1 Jornada a Cades Barnéia Números...
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Jornada a Cades – Barnéia
Números 10:11-12:15
Versículo: 2 Pedro 3:9
Os Israelitas deixam o Sinai
As tribos de Israel recomeçaram sua caminhada. Depois de construir o Tabernáculo e
acampar no Monte Sinai por um ano, eles ficaram muito alegres de ver a coluna de nuvem
se movimentar indicando que era tempo de eles se movimentaram também.
Ansiosamente o povo arrumou seus pertences, desarmaram as tendas e ficaram prontos
para a viagem. Os levitas carregaram o Tabernáculo nos ombros e o acampamento todo
estava outra vez continuando sua marcha. Todos estavam super contentes que logo a
jornada deles terminaria e logo estariam em Canaã. Durante três dias eles seguiram a
nuvem em direcção ao norte do desnudo deserto.
Embora eles tivessem visto o milagre de Deus no Mar Vermelho, ouvido a voz de
Deus do Monte Sinai, e comido maná cada dia por muitos meses, ainda estavam com uma
fé muito débil, fraca – ainda não tinham aprendido a confiar e obedecer a Deus em todas
as coisas.
Eles murmuram e reclamam
Não fazia tempo que eles estavam em seu novo lugar, quando começaram a murmurar
de novo. Uns reclamavam de uma coisa, outros de outra. Alguns detestavam o calor do
deserto onde estavam, outros diziam que não havia bastante grama para o gado. Outros
achavam que tinham que andar muito para apanhar água. O Senhor ouviu as reclamações
e em Sua ira santa se inflamou por causa das murmurações.
Fogo do Senhor caiu nas bordas do acampamento e muitos israelitas morreram no
fogo. Quando o povo gritou a Moisés por socorro, Moisés orou ao Senhor e o fogo
cessou. Por isso aquele lugar foi chamado de Taberá, “o lugar do incêndio”.
Mas isso também não parou as reclamações por muito tempo. Logo recomeçaram.
Alguns estrangeiros que tinham vindo com os israelitas do Egipto, começaram a reclamar
desta vez, mas os israelitas logo se ajuntaram a eles. Desta feita reclamaram sobre
comida: “Nós estamos cansados deste maná e mal podemos olhá-lo”, murmuraram. “AH!
Se tivéssemos um pouco da carne que tínhamos no Egipto para comermos agora!” E
começaram a nomear todas as coisas boas que eles gostariam de comer.
Um dizia: “Lembra-se do peixe gostoso que tínhamos no Egipto?” Outro
acrescentava: “e que tal os melões e os pepinos?”
“Ah! Como eu sinto a falta da cebola, do alho e alho silvestre”, dizia um terceiro.
Quanto mais eles pensavam, na comida do Egipto, mais insatisfeitos ficavam com o
maná. Eles se lembravam de todas as coisas boas que tinham comido no Egipto, mas se
esqueciam da escravidão, dos cruéis feitores, dos açoites e dos trabalhos pesadíssimos do
Egipto. E se tinham esquecido de todas as coisas boas que Deus tinha feito durante os
meses de liberdade do Egipto.
Quando eles viram o maná no chão do acampamento, eles disseram: “Nós estamos
cansados e saturados desse maná; nós queremos carne!” O maná ainda continuou a cair
cada manhã, e daria para a gente pensar que eles ficariam satisfeitos com um tão
maravilhoso pão fresco que caía do céu cada dia sem falhar. Em vez disso, eles
mostraram a falta de gratidão a Deus reclamando enquanto apanhavam o maná e
murmurando enquanto o comiam! Como crianças tolas e cheias de vontade, eles se
punham diante de suas tendas zangados porque não tinham carne. Eles caíram no pecado
de cobiça – isto é, desejar alguma coisa tanto a ponto de perturbar-lhes a paz interior.
Moisés ouviu a reclamação deles e isto envergonhou. Vez após vez eles reclamava, e
vez após vez Moisés orava por eles. Deus também os ouviu e ficou com muita raiva.
Moisés vai a Deus
Desta vez Moisés foi a Deus mas não com o desejo de orar por eles. Ele perguntou ao
Senhor: “Por que eu tenho que libertar esse povo? Eles agem como crianças, chorando
porque querem carne para comer! É muito difícil tomar conta desse povo. Eles são meus
filhos? Eu os pus no mundo? Eu tenho que agir como uma ama e carregá-los como bebés
para a terra de Canaã? E onde vou arranjar carne para eles? Eles choram diante de mim e
me dizem: “Dá-nos carne” “Senhor, o encargo deste povo é pesado demais para mim.
Alguma coisa precisa de ser feita!” Moisés estava se sentindo tão desencorajado que
desejou que o Senhor o deixasse morrer.
Para aliviar o peso da carga de Moisés, Deus lhe disse: “Ajunta-me setenta homens de
Israel que sejam líderes do povo, e traze-os ao tabernáculo. Eu descerei e falarei contigo
ali. Eu darei do Meu espírito a esses setenta anciãos para que eles possam ajudar-te a
libertar o povo. Assim não ficarás com toda a responsabilidade sozinho.” E assim foi
feito.
Concernentes as reclamações do povo, Deus disse: “Dize-lhes que lhe mandarei carne
bastante para um mês inteiro! Eles vão receber tanta carne que vão ficar enjoados.” E
assim foi feito.
Moisés queria saber como seria possível o senhor suprir bastante carne a fim de que
os israelitas, mais de dois milhões, pudessem ter carne bastante para um mês. Mas Deus
lhe disse: “Será que o Meu Poder é limitado? Observe e veja que agora mesmo cumprirei
a Minha Palavra.”
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Jornada a Cades – Barnéia
Números 10:11-12:15
Versículo: I João 1:9
Deus manda codornizes
Então Deus fez soprar um vento especial que trouxe codornizes do mar. Mandou
bandos de codornizes aos milhares a ponto de o ar ficar repleto delas. Elas voaram bem
baixo no acampamento – um pouco só acima do chão – e o povo pode apanhá-las com as
próprias mãos! O dia todo, a noite toda e no dia seguinte o povo apanhou codornizes em
grandes quantidades. Quem menos apanhou, apanhou ainda mais de dez ômeres. Era
carne bastante para um mês.
Sendo que não dava para comer todas as codornizes de uma vez, é possível que o
povo tenha tratado das aves e posto a carne no sol para secar e preservar. Que festa! Eles
tinham clamado por carne e agora a tinham e podiam comê-la! Durante dias e dias eles
não comeram outra coisa senão codorniz – de manhã, de tarde e de noite. Comeram
codorniz a ponto de nem mais poder vê-las. Muitos deles comeram tanto que ficaram
doentes, tão doentes que morreram. Deus estava zangado porque eles tinham reclamado
contra Ele, e aquela doença mostrou-lhes como Ele estava se sentindo em relação a
reclamação deles.
Muitas pessoas, como os israelitas, não estão satisfeitas com a Palavra de Deus, a
comida celestial que Ele tem providenciado para nós. Por isso, procuram alimentar suas
almas com outras coisas - programas de televisão duvidosos, revistas e figuras não
recomendáveis, os prazeres deste mundo, drogas, bebida alcoólica ou acompanhar-se de
um grupo que não segue a Deus, uma gangue rebelde. Estas coisas são como as “cebolas,
o alho e os condimentos do Egipto.” Nunca podem satisfazer nosso coração e
terminaremos vazios e descontentes se desejarmos essas coisas.
Miriã e Aarão criticam Moisés
A nuvem moveu-se e parou próximo a hazerote e, Miriã e Aarão começaram a criticar
seu irmão porque havia casado com uma mulher etíope e não com uma israelita. Eles
disseram: “Por que ele precisa ser o chefe sobre nós, se Deus tem falado a nós também?”
Eles estavam enciumados porque Moisés era grande e respeitável aos olhos do povo. Eles
também queriam ser juízes, ser chamados de grandes e sábios. A honra que Deus lhes
concedera, talvez tenha “virado suas cabeças” e eles não queiram que, mesmo Moisés,
estivesse acima deles. Isto deve ter ferido profundamente a Moisés, porque ele amava
ternamente os dois irmãos. Não era Miriã a grande irmã que o havia vigiado quando,
ainda bebé havia sido colocado na cesta, entre os juncos no rio Nilo? Não havia Aarão,
uma vez, caminhado desde o Egipto até o Monte Sinai para vê-lo? Não haviam eles três
trabalhado e orado juntos acerca do grande empreendimento que fora a retirada do povo
de Israel do Egipto? Mas Deus estava muito desgostoso porque Mirião e Aarão haviam
falado contra Moisés.
A lepra de Miriã
Moisés e Miriã dirigiram-se à porta do Tabernáculo, onde podiam ser vistos pelo
acampamento dos israelitas. Deus desceu na coluna de nuvem e parou na porta da tenda
da congregação. “Aarão e Miriã!” Ele chamou, e os dois adiantaram-se para ouvi-LO.
Deus disse a eles: “Se há profetas entre vós, Eu com eles me comunico somente em
sonhos e visões, mas com Moisés, Eu falo face a face e ele tem sido um líder fiel em toda
Minha casa. Como ousaram vocês criticá-lo?”
De repente, enquanto Aarão e Miriã permaneciam na presença de Deus, Miriã
tornou-se branca, com a terrível doença chama LEPRA! Imediatamente Aarão confessou
o pecado deles, que fora ciúme de Moisés e suplicou a Moisés que orasse por sua irmã
Miriã.
Moisés aclamou a Deus: “Cura-a agora, ó Deus, eu suplico. Não a deixes leprosa.”
Deus ouviu a oração de Moisés e disse que iria curar Miriã. Mas Deus não liberou Miriã
facilmente. Ele teve que ficar fora do arraial por sete dias, antes que fosse declarada
curada de sua lepra. Durante aqueles sete dias, todo o acampamento de Israel – cerca de
dois milhões de pessoas – teve que esperar por Miriã. Puxa, que lição Miriã, Aarão e todo
o povo de Israel aprenderam com este incidente!
Quão frequentemente é verdade que nossos pecados ferem e desapontam outros tanto
quanto a nós! A maneira como nos comportamos atinge nossos pais, irmãos, irmãs,
amigos e companheiros de escola. Precisamos pedir ao Senhor para guardar-nos de um
comportamento errado e livrar-nos da murmuração, da inveja e de ciúmes.
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Os Doze Espias
Números 13-14; Deut. 11:19-46; Hebreus 3:12-19
Versículo: Hebreus 11:1
Depois de esperar sete dias para que Miriã ficasse sarada da sua lepra, os israelitas outra
vez seguiram a nuvem e caminharam até o deserto de Parã, fora da terra de Canaã. Mais
uma pequena caminhada poderia tê-los levado à linda Terra Prometida. Deus havia
prometido que seria uma terra que manava leite e mel. Mas com o que realmente se
parecia a Terra Prometida? Que tipo de pessoas morava ali? Eram perigosos?
