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1. INTRODUÇÃO
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1. Introdução
O surfactante pulmonar é uma substância fundamental na mecânica
respiratória, com atividade biofísica e de proteção alveolar. Ele está presente
em todas as espécies que respiram através de pulmões, pois na sua
ausência, o filme líquido presente entre a superfície do alvéolo e o ar
determina uma elevada tensão superficial, resultando em colabamento
alveolar. O filme de surfactante se sobrepõe às moléculas de água,
reduzindo a tensão superficial de maneira dinâmica, de forma que essa
tensão aproxima-se de zero no final da expiração, quando a superfície
alveolar está reduzida ao mínimo, evitando assim a atelectasia.
Em 1959 Avery (1) demostrou que a doença das membranas hialinas, ou
síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido (SDR), era
provocada pela deficiência de surfactante. A partir de 1972, Enhorning e
Robertson (2,3) começaram a trabalhar com extratos de surfactante
retirados dos pulmões de coelhos adultos e administrados a filhotes
prematuros, demostrando melhora significativa da mecânica pulmonar.
Depois da publicação inicial de Fujiwara et al (4) mostrando os primeiros
resultados promissores da reposição de surfactante na SDR, inúmeros
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trabalhos surgiram na literatura especializada, comprovando a eficácia das
preparações de surfactante exógeno natural e sintético para o tratamento e
para a prevenção da SDR (5,6,7,8,9,10,11,12). Os resultados resumem os
evidentes efeitos benéficos desta terapêutica em relação ao desfecho clínico
natural desta doença, sendo particularmente marcantes a redução da
mortalidade e da ocorrência de escape de ar (pneumotórax e enfisema
intersticial pulmonar). A partir da metade da década de 90 esta terapia
tornou-se prática rotineira em unidades que atendem recém-nascidos
prematuros, tendo modificado completamente a história natural desta
doença.
Concomitantemente, grande interesse surgiu em relação a potenciais
utilidades desta terapêutica em outras doenças que envolvem disfunção
quantitativa ou qualitativa do sistema surfactante.
Diferentemente da SDR do recém-nascido (RN) em que a disfunção do
sistema surfactante é secundária a uma insuficiente produção endógena, em
várias outras doenças respiratórias de recém-nascidos a termo e pré-termo,
assim como em doenças de crianças maiores e adultos, ocorre redução da
função do surfactante devido, sobretudo, à presença de substâncias
inibidoras nas vias aéreas terminais.
A Síndrome do Desconforto Respiratório do Tipo Agudo (SDRA) é uma
doença respiratória de causa multifatorial, caracterizada pela primeira vez
por Ashbaugh em 1967 (13), acometendo indivíduos de todas as faixas
etárias, desde o recém-nascido até o adulto (14,15,16). Tem sido
conceituada como uma doença pulmonar aguda com infiltrados bilaterais
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presentes à radiografia simples de tórax, relação PaO2 / FiO2 = 200 mmHg e
pressão de artéria pulmonar = 18 mmHg ou ausência de evidência clínica
hipertensão atrial esquerda (17). Em decorrência de uma agressão inicial,
ocorre a liberação de mediadores inflamatórios locais que acentuam o
processo inflamatório e o edema pulmonar (18,19,20,21,22,23,24,25).
Estudos em modelos animais com SDRA demonstraram que a lesão
pulmonar induzida pelo ventilador pode ser minimizada com a administração
de surfactante exógeno associado ao uso de PEEP de 4 cmH2O
(26,27,28,29). Entretanto, o uso de surfactante exógeno em séries clínicas
de pacientes com SDRA tem apresentado resultados controversos (30,31).
Estes diferentes resultados podem ser atribuídos a vários fatores, incluindo o
tipo de surfactante utilizado, a dose e o método de administração, a fase da
doença em que o surfactante foi administrado, a presença de proteínas
inibidoras na via aérea terminal e a estratégia ventilatória utilizada
concomitante ao tratamento (26,27,30,32).
Para se entender melhor os resultados controversos encontrados em
estudos clínicos com o uso de surfactante exógeno na SDRA, é necessário
se considerar que, na fisiopatologia desta doença, também é descrita uma
disfunção tanto quantitativa como qualitativa do surfactante, o que determina
uma maior instabilidade das unidades alveolares, favorecendo o seu
colabamento (19,33,34,35). Através da análise de amostras de lavado
bronco-alveolar de pacientes com SDRA e de um grande número de estudos
com animais, tem sido possível identificar uma variedade de anormalidades
no surfactante que ocorre nesta síndrome. Estas incluem modificações na
5
composição e na quantidade do surfactante produzido, além de um
metabolismo anormal (35). A disfunção qualitativa ocorre por inibição da
função do surfactante endógeno em decorrência das proteínas presentes na
luz alveolar, processo este chamado de “inativação” (36,37,38). Este
fenômeno é decorrente da competição entre as proteínas presentes na
interface ar-líquido com a monocamada de surfactante. Havendo predomínio
das proteínas, estas determinarão uma tensão superficial alveolar mais
elevada (da ordem de 40 Nm/cm) no final da expiração, causando a
instabilidade e o colabamento alveolar.
Na SDRA este fenômeno ocorre tanto com o surfactante natural endógeno
como com os surfactantes exógenos hoje disponíveis para uso comercial.
Os surfactantes de origem animal, obtidos por extração com solventes
orgânicos utilizando pulmões de bovinos ou suínos, não contém as proteínas
específicas SP-A e SP-D em sua composição, que são perdidas no processo
de isolamento lipídico por serem hidrosolúveis (39). Estas particularidades
na sua composição conferem aos surfactantes exógenos, particularmente
aos sintéticos, uma função biológica menor do que a observada no
surfactante natural, determinando também uma menor resistência à
inativação por proteínas presentes no interior dos alvéolos, uma vez que a
SP-A é a principal responsável por esta resistência (40).
Proteína A (SP-A) do surfactante, é uma proteína glicosilada, que tem a
propriedade de evitar a inativação do surfactante. Algumas substâncias,
como polímeros de açúcares - polietilenoglicol (PEG) têm sido estudados
apresentando bons resultados quando em combinação com o surfactante na
6
prevenção da sua inativação (41,42,43). Propusemos então, neste estudo, a
comparação entre o uso do surfactante pulmonar exógeno isoladamente e
do surfactante exógeno adicionado ao polietilenoglicol, no tratamento da
SDRA, em um modelo experimental utilizando o coelho adulto, com a
hipótese de que o uso do polímero com o surfactante melhoraria a inativação
do surfactante optimizando sua função.
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2. OBJETIVOS
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2. Objetivos
Avaliar, em um modelo experimental de SDRA utilizando coelho adulto, os
efeitos da adição do polietilenoglicol ao surfactante exógeno, em relação:
-À complacência pulmonar e à pressão ventilatória necessária para se
obter um volume-corrente fixo de 10ml/kg.
-À oxigenação e à ventilação arteriais, avaliadas pelo índice de
oxigenação, pela diferença alvéolo-arterial de oxigênio, pela relação
artério-alveolar de oxigênio, pela pressão arterial parcial de CO2 e
pelo índice de eficiência ventilatória.
-Ao grau e à homogeneidade da expansão alveolar, avaliadas através
do diâmetro alveolar médio (Lm) e do índice de distorção.
-Ao grau de lesão pulmonar avaliado pela concentração de proteínas
no lavado broncoalveolar.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
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3. Materiais e Métodos
O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética para análise de Projetos de
Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (CAPPesq- projeto número 378/02), sendo
realizado na Unidade de Pesquisa Experimental do Departamento de
Pediatria da FMUSP (LIM 36), coordenado pela Dra. Thelma Suely Okay,
com apoio da Unidade de Pneumologia Experimental da FMUSP (LIM 9) -
sob a coordenação do Dr. Marcelo de Britto Passos Amato, e do
Departamento de Patologia da FMUSP, sob a coordenação do Prof. Dr.
Paulo Hilário do Nascimento Saldiva e orientação da Profa. Dra. Thais
Mauad.
3.1 - Obtenção e preparo dos animais
Foram utilizados coelhos adultos com cerca de 2,5 kg de peso (Quadro 1),
da raça New–Zealand-White, fornecidos pelo Biotério da FMUSP ou pelo
biotério da Fazenda Benjamin Fleider. Após pesagem, os animais foram
sedados com uma solução de quetamina-acepromazina (10 mg/kg e 0,1
mg/kg respectivamente, por via intramuscular) (44), e anestesiados na
região anterior do pescoço com solução de xylocaína a 2%. Cada animal foi
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imobilizado em uma calha cirúrgica para pequenos animais, sendo realizada
tricotomia da região anterior do pescoço, seguido da dissecção da carótida
com inserção de cateter para a monitorização da pressão arterial e coleta de
gasometrias, assim como o isolamento e passagem de cateter em veia
jugular, para a infusão de solução glicofisiológica acrescida de quetamina a
uma velocidade de 4 ml/kg/hora (96 ml/kg/dia). A instrumentação foi rápida e
com um mínimo de sangramento, visando respeitar a instabilidade destes
animais. A manipulação excessiva, assim como a manipulação da região do
nervo vago e a laceração tecidual resultam em menor sobrevida deste
animal de experimentação (57,58). Após a cateterização da carótida foi
iniciada a monitorização contínua da pressão arterial média com auxílio de
uma coluna de mercúrio, sendo associado o uso de noradrenalina por
infusão contínua (0,1a 2,0 µg/kg/min) sempre que a pressão arterial média
atingisse níveis inferiores a 50 mmHg.
Posteriormente procedeu-se à realização de traqueostomia com passagem
de cânula traqueal com o maior calibre possível, sendo iniciada a ventilação
mecânica (Inter 3®, Intermed, São Paulo) com parâmetros iniciais de:
frequência respiratória (FR), 50 ciclos por minuto; tempo inspiratório (Ti), 0,5
segundo; fluxo, 8 ml/min; pressão inspiratória (PIP) suficiente para se obter
um volume-corrente alvo de 10 ml/kg; pressão expiratória positiva final
(PEEP), de 5 cm de H20; fração inspirada de oxigênio (FiO2), de 1,0. Após a
instalação do modelo experimental de SDRA, a PEEP foi aumentada para 8
cm de H2O. Em seguida, o único parâmetro do ventilador que foi modificado
12
até o final do experimento foi a PIP, a qual foi ajustada para se obter um
volume-corrente alvo de 10ml/kg.
Imediatamente após o início da ventilação os animais foram tratados com
Pancurônio por via intravenosa na dose de 0,1mg/kg, sendo este tratamento
repetido a cada 30 a 60 minutos, caso fosse observado esforço respiratório
espontâneo.
Durante todo o experimento a temperatura corpórea foi monitorada com o
auxílio de um termômetro de mercúrio por via retal, sendo mantida entre 39
e 40 ºC com o auxílio de um colchão térmico.
3.2 - Instalação do modelo de SDRA
A instalação do modelo experimental foi realizada conforme a técnica
descrita por Lachmann et al., em 1980 (48). Através da cânula traqueal
foram realizadas lavagens sucessivas do pulmão, cada uma com 60
segundos de duração, sendo 20 segundos na infusão e 40 segundos na
retirada, utilizando-se soro fisiológico aquecido a 37 oC em alíquotas de 30
ml/kg, a uma pressão máxima de 40 cm de H20. A retirada do soro foi
realizada por gravidade, associado a movimentos externos de compressão
torácica. Após a aspiração do lavado o procedimento foi repetido a cada 3 a
5 minutos, até se atingir o critério de definição de SDRA, através da
obtenção de uma relação pressão parcial arterial de O2 (PaO2) /FiO2 menor
do que 200 mmHg. Uma vez obtido o critério de definição de SDRA, a
gasometria era repetida após um intervalo de 5 minutos, a fim de confirmar a
instalação do modelo, caso esta gasometria não confirmasse uma relação
13
PaO2 / FiO2 menor do que 200 mmHg, o procedimento de lavagem era
reiniciado.
3.3 -Formação dos grupos de estudo e ventilação
O momento da caracterização da SDRA (a gasometria de confirmação
colhida 5 minutos depois de obtido uma PaO2/FiO2 < 200 mmHg) foi definido
como tempo zero. Os animais foram então divididos em dois grupos de
estudo, de acordo com o tipo de tratamento realizado com surfactante
exógeno. Desta forma, os animais do Grupo Surfactante receberam,
através da cânula endotraqueal, 100mg/kg de Curosurf (Alfa Poractante-
Farmalab-Chiesi® ). Os animais do Grupo PEG foram tratados com uma
solução de Curosurf na dose de 100mg/kg adicionado de polietilenoglicol
(PEG) a 5% em massa (massa/volume). No momento da administração do
surfactante os pesquisadores desconheciam o tipo de solução que estava
sendo utilizada. O tratamento foi realizado em alíquota única, injetando o
fármaco nas fases inspiratórias do ciclo respiratório, em decúbito dorsal, com
o animal em leve inclinação (cabeça e tórax elevados a 30o), sob
monitorização contínua da pressão arterial e do volume-corrente.
