1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

76
1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA

Transcript of 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

Page 1: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

1

MANUAL DE

GERENCIAMENTO DE REGATAEDIÇÃO BRASILEIRA

JAN 2010

REGATAS DE FLOTILHA

Page 2: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

2

Prefacio da Quarta Edição

• Parte 1 –Organização de Regata

• Parte 2 – Ger. Regata de Flotilha

• Parte 3 – Ger. Regata de Oceano

• Parte 4 – Ger. Regata de Match

• Parte 5 – Ger. Regata de Equipe

Page 3: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

3

Como usar este Manual

• Apresentação em Powerpoint– Use em um PC ou Laptop de uso pessoal– Use com um projetor slides em sala de aula

• Manual impresso– Detalhes impressos a partir das folhas de

anotação da Apresentação em Powerpoint

Page 4: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

4

No Início do Evento

• Registro e Inscrições

• Medição e Inspeções

Page 5: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

5

Agenda diária da CR

p.ex.:• 0830Encontro na sala da secretaria• 0845Reunião dos Oficiais de Regata

GPR, GR, GRadj, Segurança, Júri

Montador de Raia, COrg, Ch.Equipes

• 0900Saida da CR para a água• 0930Início da Monitoração do Vento• 1030Início da Montagem da Raia• 1100PARTIDA

Page 6: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

6

Plano de Trabalho dos OR

• Desenvolva um método de trabalho (Método: caminho pelo qual se alcança um objetivo)

Quais são os limites inferior e superior da força do vento?

Qual a primeira marca do percurso a ser fundeada?

Como você localiza as marcas em relação às demais?

Seja claro na alocação de responsabilidades

Page 7: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

7

Adaptabilidade no Trabalho

• Seja capaz de ajustar seu método de trabalho de forma a:

– tirar o melhor proveito possível da competência de sua equipe na condução dos trabalhos na água e em terra

– adequar sua competência a diferentes locais e equipes

Page 8: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

8

Reunião com Participantes

• Reunião com: – Competidores– Técnicos– Chefes de Equipe– Comissão de Protesto

• Reuniões de Oficiais de Regata

Page 9: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

9

Direção do Vento

• Escolhendo a melhor direção do vento para o posicionamento da raia.

– Indicadores de vento– Ângulo de variação da direção do vento– A escolha de um “Vento Médio"

– A regata deve partir no horário programado se as condições de vento estão dentro do critério estabelecido. Esperar por um “vento melhor” não é justo

Page 10: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

10

Força do Vento

• Medindo a força do vento– Anemômetros– Limite inferior da força do vento– Limite superior da força do vento – Siga as diretrizes publicadas pela classe!

– Se as condições de vento estão dentro do critério estabelecido A regata deve partir no horário programado. Não é justo esperar por um “vento melhor”

Page 11: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

11

Escolha de um bom percurso

Configuração do Percurso

– Triângulo e barlavento-sotavento– Barlavento-sotavento– Trapezoidal

– Portões– Marcas de desvio

Page 12: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

12

Barlavento-Sotavento e Triagular

• O ângulo na marca 1 pode ser;– 600

– 450 (900na marca 2)– 700 (para um perna

de través apertada e a outra mais folgada)

• A chegada pode ser a sotavento da marca 3

Page 13: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

13

Barlavento-Sotavento

• Alternativas para este percurso são:

– Sem o portão na marca 2

– Mais voltas

– Chegada a barlavento da Marca 1

Page 14: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

14

Trapezoidal – Anel Interno e Externo

• É o mesmo que dois barlavento/sotavento paralelos

• Use com duas classes, ou

• Uma classe com duas ou mais baterias

Page 15: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

15

Largura do Portão

Depende de- Tamanho da flotilha- Velocidade dos barcos- Condições de mar e vento- Profudidade e tipo do fundo

Tamanho da Zona (Comprimentos de Barco)

Min Max

3 (regra geral) 7 9 - 10

2 (barcos menores, lentos) 5 7 - 8

4 (barcos maiores, rápidos)

