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ÍADA CURITIBA uri. Diário do '¦.'.. ¦*'.v."¦¦¦¦. :':.¦.' ^ ¦.¦¦¦.¦¦ .-. \.".¦¦,.-"[¦ ¦„::.¦¦ 1^ ,-.. ^r. ' l Paraná Diretor: CAIO MACHADO Diretor Gerente: Bronlslau Oiíofa TíofirwW Propriedade da Empresa DIÁRIO DO PARANÁ' Ltda. CURITIBA, •t.a.FElRA, 4 DE SETEMBRO DE 1948_í.° 264ANO II Aviso aos brasileiros Copyright do- DIÁRIO DO PARANÁ' M. DE OLIVEIRA FRANCO SOBRINHO. DEFEZA DAS LIBERDADES PUBL >>¦¦¦¦...vi'-". íilante a U.D.N. no caso do estado de sitio Yisií rtio, 3 (Meridional) O sr- Prado Kelly,, falando hoje na Constituinte, quando se tra- tar do estado de sitio, disse: "Pelo desejo de ver a Cons- tituição votada em sete de setembro, não tendo usado da faculdade que me confere 0 regimento, para discutir os capítulos da votação. Sou, entretanto, obrigado a sair desto propósito, em vista da que importância da matéria se vai votar. Sr. Presidente: Não fi de agora, mas longos mê- ses de luta, temos tratado das defesas das liberdades públi cas; e porque acima de tudo desejamos dotar o pais com um estatuto básico, em que aa prerrogativas, direitos e garantias aos cidadãos, sejam asseguradas, tivemos que fa- ser o que é natural em todos os parlamentos: as concessões aos pontos de vista da maio ria, para que da maioria obtl- vessemos concessões para os nossos pontos de vista. Não me arrependo, sr. presi- dente, dessa iniciativa, nem desse procedimento, porque o fizemos «om a mais elevada inspiração patriótica- E o que acontece em diferen- tes pontos que podemos conside rar fundamentais para o regi- me. Ainda na sessão passada, vo- tamos matéria pertinente á jus tlça eleitoral. Sabe a casa, co- mo sabem meus dignos colegas na comissão de 37, que foi quan to o particular, adotado inte gralmente o ponto de vista da UDN, pela maioria da Assem- blcia. Não so ouviu,, entretan- <-irfB¦ ¦ _—¦MIM—¦!¦!¦¦ IIMI"~ ¦*•»"¦" ~'" *r*1_~-i__[___¦_—¦ III ¦!¦ II' lll__l-_—I—_!_—_¦¦_——__———¦—W——————————-——» _-—_¦¦¦ ¦— S SSIlliSi íÇfSS 0III6HI aSS63ila03o %«•f&\a H jiæ¦ pela Co Atribuições das Assembléias estaduais .-.—-rr.--~ Pela Consti-uitite a eleição de Vice-Presideote - Reorganlsacão da Justiça Eleitoral :ado o numero de deputados RIO, 3 (Meridional) Na reunião de hoje da Comissão Constitucional foi aprovado que quinze dias depois de en- cerrada a função da Assem- bleia Constituinte, a Câmara e o Senado separar_se-ão. RIO, 3 (Meridional) -- Na reunião de hoje, a Comissão Constituicional tratou da quês ;ão da eleição para o cargo de Vice-governador estadual. _0 texto primitivo das disposições transitória, continha um dispo. Kitivo determinando a eleição de um vice-governador para cs estados. A emenda do sr. Ferreira Souza fez cair aquele disposi. tivo. Esta emenda considerava tnie na tradição republicana de muitos estados, não consta o cargo de vice-governador e, àr. acordo com o regime, íederati- VO, a cada estado será faculta, da a adoção ou não do referi- do item. Caberá, assim, ás Constitui ções, a criação do cargo de ce-governador, caso assim o entenderem as respectivas As., sembleias- RIO, 3 (.Meridional) Tam. bem foi assentado, na reunião de hoje da Comissão Constitu- cional, que o futuro Conselho Municipal do Distrito Federal será composto por 50 vereadn- res. Cogita.se também do cri- tério de fixação do número de deputados das futuras consti- tuintes estaduais. O texto primitivo das dispo- sições transitórias, mandava acrescentar 10 representantes ás assembléias dissolvidas em 1937. A emeada do sr. Soares Filho, considerando a peçülia. dade da população e da situa- ção financeira de cada estado Ias assembléias eram compôs tas por deputados eleitos pelo sufrágio do povo e pelos depu_ tados classistas. RIO, 3 (Meridional) Keu- niu-se hoje a Comissão Consti. tucional, afim de discutir o projeto relativo ás disposições transitórias da Constituição.. Foram debatidos inicialmente, o artigo primeiro e seus para- [jrafos relativos á eleição do vice.presidente da República, a qual dar-se-á no dia imediato á promulgação da Carta Mag- na. Decidiu também a Comissão, que no dia seguinte ao da pro rnulgação da Constituição, a Assembléia fixará o subsidio do Presidente e do vice-presiden- te da Republica, para o primei. ro periodo Constitucional. RIO, 3 (Meridional) Se- gundo apurou a reportagem ca- rioca, logo após a promulga, cão da Constituição, deverá ser rcorga-nizada a justiça eleito- ral, nos moldes estipulados pela Cartas Magna- Assim, depois do dia 7 de se- tembro, os presidentes do Su. premo Tribunal e da Corte de Apelação, convocarão os seus pares especialmente para esco- lhcrem os componentes do T. E. Constará esta entidade to, um comentário, no recinto, quanto ao êxito obtido. No caso do estado de sitio, também estivemos vigilantes. O que constava no projeto, pode- se dizer, se deveu a nossa ini- elativa, mas pouco depois era conhecida a emenda pela cor rente majoritária desta Assem- blela, a qual se consagrava ao lado do instituto do estado de sitio, instituto excepclonalissi- mo do estado de guerra, para efeitos internos. Esta emenda não se justifica- ria sem um combate acérrlmo. A Constituição de 1934, tam- bem falava, sobre a emergen. Cia e Iminência- Aos brasilei ros liberais, sempre repugnou o Instituto do sitio preventivo. A formula veiu a ser adotada por insistência nossa e com a devida compreensão dos repre- sentantes do PSD e da grande comissão, é a seguinte a ex- pressão do artigo 201: "O Con- gresso Nacional poderá decre- tar estado de sitio, num caso de comoção intestina grave ou fatos que evidenciem estar a mesma a irromper num caso de guerra externa". Chegamos á fase final dos entendimentos políticos para a constituição de um governo de salvação nacional. O que ontem parecia irreme. diável, apresenta-se nos agora, sob aspectos bem mais lison- geiros. O Presidente Dutra ouviu o apelo dos brasileiros sensatos e orientou a iniciativa do enten. dimento até sua fase final. Quem com isso ganha não so. mos nós e nem os outros: ga- nha o pais por ver restabeleci- do o desejado clima de con. fiança. Em frente única para discu. tir e debelar os males oriundos da crise intestina, teremos pos sibilidades quasi imediatas, se o povo não nos negar a sua va- liesa confiança, de conseguir a paz, o rea justamente econôml» co e o equilibrlo financeiro. Entretanto, árduo será o tra. balho. Principalmente na sua fase inicial e reconstrutiva, pois os vícios do passado e os erros da administração, ainda laten- tes, prejudicarão em parte nos- so esforço realizador. Meu desejo, no momento, é que os homens se entendam sinceramente, abrindo os cora. ções e largo crédito a que o go. verno possa empreender medi- das indispensáveis á boa mar- cha dos acontecimentos nacio. nais. Se as causas perturbadoras da harmonia social do país es. tivessem verificadas, o traba- lho seria muito mais fácil e mais fácil ainda os processos terapêuticos. Quem observar porém os da- dos imediatos da crise consta, tara, com alguma surpreza, a profundidade dos males que nos afligem. Principalmente do ponto de vista econômico e como docor. rêncla de um sistema de pro- dução anarquizado, a situação mais se agrava ainda, impossi- billtando a adeção de medidas radicais. Dai julgarmos imprescendível unidade de vistas, conjugação dos esforços úteis, coordenação de forças, dentro de um pia.?; no previamente estabelecido. Quem quizer, com o rigor da livre crítica, firmar fórmulas, de salvação verá que os problemas da crise se entrelaçam de tal forma, obrigando a uma solu- cãe de conjunto. Transportes para a produção, eficientes e rápidos, provoca- o barateamento da vida. E quanto ao governo que se de. termine apenas o policiamento e se restrinja a sua capacidade intervencionista. A confusão provocada pela di.~ tadura entre o poder de admi- nistração e de polícia consta- ta.se como a causa da falta de liberdade no comércio c de.svii. tuamento da lei da oferta e da procura. Afaste-se o governo dos nego- cios privados e incentive.se a iniciativa particular, este de. ve ser o principio basilar para o levantamento do plano de sal- vação pública. Ampla liberdade, sim! mai liberdade disciplinada. Foi vencedor o ponto de vis- ta da eleição pela Constituin- te, por maioria absoluta no pri meiro escrutínio e por maioria simples, no segundo. Não ha.,, , .,n . reformou o texto original. 6 ' verá incompatibilidade para es de 7'membros, sendo dois ml- número de deputados estaduais ; 5tí P°àt0-¦ nistros para a Corte Alta; um - ' As emendas apresentadas pe- I para o Tribunal de Apelação; los srs. Gois Monteiro, Adroai- dois para o Tribunal de Ra. do Mesquita, Raul Pila e Gua faci Silveira,' foram todas re 1 citadas O MONENTO POLÍTICO será o das assembléias dissolvi das, acrescentando.se um quiu to número dos deputados ciei- tos pelo sufrágio popular. Convém recordar que aque- cursos, também criado pela Constituição; e mais dois júris tas de notável valor. Caberá, assim, as uonsuuu- yunvem trouium _uc „i.u*. r.i_.,a.ucu>-v«o ^v, *.„.,-._*,-..„. B-1i—m _______ Nj _¦____. Q____ m\ æ".'.*'» ¦ ¦',.'¦'¦¦ 'Vv \ ;"¦ /£3fe. r.~~v:; ri •__.-.:'! ei fl fi 6f.i t—_;J_i HBfl—| ASSE Mra4_Ç__ WWm__ IBT _ t_y -V/1 oi 1 /r\ ™S4 __ (és áã 10% <#*! m fSa *B -IÍP! Ç_9 *4ái 's —— Atendendo a um apelo do sr. Gomy Júnior seguem ho- je, via aérea, para o Rio os srs. Alô Guimarães, membro do Conselho Administrativo, Acir Guimarães e Gaspar Veloso, di. retores, respectivamente, dos matutinos "Gazeta do Povo" e "O Dia" e todos eles membros da Comissão Executiva do P. S. D. em liquidação forçada, depois do rompimento dos srs. Gomy Júnior, Aramis Athayde e Fernando Flores. Não se trata, como a primei, ra vista poderia parecer, de uma excursão belicosa. Ao contra- rio. Aqueles que acedem ao cha .-rdo dõsiv Gòrny Júnior vão 1 que estavam inteiramente afãs em missão pacificadora, buscar tadas quaisquer possibilidades uma soluço que harmonise as I de serem escolhidos para os go. RIO, 3 (Meridional) Aberta a sessão de hoje da Assembléia Constituinte, foi lida e aprovada a ata da sessão anterior, tendo carecido t'e importância a parte do expediente em que falou ape- nas o sr. Manoel Novals, insis- tindo s&bre a necessidalle do ííovêrno retomar as construções ferroviárias. Iniciada a ordem do dia, prós seguiu a votação global do ca- pi tu-o das disposições gerais, quando cat-Ta partido têm direito a meia hora para discuti-lo- Inicialmente, ocupou a tribu-. na o sr. Lino Machado, repre- sentante do Partido Republica- no, que combateu com veemên- cia o dispositivo referente ao estado de sitio e 'a faculdade de ser cassado o mandato de 'leputado por maioria da casa- Em seguica, falou o sr. Ca- tu Filho pelo Partido Social Progressista, combatendo 00 . i.usmos dispositivos, e rel"'or- dando a situação, no periodo que antecedeu ao g'o'.pe de 37. O sr. Plinio Barreto, em apar - te, afirmou que o dispositivo sobre a imunidade dos parlamen tares, podia ser uma guilhotina erguida pela Assembléia contra ela própria, O sr. Domingos Velasco, que, como se sabe, foi um dos dlepu- tados presos antes d0 golpe de 10 de novembro, advertiu que era um grave perigo tal disposi- tivo.i O sr. Flores da Cunha, falando nm seguida sobre o dispositivo que permite os símbolos nacio- nals, condenou o ato de queimar as bandeiras estaduais e os sim- bolos municipais, dizendo não t ver em que esses símbolos Pos- 0 sil Otávio liiiiiieira fei i esfaceladas hostes pessedistas. O nosso correspondente, no Riu, nos conta dircitinho toda essa história, ealvo erro ou emissão •. "Depois que o sr. Aramis Athayde viu desfeitas, por oca- sião da sua última viagem a Curitiba, as suas pretensões de apoio do sr. Brasil Pinheiro Machado á sua candidatura, de. le Deputado Aramis Athaide, as suas vistas e as do deputado Fernando Flores voltaram-se pira o sr. Gomy. Uma declara- ção peremptória que teria feito o presidente da República de Catastrófica a situação financeira do pai RIO, 3 (Meridional) Segundo dados colhidos hoje no Ministério da Fazenda, o orçamento da União apre sentava: um déficit de Cr$ 1.531.820.000.000,00 coberto pur adiantamentos feitos pelo Banco do Brasil. A receita, até aquela data importava em Cr$ 4.857.795.000.000,00. A despesa importa em Cr$ 5.858.326.820,000,00. Viaçâo Paranaense LM. pan_——¦¦_—W—MO—Im_—_______K__M_——TB—¦¦——¦¦—¦_~l ÔNIBUS NOVOS E CONFORTÁVEIS ENTRE CuritibaIRATI SÃO MATEUS ©CERRO AZUL ©LONDRINA ©MATINHOS linha regular de limousines para Londrina Praça Tiraden.es, 80 Fones 1-2-1 e 1-7-1-9 S 'i Passou, então, a estudar o es- tado de sitio, combatendo o si- tio 'preventivo estabelecido no projeto, pe'o perigo que repre- _~nta, para a imunidade dos par- lamentares. "Em todo caso declarou vou praticar e não sei _i este é o primeiro ou O ultimo ato de covardia, em minha vida. Ao se votar o dispo sitivo, retirar-me-ei do recinto". Concluiu dizendo que sentia, alnca hoje, ecoar em seus ouvi- dos as palavras inscritas «o pa- vilhão farroupilha, as quaig fo- ram recitadas por êle. Em seguida, o sr. Rui de Al- meida falou, manifestando seu ''esagrado pelos pedidos insts- tentes de "Voto! voto!" toda vèz que um orador vai 'a tribu- na ¦ o orador seguinte foi o sr Prado Kelly, que explicou as ra- z6e_ pelas quais a UDN con cordou com o dispositivo refe- rente ao estado de sitio, contra o qual disse ser pessoalmente contrário Insistentemente aparteado pe~ los comunistas que condena- vam o dispositivo, o sr- Prado Kelly continuou mostrando o texto como esta', que foi o nift» xlmo que a UDN poude conse- guir. A certa altura, quando o ora- dor se referia aos esforços que fêz para conseguir fôs_e mo- dificado e para que fosse dada ao Congresso a competência pa- ra decretar o estado de sitio, o sr. Nereu Ramos aparteou di- eeildo que a UDN havia agido com inegável correção- O sr. Luiz Carlos Prestes aparteou derferando que as concessões feitas Pela UDN 'a questão eram contra a Demo cracla, tendo o orador respon- dído eram, ao contrário, a fa- (vor da Democracia, porque a TTDN, o PCB e PTB, unidos, nao derrotaram a maioria. Em nome da Esquerda Demo- crática falou em seguida o st- Domingos Velasco, também com batendo o dispositivo- Passando-se 'a votação, foi coni grande sensação rejeitada «ma eme-nc*!_ do sr. Barreto Pinto, que mandava suprimtr o (Conclui na Ultima Hora) eipisi.ãe da pilitso mm\% IlESilll liiifilisa ta RIO, 2 (Meridional) O sr. Otávio Mangabeira iniciou a sua exposição na reunião de hoje do Diretório Nacional da UDN dizendo que desejava pro. porcionar á direção do partido os dados relativos a atividade do partido da ultima Cenven- ção Nacional. Disse ainda que desejava também submeter á diretoria o assunto de magna impor, tancia, qual seja a atitude da UDN em face do momento na. cional. Depois de lembrar ao seu partido que restabelecera o re- gime de legalidade, abordou os entendimentos havidos entre a maioria e a minoria. Estabe, leçendo o paralelo entre a atual Assembléia e as de 1891 e 1934, disse que enquanto aquelas se caracterizaram pela homogeneidade esta é um au_ tentico mosaico, dada a hete- rogeneidade dos grupos que a compõe, filiados as mais dl. versas correntes de opinião, acrescentando: "A Constitui. ção que ia sair desta Assem- bleia estava ameaçada assim do fraquesa, por ser produto apenas da votação da maioria puramente numérica. Nessas condições procurei tro- car impressões com o lider da maioria, dele obtendo muitas concessões. O objetivo de nossa aproxl. mação era apenas para discutir a Constituição dentro de uma atmosfera cordial e na qual os partidos conservaram a sua na. tural autonomia e para que con tribuissem com uma maior uni- dade no estatuto legal. Se conversei com o chefe do governo não foi para fazer j'j_« .1 II l.«-«X"l|l II IHI-- 111-111-11'II" O SR. NEREU RAMOS PROPROE.SE A SERVIR O PAIS DENTRO DOS POS" TULADOS DEMOCRATI- COS DO P. S. P. RIO, S (A. N.) Logo após a, visita realizada pelos mem. bros do Conselho Nacional do P. S. D. ao presidente Eurico Gaspar Dutra, no palácio Gua- nabara, o sr. Nereu Ramos de. clarou aos jornais o seguinte: "Quero declarar que sou multo grato a todos os membros do Conselho Nacional do nosso par. tido que se lembraram do meu nome para o alto posto de vice- presidente da República. Foi uma grande demonstração de confiança que é também home. nagem a um pequeno Estado da federação. Decidida' a vitória, procurarei servir o meu país dentro das postulados democrá. ticos dp P- S. D. servindo igualmente ao governo com forvor, honestidade c pátrio- tlsmo. C1NE AVENIDA HOJE A'S 14 e 20 HORAS DICK POWEL num filme grandioso em: ACOSSADO E mais: rOHNY WEISSMULER em: TAR ZAN e as AMAZONAS "ri nenhum "cambalacho" mas ape nas para garantir as realiza, ções das eleições estaduais e municipais dentro de um melo clima de tranqüilidade politl. ca". RIO, 2 (Meridional) Na reunião de hoje do Diretório Nacional da UDN foi aprova- da a declaração de princípios, segundo a qual o partido po. dera participar futuramente do governo, dentro do plano de salvação publica. Não fará porem nenhuma transigência com relação aos ideais que nortearam a cam. panha do brigadeiro Eduardo Gomes. RIO, 2 (Meridional) Reu- niram.se na manhã de hoje no palácio Tiradentes, sob a presidência do sr. Otávio Man gabeira, todos os membros do Diretório Nacional da UDN. O sr. Mangabeira fez uma exposição retrospectiva de to. das as realizações da UDN, des- de o pleito de dois de dezem. bro, salientando os esforços para derrubar a carta de 37 substituindo.a por uma lei or- ganlca democrática. Referiu.se com detalhes aos entendimentos havidos com o general Dutra no sentido da pacificação politica nacional- Leu uma serie de itens com as diretrizes de ação para os mem bros da UDN até a promulga- cão da nova Constituição. De. pois de debatidas essas normas foram aprovadas unanimemen. te. vernos dos Estados nomes da deputados ou senadores, veio posteriormente por tudo a per. der e, assim, naufragaram as veleidades, porventura, a,ca- lentadas pelos nossos repre* sentantes da ala dissidente da P. S. D. Por sua vez o sr. Moysés Lu- pion sabidamente candidato dc p. T. B. teria declarado sa aceitar á indicação do seu nom» sufragada esta pelo P. S. O- unificado e sem lutas intesti. nas, o que, de certo modo, ex' plica os entendimentos em vés-< peras de serem realizados entra o P. T. B. e o P- R- do Paraná, com a previa exclusão do nome do sr. Lupion. Nessa confusão toda, surge, ainda, a deliberação do sr. pre. sidente da República, de pro- mover, antes de qualquer deli- beração quanto a politica do Paraná, um encontro presidido por s. ex„ do sr. Brasil Pinhei. ro Machado e da bancada pes. sedista, numa última tentativa - de reconciliação. Fracassado es* ta. o presidente da Republica chamaria a si solução do caso, escolhendo pessoa de sua absp- luta confiança para presidir aa próximas eleições estaduais. Pelo exposto Dam o quanto anda acertada a União Democrática Nacional desse Es. tado, colocando.se ã margem desses fatos que, a rigor, dizem respeito á economia in- terna do pessedismo indígena e, mais, ainda uma vez se verifica a verdade do adágiò: o. bom bo- cado não fica para quem o faz mas para quem o come. Assim é que a ultima pala. vra caberá ao presidente da Republica e á União Democra- tica a única vencedora em to. do esse imbróglio. Não encerraremos essa !l, geira exposição, absolutamente fidedigna, sem registrarmos com certa melancolia o contraste que mais uma vez apresenta o Pa. ranâ em relação a outros Esta- dos onde existe um pouco mais de cultura e diremos mesmo de pudor político. —— E' de ontem a declara- ção do sr. Getúlio Vargas e de eminentes líderes de diversas correntes partidárias de São Paulo. Interpelados um e ou. três qual seria a solução dos casas políticos de São Paulo e do Rio Grande do Sul foram eles unanimes em declarar, cada um por sua vez: "Os nos. sos casos nós resolvemos em nossas casas..." Divulgadas essas informa- ções, no3 cabe desejar boa viagem e feliz êxito aos srs. Alá Guimarães, Gaspar Veloso I Acir Guimarães. 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ParanáDiretor: CAIO MACHADO

