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Esta apresentação vem tentar responder a algumas objecções, sem ter a pretensão de convencer todos, é dirigida especialmente às pessoas de boa-fé, sem ideias preconcebidas ou obstinadas e sinceramente desejosas de se instruir.A descrença com que se têm referido à Doutrina Espírita, tem quase sempre no conhecimento incompleto dos factos, o que não impede de algumas pessoas de abordar e decidir a questão como se a conhecessem perfeitamente. Pode-se ser muito inteligente, ter muita instrução e não ter bom senso; portanto o primeiro indício de falta de discernimento quando se julga é acreditar ser infalível. Muitas pessoas também vêem as manifestações espíritas somente como curiosidade; espera-se que através da visualização desta apresentação, elas encontrem nesses extraordinários fenómenos outra coisa além de um simples passatempo.

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A verdadeira Doutrina Espírita está no ensinamento dado pelos Espíritos, e os conhecimentos que esse ensinamento comporta são muito sérios para serem adquiridos de qualquer outro modo que não seja por um estudo atencioso e contínuo, feito em silêncio e no recolhimento, porque somente nessa condição pode-se observar um número infinito de factos e de detalhes que escapam ao observador superficial e permitem firmar uma opinião. Este trabalho tem a finalidade de mostrar o lado sério da questão e de provocar estudos nesse sentido, uma vez que seus princípios não são criação do homem, mas inteiramente dos Espíritos que a ditaram, espera-se com isso, guiar os homens desejosos de se esclarecer e mostrando nele um grande e sublime objectivo: o do progresso individual e social, e de lhe indicar o caminho para atingi-lo.

«Vós que negais a existência dos Espíritos, preenchei, portanto, o vazio que eles ocupam; e vós que rides deles, ousai rir das obras de Deus e de seu grande poder!».

Allan Kardec CLIC P/ CONTINUAR 3

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Os fenómenos que estão além das leis da ciência comum se manifestam por toda a parte e revelam na causa que os produz a acção de uma vontade livre e inteligente. A razão diz que um efeito inteligente deve ter como causa uma força inteligente, e os factos provaram que essa força pode entrar em comunicação com os homens por meio de sinais materiais. (Ver em Os Percursores do Espiritismo).As comunicações entre o mundo espírita e o mundo corporal estão na ordem natural das coisas e não constituem nenhum facto sobrenatural. Os ensinamentos da Doutrina Espírita foram ditados pelos Espíritos Superiores para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta de preconceitos e não contém nada que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido submetido ao seu controlo.«Vários Espíritos concorreram para a realização da grande obra que é, “O Livro dos Espíritos” que contem os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o futuro da humanidade»; “segundo os ensinamentos dados pelos Espíritos Superiores por intermédio de diversos médiuns”.

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Recebidos e coordenados por ALLAN KARDEC

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Música: Clássico - Serenata Schubert

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EMANUELSWEDENBORGVIDÊNTE

Era um homem muito culto, este grande vidente Sueco Eng.º de minas, viveu em Londres e foi uma autoridade em várias árias. Em 1787 manifesta-se médium e com perfeita exactidão descreveu um incêndio em Estocolmo a 300 milha de distância.

Através da vidência, verificou que o mundo espiritual para onde vamos após a morte, se compõe de várias esferas, representando graus de luminosidade e felicidade.

Cada um de nós irá para aquela que se adapta à sua condição. Somos julgados automaticamente por uma lei espiritual de semelhanças, a pena é determinada pelo resultado global da nossa vida, de modo que a absolvição ou o arrependimento no leito da morte têm pouco proveito.Emanuel Swedenborg verificou, nesses mundos espirituais, que o cenário e as condições deste mundo eram reproduzidos fielmente do mesmo modo que a nossa estrutura da sociedade.

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Isto quase 100 anos antes de aparecer o Espiritismo, com Allan kardec.MUNDO ESPIRITUAL PARA ONDE VAMOS APÓS A MORTE, COMPÕE-SE DE VÁRIAS ESFERAS ESPIRITUAIS

NOS MUNDOS ESPIRITUAIS O CENÁRIO E AS CONDIÇÕES DESTE MUNDO ERAM FIELMENTE REPRODUZIDOS

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Filho de pais humildes nasceu nos EUA, em 1826, nos últimos anos da sua infância desabrochava os seus poderes psíquicos. Ouvia vozes no campo, vozes gentis que lhe davam bons concelhos e conforto.Tornou-se vidente, fazia diagnósticos médicos com a sua vidência, olhando o corpo humano era como se ele se tornasse transparente. Cada órgão aparecia claramente e com uma radiação especial e peculiar, que se obscurecia em caso de doença.