9 11 - 12

Page 16: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

16

Descrição do Percurso nas IRs

B 1 Partida, 1, (1a), Chegada

B 2 Partida, 1 , (1a) , 4be/4bbp , 1 , (1a) , Chegada

B 3 Partida, 1 , (1a) , 4s/4p , 1 , (1a) , 4s/4p , 1 , (1a) , Chegada

I 1 Partida , 1 , 4s/4p , 1 , 2 , 3p , Chegada

I 2 Partida , 1 , 4s/4p , 1 , 4s/4p , 1 , 2 , 3p , Chegada

O 1 Partida , 1 , 2 , 3s/3p , 2 , 3p , Chegada

O 2 Partida , 1 , 2 , 3s/3p , 2 , 3s/3p , 2 , 3p , Chegada

Page 17: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

17

Local da Area de Regata

• Fatores Importantes que afetam o gerenciamento da regata– Ventos limpos; evite morros e áreas que

criam rondadas de vento– Profundidade da água uniforme; facilidade

de colocação das marcas– Correntes de maré; evite-as sempre que

possível– Espaço suficiente para cada raia; evite que

as áreas de regata se sobreponham

Page 18: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

18

Perna para barlavento

• Existem três pontos importantes a serem considerados na posição da marca 1

– A direção principal do vento– Comprimento da primeira perna– Efeito de correntes que cruzam a raia

lateralmente

Page 19: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

19

Perna para sotavento

• A precisão do alinhamento da perna com a direção do vento é muito importante– Especialmente para barcos assimétricos– Correntes cruzadas tem maior efeito

negativo nesta perna do que na perna para barlavento

Page 20: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

20

Pernas de Través

450

450

900

Ângulos de 600

750

600

450

A vantagem do triângulo é a possibilidade de variar o ângulo de través conforme a classe ou tipo de barcos

Marca 2 Marca 2Marca 2

Page 21: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

21

A marca de desvio– Distância e ângulo

dependem dos requisitos da classe

– Criado para que os barcos que iniciam a popa com balões fiquem mais distantes dos barcos que se aproximam da marca 1 em contravento

Marca 1

Posiçõesalternativas da marcade desvio

Posição 1

Posição 2Vento

Page 22: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

22

O portão

• Quase sempre o percurso barlavento-sotavento usa um portão na marca de sotavento– Um portão requer espaço para círculos de

três comprimentos, ao redor de cada marca e algum espaço entre eles

– Portanto sua largura deve ter pelo menos sete comprimentos de barco

– A maioria dos portões têm entre 9 e 10 comprimentos de barco

Page 23: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

23

O trapezoidal

• O percurso trapezoidal foi introduzido para se acomodar duas classes na mesma área de regata usando

– A mesma linha de partida – A mesma linha de chegada– Na prática, são dois percursos separados

Page 24: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

24

Compensação da Maré Perna de Contravento

• Regra Geral é:

para cada nó de correnteza desloque a marca de barlavento 8º correnteza abaixo

• em vento fraco, dobre a correção

• Com maré na diagonal com o vento, use metade da correção

B2B1

ventoForça 3

1 nó

maré

80

Page 25: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

25

Compensação de maréperna de popa

• O ajuste na perna de popa é mais crítico para uma boa regata

• A mesma regra geral se aplica, neste caso, com maior precisão na colocação das marcas

S2S1

vento Força 3

1 nó

maré

80

Page 26: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

26

Compensação de maré- uma solução de compromisso

• a perna de popa é mais crítica que uma de contravento; esta é uma solução de compromisso

• Mas não exagere na correção

2

Vento

Força 3

1 nó

maré

40

1

Page 27: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

27

Compensação de maré outras soluções

Percurso em ‘X’ Percurso ‘zigzag’

Corrente

Vento

Page 28: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

28

Posição da Linha de Partida

• Ao posicionar linha de partida na área de regata, leve em consideração– Carta de marés (hora e altura)– Profundidade da água– Fundo do mar– Previsão do tempo

Page 29: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

29

Comprimento da linha de partida• Fórmula:

– Número de barcos x comprimento do barco mais 10% a 50%

– Outros fatores:– Tamanho e manobrabilidade do barco– Condições do mar– Força do vento– Corrente

