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Execução de medalhaMascararte – 1.ª bienal da máscara 2003

Bragança / Portugal

Face A do projectoFace B do projecto

Prof. Luís Canotilho

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A realização de uma medalha obriga a determinadas condicionantes.Sendo um objecto escultórico, as formas actualmente, podem ser as mais diversas dentro do contorno geométrico ou livre. Nunca esquecer que no caso de uma moeda existem inúmeras restrições formais.No entanto, o executante deve ter fundamentalmente em conta:- A elaboração prévia do projecto através de vários estudos onde é prioritário a representação comunicativa do tema proposto;- A opção pelos elementos intervenientes bem como a sua organização espacial (composição);- Evitar a realização de prisões e ter sempre em conta na execução dos alto-relevo e o baixo-relevos que sejam demasiadamente pronunciados.

1 No presente caso, optou-se por uma medalha de 80 mm.

As faces têm de ser realizadas pelo menos no dobro do tamanho.

2 Utilizaram-se duas placas de material sintético de fácil corte como suporte de

ambas as faces.O material empregue para o desenvolvimento da parte escultórica foi a plasticina.

3 Empregaram-se tecos de madeiras e metal.

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4 A execução do molde obriga ao

isolamento perfeito com a ajuda de um desmoldante ou uma solução realizada a partir da barra de sabão. Este aspecto é muito importante.

5 Antes de verter o gesso líquido é

necessária a utilização de um plástico redondo ou chapa de metálica, também isolados com o desmoldante.É sempre necessário que a abertura tenha pelo menos mais 10 cm.A Forma é segura por uma corda para não abrir com a pressão do gesso líquido, sendo posteriormente isolada na base com barro.

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6 Como o molde vai ser posteriormente partido com a ajudo de um

formão, será sempre conveniente que o gesso seja de cor diferente.Para o efeito juntou-se previamente à água antes da execução do gesso, uma pequena quantidade de ocre.

7 O gesso tem de ser de qualidade. O melhor gesso para este tipo de

trabalho é designada de “gesso cerâmico”. Como geralmente só está disponível em regiões onde se fabrica cerâmica, pode-se utilizar o gesso branco comercial.

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9 A plasticina e a placa de base são retiradas com grande cuidado,

devendo-se apenas empregar tecos de madeira.

8 O gesso gesso depois de endurecido, ainda não

deve ser manuseado. É conveniente a sua utilização depois de arrefecido.

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10 Inicia-se um novo processo de trabalho

escultórico, naquilo que podemos designar de “negativo da medalha”.Nesta fase realizar-se-ão os pormenores que irão aparecer em alto relevo.No presente caso, as fibras do tecido só se realizaram no molde.

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11 Os moldes depois de trabalhados são limpos com um pincel e isolados com o

desmoldante para receber o gesso.Realizada esta operação explicada anteriormente nas folhas 3 e 4, procede-se à destruição do molde com a ajuda de um forma que não esteja afiado.Esta operação deve ser muito cuidadosa para não destruir o trabalho. A diferença de cor no molde permite controlar perfeitamente os locais onde deve ser utilizado o formão.

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12 Tem agora início trabalho de maior rigor.

Deve ser realizado num estirador e com a ajuda de tecos e pincéis.Nesta fase acrescenta-se, para emendar defeitos e anular bolhas, gesso líquido com a ajuda de um pincel fino.

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13 Terminado o trabalho de escultura, as faces serão agora

trabalhadas numa oficina de medalhística.

14 Através do pantógrafo, a medalha é

copiada para a sua dimensão natural e num molde de metal que posteriormente vai ser temperado.

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15 Os moldes colocados na parte inferior e

superior desta prensa hidráulica de 50 toneladas, para receber as pequenas placas de latão incandescente, sendo rapidamente esmagadas com a enorme pressão utilizada.

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16 Um operário especializado irá realizar o acabamento em cada medalha retirando

fundamentalmente os rebordos laterais.

17 A medalha de latão é então introduzida num líquido ácido

para oxidar “patinar”.Posteriormente é limpa deixando-se escurecidas algumas partes.