Diretor Gerente: Bronlslau Oiíofa TíofirwWPropriedade da Empresa DIÁRIO DO PARANÁ' Ltda.

CURITIBA, •t.a.FElRA, 4 DE SETEMBRO DE 1948 _í.° 264 ANO II

Aviso aos brasileirosCopyright do- DIÁRIO DO PARANÁ'

M. DE OLIVEIRA FRANCO SOBRINHO.

DEFEZA DAS LIBERDADES PUBL>>¦¦¦¦ ...vi'-".

íilante a U.D.N. no caso do estado de sitioYisiírtio, 3 (Meridional) — O

sr- Prado Kelly,, falando hojena Constituinte, quando se tra-tar do estado de sitio, disse:

"Pelo desejo de ver a Cons-tituição votada em sete desetembro, não tendo usado dafaculdade que me confere 0regimento, para discutir oscapítulos da votação. Sou,entretanto, obrigado a sairdesto propósito, em vista da

queimportância da matériase vai votar.

Sr. Presidente: — Não fide agora, mas há longos mê-ses de luta, temos tratado dasdefesas das liberdades públicas; e porque acima de tudodesejamos dotar o pais comum estatuto básico, em queaa prerrogativas, direitos egarantias aos cidadãos, sejamasseguradas, tivemos que fa-

ser o que é natural em todosos parlamentos: as concessõesaos pontos de vista da maioria, para que da maioria obtl-vessemos concessões para osnossos pontos de vista.

Não me arrependo, sr. presi-dente, dessa iniciativa, nemdesse procedimento, porque ofizemos «om a mais elevadainspiração patriótica-

E o que acontece em diferen-

tes pontos que podemos considerar fundamentais para o regi-me.

Ainda na sessão passada, vo-tamos matéria pertinente á justlça eleitoral. Sabe a casa, co-mo sabem meus dignos colegasna comissão de 37, que foi quanto o particular, adotado integralmente o ponto de vista daUDN, pela maioria da Assem-blcia. Não so ouviu,, entretan-

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Atribuições das Assembléias estaduais .-.—- rr.--~Pela Consti-uitite a eleição de Vice-Presideote - Reorganlsacão da Justiça Eleitoral

:ado o numero de deputados

RIO, 3 (Meridional) — Nareunião de hoje da ComissãoConstitucional foi aprovadoque quinze dias depois de en-cerrada a função da Assem-bleia Constituinte, a Câmara eo Senado separar_se-ão.

RIO, 3 (Meridional) -- Nareunião de hoje, a ComissãoConstituicional tratou da quês;ão da eleição para o cargo deVice-governador estadual. _0texto primitivo das disposiçõestransitória, continha um dispo.Kitivo determinando a eleiçãode um vice-governador para csestados.

A emenda do sr. FerreiraSouza fez cair aquele disposi.tivo. Esta emenda consideravatnie na tradição republicana demuitos estados, não consta ocargo de vice-governador e, àr.acordo com o regime, íederati-VO, a cada estado será faculta,da a adoção ou não do referi-do item.

Caberá, assim, ás Constitui

ções, a criação do cargo dece-governador, caso assim oentenderem as respectivas As.,sembleias-

RIO, 3 (.Meridional) — Tam.bem foi assentado, na reuniãode hoje da Comissão Constitu-cional, que o futuro ConselhoMunicipal do Distrito Federalserá composto por 50 vereadn-res. Cogita.se também do cri-tério de fixação do número dedeputados das futuras consti-tuintes estaduais.

O texto primitivo das dispo-sições transitórias, mandavaacrescentar 10 representantesás assembléias dissolvidas em1937. A emeada do sr. SoaresFilho, considerando a peçülia.dade da população e da situa-ção financeira de cada estado

Ias assembléias eram compôstas por deputados eleitos pelosufrágio do povo e pelos depu_tados classistas.

RIO, 3 (Meridional) — Keu-niu-se hoje a Comissão Consti.tucional, afim de discutir oprojeto relativo ás disposiçõestransitórias da Constituição..Foram debatidos inicialmente,o artigo primeiro e seus para-[jrafos relativos á eleição dovice.presidente da República, aqual dar-se-á no dia imediatoá promulgação da Carta Mag-na.

Decidiu também a Comissão,que no dia seguinte ao da prornulgação da Constituição, aAssembléia fixará o subsidio doPresidente e do vice-presiden-te da Republica, para o primei.ro periodo Constitucional.

RIO, 3 (Meridional) — Se-gundo apurou a reportagem ca-rioca, logo após a promulga,cão da Constituição, deverá serrcorga-nizada a justiça eleito-ral, nos moldes estipulados pelaCartas Magna-

Assim, depois do dia 7 de se-tembro, os presidentes do Su.premo Tribunal e da Corte deApelação, convocarão os seuspares especialmente para esco-lhcrem os componentes do T.

E. Constará esta entidade

to, um comentário, no recinto,quanto ao êxito obtido.

No caso do estado de sitio,também estivemos vigilantes. Oque constava no projeto, pode-se dizer, se deveu a nossa ini-elativa, mas pouco depois eraconhecida a emenda pela corrente majoritária desta Assem-blela, a qual se consagrava aolado do instituto do estado desitio, instituto excepclonalissi-mo do estado de guerra, paraefeitos internos.

Esta emenda não se justifica-ria sem um combate acérrlmo.A Constituição de 1934, tam-bem falava, sobre a emergen.Cia e Iminência- Aos brasileiros liberais, sempre repugnouo Instituto do sitio preventivo.A formula veiu a ser adotadapor insistência nossa e com adevida compreensão dos repre-sentantes do PSD e da grandecomissão, é a seguinte a ex-pressão do artigo 201: "O Con-gresso Nacional poderá decre-tar estado de sitio, num casode comoção intestina grave oufatos que evidenciem estar amesma a irromper num caso deguerra externa".

Chegamos á fase final dosentendimentos políticos para aconstituição de um governo desalvação nacional.

O que ontem parecia irreme.diável, apresenta-se nos agora,sob aspectos bem mais lison-geiros.

O Presidente Dutra ouviu oapelo dos brasileiros sensatos eorientou a iniciativa do enten.dimento até sua fase final.

Quem com isso ganha não so.mos nós e nem os outros: ga-nha o pais por ver restabeleci-do o desejado clima de con.fiança.

Em frente única para discu.tir e debelar os males oriundosda crise intestina, teremos possibilidades quasi imediatas, seo povo não nos negar a sua va-liesa confiança, de conseguir apaz, o rea justamente econôml»co e o equilibrlo financeiro.

Entretanto, árduo será o tra.balho. Principalmente na suafase inicial e reconstrutiva, poisos vícios do passado e os errosda administração, ainda laten-tes, prejudicarão em parte nos-so esforço realizador.

Meu desejo, no momento, éque os homens se entendamsinceramente, abrindo os cora.ções e largo crédito a que o go.verno possa empreender medi-das indispensáveis á boa mar-cha dos acontecimentos nacio.nais.

Se as causas perturbadoras daharmonia social do país já es.tivessem verificadas, — o traba-lho seria muito mais fácil emais fácil ainda os processosterapêuticos.

Quem observar porém os da-dos imediatos da crise consta,tara, com alguma surpreza, aprofundidade dos males quenos afligem.

Principalmente do ponto devista econômico e como docor.rêncla de um sistema de pro-dução anarquizado, a situaçãomais se agrava ainda, impossi-billtando a adeção de medidasradicais.

Dai julgarmos imprescendívelunidade de vistas, conjugaçãodos esforços úteis, coordenaçãode forças, — dentro de um pia.?;no previamente estabelecido.

Quem quizer, com o rigor dalivre crítica, firmar fórmulas, desalvação verá que os problemasda crise se entrelaçam de talforma, obrigando a uma solu-cãe de conjunto.

Transportes para a produção,eficientes e rápidos, — provoca-rá o barateamento da vida. Equanto ao governo que se de.termine apenas o policiamentoe se restrinja a sua capacidadeintervencionista.

A confusão provocada pela di.~tadura entre o poder de admi-nistração e de polícia consta-ta.se como a causa da falta deliberdade no comércio c de.svii.tuamento da lei da oferta e daprocura.

Afaste-se o governo dos nego-cios privados e incentive.se ainiciativa particular, — este de.ve ser o principio basilar para olevantamento do plano de sal-vação pública.

Ampla liberdade, sim! — mailiberdade disciplinada.

Foi vencedor o ponto de vis-ta da eleição pela Constituin-te, por maioria absoluta no primeiro escrutínio e por maioriasimples, no segundo. Não ha. ,, , .,n .

reformou o texto original. 6 ' verá incompatibilidade para es de 7'membros, sendo dois ml-número de deputados estaduais ;

5tí P°àt0- ¦ nistros para a Corte Alta; um • - ' As emendas apresentadas pe- I para o Tribunal de Apelação;los srs. Gois Monteiro, Adroai- dois para o Tribunal de Ra.do Mesquita, Raul Pila e Guafaci Silveira,' foram todas re1 citadas

O MONENTO POLÍTICO

será o das assembléias dissolvidas, acrescentando.se um quiuto número dos deputados ciei-tos pelo sufrágio popular.

Convém recordar que aque-

cursos, também criado pelaConstituição; e mais dois júristas de notável valor.Caberá, assim, as uonsuuu- yunvem trouium _uc „i.u*. r.i_.,a.ucu>- v«o ^v, *.„.,-._*,-..„.

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—— Atendendo a um apelodo sr. Gomy Júnior seguem ho-je, via aérea, para o Rio ossrs. Alô Guimarães, membro doConselho Administrativo, AcirGuimarães e Gaspar Veloso, di.retores, respectivamente, dosmatutinos "Gazeta do Povo" e"O Dia" e todos eles membrosda Comissão Executiva do P.S. D. em liquidação forçada,depois do rompimento dos srs.Gomy Júnior, Aramis Athaydee Fernando Flores.

