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1 PANORAMA DO FUTEBOL BRASILEIRO DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE E DOS RECURSOS DO FUTEBOL BRASILEIRO PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DO SETOR SÍNTESE DO RELATÓRIO FINAL RIO DE JANEIRO, 12 DE DEZEMBRO DE 2000 PLANO DE MODERNIZAÇÃO DO FUTEBOL BRASILEIRO

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PANORAMA DO FUTEBOL BRASILEIRO

DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE E DOS RECURSOS DO FUTEBOL BRASILEIRO

PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DO SETOR

SÍNTESE DO RELATÓRIO FINAL

RIO DE JANEIRO, 12 DE DEZEMBRO DE 2000

PLANO DE MODERNIZAÇÃO DO FUTEBOL BRASILEIRO

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ÍNDICE GERAL

Página• PALAVRAS DO PRESIDENTE 06

• APRESENTAÇÃO GERAL 08

• OBJETIVOS DO RELATÓRIO SÍNTESE 11

• PANORAMA DO FUTEBOL BRASILEIRO 13

– Panorama Cultural 15– Panorama Institucional e Legal 17– Panorama Econômico 19– Panorama Mercadológico 20

• DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE E DOS RECURSOS DO FUTEBOL BRASILEIRO 28

– Metodologia do Diagnóstico 30– Síntese dos Resultados Obtidos nos Levantamentos 32– Conclusões do Diagnóstico 41

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ÍNDICE GERAL

Página

• PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DO SETOR 46

– Estrutura do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Setor 48

– Premissas Adotadas 49

– Recomendações do Plano 50

Iº Pilar Estratégico: Aprimoramento da Gestão do Futebol 51

– I.1 - Reformulação dos Aspectos Legais

52

– I.2 - Nova Modelagem da Justiça Desportiva

55

– I.3 - Aprimoramento da Estrutura do Sistema de Arbitragem

57

– I.4 - Plano de Previdência Privada Complementar

61

– I.5 - Linhas de Crédito 63

– I.6 - Anuário Estatístico do Futebol Brasileiro

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ÍNDICE GERAL

Página

IIº Pilar Estratégico: Modernização do Sistema CBF 67

– II.1 - Modernização Organizacional da CBF: Um Modelo

68

para as Federações Estaduais

– II.2 - Modernização do Sistema Nacional de Registro de

71

Jogadores

– II.3 - Programa de Apoio à Modernização dos Clubes

72

de Futebol

– II.4 - Planejamento Estratégico da CBF

73

– II.5 - Recuperação e Manutenção da Memória do Futebol

75

– II.6 - Programa de Capacitação Profissional na CBF

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ÍNDICE GERAL

Página

IIIº Pilar Estratégico: Intensificação da Atratividade do Futebol Brasileiro

77

– III.1 - Plano de Manutenção do Craque no Brasil 78

– III.2 - Ranking Nacional do Futebol Brasileiro 80

– III.3 - Racionalização do Calendário Nacional 82

– III.4 - Plano de Incentivo à Ida aos Estádios 100

– III.5 - Plano de Reconhecimento e Valorização do Torcedor 102

– III.6 - Programa Nacional de Capacitação dos 104

Profissionais do Futebol

– Plano de Ação 105

ANEXO I: COORDENAÇÃO CBF 108

ANEXO II: AGRADECIMENTOS 110

ANEXO III: FICHA TÉCNICA 123

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PALAVRAS DO PRESIDENTE

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Palavras do Presidente

O Futebol mundial vem passando por grandes transformações. De uma atividade

puramente esportiva no início do século, o futebol se tornou uma das mais importantes

atividades sócio - econômicas do mundo contemporâneo. Estas mudanças, acompanhadas

do contínuo processo de integração entre todos os países, afetaram diretamente a estrutura

do nosso futebol.

Dentro deste quadro, a Confederação Brasileira de Futebol capitaneou, ao longo do ano

2000, o Programa de Modernização do Futebol Brasileiro, que envolveu discussões e

sugestões de todas as regiões do Brasil. Iniciou-se, por esta atividade coletiva, a criação

das condições técnicas e políticas para a promoção das profundas adaptações de que o

futebol brasileiro necessita.

Seus resultados estão resumidos no presente Relatório, o qual temos satisfação de

divulgar. Nosso próximo desafio, portanto, será a implantação das recomendações do

Programa de Modernização. Contamos com a sua colaboração.

Ricardo Terra Teixeira

Presidente

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APRESENTAÇÃO GERAL

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Apresentação Geral

O Plano de Modernização do Futebol Brasileiro integra o Convênio de

Cooperação Técnica firmado entre a Confederação Brasileira de Futebol - CBF e a

Fundação Getulio Vargas - FGV, e tem por objetivo o desenvolvimento de duas

fases seqüenciais de trabalho, a saber:

– Fase I: Plano de Desenvolvimento; e

– Fase II: Programa de Modernização da Gestão do Futebol

Cada uma dessas fases é dividida em três módulos, conforme

apresenta-se no esquema a seguir.

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Panorama doFutebol

Brasileiro

Diagnóstico doAmbiente e dos

Recursos doFutebol

Plano Estratégicode

Desenvolvimentodo Setor

Plano de ModernizaçãoOrganizacional

da CBF

Fase I - Plano de Desenvolvimento

Programa de Desenvolvimento

Recursos Humanos

Programa de AcompanhamentoImplantação do PE

Fase II - Programa de Modernização da Gestão do Futebol

Estrutura do Plano de Modernização

Apresentação Geral - continuação

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OBJETIVOS DO RELATÓRIO SÍNTESE

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Objetivos do Relatório Síntese

Este documento tem por objetivo apresentar um resumo da

metodologia e dos resultados obtidos nos três primeiros módulos da FASE I do

Plano de Modernização do Futebol Brasileiro, a saber:

• PANORAMA DO FUTEBOL BRASILEIRO;

• DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE E DOS RECURSOS DO FUTEBOL; e

• PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DO SETOR.

A seguir detalha-se cada um destes módulos.

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PANORAMA DO FUTEBOL BRASILEIRO

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Esta análise tem por objetivo sintetizar a dimensão do Futebol Brasileiro

e subsidiar a elaboração do Diagnóstico. Para a sua execução, utilizaram-se

depoimentos, publicações, estatísticas, artigos de jornais e de revistas

especializadas, e seus resultados foram segmentados nos seguintes panoramas:

Panorama do Futebol Brasileiro

PanoramaCulturalPanoramaCultural

Panorama MercadológicoPanorama Mercadológico

Panorama Institucional e LegalPanorama Institucional e Legal

Panorama EconômicoPanorama Econômico

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Panorama Cultural

• Atualmente, o Futebol Brasileiro conta com cerca de 11.000 jogadores

federados, 800 clubes de Futebol e mais de 2.000 jogadores atuando em todo o

mundo;

• Todos os municípios do Brasil dispõem de campos de várzea para a prática

deste esporte;

• Existem mais de 13 mil times amadores participando de jogos organizados, 30

milhões de praticantes e cerca de 308 estádios, com mais de 5 milhões de

lugares;

• Esta dimensão levou o País a ser reconhecido internacionalmente como a “Terra

do Futebol”;

• Assim, para entender a cultura brasileira é importante compreender o fenômeno

do Futebol, que contempla a seguinte dimensão:

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Panorama Cultura - continuação

Dimensão do Futebol

Jogadores, Preparadores Físicos, Técnicose Auxiliares, Advogados, Médicos, Fisioterapeutas,

Psicólogos, Nutricionistas, Supervisores e Gerentes,Árbitros e Assistentes, Agenciadores de atletas

Profissionais

Confederações, Federações,Ligas e Clubes

Dirigentes

Individuais e Organizados

Torcedores

Equipamentos, Produtos e Serviços Esportivos

Indústrias

Patrocinadores, Parceiros, Empresas de Mídia

Investidores FIFA, CBF, Federações, Ligas, Associações(Clube dos 13, Clube Brasil), Comissão de

Arbitragem, Tribunais de Justiça Desportiva

Entidades Administrativas

TV, rádio, jornais, revistas e Internet

Mídia

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Panorama Institucional e Legal

Organização do Futebol

A estrutura do Futebol é composta pelas seguintes entidades, cada

qual atuando em seu nível de competência:

FIFA

CONMEBOL

CBF

FEDERAÇÕES

CLUBES

Internacional

América latina

Brasil

Estados

Cidades

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Panorama Institucional e Legal - continuação

• Em 1988, a Constituição assegurou a Autonomia das Entidades Desportivas

Dirigentes e Associações;

• A “Lei Zico”, extinguiu o Conselho Nacional de Desporto e permitiu a criação de

Clubes-Empresas, dentre outras modernizações;

• A “Lei Pelé” obrigou a transformação em

Clube - Empresa, extinguiu a “Lei do Passe”, permitiu a Criação de Ligas

Nacionais e Regionais e transformou a estrutura da Justiça Desportiva;

• O Substitutivo Sen. Maguito Vilela, tornou facultativo o Clube - Empresa,

estabeleceu cláusulas penais de descumprimento dos contratos dos jogadores e

impôs restrições de investimentos em mais de um Clube.

História Recente da Organização Legal do Futebol

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Panorama Econômico

• O Futebol internacional movimenta cerca de US$ 250 bilhões anuais, dos quais o Brasil contribui

com R$ 16 bilhões;

• Para atingir esta cifra, o Futebol brasileiro movimenta toda a sua estrutura de profissionais,

torcedores, investidores, mídia, indústrias de equipamentos, produtos e serviços esportivos, a

exemplo:

» Da fabricação anual de 3,3 milhões de chuteiras para o Futebol de campo e 5,6 milhões de pares

para futsal e society;

» Da produção de 6 milhões de bolas de couro;

» Da comercialização de mais de 32 milhões de camisetas, sem contar com as destinadas aos

jogadores profissionais;

» Dos US$ 100 milhões em gastos pela TV com direitos de transmissão;

» Da mídia falada e escrita, representada pelas transmissões de rádio e pelas resenhas esportivas

nos jornais e revistas de todo o país; e

» De agências de turismo, empresas aéreas, empresas de ônibus, equipamentos médicos e

fisioterápicos, etc.

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• Para traçar um panorama do mercado brasileiro de Futebol é necessário analisar as principais fontes de receitas dos clubes, a saber:

Direitos de TV;

Receita de Bilheteria;

Comercialização de Jogadores;

Patrocínios;

Parcerias;

Venda de Produtos Licenciados; e,

Apoio das Entidades Administrativas(No interior: Federações e Prefeituras).

Panorama Mercadológico

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Panorama Mercadológico - continuação

Direitos de TV

• A TV tem um papel central no Futebol brasileiro, respondendo pelos recursos do

“Direito de TV” e do “Pay per View” e da exposição de imagem dos clubes;

• Dos US$ 106 milhões de Direitos de TV pagos em 1999, observou-se a seguinte

divisão:

Campeonato Carioca 4%

Copa RJ – SP 10%

Campeonato Paulista 15%

Copa do Brasil 15%

Campeonato Brasileiro 56%

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EsportesTV

Neste cenário, a interdependência entre o esporte e a TV

pode ser expressa pelas seguintes questões:

Crescimento exponencial da demandapor conteúdos “prime” quesensibilizem os telespectadores

Afirmação do esporte como um dosprincipais conteúdos televisivos

• Crescimento da abrangência da TV paga• Dependência da TV em relação à

programação esportiva• Aumento da quantidade de canais• Advento do sistema pay-per-view

• Crescente profissionalização da indústria

do esporte• Aperfeiçoamento do Marketing Esportivo• Globalização dos ídolos (Michael Jordan,

Ronaldinho) através da TV• Crescente popularização e exposição do

esporte através da transmissão de TV

A interdependência entre TV e Esporte é uma realidade Nacional e InternacionalA interdependência entre TV e Esporte é uma realidade Nacional e Internacional

Panorama Mercadológico - continuação

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Panorama Mercadológico - continuação

Bilheteria

• Na Europa, as receitas dos estádios, englobando bilheteria e alimentação, têm um peso relativo às receitas totais dos clubes de Futebol bastante significativo. Por exemplo, na Inglaterra elas atingem 43% e na Itália 38%; e

• No Brasil, as receitas de bilheteria ainda são uma fonte importante de recursos

para os clubes de Futebol, notadamente para os pequenos e médios times. Para

as grandes agremiações, em geral, estes recursos estão bem abaixo das receitas

provenientes da TV.

