1 - Comportamento Organizacional

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Direitos reservados ao CETEB Pós-graduação a Distância

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Transcript of 1 - Comportamento Organizacional

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    COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

    Braslia-DF, 2007.

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    Autoria:

    RenataSilveiraCarvalho

    Reviso:

    AntonioIsidrodaSilvaFilho

    DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DO CETEB / GIPTODOS OS DIREITOS RESERVADOS

    Nos termos da legislao sobre direitos autorais, proibida a reproduo total ou parcial deste documento, por qualquer forma ou meio eletrnico ou mecnico, inclusive por processos xerogrficos de fotocpia e de gravao sem a permisso expressa e por escrito do CETEB.

    VErso 1_2007

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    Sumrio

    Apresentao.................................................................................................................................. 0

    Organizao da Disciplina............................................................................................................. 0

    Unidade I UnidadeIIndivduos Versus Grupos nas Organizaes.......................................... 09

    CaptuloConhecendoosindivduos.............................................................................. 09

    CaptuloConhecendoGruposeEquipesdetrabalho......................................................

    Unidade II Aspectos Motivacionais no Trabalho....................................................................... 7

    CaptuloMotivaonotrabalho....................................................................................... 7

    Unidade III Comunicao e Conflito Interpessoal no Trabalho.................................................

    CaptuloComunicaointerpessoalnotrabalho...............................................................

    CaptuloConflitointerpessoalnotrabalho....................................................................... 0

    Unidade IV Liderana em Organizaes...................................................................................... 7

    Captulo6Conceitoseteoriasdeliderana........................................................................ 7

    Referncias Bibliogrficas............................................................................................................

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    Apresentao

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    Prezado(a)Aluno(a),

    Bem-vindodisciplina:ComportamentoOrganizacional!

    EsteonossoCadernodeEstudos.Aelaboraodestematerialtemopropsitodecontribuirparaquevocrealizeseusestudosdemodoprazerosoecomexcelenteaproveitamento.Tambmnossoobjetivoofertarcontedosquepermitamaampliaodeseusconhecimentosacercadocomportamentodeindivduos,gruposedeorganizaes.EsteumdostemascentraisnaGestoEstratgicadePessoas,quemerecebastanteateno,investigaoecuidadonaelaboraodeaesorganizacionaisvoltadascompreenso,gestoedesenvolvimentodepessoasedeorganizaes.

    Paraquevocsesituesobreoquevaiestudarnasprximassemanas,conheaosobjetivosdadisciplina,aorganizaodostemaseonmerodehorasdeestudoquedevemserdedicadasacadaunidade.

    Acargahorriadestadisciplinade0horas,cabendoavocadministrarseusmomentosdeleituraeestudoconformesuadisponibilidade.Lembre-se,porm,quehumadatalimiteparaaconclusodestadisciplinaequevoctambmdeverapresentaraoseututorostrabalhosavaliativosindicadosemfolhaanexa.Portanto,nopercatempo!

    Asunidadesforamorganizadasdeformadidticaeobjetiva.Elasapresentamostextosbsicoscomquestesparareflexoeindicamasleiturasepesquisascomplementares.

    Esperamosquevocaproveiteaomximooestudodostemasabordadosnestadisciplina.

    Bomtrabalho!

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    Organizao da Disciplina

    Organizao da Disciplina:

    Objetivos

    Conhecerasdiferentesconcepesdesurdez.

    Identificar as principais caractersticas individuais e grupais e como estas se relacionamno contexto deorganizaes;

    Descreveroquemotivao;

    Descreveroprocessodemotivao;

    Relacionarosfundamentosdasprincipaisteoriasmotivacionaiscomodesempenhonotrabalho;

    Descreveroprocessodecomunicao;

    Enumerarbarreirascomunscomunicaoeficaz;

    Distinguirastrsvisesacercadoconflito;

    Sintetizaroprocessodeconflito;

    Descreveroqueliderana;

    Descreverasprincipaisteoriasdeliderana;

    Identificarascontribuieselimitaesdasabordagenssobrealiderana.

    Unidade I Indivduos versus grupos nas organizaes

    Cargahorria:0horas

    Contedo CaptuloConhecendoosindivduos 1Conhecendogruposeequipesdetrabalho 2

    Unidade II Aspectos motivacionais no trabalhoCargahorria:08horas

    Contedo CaptuloMotivaonotrabalho 3

    Unidade III Comunicao e conflito interpessoal no trabalhoCargahorria:horas

    Contedo CaptuloComunicaointerpessoalnotrabalho 4Conflitointerpessoalnotrabalho 5

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    Organizao da Disciplina

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    Unidade IV Liderana nas organizaesCargahorria:0horas

    Contedo CaptuloConceitoseteoriasdeliderana 6

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    Introduo

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    Asltimasdcadassomarcadasporconstanteseprofundastransformaesscio-culturais,econmicasepolticas.Nuncasefaloutantoemmudarconstantementeparasemanternomercado.Empresaseprofissionaisestocadadiamaisatentoseinteressadosemmudardecomportamentoparatornarem-semaiscompetitivos.Mas,paraisso,necessriocompreendernossocomportamento,entendercomoeleocorre,comoinfluenciadoecomopodesermodificado.

    Nesta disciplina vamos abordar vrios aspectos do comportamento organizacional com o objetivo de embasar acompreensosobreindivduos,grupos,equipeseorganizaes,noqueserefereasuasaes.Bonsestudos!

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    Unidade I

    Indivduos Versus Grupos nas Organizaes

    Captulo 1 Conhecendo os indivduos

    Objetivosespecficos:

    Identificarasprincipaiscaractersticasindividuaisecomoestasserelacionamnocontextodeorganizaes.

    Iniciaremoscomalgumasperguntas.Comovocdescreveriaumindivduo?Quaisasprincipaiscaractersticasquevocapontaria?Asrespostasparecemumpoucocomplexas.Entretanto,pararesponderasquestes,vamostentarentendermaissobrensmesmos.

    DeacordocomRobbins(00),nossapersonalidade,nossasexperincias,ouseja,onossodia-a-diainfluencianossoscomportamentos.Paraesseautor,nossascaractersticasbiogrficas(personalidade,habilidades,capacidades)eaaprendizagemsoosprincipaisfatoresindividuaisqueinterferemnodesempenhoenasatisfaodosfuncionrios.

    Asprincipaiscaractersticasbiogrficasestudadasemcomportamentoorganizacionalso:

    Idade;

    Sexo;

    Estadocivil;

    Tempodeservio.

    Ashabilidadespodemserdefinidascomocapacidadesdoindivduodedesempenharasvriasatividadesetarefasdeumcargooufuno.SegundoGagn(980),ashabilidadespodemserintelectuaisoufsicas/motoras.Vejamosalgunsexemplosdehabilidadesintelectuais:memorizaronmerodetelefonedeumamigo,descreveroquesignificaapalavragravidade,sabercomoprepararumbolodechocolate.Vejamostambmalgunsexemplosdehabilidadesfsicasoumotoras:dirigirumcarro,utilizarotecladodeumcomputador,amarrarocadarodeumtnis,jogarfutebol.

    Atagorafalamosdecaractersticasbiogrficasehabilidades.Vamostratar,ento,deumconceitomuitofalado,maspoucoconhecidopelaspessoas:apersonalidade.

    Vocprovavelmentejfezessasperguntas:Porquealgumaspessoassototmidaseoutrastoextrovertidas?Serqueaminhapersonalidadeadequadaparaotrabalhoqueeufao?Vejamosoquepodemosdizersobreessetema.

    ApersonalidadedefinidaporGordonAllportcomoaorganizaodinmicainternadaquelessistemaspsicolgicosdoindivduoquedeterminamseuajusteespecficoaoambiente.Essanoorefere-seaasomatotaldemaneiraspelasquaisumindivduoreageeinteragecomosoutros(ROBBINS,00,p.88).

    Paramuitosestudiosos,apersonalidadeoresultadodasinflunciasdefatoreshereditriosedefatoresambientaise

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    Indivduos Versus Grupos nas Organizaes

    situacionais.Ahereditariedaderefere-seatodososfatoresdeterminadosnaconcepodeumserhumano.Ouseja,oresultadodacombinaodascaractersticasgenticasdospais.Josfatoresambientaisesituacionaisreferem-seaoscontextosesituaesaquesomosexpostosaolongodavida.

    VamosconheceralgunstiposdepersonalidadesegundoaTeoriadeAjustePersonalidade-Trabalho,formuladaporJohnHollandedescritaporRobbins(00).Oquadroaseguirdescreveostiposdepersonalidadedeacordocomateoriacitadaanteriormente.

