1 - Curso de Sondagem a Percussao e Rotativa(Revisado)

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CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO E ROTATIVA CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO E ROTATIVA FUNDAMENTOS INTERPRETAÇÃO APLICAÇÕES PRÁTICAS

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CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO E ROTATIVA

CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO

E ROTATIVA

FUNDAMENTOS – INTERPRETAÇÃO

APLICAÇÕES PRÁTICAS

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CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO E ROTATIVA

Índice

1- Importância dos estudos geológico geotécnicos em uma obra de

engenharia.

2- As Sondagens.

3-Planejamento das sondagens a percussão e rotativa

4-Sondagem a percussão de simples reconhecimento.

5- Ensaios de SPT-T- medição de torque em sondagem a percussão

6- Sondagem Rotativa.

7- Classificação, caracterização e interpretação dos resultados das

sondagens.

8- Apresentação dos resultados

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CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO E ROTATIVA

Objetivo

O curso tem o objetivo de fornecer conhecimentos sobre as normas de

sondagem, os equipamentos, os métodos de execução e a interpretação

dos resultados obtidos pela execução das sondagens percussão e

rotativa para fins de engenharia.

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CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO E ROTATIVA

1 - Importância dos estudos geológico

geotécnico em uma obra de engenharia:

Sondagem é a investigação do subsolo para o estudo do solo e a

obtenção de parâmetros, para subsídio ao projetista e executor em obras

de engenharia. Precedem o desenvolvimento de qualquer projeto e

podem ser necessárias, no transcorrer da obra, ou posterior a ela.

Ainda, como será visto, as investigações podem ser executadas por

diversos processos. O nosso curso foca, exclusivamente, aos processos

mais freqüentes nas obras de construção civil- Sondagem percussão e

rotativa.

São aplicadas necessariamente em:

1. Projetos de Edificações;

2. Projetos de Estradas;

3. Projetos de Barragens;

4. Projetos Portuários.

Conforme será visto à prospecção do solo e rocha permite conhecer:

O tipo de terreno (argiloso, arenoso, rochoso)etc.

As camadas constituintes.

A resistência destas camadas.

O nível d’água do lençol Freático.

O prévio conhecimento destas características permitirá definir o tipo de

fundação e a cota de implantação.

Em projetos de estradas e barragens as investigações são tão

importantes que podem mudar o traçado da estrada e a escolha do eixo

da barragem, pela analise do custo beneficio.

Mesmo assim é importante lembrar que o custo de uma obra poderá ser

efetivamente minimizado, se bem programadas e bem executada a

prospecção do terreno.

Em sondagens, fundações e estruturas, importa mais, a qualidade do que

os custos. São de difícil recuperação, os insucessos nestas fases.

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CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO E ROTATIVA

As sondagens são fundamentais para o projetista de fundações. Três

informações são de suma importância:

A Cota de boca dos furos.

O R.N. e N. A.

A natureza do subsolo.

Mesmos os pequenos deslocamentos devem ser registrados, com sua

nova cota.

O R.N. e o N. A devem ser precisos, pois interferem diretamente na

escavação da obra.

A natureza do solo é fundamental no planejamento e na execução da

obra.

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2- As Sondagens

As sondagens são procedimentos de engenharia que tem por objetivo a

obtenção de informações de sub- superfície na terra ou na água.

As modalidades atualmente mais empregadas no Brasil são mostradas no

quadro abaixo:

Tipo de sondagem

Sigla

Método Processo

Poço de inspeção

PI Direto Mecânico

Trincheira TR Direto Mecânico

A Trado ST Direto Mecânico

A Percussão SP Direto Mecânico

Rotativa SR Direto Mecânico

Mista SM Direto Mecânico

Sísmica SE Indireto Geofísico

O objetivo principal do curso é tratar das sondagens à percussão e

rotativa, no entanto informaremos a finalidades das demais sondagens.

2.1 As diversas sondagens

2.1.1 - Poço de inspeção

O poço de inspeção é uma sondagem em terrenos que permitam a sua

escavação, sem escoramento, atingindo usualmente ate 2,00m a 3,00m de

profundidade.