Não se trata, como a primei,ra vista poderia parecer, de umaexcursão belicosa. Ao contra-rio. Aqueles que acedem ao cha.-rdo dõsiv Gòrny Júnior vão 1 que estavam inteiramente afãs

em missão pacificadora, buscar tadas quaisquer possibilidadesuma soluço que harmonise as I de serem escolhidos para os go.

RIO, 3 (Meridional) — Abertaa sessão de hoje da AssembléiaConstituinte, foi lida e aprovadaa ata da sessão anterior, tendocarecido t'e importância a partedo expediente em que falou ape-nas o sr. Manoel Novals, insis-tindo s&bre a necessidalle doííovêrno retomar as construçõesferroviárias.

Iniciada a ordem do dia, prósseguiu a votação global do ca-pi tu-o das disposições gerais,quando cat-Ta partido têm direitoa meia hora para discuti-lo-

Inicialmente, ocupou a tribu-.na o sr. Lino Machado, repre-sentante do Partido Republica-no, que combateu com veemên-cia o dispositivo referente aoestado de sitio e 'a faculdadede ser cassado o mandato de'leputado por maioria da casa-

Em seguica, falou o sr. Ca-

tu Filho pelo Partido SocialProgressista, combatendo 00

. i.usmos dispositivos, e rel"'or-dando a situação, no periodoque antecedeu ao g'o'.pe de 37.

O sr. Plinio Barreto, em apar -te, afirmou que o dispositivosobre a imunidade dos parlamentares, podia ser uma guilhotinaerguida pela Assembléia contraela própria,

O sr. Domingos Velasco, que,como se sabe, foi um dos dlepu-tados presos antes d0 golpe de10 de novembro, advertiu queera um grave perigo tal disposi-tivo. i

O sr. Flores da Cunha, falandonm seguida sobre o dispositivoque permite os símbolos nacio-nals, condenou o ato de queimaras bandeiras estaduais e os sim-bolos municipais, dizendo não

t ver em que esses símbolos Pos-

0 sil Otávio liiiiiieira fei i

esfaceladas hostes pessedistas.O nosso correspondente, no

Riu, nos conta dircitinho todaessa história, ealvo erro ouemissão • •.

"Depois que o sr. AramisAthayde viu desfeitas, por oca-sião da sua última viagem aCuritiba, as suas pretensões deapoio do sr. Brasil PinheiroMachado á sua candidatura, de.le Deputado Aramis Athaide,as suas vistas e as do deputadoFernando Flores voltaram-sepira o sr. Gomy. Uma declara-ção peremptória que teria feitoo presidente da República de

Catastrófica a situaçãofinanceira do pai

RIO, 3 (Meridional) Segundo dados colhidos hojeno Ministério da Fazenda, o orçamento da União já apresentava: um déficit de Cr$ 1.531.820.000.000,00 cobertopur adiantamentos feitos pelo Banco do Brasil.

A receita, até aquela data importava em Cr$4.857.795.000.000,00.

A despesa importa em Cr$ 5.858.326.820,000,00.

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'i

Passou, então, a estudar o es-tado de sitio, combatendo o si-tio 'preventivo estabelecido noprojeto, pe'o perigo que repre-_~nta, para a imunidade dos par-lamentares. — "Em todo caso— declarou — vou praticar enão sei _i este é o primeiro ouO ultimo ato de covardia, emminha vida. Ao se votar o dispositivo, retirar-me-ei do recinto".

Concluiu dizendo que sentia,alnca hoje, ecoar em seus ouvi-dos as palavras inscritas «o pa-vilhão farroupilha, as quaig fo-ram recitadas por êle.

Em seguida, o sr. Rui de Al-meida falou, manifestando seu''esagrado pelos pedidos insts-tentes de "Voto! voto!" todavèz que um orador vai 'a tribu-na ¦

o orador seguinte foi o srPrado Kelly, que explicou as ra-z6e_ pelas quais a UDN concordou com o dispositivo refe-rente ao estado de sitio, contrao qual disse ser pessoalmentecontrário •

Insistentemente aparteado pe~los comunistas que condena-vam o dispositivo, o sr- PradoKelly continuou mostrando otexto como esta', que foi o nift»xlmo que a UDN poude conse-guir.

A certa altura, quando o ora-dor se referia aos esforços quefêz para conseguir fôs_e mo-dificado e para que fosse dadaao Congresso a competência pa-ra decretar o estado de sitio,o sr. Nereu Ramos aparteou di-eeildo que a UDN havia agidocom inegável correção-

O sr. Luiz Carlos Prestesaparteou derferando que asconcessões feitas Pela UDN 'a

questão eram contra a Democracla, tendo o orador respon-dído eram, ao contrário, a fa-(vor da Democracia, porque aTTDN, o PCB e PTB, unidos, naoderrotaram a maioria.

Em nome da Esquerda Demo-crática falou em seguida o st-Domingos Velasco, também combatendo o dispositivo-

Passando-se 'a votação, foiconi grande sensação rejeitada«ma eme-nc*!_ do sr. BarretoPinto, que mandava suprimtr o

(Conclui na Ultima Hora)

eipisi.ãe da pilitso mm\%

IlESilllliiifilisata

RIO, 2 (Meridional) — O sr.Otávio Mangabeira iniciou asua exposição na reunião dehoje do Diretório Nacional daUDN dizendo que desejava pro.porcionar á direção do partidoos dados relativos a atividadedo partido da ultima Cenven-ção Nacional.

Disse ainda que desejavatambém submeter á diretoriao assunto de magna impor,tancia, qual seja a atitude daUDN em face do momento na.cional.

Depois de lembrar ao seupartido que restabelecera o re-gime de legalidade, abordou osentendimentos havidos entre amaioria e a minoria. Estabe,leçendo o paralelo entre aatual Assembléia e as de 1891e 1934, disse que enquantoaquelas se caracterizaram pela

homogeneidade esta é um au_tentico mosaico, dada a hete-rogeneidade dos grupos que acompõe, filiados as mais dl.versas correntes de opinião,acrescentando: "A Constitui.ção que ia sair desta Assem-bleia estava ameaçada assimdo fraquesa, por ser produtoapenas da votação da maioriapuramente numérica.

Nessas condições procurei tro-car impressões com o lider damaioria, dele obtendo muitasconcessões.

O objetivo de nossa aproxl.mação era apenas para discutira Constituição dentro de umaatmosfera cordial e na qual ospartidos conservaram a sua na.tural autonomia e para que contribuissem com uma maior uni-dade no estatuto legal.

Se conversei com o chefe dogoverno não foi para fazer

j'j_« .1 !¦ II l.«-«X"l|l II IHI-- 111-111-11' II"

O SR. NEREU RAMOSPROPROE.SE A SERVIR OPAIS DENTRO DOS POS"TULADOS DEMOCRATI-

COS DO P. S. P.

RIO, S (A. N.) — Logo apósa, visita realizada pelos mem.bros do Conselho Nacional doP. S. D. ao presidente EuricoGaspar Dutra, no palácio Gua-nabara, o sr. Nereu Ramos de.clarou aos jornais o seguinte:"Quero declarar que sou multograto a todos os membros doConselho Nacional do nosso par.tido que se lembraram do meunome para o alto posto de vice-presidente da República. Foiuma grande demonstração deconfiança que é também home.nagem a um pequeno Estado dafederação. Decidida' a vitória,procurarei servir o meu paísdentro das postulados democrá.ticos dp P- S. D. servindoigualmente ao governo comforvor, honestidade c pátrio-tlsmo.

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nenhum "cambalacho" mas apenas para garantir as realiza,ções das eleições estaduais emunicipais dentro de um meloclima de tranqüilidade politl.ca".

RIO, 2 (Meridional) — Nareunião de hoje do DiretórioNacional da UDN foi aprova-da a declaração de princípios,segundo a qual o partido po.dera participar futuramentedo governo, dentro do plano desalvação publica.

Não fará porem nenhumatransigência com relação aosideais que nortearam a cam.panha do brigadeiro EduardoGomes.

RIO, 2 (Meridional) — Reu-niram.se na manhã de hojeno palácio Tiradentes, sob apresidência do sr. Otávio Mangabeira, todos os membros doDiretório Nacional da UDN.

O sr. Mangabeira fez umaexposição retrospectiva de to.das as realizações da UDN, des-de o pleito de dois de dezem.bro, salientando os esforçospara derrubar a carta de 37substituindo.a por uma lei or-ganlca democrática.

Referiu.se com detalhes aosentendimentos havidos com ogeneral Dutra no sentido dapacificação politica nacional-Leu uma serie de itens com asdiretrizes de ação para os membros da UDN até a promulga-cão da nova Constituição. De.pois de debatidas essas normasforam aprovadas unanimemen.te.

vernos dos Estados nomes dadeputados ou senadores, veioposteriormente por tudo a per.der e, assim, naufragaramas veleidades, porventura, a,ca-lentadas pelos nossos repre*sentantes da ala dissidente daP. S. D.

Por sua vez o sr. Moysés Lu-pion sabidamente candidato dcp. T. B. teria declarado saaceitar á indicação do seu nom»sufragada esta pelo P. S. O-unificado e sem lutas intesti.nas, o que, de certo modo, ex'plica os entendimentos em vés-<peras de serem realizados entrao P. T. B. e o P- R- do Paraná,com a previa exclusão do nomedo sr. Lupion.

Nessa confusão toda, surge,ainda, a deliberação do sr. pre.sidente da República, de pro-mover, antes de qualquer deli-beração quanto a politica doParaná, um encontro presididopor s. ex„ do sr. Brasil Pinhei.ro Machado e da bancada pes.sedista, numa última tentativa -de reconciliação. Fracassado es*ta. o presidente da Republicachamaria a si „ solução do caso,escolhendo pessoa de sua absp-luta confiança para presidir aapróximas eleições estaduais.

Pelo exposto Dam sé vê oquanto anda acertada a UniãoDemocrática Nacional desse Es.tado, colocando.se ã margemdesses fatos que, a rigor, sódizem respeito á economia in-terna do pessedismo indígena e,mais, ainda uma vez se verificaa verdade do adágiò: o. bom bo-cado não fica para quem o fazmas para quem o come.

Assim é que a ultima pala.vra — caberá ao presidente daRepublica e á União Democra-tica a única vencedora em to.do esse imbróglio.

Não encerraremos essa !l,geira exposição, absolutamentefidedigna, sem registrarmos comcerta melancolia o contraste quemais uma vez apresenta o Pa.ranâ em relação a outros Esta-dos onde existe um pouco maisde cultura e diremos mesmo depudor político.

—— E' de ontem a declara-ção do sr. Getúlio Vargas e deeminentes líderes de diversascorrentes partidárias de SãoPaulo. Interpelados um e ou.três qual seria a solução doscasas políticos de São Paulo edo Rio Grande do Sul forameles unanimes em declarar,cada um por sua vez: "Os nos.sos casos nós resolvemos emnossas casas..."

Divulgadas essas informa-ções, só no3 cabe desejar boaviagem e feliz êxito aos srs. AláGuimarães, Gaspar Veloso IAcir Guimarães.

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ANIVERSÁRIOS 'Fazem anos hoje:

• •:As senhoras'—; Aóia Maria de Menezes,

esposa do sr, João de Menezes'l'~.' Rosa Valério Zimrocrnann,vjíúva áo sr- João ZiMimernanri.

Ida Muller Mnrconcin, es.pOsa do sr. Antônio Marconcin

• • •As senhoritas

, jV^.' Alaide, fjllia do sr. Fran-«isco Rodrigues de Castro

* .Os senhores

Alberto Batista.José Peixoto. '(Osmar Sferelli.

% * *As meninas

Rosüda, filha do casal sr.Leonar_b Debner — d. MariaJosé Defonor.

JancHra, filha do sr. Osma.rio Castellar e de d. Elictc Fer-reira Castellar.

Maria da Luz, filha do casal sr. Otávio Lustoza.

Florida, filha do sr- lide-fonso Miranda-

Os meninosPedro, filho do casal sr.

Pedro do Andrade — «3- EdithGarrett de Andrade

* ai *

CASAMENTOSRealizou-se ontem, o en-

lace matrimonial da srta. Clacyde Lara Couto, filha dileta dosr. Amado de França Couto,do saudosa memória, c de d

Jovem Pedro Berberi, filho dosr. João Berberi o de d. Izaii-ra Ceei Berberi, de saudosa memona. i

O ato civil realizou-se ,fts17,15 horas, na residência tia noiva, tendo paraninfado o ato osr. Júlio Moura e sra., por Par-te da noiva, e o sr. Manes Ber-beri e a srta- Helena Be-bertpor parte do noivo. Na cerimô-nia religiosa, que foi realizadana Catedral Metropolitana, 'as(13 horas, serviram de padrinhospor parte da noiva o jovemAmandinho Couto e sra. Ade-laide de Lara Couto, e do noivoo dr. Renato Valente e sra.

* * *Bodas

Transcorreu ontem, o 25°aniversário de casamento do distin<i_. casal sr- Alfredo Luiz Car-doso o d. Angélica Cardoso-

Para comemorar a data, foimandada rezar uma missa naCatedral Metropolitana, Ontem,'as 9 horas.

Completou ontem 25 anosde feliz consórcio o distinto ca-sal sr. João cie Deus SoaresRibeiro, residente em PontaGrossa, e d. Leo=adia Ribeiro

€SfxiQoaoaaisoca«ii»'

Zem, com a avançada idade de82 anog, viuva do sr. Luiz Zem.

A extinta era mãe doa senho-rca João Antônio Zem, Sebas-tião Zem, Satoto Zem, FranciscoJosé Zem, Ângelo Zem, JoséZem, Pedro Zem o da sra- Ca-tarina Zem, esposa db srr. An-golo Miola.

O seu sepultamento se rea-Hzou ontem, saindo o côche fu-nebre 'as 16 horas, da residôn ¦cia do sr. João Antônio Zem,em Lamonha Pequena, para oCemitério de Santa Felicidade.

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|i*l§ HUMANIDADE] I

||yUjTRATAM5I.TO COM O I-1-__-_-^flfl^MlK^8i_MB-f--BB - í

Tiveram curso, no dia de on-tem, as solenidadies quo estãoseado efetivadas cm nossa cl-dado, comemorativas _. "Semanada Pátria".

SESSÃO CINEMATOGRAFICA

Patrocinada pelo Deporta-mento Estadual de Informações.foi realizado no cine Palácio.&a 9,30 horas, pela manhã, maisuma sessão cinematográfica, tfodicada aos soldados, bem como,ás suas famílias-

"PALESTRA NAP.R.B.-2"

Prosseguiram, também, as pa-iestras radiofônicas ao micro-füne da emissora P.R.B.-2, Rádio Clube Paranaense.

No dia do ontem ás 12 horas,ocupou aquele microfone, o Ma-Jor Isaac Nahon, Sub-Chéfe doEstado Maior Regional, que pro-feriu uma bela oração alusivaá data.

PARADA ATLÉTICA__ ENTREGA DBPRÊMIOSComo parte saliente das co-

FALECIMENTOSJOSÉ' AUGUSTO DIZZAS

JÚNIORFaleceu ante-ôntem, o me-

nor José Augusto Dizzas Júnior,Hino do sr. José Augusto Diz-zas e do sua esposa d. Bernar-dina Leocadio Soboctoski Diz-zas I

D". MARIA DORBOI ZEMFaleceu ante-õntom, 'as 19

Adelaide de Lara Couto, com o horas, a sra. d. Maria Dorboi

BiUPüilli

E O 1 T A L

rs® s&araRASIL S/l

O Banco do Brasil S. A. faz público que, de 2.9.46a 16.9.46, estarão abertas em sua Agência desta ciedadens inscrições para o concurso acima, a realizar-se emdias, horas e local que serão oportunamente anunciados.

O concurso constará de prova escrita das seguir).tes matérias:

— Português— Aritmética— Contabilidade bancária— Francês— Inglês— Datilografia

Na última facultar-sè-á ao candidato a escolha damaquina, dentre as seguintes marcas: Continental —L. C. Smith — Remington — Royal e Underwood.

As provas de Português e Aritmética, cuja.duraçãoserá de duas horas, terão caráter eliminatório e serãoaprovados somente os candidatos que obtiverem sessen-ta pontos ou mais em cada uma.