    Tipo Caractersticas de personalidadeExemplos de ocupaes

    congruentesRealista: Prefere atividades fsicasque exi jam habi l idade, fora ecoordenao

    Tmido,autntico,persistente,estvel,condescendente,prtico

    Mecnico, operador de mquinade furar, trabalhador de linha demontagem,fazendeiro

    Investigativo: Prefere atividades queenvolvampensamento,organizaoeentendimento

    Ana l t i c o , o r i g i n a l , c u r i o s o ,independente

    Bilogo, economista, matemtico,reprter

    Social:Prefereatividadesqueenvolvamajudaredesenvolveroutros

    Socivel, amigvel, cooperativo,compreensivo

    Ass is tente soc ia l , p rofessor ,conselheiro,psiclogoclnico

    Convencional: Prefere atividadesregidasporregulamentos,ordenadaseno-ambguas

    Condescendente, eficiente, prtico,semimaginao,inflexvel

    Contador, gerente corporativo,bancrio,arquivista

    Empreendedor: Prefere atividadesverbais onde existam oportunidadespara influenciar outros e ganharpoder

    Autoconfiante, ambicioso, dinmico,dominador

    Advogado, corretor de imveis,especialista em relaes pblicas,gerentedepequenosnegcios

    Artstico:Prefereatividadesambguase no-sistemticas que permitam aexpressocriativa

    Imaginativo, desordenado, idealista,emocional,no-prtico

    Pintor,msico,escritor,decorador

    Quadro.TiposdepersonalidadeeocupaescongruentesdeHolland.Fonte:Robbins(00,p.98)

    AteoriadeHollandbaseia-seessencialmentenacompatibilidadeentreascaractersticasdepersonalidadedoindivduoeseuambienteocupacional.Oargumentodeque,quantomaioraconcordnciaentreapersonalidadeeaocupaoprofissional,maiorserasatisfaoemenortendnciadeoindivduopedirdemisso.Importadestacarqueateoriaapresentadaumadasconcepesdepersonalidade.Existemoutrasteoriasenoessobreestetema.Aintenomostrarcomopodemoscompreenderumpoucomaissobrenossoscomportamentosesuarelaocomotrabalho.

    Estamos chegando ao final da primeira parte daUnidade0. Vamos entender agora sobre algo que est presenteconstantementeemnossasvidas.Sabemosquensevolumosenquantoespcieao longodosmilnios. Issos foipossvelporquesomoscapazesdeaprender,ouseja,demudarnossoscomportamentosdeacordocomasnecessidadescomasquaisnosdeparamos.Ento,oqueaprendizagem?

    Aaprendizagemqualquermudanarelativamentepermanentenocomportamentoqueocorrecomoresultadodeexperincia(ROBBINS,00,p.7).Quatroaspectosmerecemdestaque:

    Aprendizagemenvolvemudana;

    Amudanadeveserrelativamentepermanente;

    Aaprendizagemacontecequandohumamudananasaes;

    Algumaformadeexperincianecessriaparaaaprendizagem.

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    Unidade IIndivduos Versus Grupos nas Organizaes

    Aaprendizagemumprocessovitalparaoserhumanoe,consequentemente,paraasorganizaes.Vejamosalgumasaplicaesdaaprendizagemnocontextoorganizacional.

    Programas de treinamento:envolveodesenvolvimentodeaeseducacionaisdecurto,mdioelongoprazoparaaformaoeaperfeioamentodehabilidades,conhecimentosecapacidadesdosfuncionrios,comoobjetivodemelhorarodesempenhoindividualeorganizacionalecontribuirparaaformaoprofissionaldosindivduos.

    Programas de mentores (mentoring): refere-seaoacompanhamentododesempenhodeumnovatoporfuncionriomaisexperientedurantecertoperodo,atomaisnovoadquirirexperinciasuficienteparaummelhordesempenho.

    Autogerenciamento:envolvetcnicasdeautomonitoramentoquefuncionriosutilizamparaobservarseuprpriocomportamento,compar-loaumpadroerecompensar-sequandoocomportamentoestiverdeacordocomopadroestabelecidopelaorganizao.Algumaspesquisasmostramqueoautogerenciamentoreduzanecessidadedecontroleadministrativoporpartedaorganizao.

    ChegamosaofinaldaprimeirapartedaUnidade0.Vimososprincipaistemasqueenvolvemoestudodosindivduosnasorganizaes.Nasegundapartedestaunidade,veremoscomoempregarconceitosetcnicasparaogerenciamentodegruposeequipesdetrabalho.

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    Indivduos Versus Grupos nas Organizaes

    Captulo 2 Conhecendo Grupos e Equipes de Trabalho

    Objetivoespecfico:

    Identificarasprincipaiscaractersticasdegruposeequipesecomoestasserelacionamnocontextodeorganizaes.

    Comojsabemos,osgruposestopresentesnasmaisdiversasformasdeconvviosocial.Asfamlias,osamigos,oscolegasdetrabalho,enfim,sempreencontraremospessoasinteragindoemumcontextoespecfico.Nasorganizaesnodiferente.Encontramosgruposnasunidadesoudepartamentos,nosprojetosdetrabalho,nasreunies,naspausasparaocaf.

    Vocdeveestarpensando:Ento,qualadiferenaentregruposeequipes?Vamosdistingui-los.

    SegundoSpector(00,p.0),umgrupoauniodeduasoumaispessoasqueinteragemumascomasoutrasedividemalgumastarefas,visandoobjetivosinter-relacionados.Vamosdarumexemplo.Osprofessoresdarededeensinodesuacidadeformamumgrupo,poistmumobjetivocomum(educao,ministraraulasetc.),tmatividadesrelacionadaseseencontramemreuniespedaggicaseadministrativas.Josalunosdasdiversasescolasnoformamumgrupo,vistoquemuitosnointeragementresietmobjetivosindividuaisdiferentesdosdemais.

    Vejamosoqueumaequipe.Equipeconsideradaumtipodegrupo,comtrspropriedadesespecficas(SPECTOR,00,p.):

    . Asaesdosindivduosdevemserinterdependentesecoordenadas;

    . Cadamembrodeveterumpapelespecficodeterminado;

    . Devehavertarefascomomesmoobjetivo.

    Observemoexemplo.Vamospensaremnossavitoriosaseleomasculinadevlei.Cadajogador(levantador,atacantedeponta,atacantedemeioderede,atacanteoposto,lbero)temumpapeldeterminadoearealizaodotrabalhodeumdependedotrabalhodooutro:o levantadorsrealizarolevantamentosereceberopasse(arecepodabola)corretamentepelolberoouatacante;obloqueiosfuncionarseosaqueforefetuadocompreciso;oatacantesfaropontosereceberabolacorretamentedolevantador,eassimvai.Podemosobservarclaramentequeexisteumobjetivocomumnaequipe,deconseguirospontoscomsucesso,evenceroseteojogo.

    Daquiemdiante,vamosfalardealgunsconceitosimportantesquevalemtantoparagruposquantoequipes.Todogrupoeequipenecessitadepapis,normas,coeso,epodesofrerperdasnarealizaodasatividades.Vejamoscadaumdeles.

    Papis.Soconjuntosdepadrescomportamentaisesperados,atribudosaalgumqueocupadeterminadaposioemumaunidadesocial(ROBBINS,00,p.).Porexemplo,esperadoqueumoradordeumaturmadeformandosemAdministraofalecorretamenteseudiscurso,semutilizardepalavrasinadequadasparaaocasio,useumaroupaformaleestejabemapresentado.Emcontrapartida,espera-sequeumpalhaobrinque,faacaretas,useroupasengraadas,sorriademodoexageradoetc.

    Ospapispodemserformais(especificadospelaorganizaoesopartedeumadescrioformaldotrabalho)ouinformais(surgemdainteraodogrupoenopelasregrasformaiseespecificaesdaorganizao).Emalgumassituaes,ospapisinformaispodemsesobreporaosformais,porexemplo,quandoumapessoatemopapelformaldesupervisor,masoutraolderverdadeiroeinformal.

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    Unidade IIndivduos Versus Grupos nas Organizaes

    Normas.Sopadresaceitveisdecomportamentoquesocompartilhadospelosmembrosdogrupo(ROBBINS,00,p.).Asnormasdizemaosmembrosdogrupoouequipeoquedevemounofazeremdeterminadascircunstncias.Quandosoaceitasecompartilhadaspelosmembrosdogrupo,asnormasagemcomomeiosdeinfluenciarocomportamentodosindivduos.Entretanto,casooindivduonoseajuste,ogrupopodechegaraexcluiressemembro,depoisderepreensesepunies.Vejamosumexemplobematual.Quandoumdeputadoousenadoragedemodoantitico,quebrandoodecoroparlamentar,osdemaisparlamentaresabremumaCPI(ComissoParlamentardeInqurito),apuramosfatosedecidempelacassaodomandatodoparlamentar.Oproblemaquenemsempreissoocorre.

    Coeso.asomadeforasqueatraiosmembrosdogrupoeomantmunido(SPECTOR,00,p.).Acoesodeumgrupodependedamotivaodeseusmembrosparapermaneceremnele.Muitasvezes,nosgruposcoesos,asnormassomuitoenfatizadas,oquepodetorn-lasmaisimportantesqueoprpriodesempenhodogrupo.

    DeacordocomSpector(00),acoesoestrelacionadasatisfaonotrabalhodentrodogrupo.Osmembrosdeumgrupoaltamentecoesotendemasermaissatisfeitosdoqueosdeumgrupopoucocoeso.

    Perda no processo.DeacordocomSpector(00),aperdanoprocessorefere-seatodootempoeesforogastosematividadesquenoserelacionamdiretamentecomaproduoouoalcancedeobjetivos.Essetempogastopodeenvolver:

    Atividadesdemanutenodogrupo:nfasenasnormaseasoluodeconflitosentreosmembros;

    Atividadessociais:bate-paposerefeies,queaumentamacoesodogrupo,masnotmrelaodiretacomodesempenhoprodutivo.

    Chegamosaofinaldenossaprimeiraunidade.Vimosaspectosqueestodiretamenterelacionadosaocomportamentode indivduos e grupos no contexto organizacional. Esperamos que voc tenha aproveitado os conhecimentos aquidestacados.

    Parafixarocontedodestaunidade,vamosrealizarnossaprimeiraatividade.

    Atividade 01

    Tema para reflexo:

    Leiaostextosabaixo,querepresentamopontoeocontra-pontoarespeitodosbenefciosdaformaodeequipesemorganizaes,ediscutacomseuscolegas,nofrumdestinadoaestaatividade.