Vê os espíritos e fala com Swedenborg, já desencarnado. Tinha pouca cultura e 21 anos de idade. Em transe, proferia discursos sobre os mais variados temas, dos quais pouco ou nada sabia. Posteriormente, de nada se lembrava, previu o aparecimento do espiritismo, 1847.

ANDREW JACK. DAVIS VIDENTE e MÉDIUN

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David faz uma descrição pormenorizada do mundo espiritual, mais completa do que a de Swedenborg.

Escreve cerca de trinta livros que lhe foram transmitidos por Swedenborg. Assiste ao desencarne de uma senhora, onde descreve pormenorizadamente os processos da morte, no plano espiritual.

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Historicamente, o espiritismo surgiu motivado pelos fenómenos de movimentação de objectos, produzindo sons fortes, verificados em diferentes países, na Europa, América e noutras partes do mundo.

O marco de tais acontecimentos ocorreu na aldeia de Hydesville nos EUA, ali morava a família Fox, vivendo com duas filhas.Numa noite do ano de 1848, nas paredes de madeira do barracão de John Fox começaram a soar pancadas incomodativas.

Uma das filhas de Fox, a Kate de nove anos de idade, já habituada ao fenómeno pôs-se a imitar as pancadas, prontamente as pancadas do “desconhecido” se fizeram ouvir em igual numero e paravam quando a menina também parava, o mesmo sucedendo com Margareth irmã de Kate, deixando a todos estupefactos e medrosos.A família Fox ficou alarmada e supunham tratar-se do demónio, ocorreram vizinhos e curiosos, toda a localidade comentava os acontecimentos.

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AS IRMÃS FOXMÉDIUNS

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Formaram-se diversas comissões na época dos acontecimentos, com a finalidade de estudar os estranhos fenómenos e desmascarar a fraude atribuída às Fox, e verificou-se que eles ocorreram na presença delas e foi-lhes atribuído o poder da mediunidade.

Duesler idealizou um alfabeto para poder traduzir as pancadas e compreender o invisível, através desta maneira o invisível contou toda a sua história, a forma como fora assassinado, roubado e sepultado na cave pelo dono da casa aonde estava hospedado.

As irmãs Fox foram pressionadas, a Igreja excomungou-as, como pactuantes do demónio. Foram acusadas de embusteiras, e ameaçadas fisicamente muitas vezes. Em 1888, ao comemorar os 40 anos dos fenómenos de Hydesville, Margareth Fox iludida por promessas pecuniárias pelo cardeal Maning, faz publicar uma reportagem no New York em que afirma que os fenómenos que realizaram eram fraudulentos. Todavia, no ano seguinte, arrependida da sua falta de honestidade para com o espiritismo, reúne um grande publico no salão de música e retracta-se das suas declarações anteriores, não só afirmando que os fenómenos eram reais, como provocou uma série de fenómenos físicos no salão repleto. RE - 9 Clic p/ continuar

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Uma série progressiva de fenómenos ajudava ao surgimento daDOUTRINA ESPÍRITA

A história das irmãs Fox divulgou-se rapidamente, e em todas as partes tiveram lugar manifestações. Os próprios espíritos indicaram, em fins de 1850, um novo modo de comunicação. Era necessário simplesmente se reunir ao redor de uma mesa, colocar as mãos em cima, enquanto se recitava o alfabeto, a mesa bateria um golpe a cada uma das letras que o Espírito queria dar. Esse procedimento, se bem que muito lento, produzia excelentes resultados, e se tinha, assim, as mesas girantes e “ falantes”.

As mesas girantes representaram sempre o ponto de partida da doutrina espírita. Para que o fenómeno se realize há necessidade da intervenção de uma ou mais pessoas dotadas de especial aptidão, designadas pelo nome de médiuns.

