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1 Guia da IV Assembleia do Povo de Deus

2Guia da IV Assembleia do Povo de Deus

Publicação deVicariato Episcopal para a Ação Pastoral

da Arquidiocese de Belo Horizonte

Comissão de Publicações do VicariatoFelipe Magalhães FranciscoMaria Lúcia Carvalho Alves

Pe. Danilo César dos Santos LimaPe. Márcio Antônio Ferreira Pimentel, ms

Colaboração: Pe. Paulo Sérgio Soares

ColaboraçãoAssessoria de Comunicação da

Arquidiocese de Belo Horizonte

Revisão OrtográficaMaria Lúcia Carvalho Alves

Colaboração: Luciano Almeida Soares

Revisão FinalPe. Aureo Nogueira de Freitas

Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte

Avenida Brasil, 2079 / 4º andar - FuncionáriosCEP.: 30140-002 - Belo Horizonte/MG

Tel.: 3269-3105 - Fax: 3269-3164E-mail: [email protected]


Sumário

Carta convocatória da IV Assembleia do Povo de Deus .........5

Apresentação ...........................................................................7

Orientações Gerais ..................................................................9

capítulo 1Um caminho para a Evangelização ........................................17

O Caminho percorrido ......................................................17Acertando os passos ..........................................................19Um novo rumo .................................................................19

capítulo 2

“Valores e Religião nos municípios da Arquidiocese de Belo Horizonte” ...............................................................21

Introdução ........................................................................21Elementos importantes .....................................................22Conclusão .........................................................................24

capítulo 3Avaliação do Projeto Arquidiocesano de Evangelização “Igreja Viva, sempre em Missão” ..........................................25

Introdução ........................................................................25A Ação Evangelizadora ......................................................25Conclusão .........................................................................27

Trabalho de Grupo ................................................................29Bloco 1 ..............................................................................29Bloco 2 ..............................................................................30Bloco 3 ..............................................................................31

Anexos ...................................................................................32Anexo I .............................................................................32Anexo II ............................................................................34

Secretariado Executivo para a IV Assembleia do Povo de Deus ...........................................38

Contatos ................................................................................39

Hino da IV Assembleia do Povo de Deus .............................40


O símbolo da IV Assembleia do Povo de Deus faz uma referência à imagem do Projeto de

Evangelização Igreja Viva, sempreem Missão.

O Povo de Deus, de mãos dadas, ao redor da cruz, remete-nos à Igreja Viva que caminha na história. Lembra-nos, ainda, as quatro Regiões Episcopais, conforme suas cores.

A ciranda envolvendo a cruz nos fala da acolhida, do serviço, da oração, do louvor e do

anúncio do Evangelho de Cristo.


Carta convocatória da IV Assembleia do Povo de Deus

Belo Horizonte, 13 de maio de 2012. Festa de Nossa Senhora de Fátima

Ao Emmº Cardeal Dom Serafim Fernandes de AraújoArcebispo Emérito da Arquidiocese de Belo Horizonte

Aos Exmºs. Revmºs. Arcebispo e Bispo Eméritosresidentes em Belo HorizonteDom Sebastião Roque Rabelo MendesDom José Maria PiresDom Geraldo Vieira Gusmão

Aos Exmºs. Revmºs. Bispos AuxiliaresDom Joaquim Giovani Mol GuimarãesDom Luiz Gonzaga FechioDom Wilson Luiz Angotti FilhoDom João Justino de Medeiros Silva Aos Revmºs Presbíteros e Diáconos, Religiosos e Religiosas, Consa-grados e Consagradas, seminaristas,Evangelizadores e Agentes de Pastorais, Leigos e Leigas, homens e mulheres de boa vontade, e operários e construtores da sociedade! A toda a Igreja Viva: Povo de Deus peregrino da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Amados e amadas de Deus, saúde e paz!

Como primeiro servidor desta amada Arquidiocese, nutrindo es-perançosa alegria, convoco a todos, para vivenciarmos e juntos cele-brarmos o caminho missionário de nossa IV Assembleia do Povo de Deus.

Convido a todos para fazermos aprofundada revisão de nossa vida de fé e de nosso caminho missionário e evangelizador, na con-dição de discípulos e discípulas missionários de Cristo Jesus, como Igreja Viva no coração do mundo.


Este caminho missionário de nossa IV Assembleia do Povo de Deus será iniciado em 7 de junho, no Mineirinho, ao celebrarmos a 14ª. Torcida de Deus, Festa de Corpus Christi. Ao completarmos o caminho, em comunhão com nossa Igreja espalhada em rede de comunidades pelo mundo inteiro, celebraremos a abertura do Ano da Fé, dia 11 de outubro de 2012 - que se estenderá até a festa de Cristo Rei de 2013 - coincidindo , também, com a abertura das celebrações jubilares do Concílio Vaticano II (1062-1965), quando daremos graças e seremos iluminados por seu precioso dom.

No próximo dia 26 de maio, com a Vigília e Solenidade de Pen-tecostes, vamos celebrar um importante momento de oração pela fecundidade da IV Assembleia do Povo de Deus.

Depois da abertura oficial e solene, em 7 de junho, Corpus Christi, nossa IV Assembleia do Povo de Deus, com o estudo e discussão do instrumento de trabalho, dará os seguintes passos: Agosto (Dia 18) – Realização das Assembleias Paroquiais em toda Arquidiocese; Setembro (Dia 22) – Realização das Assembleias Forâneas em toda Arquidiocese; Outubro (Dia 20) – Assembleia Arquidiocesana (Elaboração das Diretrizes Gerais da Ação Evan-gelizadora da Arquidiocese); Novembro (Dia 17) – Realização das Assembleias Regionais e elaboração dos “Planos de Pastoral Regionais”; Dezembro (Dia 08) – Festa da Imaculada Conceição – Promulgação das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Arquidiocese e dos Planos de Pastoral das Regiões.

Confiantes na presença do Senhor Ressuscitado, Vivo no meio de nós, reconheçamos os sinais de seu amor para conosco, atentos à orientação de sua e nossa Mãe, a Amada Mãe Maria: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,5). A Ela, Senhora da Piedade, Padro-eira de nosso Estado de Minas Gerais, confiantes na sua proteção materna e intercessão, pedimos nos acompanhar em cada passo e decisão. Fortaleçamos nossa condição de discípulos missionários, para continuarmos na alegria do serviço evangelizador para que possamos sempre ser e “fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).

Com grande apreço, bênçãos no Senhor,

Dom Walmor Oliveira de AzevedoArcebispo Metropolitano de Belo Horizonte


Apresentação

Caros irmãos e irmãs, no Senhor,

Com satisfação, fazemos chegar às mãos de todas as comuni-dades e paróquias, lideranças e coordenações, ministros e evan-gelizadores, grupos e instituições da nossa amada Arquidiocese o “Guia da IV Assembleia do Povo de Deus” (IV APD). Ele será “ferramenta” importante para o trabalho, durante a nossa Assembleia, que começa em nossas paróquias; passa pelas Fora-nias; tem seu ápice na Arquidiocese e se desdobra nas Regiões Episcopais com a elaboração dos respectivos Planos de Pastoral Regionais.

