1. ENQUADRAMENTO LEGAL 2 2. NOTA DE INTRODUÇÃO 3 3...

168
+ 1. ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................... 2 2. NOTA DE INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 3. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ENVOLVENTE .................................................... 7 3.1. FREGUESIA DE SANTA MARIA MAIOR ........................................................ 7 3.1.1. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO ......................................................... 8 3.1.2. BREVE APONTAMENTO HISTÓRICO ..................................................... 8 3.1.3. PERFIL SÓCIO-ECONÓMICO E CULTURAL........................................... 9 4. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ........................................................................ 14 4.1. BREVE HISTORIAL .......................................................................................... 14 4.2. RECURSOS FÍSICOS......................................................................................... 15 4.3. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA ........................................................................ 17 4.3.1. Conselho da Comunidade Educativa ............................................................ 17 4.3.2. Conselho Executivo ...................................................................................... 18 4.3.3. Conselho Pedagógico ................................................................................... 18 4.3.4. Conselho Administrativo .............................................................................. 19 4.3.5. Estruturas de Gestão Intermédia ................................................................... 19 4.4. OFERTA EDUCATIVA ..................................................................................... 20 4.4.1. Serviços de Psicologia .................................................................................. 20 4.4.2. Ensino Especial ............................................................................................ 21 4.4.3. Apoios Pedagógicos Acrescidos (NEE) ....................................................... 23 4.4.4. Gabinete de Apoio ao Aluno ........................................................................ 23 4.4.5. Actividades Não Curriculares....................................................................... 24 4.5. RECURSOS HUMANOS ................................................................................... 25 4.5.1. PESSOAL NÃO DOCENTE ....................................................................... 25 4.5.2. PESSOAL DOCENTE ................................................................................. 26 5. ALUNOS .................................................................................................................... 27 6. ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ...................................................................... 32 7. NECESSIDADES E PROBLEMAS DETECTADOS ......................................... 33 8. Plano de Acção Estratégica ........................................................................................ 49 8.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES ........................................................................ 49 8.2. OBJECTIVOS E ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO ................................................ 53 9. Análise Estatística dos Inquéritos ............................................................................... 64 10. AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 166 11. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 167 1

Transcript of 1. ENQUADRAMENTO LEGAL 2 2. NOTA DE INTRODUÇÃO 3 3...

+ 1. ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................... 2 2. NOTA DE INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 3. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ENVOLVENTE .................................................... 7

3.1. FREGUESIA DE SANTA MARIA MAIOR ........................................................ 7 3.1.1. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO ......................................................... 8 3.1.2. BREVE APONTAMENTO HISTÓRICO ..................................................... 8 3.1.3. PERFIL SÓCIO-ECONÓMICO E CULTURAL........................................... 9

4. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ........................................................................ 14 4.1. BREVE HISTORIAL .......................................................................................... 14 4.2. RECURSOS FÍSICOS ......................................................................................... 15 4.3. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA ........................................................................ 17

4.3.1. Conselho da Comunidade Educativa ............................................................ 17 4.3.2. Conselho Executivo ...................................................................................... 18 4.3.3. Conselho Pedagógico ................................................................................... 18 4.3.4. Conselho Administrativo .............................................................................. 19 4.3.5. Estruturas de Gestão Intermédia ................................................................... 19

4.4. OFERTA EDUCATIVA ..................................................................................... 20 4.4.1. Serviços de Psicologia .................................................................................. 20 4.4.2. Ensino Especial ............................................................................................ 21 4.4.3. Apoios Pedagógicos Acrescidos (NEE) ....................................................... 23 4.4.4. Gabinete de Apoio ao Aluno ........................................................................ 23 4.4.5. Actividades Não Curriculares ....................................................................... 24

4.5. RECURSOS HUMANOS ................................................................................... 25 4.5.1. PESSOAL NÃO DOCENTE ....................................................................... 25 4.5.2. PESSOAL DOCENTE ................................................................................. 26

5. ALUNOS .................................................................................................................... 27 6. ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ...................................................................... 32 7. NECESSIDADES E PROBLEMAS DETECTADOS ......................................... 33 8. Plano de Acção Estratégica ........................................................................................ 49

8.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES ........................................................................ 49 8.2. OBJECTIVOS E ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO ................................................ 53

9. Análise Estatística dos Inquéritos ............................................................................... 64 10. AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 166 11. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 167

1

1. ENQUADRAMENTO LEGAL

Ainda que o conceito de Projecto Educativo resulte de uma imposição

legal, já há muito se vinha sentindo, por parte de todos quantos de forma

mais directa estão ligados ao ensino/ à educação/ à escola, a necessidade de

mudar, moldar a cada escola a política de gestão interna.

E o rosto de cada instituição, as suas impressões digitais únicas e

indeléveis corporizam-se, justamente, no seu Projecto Educativo. Tratando-

-se de um magma humano, nasce, cresce e, sem falsas modéstias,

amadurecerá, fruto do confronto diário com a realidade, com os insucessos

e sucessos. E, convictamente apostamos que, na nossa escola, o processo

natural de envelhecimento testemunhará uma experiência paulatinamente

arrecadada, garantia de que nos fomos da «Lei da Morte libertando».

O presente Projecto Educativo pretende, então, cumprir com o

consignado na lei.

Como se depreende dos parágrafos supra expostos, esta não é uma

versão acabada da política educativa da nossa escola e, sempre que a

realidade escolar assim o dite, poderá ser reformulada.

Que todos se comprometam, pois, com a melhoria da nossa acção, e os

ajustes ao presente documento reflectirão tão-somente isso!

2

3

2. NOTA DE INTRODUÇÃO

Etimologicamente, um projecto pressupõe lançar-se para o futuro,

ousar…traçar uma meta e implica sempre necessariamente intenções. E um

Projecto Educativo, por força, implica sempre necessariamente boas

intenções, porque a seriedade, a delicadeza e até a dimensão do assunto não

permitem pressupor outra coisa. É todavia bem conhecido não o local mas a

sua designação e o que representa, onde, segundo um aforismo popular, só

as boas intenções já o trazem repleto. Tal imagem não implica, como é bom

de ver, a denegação das ditas intenções, mas sim a insuficiência da sua

proclamação: o ficar-se pela promessa ou promessas nelas contidas,

salvaguardando-se possíveis desvios, atalhos, se tal se impuser.

Este projecto pode, pois, e deve reclamar boas intenções, para lá da

imposição legal, dispondo-se a tentar consumá-las plenamente e a assegurar

a todos os interessados os meios e a ambiência propícios a uma prevalecente

vontade. A ser tomado como instrumento estratégico fundamental no

entretecimento de uma efectiva e tão reclamada autonomia da Escola,

assume indiscutível preeminência no contexto da própria identidade escolar,

reflexo e projecção do seu quotidiano e das suas condições, e da legítima

demanda de um transformador, progressivo e equilibrado melhoramento.

Alguém decidiu um dia definir evolução ou progresso como «estar

mais vivo do que ontem e menos vivo do que amanhã». Há qualquer coisa de

paradoxal nesta asserção, porquanto se manifesta algo de desejável à vida e

até de vários modos obtenível, numa escala marcada pelo tempo, pode, por

outro lado, dar a ideia de que será fatal ir contra a inexorável lei desse

mesmo tempo, a que estão sujeitos todos os seres vivos. Experimentando

aplicar o conceito à dinâmica de um organismo certamente vivo e bem vivo

como é ou deve ser qualquer escola não parece haver contradição que o

abale, digamos que lhe encaixa na perfeição, que a ele faz todo o sentido

aspirar. Consegui-lo é que é o grande desafio, cujo final estará sempre em

aberto.

No caso particular da nossa escola, a sua “juventude” tem de ser

encarada como um valor em si, dispensando-nos aqui de aduzir o normal

contra-balanço das vantagens e desvantagens, apenas reforçando que o que

lhe falta em tradição e nome lhe há-de sobejar decerto em pujança e

carácter, atributos bem mais úteis para lidar com erros e dificuldades, às

vezes mais frequentes do que se deseja. Jovem e por isso enérgica, já

ciente do enformar da sua identidade e criando e construindo os seus

símbolos, como por exemplo o hino, com letra de alunos de uma turma

de nono ano, com que se encerra esta nota e que a poderia substituir

com superioridade, tornando-a quase dispensável ou redundante. Ainda a

respeito da juventude e consequente “inexperiência”, vale a pena reproduzir

uma sentença da antiguidade latina, atestando a actualidade da pedagogia e

pensamento clássicos: «A sabedoria não é adquirida com a idade, mas pela

índole.» Repare-se que não se nega à idade a sabedoria, acentua-se, isso sim,

que só por si de pouco ou nada serve.

Daqui não há que fugir: para e dos alunos é acima de tudo a Escola,

sendo essa a essência de todas as suas lógicas de funcionamento, de todos

os seus projectos. Afirmando-se como comunidade capaz de assumir e

enfrentar os desafios e os riscos que a sua importância torna cruciais,

vitais mesmo, tem de saber pensar-se e repensar-se, tem de saber e

poder auto criticar-se, empenhar-se em ser moderna e ser livre para

mudar, respeitando e promovendo a interligação do que era, do que é e

4

do que quer ser. Cabe-lhe, por exemplo, querer ser a primeira a inverter o

que há de verdade nesta afirmação de P. Dalin: «O principal desafio e

oportunidade da escola é que é (ou deveria ser) o futuro laboratório da

nossa sociedade. O que nela acontece não só deveria preparar os alunos para

o dia de hoje mas para as suas vidas numa nova sociedade. No presente, a

escola prepara sobretudo para o dia de ontem.»1

São os professores agentes primordiais cujo papel os pode com

certeza orgulhar, mas há escrupulosos e sagrados mandamentos que nunca

poderão ver-se violados. Gaston Bachelard disse que, «sem dúvida, para

todo o conhecimento, as primeiras lições exigem proezas pedagógicas. Elas

têm o direito de ser incompletas, esquemáticas. Não devem, no entanto, ser

falsas.» No fundo, aos professores também cabe um quinhão da

responsabilidade de contribuir para uma mais ampla e nobre tarefa,

enunciada pelo filósofo Lichtenberg na segunda metade do século XVIII: «É

preciso obrigar as pessoas à sua maneira de ser, não à nossa.»

Se, como diz o poeta ao caminhante, «não há caminho», se «o

caminho se faz a andar», que aqui se encontrem pistas e o ânimo para

continuar a fazer o caminho ou «voar».

1 CARDOSO, Ana Paula Oliveira, citação em epígrafe, A Receptividade à Mudança e à Inovação Pedagógica, Edições ASA

5

HINO

A NOSSA ESCOLA

(refrão)

Venham ver os Louros a voar Nas asas do horizonte em flor

Venham ver seu belo olhar

Confiantes no saber e no valor

De estrelas brilhantes A nossa escola P’ra escola viemos

Nasceram os Louros A todos valoriza P’ra nossa libertação

Saber e aprender Em ti aprendemos Somos teus alunos

P’ra dar rosto ao futuro O sentido da vida Queremos compreensão

E teus estudantes Porque te adoramos E uma coroa de louros

Seremos teu orgulho Jamais serás esquecida Será nossa afirmação

Letra: alunos do 9º2 (2001/02)

Música: professores de Ed. Musical

6

3. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ENVOLVENTE

Localizando-se a Escola no central e mais populoso concelho e sede de

distrito da maior das duas ilhas habitadas de um arquipélago de modesta

dimensão e com apenas cerca de 250 000 residentes, pode e deve a

realidade do todo insular considerar-se como o seu meio envolvente,

envolvido por sua vez pelo Oceano Atlântico Norte e, ao fim e ao cabo, pelos

ecos da “grande aldeia global”.

Destacaremos, no entanto, por óbvias razões e de modo sumário a

“micro envolvente” freguesia, de cujo território faz parte.

3.1. FREGUESIA DE SANTA MARIA MAIOR

7

3.1.1. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO

Faixa inclinada ao de leve para leste à medida que se avança de sul

para norte, onde estreita consideravelmente, no sudeste do Concelho do

Funchal e estendendo-se do mar à serra, confina a ocidente com as

freguesias da Sé, Santa Luzia e Monte e a oriente com as freguesias de São

Gonçalo e da Camacha. Ocupa uma área aproximada de 490 hectares e o seu

perímetro é de 14.430 metros.

De acordo com o Censos 2001, a população residente cifrava-se em 13

970, sendo o actual registo de 14 330, com a correspondente densidade

populacional de 2 863 habitantes por quilómetro quadrado, sendo a mais

populosa das freguesias de cariz mais vincadamente urbano, e apesar da

ruralidade também constar da sua abrangência.

Berço do Funchal, a partir da velhinha Rua de Santa Maria, aceite

como a mais antiga da cidade, terá sido o primeiro aglomerado populacional

construído pelos Portugueses fora de território continental, núcleo

histórico entretanto baptizado de Zona Velha pelo povo. A sua fundação

oficial, com o primitivo nome de Santa Maria do Calhau, remonta a 1433, e

os limites de hoje em dia conferem-lhe a curiosa e dupla condição de ser

cidade e ser campo.

3.1.2. BREVE APONTAMENTO HISTÓRICO

Foi em 1438 que se iniciou junto ao calhau da praia a construção da

Capela de Nossa Senhora da Conceição, que passaria a designar-se Senhora

do Calhau depois de o descobridor João Gonçalves Zarco ter mandado erigir

uma outra em honra da mesma Senhora, onde agora se situa o Convento de

Santa Clara. Arrasada a original capela pelo aluvião de 9 de Outubro de

8

1803 que afogaria na baía do Funchal perto de duzentas pessoas, a Igreja

camarária de São Tiago Menor, padroeiro da cidade, viria então a ser

cedida, tornando-se a matriz da freguesia e sede da paróquia. Antigo altar

de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de enorme devoção popular, fica a

ser conhecida por Igreja do Socorro, bonito edifício de fachada barroca

serenamente alcantilada ante a imensidão do mar. É de relembrar que no ano

de 1508, data de conclusão da manuelina futura Sé Catedral e da elevação

do Funchal de vila a cidade, para ali se transferiu a freguesia, tendo Santa

Maria Maior sido depois reinstalada por subdivisão e devido ao crescimento

da urbe, cinquenta anos mais tarde, com os terrenos a este da Ribeira de

João Gomes. Saliente-se, porém, que entre 1514, ano da sua instituição, e

1558 a Sé, sede do bispado dos descobrimentos portugueses, «a maior

diocese do mundo e talvez de sempre», no dizer do historiador José

Eduardo Franco, não deixava no entanto de constituir-se como natural

sucessora desta que foi a primeira de todas as freguesias/paróquias da

grande expansão portuguesa.

3.1.3. PERFIL SÓCIO-ECONÓMICO E CULTURAL

Fácil se torna perceber que o turismo, uma das principais fontes de

emprego da região, aqui descubra motivos bastantes de atenção e até de

encanto. O comércio ocupa assim espaço privilegiado e variado, destacando-

-se a restauração, com três dezenas de estabelecimentos espalhados só

pela Zona Velha. Nesta se implanta ainda o Mercado dos Lavradores, o

mercado da cidade, notável construção arquitectónica de que deve

assinalar-se o lindíssimo pátio interior, onde nas horas mais concorridas se

9

fig. 1 – Pormenor do exterior do Mercado dos Lavradores

pode apreciar autêntica explosão de cores, movimento e ruído. Não é, pois,

de estranhar que nas imediações operem diversas agências de várias

instituições bancárias. Santa Maria Maior é, aliás, fértil em serviços, entre

os quais os de natureza económico-financeira ou de apoio às actividades

económicas.

A título de curiosidade, fica aqui o louvor à Albergaria Dias, sita à

Rua Bela de São Tiago, reconhecida pela TUI como possuidora do melhor

serviço de hotelaria a nível mundial.

Nos cerca de 4.500 alojamentos familiares da freguesia reside uma

população heterogénea dos pontos de vista sociocultural e económico.

Ascendendo a três o número de empreendimentos de habitação social

edificados, neles e não só, se albergam famílias carenciadas, de baixos

rendimentos e baixa escolaridade, merecedoras de especiais cuidados por

parte das organizações e serviços de solidariedade e apoio, tanto

particulares como oficiais, com preferível incidência nas crianças, jovens e

terceira idade. São exemplo desta política social, o Centro de Acolhimento

de São Tiago, contíguo à Igreja do Socorro, o Centro de Recuperação de

10

Toxicodependentes e o Centro de Dia do Bairro de Santa Maria,

respectivamente.

Convém não esquecer que, se a zona histórica de Santa Maria

ou Zona Velha, tem vindo a ser recuperada e remodelada com êxito, os

fenómenos de toxicodependência, prostituição, alcoolismo e indigência que

ali há não muito tempo proliferavam e eram por demais visíveis, não se

extinguiram milagrosamente nem deixaram de ser notados. Sinais

ensombrecidos de uma realidade mais lata e a ter em conta pelos cidadãos

de uma terra aprazível e, apesar de tudo, dotada de favoráveis aptidões

para o bem-estar.

Fig. 2 e 3 – A grande oferta da Zona Velha (área da Restauração)

A oferta cultural, se não é abundante é pelo menos digna de

interesse. Na área museológica, bem servida, anota-se o Museu da

Electricidade – Casa da Luz, o Museu de História Natural, o Madeira Story

Centre e o Museu de Arte Contemporânea, situado na Fortaleza de São

Tiago, classificada como Monumento Nacional e eleita uma das sete

maravilhas da Madeira, obra magnífica de “obrigatória” visita. Referência

ainda ao Museu do Club Sport Marítimo, a maior colectividade desportiva

das ilhas, ao Museu Edmundo Bettencourt e à Casa do Pintor Danilo Gouveia.

No que diz respeito ao património é de sublinhar que no interior da

já mencionada Igreja do Socorro se podem contemplar peças consideradas

11

de interesse público e de apontar também a Capela do Corpo Santo, no largo

do mesmo nome, e o Fortim do Lazareto.

Fig. 4 – Fachada da Igreja do Socorro

Por fim, realce para o Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova,

sedeado no Centro Cívico de Santa Maria Maior. Este centro abraça um sem

número de actividades, dispondo, para esse fim, de espaços adequados.

Assim, podemos descobrir ateliers de pintura/escultura, salas de convívio,

cozinha, ginásio, auditório, e parque infantil com anfiteatro.

No desporto e lazer, para além de pequenas colectividades, à

excepção do Club Sport Marítimo, e de parcos recintos, é forçoso nomear o

Complexo Balnear da Barreirinha, herdeiro da velha Praia da Barreirinha, um

dos ex-libris das praias funchalenses.

12

Fig. 5 – Praia da Barreirinha

Aqui, num invejável espaço sénior, se dinamizam actividades de manutenção

da saúde e forma física, com actividades no âmbito da ginástica.

Proporciona-se igualmente um salutar convívio entre os mais idosos,

mediante a promoção de caminhadas e/ou jornadas culturais.

Entre parques, jardins e miradouros, salienta-se o

Miradouro/Jardim de Vila Guida e o do Largo do Miranda e, sobretudo, o

Parque Natural da Madeira, instalado na Quinta do Bom Sucesso, e o

imponente Jardim Botânico, ao Caminho do Meio, donde nos é dado gozar

deslumbrante e inspirador panorama sobre a cidade e o mar.

No tocante à prestação de serviços públicos, uma menção positiva à

rede de transportes colectivos e de saneamento básico que hoje abrangem

uma satisfatória franja populacional numa freguesia com as tão propaladas

zonas altas e, por extensão, de difícil acesso.

13

Resta-nos ainda fazer referência a alguns dos estabelecimentos de

ensino inseridos nesta matriz: o antigo e eterno «liceu», ou seja, a Escola

Secundária Jaime Moniz, escolas de primeiro ciclo, como as de São Filipe,

do Faial, Ribeiro Domingos Dias, Visconde Cacongo, entre outras.

Importa, agora, fazer especial menção a outras três instituições de

ensino, dados os laços estreitos com a nossa escola, porquanto muitos dos

nossos alunos, ao longo da nossa história, frequentaram/frequentam o

Instituto de Surdos do Funchal, quase à nossa porta ou, por razões

socioeconómicas, residiam/residem no Estabelecimento Vila Mar, vulgo

«Polivalente». Por último, e numa realidade mais recente, tem-se registado

interacção com a Escola Profissional do Atlântico.

4. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

4.1. BREVE HISTORIAL

Breve não poderia deixar de ser este item, uma vez que as actuais

instalações da escola foram inauguradas no dia 9 de Outubro de 2000,

embora se possa datar de 1983 o seu enraizamento.

A partir desse ano um edifício pré-fabricado à Rua do Lazareto, 10-A

funcionou como Anexo da Escola Secundária Francisco Franco, destinado

predominantemente à frequência do 3º ciclo. Volvidos três anos veio a

tornar-se Anexo da Escola Bartolomeu Perestrelo.

Em 1990 é então fundada a Escola Básica do 2º Ciclo dos Louros,

mantendo-se as instalações, e tendo por anexo a Escola Primária do Faial, à

14

Estrada Visconde Cacongo. A escolha do nome deveu-se naturalmente ao

facto de assim se chamar a zona, pela antiga abundância de loureiros,

entretanto desaparecidos na voragem da construção.

O crescente número de alunos, evidenciando a progressiva exiguidade

dos espaços e dos recursos materiais e técnicos, foi acentuando a clara

necessidade de proporcionar a todos os elementos melhores e mais

modernas condições para o seu desempenho; em suma, a premência de uma

nova escola levaria à edificação e criação da actual Escola Básica dos 2º e 3º

Ciclos dos Louros, com morada na Rua dos Louros.

A data da sua inauguração é assinalada como Dia da Escola.

Fig. 6 – Antigo anexo da Escola Básica do 2º Ciclo dos Louros

4.2. RECURSOS FÍSICOS

Postada em suave encosta, num espaço sobranceiro aberto e muito

claro virado a sul para os espectaculares azuis abaixo e também acima da

linha do horizonte, a escola funciona num edifício único, de aspecto novo e

asseado, agradável à vista, e estruturado em cinco pisos.

15

16

Apreciemo-los um a um:

- O piso 0 compõe-se de uma sala de convívio para funcionários e duas

arrecadações de material.

- No piso 1 situam-se seis salas de aula assim distribuídas: duas de

Educação Visual e Tecnológica, duas de Educação Visual, uma de Técnicas de

Madeira e outra de Educação Musical.

- O segundo piso contém 13 salas de aula, quatro das quais são o

produto de uma rentabilização/adaptação do espaço, sendo, como tal, salas

destinadas a turmas com um número mais reduzido de alunos.