A partir do tempo zero foram coletadas amostras de sangue arterial a cada
30 minutos, para a obtenção dos valores de pH, PaO2 e PaCO2,, (i-STAT, i-
STAT Corporation®) acompanhados de leitura de dados hemodinâmicos
(frequência cardíaca e pressão arterial) e de mecânica respiratória
(complacência dinâmica e pressão ventilatória - definida como a diferença
entre a PIP e a PEEP).
14
O índice de oxigenação (I.O.) foi calculado através da fórmula:
I.O. = [(FiO2 x MAP)/PaO2]x100, onde a FiO2 (fração inspirada de oxigênio)
é um valor entre 0,21 e 1,0; e a MAP (pressão média das vias aéreas) é
calculada pela fórmula:
MAP = [(PIPxTi) + (PEEPxTe)]/(Ti+Te); onde PIP é a pressão inspiratória;
Ti é o tempo inspiratório; PEEP é a pressão expiratória positiva final e Te é o
tempo expiratório.
Para os cálculos da diferença alvéolo arterial de oxigênio (D(A-a)O2) e
relação artério alveolar de oxigênio ((a/A)O2) o oxigênio alveolar foi
calculado através da fórmula: PAO2 = [FiO2 x(PB-PH2O)]-(PaCO2/0,8), onde
PB é pressão barométrica e PH2O é a pressão do vapor de água.
Para o cálculo do índice de eficiência ventilatória (IEV) foi utilizada a fórmula:
IEV = 3800/[(PIP-PEEP) x PaCO2 x FR), onde 3800 é uma constante de
produção de CO2, FR é a frequência ventilatória utilizada no respirador
(45,46,47).
A leitura da pressão ventilatória foi realizada através de um sensor de
pressão (Validyne®, modelo DP45 - 24) conectado a um software de
aquisição e leitura de dados (LabVIEW 5.1®, National Instruments)
desenvolvido especificamente para este fim (R. A. Eletro Sistemas LTDA,
Campinas, Brasil). O volume-corrente foi obtido através da integração dos
dados de fluxo e tempo obtidos a partir de um pneumotacógrafo (Hans
Rudolph® Inc., Kansas City, Estados Unidos) também conectado a um
sensor de pressão (Validyne®, modelo DP45 - 14), utilizando-se o mesmo
software de aquisição de dados.
15
3.4 - Curva pressão-volume e manipulação dos pulmões.
Ao final do período de 4 horas de ventilação, um conjunto de 5 animais do
Grupo Surfactante e de 6 animais do Grupo PEG foi sedado com
pentobarbital sódico (25mg/kg, IV) seguindo-se do clampeamento da cânula
traqueal por um período de 5 minutos, a fim de permitir o colabamento
pulmonar para a realização da curva pressão-volume. Após o sacrifício,
realizado através da secção da aorta abdominal, o tórax foi aberto, os
pulmões foram inflados com ar com auxílio de uma seringa de vidro de 100
ml até uma pressão de 30 cmH2O, a intervalos de 5 cm de H2O mantidos
constantes por 30 segundos, registrando-se o volume de ar injetado nos
pulmões a cada intervalo. De maneira semelhante foi reduzida a pressão de
inflação para 25, 20, 15, 10, 5 e 0 cmH2O, construindo-se a fase de deflação
da curva pressão-volume. Todos valores foram corrigidos para a
complacência do sistema e normalizados em relação ao peso corpóreo.
Em seguida à realização da curva pressão-volume, os pulmões foram
removidos do tórax e os animais de ambos os grupos foram submetidos a
duas manipulações distintas: um subgrupo de animais do Grupo
Surfactante e do Grupo PEG foi submetido à lavagem pulmonar através da
instilação de soro fisiológico (NaCl a 0,9%) a 3ºC, até se obter, visualmente,
a distenção completa do mesmo, seguindo-se da remoção do conteúdo
pulmonar por pressão negativa, com o auxílio de uma seringa conectada à
cânula traqueal. Após novas instilações e aspirações da seringa por um total
de 3 vezes, o lavado foi removido das vias aéreas e coletado em recipiente
16
adequado. O processo foi repetido 5 vezes, sendo o produto das 5 lavagens
misturado e o volume final anotado, com remoção de alíquotas em triplicata
para a determinação do conteúdo de proteína total (200 µl).
Os animais restantes do Grupo Surfactante e do Grupo PEG foram
submetidos, após a realização da curva pressão-volume, à retirada dos
pulmões e fixação para análise histopatológica.
3.5 - Histopatologia pulmonar
Um total de 5 animais do Grupo Surfactante e 6 animais do Grupo PEG
foram submetidos à análise histopatológica pulmonar. Estes animais
receberam, no final do período de 4 horas de ventilação, 1ml de heparina por
via endovenosa, seguido de sedação profunda com pentobarbital sódico
(25mg/kg, IV). Após o sacrifício através da secção da aorta abdominal, foi
aplicada uma pressão transtraqueal fixa de 30cm de H2O durante um
minuto, seguida da redução para 10cm de H2O, sendo então ligada a
traquéia com cadarço, abaixo da porção terminal da cânula endotraqueal.
Em seguida os pulmões foram dissecados e a artéria pulmonar foi
cateterizada para administração de solução de formol a 10% infundido a
uma pressão constante de 10 cmH2O. Após um período mínimo de fixação
de 24 horas, foram retirados dois fragmentos proximais ao hilo do pulmão
direito. Os fragmentos foram embebidos em parafina, sendo realizados
cortes de 5 µm de espessura, corados com hematoxilina-eosina.
Para o estudo morfométrico pulmonar os cortes foram examinados sob
microscopia óptica, utilizando-se um aumento de 400x, com auxílio de uma
17
grade de área conhecida em uma das oculares, composta por 100 pontos e
50 retas. A análise foi realizada de maneira cega, por dois investigadores, os
quais determinaram, em 10 campos microscópicos por lâmina, o diâmetro
alveolar médio (Lm) e o índice de distorção (I.D.) (50,51,52,53,54,55). Este
último foi calculado através do valor médio dos desvios-padrões do Lm,
representando uma medida da variabilidade da expansão alveolar.
A análise foi realizada de duas formas: avaliando-se toda a área de tecido
pulmonar disponível na lâmina (o que incluiu simultaneamente áreas
dependentes e não dependentes do efeito da gravidade sobre os pulmões),
e analisando-se separadamente, em cada lâmina, as áreas dependentes e
não dependentes dos efeitos da gravidade.
3.6 - Métodos analíticos
A determinação da proteína total no lavado alveolar foi realizada pelo
método de Lowry (49).
3.7 - Análise estatística
As comparações de médias entre os grupos de estudo (dados
antropométricos, gasométricos, mecânica respiratória, hemodinâmicos,
curva pressão-volume, de proteína em lavado alveolar, etc) foram realizadas
através do teste t de Student, as comparações entre os achados
histopatológicos foram realizadas através do teste do qui-quadrado. O nível
de significância adotado foi de 0,05. A amostra calculada foi de 5 animais
por grupo para se detectar, com um poder de teste de 0.80, diferenças na
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complacência dinâmica entre os grupos da ordem de 0.08 (cálculo realizado
utilizando-se StatMate versão 1.01).
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Desenho do Estudo
Coelhos adultos da raça New-Zealand -White
Sedação, anestesia, traqueostomia,lavado pulmonar até obtenção de
relação PaO2/FiO2 < 200, com confirmaçãoapós 5 minutos da obtenção do modelo.
Tratamento com surfactante ou surfactante + polietilenoglicol, eformação de 2 grupos de estudo: Surfactante e PEG.
Ventilação mecânica por 4 horas com coleta de dados de mecânica respiratória(complacência dinâmica e pressão ventilatória), gasométricos e hemodinâmicos a
cada 30 minutos até o sacrifício.
Sedação profunda com pentobarbital eclampeamento da traquéia.
Curva pressão-volume pulmonar
Dissecção dos pulmões
Histopatologia pulmonar• Diâmetro alveolar
médio (Lm)• Índice de distorção
Lavado bronco-alveolar
Alíquotas para proteína nolavado broncoalveolar
20
4. RESULTADOS
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4. Resultados
A caracterização de cada grupo de estudo em relação ao peso
corpóreo, relação PaO2/FiO2, em relação ao número de lavagens
necessárias para a obtenção do modelo experimental e a mortalidade estão
resumidas no Quadro 1. Não foram observadas diferenças entre os grupos
de estudo.
22
Quadro 1 – Número de animais estudados, peso corpóreo, relação
PaO2/FiO2 na última lavagem, número de lavagens necessárias
para a obtenção do modelo experimental e óbitos em cada
grupo de estudo. Valores em média±dp (exceto para óbitos).
Surfactante PEG
n 10 12
Peso (g) 2404±135 2509±158
PaO2/FiO2 100±36 107±42
No de lavagens 4,1±1,2 4,9±1,1
Óbitos (%) 0 0
n = número de animais em cada grupo de estudo, PaO2/FiO2 = relação entre
a pressão parcial arterial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio.
No Quadro 2 apresentamos os dados de cada grupo de estudo em relação
aos valores gasométricos, relação PaO2/FiO2, hematimétricos, pressão
arterial média e freqüência cardíaca, comparando os valores da última
lavagem com a confirmação da instalação do modelo experimental de
SDRA, 5 minutos depois. Foram encontrados valores mais baixos de
bicarbonato e déficit de base no grupo Surfactante em relação ao grupo
PEG, no momento da instalação do modelo experimental. Os valores do pH
foram semelhantes entre os dois grupos, ocorrendo uma tendência à
acidose.
23
Quadro 2 - Comparação dos valores da última lavagem com a confirmação
5 minutos após a última lavagem. Resultados em média±dp.
Surfactante PEG
Instalação 5 min Instalação 5 min
pH 7,10 ± 0,05 7,13 ± 0,06 7,16 ± 0,08 7,15 ± 0,09
PaO2 /FiO2 100 ± 36 100 ± 46 107 ± 42 99 ± 45
PaCO2 (mmHg) 69 ± 8 66 ± 12 69 ± 17 71 ± 18
HCO3- (mEq/l) 21 ± 2* 21 ± 3 25 ± 3 24 ± 2
B.E. (mMol/l) -7,6 ± 2,6* -7,3 ± 3,0 -4,4 ± 2,0 -4,4 ± 2,3
Sat. O2 (%) 91,6 ± 10,2 87,9 ± 12,0 89,3 ± 10,2 86,6 ± 13,3
Hb (g/dl) 9,6 ± 1,1 9,6 ± 1,3 10,0 ± 1,0 9,5 ± 2,3
Ht (%) 27,7 ± 3,8 27,6 ± 3,2 28,6 ± 3,0 28,0 ± 3,8
P.A. (mmHg) 100 ± 30 89 ± 28 122 ± 36 94 ± 33
F.C. (bat/min) 224 ± 28 234 ± 19 227 ± 29 223 ± 34
PaO2 = Pressão parcial arterial de oxigênio; PaCO2 = pressão parcial arterial
de dióxido de carbono; HCO3- = bicarbonato; BE = excesso de base; Hb =
hemoglobina; Ht = hematócrito; P.A. = pressão arterial sistêmica; F.C. =
frequência cardíaca. * p < 0,05 vs PEG
Ambos os grupos foram ventilados com volume-corrente alvo próximo a 10
ml/kg, não havendo diferenças entre os grupos (Gráfico 1).
24
Tempo (min.)
Pré 5 30 60 90 120 150 180 210 240
Vo
lum
e-co
rren
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ml/k
g)
8,5
9,0
9,5
10,0
10,5
11,0
11,5SurfactantePEG
Gráfico 1 - Valores do volume-corrente nos grupos de estudo antes da primeira lavagem (Pré), 5 minutos após a confirmação da obtenção do modelo (5 min) e a cada 30 minutos de ventilação. Valores em média±dp.
25
De maneira semelhante a pressão arterial sistêmica de ambos os grupos foi
comparável durante todo o período de ventilação (Gráfico 2).
Em relação à complacência pulmonar dinâmica, foi observada uma piora
acentuada após a instalação do modelo experimental, com recuperação
similar em ambos os grupos após o tratamento com surfactante exógeno,
não tendo sido observadas diferenças entre os grupos Surfactante e PEG
(Gráfico 3).
De maneira semelhante, logo após a instalação do modelo experimental
observou-se uma elevação nos valores da pressão ventilatória necessária
para se obter o volume-corente alvo de 10 ml/kg em ambos os grupos, com
estabilização destes valores após a terapêutica com surfactante exógeno.
(Gráfico 4).
26
Tempo (min.)