O conteúdo, aqui proposto, consta de três capítulos. No pri-meiro capítulo nos é apresentado um resumo do nosso “Caminho Evangelizador”. Trata-se de um breve olhar sobre as conquistas das três Assembleias do Povo de Deus realizadas em nossa Igreja local e, ao mesmo tempo, de uma perspectiva do “Momento Atual”. O capítulo segundo nos coloca diante de uma impor-tante leitura da realidade, tendo como referência o resultado da Pesquisa “Valores e Religião nos municípios da Arquidiocese de Belo Horizonte”. São dados que questionam a nossa prática pas-toral e evangelizadora, interpelam por novas posturas e respos-tas, em meio aos desafios da missão, hoje. No terceiro capítulo, aponta-se, sinteticamente, o resultado das avaliações do Projeto de Evangelização da Arquidiocese: “Igreja viva, sempre em Mis-são” (2008-2012). Essa síntese apresenta, ainda que nos limi-tes de uma amostragem, as práticas da ação evangelizadora nas instâncias eclesiais da Arquidiocese de Belo Horizonte. Nesse terceiro capítulo, propõem-se perguntas a serem trabalhadas e respondidas, pelos grupos na Assembleia. As reflexões e respos-tas, as sugestões e encaminhamentos, que surgirem daí, ajudarão a compor o conteúdo das “Diretrizes Gerais da Ação Evange-lizadora da Arquidiocese” (DGAE) e dos “Planos de Pastoral Regionais” para os próximos cinco anos. É grande, portanto, a responsabilidade de todos nesse importante processo.


Com votos de que a IV APD seja, de fato, um “novo Pente-costes” em nossa Igreja Particular, sejamos comprometidos e ge-nerosos na adesão, a fim de que continuemos sendo uma “Igreja Viva”.

Pe. Aureo Nogueira de FreitasVigário Episcopal para a Ação Pastoral


Orientações Gerais

1. Na Igreja, as assembleias são uma expressão de comunhão, co-legialidade e corresponsabilidade pastoral. Na Arquidiocese de Belo Horizonte, realizam-se Assembleias em várias instâncias, entre as quais, as de maior relevância são: Assembleias do Povo de Deus, Assembleias do Clero (Arquidiocesano e Regional), Assembleias dos Conselhos de Pastoral.

A ASSEMBLEIA DO POVO DE DEUS

2. A Assembleia do Povo de Deus (APD), a maior das assem-bleias, “magna assembleia”, será celebrada a cada quatro anos, em sintonia com o planejamento pastoral de toda a Igreja no Brasil (cf. Projetos Nacionais de Evangelização). Será convoca-da tão logo seja aprovada, pela CNBB, as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, a cada quadriênio (cf. Can. 461).

3. O responsável pela convocação da Assembleia, ouvido o pa-recer dos Conselhos Arquidiocesano de Pastoral, Episcopal e Presbiteral, é o Arcebispo Metropolitano. Não se convoque, pois, uma assembleia dessa magnitude, estando a Sé Vacante (cf. Can 462 § 1) e tampouco continue-se uma Assembleia, estando o Arcebispo impossibilitado de presidi-la ou vagando a Sé (cf. Can.468 § 2).

4. A presidência da Assembleia compete ao Arcebispo Metropo-litano, podendo o mesmo delegar o encargo ao(s) Vigário(s) Geral(ais) ou Vigários Episcopais para cada sessão ou mesmo o desenrolar de toda a Assembleia (cf. Can. 462 § 2).

5. Para cada APD seja elaborado um regimento próprio, a ser aprovado pelo Conselho Episcopal. Esse regimento deverá es-tabelecer a metodologia e cronograma da assembleia. As con-clusões e orientações dessa assembleia darão as indicações para a elaboração das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Arquidiocese e dos Planos de Pastoral das Regiões Episcopais.

6. A realização de cada Assembleia será norteada por um regi-mento especial, levando-se em consideração as circunstâncias


do momento. O regimento deve estabelecer critérios de repre-sentatividade, dinâmica, horários, intervenções, votação.

7. Em função de seu caráter participativo, todas as questões pro-postas sejam submetidas à livre discussão dos membros da As-sembleia, de acordo com o Regimento próprio (cf. Can. 465).

8. Uma vez votadas e aprovadas as determinações da Assembleia, estas serão chanceladas pelo Arcebispo Metropolitano e pro-mulgadas sob sua autoridade (cf. Can. 466).

ASSEMBLEIAS PAROQUIAIS - 18 de Agosto de 2012

» Preside esta Assembleia o Pároco / Administrador Paroquial. » Participam da Assembleia: O Conselho Pastoral Paroquial

(CPP), o Conselho Administrativo Paroquial (CAP) e os Con-selhos Pastorais Comunitários (CPCs) - confira membros no manual dos conselheiros paginas 15 a 21. Tomam parte, ainda, os membros de todos os grupos, pastorais, movimentos, novas comunidades, vigário(s) paroquial(ais), religiosos(as) e comu-nidades que pertençam à Paróquia; Todos os fiéis da Paróquia sejam motivados a participar da Assembleia.

» O/A Secretário/a do CPP registra em ata o evento. » Material: crachás para todos participantes, papel e caneta para

os relatórios.

PROGRAMA

» 1º MoMento: Oração Inicial (esquema - p.34). » 2º MoMento: Apresentação dos Capítulos I, II e III deste Sub-

sídio pelo pároco ou alguém por ele indicado. » 3º MoMento: Trabalho em grupos, para debate das questões

propostas no Terceiro Capítulo desse Subsídio. Cada grupo terá um coordenador que conduzirá os trabalhos e um relator que registrará as respostas do grupo.

» 4º MoMento: - Os relatores apresentarão, brevemente, as respostas e as en-

tregarão ao/à secretário/a do CPP.- Terminadas as apresentações é dada a “palavra aberta”, caso

alguém queira fazer alguma observação e/ou contribuição. O/A secretário/a do CPP deve relatá-las em ata.


» 5º MoMento: Conclusão da Assembleia. Conforme desejo de cada Paróquia, pode-se encerrar a Assembleia com a Celebra-ção Eucarística ou com as primeiras Vésperas do Domingo.

Importante:Terminada a Assembleia, o CPP, juntamente com o Pároco ou

Administrador Paroquial, comporá uma comissão que fará uma síntese das contribuições dos grupos e das eventuais questões sur-gidas no plenário, para ser apresentada na Assembleia da forania. Cópias das respostas dos grupos deverão ser encaminhadas para a respectiva Região Episcopal e para o Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral (VEAP), até o dia 03 de Setembro.

ASSEMBLEIAS FORÂNEAS (22/09/2012)

» Preside esta Assembleia o Vigário Forâneo. » Participam da Assembleia Forânea: Os párocos e/ou adminis-

tradores paroquiais, vigários paroquiais, o Conselho Forâneo, os Conselhos de Pastoral e Administrativo das paróquias da res-pectiva forania.

» A (o) Secretária (o) da Forania registra em ata o evento. » Material: crachás para todos participantes, papel e caneta para

os relatórios.