- No terceiro piso funcionam a Biblioteca, o Gabinete de Apoio ao

Aluno, o Gabinete de Mediação, o Gabinete de Directores de Turma, o

Gabinete do Conselho Executivo, a Reprografia, o Gabinete da Chefe de

Pessoal Auxiliar, o Gabinete da Psicóloga, o Gabinete da Chefe dos Serviços

Administrativos, a Papelaria, os Serviços Administrativos. Ainda neste piso

ficam a cantina e o bar/bufete, ocupando uma área aproximada de duzentos

e dez metros quadrados.

- Quanto ao piso 4, conta com três salas de aula e três laboratórios: o

de Ciências, o de Ciências Físico-Químicas e dois de Informática, além da

Sala dos Professores e respectivo bar.

Resta acrescentar cinco gabinetes de trabalho de professores e duas

pequenas salas para apoios.

Nos pisos 2, 3 e 4 existem arrecadações e casas de banho para

alunos. Os W/C para professores situam-se no 4º piso.

Destaque final para as infra-estruturas desportivas, constantes de

um ginásio com cerca de cento e sessenta metros quadrados, situado no

segundo piso, e um campo polivalente.

É opinião generalizada que a escola parece hoje em dia pequena para o

número de alunos inscritos, denunciando por exemplo carência de salas de

aula, gabinetes de trabalho e um campo polidesportivo descoberto. Por

outro lado, as fortes restrições orçamentais dificultam as práticas

pedagógicas “alternativas”, dado o défice de material audiovisual (rádios,

gravadores, leitores de CD, televisores, leitores de vídeo, DVD’s), material

multimédia e novas tecnologias (computadores, videoprojectores, etc.),

situação que obriga à procura/invenção de soluções que se querem o menos

penalizantes possível para a qualidade do trabalho de todos.

4.3. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA

Múltiplos são os órgãos que, não obstante as competências

específicas, contribuem para a autonomia da administração educativa da

nossa escola, conjugando esforços para que, democraticamente, se possa

decidir «com e não sobre», princípio defendido no Decreto Legislativo

Regional n.º 21/2006/M, em que se altera o anterior, descrito sob o n.º

4/2000/M.

São eles:

4.3.1. Conselho da Comunidade Educativa

Este órgão agrega treze elementos, assim discriminados: cinco

docentes, um representante do Pessoal Não Docente, um representante dos

Encarregados de Educação, um representante da Autarquia Local (Junta de

Freguesia), um representante da Segurança Social, dois Discentes, a

presidente do Conselho Executivo e o presidente do Conselho Pedagógico.

17

O Conselho da Comunidade Educativa, como se pode entrever pela

própria designação, traça as linhas de orientação da Escola tida como um

todo e, como tal, aberta à comunidade.

18

Das reuniões, cuja periodicidade é, ordinariamente, trimestral,

resultam recomendações/avaliações a toda a política educativa,

fundamentadas nas informações solicitadas a todo e qualquer órgão.

4.3.2. Conselho Executivo

A este conselho cabe gerir e administrar a Escola, sob os pontos

de vista pedagógico, cultural, administrativo e financeiro.

Dele fazem parte um Presidente, encarregue da coordenação das

funções inerentes a este órgão de gestão, e dois Vice-Presidentes.

4.3.3. Conselho Pedagógico

A coordenação e orientação educativa são as duas frentes em que

assenta a acção deste órgão. Logo, a sua acção é de cariz pedagógico-

-didáctico, sendo ainda da sua competência a orientação e acompanhamento

escolares do aluno, bem como a formação contínua dos professores e do

pessoal não docente.

O Conselho Pedagógico, cujas reuniões são mensais, possui doze

elementos, nomeadamente os quatro Coordenadores de Departamento, as

duas Coordenadores dos Directores de Turma dos 2º e 3º Ciclos,

respectivamente, uma Coordenador dos Cursos de Educação e Formação,

uma Representante do Ensino Especial, a Coordenadora das Actividades

Extra-Curriculares, a Psicóloga, a Presidente do Conselho Pedagógico e a

Presidente do Conselho Executivo.

4.3.4. Conselho Administrativo

Órgão que tem a seu cargo a política administrativa e financeira

da Escola. Para além da Presidente do Conselho Executivo, é composto por

um Vice-Presidente do Conselho Executivo e pela Chefe dos Serviços

Administrativos.

Reúne igualmente uma vez por mês ou a título extraordinário desde

que se afigure necessário, estando a presidência nas mãos do primeiro

membro acima descrito.

4.3.5. Estruturas de Gestão Intermédia

Como já foi sublinhado, e porque na Escola todos os órgãos

convergem para o mesmo ponto: o sucesso e qualidade do processo de

ensino-aprendizagem, existem outras estruturas que funcionam como

suporte dos Conselhos Executivo e Pedagógico.

Incluídos nestas estruturas estão os Coordenadores de

Departamento, as Coordenadoras dos 2º e 3º Ciclos, os Delegados de Grupo,

os Directores de Turma, os Coordenadores dos Cursos de Educação e

Formação, os Coordenadores dos Currículos Alternativos.

19

4.4. OFERTA EDUCATIVA

A nossa escola cobre as necessidades educativas da área a que está

circunscrita, nos 2º e 3º Ciclos, o mesmo será dizer até ao 9º ano de

escolaridade.

A par do ensino dito regular, e dada a necessidade de oferecer

alternativas a um significativo grupo de alunos, a escola enveredou também,

no ano lectivo de 2006/07, pela via dos Cursos de Educação e Formação.

Assim, iniciou-se, em parceria com a Escola Hoteleira da Madeira, um curso

de Bar e Mesa, que registou resultados bem positivos. Daí que, no ano

seguinte, tenham surgido mais seis cursos, quatro dos quais de Tipo 2

(Manutenção Hoteleira, Instalador/Reparador Informático, Ajudante de

Cabeleireiro), e os outros dois, os de Pastelaria e Panificação e Jardinagem,

de Tipo 1. Daí que, quer o de Bar e Mesa, quer os dois últimos já

terminaram, cumprida a componente de formação prática no ano lectivo

transacto.

A nível do 2º Ciclo implementaram-se igualmente Percursos

Curriculares Alternativos e no presente ano lectivo temos quatro turmas

desta natureza.

4.4.1. Serviços de Psicologia

Garantindo esta componente hoje em dia inerente ao próprio conceito

de Educação, a nossa escola possui uma técnica desta área.

E se nos ativermos à caracterização do meio e dos alunos, justifica-se,

sobremaneira, a intervenção da Psicóloga, mas, por sobrecarga de funções e

20

de grupos que solicitam a sua ajuda, afigura-se urgente mais um técnico a

fim de levar a bom termo as atribuições que cabem a este serviço:

desenvolvimento de actividades no âmbito da orientação escolar e

profissional;

avaliação psicopedagógica;

acompanhamento de alunos com Necessidades Educativas Especiais;

prestação de apoio psicopedagógico a alunos, pais e professores;

articulação com outros serviços existentes na comunidade.

4.4.2. Ensino Especial

Sempre que os alunos apresentem NEEs (necessidades educativas

especiais) de carácter permanente que os impeçam de adquirir as

aprendizagens e competências definidas no currículo comum, deve a escola,

três anos antes da idade limite da escolaridade obrigatória, complementar o

PEI com um Plano Individual de Transição (PIT). Este documento, que

deverá ser elaborado pela equipa responsável pelo PEI, em conjunto com o

jovem, a família e outros profissionais, nomeadamente das áreas da

Segurança Social e Serviços de Emprego e Formação Profissional,

consubstancia o projecto de vida do aluno numa perspectiva de inserção

familiar e social.

A adequação do processo de ensino-aprendizagem tem por objectivo

facilitar o acesso ao currículo, à participação social e à vida autónoma dos

jovens com NEEs.

Indo de encontro a isto, a nossa escola possui uma equipa

especializada composta por três elementos. Como é aconselhado, estes

alunos usufruem de apoio pedagógico personalizado, mediante reforço de

estratégias utilizadas no grupo ou turma aos níveis da organização, do

21

espaço e das actividades; o estímulo e reforço das competências e aptidões

envolvidas na aprendizagem; a antecipação e o reforço da aprendizagem de

conteúdos leccionados na turma. Este apoio é prestado pelo docente da

disciplina e só há intervenção directa do docente especializado quando é

preciso reforço e desenvolvimento de competências específicas.

Considerando que esta é uma escola de referência para os alunos

surdos, tenta-se proceder a adequações curriculares individuais com ensino

bilingue, com introdução de áreas curriculares específicas para a primeira

língua –L1 (Língua Gestual Portuguesa), disciplina que passará a fazer parte

do currículo dos alunos surdos, segunda língua – L2 (português segunda

língua) e a terceira língua – L3 (língua estrangeira escrita). Relativamente às

adequações no processo de matrícula, aos alunos surdos deve ser dada

prioridade à sua matrícula nesta escola, independentemente da sua área de

residência. Neste sentido, a escola, na medida do possível, disponibiliza

formadores de Língua Gestual ou docente de LGP, de docentes competentes

em LGP ou, caso isso não se verifique, as aulas leccionadas por docentes

ouvintes deverão ser traduzidas por um intérprete de LGP. A escola deverá

ainda estar apetrechada com equipamentos essenciais às necessidades

específicas dos surdos, como sejam, computadores com câmaras,

preferencialmente com ligação à Internet, máquinas fotográficas digitais,

projector multimédia, quadro interactivo, software educativo, dicionários e

livros de apoio ao ensino do português escrito.

22

23

4.4.3. Apoios Pedagógicos Acrescidos (NEE)

Relação de alunos com processo na DREER

Ano Total alunos 07/08

Transitaram Retidos Mudaram de escola

Saíram da DREER Desistiram

5º Ano 28 23 5 a) - 2 -

6º Ano 18 12 5 - 4 1

7º Ano 16 12 4 - 2 -

8º Ano 6 5 1 - 1 -

9º Ano 2 2 - - 1 -

Cursos de Educação e Formação

8 b) 7 - - 4 1

a) Um destes alunos ficou retido pelo facto da Encarregada de Educação não ter permitido que se adoptassem as medidas educativas adequadas às suas dificuldades. b) Estes alunos terminaram os Cursos de Educação e Formação com aproveitamento encontrando-se em situação de estágio profissional.

4.4.4. Gabinete de Apoio ao Aluno

Este projecto já está em funcionamento desde 2001/2002,

coincidindo quase com o «nascimento» da nossa escola, na altura um passo

inovador e que caracteriza a política assumida pela escola. Foi criado com o

intuito de dar ao aluno o protagonismo, proporcionando-lhe um espaço onde

não só pode aprender a estudar, esclarecer dúvidas, enfim, treinar

capacidades e competências, como ainda encontra um ambiente de diálogo e

interacção, incrementando-lhe a confiança e a auto-estima.

Não obstante diferentes moldes que já possuiu, o objectivo que o

norteia tem sido o mesmo: promover o sucesso escolar através do apoio

personalizado aos alunos. Podem deslocar-se voluntariamente ou por

sugestão dos Conselhos de Turma, onde se pensa num horário mais

individualizado. Pretende-se, pois, minimizar as assimetrias resultantes da

falta de apoio familiar e nível sociocultural de modo a proporcionar uma

efectiva igualdade de oportunidades. Como medida de responsabilização, é

estabelecido um contacto com as famílias, através do Director de Turma,

que detém informação sobre a frequência dos alunos.

4.4.5. Actividades Não Curriculares DESIGNAÇÃO DO

CLUBE OBJECTIVOS

Nº DE

ALUNOS

ATELIER

DIDÁCTICO

Recuperação de equipamento 10

ATELIER Construção de artigos para venda na feira 10

CRIARTE Criatividade e domínio técnico 13

EUROPEU Promover o conhecimento da União Europeia 8

CLUBE DOS

NUTRICIONISTAS

Sensibilizar para a alimentação saudável 10

24

4.5. RECURSOS HUMANOS

4.5.1. PESSOAL NÃO DOCENTE

QUADRO DE PESSOAL NÃO DOCENTE

Habilitações

Académicas

Nº DE PESSOAL NÃO DOCENTE

2007-2008 2008-2009

Cont QZP QND Cont QZP QND

Licenciatura 1 1

12º ANO 10 10

11º Ano 4 5

9º Ano 6 6

6º Ano 13 13

4º Ano 12 12

Os quadros acima dão conta da estabilidade do pessoal não docente,

isto não apenas no número de funcionários, mas sobretudo na perspectiva de

quadros da escola. Houve apenas o acréscimo de um funcionário no presente

ano lectivo. No entanto, analisando as habilitações verificamos que existem

ainda 25 funcionários que não possuem a escolaridade actualmente

obrigatória.

Esta realidade leva-nos a ponderar as necessidades de um aumento da

formação.

25

26

4.5.2. PESSOAL DOCENTE

QUADRO DE PESSOAL DOCENTE

Habilitações

Académicas

Nº DE PESSOAL DOCENTE

2007-2008 2008-2009

Cont QZP QND Cont QZP QND

Habilitação suficiente ---- -- 3 1 -- 3

Bacharelato -- -- 8 -- -- 8

Licenciatura 23 32 51 29 43 56

Mestrado/Pós-

graduação

1 -- 1 1 1 1

Total 119 143

O grande aporte de professores deve-se à implementação de projectos

da escola, nomeadamente uma total disponibilidade dos Gabinetes de

Mediação e Gabinete de Apoio ao Aluno. Para além disso, os Percursos

Curriculares Alternativos (PCA) e os Cursos de Educação e Formação (CEF)

surgiram como uma necessidade da escola e exigiram mais recursos

humanos.

De realçar que, no grupo disciplinar da Matemática do 3º Ciclo, o

aumento do nº de docentes se deve ao facto de, no 7º ano de escolaridade,

estarem 2 docentes por turma, medida adoptada no combate ao insucesso

desta disciplina.

5. ALUNOS Nº DE ALUNOS POR TURMAS, POR ANOS E POR CICLOS

Nº DE ALUNOS E TURMAS-2º CICLO

Ano

Lectivo

Regime normal Percurso Escolar Alternativo

Nº de Alunos Nº de Turmas Nº de Alunos Nº de Turmas

2006-2007

301 14 0 0

2007-2008

244 11 27 2

2008-2009

224 10 50 4

Nº DE ALUNOS E TURMAS-3º CICLO Ano

Lectivo

Regime normal Currículo Alternativo/CEF

Nº de Alunos Nº de Turmas Nº de Alunos Nº de Turmas

2006-2007

372 16 18 1

2007-2008

367 16 45 3

2008-2009

331 15 56 4

Nº DE ALUNOS E TURMAS- TOTAL -

Ano Lectivo

Regime normal Percurso Escolar Alternativo

Nº de Alunos Nº de Turmas Nº de Alunos Nº de Turmas

Total

2006-2007

673 30 18 1 691

2007-2008

611 27 72 5 683

2008-2009

555 25 106 8 661

O número total de alunos tem vindo gradualmente a decrescer, ao

passo que o número de turmas de Projectos Alternativos tem vindo a

aumentar; no ano lectivo 2006/2007 existia apenas uma turma, tendo

passado para 8 turmas, actualmente.

27

Mais uma vez a explicação está na resposta que a escola tem tentado

dar aos alunos e aos seus (des)interesses.

28

ASSIDUIDADE DOS ALUNOS (por ano Lectivo)

Ano Lectivo

2006-2007 2007-2008

Nº de Faltas*

1-20 20 – 49 + de 50 1-20 20 – 49 + de 50

5º Ano 9326 3669 6º Ano 5937 4819 Total – 2º Ciclo

15263 8488

7º Ano 6942 6239 8º Ano 1250 1013 9º Ano 1127 1401 Total – 3º Ciclo

9319 8653

* Refere-se apenas a faltas injustificadas.

* Não foram contabilizadas as faltas dos Currículos Alternativos, nem

dos Cursos de Educação e Formação.

No geral, os alunos dão muitas faltas injustificadas, sendo maior a

incidência no 2º Ciclo. Porém, importa salvaguardar que, após um

levantamento mais pormenorizado da situação, se verificou que este valor

aparentemente elevado resulta de turmas específicas, numa média de 2 por

ano de escolaridade. As causas incidem no abandono escolar e em faltas de

presença, mas maioritariamente, são de origem disciplinar, corroborando os

dados do Relatório do Gabinete de Mediação.

INSUCESSO ESCOLAR POR ANOS LECTIVOS

(VALORES PERCENTUAIS)

ANO DE

ESCOLARIDADE

ANO LECTIVO

2006-2007 2007-2008

5º 27,6 21,1%

6º 20,0% 25,2%

7º 35,5% 36,1%

8º 11,0% 15,1%

9º 34,2% 15,6%

Por aqui se conclui que o insucesso escolar está a diminuir no 5º ano e

decresceu significativamente no 9º ano. Pensamos que tal se explica pelo

encaminhamento de alguns alunos para os CEF’S aliada a uma pequena

mudança de atitude por parte da comunidade discente.

INSUCESSO ESCOLAR POR DISCIPLINAS – 2º CICLO

(VALORES PERCENTUAIS)

ANO LECTIV

O

DISCIPLINAS Port

Ing Hist

Mat CN EVT

EM EF EMRC

AP EA FC

2006-2007

34,2

34,9

28,8

33,2

24,5

18,1

19,8

12,7

0 18,1

21,1

16,4

2007-2008

23,4

42,2

26,0

38,8

23,7

13,2

23,5

6,7 0 13,9

23,7

15,5

O nível de fraco aproveitamento por disciplinas é muito equivalente

nos anos lectivos em questão, embora seja de frisar os casos do Inglês e da

Educação Musical, cujo insucesso aumentou consideravelmente.

29

Como já seria de esperar, a disciplina à qual os alunos oferecem

maior resistência e tem, por isso, menos aceitação é a Matemática.

Idêntica apreciação pode fazer-se em relação ao 3º Ciclo, no tocante

à Matemática. Relativamente às outras disciplinas, o quadro varia: enquanto

a Língua Portuguesa, o Inglês e a Educação Física sofreram evolução

favorável, o Francês e a Geografia subiram ligeiramente.

Ressalta ainda o grau bastante elevado de insucesso do ano lectivo

transacto em relação aos anteriores, no caso de Educação Tecnológica.

CARACTERIZAÇÃO DO ABANDONO ESCOLAR POR ANOS LECTIVOS (fora da escolaridade obrigatória)

Ano Lectivo Nº de Alunos % de Alunos Motivos

2006-2007

11

1,6

- Anulação - Exclusão por

faltas

2007 – 2008

10

1,5

- Anulação - Exclusão por

faltas

Relativamente a esta realidade recente, o abandono escolar,

depreende-se que está directamente ligada a uma falta de diálogo com os

Encarregados de Educação. Prende-se igualmente com as fracas

INSUCESSO ESCOLAR POR DISCIPLINAS – 3º CICLO (VALORES PERCENTUAIS)

ANO LECTIVO

DISCIPLINAS Port Ing Fra Hist Geo Mat CN FQ EV ET EF AP EA FC

2006-2007

29,0 28,5 23,9 26,3 23,9 31,5 17,9 33,9 6,8 6,8 6,2 11,6 8,9 3,5

2007-2008

17,9 24,5 28,9 26,4 28,0 45,0 21,4 32,0 8,2 20,0 5,2 11,0 6,3 4,1

30

expectativas de pais e alunos, espelhando de alguma forma as

características socioculturais do meio em que estão inseridos.

Este problema também engloba alunos dentro da escolaridade

obrigatória, os quais, seguindo os trâmites legais, são encaminhados para

instâncias de direito. O seguinte quadro mostra o número de casos

registados nos anos anteriores.

Nº DE ALUNOS COM PROCESSOS

(dentro da escolaridade obrigatória)

Institui ções

Ano

Comissão Protecção

de Menores

Centro de Segurança

Social

Tribunal de Menores

2006 27 38 2

2007 24 21 3

Nº DE ALUNOS COM BENEFÍCIOS DA ASE

Ano Lectivo

Escalões ou Classes Total

I II III IV Nº %

2006 - 2007 153 66 20 ---- 239 35,51

2007 – 2008 121 73 24 ---- 218 30,75

2008 - 2009 265 30 12 4 311 46,70

A leitura do quadro anterior não merece nenhuma abordagem

individualizada, porquanto reflecte de forma notória as restrições neste

domínio determinadas a nível nacional pelo Ministério.

31

32

6. ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Os Encarregados de Educação têm um papel de grande importância

dentro da teia educativa que é uma escola, logo, cabe-lhes a

responsabilidade de participar/acompanhar os seus educandos e o direito de

terem voz e presença activas nos projectos escolares.

Porém, estes continuam a tradição de apenas virem à escola se

solicitados e, grosso modo, por razões disciplinares ou de absentismo

envolvendo os seus educandos.

Talvez se explique este facto com os dados que os quadros abaixo

evidenciam.

Habilitações Literárias dos Encarregados de Educação (Valores Percentuais)

2007/2008 Escolaridade % Escolaridade %

4º Ano 36,6 Curso Profissional

0,3

6º Ano 24,9 Bacharelato 0,6

9º Ano 15,0 Licenciatura 6,9

11º Ano 3,3 Mestrado/Pós- -graduações

0,6

12º Ano 11,7

Nota: de referir que existe uma percentagem mínima de Encarregados de Educação que não concluíram o 1º Ciclo, não estando por isso contabilizados no quadro acima.

Profissões dos Encarregados de Educação (Valores Percentuais)

2007/2008 Profissões % Profissões %

Doméstica 22,7 Secretária/Administrativa/ Bancário(a)

4,0

Empregado(a) (limpeza, loja, bar, …)

27,3 Professor(a)/Enfermeira(o) 3,7

Auxiliar (educativa, dentista, cozinha, …)

16,2 Técnico(a) Superior (Engenheiro, Arquitecto,

Médico, …)

0,6

Desempregado 6,5 Funcionário Público 4,3 Outros Empresário 0,9

33

7. NECESSIDADES E PROBLEMAS DETECTADOS

Foram usadas diversas metodologias para a identificação de

problemas, sendo a primeira escolhida uma análise SWOT, mediante a qual

se poderiam detectar os pontos fortes e fracos da Escola, assim como as

Oportunidades e Ameaças relativamente ao seu melhoramento.

Os resultados obtidos nesta análise permitiram uma detecção rápida

dos principais problemas para que, posteriormente, se construísse um

inquérito (vide anexos) a fim de determinar mais especificamente as causas,

bem como definir medidas a adoptar para melhorar/superar esses mesmos

problemas.

No quadro abaixo estão compiladas todas as opiniões recolhidas,

podendo verificar-se que, como pontos fracos da Escola, surgiram em maior

número a Desmotivação e Indisciplina do Aluno e Fraco Sucesso Escolar.