Tem como objetivo o conhecimento do perfil do terreno, grau de

compactação das camadas e coletas de amostras deformadas e

indeformadas.

2.1.2 - Trincheiras

São valas longas com profundidade máxima de 2,00m para uma

investigação linear das primeiras camadas do terreno, em situações

específicas.

2.1.3 - Sondagem a Trado

As sondagens a trado são executadas, com uma ferramenta chamada

trado. Pode ser trado concha, trado helicoidal e modelo I P T. Com de

diâmetro que pode variar de 75 mm a 150 mm.

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Estas sondagens são executadas em solos arenosos até o nível d’água e

solos argilosos até o limite impenetrável a trado.

Estas sondagens são utilizadas para coletas de amostra deformadas,

ensaios especiais como permeabilidade e Vane-test.

Também é utilizada como ferramenta auxiliar em outros tipos de

sondagens.

2.1.4 - Sondagens Mistas.

São aquelas executadas por percussão ou por lavagem em todo o tipo de

solo até o impenetrável, prosseguindo por meio de rotativa.

Sua execução é recomendada em:

Terrenos com presença de blocos de rocha e matacões.

Área de tálus.

Área de concreções lateríticas.

Área de rejeito de pedreiras.

Área de bota fora, etc.

2.1.5 - Sondagens Sísmicas.

É um método de investigação de campo que auxilia muito na definição do

perfil geológico do terreno, identificando os diferentes tipos de solo e

rocha.

A variação no valor da resistividade de solos e/ou rocha depende de:

Porosidade

Formas dos grãos etc.

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3- Planejamento das sondagens à

Percussão e Rotativa.

Qualquer execução de uma obra requer um planejamento prévio dos

serviços que vão ser realizados. Como a escolha do tipo de sondagem

que vão ser realizadas.

Na inspeção ao local da obra devera ser observado o seguinte:

A natureza do terreno- Como tipo de solo, ocorrência de

afloramentos de rocha, presença de blocos e matacões

proximidades de rio, etc.

A topografia do terreno- Terreno plano, se brejado ou não, íngreme,

(encosta natural ou corte), área de aterro.

Sondagem em terreno firme ou dentro de espelho d’água (lago, rio

ou mar).

3.1- Número de furos definidos por normas, (NBR 8036/1983),

especificação ou solicitação do cliente:

A NBR 8036/1983 - no seu item 4.1.1.2 as sondagens devem ser, no

mínimo, de uma, para cada 200m² de área. Entre 1200m² e 2400m² deve-se

fazer uma sondagem para cada 400m² que excederem a 1200m². Acima de

2400m² o número de sondagens será fixado de acordo com o plano

particular da construção.

3.2 - Profundidade estimada dos furos em função da natureza da obra:

A NBR 8036/1983, no seu item 4.1.2.2 determina que as sondagens devem

ser levadas até a profundidade onde o solo atenda as cargas estruturais

estimadas, fixando como critério o fator de segurança especificado.

a) Critérios estabelecidos na norma NBR-6884/2001 usando-se a,

resistência a penetração em ensaios SPT, sucessivos, como por exemplo:

Em 3m consecutivos, com índice de penetração de 30/15 iniciais.

Em 4m consecutivos, com índices de penetração de 45/30 iniciais.

Em 5m consecutivos, com índices de penetração de 45/45 do

barrilete amostrador padrão.

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b) Nega do trepano de lavagem, que caracteriza a condição de

impenetrável ao método de sondagem a percussão.

Durante 30 minutos consecutivos de ensaios com anotações a

cada 10 minutos forem inferiores a 5,0cm em cada tempo de 10

minutos.

3.3- Posição dos furos e os possíveis deslocamento, em função das

observações feitas na natureza do terreno. A NBR 8036/1983 no item

4.1.1.4 as sondagens devem ser indicadas em planta, obedecendo, ás,

seguintes regra gerais:

a) Na fase de planejamento da obra as sondagens devem ser

distribuídas em toda a área da edificação. Na fase de projeto executivo

podem-se localizar as sondagens, de acordo com critérios específicos

que definam pormenores estruturais.

b) Quando o número de sondagens for superior a três, elas não devem

seres distribuídas ao de um mesmo alinhamento;

c) Para fundações, as sondagens devem ser feitas tanto mais próximo

quanto possível das mesmas.