Pré 5 30 60 90 120 150 180 210 240
Pre
ssão
art
eria
l méd
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mm
Hg
)
20
40
60
80
100
120
140SurfactantePEG
Gráfico 2 - Valores da pressão arterial média nos grupos de estudo antes da primeira lavagem (Pré), 5 minutos após a confirmação da obtenção do modelo (5 min) e a cada 30 minutos de ventilação. Valores em média±dp.
27
Tempo (min.)
Pré 5 30 60 90 120 150 180 210 240Co
mp
lacê
nci
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g/c
mH
20)
0
1
2
3SurfactantePEG
Gráfico 3 - Valores da complacência dinâmica nos grupos de estudo antes da primeira lavagem (Pré), 5 minutos após a confirmação da obtenção do modelo (5 min) e a cada 30 minutos de ventilação. Valores em média±dp.
28
Tempo (min.)
Pré 5 30 60 90 120 150 180 210 240
Pre
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tóri
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SurfactantePEG
Gráfico 4 - Valores de pressão ventilatória nos grupos de estudo antes da primeira lavagem (Pré), 5 minutos após a confirmação da obtenção do modelo (5 min) e a cada 30 minutos de ventilação. Valores em média±dp.
29
Em relação à avaliação da eficiência das trocas gasosas, os animais de
ambos os grupos apresentavam valores normais de índice de oxigenação
antes das lavagens, elevando-se acentuadamente (da ordem de 7
magnitudes) após a instalação do modelo. Após o tratamento com
surfactante ambos os grupos reduziram os valores de índice de oxigenação
de uma maneira comparável, porém em valores um pouco mais elevados do
que os observados nos animais sadios, previamente à instalação do modelo.
Não foram observadas diferenças entre os valores do índice de oxigenação
dos dois grupos de estudo (Gráfico 5).
O mesmo padrão de variação foi encontrado em relação à diferença
alvéolo-arterial (Gráfico 6) e à relação artério/alveolar de oxigênio (Gráfico
7), não tendo sido observadas diferenças entre ambos os grupos de estudo.
30
Tempo (min.)
Pré 5 30 60 90 120 150 180 210 240
Índ
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25
SurfactantePEG
Gráfico 5 - Valores do índice de oxigenação nos grupos de estudo antes da primeira lavagem (Pré), 5 minutos após a confirmação da obtenção do modelo (5 min) e a cada 30 minutos de ventilação. Valores em média±dp.
31
Tempo (min.)
Pré 5 30 60 90 120 150 180 210 240
D(A
-a)O
2
0
200
400
600
800
1000
1200
SurfactantePEG
Gráfico 6 - Valores da diferença alvéolo-arterial de oxigênio nos grupos de estudo antes da primeira lavagem (Pré), 5 minutos após a confirmação da obtenção do modelo (5 min) e a cada 30 minutos de ventilação. Valores em média±dp.
32
Tempo (min.)
Pré 5 30 60 90 120 150 180 210 240
(a/A
)O2
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
SurfactantePEG
Gráfico 7 - Valores da relação artério-alveolar de oxigênio nos grupos de estudo antes da primeira lavagem (Pré), 5 minutos após a confirmação da obtenção do modelo (5 min) e a cada 30 minutos de ventilação. Valores em média±dp.
33
Em relação à ventilação alveolar, também foram semelhantes, entre
os dois grupos, os valores encontrados referentes ao índice de
eficiência ventilatória (Gráfico 8) e de PaCO2 (Gráfico 9), não
havendo diferenças entre os grupos de estudo também em relação
aos valores do pH, que apresentaram uma tendência à acidose
durante as 4 horas de ventilação (Gráfico 10).
34
Tempo (min.)
Pré 5 30 60 90 120 150 180 210 240
Índ
ice
de
efic
iên
cia
ven
tila
tóri
a
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30 SurfactantePEG
Gráfico 8 - Valores do índice de eficiência ventilatória nos grupos de estudo antes da primeira lavagem (Pré), 5 minutos após a confirmação da obtenção do modelo (5 min) e a cada 30 minutos de ventilação. Valores em média±dp.
35
Tempo (min.)
Pré 5 30 60 90 120 150 180 210 240
PaC
O2 (m
mH
g)
30
40
50
60
70
80
90
100
SurfactantePEG
Gráfico 9- Valores da pressão parcial arterial de CO2 nos grupos de estudo antes da primeira lavagem (Pré), 5 minutos após a confirmação da obtenção do modelo (5 min) e a cada 30 minutos de ventilação. Valores em média±dp.
36
Tempo (min.)
Pré 5 30 60 90 120 150 180 210 240
pH
(-lo
g H
+ )
7,00
7,05
7,10
7,15
7,20
7,25
7,30
7,35
7,40 SurfactantePEG
Gráfico 10 - Valores da concentração hidrogeniônica (pH) nos grupos de estudo antes da primeira lavagem (Pré), 5 minutos após a confirmação da obtenção do modelo (5 min) e a cada 30 minutos de ventilação. Valores em média±dp.
37
Em relação à curva pressão-volume, foram encontradas pressões de
abertura, volumes pulmonares máximos e estabilidade na fase expiratória
semelhantes entre os dois grupos de estudo (Gráfico 11).
A análise morfométrica pulmonar revelou que tanto o diâmetro alveolar
médio como o índice de distorção foram semelhantes entre os grupos de
estudo (Gráficos 12 e 13). Os mesmos resultados são obtidos quando
analisadas separadamente as áreas dependentes e não dependentes do
pulmão (Gráficos 14 e 15). Imagens representativas dos dois grupos de
estudo em áreas dependentes e não dependentes podem ser observadas
nas Figuras 1 e 2.
Não foram observadas diferenças em relação à concentração de proteínas
no lavado broncoalveolar (Gráfico 16), indicando semelhante grau de lesão
pulmonar em ambos os grupos de estudo.
38
Pressão (cmH20)
0 5 10 15 20 25 30
Vo
lum
e p
ulm
on
ar (
ml/k
g)
0
10
20
30
40
50
60SurfactantePEG
Gráfico 11- Curva pressão-volume pulmonar (P-V). Valores em média ± desvio padrão.
39
1 2
Diâ
met
ro a
lveo
lar
méd
io (
Lm)
0
20
40
60
80
100
Surfactante PEG
Gráfico 12 - Comparação dos valores de diâmetro alveolar médio nos grupos de estudo. Valores em média±dp.
40
1 2
Índi
ce d
e di
stor
ção
(ID
)
0
2
4
6
8
10
12
Surfactante PEG
Gráfico 13 - Comparação dos valores de índice de distorção nos grupos de estudo. Valores em média±dp.
41
1 2
Diâ
met
ro a
lveo
lar
méd
io (
Lm)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
SurfactantePEG
Não dependente Dependente
Gráfico 14 - Comparação dos valores de diâmetro alveolar médio nos grupos de estudo em áreas não dependentes e dependentes. Valores em média±dp.
42
1 2
Índi
ce d
e di
stor
ção
0
2
4
6
8
10SurfactantePEG
Não dependente Dependente
Gráfico 15 - Comparação dos valores do índice de distorção nos grupos de estudo em áreas não dependentes e dependentes. Valores em média±dp.
43
Figura 1 – Cortes histológicos do pulmão de um animal representativo do Grupo Surfactante em área dependente (A) e não dependente (B).
(A)
(B)
100 x
100 x
200 x
200 x
44
Figura 2 – Cortes histológicos do pulmão de um animal representativo do Grupo PEG em área dependente (A) e não dependente (B).
(A)
(B)
100 x
100 x
200 x
200 x
45
1 2
Pro
teín
a (m
g/kg
)
0
100
200
300
Surfactante PEG
Gráfico 16 - Comparação dos valores da concentração de proteínas no lavado broncoalveolar. Valores em média±dp.
46
5. DISCUSSÃO
47
5. Discussão
5.1. A escolha da espécie animal.
Optamos pelo uso de um modelo experimental porque ainda não é
consagrada a utilização de surfactante como método de tratamento rotineiro
na SDRA; além disso, o uso de substâncias com o objetivo de reverter a
inativação do surfactante exógeno ainda tem caráter experimental, não
sendo ético seu uso em estudos clínicos.
Atualmente modelos animais são utilizados em todos os campos da
pesquisa biológica. A relação entre os humanos e os outros animais ganhou
contornos mais definidos, sendo que a exploração de outras espécies tem
regras e uma ética estabelecida.
A transposição dos resultados do animal para a espécie humana tem
critérios claros e objetivos a serem preenchidos e os humanos tomaram
consciência de que fazem parte de um conjunto interligado, em que os elos
se entrelaçam e sua sobrevivência depende da sobrevivência de todos
(59,60).
48
Havendo mais de uma alternativa de modelo animal, devem ser levados em
consideração aspectos práticos tais como a facilidade de obtenção, o grau
de dificuldade técnica em sua manipulação e o custo. Estudamos as
características do coelho através de literatura especializada (44) e através
de contato com pesquisadores (57,58) com experiência na manipulação do
modelo de SDRA utilizando coelho, através de lavagens com soro fisiológico
aquecido. Assim, o coelho adulto foi o escolhido
5.2. Modo de instalação da SDRA.
Várias formas de indução da SDRA foram descritas, sendo que o uso de
lavagens repetidas utilizando soro fisiológico aquecido é uma das mais
frequentemente utilizadas. Esta técnica foi descrita inicialmente por Lachman
et al (48) e baseia-se na retirada do surfactante pulmonar e uma
subseqüente agressão inflamatória resultando em uma lesão pulmonar
comparável ao quadro clínico de SDRA, com perda da capacidade residual
funcional, diminuição da complacência, hipoxemia grave e intenso
desconforto respiratório.
Vários outros modelos foram utilizados para a indução de SDRA em coelhos
incluindo : 1- a lesão hiperóxica (61,62,63,64,65)
2- a administração intratraqueal de ácido oléico (22,66,67,68)
3- o uso subcutâneo do N-nitroso-N-metiluretano (NNNMU) (69,70,71,72) 4-
a instilação intratraqueal de ácido clorídrico (73,74)
5- e a injeção de polissacárides da Escherichia coli (75,76).
49
Não utilizamos: 1- a hiperoxia para a indução da SDRA porque
consideramos que seus efeitos são variáveis, dependendo da concentração
de oxigênio e do tempo de exposição, e principalmente, este modelo de
instalação da doença revela-se pouco prático uma vez que exige a
manutenção dos animais em ambiente fechado com elevada concentração
de oxigênio e por tempo prolongado.
2- a injeção intratraqueal de acido oléico produz um edema e hemorragia
pulmonar agudos e graves, que parecem não responder adequadamente à
reposição de surfactante ( 77,78), sendo a reprodutilidade difícil.
3- a técnica da administração subcutânea de NNNMU foi descartada por
uma questão de segurança do pesquisador e da equipe da Unidade de
Pesquisa Experimental. Da mesma forma que na administração subcutânea,
se o NNNMU for inalado acidentalmente produzirá uma lesão pulmonar
aguda e grave, com piora da função respiratória em 2 a 4 dias e para os
quais o tratamento com surfactante exógeno terá sua utilidade mas não
será curativo (79). Lembremos que, o NNNMU é de difícil disponibilidade em
nosso meio, e tem custo elevado .
4- os modelos desenvolvidos a partir da instilação de ácido clorídrico no trato
respiratório inferior aparentemente respondem adequadamente à terapêutica
com o surfactante exógeno, porém a escassez de estudos utilizando esta
técnica nos fizeram evitá-la.
5- em nosso meio foram desenvolvidos estudos com indução da SDRA
experimental pela injeção de polissacarídeo da Escherichia coli (80), porém
50
a metodologia não estava tão facilmente ao nosso alcance quanto o de
lavagem com solução fisiológica aquecida.
Desta forma, optamos pela escolha da indução de SDRA através do uso de
lavagens sucessivas com solução fisiológica aquecida devido : 1- à larga
experiência da literatura internacional com esta técnica,
2- à facilidade de sua reprodução e do manuseio dos animais,
3- à segurança para os pesquisadores,
4- o seu baixo custo e
5- devido a um maior contato com pesquisadores já experientes com este
modelo.
5.3. Manipulação dos animais.
Após um período de treinamento a equipe procedeu com precisão à
dissecção e à canulação da artéria carótida e da veia jugular, à
traqueostomia, realizadas de forma rápida e com mínimo sangramento, e ao
controle da temperatura corpórea. No modelo de animal escolhido, a
temperatura corpórea foi mantida entre 39 e 40 oC (81) através da
monitorização contínua realizada através do uso de termômetro retal e
colchão térmico; isto contribuiu para manter o metabolismo e o equilíbrio
ácido-base dentro das melhores condições. As instabilidades térmicas
poderiam ser fatais neste modelo animal .