PROGRAMA

» 1º MoMento: Oração Inicial (esquema - p.34). » 2º MoMento: Plenário das Paróquias (cada Paróquia apresenta-

rá o relatório síntese de sua Assembleia Paroquial). » 3º MoMento: Trabalho em grupos. Cada grupo terá um coor-

denador que conduzirá os trabalhos e um relator que registrará as respostas do grupo. Os grupos discutirão sobre os relatórios apresentados, fazendo suas observações, críticas e sugestões. O relator do grupo faz a síntese das discussões a serem aprovadas e apresentadas no segundo plenário.

Intervalo.


» 4º MoMento: - Plenário dos grupos. Os relatores apresentam a síntese da sua

discussão para a Assembleia. - Terminadas as apresentações é dada a “palavra aberta”, caso

alguém queira fazer alguma observação e/ou contribuição. O/A secretário/a do CPF deve relatá-las em ata.

» 5º MoMento: Conclusão da Assembleia. Conforme desejo de cada Forania, pode-se encerrar a Assembleia com a Celebração Eucarística ou com as primeiras Vésperas do Domingo.

Importante:Terminada a Assembleia, o Vigário Forâneo comporá uma Co-

missão para elaborar uma síntese das contribuições da Assem-bleia Forânea. Esta síntese deverá ser enviada: uma cópia para a respectiva Região Episcopal, e outra para o Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral, até o dia 08 de Outubro.

Nesse momento, as Regiões Episcopais têm como atribuição: Compor uma Comissão, que fará uma síntese das contribui-

ções de todas as Assembleias Forâneas a ser enviada para o Vicaria-to Episcopal para a Ação Pastoral até o dia 10 de Outubro.

ELABORAÇÃO DO “DOCUMENTO DE TRABALHO” DAS DGAE DA ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE

» As Foranias enviarão o “relatório síntese” de suas Assembleias para o Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral até o dia 08 de outubro e as Regiões Episcopais até o dia 10 de Outubro, con-forme estabelecido acima.

» A Comissão de Publicações do Vicariato para a Pastoral e as-sessores convidados elaborarão, a partir das sínteses das Fora-nias e das Regiões, o “Documento de Trabalho” das DGAE da Arquidiocese de Belo Horizonte, com o acompanhamento do Secretariado Executivo da IV Assembleia do Povo de Deus.

» O Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral enviará / disponibi-lizará, previamente, para todos os participantes da Assembleia Arquidiocesana, o “Documento de Trabalho” das DGAE da Ar-quidiocese de Belo Horizonte.


ASSEMBLEIA ARQUIDIOCESANA (20/10/2012)

» Participam ex officio da assembleia (cf. Can. 463): o Arcebispo Metropolitano, que a preside; os Bispos Auxiliares; o Vigário Geral; os Vigários Episcopais Regionais e Especiais e o Vigário Judicial; o Reitor do Seminário Arquidiocesano; o As-sistente Sacerdotal; os membros do Conselho Pastoral Arqui-diocesano; os membros do Conselho Presbiteral; os membros do Secretariado Executivo da IV APD.

» Os Párocos, Administradores Paroquiais e Vigários Paroquiais; dois Leigos/as de cada Paróquia da Arquidiocese, a ser escolhi-dos dentre os membros do Conselho Pastoral Paroquial (CPP); os Coordenadores das Pastorais organizadas, em âmbito arqui-diocesano, de acordo com sua representação nos Conselhos dos Vicariatos Episcopais Regionais e Especiais; representantes da vida contemplativa; dois religiosos (as) organizados por seus núcleos de representações regionais.

» Dois representantes de cada Etapa de Formação do Seminário Arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus (Propedêutico, Filosofia e Teologia), por eles escolhidos; o Diretor do Instituto Dom João Resende Costa; os coordenadores das Instituições e Fundações da Arquidiocese de Belo Horizonte, a saber: Ca-tedral Rede de Comunicação Católica; Cúria Metropolitana; Fundação Cultural João Paulo II; Fundação Hospitalar Nos-sa Senhora de Lourdes; Fundação José Fernandes de Araújo; Fundação Mariana Resende Costa; Fundação Obras Sociais da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem; Memorial da Arqui-diocese de Belo Horizonte; Mitra Arquidiocesana; Pensionatos; Providência Nossa Senhora da Conceição; Sociedade Civil Es-pírito Santo; e Sociedade Mineira de Cultura.


Serão convidados a participar como observadores:

» O Presidente e o Secretário do Regional Leste II da CNBB. » O Presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB),

regional BH. » O Presidente do Conselho de Igrejas Cristãs do Brasil

(CONIC), Regional Leste II e/ou pastores das Igrejas Cristãs históricas.

» Os Superiores e Superioras Gerais e Provinciais que têm sua sede no território da Arquidiocese de Belo Horizonte.a. O Presidente da Associação Nacional das Escolas Católicas,

Regional Minas Gerais (ANEC).b. O coordenador do Centro de Estudos Superiores de Teolo-

gia Pastoral (CESTEP).c. O coordenador do Instituto Santo Tomás de Aquino (ISTA).d. O coordenador da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia

(FAJE).

PROGRAMA

» 07h30m – Chegada e Credenciamento » 08h00m – Oração: Leitura Orante » 08h30m – Abertura Oficial e Palavra de Dom Walmor » 09h00m – Apresentação do “Documento de Trabalho” » 09h40m – Trabalho em Grupo

(Pequeno lanche nas salas onde os grupos ficarão) » 11h00m – Plenária » 12h40m – Almoço » 14h00m – Leitura e Votação dos encaminhamentos da plenária » 15h00m – Palavra de Dom Walmor » 15h30m – Conclusão / Te Deum / Bênção Final.

Importante: Terminada a Assembleia, os bispos e os vigários episcopais re-

gionais, convocarão assessores e lideranças de sua Região Episcopal para compor uma “comissão especial” que elaborará a “Proposta” do Plano de Pastoral Regional, a partir das DGAE da Arquidioce-se e das contribuições das Assembleias paroquiais e Forâneas da respectiva Região Episcopal. A “proposta” do Plano de Pastoral


Regional deverá ser entregue a todos os Conselhos de Pastoral Pa-roquial de cada Região, para avaliação e conhecimento. O Plano de Pastoral Regional deverá ser apresentado e aprovado na Assem-bleia Regional, no dia 17 de Novembro de 2012.

O Vicariato para a Ação Pastoral da Arquidiocese proporá um esquema básico para as Regiões elaborarem o seu PLANO DE PASTORAL REGIONAL. O objetivo é dar certa unidade, de modo que as regiões tenham um esquema semelhante, de tama-nho proporcional, respeitando-se a realidade, prioridades, etc de cada qual.

ASSEMBLEIA REGIONAL (17/11/2012)

» Preside esta Assembleia o bispo auxiliar responsável pela Re-gião Episcopal.

» Coordena esta Assembleia: o vigário episcopal da Região. » Participam da Assembleia: Os párocos e/ou administradores

paroquiais, vigários paroquiais das paróquias da Região Episco-pal, o Conselho Presbiteral Regional, o Conselho Pastoral Re-gional, os Conselhos Forâneos de Pastoral da Região.

» A (o) Secretária (o) da Região registra em ata o evento. » Material: crachás para todos participantes, papel e caneta para

os relatórios.