Patrocínios

• Já é uma prática bem estabelecida no Brasil e compreende o fornecimento de

suporte financeiro ou material de uma determinada marca ou produto a ser

divulgado pelas equipes de Futebol.

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Panorama Mercadológico - continuação

Comercialização de Profissionais

• A comercialização de jogadores é uma importante fonte de receita para todos os clubes de Futebol;

• Para estas transações existe um profissional denominado “Agente Esportivo” que desenvolve:

– Contratos profissionais: negociação dos contratos profissionais dos atletas com os times ou com outros interessados;

– Assessoria de Marketing: elaboração de plano de marketing e representação na negociação de contratos de exploração de sua imagem com empresas; e,

– Consultoria Pessoal: representada pela assessoria financeira, administrativa, legal, fiscal e pessoal.

• No Brasil, estes agenciadores concentram-se na negociação de contratos.

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Panorama Mercadológico - continuação

Parcerias

• São associações por tempo limitado entre empresas investidoras e clubes;

• Estas parcerias já estão se desenvolvendo no Brasil e tendem a se expandir, mas limitadas aos grandes clubes que detém marcas com significativos potenciais mercadológicos.

Venda de Produtos Licenciados

• Em termos mundiais, o mercado de licenciamento de produtos esportivos movimentou, em 1998, cerca de US$ 16,9 bilhões;

• Até meados dos anos 90, o licenciamento de marcas esportivas no Brasil era amador;

• Entretanto, nos últimos anos, este mercado vem se consolidando e representa uma boa oportunidade para os clubes, profissionais, fabricantes e para os canais de distribuição; e

• Contudo, o maior obstáculo para o seu pleno desenvolvimento é a facilidade com que os consumidores acham nas mãos dos “piratas”, o “produto certo”, ao “preço certo” e no “lugar certo”.

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Panorama Mercadológico - continuação

As transformações mercadológicas no Futebol brasileiro têm estreita relação com a mídia televisiva. Contudo, é importante destacar:

– O mercado anunciante tende a não conseguir mais arcar sozinho com o custo do aumento dos direitos do Futebol;

– O crescimento da quantidade de canais disponíveis aumenta a disputa por conteúdos atraentes;

– Há uma grande revolução tecnológica envolvendo a TV, especialmente com a viabilização em escala comercial da banda larga, que possibilitará a convergência da Televisão com a Internet (Web TV);

– Existência das seguintes tendências: imagens com resolução de alta definição, ausência de limites geográficos para as transmissões e o comércio eletrônico sem a necessidade do computador.

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Publicidade

Assinatura

TV aberta

Pay per ViewTV paga

Pay per View

E – commerce

• Material Esportivo• Produtos gerais• Apostas

InternetValor Total dos Direitos

Esportivos de Mídia

Competição

entre Mídias

Transformações da Mídia Televisiva

Panorama Mercadológico - continuação

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DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE E DOS

RECURSOS DO FUTEBOL BRASILEIRO

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Diagnóstico do Ambiente e dos Recursos do Futebol Brasileiro

• O Diagnóstico do Ambiente e dos Recursos do Futebol Brasileiro tem por

propósito mapear suas principais características, analisar suas limitações,

potencialidades e recursos, com o objetivo de delinear linhas de ação para o

enfrentamento dos eventuais desafios.

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Metodologia do Diagnóstico

• A metodologia utilizada para a consecução do Diagnóstico foi a mais

participativa possível, a fim de obter contribuições dos representantes das

diversas categorias do Futebol brasileiro;

• Para otimizar a coleta de informações, foram realizados Seminários de dois dias

nas seguintes cidades: Belo Horizonte, Porto Alegre, São Luís, Maceió, São

Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Este processo de trabalho interativo

permitiu o acesso a críticas e opiniões de todas as regiões brasileiras;

• Além dos Seminários, foram distribuídos questionários e realizada uma série de

entrevistas com personalidades do mundo do Futebol;

• Na figura a seguir encontram-se esquematizados os temas explorados, bem

como os segmentos participantes do estudo.

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Segmentos Participantes

• Dirigentes de Entidades de

Administração de Futebol

• Dirigentes de Clubes

• Representantes da Mídia

• Patrocinadores / Investidores

• Jogadores e Ex-jogadores

• Profissionais da equipe técnica

• Árbitros

• Torcedores

• Representantes de órgãos

Governamentais do Esporte

Temas Explorados

• O Calendário

• O Estado no Futebol

• A Legislação

• O Papel das Instituições do

Futebol

• O Papel da Mídia

• Inter-relações no Futebol

• Recursos: Financeiros,

Humanos, Operacionais e

Tecnológicos.

Discussão emGrupo nosSemináriosRegionais

Questionários Entrevistas

Metodologia do Diagnóstico - continuação

DiagnósticoAnálise

dosResultados

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Síntese dos Resultados Obtidos nos Levantamentos

• Em função dos levantamentos, montou-se um quadro síntese, agrupando os

seguintes temas:

– Calendário;

– Papel do Estado;

– Legislação;

– Entidades Administrativas;

– Mídia;

– Estrutura do Futebol;

– Recursos Financeiros; e

– Recursos Humanos e Tecnológicos.

• A seguir, encontram-se os resultados por tema.

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Síntese dos Resultados Obtidos nos Levantamentos - continuação

Calendário

Forte influência da política, da TV, dos patrocinadores edos investidores

Excesso de jogos para times grandes e falta para os pequenos

Falta de vinculação e hierarquização entre competições

Desvalorização do espetáculo por excesso de jogos

Falta de critérios e de regras perenes na sua elaboração

Baixa atratividade das competições

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Papel do Estado

Investir em infra-estrutura

Criar incentivos ao Esporte à semelhança da Cultura

Facilitar a vida escolar dos atletas-alunos

Não Interferir no Futebol profissional

Criar políticas e investir nas categorias de base

Regulamentar o Futebol

Síntese dos Resultados Obtidos nos Levantamentos - continuação

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Legislação

Legislação precária e antiquada

Falta agilidade e transparência à justiça desportiva

As leis não consideram as realidades regionais

Os clubes formadores de atletas devem ter mecanismos de retorno do investimento

Existência de conflitos entre as Justiças Desportiva e Comum

Cabe à Justiça Desportiva o julgamento das questões desportivas

Síntese dos Resultados Obtidos nos Levantamentos - continuação

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Entidades Administrativas

O Clube dos 13 não representa o Futebol brasileiro como um todo

Falta profissionalismo na gestão das Federações

As Federações estão desvalorizadas e desacreditadas

CBF está mais interessada nas seleções nacionais e nospatrocinadores, em detrimento dos clubes e campeonatos

Estrutura atual do Sistema CBF é cara e ineficiente, a exemplo do sistema de registro de atletas

As Entidades Administrativas, cada uma em seu âmbito de atuação, devem elaborar o calendário e regulamentar o Futebol

Síntese dos Resultados Obtidos nos Levantamentos - continuação

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Mídia

Forte influência da TV na definição de datas e horários dos jogos

Falta de ética e de profissionalismo

O Futebol é bem trabalhado pela e para a mídia

Mídia regional prioriza o Futebol do eixo Rio-SP

Há um sentimento de despreparo dos profissionais

Síntese dos Resultados Obtidos nos Levantamentos - continuação

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Estrutura do Futebol

Falta definição clara dos papéis da CBF, das Federações e do Clube dos 13

Falta de profissionalismo em todos os segmentos

Falta ética nos relacionamentos

Falta união e consciência de classe

Falta maior interação entre as entidades

Há má gestão das agremiações esportivas

Síntese dos Resultados Obtidos nos Levantamentos - continuação

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Recursos Financeiros

A gestão financeira dos clubes é deficiente, inibindo possíveis investidores

Falta de credibilidade nas competições, decorrente de fatores políticos (acesso e descenso, arbitragem, etc.)

Dificuldade de sobrevivência para os clubes pequenos e médios (curta temporada, gestão deficiente, etc.)

Falta de know how para explorar o potencial da marca

Reduzida arrecadação, em face da baixa freqüência nos estádios de Futebol

As agremiações esportivas estão muito centradas no atleta, como fonte de recursos, e no patrocinador

Síntese dos Resultados Obtidos nos Levantamentos - continuação

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Recursos Humanos e Tecnológicos

Falta de qualificação dos dirigentes, dos árbitros e dasequipes técnicas

Dificuldade na formação e na renovação dos recursoshumanos envolvidos no Futebol

Resistência à utilização de novas tecnologias

Salários elevados para poucos e baixos para a grandemaioria

Os estádios não apresentam infra-estrutura e serviços de apoio adequados

A intranet e internet são as principais tecnologias facilitadoras na percepção dos profissionais do Futebol

Síntese dos Resultados Obtidos nos Levantamentos - continuação

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Conclusões do Diagnóstico

Fatos positivos do Futebol brasileiro

Circunstâncias Favoráveis

Fatos negativos do Futebol brasileiro

Circunstâncias Desfavoráveis

Fatos que podem incentivar ainda mais o Futebol brasileiro

Potencialidades

Fatos a serem aperfeiçoados para a manutenção da primazia do Futebol brasileiro

Deficiências

Em função dos resultados obtidos nos levantamentos, as conclusões do Diagnóstico do Futebol Brasileiro foram segmentadas nos seguintes tópicos:

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Conclusões do Diagnóstico - continuação

Circunstâncias Favoráveis

• Forte paixão nacional pelo Futebol;

• Fidelidade dos torcedores aos seus clubes;

• A Seleção Brasileira é a primeira no ranking da FIFA;

• O Futebol no Brasil tem grande capacidade de

geração de empregos;

• Alta qualidade de jogadores e técnicos colabora para

a divulgação do Brasil no exterior;

• Potencial de venda dos torneios brasileiros no

exterior; e,

• Possibilidade de ascensão social para os jogadores.

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Conclusões do Diagnóstico - continuação

Circunstâncias Desfavoráveis

• Baixa credibilidade dos campeonatos;

• Gerenciamento deficiente das agremiações esportivas;

• Desconhecimento das demandas do torcedor;

• O baixo nível de renda do torcedor brasileiro;

• Banalização do espetáculo por excesso de jogos e campeonatos;

• Infra-estrutura aquém das necessidades do espetáculo;

• Falta de fontes de financiamento e de apoio à formação das Categorias de Base;

• Desconhecimento da Legislação Desportiva;

• Desconhecimento dos limites de atuação da CBF, Federações e Ligas; e,

• Incertezas quanto ao futuro dos atletas após encerradas suas carreiras.

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Conclusões do Diagnóstico - continuação

Potencialidades• Qualidade e quantidade de jogadores no Brasil;

• Grande número de boas equipes;

• Possibilidade de aumento da freqüência aos

estádios;

• Possibilidade de melhoria do espetáculo;

• Possibilidade de exploração mais eficaz das diversas

mídias (TV fechada e aberta, Internet etc); e,

• Oportunidade de valorização de jogos fora do eixo

Rio-São Paulo, considerando que existem mercados

regionais pouco explorados.

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Conclusões do Diagnóstico - continuação

Deficiências• Falta de liderança por parte da CBF;

• Calendário confuso, sem critérios perenes e apoiado

exclusivamente nos grandes times;

• Pouca visão do esporte como negócio;

• Ausência de modernos estádios de Futebol;

• Baixa qualificação técnica da arbitragem,

especialmente nos campeonatos estaduais;

• Carência de apoio aos clubes na busca de recursos; e,

• Deficiência nos sistemas e na divulgação de

informações (registro do atleta, estatísticas,

informações gerais sobre legislação, etc.).

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PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DO SETOR

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Plano Estratégico de Desenvolvimento do Setor

Tomando por base o Panorama e o Diagnóstico do Ambiente e dos

Recursos do Futebol Brasileiro, elaborou-se o presente Plano Estratégico de

Desenvolvimento do Setor, que contempla:

– RECOMENDAÇÕES ESTRATÉGICAS; e

– PLANO DE AÇÃO.

Na figura mostrada a seguir, apresenta-se, esquematicamente, a

estrutura do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Setor.