Chamou a atenção a dificuldade em se manter valores estáveis de
frequência cardíaca e de pressão arterial sistêmica. A primeira oscilou entre
os limites de acordo com o preconizado pelos demais pesquisadores, (82)
51
para a manutenção da pressão arterial frequentemente se fez necessária a
administração contínua intravenosa de noradrenalina evidenciando mais
uma vez a instabilidade e o cuidado que se deve ter na manipulação deste
modelo, fato já evidenciado no projeto piloto. Outra fase crítica do
experimento ocorreu durante administração do surfactante exógeno,
exigindo da equipe treinamento específico, monitorização da pressão arterial
sistêmica e da frequência cardíaca.
5.4 Características dos grupos de estudo.
Na fase piloto deste estudo foi observado que quanto mais demorado fosse
o procedimento inicial de cateterização dos vasos ou mais intenso o
sangramento nesta fase inicial, maior seria o risco do animal não suportar a
continuidade do experimento, observação esta que costatamos também no
laboratório experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de
Buffalo, N.Y. nos EUA (57,58). O peso influencia diretamente na técnica em
decorrência de uma maior dificuldade na manipulação dos animais com peso
menor, particularmente abaixo de 2 kg. Assim, o encontro de pesos
semelhantes entre os animais de ambos os grupos de estudo demonstrou a
não ocorrência de variações entre eles quanto à técnica utilizada que
poderiam ter influenciado os resultados finais.
A mesma conclusão pode ser obtida ao analisarmos o comportamento
semelhante entre os grupos de estudo referentes à relação PaO2/FiO2, ao
número de lavagens necessário para a instalação do modelo experimental e
52
à mortalidade; todos os valores indicaram que a manipulação dos animais na
fase de indução da SDRA foram semelhantes entre os grupos de estudo.
Adotamos como definição de SDRA, uma relação de PaO2 / FiO2 inferior a
200 mmHg, embora a maior parte dos estudos com este modelo utilize uma
relação PaO2 / FiO2 inferior a 100 mmHg. Assim procedemos para evitar
uma maior perda de animais durante a instalação do modelo. Os valores
médios encontrados em ambos os grupos foram muito semelhantes e
próximos a 100 mmHg, demonstrando novamente a homogeneidade dos
animais no momento da instalação do modelo experimental.
Do mesmo modo, o número de lavagens necessárias para se chegar à
instalação do modelo foi semelhante nos dois grupos de estudo, sendo
comparável aos valores encontrados na literatura (48,57,58,83,84,85,86,87).
A mortalidade de coelhos mantidos em cativeiro é de cerca de 10% (88) ,
estando relacionada a pneumonia subclínica por Bordetella bronchiseptica
ou Pasteurella multocida, podendo justificar, mesmo entre os animais de
peso adequado, uma maior instabilidade e morte já nos procedimentos
invasivos iniciais de canulações de vasos ou nos momentos de hipoxemia
mais intensa, como quando atingimos relação de PaO2 /FiO2 menor que 200
mmHg, ou mesmo durante a administração do surfactante exógeno.
5.5 Comparação dos valores da última lavagem com a confirmação
após 5 minutos.
A confirmação gasométrica 5 minutos após o animal ter atingido o critério de
indução de SDRA se fez necessária uma vez que este poderia no momento
53
da coleta do exame, apenas de maneira transitória, apresentar uma relação
PaO2/FiO2 inferior a 200 mmHg, com melhora gasométrica alguns minutos
depois. Desta forma, esta confirmação assegurou que todos os animais
tinham, de maneira definitiva, atingido um padrão de falência respiratória na
gravidade desejada para a realização do estudo.
Nós observamos que a relação PaO2/ FiO2 não apenas se mostrou muito
semelhante entre os grupos de estudo, como também se situou em valores
muito próximos a 100 mmHg, valor utilizado na maioria dos estudos com
este modelo experimental (89,90).
A única diferença observada entre os grupos na gasometria de confirmação
5 minutos após a instalação do modelo foi em relação ao excesso de base e
à concentração de bicarbonato, porém esta diferença não foi observada em
relação ao pH, permitindo admitir que ambos os grupos encontravam-se em
condições comparáveis em relação ao equilíbrio ácido-base. Estes valores
de aumento da concentração hidrogeniônica são decorrentes do processo
asfíxico de acentuada gravidade decorrente das sucessivas lavagens
pulmonares.
5.6 Efeitos da adição do PEG ao surfactante exógeno.
A adição de polietilenoglicol ao surfactante exógeno não modificou a
mecânica respiratória nem a troca gasosa dos animais em relação ao
tratamento com surfactante tradicional, seja quanto à complacência
dinâmica, com base na pressão necessária para se obter o volume-corrente
alvo de 10 ml/kg, seja quanto aos vários parâmetros de oxigenação
54
estudados. Esta informação sugere que, na concentração em que foi
adicionado o polietilenoglicol (5%, massa/volume), não ocorreu uma redução
da inibição do surfactante exógeno pelas proteínas presentes no edema
alveolar na SDRA. Analisando-se tanto os valores de mecânica respiratória
quanto os parâmetros de oxigenação pré-lavagem e no 5º minuto pós-
lavagem, ocorreu piora acentuada da função respiratória que foi corrigida
parcialmente pela instilação endotraqueal de surfactante, permanecendo
assim abaixo dos valores pré-lavagem e semelhantes nos dois grupos de
estudo, no decorrer das 4 horas de ventilação. Este resultado está em
desacordo com os dados da literatura obtidos a partir dos estudos in vitro
(23,41,43) onde, avaliando-se em balança de tensão superficial
(91,92,93,94) os efeitos da adição de PEG ao surfactante pulmonar,
encontrou-se um efeito protetor em relação à inativação por proteínas e por
mecônio ( 23,41,43).
Uma possível explicação para este achado é o tempo de ventilação utilizado
neste estudo. Uma vez que a função respiratória e o edema pulmonar se
acentuam na SDRA em função do tempo, é possível que uma melhora da
função do surfactante através da adição de PEG pudesse ser observada em
períodos mais longos de ventilação mecânica (8 a 12 horas). Isto é
reforçado na análise dos resultados gasométricos, onde tanto o índice de
oxigenação, quanto a diferença alvéolo-arterial de oxigênio e a relação
artério-alveolar de oxigênio, demonstraram uma tendência de piora da
função respiratória com o tempo, embora discreta. Desta forma, a diferença
artério-alveolar de oxigênio que foi da ordem de 160 mmHg 30 minutos após
55
o tratamento com surfactante exógeno, subiu para cerca de 230 mmHg no
final do experimento, com valores médios praticamente idênticos em ambos
os grupos de estudo. De modo semelhante, a relação artério-alveolar de
oxigênio caiu, de um valor médio pré-lavagem de 0,78 (o valor normal na
literatura para a espécie humana é de 0,75 a 0,9) (95) para 0,14 no 5º
minuto após a instalação da SDRA. Após o tratamento com surfactante
ambos os grupos apresentaram boa recuperação, porém com uma queda
lenta e gradual, chegando, no final do período de ventilação, a um valor
médio, 13% inferior ao observado aos 30 minutos do experimento, e,
novamente apresentando valores médios praticamente idênticos em ambos
os grupos de estudo.
Como foi discutido anteriormente, neste modelo animal existe uma limitação
de números de horas de manipulação dado a fragilidade da espécie
utilizada, daí não tendo sido possível ampliar o período de estudo.
Destacamos a possibilidade de que possam existir resultados favoráveis
para a adição do PEG ao surfactante exógeno em estudos in vitro (96)
porém eles não se confirmam nos estudos in vivo (83), demonstrando que a
dinâmica e a complexidade da interação do surfactante com o
polietilenoglicol e as proteínas inibidoras no interior do alvéolo possam
produzir resultados diferentes daqueles observados em uma condição
artificial e estática, como na balança de tensão superficial. De fato, em 2002
Campbell et al utilizando um modelo animal para instalação de SDRA,
encontraram resultados semelhantes aos nossos, não demonstrando um
efeito protetor da adição de PEG ao surfactante exógeno (83).
56
As condições ventilatórias não influenciaram os resultados dos parâmetros
analisados de mecânica respiratória e de oxigenação; a análise dos dados
de volume-corrente mostrou que os animais foram ventilados de modo
semelhante, sendo que tanto o índice de eficiência ventilatória quanto os
valores de PaCO2 se mantiveram constantes durante todo o período de
estudo.
Em relação ao equilíbrio ácido base, os valores do pH arterial em ambos os
grupos apresentaram recuperação parcial em relação aos valores
observados depois da confirmação da SDRA permanecendo estáveis com
valores médios entre 7,12 e 7,20 até o final do período de ventilação, não
influenciando em suas evoluções.
A semelhança da função de ambos surfactantes encontrada neste estudo
fica bem evidente quando se observa a curva pressão-volume pulmonar. Os
dois grupos de estudo, apresentaram semelhante pressão de abertura (15
cmH2O), de volume pulmonar máximo (cerca de 35 ml/kg) e, principalmente,
mesma estabilidade alveolar ao fechamento, mostrando novamente que a
adição de PEG ao surfactante exógeno, nas condições em que este
experimento foi realizado, não melhorou a função do surfactante pulmonar.
Optamos por fixar os pulmões após aplicar uma pressão traqueal de 30
cmH2O por um minuto, seguido da redução desta pressão para 10 cmH2O e
ligadura da traquéia utilizando um cardarço de algodão. Esta manobra foi
utilizada a fim de permitir o estudo da histopatologia pulmonar na fase de
colabamento ao final da expiração, o que facilitaria a identificação de
diferenças entre os surfactantes utilizados. A perfusão com formol via artéria
57
pulmonar durante pelo menos 24 horas visou uma melhor qualidade de
fixação das peças estudadas, uma vez que com esta técnica o fixador se
distribuiu de maneira homogênea por todo o tecido pulmonar.
Realizamos cortes sagitais logo abaixo do hilo pulmonar no sentido da
região não dependente para região dependente, a fim de verificar se a
posição do tecido pulmonar analisado influenciava nos resultados obtidos.
Uma vez que durante todo o experimento o animal permaneceu em decúbito
dorsal, definimos como área “não dependente” (ou seja, não dependente da
força de gravidade) a região do pulmão localizada na parte anterior do tórax,
junto ao externo, e como área “dependente” (ou seja, dependente da força
de gravidade) a região posterior, junto à coluna torácica. A qualidade e a
uniformidade da leitura das lâminas foi comprovada em uma fase-piloto,
onde foram realizadas leituras de um mesmo campo microscópico em
momentos diferentes por dois pesquisadores (nós e uma pesquisadora com
experiência na leitura de lâminas), seguido da comparação dos resultados,
os quais foram praticamente iguais.
Optamos por estudar o diâmetro alveolar médio (Lm) porque esta medida
avalia o tamanho e a distância entre as paredes alveolares. O valor
semelhante de Lm encontrado em nossos grupos de estudo reflete que a
capacidade do surfactante em manter o alvéolo aberto na fase expiratória do
ciclo, não foi influenciada pela adição do PEG, sugerindo que o grau de
inativação do surfactante foi semelhante entre eles .
Por outro lado, o encontro de valores semelhantes de índice de distorção
indica que esta semelhança nos valores do diâmetro alveolar médio ocorreu
58
por ação semelhante do surfactante em ambos os grupos de estudo e não
pela ocorrência simultânea de áreas de atelectasia e de hiperdistensão em
um dos grupos, fato que resultaria em valores elevados do índice de
distorção e seriam indicativos de disfunção do surfactante exógeno utilizado
para o tratamento dos animais.
O valor semelhante de proteínas no lavado broncoalveolar revela que o grau
de inflamação e edema alveolar foi semelhante em ambos os grupos de
estudo.
A análise global dos resultados reforça a idéia de que, nas condições em
que foi realizado este estudo, a adição do polietilenoglicol a um surfactante
exógeno comercialmente disponível no nosso meio não modificou a sua
função, o que nos faz concluir que não houve melhora da sua inativação
pelas proteínas presentes no edema alveolar.
5.7 Considerações finais.
A procura de uma aplicação precisa de surfactante para propiciar a melhora
nos quadros de SDRA requer a criação de novos surfactantes que venham a
mimetizar o surfactante natural com as quatro proteínas em sua composição
(97,98,99)
O papel das proteinas A (SP-A) e D (SP-D), também chamadas colectinas, é
bem conhecido por seu envolvimento em várias funções do sistema
surfactante, inclusive no sistema de defesa pulmonar (100) e, a sua falta nos
surfactantes exógenos, atualmente disponíveis, é de difícil substituição.
59
O uso de polímeros é uma das tentativas de corrigir esta deficiência dos
surfactantes exógenos em relação à sua inativação na SDRA.
Na nossa casuística não obtivemos os resultados de uma diminuição da
tensão superficial observada in vitro.