34

Análise SWOT

INQUÉRITO

Área

Pontos fortes da escola

Pontos fracos da escola

Organização

e gestão

- Formas de liderança

- Política educativa de escola

-Gestão forte/firmeza nas

decisões

- Organização hierárquica

- Estrutura de orientação

educativa

- Comunicação

- Conselho Executivo empenhado e

dedicado

- Orientação escolar e vocacional

- Coerência nas decisões

- Cooperação

- Envolvimento pessoal da

presidente

- Aulas de substituição

- Disponibilidade e capacidade para

gerir conflitos

- Fraco envolvimento dos pais

- Falta de comunicação

- Maior participação dos

professores e funcionários

-Rivalidades e disputas

- Necessário descentralizar e

responsabilizar todos os

agentes educativos

- Fraca articulação entre os ciclos

- Pouca participação visível dos

restantes elementos

- Poucas salas de aula

- Grande número de alunos por

turma

- Falta de imparcialidade

Ensino e

aprendizagem

- Relação pedagógica

- Boa gestão curricular

- Prática de avaliação de

aprendizagens

- Mobilização pedagógica de

recursos

- Forte empenho dos professores

- Estratégias de sala de aula

- Participação e responsabilização

dos alunos no seu processo de

aprendizagem

- Fraca motivação e empenho dos

alunos

- Falta de colaboração dos EE no

processo de ensino-

aprendizagem

Ambiente interno

- Trabalho conjunto da comunidade

educativa na promoção do sucesso

escolar e no combate à indisciplina

- Professores dedicados e

empenhados no seu trabalho

- Visitas de estudo

- Material informático

- Grande Oferta de actividades

extracurriculares

- Problemas disciplinares na sala

de aula e fora dela

- Estruturas de orientação

educativa

- Fraca comunicação

- Insucesso

- Falta de estratégias para

acompanhar todo o tipo de

alunos

Cultura de

escola

- Ênfase no ensino e na

aprendizagem

- Professores muito empenhados e

exigentes

- Trabalho em equipa

- Bom relacionamento entre

actores educativos

- Identidade

- Rigor e exigência

- Estabilidade do corpo docente e

não docente

- Agradabilidade do espaço escolar

- Interacção com associações

- Grande potencial

- Transparência para toda a

comunidade

- Empenho dos alunos

- Fracas expectativas acerca dos

alunos

- Indisciplina)

- Reconhecimento

- Explorar e exteriorizar o

potencial da cultura de escola

- Insegurança no espaço escolar

- Coerência entre aprendizagem

na escola e fora dela

- Professores novos não se

identificam com a escola.

- Identidade

- Maior divulgação das actividades

desenvolvidas

Projectos e

parcerias

- Cursos de formação e educação

- Interacção com associações do

meio envolvente

- Aprendizagem e desenvolvimento

profissional

- Participação activa em muitos

projectos

- Participação activa de pessoal

- Pouca promoção de parcerias

com empresas

- Poucos cursos de educação e

formação

- Projectos para melhorar a

indisciplina e o insucesso

35

técnico especializado na resolução

de situações que constituem

entrave à aprendizagem (psicóloga)

Outros que

considere

pertinentes

- Empenho em melhorar a escola - Combater a indisciplina

- Promoção da necessidade da

escola como contributo para o

futuro

36

Área

Oportunidades

Ameaças

Organização

e gestão

- Escola Segura

- Melhor rentabilização dos

espaços escolares

- Mudanças no meio que alteram a

gestão da escola.

- Falta de pessoal para controlo

da cedência de espaço e

material

- Interesses particulares

- Falta de responsabilidade pelos

espaços públicos

Ensino e

aprendizagem

- Aproveitar parcerias existentes e

constituir novas parcerias.

- Cursos de Formação e Educação

- Preparar os jovens para a

responsabilidade na sociedade

-

- Características socioeconómicas

e culturais do meio envolvente.

- Fraca participação dos pais

- Pouca adaptação dos

professores às mudanças que

surgiram para motivar os alunos.

- Falta de educação dos pais

- Falta de espaço

- Envolver mais os pais nas

actividades escolares

Ambiente externo

Cultura de

escola

- Maior responsabilização dos EE

no processo de ensino-

aprendizagem

- Participação na liderança e em

processos de tomada de decisão

Projectos e

parcerias

- Maior apoio das empresas aos

projectos desenvolvidos pela escola

- Escola Segura

Outros que

considere

pertinentes

- Transportes acessíveis

- Droga

- Desemprego

37

Do conjunto de problemas identificados, salientam-se os seguintes por

terem sido apontados com mais frequência:

• Poder centralizado;

• Fraco envolvimento dos pais na vida escolar;

• Poucas salas para actividades escolares;

• Fraca articulação entre os ciclos;

• Grande número de alunos por turma;

• Desmotivação dos alunos;

• Indisciplina na sala de aula;

• Insucesso escolar;

• Falta de estratégias para acompanhar todo o tipo de alunos;

• Fracas expectativas sobre os alunos;

• Coerência entre aprendizagem na escola e fora dela;

• Maior divulgação das actividades desenvolvidas;

• Poucos cursos de Educação e Formação;

• Aplicação de projectos para melhorar/combater a indisciplina e o

insucesso;

38

Para determinar as causas de alguns dos problemas atrás detectados,

foi aplicado um questionário específico aos diferentes elementos da

comunidade educativa: alunos, encarregados de educação, professores e

funcionários. Estes questionários possuíam, sempre que possível, variáveis

comuns a todos os inquéritos sempre que possível e questões

predominantemente de resposta fechada, com possibilidade de apresentar

sugestões no final de cada item avaliado.

Após a análise descritiva dos dados recolhidos nos diversos

inquéritos, elaborou-se um quadro síntese/comparativo das opiniões dos

inquiridos.

Uma vez que o insucesso escolar foi um indicador significativo no

conjunto dos problemas identificados, quisemos analisar a taxa de

sucesso/insucesso dos últimos cinco anos.

Esta recolha resultou no gráfico abaixo apresentado:

Insucesso Escolar

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007

5º ano6º ano7º ano8º ano9º ano

Uma análise mais atenta atesta a preocupação generalizada dos docentes.

Ainda que se possa justificar a percentagem mais elevada registada no 2º

39

Ciclo (média de 29%), pela mudança de Ciclo e consequente adaptação ao

currículo, há que enveredar por uma meta de redução de 20% a 10%.

No 3º Ciclo, de realçar pela negativa a taxa verificada no 7º ano (média de

37%), porém, no ano terminal esta reduz bastante.

Dever-se-á esta melhoria à filtragem de alunos ou a uma maior

condescendência na atribuição das notas no terceiro período? Ou

corresponderá ainda a um amadurecimento/mudança de atitude por parte

dos alunos?

Se a resposta residir na última hipótese, estamos no bom caminho…

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DOS LOUROS

ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS

SUCESSO ESCOLAR

ITENS AVALIADOS ALUNOS

(81,25%)

ENCARREGADOS DE

EDUCAÇÃO

(62,7%)

PROFESSORES

(55%)

FUNCIONÁRIOS

(56,8%)

Metodologias do professor

-Estratégias de recuperação. -Estimular a autonomia e responsabilidade.

-Estimular a autonomia e responsabilidade. -Aplicar estratégias de recuperação. -Diversificar as práticas pedagógicas.

Factores da desmotivação e dificuldades de alguns alunos

-Intrínsecos ao professor

-Linguagem acessível e compreendida. -Professores compreensivos. -Oportunidade de esclarecer dúvidas. -Professores não são demasiado exigentes.

-Oportunidade de esclarecer dúvidas. -Professores não são demasiado exigentes.

-Oportunidade de esclarecer dúvidas. -Professores não são demasiado exigentes. -Assuntos não são tratados muito rapidamente

-Falta de hábitos de estudo.

-Falta de hábitos de estudo.

-Falta de hábitos de estudo.

40

-Intrínsecos ao aluno

-Falta de atenção/concentração. -Dificuldades de memorização.

-Falta de atenção/concentração. -Dificuldades de memorização.

-Falta de atenção/concentração. -Dificuldades de memorização.

-Interacção

-Alguma indisciplina na sala de aula.

-Alguma indisciplina na sala de aula.

Alguma indisciplina na sala de aula. Desorganização na sala de aula.

-Interesse ou instrumentalidade dos curricula

-Não afecta o sucesso. -Não afecta o sucesso.

Ligação aprendizagens/vida real traz benefícios.

-Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos

-Trabalho autónomo orientado – Fichas de Trabalho -Trabalho de grupo

-Trabalho Autónomo. -Trabalho de grupo.

-Trabalho autónomo orientado – Fichas de Trabalho. -Trabalho de grupo. -Importância do Ensino Especial.

-Avaliação

-Critérios de avaliação discutidos periodicamente entre aluno e professor.

-Critérios de avaliação devem ser discutidos periodicamente entre aluno e professor. -Avaliação global e não só os Testes.

-Critérios de avaliação discutidos.periodicamente entre aluno e professor.

-Escola explica a -Escola explica a -Escola explica a utilidade

41

-Expectativas dos alunos

utilidade do ensino e ajuda a decidir o futuro. -Escola não corresponde às expectativas sobre o futuro dos alunos.

utilidade do ensino e ajuda a decidir o futuro. -Escola não corresponde às expectativas sobre o futuro dos alunos.

do ensino e ajuda a decidir o futuro.

-Recursos materiais e didácticos e sucesso escolar

-Uso de computadores. -Mais material didáctico.

-Uso de computadores. -Mais material didáctico.

-Uso de computadores. -Mais material didáctico.

Opinião sobre os professores

-Professores competentes (põem os alunos a pensar e a serem pró-activos na sua aprendizagem).

-Professores competentes (põem os alunos a pensar e a serem pró-activos na sua aprendizagem).

Ambiente relacional na sala de aula

-Relação boa. -Nem sempre o ambiente é calmo.

-Relação boa.

-Menos alunos por turma. -Relação boa. -Prática pedagógica dinâmica. -Desenvolvimento de competências, dando primazia ao saber em acção e ao desenvolvimento das

42

capacidades do aluno. Causas da indisciplina

-Variáveis intrínsecas ao aluno: Desmotivação, falta de concentração, descontrolo emocional e falta de responsabilidade.

-Variáveis intrínsecas ao aluno: Desmotivação, falta de concentração, descontrolo emocional e falta de responsabilidade.

-Variáveis intrínsecas ao aluno: desmotivação, falta de concentração, descontrolo emocional e falta de responsabilidade. -Variáveis intrínsecas ao ambiente e à relação familiar: falta de interesse e dificuldades socioeconómicas. -Importância dos Serviços de Psicologia.

ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS

ITENS AVALIADOS ALUNOS ENCARREGADOS DE

EDUCAÇÃO

PROFESSORES FUNCIONÁRIOS

Melhoria dos espaços e equipamentos

-Salas de aula -Campo de jogos

-Salas de aula -Campo de jogos

-Salas de aula. -Biblioteca

-Campo de jogos

Manutenção dos espaços

-Maior responsabilização dos alunos pela

-Maior responsabilização dos alunos pela

-Maior responsabilização dos alunos pela

-Maior responsabilização dos alunos pela

43

exteriores

manutenção e higiene desses espaços. -Maior vigilância por adultos.

manutenção e higiene desses espaços. -Maior vigilância por adultos.

manutenção e higiene desses espaços. -Maior vigilância por adultos.

manutenção e higiene desses espaços. -Maior vigilância por adultos.

Biblioteca

-Espaço pouco adequado. -Espaço pouco atractivo. -Pouca informação à disposição dos alunos. -Mais computadores.

-Satisfaz as necessidades dos alunos. -Mais computadores.

-Espaço pouco adequado. -Espaço pouco atractivo. -Pouca informação à disposição dos alunos.

Salas de Informática

-Bem apetrechadas. -Mais disponíveis para a realização de trabalhos. -Professor permanente.

-Bem apetrechadas. -Mais disponíveis para a realização de trabalhos. -Professor permanente.

-Bem apetrechadas. -Mais disponíveis para a realização de trabalhos. -Professor permanente.

Gabinete de Apoio ao Aluno

-Espaço de ajuda na realização de tarefas escolares. -Ambiente favorável à aprendizagem.

-Espaço de ajuda na realização de tarefas escolares. -Ambiente favorável à aprendizagem.

-Espaço de ajuda na realização de tarefas escolares. -Ambiente favorável à aprendizagem.

Novos locais para realização de tarefas escolares

-Sala de estudo/recursos educativos. -Sala de expressão

-Sala de estudo/recursos educativos. -Pavilhão.

-Poucos professores concordam que é necessário. -Sugestão: sala de

44

artística (expressão plástica e música). - Pavilhão.

estudo.

Novos locais para ocupação de tempos livres

-Mediateca/ videoteca/sala de convívio. -Mais campos para a prática do desporto.

Necessidade de melhoria de limpeza

-W/C e balneários. -Espaços exteriores (pátios, paredes)

-W/C e balneários. -Pátios e algumas salas.

-Salas de aula. -W/C dos alunos.

-Poucos respondentes.

Melhoria de espaços e equipamentos

-Mais campos para desporto/pavilhão. -Manutenção da escola mais eficiente.

-Melhorar pátios e campo desportivo.

-Reestruturar a reprografia. -Auditório multimédia. -Mais salas para actividades.

-Melhorar pátios e campo desportivo. -Secretaria mudar de local.

45

RELAÇÃO ESCOLA /FAMÍLIA ITENS AVALIADOS ALUNOS ENCARREGADOS DE

EDUCAÇÃO PROFESSORES FUNCIONÁRIOS

Participação dos EE nos projectos da Escola

-Importante que os EE participem em actividades da escola. -A escola deve incentivar a participação dos EE. -A escola já informa dos acontecimentos e actividades.

-Importante que os EE participem em actividades da escola. -A escola deve incentivar a participação dos EE. -A escola já informa dos acontecimentos e actividades. -Boa relação com os diversos órgãos da Escola

-Importante que os EE participem em actividades da escola. -A escola deve incentivar a participação dos EE. -A escola já informa dos acontecimentos e actividades. -Acções de Formação para EE

FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS

ITENS AVALIADOS ALUNOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

PROFESSORES FUNCIONÁRIOS

Funcionamento dos serviços

-Bom atendimento. -Serviço eficiente.

-Bom atendimento. -Serviço eficiente.

-Bom atendimento. -Serviço eficiente.

-Reprografia e Portaria devem ser mais eficientes. -Maior permanência de alguns funcionários

46

no local de trabalho -Mais formação laboral. -Melhorar as relações interpessoais.

SEGURANÇA

ITENS AVALIADOS ALUNOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

PROFESSORES FUNCIONÁRIOS

Factores responsáveis por alguma falta de segurança

-Agressões físicas e verbais. -Roubos.

-Agressões físicas e verbais. -Funcionários pouco atentos.

-Agressões físicas e verbais. -Funcionários pouco atentos.

-Agressões físicas e verbais. -Algum vandalismo.

Reforço do aumento da segurança

-Sistema de controlo de entradas eficaz. -Funcionários eficazes na vigilância.

-Sistema de controlo de entradas eficaz. -Funcionários eficazes na vigilância.

-Sistema de controlo de entradas eficaz. -Funcionários eficazes na vigilância.

-Mais vigilância nos espaços escolares.

47

48

GRAU DE SATISFAÇÃO

ITENS AVALIADOS ALUNOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

PROFESSORES FUNCIONÁRIOS

Grau de satisfação

-28,7% não gostava de mudar de escola pois tem todas as condições necessárias. -17,3% gostava de mudar de escola por esta não possuir condições.

-53,3% não gostava mudar de escola, pois tem todas as condições necessárias. -7% gostava de mudar de escola por esta não possuir condições.

-Grau de satisfação elevado.

-Grau de satisfação elevado.

8. Plano de Acção Estratégica

MISSÃO DA ESCOLA:

Fomentar a construção de uma escola que promove a formação integral do

aluno, atenta à individualização da sua pessoa, no respeito pela sua

especificidade e singularidade e também ao seu sucesso escolar

8.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

É ponto assente e, para satisfação de todos os intervenientes

implicados, devidamente abalizado pela Lei de Bases do Sistema Educativo,

que a Escola tem de responder às necessidades reais das sociedades

actuais.

Esta assume-se, então, como um agente, embora seguro, rigoroso e

exigente no desenvolvimento das capacidades intelectuais e físicas dos

jovens, obrigatoriamente flexível, acompanhando as mudanças impostas pelo

avanço científico, tecnológico, social e ecológico a que assistimos, num ritmo

quase vertiginoso e imprevisível.

Neste enquadramento, o presente Projecto Educativo tenta dar corpo

às alterações que se impõem no tocante à organização dos tempos lectivos,

bem como à sua operacionalização, que passa pela adaptação dos currículos,

numa diversificação de estratégias e instrumentos de avaliação.

Os verbos transmitir e ensinar deram lugar a orientar e ajudar a

aprender. Aprender, por seu turno, também passou a ser sinónimo de

49

participar, (inter)agir, mudar, ou seja, (re)criar, na prossecução de um

projecto pessoal, em harmonia com uma meta colectiva.

Subjacente a este conceito actual de Escola está a formação contínua

e a consequente qualificação, base do sucesso em qualquer área. Com efeito,

o processo de ensino-aprendizagem iniciado na escola não é mais do que o

trampolim para o(s) processo(s) de aprendizagem futura, para uma vida

activa e profissionalmente válida dos nossos alunos.

Assim, empreendedorismo, autonomia, iniciativa, espírito crítico e

criatividade são as linhas - mestras que nortearão a nossa política

educativa.

A educação deve, sem dúvida, congregar a ideia de formação geral e

integral dos jovens, condição sine qua non para se poderem lançar no mundo

do trabalho, cada vez mais competitivo e onde, infelizmente, a procura não é

nada proporcional à oferta.

Aqui entra em acção o papel crucial do meio envolvente, na sua

componente organizacional, e do esforço inter pares, estabelecendo

parcerias eficazes e bem delineadas.

Aliás, o princípio da interdisciplinaridade é também uma peça

imprescindível deste puzzle humano que deve ser a Comunidade Educativa,

cuja visão deve ser aberta e cúmplice.

A nossa escola terá em conta este pressuposto, investindo numa

política de partilha de saberes, de experiências entre todos os actores

educativos. Isto implica, claro, uma relação de confiança, humanizada, em

que haja uma clarificação dos papéis individuais, no fito de atingir

objectivos e bem-estar comuns. Nesta linha de actuação, não podemos

deixar de valorizar o envolvimento dos encarregados de educação e da

família, e do seu contributo para a dinâmica da Escola.

50

Paralelamente, desta meta colectiva, pretende-se que recrudesça o

(des)empenho, a responsabilidade e, por extensão, saia beneficiada a

imagem/identidade da nossa escola, que deve ser preservada.

De realçar, uma vez mais, que a missão da Escola incide na formação total

dos alunos, os homens do “amanhã”, que, fruto da evolução dos conceitos de

trabalho, profissão e ocupação, cedo se torna no “hoje”.

Esta realidade só é possível mediante a promoção da igualdade de

oportunidades; logo, sem descurar os diferentes ritmos de aprendizagem e

das necessidades educativas diversas dos alunos, às quais a Escola tem a

obrigação de dar resposta, nomeadamente na vertente da Educação

Especial. Na outra face da moeda, surgem ainda as necessidades de avançar

com Cursos de Educação e Formação, por imperativos dessa tal

heterogeneidade que, não raras vezes, desemboca na desmotivação e em

repetências sucessivas.

As significativas taxas de abandono e de insucesso escolar

comprovavam a ineficácia e o fracasso de um determinado modelo escolar

que se sentiu urgência em remodelar. A bússola aponta, pois, no sentido de

um novo paradigma que muna os jovens de conhecimentos/competências

específicas e transversais, depois reaplicáveis enquanto cidadãos, cientes

dos seus direitos e deveres, isto é, membros de uma comunidade

democraticamente interventiva, nos mais variados domínios, inclusivamente

na segurança ambiental.

Na verdade, a sensibilização para esta panóplia de factores germina

na Escola e verá amadurecer a semente em cada aluno que deixarmos «voar»

rumo ao seu projecto de vida consciente.

Numa perspectiva sinóptica, achamos pertinente relembrar a

concepção tripartida em que concebemos a Escola.

51

Apostando no «aprender a aprender», o que nos distancia dos

outros animais, porquanto se supõe o desenvolvimento de capacidades,

como atentar/concentrar-se, memorizar, aplicar, relacionar, por meio

da acção catalisadora do pensamento.

Não esquecer a pertinência de adequar os saberes ao meio e ao

real.

Já no domínio das atitudes e valores, insere-se o «ser pessoa»,

invocando a necessidade de preparar para uma vida futura, em que o

aluno se reveja como parte de um todo, auto-fomentando a confiança,

a autonomia, a responsabilidade e a assertividade.

Por último, fazer valer o «ser social», possibilitando que os seus

saberes e conhecimentos sejam canalizados para o outro, utilizando-os

de forma crítica, mas sempre numa interacção inerente à cidadania.

Neste âmbito, revestem-se de extrema importância o trabalho em

equipa, a cooperação, a adaptação e a criatividade.

52

53

8.2. OBJECTIVOS E ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO

Domínio

Problemas Objectivos Metodologias/Estratégias

Organização e

gestão

-Poder centralizado

-Descentralizar os poderes

- Estabelecimento de pontes com os diversos

actores da escola, preconizando uma gestão mais

aberta.

-Dinamização de acções articuladas entre os

diversos órgãos de gestão;

- Consulta dos órgãos representativos da Escola

sempre que estejam em causa tomadas de decisão

importantes;

-Delegação de competências, accionando meios

para o envolvimento de todos nas decisões a

tomar;

-Respeito e exigência de cada órgão no exercício

das respectivas competências;

-Integração de diferentes contributos nas

tomadas de decisão.

- Fraca articulação entre

os ciclos

- Promover a articulação entre os

ciclos

-Reuniões periódicas para uma eficaz articulação

entre conteúdos.

Grande número de alunos

por turma

- Diminuir o número de alunos por

turma

-Distribuição dos alunos por turma, de forma mais

homogénea;

-Criação de critérios rigorosos na elaboração das

turmas.

Poucas salas para

actividades escolares

- Criar salas para actividades

escolares

-Rentabilização/aproveitamento dos espaços

existentes (interiores e exteriores).

Relação

Escola/Família

- Fraco envolvimento dos

pais na vida escolar

- Incentivar e envolver os

Encarregados de Educação na vida

escolar;

Desenvolver e criar novos canais de

comunicação com os Encarregados

de Educação;

- Valorização do papel da família na acção e

orientação educativa e no acompanhamento

escolar do aluno;

-Dinamização de actividades culturais, lúdicas e

recreativas;

- Promoção de actividades que envolvam os pais e

54

Desenvolver tarefas / projectos

com a participação activa dos

pais/Enc. Educação.

encarregados de educação e que apelem à sua

vinda à Escola;

- Promoção da colaboração e contactos com

outras escolas e entidades para troca de saberes,

experiências e/ou colaboração em projectos

comuns;

- Dinamização de actividades culturais,

desportivas e lúdicas envolvendo toda a

comunidade;

- Dinamização de Acções de Formação para EE.