Moisés envia doze espias
Se os israelitas tivessem crido que Deus sempre prevê e faz o melhor, eles teriam
simplesmente seguido a nuvem para a Terra Prometida sem tentar conhecer antes, à sua
maneira, o que encontrariam na nova terra. Contudo, eles não haviam aprendido a confiar
em deus para tudo, assim, pediram a Moisés autorização para enviar homens para espiar a
terra. Deus concordou com o pedido deles e disse a Moisés: “Eu tenho falado ao povo
acerca da terra, mas, agora, envia homens a Canaã para espioná-la. Escolhe um líder de
cada uma das doze tribos.”
Moisés escolheu doze homens e enviou como espias de Israel. Um deles foi Josué o
assistente de Moisés; outro, era Calebe, um homem temente a deus, da tribo de Judá.
Moisés deu instruções aos doze homens: “Vão à Canaã e vejam como é a terra. Observem
se o povo é fraco ou forte, também se há muitos ou poucos habitantes; vejam, ainda, se
existem apenas campos, com as populações morando em tendas ou, se existem cidades
edificadas, protegidas por muros de pedra, bem como se a terra é rica ou pobre e se
existem árvores. Sejam valentes, não temam, e tragam amostras dos frutos que existem
em Canaã.”
Os Israelitas aguardam no acampamento
Aos restantes do povo, no acampamento, foi dito que repousassem enquanto os doze
iam à frente explorar a terra. Que excitação havia no acampamento! Os pais estavam
realmente cheios de alegria ao pensarem que os difíceis dias de provação no deserto, com
o calor, a fome, sede e a exaustão, logo iriam terminar. Os jovens, meninos e meninas
gritavam de contentamento enquanto imaginavam a terra que manava leite e mel de que
seus pais tanto haviam falado. Pensem nisto! Todo o leite que eles pudessem beber! Todo
o mel que eles conseguissem comer! Que terra maravilhosa deveria ser! Enquanto os
espias iniciavam sua caminhada, o restante do povo voltava às suas tendas e às suas
ocupações diárias, enquanto aguardavam o retorno deles. As semanas se passaram, mas
nenhuma notícia chegava. Teriam todos os doze sido mortos pelos cananeus, os
habitantes da terra? Parecia que os doze espias haviam partido há uma eternidade! Por
quarenta dias os espias exploraram a terra, de um extremo ao outro, indo aqui e ali,
através da Terra Prometida. Eles viram cidades fortificadas, com altas muralhas em redor
delas e viram também pequenas cidades. Eles viram campos de cereais e grandes
plantações de uva e romãs. A terra era muito bonita e cheia de toda variedade de alimento;
ninguém sentiria fome ou falta de bons frutos e bons legumes nesta terra.
Os espias retornam
Finalmente, no quadragésimo dia, os espias retornaram, carregados com uma grande
variedade de frutos. Mos o que deixou todos de olhos arregalados foi um cacho de uvas
tão grande que eram necessários dois homens para carregá-lo sobre uma vara que traziam
sobre os ombros. Eles também mostraram ao povo algumas romãs e figos que trouxeram
para que todos vissem. Nunca o povo vira frutas tão boas, saborosas e grandes. Se estas
eram as frutas de Canaã, que lugar maravilhoso deveria ser! Era realmente como deus
havia prometido “uma terra que manava leite (todas as suas necessidades) e mel (as coisas
boas, extras, que não eram realmente necessárias, mas que representavam a bondade e
carinho de Deus para com o Seu povo).”
Rapidamente o povo ajuntou-se ao redor dos espias para ouvir as novidades:
“Chegamos à terra que vocês nos enviaram a observar e, é realmente uma terra
maravilhosa – uma terra que mana leite e mel, como o Senhor nos disse. Vocês estão
vendo os frutos gostosos e grandes que trouxemos.” Logo, as faces de todo o povo
começaram a brilhar de esperanças. Todos desejavam entrar em Canaã, rapidamente, eles
ficaram animados com o relato dos espias.
Notícias Contraditórias
Então veio outra notícia, da parte de dez dos espias: “O povo que mora na terra é
poderoso, suas cidades são grandes e bem fortificadas. E, o que é pior, vimos
descendentes de Enoque, lá. Há gigantes ferozes! O exército amalequita ocupa parte da
terra, enquanto os heteus, jebuseus e amorreus moram nas montanhas. Os cananeus
vivem à beira-mar e nas margens do rio Jordão. Estes povos são muito grandes e
poderosos para nós; nunca poderemos vencê-los.”
Mas Calebe tentou tranquilizar e acalmar o povo dizendo “Vamos invadir logo a terra e
possuí-la, porque estamos todos em condição de conquistá-la!”
“Não contra nações tão poderosas como aquelas!” os outros dez espias disseram. “Eles
poderiam destruir-nos!”
Isto amedrontou o povo, mas eles não tinham razão para temer. Não era o Seu Deus
mais poderoso do que todo o povo de Canaã? Todos lembram o que Deus havia feito ao
Egipto e ao seu grande exército! Por que eles não puseram sua confiança em Deus? Mas o
coração dos israelitas encheu-se de medo enquanto eles ouviam esse relato tão
desencorajador. Foi um terrível desapontamento para eles ouvir que havia gigantes na
terra. Eles esqueceram que Deus lhes prometa que “ELE ESTARIA COM ELES, QUE
OS GUIARIA, DIRIGIRIA, CUIDARIA DELES, PROVERIA TUDO QUE LHES
FOSSE NECESSÁRIO E OS TRARIA À TERRA DE CANAÃ!”
Os israelitas discutiram entre si o relato dos dez espias. Porém, quando os dez
continuaram a enumerar todas as coisas desencorajadoras e todas as dificuldades, tais
como “a terra está cheia de guerreiros; o povo é tão alto e forte que nós nos sentimos
como formigas diante deles; eles são tão terríveis!” O povo começou a entrar em pânico!
O que estava errado com o relato dos dez espias? Era negativo; era sem fé; eles tinham
perdido totalmente a confiança em Deus. Os dez espias olharam para seus problemas em
lugar de olharem para Deus. Eles todos deixaram o poder de Deus fora de sua
consideração.
Josué e Calebe estavam confiando em Seu Deus Todo Poderoso, com corações cheios
de fé, não dependendo de suas próprias forças, mas contando com as promessas de Deus.
Os dois tentaram mudar o coração do povo para confiarem em Deus, pedindo-lhes que
não olhassem para as dificuldades, mas que olhassem, com fé, para deus! Eles disseram
ao povo: “Sim, há muros altos, cidades grandes e gigantes. Mas nós precisamos olhar
mais longe, acima das dificuldades e ver nosso Deus. Ele nos levará para dentro da terra.”
Josué e Calebe estavam encorajados pela fé. Os outros dez estavam amedrontados por
causa da incredulidade. A fé sempre vê além dos problemas; a incredulidade somente vê
os problemas!
Mas o discurso de Calebe e Josué encorajando-os a confiar em deus foi em vão porque
foi na reportagem da maioria dos espias (dez) que o povo creu. Depois de ouvir as
palavras desencorajadoras dos dez espias, os povos estavam tão desapontados e
desanimados que murmuraram e reclamaram toda a noite. Deus concedeu-lhes toda
aquela noite para decidirem se confiariam em Sua promessas ou na falta de fé dos dez
espias.
Na manhã seguinte o povo novamente murmurou contra Moisés e Aarão “preferíamos
ter morrido no Egipto”, eles disseram “ou, mesmo aqui no deserto. Qualquer coisa seria
melhor do que entrar naquela terra e sermos mortos pelos gigantes! Por que Deus nos
trouxe aqui para sermos mortos por aqueles cananeus? Nossas mulheres e crianças serão
capturados e transformados em escravos. Deixem-nos ir embora daqui! Vamos eleger um
líder para levar-nos de volta ao Egipto!
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A Descrença do Povo
Versículo: Hebreus 12:11
Imaginem como Moisés se sentiu, depois de tudo que tinha feito para o povo, ouvi-los
planejar, bem na frente dele, apontar outro líder! Moisés podia tê-los feito lembrar de
tudo quanto lhe deviam, mas em vez disso, como de costume, ele orou por eles! Ele e
Aarão caíram com o rosto em terra diante do povo de Israel; os dois espias Josué e Calebe,
outra vez disseram palavras de encorajamento e fé para o povo. “Temos uma maravilhosa
Terra Prometida à nossa frente, e O Senhor nos ama. Ele nos levará em segurança à Terra
Prometida e no-la dará. Não se rebelem contra o Senhor, por favor, e não temam os
moradores da terra. Eles não têm como se proteger da ira de Deus. O Senhor está
connosco, por isso marchemos!”
“Esses cananeus! Nós poderemos devorá-los como pão”, gritou Josué.
Sim, seria difícil vencer os cananeus, mas dificuldade é o pão que nos faz crescer na fé
em Deus. Dificuldades vêm na vida de todo mundo, e deus permite que elas venham para
nos desafiar a confiar nEle. Se nunca tivéssemos dificuldades, também nunca teríamos
que recorrer a deus e não nos chegarmos mais a Ele.
Mas, em vez de ouvirem a Josué e Calebe, o povo ficou tão enfurecido a ponto de
quererem apedrejar os dois homens. Subitamente, saiu uma luz brilhante da nuvem no
Tabernáculo. Era a glória do senhor, e Deus disse a Moisés: “Até quando este povo
continuará a Me provocar? Será que nunca confiarão em Mim, apesar de todos os
milagres que tenho feito entre eles?” O Senhor disse: “Vou deserdá-los e destruí-los e vou
fazer de Moisés e de seus descendentes uma grande nação muito mais forte e poderosa do
que esta!”
Moisés intercede junto a Deus
Mas Moisés intercedeu pelo povo. Ele falou ao senhor dizendo: “Se o povo morrer no
deserto, os egípcios dirão que não pudeste fazê-los entrar em Canaã. Os cananeus sabem
do poder que usaste para tirar o Teu povo do Egipto. Agora se destruíres todo o povo, as
nações que ouviram da Tua fama, dirão: Ele não pode cuidar do povo no deserto. Ele não
era poderoso bastante para levar o povo até a terra que lhes prometeu. “Oh! Deus, por
favor perdoa os nossos pecados segundo a Tua grande misericórdia e amor, embora nada
mereçamos. Tu nos tens perdoado constantemente, desde o dia que saímos do Egipto até
agora. Por favor Senhor, faze-o outra vez!”