A adição de outras substâncias ao surfactante exógeno poderá vir a criar
uma situação de melhor persistência da ação na melhora de oxigenação que
observamos na SDRA quando administramos o surfactante exógeno (101).
A fosfatidilcolina que compreende quase 80% dos lípides totais do
surfactante, tem como quase que metade de sua composição a
dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC); este é o fosfolípide saturado que parece
ser o componente mais crítico na diminuição da tensão superficial das vias
aéreas (102).
Na SDRA o DPPC é reduzido à metade do valor dos controles (103,
104,105,106) a sua falta, além da ausência das proteínas A e D, pode ser
crucial na má função do surfactante.
O enriquecimento do surfactante natural exógeno com DPPC pode ser um
caminho natural de melhora na função do surfactante na SDRA. Estudos
com surfactante sintético – Lucinactant (Surfaxin®) – com DPPC e outros
lipídeos combinados com peptídeo sintético com estrutura espacial
semelhante à SP-B (107), o KL-4 (seqüências peptídeas sintéticas de uma
lisina e quatro leucinas) (108) parecem ser promissores (109, 110)
Os novos surfactantes com novas relações nas concentrações de
fosfolipídeos e proteínas hidrofóbicas podem ser um caminho de pesquisa
para que estas substâncias sejam mais efetivas no tratamento da SDRA.
60
Outro aspecto que poderá auxiliar no diagnóstico e resposta ao tratamento é
uma possível aferição mais precisa de sua ação e eficácia pela avaliação da
concentração do surfactante através da dosagem de SP-A e SP-D no
plasma e no fluído alveolar (111,112).
Devemos ter em mente que a SDRA é uma patologia pulmonar que
freqüentemente é decorrente de outros processos que já vem acometendo
outros sistemas orgânicos, o que a torna um comprometimento
multisistêmico
O tratamento pode requerer vários modos de terapia (113,114). O
surfactante deve ser avaliado dentro de um plano terapêutico múltiplo da
SDRA.
Um exemplo do que imaginamos que poderá ser benéfico neste sentido é
um plano de tratamento concatenado de surfactante e posição prona.
Observamos nos nossos animais que as áreas dependentes e não
dependentes são diferentes. Desta forma é teoricamente possível que,
através de uma mudança de posicionamento para posição prona e da
reaplicação do surfactante exógeno, possamos melhorar ainda mais o
resultado final do tratamento.
61
6. CONCLUSÕES
62
6. Conclusões
Em um modelo experimental de SDRA utilizando o coelho adulto, a adição
do polietilenoglicol ao surfactante exógeno não modificou :
-A complacência pulmonar e a pressão ventilatória necessária para se obtervolume corrente fixo de 10ml/Kg
-A oxigenação e ventilações arteriais
-O grau de homogeneidade da expansão alveolar
- A concentração de proteínas no lavado broncoalveolar.
63
PEG + Surfactante na SDRA
Data : __02/12____ Animal número:____20__ Peso: ____2,250_____
Volume de lavagem:_67,5____ml Grupo: Grupo 1 ⌧ Grupo2 q
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 67,5 67,5 67,5 67,5 67,5 67,5
Retirado 53 53 65 67 65 61 62
PA 70 140 120 70 90 95 100 80
FC 232 212 216 216 228 248 212 228
P. insp. 15,4 17,3 15,4 15,3 15,7 18,4 18,6 17,9
Vt(ml/kg). 10 10,177 9,466 9,511 9,911 10,133 10,04 10,4
Temp. 40 40 40 40 40 40 40 40
pH 7,31 7,11 7,07 6,99 7,09
PCO2 42,2 65,1 70,6 79,7 68,0
PaO2 518 454 185 93 186
Bic 20 20 19 19 20
Sat. 100 100 99 86 100
B.E. -5 -9 -10 -12 -10
I.O. 2,139 0,065
I.E.V. 0,173 0,041
Compl. 0,649 0,567
Pressãovent. 7,4 9,9
64
Data:_22____/_12___/__2003__Animal número:__20______
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 8,928 9,047 9,047 9,206 8,611 8,333 9,126 9,007
PIP 20,0 19,4 18,8 18,2 16,8 17,8 17,8 17,8
pH 7,13 7,13 7,12 7,10 7,12 7,11 7,12 7,11
PaCO2 68,1 67,2 66,9 69,5 63,6 62,2 58,6 61
PaO2 521 516 491 495 465 487 477 495
HCO3- 22 21 21 20 20 19 18 18
BE -7 -7 -6 -8 -9 -10 -10 -10
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,061 0,061 0,063 0,062 0,065 0,059 0,062 0,060
I.E.V. 0,093 0,099 0,105 0,101 0,117 0,139 0,132 0,127
Compl. 1,125 1,175 1,213 1,234 1,192 1,250 1,292 1,275
Pressão vent. 12 11,4 10,8 10,2 8,8 9,8 9,8 9,8
F.C. 256 248 264 256 236 236 240 244
PAM 90 100 100 80 90 88 95 100
Temp. 40 40 40,5 41 40,5 40,5 40,5 41
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume 10 22 37 57 70 80 77 74 69 60 35 0
65
PEG + Surfactante na SDRA
Data : _03/12_____ Animal número:__21____ Peso: __2,380________
Volume de lavagem:_71,4____ml Grupo: Grupo 1 ⌧ Grupo2 q
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 71,4 71,4 71,4 71,4 71,4
Retirado 60 60 70 69 66
PA 120 160 160 160 140 80
FC 180 200 224 212 212 200
P. insp. 17,7 20,1 20,2 21,8 22,8 22,9
Vt(ml/kg). 9,159 9,705 9,831 9,831 9,705 10
Temp. 40 39,5 39,5 39,5 39,5
pH 7,38 7,16 7,23
PCO2 29,3 53,0 40,5
PaO2 520 118 118
Bic 17 18 17
Sat. 100 96 97
B.E. -8 -10 -10
I.O. 2,315 0,120
I.E.V. 0,204 0,043
Compl. 0,560 0,436
Pressãovent. 9,7 14,9
66
Data:___03__/___12_/__2003__Animal número:__21______
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10 9,873 9,873 10,04 9,957 10,29 9,873 9,705
PIP 24,8 23,6 23,5 23,5 23,2 22,8 22,4 22,2
pH 7,23 7,23 7,22 7,19 7,23 7,20 7,19 7,19
PaCO2 49 49,7 49,6 52,3 48,6 50,1 50,7 49,2
PaO2 467 509 528 540 516 512 499 491
HCO3- 20 20 20 20 20 19 19 18
BE -7 -7 -7 -8 -7 -8 -9 -9
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,079 0,070 0,067 0,066 0,068 0,068 0,069 0,069
I.E.V. 0,092 0,098 0,099 0,094 0,104 0,102 0,104 0,109
Compl. 0,960 0,996 1,000 1,017 1,022 1,075 1,049 1,041
Pressão vent. 16,8 17,6 15,5 15,5 15,2 14,8 14,4 14,2
F.C. 200 196 216 220 240 220 240 200
PAM 90 90 95 110 90 90 135 110
Temp. 39 39 38,5 39 39 39,5 39,5 40
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume 3 5 14 57 132 148 143 140 134 122 81 55
67
PEG + Surfactante na SDRA
Data : __26/02____ Animal número:___25___ Peso: _2500_________
Volume de lavagem:___75__mlGrupo: Grupo 1 ⌧ Grupo 2 q
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 75 75 75 75 75 75 75
Retirado 38 92 77 72 72 73 73
PA 30 85 130 110 116 100 100 80 98
FC 266 244 260 236 264 248 260 240 248
P. insp. 18,7 24,5 20,0 20,0 19,5 21,9 23,8 23,8 24,6
Vt(ml/kg). 10,56 9,6 9,44 10,44 9,76 10,12 10,36 9,68 8,4
Temp. 41,0 41,0 40,5 40,0 40 40 40 40 40
pH 7,24 7 ,09 7,09 7,07 7,09
PCO2 58,5 75,3 74,4 77,9 76,8
PaO2 512 408 385 73 64
Bic 24 22 22 22 73
Sat. 100 100 100 79 73
B.E. -3 -7 -7 -8 -6
I.O. 2,433 0,020
I.E.V. 0,094 0,071
Compl. O,564 0,374
Pressãovent. 10,7 16,6
68
Data:_26____/__02_/__2004__Animal número:__25______
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 9,64 9,42 9,992 10,00 10,04 10,12 10,04 10,22
PIP 20,2 20,9 21,4 22,6 22,3 23,0 22,8 22,9
pH 7,121 7,119 7,12 7,149 7,158 7,150 7,169 7,157
PaCO2 81,4 81,2 80,5 70,1 68,5 67,9 62,9 66,6
PaO2 343 328 355 276 279 249 289 168
HCO3- 26 26 25 24 24 23 22 23
BE -3 -3 -3 -5 -5 -5 -6 -5
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,094 0,100 0,094 0,125 0,123 0,119 0,120 0,207
I.E.V. 0,077 0,073 0,070 0,074 0,078 0,075 0,082 0,077
Compl. 1,193 1,124 1,164 1,106 1,126 1,100 1,101 1,114
Pressão vent. 12,2 12,9 13,4 14,6 14,3 15 14,8 14,9
F.C. 232 224 248 230 218 224 210 218
PAM 82 88 100 80 84 80 86 104
Temp. 39,5 39,2 39,2 39 39 39 39 39
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume 3 6 40 70 77 85 82 80 70 62 37 2
69
PEG + Surfactante na SDRA
Data : _06/4_____ Animal número:__30____ Peso: 2500g__________
Volume de lavagem:__75___mlGrupo: Grupo 1 ⌧ Grupo 2 q
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 75ml 75ml 75ml
Retirado 54ml 72ml 60ml
PA 92 154 148 135
FC 224 256 248 244
P. insp. 11,3 15,3 15,4 23,72
Vt(ml/kg). 9,684 9,88 9,6 7,44
Temp. 40 40 40 40
pH 7,28 7,09
PCO2 51 83,2
PaO2 490 74
Bic 23 25
Sat. 100 81
B.E. -3 -5
I.O. 1,913
I.E.V. O,179
Compl. 0,856
Pressãovent. 3,3
70
Data:___06__/__04__/___2004_Animal número:____30____
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10,16 9,64 9,84 10,28 10 9,96 9,92 10,16
PIP 20,5 20,5 20,5 21,2 21,2 20,2 19,9 19,9
pH 7,15 7,20 7,20 7,23 7,20 7,18 7,17 7,17
PaCO2 70,3 59,8 61,5 57,8 56,2 60 59,8 50,5
PaO2 523 379 401 366 362 383 273 268
HCO3- 23 23 24 24 21 22 21 21
BE -5 -5 -4 -3 -6 -6 -7 -7
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,062 0,085 0,081 0,090 0,091 0,084 0,116 0,119
I.E.V. 0,086 0,102 0,099 0,100 0,102 0,104 0,107 0,109
Compl. 1,239 1,176 1,200 1,212 1,179 1,233 1,246 1,276
Pressão vent. 12,5 12,5 12,5 13,2 13,2 14,2 11,9 11,9
F.C. 240 216 212 220 220 220 240 252
PAM 96 90 80 78 85 94 95 100
Temp. 40 40 39,8 39,8 39,5 39,5 39,2 39
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume 4,0 8,0 18,0 58,0 94,0 108,0 104,4 98,0 92,0 78,0 46,0 5,0
71
PEG + Surfactante na SDRA