A inspeção de saúde, também de caráter eliminató-rio, será procedida no ato da qualificação dos cândida-tos considerados aprovados, por médico de confiançado Banco.

Não serão aceitas inscrições de candidatos do sexofeminino.

As inscrições deverão ser solicitadas pessoalmente,das 15 às 16 horas e serão deferidas aos que, á data doencerramento das mesmas, contem idade entre a mini-ma de 18 anos completos e máxima de 29 anos incom.Oletos.

Os candidatos estarão sujeitos ao pagamento deuma taxa de insercição, que se fixa em dez cruzeiros, edeverão apresentar os seguintes documentos:

a) prova de naturalização, no caso de não se tratarde brasileiro nato;

b) certificado de reservista ou prova de isenção doserviço militar em caráter definitivo, ou, ainda,carteira de identidade fornecida pelo Ministérioda Guerra, da Marinha ou da Aeronáutica;

c) dois retratos recentes, tamanho 3x4, tirados defrente e sem chapéu.

No ato da inscrição os candidatos preencherão lm-presso de modelo apropriado, que, devidamente nume-:ado, servirá para identicar o portador nas chamadaspara as provas, qualificação — (se nomeados) — ouíutras quaisquer, de caráter eventual.

Os candidatos aprovados e nomeados serão admiti-dos no posto inicial da carreira de Escriturado (letra"A"), reservando.se o Banco o direito de localizá-losonde melhor atender às conveniências do serviço.

A inscrição dos candidatos implicará pleno conheci-mento das presentes disposições.

Curitiba, 30 de agosto de 1946.pelo BANCO DO BRASIL S. A. — Curitiba.

Attilio Pisa, Gerente — Emmanuel Bittencourt C. deCastro, Contador.

ftaissa Countrv ClubA Diretoria do Graciosa Country Club tem prazer

_m convidar os seus sócios e exmas. famílias para a cerLmonia da apresentação das

DEBÜTANTES DE 1946a reaüsar-so no Baile da Primavera, ás 22 horas do dia21 do corrente.Reserva de mesas, a partir das 10 horas do Domingo, diaü, na sede do ClubPreço CrS.50,00.

Curitiba. 3 de Setembro de 1946/_i v b. Alves — Diretor Social .vo Leão — Presidente

ConselBio idüiiilstrafivoRealizou-se ântem a 62 ses-

são ordinária do Conselho An-ministrativo do Estado, presidi-da pelo sr. Carvalho Chaves.

Foram relatados os seguin-tes parecerei ¦

Pelo Conselheiro HostiUodle Araújo — favoráveis, res-pectivamente, aos projetos daInterventoria, que abrem os crôditos especiais de Cr.?T.600,151,30, 1.796,100,00 e ••5.000.000,00; favorável ao cre-dito suplementar de Cr.$ .. ..I0í?.o_o,00, da Prefeitura deSanto Antônio da Platina; mandando arquivar o balancete demaio ultimo da Prefeitura deCambara.

O mesmo sr. Relator, rermer a inclusão na ordem dodia do parecer n° 452, favorã-Vel ao projeto da Interventoria,<juc isenta ce impostos a doaçâo de terreno feita pelo Estado,ao Jóquei Clube Paranaense.E' deferido esse requerimento.

t— Pelo Conselheiro Alô Gul--riàrães, — . mandando arquivaro banlancete das Prefeituras deSiqueira Campos e Araucária-,favorável ao crédito supTemen*tar de Cr.Ç 6.600,00, de Pai-nreira; favorável ao projeto daPrefeitura de Curitiba, que criaum cargo do Inspetor no Depar-tamento de Obras e Viacflo, oeleva de padrão outros cargose abre., crédito suplementar;favorável ao projeto da Intei-ventoria, que incorpora o abo-mo provisório e concede novoabono <3e 40% ao funcionalismocivil e militar, concedemdo tam-bém abono aos inativos; favo-rável ao projeto da Tntervento-ria, que altera a carreira deContador, 110 quadro do funcio-nalisme».

—- Pelo Conselheiro Caio Ma-chado — favorável ao créditoespecial de Cr.$ 2.231,00, daPrefeitura de Paranaguá'; favorável ao projeto de Cornélio Pro-copio, que cria um cargo de To-pografo; favorável ao crédito suplementar de Cr.- 75.000.00, da

Prefeitura tfc Bandeirantes; fa-vorável a dois* projetos da Pre-feitura de Paranaguá', quo es-tabelece nova escala padrão devencimentos ao pessoal do seuquadro permanente*

Os pareceres acima vão aimprimir «o DpO.

Foram aprovados os seguin-tes pareceres:

Do sr. Hostüio de Araújo,favorável ao projeto da Inter-ventoria, que. isenta de impostode transmissão de propriedadeinter-vivos, a doação de um terreno feita pelo Governo do Es-tadta, ao Jóquei Clube Paraná-ense, terreno 6-.se onde se achaInstalado o Hipódromo Guabl-rotuba.

O sr. Alô Guimarães, pedeque se consigne em ata que seabsteve de votar sobre esse Pa-rocei", por ser o atua] Presi-dente da entidade beneficiada.

Do sr. Alô Guimarães —favorável ao projeto da Prefel-tura de Rio Negro, que abre ocrédito .suplementar de Cr.$41.279,90; favorável ao projetode São Mateus do Sul, que con-cede um auxilio mensal ao funcionário Pagador, para' compen-sar as perdas de Caixa; favo-raveis aos projetos da Prefei-tura de Palmeira \— dando a de-íiominação de D. Alberto JoséGonçalves, a uma rua da cidadee doando um terreno ao Hos-pitai de Caridade local, para serconstruído o Prédio dessa ins-tituição; favoráável ao projetode São Mateus do Sul, que elevadluas funçõeg de operários, na tabela do seu pessoas extra-nume-rário.

Do sr. Caio Ma.chado —favorável ao crédito suplemen-tar de Cr.? 151.000,00, da Pre-feitura «fe União da Vitória;favorável ao projeto de Com<,-~lio ProcóPio, que extingue o car-go de Estatistico, por ter aAgência respectiva, sido trans-ferida para o Instituto Brarflei-ro de Geografiai.

memoraçôes ontem efetuadas,aparecia a realização de umagrandiosa parada atlética, &qual contou com a participaçãodaa equipes vencedoras dia "Cor-rida do Facho".

Obedecendo ao programa es-tabelecldo, &a 16 horas tev© lu-gar a concentração «a PraçaSantos Andrade, & qual estive-ram presentes as unidades: Ba»so Aérea de Curitiba, Força Fo-licial do Estado, 15.° B.C.. 20."R.I., 3.° R.A.M. 75, 20.° R.C.,fi." Cia. Trns. 5.» B.C. 5." Bia.mt.

'A sotenidaMe compareceramo general Raymundo Sampaio.comandante da 5.* Região Mi-litar, dr. Brasil Pinheiro Ma-chado, Interventor Federal noEstado, cel. Redro Scherer So-•prinho, comandante da FOrçaPolicial do Estado. Major Sei-xas, Chefe do Estado Maior Re-gional, Tto. Cel. José Scheleder, Chefe da Casa Militar aaInterventoria, Capitão ManoelAmaral, ajudante de ordens daInterventoria. e aHas patentesmilitares.

O ato solene foi iniciado como Hino Nacional Brasileiro,executado Pela Banda do IS'B.C.

Após, foi Pelo major Luiz

Ferraz Sampaio Udo o Bolotln.do Dia.

Foi procedida, então, pelo -h-terventor Brasil Pinheiro Mac-»ado,; -Pelo jgKjnfeíUl -RaymundoSampaio e pelo Cel. Pedro Sho-rer Sobrinho a entrega dos prõ-mios aos seguintes oficiais, queparticiparam d a TemporadaHiplca Interestadual: Cap. Alo-indo Gonçalves. Ten. ClovisViana, Ten. Gilberto Schmlt,Ten. Virginio L. Melo, Asp.taiiz Gonzaga Rocha, bem como.aos laureados na "Corrida doFacho",, cuja classJiftcaçao da-mos a seguir: 1-° lugar — 3.° R.A.M.75; 2.» lugar -— 15." B.C.r3.° lugar f— Base Aérea de Curl-tiba; Vencedor dos 10 lim- —3.° R.A.M.75; Vencedor dos S0fcm. — 3.» R.A.M.75.

Concluindo essas magníficassolenidades transcorridas napraça Santog Andrade, efetuou80 o grandioso desfile atlético,das unidades aJi concentradas-

Do palanque oficial, armadoa Avenida João Pessoa, o In-torventov Federal no Estado dr.Brasil Pinheiro Machado, o co-mandante da 5." Região Militar.General Raymundo Sampaio, OPrefeito Municipal de Curitiba,dr. Algacyr Munhoz Mader, oPresidente do Conselho Adtmi-

nistrativo do Estado, dr. Augus*to de Carvalho Chaves, o- dr.Hostüio de Araújo, membro da-quêle Consôlho, o Diretor Geraldo Departamento Estadual d»Informações, dr. José Muggia-ti Sobrinho outras autoridade*civis e altas patentes do exir-cito e da Aeronáutica, assisti-ram a parada atlética, que ra»vestiu-se de grande esplendor,encerrando brilhantemente aí.comemorações marcadas para adia de ontem em louvor a "Sq.mana da Pátria".

|O PROGRAMA DE HOJE

Será' dado curso, no dia dohoje ás solenidades clvioo-pa-trióticas que estão sendo reáli-sadas em Curitiba, nos molda?de todo o paiz, e que estão sefazendo cercar de especial relê-vo. ;

O programa dle hoje estabete-ce a efetivação das seguintes

solenidades:a) — Parada da Mocidade:

pelos alunos dos Estabelecimen-tos de Ensino da Capital quedesfilarão ás 9,00 horas-

b) — Retrêta pela Banda daForça Policial do Estado, no PaIanque armado a Av. João Pes-sôa ás 20.00 horas.

E' mais do que problemática agaçâo da Constituição a 7 de Setembro

Despeitado o sr. Melo Viana com a escolha dosr. Nereu Ramos para a Vke-PresSdencSa da Republica

«floSenionnpfla de o

incêndio naiiteni»

COMPI_ETAME_.TEDESTRUÍDO umDEPOSITO DEMADEIRA

INa madrugada de ontem, um

violento incêndio destruiu completamente um depósito de nia-deira mo Ahu de Cima, causan-do um prejuízo calculadlo emCr.Ç 500.000,00.

O sinistro ocorreu as 4,20 ho-ras da madrugada, tendo o Côrpo de Bombeiros se dirigidoimediatamente ao local, sendoporém em vão os seus esforços,pois as chamas, que se alastra-

ram violentamente, destruíramtudo-

Neste depósito, que pertenceao sr. Pedro Alexandre Brotto,estava grande quantidade demadeira e também várias má-quinae de beneficiamento.

O pedósito estava seguradoem 300.000,00 na Cia. Sul Amé-rica No local estiveram pre-sentes o suplente de seryiço sr»José Aristeu Pereira. as PoliciaTécnica, representada pelo sr.ArJindo Blum©. e o delegado daDelegacia de Segurança Pes-soas, por onde correra' o neces-çário inquérito.

RIO. 3 (Meridional) — Ba-seados em nossa observação dia.ria, informamos não ser possi.vel a promulgação da Constl-tuicão em 7 de Setembro emíace da impossibilidade mate-rial para isso.

Surgiu, então, o apelo drama,tico do sr. Otávio Mangabeirano sentido de um esforço ex.traordinário para que pudesse-mos ter a carta magna naqueladata. Vieram depois os acontecimentos de sexta.feira e sa-bado último, cm que a Assem-bléia Constituinte realizou udas suas mais memoráveis ses-soes, decidindo apressar de qual.quc_ forma a conclusão dos seustrabalhos. Tivemos até três .sersoes diárias. Realmente, nessesdias, realizou-se um trabalhoque anteriormente, teria leva-do mais de uma semana. Entra,mos hoje na votação do últimocapítulo, ou seja o das "Dispo,sições gerais", anquanto a Co.missão Constitucional iniciava,também hoje, a discussão das"Disposições transitórias" ou se.ja a lei constitucional n. 1. Nãoobstante tal esforço e o desejogeral üe um breve término paraos trabalhos, ainda mantemosreserva quanto á possibilidadede ser a Constituição promul.gada no próximo sábado Temosde considerar que apenas res-tam quatro dias para a votaçãodas "Disposições gerais", a dis.cussão e apresentação de emen.das e a votação da lei constitu-cional n. 1, a discussão e a vo.tação da redação final da Cons.tituição..Contudo, como pensam uns,

MELIJIORAMENTOS

FEIRA LIVRE

NA

talvez seja possível se termi-nem no dia 7 as votações fican.do a promulgação para um oudois dias depois, ou, como que.rem outros, teremos o términodas votações e a promulgaçãono dia 10.

O sr. Melo Viana, que sempreprimou pela assiduidade napresidência da Assemblléia,abrindo as sessões com pontua-lidade rigorosa, depois da deci.

são de sábado em que ficou itvdicado o sr. Nereu Ramos paravice-presidência da Repúblicaem virtude de uma manobra d«sr. Benedito Valadares, ontemapesar de ter comparecido áAssembléia não presidiu a ses.são. Hoje abriu a sessão maaquando esta entrou na ordemdo dia passou a presidência aosr. Lauro Lopes retirando.se pa*ra o seu gabinete

Instituto Racional do MateRESOLUÇÃO N.° 225

O Presidente do Instituto Nacional do Mate» usan-do das atribuições que lhe são conferidas por lei,

RESOLVE:Art. l.o — Pica prorrogada, até 31 de outubro do

corrente ano, o praso para colheita de mate, safra de1946, nos Estados do Paraná e Santa Catarina.

Art. 2.o — A presente Resolução entra em vigor nadata de sua publicação, revogadas as disposições em con_trario.

Rio de Janeiro, 28 de agosto de 1946.

<a) GENEROSO PONCF. TTTLHOPresidente

Torna-se Ipubüco que, aten-dendo 'a necessidade de intro-iduzír melhoramentos no localonde funciona a Feira Livre deCuritiba, deliberou-se suspendero se» funcionamento entre os<?ai.. 4 e 8 do corrente, réabrin.do-se segunda-feira dia 9.

SORTEEIOS — em 3 âe se-tembro de 1946.

—Apelação Civel n" 4.029, deSertanópoi|3ò Apéiatote — Mi-guel Martins Lopes. Apelados —Nicolau Antônio Torloni e ou-tros- Instrutor — Sr. De3-Tsaias Beviláqua.

Apelação Civel n° 4.030, deSão Mateus do Sul. Apelantes

Manoel Afonso Bueno e su".mulher e a Prefeitura Municl-pai. Apelado y— Estanislau Le-vandowki. Instrutor — Sr. DesAntônio de Paula.

—- Apela<jão Cível n° 4.031, deComèiio ProcóPio. Apelatnte —José Camilo Garcia. Apelado • -Antônio Mugsi. Instrutor —Sr. Des- Antônio Leopoldo-

>-> Apelação Civel n" 4.032, deIpiranga. Apelantes j— NiiolauBorochok e sua mulher- Apelados—' Paulo Faix e sua mulher.Instrutor — Sr. Des. Isaias Be-vilaqua •

Apelação Civel n° 4,033. doCuritiba. Apelante — jO Dr.Raul Péri?.les Carneiro da Sil-va. Apelados — Sucessorec» daVva. Dr. Gervasio ' e Filhos-Instrutor — Sr. Des. AntônioLeopoldo-

>— Apelação Cível — Desquiton° 4.034, dle Paranaguá'.

Apelante -- O Dr. Juiz de Ca-samentos- Apelados ¦— RaulSalles Bittencourt e sua mulher.Instrutor — Sr. Des. AntônioLeopoldo •

Apelação Civel — Desquite)— n" 4.035, de Cerro Azul. Adr.lantes — O Dr- Juiz de Casa-mentos- Apelados — Horias daSilva e sua mulher. Instrutor

Sr. Des. Isaias Beviláqua.Apelação Civel — Desquite

AO POVO DE CURITIBACONVITE

A COMISSÃO DE CURITIBA PRO'IMPRENSA PO_PULAR, tem a honra de convidar o povo de Curitiba, to.dos os democratas e exmas, famílias, para assistirem afesta solene de sua instalação a realizar-se^hoje ás 20 ho-ras, nos salões da Sociedade União Paranaense, sita a Rua15 de Novembro n.° 250.