Então o Senhor disse: “Como tu pediste, os perdoarei”. Mas declaro pelo Meu Nome
que nenhuma pessoa que tem visto Minha glória e Meus milagres que fiz em ambos os
lugares, Egipto e deserto, e ainda se recusou a confiar em Mim e a Mim obedecer, ao
menos verá a Terra Prometida aos seus antecessores. Amanhã você tem que levá-los para
o deserto outra vez. Diga-lhes que todos morrerão no deserto! Ninguém de vinte anos
para cima que duvidou da Minha palavra entrará na Terra Prometida. Somente Josué e
Calebe terão permissão de entrar na terra que mana leite e mel. Eu levarei os filhos deles
com segurança à terra que eles desprezaram. Quanto ao povo mesmo, eles vão ficar
vagueando no deserto como nómadas por quarenta longos anos, até que o úl6timo dos que
reclamaram morra. Assim, eles serão punidos por não confiarem em Mim.”
De volta ao deserto por quarenta anos! Canaã riscada para sempre! Que dor de
coração! Que alto de terrível preço a pagar por falhar em confiar em Deus! Que diferença
entre os dez espias e Josué e Calebe, que eram homens de fé. Sim, eles, também, viram os
gigantes na terra de Canaã, mas mantiveram os olhos em Deus e sabiam que Ele era capaz
de levar o povo até a terra que lhes prometera. Faz uma grande diferença se olhávamos
para nosso poderoso Deus de milagres e promessas, ou se olhamos para nós mesmos,
nossas fraquezas e corações cheios de temor.
Se os israelitas tivessem dito: “Nós não podemos conquistar os gigantes, mas Deus
pode conquistar os gigantes por nós,” então deus os teria levado a todos à Terra Prometida
imediatamente, onde poderiam logo gozar dos deliciosos frutos. Em Canaã havia de tudo
para satisfazê-los, fazê-los felizes e contentes. E era o lugar da escolha de Deus para eles!
Mas eles não entrariam, porque estavam com medo dos gigantes! Eles pensaram que os
gigantes tinham que ser conquistados por eles mesmos. Esqueceram de que fora Deus
quem os libertara do Faraó, que guiou-os através do deserto, que lhes tinha alimentado
com pão do céu e lhes tinha dado água da rocha, além de lhes ter dado Moisés, seu grande
e nobre líder. Deus ter-lhes-ia dado vitória, vencido os gigantes e tê-los-ia trazido para a
terra Prometida, se eles tivessem feito apenas uma coisa. Que coisa será essa? Sim, crido
em Deus. Eles precisavam ter crido em Deus e confiado nEle. Só isto.
Será que nós mesmos também não somos como esses israelitas descrentes muitas
vezes? O Senhor Jesus perdoou nossos pecados, veio habitar em nós e nos levará para o
céu quando morrermos. Mesmo assim, procuramos ganhar nossas próprias vitórias sobre
as “muralhas” de dificuldades, problemas e durezas na nossa própria força. Tentamos em
nossas próprias vidas conquistar gigantes de egoísmo, génio, desobediência,
pensamentos malignos, palavrões, por nós mesmos. Temos aprendido a lição de confiar
nEle para derrotar nossos inimigos pelo poder de Deus, ou continuarmos a lutar em nossa
débil força?
Os soldados voltam derrotadas
Como o povo ficou triste quando Moisés lhes transmitiu a decisão de Deus. Eles
lamentaram muito. Mas na manhã seguinte eles se levantaram e disseram: “Nós iremos
como o Senhor nos mandou.” Assim, os homens que tinham sido treinados para a batalha
se apressaram para irem lutar com os homens de Canaã.
Moisés chamou-os e disse-lhes: “Não vão! Deus não está com vocês. Vocês serão
derrotados porque se desviaram do Senhor”
Mas os homens se apressaram, sem dar atenção à advertência de Moisés. Mas era
muito tarde! A batalha não demorou muito, porque os homens de Canaã derrotaram os
israelitas invasores e os expulsaram de suas terras de volta para o acampamento dos
israelitas. Voltaram para o acampamento completamente derrotados. Agora todos os
israelitas estavam derrotados e não havia nada a fazer, além de retornar ao acampamento
e vagar pelo deserto por quarenta anos como Deus disse.
Por que os israelitas não entraram em Canaã? Por incredulidade. Eles acreditaram na
reportagem negativa dos dez espias em vez de acreditarem em Deus. Por isso, iam ficar
vagando no deserto por quarenta anos. Descrença é o que faz com que os crentes não
gozem de felicidade, poder e uma vida vitoriosa. Uma total entrega ao Senhor em todas as
coisas é absolutamente necessária se alguém quiser ser cheio de Espírito Santo e ter uma
vida espiritual rica e poderosa.
Há alguns “gigantes” e dificuldades em tua vida? Lembrem-se, Deus as permitiu. Por
isso, não corra das dificuldades. Encare-as, admita que não pode vencê-las por você
mesmo, e creia que Deus pode ajeitar as coisas para você. Deus é maior do que qualquer
gigante em sua vida. Embora não veja, Deus resolverá tudo. Lembrem-se, nossas
dificuldades são pão que nos fazem crescer em Deus.
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A Rebelião de Coré
Números 16-17
Versículo: I Samuel 15:23a
O povo de Israel tinha agora vagueado pelo deserto por muitos anos. Eles se
lembraram de que Deus lhes tinha dito que vagueariam por quarenta anos.
Coré e Seus Seguidores se Apresentam a Moisés
Durante as vagueações no deserto, muitos se rebelaram e falaram atrevidamente com
Moisés e Aarão. “Por que deveríamos ouvir esse velho Moisés e Aarão? Eles fizeram
uma bagunça de tudo! Por que só Moisés deve ser nosso líder? Quem que eles pensam
que são?”
Coré, um príncipe em Israel que era bem conhecido e de quem o povo muito gostava,
foi o líder desta rebelião. Ele pensou que era um líder tão grande quanto Moisés e Aarão.
Ao passar do tempo, Coré ficou com mais ciúme de Moisés e Aarão e deixou que crítica e
erro enchesse a mente dele. Coré pertencia a tribo de Levi tanto quanto Moisés e Aarão,
“eu sou levita como Aarão é”, disse Coré. “Sou tão bom quanto ele. Por que ele é nosso
líder? Eu posso ser um líder tão bom quanto ele é.”
Quando o Tabernáculo, o lugar de adoração de Israel, foi construído, Deus escolheu a
tribo de Levi para cuidar dele. E Deus apontou Aarão para ser o Sumo Sacerdote e, aos
filhos dele para serem sacerdotes no Tabernáculo. Somente Moisés, Aarão o Sumo
Sacerdote e os outros sacerdotes tinham permissão de entrar no Lugar Santo do
Tabernáculo.
Dois outros homens de Israel, Datã e Abirão, também tinham ciúme, ressentimento e
criticavam Aarão. Eles disseram a Coré: “Você sabe, nós podemos ser tão grandes líderes
quanto Moisés e Aarão são.” Os três homens, Coré, Datã e Abirão, continuaram a falar
contra Moisés e Aarão e a acirrar e levantar ressentimento entre o povo de Israel contra
eles. Eles acharam outros 250 príncipes de Israel bem conhecidos e queridos pelo povo,
que se sentiram do mesmo jeito e assim, todos juntos levantaram uma rebelião contra a
liderança de Moisés.
Coré, Datã, Abirão e os 250 príncipes foram a Moisés e Aarão e lhes disseram: “Já
estamos fartos desta sua insolente e orgulhosa ditadura; você não é melhor do que
ninguém; todos em Israel foram escolhidos pelo Senhor. Todos somos povo de Deus. Ele
está connosco, e somos tão importantes quanto você! Que direito vocês tê de se fazerem
líderes desta congregação, dizendo que temos que lhes obedecer e agindo como se fossem
maiores do que qualquer um outro de entre o povo do Senhor?”
Estes homens deram a impressão de que Moisés e Aarão tinham “tomado” ou forçado
a posição liderança que ocupavam no acampamento e estavam interferindo nos direitos
do povo1 Na realidade, Deus tinha dado a Moisés e Aarão a posição de liderança, e
falando contra eles desta forma estavam mostrando rebelião contra a liderança apontada
por Deus.
Moisés cai com o rosto em terra
Quando Moisés ouviu essas palavras de rebelião, ele caiu com o rosto em terra. Ele
não procurou ser o maior, mas ele sabia que Deus o tinha escolhido para ser o líder. Ele
também sabia que Deus tinha escolhido Aarão para ser o Sumo Sacerdote. Estas pessoas
estavam dizendo que não queriam Aarão como Sumo Sacerdote – pois todo o povo de
Israel era santo. Moisés sabia que eles não estavam ficando contra ele e Aarão, mas contra
Deus e Seu plano de liderança. Como sempre, Moisés não lutou por si mesmo de jeito
nenhum, mas ele sabia que era deus quem devia decidir todo o assunto. Ele confiou que
Deus era capaz de tomar conta de toda aquela situação.
Moisés responde a Coré
Moisés disse a Coré e aos que estavam com ele: “Amanhã o Senhor fará saber quem é
dEle e quem é o santo que Ele fará chegar a si. Tragam incensários com fogo e incenso
diante do Senhor e Ele nos fará saber sem sombra de dúvida quem é dEle e a quem Ele
escolheu. Vocês é que são os insolentes, filhos de Levi.” Então ele acrescentou uma
exortação àqueles rebeldes por não apreciarem a honra que Deus tinha posto sobre eles:
“Vocês não percebem que não +e coisa de menos importância ser escolhido do Senhor
para tomar conta do Tabernáculo e ministrar a Congregação? Não significa nada para
vocês essa tarefa, levitas? Eles lhes têm deixado perto dEle, mas vocês estão exigindo o
sacerdócio também, e é isto que vocês realmente querem! Vocês se ressentem de Aarão
ser o Sumo Sacerdote e querem ser o Sumo Sacerdote!” Moisés lembrou-lhes que não
deviam ter sentimentos maus contra Aarão, pois o mesmo Deus que os escolhera para o
serviço do Tabernáculo, tinha seleccionado Aarão para ser o sumo Sacerdote.
Então Moisés mandou mensageiros trazer os dois conspiradores Datã e Abirão para o
Tabernáculo para comparecer perante o Senhor, mas eles se recusaram a ir. Em vez de
irem, mandaram uma mensagem desrespeitosa irritando Moisés: “Acha pouco nos fazer
deixar a boa terra do Egipto para nos matar neste terrível deserto? E agora quer ser rei e
quer nos governar? E mais, não nos levou para a maravilhosa Terra Prometida, nem nos
deu os campos de uva. Não, não iremos.”
Moisés ficou muito zangado. Pensar que eles falaram do Egipto, a terra da escravidão
como “boa” e dizer que Moisés os fez deixar o Egipto! Moisés sabia que a hora de teste e
julgamento tinha chegado. O plano completo de liderança de Deus estava agora em
questão. Se os rebeldes conseguirem o caminho deles, o plano de Deus para Israel estaria
perdido.