Data : __29/04/2004____ Animal número:___32___ Peso:_______2100___
Volume de lavagem:_60____mlGrupo: Grupo 1 ⌧ Grupo 2 q
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 60ml 60
Retirado 46ml 57ml 57
PA 138 130 120 102 98
FC 112 204 212 220 248
P. insp. 12,3 12,1 14,7 19,4 19,8
Vt(ml/kg). 10,19 9,961 10,26 10,27 9,71
Temp. 40,2 39,8 39,8 39,8 39,5
pH 7,18 7,07 7,10
PCO2 66,7 74,6 72,8
PaO2 494 108 127
Bic 21 21 22
Sat. 100 92 96
B.E. -7 -8 -7
I.O. 1,982 0,101
I.E.V. 0,183 0,050
Compl. 0,828 0,490
Pressãovent. 4,3 11,8
72
Data:_29____/_04___/__2004__Animal número:___32_____
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 9,952 9,666 10,14 10,35 11,04 11,30 10,42 9,76
PIP 22,4 21,5 21,5 21,7 21,6 21,6 19,8 18,5
pH 7,15 7,140 7,142 7,15 7,193 7,192 7,14 7,14
PaCO2 72 77,7 76,6 71,3 67,2 64,1 71,6 72,4
PaO2 471 503 515 500 451 452 483 439
HCO3- -4 -3 -3 -4 -2 -4 -5 -4
BE 143 143 144 142 143 143 143 144
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,077 0,085 0,065 0,067 0,074 0,074 0,066 0,069
I.E.V. 0,064 0,072 0,073 0,078 0,083 0,087 0,090 0,100
Compl. 0,857 0,944 0,991 1,000 1,074 1,097 1,106 1,108
Pressão vent. 14,4 13,5 13,5 13,7 13,6 13,6 11,8 10,5
F.C. 200 216 216 192 198 192 188 210
PAM 62 60 70 7,2 8,0 68 70 80
Temp. 39 38,8 38,5 38,5 38,0 38,0 38,0 37,5
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume
73
PEG + Surfactante na SDRA
Data : _19/05_____ Animal número:__34____ Peso: ___2,410_______
Volume de lavagem:_72,3____ml Grupo:Grupo 1 ⌧ Grupo2 q Controle dalavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 72,3 72,3 72,3 72,3
Retirado 53 70 61 71
PA 100 140 66 58 60
FC 232 236 236 240 220
P. insp. 11,7 15,4 15,4 16,4 18,5
Vt(ml/kg). 10,07 10,12 10 9,97 10,02
Temp. 40 40 39,5 39,5 39,2
pH 7,17 7,10 7,08 7,10
PCO2 49 59,5 62 59,3
PaO2 474 294 124 84
Bic 18 18 18 18
Sat. 100 100 100 88
B.E. -10 -11 -11 -11
I.O. 2,013
I.E.V. 0,231
Compl. 0,861
Pressãovent. 3,7
74
Data:__19___/_05___/_2004___Animal número:__34______
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10,07 9,846 10,05 10,04 10 10,07 10,12 9,887
PIP 20,7 19,7 19,9 19,2 17,2 17,4 17,3 17,8
pH 7,15 7,17 7,17 7,13 7,08 7,09 7,05 7,05
PaCO2 57,9 53,6 52,5 52,4 56,4 54,5 57,2 54,2
PaO2 478 400 425 448 445 446 382 403
HCO3- 20 19 19 17 17 16 15 15
BE -8 -9 -9 -11 -13 -13 -15 -15
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,068 0,079 0,075 0,069 0,065 0,066 0,076 0,074
I.E.V. 0,103 0,121 0,122 0,129 0,146 0,148 0,143 0,144
Compl. 1,169 1,203 1,216 1,260 1,401 1,391 1,405 1,298
Pressão vent. 12,7 11,7 11,9 11,2 9,2 9,41 9,3 9,8
F.C. 236 236 236 228 236 256 252 240
PAM 50 60 58 60 60 60 58 50
Temp. 39 39 38,5 38,0 38,8 39 39,3 39,5
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume
75
PEG + Surfactante na SDRA
Data : ___03/06___ Animal número:__35____ Peso: 2400g__________
Volume de lavagem:_72____mlGrupo: Grupo 1 ⌧ Grupo 2 q
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 72ml 72 72 72
Retirado 55ml 76 70 68
PA 42 150 130 150 110 110
FC 260 260 240 232 276 228
P. insp. 12,6 17,4 14,3 14,0 19,1 19,1
Vt(ml/kg). 10 10,08 9,58 9,58 10,16 9,75
Temp. 40,5 40,5 40,2 40 40 40
pH 7,25 7,19 7,18 7,19
PCO2 45 69 62,8 58,9
PaO2 425 436 178 159
Bic 19 26 23 22
Sat. 100 100 99 99
B.E. -7 -2 -5 -6
IO 2,33 0,079
I.E.V. 0,222 0,043
Compl. 0.793 0,510
Pressãovent. 4,6 11,1
76
Data:___03__/_06___/___2004_Animal número:___35_____
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10 10 10 10,29 9,833 10,25 10,07 10,52
PIP 23,1 22,1 21,6 15,3 15,7 17,7 21,7 19,5
pH 7,18 7,13 7,126 7,11 7,12 7,10 7,11 7,11
PaCO2 54 53,7 54,0 56,1 55 62,0 63,9 67,4
PaO2 500 465 498 440 406 377 374 366
HCO3- 20 18 17 18 18 19 20 21
BE -7 -11 -12 -11 -11 -10 -9 -8
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
IO 0,070 0,073 0,067 0,062 0,068 0,079 0,090 0,086
I.E.V. 0,093 0,010 0,103 0,186 0,179 0,126 0,087 0,098
Compl. 1,056 1,086 1,111 1,614 1,503 1,390 1,111 1,292
Pressão vent. 15,1 14,1 13,6 7,3 7,7 9,7 13,7 11,5
F.C. 260 268 280 236 236 244 244 240
PAM 60 60 60 90 40 120 130 120
Temp. 39,2 39,2 38,8 38,8 38,8 39,0 40,2 40,5
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume
77
PEG + Surfactante na SDRA
Data : _28/06_____ Animal número:___37__ Peso: _____2,480_____
Volume de lavagem:__74,4___ml Grupo: Grupo 1 ⌧ Grupo 2 q
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 74,4 74,4 74,4 74,4
Retirado 57 73 72 73
PA 44 100 120 120 90 70
FC 228 200 240 248 200 220
P. insp. 14,6 17,8 17,9 18,9 20,9 21,5
Vt(ml/kg). 9,67 9,67 10 9,75 9,91 9,798
Temp. 38,5 39,8 39,8 39,8 39,8 39,8
pH 7,228 7,094 7,073 7,106
PCO2 41,8 69,5 74,0 67,2
PaO2 501 219 69 65
Bic 20 20 21 20
Sat. 100 99 77 77
B.E. -7 -9 -9 -9
I.O. 2,145 0,100
I.E.V. 0,189 0,086
Compl. 0,679 0,455
Pressãovent. 6,6 13,5
78
Data:___28__/_06___/2004___Animal número:____37____
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10,08 9,79 9,67 9,59 9,75 9,75 9,83 9,89
PIP 22,8 22,5 22,5 22,5 22,3 23,5 23,6 23,8
pH 7,193 7,241 7,230 7,24 7,24 7,22 7,275 7,281
PaCO2 49,6 30,7 51,8 50,4 45,7 50,3 45,2 44,8
PaO2 134 394 341 339 342 361 304 392
HCO3- 19 21 22 21 20 21 20 21
BE -9 -6 -5 -6 -8 -7 -7 -6
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,259 0,087 0,101 0,101 0,100 0,098 0,117 0,091
I.E.V. 0,104 0,103 0,101 0,104 0,116 0,097 0,108 0,107
Compl. 1,960 1,080 1,067 1,058 1,081 1,030 1,034 1,029
Pressão vent. 14,8 14,5 14,5 14,5 14,3 15,5 15,6 15,8
F.C. 252 244 252 236 240 232 228 228
PAM 110 82 80 72 84 90 84 86
Temp. 39 39 38,8 38,5 38,5 38 37,8 38
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume
79
PEG + Surfactante na SDRA
Data : _05/08_____ Animal número:____41__ Peso: _2500_________
Volume de lavagem:__75___mlGrupo: Grupo 1 ⌧ Grupo 2 q
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 75ml 75 75
Retirado 59 70 63
PA 92 136 142 100 150
FC 232 200 240 240 220
P. insp. 10,8 16,0 18,6 17,1 24,7
Vt(ml/kg). 10,04 10,08 10,36 10,12 10,2
Temp. 39,8 39,2 39,1 39,0 39 39
pH 7,09 7,08 7,13 7,08 7,09
PCO2 49 74 64 78,1 71,7
PaO2 417 151 268 67 56
Bic 14 22 21 23 21
Sat. 100 98 100 78 69
B.E. -15 -7 -7 -7 -8
I.O. 2,637 0,210
I.E.V. 0,267
Compl. 0,929 0,412
Pressãovent. 2,8
80
Data:__05___/__08__/_2004___Animal número:__41______
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10,04 10,12 10,08 10,04 10,04 10,12 10,12
PIP 24,3 24,1 24,1 16,9 29,5 28,2 25,6
pH 7,18 7,23 7,27 7,17 7,05 7,12 7,19
PaCO2 61,3 60 56 52 62,7 62 41,6
PaO2 455 459 522 475 536 399 468
HCO3- 23 25 26 19 17 20 16
BE -5 -2 -1 -9 -13 -9 -12
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,080 0,078 0,069 0,061 0,077 0,101 0,080
I.E.V. 0,076 0,079 0,084 0,164 0,056 0,061 0,104
Compl. 1,033 1,050 1,046 1,485 0,851 0,897 0,988
Pressão vent. 16,3 16,1 16,1 8,9 21,5 20,2 17,6
F.C. 232 248 200 224 240 236 120
PAM 90 138 120 76 70 50 64
Temp. 28,5 28,5 38,0 38 38,5 38,8 39
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume
81
PEG + Surfactante na SDRA
Data : __06/11____ Animal número:_16_____ Peso: ____2,520 ______
Volume de lavagem:_75,6____ml Grupo: Grupo 1 ⌧ Grupo 2 q
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 75,6 75,6 75,6 75,6 75,6
Retirado 56 56 54 75,0 61,0
PA 60 60 62 58 70 60
FC 204 188 176 222 180 200
P. insp. 16,7 18,7 20,0 20,4 22,6 32,5
Vt(ml/kg). 10,31 10,198 10,39 9,88 10,03 9,642
Temp. 40 40 39,5 39,5 39,5 39,5
pH 7,47 7,176 7,153 7,188
PCO2 59,4 65,2 69 66
PaO2 49,5 215 78 62
Bic 23 23 23 24
Sat. 100 99 87 78
B.E. -4 -5 -5 -1
I.O. 2,348 0,468
I.E.V. 0,109 0,050
Compl. 0,617 0,326
Pressãovent. 8,7 24,5
82
Data:__06___/__11__/___2003_Animal número:___16_____
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10 9,880 9,841 10,03 10,11 9,960 9,722 9,960
PIP 23,3 20,7 21,3 21,8 21,9 22,0 22,3 22,3
pH 7,11 7,21 7,19 7,15 7,11 7,085 7,04 7,01
PaCO2 66,9 60,9 61,4 63,2 62,6 62,6 58,2 70,1
PaO2 433 377 336 297 307 287 196 335
HCO3- 25 24 23 21 19 18 15 17
BE -3 -4 -5 -7 -9 -11 -15 -14
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,081 0,086 0,099 0,113 0,110 0,118 0,185 0,102
I.E.V. 0,074 0,098 0.093 0,087 0,087 0,087 0,080 0.076
Compl. 1,094 1,203 1,164 1,161 1,164 1,141 1,008 1,126
Pressão vent. 15,3 12,7 13,3 13,6 13,9 14 14,3 14,3
F.C. 252 240 220 256 248 216 232 204
PAM 62 48 56 48 50 50 36 78
Temp. 39,5 39,5 40 40 40 40 40,5 40,5
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume 3,0 6,0 33,0 55,0 69,0 78,0 75,0 71,0 64,0 53,0 25,0 5,0
83
PEG + Surfactante na SDRA
Data : _20/11_____ Animal número:__18____ Peso: _2,790_________
Volume de lavagem:___84__mlGrupo: Grupo 1 q Grupo 2 ⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 84 84 84 84 84 84 84
Retirado 60 81 81 81 81 81 81
PA 60 140 144 150 130 136 130 130 ?
FC 196 220 204 232 232 232 240 236 ?