A princípio, supôs-se que os efeitos poderiam explicar-se pela acção de uma corrente magnética, ou eléctrica, ou ainda pela de um fluido qualquer. Outros factos, entretanto, demonstraram ser esta explicação insuficiente. Estes factos são as provas de inteligência que eles deram.

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MESAS GIRANTES

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As observações e as pesquisas espíritas realizadas por Allan Kardec, e outros sábios, demonstraram que a causa inteligente era determinada pelos espíritos, que podiam agir sobre a matéria, utilizando o fluido fornecido pelos médiuns, isto é, meios ou intermediários entre os espíritos e os homens, gerando assim, as manifestações inteligentes.Aperfeiçoaram-se os processos. As comunicações dos espíritos não se detiveram nas manifestações das mesas girantes. Evoluíram para as cestas e pranchetas nas quais se adaptavam lápis, e as comunicações passaram a ser escritas “era a psicografia indirecta.Posteriormente, eliminaram-se os instrumentos e apêndices: o médium, tomando directamente o lápis, passou a escrever por um impulso involuntário e quase febril, “era a psicografia directa”.

Ora, como todo o efeito inteligente há-de, por força, derivar de uma causa inteligente, ficou evidenciado que, mesmo admitindo-se, em tais casos, a intervenção da electricidade, ou de qualquer fluido, outra causa a essa se achava associada. Qual era? Qual inteligência?

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Allan Kardec nasceu em Lyon (França), a 3 de Outubro de 1804 e foi registado sob o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail.Iniciou seus estudos na escola de Pestalozzi (em Yverdun, Suiça). A educação transmitida por Pestalozzi marcou profundamente a vida futura do jovem Rivail.Em 1855, o Prof. Rivail depara, pela primeira vez, com o “fenómeno das mesas que giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida”.

Passa então a observar estes fenómenos; pesquisa-os cuidadosamente, graças ao seu espírito de investigação, que sempre lhe fora peculiar, não elabora qualquer teoria pré-concebida, mas insiste na descoberta das causas.

ALLAN KARDEC CODIFICADOR DO ESPIRITISMO

Aí, teve a oportunidade de ver comunicações contínuas e respostas a perguntas formuladas, algumas vezes até a perguntas mentais, que acusavam, de modo evidente, a intervenção de uma inteligência estranha.

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De 1855 a 1869, consagrou sua existência ao Espiritismo; sob a assistência dos Espíritos Superiores, representados pelo Espírito da Verdade, estabelece as bases da Codificação Espírita, em seu tríplice aspecto: Filosófico, Científico e Religioso.

Convenceu-se da existência dos espíritos e de sua comunicação com os homens.

Além das obras básicas da Codificação (Pentateuco Kardequiano), contribuiu com outros livros básicos de iniciação doutrinária, como: O que é o Espiritismo, o Espiritismo na sua mais simples expressão, Instruções práticas sobre as manifestações espíritas e Obras Póstumas. A estas obras junta-se a Revista Espírita, “jornal” de estudos psicológicos, lançado a 1º de Janeiro de 1858.Fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em 1/4/ 1858 .A fé raciocinada que se apoia nos fatos e na lógica, não deixa qualquer obscuridade: “crê-se, porque se tem certeza e só se está certo, quando se compreendeu”.Allan Kardec desencarnou aos 65 anos, a 31 de Março de 1869. Em seu túmulo (Paris), uma inscrição sintetiza a concepção evolucionista da Doutrina Espírita:

“Nascer, Morrer, Renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”.RE - 13 Clic p/ continuar

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Em poucas palavras é aqui resumido, os pontos fundamentais da doutrina que os Espíritos transmitiram, a fim de mais facilmente responder a certas objecções:

Deus é eterno, imutável, imaterial, único, omnipotente, soberanamente justo e bom. Criou o Universo, que abrange todos os seres animados, e inanimados, materiais e imateriais. Os seres materiais constituem o mundo visível ou corpóreo, e os seres imateriais, o mundo invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos.O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. O mundo corporal é secundário; poderia deixar de existir, ou não ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essência do mundo espírita.Os Espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível, cuja destruição pela morte lhes restitui a liberdade.

"O Livro dos Espíritos"

Deus é eterno, imutável, imaterial, único, omnipotente, soberanamente justo e bom.