Como de costume, Moisés falou com Deus sobre o assunto. Então lembrou outra vez
a Coré: “Tu, teus companheiros e Aarão tragam os incensários diante do Senhor amanhã.”
Naquela noite o acampamento todo ficou cheio com rumores excitantes. Em centenas
de tendas, amargura, palavras raivosas eram ditas. Amigos de Coré, Datã e Abirão foram
por todo lugar, conclamando todo mundo para se encontrar no Tabernáculo para ver o fim
de Moisés e sua tirania! Outra vez Deus deu aos rebeldes tempo para julgarem a si
próprios – pois tiveram toda uma noite até de manhã para pensarem na coisa. Mas eles
não ajeitaram o problema. Só se fortaleceram na rebelião que tinham iniciado.
6
A Rebelião de Coré
Versículo: João 3:14
O povo aparece no Tabernáculo com os incensários
Na manhã seguinte vieram Coré, os comparsas dele e a congregação de Israel e
formaram assembleia à porta do Tabernáculo. Mas Datã e Abirão não estavam lá, porque
no insolente estado de rebelião em que se encontravam nem vieram para se apresentar
diante do Senhor. Lá, na porta do Tabernáculo, a Glória do Senhor apareceu para todo o
povo e o Senhor disse a Moisés e a Aarão: “Apartai-vos do meio desta congregação e Eu
os destruirei num momento.” Mas Moisés e Aarão caíram com o rosto em terra e oraram:
“Ó Deus, não punas toda esta congregação por causa do pecado de um homem.”
E Deus disse a Moisés: “Então, digam ao povo que se afastem das tendas de Coré,
Datã e Abirão.”
Moisés vai à tenda de Coré, Datã e Abirão
Moisés, acompanhado pelos líderes de Israel, atravessou a multidão até chegar às
tendas de Datã e Abirão, que desafiantemente estavam com suas esposas e filhos diante
da porta de suas tendas. Coré foi juntar-se a sua esposa e filhos e também ficaram diante
de sua tenda. “Afastem-se, afastem-se!” Moisés avisou ao aglomerado de observadores.
“Saiam de perto das tendas destes homens maus e não toquem nada do que lhes pertence,
a menos que queiram ser destruídos por causa do pecado deles.” Então o povo afastou-se
das tendas de Coré, Datã e Abirão.
E Moisés disse: “Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a realizar estas obras, que
não procedem de mim mesmo. Se morrerem estes como todos os homens morrem, e se
forem visitados por qualquer castigo como se dá com todos os homens, então não somos
enviados do Senhor. Mas, se o Senhor fizer com que a terra se abra para engoli-los assim
como a tudo que lhes pertence e vivos descerem ao abismo, então sabereis que esses
homens insultaram o Senhor e que Deus não os escolheu como líderes.”
A terra engole os rebeldes
Moisés mal tinha acabado de falar quando com um grande e terrível estrondo a terra
debaixo das tendas de Coré, Datã e Abirão se fenderam abrindo-se de tal forma que
engoliram os rebeldes, suas famílias, tendas e tudo o que lhes pertencia. Todos que
estavam com Moisés viram estes acontecimentos. Assim, os três homens e suas famílias
desceram vivos ao abismo e tudo que possuíam. E a terra fechou-se sobre eles e eles
pereceram.
Gritos de pânico encheram o ar enquanto o povo de Israel fugia, temendo que a terra
os engolisse.
Então, fogo procedente do Senhor consumiu os 250 homens que tinham trazido seus
incensários com incenso. O Senhor disse a Moisés que mandasse Eleazar, filho de Aarão,
tomar os incensários do meio do incêncião e fazer lâminas para a cobertura do altar,
porque eram santos e dedicados ao Senhor. Mais tarde o povo veria o metal que cobria o
altar e se lembraria que somente Aarão e seus descendentes foram escolhidos para trazer
incenso diante do Senhor. Assim esta questão de somente os sacerdotes terem o direito de
oferecerem incenso, foi decidida de maneira a nunca ser esquecida.
Pode-se pensar que depois de toda aquela terrível experiência o povo teria mais
cuidado para não falar contra Moisés e Aarão. Mas o povo se encheu de simpatia por
Coré, Datã, Abirão e os 250 príncipes que tinham morrido e murmuraram contra Moisés e
Aarão dizendo: “Vós matastes o povo do Senhor.”
Enquanto o povo reclamava contra Moisés e Aarão, começaram a tombar entre a
multidão. Moisés chamou Aarão e disse-lhe: “Há grande indignação da parte do Senhor –
e a praga já começou!” E tinha começado mesmo. Quase 15,000 pessoas morreram por
causa da praga. Mas não “se pôs entre os vivos e os mortos” fazendo intercessão pelo
povo e a praga cessou.
A grande rebelião tinha finalmente chegado ao fim. Deus tinha julgado o povo de
Israel porque eles tinham ficado do lado dos malfeitores. Nós temos que aprender a nunca
ficar do lado dos malfeitores. Deus não se agrada deste tipo de amizade. Um total de
15,000 pessoas teve que morrer pela praga naquele dia, além dos que morreram ao serem
engolidos pela terra e os 250 que foram consumidos pelo fogo. Que punição terrível Deus
teve que dar antes do povo aprender a lição!
A vara de Aarão floresce
Deus disse a Moisés que ia acertar a questão do sacerdócio de Aarão como escolhido
por Deus de uma vez para sempre. Vejamos como deus fez isso. Deus instruiu a Moisés
para chamar os líderes de cada tribo de Israel para comparecerem ao Tabernáculo e que
trouxessem suas varas com eles. Os doze homens vieram com suas varas e Moisés os
instruiu a escrevem seus próprios nomes nas varas.
“Na vara da tribo de Levi, estava escrito o nome de Aarão,” ordenado por Deus.
“Ponha estas varas na tenda da congregação, perante a arca do testemunho onde Eu vos
encontrarei. Eu usarei estas varas para mostrar claramente a quem escolhi. A vara do
homem a quem Eu escolher florescerá. Isto parará as murmurações dos filhos de Israel.”
Assim as varas foram deixadas no Lugar Santo do Tabernáculo durante a noite. E
voltaram todos para as suas tendas. Na manhã seguinte, quando Moisés entrou no
Tabernáculo, ele achou a vara de Aarão e esta tinha florescido e até tinha amêndoas
maduras. Foi sem dúvida um milagre de Deus! As outras varas permaneceram secas e
mortas como antes! Não havia agora a menor dúvida de que Deus tinha mostrado que
Aarão era o Sumo Sacerdote por Ele escolhido e Moisés também o líder escolhido por
Deus. Deus estabeleceu isso com este sinal: fazendo viver a vara morta, fazendo esta vara
morta florescer e dar fruto.
Assim, a pergunta de quem Deus apontou para ser o Sumo Sacerdote, e confirmada
pelo mesmo sinal – fazendo os mortos viverem. A ressurreição de Jesus Cristo provou
que Jesus era quem Ele disse ser, o Filho de Deus.
Deus mandou que Moisés mantivesse a vara de Aarão que tinha florescido e dado
fruto na arca do Tabernáculo, para que o povo nunca se esquecesse que Ele escolheu
Aarão e seus filhos para sacerdotes. Deus queria que eles aprendessem a importante lição
de que Deus é quem estabelece liderança e que nós devemos respeitar a liderança
escolhida por Ele.
7
Moisés Fere a Rocha
Números 20
Versículo: Salmo 37:23
Rever o Mapa
Este mapa mostra como Deus liderou Israel do Egipto à Terra Prometida. Vamos dar
uma olhada e lembrar o que aconteceu nos lugares dos quais temos ouvido falar. Vocês
estão vendo Egipto no mapa? Podem dizer-me algumas coisas que se lembram sobre o
Egipto? Vamos procurar a Terra Prometida ou Canaã, como é chamada. A linha preta
quebrada é a rota por onde Deus liderou Israel em sua jornada. Quem se lembra por que
Deus os levou por um caminho tão longo, cheio de voltas, em vez de uma rota curta ao
longo do Mar Mediterrâneo? Vamos seguir a jornada de Israel, localizando e relembrando
ligeiramente os acontecimentos ocorridos em cada lugar.
A travessia do Mar Vermelho
Mara (as águas amargas tornadas doces)
Elim (oásis com doze fontes de água e setenta palmeiras
Refidim (água da rocha; a derrota de Amaleque)
Monte Sinai (um ano acampados incluindo a tragédia do bezerro de ouro, a
entrega dos Dez Mandamentos e a construção do Tabernáculo).
Cades-Barnéia (Doze espias)
Como vocês devem estar lembrados, foi em Cades-Barnéia que o povo de Israel
rebelou-se contra o Senhor, recusando-se a crer em Deus e ir para a terra de Canaã. Como
castigo, eles tiveram que ficar vagando no deserto por quarenta anos até morrer toda
aquela geração incrédula. Note o número 40 bem destacado no nosso mapa. Isto
representa os 40 anos de peregrinação.
Devagar eles andaram de um lugar para outro no deserto durante estes 40 anos. Muitas
vezes eles devem ter sentido o terrível preço que tiveram que pagar por não confiarem em
Deus. Eventualmente, todos os que não confiaram em Deus, em Cades-Barnéia,
morreram. Milhares de sepulturas marcaram o cruel e solitário deserto. Durante esse
tempo, as crianças cresceram e constituíram suas próprias famílias. Estes seriam os que
iam entrar na terra de Canaã. Perto do fim dos quarenta anos, somente um pouco das
pessoas mais idosas ainda estavam vivendo. Entre elas estava Moisés, Aarão, Miriã
Calebe e Josué.
Outra vez a nuvem moveu-se, e os israelitas arrumaram seus pertences e seguiram a
nuvem, indo em direcção a Canaã. Em Cades, Miriã morreu e foi sepultada.
O povo reclama que está com sede
Lembrem-se que, em Cades, há muitos anos antes, o povo tinha enviado espias e
esperaram por uma reportagem e reclamaram em total descrença. Agora, muitos anos
depois eles começaram suas reclamações, murmurações e maledicências. Desta vez
porque não havia água. Por não confiarem na promessa de Deus para ajudá-los em cada
necessidade, eles vieram a Moisés e Aarão, que estavam bem velhos e disseram: “Por que
nos trouxeste a este terrível lugar? Ah! Se tivéssemos morrido quando nossos irmãos
morreram! Nada pode crescer aqui sem água. Onde estão as plantações maravilhosas e a
terra fértil de que nos falaste? Puxa! Não tem nem água para se beber! Deliberadamente
nos trouxestes ao Deserto para te livrares de nós !”
Era a mesma velha história, a mesma reclamação. Eles sempre culpavam Moisés e
diziam que os problemas deles eram por culpa dele.