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4 - Sondagem à Percussão

4.1- EQUIPAMENTO:

a) Torre desmontável com roldana e sarilho;

b) Conjunto motor bomba com bomba centrifuga entrada de 2,0¨ e saída

de 1,0¨ com vazão mínima de 60 l/min. Motor diesel ou a gasolina com

potência acima de 5,5 CV;

c) Caixa ou reservatório d’água com capacidade de 200l;

d) Peso batente de 65 kg, com haste, guia. Se for vazado com diâmetro de

1 1/2”;

e) Haste de perfuração composta por tubo de aço com diâmetro nominal

interno de 25,0mm; e massa teórica de 3,23kg/m, com luvas;

f) Tubo de revestimento de aço carbono com diâmetro nominal interno 2

½” e 3,0”, com luvas e sapata cortante;

g) Amostrador bipartido tipo Raymond de 50,8mm NBR 6484/2001. Com o

bico;

h) Cabeça batente para hastes de 1¨, e revestimento de 2 1/2” e 3”;

i) Trados tipo concha modelo tipo IPT e modelo helicoidal.

j) Elevador tipo chifre de bode para hastes de 1”;

l) Bomba balde com válvula;

m) Pio medidor de nível d’água;

n) Chave de alçar de 1” (camelongo);

o) Chave griff de 24”;

p) Chave griff de 18”;

r) Cruzeta de Lavagem e tê de descarga;

s) Peça de lavagem;

t) Pescador macho para hastes de 1,00 m;

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u) Sacos plásticos pequenos (± 20 cm) para amostra individual; e sacos

plásticos grandes (± 40 cm) para coleção de amostra do furo.

Acompanhado com etiquetas, gomadas, para identificação das amostras;

v) Balde metálico, com capacidade de 20,0 l . Recipiente, plástico, de 20,0

l para transporte de combustível;

w) Jogo de chave de boca de ¼¨, até 1 ½¨;

x) Trena métrica e metro de madeira de balcão;

y) Mangueira plástica transparente com 20,0m, para nivelamento.

4.2- EXECUÇÃO

A execução dos serviços de sondagem à percussão ou rotativa inicia-se

pelo posicionamento da torre (tripé) no ponto indicado no terreno, ou

num ponto pré-determinado num espelho d’ água.

O posicionamento do tripé em terra firme é iniciado com a limpeza do

terreno com nivelamento. Tendo-se cuidado de observar se as pernas

estão firmemente assentadas.

O processo de escavação é iniciado com trado cavadeira ou tipo IPT até a

profundidade de 1,00m.

O ensaio de penetração SPT é iniciado com a descida do amostrador

padrão tipo Raymond, até o fundo do furo acompanhado pelas hastes. A

cabeça de bater, é acoplada, no topo da haste, em seguida o peso batente

será apoiado sobre a cabeça de bater, devendo ser observado, eventual

penetração do amostrador no terreno, principalmente quando ocorre solo

mole. Em seguida, é marcado 45 cm com 3,0 partes iguais de 15 cm. O

ensaio de SPT - (Standard Penetration Test), consiste na cravação

dinâmica do barrilete amostrador, no solo, com o peso batente caindo de

uma altura de 0,75m, sobre todo o conjunto. O peso deve está

rigorosamente alinhado e verticalizado.

Após a realização do primeiro ensaio de penetração a composição é

retirada do furo para abertura do barrilete e retirada da amostra

observando se existe mudança no tipo de solo. Uma parte representativa

da amostra, será coletada em saco plástico adequado, e etiquetado,

principalmente a parte referente ao bico do amostrador. Na etiqueta

gomada deve constar o número do furo, o número da amostra, a

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profundidade e os números de golpes, relativo a cada seguimento de

0,15m.

Esse processo continua, com o uso de trado até atingir o nível d'água, ou

tornar inoperante devido á resistência do solo, passando a usar o

processo por circulação d’água, (lavagem) com utilização do trépano ou

(peça de lavagem) impulsionada pelo conjunto moto-bomba. Com SPT a

cada metro, até que a sondagem atinja ao impenetrável ou a profundidade

pré- determinada.