PROGRAMA

» 1º MoMento: Oração Inicial (esquema - p.34). » 2º MoMento: Apresentação das Diretrizes Gerais da Ação

Evangelizadora da Arquidiocese de Belo Horizonte e, também, da história e características próprias da Região, na perspectiva da sua dinâmica pastoral, evangelizadora e missionária.

» 3º MoMento: Apresentação da “Proposta” do Plano de Pastoral Regional elaborado a partir das DGAE da Arquidiocese e das contribuições das Assembleias Paroquiais e Forâneas da respec-tiva Região Episcopal.

Intervalo.


» 4º MoMento: Trabalho em grupos. Cada grupo terá um coorde-nador que conduzirá os trabalhos e um relator. Os grupos dis-cutirão sobre a Proposta do Plano de Pastoral Regional, fazendo suas observações, críticas e sugestões. O relator do grupo faz a síntese das discussões a serem aprovadas e apresentadas no segundo plenário.- Terminadas as apresentações é dada a “palavra aberta”, caso

alguém queira fazer alguma observação e/ou contribuição. O/A secretário/a do CPR deve relatá-las em ata.

- Em seguida, vota-se a “Aprovação” do Plano de Pastoral Re-gional (2013-2015) pela Assembleia.

» 5º MoMento: Conclusão da Assembleia. Conforme desejo de cada Região, pode-se encerrar a Assembleia com a Celebração Eucarística ou com as primeiras Vésperas do Domingo.

Importante:Concluída a Assembleia Regional, o bispo auxiliar e o vigário

episcopal, convocarão assessores e lideranças da Região Episcopal para compor uma “comissão especial” que fará os últimos ajustes no Plano de Pastoral Regional. Até o dia 26 de novembro, deverão encaminhá-lo ao Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral, a fim de que seja apresentado ao Arcebispo Metropolitano para apreciação, aprovação e promulgação, no dia 08 de Dezembro de 2012. O Plano de Pastoral Regional deverá ser entregue a todas as paróquias da Região Episcopal e também ao Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral da Arquidiocese. O mesmo deverá ser avaliado anualmen-te e, por ocasião da Assembleia do Povo de Deus, reelaborado.


capítulo 1

Um caminho para a Evangelização

“A cada um é dada uma manifestação do Espírito em vista do bem de todos”

(1Cor 12, 7)

O Caminho percorrido

A Igreja Arquidiocesana de Belo Horizonte, consciente dos desafios do mundo atual, no tocante à evangelização dos povos, tem sido incansável na busca de ações que a encaminhe para uma realidade de vida comunitária, plena da lição evangélica – que a ninguém exclui – e condizente com os apelos de justiça e paz do Reino de Deus.

Olhando atrás, seguindo as pegadas daqueles que, generosa-mente, aplainaram os caminhos missionários para a evangelização em nossa arquidiocese, abrindo os horizontes para que outros os percorram, depara-se com um itinerário bem demarcado:

Direcionados pelo sopro do Espírito, tendo em vista a uma maior comunhão da Igreja Local, padres e leigos se uniram em torno do sonho do então Arcebispo, Dom Serafim Fernandes de Araújo, de fazer germinar um projeto de evangelização que pro-piciasse a “pastoral de conjunto” na Arquidiocese. Nasceu, então, em 1990, o Projeto Pastoral “Construir a Esperança” que flores-ceu no coração de todos e frutificou em iniciativas importantes como a criação de comissões para a Formação, para a Liturgia, para a Comunicação, para a Pastoral Social, entre outras.

No clima de muita esperança e construindo novos patamares para a evangelização, foi convocada a I APD, no ano de 1996. A assembleia discutiu temas relevantes, em preparação ao novo milê-nio, e delimitou ações para a caminhada eclesial, que se firmavam em uma Igreja mais misericordiosa, participativa e missionária.


Motivado pelo Espírito, o povo de Deus se encorajava a “lan-çar redes em águas mais profundas”. Nesse empenho a II APD foi realizada, no ano de 2003, com um processo dinâmico e par-ticipativo. Na conclusão dos trabalhos foram aprovados encami-nhamentos que se articulariam entre si, movendo as comunidades eclesiais nas dimensões da espiritualidade, da vida comunitária e da inserção social.

Ao final do ano de 2004, Dom Walmor Oliveira de Azevedo que, a essa época, já era o novo Arcebispo da Arquidiocese de Belo Horizonte, confirmando as orientações da II APD e a elas soman-do as proposições da CNBB para a evangelização nacional, incen-tiva a Igreja Arquidiocesana a um olhar mais amplo na observância das prioridades para a missão de evangelizar. A comunidade aceita os novos desafios, fazendo surgir daí, o novo Projeto de Evangeli-zação “Igreja Viva: Povo de Deus em Comunhão”. Como frutos nascidos da fértil participação do povo na II APD e amadureci-dos dentro do Projeto “Igreja Viva: Povo de Deus em Comunhão”, pode-se enumerar iniciativas importantes: o projeto de formação Teologia Viva; a Rede Catedral de Comunicação Católica; a elabo-ração do Diretório Litúrgico Pastoral e do Manual dos Conselhei-ros; a criação do CEGIPAR, do CAMENC e dos Vicariatos para a Ação Social e Política, para a Comunicação e Cultura e para a Pastoral, dentre outras de igual importância.

Convocados pelo nosso Pastor Arquidiocesano, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, no ano de 2008, para a III APD, seguindo a previsão quadrienal para a realização das assembleias arquidio-cesanas, a grande comunidade eclesial de Belo Horizonte começa a se preparar para avançar um pouco mais na missão de evangeli-zar. A abertura da assembleia aconteceu em maio, daquele ano, presidida por Dom Walmor e celebrada, simultaneamente, em to-das as paróquias da arquidiocese. A assembleia aconteceu em três etapas missionárias, que compreendiam os momentos: Escutar e Ver, Refletir e Discernir, Escolher e Celebrar. Permitindo a mani-festação do Espírito, tendo os corações pulsando no mesmo ritmo, ao final da assembleia foram aprovadas orientações que serviriam de base para a consolidação do novo projeto arquidiocesano. Em consonância com as diretrizes da Conferência de Aparecida (CE-LAM 2007) e da CNBB (2008), nasceu o Projeto Arquidioce-sano “Igreja Viva, sempre em Missão” contendo 12 programas


de Evangelização, divididos em grupos de 4 programas, para as 3 dimensões da Evangelização em nossa Igreja e prevendo ações de âmbito geral, paroquial, forâneo, regional e arquidiocesano.

Acertando os passos

Atualmente, a Igreja Local de Belo Horizonte, em contínuo es-tado de missão, caminha sob a propulsão do Projeto “Igreja Viva, sempre em Missão”, colhendo os abundantes frutos dessa iniciati-va evangelizadora.

Dentro da realidade eclesial e pastoral das paróquias e comuni-dades; dos grupos e movimentos; das foranias e regiões e, também, das demais instâncias arquidiocesanas, o que se nota, deixando de lado os obstáculos, é a firme vontade de contribuir para a edifica-ção da plena comunhão da Igreja.