    Seguemalgumasquestesquenortearoadiscussonofrumdaatividade0.

    Vocschegamaumconsensosobreovalordasequipesdetrabalho?

    Concordamcomosdoistextosoutomampartidodeumadasvisesapresentadas?

    PontoO Valor das Equipes

    Ovalordasequipesagorabemconhecido.Vamosresumirosprincipaisbenefciosqueosespecialistasconcordamquepodemresultardaintroduodeequipesdetrabalho.

    Motivaodoempregadoaumentada.Equipesdetrabalhoacentuamoenvolvimentodoempregado.Elasgeralmentetornamostrabalhosmaisinteressantes.Elasajudamosempregadosaatenderasuasnecessidadessociais.Elastambmcriampressessociaissobreospreguiososparaexerceremnveismaisaltosdeesforosafimdepermaneceremnasboasgraasdaequipe.Coerentementecomaspesquisassobrefacilitaosocial,indivduostmaprobabilidadedesesairmelhorquandoestonapresenadeoutraspessoas.

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    Indivduos Versus Grupos nas Organizaes

    Nveismaisaltosdeprodutividade.Equipestmopotencialdecriarsinergiapositiva.Emanosrecentes,aintroduodeequipesnamaioriadasorganizaesfoiassociadaacortesnoquadrodefuncionrios.Oqueaadministraofazusarasinergiapositivaparaconseguiromesmoresultadooumaiorcommenospessoal.Issosetraduzemnveismaisaltosdeprodutividade.

    Satisfaodoempregadoaumentada.Osempregadostmnecessidadedeafiliao.Trabalharemequipespodeajudaraatenderessanecessidadeaoaumentarasinteraesdostrabalhadoresecriarcamaradagementreosmembrosdaequipe.Almdisso,pessoasquefazempartedeumclimadeequipesatisfatriolidammelhorcomoestresseegostammaisdeseusempregos.

    Comprometimentocomumcomasmetas.Equipesestimulamindivduosasublimarsuasmetasindividuaispelasdogrupo.Oprocessodedesenvolverumpropsitocomum,comprometimentocomaquelepropsitoeconcordnciasobremetasespecficas-combinadascomaspressessociaisexercidaspelaequipe-resultaemumaaltaunificaodecompromissocomasmetasdaequipe.

    Comunicaomelhorada.Equipesautogerenciadascriamdependnciasinterpessoaisqueexigemqueosmembrosinterajamconsideravelmentemaisdoquequandotrabalhamsozinhos.Deformasemelhante,equipesdefuncionalidadecruzadacriamdependnciasinterfuncionaiseaumentamacomunicaonaorganizaointeira.

    Habilidades profissionais ampliadas.A implementao de equipes quase sempre vemcom treinamento de extensoprofissional.Atravsdessetreinamento,osempregadosdesenvolvemsuashabilidadestcnicas,detomadadedecisoeinterpessoais.

    Flexibilidadeorganizacional.Equipesconcentram-semaisnosprocessosdoquenasfunes.Elasincentivamotreinamentocruzado,assimseusmembrospodemfazerostrabalhosdosoutros,eaexpansodehabilidades.Noraroacompensaode equipes basear-se no nmero de habilidades que ummembro adquiriu. Esta expanso de habilidades aumenta aflexibilidadeorganizacional.Otrabalhopodeserreorganizadoetrabalhadoresalocados,conformeanecessidade,paraatenderacondiesemmutao.

    Aintroduodeequipessemprealcanaessesbenefcios?No!Porexemplo,umestudodeErnst&Youngdescobriuqueformarequipesparainvestigaremelhorarprodutoseprocessoslevouaumamelhoramensurvelapenasnasorganizaesqueestavamcomdesempenhofracoemseusmercadosemtermosdelucro,produtividadeequalidade.Emempresasdedesempenhomdio,oestudodescobriuqueresultadosfinaisnoforamafetadospelasatividadesdasequipes.Nasempresasdealtodesempenho,aintroduodenovossistemasdetrabalhobaseadoemequipesnarealidadediminuiuodesempenho.

    Obviamenteexistemfatorescondicionaisqueinfluenciamaaceitaoeosucessodeequipes.Algunsexemplospodemser:tarefasquesebeneficiemdacombinaodehabilidadesmltiplas;quandoomercadopagaumprmiopormelhoriadequalidadeouinovao;comempregadosquevalorizamaaprendizagemcontnuaegostamdetarefascomplexas;eondeasrelaesadministrao-empregadojtmumabasefortedeconfianamtua.Apesardisso,nopodemosignorararealidadedequeomovimentodeequipeatualmenteestcomumtremendoimpulsoerefleteacrenadagernciadequeasequipespodemtersucessonumaamplafaixadeambientes.

    Contra-PontoA Tirania de uma Ideologia de Equipe

    Crenas sobre os benefcios de equipes alcanaramum lugar inquestionvel no estudo das organizaes.Contudo,equipesnosoumapanacia.Vamosdarumaolhadacrticaemquatrodaspressuposiesqueparecemfundamentarestaideologiadeequipe.

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    Unidade IIndivduos Versus Grupos nas Organizaes

    Equipesmadurassoorientadasparatarefasetmminimizadocomsucessoasinflunciasnegativasdeoutrasforasdegrupo.Equipesorientadasparatarefasaindavivenciamcomportamentoantitarefaetmmesmomuitoemcomumcomoutrostiposdegrupos.Porexemplo,elasfreqentementesofremcombrigassobreasdesignaeseresultadosdecisrios,baixastaxasdeparticipaoeapatiademembros.

    Metasindividuais,degrupoeorganizacionaispodemtodasserintegradasemmetascomunsdeequipe.Contrariamenteaoquesupemosdefensoresdeequipes,aspessoasnososimplesmentemotivadaspelasociabilidadeeauto-realizaosupostamenteoferecidasporequipesdetrabalho.Essasequipessofremcompetio,conflitoehostilidade.E,raramente,osmembrosdaequipeapiameseajudamunsaosoutrosenquantoidiasequestesdifceisestosendotrabalhadas.Almdisso,contrariamentenoodequeasequipesaumentamasatisfaono trabalho,aevidnciasugerequeindivduospassamporestressesubstancialecontinuadocomomembrosdeequipes.Raramenteaexperinciadaequipesatisfatria.Maisainda,certostiposdetrabalhadoresecertostiposdetrabalhosomaisbemtalhadosparasituaesdetrabalhosolitrias,eindivduoscomestilosdetrabalhoespeciaisnuncasesairobemnumaequipe.Paraapessoafortementecompelidaaresultados,competitiva,queflorescecomarealizaopessoal,ocultoaojogadordeequipeprovavelmenteproduzirapenasfrustraoeestresse.

    Alideranaparticipativaoupartilhadasempreeficaz.Aideologiadeequipesimplificaexageradamenteaexignciadeliderana.Eladiminuia importnciadalideranasugerindoqueequipesdealtodesempenhopodemdispensar,ouignorar,aspreocupaesdeliderana.Elapresumequeocomprometimentodaequipecomumametacomumunificatodasasaesdaequipee,emconseqncia,reduzanecessidadedeliderana.Tericosdeprocessosdegruposounnimesemdizerquetodososgrupospassaroporfasesdeidentificao,rejeioetrabalhoatravsderelaescomautoridade.Esseprocessonopodesereliminadosimplesmenteeliminando-selderesdegrupos.Abdicardalideranapode,naverdade,paralisarequipes.

    Oambientedeequipeexpulsaasforassubversivasdapoltica,podereconflitoquedesviamosgruposdeexecutaremeficientemente seu trabalho. Receitas para equipes eficazes as classificam na qualidade da tomada de deciso,comunicao,coeso,clarezaeaceitaodemetas,aceitaodevisesdeminoriaseoutroscritrios.Essasreceitastraemofatodequeequipessocompostasdepessoascominteressesprpriosqueestopreparadasparafazeracordos,recompensarfavoritos,punirinimigosetercomportamentossimilaresparapromoveressesinteressesprprios.Oresultadoqueequipessoentidadespolticas,emqueosmembrosdesempenhamjogosdepodereentramemconflito.Nemtreinamentonemaesorganizacionaisalteraroanaturezaintrinsecamentepolticadasequipes.

    Oargumentoaquifoidequeaideologiadeequipe,sobabandeiradebenefciosparatodos,ignoraqueasequipessofreqentementeusadasparacamuflarcoerosobopretextodemantercoeso;esconderconflitosobodisfarcedoconsenso;convertercondescendnciaemaparentecriatividade;atrasaraaonossupostosinteressesdaconsultoria;legitimarafaltadeliderana;edisfararargumentosteiseagendaspessoais.Equipesnonecessariamentefornecematendimentosnecessidadesindividuais,nemnecessariamentecontribuemparaasatisfaoedesempenhopessoaisoueficciaorganizacional.Aocontrrio,provvelqueapaixoporequipeseatransformaodetodoempregadoempartedeumaequiperesultememorganizaesquenoconseguemomelhordesempenhodemuitosdeseusmembros.

    Fonte:ROBBINS,S.P.Comportamentoorganizacional.8.ed.SoPaulo:PrenticeHall,999.p.90-9.

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    Unidade II

    Aspectos Motivacionais no Trabalho

    Captulo 3 Motivao no Trabalho

    Objetivosespecficos:

    Descreveroquemotivao;

    Descreveroprocessodemotivao;

    Relacionarosfundamentosdasprincipaisteoriasmotivacionaiscomodesempenhonotrabalho.