P. insp. 19,0 19,8 19,8 19,8 19,8 21,6 23,0 22,8 ?
Vt(ml/kg). 9,784 10,179 9,749 9,534 9,318 9,534 9,856 9,605
Temp. 40 40 39,5 39,2 39,0 39,0 39,0 39,0
pH 7,44 7,385 7,349
PCO2 33,4 39,0 39,5
PaO2 451 420 126
Bic 22 23 21
Sat. 100 100 98
B.E. -1 -2 -1
I.O. 01790
I.E.V. 01750 00650
Compl. 05140 03460
Pressãovent. 11
84
Data:__20___/__11__/___2004_Animal número:__18______
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 9,856 9,749 9,784 9,824 9,508 9,702 10,200 10,107
PIP 27,5 27,2 27,3 27,4 26,5 27,07 28,46 28,2
pH 7,43 7,41 7,37 7,38 7,37 7,4 7,44 7,41
PaCO2 35,3 34,2 36,9 36,0 40,4 37,6 33,2 33,1
PaO2 463 420 330 338 392 399 390 393
HCO3- 23 21 20 21 22 23 22 22
BE -1 -3 -4 -3 -2 -1 -1 -2
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 00840. 00920 01200 01160 01010 01020 01090 01000
I.E.V. 01150 01190 01040 01100 00960 00980 01020 01120
Compl. 10260 10190 09820 10070 09640 09440 09310 10330
Pressão vent. 18,8 18,7 19,8 19,2 19,5 20,6 22,5 19,3
F.C. 220 248 244 256 204 260 180 248
PAM 100 90 70 110 100 100 100 110
Temp. 39,5 40 40,5 40,1 40,1 40,5 40 40
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume 4 11 38 72 91 104 100 98 94 83 59 30
85
PEG + Surfactante na SDRA
Data : __12/11____ Animal número:_17_____ Peso: __2,300________
Volume de lavagem:___69,0__ml Grupo: Grupo 1 q Grupo 2⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 57,5 57,5 57,5
Retirado 50 67 60
PA 170 100 110 160 140
FC 232 208 236 244 240
P. insp. 18,1 20,06 24,0 22,9 24,3
Vt(ml/kg). 10,21 9,739 8,913 9,782 8,826
Temp. 40 40 40 40 40
pH 7,24 7,22 7,195 7,23
PCO2 64,5 65 69,8 65,4
PaO2 485 502 194 88
Bic 27 26 26 26
Sat. 100 100 99 91
B.E. 0 -1 -1 -1
I.O. 0,1680
I.E.V. 0,089 0,0520
Compl. 06880 0,3630
Pressãovent. 10,1 16,3
86
Data:__12___/__11__/___2004_Animal número:___17_____
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 9,60 10,086 9,869 10,26 10,04 10,34 10,39 10,34
PIP 21,1 23,0 22,7 22,0 19,8 19,5 20,4 19,8
pH 7,18 7,16 7,14 7,12 7,15 7,15 7,18 7,19
PaCO2 88 94,4 96 98,1 88,9 88,5 76,3 81,1
PaO2 250 284 272 309 218 241 210 143
HCO3- 31 32 31 30 30 30 28 30
BE 3 4 3 2 1 2 0 3
Sat. O2 100 100 100 100 99 100 99 98
I.O. 0,1320 0,1230 0,1270 0,1100 0,1450 0,1300 0,1540 0,2140
I.E.V. 0,0660 0,0540 0,0540 0,0550 0,0720 0,0750 0,0800 0,0790
Compl. 10470 10040 10840 10730 11670 12210 11720 12020
Pressão vent. 13,1 15 14,7 15,6 11,8 11,5 12,4 11,8
F.C. 228 232 216 232 220 240 280 220
PAM 134 110 100 100 80 120 110 120
Temp. 40,5 40,5 40,5 40 40 40 39 39,5
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume 3,0 5,5 10,5 22,0 68,0 77,0 74,0 70,0 64,0 53,0 32,0 14,0
87
PEG + Surfactante na SDRA
Data : _27/11_____ Animal número:___19___ Peso: ___2,450_______
Volume de lavagem:__73,5___ml Grupo: Grupo 1 q Grupo 2 ⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 73,5 73,5 73,5 73,5 73,5 73,5
Retirado 56 73 71 73 70 70
PA 60 150 180 190 140 160 160
FC 204 248 240 260 252 264 253
P. insp. 18,1 20,3 16,9 19,3 19,6 20,9 23,3
Vt(ml/kg). 10,12 11,67 9,387 10,53 10,20 10 9,836
Temp. 40,5 40 40 40 40 40 40
pH 7,353 7,340 7,22
PCO2 50,4 48,5 63,1
PaO2 474 376 64
Bic 27 26 25
Sat. 100 100 80
B.E. +2 +1 -2
I.O. 2,575
I.E.V. 0,115
Compl. 0,559 0,422
Pressãovent. 10,1
88
Data:_27____/_11___/__2003__Animal número:__19______
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10,28 9,918 10,12 10,36 9,918 9,832 10,02 10,28
PIP 23,8 24,3 24,8 25,4 24,3 24,09 24,56 25,2
pH 7,321 7,29 7,29 7,32 7,26 7,31 7,316 7,342
PaCO2 51,3 55,4 49,2 50,3 53,9 43,5 41,2 42,4
PaO2 467 450 444 453 450 430 420 497
HCO3- 26 26 23 25 24 21 20 23
BE 0 0 -3 0 -3 -4 -5 -3
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,076 0,078 0,079 0,077 0,076 0,080 0,081 0,069
I.E.V. 0,094 0,091 0,102 0,099 0,099 0,122 0,013 0,125
Compl. 0,945 1,052 1,069 1,095 1,090 1,076 1,099 1,130
Pressão vent. 15,8 16,3 16,8 17,4 16,3 16,09 16,56 17,2
F.C. 220 240 244 224 220 212 208 236
PAM 90 120 100 80 100 100 110 115
Temp. 39,5 39 39 39 39 39 38,5 38,5
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume 10 20 40 85 100 118 115 106 104 96 70 32
89
PEG + Surfactante na SDRA
Data : ___27/02/2004___ Animal número:_26_____ Peso: ______2,315g____
Volume de lavagem:__70___mlGrupo: Grupo 1 q Grupo 2 ⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 70 70 70 70 70 70
Retirado 54 58 75 67 70 63
PA 40 78 90 60 80 70 40 55
FC 212 260 244 252 264 244 240 252
P. insp. 20,2 20,3 21,6 18,7 19,6 21,07 23,70 23,9
Vt(ml/kg). 9,94 8,660 9,80 9,654 9,706 9,827 9,827 9,580
Temp. 40,5 40 40 39,5 40
pH 7,35 7,24 7,195 7,122 6,97
PCO2 54,7 75,8 80,6 101,3 109,9
PaO2 447 463 267 55 55
Bic 29 32 30 32 24
Sat. 100 100 100 67 55
B.E. 5 5 3 3 -7
I.O. 2,296 0,265
I.E.V. 2,300 2,021
Compl. 0,492 0,400
Pressãovent. 12,2 15,9
90
Data:__27___/_02___/___04_Animal número:___26_____
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10,51 10,15 9,200 10,37 9,641 9,762 10,09
PIP 20,26 26,84 25,7 25,42 23,6 24,5 24,3
pH 6,77 7,15 7,10 7,10 7,08 7,14 7,14 7,14
PaCO2 74,3 89,7 81,6 88,5 80,0 79,3 80,0
PaO2 148 507 485 462 456 462 440 471
HCO3- 26 27 25 26 27 26 26
BE -3 -2 -4 -4 -2 -2 -2
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,217 0,080 0,081 0,082 0,077 0,083 0,077
I.E.V. 2,430 2,350 2,130 2,400 2,230 2,260 2,330
Compl. 1,203 0,870 0,829 0,945 0,945 0,922 0,959
Pressão vent. 12,26 18,84 17,7 17,42 18,6 16,5 16,3
F.C. 200 240 236 224 236 260 240 248
PAM 42 40 50 50 60 55 58 59
Temp. 39,5 39 39 38,5 39 39,2 40 40
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume 2,0 4,0 25 53 64 72 69 63 60 54 29 2,0
91
PEG + Surfactante na SDRA
Data : __04/03____ Animal número:___27___ Peso: ___2500g_______
Volume de lavagem:__75___mlGrupo: Grupo 1 q Grupo 2 ⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 75 75 75 75 75 75
Retirado 62 73 73 72 73 68
PA 150 210 160 180 180 180 170 150
FC 228 264 248 240 160 180 180 264
P. insp. 24,6 24,7 24,3 25,7 25,5 23,3 23,8 23,7
Vt(ml/kg). 9,84 9,88 9,72 10,28 10,2 9,32 9,52 9,52
Temp. 40,5 40,5 40,5 40,5 40 40 40 40
pH 7,28 7,16 7,17 7,14 7,16
PCO2 48,8 67,2 67,1 67,9 66,7
PaO2 491 471 287 92 103
Bic 22 23 24 23 23
Sat. 100 100 100 91 94
B.E. -4 -4 -4 -6 -5
I.O. 2,520 0,141
I.E.V. 0,115 0,046
Compl. 0,531 0,401
Pressãovent. 10,5 15,7
92
Data:__04___/_03__/__2004__Animal número:_27_______
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10,04 9,6 10,16 9,28 9,4 10,04 10,16 10,12
PIP 23,2 21,7 23,5 21,9 22,2 23,3 22,1 22,0
pH 7,11 7,08 7,13 7,14 7,14 7,15 7,16 7,16
PaCO2 91,6 98,8 91,3 88,6 89,0 88,8 80,5 85,5
PaO2 489 482 456 469 501 509 488 538
HCO3- 28 29 30 29 30 31 28 30
BE -1 -1 -1 -1 2 2 0 2
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,072 0,070 0,078 0,072 0,068 0,069 0,068 0,063
I.E.V. 0,055 0,056 0,054 0,062 0,060 0,056 0,072 0,063
Compl. 1,082 1,106 1,081 1,059 1,059 1,077 1,204 1,150
Pressão vent. 15,2 13,7 15,5 13,9 14,2 15,3 14,1 14
F.C. 204 200 244 220 195 210 196 204
Pam 120 120 116 110 116 120 116 124
Temp. 39,5 39,5 39,5 39,2 39 39 39 39
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume 2 7 35 70 83 88 86 83 79 70 47 6
93
PEG + Surfactante na SDRA
Data : __22/04____ Animal número:____31__ Peso: ___2400_______
Volume de lavagem:___72__mlGrupo: Grupo 1 q Grupo 2 ⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 72 72 72 72
Retirado 60 70 70 67
PA 60 140 164 134 128
FC 240 232 252 280 252
P. insp. 9,7 16,3 18,0 20,2 22,1
Vt(ml/kg). 10,60 10,12 9,975 10,08 10,06
Temp. 41 40,5 41 40,5 40 40
pH 7,25 7,08 7,05 7,07
PCO2 54 89 91,7 88,4
PaO2 397 291 72 63
Bic 23 25 25 25
Sat. 100 100 77 71
B.E. -3 -4 -5 -5
I.O.
I.E.V.