Moisés e Aarão diante de deus
Moisés não disse nada, mas ele e Aarão foram à porta do Tabernáculo onde caíram com
o rosto em terra diante do Senhor, “e a Glória do senhor apareceu a eles.” Embora eles
estivessem velhos e desgastados, Deus continuava sendo o mesmo de sempre, pronto para
ajudá-los em seus problemas. E este é o lugar para ir quando as pessoas nos criticam e
acham que somos culpados. Podemos ir ao Senhor e falar-lhe da situação.
O Senhor deu ordens explícitas a Moisés: “Toma a vara, ajunta o povo, tu e Aarão, teu
irmão, e, diante deles, falai à rocha e dará a sua água; assim lhe tirareis água da rocha, e
dareis a beber à congregação e aos seus animais.” Assim Moisés levou o povo ao lugar
indicado por Deus.
Moisés fere a rocha
Moisés pôs-se em frente da multidão reunida e encarou-os com raiva e agastamento. Ele
levantou a voz e lhes disse: “Escutem, rebeldes! Devemos nós fazer sair água da rocha?”
Então, em vez de falar à rocha Moisés pegou a vara e bateu nela duas vezes ferindo-a.
Imediatamente jorrou água clara que desceu pela planície. O povo sofregamente bebeu a
água e deu-a aos seus animais. Embora Deus tenha honrado a Moisés providenciando a
égua, Ele ficou descontente e magoado com Moisés e Aarão. Deus os repreendeu
dizendo: “Porque vocês não creram em Mim nem Me obedeceram, Eu não os deixarei
entrar na terra de Canaã.”
O coração daqueles dois velhos santos de Deus foi abalado. Não entrar em Canaã!
Depois de toda aquela longa, longa jornada, aguentando as dificuldades e sofrimentos ao
longo do caminho, suportando todo aquele povo rebelde através dos anos? Sim, aquele
era o castigo deles, porque o pecado deles era maior do que podiam perceber. Eles
definitivamente tinham desobedecido a Deus e falharam em ouvir suas instruções
cuidadosamente.
Moisés e Aarão tinham arruinado a lição mais importante que Deus queria ensinar ao
povo de Israel, e a nós e aos povos de todas as épocas. Porque como podemos ver, a rocha
era uma figura ou tipo de Cristo. E Cristo, a rocha eterna, era para ser ferido somente uma
vez e nunca outra vez. Ele devia ser oferecido para levar os nossos pecados no calvário,
não muitas vezes, ou vez após vez.
Deus tinha dito a Moisés anos antes para ferir ou bater na rocha em Refidim. Isto foi
certo pois foi o que Deus o mandou fazer. Mas agora Deus lhe tinha ordenado para falar à
rocha, não feri-la. Deus nos ensina no Novo Testamento; “pois Cristo morreu, uma única
vez pelos pecados, o justo pelo injusto” (I Pedro 3:18). Deus também diz que, “a oferta do
corpo de Jesus” foi feita “uma vez por todas” (Hebreus 10:10) Assim como Cristo morreu
uma única vez pelos nossos pecados, assim também só O aceitamos uma vez como nosso
Salvador (não muitas vezes), e então devemos falar com Ele em oração diariamente sobre
nossas necessidades. Isto nos ensina que vamos à rocha ferida somente uma vez para
Salvação e sempre depois disto para as nossas necessidades.
Chamaram o nome daquele lugar de Meribá por causa da contenda em relação a água da
rocha.
A Rota em redor de Edom
Depois desta experiência, Israel seguiu a nuvem em direcção à fronteira de Canaã, para
a terra de Edom. Moisés mandou mensageiros pedindo permissão do rei de Edom,
prometendo que eles permaneceriam no caminho principal e não comeriam nada de seus
campos ou barreiras nem beberiam de suas cisternas. Esta seria uma rota bem mais curta
para Israel do que dar uma volta ao redor de Edom.
Mas o rei de Edom não deu permissão para Israel passar pela terra deles. Portanto, só
restou a Israel enfrentar o caminho longo ao redor de Edom em direcção a Canaã. A nova
rota era uma longa e cansativa jornada pelo deserto rochoso e desnudo. Ao chegar ao
monte Hor onde acamparam Deus disse a Moisés e Aarão: “Porque Aarão me
desobedeceu em Meribá, ele vai morrer aqui e não vai entrar na terra de Canaã. Leve
Aarão e seu filho Eleazar ao topo do monte.”
A morte de Aarão
Foi um cortejo bem triste que subiu vagarosamente a encosta da montanha. Os dois
irmãos haviam permanecido juntos através de toda a sorte de problemas e provas e, agora,
eles seriam separados pela morte. Deus dissera Moisés que as roupas de Sumo Sacerdote
teriam que ser tiradas de Aarão e vestidas em seu filho Eleazar, perante toda a
congregação de Israel. Assim, quando eles chegaram ao cume de monte Hor, os
paramentos foram removidos, um a um, e colocados sobre Eleazar. Desta forma, deus
estava mostrando ao povo que escolhera Eleazar para tomar o lugar de seu pai Aarão,
como sumo Sacerdote. Quão grato Aarão deveria estar por seu filho! Aos 123 anos,
morreu Aarão e foi sepultado na montanha. Enquanto Moisés e Eleazar desciam a
montanha, sozinhos, sem Aarão, o povo viu Eleazar usando os paramentos de Sumo
Sacerdote e souberam que Deus havia escolhido o filho de Aarão para substituí-lo como
Sumo Sacerdote. O povo lamentou a morte de Aarão durante 30 dias e, então,
continuaram sua jornada para a Terra Prometida.
8
A Serpente de Bronze
Números 21:2-9; João 3:14-18
Versículo: João 3:16
Depois de peregrinar no deserto por quase quarenta anos, a geração mais velha do
povo de Israel tinha, quase toda, morrido. Você poderia pensar que seus filhos, filhas e
netos deveriam estar ansiosos para entrar logo na Terra Prometida. Mas, ao contrário, eles
estavam cheios de temores e desencorajados. Ao invés de lembrar as promessas de Deus,
eles fixaram seus pensamentos em seus problemas e no quanto era impossível para eles
resolvê-los.
Revendo o Mapa
Os edomitas haviam recusado deixá-los passar através da terra de Edom e, então, eles
contornaram aquela terra, dirigindo-se ao Monte Hor. No Monte Hor, Aarão morreu e foi
sepultado. Quando eles partiram do Monte Hor, “a alma do povo estava muito
desanimada por causa do caminho.”
Desânimo é, provavelmente, a arma mais eficiente que Satanás pode usar contra o
povo de Deus. Quando as coisas não caminham da forma que gostaríamos, ao invés de
termos mais fé em Deus, nós estamos prontos a ficar desencorajados e este estado de
ânimo nunca vem de Deus. Jesus disse: “Não se turbe o vosso coração.” Desânimo é
sempre o oposto da fé e, usualmente conduz ao pecado da murmuração.
Os Israelitas murmuram outra vez
E, isto foi exactamente o que aconteceu ao povo de Israel. Eles, outra vez, começaram
a lamentar e murmurar acerca de tudo. Eles falaram contra Moisés por causa da longa e
fatigante jornada através do deserto, seguindo um Deus que eles não podiam ver com seus
olhos. Continuamente eles queixavam-se: “Por que você nos tirou do Egipto, para morrer
neste deserto? No Egipto há comida em abundância!” Eles haviam esquecido tudo que o
Senhor fizera, livrando-os da Faraó, trazendo-os através do Mar Vermelho,
conduzindo-os pela coluna de nuvem durante o dia e pela coluna de fogo durante a noite
e, alimentando-os com o maná todos os dias. Eles constantemente desejavam voltar ao
cativeiro do Egipto.
Deus manda serpentes abrasadoras
Deus teve que, imediatamente, ensinar-lhes algumas lições amargas por causa das
suas queixas e espírito de murmuração. Assim, o Senhor mandou serpentes abrasadoras –
cobras- que morderam muitos do povo, levando-os à morte. Milhares dessas serpentes
invadiram as tendas dos israelitas, suas camas, e suas reservas de comida. E, todos que
foram mordidos pelas serpentes, morreram. Parecia que todos no acampamento iriam
morrer pelas mordidas das serpentes. Eles tentaram matar as serpentes, mas muitas outras
continuavam a chegar, causando vermelhidão, inchaços, febre e feridas que levavam à
morte. As crianças choravam e os homens e mulheres gemiam.
Afinal, o povo veio a Moisés e clamou por ajuda: “Nós pecamos e estamos
arrependidos. Nós nos queixamos e murmuramos contra Deus e contra você; por favor,
ore para que o Senhor retire de nós as serpentes abrasadoras.” Deus respondeu a oração
deles, mas não da forma que eles esperavam. Ele não disse a Moisés como livrar-se das
serpentes. Em lugar disso, Ele instruiu Moisés para que fizesse uma coisa muito estranha
para que o povo que fosse mordido pelas serpentes ficasse curado.
Moisés faz uma serpente de bronze
Deus disse a Moisés: “Faz uma imagem de uma serpente abrasadora, em bronze,
levanta-a sobre uma haste bem alta, no centro do acampamento e diz ao povo que foi
mordido e está morrendo, que olhe simplesmente para a serpente de bronze e eles
viverão!”
Moisés fez como lhe fora ordenado e as boas novas espalharam-se pelo
acampamento. Uma coisa maravilhosa acontecera! De todas as partes do acampamento
vinham gritos de felicidade: “Estou curado; estou bem!” Pessoas que estavam morrendo,
ficaram completamente curadas assim que obedeceram a Palavra de Deus e OLHARAM
para a serpente de bronze. Uma mãe desesperada e ansiosa levou seu filhinho quase
morrendo em seus braços e gritou frenética: “Olhe, meu filho, apenas olhe para a serpente
de bronze e viverá!” Vagarosamente o garoto levantou sua cabeça e olhou. A dor se fora,
o inchaço desapareça e ele estava bem! Em todo o acampamento estava acontecendo a
mesma coisa. O povo aprendia sobre o poder da fé na Palavra de Deus. Certamente não
foi a serpente de Metal quem os curou. De maneira nenhuma. Mas, quando eles fizeram
exactamente o que Deus ordenara e olharam para a serpente, a fé deles os tornou sadios,
trazendo-lhes a cura. Eles não tiveram que rastejar até três passos da haste, subir na haste
ou tocar na serpente; eles simplesmente tiveram que Olhar e Viver! Este foi o remédio de
Deus para livrá-los da morte.
A serpente é uma figura da cruz
Centenas de anos depois desses acontecimentos, um líder judeu, chamado
Nicodemos, veio a Jesus e perguntou-lhe como ele poderia nascer de novo. Jesus lembrou
a Nicodemos das terríveis mordidas das serpentes no deserto e de como Moisés levantara
a serpente de bronze de forma que todos aqueles que o olhassem para ela, não importa o
estado em que estivessem, viveriam. Jesus disse: “Nicodemos, aquele acontecimento é
uma maravilhosa figura do Novo nascimento – uma perfeita explicação de como pode
nascer de novo.” Aqui está sua resposta para a pergunta: “Como pode um homem nascer
de novo? Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, da mesma maneira, Eu, o
Filho do Homem, serei levantado, o que significa ser pregado na cruz para morrer. Lá eu
vou levar seus pecados – ser punido por seus pecados e os pecados do mundo inteiro.”