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Mercadológico

Cultural

Institucional e Legal

Panorama do Futebol Brasileiro

Diagnóstico do Ambiente e dos Recursos do Futebol Brasileiro

Plano Estratégico de Desenvolvimento do Setor

Estrutura do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Setor

Plano de Ação

Recomendações Estratégicas

Econômico

Conclusões do Diagnóstico

Resultados dos Levantamentos

Seminários Regionais, Questionários, Entrevistas

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TV

Torcedores

GovernoFornecedores de

Material Esportivo

Patrocinadores

Profissionais

Investidores

Clubes

Premissas Adotadas

Querem mais recursos, mais jogos,mais vitórias e pouca interferência

Disputa o conteúdo mais valioso da sua programação

Querem mais vitórias,segurança. ingressos acessíveis

e uma boa infra-estrutura

Expectativa de substanciaisreceitas fiscais e diminuição da informalidade nas atividades

econômicas ligadas ao

Futebol.

Possibilidade de ingressarem um dos maiores mercados do

mundo e fortalecer sua marcaVisibilidade e acesso a um

público fiel e cativo.

Expectativa de retorno elevado

numa indústria nascente.

Maiores salários e segurança

profissional

Para a elaboração do Plano Estratégico, assumiu-se como premissa básica a conciliação de diversos interesses relacionados aos seguintes atores.

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Recomendações do Plano

MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA CBF

O resultado do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Setor é um conjunto

de Recomendações, agrupadas em 3 pilares fundamentais, a saber:

A seguir, apresentam-se as recomendações segmentadas em cada um destes

pilares fundamentais.

APRIMORAMENTO DA GESTÃO DO FUTEBOL

INTENSIFICAÇÃO DA ATRATIVIDADE DO FUTEBOL BRASILEIRO

Pilar I

Pilar II

Pilar III

MODERNIZAÇÃO DOSISTEMA CBF

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Io Pilar Estratégico: Aprimoramento da Gestão do Futebol

I.1 - Reformulação de Aspectos Legais

I.2 - Nova Modelagem da Justiça Desportiva

I.3 - Aprimoramento da Estrutura do Sistema de Arbitragem

I.4 - Plano de Previdência Privada Complementar

I.5 - Linhas de Crédito

I.6 - Anuário Estatístico do Futebol Brasileiro

Nos tópicos que se seguem, detalha-se cada uma da recomendações que visam o aprimoramento da gestão do Futebol Brasileiro.

Síntese dasRecomendações

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I.1 - Reformulação dos Aspectos Legais

Descrição:

• A Legislação Esportiva Brasileira vem passando por uma série de modificações, no

sentido de dotar o setor de modernos instrumentos de regulação, com reflexos diretos

no futebol profissional;

• Como toda mudança é um processo dinâmico e interativo, existem, ainda, uma série de

pontos controversos neste novo arcabouço legal, que podem acarretar alguns entraves

ao desenvolvimento pleno do potencial do futebol brasileiro;

• O Diagnóstico apontou alguns aspectos legais que devem ser aperfeiçoados, dos

quais destacam-se :

– A “Lei do Passe”; e

– A Proibição de Investimentos em mais de um Clube.

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I.1 - Reformulação dos Aspectos Legais - continuação

Lei do Passe - Imposição de Multas de Rescisão

• As multas de rescisão trazem vantagens e desvantagens:

– Os jogadores com remuneração abaixo de dez salários mínimos mensais

adquiriram maior mobilidade, devido ao pequeno valor das penalidades

rescisórias (10x). Aqueles com remuneração acima deste teto tiveram sua

transferência dificultada, devido às elevadas penalidades rescisórias

(100x);

– Assim, os clubes que pagam melhores salários mantêm mais facilmente

seus atletas e os clubes menores ficam mais desprotegidos.

Recomendação: Busca do equilíbrio dos dois critérios, através do

estabelecimento de uma multa única, válida para todos os contratos.

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I.1 - Reformulação dos Aspectos Legais - continuação

Limitação de Investimentos em Mais de um Clube

• A legislação em vigor criou um dispositivo que impõe uma série de restrições ao

investimento de uma mesma pessoa física ou jurídica em mais de um clube,

notadamente nos casos de co-gestão;

• O objetivo do legislador foi garantir a ética e a lisura das competições. Entretanto,

esta restrição pode reduzir sensivelmente as possibilidades de investimentos.

Recomendação: Para buscar o equilíbrio entre a ética e as necessidades de

investimento poder-se-ia criar uma restrição mais branda, porém eficaz, ligada à

proibição do controle acionário efetivo, tal como recomenda a FIFA.

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I.2 - Nova Modelagem da Justiça Desportiva

Descrição:

• O Diagnóstico apontou para a aparente parcialidade da Justiça Desportiva,

apesar de, em termos de organização, a Lei dos Desportos garantir a autonomia e

a independência dos órgãos da Justiça Desportiva, em relação às entidades de

administração do futebol.

Recomendação: Para evitar este sentimento, seria conveniente:

– Dotar a Justiça Desportiva de autonomia financeira;

– Introduzir prova de conhecimento e títulos para admissão nos Tribunais de Justiça Desportiva;

– Compor os Membros do Superior Tribunal de Justiça Desportiva através dos Tribunais de Justiça Desportiva;

– Criar um Quadro Fixo e um Plano de Carreira de Auditores; e,

– Rever o Código Brasileiro Disciplinar do Futebol.

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I.2 - Nova Modelagem da Justiça Desportiva - continuação

Observações Complementares:

• A autonomia financeira é um aspecto importante para a preservação da independência. Neste sentido, é necessário determinar fontes de receitas capazes de manter a Justiça Desportiva, a exemplo de recursos provenientes das penalidades disciplinares, de cunho pecuniário, aplicadas aos atletas profissionais pelos órgãos da Justiça Desportiva;

• A entrada na carreira de auditor da Justiça Desportiva deveria se dar por prova de conhecimento e títulos, mecanismo que tem o poder de ampliar a isenção e a credibilidade da instituição;

• É importante vincular a carreira da Justiça Desportiva à ascensão ao STJD. Este vínculo permitirá que um Auditor inicie sua carreira no nível estadual e tenha seu ápice no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Cada Tribunal estadual deverá criar um quadro próprio de auditores, que serão remunerados de acordo com um Plano de Carreira; e

• O Código Brasileiro Disciplinar do Futebol deverá ser adaptado para se adequar à nova realidade proposta.

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I.3 - Aprimoramento da Estrutura do Sistema de Arbitragem

Descrição:

• A arbitragem é fundamental para a qualidade do espetáculo. Portanto, a modernização do futebol brasileiro passa pela profissionalização desta categoria.

Recomendação: Aprimoramento do Sistema de Arbitragem, envolvendo:

– A manutenção da Comissão de Arbitragem, presidida pela CBF;

– A criação do Conselho Nacional dos Árbitros de Futebol e dos Conselhos Estaduais de Árbitros, como órgãos executivos, autônomos e independentes; e,

– A definição de um Quadro de Árbitros, de um Plano de Carreira e de um Plano de Cargos e Salários.

No quadro mostrado a seguir, esquematiza-se a Estrutura do Sistema de Arbitragem Proposto.

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Comissão de Arbitragem

Conselho Nacional dosÁrbitros de Futebol

Comissão Estadualde Arbitragem

Autônomos

Comissão Estadualde Arbitragem

Comissão Estadualde Arbitragem

Comissão Estadualde Arbitragem

Membros:3 CBF, 2 Federações, 2 STJD e 2 Árbitros

Autônomos

Autônomos

Autônomos

I.3 - Aprimoramento da Estrutura do Sistema de Arbitragem - continuação

Conselho Nacional dosÁrbitros do Acre

Conselho Nacional dosÁrbitros do Amapá

Conselho Nacional dosÁrbitros do ......

Conselho Nacional dosÁrbitros do Tocantins

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I.3 - Aprimoramento da Estrutura do Sistema de Arbitragem - continuação

Observações Complementares:

• As Comissões de Arbitragem - Nacional e Estaduais terão como funções principais:

– Definir as políticas nacional e estadual de atuação - Disciplinar, Carreira, Escalação, etc.;

– Interagir com as demais entidades da estrutura do futebol (FIFA, Federações, Clubes);

– Estabelecer parâmetros para a padronização da atuação dos árbitros; e,

– Julgar os árbitros, nos casos previstos pelo Código Brasileiro Disciplinar do Futebol.

• O Conselho Nacional dos Árbitros deverá ser um órgão executivo autônomo, responsável

pela execução das Políticas definidas pela Comissão de Arbitragem, notadamente quanto à

elaboração das escalas de atuação e à formulação de uma estrutura de cobrança de seus

serviços. Este Conselho deverá contar com um Quadro Nacional de Árbitros, incluindo

todos os árbitros profissionais atuantes no País, os quais serão remunerados em função de

um Plano de Carreira;

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I.3 - Aprimoramento da Estrutura do Sistema de Arbitragem - continuação

• Os Conselhos Estaduais de Árbitros deverão ser os órgãos executivos estaduais,

detendo as mesmas funções do Conselho Nacional. Além de contar com os árbitros e

auxiliares do Quadro Nacional de Árbitros, os Conselhos Estaduais deverão contar com

um Quadro de Autônomos, para atuação em jogos de menor relevância. A experiência

obtida por estes profissionais seria uma forma de preparação para o ingresso no

Quadro de Árbitros, o qual se daria por aprovação em provas teóricas e físicas.

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I.4 - Plano de Previdência Privada Complementar

Descrição:

• Uma das grandes dificuldades que os jogadores de futebol têm que enfrentar é a

sua preparação para o término de uma carreira de curta duração. Neste sentido, é

fundamental analisar as possibilidades de melhorar as condições desta

transposição.

Recomendação:

• Estudo da criação de um Plano de Previdência Privada, com um modelo atuarial

próprio e capaz de fornecer os recursos necessários para o período de

readaptação às novas atividades dos ex-profissionais do futebol. Este Plano

contribuiria, portanto, para a redução dos problemas sociais e econômicos

decorrentes da vida curta dos atletas.

Observações Complementares:

• Neste panorama, propõe-se a análise de um Plano, baseado no modelo de

Contribuição Definida, no qual:

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I.4 - Plano de Previdência Privada Complementar - continuação

– As Empresas Patrocinadoras (Clubes) e os Participantes (Jogadores) aportam

mensalmente um valor pré-acordado; e,

– O benefício derivado deste aporte ao longo de um período pré-determinado é

calculado em função do saldo acumulado em conta individual, agregado à

rentabilidade obtida pela aplicação dos recursos vertidos.

• Após o término do contrato, conforme o regulamento a ser estabelecido, o

jogador poderá optar por:

– Transferir a poupança que lhe é devida para outro fundo; ou

– Sacar total ou parcialmente o montante para, por exemplo, montar um

negócio próprio ou iniciar uma nova carreira profissional.

• Para melhorar a performance deste Plano de Previdência, a CBF, as Federações e

as diferentes associações de classe de profissionais do futebol poderiam

participar como co-patrocinadoras, incluindo seus funcionários.

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I.5 - Linhas de Crédito

Descrição:

• Em um ambiente competitivo como é o caso do futebol, o desenvolvimento e até

mesmo a sobrevivência de algumas instituições dependem diretamente de sua

capacidade de alavancagem de recursos a curto, médio e longo prazo;

• No Brasil, estas possibilidades são limitadas. Na esfera internacional, vem

surgindo diversas formas de apoio ou proteção financeira que aumentam a

capacidade de gestão dos clubes e reduzem os riscos inerentes ao negócio.

• Dentre estas possibilidades, cabe mencionar:

– Empréstimos de médio prazo para compra de jogadores, garantido pela

detenção do registro deste atleta;

– Sofisticadas apólices de seguros, coletivas ou individuais, que garantem o

ressarcimento dos salários dos jogadores afastados por motivos de saúde

ou a indenização total nos casos de exclusão definitiva da atividade; e

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– Linhas Diretas de Crédito Financeiro, considerando os riscos, as

potencialidades e as especificidades da atividade.