Ensino-

aprendizagem

- Insucesso escolar

- Melhorar a qualidade do processo

de ensino-aprendizagem;

-Diversificar as ofertas

educativas, adequando-as às

especificidades e necessidades dos

alunos;

- Reduzir o número de alunos por

turma.

- Reforço das relações entre os diversos

parceiros educativos, com especial ênfase na

esfera alunos/alunos e professores/alunos;

-Dinamização de formação aos alunos que os

prepare para uma adequada aproximação aos

contextos do trabalho e da vida, motivando o

interesse na procura de soluções das

problemáticas actuais;

55

-Apoio Pedagógico Acrescido a todos os alunos

com dificuldades;

- Envolvimento dos alunos na análise do seu

progresso, no registo do seu sucesso e no

estabelecimento de metas;

- Desenvolvimento do trabalho em equipa, dentro

e fora do espaço aula.

- Indisciplina na sala de

aula

- Adoptar medidas de combate à

indisciplina na sala de aula;

- Incutir atitudes e valores

baseados na responsabilidade e no

respeito pelo outro.

- Cumprimento dos deveres dispostos no

Regulamento Interno do Aluno;

-Consolidação da consciência de cidadania através

da participação em projectos diversificados;

- Acções e iniciativas que incentivem os valores

(dramatização de situações reais de indisciplina

entre outros);

-Aplicação de projectos para melhorar/combater

a indisciplina e o insucesso;

-Desenvolvimento de estratégias de aplicação do

regime disciplinar dos alunos, baseados na

prevenção de situações problemáticas;

56

-Debate semanal para análise dos deveres e

direitos do aluno;

-Auto-reflexão escrita mensal do cumprimento

das normas em Formação Cívica.

Desmotivação dos alunos

Falta de hábitos de

estudo

Falta de

atenção/concentração

Dificuldades de

memorização

-Promover o trabalho autónomo;

Desenvolver estratégias

concertadas para a superação do

insucesso escolar dos alunos com

dificuldades de aprendizagem, nas

turmas e nas disciplinas com baixo

nível de sucesso, envolvendo os

órgãos e serviços considerados

necessários.

- Espaço sala de aula mais agradável;

- Adequação de estratégias por parte do

professor;

- Planificação e organização do Currículo tendo em

conta as dificuldades socioeconómicas dos alunos;

- Turmas bem organizadas/ constituídas;

- Dar maior ênfase às aprendizagens não

escolares como forma de motivação;

-Promoção de actividades de carácter

interdisciplinar (teatro, visitas de estudo, música)

coerentes com os objectivos definidos e que

ampliem os benefícios educativos;

-Aumento de actividades que promovam a

atenção/concentração e a memorização em

57

Estudo Acompanhado(jogos de concentração,

mnemónicos).

Falta de estratégias para

acompanhar todo o tipo

de alunos

-Criar estratégias diferenciadas

para todo o tipo de alunos.

-Desenvolvimento de competências, dando

primazia ao saber em acção e ao desenvolvimento

das capacidades do aluno;

-Elaborar e desenvolver um plano de dinamização

do Gabinete de Apoio ao Aluno;

-Homogeneização de turmas, tendo em conta as

dificuldades/potencialidades dos alunos.

Coerência entre

aprendizagem na escola e

fora dela

-Promover as aprendizagens de

forma articulada com o meio.

- Trabalho dos conteúdos, estabelecendo ligação

ao quotidiano/mundo real (imagens, exemplos,

gráficos…)

Pouca divulgação das

actividades

desenvolvidas

Maior divulgação das actividades

desenvolvidas

- Afixação de um calendário no hall e corredores

com as actividades a serem desenvolvidas, por

disciplina e por período.

58

Poucos cursos de

Educação e Formação

Implementar, em parceria com

entidades/empresas competentes,

Cursos de Educação e Formação.

- Continuação dos cursos já existentes,

direccionando os próximos para as ofertas

profissionais.

Expectativas dos

alunos

Escola não corresponde

às expectativas sobre o

futuro dos alunos

Desenvolver estratégias de

orientação e informação escolar e

profissional com os alunos, pais e

professores, no que respeita à

problemática que as opções

escolares envolvem.

- Promoção da necessidade da

escola como contributo para o

futuro

- Realização de Acções de

Sensibilização/Orientação Escolar.

-Promoção da necessidade e importância da escola

como contributo para o futuro, através da

Formação Cívica, Acções de Formação, ….

Recursos

materiais e

didácticos e

sucesso escolar

Renovar o equipamento e

apetrechar adequadamente as salas

de aula

Uso de computadores;

Mais material didáctico – quadros interactivos.

59

ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS

Domínio

Problemas Objectivos Metodologias/Estratégias

Melhoria/Rentabilização

dos espaços e

equipamentos

Salas de aula

Campo de jogos

Pátios

Biblioteca:

• Espaço pouco

adequado, pouco

-Promover a manutenção e

melhoria do edifício escolar

-Organizar e melhorar os

espaços exteriores, envolvendo

toda a comunidade educativa.

-Promover a melhoria do espaço

Biblioteca

-Maior responsabilização dos alunos pela

manutenção e higiene desses espaços;

-Maior vigilância por adultos;

-Auditório multimédia;

-Mais salas para actividades;

- Criação de um pavilhão e melhoramento do

campo;

-Criar uma sala multimédia;

-Reestruturar a reprografia;

-Melhoramento dos pátios, com implicação dos

alunos e orientação de professores de EV.

-Reorganização (pintura, decoração, mobiliário

mais atractivos) do espaço Biblioteca;

- Actualização dos materiais disponíveis.

60

atractivo

• Pouca informação

à disposição dos

alunos.

• Mais

computadores

Salas de Informática:

• Mais disponíveis

para a realização

de trabalhos

• Professor

permanente

-Rentabilizar as Salas de

Informática

- Criação de uma equipa permanente de

professores de Informática.

Novos locais para

realização de tarefas

escolares

Sala de estudo/recursos

educativos/GAA.

Sala de expressão

-Incrementar a divulgação da

existência do Gabinete de Apoio

ao Aluno/Sala de Recursos

Educativos.

- Continuação/melhoramento do Gabinete de

Apoio ao Aluno;

- Aproveitamento das salas destinadas às

Expressões Musical, Plástica e Dramática,

tornando-as mais atractivas e dinâmicas.

61

artística (expressão

plástica e

música)

Pavilhão

Novos locais para

ocupação de tempos

livres

Mediateca/

videoteca/sala de

convívio

Mais campos para a

prática do desporto

Criar condições que possibilitem

a realização de actividades

lúdicas de ocupação dos tempos

livres que constituam um

desafio cognitivo, estético e

ético.

-Dinamização da Biblioteca, com concursos por

etapas e outras actividades reconhecidas com

prémios;

-Criação de uma equipa que, no intervalo,

dinamize actividades lúdicas, abrangendo todas

as áreas.

Necessidade de

melhoria de limpeza

WC/Balneários

Espaços exteriores

(pátios, paredes)

Pátios e algumas salas

-Promover a higiene e limpeza

de todos os espaços escolares;

-Proporcionar condições para a

utilização dos W/C e balneários.

-Responsabilização/implicação dos alunos na

manutenção dos materiais e limpeza dos

espaços;

-Maior supervisão dos funcionários em cada

andar;

-Limpeza dos W/C e balneários imediatamente

após os intervalos;

-Apetrechamento mínimo e regular dos W/C e

balneários.

62

63

SEGURANÇA

Domínio

Problemas Objectivos Metodologias/Estratégias

Agressões físicas e

verbais.

Roubos

Funcionários pouco

atentos.

Algum vandalismo

-Criar condições para garantir a

segurança na escola;

-Desenvolver estratégias para

colmatar necessidades de

pessoal não docente.

-Sistema de controlo de entradas eficaz;

-Funcionários eficazes na vigilância, com

responsabilização individual dos mesmos.

64

9. Análise Estatística dos Inquéritos

65

ALUNOS

1. Objectivos

Recolher dados sobre as impressões dos alunos da Escola Básica dos 2º e 3º

Ciclos dos Louros acerca do funcionamento/estrutura da escola e do ensino-

-aprendizagem.

2. Metodologia

A metodologia usada para a recolha de dados, a fim de se poderem analisar,

passou pela construção de um inquérito abarcando as mais diferentes

modalidades na recolha das impressões dos alunos desta escola.

Foram distribuídos 724 inquéritos a todos os alunos da escola,

constituindo assim uma amostra de igual valor ao Universo a estudar. No

final do prazo estabelecido para a entrega dos mesmos, foram tomados

como válidos 588, não tendo sido entregues 136.

3. Caracterização da amostra

A amostra foi constituída pelos alunos da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos

Louros, distribuídos da seguinte forma: Sexo

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid F 269 45,7 45,7 45,7

M 319 54,3 54,3 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 1

66

idade * nível

nível

Total 2 3

idade 10 a 12 145 41 186

13 a 15 71 239 310

mais de 15 7 85 92

Total 223 365 588

Tabela 2

4. Análise descritiva dos dados:

I)- Pretendeu-se conhecer quais os factores que levam/promovem (a)o

sucesso escolar de todos os alunos:

a) Factores responsáveis pelas dificuldades e desmotivação de alguns

alunos.

b) Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos.

c) Avaliação.

d) Expectativas dos alunos.

e) Recursos materiais/didácticos.

f) Opinião sobre os professores.

g) Ambiente relacional.

h) Factores da indisciplina.

II)- Solicitou-se a opinião dos alunos sobre os Espaços e Equipamentos,

para que se possa detectar os pontos fracos e melhorar os mesmos.

67

III)- A relação Escola/Família foi outro parâmetro a ser avaliado pelos

inquiridos.

IV) Pretendeu-se conhecer se existem focos de insegurança dentro do

recinto escolar e medidas para os combater.

I)- SUCESSO ESCOLAR

a) Factores responsáveis pelas dificuldades e desmotivação de alguns

alunos.

Relativamente ao estudo sobre as causas que determinam ou podem levar ao

sucesso/insucesso escolar, foram inquiridas 12 situações que se podem

agrupar em 3 situações distintas: A) um factor intrínseco ao professor

(metodologia de ensino, personalidade do professor) a que pertencem os

itens 1.1, 1.3, 1.5, 1.6, e 1.9. B); um factor intrínseco aos alunos (método de

estudo, concentração/atenção e memória) a que concorrem os itens 1.2, 1.7 e

1.8. C); um factor de interacção (indisciplina e desorganização na sala de

aula,) a que concorre os itens 1.4, 1.10. 2

A) Relativamente à metodologia de ensino e personalidade do

professor, a maioria dos alunos (cerca de 75%) considera que a

linguagem do professor é acessível e compreendida, que os

professores são compreensivos e que estes têm oportunidade para

esclarecer dúvidas dentro da sala de aula. Cerca de 60% dos

2 Existem ainda dois itens (1.11 e 1.12) que não estão teoricamente correlacionados com nenhum dos 3 factores, mas que podem ser reconhecidos como factores de insucesso, uma vez que implicam alterações nas condições pedagógicas (1.11) e com o interesse do ensino e dos curricula (1.12).

68

respondentes acha que os professores não são demasiado exigentes,

como se pode verificar nos gráficos seguintes:

6,46%

17,18%

50,85%

25,51%

Linguagem do professor

3210

1.1

6,13%

18,23%

51,96%

23,68%

Esclarecimento de dúvidas

3210

1.3

12,07%

28,74%

40,65%

18,54%

Professores demasiado exigentes

3210

1.5

15,48%

30,27%38,78%

15,48%

Assuntos tratados demasiado rápido

3210

1.6

8,35%

16,52%

46,85%

28,28%

Incompreensão dos professores

3210

1.9

Gráfico 1

69

B) Da análise descritiva da frequência de respostas aos factores intrínsecos

ao aluno, conclui-se que, dos alunos respondentes, 38% considera que a falta

de hábitos de estudo, a falta de atenção/concentração e a capacidade de

memorização são responsáveis pelas dificuldades na aprendizagem em

algumas disciplinas:

6,63%

31,63%

48,13%

13,61%

Hábitos de estudo

3210

1.2

9,37%

29,64%

49,4%

11,58%

Atenção/concentração

3210

1.7

8,84%

27,89%

42,35%

20,92%

Pouca memorização

3210

1.8

Gráfico 2

C) Relativamente ao factor de interacção, verifica-se que apresenta um

valor médio de 45,92% de concordância, apontando que a desorganização e

indisciplina na sala de aula não existem ou não são responsáveis pelo

insucesso.

70

6,8%

23,98%

41,84%

27,38%

Indisciplina na sala de aula

3210

1.4

6,29%

16,67%

50,0%

27,04%

Desorganização na sala de aula

3210

1.10

Gráfico 3

Em resumo, pode-se afirmar que os alunos concordam, em grande

maioria, que os factores causais de uma desmotivação têm um carácter

mais intrínseco do que extrínseco aos alunos.

Da análise dos gráficos seguintes, conclui-se que a mudança das condições

de ensino e a relevância ou instrumentalidade do ensino não são factores

relevantes de desmotivação:

8,16%

15,82%

37,93%

38,1%

Mudança de professores

3210

1.11

5,44%

14,8%

41,67%

38,1%

Ligação aprendizagem/vida real

3210

1.12

Gráfico 4

71

Os alunos apontaram ainda outros factores de desmotivação, como se pode

ver na tabela seguinte:

1.13

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid NR 572 97,3 97,3 97,3

Professores gritam muito 2 ,3 ,3 97,6

Sala muito pequena 14 2,4 2,4 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 3

b) Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos.

A compreensão dos conteúdos programáticos é facilitada por inúmeras

metodologias de trabalho, nomeadamente o trabalho autónomo, o trabalho

em grupo e as aulas “vivas”. Neste inquérito, apresentámos 6 itens que

podem, teoricamente, ser agrupados em 3 distintos factores a que

correspondem outras tantas metodologias de aprendizagem: A) o trabalho

autónomo a que concorrem, neste inquérito, os itens 2.2, 2.3 e 2.4. B); o

trabalho em grupo, a que concorrem os itens 2.1 e 2.5. C); o trabalho de

aprendizagem passiva, caracterizada por uma intervenção mínima ou nula do

aluno, sendo o professor o único agente de transmissão de conhecimentos, a

que concorre o único item 2.6.

Nesta questão formulada no nosso inquérito observamos que, na opinião dos

alunos, o grau de concordância sobre a metodologia mais facilitadora na

compreensão dos conteúdos é o trabalho autónomo, que obteve na média dos

3 itens deste factor, o valor de 67,92% de concordância, logo seguido do

72

trabalho de grupo, com uma média dos seus itens de 63,17% de

concordância. De salientar que as Fichas de Trabalho (trabalho autónomo

orientado) constitui a actividade que melhor leva à compreensão dos

conteúdos programáticos, segundo os discentes. A aprendizagem passiva

obteve apenas um grau de concordância sobre a facilitação da compreensão

de conteúdos com este método, de 31,29% dos alunos, como se pode ver nos

gráficos seguintes:

24,66%

40,82%

29,42%

5,1%

Trabalhos de grupo

3210

2.1

3,74%

Fichas de trabalho

3210

2.2

17,18%25,85%

53,23%

19,22%

40,99%

32,48%

7,31%

Trabalhos de pesquisa

3210

2.3

24,7%

41,06%

27,43%

6,81%

Trabalhos de casa

3210

2.4

29,25%

31,63%

25,68%

13,44%

Visitas de estudo

3210

2.5

9,01%

22,28%

39,12%

29,59%

Aulas expositivas

3210

2.6

Gráfico 5

73

De salientar que apenas um aluno sugeriu o Apoio Individualizado como

adjuvante da compreensão de novos conteúdos.

2.7

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Apoio individualizado 1 ,2 ,2 ,2

NR 587 99,8 99,8 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 4

Relativamente às metodologias do trabalho de grupo, os alunos

sugeriram que os trabalhos de pesquisa sejam orientados pelo

professor e que este forneça bibliografia e outras informações.

24,15%

51,87%

18,54%

5,44%

Bibliografia/informação

3210

3.2

14,46%

41,16%

35,37%

9,01%

Existe muita informação na Biblioteca

3210

3.3

Gráfico 6

De realçar que, apesar dos alunos considerarem a realização de Fichas de

Trabalho como melhor actividade para a compreensão de conteúdos, o

74

Trabalho de Grupo aparece como a actividade que leva a uma melhor

assimilação de conteúdos:

18,88%

45,07%

30,27%

5,78%

Apreensão dos conteúdos

3210

3.4

Gráfico 7

c) Avaliação

Pela análise do gráfico 8, verifica-se que os alunos consideram que a

avaliação não deve ser unicamente obtida pelos Testes que realizam e que os

critérios devem ser do seu conhecimento e discutidos periodicamente

entre aluno e professor.

17,52%

34,35% 32,48%

15,65%

Discutida entre o aluno e o professor

3210

5.1

17,18%

51,87%

25,34%

5,61%

Conhecimento dos critérios de avaliação

3210

5.2

7,82%

34,52%

36,73%

20,92%

Testes de avaliação

3210

5.3

Gráfico 8

75

c) Expectativas dos alunos

Da análise descritiva dos itens sobre a relação da escola com as

expectativas dos alunos, 64,95% dos alunos concorda que a escola explica

aos alunos a utilidade das aprendizagens na vida futura dos mesmos e

68,36% considera que a escola ajuda os alunos a decidirem o seu futuro.

No entanto, apenas 29,93% acha que a escola corresponde às expectativas

dos alunos relativamente ao seu futuro. Este desfasamento de opinião entre

a utilidade da escola na ajuda da tomada de decisão e a sua

instrumentalidade em relação ao futuro dos alunos pode ser explicada pela

incapacidade de pais e alunos poderem formar, de uma forma realista,

projectos de futuro, para os quais a escola apresenta um papel fundamental.

27,38%

37,59%

26,02%

9,01%

Utilidade do ensino

3210

6.1

9,18%

20,75%

36,9%

33,16%

Não corresponde às expectativas dos …

3210

6.2

34,69%

33,67%

21,09%

10,54%

Ajuda a decidir o futuro

3210

6.3

Gráfico 9

76

d) Recursos materiais/didácticos e sucesso escolar

Mais de metade dos alunos acha que o uso de computadores e de mais

material didáctico/Tecnológico na sala de aula seria benéfico para o sucesso

dos mesmos.

43,54%

28,57%

22,79%

5,1%

Uso de computadores

3210

7.1

35,03%

40,14%

16,67%

8,16%

Mais material didáctico

3210

7.3

Gráfico 10

32,65%

36,22%

22,28%

8,84%

Mobiliário adequado

3210

7.2

Gráfico 11

De referir também que 68,87% dos alunos acha que o mobiliário não está

adequado à idade/tamanho dos mesmos.

77

Mais uma vez, os alunos abstiveram-se de apresentar sugestões; apenas 5

respostas descritas na tabela seguinte:

7.4

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Aulas não aborrecidas 1 ,2 ,2 ,2

Mais material didáctico 1 ,2 ,2 ,3

NR 583 99,1 99,1 99,5

Professores simpáticos 2 ,3 ,3 99,8

Silêncio 1 ,2 ,2 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 5

f) Opinião sobre os professores

A opinião dos alunos sobre os professores pode ser considerada bastante

positiva, tendo em conta a análise dos itens deste ponto. Mais de 75% dos

alunos opina que os professores ensinam os alunos a pensar e a serem

pró-activos na sua aprendizagem. Cerca de 60,72% dos alunos acha os

professores competentes no desempenho das suas funções.

27,89%

49,32%

18,03%

4,76%

Lógica e raciocínio

3210

8.1

15,82%

44,9%

34,69%

4,59%

Professores competentes

3210

8.2

78

23,47%

48,81%

23,64%

4,0…

Aprender fazendo

3210

8.3

Gráfico 12

g) Ambiente relacional na sala de aula

Sobre o ambiente de relação na sala de aula entre os agentes implicados, a

maioria dos alunos (cerca de 75%) considera que essa relação é boa. No

entanto apenas cerca de 36% atesta que o ambiente da sala de aula é

calmo. Existe, nesta discrepância de dados, a ideia de que a boa relação que

existe entre alunos e entre estes e os seus professores não é condição

imprescindível para um ambiente calmo dentro da sala de aula.

32,82%

39,12%

23,81%

4,25%

Relação entre alunos

3210

9.1

20,24%

46,6%

28,74%

4,42%

Relação professor/aluno

3210

9.2

79

12,07%

23,98%

51,53%

12,41%

Ambiente

3210

9.3

Gráfico 13

h) Causas de indisciplina

A indisciplina por parte dos alunos pode ter origem em múltiplas causas,

atribuídas a aspectos intrínsecos aos alunos, aos professores ou a causas de

desordens na estrutura familiar dos próprios alunos, entre outras.

As causas explícitas neste ponto podem ser agregadas em 3 factores que

contribuem para a indisciplina dos alunos: A) Factor cujas variáveis são

intrínsecas ao aluno. Para este factor contribuem os itens 10.2, 10.4, e 10.7.

B) Um factor cujas variáveis são intrínsecas ao ambiente e relação familiar.

Para este factor contribuem os itens 10.3, 10.5 e 10.6. C) Um factor cujas

variáveis são intrínsecas ao professor e ao exercício das suas funções. Para

este factor contribuem os itens 10.1, 10.8 e 10.9.

Da análise das respostas aos itens, assim agrupadas nestes factores,

observamos que os alunos atribuem, em 57,5% da amostra, causas de

indisciplina relacionadas com variáveis intrínsecas ao aluno (gráfico 14) e

cerca de 40% consideram que a indisciplina é devida a causas relacionadas

com o professor (gráfico 16). No entanto, cerca de 43% aposta também que

80

essas causas são devidas a variáveis relacionadas com a relação familiar

dos alunos (gráfico 15). Embora as diferenças nas atribuições, em termos

de percentagem, não seja muito diferente, é possível afirmar que os alunos

concordam em maior número sobre as causas intrínsecas aos alunos que em

qualquer das outras consideradas neste ponto.