Tratando.se de uma solenidade que virá auxiliar oaparecimento de mais um jornal em Curitiba, jornal queserá um instrumento de defesa do povo e da democracia,a ela não deverão faltar os democratas que cultuam naimprensa livre e independente, a primeira das Liberdadespregadas pelo grande Presidente Roosevelt e consagradasmundialmente.

Paira isso o povo deverá contribuir, tanto moral «o-mo financeiramente.

Todos á solenidade de instalação, hoje, ás 20 horas,a Rua 15 de Novembro n-c 250.

CONTRIBUA COM O QUE PUDER PARA A IM-PRENSA POPULAR !

Curitiba. 4 de setembro de 1946.A COMISSÃO

nc 4.036, de Rio Negro. Ape-<laate — O Dr. Juiz de Casamen-tog. Apelados y— Miguel de OU-Veira Torres e sua mullie. Ins-trator — Sr. Des- Isaias Bevj-laqua.

Apelação Civel — Des_>üit«n" 4.037, de Jaguariaiva. Ape-lante — O Dr. Juiz de Casamentos. Apelados — Anyce Esp&vl-dião Abrão e sua mulher- Ins-trutor — Sr. Des- Antônio dpPaula.

Apelação Cível — Desquiten° 4 038, de Curitiba. Apelan-te «—' O Dr. Jujz de Cacamen-tos. Apelatílos — Albano Mu ei-ler e sua mulher. Instrutor -Sr. Des. Antônio de Paula.

JULGAMENTOS — em .. d.setmebro d 1946.

--r Apelação Civel n° 3.947, d{São José dos Pinhaes- Apelan-tes t— Vicente Luiz Ferreira eoutros e o Estado do Paraná'.Apelados — 09 mesmos. Relator

Sr. Des. Antônio de Paula.Convocados — Srs. Descores.Arístoxenes Bittencourt e No-bre de Lacerda-

l — T-tnanin-.2i-.ente. negpu-sJgprovimento á apelação do Esta-do do Paraná'," e 'deu-se prov!-mento em parte á- apelação doVicente Luiz Perrèira o outros,para elevar o valor dia indeniza-

cão, visto considerar unifor-me o valor de todas as terras.Por ser impedido não tomou Parte do julgamento 0 Sr. Des-Antônio Leopoldo e por ser oSr. Des. Pres. impedido. Pre-sidiu o julgamento deste feitoo Sr. Des. Vics-Presidente.

Ape-acão Civel n" . 007,de Sto. Antônio da PlatinaApelantec; — Manoel Àssunçãdde liveira T-sixeirp. n sua mu-•lher. Apeados — Alberto r!e As-sis Teixeira e outros. Relator

Sr. Des. Antônio de Paula.• ¦— Unanimemente, negou-seprovimento ã apelação- PresidiUlO Julgamnto deste q do-? feitosque seguem o Sr- es. Více-Pre-sldente.

__—|Habilitação de Hrdeiros rr*

3.988, de Antcnina. Renueren-te — O Espólio de Manoel Men-de* Cordeiro. Requeridos —Herdeiros de João GonçalvesCordeiro. Relator — Sr. Des-iAntônio dle Paula.

Unanimemente, julgou-sehabilitado os ehrdeiros da par-te falecida.

— Habilitação < de Herdeirosn" 3.875, de Curitiba. Requeren-te — O Espólio do Dr. AdrianoGustavo Goulln. Requerida -—Wanda Charwit. Relator — SrDes. Antomlo Leopoldo.

—, Unaulmemetate, JnTgvm-sehabilitada a herdeira requerida'e não se tomou conhecimentodo pediúb de decret&cfto *»

Page 3: 1^ ,-.. ^r. ' l Aviso aos brasileirosmemoria.bn.br/pdf/171433/per171433_1946_00264.pdf · ÍADA CURITIBA uri. Diáriodo. ¦ . æ'¦'¦ æ¦.:,,'. Paraná '¦.'.. ¦*'.v."¦¦¦¦.

CVUlTIBà, 4AJFBIRA, 4 DE SETEMBRO DE 1948 DIÁRIO DO PARANá' PAGINA TRÊS

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O DIA INTERNACIONAL'¥t<.sjs-.Uí\is-í*USJ A. PAZPERDIDA

Por ALBBRT MOUSSBTCOPYRIGHT DO SERVIÇO

FRANCÊS DE INFORMAÇÃOA 26 de junho ile 101», após %

assinatura do tratado de Versailhas. Jules Cambon foi inter-pelado por uma mulher quo st*,encontrava á entrada de su»casa:

Então, sr. somos vencedo-des?

Sim, sra •, somos vencedo*ros — respondeu o embaixadorMas, ao entrar em casa, anotouno seu diário intimo: "O povopensa que tuclo esta acabado-Penso, porém, naquilo que estaapenas começando".

No momento em que os Quar-tro Grandes se encontram novomente reunidos, nS« se evocamsom proveito os primeiros diasdo outro apús-guerra, quando osárbitros da Paz topavam os mes-mos obstáculos e contratempos

"fom que tropeçam hoje os Qua.rtro Grandes. Encaradas nrosuas perspectivas, as duas 6po-cm apresentam surpreendente*!semelhanças- Nela vemos afíl-fru*em-se homens inspiradospelo mesmo amor á paz, pelo mesmo desejo de "rorjruer o mundo"Debatem-se les diante da mes-ma falta de método, dia mcanuiconfusão de idéias, da mesmaimpotência para subordinar oainteresses nacionais, ao bem co-mum. A História é muito maisuma repetição de erros do qu-*uma cadeia de experiências aproveitadas.

Mas o contraste não estanisso. Está no temperamentodoa negociadores e na atmosfe-ra de suas discussões. A confe -rwneia atual assemelha-^e auma partida de poher. A In-fdaterra joga a carta do set.Império. A União Soviética ada efetiva ocupação cte métav~eda Europa. A América mantémem reserva a sua "ultima ratio":a bomba atômica. Em 1919, osárbitros da paz eram elegantesdesportistas que lutavam emigualdade darmas, com entusias-mo e bom humor. Um dia, OomenceRu, ao sair de- uma entravista com Wilson, topou com ocoronel House, alter effo do Pre-sidente-—• Então, meu amigo, como v&oas coisas?

Admiravelmente — diz oTjgre — estamos em desacordosobre todos os pontos.

Clemenceau dirigia os debatescom luvas cinzentas e seu éter-no boné. j

Permanece' de olliòs semi-reTacTos durante horas e. subi-¦amente. exclama:

Aprovado!E ninguém ousava continuar

a .discussão Quando esta se prolongava, exclamava, com umtom que não era menos impera-tivo:

• Está adiada a discussão!Os americanos consideravam

pouco decente essa maneira dopresidir:

Uma sessão da Conferen."ia é uma verdadeira farça —ementava o secretario de Es-

rndo Robert Lansing.Na realidade, não eram tanto

os argumentos senão os cáràçte-res n«e se defrontavam. Haviaembates o contendas. Mas nln-

guem so zangava. Uma só veaClemenceau e Lloyiil Georg© sochocaram mais violentamenteWilson interferiu.

Ora, essal Nunca vi doishomens tão insensatos...""" os trea se puzeram a rir.

Wilson é superior temais paraSe aborrecer. Orlando 6 homemoncantador e lòquaz, que adoraouvir pilhéria quando ele pró-prio não as diz. Lloyd Georgeé mais um espirito polemista doque um diplomata. Defende,com a mesma elegância, as tesesmais contraditórias. Discutesobre o destino <'e territóriosque teria grande dificuldade cmsituar no mapa. Da delegaçãoInglesa, dizia-se o seguinte:Balfntir sabe, mns não acredita!Bonar Law acredita, mas nãosabe: I.loyd George não acredi-ta nem sabe.

Como os de boje, os Grandesde então não Unham nem pia-no, nem método- Phüippe Ber-thelot havia escrito uma espé-cie de memento sintetizado emuma só folha d>e papel. Tardic"redigira um memorial constru-tivo, em vários parágrafos,muito frnnc.es. Os ar.glo-saxões,<'xaspera<"os Pela nossa lógica,não queriam ouvir falar err.nada dilsso Sarcástico e intem-Destivo, Clemenceau não ligavaa menor importância. Era emvão quo Jules Cambom lhe advot«a:

Normas senhores! Tudo <"e-Pende cias normas! Uma loco-motiva só pode andar direitosobre trilhos.

Você é um homem do passa»do, que Poderia ser útil á di-plomaeia da é-poa da Restauração, ao menos que servisse a deLuiz XIV.

Mas Ecsa gente. — resmuivEfava Camom. — fez obra inte-ressante. Pudéssemos nós fazeralguma coisa de parecido!

A discussão continuava inter»minavelmente.

"Põem-se á margem qualquerassunto que apresente algumadificuldade — assinalava Cam-bon; e. de tal forma, que apõistrês horas de cfieüberação, nãoSe conseguira fazer grande¦coisa... Fica-se desesperadoquando se vi o modo pelo qualos homeng se conduzem".

E Baifotir se inquietava"Um sentimento geral de ira-paciência começa a manifestar-se, em todos os paises, ante alentidão do que dá provas *Conferência. Seria uma lou-.ur?.não levarmos em conta os Pèri-gos que poderão decorrer dess<*sentimento".

Não parece estarmos lendo ostornais de hoje? Entretanto.tratava-se do armistício de I-1-c\ novembro de 191S. A Con-fèreiiciá iniciou seus trabalhosn. 20 de janeiro do ano seguin-te- A Alemanha assinou o tra*tado a "S de junho. Tudo valedizer que essa geração era maisimpaciente do que a nossa.

Os chefes de Estado e seusministros de Negócios Estrari-geiros reuniam-qe em comumdurante as primeiras delibera*-ções. Constituíam o que se de-liominou o "Conselho dos Dez".Logo depois, porém, tornou-seclaro que esse Conselho eramuito numeroso, não permitiu-do um trabalho rápido- DepoÍ3da chegada de Wilpon. o Conse

lho dos Dez subdividiu-se emdois. Os chefea do Estado for-maram o Conselho dos Quatro.Eram chamados os "Olímpicos".Os ministros do Negóciog Es-trangeiros passaram a constituircom o embaixador japonos.oConselho doa Cimco. Eram o»"Pequenos Cinco".

Com o objetivo de ganhartompo, os Olímpicos nomearamcomissões especializadas na3questões em litigios: fronteirasreparações d0 guerra, transitofluvial, etc. Foi posta A mar-!rem a ídeia de ouvir diietamente os alegados estrangeiros qu«Vinham apoiar as reivindicaçõesdos vários Paises; estes acabavara verificando a ignorânciados árbitros e partiam maldi •zendo-os.

Discutia-se um dia um memo-rial relativo áa fronteiras polono-t liecas. no qual so tratava dasnascentes do Wisla. O acordojá estava qunfic feito, quando ai-guém se lembrou de perguntarPor onde passava esse **io.Hotivr um silencio lmpressionante; Não havia meneão "aljrumaao WisJa no Atlas existentenobre a mesa do Conselho. Em'"escpero de causa, foi chamadoBerthelot qug esclareceu sor oWisla simplesmente o nome po-lones do Vistula- E Clemenceauexcomungou a pluralidade d«linguaa...

Os Olímpicos não eram tam-bem muito seguros em questõesde direito constitucional. Nodecorrer de uma sessão do Con-selho era necessário fixar adata dn exe-uç&o do uma clausu-Ia. TJoyd George sugeriu umprazo de três meses a contar daassinatura do tratado. Mas ojurisconsulto de nosso ministério dQ Negócios E. 'rangeiros deusinais dle inquietude.

Perdão, srs., mas o que seestá elaborando é um tratado depaz ou um tratado de preümina-res do paz? ,

sj Conselho agitou-se, trocouidéias, e. finalmente, reconhe-ceu que se tratava de um tra-tado de paz.

Nesse caso j— disse nossojurista — os senhores não po-dem estipular semelhante clau-cuia. O direito constitucionalde todOp os Estados aqui repre-sentax3os exige que o tratadoseja ratificado pelos respecü-vos parlamentos. O prazo quepretendem conceder so poderáser coitado portanto, a partirdessa ratificação.

Of! Quatro Gi*andes entreolha.ram-se e resolveram adiar adiscussão do caso.

Confiava-se no temuo paraarranjar as coisas. Não haviadeclarado Poincaré que os tra-tado*; eram uma "criação conti-nua"? Erro funesto: os trata-do<T são. na realidade, uma con-cessão continua- O ativo dos"vencedores é debitado a partirt?o dia em que entram em vigor.

Cada um do3 Grandes tinhao seu cavalo de batalha. ParaClmweau, era a margem es-querda do Reno Quebrava lan-ças com Wilson, que era irredu-tlvelmente contrário á criaçãode uma republica renana. Aquestão do San-e pos fogo Apólvora. Quando o Tigre a sus-citou, Wilson respondeu que es-

. tara ouvindo falar a esse res-peito pela primeira vez. Pro-duziram-se faiscasi

Se negarmos apoio aos dese-Jos da França sobre o Sarre, oasenhores estão por certo dispostoa agir a nossa revalia. Nessacaso, quer que eu volte paraminha terra?

Absolutamente — respon-deu Clemenceau: sou eu quem.se retira.

E abandonou a sala dagttes3óes.

Houve; afinal, um entendjmen»to: quinze anos de privação dasoberania alemã, e, em seguida,um plebiscito.

Wilson divagava- Não acre-idltava, na verdade, senão naSociedade das Nações, ao passoque Clemenceau a consideravasupérflua, senfio Perigosa.

Balfour se interessava maispela "letra" das estipu.ações ciotratado. Uma sessão inteira foioíupáda por uma discussão gra,malieal referente ao sentido q«c*elo atribula á palavra "defini-tivo" ¦

Quanto a Uoyd George, nüotinha opiniões seguras. Quandofoi po«ta em discussão a questãodas reparações, exclamou:

Pagarão O máximo!E acrescentou em voz baixa:

Mas o máximo será firma-do Por peritos-

Orlando Se obstinava na quês-tão de Fiume, a respeito daqual não compreendia que Wil-son se Te velasse irredutível.

O Reno, o Sarre (e, em lugarde Fiume, leia-se Trieste), sãoesse-: os mesmos problemas que.em 1946, mantém em choque osrepresentantes das grandes po-tencias.

Esses homens procuram o quea opinião publica de seua res-pectivog paises lhes permiteaceitar ao invés de assumirem ;'.responsabilidade de uma soluçãoe explicar depois, a seus povosa necessidade cie suas decisõesA Conferência foi uma grandeconfusão: todos desejavam apazporom cada um tinha seumétodo próprio para consegui-Ia. Até mesirio sua sinceridadeconstituía um obstacolo ás tran-sações, porque viam. nas soluÇões propostas por seus colegasum povo gerrne de guerra.- Tinha que resolver, além domais. um problema qu© é boleencarado sobre os seus sucesso-ves de 1946: a União Soviéticaestava ausente: podiam correrlivremente o lápis azul sobre aEuropa oriental.

Bem ou mal, chegaram a umasolução dentro de prazos ra-zoaveis- Os ajustes continentais-"o passado, haviam exigidomuito mais tempo. O congressr»da Westfaüa havia durado anos-A conferência de Viena se tinhareunido durante nove meses. Aconferência de Paris só gastoucinco, para resolver a sorte daAlemanha- No caKo atual, en-tretanto, há um ano que foiassinado o armistício e ninguémpode saber quanto a Conferen-cia chegará a seu termo.