Compl. 10930
Pressãovent. 1,7
94
Data:__22___/__04__/__2004__Animal número:__31______
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 9,987 9,970 10,01 10,04 10,20 10,09 9,8 10,01
PIP 22,8 21,2 21,08 23,4 23,5 22,7 23,0 23,6
pH 7,16 7,15 7,12 7,14 7,19 7,18 7,18 7,19
PaCO2 77 79,6 88 82,7 71,6 74,3 72,3 71,4
PaO2 396 340 296 328 279 272 301 296
HCO3- 27 27 28 28 27 27 27 27
BE -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,088 0,097 0,111 0,108 0,127 0,127 0,117 0,120
I.E.V. 0,067 0,072 0,066 0,060 0,068 0,070 0,069 0,068
Compl. 1,048 1,127 1,143 1,030 1,043 1,066 1,022 1,017
Pressão vent. 14,8 13,2 13,08 15,4 15,5 14,7 15 15,6
F.C. 200 216 256 252 256 248 232 228
PAM 80 98 110 120 115 110 100 110
Temp. 40 39,5 39,5 39,5 39,2 39,2 39 39
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume 2 5 25 49 93 100 98 92 84 74 57 45
95
PEG + Surfactante na SDRA
Data : __06/05____ Animal número:__33____ Peso: ______2650___
Volume de lavagem:_79,5____ml Grupo: Grupo 1 q Grupo 2 ⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 79,5 79,5 79,5 79,5 79,5
Retirado 64 70 80 78
PA 70 80 90 160 79 136 100
FC 236 153 135 136 123 148 148
P. insp. 14,1 15,9 17,3 19,0 19,8 20,3 23,6
Vt(ml/kg). 9,784 9,962 9,55 9,94 9,88 9,73 9,864
Temp. 40,5 40,5 40,5 40 40,2 40 40
pH 7,27 7,04 7,15 7,11 7,14
PCO2 49 80 62,2 69,5 66
PaO2 480 126 259 148 194
Bic 22 21 21 21 22
Sat. 100 95 100 98 99
B.E. -4 -9 -7 -6 -6
I.O. 2,196 0,074
I.E.V. 0,170 0,025
Compl. 0,693 0,417
Pressãovent. 6,1 15,6
96
Data:__06___/_05___/___2004_Animal número:___33_____
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10,13 9,20 10,03 9,93 9,81 9,71 9,64 8,97
PIP 21,4 20,2 24,7 24,0 19,2 18,7 19,2 19,3
pH 7,11 7,16 7,16 7,15 7,21 7,23 7,20 7,21
PaCO2 83 73,9 74 78 71 59,5 61,5 65,2
PaO2 451 411 431 429 391 380 390 427
HCO3- 26 26 26 27 28 24 24 26
BE -3 -2 -2 -2 -1 -3 -4 -2
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,095 0,078 0,085 0,084 0,080 0,081 0,080 0,074
I.E.V. 0,068 0,084 0,061 0,061 0,096 0,119 0,110 0,103
Compl. 1,252 1,208 1,073 1,096 1,354 1,374 1,328 1,228
Pressão vent. 13,4 12,2 16,7 16 11,2 10,7 11,2 11,3
F.C. 168 140 260 224 228 248 218 260
PAM 96 120 110 124 78 110 96 104
Temp. 39,8 39,8 39,5 39,5 39 39 39 39
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume
97
PEG + Surfactante na SDRA
Data : ____30/06/2004__ Animal número:__38____ Peso:___2650_______
Volume de lavagem:_79,5____ml Grupo: Grupo 1 Grupo 2 ⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido79,5 79,5 79,5 79,5
Retirado 60 79 71 71,5
PA 54 130 182 146 130 78
FC 216 216 232 212 228 212
P. insp. 12,5 16,0 16,0 16,0 18,4 19,3
Vt (ml/kg). 10,11 10,30 10,03 9,92 10,04 10,037
Temp. 40,5 40 40 40
pH 7,24 7,09 7,06 7,09
PCO2 65,3 90 95,2 88
PaO2 491 337 129 135
Bic 27 27 26 26
Sat. 100 100 95 96
B.E. 0 -2 -4 -3
I.O. 2,011 0,094
I.E.V. 0,155 0,049
Compl. 0,809 0,520
Pressãovent. 4,5 11,3
98
Data:_30____/_06___/__2004__Animal número:____38____
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10 10,03 10 9,69 9,88 9,84 9,84 10,18
PIP 19,8 20,8 20,9 20,7 21,4 23,1 23,5 23,4
pH 7,15 7,12 7,10 7,14 7,16 7,09 7,04 7,02
PaCO2 72,3 75,6 73,3 64 62,5 57,8 54 44,8
PaO2 455 501 489 459 384 304 204 159
HCO3- 24 24 22 22 22 17 14 11
BE -4 -5 -7 -7 -6 -12 -16 -19
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,070 0,065 0,067 0,071 0,087 0,115 0,174 0,222
I.E.V. 0,089 0,079 0,080 0,094 0,091 0,087 0,091 0,110
Compl. 1,338 1,279 1,268 1,242 1,224 1,130 1,111 1,154
Pressão vent. 11,8 12,8 12,9 12,7 13,4 15,1 15,5 15,4
F.C. 192 208 228 212 208 216 200 196
PAM 60 50 90 80 60 66 50 32
Temp. 40,8 39,8 39,5 39 39 38,8 38,8 38,5
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume
99
PEG + Surfactante na SDRA
Data : ___28/07___ Animal número:_____39_ Peso: _____2380_____
Volume de lavagem:__71,5___ml Grupo: Grupo 1 q Grupo 2 ⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 71 71 71 71 71
Retirado 50 70 70 72 70
PA 68 68 84 72 84 110 66
FC 236 208 216 216 224 216 212
P. insp. 11,7 17,0 16,6 17,1 17,8 20,3 20,9
Vt(ml/kg). 9,83 10,08 10,21 10,08 10,42 10,42 10,12
Temp. 40 39,8 39,5 39,5 39 39 39,5
pH 7,11 7,10 7,10 7,09 7,08
PCO2 72 74 73 77 79
PaO2 504 395 234 74 66
Bic 22 23 22 23 23
Sat. 100 100 100 83 76
B.E. -7 -6 -7 -7 -7
I.O. 1,893 0,202
I.E.V. 0,157 0,089
Compl. 0,840 0,484
Pressãovent. 3,7 12,9
100
Data:__28___/__07__/___2004_Animal número:__39______
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10,71 10,50 10,50 10,63 10,54 9,83
PIP 20,7 19,1 19,1 19,1 18,7 16,5
pH 7 ,05 7,03 7,04 7,05 6,98 6,88
PaCO2 84 96 100 99 110 113
PaO2 463 488 478 440 375 280
HCO3- 23 25 26 26 24 20
BE -7 -5 -4 -3 -6 -13
Sat. O2 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,070 0,064 0,065 0,070 0,082 0,101
I.E.V. 0,071 0,071 0,068 0,069 0,065 0,079
Compl. 1,232 1,309 1,309 1,325 1,342 1,418
Pressão vent. 12,7 11,1 11,1 11,1 10,7 8,5
F.C. 240 256 220 200 260 210
PAM 80 100 128 116 66 48
Temp. 39,5 40,5 41 41,5 42 41,5
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume
101
PEG + Surfactante na SDRA
Data : ___04/08___ Animal número:___40___ Peso: _____2650_____
Volume de lavagem:___79,5__ml Grupo: Grupo 1 Grupo 2 ⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 79,5 79,5 79,5 79,5 79,5
Retirado 63 73 72 76 75
PA 94 130 144 144 132 100 98
FC 220 232 204 196 204 208 212
P. insp. 14,4 15,8 17,7 17,1
Vt(ml/kg). 9,962 10,11 10 9,73 9,962 9,622 9,698
Temp. 40 39,5 39,5 39,5 39 39 39
pH 7,19 7,20 7,19 7,17 7,18
PCO2 57 72,8 68,9 69,9 68,1
PaO2 449 502 373 144 173
Bic 21 28 26 25 25
Sat. 100 100 100 98 99
B.E. -6 -1 -2 -3 -3
I.O. 0,068
I.E.V. 0,048
Compl. 0,457
Pressãovent. 9,1
102
Data:__04___/_08___/_2004___Animal número:___40_____
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 10,11 10,11 9,962 9,849 10,03 9,811 10,03 9,962
PIP 22,6 22,8 22,5 22,0 27,2 26,7 28,6 26,3
pH 7,21 7,22 7,25 7,21 7,23 7,22 7,18 7,16
PaCO2 56,4 55,9 48,9 52,3 51,5 53,4 50,4 54,6
PaO2 430 423 433 489 493 434 474 441
HCO3- 22 23 21 21 22 22 19 20
BE -5 -4 -6 -7 -6 -6 -9 -9
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,080 0,082 0,079 0,069 0,079 0,089 0,085 0,087
I.E.V. 0,092 0,092 0,107 0,104 0,077 0,076 0,073 0,076
Compl. 1,186 1,175 1,173 1,186 0,978 0,974 0,930 1,004
Pressão vent. 14,6 14,8 14,5 14 19,2 18,7 20,61 18,3
F.C. 200 212 196 204 206 168 200 216
PAM 88 86 90 94 90 40 96 120
Temp. 38,8 38,5 38,0 38,0 38,2 38,0 38,0 38,0
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume
103
PEG + Surfactante na SDRA
Data : __11/08/2004____ Animal número:___42___ Peso:__2,620________
Volume de lavagem:__78,6___ml Grupo: Grupo 1 q Grupo 2 ⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 78,6 78,6 78,6 78,6 78,6
Retirado 65 75 77,5 78 76
PA 40 60 70 50 70 110 70
FC 208 200 204 228 240 240 228
P. insp. 12,0 15,8 16,3 16,5 18,4 20,3 21,7
Vt(ml/kg). 10,11 10,11 10,22 9,96 10,11 9,96 10
Temp. 40 39,8 39,8 39,8 39,5 39 39
pH 7,19 7,15 7,18 7,15 7,16
PCO2 60,2 70l1 61,6 66,3 65,1
PaO2 498 423 268 106 87
Bic 22 24 22 23 23
Sat. 100 100 100 95 91
B.E. -5 -5 -6 -6 -5
I.O. 1,941 0,209
I.E.V. 0,180 0,063
Compl. 0,842 0,460
Pressãovent. 4 13,7
104
Data:__11___/__08__/___2004_Animal número:__42______
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 9,96 10,19 10,19 10 9,92 10,22 9,65 10,13
PIP 22,0 22,0 21,6 21,1 21,1 21,3 20,0 20,43
pH 7,27 7,21 7,18 7,13 7,13 7,10 7,053 7,11
PaCO2 56,6 35 55,1 59 63,7 68 77,9 64
PaO2 529 541 523 498 494 423 410 420
HCO3- 23 22 21 20 21 20 21 20
BE -5 --6 -8 -9 -8 -9 -9 ´-9
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,064 0,063 0,064 0,066 0,067 0,078 0,078 0,077
I.E.V. 0,096 0,099 0,101 0,098 0,091 0,084 0,081 0,096
Compl. 1,186 1,214 1,236 1,242 1,232 1,258 1,265 1,299
Pressão vent. 14 14 13,6 13,1 13,1 13,3 12 12,43
F.C. 216 224 216 216 260 232 276 216
PAM 56 70 70 70 84 44 72 60
Temp. 38,5 38 38 38,5 39 40 40 40
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume
105
PEG + Surfactante na SDRA
Data : __11/08/2004____ Animal número:___42___ Peso:__2,620________
Volume de lavagem:__78,6___ml Grupo: Grupo 1 q Grupo 2 ⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 78,6 78,6 78,6 78,6 78,6
Retirado 65 75 77,5 78 76
PA 40 60 70 50 70 110 70
FC 208 200 204 228 240 240 228
P. insp. 12,0 15,8 16,3 16,5 18,4 20,3 21,7
Vt(ml/kg). 10,11 10,11 10,22 9,96 10,11 9,96 10
Temp. 40 39,8 39,8 39,8 39,5 39 39
pH 7,19 7,15 7,18 7,15 7,16
PCO2 60,2 70l1 61,6 66,3 65,1
PaO2 498 423 268 106 87
Bic 22 24 22 23 23
Sat. 100 100 100 95 91
B.E. -5 -5 -6 -6 -5
I.O. 1,941 0,209
I.E.V. 0,180 0,063
Compl. 0,842 0,460
Pressãovent. 4 13,7
106
Data:__11___/__08__/___2004_Animal número:__42______
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 9,96 10,19 10,19 10 9,92 10,22 9,65 10,13
PIP 22,0 22,0 21,6 21,1 21,1 21,3 20,0 20,43
pH 7,27 7,21 7,18 7,13 7,13 7,10 7,053 7,11
PaCO2 56,6 35 55,1 59 63,7 68 77,9 64
PaO2 529 541 523 498 494 423 410 420
HCO3- 23 22 21 20 21 20 21 20
BE -5 --6 -8 -9 -8 -9 -9 ´-9
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,064 0,063 0,064 0,066 0,067 0,078 0,078 0,077
I.E.V. 0,096 0,099 0,101 0,098 0,091 0,084 0,081 0,096
Compl. 1,186 1,214 1,236 1,242 1,232 1,258 1,265 1,299
Pressão vent. 14 14 13,6 13,1 13,1 13,3 12 12,43
F.C. 216 224 216 216 260 232 276 216
PAM 56 70 70 70 84 44 72 60
Temp. 38,5 38 38 38,5 39 40 40 40
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume
107
PEG + Surfactante na SDRA
Data : __12/08/2004____ Animal número:__43____ Peso:____2400______
Volume de lavagem:_72____mlGrupo: Grupo 1 q Grupo 2 ⌧
Controle da lavagem
1a lavagem 2a lav. 3a lav. 4a lav. 5a lav. 6a lav. 7a lav.
Pré Pós 1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós
1,5’Pós 5 min
Infundido 72 72 72 72
Retirado 54 73 69 69
PA 40 110 125 140 90 90
FC 216 220 240 248 244 240
P. insp. 15,4 18,0 19,2 22,4 25,0 24,5
Vt(ml/kg). 10 9,79 9,91 9,875 10,08 10,125
Temp. 39,5 39 39 39 38,8 38,8
pH 7,32 7,28 7,24 7,26
PCO2 50 51,7 52,7 43,6
PaO2 446 295 80 86
Bic 25 24 22 19
Sat. 100 100 91 94
B.E. 0 -2 -5 -7
I.O. 2,485 0,172
I.E.V. 0,146 0,053
Compl. 0,649 0,413
Pressãovent. 7,4 16,5
108
Data:__12___/__08__/___04_Animal número:___43_____
_Tempo (min) 30 60 90 120 150 180 210 240
Vt (ml/kg) 9,875 9,70 9,70 9,91 9,91 9,875 9,79 9,75
PIP 23,7 23,7 25,4 24,4 24,7 24,1 25,7 25,3
pH 7,37 7,33 7,38 7,32 7,20 7,145 7,18 7,19
PaCO2 36,2 32,7 31 33,1 40 48,3 43,7 45,2
PaO2 541 522 453 432 451 483 397 357
HCO3- 21 20 19 17 15 16 16 17
BE -4 -5 -6 -9 -12 -12 -12 -11
Sat. O2 100 100 100 100 100 100 100 100
I.O. 0,066 0,068 0,082 0,084 0,081 0,075 0,095 0,104
I.E.V. 0,134 0,148 0,141 0,140 0,114 0,098 0,098 0,097
Compl. 1,000 0,983 0,917 0,975 0,964 0,983 0,914 0,925
Pressão vent. 15,7 15,7 17,4 16,4 16,7 16,1 17,7 17,3
F.C. 196 220 220 256 272 276 252 266
PAM 110 110 110 110 100 110 100 100
Temp. 38 38 38,5 38,5 39 39 39,5 39,8
Pressão 5 10 15 20 25 30 25 20 15 10 5 0
Volume
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