Page 30: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

30

Regata Olímpica de 2008

Classe Comprimento

de casco (m)

Fator de

Multiplicação

Quantidadede barcos

Compr. Da

Linha de

Partida

RS:X 2,86 2 35 200

Finn 4,54 1,5 26 180

Laser M 4,24 1,5 40 250

470 M 4,7 1,5 30 210

49er 4,9 2 19 190

Tornado 6,09 2 16 190

Star 9,92 1,7 16 190

Yngling 6,35 1,7 15 160

Page 31: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

31

Inclinação da linha de partida

• Aplique uma inclinação da linha para dar ao barco da extremidade de bombordo uma pequena vantagem– Mais longa a linha, menor o ângulo– Mais curta a linha, maior o ângulo

• É melhor começar com uma linha a 90º com o vento e ajuste se necessário

Boa

MáMáVento

Page 32: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

32

Inclinação da linha para compensar corrente lateral

Vento Má

Corrente

Os barcos são lançados pela corrente sobre a marca de bombordo. Movendo-se a bóia para sotavento os barcos partem com mais facilidade porque se afastam mais da bóia

Desloque a bóia para sotavento

Boa

Page 33: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

33

Montagem da linha de partida

• Ancore o barco da CR– de forma que o percurso possa ser ajustado para

nova direção de vento sem a necessidade de mover o barco da CR

– use um cabo de âncora longo de forma que a linha possa ser ajustada simplesmente recolhendo ou soltando alguns metros de cabo.

– posicione a outra marca da linha inicialmente a 900 com o vento principal

Page 34: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

34

Ajustando a linha de partida quando um lado da área de regata é favorecida

maré mais fraca na baia

maré mais forte

fora da baia

vento

Se o lado de bombordo é mais favorável,

adiante a marca de boreste

Mark 1

Fatores a considerar:

•Rajadas

•força do vento

•Ondas

•Correnteza

Page 35: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

35

Responsabilidades do GR Adjunto

• O Gerente de Regata Adjunto deve, antes do início da regata– Organizar o trabalho do pessoal do barco da CR

• Todos os sinais visuais prontos• O sistema de sinais sonoros pronto• Cronômetros e hora certa verificados• Registradores e gravadores em posição• Identificação do percurso pronta para ser exposta

• Isso deixa o Gerente de Regata livre para se concentrar na preparação da regata

Page 36: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

36

Identificação do percurso

• As regras exigem que o percurso escolhido seja sinalizado antes ou com o Sinal de Atenção

– Use o sistema descrito nas Instruções de Regata para sinalização do percurso

– Se o rumo para a primeira marca é requerido nas IR, ele deve ser anunciado, no momento em que o percurso é sinalizado

Page 37: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

37

A Partida• O sistema padrão de partida é descrito

nas regras

– O padrão deve ser usado sempre que possível– O tempo especificado entre o sinal de atenção

e o sinal de preparação pode variar– Quando hover mais de uma regata por dia, é

preciso incluir nas IR o procedimento que indique aos competidores que nova sinalização de partida será feita em seguida

– Decisão de fazer ou não a regata - Windsurfe– As punições de partida são sinalizadas no

próprio sinal de preparação

Page 38: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

38

Retardamento• Existem quatro sinais de retardamento

Retardamento Indefinido

Retardamento por um tempo determinado

Retardamento – nova sinalização em terra

Retardamento – regata postergada para outro dia

Page 39: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

39

O Sinal de Atenção

• É o primeiro sinal da seqüência de partida– Deve ser exposto precisamente no horário

prescrito nas Instruções de Regata– Os velejadores estão sempre atentos para

disparar seus cronômetros nesse exato momento

– Para avisá-los, a bandeira da classe leva o emblema da próxima classe a partir:

– Deve sempre ser acompanhado por um forte sinal sonoro

Page 40: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

40

Sinais de Preparação

• Existem cinco sinais de preparação

´P’ – sem punições

‘I’ – punição de contorno das

extremidades

‘I com Z’