E' que a primeira guerra en-volvia a sorte da Áustria e estade agora envolve a sorte de todaa Europa,

Hoje, o encadeamento dasdificuldades e o seguinte: o uni-co meio de restabelecer a esta'hilidadle geral è uma rápida ne-gociação da paz; ma3 a únicapossibilidade de uma rápida ne-gociacão ê a .transação. Ora.esta tem em seu detrimento a

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6a-FEIRA GRANDIOSA Sessão das MocasSenhoras, Senfcoritas e Crean;as pagam Vi entrada

sábado | mulher que veiu de Londres

O PAPEL DOS MOÇOSHORA DO PERIGOMA

(Copyright do DIÁRIO DO PÁRAHA') J. E. DE MACEDO SOARESBomos os primeiros a reco,

nhocer a justa Indignação dosestudantes doa cursos secunda,rios diante da ganância assas-sina do pasteleiro, que não guissacrificar alguns tostões nosseus doces velhos a perecíveise vender um deles corrompidoe envenenando a um rapaz, quepagou com a vida sua naturalconíiança na aparência numa-na do negociante. A reação dês,ses moços merece simpatia pe..Ia emoção e generosidade quea anovem. Contudo, devemosapelar para esses mesmos no-bres sentimentos dos rapa-zes,para que certos bandidos so-ciais deles não se aproveitemna obra dissociativa e desordeLra que ensaiam por todo o pais,aproveitando as oportunidades.

Em primeiro lugar, se tocaaos íjompanheiros da vítima de_municiar o crime, esclarecer aautoridade policia], promover acondenação da Justiça — nãolhes cabe punir por suas pró-prias mãos. De fato, tal pu-nição no tumulto e na agltaçáoda desforra, pode não ser ca.bai quanto ao criminoso, estendendo-se iniquamente a pessoasInocentes.

Depois, devemos consideraras graves dificuldades, que anossa sociedade atravessa,' asameaças que a acompanham,os riscos a que está exposta. E,sobretudo, devemos considerarque são os moços os principaisinteressados ma ordem social,pois são os que mais carecemde tranqüilidade e segurançapara viver.

As gerações presentes paaa-ceram duas conflagrações mun,dlals, sempre na esperança, deInstalarem solldamente a pazInternacional. O que a primeiradessas conflagrações instalou

foi á luta de classes e a guerracivil. Fomos á segunda, decidi,dos a todos os sacrifícios paradefender e impor os regimes da-mooráticos, as garantias da li-berdade e um padrão de ex!s.tfincla humana digno e felizPois ainda estamos enterrandoos nossos mortos, ainda nãoavaliamos devidamente o quenos custou a vitória, e já temosde contar, mesmo neste paistão vasto, com tão largos horl,zontes e tão sugestivos á vidalivre e generosa — já temosde contar com os fanatismosIrredutíveis da causa vencida,os quais voltam teimosamentea nos propor os seus cânones deviolência e tirania.

Ambos os extremistas, da dl-reita e da esquerda, falam lín-guagem estrangeira. O russoantecipou-se na femetida ali-anca com as grandes potênciasdemocráticas; os fascitás sur-gem do túmulo, balbuciando emfalsete como ventríloquos.

desigualdade dos riscos dos Es-tados entre os quais sa debate.

Alguém perguntou a Nittl«"outor de um livro intitulado AEuropa som paz) qual era. a seuVer, a coisa mais necessária âpaz.

O velho estadista italiano re-fletiu por um momento o res-pondeu em seguida:

— Uma única coisa: o sorrisocüa Europa.

E a Europa d© 1946 disporádesse sorriso?

Assim, ambos essas forças domal, nos espreitam. Suas es-peranças estão no caldo de cul.tura das intrigas e calúnias.Seus Intuitos são nos dividirempara melhor nos paralisar evencer.

O que poderíamos aconseinaraos rapazes dos cursos secun.dárlos é não se fazerem instru-mentos dos tprovocadores pro-ílssionais. o contrário é queseria certo isto é, habilitarem,se a lutar na defesa da socle,dade do futuro, que é a em quodevem viver. Sociedade de ho-mons llvrea, sob um regime de

ordem jurídica, na qual n&apossam respirar os feitores w,senzala nem os "chefes" de doa*trlna.

Insistimos dizendo: os nossogverdadeiros Inimigos já e3tíl6em campo, nos defrontando. 'N&

que se fiam é na nossa indò-lênu;cia e espirito de negação. Malandaremos, porém, se desta veznão os desiludirmos seve-ra*mente. A desordem é o planocomunista e Integralista* sA té-cnicas das facções extremista^confundem-se- OponhamosJhsSa nossa, que deve ser feita deVigilância, firmeza e confiança.

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Antes de ser iniciado o des,file desportivo de ontem, doqual participaram os atletas da5.a Região Militar que dispu-taram, a 25 de agosto, a ""Cor-rida do Facho", o major Fer,raz leu a seguinte ordem -dodia, do general Raimundo Sam_paio, comandante da mesmaRegião:"ATLETAS DA 5.a REGIÃO

MILITAR "

Quiz o Comandante da Re-gião que, também, viesseis prestar o concurso de vosso entu-siasmo ás festividades da "Se_mana da Pátria", como nome,nagem ao muito que deve oBrasil ao patriotismo dos seusatletas.

E' nas competições esporti-vas e na prática do atletismoque a mocidade brasileira re-tempera as energias e aprimo.ra suas mais nobres qualidadesmorais.

O brilho, o ardor e a eleva,da significação civica com que,aqui, se realizam as competi-ções atléticas regionais, as pro-vas hípicas ou esportivas, béísjatestam a verdade dessa asser.cão.

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do entusiasmo que se disputott,no "Dia do Soldado", a "Cor..rida do Facho", já tradicionalnesta Kegião-

A cidade de Curitiba acom-.panhou com o mais vivo in-teresse o desenvolvimento da»quele certamem, que constitui»espetáculo de rara beleza, tan1to pelo ardor com que os atlètas se empenharam na coríquista da vitória, como pelflcalor dos aplausos que recebe,,ram-

Dentro de alguns momen,tos serão .distribuídos aos veivcedores daquela Corrida os tro-féus que tão galhardamenteconquistaram.

Estão, também, presentes, pa_ra receberem os prêmios a qu«fizeram jús, os representantesda Região nas Provas HípicasInter.Estaduais, realizadas noRio de Janeiro. Apezar de comrpetirem com as figuras desta-cadas do hipismo nacional, em*parelhando suas modestas montadas com os melhores animaisdo Pais, souberam manter bemalto o nome desta Região Mi.litar, obtendo justo prêmio pa-ra o esforço que dispehderam.

Atletas da 5.a Região Mili-tar !

Nas equipes vencedoras, aouipresentes, e nas representaçõesdos Corpos do Exercito, Aero,náutica e Policia Militar doParaná, formadas em torno denosso Pavilhão neste dia" ra-diante da "Semana da Pátria.saúcç todos os atletas da Re-gião, concitando.os a que con-tinuem a trabalVar com o mesmo entusiasmo, e mesma dis-ciplina e a mesma tenacidadepelo progresso e pela grandezado Brasil".!

POTASSA FAZ ULCERA.'PALHA DE CAFÉ' CON-

TEM POTASSAVERIFIQUE A QUALIDA-DE DO CAFÉ' QUE ESTA

TOMANDO

Dr. Homero BragaProf, de Pediatria da

UniversidadeAlimentação e doenças de

criançasRTJA 15 de Nov. 52S,

— S.o andar, das 3 ás 5 —

"A doença mental muda tem a vêr com fenô.menos sobrenaturais, e edo médico deve tratá-la*.

O Ambulatório do Ser-viço Nacional de Doença.*;Mentais, & Rua José Lou-reiro n. 281, nesu. Cayl-tal. atende aos indigente*,gratuitamente». ÍM. X. S.— D. W. É. - 8. N. ©.

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Page 4: 1^ ,-.. ^r. ' l Aviso aos brasileirosmemoria.bn.br/pdf/171433/per171433_1946_00264.pdf · ÍADA CURITIBA uri. Diáriodo. ¦ . æ'¦'¦ æ¦.:,,'. Paraná '¦.'.. ¦*'.v."¦¦¦¦.

¦*"

PAGINA QUATEOULTCURITIBA, AaJFEIRA, 4 DE SETEMBRO DE 1946

IMAHORAN.*» 264 ANO II

Declaração do princípios da "II. D. N.'.-r,-«:;-.'-:';--

Na ultima reunião- do Direto-urnas, a ;creílè3nte pujança das

As novas disposições sobre o ensino

Impoquadra

no Estadoda Interventoria federal en-

ndo as disposições relativas ao ensinonormal a legislação federal

normalrtante decreto-lei

O sr. interventor federal bai-xou em data de ontem o se.guinte decreto lei:

CAPITULO I

Disposições preliminaresArt- l.o — Nos termos do

decreto-lei federal n. 8-586, de8 de janeiro do corrente ano,ficam os estabelecimentos pú.blicos de ensino normal ada.ptados, quando á sua organi-zação e regime, aos preceitos„a* lei Orgânica do Ensino Normal, consubstanciados no de.creto.lei federal n. 8-530, de2 de janeiro do ano em curso.

Art, 2.0 — O ensino normalr/erá ministrado em dois ciclos,que compreenderão respectiva-mente o curso de regentes deensino primário, ministrado emUiiatro anos, e o de formaçãorte professores primários, emIres anos.

Parágrafo uníco '—?

Compro,enderá ainda o ensino normal,de acordo com o disposto noart- 4.o parágrafo 3,o da leiOrgânica, cursos de especiali.zação para professores prima-rios e de habilitação para ad.ministrdaores escolares do granprimário, na conformidade doregulamento a ser expedido sô.bre a matéria.

do referido mês de janeiro, e osestabelecimentos particularesque obtiverem outorga de man.dato para ministrarem o ensi.no normal conservarão as de-nominações constantes dos de-cretos de outorga.

Parágrafo l.o — E' vedado aestabelecimentos de ensino normal a adoção de denominaçãodiversas das de curso normalregional, escola normal ou ins.titnto de educação, na con.íormidade dos cursos que mi.lustrarem, podendo, contudo,ser acrescentada outra expres-são a tais denominações obrl-

j gatórias, mediante aprovaçãoda autoridade de ensino com.

] petente.Parágrafo 2.o — E' vedado a

I outros estabelecimentos de' ensino o uso das denominações

mencionadas no parágrafo an.terior bem como o de nomesque incluam as expressões nor-mal, pedagógico e de educação.

DOS CURSOS

Art. 4.o — Nos termos da le-gislação federal, os cursos deformação de professores prima_rios manterão distribuídas daseguinte forma as disciplinasda

CAPITULO II

Da denominação dos estabele-cimentos de ensino normal e

de seus cursosArt. 3.0 — Os estabelecimen.

tos de ensino normal do Esta.do manterão a denominaçãoque lhes foi atribuída pelo de-creto estadual n. 432, de 26¦**>_ia_^<^tfat-o_^--___«**«--_W^y •^•._*.-.--_T-#-*t-wJ*'*

Tesourodo Estado

Ordem de pagamento para odia 4 de setembro de 1946.

Grupo Escolares: — Notur-no Barão do Rio Branco —Presidente Pedrosa — NoturnoProfessor Cléto — Mercês —Noturno Báçaçherí — Profes-sor Cléto (cliumoi — JuliaWanderley — Conselheiro Za-carias — Noturno Xavier daSilva — Novo Mundo.

Escolas: — Supletiva Anexaao Grupo Zacarias — EscolaMaternal. — Profissional Republica Argentina.

CONTAS:Procuradoria da Fazenda;

Abílio Peixoto da Silva; Cama-a dos Contribuintes; Acrisiojagos Marques; Banco do Es-,ado do Paraná; Cooperativatllxta dos Servidores do Esta-

do; Caixa Econômica Federaldo Paraná, Idem: Instituto Na-cional de Previdência; Idem,idem; José Loureiro Fernandes,Florisval R. Jardim; Santos eIrmão; Arsié José Sperandio;José de Paula Xavier; Dr. Au.reliano de Matos Moura; Em-presas Reunidas S- Paulo Pa-raná; Empresas Reunidas S.Paulo Paraná; Dr. Moacyr Teixeira Pinto; Alexandre Guttier,rez; Liverpool e London e Gio-be; Insurance Company Limi-tad; Osório dos Santos Leal;Alexandre Zainko; Aldo Fer.nandes; Força Policial do Es-tado; Schilling Hillier e Ltda.(Banco do Brasil)) — PedroMascarenhas Ribas; Zelia Zo-colli; João Xavier Viana; Via,ção Paranaense Ltda; LauroSicuro; Aparlcio Druski e Sil-va; Guarda Civil; Força Poli-ciai do Estado.

Horário de Pagamento, das!2,3c ás 15 horas.

mal, destinadas á formaçãocivica, espiritual e cristã da mo.cidade bem como a desenvol-ver os sentimentos de sociabi-lidade e o estudo em coopera.Cão.

CAPITULO III_a vida. escolar

Art. 10 — Os alunos ora ma.triculados na l.a série do cur.so normal iniciarão a vida es-colar de conformidade com oplano de estudos da Lei Orga.nica do Ensino Normal.

Art. 11 — Os alunos repe.tentes do l.o ano da seriaçãoanterior constituirão turmasda 2.a série do curso normaldo plano da respectiva Lei Or..ganica.

Art. 12 — Os alunos aprova-dos no l.o ano da seriação an-terior constituem, no correnteano letivo, a 3.a série conslante do novo plano."Art.

13 — Aplicar-se-á desdelogo, com relação a todos osalunos, o regime escolar da I»iOrgânica do Ensino Normal.

Parágrafo único — O nume.ro de aulas das disciplinas docada série será fixado em pro-gramas.

l.a SERIE

Português; Matemática; Flsí.ca e química; Anatomia e fi-Biologia humana: Música e canto; Desenho e arte aplicadas;Educação fisica, recreação aJogos,

2,a SERIE

Biologia educacional; Psico-logia educacional; Higiene eeducação sanitária; Metodolo.gia do ensino primário; Dese.nho e artes aplicadas; Músicae canto; Educação física, re-creação p jogos.

3.a SERIE

Psicologia educacional; So-ciologia educacional; Historiae fillosofia da educação; Hige.ne e puericultura; Metodologiado ensino primário; Desenho eartes aplicadas; Música e can.to; Prática do ensino; Educa-ção fisica, recreação e jogos-

Parágrafo único — Nas 2,ae 3.a séries funcionará tambema cadeira de Orientação Edu-càcipnal de acordo com o dis.posto no art. 46 da Lei Orga.nica do Ensino Normal.

Art- 5.0- — Passarão a fun-cionar a partir de 1947 na forma prescrita na regulamenta-ção a ser expedida, os cursosde ensino de especialização domagistério e de habilitação pa.ra administradores escolares.

Art- O.o — Será ministrado,com matricula facultativa,' oensino religioso como discipli.na dos cursos de primeiro esegundo ciclo de ensino normal,conforme preceitua o artigo15 da lei Orgânica do EnsinoNormal.

Art. 7-o — A designação de•professores será feita peía res-pectiva autoridade eclesiástica,á qual competirá tambem aaprovação do programa de re-ligião a ser adotado em cadaano letivo, "ad referendum" daDiretoria Geral da Educação.

Art. 8.0 — O funcionamentode aula de religião sempre de.penderá de pelo menos doisterços da classe pertencente aomesmo credo, segundo infor.mação escrita, constate dapetição de matricula.

Art, 9.D — Nos estabeleci-mentos de ensino haverá insti-tuições para escolares, de açor.do com o disposto no art. 29da Lei Orgânica do Ensino Nor

dagógicos ativos;fo) — a educação moral e

civica não deverá constar deprograma especifico, mas resultara do espirito e da execuçãode todo o ensino;

f.3 — nas aulas de metodolo.gia deverá ser feita a explica-ção sistemática dos programasde ensino primário, seus obje-tivos, articulação de matéria,Indicação dos processos e for.mas de ensino, e ainda a re.visão, do conteúdo desses programas, quando necessário;

d) -- a prática de ensino se-rá feita em exercicios de ob-servação e de participação realno trabalho docente, de talmodo que nela se integrem osconhecimentos teóricos e téc.nicos de todo o curso;

e) — as aulas de desenho aartes aplicadas, musicas e canto, e educação física,' recrea.ção e jogos, na ultima sériede cada curso, compreenderãoa orientação metodológica decada uma dessas disciplinas, nograu primário.