Nestes primeiros meses do ano de 2012, o apelo é o de que façamos a travessia da “ponte” que une, de um lado, o tempo de avaliação do projeto “Igreja Viva, sempre em Missão”; e de outro, o tempo de preparação para a IV APD, para a qual somos todos convocados por nosso Pastor, Dom Walmor. A essa travessia, que nos projeta às futuras diretrizes para a evangelização, em nossa Igreja Local, soma-se a pesquisa “Valores e Religião nos municí-pios da Arquidiocese de Belo Horizonte”. Os resultados dessa pesquisa permitirão novas formas de diálogo entre a Igreja e a So-ciedade e ampliarão o espaço de participação e engajamento nas comunidades de fé. Esse é um tempo precioso, que deve suscitar na comunidade eclesial o entusiasmo de, mais uma vez, firmar o seu compromisso na missão de evangelizar.

Caminhar juntos, à luz do Espírito, segundo as propostas da Igreja Arquidiocesana de Belo Horizonte, fortalece-nos na nossa missão primeira de batizados: anunciar o Cristo ao mundo.

Participemos! Somente os que se incluem no “processo” têm a alegria de aprender a amá-lo.

Um novo rumo

Criar projetos, diretrizes e argumentos é importante para nor-tear o povo de Deus no novo caminho a se fazer. Isso se torna


sinal do cuidado amoroso do missionário para com a missão. Mas é necessário não nos perdermos do essencial para a missão: ter em mente a clareza de que o verdadeiro sentido da missão é a dispo-nibilidade pessoal para servir, anunciando e testemunhando, em Jesus, o Reino de Deus.

Diante de tudo isso, nesse ano de 2012, a nossa Igreja Arquidio-cesana, na motivação do Espírito e consonante com as recomenda-ções para evangelização, apontadas pelo Documento de Aparecida (DA) e pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (DGAE), define a sua trajetória para a missão dos próximos 4 anos (2012-2015). Em harmonia com esse novo tempo missionário, também se prepara para participar e celebrar nas comemorações dos 50 anos do Concílio Vaticano II.

Que esse tempo de simultâneas reflexões seja profícuo à evan-gelização! Que o povo de Deus se “reencante” pela missão de anunciar o Evangelho!


capítulo 2

“Valores e Religião nos municípios da Arquidiocese

de Belo Horizonte”

“A vida no Espírito torna-nos compro-metidos com os reclames da realidade e capazes de encontrar nela profundo significado em tudo o que nos cabe fazer pela Igreja e pelo mundo”.

(DA 285)

Introdução

A Arquidiocese de Belo Horizonte, atendendo aos apelos da III Assembleia do Povo de Deus e realizando o que prevê o programa 5 do Projeto Igreja Viva, sempre em Missão, encomendou uma pesquisa para escutar a sociedade à Agência de Pesquisa Vertex e Instituto Ver, sob a coordenação da PUC-Minas. Assim como Jesus outrora perguntou: “Quem dizem os homens que eu sou”, a Igreja, como Corpo de Cristo, ressoa a mesma indagação para os tempos de hoje: “Quem somos nós aos olhos da sociedade em que vivemos?”.

A Pesquisa “Valores e Religião nos municípios da Arquidioce-se de Belo Horizonte” foi realizada em Abril de 2012. Aleatoria-mente, foram entrevistadas 2.826 pessoas pertencentes a todos os municípios que integram a Arquidiocese de Belo Horizonte. A importância desta pesquisa para a IV Assembleia do Povo de Deus está em possibilitar a escuta da sociedade em seus anseios, clamo-res e inquietações, frente aos desafios que a realidade atual nos impõe, em todos os âmbitos da existência humana, e buscar, à luz do Evangelho de Cristo, e de modo mais efetivo, respostas para esses desafios.


Por essa razão, neste capítulo, apresentaremos alguns elemen-tos que nos ajudarão na compreensão dos horizontes, diante dos quais se deve encaminhar a ação evangelizadora em nossa Igreja Local. Importante sabermos que o texto a seguir não se pretende conclusivo, a respeito do que a Pesquisa levantou. Mas, trata-se de uma primeira aproximação do conteúdo da Pesquisa e, a partir de alguns de seus dados, oferecer elementos para uma reflexão mais consistente, acerca do trabalho pastoral em nossas comunidades e Paróquias.

Elementos importantes

Quanto à religião

Embora a maioria dos entrevistados se identifiquem católicos, a pesquisa informa que tem havido uma diminuição significativa de membros da Igreja. Entre a infância e a vida adulta, há uma considerável variação na pertença religiosa. Esse fenômeno tem ocorrido na última década. Quanto mais jovens, menos pessoas se identificam como fiéis católicos.

Dentre os motivos que levam uma pessoa a mudar de religião, independentemente da denominação religiosa escolhida, desta-cam-se: (1) o fato de se sentir melhor ou encontrar paz de espírito naquela religião; (2) a maior ênfase na pregação da Palavra ou um melhor conhecimento da Palavra; (3) conhecer a “verdade”; (4) a influência de parentes ou amigos e (5) alcançar a cura na igreja ou livrar-se de vícios.

Com relação à frequência dos católicos na igreja/comunidade, nota-se que a mesma é bem inferior, se comparada à frequência dos membros de outras religiões em suas comunidades. Pouco mais de um terço dos que se declaram católicos costumam ir à igreja, ao menos uma vez por semana. Nas outras religiões, mes-mo com um número menor de adeptos, a frequência é duas vezes maior. Isso significa que, embora não sendo maioria, os membros da outras religiões demonstram maior fidelidade na participação em sua igreja/comunidade.

A pesquisa revelou, também, que as pessoas tendem a frequen-tar as Igrejas/Comunidades mais próximas de suas residências e


que, independentemente da faixa etária; das condições de renda e se moradores de área urbana ou rural, deslocam-se a pé de casa até à Igreja/Comunidade.

Quanto aos serviços voluntários Percebe-se, através da pesquisa, pouco envolvimento em trabalhos voluntários, sejam eles, de assistência social, relacionados às igrejas ou de cunho político e do exercício da cidadania.

Opiniões sobre a Igreja Católica em Belo Horizonte e Municí-pios da Arquidiocese

» Atuação e presença da IgrejaGrande parte dos entrevistados consideram a Igreja Católica1

uma instituição ética, confiável e comprometida com os enfermos. Pouco mais da metade dos entrevistados, consideram-na presente e atuante nas vilas e favelas. Metade dos entrevistados avaliam a Igreja Católica como mais próxima dos pobres que dos ricos. Pou-co menos da metade, julgam-na presente e atuante nos presídios.

» Teologia, Pastoral e CelebraçõesSobre o aspecto teológico-pastoral, a Igreja Católica recebeu

boa avaliação. Dois terços dos entrevistados, sentem-se felizes par-ticipando das celebrações; informam que a Palavra de Deus é bem pregada; que as celebrações nas paróquias são de fácil compreen-são e refletem o cotidiano das pessoas. Consideram boa a forma-ção cristã, mais da metade dos entrevistados.

» Cidadania e Direitos HumanosApesar dos entrevistados, em sua maioria, demonstrarem uma

imagem positiva da Igreja Católica, no que se refere à cidadania, aos direitos humanos e às questões sociais, um número considerá-vel não se julga bem informado sobre as atividades da Igreja.

