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1 Escoamento da produção de minério de ferro pelos rios Paraguai/Paraná Vias Navegaveis interiores “Alternativa Estratégica para a Competitividade” Brasília, 16 de fevereiro de 2005 Auditório do Ministério dos Transportes

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Escoamento da produção de minério de ferro pelos rios Paraguai/Paraná

Vias Navegaveis interiores“Alternativa Estratégica para a Competitividade”

 Brasília, 16 de fevereiro de 2005

Auditório do Ministério dos Transportes

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Hoje vamos falar de :

Rio Tinto no mundo e as operações no Brasil

Estratégia da empresa

Operação de minério de ferro em Corumbá – Mineração Corumbaense – MCR e Transbarge Navegacion S/A- TBN

Planos de expansão da MCR / TBN , curto e longo prazo

Problemas e questões no escoamento da produção pelo rio Paraguai

Conclusão

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• Uma das maiores empresas de mineração do mundo• Há 30 anos operando no Brasil

• 36, 000 funcionários no mundo• 125 Milhões de toneladas de minério de ferro na Austrália,

Canadá e Brasil ( em expansão)

• Lucro de US$ 2,8 bilhões em 2004

•Minério de ferro•Carvão•Cobre•Ouro •Alumínio•Diamantes•Titânio•Borato•Talco

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B olivia

Paraguay

A rgentina

Uruguay

Brazil

Capital

C ity

Int. Boundary

State Boundary

Road

Railw ay

River

M C R PropertyRegional Location

Santos

São Paulo

Rio de Janeiro

Corum bá

Brasília

BuenosAires

NuevaPalm ira

Santos

Asuncion

0 500 km

54 O W

24 O S

Scale

Puerto Suares

Rio Tinto no Brasil & Paraguai

z

Cor

umba

Bolivia

BRASIL

Rio Paraguay

MCR Leases

NFerrovia

BR 262

Lake Caceres

PortoGregorio Curvo

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Mineração Corumbaense Reunida S.A – MCR - ferro

ISO 9002 e ISO 14001

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• 5 empurradores (4 shallow draft = 6,5 pés) - ( 02 em construção)• 79 barcaças (27 em processo de compra)• 1 dique flutuante

Transbarge Navegacion S/A (Assunção - Paraguai)

ISM – ISO 14.001 – OHSAS 18.001

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A Rio Tinto adota uma conduta responsável e de longo prazo em seus negócios visando um retorno financeiro aos acionistas.

Estratégia :

• Desenvolver grandes depósitos minerais em operações de porte - eficientes e lucrativas

• Contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões onde opera

• Respeitar o meio ambiente e minimizar impactos da atividade mineral

• Contribuir para o desenvolvimento econômico e social das comunidades

• Proporcionar segurança, saúde e capacitação técnica a seus funcionários

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Estratégia tem sido implementada com sucesso

Empresa tem mostrado lucratividade crescente

Líder no setor de mineração (GMI) nas discussões sobre a contribuição do setor mineral para o desenvolvimento sustentável

Sustentabilidade- Dow Jones DJSI* World & DJSI STOXX

Em 2002 a Rio Tinto ficou em 05 lugar em uma pesquisa global visando classificar as melhores práticas nas áreas de responsabilidade corporativa e desnvolvimento sustentável

No Brasil apesar das operações serem de tamanho bem menor do que em outros lugares o mesmo padrão de excelência é mantido.

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• Operação hoje :

• Producão de 1,5 Milhões de toneladas em 2004

• Transporte de 90% da produção pelo rio Paraguai/Paraná para a exportação

Desafios no rio:

• Limitações no rio da Prata em receber navios grandes 290 m comprimento, 45 m

boca

Rio Tinto é proprietária em Corumbá de 600 Milhões de toneladas de reserva de minério de ferro de alta qualidade e de exploração competitiva

Custos e confiabilidade da transporte no rio Paraguai

Operação subdesenvolvida Alto custo e alto risco

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Minimum Water Depth between Corumba and Santa Fe vs Time(to end 1999)