DEUS É ESPÍRITO SERES VIVOS ANIMADOS

E INANIMADOS

MUNDO INVISIVEL OU DOS ESPÍRITOS DEUS CRIOU O UNIVERSO

Entre as diferentes espécies de seres corpóreos, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que chegaram a certo grau de desenvolvimento, dando-lhe superioridade moral e intelectual sobre as outras.

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A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas, o seu envoltório.

Há no homem três coisas:1 - O corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital.2 – A alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo. 3 - O laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito. (perispírito)Tem assim o homem duas naturezas:1 - Pelo corpo, participa da natureza dos animais, cujos instintos lhe são comuns.2 - Pela alma, participa da natureza dos Espíritos.O laço ou perispírito, que prende ao corpo o Espírito, é uma espécie de envoltório semimaterial. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo (envoltório), que lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, porém que pode tornar-se acidentalmente visível e mesmo tangível, como sucede no fenómeno das aparições.

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PERISPÍRITO OU CORPO ESPIRITUAL

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O Espírito não é, pois, um ser abstracto, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento; é um ser real, circunscrito, que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tacto.

Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais, nem em poder, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade.Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de seus sentimentos e por seu amor do bem: são os anjos ou puros Espíritos. Os das outras classes se acham cada vez mais distanciados dessa perfeição, mostrando-se os das categorias inferiores, na sua maioria, eivados das nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, etc. Comprazem-se no mal. Há também, entre os inferiores, os que não são nem muito bons nem muito maus, antes perturbadores e enredadores, do que perversos. A malícia e as inconsequências parecem ser o que neles predomina. São os Espíritos estúrdios ou levianos.

RE - 18 Clic p/ continuar OS ESPÍRITOS PERTENCEM A DIFERENTES ORDENS E CLASSES

E NÃO SÃO IGUAIS EM PODER ,INTELIGÊNCIA E MORALIDADEOs de Primeira Ordem, são os Espíritos Superiores,

Encontram-se na Proximidade de Deus

TERCEIRA ORDEM ESPÍRITOS IMPERFEITOS

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Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esta melhora se efectua por meio da encarnação, que é imposta a uns como expiação, a outros, como missão. A vida material é uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, até que hajam atingido a absoluta perfeição moral.Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espíritos, donde saíra, para passar por nova existência material, após um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanece em estado de Espírito errante. Tendo o Espírito que passar por muitas encarnações, segue-se que todos nós temos tido muitas existências e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, quer na Terra, quer em outros mundos.A encarnação dos Espíritos se dá sempre na espécie humana; seria erro acreditar-se que a alma ou Espírito possa encarnar no corpo de um animal.

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Todos os Espíritos se melhoram por meio da Encarnação,

uns através da expiação, outros como missão, o exemplo mais evidente é Maria Teresa de Calcutá

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As diferentes existências corpóreas do Espírito são sempre progressivas e nunca regressivas; mas, a rapidez do seu progresso depende dos esforços que faça para chegar à perfeição.

As qualidades da alma são as do Espírito que está encarnado em nós; assim, o homem de bem é a encarnação de um bom Espírito, o homem perverso a de um Espírito impuro.A alma possuía sua individualidade antes de encarnar; conserva-a depois de se haver separado do corpo. Na sua volta ao mundo dos Espíritos, encontra ela todos aqueles que conhecera na Terra, e todas as suas existências anteriores se lhe desenham na memória, com a lembrança de todo bem e de todo mal que fez.

O Espírito encarnado se acha sob a influência da matéria; o homem que vence esta influência, pela elevação e depuração de sua alma, se aproxima dos bons Espíritos, em cuja companhia um dia estará. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões, e põe todas as suas alegrias na satisfação dos apetites grosseiros, se aproxima dos Espíritos, impuros, dando preponderância à sua natureza animal.