17,69%

40,99%

31,97%

9,35%

Desmotivação dos alunos

3210

10.2

18,23%

37,65%

32,37%

11,75%

Falta de concentração

3210

10.7

13,1%

25,51%

33,16%

28,23%

Descontrolo emocional

3210

10.4

10,88%

22,62%

31,97%

34,52%

Falta de responsabilidade

3210

10.5

Gráfico 14- Variáveis intrínsecas ao aluno

6,98%

21,12%

40,2%

31,69%

Dificuldades económicas

3210

10.6

8,33%

17,18%

36,22%

38,27%

Falta de interesse dos EE

3210

10.3

Gráfico 15- Variáveis intrínsecas ao ambiente e relação familiar

81

15,99%

30,95% 36,9%

16,16%

Matérias pouco atractivas

3210

10.8

13,1%

30,27%

39,63%

17,01%

Autoridade do professor

3210

10.9

9,86%

20,58%

39,46%

30,1%

Aulas mal planificadas

3210

10.1

Gráfico 16- Variáveis intrínsecas ao professor

O item 10.10, por não se adequar teoricamente a nenhum dos factores, foi

considerado separadamente. Neste item - salas inadequadas - cerca de 54%

dos alunos considerou serem uma causa de indisciplina dos alunos.

17,86%

23,47%

34,52%

24,15%

Salas inapropriadas

3210

10.10

Gráfico 17

82

II - ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS

11. Melhoria dos espaços e equipamentos

A opinião sobre os espaços e equipamentos que necessitam de ser

melhorados obteve uma distribuição quase equitativa pelas diferentes

opções apresentadas no inquérito.

Os alunos consideram em maior número que os espaços a ser melhorados

deveriam ser as salas de aula (54,42% de concordância) e os campos de

jogos (66,49% de concordância). Outros espaços como a Secretaria ou o

ASE (Acção Social Escolar) apresentaram apenas valores de 39,07 e 35,21%

respectivamente. Conclui-se, pela análise das respostas, que a preocupação

dos alunos perante a melhoria dos espaços incide, sobretudo, naqueles que

são mais utilizados pelos mesmos.

27,55%

26,87%

30,78%

14,8%

Salas de aula

3210

11.1

37,07%

29,42%

21,6%

11,9%

Campo de jogos

3210

11.2

33,67%

26,02%

24,49%

15,82%

Bar

3210

11.6

83

29,08%

25,17%

27,38%

18,37%

Cantina

3210

11.717,52%

25,17%

29,59%

27,72%

Gabinete de Apoio ao Aluno

3210

11.516,72%

22,35%

37,54%

23,38%

Secretaria

3210

11.3

28,74%

31,46%

24,66%

15,14%

Biblioteca

3210

11.4

19,73%

24,83%32,65%

22,79%

Reprografia

3210

11.817,35%

17,86%

29,25%

35,54%

Acção Social Escolar

3210

11.9

Gráfico 18

Outras opiniões dadas pelos alunos sobre a melhoria dos espaços interiores

pode ser observada no quadro abaixo. Contrariamente às questões abertas

anteriores, verifica-se um aumento significativo de respondentes.

11.10

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Balneários e WC 44 7,5 7,5 7,5

Campo polidesportivo 1 ,2 ,2 7,7

Espaços exteriores 1 ,2 ,2 7,8

Espaços exteriores, WC 1 ,2 ,2 8,0

Ginásio 7 1,2 1,2 9,2

NR 534 90,8 90,8 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 6

84

12. Manutenção dos espaços exteriores

Os itens deste ponto pretendem conhecer a opinião dos alunos sobre a

forma como os espaços exteriores podem ser sujeitos a melhorias ou sobre

a manutenção dos mesmos. Da análise das respostas aos itens fica bem claro

que a maioria concorda com a maior responsabilização dos alunos pela

manutenção e higiene (71%) e pelo maior acompanhamento de adultos

(40,14%).

17,69%

22,45%

36,22%

23,64%

Vigilância dos espaços

3210

12.2

33,84%

29,42%

26,02%

10,71%

Cuidados de higiene e embelezamento

3210

12.1

38,95%

32,14%

18,37%

10,54%

Responsabilização dos alunos

3210

12.3

Gráfico 19

13. A biblioteca da escola

Inquiridos sobre aspectos relacionados com o funcionamento da biblioteca

da escola, os alunos, em aproximadamente 65%, concordam que a biblioteca

tem um bom horário de funcionamento e um sistema de requisição fácil.

No entanto, a maioria dos respondentes acha que o espaço é pouco

adequado e pouco atractivo e que devia haver mais informação à sua

disposição.

85

25,89%

37,48%

21,47%

15,16%

Horário

3210

13.1

26,36%

40,82%

22,28%

10,54%

Sistema de requisição

3210

13.2

13,1%

29,76%

39,8%

17,35%

Espaço adequado, atractivo

3210

13.3

16,5%

33,16% 33,16%

17,18%

Muita informação disponível

3210

13.4

Gráfico 20

Os alunos apresentaram algumas sugestões para melhorar o funcionamento e

dinâmica da Biblioteca, apresentadas no quadro seguinte:

13.5

Frequency Percent

Valid

Percent

Cumulative

Percent

Actividades de leitura 1 ,2 ,2 ,2

Biblioteca mais ampla e mais

apetrechada/mais computadores 68 11,6 11,6 11,7

Biblioteca mais organizada 1 ,2 ,2 11,9

Funcionários mais dinâmicos 1 ,2 ,2 12,1

Mais silêncio 1 ,2 ,2 12,2

Menos barulho 1 ,2 ,2 12,4

NR 515 87,6 87,6 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 7

86

Como se verifica, a principal sugestão é que a Biblioteca tenha um espaço

mais amplo e seja melhor apetrechada a nível de materiais e

computadores para pesquisa.

14. As salas de Informática.

Inquiridos sobre o apetrechamento e funcionamento das salas de

Informática, os alunos consideram que estas estão bem apetrechadas (68%

de concordância) mas contrapõem que deveriam estar mais disponíveis para

a realização de trabalhos (72,79% de concordância) e que deveriam

possuir um professor permanente para apoio nos trabalhos dos alunos (63%

de concordância).

29,81%

38,33%

23,17%

8,69%

Bem apetrechadas

14.

38,61%

34,18%

17,52%

9,69%

rário disponível para realização de Ho …

30,27%

33,33%

22,62%

13,78%

Professor permanente

14.14.

Gráfico 21

15. O Gabinete de Apoio ao Aluno

Sobre o funcionamento do Gabinete de Apoio ao Aluno, os alunos

consideram-no (em 53% dos inquiridos) como espaço de ajuda na

87

realização de tarefas escolares dos alunos, bem como possuidor de um

ambiente favorável à aprendizagem (em 49,6% dos inquiridos).

Gráfico 22

Os alunos apresentaram algumas sugestões para melhorar o funcionamento

do espaço G.A.A, descrito no quadro seguinte (15.5):

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Espaço de trabalho e não

de castigo 1 ,2 ,2 ,2

Espaço mais

amplo/atractivo 8 1,4 1,4 1,5

Mais computadores 2 ,3 ,3 1,9

Mais material didáctico 2 ,3 ,3 2,2

Mais professores 15 2,6 2,6 4,8

NR 560 95,2 95,2 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 8

21,09%

29,59%21,43%

27,89%

Horário acessível a todos

3210

15.1

16,67%

32,31%

22,45%

28,57%

Professores disponíveis

3210

15.2

16,84%

36,22%17,69%

29,25%

Ambiente favorável à aprendizagem

3210

15.3

15,82%

33,84%21,26%

29,08%

Espaço organizado

3210

15.4

88

16. Criação de novos locais para realização de tarefas escolares

Inquiridos sobre a necessidade de criação de novos espaços com vista a apoiarem o

aluno nas suas tarefas escolares, apenas 38,44% apresentarm alguma

concordância com esta sugestão. No entanto, foram avançadas sugestões para

novos espaços que podem ser analisadas no quadro seguinte (16.1.)

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Associação de estudantes 5 ,9 ,9 ,9

Campos polidesportivos 8 1,4 1,4 2,2

Laboratório para

experiências 1 ,2 ,2 2,4

Mais salas de aula 7 1,2 1,2 3,6

Mediateca 11 1,9 1,9 5,4

NR 466 79,3 79,3 84,7

Pavilhão 16 2,7 2,7 87,4

Piscina 11 1,9 1,9 89,3

Sala de estudo/ de recursos 42 7,1 7,1 96,4

Sala de expressão artística 18 3,1 3,1 99,5

Sala de sessões 2 ,3 ,3 99,8

Salas de aula mais

atractivas e maiores 1 ,2 ,2 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 9

17. Criação de novos locais de ocupação de tempos livres

Cerca de 43% dos alunos que responderam ao inquérito é de opinião que se

deve criar novos espaços para ocupação de tempos livres. As respostas

89

com maior valor percentual foram a criação de uma

mediateca/videoteca/sala de convívio e mais campos para jogos.

17.1

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Associação de estudantes 3 ,5 ,5 ,5

Campo de jogos 4 ,7 ,7 1,2

Centro de recursos 1 ,2 ,2 1,4

Mais campos desportivos 32 5,4 5,4 6,8

Mais clubes ligados às

profissões 1 ,2 ,2 7,0

Mais Espaços exteriores 9 1,5 1,5 8,5

Mais salas de estudo 1 ,2 ,2 8,7

Mais salas de informática 1 ,2 ,2 8,8

Mediateca/Sala de

convívio 97 16,5 16,5 25,3

Não sabe/ Não responde 409 69,6 69,6 94,9

Pavilhão 11 1,9 1,9 96,8

Piscina 17 2,9 2,9 99,7

Rádio Escola 2 ,3 ,3 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 10

18. Necessidade urgente de melhoria na limpeza de espaços.

Inquiridos sobre a necessidade de melhorar a limpeza em alguns locais na

escola, cerca de 52,5% dos inquiridos respondeu afirmativamente, tendo

sugerido os respectivos locais enumerados no quadro seguinte:

90

18.1

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Campo polidesportivo 3 ,5 ,5 ,5

Cantina 7 1,2 1,2 1,7

Corredores 4 ,7 ,7 2,4

Espaços exteriores 48 8,2 8,2 10,5

Não sabe/Não responde 276 46,9 46,9 57,5

Salas de aula 12 2,0 2,0 59,5

Salas de aula/Balneários 1 ,2 ,2 59,7

Salas de aula/Espaços

exteriores 1 ,2 ,2 59,9

Salas de aula/quadros 2 ,3 ,3 60,2

Toda a escola 2 ,3 ,3 60,5

WC/Balneários 214 36,4 36,4 96,9

WC/Balneários/Salas de

aula 18 3,1 3,1 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 11

A maioria dos respondentes é de opinião que os WC/Balneários necessitam

de ter mais cuidados de higiene (36,4%), logo seguido dos espaços

exteriores com 8,2%.

19. Sugestões de melhoria dos espaços e equipamentos da escola

As sugestões apresentadas pelos alunos apontaram em maior número para

mais campos para desporto/pavilhão e para uma manutenção geral da

escola mais eficiente. Neste último, apontaram as luzes queimadas e

paredes sujas.

91

V92

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Associação de estudantes 1 ,2 ,2 ,2

Balneários mais

arranjados 2 ,3 ,3 ,5

Criar espaços de convívio 1 ,2 ,2 ,7

Espaços exteriores

maiores 1 ,2 ,2 ,9

Mais bancos no exterior 2 ,3 ,3 1,2

Mais campos para

desporto/pavilhão 25 4,3 4,3 5,4

Mais espaços com

tecnologia avançada 1 ,2 ,2 5,6

Mais funcionários 2 ,3 ,3 6,0

Mais materiais para o

ginásio 1 ,2 ,2 6,1

Mais material

didáctico/computadores 11 1,9 1,9 8,0

Melhorar a higiene dos

espaços 2 ,3 ,3 8,3

Melhorar a manutenção

geral 16 2,7 2,7 11,1

Mobiliário mais

confortável 2 ,3 ,3 11,4

NR 506 86,1 86,1 97,4

Salas atractivas e

maiores 13 2,2 2,2 99,7

Salas maiores 1 ,2 ,2 99,8

Tecnologias mais

actualizadas 1 ,2 ,2 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 12

92

20. RELAÇÃO ESCOLA/FAMILIA

Pretendeu-se que os alunos opinassem sobre a participação dos

Encarregados de Educação na vida da escola, e sobre o relacionamento

institucional que estes têm com ela.

Neste ponto do inquérito, interrogaram-se os inquiridos sobre a importância

da participação dos E.E. em projectos e actividades escolares, e ainda a

forma como a escola incentiva essa mesma participação.

Analisando os dados resultantes das respostas aos itens, conclui-se que

cerca de 40% dos inquiridos concorda que é importante a participação em

actividades e projectos escolares e que a escola deve incentivar essa

mesma participação.

No entanto, uma grande percentagem dos alunos (61,73%) sublinha que a

escola os deve informar, de forma eficaz, dos acontecimentos e actividades

que nela têm lugar.

15,48%

23,64%

33,84%

27,04%

Participação em projectos da Escola

3210

20.1

12,59%

27,72%

34,35%

25,34%

Seja incentivada a envolver-se

3210

20.2

28,74%

32,99%

20,58%

17,69%

Seja informada periodicamente

3210

20.3

Gráfico 23

93

21. FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS

Neste item, pretendeu-se aferir a qualidade dos serviços prestados pelos

diversos sectores da escola. Não havendo discrepâncias de locais, a

esmagadora maioria dos alunos diz que é bem atendido e informado nos

diversos serviços da escola (cerca de 75%).

25,68%

37,93%

23,3%

13,1%

Secretaria

3210

21.1

18,03%

37,76%27,72%

16,5%

Reprografia

3210

21.2

20,58%

30,78%19,73%

28,91%

ASE

21.

20,75%

38,27%

26,87%

14,12%

Papelaria

21.

24,66%

38,78%

23,47%

13,1%

Portaria

21.

29,25%

40,82%

18,54%

11,39%

Bar

21.60123

26,19%

38,95%

21,77%

13,1%

Cantina

21.

25,51%

37,41%

22,96%

14,12%

Biblioteca

21.80123

Gráfico 24

94

III - SEGURANÇA

Com as questões 22, 23 e 24 pretendeu-se determinar se existe falta de

segurança na escola, onde se localizam e as suas causas.

Pela análise dos gráficos, verifica-se que os receios mais comuns nos alunos

são os roubos e as agressões físicas, com cerca de 50% de referências

por parte dos alunos.

21,6%

21,6%33,5%

23,3%

Falta de vigilância

3210

22.1

28,23%

29,25%

25,51%

17,01%

Roubos

3210

22.2

18,54%

19,22%

33,84%

28,4%

Incêndio

32

022.3

24,66%

27,21% 28,06%

20,07%

Agressões físicas

3210

22.4

21,09%

25,68%30,95%

22,28%

Agressões verbais

3210

22.5

26,41%

21,29% 25,89%

26,41%

Drogas

3210

22.6

25,68%

23,47% 24,83%

26,02%

Vandalismo

3210

22.7

Gráfico 25

Dez alunos apresentaram ainda outros receios, sendo o receio de violação o

de maior significado (8 respostas).

95

22.8

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Ameaças 1 ,2 ,2 ,2

NR 578 98,3 98,3 98,5

Obrigarem a fumar 1 ,2 ,2 98,6

Violações 8 1,4 1,4 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 13

Pretendeu-se igualmente determinar as situações que oferecem maior

segurança aos alunos, verificando-se que o sistema de controlo de

entradas e a vigilância pelos funcionários se fazem com eficácia, como se

observa nos gráficos seguintes:

25,0%

29,59%27,89%

17,52%

Controlo de entradas

3210

23.1

19,73%

31,63% 32,99%

15,65%

Vigilância pelos funcionários

3210

23.2

25,0%

19,73%

25,17%

30,1%

Sistema de videovigilância

3210

23.3

Gráfico 26

Mais de metade dos alunos referiram que gostariam de ver aumentada a

segurança em todo o espaço escolar:

96

29,93%

30,95%

23,47%

15,65%

Espaço exterior

3210

24.1

25,0%

36,56%

22,62%

15,82%

Todo o edifício

3210

24.2

23,13%

25,85% 30,95%

20,07%

Salas de aula

3210

24.3

Gráfico 27

Para finalizar, os alunos foram inquiridos sobre a sua satisfação na

frequência desta escola verificando-se que, apesar de mais de metade dos

alunos não saberem/não terem respondido à questão, o grau de satisfação

(17,89%) é ligeiramente maior do que o grau de insatisfação (17,35%).

16,5%

11,39%

17,35%

54,76%

Grau de Satisfação

3210

V122

Gráfico 28

97

As razões apontadas pelos alunos estão tabeladas no quadro seguinte:

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Agressões físicas/verbais 2 ,3 ,3 ,3

Alunos abusadores 6 1,0 1,0 1,4

Bons colegas 7 1,2 1,2 2,6

Bons professores 2 ,3 ,3 2,9

Exigência 1 ,2 ,2 3,1

Escola mais ampla 1 ,2 ,2 3,2

Falta de segurança 2 ,3 ,3 3,6

Gosta da escola/possui

condições 96 16,3 16,3 19,9

Má comida 1 ,2 ,2 20,1

Mau comportamento de

alguns alunos 7 1,2 1,2 21,3

Não gosta da escola 1 ,2 ,2 21,4

Não gosta da escola/não

possui condições 79 13,4 13,4 34,9

Não gosta dos professores 4 ,7 ,7 35,5

NR 371 63,1 63,1 98,6

Pouca higiene 3 ,5 ,5 99,1

Pouca segurança 1 ,2 ,2 99,3

Professores antipáticos/

pouco acessíveis 2 ,3 ,3 99,7

Razões de saúde 1 ,2 ,2 99,8

Roubos 1 ,2 ,2 100,0

Total 588 100,0 100,0

Tabela 14

Estranhamente, as razões que os alunos apontaram como um factor de

satisfação (gostar da escola, a escola possui condições), idêntico número de

alunos referiu que a escola não possui as condições necessárias para a

frequência na mesma. Como falta de condições indicaram principalmente a

falta de higiene e os poucos espaços de lazer.

98

PROFESSORES

1. Objectivos

Recolher dados sobre as impressões dos professores acerca do

funcionamento/estrutura da escola e do ensino-aprendizagem.

2. Metodologia

A metodologia usada para a recolha de dados, com vista à sua análise,

passou pela construção de um inquérito abarcando as mais diferentes

modalidades na recolha das impressões dos professores.

Foram distribuídos 100 inquéritos a todos os professores da escola,

constituindo assim uma amostra de igual valor ao universo a estudar. No

final do prazo estabelecido para a entrega dos mesmos, foram tomados

como válidos 55, não tendo sido entregues 45.

3. Caracterização da amostra

A amostra foi constituída pelos professores da Escola Básica dos 2.º e 3.º

Ciclos dos Louros, distribuídos da seguinte forma:

Sexo

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid F 47 87,0 87,0 87,0

M 7 13,0 13,0 100,0

Total 54 100,0 100,0

Tabela 15

99

Nível * Departamento

Count

Departamento

Total CEN CSH ED Es Exp L

Nível 2º 8 2 0 8 7 25

3º 5 7 1 1 15 29

Total 13 9 1 9 22 54

Tabela 16

Verifica-se que o Departamento que obteve maior número de respondentes

foi o de Línguas e o que registou menor número de inquéritos entregues foi

o de Ciências Sociais e Humanas.

4. Análise descritiva dos dados:

I - SUCESSO ESCOLAR

I)- Pretendeu-se conhecer quais os factores que levam/promovem

(a)o sucesso escolar de todos os alunos:

i) Atitude pedagógica do professor.

j) Factores responsáveis pelas dificuldades e desmotivação de alguns

alunos.

k) Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos.

l) Metodologias do professor.

m) Avaliação.

n) Expectativas dos alunos.

o) Material didáctico.

100

SUCESSO ESCOLAR

a) Relativamente ao primeiro factor - metodologias que levam ao sucesso

dos alunos - os gráficos seguintes mostram que o professor deve incidir

fortemente em estimular a autonomia e responsabilidade (96%), aplicar

estratégias de recuperação (99% dos respondentes) e diversificar as

práticas pedagógicas (98%).

35,19%

61,11%

3,7%

Projectos inovadores

320

1.1

42,59%

53,7%

3,7%

Articulação de aprendizagens entre …

320

1.2

55,56%44,44%

Estratégias de recuperação

32

1.3

74,07%

24,07%

1,85%

Estimular a autonomia e …

321

1.5

44,44%53,7%

1,85%

Práticas diversificadas

321

1.4

38,89%

53,7%

1,85%5,56%

Importância e operacionalização do PCT

3210

1.6

Gráfico 29

No item 1.7, os professores não apresentaram outros factores que

promovam o sucesso além dos atrás descritos.

Inquiridos os professores acerca da importância do Ensino Especial na

orientação de estratégias a adoptar na sala de aula, 100% é de opinião

que esta orientação deve ser feita periodicamente:

101

Simnr

V63

100,0%

80,0%

60,0%

40,0%

20,0%

0,0%

Perc

ent

Educação Especial

Gráfico 30

b) Factores responsáveis pelas dificuldades e desmotivação de alguns

alunos

Relativamente ao estudo sobre as causas que determinam ou podem levar ao

sucesso/insucesso escolar, foram expostas 12 situações que se podem

agrupar em 3 situações distintas: A) um factor intrínseco ao professor

(metodologia de ensino, personalidade do professor) a que pertencem os

itens 2.1, 2.3, 2.5, 2.6, e 2.9. B); um factor intrínseco aos alunos (método de

estudo, concentração/atenção e memória) a que concorrem os itens 2.2, 2.7

e 2.8. C); um factor de interacção (indisciplina e desorganização na sala de

aula,) a que concorrem os itens 2.4, 2.10. 3

B) Relativamente à metodologia de ensino e personalidade do professor,

apenas 40% dos professores considera que a falta de compreensão na

linguagem do professor possa ser um factor de

desmotivação/insucesso. Na opinião de cerca de 75% dos professores,

os alunos têm oportunidade de esclarecer dúvidas sempre que

necessário e os assuntos não são tratados muito rapidamente. De 3 Existem ainda dois itens (2.11 e 21.12) que não estão teoricamente correlacionados com nenhum dos 3 factores, mas que podem ser reconhecidos como factores de insucesso, uma vez que implicam alterações nas condições pedagógicas (2.11) e com o interesse do ensino e dos curricula (2.12).

102

referir que a esmagadora maioria considera que os professores não

são demasiado exigentes.