    Motivaoumestadointeriorqueinduzumapessoaaassumirdeterminadostiposdecomportamento(SPECTOR,00,p.98).Essadefiniotemavercom:

    Direo:escolhadecomportamentosespecficosdentrodeumasriedecomportamentospossveis;

    Intensidade:esforoqueumapessoaempenhanarealizaodeumatarefa;

    Persistncia:contnuoengajamentoemumdeterminadotipodecomportamentoaolongodotempo.

    Poroutrolado,amotivaorefere-seaodesejodeadquiriroualcanaralgooualgumobjetivo.ParaSpector(00),amotivaoresultadosdesejos,necessidadesouvontades.Porexemplo,umapessoaquetemodesejodeserpromovidanaempresatrabalharcommaisesforodoquealgumquenotenhatalvontade.Outroexemplo:quandoestamoscomfrio(necessidadedecalor),imediatamenteestaremosmotivadosaencontrarummeiodenoslivrarmosdele,sejacomumcasaco,umcobertoretc.

    Podemos,tambm,definirmotivaonocontextodasorganizaescomoavontadedeempregaraltosnveisdeesforoemdireoametasorganizacionais,condicionadapelacapacidadedoesforodesatisfazeralgumanecessidadedoindivduo(ROBBINS,999,p.09).

    Paracompreenderamotivao,necessrioquediscutamossuasprincipaisteorias.Cadateoriatemumpressupostoe descreveo processo demotivao demodo singular.A seguir apresentaremosalgumas das principais teorias demotivao.

    1. Teorias da Motivao no Trabalho

    1.1. Teorias da Necessidade

    Asteoriasdanecessidadeentendemamotivaocomoresultantedosdesejospessoaispordeterminadascoisas.Soelas:TeoriadaHierarquiadaNecessidade,TeoriaERCeTeoriadosDoisFatores.

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    Aspectos Motivacionais no Trabalho

    Teoria da Hierarquia da Necessidade

    Essateoriafoiformuladaem9porAbrahamMaslow,quesupsquecadaindivduotemumahierarquiadenecessidades(fsicas,sociaisepsicolgicas).AfiguraaseguirmostraahierarquiadenecessidadesformuladaporMaslow.

    Figura 1. Hierarquia de necessidades de Maslow (SPECTOR, 2005).

    SegundoateoriapropostaporMaslow,asatisfaodeumanecessidadedenvelmaisaltorequerqueasnecessidadesdenveismaisbaixosejamsatisfeitasprimeiro.Assim,umapessoaspoderiraumafestacomosamigosseestivercomanecessidadedeseguranaoualgumanecessidadefisiolgica(sono,porexemplo)satisfeitaouatendida.

    SegundoSpector(00),aspesquisassobreessateorianuncaforamconclusivasporfaltadesustentaoemprica.Dessaforma,seuusoemorganizaesrequercuidado.

    Teoria ERC (Existncia, Relacionamento, Crescimento)

    TambmconhecidacomoTeoriaERG(Existence,Relatedness,Growth),aTeoriaERCfoiformuladaporClaytonAlderferem969.AlderferredefiniuahierarquiadeMaslowemumfluxocontnuo,apartirdecategorias:

    Figura 2. Os continuum da necessidade de existncia, relacionamento e crescimento de Alderfer.Fonte: Spector (2005, p. 201)

    Existncia(E):envolveasnecessidadesfisiolgicasedesegurana;

    Relacionamento(R):envolveasnecessidadesdeassociaoedeestima;

    Crescimento(C):envolveanecessidadedeauto-realizao.

    AteoriadeAlderfersugerequequandooindivduosatisfazumanecessidade,eleexperimentaumdesejomenorporaquelanecessidadeemaiorporumanecessidademenosconcreta,ouseja,maispsicolgica.

    Teoria dos Dois Fatores

    ATeoriadosDoisFatores,ouTeoriadaMotivao-Higiene,foiformuladaporFrederickHerzbergem968.Suateoriapropeaexistnciadedoisconjuntosdefatoresquedeterminamamotivaohumana,asaber:

    Fatores higinicos:fatoresexternos,comosalrio,superviso,colegasdetrabalhoepolticasorganizacionais.Estesfatorespodemlevarinsatisfao,masemseumelhorgraupodemproduzirafaltadeinsatisfaoenoasatisfaoemsi.

    Fatores motivadores:realizao,reconhecimento,responsabilidadeeanaturezadotrabalhoemsi.Estesfatorespodemlevarsatisfao.Naausnciadestespodeocorrerafaltadesatisfaoenoainsatisfao.

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    Unidade IIndivduos Versus Grupos nas Organizaes Unidade II

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    Aspectos Motivacionais no Trabalho

    Asatisfao,nessateoria,refere-seaumestadopsicolgicopositivo,enquantoqueainsatisfaorefere-seaumestadopsicolgiconegativo.Aausnciadesatisfaonosignificainsatisfaonecessariamente,evice-versa.

    Atomomentoapresentamosasteoriasdamotivaobaseadasnanecessidade.Entretanto,essasteoriasnomostramcomooindivduofazparaatingirasatisfao,ouseja,ospassosnecessriosparaisso.Dessaforma,veremosalgumasoutrasteorias.

    1.2. Teoria da Expectncia ou Expectativa

    VictorVroom,em96,propsaTeoriadaExpectncia,tambmconhecidacomoTeoriadaExpectativa.Essateoriabuscaexplicarcomoasrecompensaslevamadeterminadoscomportamentos,focalizandoamotivaoparaarealizaodealgo.Opressupostodequeaspessoasseromotivadasquandoacreditaremqueseuscomportamentosresultaroemrecompensasouresultadosqueelasdesejam.

    Vroom sugere que amotivao ou fora compe uma funomatemtica de trs fatores: a valncia, omeio e aexpectativa.

    Motivao (Fora) = Expectativa x (Valncia x Meio)

    Avalnciaserefereimportnciadoresultadoourecompensadaaoparaoindivduo,representandooquantoumapessoaqueralgo.

    Omeioouinstrumentalidadeoquantooindivduopercebeumarelaoentreaaoeaobtenodoresultadooudarecompensa.Ouseja,aprobabilidadesubjetivadequeumdeterminadocomportamentoresulteemumarecompensa.

    Aexpectativaserefereintensidadecomqueumapessoacapazdeanteciparosresultadosesperadosevisualizarsuaconcretizao(GONDIM;SILVA,00,p.).

    Vejamosafiguraabaixoparacompreendermelhoressateoria.

    Figura 3. Teoria da Expectncia (VIE)Fonte: Gondim e Silva (2004, p. 154)

    DeacordocomaFigura,apessoaestarmaismotivadaparatrabalharalmdohorrio(ao):seeladesejarmuitoumapromoo(valncia);seelaacreditarquepoderconseguiressapromoo(expectativaouexpectncia);eseelaacreditarquemuitoprovvelserpromovidacasotrabalhealmdohorrio(meioouinstrumentalidade).Vejamosumaoutrateoria.

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    Aspectos Motivacionais no Trabalho

    1.3. Teoria da Fixao de Metas

    EssateoriafoiformuladaporEdwinLockeeGaryLathamem990.Paraeles,ocomportamentodaspessoasmotivadoporsuasinteneseobjetivos.Porexemplo,umvendedordesegurosparaautomveistemumametadevendasde0segurosemumms.Apartirdessameta,esseprofissionalprocurarosmelhorescomportamentosemseurepertrioparaalcanaresseobjetivoousuper-lo.

    Ametaaquiloqueumapessoaconscientementedesejaadquirir.Elapode:

    Gerarcomportamentosespecficoseclaros;

    Fazercomqueoindivduomobilizemaisesforos;

    Aumentarapersistncia.

    Dessa forma, a fixao demetas permite que as pessoas se empenhemna consecuo de seus objetivos e que odesempenhonotrabalhosejadiretamenterelacionadoaosobjetivosestabelecidos.

    Vejamosagoraalgunsfatoresqueinterferemnamotivao,segundoessateoria.

    ACEITAODAMETAPELOFUNCIONRIO

    FEEDBACKSOBREOPROGRESSOEMDIREOSMETAS

    METASDIFCEISEDESAFIADORAS

    METASESPECFICASQuadro 2. Fatores importantes para que o estabelecimento de metas melhore o desempenho.

    Fonte: Spector (2002, p. 213)

    Asduasltimasteoriasapresentadas,deExpectativaedaFixaodeMetassoclassificadascomoteoriasdeprocesso,poissepreocupamemexplicarcomoamotivaoocorre.Elassoconsideradastambm,aocontrriodasteoriasdenecessidades,maisprximasdaao.Essasltimasteoriasseriamconsideradas,ento,maisapropriadasparaoestudodamotivaoesuaaplicaonoscontextosdetrabalho.

    Emtermosdevalidadeempricadasteoriasdemotivao,GondimeSilva(00)destacamqueasteoriasbaseadasnanecessidadetmmenosvalidade,enquantoqueasteoriasquedescrevemoprocessodemotivaotmmaiorvalidadeemprica.Essasconclusesforamtiradasdeinmeraspesquisasrealizadasnosltimos0anos,oquecontribuiparaodesenvolvimentodeaesgerenciaiseorganizacionaismaisapropriadasparaamotivaodosfuncionrios.

    Chegamosaofinaldemaisumaunidade.Esperamostercontribudoparaasuacompreensosobreoprocessodemotivaoesobrecomoeleseinserenocontextodasorganizaesdetrabalho.Odesafioagoraadquirirumavisocrticasobreelas,indicandolimitaesecontribuiesparaaintervenoemorganizaes.