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Ene

-41

Ene

-44

Ene

-47

Ene

-50

Ene

-53

Ene

-56

Ene

-59

Ene

-62

Ene

-65

Ene

-68

Ene

-71

Ene

-74

Ene

-77

Ene

-80

Ene

-83

Ene

-86

Ene

-89

Ene

-92

Min

imum

Wat

er D

epth

(cm

) Variable

Dry

Wet

Alto Risco

Inibidores de investimento

Alto custo

Aguas muito baixas

• Profundidade varia ao longo dos meses e ao longo dos anos

NIVEL RIO PARAGUAI REGUA DO PGC

0.00

1.00

2.00

3.00

4.00

5.00

6.00

7.00

DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

MESES

METR

OS

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Média 94/04

2005

1994

1996

1997

1998

1995

1999

by NV

2001

Menor marca = 0.33cm em 30/12/02

Regua ajustada ao SSN da Marinha

2002

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Rio Tinto está avaliando uma expansão da produção (em estágios) para 15 Milhões de toneladas mas as informações e decisões sobre os possíveis melhoramentos na navegação são chaves neste processo decisório

(+) Confiabilidade do transporte

( -) Custos operacionais

(+) Regularidade

(+) Segurança

(-) Ciclo de viagem

(- )Combustível

(+) Tamanho de comboio

• O desafio de transportar um produto de baixo valor ( dez vezes menos do que a soja) em longa distância precisa focar em :

•A empresa está investindo para resolver uma parte

destes problemas

•O(s) Governo( s) precisam também investir, e

regulamentar o negócio de modo a diminuir o risco, e atrair mais o investimento

privado

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1,0 Milhão de toneladas

2,0 Milhões de toneladas

Visão: 4,0 Milhões de toneladas

Visão: 15 Milhõesde tonaladas

• Geologia• Mina• Frota Transbarge

• Mina- agua,lavador, britador• Batimetria / carta eletrônica • Expansão da Transbarge• Azymuth – em análise• Óleo Combustível – em análise

Dependente da melhoria da logística no rio

1992 / 2003

2005

Expansão e investimentos na Mineração Corumbaense Reunida S.A – MCR e na Transbarge Navegacion S/A

Investimentos

Investimentos

• Estudo do CIH / CAF e regulamentação são chaves na exportação de minériode ferro

2006/2007

2008/2009

Investimento estimado paraProduzir e escoar 15 Milhões = US$1 Bilhão

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• São 12 anos de discussão sem conclusão 1992 – 2004

• São três estudos 1990, 1996 e 2004 ( aprovado pelo CIH, falta aprovação Governos), consumindo tempo e recursos escassos

• São discussões descontinuas, com pontos válidos e construtivos, e• outros emocionais e sem base de análise

• A discussão perde o foco Resultado prático nenhum

• É preciso que o Brasil dê prioridade para continuidade e a boa conclusão desta

discussão

Histórico de estudos sem conclusão

A Rio Tinto espera estudos de boa qualidade e que sejam conclusivos, definindo em conjunto com os ‘stakeholders’ do projeto aquilo que pode ser feito para melhorar navegação e contribuir para o desenvolvimento sustentável a região de Corumbá

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Uma Hidrovia não dragada é viavel?

• Ponto de partida dos estudos sempre baseado na necessidade absoluta de melhorias na Hidrovia.

Estudo (preliminar) de navegabilidade Rio Paraguai (Corumbá – Confluencia)

• Entender melhor a necessidade de melhorias (dragagem entre outras)

• Mesmo que melhorias não sejam absolutamente necessarias, quais seriam os beneficios com incremento e os impactos (preliminares) no meio-ambiente de melhorias.

• Recomendações preliminares para um programa de melhorias na Hidrovia sustentável (custo, meio-ambiente, socio-economico).

• Resultados poderiam alimentar estudos futuros do CIH

Technologia fluvial

• A aplicação de technologias ‘novas’ (propulsão azimutal, bow truster etc.) aumentam manobrabilidade e permitem comboios maiores com um melhor aproveitamento do rio, tanto no seu estado atual/natural como melhorado.

Sistema de Informações

• Falta de informações confiaveis, atualizadas e precisas reduzem o aproveitamento da Hidrovia na seu estado atual ( ex- volume carregado por viagem)

• Necessidade de uma infra-estrutura para um sistema de coleta, procesamento e distribuição de informações da bacia hidrografica. Informações poderiam servir outros fins (meio-ambiente etc.) ou mesmo fazer parte de uma gerenciamento integrado da Bacia do Rio Paraguai- Paraná.