Se durante a perfuração houver instabilidade na parede do furo, com

acumulo de solo no fundo do furo, que interfira na qualidade do SPT,

deverá ser usado o revestimento. No caso de solos arenosos, mesmo

com o furo revestido, continuar à fluência de solo para dentro do furo,

pode-se usar a lama betonítica, de preferência hidratada pelo menos 6:00

h antes da utilização.

A lama betonítica não poderá ser usada nas sondagens onde se pretenda

instalar medidor de nível d’água , piezômetro e ensaios de

permeabilidade.

Na sondagem executada dentro d’água, o tripé é instalado sobre o

flutuante ou plataforma posicionado e ancorado, com a medida da lâmina

d’água. O revestimento é cravado no solo, usando os mesmos, critérios,

utilizados em terra firme.

O índice de resistência ao SPT, quando realizado de acordo a norma NBR-

6484/2001, apresenta valores, que dão uma indicação bastante útil, para a

determinação, da consistência em solos argilosos ou compacidade nos

solos arenosos, conforme tabela.

O SPT pode apresentar resultados incorretos quando são usadas

algumas práticas, as vezes bem corriqueiras como:

O tripé mal posicionado;

A não utilização da cabeça de bater;

A substituição da corda de sisal pelo o cabo de aço do tripé, que

está associado ao guincho, quando operado, por pessoas com

pouca prática, não libera adequadamente o cabo de aço impedindo

a queda livre do martelo;

Incorreção na altura da queda do martelo (0,75m). Provocando

variação da energia de cravação;

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O furo não se encontra totalmente limpo principalmente em solos

pedregulhoso;

Número de golpes anotado de maneira incorreta, pois só o fazem

depois da cravação total, levantando dúvidas, na hora da anotação;

É de suma importância que se faça sempre uma correlação entre as

sondagens adjacentes.

4.3- DETERMINAÇÃO DO NIVEL D’ ÁGUA (NA).

A determinação correta da profundidade de ocorrência do “NA” no furo

de sondagem é de uma importância fundamental, pois é um subsídio

muito valioso para definir o tipo de fundação.

O nível d’água deve ser anotado, quando o processo de furação,ainda

seja com a utilização do trado. Após a primeira anotação espera- se um

tempo de 10,0 minutos e anota-se a segunda medida.

Nos furos onde for utilizado o processo de lavagem antes de atingir o N.A

é obrigação do sondador, esgotar o furo no final do turno, anotar a

metragem, e como primeira atividade, do dia seguinte conferir, o N.A.

Durante a execução da sondagem é importante que o sondador fique

muito atento, quanto a variação do N.A no furo, pois pode acontecer fuga

parcial ou total d’água de circulação do furo. Ou registro de sub- pressão,

com a subida d’água até a superfície. (artesianismo). Anotar com precisão

todas essas informações.

Sempre se possível após a conclusão do furo com o esgotamento do

mesmo e a retirada do revestimento, registrar uma leitura 24,00h após a

conclusão.

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5 - Ensaio SPT-T- Medição de Torque.

O ensaio SPT-T Foi desenvolvido recentemente a partir de uma ideia

original de SMT Ranzini(1995), e consiste na medida do torque após a

cravação do amostrador padrão.

5.1- EQUIPAMENTO BÁSICO:

Constituído pelo equipamento de sondagem à percussão, acrescido de:

5.1.1 - TORQUÍMETRO: ferramenta mecanizada de controle manual para

medição de torque. A capacidade mínima do torquímetro deve ser de

50kgf x m com ponteiro de arraste.

5.1.2 - CHAVE SOQUETE: ferramenta de encaixe sextavado utilizado para

atarraxar desatarraxar pinos e porcas.

5.1.3 - DISCO CENTRALIZADOR: disco de aço carbono, com diâmetro

externo de ½” maior que o tubo de revestimento e furo central de 1 ¼”,

cujo o objetivo é centralizar as hastes de 1” da sondagem a percussão,

junto ao tubo revestimento. Na parte inferior do disco deverá ter um suco

de 4mm para encaixe no tubo de revestimento.