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NENHUM ESPÍRITO PODERÁ TORNAR-SE PUROSEM PASSAR POR GRAUS INTERMEDIÁRIOS As qualidades da alma são as

do espírito encarnado em nós

NENHUM ESPÍRITO PODERÁ TORNAR-SE PUROSEM PASSAR POR GRAUS INTERMEDIÁRIOS As qualidades da alma são as

do espírito encarnado em nós

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Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo; os não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda parte no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos de contínuo. É toda uma população invisível, a mover-se em torno de nós.Os Espíritos exercem incessante acção sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico. Actuam sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das potências da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenómenos até então inexplicados ou mal explicados e que não encontram explicação racional senão no Espiritismo.As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da Vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o mal: é-lhes um gozo ver-nos sucumbir e assemelhar-nos a eles.

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As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As ocultas se verificam pela influência boa ou má que exercem sobre nós, à nossa revelia. Cabe ao nosso juízo discernir as boas das más inspirações. As comunicações ostensivas se dão por meio da escrita, da palavra ou de outras manifestações materiais, quase sempre pelos médiuns que lhes servem de instrumentos.

Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou mediante evocação. Podem evocar-se todos os Espíritos:

- Os que animaram homens obscuros, como os das personagens mais ilustres, seja qual for a época em que tenham vivido.- Os de nossos parentes, amigos, ou inimigos, e obter-se deles, por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações sobre a situação em que se encontram no Além, sobre o que pensam a nosso respeito, assim como as revelações que lhes sejam permitidas fazer-nos.

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Os Espíritos são atraídos na razão da simpatia que lhes inspire a natureza moral do meio que os evoca. Os Espíritos superiores se comprazem nas reuniões sérias, onde predominam o amor do bem e o desejo sincero, por parte dos que as compõem, de se instruírem e melhorarem.A presença deles afasta os Espíritos inferiores que, inversamente, encontram livre acesso e podem obrar (proceder) com toda a liberdade entre pessoas frívolas ou impelidas unicamente pela curiosidade e onde quer que existam maus instintos.Longe de se obterem bons conselhos, ou informações úteis, deles só se devem esperar futilidades, mentiras, gracejos de mau gosto, ou mistificações, pois que muitas vezes tomam nomes venerados, a fim de melhor induzirem ao erro.

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Distinguir os bons dos maus Espíritos é extremamente fácil:

- Os Espíritos superiores usam constantemente de linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade, livre de censura ou defeito de qualquer paixão inferior; a mais pura sabedoria lhes transparece dos conselhos, que objectivam sempre o nosso melhoramento e o bem da Humanidade.

Em resumo, as comunicações sérias, na mais ampla acepção do termo, só são dadas nos centros sérios, onde reine íntima comunhão de pensamentos, tendo em vista o bem.

- A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconsequente, amiúde trivial e até grosseira. Se, por vezes, dizem alguma coisa boa e verdadeira, muito mais vezes dizem falsidades e absurdos, por malícia ou ignorância. Zombam da credulidade dos homens e se divertem à custa dos que os interrogam, lisonjeando-lhes a vaidade, alimentando-lhes os desejos com falazes esperanças

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A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica:Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem, isto é, fazer o bem e não o mal. Neste princípio encontra o homem uma regra universal de proceder, mesmo para as suas menores acções.

Ensinam-nos os Espíritos:- Que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria. - Que o homem que, já neste mundo, se desliga da matéria, desprezando as futilidades mundanas e amando o próximo, se avizinha da natureza espiritual. - Que cada um deve tornar-se útil, de acordo com as faculdades e os meios que Deus lhe pôs nas mãos para experimentá-lo.- Que o forte e o poderoso devem amparo e protecção ao fraco, porquanto transgride a Lei de Deus aquele que abusa da força e do poder para oprimir o seu semelhante.

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- Que, no mundo dos Espíritos, nada podendo estar oculto, o hipócrita será desmascarado e patenteadas todas as suas torpezas;

Ensinam, finalmente:

- Que a presença inevitável, e de todos os instantes, daqueles para com quem houvermos procedido mal constitui um dos castigos que nos estão reservados; - Que ao estado de inferioridade e superioridade dos Espíritos correspondem penas e gozos desconhecidos na Terra.Mas, ensinam também não haver faltas irremissíveis, que a expiação não possa apagar.

Meio de consegui-lo encontra o homem nas diferentes existências que lhe permitem avançar, de conformidade com os seus desejos e esforços, na senda do progresso, para a perfeição, que é o seu destino final.

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Um bom Espírita conhece-se pela sua transformação e pelas suas obras no

cumprimento das leis Divinas

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