• Hidrovia é Internacional: integração e trabalho em conjunto entre os paises necessario.

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(+) Segurança da navegação

(-)Tempo de viagem

(-) Custo/consumo combustível

(+)Tamanho de comboios

• Empresa investiu em 2004 em batimetria, carta eletrônica e estuda propulsão azimutal

•Óleo combustível (em análise)

•Legislação existente limita os

comboios em 290 por 50 m entre

Corumbá e Assunção

Necessidades de regulamentação e/ou investimentos

Desafios da Rio Tinto

A Rio Tinto espera que comboios com dimensões maiores do que 290 x 50 m sejam autorizados a navegar depois de comprovado para as autoridades reguladoras que se pode fazer isso com segurança e sem comprometer o meio ambiente

A regulamentação sobre o tamanho dos comboios no Brasil onera em pelo menos 25 % o custo de transporte das exportações minério de ferro de Corumbá

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Estudo de Comboios Maiores

Objetivo

• Determinar a maior comboio possível no Rio Paraguai, no trecho Porto Gregório Curvo (Brasil)

–Assunção (Paraguai), com a qual seja possível navegar com segurança.

Conclusões estudo IPT

• “Comboios com 20 barcaças (formação 5 x 4) podem trafegar com segurança no trecho Porto Gregório Curvo a Assunção com empurradores convencionais existentes”;

• “Em águas altas, os empurradores atuais apresentam condições de empurrar comboios de 25 chatas sem um sistema de propulsão do comboio na proa. Uma análise mais aprofundada, onde se possa, inclusive, contar com testes de comboios com 25 chatas com e sem ”bow thruster”, é indispensável para uma conclusão definitiva.

• Empurradores novos, com potências maiores que as potências dos empurradores atuais, dotados ou não de propulsores azimutais, e usados em conjunto com “bow thruster”, poderão, em condições adequadas de nível d´água, empurrar um conjunto de 30 barcaças

• Avaliação futura se uma possível adoção de propulsores azimutais nos empurradores poderá dispensar a utilização do sistema auxiliar de manobras “bow thruster”.

Conclusões Marinha Brasileira

• Um empurrador com a capacidade de maquinas (bollard pull) e equipamentos de navegação do R/E Janet, no regime de águas que o Rio Paraguai se encontrava no período das duas viagens experimentais com 20 barcaças (régua Ladário 4.15m e 1.78m), tem condições de conduzir 20 (vinte) barcaças carregadas levando em conta algumas recomendações.

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Desenvolvimento Sustentável do Rio Paraguai no Brasil

• Desenvolvimento sustentável não se consegue através a negação de melhorias.

• É necessário resolver o impasse e dar continuidade ao processo

• Se é necessário fazer um EIA/RIMA, então Governo faça o tem que ser feito• Se não é necessario fazer um EIA/RIMA o que é necessario?

• Esta indefinição pode condenar o projeto de expansão

Licença ambiental no caminho critico para o desenvolvimento de MCR

• Uma expansão para 4 Mt/a (previsto fim 2006) só viável com uma licença ambiental para um uso otimizado do Porto Gregorio Curvo.

• Uma expansão para 15Mt/a requer a expansão do porto atual ou o desenvolvimento de um porto novo

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Conclusões:

•Rio Tinto vem expandindo e estudando outras expansões que são fundamentalmente dependentes de infra estrutura

•O tamanho de comboios aprovado no Brasil não atende ao exportador de minério de ferro e a empresa não vê dificuldade em provar que comboios maiores podem ser também seguros e sem impacto ao meio ambiente

•Muitas descontinuidades e perda de foco nas discussões sobre os melhoramentos possíveis na navegação no rio Paraguai.

•É preciso concluir bem o processo dos estudos do CIH achando a solução que contribua para o desenvolvimento sustentável da região servida pelos rios Paraguai / Paraná

•A Rio Tinto está também estudando a necessidade de melhorias no Rio Paraguai (jusante de Corumbá) para seu projeto de escoar 15Mt/a pelo Rio Paraguai.

• Agenda positiva para o Governo:

1) Engajar na discussão de tamanho de comboios2) Resolver impasse sobre licenças ambientais portos e melhorias do rio Paraguai3) Definir o que pode ser feito com o estudo do CAF

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FIM

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Vendas triplicaram nos últimos 10 anos

Gráfico de crescimento de vendas