5.1.4 – PINO ADAPTADOR: Constituído de aço, na forma de um tarugo

sextavado com diâmetro de 1¼” e rosca BSP de 1” numa das

extremidades.

5.2- A MEDIDA DO TORQUE

O torque é efetuado, após a realização de cada ensaio SPT conforme a

norma NBR-6484/2001. Após a cravação do amostrador padrão, retira-se a

cabeça de bater, e coloca o disco centralizador até o mesmo ficar bem

apoiado no tubo guia. Rosquear na mesma luva onde estava a cabeça de

bater, o pino adaptador.

A chave soquete é encaixada perfeitamente no pino adaptador e em

seguida o torquímetro, a chave soquete.

O operador inicia um movimento de rotação para cortar a amostra com o

cuidado de evitar flexão, com um observador bem posicionado para ler o

instrumento, que registra o valor máximo antes do corte do amostrador

com o solo. Após o corte pode-se anotar o valor residual.

5.3 – O INDICE DE TORQUE (TR).

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É uma relação existente entre o valor do torque, medido em (kgf x m) pelo

valor N do SPT (T/N).

O estabelecimento de correlações estatísticas entre o valor do torque(T),

e o valor de resistência a penetração N, permite uma nova classificação

de solos. Décourt (1966) propôs que se definisse a equivalência entre SPT

e o SPT-T, como sendo o valor do torque T (kgf x m) dividido por 1,2,

tendo como base o conceito de N equivalente(Neq).

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6- Sondagem Rotativa:

6.1- EQUIPAMENTO:

a) Sonda Hidráulica ou manual (850-920);

b) Torre desmontável com roldana e sarilho;

c) Conjunto motor bomba, com bomba de pistão com entrada de 2”e

saída de 1” com vazão mínima de 60,0 l/minuto com pressão de 10,0

kgf/cm² com motor diesel;

d) Caixa ou reservatório d’água com capacidade > 500l;

e) Haste de perfuração AW;

f) Tubo de revestimento NX ou BX;

g) Barrilete simples de inicio NW/BW;

h) Barrilete duplo móvel NW/BW 5,0 ou 10,0 pés;

I) Calibrador NW/ BW;

J) Caixa de mola e molas NW/BW;

L) Corôa de vídia e diamantada NW/BW;

M) Sapata de vídia e diamantada NW/BW;

N) Cabeça d’água (alimentador) AW;

O) Elevador AW (torpedo);

P) Chaves tipo griff -16-18-24-32”;

Q) Chave tipo U (camelongo);

R) Chave tipo Jacaré;

S) Cabeça de revestimento AW/NX-AW/BX;

T) Pescador macho AW;

U) Pescador macho NX/BX;

V) Saca tubo;

X) Tricone NW/BW

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6.2 EXECUÇÃO:

As instalações dos serviços de sondagem rotativa seguem as mesmas

práticas da sondagem a percussão como posicionamento da torre (tripé)

etc.

Uma boa instalação e ancoragem da sonda, é o fator, determinante para

uma boa execução do furo.

O terreno, têm que estar bem nivelado, de preferência sem ocorrência de

solo solto.

Na ancoragem, a sonda, tem que está firme, com uma boa reação pois só

assim será capaz de vencer a resistência da rocha que se pretende

perfurar.

Levando em conta que os furos podem variar desde, de um

posicionamento vertical (90°), até ângulos mais baixos(30°), é

recomendável que a ancoragem seja executada em quatro pontos com a

utilização de chumbadores, executados no solo e preso a sonda através

de esticadores.

A sondagem rotativa pode ser iniciada, com utilização de um tricone até

atingir o topo rochoso.

Em seguida o furo é revestido, ficando o revestimento engastado na

rocha.

Inicia-se a perfuração na rocha com a utilização de barrilete duplo móvel

com utilização de caixa de mola e corroa diamantada.