5,56%

35,19%

50,0%

9,26%

Linguagem do professor

3210

2.1

3,7% 1,85%

Esclarecimento de dúvidas

3210

2.3

20,37%

74,07%

5,56%

87,04%

7,41%

Professores demasiados exigentes

210

2.5

24,07%

68,52%

7,41%

Assuntos demasiados rápidos

210

2.6

5,56%

20,37%

62,96%

11,11%

Incompreensão dos professores

3210

2.9

Gráfico 31

B) Da análise descritiva da frequência de respostas aos factores intrínsecos

ao aluno, conclui-se que a esmagadora maioria dos professores respondentes

(96,30%) considera que a falta de atenção/concentração e a capacidade

de memorização são responsáveis pelas dificuldades na aprendizagem em

103

algumas disciplinas mas a principal causa do insucesso é a falta de hábitos

de estudo:

79,63%

20,37%

Hábitos de estudo

32

2.2

74,07%

24,07%

1,85%

Atenção/concentração

321

2.7

35,19%

55,56%

5,56%3,7%

Pouca memorização

3210

2.8

Gráfico 32

C) Relativamente ao factor de interacção, verifica-se que apresenta um

valor médio de 90,5% de concordância, em que a desorganização e

indisciplina na sala de aula existem ou são responsáveis pelo insucesso:

40,74%

51,85%

5,56%1,85%

Indisciplina na sala de aula

3210

2.4

1,85%

33,33%

55,56%

9,26%

Desorganização na sala de aula

3210

2.10

Gráfico 33

Da análise descritiva da frequência de respostas aos itens pelos

professores de educação, é notório que a concordância destes em relação

aos diferentes factores apresentados se situa sobretudo no factor

intrínseco aos alunos com uma média de concordância de 96,30%. Este valor

foi conseguido achada a média de frequência de respostas de concordância

nos itens do factor anteriormente descritos. Da mesma forma, foi

104

encontrada uma média de concordância para o factor relacionado com a

interacção na sala de aula, que é ligeiramente mais baixa do que o factor

anterior (90,5%).

Em resumo, pode-se afirmar que os professores concordam, numa

percentagem maior, que os factores causais de uma desmotivação dos

alunos têm um carácter intrínseco e relacional.

Da análise dos gráficos seguintes, conclui-se que 85% dos professores

concorda que a ligação aprendizagens/vida real traz benefícios e

consequente sucesso nos alunos e apenas 42,60% acha que a mudança de

professores possa ser uma causa de insucesso (gráfico 6).

7,41%

35,19%

12,96%

44,44%

Ligação aprendizagem/vida real

3210

2.12

1,85%

40,74%57,41%

Mudança de professores

321

2.11

Gráfico 34

Apenas dois docentes apresentaram outros factores, descritos na tabela

abaixo:

2.13 * Departamento Crosstabulation

Departamento

Total CEN CSH ED Es Exp L

2.13 Escola pouco valorizada 0 0 0 0 1 1

Falta de apoio familiar 0 0 0 1 0 1

Nr 13 9 1 8 21 52

Total 13 9 1 9 22 54

Tabela 17

105

c) Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos

A compreensão dos conteúdos programáticos é facilitada por inúmeras

metodologias de trabalho, nomeadamente o trabalho autónomo, o trabalho

em grupo e as aulas “vivas”. Neste inquérito, apresentámos 6 itens que

podem, teoricamente, ser agrupados em 3 distintos factores a que

correspondem outras tantas metodologias de aprendizagem: A) o trabalho

autónomo a que concorrem, neste inquérito, os itens 3.2, 3.3 e 3.4. B); o

trabalho em grupo, a que concorrem os itens 3.1 e 3.5. C); o trabalho de

aprendizagem passiva, caracterizada por uma intervenção mínima ou nula do

aluno, sendo o professor o único agente de transmissão de conhecimentos, a

que concorre o único item 3.6.

Nesta questão formulada no nosso inquérito observamos que, na opinião dos

professores, o grau de concordância sobre a metodologia mais facilitadora

na compreensão dos conteúdos é o trabalho autónomo, que obteve na média

dos 3 itens deste factor o valor de 91,98% de concordância, logo seguido do

trabalho de grupo, com uma média dos seus itens de 84,26% de

concordância. De salientar as fichas de trabalho (trabalho autónomo

orientado), que constitui a actividade que melhor leva à compreensão dos

conteúdos programáticos. A aprendizagem passiva obteve apenas um grau

de concordância sobre a facilitação da compreensão de conteúdos com este

método, de 20,37% dos professores, como se pode ver nos gráficos

seguintes:

106

9,26%

70,37%

14,81%

5,56%

Trabalhos de grupo

3210

3.1 1,85%

Fichas de trabalho

320

3.2

29,63%

68,52%

12,96%

75,93%

9,26%

1,85%

Pesquisa livros/internet

3210

3.3

31,48%

57,41%

7,41%

3,7%

Trabalhos de casa

3210

3.4 3,7%

16,67%

75,93%

3,7%

Aulas expositivas

3210

3.69,26%

79,63%

1,85%9,26%

Visitas de estudo

3210

3.5

Gráfico 35

Dois professores sugeriram que a utilização de Tecnologias de Informação e

Comunicação e o recurso a práticas pedagógicas diversificadas como

facilitadoras da compreensão de novos conteúdos pelos alunos (tabela 18):

3.7 * Departamento Crosstabulation

Departamento

Total CEN CSH ED Es Exp L

3.7 Dramatizações /

laboratório móvel 0 0 0 0 1 1

Estudar todos os dias 0 0 0 1 0 1

Nr 13 9 1 8 21 52

Total 13 9 1 9 22 54

Tabela 18

Relativamente às metodologias do trabalho de grupo, a maioria dos

professores acha que os trabalhos de pesquisa devem ser orientados

107

pelo professor e que este deve fornecer bibliografia e outras

informações.

35,19%

59,26%

5,56%

Orientar os alunos na obtenção de …

321

4.2

51,85%44,44%

1,85%1,85%

Orientação na pesquisa

3210

4.1

Gráfico 36

c) Avaliação

Pela análise do gráfico 8, verifica-se que os professores consideram que a

avaliação não é obtida unicamente pelos Testes que os alunos realizam e que

os critérios são do conhecimento do aluno e discutidos periodicamente

entre aluno e professor.

51,85%40,74%

3,7%

3,7%

Discutida entre o aluno e o professor

3210

6.1

88,89%

11,11%

Testes de avaliação

10

6.2

38,89%

50,0%

5,56%

5,56%

Conhecimento dos critérios

3210

6.3

Gráfico 37

108

d) Recursos materiais/ didácticos e sucesso escolar

Os professores, na sua maioria, acham que o uso de tecnologias e de

material didáctico na sala de aula são ferramentas importantes que

levam ao sucesso do aluno. Referiram que o mobiliário adequado à

idade/tamanho também se reveste de grande importância.

11,11%

51,85%

20,37%

16,67%

Uso do computador

3210

7.1

25,93%

61,11%

5,56%

7,41%

Mobiliário adequado

3210

7.2

40,74%

53,7%

1,85%3,7%

Mais material didáctico

3210

7.3

Gráfico 38

Os professores sugeriram que menos alunos por turma seria uma condição

conducente ao sucesso na sala de aula:

7.4 * Departamento Crosstabulation

Departamento

Total CEN CSH ED Es Exp L

7.4 Mais atenção e

concentração 0 0 0 1 0 1

Mais estudo e trabalho 0 1 0 0 0 1

Menos alunos por turma 0 1 0 0 1 2

Nr 13 7 1 8 20 49

Responsabilização do EE

no comportamento do

aluno

0 0 0 0 1 1

Total 13 9 1 9 22 54

Tabela 19

109

e) Atitude pedagógica dos professores

A esmagadora maioria dos professores (média de 85,87%) afirma que a sua

prática pedagógica é dinâmica e tem por objectivo o desenvolvimento de

competências, dando primazia ao saber em acção e ao desenvolvimento

das capacidades do aluno.

40,74%

55,56%

3,7%

Lógica e raciocínio

320

8.1

24,07%

61,11%

1,85%

12,96%

Dinamismo

3210

8.2 1,85%

50,0%46,3%

1,85%

Aprender fazendo

nr320

8.3

Gráfico 39

f) Ambiente relacional

Sobre o ambiente de relação na sala de aula entre os agentes implicados, a

maioria dos professores (cerca de 94%) considera que essa relação é boa,

quer entre alunos, quer entre o professor e o aluno. No entanto, apenas

cerca de 65% considera que o ambiente da sala de aula é calmo. Existe,

nesta discrepância de dados, a ideia de que a boa relação que existe entre

alunos e entre estes e os seus professores não é condição imprescindível

para um ambiente calmo dentro da sala de aula.

20,37%

72,22%

5,56%1,85%

Relação entre alunos

3210

9.1

22,22%

74,07%

1,85%

1,85%

Relação professor/aluno

3210

9.2

9,26%

59,26%

25,93%

5,56%

Ambiente

3210

9.3

Gráfico 40

110

g) Factores de indisciplina

A indisciplina por parte dos alunos pode ter origem em múltiplas causas,

atribuídas a aspectos intrínsecos aos alunos, aos professores ou a causas de

desordens na estrutura familiar dos próprios alunos, entre outras.

As causas explícitas neste ponto podem ser agregadas em 3 factores que

contribuem para a indisciplina dos alunos: A) Factor cujas variáveis são

intrínsecas ao aluno. Para este factor contribuem os itens 10.2 e 10.8. B).

Um factor cujas variáveis são intrínsecas ao ambiente e relação familiar.

Para este factor contribuem os itens 10.4, 10.5, 10.6. e 10.7. C) Um factor

cujas variáveis são intrínsecas ao professor e ao exercício das suas funções.

Para este factor contribuem os itens 10.1, 10.3, 10.8 e 10.9.4

Da análise das respostas aos itens, assim agrupadas nestes factores,

observamos que os professores atribuem, em 69% da amostra, causas de

indisciplina relacionadas com variáveis intrínsecas ao aluno e cerca de

89% considera que a indisciplina é devida a causas relacionadas com

variáveis intrínsecas ao ambiente e à relação familiar dos alunos. Pouco

mais de metade dos respondentes (52,75%) acha que as variáveis

intrínsecas ao professor e ao exercício das suas funções pode estar na

origem da indisciplina.

Em resumo, pode-se afirmar que os professores apresentam maior

concordância no que diz respeito às causas relacionadas com variáveis

intrínsecas ao ambiente e à relação familiar dos alunos (falta de

4 - O item 10.10, por não se adequar teoricamente a nenhum dos factores, foi considerado separadamente. Neste item - salas inadequadas cerca de 62,96% dos professores considerou serem uma causa de indisciplina dos alunos.

111

responsabilidade, falta de interesse dos EE, descontrolo emocional,

dificuldades socioeconómicas) do que qualquer das outras consideradas

neste ponto.

53,7%37,04%

9,26%

Desmotivação dos alunos

321

10.2

50,0%44,44%

5,56%

Falta de concentração

321

10.8

46,3%

44,44%

9,26%

Descontrolo emocional

320

10.5

70,37%

25,93%

1,85%

1,85%

Falta de responsabilidade

3210

10.6

Gráfico 41- Variáveis intrínsecas ao aluno

44,44%

46,3%

3,7%

5,56%

Falta de interesse dos EE

3210

10.4

12,96%

51,85%

27,78%

7,41%

Dificuldades económicas

3210

10.7

Gráfico 42- Variáveis intrínsecas ao ambiente e relação familiar

112

5,56%

42,59%42,59%

9,26%

Aulas mal planificadas

3210

10.1

9,26%

51,85%

35,19%

3,7%

Desmotivação dos professores

3210

10.3

7,41%

59,26%

29,63%

3,7%

Matérias pouco atractivas

3210

10.9

7,41%

33,33%

53,7%

5,56%

Autoridade do professor

3210

10.10

Gráfico 43- Variáveis intrínsecas ao professor e ao exercício das suas funções.

Os professores foram unânimes no reconhecimento da importância dos

Serviços de Psicologia na resolução de casos de indisciplina, através da

observação e estudo de casos.

Simnr

V62

100,0%

80,0%

60,0%

40,0%

20,0%

0,0%

Perc

ent

Serviço de Psicologia

Gráfico 44

113

II - ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS

11. Melhoria dos espaços e equipamentos

A opinião sobre os espaços e equipamentos que necessitam de ser

melhorados obteve uma distribuição quase equitativa pelas diferentes

opções apresentadas no inquérito.

Os professores consideram, em maior número, que os espaços a serem

melhorados deveriam ser as Salas de Aula (75,93% de concordância) e a

Biblioteca (72,22% de concordância). Outros espaços como a Secretaria ou

o Cantina apresentaram apenas valores de 17,81 e 17,66%, respectivamente.

Conclui-se, pela análise das respostas, que a preocupação dos professores

perante a melhoria dos espaços incide, sobretudo, naqueles que estão mais

directamente ligados à prática pedagógica.

20,37%

55,56%

16,67%

7,4…

Salas de aula

3210

13.1

9,26%

38,89%

25,93%

25,93%

Campo de jogos

3210

13.2

…14,81%

53,7%

29,63%

Secretaria

3210

13.3

31,48%

40,74%

18,52%

9,26%

BIblioteca

3210

13.412,96%

27,78%

46,3%

12,96%

Gabinete de Apoio ao Aluno

3210

13.59,26%

12,96%

59,26%

18,52%

Bar

3210

13.6

114

1,

16,67%

61,11%

20,37%

Cantina

3210

13.7 3,

25,93%

53,7%

16,67%

Reprografia

3210

13.8 1,

24,07%

44,44%

29,63%

ASE

3210

13.9

Gráfico 45

As sugestões apresentadas pelos docentes relativamente a outros espaços

que necessitam de melhoramento, estão descritas no quadro seguinte:

13.10 * Departamento Crosstabulation

Departamento

Total CEN CSH ED Es Exp L

13.10 Bar dos professores 0 0 0 1 0 1

Criar um balcão para

docentes na reprografia 0 1 0 0 1 2

Ginásio 0 0 0 0 1 1

Nr 13 8 1 8 19 49

WC dos alunos 0 0 0 0 1 1

Total 13 9 1 9 22 54

Tabela 20

115

14. Manutenção dos espaços exteriores.

Os itens deste ponto pretendem conhecer a opinião dos professores sobre a

forma como os espaços exteriores podem ser sujeitos a melhorias ou

manutenção dos mesmos. Da análise das respostas aos itens, verificamos

que a maioria concorda com um maior cuidado na higiene e embelezamento

dos espaços exteriores (81,48%) e que estes espaços devem ser mais

supervisionados por adultos (87,04%). Com um maior grau de concordância,

de 98,14%, os professores acham que os alunos devem ser

responsabilizados pela manutenção desses espaços.

24,07%

57,41%

11,11%

7,41%

Cuidados de higiene e embelezamento

3210

14.1

46,3%

40,74%

9,26%

3,

Supervisionamento de adultos

1,

Responsabilização dos alunos

3210

14.2

320

14.3

33,33%

64,81%

Gráfico 46

15. A Biblioteca da Escola

Inquiridos sofre aspectos relacionados com o funcionamento da biblioteca

da escola, os professores, em aproximadamente 90%, consideram que a

biblioteca tem um bom horário de funcionamento e um sistema de

requisição fácil. No entanto, mais de metade (cerca de 55%) dos

116

respondentes, acha que o espaço é pouco adequado, pouco atractivo e que

devia haver mais informação à disposição da comunidade.

18,52%

72,22%

3,7%5,56%

Horário

3210

15.1

14,81%

68,52%

3,7%

12,96%

Sistema de requisição

3210

15.2

1,85%

31,48%

59,26%

7,41%

Espaço adequado, atractivo

3210

15.3

3,7%

42,59%

37,04%

16,67%

Muita informação disponível

3210

15.4

Gráfico 47

Onze professores deram ainda sugestões para a melhoria do

funcionamento da biblioteca da escola. Estas sugestões podem ser

analisadas no quadro seguinte:

117

15.5 * Departamento Crosstabulation

Departamento

Total CEN CSH ED Es Exp L

15.5 Biblioteca a fazer de

sala de estudo 0 0 0 0 1 1

Biblioteca maior 1 0 1 0 1 3

Espaço mais alegre e

apelativo 0 0 0 0 1 1

Espaço reorganizado 0 0 0 0 2 2

Maior acesso aos

materiais 1 0 0 0 0 1

Maior dinamismo 0 0 0 0 1 1

Mais livros de leitura

recreativa e informação 0 0 0 0 1 1

nr 11 9 0 9 14 43

Tornar o espaço mais

atractivo para os alunos 0 0 0 0 1 1

Total 13 9 1 9 22 54

Tabela 21

16. As salas de Informática.

Inquiridos sobre o apetrechamento e funcionamento das salas de

informática, os professores atestam que estas estão bem apetrechadas,

mas salvaguardam que deveriam estar mais disponíveis para a realização

de trabalhos dos alunos e que deveriam possuir um professor permanente

para apoio nos trabalhos dos alunos (o grau de concordância foi de 83% para

os 3 itens).

118

14,81%

68,52%

5,56%

11,11%

Bem apetrechadas

3210

16.1

33,33%

50,0%

7,41%

9,26%

Professor permanente

3210

16.3

31,48%

51,85%

9,26%

7,41%

Realização de trabalhos dos alunos

3210

16.2

Gráfico 48

17. O Gabinete de Apoio ao Aluno

Sobre o funcionamento do Gabinete de Apoio ao Aluno, os professores

consideram-no (em 92,60% dos inquiridos) como espaço de ajuda na

realização de tarefas escolares dos alunos, assim como proporcionador de

um ambiente favorável à aprendizagem (em 64,81% dos inquiridos)

25,93%

66,67%

5,56%1,85%

Realização das tarefas escolares

3210

17.1

22,22%

55,56%

11,11%

11,11%

Professores disponíveis

3210

17.2

14,81%

50,0%

22,22%

12,96%

Ambiente favorável à aprendizagem

3210

17.3

9,26%

61,11%

14,81%

14,81%

Espaço organizado

3210

17.4

Gráfico 49

119

18. Criação de novos locais para realização de tarefas escolares

Inquiridos sobre a necessidade de criação de novos espaços destinados a

apoiar o aluno nas suas tarefas escolares, apenas 27% apresentou alguma

concordância com esta sugestão. No entanto, foram apresentadas outras

sugestões para novos espaços, que podem ser analisadas no quadro

seguinte.

18.1 * Departamento Crosstabulation

Departamento Total

CEN CSH ED Es Exp L

18.1 Auditório multimédia 0 0 0 0 1 1

Mais computadores para

pesquisa 1 0 0 0 0 1

Mediateca 0 0 0 0 1 1

Nr 9 8 1 8 14 40

Sala de convívio para

alunos 0 0 0 0 1 1

Sala de estudo colectivo 3 1 0 0 2 6

Sala de informática

acessível 0 0 0 0 1 1

Salas mais apetrechadas e

espaçosas 0 0 0 0 1 1

Salas para Apoios/Clubes 0 0 0 1 0 1

Videoteca 0 0 0 0 1 1

Total 13 9 1 9 22 54

Tabela 22

120

19. Necessidade urgente de melhoria na limpeza de espaços

Inquiridos sobre a necessidade de melhorar a limpeza em alguns locais na

escola, cerca de 48% dos inquiridos respondeu afirmativamente, tendo

sugerido os respectivos locais, que podem ser consultados no quadro

seguinte:

19.1 * Departamento Crosstabulation

Departamento

Total CEN CSH ED Es Exp L

19.1 Balneários 1 0 0 1 0 2

Jardins 1 0 0 0 0 1

Nr 6 4 1 3 13 27

Pátios 1 1 0 1 3 6

Piso 0 0 1 0 1 1 3

Salas de aulas 1 1 0 2 2 6

Salas, Bar 0 0 0 0 1 1

Todos os espaços 0 1 0 0 0 1

WC dos alunos 3 1 0 1 2 7

Total 13 9 1 9 22 54

Tabela 23

20. Sugestões de melhoria dos espaços e equipamentos da escola

As sugestões dos professores sobre a melhoria de espaços e equipamentos

da escola, pese embora nenhuma das apresentadas tenha um elevado peso

de concordância, podem ser consultadas no quadro seguinte.

121

V93 * Departamento Crosstabulation

Departamento Total

CEN CSH ED Es Exp L

V93 Armários nas salas para

arquivar trabalhos 1 0 0 0 0 1

Auditório multimédia 0 0 0 0 1 1

Criação de arrecadações 0 0 0 1 0 1

Incluir os alunos na

manutenção e

embelezamento dos

espaços que utilizam

0 0 0 0 1 1

Maior higiene no bar dos

professores 0 0 0 0 1 1

Mais laboratórios móveis 1 0 0 0 0 1

Mais salas para

actividades 0 0 0 1 0 1

Nr 9 8 1 6 19 43

Reestruturar a

reprografia 0 1 0 0 0 1

Responsabilizar os alunos

pela manutenção dos

espaços

1 0 0 0 0 1

Sala de convívio 1 0 0 0 0 1

Vãos de escada muito

sujos 0 0 0 1 0 1

Total 13 9 1 9 22 54

Tabela 24

122

21. RELAÇÃO ESCOLA/FAMILIA

Pretendeu-se que os professores opinassem sobre a participação dos

Encarregados de Educação na vida da escola e sobre o relacionamento

institucional que estes têm com ela.

Neste ponto do inquérito, interrogaram-se os inquiridos sobre a importância

da participação dos Encarregados de Educação em projectos e actividades

escolares e sobre a forma como a escola incentiva essa mesma participação.

Analisando os dados resultantes das respostas aos itens, conclui-se que

cerca de 90% dos inquiridos concorda que é importante a participação em

actividades e projectos escolares e que a escola deve incentivar essa

mesma participação (92,59% dos inquiridos).

No entanto, uma esmagadora maioria dos professores concorda que a escola

deve informar, de forma eficaz, dos acontecimentos e actividades que

nela têm lugar. O grau de concordância sobre este item foi de 92%, contra

apenas 7,2% que acham que a escola não necessita de informar (pelo menos,

mais do que já faz).

42,59%

48,15%

1,85%7,41%

Participação em projectos da Escola

3210

21.1

40,74%

51,85%

1,85%5,56%

Seja incentivada a envolver-se

3210

21.2

57,41% 35,19%

7,41%

Informada periodicamente

320

21.3

Gráfico 50

123

A sugestão apresentada, com maior frequência, pelos professores foi a

necessidade de haver Acções de Formação para Encarregados de

Educação:

21.5 * Departamento Crosstabulation

Count

Departamento

Total CEN CSH ED Es Exp L

21.5 Ajudar na realização

dos tpc 0 0 0 1 0 1

Colaborem mais na

educação dos filhos 0 0 1 0 0 1

Maior envolvimento

da família 0 1 0 0 0 1

Nr 10 8 0 8 20 46

Participe em Acções

de Formação 2 0 0 0 2 4

Verificar os cadernos

Diários 1 0 0 0 0 1

Total 13 9 1 9 22 54

Tabela 25

22. FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS

Neste item, pretendeu-se aferir a qualidade dos serviços prestados pelos

diversos sectores da escola. Não havendo discrepâncias de locais, a

esmagadora maioria dos professores diz que é bem atendido e informado

nos diversos serviços da escola (cerca de 75%).