‘Z’ – punição de pontuação

‘Preta’ – desclassificação sem audiência

Page 41: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

41

Contorno das Extremidades

Bandeira ‘I’ com 1 sinal sonoro

• provoca congestionamento de barcos junto às extremidades e

• abre um espaço vazio no meio da linha

Page 42: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

42

Regra da punição de 20%

Bandeira ´Z´ com 1 sinal sonoro

– A área de punição é o triângulo formado pela linha de partida e a marca 1

– Um barco que está na área de punição no minuto que antecede seu sinal de partida pode cruzar a linha ao voltar para o lado de pré partida

– Se o barco infringe novamente a regra após uma Chamada Geral ou Anulação ele recebe, adicionalmente, mais uma punição de 20%

Page 43: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

43

A Bandeira Preta

Bandeira Preta com 1 sinal sonoro

– Essa punição só deve ser usada em último recurso

– Para a CR, cria tantos problemas quanto os resolve

– Um bom Oficial de Regata a usará com muita relutância!

Page 44: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

44

Remoção do Sinal de Preparação

• Deve ser feita precisamente a um minuto antes do Sinal de Partida

– nesse momento o sinal sonoro deve ser bastante longo

– nesse momento, uma punição de partida entra em vigor, se o sinal de punição foi exposto como preparação

Page 45: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

45

Gravador de Som

• Ligue o gravador de som a aproximadamente 90 segundos antes do sinal de partida para que tudo que você vê naquele momento fique registrado no gravador

– descreva a cena como se você fosse um comentarista irradiando o jogo

– condições de vento– condições de mar– numerais dos barcos e– sua posição sobre a linha– sua visibilidade da outra extremidade da linha– qualquer outro fato relevante que possa ser útil numa

audiência de reparação

Page 46: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

46

Mirando a Linha

• Fique na direção da linha, com o mastro à sua frente, a 1m de distância. Cuide para não cair fora do barco

• Tenha sempre a quantidade correta de pessoas mirando a linha

• Use o mesmo procedimento na outra extremidade da linha

• Lembre-se que os dois pontos da linha são pontos que se movem com o vento e as ondas

• Registre tudo no gravador de som.

Page 47: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

47

Linha de Partida com “Banda Larga”

• O conceito de “banda larga” foi pela primeira vez usado no Mundial de Vela da ISAF em 1998

– Com barcos de alto desempenho, acelerando rapidamente através da linha de partida, é extremamente difícil julgar uma partida com precisão.

– Considere a linha de partida como sendo uma faixa larga, pintada sobre a água, com 30cm de largura, na qual, se um barco alí está, tem o benefício da dúvida.

Page 48: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

48

Comunicação com a outra ponta da linha

• O método mais eficiente é pelo telefone celular– É um circuito fechado– As duas pessoas podem falar ao

mesmo tempo

• Pelo rádio– É aberto à escuta de qualquer pessoa– Somente uma pessoa fala de cada vez

Page 49: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

49

Chamada Individual

Bandeira X com 1 sinal sonoro

– Este sinal deve exposto no prazo de 4 segundos após o sinal de .partida

– Deve , sempre, ser acompanhado, simultaneamente, por um sinal sonoro.

– Deve permanecer exposto até que todos os barcos OCS tenham retornado e partiram, por 4 minutos ou 1 minuto antes do próximo sinal

– Deve ser removido sem qualquer sinal sonoro

Page 50: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

50

Chamada Geral

Bandeira 1a.Subs 2 sinais sonoros

– Deve ser utilizada se os barcos sobre a linha não foram identificados

– Uma boa linha de partida dispensa este sinal– Com poucos barcos e uma linha curta este sinal é

quase desnecessário– Tome cuidado principalmente quando há punições de

partida, especialmente a Bandeira Preta– Deve ser removido com um sinal sonoro

Page 51: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

51

Controle da Regata Após Partida

• Logo após a partida o Oficial de Regata tem novas responsabilidades

– Monitorar as condições de vento• O vento está caindo?• É seguro manter continuar em regata?• Os limites de tempo serão alcançados?• O vento mudou, à direita ou à esquerda?• As marcas estão firmes em seus lugares?