Recomendação: Para não fragilizar a capacidade competitiva no futebol brasileiro,

frente ao internacional, a modernização passa, necessariamente, pelo aumento

das opções de crédito. Nesta direção, a CBF e as demais entidades esportivas

deveriam promover um levantamento internacional dos produtos financeiros

disponíveis, detalhando os seus princípios e exigências. Com base neste

diagnóstico, deveria manter encontros com as principais entidades de crédito do

Brasil, a fim de mostrar as potencialidades e as demandas do setor;

• Neste processo de criação de linhas de crédito, deverão ser envolvidas:

– as instituições bancárias e financeiras;

– as instituições de fomento econômico (como o BNDES); e ,

– as grandes seguradoras.

I.5 - Linhas de Crédito - continuação

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I.6 - Anuário Estatístico do Futebol Brasileiro

Descrição:

• Um dos grandes entraves para a realização de estudos e pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos, para a reivindicação de auxílios governamentais, bem como para a tomada de decisão é a dificuldade de obtenção de dados e estatísticas. Desta forma, é de fundamental importância criar um instrumento que reúna, de forma sistemática, os dados relevantes do futebol brasileiro.

Recomendação: Elaboração de um Anuário Estatístico, a ser desenvolvido, mantido e comercializado pela CBF, voltado para o atendimento dos seguintes setores:

– Federações - como auxílio na tomada de decisão sobre a busca de apoio institucional, sobre o repasse de recursos e como instrumento de negociação de patrocínios, entre outros;

– Clubes - como subsídio para elaboração de projetos de linha de crédito, como instrumento de apoio na negociação de patrocínios, como monitoramento da concorrência, etc.;

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I.6 - Anuário Estatístico do Futebol Brasileiro - continuação

– Mídia - como fonte imparcial e centralizada de informações;

– Instituições de Ensino e Pesquisa - como fonte de informações para estudos;

– Órgãos Governamentais - como fonte imparcial e centralizada de informações; e

– Associações Esportivas Nacionais e Internacionais.

Observações Complementares:

• Em função de seus públicos, o Anuário deverá contemplar informações organizadas de várias formas, a exemplo de:

– Ranking Nacional do Futebol Brasileiro;

– Campeonatos / Torneios / Copas - campeão, vice-campeão, resultados de jogos, bilheteria por time e por estádio, público total por jogo, índice de audiência por jogo, número de cartões vermelhos e amarelos, artilheiro, goleiro mais e menos vazado, resultado financeiro, etc;

– Informações econômico-financeiras dos clubes - fontes de receita, despesas, lucro / prejuízo, índices de solvência etc.

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IIo Pilar Estratégico: Modernização do Sistema CBF

II.1 - Modernização Organizacional da CBF: Um Modelo para as Federações Estaduais

II.2 - Modernização do Sistema Nacional de Registro de Jogadores

II.3 - Programa de Apoio à Modernização dos Clubes de Futebol

II.4 - Planejamento Estratégico da CBF

II.5 - Recuperação e Manutenção da Memória do Futebol

II.6 - Programa de Capacitação Profissional na CBF

Nos tópicos que se seguem, resume-se cada uma

das recomendações que visam a modernização do Sistema

CBF.

Síntese dasRecomendações

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II.1 - Modernização Organizacional da CBF: Um Modelo para as Federações Estaduais

Descrição:

• A nova realidade do futebol brasileiro exige da CBF e das Federações Estaduais

de Futebol uma adequação de suas estruturas organizacionais às novas

demandas. Este processo deve contemplar:

– A análise das exigências do Sistema CBF;

– A análise das características de instituições esportivas de referência; e,

– A averiguação das tendências de desenvolvimento do mercado esportivo

no Brasil e no exterior.

Recomendação: Desenvolvimento e implantação de um novo modelo

organizacional para a CBF, como exemplo para as Federações Estaduais.

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II.1 - Modernização Organizacional da CBF: Um Modelo para as Federações Estaduais -

continuação

Observações Complementares:

• O Novo modelo organizacional da CBF deverá considerar os seguintes pontos fundamentais:

– Aumento da transparência da CBF (Comunicação financeira e institucional: Relatórios Anuais - Balanços Sociais - Folders Institucionais, dentre outros);

– Compatibilização da organização proposta com as realidades das Federações Estaduais, permitindo a padronização e a melhoria do desempenho do Sistema FIFA;

– Apoio ao Governo na formação de base e nas questões do Futebol, através de uma estrutura participativa da CBF nas Câmaras Setoriais criadas pelo Ministério do Esporte e Turismo;

– Fortalecimento de “Fóruns Regionais de Discussão”;

– Introdução de instrumentos de comprovação de compra e venda de jogadores por ambas as partes - comprador e vendedor;

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– Incentivo ao processo de modernização dos Clubes e das Federações;

– Incentivo ao Futebol Feminino, como um setor de grande potencialidade do Futebol;

– Incentivo à pratica do Futebol Amador, através da organização de um Campeonato Brasileiro Estudantil e Universitário, Masculino e Feminino, em associação com as Federações e os Governos Federal, Estadual e Municipal;

– Modernização do processo de registro dos jogadores;

– Criação de uma estrutura de Bancos de Dados (Registro, Súmulas dos árbitros, Ranking, etc);

– Criação de uma estrutura de organização e acompanhamento do Calendário Nacional;

– Análise do processo eleitoral do Sistema CBF (Vantagens de alternância periódica do poder); e,

– Discussão e implantação do Código de Ética, válido para as relações CBF & Governo, CBF & Federações e CBF & Patrocinadores.

II.1 - Modernização Organizacional da CBF: Um Modelo para as Federações Estaduais -

continuação

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II.2 - Modernização do Sistema Nacional de Registro de Jogadores

Descrição:

• O Registro é o processo de legalização dos atletas, realizado pelas Federações

Estaduais de Futebol e mantido pela CBF. Este cadastro contempla o Nome do

Atleta, a Idade, a Filiação, a Federação de Registro, os Clubes Contratantes, etc.;

• Atualmente este sistema é manual e frágil para a manipulação de mais de 11 mil

atletas federados, espalhados por todo o Brasil.

Recomendação: Para tornar o Sistema de Registro eficiente, seguro e ágil é

fundamental aumentar o seu escopo de informações e proceder a sua total

informatização, subsidiando efetivamente a gestão do Futebol brasileiro.

Observações Complementares:

• Além de informatizar o processo, é importante que se transforme o Registro num

histórico profissional do jogador, proporcionando informações relevantes e

confiáveis que permitam subsidiar a gestão do Futebol brasileiro.

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II.3 - Programa de Apoio à Modernização dos Clubes de Futebol

Descrição:

• O processo de transformação que passa o Futebol mundial se reflete na necessidade de

modernização do processo de gestão do Futebol brasileiro. Neste sentido, deveria haver um

esforço concentrado, voltado para a introdução de mecanismos gerenciais de otimização das

ações dos diferentes agentes da estrutura do Futebol em todo o Brasil.

Recomendação: Como órgão central do Futebol brasileiro, a CBF deveria desenvolver um Programa de Apoio à Modernização, contemplando a elaboração de um conjunto de instrumentos de gestão, a exemplo de:

– Modelo Organizacional para os pequenos, médios e grandes clubes;

– “Kits de Modernização” (Sistemas: Contábil e Financeiro, Folha de Pagamento, Orçamentário, Metodologia de Planejamento Estratégico, de Vendas etc.);

– Cartilha de Orientação, para as questões estratégicas de obtenção de patrocínios, parcerias, venda otimizada de ingressos, etc.;

– Estudo de Linha de Financiamento para a Modernização dos Clubes (a ser desenvolvida junto ao BNDES).

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II.4 - Planejamento Estratégico da CBF

Descrição:

• Para gerenciar uma estrutura complexa como a do Futebol brasileiro é necessário priorizar ações, no sentido de atender aquelas mais prementes. Neste sentido, é importante que a CBF conheça as exigências, carências e necessidades de seu setor e crie condições de planejamento adequadas ao desempenho de suas funções.

Recomendação: Uma vez compreendido o cenário do futebol brasileiro, através

do Diagnóstico e do Plano de Desenvolvimento Estratégico do Setor, é

fundamental que a CBF elabore o seu Plano Estratégico, contemplando um

conjunto de objetivos a serem perseguidos ao longo do tempo.

Observações Complementares:

• Este Plano Estratégico deverá ter por base a análise do papel da CBF neste novo contexto e como propósito a realização de mudanças para se adequar à realidade de um setor mais moderno e dinâmico;

• Deste modo, é vital repensar a CBF simultaneamente à sua modernização organizacional e à capacitação dos seus recursos humanos;

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II.4 - Planejamento Estratégico da CBF - continuação

• O Plano Estratégico da CBF deverá ser, portanto, o produto de um processo

participativo de reflexão, envolvendo os seguintes pontos:

» Através do Estudo de Pontos Fortes e Fracos, observando as análises do ambiente mapeada pelo Diagnóstico, bem como a revisão do Papel da CBF na estrutura do Futebol brasileiro e a reavaliação do seu Negócio, da sua Missão e da sua Visão;

» Contemplando a definição dos objetivos no curto, médio e longo prazo.

» Contemplando a escolha de estratégias, com prazos e responsáveis, a definição do Plano de Ação e a elaboração de um sistema de acompanhamento e controle das ações realizadas (Balanced Score Card).

• O resultado deverá ser expresso na mudança no Estatuto da CBF.

Quem Somos ?Quem Somos ?

Aonde QueremosChegar ?

Como Fazer paraChegar Lá ?

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II.5 - Recuperação e Manutenção da Memória do Futebol

Descrição:

• O Futebol é parte fundamental da cultura brasileira. Preservar a memória de seus acontecimentos, de suas personalidades e de suas histórias é resgatar uma parcela significativa da história brasileira.

Recomendação: Desenvolvimento de um projeto de memória do Futebol brasileiro, contemplando ações de preservação, recuperação e manutenção desta história, por meio da criação de bancos de dados de:

– Fotos, filmes e outras formas de memória visual;

– Livros, jornais, revistas e outras publicações; e

– Depoimentos e entrevistas com personalidades, estudiosos, atletas, dirigentes e

demais profissionais.

Observações Complementares:

• Tais arquivos poderão ser disponibilizados ao público pelos seguintes meios:

– Livros, periódicos, CDs, DVDs, sites oficiais, etc;

– Estruturação de um Centro de Documentação ou setor especializado em uma biblioteca de uma instituição de pesquisa afim ao futebol; e

– Modernização e reestruturação do Museu do Futebol, localizado no Maracanã.

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II.6 - Programa de Capacitação Profissional na CBF

Descrição:

• A sociedade contemporânea exige cada vez mais eficiência e eficácia de seus membros.

Para desempenhar o seu papel, portanto, a CBF tem que contar com um corpo funcional

capacitado para o enfrentamento dos desafios de um setor em processo de modernização.

Recomendação: Implementação de um Programa de Capacitação Interna, coerente com os

objetivos estratégicos da CBF e com a sua nova estrutura organizacional.

Observações Complementares:

• Este Plano deverá perseguir as seguintes Metas:

– Consideração do Programa como um processo de aprendizagem contínua;

– Aprendizagem de ferramentas de sustentação aos desafios empresariais;

– Consideração, na elaboração do curriculum, da possibilidade de incluir a capacitação

integrada com as Federações, os Clubes, as Entidades Esportivas, assim como os

demais profissionais do setor;

– Utilização de várias ferramentas metodológicas de aprendizagem;

– Incentivo ao envolvimento dos líderes no aprendizado; e,

– Criação do Sistema de Avaliação de resultados e dos investimentos em capacitação.

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IIIo Pilar Estratégico: Intensificação da Atratividade do Futebol Brasileiro

III.1 - Plano de Manutenção do Craque no Brasil

III.2 - Ranking Nacional do Futebol Brasileiro

III.3 - Racionalização do Calendário Nacional

III.4 - Plano de Incentivo à Ida aos Estádios

III.5 - Plano de Reconhecimento e Valorização do Torcedor

III.6 - Programa Nacional de Capacitação dos Profissionais do Futebol

Nos tópicos que se seguem, resume-se cada uma

da recomendações que visam a intensificação da

atratividade do futebol brasileiro.

Síntese dasRecomendações

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III.1 - Plano de Manutenção do Craque no Brasil

Descrição:

• O Futebol brasileiro é o primeiro em títulos mundiais e o que possui o maior

número de craques do Futebol internacional. Esta alta performance atrai as

atenções das maiores equipes do Futebol mundial, que procuram selecionar para

seus elencos os melhores jogadores brasileiros;

• Em contrapartida, o êxodo de jogadores contribui para a redução na atratividade

do Futebol brasileiro como espetáculo, uma vez que os jogos não contam com as

suas maiores estrelas. Adicionalmente, há casos de “exportação” sem controle

de crianças e jovens talentosos.