    1.4. Atividade 2

    Estudo de Caso:

    O Sonho da Classe Mdia Americana: Aonde Foi Ele?

    Estamostrabalhandomaishoras,precisandodeduasfontesderendasemvezdeuma.Est,definitivamente,custandomaisparaalcanarosonhoamericano.Tenhodoisempregos,noapenasduranteasemanamastambmnofimdesemana.Estescomentriosrepresentamumsentimentocrescenteentreaclassemdiaamericana.Americanosdaclassemdiaestoperdendoaesperanaeootimismosobreofuturoeestotendoquetrabalharmaisparamanterseustatusdeclassemdia.

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    Unidade IIndivduos Versus Grupos nas Organizaes Unidade II

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    Aspectos Motivacionais no Trabalho

    Em986,7%dostrabalhadoresesperavamqueseusfilhosficassemmelhoresdoqueelesprprios.Em99,essaporcentagemcaiupara66%.Agoraestem%.Humaperdadefinitivade fnosonhoamericano.UmnmerocrescentedepessoasdaclassemdiaaquelasqueganhamentreUS$0.000eUS$0.000porano-noesperamqueseusfilhossesaiammelhordoqueeles.Ostrabalhadoresdehoje,cadavezmais,acreditamquenoestosesaindotobemquantoseuspais.Mesmopessoasqueestosesaindotobemquantoseuspaisdizemqueestotrabalhandomaisparamanteromesmopadrodevida.

    Oquecausouessaquedanootimismo?Vriosfatores:anecessidadededuasrendasparamanter-setona;menostempolivreparadesfrutarcomafamlia;poucaounenhumaeconomiaoudinheiroparafriasfamiliares;impostosaltos;despesasparacuidardascrianas;medodequeummembrodafamliapercaoemprego;oestressedetentarmanterostatusdeclassemdiaemtemposdesalriosestagnados;ecomparaescomfamliasdosanos0e60,quepareciamvivermelhorcomapenasumarendaemenosestresse.

    Nos0anosqueseseguiramaotrminodaSegundaGuerraMundial,oamericanomdiousufruiudeumamaneiradeviversemprecedentesnahistria-umarendaconstantereal,decrescimentorpidoeascensoparaaclassemdia.Trabalhadorescomesemqualificaespassaramaesperarsegurananoempregoecrescimentoderenda.Osltimos0anos,entretanto,contamumahistriadiferente.Paraamaioriadosamericanos,desdemeadosdosanos70temhavidoumaverdadeiraestagnaodopagamentoeconstantesquedasnopadrodevida.Paraamaioriadasfamlias,agora,sonecessriasduasrendasparafazeroqueseuspaisfaziamcomuma.

    Vejapossuirumacasa,porexemplo.DepoisdaSegundaGuerraMundial,casasdebaixocustoestavamsendoconstrudasemtodososlugares.Qualquerfamlia jovem,comumaspoucascentenasdedlares,podiaterumpedaodosonhoamericano-umacasaprpria.Hoje,umacasanormalcustapertodeUS$00.000epoucoscasaisjovenstmos0%necessriosparaatradicionalentrada.Entreaquelesquevemumacasaemseufuturoprximo,estanomuitoparecidacomadeseuspaisouavs.Emvezdeumapequenacasainicialdedoisquartoseumbanheiro,afamliadehojequertrsouquatroquartoscombanheirosmltiplos,umacozinhacomoquehdemaismodernoeumagaragemparadoiscarros.Epoucosnaclassemdiapodemconcebersustentarumacasacomoestacomarendadeapenasumapessoa.

    AAmricaestbeiradetornar-seumanaodoTerceiroMundo?Aclassemdiacontinuaraencolher,enquantoosricosficammaisricoseostrabalhadorespobrestornam-seanovaclassedominante?

    Questes para discusso no frum da atividade 2

    . Comoastensesfinanceirasepessoaisdiscutidasnocasopodeminfluenciaramotivaoeocomportamentodoempregado?

    . Oqueasorganizaespodemfazer,sequealgopodeserfeito,paraatenuarosproblemasmencionadosnestecaso?

    Fonte:ROBBINS,S.P.Comportamentoorganizacional.8.ed.SoPaulo:PrenticeHall,999.p.8.

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    Unidade III

    Captulo 4 Comunicao Interpessoal no Trabalho

    Objetivosespecficos:

    Descreveroprocessodecomunicao;

    Enumerarbarreirascomunscomunicaoeficaz.

    Viram s?Uma boa comunicao garante quemensagens ou informaes sejam compreendidas e corretamentetransmitidas,noalterandoseusignificadoessencial.

    Acomunicaopodeserdefinidacomoumprocessoou fluxode informaes.Esseprocessoenvolveumpropsitoexpressoemformademensagemasertransmitida(ROBBINS,00).

    Vejamosmaisclaramenteoprocessodecomunicao.

    Figura 4. O modelo de processo de comunicao.Fonte: Robbins (2002, p. 277)

    Fonte:pessoaqueiniciaacomunicaoecodificaamensagemasertransmitida.

    Mensagem:produtofsicocodificadopeloemissoroufonte.

    Codificao:conversodeumamensagememumformatosimblico.

    Canal:mdiaatravsdaqualamensagemtransmitida.ProcessodecomunicaoSegundo0Robbins(00),soospassos,entreumafonteeumreceptor,queresultamnatransfernciaenacompreensodeumsignificadopresenteemumamensagem

    Comunicao e Conflito Interpessoal no Trabalho

    Umdosgrandesdesafiosdoserhumanosecomunicar.Porqueumdesafio?Arespostamuitosimples.

    VejaessafrasedeG.Romney:Eunodissequenodisseisso.

    Eudissequenodissequedisseisso.

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    Decodificao:traduodamensagemenviadapeloemissor.

    Receptor:pessoaquerecebeamensagemeadecodifica.

    Feedback:devolveamensagemaosistemaparaverificarsuacompreenso.

    Vejamosagoraaaplicaodacomunicaonasorganizaes.Umprocessodecomunicaoutilizadopara:

    Controlarseusempregados,namedidaemqueestabelecehierarquiasdeautoridadeeorientaesformaisquedevemserobedecidaspelosfuncionrios.

    Proporcionarumcanalparaaexpressoemocionaldossentimentos.

    Fornecerinformaesquesubsidiamatomadadedecises.

    Acomunicaovitalparaasorganizaes,poispormeiodelaqueaaltadireocomunicaasestratgiasorganizacionais,queosfuncionriosinformamseusgerentessobreodesempenhodaequipe,queosgerentescomunicamasmetasdaunidadeetc.Podemosnotarqueacomunicao,essencialmente,todaequalquertrocadeinformaesentreduasoumaispessoas.

    importantedestacarmosalgunsfatoresqueinterferemnaqualidadedamensagem.Aoiniciarmosumacomunicao,codificamosumamensagemasertransmitidaaumreceptor.Muitasvezesnossashabilidades(defalar,deescrever),nossosconhecimentossobreoassuntoquequeremoscompartilhar,nossasatitudes(pr-conceitos,julgamentos)enossoprpriosistemascio-cultural(crenasevalores)podemprejudicaracomunicao.

    Portanto,nemsempreseremosimparciaisemnossasmensagens.importantequeestejamosatentosatodosessesfatoresqueinterferemnaqualidadedamensagem.

    1. Tipos de comunicao

    Acomunicaopodesedardevriasformas.Veremosalgumasdesuasmodalidadesnasorganizaes.

    Comunicao vertical (de cima para baixo):ocorrequandoumgruposecomunicacomoutrodenvelmaisbaixonahierarquiadaorganizao.Porexemplo,quandoadiretoriadeumaempresaencaminhaummemorandounidadedeproduodeterminandopadresdequalidadedeumproduto.

    Comunicao vertical (de baixo para cima): ocorrequandoumgruposecomunicacomoutrodenvelmaisaltonahierarquiadaorganizao.Porexemplo,quandoaunidadedeproduoencaminhaumrelatriodiretoriadaempresaexplicandoqueospadresdequalidadedeumprodutoforamseguidosemostrandoodesempenhodaequipe.

    Comunicao horizontal ou lateral: ocorre entre quaisquer pessoas equivalentes horizontalmente nahierarquiadaorganizao.Porexemplo,quandoosmembrosdeummesmogrupodetrabalhodiscutemsobreadistribuiodetarefasentreeles,ouquandogerentesdiscutemmelhoresformasderealizarumprocessodetrabalho.

    Geralmente,acomunicaoverticaltambmcaracterizadacomodescendente (decimaparabaixo)ouascendente(debaixoparacima).Acomunicaodescendentetilparaatribuirtarefas,fornecerinstruesdetrabalho,fornecerfeedbackdedesempenho,etc.Jacomunicaoascendentetilparafornecerfeedbackdeatingimentodemetas,relatarproblemasexistentesnaorganizao,comunicaridias,sentimentoseopiniesdefuncionrios(ROBBINS,00).

    A comunicao horizontal ou lateral til para economizar tempo e facilitar a coordenao, diminuir o circuito dacomunicaovertical(atalho),agilizaraao.Entretanto,essetipodecomunicaopodeserfontedeconflitos,porexemplo,quandomembrospassamporcimadeseussuperioresetomamdecisessemoseuconsentimento.

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    Comunicao e Conflito Interpessoal no Trabalho

    Umoutrotipodecomunicaoano-verbal.Muitasvezesumolhar,umaexpressofacialouavozembargadadizemmaisdoqueaspalavras.Acomunicaono-verbalrefere-seamensagensenviadasatravsdosmovimentosdocorpo,dasentonaesounfasesquecolocamosnaspalavras,dasexpressesfaciaisedadistnciafsicaentreoemissoreoreceptor(ROBBINS,00,p.8).