“E, assim como todas as pessoas que, no deserto, foram mordidas pelas serpentes
estavam condenadas a morte, da mesma forma, aqueles que foram “mordidos” pelo
pecado (e isto é para todos, porque todos pecaram) estão condenados à morte eterna,”
Mas a notícia maravilhosa para todos aqueles que haviam sido mordidos pelas serpentes
no deserto era “olhem para a serpente que foi levantada e vivam!”
Então Jesus explicou de maneira bem simples que, quando Ele, Jesus, fosse levantado
para morrer na cruz, aqueles que crescem Nele (olhassem para Ele em fé), seriam salvos
da punição para o seu pecado (morte eterna) e teriam a vida eterna. Assim como o
remédio para os Israelitas mordidos pelas serpentes venenosas era olhar e serem curados
– Olhar e Viver – também qualquer menino ou menina, homem ou mulher que olhar para
o Salvador terá vida eterna – nascerá de novo”
Então, em uma preciosa e linda frase, Jesus disse a Nicodemos como qualquer um
pode entrar no reino dos céus e viver com seu Senhor e Salvador para sempre. Estas são as
Suas Palavras: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu Filho Unigénito
para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Este versículo, em
João 3:16, é o Evangelho todo resumido em uma frase. Embora faladas a um homem
cerca de dois mil anos atrás, estas maravilhosas palavras espalharam-se pelo mundo,
trazendo a milhões e milhões de pessoas que as ouviram e nelas creram, perdão de
pecados, salvação eterna, conforto, esperança, paz e alegria. Você já nasceu de novo?
Olhou para a cruz do Calvário, creu e recebeu nova vida? Se ainda não, pode nascer de
novo agora mesmo. Apenas olhe para Cristo, O Filho de Deus e peça-Lhe que venha
habitar em seu coração e o limpe do pecado. Se já nasceu de novo, por que não agradecer
a deus por sua Salvação e pedir-Lhe para ajudá-lo a contar a outras pessoas como olhara
para Cristo e viver?
9
Balaão, o Falso Profeta
Números 21:24-33; 2:1-41; 23:1-26; 25
Versículo: Salmo 19:14
Os Israelitas começam a louvar a Deus
Desde o momento que os filhos de Israel começaram a confiar na Palavra de Deus,
como fizeram quando olharam para a serpente de metal que fora levantada no meio do
acampamento, as coisas começaram a parecer melhores para eles. Eles pararam de
murmurar e queixar-se e começaram a marchar vitoriosamente e cheios de alegria. Tão
logo pararam de lamentar-se, começaram a louvar, a primeira canção e louvor que
ouvimos deles desde a travessia do Mar Vermelho. Já reparou que não é possível cantar e
queixar-se ao mesmo tempo? Somente quando paramos de lamentar-nos e começamos a
confiar em Deus podemos viver uma vida de alegria e vitória.
Depois de muitas jornadas, os israelitas chegaram à terra dos Amorreus, um povo
idólatra que vivia a oeste do Rio Jordão, na Terra Prometida. Moisés pediu permissão a
Seom, rei dos Amorreus, para passar através de seu país. Embora Moisés prometesse que
os israelitas não tocariam em suas terras, vinhas ou mesmo nas fontes de água mas
passariam directo pela “Estrada Real”, Seom recusou-lhes permissão para atravessar o
país e mandou seu exército para atacar Israel.
Deus deu a Israel uma grande vitória nesta batalha e tomou posse de todas as cidades e
aldeias dos Amorreus. Ogue, rei de Basã, foi o próximo a marchar contra Israel. Ele era
um gigante e seu povo vivia em uma montanha toda fortificada. Mas Israel derrotou-os e
tomou sua terra.
Balaque avista o acampamento dos Israelitas
Agora, Israel estava acampado “nas campinas de Moabe, além do Jordão, na altura de
Jericó” Eles estavam em frente a sua prometida herança com suas colinas verdejantes,
lindos vales e solo fértil e eles quase não podiam esperar mais para entrar na terra. Eles
não sabiam, enquanto estavam acampados na planície, que planos malignos estavam
sendo arquitectados na montanha acima deles.
Nesta ocasião Balaque, rei dos moabitas, viu que seu país corria perigo mortal, caso os
israelitas não fossem logo derrotados mas, ele também sabia que aquele povo estranho
não podia ser vencido com armas convencionais. Enquanto Balaque observava de uma
alta colina o acampamento dos israelitas, uma ideia maligna veio à sua cabeça. Talvez ele
e seus amigos, os midianitas, pudessem conseguir algum falso profeta para vir e
amaldiçoar a Israel de forma que eles se tornassem fracos e eles pudessem derrotá-los.
Balaque ouvira falar de um homem chamado Balaão, que morava na distante
Mesapotâmia e que teria poderes para amaldiçoar o povo. (Para ajudá-lo a não confundir
Balaque com Balaã, lembre que Balaque era o rei).
Os mensageiros de Balaque pedem a Balaão que amaldiçoe os israelitas
O rei Balaque enviou mensageiros a Mesopotâmia, com uma grande soma de dinheiro,
para persuadir Balaão a vir e amaldiçoar a Israel. Os mensageiros leram a mensagem de
Balaque: “Os israelitas vieram do Egipto à fronteira do meu país. São tantos, que cobrem
a face de toda a terra. Por favor, venha e os amaldiçoe para mim, de sorte que eu possa
expulsá-los de minha terra. Você é muito sábio. Dizem que se amaldiçoa um povo eles
tornam-se fracos e são dominados; e, se os abençoa, tornam-se fortes.”
Balaão escutou as palavras dos mensageiros, mas recusou-se a ir com eles porque Deus
disse-lhe: “Não vá com os homens de Moabe e Midiã. Você não pode amaldiçoar os
israelitas porque Eu os abençoei.” Assim, os mensageiros voltaram a Moabe e
transmitiram a mensagem de Balaão ao rei Balaque, que ficou muito preocupado quando
soube que Balaão não viria. Então Balaque escolheu alguns dos homens mais importantes
de sue país e os enviou a Balaão, na Mesopotâmia, com mais dinheiro do que da primeira
vez e com promessas de grandes honrarias, se Balaão aceitasse vir com eles amaldiçoar a
Israel.
Balaão viaja em sua jumenta
Desta vez Balaão ouviu seu pedido, viu a grande soma de dinheiro que lhe era oferecida
e decidiu que ele não poderia desprezar todo aquele dinheiro, não importando o que Deus
havia falado. Assim, ele albardou sua jumenta e juntamente com dois de seus servos e os
mensageiros, ele começou a longa e árdua jornada para a terra de Moabe. Ele não sabia
que um anjo fora enviado do céu par detê-lo em seu caminho a intenção de amaldiçoar a
Israel.
Assim, Balaão não viu o anjo, mas a jumenta sim. Para evitar esbarrar no anjo, a
jumenta desviou-se da estrada, indo para o campo, o que aborreceu muito a Balaão. Isto
fez com que Balaão parecesse doido diante dos seus dois servos e dos homens de Moabe.
Assim, ele bateu na jumenta e forçou-a a voltar para a estrada. Mais adiante, a jumenta
estancou. Ela vira, pela segunda vez, um anjo com uma espada desembainhada, na estrada
à frente deles. Esta estrada ficou estreita, passando por uma vinha, havendo muros de uma
e outra banda. Subitamente, a jumenta desviou-se para um lado e comprimiu o pé de
Balaão contra o muro. Isto deixou Balaão tão irado que ele espancou cruelmente a
jumenta com uma vara.
A jumenta de Balaão fala
Subitamente, para espanto de Balaão, ouviu-se uma voz que ninguém ouvira antes de
ouviria desde então. A jumenta estava falando! Deus dera à jumenta voz para falar de
sorte que Balaão pudesse entender!
“Que eu fiz para que me ferisse estas três vezes?” A jumenta perguntou a Balaão.
Ainda cego pela raiva, Balaão respondeu: “Você me fez parecer tolo. Zombou de mim.
Eu gostaria de ter uma espada comigo. Eu poderia matá-la.” Balaão estava furioso porque
seu animal havia se comportado tão mal diante de pessoas tão importantes (príncipes de
Moabe).
“Alguma vez, em toda minha vida, eu fiz alguma coisa semelhante a isso?” A jumenta
replicou. “Não,” Balaão admitiu, ainda tão indignado que não percebeu que algo de
extraordinário estava a acontecer. (a jumenta falava!)
Balaão arrepende-se
Então o Senhor abriu os olhos de Balaão e ele viu o anjo diante dele no caminho, com a
espada desembainhada, pelo que inclinou a cabeça e caiu com o rosto em terra diante do
anjo. “Por que bateu três vezes na sua jumenta?” O anjo perguntou. “Eu vim para
adverti-lo, porque você caminha directo para a destruição. Três vezes a jumenta viu-me e
desviou-se de mim; de outra forma eu teria certamente matado você e deixado a ela com
vida.”
Então Balaão confessou: “Eu pequei. Eu não sabia que tu estavas ali. Voltarei para casa
se não queres que eu vá.”
Mas o anjo disse-lhe: “Vá com os homens, mas diga apenas aquilo que eu disser, isso
falarás.” Assim, Balaão seguiu com os homens para a terra de Moabe.
10
Balaão, o Falso Profeta
Números 21:24-33; 2:1-41; 23:1-26; 25
Versículo: Salmo 37:30
Assim como Deus permitiu que o povo de Israel tivesse carne no deserto, quando eles
estavam determinados a obtê-la, da mesma forma deus permitiu que Balaão seguisse para
Moabe, uma vez que seu coração estava inclinado a ir. Balaão Amava o dinheiro que lhe
fora prometido, mesmo que tivesse que fazer algo errado para obtê-lo; mas Deus o
protegera usando sua jumenta para repreendê-lo.
Após a longa jornada, Balaão finalmente chegou a Moabe; o rei Balaque apressou-se a
ir ao seu encontro. “Por que não veio logo?” Balaque perguntou. “Não sabe que eu posso
honrá-lo grandemente?”
Balaão respondeu: “Eu não posso prometer ajudá-lo, embora eu tenha vindo, porque eu
somente posso falar as palavras que Deus me der.”