Recomendação: Formatação de algumas medidas preventivas aos eventuais

excessos à “exportação” de jogadores (que é legítima e até certo ponto saudável

para o crescimento e fortalecimento do Futebol brasileiro), através do

desenvolvimento de um “Plano de Manutenção do Craque no Brasil”, com linhas

de ação de curto, médio e longo prazo.

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III.1 - Plano de Manutenção do Craque no Brasil - continuação

Observações Complementares:

• Este Plano deverá observar, no curto prazo, a seguintes questões:

– A CBF deveria negociar com a FIFA, a criação de uma norma obrigando os jogadores a fazerem o primeiro registro profissional no seu país de origem; e

– A CBF deveria se preparar para o registro efetivo das atletas do Futebol Feminino, como instrumento de manutenção destas jogadoras no país.

• No médio e longo prazo o Plano deveria buscar o:

• Incentivo à profissionalização da gestão dos Clubes como forma de aumentar a rentabilidade das agremiações;

• Desenvolvimento de mecanismos do tipo Previdência Privada e contratação

de apólices de seguros especializadas como forma de melhorar as condições de vida dos jogadores profissionais; e

• Desenvolvimento pela CBF de um Plano de Incentivo à Atração de Jovens Talentos. Estes incentivos poderão ser de caráter fiscal (Plano de Avaliação das Necessidades e dos Benefícios a serem gerados), de caráter esportivo (Campeonatos Brasileiros de Estudantes) ou de caráter social (parcerias com o terceiro setor, ONG’s).

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III.2 - Ranking Nacional do Futebol Brasileiro

Descrição:

• O atual sistema de seleção de times profissionais de futebol para a participação

nos diversos campeonatos é motivo de controvérsias. Essas dificuldades são

causadas, principalmente, em função do sentimento de que a escolha é feita por

critérios políticos e não técnicos.

Recomendação: Criação de um mecanismo de seleção de equipes para a

participação nos campeonatos do Sistema CBF que facilite a aceitação da

escolha, o planejamento das equipes e a rentabilidade das competições. Este

instrumento poderia se constituir em um Ranking Nacional do Futebol Brasileiro.

Observações Complementares:

• Ranking Nacional é a listagem classificada representativa da performance das

equipes profissionais do Futebol brasileiro, hierarquizadas de acordo com

critérios e ponderações pré-estabelecidas;

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III.2 - Ranking Nacional do Futebol Brasileiro - continuação

• A adoção do ranking fortaleceria o Futebol brasileiro através do estabelecimento

de regras técnicas perenes;

• Para seu desenvolvimento, deverá ser adotada uma metodologia participativa

capaz de expressar, de forma isenta e inquestionável, as performances das

equipes do Futebol profissional brasileiro. Para isto deverão ser estabelecidos

Critérios e Ponderações de classificação, bem como os mecanismos e datas de

atualização;

• Propõe-se que a metodologia de desenvolvimento do Ranking Nacional utilize o

processo interativo, baseado na metodologia multicriterial de decisão, onde um

conjunto de “Experts” (jogadores, desportistas, dirigentes de clubes, árbitros,

torcedores, antropólogos, políticos, economistas, jornalistas, artistas,

patrocinadores, etc) interagem entre si, para a escolha dos parâmetros e dos

pesos que melhor reflitam a performance técnica dos clubes (número de vitórias,

torcida, maior número de gol, performance econômica, função social do clube,

etc).

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III.3 - Racionalização do Calendário Nacional

Descrição:

• Segundo o Diagnóstico, um dos maiores problemas do Futebol brasileiro é o

Calendário Nacional. Existe um número excessivo de competições, faltam

critérios transparentes e perenes para a seleção das equipes participantes, não

são previamente fixados os números de equipes, as datas não são fornecidas

com a antecedência necessária, os times querem participar em várias

competições simultâneas, dentre outros problemas.

• Recomendação: Modernização do modelo atual do Calendário, com a seguinte

fundamentação:

– Necessidade de integração do Calendário Nacional com Calendário FIFA,

no que diz respeito à disponibilidade de datas anuais;

– Subordinação ao Ranking Nacional do Futebol Brasileiro, como

instrumento preponderante de acesso e descenso dos participantes nas

diversas competições;

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III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

– Interdependência entre as competições estaduais, regionais, nacionais e

internacionais;

– Fortalecimento dos Campeonatos Estaduais, ampliando o número de datas

para os times pequenos e médios e racionalizando o número de jogos para

os grandes;

– Ausência de equipe disputando competições simultaneamente;

– Valorização da participação dos grandes clubes nas competições,

tornando-os mais atrativos;

– Utilização de apenas duas datas por semana para as disputas, respeitando

a saúde do atleta;

– Obrigatoriedade de férias remuneradas de 4 semanas; e,

– Atendimento das necessidades física, técnica e psicológica da pré-

temporada.

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III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Observações Complementares: • Deverão fazer parte do Calendário Nacional as seguintes competições:

– Campeonatos Estaduais;

– Copa dos Campeões;

– Campeonato da Integração Nacional;

– Copa do Brasil;

– Campeonato Brasileiro da Primeira e da Segunda Divisão;

– Copa Toyota Libertadores da América; e,

– Copa Mercosul.

A seguir apresenta-se o esquema do Calendário Nacional proposto e,

adiante, resume-se as principais características de cada um dos campeonatos.

Finalmente, mostram-se dois esquemas, um que resume a interligação entre as

competições e outro que demonstra a interdependência do calendário ao Ranking

Nacional.

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Copa

Campeões

9 datas

Jan 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Dez

Início da Temporada EstadualInício da Temporada Nacional

Seleção Brasileira 8 datas

Campeonato EstadualFase Final16 datas

Campeonato EstadualFase Classificatória

40 datas

Copa ToyotaLibertadores da América

14 datas

Campeonato da Integração Nacional

26 datas

Copa Mercosul

12 datas

Campeonato Brasileiro

Primeira Divisão

29 datas

Amistosos

9 datas

Férias

Pré-Temporada

Campeonato Brasileiro

Segunda Divisão

29 datas

Copa do Brasil

12 datas

III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

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III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Campeonatos Estaduais

• Os Campeonatos Estaduais poderão ocupar 56 datas durante 9 meses,

segmentados em duas fases seqüenciais: Fase Classificatória e Fase Final;

• A Fase Classificatória será disputada no segundo semestre do Calendário

Nacional, em 40 datas, pelas equipes que não foram classificadas ou

“ranqueadas” para o Campeonato Brasileiro da Primeira e Segunda Divisão;

• As Fases Finais serão disputadas no primeiro semestre do Calendário Nacional,

em 16 datas;

• A Forma dos Campeonatos e o número de equipes participantes estarão a critério

das Federações Estaduais de Futebol. Entretanto, recomenda-se que na Fase

Final, participem apenas os clubes vencedores da Fase Classificatória e os

primeiros do Ranking Estadual.

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III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Copa dos Campeões

• Será realizada com todos os Campeões Estaduais, em 9 datas, segmentadas em

duas fases seqüenciais: Fase Regional e Fase Nacional;

• A Fase Regional será disputada na forma de eliminatória com jogos de ida e volta,

em 4 Copas Regionais: Sul-Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste;

• As equipes vencedoras de cada Copa Regional se classificam para o Campeonato

Brasileiro da Primeira Divisão e para a Fase Nacional da Copa dos Campeões; e

• A Fase Nacional será disputada na forma de quadrangular em uma cidade sede e

o Campeão se classificará para a Copa Toyota Libertadores da América.

A seguir, uma ilustração da competição “Copa dos Campeões”.

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COPASUL - SUDESTE

COPA NORTE

COPANORDESTE

COPACENTRO-OESTE

Copa dos Campeões

III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

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III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Campeonato da Integração Nacional

• Este campeonato, coordenado pela CBF, será realizado no 1o semestre, em 26

datas, segmentadas em três fases seqüenciais: Fase Regional, Fase Nacional e

Fase Final;

• As equipes deste campeonato serão aquelas melhores classificadas no Ranking

Nacional que não estão nas fases finais dos respectivos Campeonatos Estaduais;

• A forma de disputa da Fase Regional será em turno e returno, todos contra todos,

onde as equipes vencedoras de cada grupo se classificam para a Fase Nacional;

• Grupo 1: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná; Grupo 2: São Paulo; Grupo

3: Rio de Janeiro e Espírito Santo; Grupo 4: Minas Gerais; Grupo 5: Acre, Amapá,

Amazonas, Pará, Roraima e Rondônia; Grupo 6: Ceará, Maranhão, Pernambuco,

Piauí e Rio Grande do Norte; Grupo 7: Alagoas, Bahia, Paraíba e Sergipe; e, Grupo

8: Brasília, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins.

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III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Campeonato da Integração Nacional - continuação

• A Fase Nacional será disputada em dois grupos de quatro equipes cada um, em

turno e returno;

• Na Fase Final, as equipes vencedoras de cada grupo da Fase Nacional disputam

em duas partidas;

• As quatro primeiras equipes da Fase Nacional estarão classificadas para o

Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão.

A seguir, um esquema ilustra o Campeonato de Integração Nacional.

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G2 G3 G4

G5 G6 G7

G8

G1V1

V2

V3

V4

V5

V6

V7

V8

Vencedor A

Vencedor B

Vencedores dos Grupos Regionais

Grupos Regionais

III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Campeonato da Integração Nacional

Campeão

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III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Copa do Brasil

• A Copa do Brasil deverá ocupar 12 datas durante 3 meses;

• Sob a coordenação da CBF, esta Copa poderá ser organizada direta ou indiretamente pela entidade;

• Deverão participar desta Copa, as 64 primeiras equipes do Ranking Nacional, com exceção das 4 equipes brasileiras classificadas para a Copa Toyota Libertadores da América;

• Os jogos deverão ser disputados durante a semana em sistema eliminatório com jogos de ida e volta;

• O Campeão estará classificado para a Copa Toyota Libertadores da América seguinte.

A seguir, um esquema ilustra a Copa do Brasil.

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Copa do Brasil

x

RANKING

RANKING

III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Campeão

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III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Campeonato Brasileiro da Primeira e Segunda Divisão

• O Campeonato Brasileiro será no segundo semestre, em 29 datas, com duas

divisões disputadas simultaneamente (1a e 2a Divisão), cada qual com 24 equipes;

• Sob a coordenação da CBF, cada divisão será organizada direta ou indiretamente

pela entidade;

• Deverão participar da Primeira Divisão:

– O Campeão Brasileiro;

– Os quatro vencedores regionais da Copa dos Campeões;

– O Campeão Brasileiro da Segunda Divisão;

– Complementado com as 18 primeiras equipes do Ranking Nacional do

Futebol Brasileiro.

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III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Campeonato Brasileiro - continuação

• Deverão participar da Segunda Divisão:

– Os quatro primeiros colocados do Campeonato da Integração Nacional; e,

– As 20 primeiras equipes do Ranking que não participam do Campeonato

Brasileiro da Primeira Divisão.

• Os dois primeiros colocados na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro se

classificarão para a Copa Toyota Libertadores da América;

• O Campeão da segunda divisão participará do Campeonato Brasileiro da primeira

divisão do ano seguinte.

A seguir um esquema sintético do Campeonato Brasileiro.

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• As duas divisões devem seguir a mesma fórmula de disputa:

– Fase de Classificação, onde todos os participantes jogam contra todos em turno único; e

– Fase Final onde os oito primeiros colocados disputam uma Eliminatória com jogos de ida e volta.

FASE CLASSIFICATÓRIA

1o

8o

4o

5o

2o

7o

3o

6o

Campeão Brasileiro

FASE FINAL

III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Campeonato Brasileiro

24 EQUIPES

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III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Copa Toyota Libertadores da América

• Esta Copa é uma realização da CONMEBOL com a colaboração das Federações

nacionais do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Colômbia, Peru, Bolívia,

Equador, Venezuela e México (país convidado).