» SexualidadeAs opiniões dos entrevistados sobre assuntos relacionados à se-

xualidade, como uso de preservativo (camisinha) e outros meios

1 Quando o texto faz referência à Igreja Católica, deve-se considerar a Igreja Católica nos municípios que fazem parte da Arquidiocese de Belo Horizonte.


de controle de natalidade; sobre o aborto; sobre as relações sexuais antes do casamento; sobre a homossexualidade, são bastante va-riadas: oscilam entre o posicionamento oficial da Igreja e a com-preensão pessoal do assunto. Metade dos entrevistados discordam do tratamento que se dá, na Igreja, aos casais de segunda união matrimonial. A pedofilia é vista, pela maioria, como um problema que afeta a imagem da Igreja.

» Assuntos diversos• A maioria dos entrevistados reconhecem que a Igreja Ca-

tólica respeita as outras confissões religiosas. Quando se fala em diálogo, esta porcentagem cai bastante.• Tanto a pregação quanto a acolhida dos padres são reconhe-

cidas positivamente pela maioria.• Quando os entrevistados foram perguntados a respeito da

transparência na gestão dos recursos econômicos da paróquia, a porcentagem de aprovação foi abaixo da média. A maior parte das pessoas não têm informações muito precisas sobre o assunto ou não quiseram opinar.• A metade dos entrevistados não veem o celibato do clero como

condição indispensável para o exercício do ministério. Uma parte me-nor dos entrevistados enxergam no celibato a ocasião de maior dedi-cação dos ministros ordenados nas tarefas que lhes cabem.

Conclusão

Como conclusão dessa apresentação da pesquisa “Valores e Re-ligião nos municípios da Arquidiocese de Belo Horizonte”, apon-tamos alguns destaques do item “Recados para a Igreja Católica”, enviados pelos entrevistados:

- pregar a palavra viva, a verdade da Bíblia;- evangelizar os jovens, oferecer mais atividades voltadas aos

jovens;- ser mais presente na comunidade/ visitar / investir na popu-

lação em geral;- realizar mais campanhas sobre as drogas/ ajudar os viciados;- ser mais compreensível, ouvir os fiéis, interagir com os fiéis;- renovar, capacitar, atualizar os padres.


capítulo 3

Avaliação do Projeto Arquidiocesano de Evangelização “Igreja Viva, sempre em Missão”

“Para desencadear processos, o melhor ponto de partida é sempre aquele onde nos encontramos”. (DGAE 127)

Introdução

Conforme a orientação do Projeto Igreja Viva, sempre em Mis-são, o segundo semestre de 2011 foi dedicado à avaliação dos doze programas de Evangelização, mediante pesquisa realizada em to-dos os setores e âmbitos arquidiocesanos.1 Foram obtidas 171 res-postas, correspondendo a 54% do total dessas instâncias eclesiais. Esse percentual é considerado suficiente, em termos de pesquisa, por amostragem, para se analisar dados e apontar, com segurança, o atual perfil pastoral de nossa Igreja Particular.2

A Ação Evangelizadora

1. Com base no gráfico abaixo, percebe-se uma concentração de ações nos programas relacionados com a Dimensão da Espiritu-alidade Encarnada e de Comunhão.

1 Texto elaborado com base nos resultados da Avaliação do “Projeto Arqui-diocesano de Evangelização “Igreja Viva, sempre em Missão”, visando a ação evangelizadora das instâncias eclesiais da Arquidiocese de Belo Horizonte, rea-lizado pelo Centro de Geoprocessamento de Informações Pastorais e Religiosas (CEGIPAR).2 Aquele que desejar o detalhamento da Avaliação, em termos percentuais e gráficos, poderá acessar o documento pdf no site www.arquidiocesebh.org.br.


2. Visualizando a incidência das ações, por Dimensão da Ação Evangelizadora, observa-se 70% de iniciativas vinculadas à Espiri-tualidade e os 30% restantes concentrados nas dimensões da Vida Comunitária e da Inserção Social. Abaixo, temos o agrupamento das ações, por Dimensão, da Ação Evangelizadora. Confira:


A seguir, veja o gráfico que indica os programas que devem continuar em evidência, por ordem de prioridade, segundo os da-dos colhidos na pesquisa:

3. Os resultados da avaliação deixam entrever uma grande va-riedade de atividades na Arquidiocese. Nota-se dinamismo e mo-vimento em grande parte das comunidades, paróquias, pastorais e demais instâncias da nossa Igreja. A leitura dos dados faz supor que boa parte destas ações já existiam antes do Projeto Igreja Viva, sempre em missão. Por exemplo: festa do padroeiro, adoração ao Ssmo. Sacramento, Retiros, cursos, obras assistenciais, casamento, Círculos Bíblicos, campanhas, etc.3

Conclusão

1. A avaliação traz algumas sugestões para enriquecer a ação evangelizadora na Arquidiocese. Algumas se orientam para a ma-neira de conduzir o Projeto, outras tratam do conteúdo. Do total de respostas das avaliações, 86% delas expressam aprovação ao Projeto.

3 Para informações mais detalhadas, conferir o documento à disposição no site.


2. As sugestões se concentram em aspectos menos revelantes para o futuro da evangelização na Arquidiocese. Questões como “tempo hábil”, “linguagem para as diversas realidades”, “menor quantidade de proposições”, etc.” Não aparecem as preocupações fundamentais que nascem por exemplo: Do Evangelho, Do Con-cílio Vaticano II (cujo cinquentenário estamos celebrando), do Do-cumento de Aparecida, das Diretrizes da CNBB, dos Diretórios da Arquidiocese ou mesmo das realidades locais.


Trabalho de Grupo

Com base nos dados da avaliação do Projeto de Evangelização Igreja Viva, sempre em Missão e tendo em vista o seu caráter con-clusivo, objetivar dois aspectos nos trabalhos em grupo:

1. Indicar as ações mais fecundas do Projeto, que devem ser con-tinuadas, ampliadas ou revigoradas.

2. Indicar novas ações e rumos para as diretrizes da evangelização na Arquidiocese, que ajudarão na elaboração dos Planos de Pas-toral Regionais.

Bloco 1

A partir dos dados apresentados nos números 1 e 2, conversar sobre as questões:

» Como é possível fazer refletir as experiências da dimensão da Espiritualidade Encarnada e de Comunhão, que vêm dando certo em nossa Igreja, nas dimensões da Vida Comunitária e da Inserção Social?

» Como nossa vida cristã pode ser “sal da terra e luz do mun-do” nos mais diversos campos da sociedade: cultura, educação, política, economia (ênfase na opção pelos pobres), meios de comunicação, ecologia/meio ambiente, etc?

APÓS A CONVERSA, ELABORAR UM TEXTO BREVE, QUE EXPRESSE AS CONCLUSÕES DO GRUPO SOBRE O ASSUNTO. O RELATOR DEVE APRESENTÁ-LO NO PLENÁ-RIO.


Bloco 2

A partir dos dados apresentados no número 3, conversar sobre

as questões:

» Quais as principais contribuições que o Projeto de Evangeliza-ção Igreja Viva, sempre em Missão trouxe para nossa Igreja? O que ainda pode ser melhorado?1

» Como podemos dar maior visibilidade das ações evangelizado-ras de nossa Igreja à sociedade em geral?


1 Para ajudar na reflexão, disponibilizar a lista dos 12 Programas de Evangelização. O Projeto de Evangelização Igreja Viva sempre e Missão (subsídio verde), pode ser encontrado para download no site www.arquidiocesebh.org.br/vicariato.