Balaque leva Balaão ao topo de uma montanha
No dia seguinte, Balaque levou Balaão ao topo de uma alta montanha de onde ambos
podiam olhar para o acampamento de Israel l á em baixo. Claro, Israel ignorava
totalmente a estratégia que o inimigo armava contra eles, no topo da montanha. Mas o seu
Deus vigiava por eles; e, embora Satanás e todas as suas hastes desejassem amaldiçoar
Israel, Deus não permitira que nenhum dano atingisse Seu povo! O rei Balaque, movendo
seu braço sobre todo o acampamento, disse a Balaão: “Agora, amaldiçoe-os para mim!”
Deus transforma a maldição em bênção
Balaão disse ao rei para construir sete altares e oferecer um novilho e uma ovelha em
cada altar. Assim, Balaque obedeceu suas instruções. Balaão subiu mais um pouco a
montanha e voltou ao rei e príncipes e abriu sua boca para amaldiçoar o povo de Israel.
Mas o rei Balaque ficou atónito com as palavras que saíram da boca de Balaão! O profeta
que ele trouxera para amaldiçoar Israel, abençoou-os e disse quão grandes eles se
tornariam! O Rei, muito contrariado, achou que Balaão poderia tentar de novo. Então, ele
levou Balão a outro lugar, de onde ele poderia ver apenas uma parte do acampamento dos
israelitas. Aqui, outra vez, Balaque construiu mais sete altares e ofereceu mais novilhos e
ovelhas. Depois que Balaão falou com Deus a segunda vez, ele disse ao Rei: “O que Deus
prometeu, Ele fará. Ele ordenou-me que abençoasse os israelitas e eu não posso mudar
isso. Deus os tirou do Egipto e os fez um povo forte.”
Então Balaque disse: “Balaão, se não pode amaldiçoá-los, não diga nada.”
Ainda, desejando mudar a mente de Balaão, o rei Balaque levou-o a um terceiro lugar,
onde poderiam tentar mais uma vez. Outra vez ele construiu altares e ofereceu sacrifícios,
como antes. Enfim, Balaão entendeu que verdadeiramente Deus planejava abençoar
Israel, assim ele disse: “Que boas são as tuas tendas, ó Israel! Tua terra será rica e
maravilhosa e o teu reino será exaltado!”
O rei Balaque, lívido de ira disse: “Eu havia planejado cumulá-lo de riquezas e honras,
mas o teu Deus as tirou de você. Agora, vá embora daqui o mais rápido que puder!”
Durante todo o tempo em que o rei Balaque conspirava contra Israel, os israelitas
ignoravam completamente que estavam em perigo pelas forças do mal. Eles eram como
nós, que estamos tão frequentemente alheios às armadilhas, às poderosas forças que
Satanás envia contra nós. Que maravilha saber que Deus sabe tudo que acontece e que Ele
nos guardará dos desígnios de Satanás, assim como protegeu Israel, até mesmo se tiver
que fazer com que uma jumenta fale!
Para alunos mais velhos
Embora Balaão tenha falado apenas as palavras que Deus colocou em sua boca,
em seu coração ele desejou agradar ao rei Balaque, de sorte que ele pudesse ganhar o ouro
de Balaque, o qual ele estava determinado a obter. Rapidamente, ele pensou em outra
forma de ajudar o rei Balaque. Ele o aconselhou a por um obstáculo aos filhos de Israel,
convidando-os a divertir-se em suas cidades, participando do culto idólatra aos deuses
dos Moabitas. Balaão sabia que se os israelitas adorassem ídolos, seu Deus não os
abençoaria.
Os Moabitas e os midianitas fizeram amizades com os israelitas e, logo os jovens
de Israel eram convidados pelos jovens de Moabe e Midiã para participarem de suas
festas pagãs. Quando os Moabitas e midianitas adoravam seus ídolos e ofereciam
sacrifícios aos seus deuses os israelitas também adoravam, reverenciavam e
encurvavam-se aos ídolos pagãos. Porque Deus não podia permitir que Seu povo adorasse
ídolos e falsos deuses. Ele ordenou a Moisés que todos aqueles que haviam feito tal coisa,
fossem mortos.
Mais tarde, Deus deu a Israel vitória sobre os Moabitas e midianitas em uma
grande batalha. Naquela guerra Balaão, “que levara os filhos de Israel a pecar”, foi morto.
Pobre, infeliz, dirigido pela vontade própria e cobiçoso Balaão! Balaão tentara
insistentemente ganhar o que ele almejava, amaldiçoando Israel, mas deus não permitiria
que ninguém amaldiçoasse Seu povo. Muitas vezes Deus teve que tratar com eles e
ensinar-lhes lições duras, mas somente entre Deus e eles. Mas o Senhor não permitiria
que outro “movesse sua língua contra eles”.
Balaão disse muitas profecias maravilhosas (palavras vindas de Deus), embora
fossem transmitidas através de um homem infiel e desobediente. Aquelas profecias eram
os pensamentos de Deus acerca do futuro de Israel.
Deus, através de Balaão, profetizou que Israel, um povo separado, no meio do
qual Deus habitava, haveria de ser o canal que Deus iria usar para abençoar todas as
pessoas do mundo por causa do livramento que viria de Israel – a estrela que procederia
de Jacó e o ceptro que viria de Israel – o Senhor Jesus Cristo.
11
Moisés Revê a Sua Vida
Números 27:12-23; Deuteronômio 34:1-12; Lucas 9:28-36
Versículo: 2 Pedro 1:21
Moisés escreve o Pentateuco
Moisés estava um homem idoso agora; estava com 120 anos. Nos primeiros 40 anos de
vida, foi um príncipe no Egipto e um candidato ao trono do Egipto; durante todo esse
tempo foi instruído em toda a ciência do Egipto e gozou de grande poder e sabedoria.
Então, depois de ter morto o egípcio, passou os quarenta anos seguintes de sua vida em
Midiã e da região ao redor do Monte Sinai, cuidando de ovelhas para o seu sogro Jetro. E
nos quarenta últimos anos de sua vida ele peregrinou no deserto como líder de Israel.
Agora, ele estava terminando uma das tarefas mais importantes que Deus lhe havia
dado – escrever o primeiro dos cinco livros da Bíblia chamados de Pentateuco, ou livros
de Moisés. Os livros de Moisés são: Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronómio.
Conforme Deus dava a Moisés as palavras para serem escritas, Moisés copiava
cuidadosamente num rolo (um pedaço de papel longo ou pele de animal) para que a
Palavra de Deus fosse preservada para os povos de todas as épocas. Primeiro Moisés
escreveu o magnífico livro de Génesis, o livro dos começos, que fala como Deus criou
todas as coisas, fala da queda do homem e de sua necessidade de salvador, do dilúvio, da
torre de Babel, da promessa de redenção através da semente de Abraão, Isaque e Jacó, das
aventuras de José no Egipto e do início da viagem dos israelitas ao Egipto.
Moisés revê a sua vida
Podemos usar nosso mapa para rever os outros livros de Moisés, começando com
Êxodo o livro da redenção, onde começa a história de Moisés. Conforme Deus falava,
Moisés escrevia os acontecimentos de sua própria vida, começando com seu nascimento
no Egipto na terra de Gósen, de como foi salvo da morte quando a filha de Faraó o tirou
do Rio Nilo. Moisés registou como, depois de quarenta anos de honra e esplendor no
Egipto, ele fugiu para o deserto e trabalhou arduamente como pastor até que um dia, perto
do Monte Sinai, ele encontrou-se com Deus na Sarça Ardente. Deus falou-lhe da Sarça
Ardente e assegurou-lhe que estaria com ele e mandou-o de volta ao Egipto para entregar
a mensagem de Deus que era: “Deixe meu povo sair!” Durante todo esse tempo o povo de
Deus tinha sofrido angústia indescritível como escravos no Egipto e finalmente tinham
clamado ao Senhor na escravidão.
Quando Moisés retornou ao Egipto e deu a mensagem de Deus a Faraó, Deus dificultou
as coisas para os egípcios de tal forma que eles finalmente deixaram o povo de Deus sair
do Egipto. O clímax para o orgulho de Faraó foi a Páscoa, quando deus mostrou
misericórdia para com as famílias que aplicaram o sangue do cordeiro nos umbrais das
portas. Isto foi uma figura ou tipo de Cristo, o cordeiro de Deus, cujo sangue traz
Salvação para todos os que nEle confiam. Moisés escreveu tudo isto no livro de Êxodo
para nós lermos. Ele escreveu sobre a miraculosa travessia do Mar Vermelho, as águas
amargas tornada doces em Mara, a provisão de Deus do maná no deserto, a água que
jorrou da rocha em Refidim, e do dia em que a oração trouxe vitória sobre as forças
militares de Amaleque (também em Refidim).
A seguir Moisés escreveu sobre o ano de acampamento ao pé do Monte Sinai – a
entrega dos Dez Mandamentos e das outras leis, a pecaminosa adoração do bezerro de
ouro e a construção do tabernáculo. No livro de Levítico, Moisés escreveu as instruções
de Deus em como viver uma vida santa diante dEle. Então nos livros de Números de
Deuteronómio ele registou as viagens dos israelitas do Sinai até as fronteiras da Terra
Prometida. Ele escreveu sobre as constantes murmurações dos israelitas, sobre a ira de
Deus em Taberá, a provisão graciosa de Deus de codornizes para que tivessem carne, a
lepra de Miriã (em Hazarote) e a ida dos espias a Cades-Barnéia. Então vieram os
quarenta anos de peregrinação como resultado da incredulidade do povo. Eventos
importantes durante este tempo foram a rebelião de Coré, Datã e Abirão, a vara de Aarão
que floresceu, mostrando que Deus é quem escolhe os líderes, o pecado de Moisés ao ferir
a rocha quando Deus lhe dissera para somente falar e, a morte de Miriã e Aarão.
Finalmente a peregrinação estava terminada, o povo havia rodeado a terra de Edom e
ganhado vitórias sobre os seus inimigos. Agora eles estavam às portas da Terra
Prometida, esperando as ordens de Deus.
12
Moisés Vê a Terra Prometida
Números 27:12-23; Deuteronómio 34:1-12; Lucas 9:28-36
Versículo: I Timóteo 1:15
Moisés deseja ver a Terra Prometida
Moisés tinha um grande desejo agora. “Oh Senhor Deus”, ele orou “por favor deixe
atravessar e entrar na Terra Prometida e ver a linda terra além do Rio Jordão com suas
lindas colinas arborizadas.” E, não deve causar admiração o facto de ele orar assim!
Porque nos últimos oitenta anos ele havia sonhado com isto. Nos dias negros, de lutas e
dificuldades, no Egipto e, através de todos aqueles anos de peregrinação no deserto, ele
havia pensado em entrar na Terra Prometida e tentara animar o povo, desencorajado, com
histórias das coisas maravilhosas que eles gozariam em Canaã.