A recuperação da rocha, na sondagem rotativa é o fator primordial, pois a

análise feita no testemunho, é determinante para que os geólogos ou

engenheiros possam definir os parâmetros geológico-geotécnicos do

maciço rochoso. Por isso é necessário alguns cuidados quando a

sondagem atravessa zonas de rocha alterada ou muito fraturada. Deve-se:

Executar manobras curtas;

Perfurar com baixa rotação e pressão de avanço;

Se possível diminuir a pressão d’água.

Como na sondagem a percussão, se for observado instabilidade na

parede do furo, o mesmo deverá ser revestido, protegendo as zonas de

instabilidade.

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O uso de lama betonítica também é recomendado, porém não poderá ser

usada em furos para instalações de medidores de nível d’água,

piezômetro , e ensaios de perda d’água.

Outros cuidados rotineiros, assumem fundamental importância, tais

como:

Registro com precisão das passagens moles;

Registro das ocorrências de perdas d’água, de circulação total ou

parcial;

A retirada do testemunho, do barrilete, e o acondicionamento na

caixa de testemunho, tem que ser realizado com bastante cuidado,

com a clara definição do topo da manobra, e,com as profundidades

equivalentes escrita de forma bem legível. Se possível encaixar

todos os pedaços nas suas devidas fraturas.

A definição do nível d’água obedece, os mesmos critérios das sondagens

à percussão.

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7 – Classificação, Caracterização e

Interpretação dos Resultados das

Sondagens:

7.1 – CLASSIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS AMOSTRAS DE SOLO:

A classificação, e a caracterização das amostras coletadas, nas

sondagens à percussão é feita através da identificação tátil-visual do solo

das amostras coletadas e serão observadas:

A granulometria;

Origem/Gênesis;

Composição mineralógica visível a olho nu, ou com auxilio da lupa;

Cor;

Quanto à granulometria, os solos, segundo a ABNT são classificados

conforme quadro abaixo:

CLASSIFICAÇÃO DIÂMETRO GRÃO

Pedregulho 4,8mm a < 76mm

Areia Grossa 2,0mm a 4,8mm

Areia Média 0,42mm a 2,00mm

Areia Fina 0,05mm a 0,42mm

Silte 0,005mm a 0,05mm

Argila < 0,005mm.

A fração grossa do solo, constituída por areias e pedregulhos, poderá ser

individualizada, através de inspeção tátil-visual. Quanto a fração fina do

solo constituídos por silte e argila, é normalmente identificado

verificando-se a plasticidade.

A amostra que contém argila em contato com a água, torna-se pegajoso e,

quando seca forma-se pequenos torrões que apresenta pequena

resistência com a pressão dos dedos.

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O silte quando molhado apresenta-se sem liga e sedoso ao tato. Quando

seco os torrões são facilmente desagregados pela pressão dos dedos.

Os solos são formados pela combinação dos minerais, Argila, Silte e

Areia. Quanto a sua origem pode ser classificados em:

Residual (autóctones);

Transportados (sedimentares).

Os solos residuais são aqueles que não sofreram nenhum tipo de

transporte. São resultantes da decomposição da rocha matriz que lhe é

subjacente.

A sua formação está intimamente associada à velocidade de

decomposição da rocha matriz cuja a ação do intemperismo é maior que a

velocidade de remoção provocada pelos agentes, tais como: chuva,

vento, associados à declividade ou morfologia do terreno e cobertura

vegetal.

Os solos residuais são usualmente classificados em:

Residual Maduros- Onde é visível poucas estruturas reliquiar da

rocha matriz (veios de quartzo etc). Tem aspecto bem homogêneo,

com cor bem avermelhado (laterizado);

Residual Jovens - Onde a estrutura reliquiar da rocha matriz estão

bem presentes, tais como: foliação, xistosidade, fraturas etc. Com

aspecto heterogêneo e cor variegada. Quando muito resistente

também chamado de saprolito.

Solos transportados são aqueles que já sofreram algum tipo de transporte

mecânico provocado por água de chuva, rio ou do mar, por ação da

gravidade e do vento.

Solos Coluvionares são formados pela ação da gravidade associados a

morfologia íngreme. Quando formados devidos as escarpas de serra

associados a blocos é chamado de Tálus.

Solos Aluvionares por ação das águas de chuva, rios associados quase

sempre a relevo ondulados ou de baixada.