    Vamosfazerumexerccio.Escrevaabaixodecadafiguraosentimentoquecadaumaserefere.

    Observandoasimagensacimapercebemosoqueaspessoaspodemestarsentindo.Muitasvezespodemosidentificararrogncia,agressividade,insegurana,timidez,alegria,medoetantasoutrascaractersticasquejamaisseriampercebidasemume-mail,cartaoumemorando.

    Emsntese,vimosqueaesdizemmuitomaisdoqueapenaspalavras.Aseguirtrataremosdasescolhasdoscanaisdecomunicao.

    2. Escolhendo o canal de comunicao mais adequado

    Aescolhadeumcanaloumdiadecomunicaodependerdealgunsfatores:riquezadocanal,tipodemensagememeiodeinformao.Vejaafiguraaseguir.

    Figura 5. Hierarquia da riqueza de canais.Fonte: Robbins (2002, p. 287).

    DeacordocomRobbins(00),pesquisasrecentesindicamqueoscanaisdecomunicaodiferememrelaosuacapacidadedetransmitirinformaes.Ariquezadocanalmaiorquandooferecemltiplasfontesdeinformao(palavras,posturas,expressesfaciais,gestos,entonaes),retornoimediatoeumacomunicaomaispessoal.Umaconversaface-a-faceumcanalrico,aocontrriodeummemorandointerno,porexemplo.

    Aescolhadocanaldependetambmdotipodemensagemqueeletransmite.Mensagensrotineirasedepoucaambigidadepodemsertransmitidasporcanaismaispobres,comoboletinsoumemorandos.Jmensagensambguas,complexas,quepodemgerardvidaseansiedade,deveriamseremitidasporcanaismaisricos(reunio,porexemplo),porofereceremmaispossibilidadedetrocaecontatointerpessoal.

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    Emvirtudedasrpidastransformaesqueasorganizaestmenfrentado,muitosgerentestmpreferidoreuniescomsuasequipes,permitindoquehajaumacomunicaomaispessoal.Agirassimpareceapropriadoemsituaescomplexascomo:reestruturaes,cortesdepessoal,introduodenovosprodutoseserviosetc.,poisexigemousodecanaisquepermitamdivulgarumagrandevariedadedeinformaes.

    Estamoschegandoaofinaldaunidade.Vejamosagoraalgunsaspectosimportantesdacomunicao:asbarreiras.

    3. Barreiras ao processo de comunicao

    Veremosalgumasdasprincipaisbarreirasaoprocessodecomunicao.Discutiremosafiltragem,aperceposeletiva,adefesaealinguagem.

    Afiltragemrefere-semanipulaodainformaopeloemissor,paraqueelasejacompreendidadeformamaisfavorvelpeloreceptor(ROBBINS,00).Essabarreiraacontecequandooemissorvairepassarumamensagemeselecionaocontedoqueconsideramaisimportanteouquetrararespostaqueelequer.Umexemplomuitocomumemorganizaessedquandoumgerentedizexatamenteaquiloqueseusuperiorgostariadeescutar.

    Emorganizaesmuitohierarquizadas,comumacadeiadecomandomuitorgida,muitocomumobservaraocorrnciadafiltragem.Poroutrolado,emorganizaesmaisflexveispercebemosqueoprocessodecomunicaosofremenosaaodessabarreira.

    Aperceposeletiva,aocontrriodafiltragem,umabarreiradoreceptordamensagem.Oreceptordecodificaamensagemcombaseemsuasnecessidades,motivaes,experincias,formaoeoutrascaractersticaspessoais.Almdisso,podemtambmprojetarnoemissorseusinteresseseexpectativas.

    Porexemplo,emumaseleodegerentes,oentrevistadorpodeterumaexpectativadequeoscandidatospreferiroacarreiraprofissionalemvezdadedicaodetempofamlia.Issopoderinfluenciaradecisodeumacontrataoporhomensemvezdemulheresparaumcargogerencial.

    Adefesaocorrequandoaspessoaspercebemalgumaameaaepassamasecomportardemodoagressivo,questionandooujulgandoosmotivosdosoutros.Isso,comcerteza,atrapalharacomunicaoeficaz.

    Porfim,alinguagem,aomesmoquefacilitaacomunicao,podeserumabarreira.Emgeral,aidade,onveleducacionaleaformaoculturaldosenvolvidosnacomunicaoinfluenciaroacompreensoetransmissodemensagens.Aspalavrasutilizadaseconseqentesinterpretaespodemgerarmuitosmal-entendidos.

    Vejamosalgunsexemplos:

    Professoresqueministramaulasutilizandojargotcnicoparaexplicaralgumconceito;

    Umfuncionrioamericanoexplicandoumatarefaparaumfuncionriochilenoquenodominafluentementeoingls;

    Ummecnicoexplicandoofuncionamentodeummotordeautomvelparaumclientequessabedirigir.

    Paraqueacomunicaosejarealmenteeficaz,nobastaterumbomemissoreumreceptormotivado.necessrioquetodososfatoresdoprocessodecomunicaosejamcuidadosamenteadequadosparaocontextoemqueeleocorre.

    Paraencerrarmosestaunidade,vamosrealizaraatividade.

    4. Atividade 3.

    Leiaotextoaseguirediscutacomseuscolegasnofrumdaatividade.Utilizeasseguintesperguntasparanortearasuadiscusso:

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    Comunicao e Conflito Interpessoal no Trabalho

    Vocconcordacomanecessidadedesseselementoscrticos,paraqueoprocessodecomunicaosejaeficaz?

    Comovocimaginaaatuaodeumgestorquenecessitemelhorarosprocessosdecomunicaodesuaequipe?

    Vocacreditaquepossuioselementosdesenvolvidosemvoc?Casocontrrio,comovocpoderiadesenvolv-los?

    COMUNICAO INTERPESSOAL EFICAZwww.dras.com.br

    CINCO ELEMENTOS CRTICOS

    Existemcincocomponentesquedistinguemclaramenteosbonsdosmauscomunicadores.Taiscomponentesso:Auto-Imagem,SaberOuvir,ClarezadeExpresso,CapacidadeparaLidarcomSentimentosdeContrariedade(Irritao)eAuto-Abertura.

    1. AUTO-IMAGEM ou AUTO-CONCEITO

    Ofatorisoladomaisimportantequeafetaacomunicaoentrepessoasasuaauto-imagem-aimagemquetmdesimesmasedassituaesquevivenciam.Enquantoassituaespodemvariaremfunodomomentooudolugar,ascrenasqueaspessoaspossuemacercadesiprpriasestosempredeterminandoseuscomportamentosnacomunicao.Oeuaestrelaemtodoatodecomunicao.

    Cadaumtem,literalmente,milharesdeconceitosarespeitodesimesmo:quem,oquesignificaparaseumeiosocial,oquefazenofaz,oquevaloriza,noqueacredita.Estasautopercepesvariamemclareza,precisoeimportnciadepessoaparapessoa.

    A Importncia da Auto-Imagem

    Aauto-imagemocentrodouniversodoqueeleparaele(???Noentendi!!!),seuquadroreferencial,suarealidadepessoal,oseupontodevistaparticular.umvisoratravsdoqualelepercebe,ouve,avaliaecompreendetodasascoisas.oseufiltroindividualdomundoqueocerca.

    A Baixa Auto-Imagem

    Aauto-imagemdeumapessoaafetasuamaneiradesecomunicarcomosoutros.Umautoconceitoforte,positivo,necessrioparahaverinteraessegurasesatisfatrias.Poroutrolado,umabaixaauto-imagem,freqentementemodifica a percepodos outros quanto a suaperformance, o quegera sentimentos de inseguranano seurelacionamentointerpessoal.

    Algumquetenhaaseuprpriorespeitoumaimpressonegativapoderencontrardificuldadesemconversarcomoutros,emseposicionarnumadiscussooureunio,emadmitirqueesterrado,emexpressarseussentimentos,emaceitarcrticasconstrutivasque lheforemfeitasouemapresentar idiasdiferentesdasdosoutros.Suainseguranaolevaatemerquedeixemdeapreci-losediscordardeles.

    Formao de Auto-Imagem

    Damesmaformaqueoautoconceitoquealgumtemsobresimesmoafetasuacapacidadedesecomunicar,acomunicaoquetravacomoutrosmodelatambmsuaauto-imagem.Umavezqueohomem,antesdetudo,umsersocial,eleformaosconceitosacercadoseuprprioeuapartirdesuasexperinciascomoutrossereshumanos.

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    Oautoconceitoconstituiumfatorcrticoparaquealgumsejaumcomunicadoreficaz.Emessncia,aauto-imagemdeumindivduodelineadapelasrespostasdosoutrosssuasposturaseposicionamentos.

    2. SABER OUVIR

    Todaaaprendizagemrelativacomunicaotemfocalizadoashabilidadesdeexpressooraledepersuaso.Atbempoucotempoatrs,dava-sepoucaatenocapacidadedeouvir.Estanfaseexageradadirigidaparaahabilidadedeexpressolevouamaioriadaspessoasasubestimaremaimportnciadacapacidadedeouvir,emsuasatividadesdiriasdecomunicao.

    Oouvir,naturalmente,algomuitomaisintricadoecomplicadodoqueoprocessofsicodaaudio,oudeescutar.Aaudioumprocessofsico-biolgico,enquantoqueoouvirimplicanumprocessointelectualeemocionalqueintegradados(inputs)fsicos,emocionaiseintelectuaisnabuscadesignificadosedecompreenso.Oouvireficazocorrequandoodestinatriocapazdediscernirecompreenderosignificadodamensagemdoremetente.Sassimatingidooobjetivodacomunicao.