Art. 13 —- No corrente anoletivo, continuarão as discipli-nas das respectivas séries a serprelecionadas pelos professoresdo mesmo estabelecimento, conforme a distribuição de mate.rias posta em prática nos mol.

pela dire.

rio Nacional da União Democra-tica Nacional, realizada mo Riofoi aprovada a seguinte decla.ração de princípios formuladapelo sr. Otávio Mangabeira:

"O Diretório Nacional da U.D. N. reunido ás vésperas dapromulgação

" da Constituiçãoque restabelecera no país a or.dem legal democrática adotaos seguintes pontos de vista:

l.o) — Para que a democra-cia produza os seus efeitos — esó ela e o regime compatívelcom as aspirações nacionais —é mister que seja cumpridafielmente, na letra, como noespírito das respectivas insti.tuições. Nenhum esforço deveser poupado — e a U.D.N. onão poupará — para que assimse proceda na nova fase cons-titucicnal em que vai entrar aRepública.

2.0) — A Comissão Executi.va da TJ. D. N- deve tomartodas as providências que esti-verem ao seu alcance para de.senvolver, cada vez mais mestacapital e nos Estados, os seus«quadros partidários tornandocada vez mais definida sua ex-pressão de partido verdadeira,mente democrático, de base po-pular.

3.0) — A U- D.N . contri.buirá, por todos os meios deque dispuser, para que as elei-ções estaduais e municipais aserem realizadas para a devidareconstitucionalização dos Es.tados e municípios, represen.tem, com efeito o inicio de umaera de liberdade e moralidadeeleitorais; e concorrerá a taispleitos, em todo o território dopais, com os candidatos escolhidos na forma dos seus Estatutostimbrando em deixar demons.

suas fileiras4.0) — A U. D. N- não é um

partido, nem governista, nemoposicionista. Em um momen-to como o que estamos viven.do, é e quer ser uma força dereconstrução nacional. Quantcmais puder servir efetivamenteá causa pública, tanto mais,honrará o seu destino. Não de-verá perder em caso algum, asua personalidade e autonomia,cumprindojhe exercer, em todahipótese, o seu dever de fisca-lização dos atos do poder pú-blico, sobretudo dos pontos devista da moralidade administra,tiva e do escrúpuloso respeitoás instituições democráticas.

5.o) — Reconhecendo que opaís se encontra em uma situa-ção angustiosa — terrível he.rança da ditadura, que cumpreao Governo legal enfrentar nosdevidos termos — a UDN. acre-dita que é perfeitamente possl.vel fazer face ás várias crises

econômica, financeira, socialem que se debate a nação.

Nada de pessimismo ou derro-tismo. Confiemos plenamentena solubilidade dos problemasque temos a resolver, e na ca.pacidade e eficiência do regimedemocrático para devidamenteresolvê-lcs. Uma coisa, entre,tanto, se impõe — e não há umminuto a perder -*- sob penade conseqüências da maior gra-vidade: é a entrega dos altospostos da administração, sempreocupações de qualquer or_dem se não exclusivamente asda salvação do país, a homensque onde quer que se encontrem,nos partidos ou fora deles, ofe-reçam os requisitos que as cir.cunstancias reclamem para orespectivo desempenho á altura

ao que o povo atormentado re»clama, neste momento, dos seusgovernantes, em competência,inteireza e devoção ao trabalho,para arrancá-lo, o mais depres-.sa possível ás vicissitudes queo afligem.

6.0) — A UDN. mantem.se nopropósito de preferir aos cargosos encargos não recusando oseu concurso ao governo sob aforma de procurar informá.lo oesclarecê.lo no sentido da pra-tica dos atos que a situação 'aconselha. Não exclue, entre,tanto, a hipótese de colaborardiretamente com o Poder Exe.cutivo, se o impuserem os acon-tecimentos, mas só em condi-ções que lhe resguardem a coe_rência e as responsabilidades,e por meio de delegados que re_presentem ° partido com oscompromissos que dai decor-rem: porque, se há alguma col-sa que a

"UDN., em caso algumse disporá a perder é o seupleno direito a fazer jús á con_fiança pública, sem a qual na.da valerão, governos nem par-tidos.

7.0) — Dentro das linhas ge-rais aqui estabelecidas, e sem.pre fiel ao programa, aos Esta.tutos e ás diretrizes votadospela Convenção Nacional, cum-pre á Comissão Executiva levarpor diante a obra de organiza,-ção partidária pondo sempre aUDN em contacto com o povo,e colocando.a Invariavelmentea serviço do país e da integri.dade e aperfeiçoamento dasinstituições democráticas a res-surgirem com o estatuto básicopara cuja elaboração tanto aUDN. concorreu e que devemostodos receber com a firme de-cisão de preservá.lo nutrindoviva a esperança de que á suasombra se processe o reergui.

trado, pela prova prática das portanto,' de corresponderem mento da nação.

Art. 14 — As aulas de reli (glão intercaladas na segunda-»! des do novo planohora do horário escolar, em ção do curso,número suficiente para a explicação dos programas elabora-dos.

CAPITULO IVDos programas

Art. 15 — Os programas dasdisciplinas serão simples, cia-ros e flexíveis e compor.se-ãosegundo a orientação método-lógica que fôr expedida peloMinistro da Educação e Saú-de.

Art- 16 — Enquanto não baijcarem instruções a respeito, aorganização dos programas competirá aos respectivos profes_sores a sua execução só teráInicio depois de aprovados pe-Ia Diretoria Geral da Educa.,ção-

Art- 17 — Atender-se,.á na.omposição e na execução dosprogramas aos seguintes pon-tos;

a) — adoção de processos pe.

Art. 19 — Serão criadas pordecreto-lei especial para vigo-rar a partir do próximo ano le.tivo as cadeiras das discipli.nas do curso normal e os seuslentes nomeados com observancia dos preceitos constantes doart. 49 da Lei Orgânica do Ensino Normal respeitados os di-reitos adquiridos dos atuais professores.

DISPOSIÇÕES FINAISArt- 20 — Os casos omissos

serão solucionados medianteconsulta á Diretoria Geral daEducação. .

Art. 21 — O presente decro.to entrará em vigor na datade sua publicação revogadas asdisposições em contrário.

Curitiba, em 3 de setembrode 1.946, 125. da Independèn.cia e-58.D da Republica.(aa) BRASIL PINHEIRO MA-

CHADOOscar Borges de Macedo

O ura _?e problema da pr©!l_>ici® diaexportação da madeira

DIRIGE-SE AO MINISTRO DA FAZENDA, O SR. J OÂO VIANA SEILER, PRE.SIDENTE DA ASSOCIACÃ O DA INDUSTRIA DAS M ADEIRAS LAMINADAS E

COMPENSADAS.Sobre o grave problema cria. preço espécie monetária do Agradecendo a honra duma

do para o Paraná e outras cir-1 pais, destino, acompanhados d?, i resposta urgente para trans-punscricões da federação com I cartas de credito irrevogav..*.s | mitir aos nossos associados,cunscrições da federaçãoo ato do governo da Republicaproibindo a exportação da ma.deira bruta e compensada, oilustre industrial sr. João Via-na Seiler, presidente da Asso-ciação da Industria das Mádei.ras Laminadas e Compensadasdo Paraná, dirigiu, ainda on-tem, o seguinte e expressivotelegrama:

"Exmo. senhor Ministro daFazenda.

Rio de janeiroAgradecemos a vossencia o

seu telegrama de ontem. Res-peitosamente solicitamos devossencia nos informar com aurgência que o caso requer oseguinte: Qual será a posiçãodos fabricantes exportadoresfrente aos seus clientes, aquémvenderam vários lotes compen.sados com contratos assinadose registrados com declaração davenda ao Banco do Brasil, comindicação e datas do volume e

tosas cordiais saudações,João Vianna Seiler

Presidente Associação Indus-tria Madeiras Laminadas Com-pensadas Paraná.

e varias cartas com prazo cur-1 apresentamos vossencia respei.to para seu vencimento e uti-lização sendo que algumas car.tas já vencidas, todas com cambio fechado no mesmo Bancodo Brasil. Como vossencia percebe a situação financeira épéssima, angustiosa, abeirando _ CAMPANHA PRO' EX"concordatas falências. Quem TINCÃO DO TERRITÓRIOindenizara formidáveis prejui- __ y-pttaoott»zos tambem onde e como pode- I-"J *",--l_>**.**Urão exportadores conseguir Avizinha-se da sua vitória acoberturas para liquidação campanha rpró-extinsãoido Ter-cambio fechado cambiais nego. ri.tón° ão ^uaÇu, mercê dia ati-ciadas si se lhes proíbe expor- • v:0**d*- conjunta de inúmero?tação ? Alem dos danos mate- ^naipes ilustres e dignos.riais devemos considerar os da.nos morais que advirão para osexportadores frente aos com-pradores estrangeiros que, porcerto, taxarão os honrados la-boriosos e patrióticos exporta.dores brasileiros como relapsosao comisinho dever comercialque é o de cumprir seus con-tratos.

es a *~ /SÈ3 iSL"9!"1 n **

IIbSbH(Continuação da _.¦ Pagina)

parágrafo primeiro do artigocias "Disposições gerais, que autoriza os Estados a possuir sim,bolos •

A nota de maior sensação, foia atitude do sr. Pereira da Sil-va, pessedista amazonense, ardoroso defensor do sr. Getulio Vargas, que desfraldou em plenorecinto uma bandeira nacionalque trazia no bolso e, teatral-mente, proferiu palavras em seulouvor i

Num ambiente de grande en-tuslasmo, foi rejeitada a emen-«aa tio sr. Barreto Pinto, porgrande maioria, ficando os Es-tados que possuiram símbolos,com suas bam.deiras queimadaspela ditadura.

O sr. Lameira Bittencourt,pessedista do Para', também de-tendeu uma emenda que man-dava fosse proibida expressamen

POTASSA FAZ ULCERA.PALHA DE CAFÉ' CON-

TEM POTASSAVERIFIQUE A QUALIDA.DE DO CAFÉ' QUE ESTA

TOMANDO

te a multiplicidade de símbolos.O orador clefendeu sua pro*

posição sob protestos de gran-dei 'numero de representantes-

Posta em votação, foi a emendarejeitada por grande maioriasob prolongadas salvas de pai-mas. '

O sr. Ataüba Nogueira, pes-nedista de São Paulo, pediu fôs.se consignado em ata, que hou--ve apenas seis votos a favor dasupressão dos símbolos estaduais.

O discurso do sr. LameiraBittencourt foi pronunciá-lo nomelo de grande agitação. O ora-dor, algumas vezes, proferiu afraze: "Nós queremos uma ban-deira única". As palavras "nósquenemos", eram repetidas pelosamigos da ditadura, provocan-do protestos e Mlaridade, inclu-,sive dos pessedistas- O sr. Atall-ba Nogueira pediu várias vezesao orador que gubstitul-se "nósqueremos" por "nó- desejamos",

Foram postas em votação, aseguir, as femendas referente-ao estado de sitio e 'as imunl-dades parlamentares durante avigência deste. A primeira erado sr. Prestes, que mandava su-primir o artigo -02, na partereferente ao estado de sitio pre-véntivo. a segun--, era do sr.

Nestor Duarte, mandando supri-mir parte do artigo 209, sobreas imunidà-e-, isto é, diz que aslmúnicladeg parlamentares jul •gada perigosa 'a segurança na.cional podem ser cassadas Pormaioria de votos.

A primeira foi rejeitada, ten-do votado a seu favor apenasalguns udenistas. Foi aprovadaa emenda do sr. Amaral Gur-gel, subscrita pelos srs. PradoKelly e Nere„ Ramos, mandando

tn ni ¦ mmn^**a*mmaamaaaa*aum a am ltm

DEPUTADO ERASTOGAERTNER

Após curta permanência nes.ta capital e brilhante atuaçãona recente Convenção da UniãoDemocrática Nacional da qualé representante dos mais auto-risados na Assembléia Consti-tuinte, como deputado peloEstado, regressa hoje, via ae.rea, a capital da Republica osr. dr. Erasto Gaertner.

A sua estadia entre nos pro-porcionou ao ilustre paranaen-se as mais expressivas home.nagens de apreço e admiraçãodos correligionários e amigos.

que as irnunidades parlamenta-res, durante o.estado o_ sitio,só podem ser cassadas por u'amaioria cie dois terços de votose não Pela maioria da casa, co-mo constava do texto.

EXAME DE MOTORISTAS

Resultado dos exames de mo-toristas, realizados r.o dia 3 desetembro do ano <le 2940.

APROVADOS

PROFISSIONAIS: — CésarAugusto — Ernesto Strassmann

João Baptista dos Passos —José Maria Rasera — Waldoml-ro Moro — Jos- Angroletti —¦Luiz José Lechim — Pedro Lea*

Milton Giovanoni — IvoGiovamoni — Alceu Rosa —João Antônio de Souza — TeimoPaulo Muller (— Oswaldo DeiLechi.

AMADORES: — WllhelmFieller — Henrique Henrich —Antônio Bsrtolll — AugustoBorchaudt Júnior.

MOTOCICLISTAS: -•- AloisNoerlg — Ayre„ Landal.

cujo trabalho desassombradoencontrou o justo eco no seloda Constituinte e do Governoda Republica.

Relativamente - extinção (JoTerritório Federal cio Iguaçu, _Intervewtod Brasil Pinheiro Ma-cbado recebeu, dos deputados Paranaenses Lauro Lopes, Munhozde Melo e João Aguiar e do se-nador Flavio Guimarães, o ts-legrama seguinte:"Temos a alta satisfaça*» aecomunicar ao eminente amigaque a Comissão Constitucionalincluiu um «dispositivo extinguiudo, desde ja', o3 Territórios doIguaçu e de Ponta Porã. Emface do ambiente que se deparano plenário, nenhuma duvidaresta quamto 'a vitória na vota-cão, dentro de três dias".

a-a—aia^i i—"i m.***»amaammmmm»*mrmm]

Governodo Estado

O sr. Interventor Federal noEstado baixou ontem os seguin-tes atos:

DISPONDO: — sôbr€ a reor-ganização do ensino normal.

CONCEDENDO: — a MarinaCastro ide Menezes, sessenta,dias de licença, em prorrogação-

NOMEANDO: — RobertoBarroso Filho para exercer, in-terinamente, o cargo de Advo*ga'';o do Depaitamento das Mu-tnicipaHdades.

— E'i Barbosa Ribas, JocelJLona Cleto, Darcy Marconde-Prestes, Fernando Platz, OLde-mar Guimarães e Ernesto deOliveira para exercerem, interl-namente, o cargo de Guarda daTransito.. j

.*_jfcjjjgg*g,g'g*"j^ iiMCioiBia&QBiaiiciBò-iiÉa^

AvenidaFQNT 2-7-4-3

HOJEAs 14 e 20 horas

DICK POWEL, num filme sensacionalACOSSADO

e ma,* John Weissmuller em TMUN IE A% AMÃICNASCENSURA — .impróprio até 14 assos

AvenidaFONE 2-7-4-3

HOJEAs 14 e 20 horas

Page 5: 1^ ,-.. ^r. ' l Aviso aos brasileirosmemoria.bn.br/pdf/171433/per171433_1946_00264.pdf · ÍADA CURITIBA uri. Diáriodo. ¦ . æ'¦'¦ æ¦.:,,'. Paraná '¦.'.. ¦*'.v."¦¦¦¦.

CURITIBA, XturaiiSA, . DE SETEMBRO DE 1949

'

DURIO DO PARANÁ' PAGINA CINCO

ÜIARIO DOÍ^I_4_NÍ_Diretor: CAIO MAOHA-tO

Gtorcnte: BRONTSI.Alí OSTOJA ROOTT8KIRedação e Oi lei nas: Rua lb de Noveo__.ro n.° H.