– Registros• Ao final de cada volta (ou marca)

Page 52: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

52

Anulação da regata

‘N’ com 3 sinais sonoros Este sinal só pode ser usado após a partida

Existem dois outros sinais de anulação- ambos requerem 3 sinais sonoros e

- podem ser usados a qualquer momento

‘N over H’ – Aguardar nova sinalização em terra

‘N over A’ – Hoje não haverá mais regata

Page 53: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

53

Alterando a próxima perna do percurso

Se alterado o rumo da próxima marca

– Bandeira “C” com sinais sonoros repetitivos com

– O novo rumo para a próxima marca ou

– Um retângulo vermelho quando a nova posição é a

bombordo da original, ou

– Um triângulo verde quando a nova posição é a boreste da

original

Page 54: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

54

Alterando a próxima perna do percurso

Se o vento aumentou ou diminuiu

Bandeira “C”

com sinais sonoros repetitivos e

Um sinal de “mais” se o comprimento

da perna foi significativamente aumentado ou

Um sinal de “menos” se o comprimento da perna foi significativamente diminuído

Page 55: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

55

+percurso para a próxima marca

Barco de sinalização

percurso vindo da marca anterior

Posição do Barco de Sinalização

Page 56: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

56

Posição do Barco de Sinalização

marca 1

90

Direção vindo da Partida ou das marcas 4be/4bb

10 compr. de barco

Barcos chegando à marca 1 vindo da Partida ou marcas 4be/4bb

2

1

4be 4bb

3be 3bb

Barco ancorado

Page 57: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

57

Posição do Barco de Sinalização

marca 2

90

Direção vindo da última marca (Marca 3be/4bb)

10 compr. de casco

Barcos chegando à marca 2 vindo da marca 3be/3bb

2

1

4be 4bb

3be 3bb

O barco deve estar ancorado

Page 58: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

58

Posição do Barco de Sinalização

marca 2

90Direção vindo da marca 1

10 compr. casco

Barcos chegando à marca 2 vindo da marca 1

2

1

4be 4bb

3be 3bb

Este baraco deve estar ancorado

Page 59: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

59

Posição do Barco de Sinalização

Direção vindo da última marca (marca 1 ou marca 2)

10 compr. de casco

Barcos chegando às marcas 3be/3bb vindo da marca 2 ou chegando às marcas 4be/4bb vindo da marca 1

2

1

4S 4P

3S 3P

20 m

O barco deve estar ancorado

Page 60: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

60

Gerenciamento de Regata e Regra 42

• Algumas classes permitem que certas partes da regra 42 sejam

– “Off” - “Desligadas” – “On” - “Ligadas”

• Cada classes tem limites de vento específicos a partir do qual o sistema está operante

• A CR é responsável pela decisão e aplicação de uma Instrução de Regata apropriada para que o sistema esteja em vigor

Page 61: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

61

Sinais da Regra 42

Bandeira ‘O’ – se aplicam as alterações da regra 42

Bandeira ‘R’ – não se aplicam as alterações da regra 42

Sinais sonoros repetitivos são feitos quando cada bandeira é exposta

Page 62: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

62

Barco que sinaliza a R42

Barco da marca que sinaliza R42.

O barco deve estar em posição antes que o primeiro barco se

aproxime e deve permanecer até que todos tenham passado. O sinal sonoro repetitivo deve ser feito até

que o último barco contorne a marca.

Direção do vento

Rumo da próxima

marca

Page 63: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

63

Limite de vento – R42

• O limite de vento no qual o sistema entra em operação deve ser especificado nas regras da Classe

• Se o limite de vento é 12 nós, então o Gerente de Regata deve aguardar que a velocidade do vento esteja consistentemente 1 nó acima ou abaixo desse limite antes de ativar o respectivo sinal

• Antes de ativar o sinal, a CR deve notificar o barco do Júri que deve confirmar a recepção da mensagem