Copa Mercosul

• Esta Copa também é uma realização da CONMEBOL com colaboração das

Federações nacionais do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile;

• Participam desta Copa 7 representantes do Brasil, sendo 4 por convite da

Conmebol e 3 por índice técnico da CBF.

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Campeonato EstadualCampeonato EstadualFase ClassificatóriaFase Classificatória

Campeonato da Integração Campeonato da Integração NacionalNacional

Campeonato EstadualCampeonato EstadualFase FinalFase Final

Ranking

Campeonato BrasileiroCampeonato BrasileiroPrimeira DivisãoPrimeira Divisão

Campeonato BrasileiroCampeonato BrasileiroSegunda DivisãoSegunda Divisão

Taça MercosulTaça Mercosul Taça Libertadores Taça Libertadores da Américada América

Copa dos CampeõesCopa dos Campeões

RankingRanking

Copa do BrasilCopa do Brasil

1

Ranking

III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Esquema de Interligação entre os Campeonatos do Calendário

Ranking

Classifica

4 times para

Classifica

1 time para

Classifica

1 time para

Classifica

2 times para

Classifica

27 times para

CONMEBOLCONMEBOL

Classifica

4 times para

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Campeonatos EstaduaisFase Final Campeonato Brasileiro

Primeira Divisão

Campeonato BrasileiroSegunda Divisão

Fazem parte deste Campeonato 24 times, a saber:

• Campeão Brasileiro• Campeão 2a Divisão• 4 primeiros da Copa dos Campeões

• 4 primeiros colocados no Campeonato da Integração

Nacional• As 20 primeiras equipes do Ranking que não pertencem à 1a divisão

Copa do Brasil

....

18°

19°

....

41°

....

500°

III.3 - Racionalização do Calendário Nacional - continuação

Esquema da Interdependência do Calendário Nacional ao Ranking

Campeonatos EstaduaisFase Classificatória

Recomendas-se que um determinado número dos times da Fase Final venha diretamente do Ranking

Participam desta Copa as 64 primeiras equipes do Ranking

Nacional

Ranking

• Os primeiros 18 times do Ranking

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III.4 - Plano de Incentivo à Ida aos Estádios

Descrição:

• O Diagnóstico aponta para uma redução sensível no número de torcedores nos

estádios de Futebol, causando falta de incentivo das torcidas às equipes,

prejuízos financeiros aos times e organizadores, bem como reduzindo a

atratividade do espetáculo.

Recomendação: Criação de um Plano de Incentivo à ida aos Estádios de Futebol,

implementando um conjunto de medidas, a exemplo de:

– Melhoria da infra-estrutura dos Estádios, tanto para os torcedores

(assentos, banheiros, limpeza, segurança, serviços de apoio, etc) quanto

para os diversos profissionais envolvidos no jogo (vestiários, gramados,

salas de imprensa, etc.);

– Aumento da segurança nos estádios, interna e externa, através da união de

esforços com as autoridades públicas, a fim de garantir baixos índices de

violência;

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III.4 - Plano de Incentivo à Ida aos Estádios - continuação

– Melhoria das condições de acessos aos estádios, através do incentivo aos

transportes públicos e à disponibilização de estacionamentos;

– Compatibilização dos horários das partidas com as demandas dos

torcedores;

– Elaboração de uma política de preços, através da segmentação dos

torcedores por nível de renda;

– Elaboração de promoções e de mecanismos facilitadores da compra do

ingresso para o torcedor como assinaturas por temporadas, etc.;

– Incentivo à redução do nível de violência do espetáculo, através da revisão e

reformulação do Código Brasileiro Disciplinar do Futebol;

– Desestímulo à torcida organizada e criação de estratégias de entrada e saída

nos estádios;

– Incentivo a campanhas educacionais, a exemplo de temas do tipo: “evite a

violência”, “não deprede o seu estádio”, etc.

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III.5 - Plano de Reconhecimento e Valorização do Torcedor

Descrição:

• A grande força do Futebol é a extraordinária paixão que gera em seus torcedores,

expressa, em sua plenitude, nos maiores espetáculos esportivos dentre todos os

esportes A importância do Futebol profissional como fator econômico e social,

portanto, advém da existência dos torcedores. São eles que freqüentam os

estádios, compram artigos esportivos, enfim, são os responsáveis pelo consumo

do “produto Futebol”. Neste contexto, conhecer o torcedor e valorizá-lo é

fundamental para a dinâmica da indústria e para o fortalecimento da estrutura do

Futebol.

Recomendação: A CBF deveria incentivar a promoção de um plano de

conhecimento e monitoração do comportamento do torcedor ao longo do tempo,

através de pesquisas periódicas de seu perfil, permitindo aos gestores do Futebol

ajustar as suas estratégias, bem como adaptar o leque de produtos e serviços às

demandas e características dos “consumidores”.

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III.5 - Plano de Reconhecimento e Valorização do Torcedor Continuação

Observações Complementares:

• As pesquisas sistemáticas poderão ser elaboradas pela CBF, com a colaboração

das Federações e Ligas de Futebol, abrangendo um conjunto de parâmetros, dos

quais destacam-se: sexo, idade, situação sócio-econômica, freqüência nos

estádios, horários de preferência, etc.;

• Conhecendo este perfil, caberá aos clubes, às empresas, aos investidores, a

mídia e aos gestores das equipes de Futebol profissional desenvolverem os seus

respectivos Planos de Marketing, a fim de atender o seu público em todo o seu

potencial.

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III.6 - Programa Nacional de Capacitação dos Profissionais do Futebol

Descrição:

• O futebol mundial vem se reestruturando, crescendo em termos de público e de

volumes recursos envolvidos. Para se destacar num setor em processo de

ebulição, as agremiações esportivas profissionais estão investindo na

capacitação de seu pessoal.

Recomendação: Elaboração de um Programa de Capacitação Profissional, o mais

abrangente possível, liderado pela CBF e com apoio das Federações. Este

Programa deverá incluir todas as categorias do setor e as diversas modalidades

de treinamento: técnico-esportivo, arbitragem, gestão, marketing, etc.

Observações Complementares:

• Este Programa de Capacitação deverá ser concebido contando com a

colaboração do Ministério do Esporte e Turismo e do Ministério da Educação,

bem como com instituições de ensino - superior e técnica, seja na área de

Educação Física seja nas demais áreas complementares: Medicina, Economia,

Administração.

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PLANO DE AÇÃO

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Plano de Ação

• Para implementar o Plano de Desenvolvimento do Setor é necessário, em um

primeiro momento, montar um Plano de Ação, hierarquizando, sob o ponto de

vista estratégico, as recomendações propostas;

• Feito este ranqueamento devem ser listado os principais envolvidos na sua

execução;

• Após a hierarquização das recomendações é importante que Fóruns Setoriais de

Análise sejam compostos, para que essas recomendações sejam aprofundadas

em termos de recursos e táticas de implementação, entre outros;

• Por fim, deve ser elaborado um orçamento específico para cada um dos projetos,

de forma a estimar as reais possibilidades de implementação, bem como para

facilitar a busca de eventuais patrocínios;

• No quadro a seguir, apresenta-se um resumo hierarquizado, segmentado em prioridade imediata, alta (1), média (2) e baixa (3).

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Plano de Ação - Continuação

Prioridade RECOMENDAÇÕES PRINCIPAIS ENVOLVIDOS

• Reformulação de Aspectos Legais Justiça Desportiva, Governo FederalImediata

• Plano de Manutenção do Craque no Brasil FIFA, CBF, ONG´s

• Modernização Organizacional da CBF: Modelo para as Federações Estaduais CBF

• Ranking Nacional do Futebol Brasileiro CBF, Federações, Experts

• Racionalização do Calendário Nacional CBF, Federações, Clubes,

• Modernização do Sistema Nacional de Registro de Jogadores CBF, Federações, Clubes

• Nova Modelagem da Justiça Desportiva Justiça Desportiva, CBF

1

• Aprimoramento da Estrutura do Sistema de Arbitragem Comissão de Arbitragem, Justiça Desportiva, Federações, Clubes

• Programa de Apoio à Modernização dos ClubesCBF, Federações, Clubes

• Programa de Capacitação Profissional na CBFCBF, Entidades Esportivas, Educativas e Clubes

• Plano de Previdência Privada Complementar;Associações de Classe, CBF e Federações

• Anuário Estatístico do Futebol Brasileiro;CBF, IBGE

• Linhas de Crédito; CBF, Instituições Financeiras

2

• Planejamento Estratégico da CBF.CBF

• Plano de Incentivo à Ida aos Estádios CBF, Federações, Clubes, Mídia, Governo

• Recuperação e Manutenção da Memória do Futebol CBF

• Programa de Reconhecimento e Valorização do Torcedor. CBF, Federações, Clubes, Mídia3

• Programa Nacional de Capacitação dos Profissionais do Futebol; CBF, Federações, Clubes, Entidades Esportivas

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ANEXO I - COORDENAÇÃO CBF

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Anexo I - Coordenação CBF

Presidente: Ricardo Terra Teixeira

Coordenador Geral: Marco Antônio Teixeira

Equipe: Alfredo Leal Nunes

Antônio Osório R. da Costa

Carlos Eugênio Lopes

José Carlos Salim

Luiz Gustavo Vieira de Castro

Melquiades Marianos

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ANEXO II - AGRADECIMENTOS

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Anexo II - Agradecimentos

A Confederação Brasileira de Futebol gostaria de agradecer a

Fundação Getulio Vargas pelo apoio técnico prestado ao longo destes 8

meses, a Federação Internacional do Futebol - FIFA e a todos aqueles que

fizeram possível a elaboração deste projeto, fornecendo informações e

sugestões que engrandeceram o Programa de Modernização do Futebol

Brasileiro. Em especial agradece:

– As Federações Estaduais;

– Os Entrevistados; e,

– Os Participantes nos Diversos Seminários e Encontros.

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Anexo II - Agradecimentos - Federações

Federação de Futebol do Estado do AcrePresidente: Antonio Aquino Lopes

Federação Alagoana de FutebolPresidente: José Raimundo de Albuquerque Tavares

Federação Amazonense de FutebolPresidente: Dissica Valério Tomaz

Federação Amapaense de FutebolPresidente: Silvio Barbosa de Assis

Federação Bahiana de FutebolPresidente: Virgílio Elísio da Costa Neto

Federação Cearense de FutebolPresidente: Fares Candido Lopes

Federação Metropolitana de FutebolPresidente: Weber Magalhães

Federação de Futebol do Estado do Espírito SantoPresidente: Thiers Pedro Bonacossa

Federação Goiana de FutebolPresidente: Wilson da Silveira Pereira

Federação Maranhense de FutebolPresidente: Carlos Alberto Ferreira

Federação Mineira de FutebolPresidente: Elmer Guilherme Ferreira

Federação de Futebol do Mato Grosso do SulPresidente: Francisco Cezário de Oliveira

Federação Matogrossense de FutebolPresidente: Carlos Orione

Federação Paraense de FutebolPresidente: Antonio Carlos Nunes de Lima

Federação Paraibana de FutebolPresidente: Rosilene de Araújo Gomes

Federação Pernambucana de FutebolPresidente: Carlos Alberto Gomes de Oliveira

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Anexo II - Agradecimentos - Federações

Federação de Futebol do PiauíPresidente: Luis Joaquim Lula Ferreira

Federação Paranaense de FutebolPresidente: Onaireves Nilo Rolim de Moura

Federação de Futebol do Estado do Rio de JaneiroPresidente: Eduardo Augusto Viana da Silva

Federação Norte-riograndense de FutebolPresidente: Nilson Gomes da Costa

Federação de Futebol do Estado de RondôniaPresidente: Heitor Luiz da Costa Júnior

Federação Roraimense de FutebolPresidente: José Gama Xaud

Federação Gaúcha de FutebolPresidente: Emidio Odosio Perondi

Federação Catarinense de FutebolPresidente: Delfim de Padua Peixoto Filho

Federação Sergipana de FutebolPresidente: José Carivaldo de Souza

Federação Paulista de FutebolPresidente: Eduardo José Farah

Federação Tocantinense de FutebolPresidente: Senador Leomar de Melo Quintanilha

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Anexo II - Agradecimentos - Entrevistados