Bloco 3

A partir da conclusão, conversar sobre as questões:

» Existe, de fato, uma distância entre a prática pastoral e o que vem sendo solicitado e expresso nos documentos da Igreja? Como estes documentos influenciam a caminhada da Igreja?

» Quais as principais necessidades e desafios as nossas Paróquias, Foranias e Regiões devem levar em conta ao elaborar as Diretri-zes Gerais da Ação Evangelizadora da Arquidiocese e os Planos de Pastoral Regionais?



Anexos

Anexo I

CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES DO PROCESSO DA IV ASSEMBLEIA DO POVO DE DEUS

DA ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE – MG

Maio » Devolução dos Resultados das Avaliações dos Programas de

Evangelização e da “Pesquisa de Escuta da Sociedade”, em for-ma de subsídio para reflexão no processo da IV Assembleia do Povo de Deus.

» Dia 26 – Vigília e Solenidade de Pentecostes (Oração em to-das as comunidades eclesiais nas intenções da IV Assembleia do Povo de Deus). Tema: Igreja Viva, “Em estado permanente de missão”.

Junho » Dia 03 – Solenidade da Santíssima Trindade - 1º Roteiro de

Reflexão da IV APD. » Dia 07 – Torcida de Deus (Corpus Christi) – Abertura Solene

da IV Assembleia do Povo de Deus na Arquidiocese. » Dia 10 – 2º Roteiro de Reflexão da IV APD. » Dia 17 – 3º Roteiro de Reflexão da IV APD. » Dia 24 – 4º Roteiro de Reflexão da IV APD.

Agosto » Dia 05 – 5º Roteiro de Reflexão da IV APD: Tema: Igreja Viva,

“preparando a missão”. » Dia 18 – Realização das Assembleias Paroquiais em toda Ar-

quidiocese.


Setembro » Dia 02 – 6º Roteiro de Reflexão da IV APD: Tema: Igreja viva,

“a missão da forania”. » Dia 03 – Prazo final para entrega das sínteses paroquiais, na

respectiva Região Episcopal e no Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral (VEAP).

» Dia 22 – Realização das Assembleias Forâneas em toda Arqui-diocese.

Outubro » 7º Roteiro de Reflexão da IV APD - Tema: Igreja Viva, “dire-

trizes para uma nova evangelização”. » Dia 08 - Prazo final para entrega das sínteses, de cada forania,

na respectiva Região Episcopal e no VEAP. » Dia 10 - Prazo final para entrega da síntese geral (de todas as

foranias), no VEAP. » Dia 15 - Disponível no site – www.arquidiocesebh.org.br – o “Do-

cumento de Trabalho” das DGAE da Arquidiocese. » Dia 20 – Assembléia Arquidiocesana (Elaboração das Diretri-

zes Gerais da Ação Evangelizadora da Arquidiocese). Abertura do “Ano da Fé” (11/10/2012 a 24/11/2013).

Novembro » Dia 04 – 8º Roteiro de Reflexão da IV APD: Tema: Igreja Viva,

“planejamento pastoral”. » Dia 05 – Entrega da “Proposta” do Plano de Pastoral Regional

aos Conselhos de Pastoral Paroquiais de cada Região Episcopal. » Dia 17 – Realização das Assembleias Regionais e elaboração dos

“Planos de Pastoral Regionais”. » Dia 26 – Prazo final para entrega do Plano Pastoral Regional,

no VEAP.

Dezembro » Dia 08 – Festa da Imaculada Conceição – Promulgação das Di-

retrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Arquidiocese e dos Planos de Pastoral das Regiões.


Anexo II

Roteiro de Oração para Abertura das AssembleiasParoquiais, Forâneas, Arquidiocesana e Regionais

1. Refrão MeditativoOnde reina o amorFraterno Amor.Onde reina o amorDeus aí está.

2. Canto de Entrada: Sequência Pentecostes

3. Recordação do Caminho - DVD

4. SalmodiaAssembleia Paroquial: Salmo 2Assembleia Forânea: Salmo 133(132)Regional: Salmo 19Arquidiocesana: Salmo 1

5. OraçãoÓ Deus, bondoso e compassivo,Pastor do rebanho, guiaie acompanhai o vosso povo peloscaminhos da vida.Orientai para vós o nosso coração,a fim de que conheçamos vossa vontadee cumpramos, em nossos passos, avossa Palavra. Por Cristo, Senhor nosso.Amém.

6. Leitura BíblicaAssembleia Paroquial: Mc 10,35-45Assembleia Forânea: 1Cor 12,12-31


Assembleia Arquidiocesana: Êxodo 24Assembleia Regional: Lc 12,54-57

7. Homilia

Textos das homilias: Mc 10,35-45 – Assembleia ParoquialO evangelho que acabamos de ouvir nos interpela sobre a ne-

cessidade de superarmos a ambição, em favor do serviço à comuni-dade. O caminho para tal superação nos é dado pelo próprio Jesus, que assumiu, na radicalidade, o desapego por quaisquer formas de poder e prestígio, mesmo sendo o Filho de Deus.

Jesus confronta o modo de pensar e de se relacionar com os dis-cípulos. No Reino não há disputas por poder, tampouco conflitos egoístas e interesseiros. Para nós, ainda hoje, Jesus é direto: “Entre vós não deve ser assim”. A atitude do verdadeiro discípulo do Rei-no é fazer-se servo, distanciando-se dos conflitos gananciosos que visam ao bem próprio e ao de um grupo particular. Jesus, pelo seu modo de viver, direciona nosso olhar: faz-se servo, dando sua vida “em resgate por muitos”.

Quando não nos dobramos à ambição, compreendemos o ver-dadeiro sentido da vida comunitária, a nossa vocação de cristãos. Precisamos rever, constantemente, os valores da fé cristã e os mo-tivos pelos quais nos engajamos na vida pastoral da Igreja. Este mo-mento da IV Assembleia do Povo de Deus pode nos ajudar nessa reflexão. Não sermos ambiciosos por privilégios, requer conversão e que não nos percamos do objetivo de nossa caminhada: a comu-nhão com Deus e com os irmãos.

1Cor 12,11-14 – Assembleia ForâneaO apóstolo Paulo emprega uma imagem muito fecunda para

manifestar o que vem a ser a Igreja de Cristo: um corpo. A Igreja é o corpo de Cristo e Ele mesmo é sua cabeça. Um corpo consti-tuído de muitos membros, com variedade de funções e caracte-rísticas, porém estreitamente unido pelos laços do Espírito que o vivifica e o orienta.

A fecundidade da imagem do corpo encontra, ainda, outros en-raizamentos bíblicos e paulinos. Os sacramentos do Batismo e da Eucaristia são os principais. Como sacramentos fontais, eles vin-culam os irmãos e irmãs a Cristo e entre si e os tornam tributários


do mesmo Espírito. Também o Matrimônio exprime a relação de Cristo para com sua Igreja, pois tal como o esposo cuida de sua esposa, assim o Cristo cuida de sua Igreja, como ao próprio corpo. Na mesma direção se justificam os ministérios, que existem para sua edificação, a partir da unidade.