    3. CLAREZA DE EXPRESSO

    Ouvireficazmenteumahabilidadenecessriaenegligenciadanacomunicao,pormmuitaspessoasconsideramigualmentedifcildizeraquiloquequeremdizerouexpressaraquiloquesentem.que,comfreqncia,elaspresumemsimplesmentequeooutrocompreendeasuamensagem,mesmoquesejamdescuidadasouconfusasemsuafala.Parecemacharqueaspessoasdeveriamsercapazesdelerasmentesunsdosoutros.Eestasuposioumadasmaioresbarreirasaoxitodacomunicaohumana.

    UmaTbuaMaisComprida:Hocasocriadonumafamliaquandoopaimandouqueseufilhofosseaodepsitodemadeirapegarumatbuamaiscomprida.Acrianapensousaberoqueseupaidesejavae,obedientemente,dirigiu-se ao depsito, no entanto, a tbua mais comprida que trouxe ainda era curta, cerca de quarentacentmetros.Opaificouzangadoeacusouofilhoporsuaburriceepornot-loouvido.Elesimplesmentepresumiraque,seelesabiaoquequeriadizerpormaiscomprida,seufilhotambmsaberia.Elenoseimportaraemcompararasuainterpretaocomadeseufilho.

    Ocomunicadordeficientedeixaqueoouvinteadivinheoqueelequerdizer,partindodapremissadequeest,defato,comunicando.Porsuavez,oouvinteagedeacordocomsuasadivinhaes.Oresultadobviodistoummal-entendidorecproco.

    Oindivduocapazdecomunicaraosoutros-deformaeficaz-aquiloquequerdizer,temformadonamenteumaimagemperfeitadaquiloqueesttentandoexpressar.Aomesmotempoelepodeesclareceredetalharaquiloqueestdizendo.Eledemonstraboareceptividadeaofeedbackquelhedirigidoeoutilizaparaorient-loemseusesforosposterioresdecomunicao.

    4. CAPACIDADE PARA LIDAR COM SENTIMENTOS DE CONTRARIEDADE (irritao)

    Aincapacidadedealgumparalidarcommanifestaesdeirritaoecontrariedaderesulta,comfreqncia,emcurtos-circuitosnacomunicao.

    Represso

    Algumaspessoasadministramsuairritaorecalcando-a,peloreceiodequeooutropossareagirdamesmaforma.Taisindivduostendemapensarqueamanifestaodeumareaoemocionaldesfavorvelresultarnumaruptura.Elespodemsentir-secontrafeitosatmesmoquandoosoutrostosomentediscordamdeles.

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    Comunicao e Conflito Interpessoal no Trabalho

    Expresso

    Aexteriorizaodasemoes importanteparaconstruir bons relacionamentoscomosoutros.Aspessoasprecisamexpressarseussentimentosdetalmodoqueelesinfluenciem,remodelememodifiquemasiprpriaseaosoutros.Elasprecisamaprenderaexpressarsentimentosdeiradeformaconstrutivaenodestrutivamente.Asseguintesorientaespodemserteis:

    * Estejaalertaparasuasemoes

    * Admitasuasemoes.Noignoreourenegue.

    * Sejadonodesuasemoes.Assumaresponsabilidadepeloquefizer.

    * Investiguesuasemoes.Noprocurevencerumadiscusso,oudarotroco.

    * Relatesuasemoes.Acomunicaoconsistentesignificaumacombinaosatisfatriaentreoquevocestdizendoeaquiloqueestvivenciando

    * Integresuasemoes,oseuintelectoeasuavontade.

    Asemoesnodevemserreprimidas.Devemseridentificadas,observadas,relatadaseintegradas.Aentoaspessoaspodemfazerinstintivamenteosajustamentosnecessrios.

    5. AUTO-ABERTURA

    acapacidadedefalartotalefrancamentearespeitodesimesmo-necessriacomunicaoeficaz.Apessoanopodesecomunicarcomoutroouchegaraconhec-lo,amenosqueseesforcepelaauto-abertura.Este,semdvida,umprocessorecproco.Quantomaiseuseiaseurespeitoequantomaisvocsabeameurespeito,maiseficazemaiseficienteseranossacomunicao.

    ADinmicadaConfiana

    Adinmicadomedopodesersubstitudapeladinmicadaconfiana.Ningumestinclinadoaseempenharpelaauto-aberturanumasituaoameaadora.Aauto-aberturastem lugarnumaatmosferadeboa-vontade.svezes,necessrioqueumapessoaassumaoriscoderevelar-separaestimularboavontadenoutraspessoas.Confianageraconfiana,auto-aberturageraauto-abertura.Ocomunicadoreficazaquelequeconseguecriarumclimadeconfianaemqueaaberturarecprocapodeflorescer.

    Resumindo,acomunicaoeficaztemporbaseestescincocomponentes:umaauto-imagemadequada,acapacidadedeserouvinte,ahabilidadedeexpressarclaramenteosprpriospensamentoseidias,acapacidadedelidarcomemoestaiscomoaira,demaneirafuncional,eadisposioparaseexpor,paraserevelaraosoutros.

    Fonte:http://www.dras.com.br/biblioteca/comunicacaointerpessoal.htm

    Respostas do exerccio da pgina 24:

    . Alegria,felicidade

    . Tristeza,desnimo

    . Raiva,indignao

    . Medo,surpresa

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    Captulo 5 Necessidades Educacionas dos Surdos

    Objetivosespecficos:

    Distinguirastrsvisesacercadoconflito;

    Sintetizaroprocessodeconflito.

    1. O que so conflitos?

    Podemosdefinirconflitocomoumprocessoquetemincioquandoumadaspartesenvolvidasnacomunicaopercebequeaoutraparteafetaoupodeafetarnegativamentealgoqueaprimeiraconsideraimportante(ROBBINS,00).Oconflitoprecisaserpercebidopelaspartesenvolvidas,pois,sealgumconsideraqueelenoexiste,podeocorreroefeitobombarelgio.Ouseja,emalgummomentooconflitopodeexplodirecausarefeitosdanososaosenvolvidoseorganizao.

    Geralmente, o conflito pode ser compreendido combase em trs vises: a tradicional, a de relaes humanas e ainteracionista.VejamoscadaumadelasdeacordocomRobbins(00).

    Viso tradicional: assume que o conflito algo ruim, danoso e deve ser evitado. Resulta da falha nacomunicao,faltadeaberturaedeconfianaentreaspessoas,bemcomodofracassodeadministradoresematendersnecessidadesesaspiraesdosfuncionriosdeumaorganizao.Essacorrentedepensamentoprevaleceuentreasdcadasde90e90.

    Viso de relaes humanas:afirmaqueoconflitoalgonaturalnosgruposenasorganizaes.Paraessacorrentedepensamento,oconflitonopodeserevitadoepodeserbenficoparaodesempenhodogrupo.Essavisoprevaleceudofinaldosanos90atametadedadcadade970.

    Viso interacionista:essacorrentedepensamentoacreditaqueoconflitodeveserestimuladoeumaforapositivaenecessriaparaumgrupomanterseudesempenhoeficaz.Essavisodoconflitoamaisatualepermaneceatosdiasdehoje.

    Apartirdavisointeracionista,apresentaremosostiposdeconflito.importanteressaltarqueosconflitospodemserbonsouruins,dependendodesuanatureza(ROBBINS,00).

    Segundoavisointeracionistadoconflito,estepodeserfuncional,umavezquepodeapoiarosobjetivosdeumgrupoemelhorarseudesempenho;oupodeserdisfuncional,poismuitasvezespodeatrapalharodesempenhodogrupodeformadestrutiva.

    Portanto,oquedeterminaseumconflitofuncionalounooseuefeitosobreodesempenhodogrupo.

    Vejamosocasoaseguirdescritopor(ROBBINS,999,p.7):

    Quando duas pessoas num negcio sempre concordam, uma delas desnecessria. W. Wrigley Jr.

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    Comunicao e Conflito Interpessoal no Trabalho

    OconselhodaSunbeam-Osterseguiuaabordagemtradicionalquandodespediuo diretor da empresa Paul Kazarian, em 99. Trs anos antes, Kazarianassumiuaempresaquandoelaestavanafalncia.Elevendeubaratonegciosemprejuzo,reestruturouaoperaodosrecursosremanescentesetransformouumaperdadeUS$0milhesem990emumlucroUS$7milhesem99.Algunsdiasantesdeserdespedido,aempresarelatouumsaltode0%noslucrostrimestrais.Porm,ocrimedeKazarianfoiqueelepressionoumuitaspessoasdaempresadeformaerrada.Eleconfrontougerentes,empregadosefornecedoresagressivamente.Aspessoasreclamavamqueseuestiloerarude.Kazarian,entretanto,defendeusuasaescomonecessrio:vocnomudaumempresanafalnciasemfazeralgumasondas.Eunoestavalparaserumgerenteeducado.Euestavalparacriarvalorparaosacionistas.

    Analisandoocasoapresentado,podemosinferirquemuitaspessoassesentirampessoalmenteincomodadaspelasaesdodiretorPaulKazarian.Issoseriaumaevidnciadeconflitodisfuncional.Entretanto,odiretorestavaconvencidodequeoconflitoerafuncional,porquepoderiamelhoraremelhorouodesempenhodaSunbeam.