Clube dos TrezesPresidente: Fábio Koff

Jornal Zero HoraEditor de Futebol: Alexandre Corrêa

Rádio GuaíbaChefe da Equipe de Esportes: Luiz Carlos Reche

Sport Clube InternacionalPresidente: Fernando Miranda

Agência “Dinheiro Vivo”Diretor Superintendente: Luís Nassif

Clube de Regatas FlamengoPresidente: Edmundo Santos Silva

Globo EsporteDiretores: Marcelo Pinto e Julio Marins

Revista Quatro Rodas da Editora AbrilDiretor de Redação: Alfredo Ogawa

Jornal do BrasilColunista: Eduardo Andrade, Tostão

Rádio Jovem PanJornalista Esportivo: Flávio Prado

Sport Clube CruzeiroPresidente: José Perrela

CAM - Clube Atlético MineiroPresidente: Nélio Brant

Rádio Alvorada e TV BandJornalista: Francisco Maia

CAM - Clube Atlético MineiroPresidente do Conselho Deliberativo: Alexandre Kalil

FIFAPresidente de Honra: João Havelange

GrêmioPresidente: José Carlos Guerreiro

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Anexo II - Agradecimentos - Participantes do Seminário de Belo Horizonte

Ademar Magon Jr., Adir Alvim, Afonso Alberto T. Santos, Afonso Eustáquio Santiago, Aloísio Queiroga, Atair Dos Santos Lima, Alvimar de Oliveira Costa, Américo Faria, Ângelo Pimentel, Aníbal Fonseca, Antônio Carlos Laje Soares, Antônio Sergio, Armindo Pereira, Bené Guedes, Caio Márcio Salum, Carlos Alberto Isidoro, Carlos Andress Cunha, Carlos Cruz, Carlos Eduardo Faria, Carlos Eduardo Costa, Carlos Luis Ribeiro, Carlos Roberto Catão Silva, Celso Martinelli, César Masci, César Medeiros, Chico Maia, Cláudio José Melo de Souza, Cláudio Roberto M. da Silveira, Cosme José Pereira Mattos, Cristiano Augusto Lopes, Daniel Gomes, Dictamar Martin Samulski, Edgar Soares, Edson Batista, Edson Cruz, Eduardo Gonçalves de Andrade, Eduardo Malluf, Eduardo Viana, Efigênia P. Amaral M. Santos, Élcio Paulinelli, Emerson S. Garcia, Epaminondas S. Magno, Eraldo Torres de Oliveira, Feliciano Alves D. Filho, Fernando Caillaux Pereira, Fernando Castro, Fernando Costa Nassif, Fernando José de Sousa, Fernando Sasso, Flávio Junior, Geraldo Márcio, Gilberto Graciano, Gilberto Rocha de Freitas, Guilherme Andrade Aquino, Guilherme Ribeiro, Gustavo Alves Zech Coelho, Gustavo Cortes, Gustavo Silva Gonçalves, Hans Joachim Karl Menzel, Humberto Palma, Itair Machado de Souza, Jaíldo Dantas, Jairo Anatólio Lima, Janice Nunes de Castro, Jânio Joaquim, João Sérgio Ramalho Corrêa, Jorge Neves Filho, José Alberto T. Santos, José Aníbal Fonseca, José Augusto Tavares, José Carlos Bernardo, José Carlos Dos Santos, José Carlos Karlito Rocha, José Marcos Soares de Souza, José P. Cunha, José Perrella de Oliveira Costa, José Reinaldo Lima, Juliana Duarte da Veiga, Júlio César Gonçalves, Jurandy Guimarães, Kátia Lemos, Lancleber Trindade Drumond, Leszek Szmuchrowski, Liliam Gonçalves Ferreira, Luciano Sales Prado, Luiz Carlos Gomes, Luiz Carlos Moraes, Luiz Eduardo M. Martins, Luiz Oswaldo Rodrigues Carneiro, Magnus Lívio, Marcelo Andrade Reis, Marcelo Santos, Marcílio Fernandes Catarino, Márcio Rezende Freitas, Marco Aurélio, Marcos Gonçalves, Marcos Guiotti Jr., Marcos Martins, Marcus Vinícius Salum, Maria da Conceição, Mário Brito, Mário Lúcio Sampaio, Nélio Brant, Nelson Gonçalves, Nelson Silva, Nilson Abreu Ferreira, Orlando Augusto, Orlando Moreira, Osmar Camilo, Oswaldo Faria, Oswaldo Rocha Torres, Pablo Juan Greco, Paulo Henrique G. Figueiredo, Paulo Sérgio Abreu E Silva, Pedro Américo de S. Sobrinho, Pedro Seixas da Silva, Renato de Moura Ricardo, Ricardo Araújo, Ricardo Balarine, Ricardo Drusck, Ricardo Luiz Carneiro, Ricardo Zech, Rickson Alves, Roberto de Castro Pereira, Rodrigo Rosa, Rogério Hilário, Rogério M. Pereira, Ronald de Almeida, Ronaldo Ribeiro Leite, Ronan Ramos, Salustiano Ardito Sanches, Sandro Juliano Moreira Reis, Sérgio Barbosa Domenice, Sérgio Bruno Zech Coelho, Sérgio Luiz Teixeira, Sidneyy Ubirajara Cardoso, Silvio de Oliveira, Tanus Jorge Nagem, Tomas Assumpção Menezes, Valderez Simões Ramalho, Vicente de Paula Pereira, Vladimir Viana de Jesus, Wadson de Oliveira Lima, Wagner Espanha, Waldir de Castro, Wanderlay Nogueira, Weber de A . Magalhães, William Silva Santos, Wilsom Balzacchi Jr., Wilson da Silva Piazza.

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Anexo II - Agradecimentos - Participantes do Seminário de Porto Alegre

Adão Freitas da Fonseca, Alberto Moesch, Alexandre Borba, Alexandre Martins, Amauri Knevitz, Anderson

Prediger, Antônio Benatti, Antônio Luiz Dal Prá, Antônio Sarturetto, Antônio Sérgio Fernandes, Arnaldo Nunes

Teixeira, Bernardo Mata Schnch, Bianca Roia, Carlos Alberto da Silva, Carlos D'Azevedo Neto, Carlos

Schneider, César Augusto Vieira, Cláudio Brum, Claver Luiz Vieira, Cléo Hickman, Dannie Dubin, Darci

Rodrigues, Davi Afonso Vicente, Davi Artur M. Carvalho, Davi Coimbra, Décio Nenhaus, Delfim Pádua P. Filho,

Dênis Abrahão, Denise Beuren Rossi, denivalda Roldão Wagner, Dody Sirena, Duílio Castro Miles, Edir de

Quadros, Edson Blevio Porto, Eduardo Lima e Silva, Eduardo Pires, Emídio Odósio Perondi, Erni Teixeira da

Silva, Fábio Barrichello, Fábio Koff, Fábio Ramos, Felipe Marciel, Fernando Fernandes, Fernando Luiz Otto,

Francisco J. T. Oliveira, Francisco Novelletto Neto, Geraldo Pila, Gilberto M. Flores, Giovane Krug, Graice

Silveira Neto, Homero Gomes Cavalheiro, Jefferson Schirmer de Vasconcelos, João Antônio Lopes, João

Francisco Machado, João José de Oliveira, João Luiz Karasek, Jorge Armando Oliveira, Jorge Baltar, José

Batista, José Bonifácio Telles, José Carlos Cervieri, José Luiz Corrêa, José Luiz Gonçalves Ramos, José Otávio

Araújo, Júlio Sortica, Kiko Balestrin, Laci Odete Ughini, Letícia Alves P. de Lemos, Lourdes Aloísio, Luiz Carlos

Leivas Mello, Luiz Renaud Pinto Cunha, Marcílio Krieger, Márcio Serafine, Márcio Villela, Maria C. Figueiredo

Souza, Maria Conceição N. Jardim, Maria Luiza Bittencourt, Maria M. S. da Silva, Mário Marcos, Maurício

Grazziotin, Maurício Rech, Melânia Lizete Feine, Melissa Krinn Sanches, Milton Luiz Scola, Milton Salatino,

Nelson Sturmhoebel, Nelton v. Reis, Ney Sena da Silva, Odílio F. Peres, Ottor André, Pedro Ernesto, Peri

Teixeira da Silva, Raul Potanova, Reni Israel Bertolla, Ricardo Hoffman, Rodrigo Goeldner Capella, Ruy Pedro

B. Ribeiro, Sérgio Gomes Lopes, Sérgio Leal Martinez, Sérgio Luis Silveira, Silvio Oliveira, Simone Valmorbida,

Telmo Campos, Thomaz Saboia, Valdir de Jobim, Walter Luiz de Lemos.

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Anexo II - Agradecimentos - Participantes do Seminário de São Luís

Alim Rachid Maluf Filho, Amaro Barreto da Rocha Klautau, Antônio Carlos Nunes de Lima, Antônio Dantas,

Antônio Nascimento, Carlos Alberto Ferreira, Carlos Antônio Muniz Filho, Dilton Carvalho Ribeiro, Edmilson

Santos, Eduardo Augusto Viana da Silva, Eurico Pacifico de Souza Júnior, Fábio Henrique C. Barros,

Fernando Sarney, Flávia Lopes Vieira, Francisco Melo Franco, Francisco Wewton Diniz, Gilcivan P. N. Mota,

Haroldo H. Silva, Heitor Helny, Herbert Fontenele Filho, Humberto de Almeida Castro, Ivan Souza, Jaildo

Dantas, Jaqueline Lima Guimarães, João Batista Matos Viana Pereira, João de Albuquerque, Jorge Vilaça,

José Alberto Belfort de Morais Rego, José Batista Veloso, José Carlos Lisboa de Souza, José Carlos Pacheco

Teixeira, José Júlio de Carvalho Gomes, José Ribamar Martins Dominici, José Roberto D. Amorim, Kleber J.

Junior, Luiz Augusto Veloso, Luiz Roberto Godinho Gonçalves, Manuel de Jesus dos S. Sousa, Márcio do

Nascimento Pinto, P. Brito Vieira de Menezes, Paulo de Tarso de M. Trindade Carvalho, Roberto Fernandes da

Silva, Robson Santana de Vasconcelos, Ronald de Almeida Silva, Ronaldo José Ferreira, Sérgio Antônio

Souza Ribeiro.

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Anexo II - Agradecimentos - Participantes do Seminário de Maceió

Adaury Cordeiro Manso Filho, Ademir Ferreira da Silva, Alciran Pereira da Silva, Antônio Carlos Soares, Antônio

José Pontes Oliveira, Arggeu Honório Pessoa de Mello, Averaldo Dantas da Silva, Beroaldo Teodólio Ferreira,

Carlos Alberto Oliveira, Carlos Jorge Guimarães Lima, Carlos José M. de Albuquerque, Carlos José V. Pereira,

Clóvis Artur de Lima Silvia, Daniel Fernandes do Nascimento, Daniela de Oliveira, Darlan C. Matias, Denilson

Dutra da Silva, Edenilton Luiz Tavares Sidronio, Ederilda Cristina Tavares, Ednelson Dias Silva, Edson Tavares

de Matos, Eduardo Gonzaga dos Santos, Edvan Santos, Elias Alves Feitosa Júnior, Elio Souza Rodrigues,

Esmeralda Tavares Sidronio, Etério José da Silva, Euclides Ferreira Neto, Evaristo Porto, Everaldo Carlos da

Silva, Fernando Gomes Braz Collor de Mello, Fernando Rogério Assumção, Filipe Perazzo Dantas, Flávio

Raupp Fonseca, Francimília Faria, Gerson Luíz Fernandes, Gilbento da Silva, Gilmar Ferreira do Santos,

Gilmeire Maria da Silva, Gilvam Ferreira, Gustavo Dantas Feijó, Hércules Martins da Silva, Herisson R. de M.