Solos Eólicos são formados pela ação do vento, e constitui os depósitos

recentes de dunas, formados principalmente por areias finas.

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Solos marinhos com granulometria variando de areia à argila, exibem

conchas (restos de animais marinhos).

Ocorrem, ainda, os solos orgânicos de origem sedimentar recente

recente que apresentam como características principais: alta plasticidade,

odor característico, e a cor variando de cinza escura a preta (presença de

matéria orgânica).

Solos lateríticos são aqueles que às transformações pedogenéticas

podem ocorrer em camadas de solos residuais e transportados. Têm a

sua porção argila, constituída predominantemente de minerais

cauliníticos, e apresentam elevada concentração de ferro e alumínio, sob

a forma de óxidos e hidróxidos, com uma coloração peculiar,

avermelhada. Estão associados a clima quente, com regime de

precipitação pluviométrica, variando de moderada a intensa.

7.2- CLASSIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS AMOSTRAS DE

ROCHAS.

7.2.1 - ROCHAS

As rochas são basicamente a associação natural de dois minerais

agregados ou não, normalmente cobrindo vastas áreas da crosta

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terrestre. São normalmente agrupadas, de acordo com a sua origem, em

três grandes classes:

Magmáticas ou Ígneas.

Metamórficas.

Sedimentares.

7.2.1.1 ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS.

As rochas magmáticas resultam da consolidação e cristalização do

magma. O magma é uma substância fluída total ou parcialmente fundida,

constituída, essencialmente, por uma fusão complexa de silicatos, silício

e elementos voláteis, tais como vapor d’água, cloretos, hidrogênios flúor

e outros.

Os magmas encontram-se na crosta terrestre em diferentes

profundidades, em câmara ou bolsadas magmáticas, a diferente

temperatura de fusão nas quais dependem da composição química do

magma da pressão a que está sujeito e da temperatura da rocha

confinante.

Ao solidificar na superfície da crosta terrestre origina nas chamadas

rochas magmáticas, extrusivas ou vulcânicas e intrusivas.

As rochas extrusivas mais comuns São os basaltos, andesitos, riolitos

etc.

Basalto - Rocha escura formada por lavas vulcânicas de dureza

média, na perfuração, com corôas, diamantadas.

As rochas intrusivas, mais comuns, são os granitos, pegmatitos

graníticos, e grandioritos e outras.

Granito – Rocha Intrusiva, formado por quartzo, feldspato e mica

com dureza alta na perfuração, com corroas, diamantadas.

7.2.1.2 ROCHAS METAMÓRFICAS.

São rochas formadas por um processo físico/químico que envolve alta

pressão, temperatura e ambiente químico. São formadas por rochas pré-

existentes, de origem magmáticas, ou sedimentares. Essas rochas

sofreram uma recristalização parcial ou total e alteração de composição

mineralógica, de textura e estruturas das rochas pré- existentes.

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CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO E ROTATIVA

Exemplo mais comum de rochas metamórficas são: Granulitos- Gnaisses-

Quartzitos- Micaxistos- Mármores- Filitos e Ardósia.

Gnaisses são rochas com muita de composição granítica, resultante do

metamorfismo de rochas magmáticas ou Sedimentares. (ortognaisses e

Paragnaisses). Composta por quartzos feldspatos e micas.

7.1.1.3 ROCHAS SEDIMENTARES.

São rochas formadas pela decomposição, meteórica formando

sedimentos provinientes de outras rochas, depositados pela ação do

Vento- Água- Gravidade, formando camadas ou estratos de sedimentos. A

partir de então sofrem um processo diagenéticos que envolve milhões de

anos.

As Rochas sedimentares devem ser consideradas como produtos finais

de um complexo processo.

Rochas sedimentares mais comuns: Arenitos- Siltitos- argilitos

(folhelhos) - Conglomerados e Calcários.

São conhecidas como rochas brandas devido a sua baixa resistência,

quando furadas com, coroas diamantadas.

Arenito - rocha formadas por grãos de areia, variando de 2,0 e

0,062mm.

O quartzo é o componente predominante, por ser mais duro e estável

quimicamente.