    Vejamosagoracomooconflitoocorre,ouseja,comoelesedemtermosdeprocesso.

    2. Processo de conflito

    Vejamosagoracomosedoprocessodeconflito.AFigura6.ilustraosestgios,quecomentaremosaseguir.

    Figura 6. O processo do conflito.Fonte: Robbins (2002, p. 376).

    Estgio I Oposio potencial ou Incompatibilidade

    Nesteprimeiroestgio,soidentificadasascondiespotenciaisparaqueoconflitosurja.Taiscondiesnoprecisamlevardiretamenteaoconflito,masumadelasprecisaexistirparaqueoconflitoocorra.Aspossveisfontesdeconflitosoacomunicao,aestruturaevariveispessoais.

    Acomunicao.Comovimosnaunidade,esteoitemmaiscitadoquandosefalaemconflito.SegundoRobbins(00),asdiferentesconotaesdaspalavras,faltadeinformaeseosrudosnoscanaisdecomunicaosoexemplosdeobstculoscomunicao,quepodemlevaraodesenvolvimentodeumconflito.

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    Unidade ISurdez: Concepes e Caractersticas Surdez: Concepes e Caractersticas

    Aestrutura.Algumasvariveispodemcontribuirparaaexistnciadeumconflitonotrabalho,asaber:

    Tamanhodaequipe;

    Tamanhodaorganizao;

    Graudeespecializaonastarefasdesignadasparaosmembrosdogrupo(quantomaiorogrupoequantomaisespecficassuasatividades,maioraprobabilidadedeconflito);

    Clarezadeautoridade;

    Compatibilidadeentremetasemembro;

    Sistemaderecompensas(quandooganhodeumocorrecustadeoutro,hpotencialparaconflito);

    Nveldedependnciaentregrupos;

    Estilosdeliderana(temadaprximaunidade).

    Asvariveispessoais.Comovistonaunidade,ascaractersticasindividuaispodemcontribuirparaoconflito.Dentreelas,destacamosossistemasdevaloresdecadapessoaeascaractersticasdepersonalidade.

    Estgio II Cognio e Personalizao

    Vistoqueoconflitonecessitaserpercebidoporumadaspartes,nesteestgioqueelesetornaconcreto.Almdisso,oconflitodevesersentido.Issoocorrequandoaspessoasseenvolvememocionalmentecomaquesto.Ossentimentospodemserdeansiedade,tenso,frustraoouhostilidade.

    Aquisedefineoconflitoe,portanto,apartirdessadefinioqueserodelineadososacordospossveis.

    Estgio III Intenes

    Intenessodecisesdeagirdedeterminadamaneira.Muitasvezes,asinteneslocalizam-seentrepercepeseemoeseocomportamentoexplcitodaspessoas(ROBBINS,00).

    Aseguir,veremosalgumasdasintenespossveisemsituaesdeconflito.

    Figura 7. Dimenses das intenes para a administrao dos conflitos.Fonte: Robbins (2002, p. 380)

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    Comunicao e Conflito Interpessoal no Trabalho

    Aafirmao refere-se ao grau comque a parte envolvida no conflito tenta satisfazer seus prprios interesses.Acooperaorefere-seaograuemqueumapartetentasatisfazerosinteressesdaoutraparte.Agora,vamosdetalharcadatipodeinteno.

    Competir:oindivduoprocurasatisfazerseusprpriosinteresses,emdetrimentodasatisfaodooutro.

    Colaborar:ambasaspartesqueremsatisfazerosinteressesdasduas.

    Evitar:ocorrequandooindivduoreconheceoconflito,masesfora-separaretirar-sedeleouignor-lo.

    Acomodar:umadaspartesdecidecederemalgumponto,dispondo-seacolocarosinteressesdaoutrapessoaacimadosprprios.

    Conceder:cadapartepretendedesistirdealgoparachegaraumresultadocomprometido.

    Estgio IV Comportamento

    Esteoestgioemqueoconflitosetornavisvel.Incluideclaraes,aesereaesfeitaspelaspartesenvolvidasnoconflito.Oscomportamentosdaspartessoastentativasdeimplementarasintenesdescritasanteriormente.

    Vejamos,ento,algumastcnicasderesoluoedeestmulodeconflitos.

    TCNICAS DE RESOLUO DE CONFLITO

    SoluodoproblemaReuniocaraacaradaspartesconflitantescomopropsitode identificaroproblemaeresolv-loatravsdediscussoaberta.

    MetassuperordenadasCriaodeumametapartilhadaquenopossaseratingidasemacooperaodecadaumadaspartesemconflito.

    ExpansoderecursosQuandoumconflitocausadopelaescassezdeumrecursodigamos,dinheiro,oportunidadesdepromoo,espaonoescritrio-,aexpansoderecursospodecriarumasoluoganha-ganha.

    Evitao Retiradaousupressodoconflito.Suavizao Amenizardiferenasenquantodnfaseainteressescomunsentreaspartes.Compromisso Cadapartedoconflitodesistedealgodevalor.

    ComandoautoritrioAadministraousaasuaautoridadeformalpararesolveroconflitoeentocomunicaseusdesejosspartesenvolvidas.

    Alteraodavarivelhumana

    Usodetcnicasdemudanascomportamentaiscomotreinamentoderelaeshumanasparaalteraratitudesecomportamentosquecausamconflito.

    Alteraodasvariveisestruturais

    Mudanadaestruturaorganizacionalformaledospadresdeinteraodaspartesconflitantesatravsderedimensionamentodocargo,transferncias,criaodeposiescoordenadorasesimilares.

    TCNICAS DE ESTIMULAO DE CONFLITOComunicao Usodemensagensambguasouameaadorasparaaumentarosnveisdeconflito.Trazerpessoas

    externasAdiodeempregadosaumgrupocujasformaes,valores,atitudesouestilosadministrativossejamdiferentesdaquelesdomembrospresentes.

    Reestruturaodaorganizao

    Realinhamento de grupos de trabalho, alterao de regras e regulamentos, aumento deinterdependnciaerealizaodemudanasestruturaissemelhantesparaquebrarostatusquo.

    Des ignao de umadvogadododiabo

    Designaodeumcrticoparaargumentarpropositalmentecontraasposiesmajoritriasdefendidaspelogrupo.

    Quadro 3. Tcnicas de administrao de conflitos.Fonte: Robbins (2002, p. 382).

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    Unidade ISurdez: Concepes e Caractersticas Surdez: Concepes e Caractersticas

    VistooEstgioIVdoprocessodeconflito,seguimosparaoEstgioV.

    Estgio V Conseqncias

    Asconseqnciasdoconflitopodemserfuncionaisoudisfuncionais.Retomandoaclassificaodostiposdeconflito,oconflitofuncionalresultanamelhoriadodesempenhodogrupo,enquantoqueoconflitodisfuncionalatrapalhaseudesempenho.

    Complementandoascaractersticasdecadatipodeconflito,quandooconflitoconstrutivooufuncional,elemelhoraaqualidadededecises,estimulaacriatividadeeainovao,estimulainteresseecuriosidadeentreosmembrosdogrupo,forneceomeiopeloqualosproblemaspodemserexpostos,reduzastensesegeraumambienteabertoamudana.

    Poroutrolado,quandooconflitodisfuncionaloudestrutivo,estegeraconseqnciasindesejveis,comoatrasodecomunicao,reduonacoesodogrupo,reduodaeficciadogrupo,subordinaodasmetasdogrupo.

    Porfim,devemospensaremaesquepermitamagestodosconflitos,comointuitodegerarmudanasnecessriascompetitividadedeorganizaesedesenvolvimentoprofissionalparaseusmembros.Para isso,algumasaesdeempresasnorte-americanasseroapresentadasparafinsdidticos,norepresentando,necessariamente,asmelhoresformasdegestodeconflitosnarealidadebrasileira.Asaber:

    Recompensarosdivergentes,reconhecendoaspessoasdeinclinaescontrrias;

    Implementarumsistemaformalemqueempregadosavaliamecriticamseuschefes;

    Designar advogados do diabo no processo decisrio, para defender os casos para os vrios lados daquesto.

    Conclumosmaisumaunidadedeestudossobreocomportamentoorganizacional.Esperamostercontribudoparavocterumacompreensoabrangentesobreasdiversasvisesqueenvolvemotemaconflito,bemcomoconceitoseestratgiasdeatuaoparagerentes.

    Vamos,ento,fazerumaatividadesobreestaunidade.

    3. Atividade 4

    Debate:

    Paracontinuarapolmicasobreconflito,propomosumdebateentredoisgruposnaturma.Cadagrupodeverdefenderumpontodevista,baseadonotextoabaixo.OgrupodefenderotextoConflitobomparaumaorganizaoeogrupo,otextoTodososconflitossodisfuncionais!.

    Aofinal,discutamabertamente,comoauxliodoprofessor,semnecessariamentedefenderumououtropontodevista,etentemchegarapontosemcomum.(Vejasepossvelmontardoisgruposseparadosnaturma.Seno,podemosusarodebatedeoutraforma,usandoosdoistextoscomobaseparadiscussonofrum;ouseja,cadaumdevedarsuaopinio,apartirdaleituradosdoistextos.)

    Texto 1 Conflito Bom para uma Organizao

    Fizemosconsidervelprogressonosltimosanosemtermosdesuperaroesteretiponegativodadoaoconflito.Amaioriadoscientistascomportamentaiseumnmerocrescentedegerentespraticantesagoraaceitamqueametadaadministraoeficaznoeliminarconflito.Melhor,criaraintensidadecertadeconflitoparaassimcolherseusbenefciosfuncionais.

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