Mas, outra vez, Deus disse “Não! Não me fale mais nisso.” Esta negativa deve ter sido
muito difícil de suportar. E, tudo por causa do pecado da desobediência quando Ferira a
rocha duas vezes quando deus lhe ordenara que, tão somente, Falasse à rocha. Então Deus
disse a Moisés – “Sobe ao topo do Monte Pisga (Nebo) onde poderá olhar em todas as
direcções e ver a terra a distância. Mas não poderá cruzar o Jordão. Escolha Josué como
seu sucessor e, então, encoraje-o, porque ele conduzirá o povo através da terra que
avistará do monte, para conquistá-la e dividi-la.”
Observem como Moisés recebeu a negativa de Deus para seu insistente (e
repetido) pedido. Ele não se queixou e disse que gostaria de nunca ter saído do Egipto ou
que gostaria de ter morrido no deserto! Não, Moisés não parecia pensar em si mesmo,
afinal. Ele estava feliz e agradecido porque o Senhor havia escolhido um jovem como
novo líder para o povo de Israel. Moisés sabia que Josué era cheio do Espírito Santo e um
homem de fé que iria procurar a direcção do Senhor e obedecer ao Seu comando. Ele
desejava que os israelitas tivessem um líder competente de sorte que não ficassem “como
ovelhas sem pastor”. O trabalho de Deus, o povo de Deus e a glória de Deus estavam em
primeiro lugar para Moisés – nunca ele mesmo.
Moisés sabia agora que sua morte estava próxima. Ele e o povo entenderam que Josué
tomaria seu lugar e seria o líder. Assim, ele reuniu o povo pela última vez. Eles uniram-se
em redor dele, como haviam feito tantas vezes antes.
Moisés fala ao Povo
De pé, diante da grande congregação, ele falou em voz alta e clara. Hora após hora,
ele recontou as passagens importantes que haviam acontecido durante os quarenta anos
de peregrinação no deserto, desde o grande livramento dos israelitas da escravidão do
Egipto. Ele especialmente lembrou a eles a misericordiosa protecção e direcção de Deus.
Ele, finalmente, conclamou o povo a não esquecer do Senhor e do concerto que eles
haviam firmado com o Senhor. Muitos daqueles que o ouviram, nunca haviam visto o
Egipto. Eles eram apenas meninos, meninas, bebés ou, mesmo, não nascidos quando
Israel cruzou o Mar Vermelho, Deus deu a lei no Monte Sinai e eles peregrinaram no
deserto. Eles não sabiam nada desses acontecimentos, a não ser aquilo que os pais deles
lhes contaram.
Moisés continuou seu discurso lembrando-os do cuidado amoroso de Deus – de como
Ele fora como um pai para eles, ajudando-os em todos os tempos difíceis, em todas as
suas necessidades. E por que? Porque Ele desejava que fossem um bom exemplo para as
outras nações. Ele lhes deu os Dez Mandamentos, de sorte que eles deveriam saber a
diferença entre o certo e o errado. Moisés instou com eles para que guardassem os
Mandamentos e que ensinassem, diligentemente, seus filhos a os guardarem, também. Ele
insistiu com eles em que Deus desejava que fossem um povo puro e santo (separado), e,
além disso, instruiu-os, ensinou-os como construir o santuário (tabernáculo) para que Ele
( o Senhor) pudesse habitar no meio deles. Moisés escreveu esse longo discurso de
despedida no livro de Deuteronómio.
Este grande orador, Moisés, terminou sua longa mensagem ao seu povo amado com
estas palavras: “Eu tenho 120 anos. Não posso continuar a liderá-los; mas vocês sejam
fortes e corajosos. Não temam, não fiquem amedrontados, porque o Senhor Seu Deus está
com vocês e Ele não falhará, nem os abandonará. Lembrem que Canaã lhes pertencerá e
Josué os guiará para dentro da Terra.”
Enquanto o povo escutava, eles entenderam que Moisés ia deixá-los para sempre.
Quão cheio de fé ele fora! Ele os havia amado como um pai ama seus filhos. Ele havia
sido seu líder por um longo, longo tempo.
Então Moisés chamou Josué, de maneira que, “à vista de todo o povo”, Deus pudesse
passar a liderança para ele. Ele disse ao povo “Josué é o seu novo comandante, como
Deus ordenou. Sejam corajosos, porque Deus entregará na mão de vocês o povo que
habita na terra.” Então disse a Josué: “Você deverá conduzir este povo à Terra Prometida
pelo Senhor a seus ancestrais, cuide para que eles a conquistem! Deus irá adiante de vocês
e será com vocês!”
Agora, a reunião de Moisés com o povo esta encerrada. O povo voltou às suas tendas.
Alguns estavam chorando; outros falavam sobre Josué e o tipo de líder que ele seria.
Moisés vê a Terra Prometida
Vagarosamente, através da escuridão da noite que começava, Moisés subiu ao Monte
Nebo, “ao topo de Pisga”, para encontrar Aquele a Quem servira durante tanto tempo.
Quando nasceu o dia, ele olhou para o acampamento, mais baixo, onde estava o povo que
tanto amara. Então o Senhor mostrou-lhe a terra Prometida. “Lá está”, o Senhor disse.
“Que lindo país!” Moisés pensou, enquanto olhava através de suas colinas
arborizadas e vales verdejantes. Ele soube que seu povo logo estaria na terra que Deus
lhes prometera. Sim, valera a pena todo o sofrimento, lutas, trabalhos e espera!
Assim, Moisés, servo de Senhor, morreu na terra de Moabe, como deus dissera. Deus
mesmo o sepultou, e ninguém sabe o lugar exacto de seu túmulo.
Alguém disse: “Que pena que não foi permitido a Moisés entrar naTterra Prometida!”
A verdade é que Moisés Entrou na Terra Prometida, mas de uma forma muito melhor do
que ele jamais pudera imaginar.
Moisés fala com Jesus
Anos após a morte de Moisés, quando Jesus estava aqui na terra, Jesus levou três dos
seus discípulos ao topo de uma alta montanha, lá na Terra Prometida e, dois homens que
haviam vivido na terra vieram e falaram com Jesus. Um desses homens foi o profeta
Elias; o outro homem foi Moisés. Deve ter sido emocionante para Moisés estar na Terra
Prometida, enfim, mas deve ter sido muito mais maravilhoso para ele falar face a face
com o Prometido – o Redentor que Deus prometera no começo da história dos homens e a
Quem Moisés apenas escrevera ou descrevera em tipos (figuras) nos cinco primeiros
livros da Bíblia. Moisés e Elias conversaram com Jesus, lá, na montanha, acerca da morte
que Jesus havia de morrer por nossos pecados, de sorte que nós devemos recebê-Lo como
Salvador e sermos salvos.
Moisés foi um dos maiores homens que jamais viveu. Nenhum outro profeta
conheceu a Deus tão intimamente como ele. Sob o comando de Deus, ele fez grandes
milagres, os quais nunca foram igualados. Nenhum outro profeta falou com Deus face a
Face. Apesar de sua grandeza, a Bíblia o descreve como o mais manso de todos os
homens.
Triste com a morte de Moisés, Israel lamentou e pranteou por ele 30 dias.
Imediatamente após a morte de Moisés, Josué assumiu o comando do povo, que aceitou
sua liderança e obedeceram a seu comando. A história de como Josué guiou o povo de
Israel à Terra Prometida está registada no livro de Josué, que é o seguinte aos cinco livros
de Moisés em nossa Bíblia. O trabalho de Moisés foi concluído, mas o trabalho de Deus
continuou, assim como continua em nossos dias e em nossos corações. Estamos nós
permitindo que Deus trabalhe através de nós, assim como Moisés permitiu que Deus
fizesse Sua obra através dele? Vamos pedir a Deus que nos ajude a sermos tão cheios de
fé nEle como foi Moisés.
“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a
têm por tardia; mas é longânimo para connosco, não querendo que alguns se
percam, senão que todos venham a
arrepender-se.” 2 Pedro 3:9
“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a
têm por tardia; mas é longânimo para connosco, não querendo que alguns se
percam, senão que todos venham a
arrepender-se.” 2 Pedro 3:9
“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para
connosco, não querendo que alguns se
percam, senão que todos venham a arrepender-se.”
2 Pedro 3:9
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos
purificar de toda a injustiça." I João 1:9
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos
purificar de toda a injustiça." I João 1:9
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos
purificar de toda a injustiça." I João 1:9
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova
das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova
das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova
das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1
“E, na verdade, toda a correcção, ao presente, não parece ser de gozo,
senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos
exercitados por ela." Hebreus 12:11
“E, na verdade, toda a correcção, ao presente, não parece ser de gozo,
senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos
exercitados por ela." Hebreus 12:11
“E, na verdade, toda a correcção, ao presente, não parece ser de gozo,
senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos
exercitados por ela." Hebreus 12:11
“Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria.”
I Samuel 15:23a
“Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria.”
I Samuel 15:23a
“Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria.”
I Samuel 15:23a
"E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja
levantado." João 3:14
"E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja
levantado." João 3:14
"E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja
levantado." João 3:14
"Os passos de um homem bom
são confirmados pelo
SENHOR, e deleita-se no
seu caminho."
Salmo 37:23
"Os passos de um homem bom
são confirmados pelo
SENHOR, e deleita-se no
seu caminho."
Salmo 37:23
"Os passos de um homem bom
são confirmados pelo
SENHOR, e deleita-se no
seu caminho."
Salmo 37:23
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna." João 3:16
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna." João 3:16
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna." João 3:16
"Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a
meditação do meu coração perante a
tua face, SENHOR, Rocha minha e
Redentor meu!"
Salmo 19:14
"Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a
meditação do meu coração perante a
tua face, SENHOR, Rocha minha e
Redentor meu!"
Salmo 19:14
"Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a
meditação do meu coração perante a
tua face, SENHOR, Rocha minha e
Redentor meu!"
Salmo 19:14
"A boca do justo fala a sabedoria; a sua língua
fala do juízo." Salmo 37:30
"A boca do justo fala a sabedoria; a sua língua
fala do juízo." Salmo 37:30
"A boca do justo fala a sabedoria; a sua língua
fala do juízo." Salmo 37:30
"A boca do justo fala a sabedoria; a sua língua
fala do juízo." Salmo 37:30
"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de
Deus falaram inspirados pelo
Espírito Santo."
2 Pedro 1:21
"Porque a profecia nunca foi
produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados
pelo Espírito Santo."
2 Pedro 1:21
"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de
Deus falaram inspirados pelo
Espírito Santo."
2 Pedro 1:21
"Esta é uma palavra fiel, e digna
de toda a aceitação, que Cristo
Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o
principal." I Timóteo 1:15
"Esta é uma palavra fiel, e digna
de toda a aceitação, que Cristo
Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o
principal." I Timóteo 1:15
"Esta é uma palavra fiel, e digna
de toda a aceitação, que Cristo
Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o
principal." I Timóteo 1:15