A IV Assembleia do Povo de Deus, como instituição e even-to, faz parte do dinamismo unificador do Espírito Santo que nos reúne, congrega, gera reconhecimento mútuo e valorização das di-ferenças na unidade. Em tempos de exacerbado individualismo, indiferença, egoísmo, vícios que corroem nossas relações, também eclesiais, voltar à imagem da Igreja como corpo do Senhor, tem sa-bor profético e vocacional. Fomos constituídos “povo” e chamados a manifestar quem somos: uma só coisa com os irmãos e irmãs, uma só coisa com Cristo.

Ex 24,1-11 – Assembleia ArquidiocesanaMoisés sobe à montanha para selar a Aliança entre Deus e o

povo e traz os mandamentos do Senhor. Esses são a expressão da vontade de Deus para seus escolhidos: uma vida marcada pela obe-diência e pela justiça nas relações. O povo se compromete a viver tudo o que Deus lhe determina, e sela a Aliança através do sinal do sangue e da refeição. Com isso, Israel se torna propriedade de Deus e manifesta, em sua própria carne, tal pertença.

Com a eleição e a aliança consumadas por Deus, Israel se tor-na um povo que é capaz de escutar. A “escuta” se torna condição necessária para manter a fidelidade. Entende-se que a relação de aliança será mediada pela experiência permanente da Palavra de Deus – uma comunicação de amor. O diálogo entre Deus e seus eleitos se dá, também, através das relações que o povo estabelece entre si.

A IV Assembleia do Povo de Deus é a oportunidade feliz e urgente de retomar, com seriedade e empenho, esta intuição, que também está na origem da Igreja: somos o povo da “Nova e Eterna Aliança”. Aliança promovida e selada pela Palavra de Deus feita carne, Jesus Cristo. Os cristãos e cristãs são homens e mulheres comprometidos em fazer acontecer, onde se encontram e entre aqueles com os quais convivem, as diretrizes (mandamentos) da Aliança. Jesus sintetiza todos os mandamentos ou diretrizes no Amor. O mesmo amor que há entre Ele e o Pai, Ele nos dá como


herança, para que o transmitamos, à seu modo, ao mundo. Para esse anúncio, como Igreja Arquidiocesana, somos todos, hoje, con-vocados.

Lc 12-54-57 – Assembleia RegionalDesde sempre o homem aprendeu a identificar os sinais da

natureza, para se prevenir, nas grandes intempéries. Todo bom agricultor sabe o quanto é essencial ter atenção a esses sinais para garantir a colheita. Tal constatação fez Jesus questionar o fato de os seres humanos serem hábeis na percepção desses sinais, mas inca-pazes de identificar os sinais do mundo novo. Na Palavra, tornamo-nos capazes de identificar esses sinais.

Para efetivamente anunciar o Evangelho, o discípulo-missioná-rio sabe que deve conhecer a realidade à sua volta e nela mergulhar com o olhar da fé, em atitude de discernimento. Nela existem lu-zes e sombras, alegrias e preocupações. Daí a contínua atitude de diálogo, de evangélica visão crítica, na busca de elementos comuns que permitam, em meio à diversidade de compreensões, estabele-cer fundamentos para a ação.

A vida apresenta, frequentemente, desafios e problemas sem-pre novos. Assim, em tempos de transformações profundas, que afetam a realidade como um todo, coloquemos nosso empenho nos trabalhos da IV Assembleia do Povo de Deus, como o momen-to propício de rever nossas práticas eclesiais e pastorais, à luz dos aspectos centrais da nossa fé. Esse é um tempo em que, através de “novo ardor, novos métodos e nova expressão”, podemos respon-der, missionariamente, às mudanças atuais, com um recomeçar em Jesus Cristo: o mesmo ontem, hoje e sempre (Hb 13,8).

8. Preces espontâneasPai Nosso

9. Oração da IV APD

10. Bênção Final


Secretariado Executivo para a IV Assembleia do Povo de Deus

•Padre Aureo Nogueira de Freitas - Vigário Episcopal para a Ação Pas-toral da Arquidiocese de Belo Horizonte

•Luciano Almeida Soares - Secretário Executivo do Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte

•Maria de Lourdes Martins Azevedo - Coordenadora do Sistema Ar-quidiocesano de Catequese da Arquidiocese de Belo Horizonte

•Eládio Antonaci Souza - Representante da RENSA

•Dalca do Couto Gonçalves - Representante da RENSC

•Maria Leonor V. Ferrari - Representante da RENSE

•Maria Lúcia Carvalho Alves - Representante da RENSP

•Neuza Silveira de Souza - Representante da RENSP

•Maria Margareth Pereira - Representante do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte

•Padre Paulo Sérgio Soares - Coordenador do Centro de Geoprocessa-mento de Informações Pastorais e da Religião-CEGIPAR

•Irmã Maria Alba Vega - Representante da Pastoral da Comunicação-PASCOM

•Padre Márcio Antônio Ferreira Pimentel - Representante da Comissão de Subsídios e Coordenador da Comissão de Liturgia da Arquidiocese de Belo Horizonte

•Padre Danilo César dos Santos Lima - Coordenador da Comissão de Subsídios e representante da Comissão de Liturgia da Arquidiocese de Belo Horizonte

•Wilma de Oliveira Dias - Representante do Colegiado de Leigos

•Padre Márcio Antônio de Paiva - Representante da PUC Minas

•Regina Célia Pessoa - Representante da Comissão Arquidiocesana de Liturgia

•Professor Edwar Neves Monteiro de Barros Guimarães - Represen-tante do Centro Superior de Estudos Teológicos e Pastorais-CESTEP

•Frei Leonardo Lucas Pereira - Representante do Centro Superior de Estudos Teológicos e Pastorais-CESTEP


Contatos

1. Arquidiocese de Belo Horizonte www.arquidiocesebh.org.br

2. Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral Tel.: 3269-3105 – [email protected]

3. Vicariato Episcopal para a ação Social e Política Tel.: 3422-4430

4. Vicariato Episcopal para a Comunicação e Cultura Tel.: 3469-2500

5. Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida Tel.: 3333-8553

6. Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição Tel.: 3422-1784

7. Região Episcopal Nossa Senhora da Esperança Tel.: 3317-2885

8. Região Episcopal Nossa Senhora da PiedadeTel.: 3423-3731


Produção gráfica

Av. Francisco Sales, 540 - B. Floresta | Belo Horizonte (MG)Tel.: (31) 3249.7400 | [email protected]

Hino da IV Assembleia do Povo de DeusL&M: Pe. Márcio Pimentel

Somos teu povo, SenhorDe um tempo novo, sinal

Reunidos no Amor de Teu FilhoIgreja Viva, afinal!

Servos do Teu EvangelhoCom alegria e paixão;

Luz e sabor deste mundoUma Assembleia de Irmãos!

Refrão:Ouve, ó Pai,Nossa voz:

Eis-nos aqui num só coração.Povo de Deus, Igreja Viva.

Uma Assembleia de Irmãos!

Somos tua Casa, SenhorDe Cristo, o Corpo Pascal.No Espírito Santo unidos

Igreja Viva, afinal!Filhos e filhas queridos

Buscam a paz-comunhãoOlhos e ouvidos atentos:

Uma Assembleia de Irmãos!

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