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CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO E ROTATIVA

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CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO E ROTATIVA

8 - Apresentação dos resultados das

sondagens.

A norma NBR – 6484/2001, no seu item 7 determina as informações que

devem conter o boletim de sondagem de campo, e o relatório de

apresentação final.

De uma forma geral, as empresas de sondagem, apresentam,

praticamente, os mesmos tipos de boletim de campo e o perfil do relatório

final.

Em síntese, o relatório final é baseado nas informações e nas anotações

de campo, e na caracterização das amostras coletadas. Para cada

sondagem realizada é preparado um desenho (formato A-4 da ABNT),

contendo o perfil individual do furo, geralmente na escala de 1:100; com

cota de boca do furo, coordenadas e o local onde foi executada. O perfil

pode ser só de sondagem a percussão, sondagem mista e sondagem

rotativa. Com a identificação das diferentes camadas atravessadas, as

profundidades onde foram realizados os ensaios de penetração, as

manobras na rocha, com os respectivos índices de resistência a

penetração (inicial e final) e de recuperação da rocha etc. É também parte

do relatório final, um desenho com a localização das sondagens em

relação a pontos bem determinados do terreno, amarrados a RN fixo e

indestrutível.

É valido afirmar que com os dados fornecidos pelas sondagens, como os

índices de resistência á Penetração, Recuperação , RQD , Camadas

subjacentes do subsolo, caracterizadas pelas suas classificações,

podemos obter uma correlação, que permita uma análise positiva, não

apenas do tipo de fundação, mas também o seu comprimento, pelo

estudo da interação solo rocha.

Cabe salientar que é bastante comum o uso de tabelas práticas que

relacionam o tipo de solo e rocha.

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CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO E ROTATIVA

- Bibliografia

NBR 6484: sondagens de simples reconhecimento com SPT –

Método de ensaio. Rio de Janeiro, fev.2001.

NBR 8036: programação de sondagens de simples reconhecimento

dos solos para fundações de edifícios – procedimento. Rio de

Janeiro, jun.1983.

Curso de Sondagem à percussão de simples reconhecimento CBR

– ABPV – EXEMPLO – FUNDESP.

Catálogos – Sonda Dril – Uniquip - Contenco.

Terra Planeta Vivo – Rochas.

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CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO E ROTATIVA

10 – Anexos:

QUADRO - 01

TABELA DE RESISTÊNCIA DO SOLO AO S P T

SOLO DENOMINAÇÃO SPT

Fofa < 4

Compacidades de Areias e Pouco Compacta 5 a 8

Siltes Arenosos Medianamente compacta 9 a 18

Compacta 19 a 41

Muito Compacta > 41

Muito mole < 2

Consistência de Argila e Mole 2 a 5

Siltes Argiloso Média 6 a 10

Rija 11 a 19

Dura > 19

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TRIPÉ

GUINCHO

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PESO DE BATER 65,0KG

CABEÇA DE BATER

21/2 e 1”

PESCADOR 21/2 e 1”

BOMBA

BALDE

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TÊ DE LAVAGEM

BICA

ELEVADOR 21/2” e

1”

ALÇADOR(chifre de

bode)

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TRADO

CHAVE DE ALÇAR

TRADO HELICÓIDAL

PEÇA DE LAVAGEM

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AMOSTRADOR

BICO DO

AMOSTRADOR

VALVULA DO AMOSTRADOR

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BOMBA

CENTRIFUGA

CHAVE GRIFF

TORQUIMETRO

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TUBO DE

REVESTIMENTO

21/2”

HASTES DE 1”

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SOLO RESIDUAL MADURO

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SOLO RESIDUAL JOVEM

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SOLO SAPROLITO

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SAPROLITO COM MATACÕES

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AFLORAMENTO DE ROCHA GRANÍTICA

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Matacão de gnaisse- foliação dobrada

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CONTATO DE ARENITO COM SILTITO

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BRECHA TECTÔNICA

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CONGLOMERADO

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TESTEMUNHOS DE CALCO ARENITO.( ver

restos de conchas)

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INSTALAÇÃO DA SONDA EM FURO

INCLINADO.

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