124

44,44%

48,15%

5,56%

Secretaria

3210

22.1

48,15%

40,74%

3,7%7,41%

Reprografia

3210

22.2

31,48%

38,89%

27,78%

ASE

3210

22.3

44,44%

42,59%

9,26%

Bar

3210

22.4

33,33%

40,74%

1,85%

24,07%

Cantina

3210

22.5

42,59%

42,59%

14,81%

Biblioteca

320

22.6

Gráfico 51

As sugestões de melhoramento apresentadas para os serviços atrás

referidos estão descritas na tabela seguinte:

22.7 * Departamento Crosstabulation

Departamento

Total CEN CSH ED Es Exp L

22.7 Biblioteca maior 0 0 1 0 0 1

Mais funcionários no

bar dos professores 1 0 0 0 0 1

Melhorar e actualizar

o acervo bibliográfico 0 0 0 0 1 1

Nr 12 9 0 9 21 51

Total 13 9 1 9 22 54

Tabela 26

125

III - SEGURANÇA

Com as questões 23 e 24 pretendeu-se determinar se os professores acham

que existe falta de segurança na escola, onde se localizam, e as suas causas.

Pela análise dos gráficos, verifica-se que, na opinião dos professores, as

causas mais comuns para alguma falta de segurança nos espaços escolares

são as agressões físicas (75,93%) e verbais (81,48%). Outro factor que

também pode contribuir para a falta de segurança nos espaços, com 79,63%

de concordantes, é a falta de vigilância no recinto escolar devido a alguns

funcionários pouco atentos.

31,48%

48,15%

12,96%

7,41%

Falta de vigilância

3210

23.19,26%

38,89%

14,81%

37,04%

Roubos

3210

23.2

29,63%

46,3%

9,26%

14,81%

Agressões físicas

3210

23.3

38,89%

42,59%

3,7%

14,81%

Agressões verbais

3210

23.4

18,52%

16,67%

25,93%

38,89%

Drogas

3210

23.5

24,07%

27,78%

14,81%

33,33%

Vandalismo

3210

23.6

Gráfico 52

Sugeriram que, para aumentar a segurança, deve ser reforçado o

controlo de entradas no recinto escolar e aumentar com eficácia a

vigilância dos espaços.

126

25. Grau de satisfação

Inquiridos os professores sobre o seu grau de satisfação relativamente ao

facto de trabalharem nesta escola e verificando-se que, apesar de quase

metade dos inquiridos não ter respondido a esta questão, o grau de

satisfação é elevado, pois, dentro dos respondentes, a percentagem foi

elevada (93%).

3,7%

50,0%46,3%

Grau de satisfação

210

V117

Gráfico 53

127

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

1. Objectivos

Recolher dados sobre as opiniões dos encarregados de educação acerca do

funcionamento/estrutura da escola e do ensino-aprendizagem.

2. Metodologia

A metodologia usada para a recolha de dados, para uma posterior análise a

curto prazo, passou pela construção de um inquérito abarcando as mais

diferentes modalidades na recolha das impressões dos encarregados de

educação.

Foram distribuídos 724 inquéritos a todos os encarregados de educação da

escola, perfazendo então uma amostra, de igual valor ao universo a estudar.

No final do prazo estabelecido para a entrega dos mesmos, foram tomados

como válidos 454, invalidados 15 por erro de execução na impressão das

fotocópias, não tendo sido entregues 255.

3. Caracterização da amostra

A amostra foi constituída pelos encarregados de educação da Escola

Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos Louros, distribuídos da seguinte forma:

128

Sexo

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid F 360 79,3 79,3 79,3

M 94 20,7 20,7 100,0

Total 454 100,0 100,0

Tabela 27

O maior número de respostas recolhidas proveio do sexo feminino com

79,3%.

4. Análise descritiva dos dados:

I)- Pretendeu-se conhecer quais os factores que levam/promovem o

sucesso escolar de todos os alunos:

p) Atitude pedagógica do professor.

q) Factores responsáveis pelas dificuldades e desmotivação de alguns

alunos.

r) Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos.

s) Metodologias do professor.

t) Avaliação.

u) Expectativas dos alunos.

v) Material didáctico.

129

I- Sucesso escolar

a) Factores responsáveis pelas dificuldades e desmotivação de alguns

alunos.

A) Relativamente ao primeiro factor - metodologias que levam ao sucesso

dos alunos - os gráficos seguintes mostram que o professor deve incidir

fortemente em estratégias de recuperação e estimular a autonomia e

responsabilidade.

34,36%

50,44%

11,67%

Projectos inovadores

3210

1.1

57,93% 36,56%

1,32%4,19%

Estratégias de recuperação

3210

1.2

33,7%

53,3%

3,3%9,69%

Práticas diversificadas

3210

1.3

48,9%

40,09%

1,98%9,03%

Estimular a autonomia e …

3210

1.4

Gráfico 54 – Metodologias do Professor

No que concerne a outras metodologias, a grande maioria dos encarregados

de educação não apresentou propostas, avançando com 8 sugestões, como

descrito na tabela abaixo (1.5):

130

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Aprendizagem através de

jogos 1 ,2 ,2 ,2

Intervalos mais pequenos 1 ,2 ,2 ,4

Mais proximidade

professor/aluno 1 ,2 ,2 ,7

Motivar mais os alunos 1 ,2 ,2 ,9

Nr 446 98,2 98,2 99,1

Professor de EF mais

assíduo 1 ,2 ,2 99,3

Professores mais

compreensivos 1 ,2 ,2 99,6

Promover o trabalho de

grupo 1 ,2 ,2 99,8

Ser mais paciente 1 ,2 ,2 100,0

Total 454 100,0 100,0

Tabela 28 – Sugestões para promover o sucesso de todos os alunos

B) No que diz respeito a situações que. na opinião dos encarregados de

educação podem levar os alunos a um menor investimento no estudo e nas

tarefas escolares, foram apresentadas 10 situações que se podem agrupar

em 3 distintos factores: A) um factor intrínseco ao professor (metodologia

de ensino, personalidade do professor) a que concorrem os itens 2.1, 2.3,

2.5, 2.6 e 2.9. B); um factor intrínseco ao aluno (método de estudo,

concentração/atenção e memoria) a que concorrem os itens 2.2, 2.7 e 2.8.

C); um factor de interacção (indisciplina na sala de aula) a que concorre o

item 2.4.5

5 Existe ainda um item (item 10) que não está teoricamente correlacionado com nenhum dos 3 factores, mas que pode ser reconhecido como bom preditor da motivação para o sucesso escolar, uma vez que relaciona esta com o interesse ou instrumentalidade do ensino e dos curricula. Este item é também valorizado pelos Encarregados de Educação apresentando um valor de 62,76% de concordância nas respostas.

131

Da análise descritiva da frequência de respostas aos itens pelos

encarregados de educação, verifica-se que a concordância destes em

relação aos diferentes factores apresentados, se situa sobretudo no factor

intrínseco aos alunos com uma média de concordância de 71,22%. Este valor

foi conseguido achada a média de frequência de respostas de concordância

nos itens do factor, anteriormente descritos. Da mesma forma, foi

encontrada uma média de concordância para o factor relacionado com o

professor, que é ligeiramente mais baixa do que o factor anterior (57,08%).

O único item que concorre para o factor de interacção na sala de aula,

apresenta um valor de 68,43% de concordância.

Em resumo, pode-se afirmar que os encarregados de educação reconhecem,

numa percentagem maior, que os factores causais de uma desmotivação

dos alunos têm um carácter mais intrínseco do que extrínseco aos

mesmos.

13,44%

43,83%26,21%

16,52%

Linguagem do professor

3210

2.1

24,89%

55,95%

9,91%

9,25%

Hábitos de estudo

3210

2.2.

16,3%

43,17%

28,63%

11,89%

Esclarecimento de dúvidas

3210

2.3

23,62%

44,81%

16,34%

15,23%

Indisciplina na sala de aula

3210

2.4

132

11,89%

27,53%

42,29%

18,28%

Professores demasiado exigentes

3210

2.5

16,52%

41,19%24,45%

17,84%

Assuntos tratados demasiado rápido

3210

2.6

30,4%

50,88%

9,47%

9,25%

Atenção/concentração

3210

2.7

87

240

71

56

Pouca memorização

3210

2.8

14,98%

32,6%31,06%

21,37%

Incompreensão dos professores

3210

2.9

15,2%

43,61%19,16%

22,03%

Ligação aprendizagem/vida real

3210

2.10

Gráfico 55 – Factores de desmotivação

Os encarregados de educação acham que os factores que levam à

desmotivação dos alunos e a que estes possuam dificuldades nalgumas

disciplinas são a pouca capacidade de memorização, pouca

atenção/concentração e falta de hábitos de estudo.

Apontaram ainda outros factores como se pode ver na tabela 29:

133

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Alguns alunos têm receio

de colocar dúvidas 1 ,2 ,2 ,2

Atitude distante dos

professores 1 ,2 ,2 ,4

Cargas curriculares e

horário muito intensas 1 ,2 ,2 ,7

Falta de apoio dos pais 1 ,2 ,2 ,9

Falta de atenção 1 ,2 ,2 1,1

Falta de empenho e

motivação de alguns

professores

1 ,2 ,2 1,3

Indisciplina 1 ,2 ,2 1,5

Nr 444 97,8 97,8 99,3

Professores demasiado

exigentes 1 ,2 ,2 99,6

Professores exercem

demasiada pressão 1 ,2 ,2 99,8

Repreender

constantemente o aluno,

causando-lhe baixa auto-

-estima

1 ,2 ,2 100,0

Total 454 100,0 100,0

Tabela 29 – Outros factores responsáveis pelas dificuldades de alguns alunos

c) Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos

A compreensão dos conteúdos programáticos é facilitada por inúmeras

metodologias de trabalho, nomeadamente o trabalho autónomo, o trabalho

em grupo e as aulas “vivas”. Neste inquérito, apresentámos 6 itens que

podem, teoricamente ser agrupados em 3 distintos factores a que

134

correspondem outras tantas metodologias de aprendizagem: A) o trabalho

autónomo a que concorrem, neste inquérito, os itens 3.2, 3.3 e 3.4. B); o

trabalho em grupo, a que concorrem os itens 3.1 e 3.5. C); o trabalho de

aprendizagem passiva, caracterizada por uma intervenção mínima ou nula do

aluno, sendo o professor o único agente de transmissão de conhecimentos, a

que concorre o único item 3.6.

Nesta questão formulada no nosso inquérito observamos que, na opinião dos

encarregados de educação, o grau de concordância sobre a metodologia

mais facilitadora na compreensão dos conteúdos é o trabalho autónomo,

que obteve na média dos 3 itens deste factor o valor de 88,98% de

concordância, logo seguido do trabalho de grupo, com uma média dos seus

itens de 85,57% de concordância. A aprendizagem passiva obteve somente

um grau de concordância sobre a facilitação da compreensão de conteúdos

com este método, de 38,54% dos encarregados de educação.

31,72%

52,2%

10,35%

5,73%

Trabalhos de grupo

3210

3.1

37,22%

53,96%

5,07%

Fichas de trabalho

3,74%

3210

3.2

32,82%

53,3%

7,93%

5,95%

Pesquisa livros/internet

3210

3.3

37,67%

51,98%

4,41%5,95%

Trabalhos de casa

3210

3.4

135

33,7%

53,52%

5,51%7,27%

Visitas de estudo

3210

3.5

11,67%

26,87%

48,24%

13,22%

Aulas expositivas

3210

3.6

Gráfico 56 – Actividades que melhor levam à compreensão dos conteúdos

Os encarregados de educação sugeriram ainda que os trabalhos de pesquisa

sejam orientados pelo professor e que este forneça bibliografia e outras

informações.

35,68%

53,74%

5,51%

5,07%

Orientação na pesquisa

3210

4.1

Gráfico 57 – Sugestões para a realização de trabalhos de pesquisa

e) Avaliação

Pela análise do gráfico 58, conclui-se que os encarregados de educação

acham que os critérios de avaliação do aluno devem ser discutidos

136

periodicamente com o aluno, conhecedor dos mesmos, e não unicamente

pelos Testes de Avaliação.

26,43%

54,63%

8,59%

10,35%

Discutida entre o aluno e o professor

3210

6.1

26,43%

54,63%

8,59%

10,35%

Critérios de avaliação

3210

6.112,33%

25,11%

49,78%

12,78%

Testes de avaliação

3210

6.3

Gráfico 58 – Avaliação do aluno

7. Expectativas

Da análise descritiva dos itens sobre a relação da escola com as

expectativas dos alunos, 79,7% dos encarregados de educação concorda que

a escola explica aos alunos a utilidade das aprendizagens na vida futura

dos mesmos e 82,8% considera que a escola ajuda os alunos a decidir o seu

futuro. No entanto, apenas 50% acha que a escola corresponde às

expectativas dos alunos relativamente ao seu futuro. Este desfasamento de

opinião entre a utilidade da escola na ajuda da tomada de decisão e a sua

instrumentalidade em relação ao futuro dos alunos pode ser explicada pela

incapacidade de pais e alunos em poderem formar, de uma forma realista,

projectos de futuro, para os quais a escola apresenta um papel fundamental.

Desta forma, poderão existir expectativas demasiado baixas sobre o futuro

dos alunos por parte dos encarregados de educação que não encontram, na

137

escola, uma instrumentalidade que se coadune com o que esperam para o

futuro dos seus educandos.

29,3%

50,44%

7,93%

12,33%

Utilidade do ensino

3210

7.1

8,81%

20,04%

50,0%

21,15%

Não corresponde às expectativas dos …

3210

7.2

35,02%

47,36%

8,37%

9,25%

Ajuda a decidir o futuro

3210

7.3

Gráfico 59

8. Material didáctico e sucesso escolar.

A opinião dos encarregados de educação sobre a importância do uso de

material didáctico para o sucesso escolar dos alunos foi elevada,

considerando que a percentagem de respostas de concordância nos itens

deste ponto excedeu os 75%.

25,77%

44,71%

20,04%

9,47%

Computadores

3210

8.1

33,26%

53,08%

4,85%8,81%

Mobiliário adequado

3210

8.2

Gráfico 60

138

Os encarregados de educação emitiram ainda um conjunto de sugestões que

podem ser analisadas no quadro seguinte:

8.4

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid 84 15,6 15,6 15,6

Boa relação

professores/alunos 2 ,4 ,4 16,0

Bom ambiente de

trabalho 2 ,4 ,4 16,4

Dedicação dos

professores 1 ,2 ,2 16,5

Disposição das mesas

em semicírculo 1 ,2 ,2 16,7

Laboratórios para aulas

práticas 1 ,2 ,2 16,9

Mobiliário mais

adequado 1 ,2 ,2 17,1

Nr 442 82,2 82,2 99,3

O aluno tenha o

material necessário 1 ,2 ,2 99,4

Salas mais espaçosas 1 ,2 ,2 99,6

Utilização de mais

tecnologias 1 ,2 ,2 99,8

Visitas de estudo a

empresas 1 ,2 ,2 100,0

Total 538 100,0 100,0

Tabela 30

9. Opinião sobre os professores

A opinião dos encarregados de educação sobre os professores pode ser

considerada bastante positiva, tendo em conta a análise dos itens deste

139

ponto. Mais de 75% dos encarregados de educação opina que os professores

ensinam os alunos a pensar e a serem pró-activos na sua aprendizagem.

Cerca de 82% dos encarregados de educação classifica os professores dos

seus educandos como competentes no desempenho das suas funções.

19,82%

57,49%

7,71%

14,98%

Raciocínio e a lógica

3210

9.1

27,09%

55,51%

5,51%11,89%

Aprender fazendo

3210

9.2

22,69%

59,03%

3,74%

14,54%

Professores competentes

3210

9.3

Gráfico 61

10. Ambiente relacional na sala de aula.

Sobre o ambiente de relação na sala de aula entre os agentes implicados, a

maioria dos encarregados de educação (cerca de 75%) considera que essa

relação é boa. No entanto apenas cerca de 55% considera que o ambiente

da sala de aula é calmo. Existe, nesta discrepância de dados, a ideia que a

boa relação que existe entre alunos e entre estes e os seus professores não

é condição sine qua non para um ambiente calmo dentro da sala de aula.

20,7%

51,76%

13,66%

13,88%

Relação entre alunos

3210

10.1

24,06%

56,29%

7,73%

11,92%

Relação professor/aluno

3210

10.2

15,2%

40,53%24,89%

19,38%

Ambiente

3210

10.3

Gráfico 62

140

11.Causas de indisciplina

As causas de indisciplina por parte dos alunos podem ser múltiplas, podendo

ser atribuídas a aspectos intrínsecos aos alunos, aos professores ou a

causas de desordens na estrutura familiar dos próprios alunos, entre

outras.

As causas explícitas neste ponto podem ser agregadas em 3 factores que

contribuem para a indisciplina dos alunos: A) Factor cujas variáveis são

intrínsecas ao aluno. Para este factor contribuem os itens 11.2 e 11.7. B) Um

factor cujas variáveis são intrínsecas ao ambiente e relação familiar. Para

este factor contribuem os itens 11.3, 11.4, 11.5 e 11.6. C) Um factor cujas

variáveis são intrínsecas ao professor e ao exercício das suas funções. Para

este factor contribuem os itens 11.1, 11.8 e 11.9.6

Da análise das respostas aos itens, agrupadas nestes factores, observamos

que os encarregados de educação atribuem em 55,6% da amostra, causas de

indisciplina relacionadas com o professor e cerca de 71,8% considera que a

indisciplina é devida a causas relacionadas com variáveis intrínsecas ao

aluno. No entanto, cerca de 56,7% crê também que essas causas são devidas

a variáveis relacionadas com a relação familiar dos alunos. Embora as

diferenças nas atribuições, em termos de percentagem, não seja muito

diferente, é possível afirmar que os encarregados de educação concordam

em maior número sobre as causas intrínsecas aos alunos que em qualquer das

outras consideradas neste ponto.

6 - O item 11.10, por não se adequar teoricamente a nenhum dos factores foi considerado separadamente. Neste item - salas inadequadas- só cerca de 37,8% dos encarregados de educação considerou serem uma causa de indisciplina dos alunos.

141

10,79%

37,67%

31,72%

19,82%

Aulas mal planificadas

3210

11.1

16,08%

52,42%

18,94%

12,56%

Desmotivação dos alunos

3210

11.2

14,16%

39,16% 27,88%

18,81%

Falta de interesse dos EE

3210

11.3

19,6%

46,26%

16,3%

17,84%

Descontrolo emocional

3210

11.4

17,62%

41,19%

27,97%

13,22%

Falta de responsabilidade

3210

11.5

12,56%

36,34% 34,8%

16,3%

Dificuldades económicas

3210

11.6

18,54%

59,6%

12,58%

9,27%

Falta de concentração

3210

11.7

15,2%

44,49%

25,77%

14,54%

Matérias pouco atractivas

3210

11.8

15,2%

43,61%

25,77%

15,42%

Autoridade do professor

3210

11.9

Gráfico 63

ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS

12. Melhoria dos espaços e equipamentos

A opinião sobre os espaços e equipamentos que necessitam de ser

melhorados obteve uma distribuição quase equitativa pelas diferentes

opções apresentadas no inquérito.

142

Os encarregados de educação dizem em maior número que os espaços a ser

melhorados deveriam ser as salas de aula (48,9% de concordância) e os

campos de jogos (49% de concordância). Outros espaços como a Secretaria

ou o ASE (Acção Social Escolar) apresentaram apenas valores de 33, 6% e

37%, respectivamente. Conclui-se pela análise das respostas que a

preocupação dos encarregados de educação perante a melhoria dos espaços

incide, sobretudo, naqueles que são mais utilizados pelos alunos.

Outras opiniões dadas pelos encarregados de educação sobre a melhoria

dos espaços interiores pode ser observada no quadro abaixo.

12.10

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid 84 15,6 15,6 15,6

Balneários 6 1,1 1,1 16,7

Bar separado da cantina 1 ,2 ,2 16,9

Maior higiene nos

balneários 1 ,2 ,2 17,1

nr 435 80,9 80,9 98,0

Os pais deveriam

conhecer as instalações

escolares

1 ,2 ,2 98,1

Papelaria 1 ,2 ,2 98,3

Pátios 2 ,4 ,4 98,7

Pavilhão 1 ,2 ,2 98,9

Quadros das salas 1 ,2 ,2 99,1

Toda a escola 1 ,2 ,2 99,3

WC dos alunos 3 ,6 ,6 99,8

WCs e Balneários 1 ,2 ,2 100,0

Total 538 100,0 100,0

Tabela 31

143

13. Manutenção dos espaços exteriores.

Os itens deste ponto pretendem conhecer a opinião dos encarregados de

educação sobre a forma como os espaços exteriores podem ser sujeitos a

melhorias ou manutenção dos mesmos. Da análise das respostas aos itens

verificamos que a maioria concorda com a maior responsabilização dos

alunos pela manutenção e higiene (87,67%) e pelo maior acompanhamento

de adultos (72,4%).

22,69%

43,17%

16,08%

18,06%

Cuidados de higiene e …

3210

13.1

27,37%

45,03%

12,58%

15,01%

Vigilância

3210

13.2

44,05%

43,61%

2,2%10,13%

Responsabilização dos …

3210

13.3

Gráfico 64

14. A Biblioteca da Escola

Inquiridos sobre aspectos relacionados com o funcionamento da biblioteca

da escola, os encarregados de educação, em aproximadamente 60%,

consideram que a biblioteca satisfaz as necessidades dos alunos. De notar

que neste ponto, cerca de 25% dos inquiridos não emitiu qualquer opinião, o

144

que seria de esperar tendo em conta o desconhecimento do seu

funcionamento.

16,52%

48,24%

9,25%

25,99%

Horário

3210

14.1

13,91%

51,66%7,51%

26,93%

Sistema de requisição

3210

14.2

12,11%

43,61%17,84%

26,43%

Espaço adequado, atractivo

3210

14.3

11,45%

52,2%10,79%

25,55%

Muita informação disponível

3210

14.4

Gráfico 65

145

Os encarregados de educação deram ainda sugestões para a melhoria do

funcionamento da biblioteca da escola. Estas sugestões podem ser

analisadas no quadro seguinte:

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Sugestões 84 15,6 15,6 15,6

Biblioteca mais ampla 19 3,5 3,5 19,1

Funcionários mais

simpáticos e prestativos 5 ,9 ,9 20,1

Maior controlo sobre os

alunos 1 ,2 ,2 20,3

Maior variedade de

livros/manuais e revistas 2 ,4 ,4 20,6

Mais 1 ,2 ,2 20,8

Mais computadores para

pesquisa 12 2,2 2,2 23,0

Mais controlo sobre os

alunos 1 ,2 ,2 23,2

Mais organização 1 ,2 ,2 23,4

nr 411 76,4 76,4 99,8

Sessões de leitura

obrigatórias 1 ,2 ,2 100,0

Total 538 100,0 100,0

Tabela 32

15. As salas de Informática.

Inquiridos sobre o apetrechamento e funcionamento das salas de

informática, os encarregados de educação consideram que estas estão bem

146

apetrechadas (64% de concordância) mas também fazem notar que

deveriam estar mais disponíveis para a realização de trabalhos dos

alunos ( 74% de concordância) e que deveriam possuir um professor

permanente para apoio nos trabalhos dos alunos ( 83% de concordância).