Albuquerque, Humberto Palma, Ivanilson Soares da Silva, Jaíldo Azevedo Dantas, João Barbosa Neto, João

Cardoso Capelão Neto, João José dos Santos, Joarez Branco, Jobson dos Santos Oliveira, Jorge Sano de

Moraes, José Antônio dos Santos , José Carlos de Oliveira, José Carlos Melo, José Cordeiro Lima, José

Elias Guedes de Gusmão, José Eurico Beltrão Coelho da Paz, José Florentino Correa, José Maria de Lima,

José Mário Tenório Pereira, José Orliandes de Barros, José Raimundo A. Lessa, José Raimundo Soares

Alexandre, José Ronaldo dos Santos, José Roque Silva Júnior, José Sebastião Dantas, José Teles da Silva

Filho, Julio dos Santos Angelo, Luciano Soares Machado, Marcelo Alves de Sales, Marcos A. B. Soares, Mário

Guilherme de A. Farias, Marivaldo Paranhos Prado, Marlon Reinoldson Nascimento, Maxwell Pereira dos

Santos, Moacir Valdevino de Oliveira, Nivaldo Nunes Martins, Orlando José de Oliveira, Orlando Lins Dias,

Pedro de Granoi, Pedro Gomes Filho, Pedro Luís Dias Alves, Pedro Rufino Soares, Plínio Góes, Quarez

Biamio, Roberto C. Limeira, Robinson Sarbas Peixoto Rodrigues, Rubens Fantato Filho, Severino Reis Verçosa,

Valdenício de Amorim, Virgílio Elisio da Costa Neto.

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Anexo II - Agradecimentos - Participantes do Encontro de Salvador

Affonso Bastos, Albino Leite de Oliveira, Almir Pinto, Antônio Alvares Miranda Filho, Antônio Carlos, Antonio

Tillemont, Antonio Vasconcelos, Antonio Vieira, Carlos Alberto Lancetta, Carlos Humberto F. de Sousa,

Cristiano Vasconcellos, Edson Marinho, Eduardo Fontes, Flávio Raupp, Haroldo Tavares, Joel Zanata, Ma. do

Carmo Freire Miranda, Manuel Fernando, Marawan Rocha, Marcelo S. Frazão, Marcílio Rocha Ramos, Martinho

Lelis de Santana, Nelsival Menezes, Paulo Carvalho, Pericles Chamusca, Raimundo Nonato, Raimundo

Tavares, Sinval Vieira, Virgílio Elisio da Costa Neto, Walter Harth, Waltercio Fonsêca.

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Anexo II - Agradecimentos - Participantes do Encontro de Recife

Adelson Wanderley, Adilson Carneiro, Amaral Dutra, Aristóteles Cantalile, Aureo Bradley, Beto Lago, Bento

Ferreira, Bruno Rodrigo da Silva Lippo, Carolino Dias da Silva Neto, Claudemir Gomes, David Sabino, Denilso

Dutra da Silva, Deocleciano Oliveira Lima, Francisco Domingos, Fred Oliveira, José Joaquim, Lenivaldo Araga,

Mair de Castro Cavalcanti, Marcio Maia, Marcos A.B. Soares, Mauro Pacheco, Nelson José Alemida de Brito,

Otávio Augusto, Pedro Carneiro da Silva, Pedro Mauta, Roberto Carlos L. de Castro, Romildo Correia de

Santana, Salomão Couto, Teobaldo de Azevedo, Valdomiro Matias Filho, Wilson Souza de Mendonça.

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Anexo II - Agradecimentos - Participantes do Seminário de São Paulo

Ademar F. Nogueira Júnior, Ademar Nogueira da Silva, Alcyr Cavalcanti, Alessandro R. Gonçalves, Ana Lúcia

Rangel, Andréia Desiderati, Antônio Carlos Jorge Soares, Antônio Carlos Laje Soares, Antônio Eduardo M.

Jorge, Beni Harari, Benjamin Back, Bruno Ribeiro, Caio Arnhold, Caio Paludo, Caio Torres, Carlos Eduardo

Domingues, Carlos Orioni, Carolina Wada, Celso Ikeda, Claudia Magalhães, Claudio Mifano,.Dagoberto

Fernando Santos, Dalton Ieiri, Daniel Coutinho, Daniel Kobata, Daniel Navarro, Daniel Sales, Daniel Vilhena,

Décio C.Clemente, Dirceu Domingues Filho, Divanei Guazzelli, Djalma Fischetti Fernandez, Edson Francisco

Lapolla, Eduardo Negrão, Eduardo Prada, Eduardo Viana, Elsen Carmo, Fábio Donatelli, Fábio Wolf, Felipe

Valente, Fernando Aur Raso, Fernando Fernandes, Fernando Marcos Silva, Francisco Assis Filho, Gabriel

Feechheimer, Gabriel Oliveira, Guilherme de Morais Vicente, Gustavo Cruz, Gustavo Pinheiro, Gustavo Triani,

Gustavo Vieira de Oliveira, Hugo Matsuzaki, Humberto da Silva Frias, Igor Takeshi Nishimura, Jaime Franco,

João Paulo J. Lopes Filho, Jor Russell, José de Assís Aragão, José de Souza Teixeira, José Eduardo M.

Pimenta, José Henrique Martins Simões, José Luis Lourenceti, José Roberto Calecchio, José San G. Neto,

José Sebastião Bastos, Juca Kfouri, Juliana Vasques, Leonardo Barbosa, Leonardo César, Levir Culpi,

Lucianita M. Dos Santos, Luis Desiderati Júnior, Luiz Augusto Ramos, Luiz Guilherme Bueno, Luiz Guilherme

Schymura, Luiz Henrique Ribeiro, Manoel Ferreira, Marcello Pace, Marcelo Luis Pioli, Marcelo Mazzucca,

Marcelo Moraes Fonseca, Marcelo Penha, Márcio Luiz Valente, Márcio Muniz, Marco Aurélio Cunha, Marcos

Bocato, Marcos Geraldo de Sá, Mario Marinho, Marta Felix Gato, Marvio Pereira Leoncine, Matheus Benato,

Maurício Fernando Stefani, Nando Rodrigues, Nuno Filipe de Macedo Martins, Paulo Roberto Marques da Silva,

Pedro Trengrouse, Rafael Albernaz, Rafael Oliveira, Rafael Rezende, Rafael Taricano, Raimundo Soares,

Renata C. Machado, Renato Dias, Renato Miralla, Ricardo de Lima Fatio, Ricardo Felipe Fernandes, Robson

Ferreira, Rodolfo Appendino, Rodrigo Taricano, Ronald de Almeida Silva, Silvio de Campos, Silvio Maia, Thiago

Cinelli, Tiago Dias Lopes de Freitas, Virgílio Elísio da C. Neto, Wagner Dantas, Walter Filho, Weber Magalhães,

Yeon Ho Woo.

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Anexo II - Agradecimentos - Participantes do Seminário de Rio de Janeiro

Adriana R. A. Alvares, Afonso Carlos A. Ribeiro, Airton Ayres Ferreira, Alex Bellos, Alexandre F. Mathias, Alexandre Fogaça Leomil, Alexandro de N. Arantes, Alfredo Nunes, Alvaro Quirroz, Ana C. Lima, André A. Petersen, André F. Machado, André Lopes Filho, Andréa Deriderati, Antonio Carlos Lage Soares, Antonio D. dos S. Pereira, Antonio O. R. L. da Costa, Aristeu L. Tavares, Armando Mauro Jr., Arthur Nunes Coimbra, Bris B. Cathalaneto, Bruno O. Barreto Gutman, C. Fechhcimer, Carlos Alberto Aragón, Carlos Alberto de Araújo, Carlos Augusto S. Costa, Carlos da C. L. Reis, Cesar da F. Pires, Claudete Joaquim Azevedo, Cleiber Pinheiro Maia, D. Menezes, Daniel Pomeroy, David Fishel, Deise Hernandes, Delfim P. Peixoto Filho, Edison L. A. Silva, Edmundo Santos Silva, Eduardo Athayde Duarte, Eduardo Negrão, Eduardo Prada, Eduardo Soares, Elder V. Cabreira, Eldio Macedo, Elson P. Senna Filho, Enio R. de Almeida, Evandro Gomes de Andrade, Evaristo de Almeida Neto, Fabianne Alexandra B., Fábio Alexandre C. Benevenuto, Fabio de B. Porto, Fabio Koff, Fabio Wolff, Felipe Magalhães, Fernando L. B. Pires, Fernando Prado, Flávio Correa da Silva, Flávio Elgarten, Flávio Gomes Diniz Pereira, Flavio P. Cavaliere, Flávio R. Félix, Francisco Almeida, Francisco Baptista, Francisco Victor Augusto, G. Marques Leão, Gelson Silva Chagas, Gerson B. Fernandez, Guilherme E. Embry, Gustavo Adalto Cortes, Gustavo Batos Moreno Maia, Hélio G. Pinto Jr., Heraclio Schiavo, Humberto P. Coelho Filho, Ibrahim Soares, Ismael Kurtz, João Baptista G. Filho, João E. Pereira, João Gilberto A. Alfradique, Joel Feppet, Jorge A. D. Perreira, Jorge Moraes, Jorge R. dos Santos, José Carlos R. Costa Jr., José Claudinei, José Dias, José F. Mansur, José Garcel, José Gomes, José R. Chaves, José R. Soares, José Roberto Justo, Josef Berensztein, Julio C. Almeida Barros, Júlio Cesar Leal Jr., Júlio Mariz, Leandro Bandeira Sousa, Leonardo Ferraz, Leonardo Ribeiro, Luis Antonio R. Leite, Luis Desiderati, Luiz A. de F. Mello, Luiz Fernando R Ferreira, Luiz G. Azevedo, Luiz Henrique Vianna de Mattos, Lysias A. D. Itapicurú, M. Mariano, Marcelo A.Paz, Marcelo Antonio A., Marcia Cintra, Marco A. de Moura, Marco L. T. Adriano, Marcos T. Peniche Nunes., Maria Claudia Zerkowski, Mario Vitor O. Rodrigues, Maurício Merzog, Mauro C. Boselli, Michel C. de R. Santos, Miguel Angelo G. Habib, Miguel de O. Marinho Junior, Miguelangelo Cariello, Moisés D. Gonçalves, Nelson Penna, Newton Alexandre G. Gomes, Ocimar Batista Bolicenho, Oscar T. Yamato, Otávio Carneiro, Patricia Moniz, Paulo Angione, Paulo H. Motta, Paulo Julio da Costa, Pedro E. Gualda, Pedro Guimarães, Pedro Trengrouse, Radamés Lattari Filho, Rafael Brito R. dos Santos, Rafael S. C. Fernandez, Ricardo Araújo, Ricardo Barreto, Ricardo C. de Oliveira, Risan Mourai, Roberto de Oliveira, Roberto F. dos Santos, Roberto Machado, Roberto Proença, Roberto Santos, Rodrigo Guimarães da Fonseca, Rodrigo R. Henriques, Rubens Ronchi, Sandro J. M. Reis, Sandro Silva Império, Sebastião E. V da Silva, Sebastião P. dos Santos, Sérgio C. C. Braga, Sérgio Eduardo M., Sergio M. B. Durão, Solange de S. Basílio, Stefan Krause, Tadeu Correia da Silva, Telmo M. Martins, Therezinha Monte, Thiago M. Portela, Thomaz Padilha, Ubirajara J. A. Silva, Virgílio E. da C. Neto, Vitor J. M. Lima, Wagner Taraelli, Walter Oaquim, Weber Magalhães.

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ANEXO III - FICHA TÉCNICA

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Anexo III - Ficha Técnica

Projeto: Plano de Modernização do Futebol Brasileiro

Cliente: Confederação Brasileira de Futebol

Prazo: 8 meses

Equipe Coordenadora da CBF:

> Presidente Ricardo Terra Teixeira

> Coordenador Geral Marco Antônio Teixeira, PhD.

Equipe Coordenadora FGV:

> Diretor do Projeto Luiz Guilherme Schymura, PhD.

> Coordenador Executivo José Antônio Barros Alves, MSc.

> Coordenador Técnico Cesar Cunha Campos, PhD.

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Anexo III - Ficha Técnica

Equipe de Coordenação: Antônio Carlos K. Aidar, MBA

Alexandre Galindo da Rocha Loures, MBA

Cecilia Helena Goia, MSc.

Doride Pinheiro, MSc.

Elsa I. C. Romero, MSc.

Francisco Torres de Sá, MSc.

Luiz Fernando Pozzi, MSc

Luiz Guilherme de Oliveira Gutman

Marvio Leoncini, MSc.

Paulo Roberto Vampre Hummel, MSc.

Rogério da Costa Pimenta, Esp.

Equipe de Organização: Ana Cora Lima

Ana Cristina Mendonça

Sérgio Murilo Barros