Page 64: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

64

Comunicação com o Júriregra 42

• É importante que o Júri seja avisado de que haverá a mudança dos sinais

– Para que se prepare com antecedência– Para que tenha tempo para se deslocar

até o local onde ela será aplicada

Page 65: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

65

Marca desaparecida

Bandeira ‘M’ com sinais sonoros repetitivosO objeto que exibe este sinal substitui a marca

desaparecida

– O objeto pode ser um barco ou outra marca

– Antes de fazer isso, o Oficial de Regata deve reposicionar aquela marca ou substituí-la por outra de aparência semelhante

Page 66: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

66

Encurtamento do percurso

Bandeira ‘S’ com dois sinais sonoros

– Uma ou mais pernas do percurso especificado foram eliminadas

– Sinalize logo que os barcos estejam na perna onde a linha de chegada será colocada.

– O sinal feito no barco da CR está muito distante da flotilha, mais do que em qualquer outro momento em que seja feito um sinal.

– Em alguns eventos o encurtamento de percurso não é permitido.

Page 67: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

67

Local da Linha de Chegada

• Existem três posições do percurso onde a linha de chegada pode ser localizada A barlavento ou junto à marca de

contravento

A sotavento, usando a linha de partida original

Numa perna de través

Page 68: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

68

Posição da Linha de Chegada

• Numa perna de contravento, a linha de chegada deve ser posicionada a– 900 com a direção do vento

• Nas demais pernas do percurso a linha deve ser posicionada a – 900 com a direção vindo da última marca do

percurso

• A linha de chegada deve ter de 50m a 60m de comprimento

Page 69: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

69

A Bandeira Azul

• A Bandeira Azul indica que o barco da Comissão de Regata está “em posição” na chegada.

• Ela deve estar exposta, sem sinal sonoro, quando o primeiro barco inicia a última perna na direção da Linha de Chegada

Page 70: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

70

A Chegada– Um barco ´chega´ quando qualquer parte de seu casco,

tripulação ou equipamento cruza a linha de chegada vindo da direção da última marca

– Um barco está ´em regata´ até que chegue e deixe livre a linha de chegada

Os dois barcos já chegaram mas ainda estão em regata

Os dois barcos chegaram e deixaram livre a linha de chegada

Page 71: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

71

Deixando livre a linha e marcas de chegada

Este barco chegou e deixou livre a linha de chegada. Pode ir

para casa

Este barco chegou e deixou livre a linha de chegada. Pode ir

para casa

Este barco chegou e bateu na marca de chegada ANTES de ter deixado livre a linha de chegada. Deve ainda cumprir penalidade e chegar

Depois de completar punição e cruzar a linha uma segunda vez, esta será registrada como sua posição de chegada

Page 72: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

72

Anotadores

• Anotação da chegada– Uma equipe de anotação são o leitor e o

anotador– O leitor canta os números em voz alta,

registrando-os num gravador de som– O anotador faz o registro com papel e lapís– Tenha sempre pelo menos duas equipes de

anotação– Para flotilhas maiores, tenha mais anotadores

• Lembre-se– Uma partida você pode refazer muitas vezes. A

chegada é uma só!

Page 73: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

73

Consistência no dia a dia

Siga sempre o mesmo procedimento a cada dia. Isso inclui:– Ao retardar uma regata– Na chamada de volta dos barcos OCS – Punições de Partida– Comprimento das linhas de partida e

chegada– Configuração do percurso e

procedimento de montagem do percurso

Page 74: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

74

Tarefas posteriores à Regata

• Contagem de todos os barcos– Por segurança– Para pontuação

• Processamento dos resultados

• Tempo de Protesto

• Converse com o Chefe da CP / Júri

Page 75: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

75

Avaliação Final

• Sempre analise seu desempenho

• O que você poderia ter feito melhor

• Converse com os outros oficiais, mais importante ainda, converse com os competidores

Page 76: 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA.

76

Audiências de Reparação

• Não fique abalado se um competidor questiona sua capacidade de visão

• Registre todos os tempos e ações da CR em papel e gravador de som

• Procure corrigir erros antes da audiência• Seja factual em seu depoimento• Descreva seus procedimentos

operacionais• Não discuta!