17,84%

46,48%

11,45%

24,23%

Bem apetrechadas

3210

15.1

31,5%

42,73%

7,49%

18,28%

Horário disponível para …

3210

15.2

35,24%

48,24%

3,74%

12,78%

Professor permanente

3210

15.3

Gráfico 66

16. O Gabinete de Apoio ao Aluno

Sobre o funcionamento do Gabinete de Apoio ao Aluno, os encarregados de

educação consideram-no (em 75% dos inquiridos) um espaço de ajuda na

realização de tarefas escolares dos alunos e acham que oferece um

ambiente favorável à aprendizagem (em 64% dos inquiridos)

147

22,08%

53,64%

4,19%

20,09%

Tarefas escolares

3210

16.1

16,3%

48,02%7,49%

28,19%

Ambiente

3210

16.3

15,64%

47,14% 7,49%

29,74%

Espaço

3210

16.4

Gráfico 67

Outras sugestões foram adiantadas pelos encarregados de educação para a

melhoria deste Gabinete. Estas sugestões podem ser analisadas no quadro

seguinte.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Avaliar a evolução dos

alunos 1 ,2 ,2 16,0

Carga horária pesada 1 ,2 ,2 16,2

Computadores para

pesquisa 1 ,2 ,2 16,4

Deveria ter carácter

obrigatório para alunos

com dificuldades

1 ,2 ,2 16,5

nr 436 81,0 81,0 97,6

Permanência de um

professor de cada

disciplina

2 ,4 ,4 98,0

Professores deveriam

apoiar mais os alunos 4 ,7 ,7 98,7

Sala dividida em

compartimentos para

privacidade dos grupos

1 ,2 ,2 98,9

Sala mais ampla 6 1,1 1,1 100,0

Total 538 100,0 100,0

Tabela 33

148

17. Criação de novos locais para realização de tarefas escolares.

Inquiridos sobre a necessidade de criação de novos espaços com vista a

apoiarem o aluno nas suas tarefas escolares, apenas 42% apresentou

alguma concordância com esta sugestão. No entanto, foram apresentadas

outras sugestões para novos espaços que podem ser analisadas no quadro

seguinte.

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Ampliar a Biblioteca e a

Sala de Estudo 1 ,2 ,2 15,8

Associação de

estudantes 1 ,2 ,2 16,0

Atelier de tempos

livres 1 ,2 ,2 16,2

Auditório 1 ,2 ,2 16,4

Mais salas de

estudo/recursos 31 5,8 5,8 22,1

nr 396 73,6 73,6 95,7

Pavilhão 14 2,6 2,6 98,3

Piscina 3 ,6 ,6 98,9

Sala de associação de

estudantes 2 ,4 ,4 99,3

Sala de convívio 4 ,7 ,7 100,0

Total 538 100,0 100,0

Tabela 34

149

18. Necessidade urgente de melhoria na limpeza de espaços.

Inquiridos sobre a necessidade de melhorar a limpeza em alguns locais na

escola, cerca de 30% dos inquiridos respondeu afirmativamente, tendo

sugerido os respectivos locais, que podem ser consultados no quadro

seguinte

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Balneários 9 1,7 1,7 17,3

Campo de jogos 4 ,7 ,7 18,0

Corredores 1 ,2 ,2 18,2

Ginásio 1 ,2 ,2 18,4

Não Sabe/Não Responde 303 56,3 56,3 74,7

Pátios e algumas salas 29 5,4 5,4 80,1

Salas de aula 3 ,6 ,6 80,7

Salas de EVT 1 ,2 ,2 80,9

Toda a escola 3 ,6 ,6 81,4

WC 76 14,1 14,1 95,5

WC/algumas salas 1 ,2 ,2 95,7

WC/Balneários 18 3,3 3,3 99,1

WC/pátios 5 ,9 ,9 100,0

Total 538 100,0 100,0

Tabela 35

19. Melhoria de espaços e equipamentos da escola

As sugestões dos Encarregados de Educação sobre a melhoria de espaços e

equipamentos da escola, ainda que nenhuma das apresentadas tenha um

elevado peso de concordância, podem ser consultadas no quadro seguinte.

150

Frequency Percent

Cumulative

Percent

Aproveitamento dos espaços circundantes à

escola para Salas de Estudo/Apoio 2 ,4 16,0

Balneários 1 ,2 16,2

Cacifos 1 ,2 16,4

Computadores nas salas 3 ,6 16,9

Criar espaços lúdicos/convívio 1 ,2 17,1

Entrada da escola deveria ser protegida da chuva 1 ,2 17,3

Fechaduras nas portas dos WC 1 ,2 17,5

Ginásio maior 1 ,2 17,7

Mais aulas de civismo 3 ,6 18,2

Mais bancos 1 ,2 18,4

Mais equipamentos para EF 1 ,2 18,6

Mais salas de informática 3 ,6 19,1

Melhorar o equipamento escolar 1 ,2 19,3

Melhorar pátios/recreios/polidesportivo 14 2,6 21,9

nr 409 76,0 98,0

Papel nos wcs 6 1,1 99,1

Pintar a escola 1 ,2 99,3

Quadros multimédia 1 ,2 99,4

Responsabilização dos alunos pela manutenção dos

espaços 2 ,4 99,8

Salas de espera 1 ,2 100,0

Total 538 100,0

Tabela 36

20- RELAÇÃO ESCOLA/FAMILIA

Pretendeu-se que os encarregados de educação opinassem sobre a sua

participação na vida da escola e sobre o relacionamento institucional que

têm com ela.

151

Neste ponto do inquérito, interrogaram-se os inquiridos sobre a importância

da sua participação em projectos e actividades escolares, e sobre a forma

como a escola incentiva essa mesma participação.

Analisando os dados resultantes das respostas aos itens, conclui-se que

cerca de 62% dos inquiridos concorda que é importante a participação em

actividades e projectos escolares e que a escola deve incentivar essa

mesma participação (64% dos inquiridos).

No entanto, uma esmagadora maioria dos encarregados de educação

concorda que a escola os deve informar, de forma eficaz, dos

acontecimentos e actividades que nela têm lugar. O grau de concordância

sobre este item foi de 88%, contra apenas 7,2% que acham que a escola não

necessita de informar (pelo menos, mais do que já faz).

21- Ambiente relacional

Os encarregados de educação consideram ter um bom relacionamento com

os diversos órgãos escolares e pessoal docente e não docente. Em média,

cerca de 75% dos inquiridos aponta que as suas relações com os órgãos da

escola e seus funcionários são boas.

22,47%

48,9%

8,15%

20,48%

Conselho Executivo

3210

21.1.

35,46%

53,52%

1,98%

9,03%

Director de Turma

3210

21.2

152

22,25%

54,63%

5,07%

18,06%

Professores

3210

21.3

27,09%

54,85%

9,03%

9,03%

Secretaria

3210

22.1

Gráfico 68

22- FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS

Neste item, pretendeu-se aferir a qualidade dos serviços prestados pelos

diversos sectores da escola. Não havendo discrepâncias de locais, a

esmagadora maioria dos Encarregados de Educação diz que é bem atendido

e informado nos diversos serviços da escola (cerca de 75%).

27,09%

54,85%

9,03%

9,03%

Secretaria

3210

22.1

21,59%

49,34%

10,13%

18,94%

Reprografia

3210

22.2

22,69%

42,73%

7,27%

27,31%

ASE

3210

22.3

153

24,5%

43,71%

6,18%

25,61%

Bar

3210

22.4

28,63%

51,76%

5,07%

14,54%

Portaria

3210

22.5

20,7%

41,19%8,37%

29,74%

Papelaria

3210

22.6

Gráfico 69

Como sugestões para melhorar os diversos serviços, os encarregados de

educação apresentaram algumas sugestões descritas na tabela seguinte:

22.7

Frequency Percent

Cumulative

Percent

Valid 84 15,6 15,6

Funcionário atento e permanente na

portaria 3 ,6 16,2

Funcionário permanente na portaria 1 ,2 16,4

Funcionários mais dinâmicos 1 ,2 16,5

Horário contínuo de funcionamento

8h:18h 2 ,4 16,9

Informação aos Pais sobre condições

para requerer acção social escolar 1 ,2 17,1

Maior informação do funcionamento

dos serviços 1 ,2 17,3

Mais funcionários nos respectivos

serviços 4 ,7 18,0

Mais simpáticos com os alunos 6 1,1 19,1

nr 434 80,7 99,8

O EE deveria receber sempre recibo

dos pagamentos 1 ,2 100,0

Total 538 100,0

154

23- SEGURANÇA

Com as questões 23 e 24 pretendeu-se determinar se existe falta de

segurança na escola, onde se localizam e as suas causas.

Pela análise dos gráficos, observa-se que cerca de 75% dos encarregados de

educação acha que a Escola oferece segurança aos alunos, apesar de

recearem as agressões físicas e verbais (alguns alunos mais velhos não

respeitam os mais novos) e de acharem que existe falta de vigilância.

20,26%

43,61%

18,94%

17,18%

Escola oferece segurança

3210

23.1

17,84%

36,12%25,99%

20,04%

Falta de vigilância

3210

23.218,06%

34,58%20,04%

27,31%

Roubos

3210

23.3

19,38%

37,22%22,25%

21,15%

Agressões físicas

3210

23.4

19,16%

42,07%

17,18%

21,59%

Agressões verbais

3210

23.515,42%

24,01%

24,45%

36,12%

Drogas

3210

23.6

14,57%

29,58%

22,3%

33,55%

Vandalismo

3210

23.7

Gráfico 70

155

Para aumentar a segurança na escola, deverá ser reforçado o controlo de

entradas e a vigilância nos pátios e ainda ser criado um sistema de

videovigilância.

37,0%

45,59%

7,71%

9,69%

Controlo de entradas

3210

24.1

41,63%

45,37%

5,73%7,27%

Vigilância nos pátios

3210

24.2

43,17%

36,34%

10,57%

9,91%

Sistema de videovigilância

3210

24.3

Gráfico 71

Os encarregados de educação apresentaram ainda algumas sugestões para

aumentar a eficácia da segurança dos alunos na escola:

24.4.1

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid 84 15,6 15,6 15,6

Aumentar a altura das

lombas próximas à escola 1 ,2 ,2 15,8

Escola segura 1 ,2 ,2 16,0

Funcionários mais atentos 25 4,6 4,6 20,6

Maior controlo nas

entradas 1 ,2 ,2 20,8

Maior controlo nas

entradas/saídas 1 ,2 ,2 21,0

nr 416 77,3 77,3 98,3

Polícia permanente 2 ,4 ,4 98,7

Polícia Segura na entrada 6 1,1 1,1 99,8

Videovigilância a que os

EE tivessem acesso pela

web

1 ,2 ,2 100,0

Total 538 100,0 100,0

Tabela 37

156

25- Grau de satisfação

Inquiridos os encarregados de educação sobre a mudança de escola do seu

educando, observamos que apenas 7% gostaria de o fazer. Apesar de 40%

não ter respondido, concluímos que o grau de satisfação dos encarregados

de educação é elevado, pois dos que responderam a esta questão, 93% está

satisfeito e bastante satisfeito com a escola.

3,52%

4,19%

53,3%

38,99%

Mudança de escola

3210

V118

Gráfico 72

157

COLABORADORES

1. Objectivos

Recolher dados sobre as impressões dos funcionários acerca do

funcionamento/estrutura da escola.

2. Metodologia

A metodologia usada para a recolha de dados, a fim de se poderem analisar,

passou pela construção de um inquérito abarcando as mais diferentes

modalidades na recolha das impressões dos funcionários.

Foram distribuídos 44 inquéritos a todos os funcionários da escola,

constituindo assim uma amostra de igual valor ao universo a estudar. No

final do prazo estabelecido para a entrega dos mesmos, foram tomados

como válidos 25, não tendo sido entregues 19.

3. Caracterização da amostra

A amostra foi constituída pelos funcionários da Escola Básica dos 2.º e

3.º Ciclos dos Louros, distribuídos da seguinte forma:

Sexo

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid f 22 88,0 88,0 88,0

m 3 12,0 12,0 100,0

Total 25 100,0 100,0

Tabela 38

158

O maior número de respostas recolhidas proveio do sexo feminino, com

88%.

I- ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS

1. Espaços que necessitam de ser melhorados

Inquiridos os colaboradores da escola sobre os espaços que necessitam

de ser melhorados, verifica-se que o Campo de Jogos obteve o grau de

concordância de 76%. De salientar que apenas uma média de 62%

respondeu a este item.

28,0%

4,0%

32,0%

16,0%

20,0%

Salas de aula

nr3210

1.1

20,0%

44,0%

32,0%

4,0%

Campo de jogos

nr321

1.2

44,0%

20,0%

24,0%

12,0%

Secretaria

nr321

1.3

40,0%

8,0%

32,0%

12,0%

8,0%

Biblioteca

nr3210

1.4

40,0%

12,0%

20,0%

12,0%

16,0%

Gabinete de Apoio ao Aluno

nr3210

1.5

40,0%

16,0%

20,0%

20,0%

4,0%

Bar

nr3210

1.6

159

44,0%

32,0%

20,0%

4,0%

Cantina

nr210

1.7

44,0%

28,0%

24,0%

4,0%

Reprografia

nr210

1.8

44,0%

24,0%

4,0%

8,0%

20,0%

Acção Social Escolar

nr3210

1.9

Gráfico 73

2- Manutenção dos espaços exteriores

Os itens deste ponto pretendem conhecer a opinião dos funcionários sobre

a forma como os espaços exteriores podem ser sujeitos a melhorias ou

manutenção dos mesmos. Da análise das respostas aos itens, verificamos

que a maioria concorda com a maior responsabilização dos alunos pela

manutenção e higiene (72%) e pelo maior acompanhamento de adultos

(66%).

40,0%

20,0%

28,0%

12,0%

Maior embelezamento

nr321

2.112,0%

20,0%

44,0%

24,0%

Mais vigilância

nr321

2.2

20,0%

72,0%

8,0%

Maior responsabilização do…

nr30

2.3

Gráfico 74

160

3- Necessidade urgente de melhoria na limpeza de espaços.

Inquiridos sobre a necessidade de melhorar a limpeza em alguns locais na

escola, cerca de 16% dos inquiridos respondeu afirmativamente,

verificando-se uma grande abstenção na emissão de opinião neste item.

64,0%

12,0%

4,0%

16,0%

4,0%

Melhorar a limpeza

nr3210

2.3.1.

Gráfico 75

4 - Melhoria de espaços e equipamentos da escola

As sugestões dos funcionários sobre a melhoria de espaços e equipamentos

da escola, não obstante nenhuma das apresentadas ter um elevado peso de

concordância, podem ser consultadas no quadro seguinte.

V17

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Mais arrecadações 2 8,0 8,0 8,0

nr 17 68,0 68,0 76,0

Os profs/alunos

deveriam ter mais

cuidado na manutenção

da limpeza das salas

1 4,0 4,0 80,0

Pátios 3 12,0 12,0 92,0

Secretaria deve mudar

de local, pois é muito

barulhento

2 8,0 8,0 100,0

Total 25 100,0 100,0

Tabela 39

161

II- FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS

5. Eficácia dos Serviços

Neste item pretendeu-se saber a opinião dos funcionários sobre a eficiência

e a eficácia dos serviços, verificando-se que a Reprografia e a Portaria são

os serviços que, na sua óptica, necessitam de ser mais eficazes.

28,0%

8,0%

12,0%

36,0%

16,0%

Secretaria

nr3210

5.1

28,0%

8,0%

32,0%

16,0%

16,0%

Reprografia

nr3210

5.2

32,0%

12,0%

4,0%

28,0%

24,0%

Acção Social Escolar

nr3210

5.3

28,0%

12,0%

8,0%

36,0%

16,0%

Bar

nr3210

5.4

20,0%

16,0%

20,0%

28,0%

16,0%

Cantina

nr3210

5.5

28,0%

8,0%

36,0%

12,0%

16,0%

Portaria

nr3210

5.6

36,0%

8,0%

28,0%

12,0%

16,0%

Papelaria

nr3210

5.7

Gráfico 76

162

Os funcionários apresentaram sugestões de melhoria como uma maior

permanência no local de trabalho e mais formação, como se verifica na

tabela seguinte:

5.8

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Maior permanência

no local de trabalho 2 8,0 8,0 8,0

Mais formação

sobre legislação 2 8,0 8,0 16,0

nr 21 84,0 84,0 100,0

Total 25 100,0 100,0

Tabela 40

III- SEGURANÇA

6- Factores geradores de falta de segurança

Os funcionários acham que a falta de segurança se deve a agressões físicas

e verbais (média de 46%) entre alunos e a algum vandalismo por parte dos

mesmos (48% dos respondentes).

36,0%

20,0%

24,0%

12,0%

8,0%

Falta de vigilância

nr3210

6.116,0%

20,0%

20,0%

36,0%

8,0%

Roubos

nr3210

6.2

16,0%

20,0%

28,0%

28,0%

8,0%

Agressões físicas

nr3210

6.3

163

24,0%

20,0%

24,0%

28,0%

4,0%

Agressões verbais

nr3210

6.3.1.

32,0%

20,0%8,0%

36,0%

4,0%

Drogas

nr3210

6.4

28,0%

24,0%24,0%

20,0%

4,0%

Vandalismo

nr3210

6.5

Gráfico 77

7- Aumento da segurança na escola

Inquiridos sobre o que a escola deverá fazer para aumentar/reforçar a

segurança, os funcionários obtiveram um grau de concordância de 80%, em

que a vigilância nos espaços escolares deverá ser aumentada

28,0%

40,0%

32,0%

Controlo de entradas

nr32

7.1

20,0%

40,0%

40,0%

Vigilância dos espaços

nr32

7.2

20,0%

20,0% 52,0%

8,0%

Reforçar Plano de Emergência

nr320

7.3

28,0%

32,0%

32,0%

8,0%

Renovar e melhorar os equipamentos

nr320

7.4

Gráfico 78

164

IV- AMBIENTE DE TRABALHO

Os colaboradores da escola, inquiridos sobre o ambiente em que trabalham,

consideram, na sua maioria (média de 76%), que é necessário promover e

incentivar a formação e trabalhar mais as relações interpessoais. O

trabalho em equipa deve também ser valorizado em relação ao trabalho

individual.

16,0%

44,0%

24,0%

12,0%

Trabalho em equipa oposição ao trabal…

nr3210

8.18,0%

52,0%

36,0%

4,0%

Promover e incentivar a formação …

nr321

8.2

20,0%

44,0%

36,0%

Trabalhar as relações interpessoais

nr32

8.3

Gráfico 79

Um único funcionário apresentou uma sugestão que foi a de que é necessário

trabalhar com mais motivação e harmonia.

9- Grau de Satisfação

52,0%

8,0%

32,0%

8,0%

Grau de satisfação

nr310

V41

165

Gráfico 80

Apesar de 60% dos inquiridos não saberem ou não terem respondido,

podemos afirmar que o grau de satisfação é grande pois, dos que

responderam a esta questão, 53% sente-se satisfeito.

A razão apontada encontra-se na tabela seguinte:

9.1

Frequency Percent Valid Percent

Cumulative

Percent

Valid Gosta do que faz/tem

condições de trabalho 1 4,0 4,0 4,0

nr 24 96,0 96,0 100,0

Total 25 100,0 100,0

166

10. AVALIAÇÃO

Invocando o fundamento introdutório deste documento, para que

qualquer projecto assuma um carácter válido e não se fique pelas intenções,

é forçoso urdi-lo sabendo de antemão que lhe subjaz sempre uma avaliação.

O Projecto Educativo da nossa escola será, naturalmente, e de forma

anual (resultando, contudo, de uma observação contínua e atenta), objecto

de uma avaliação que se quer imparcial e directa.

Os meios que melhor justificam este fim continuam a ser os relatórios,

inquéritos, entrevistas, abrangentes a todos os órgãos responsabilizando,

uma vez mais, neste processo, todos os implicados na educação.

Só assim poderemos aferir se estamos no bom caminho ou, caso

contrário, se haverá necessidade de seguirmos por outros atalhos no intuito

de atingir a(s) meta(s) a que nos propusemos e que, sob a presente via

escrita, nos comprometemos.

Numa exortação final, que cada um dos membros desta comunidade

educativa possa fazer jus a outra ramificação semântica do nome da nossa

escola, isto é, que cada um de nós seja herói à sua maneira, contribuindo,

assim, para enriquecer a coroa de louros, homenagem claramente sugerida

na nossa bandeira.

167

11. CONCLUSÃO Ultrapassados alguns contratempos surgidos a nível familiar e pessoal, a

equipa de elaboração do Projecto Educativo dá por terminado o seu trabalho

que, com alguns interregnos, se cifrou num ano e três meses de trabalho.

Reconhecendo que é sempre mais difícil dar o primeiro passo, tentámos

seguir uma linha de cooperação, de diálogo e de auto-crítica à medida que

fomos dando corpo às intenções, ao plano previamente traçado. No decorrer

deste percurso, foi preponderante auscultar primeiro os vários membros da

comunidade educativa. Fizemo-lo mediante inquéritos, procurando que os

mesmos fossem suficientemente abrangentes, o que nos permitiria

diagnosticar o grau de satisfação/insatisfação de cada grupo em relação à

realidade da nossa escola, nos seus múltiplos quadrantes. Do tratamento dos

mesmos, procurámos ser fiéis ao que todos apontaram individualmente,

reunindo, depois, os dados numa sistematização por tópicos. Tivemos de

lidar com alguns atrasos na entrega e com uma adesão não satisfatória, por

parte de alguns.

Muitas foram as horas para além das contempladas no horário, outras

tantas as reformulações, mas, de comum acordo, lá nos organizámos e

elaborámos o presente trabalho que, não sendo, de certeza, o único possível,

é fruto de um verdadeiro trabalho de equipa. Cabe aqui ainda o

agradecimento ao professor Diamantino pela pronta e cuidada forma com

que colaborou na concepção gráfica da capa e noutros efeitos visuais.

Esperamos que este «retrato» da ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º

CICLOS DOS LOUROS, da NOSSA escola, revelado numa câmara clara, por

meio de letras, sílabas, palavras, seja um instrumento de utilidade conjunta

na forma como tentaremos, no cumprimento deste quadriénio e em futuros

dias, gerir a vida da escola, melhorando os pontos mais fracos e

fortalecendo os que já foram considerados positivos.

168

ANEXOS