Telefone, 2648 — Gsixt. Poetai Q_________: anual, CrS 00,00; semestral: GifJ 50,00

numero avulso,- Cr$ 0,50.SUCURSAL NO RIO:

1BUOURSAIi EM 8. PAULO

Borean Interestadual deI_pr_*m

Praça Patriarca, 26

Burcau daIntfrestadnalImprensa

Praça llTuuA, 7, l..» andarTeL „-9«18 e 48-_55 ***

UniÜ© Democrática NacionalNOTICIÁRIO

Presidente da Partido:Dr. QJg&vio Mangnbetra.Presidente da Seção duParaná: Cél. Joaquim

Pereira de Macedo.

Relação dos convencionais

A Convenção udenistFREDERICO FARIA DE OLIVEIRA

Certo, sempre c tempo para uma boa palavra de sim.patia aos que, compreendendo os deveres assumidos cmface da opinião pública, procuram imprimir aos seus atosum ritmo de compreensões cívicas indispensáveis nestahora difícil para a terra de Santa Cruz. Estão nesse caso,evidentemente, os chefes udenistas paranaenses, que to-dos eles, seja um cél. Joaquim Macedo, seja um OthonMader, ou um Artur Santos, ou um Garcês do Nascimen.to, sem esquecer J. Oliveira Franco e Laértes Munhoz —que todos eles, dizia, foram dignos da confiança que ins.piram, unindo.se e fortalecendo uma situação que Fran.cisco de Paula Soares soube focalisar com inteligência,mostrando a impressionante coesão com que os partida-rios da U. D. N. no interior acompanham a marcha dosacontecimentos que se vão processando no cenário poli.tico nacional, sem uma defecção, sem um esmorecimento,cada qual mais integrado na programação idealistica deFduardo Gomes, cujas palavras ressoam ainda pelos qua.dantes da Pátria como inspiradas e quiçá proféticas cia.rinadas democráticas.

O secretario geral da U. D. N. entoou um hino de lou.vo aos udenistas do interior. Feliz o gesto elogiativo doconhecido, incansável e desprendido coronel Paula Soa.res. De fato, ninguém, mais que os oposicionistas da hin.ter/andia, merece que se lhe exalte a perseverança e oespirito de combatividade, do renuncia e de firmesas indi.viduais. O nosso político do interior é o grande artíficedos grandes movimentos idealisticos que, congregando oscidadãos para as lutas às vezes ásperrimas, encontramneles, nos chefes e eleitores dos pagos distantes, os lida.dores pertinazes e bravos, que se não intimidam, queafrontam ameaças, que lutam de viseira erguida, indife.rentes às hostilidades dos meios ambientes amarradosainda ao velho e desmoralisado chavão de que "governoé governo".

O oposicionista do interior faz jíis, efetivamente, àspalmas quentes de quantos lhes conhecem a tempera decidadãos que arrostam a fúria dos que, guindados tran-sitoriamente embora ao poder, nem sempre dispõem deeducação politica e social capaz de compreender a belesamoral de quem prefere ser coerente a passar como aco_inodaticio e "Maria vai com as outras". Lutam e não tran..cigem esses abnegados patrícios que não pertencem aospartidos situacionistas e que, porisso mesmo, porque lu-tam "e não transigem,

"são alvo de perseguições dos chefe-tes geralmente boçais, mas que do alto dos seus tamancosgritam c esbravejam, mentindo e trapaceando, quandonão chegam ás vinganças mesquinhas e ás agressõescovardissimas.

Conta-se, a propósito, a historia, recente, de um pre.Mio que, levado pelos seus recalques contra conhecidochefe oposicionista do interior, determinou á engenhariamunicipal a mudança de nivel de todo um quarteirão deuma rua, só porque, com tal medida grotesca, iria preju.dicar a propriedade de um adversário! O fato, de resto,não surpreende, eis que casos mais ou menos idênticosfão registados comumente aí pela hinterlandia, onde cer.tos chefótes timbram em ser fanfarrões. Por essas coisastodas é que se deve distinguir com um apreço todo espe.ciai o oposicionista do interior. Ele enfrenta as asperesasía nossa falta de educação politica, suportando todo opeso da máquina eleitoral bem azeitada pelos recursosque não faltam nas prefeituras, nas delegacias policiase nos distritos em. que há sempre um juiz de paz ou uminspetor de quarteirão sempre um juiz de paz ou umemanadas do coronelão louco por mostrar prestigio.

Mas, voltemos à reunião da união Democrática Na-cional. Essa assembléa constituiu inegavelmente um be-Io espetáculo de harmonia e de pujança democrática.Houve nos salões do Clube Concórdia o espirito de coope.l-ação indispensável ao exito de todos os movimentos cons.trutivos. Democraticamente, os convencionais votaramcm quem muito bem entenderam. Houve injustiças? Nãocabe ao comentarista apreciar. O que se torna necessa.rio frizar é que os udenistas se reuniram em convençãoe elegeram os seus dirigentes. E é imperioso sublinharo fato deveras animador de que não foram esquecidosos homens do interior. A estes, principalmente, coube-ram as honras da noitada civica. Foram eles que preva.leceram nas votações. E que os escolhidos saibam cor.responder às aspirações da maioria — deve ser o desejogeral.

Voltam a seus penates os udenistas dos municípiosmais distantes. Vão prosseguir na sua luta insana, cheiade dificuldades, em prol da democracia. Vão para con-tinuar nas refregas duríssimas, longe do asfalto que, im.primindo pose aos homens, nem sempre pôde dar presti-gio a quem não o tem, seja na oposição, seja no governo.

DR. ORLANDO DE OLIVEIRA MELLORADIOTERAPIARUÀ CARLOS DE CARVALHO, 192 -TÊLEF0HE: -23-^2-

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Relação dos convencionaisquo assinaram o livro do pre-sehça á grande Convenção daU. D. N., secção do Paranárealizada em l.o de setembrode 1946.

— Joaquim Pereira de Ma-cedo — Diretor;

— Álvaro Soares — Uniãoda Vitória;

— Faustir.o Fávaro — Curi_tiba;Laertes de Macedo Mu-nhoz — Diretor;

— Frederico Marins Man-gueirinha — Territóriodo Iguaçu;

Dra. Nana C. Sondahl —Departamento Feminino.Domingos Cunha Maciel

. — São Mateus do Sul.Waldir Xavier Tavares —¦Iraty.Jovino Portugal — Cam.po-Largo;Luiz Rangel de Melo —Curitiba;Arthur Ferreira dos San-tes — Diretório Nacional;Adolfo de Cliveira Fran-co — Curitiba;

13 — João Fleury da Rocha —Guarapuava;

14 — José de Oliveira Rocha —Londrina;

15 — Bartolomeu Cassou Ju-nior — São Mateus doSul;Sylvio Drumond — Pa-ranaguá;Egon R. Krueger -José da Boa Vista;Eduardo Benjaminken — Apucarana.Teimo Leite. — Curitiba;

20 — Ovande do Amaral —Rio Negro;Domingos Passos de San.tana — Prudentópolis;Olibio de Castro — Im-buial;João Cândido de Olivel-ra — Tamandaré;Ivan Amaral — Curitiba;Alberto Rosner — CerroAzul;

26 — Eduardo Wirmohd deLima — Curitiba;João Bahls — Ivahy;Alberto Blum — Ivahy;W. Arthur C. Balthel-rness — Curitiba;

30 — Hyno Fontaneli — De-part-mento Universitá.rio;J. Gomes Rosa — Ibaití;Hermino Melo — Andirá;Evaristo Biscaia — Curi-tiba;José Alves Bacelar —Sertáhópòlis;

35 — Lauro Ferreira •— Cam-bará;M. Ferreira — Bandei.

rantes;Otávio Rodrigues Ferrei-ra — Cambará;Ozono Ribas de Paula —Apucarana;Antônio F. Gonçalves —Wenceslau Braz;

Lineu Novais — CastroJair Ratton — Castro;

18

São

Hos-

42 — F. de Paula Soares Neto— Diretório Nacional;

43 — Júvencio Soares da SilvaIraty.

44 — Ruy Itiberê ida Cunha —Curitiba.

45 — Erasto Gaertner — Dl-retório Nacional;

46 — J. de Oliveira Franco —Diretor;

47 — Horacio Vargas — PontaGrossa;

48 — Newton de Souza e SilvaPonta Grossa;

49 — Elias Karan — Curitiba;50 — João Leal — Piraquara;51 — Otávio Franco Ferreira

Araucária;52 — B. Ostoja Roguski —

Ouritiba;53 — Attilio Borio — Departa-

tam.ento Trabalhista;54 — Antônio João Silva Pinto

Calógera;55 — Braulio Rodrigues de Me-

lo — Calógeras.56 — Miesceslau Jasiocka —

Lapa (Catanduvas);57 — Cas__.ro Szcypan — La.

pa (Contenda);58 — Alcides Gonçalves da Ro-

cha — Cornélio Procópio;59 — Joaquim Matos Barreto

Curitiba;60 — J. A. Gomes de Faria —

Curitiba;61 — Othon Mader — Diretor;62 — Oscar Martins Gomes —

Piraí-Mirim;63 — Carlos Heller — Curitiba;64 — Newton Carneiro — San-

to Antônio da Platina

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2425

Platina65 —. José Pereira de Macedo

— Curitiba;66 — Euripedes Garcez do Nas.

cimento — Diretor;67 — João Viana Seller —- Di-

retor;08 — Emílio Arzua — Pitanga;69 — Renato Valente — Curi-

tiba;70 — Antônio Schleder de Ma-

cedo — Departamento préUniversitário;

71 — Octavio José Kuss — La.pa;

72 — Joaquim Carlos de Gou-vea —• Jaguarlahyva;

73 — Celso Gonçalves Cordel-ro —- Morret.es;

74 — José Antônio Belém —Curitiba;

75 — Emilio Carlos Martins —•Curitiba;

76 — Octavio Canfild — Curi-tiba;

77 — Leopoldino de Abreu Fi.lho — Antonina;

78 — Theofilo de Freitas FilhoPalmeira;

79 — Odair C. Schen — SãoJoão do Triunfo;

80 — Elislo da Costa MarquesRebouças.

81 — Afonso Brenner — Im.bituva

82 — Carlos de Paula SoaresSiqueira Campos.

83 — Francisco José Rodri-gujes — Guarapuava;

84 — Otávio M. de SiqueiraLondrina

85 — Ruy Cunha — Londrina

Integra do discurso proferido pelo dr.Ruy F. Itiberê da Cunha, na Conven-

cão da UDM de 1°.-9-46Senhor Presidente. tano, temos tido tantas e ta»Companheiros udenistas. I estrondosas vitorias, que Pode-

A Comissão Executiva do nosso! mos ter a certeza plena e abso.partido, houve por bem me con ' luta, de que estamos do lado bom

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4041

Br. Vieira d® AlencarADV OGADO

ESCRITÓRIO: — Rua 15 de Novembro, 357,3.° andar (edificio Romano). Fone: 232.

RESIDÊNCIA: Avenida Iguaçu, 755, Fone: 1.023CURITIBA

ia SfôpskiAT

ADVOGADOSícritório: Re-idftnela:

JOÃO PESSOA, 75 1* andar. RUA DES. MOTA 2.1.7Telefone, — __4l CURITIBA.

fiar a grata tarefa d_ vos aaudar e ríjcepcionar.

Desnecessário se torna voaafirmar que á nós 6 muitíssimoBrata a oportunidade de nova-mente, em coritacto «jonvosoo;conversar e trocar idéias sobretodos og assuntos que se pren-dem ao nosso partido e a nossaquerida Pátria.

Continuamos, onde sempre estivemos com o nosso grandeBrigadeiro Eduardo Gomes, In-transignatemenle defendendo osprincípios por êle pregados nasua memorável campanha.

Vigilantes na defeza dos prin-clplos democráticos, sem des-viar siquer por segundos, osolhos daqueles que, sob a pro-teção desses mesmo princípiose sob as mais variadas alega-ções pretendem arrastar o Bra-sil para o lado das doutrinasexóticas e contrarias aos cos-tüm_g o indole do povo Brasi-loiro.

Sabemos todos nos que o Bra-sil, nação iminentemente pa^ifi-ca e amante da Paz, deseja esempre desejou viver um ímin-do livre, com fronteiras apenas"In nomine". num mundo, en-fim. ondie sob a proteção divina.Imperassem tão somente fra-ternidade e justiça.

Isso, caros companheiros. flfácil dizer e difícil, dificílimo,mesmo praticar.

Nós, udenistas, c_atro dasnossas possibilidades temos pro-curado demonstrar c temos de-monstrado, qua somos capazesde seguir esta r6ta brilhante quenos foi traçada pelo nosso Brl-gadeiro.

Com o maior brasileiro vivo afrente do nosso Partido, OtávioMangabeira, apezar dc pertencermos ao partido chamado minorl-

do lado certo-Nunca fizemos politica <J»

arraia'., nunca fizemos oposl-ção sistemática e ahi esta acoaüsção, quo vem mostra© 4todos quanto efetivamente de-sejem ver, que defendíamos umabôa causa.

Sem transigir e apenas com osolhos voltados para o bem de nossavoltados para o bem do nossaPátria — estamos sempre oon-tra o Governo, quando sq prç-tender ferir os princípios quepregamos, ao lado dele, quandoa bôa causa estiver com êle.

Devemo-nos orgulhar da nossaUnião, que apezar das borras-ca pela qual passou, contlnu»sendo uma União.

Devemo-nos orgulhar do»nossos Chefes, que serenamen-te, da derrota tiraram forçaspara nos elevar ao ponto ei»que nos achamos.

Transferimos para o plano se-cun<.'ano todas as nossas preben-s5cs, para dentro da coalisão quenos foi proposta, levarmos emconta tão somente os atos in-teresses nacionais.

Não estamos com o Governoe nem contra êle, estamos coma. lei juridica porque, como disseRuy Barbosa "é ela que amparaos pequenos contra o impcriaüs-mo dos fortes".

Assim, amigos do Pamna.resta-nos tão somente, conti-lutarmos como aqui —unos -coesos — Pois somente unldo3 8fortes Pela consciência de nossamissão, 6 que podoremoa reali-sar o programa que traçamospela vitoria da democracia. Pelavitoria de nosso partido o Petavitoria do Brasil.

Sè benvindos, carog compa-r.boiros.

PROCLAMADO O CANDIDATOCOMUNISTA A' PRESIDÊNCIA

DO CHILE

SANTIAGO, 3 (APP) — Na.cerimonia de proclamação docandidato de extrema esquerdaá presidência da República, Ga-briel Gonzalez. a nota culmi-nante foi dada quando a assis-tencia jurou "defender com suasvidas a vitoria do seu cândida-to".

POTASSA FAZ ULCERA.PALHA DE CAFÉ' CON-

TEM POTASSAVERIFIQUE A QUALIDA-DE DO CAFÉ' QUE ESTÁ

TOMANDO

Aos udenistas do PorNa memorável convenção de

idomingo ultimo, da U.D.N.Secção- do Paraná', o convencional dr. Arthur Ferreira dosSantos, do diretório nacional,deu conhecimento 'a casa, sob-os seus mais entusiásticosaplausos da mensagem que lhedirigio o intrépido e eminentesecretário geral do partido dr.Virgílio de Melo Franco do se-guinte teor:

Prevalecendo.me da circuns,tancia de se realisar uma reu.nião plenária do diretório esta-dual da U. D. N., no Paraná,

Membros do Diretório Estadual daU. D. N. eleitos pela Convenção

Escritório:ADVOGADO

P.ua 15 de Novembro, 240 — l.o andar

E' o seguinte o Diretório Es-tadual cia União DemocráticaNacional, secção do Paraná':

1—- Otávio Ferreira Rodri-gues; 2 — Hugo Cabral; 3 —Otávio Kuss; 4 — Lineu Madu-reira Novais; 5 — Teofilo deFreitas Filho; 6 — Ivan doAmaral Ferreira; 7 — EmílioArzua; 8 — Bronlslau OstojaRogusM; 9 t— Álvaro Soares; 10

Carlos Franco de Souza; 11j— João de Oliveira Franco; 12

Pacifico F. Zattar; 13 —José de Oliveira Rocha; 14 —Renato Valente; 15 ?— BernardoMilléo; 16. — Constancio deSouza; 17 — Eduardo Xavier «SaSilva; 18 — Newton de Souza eSilva; 19 — Francisco Ferreirados Santos; 20 (— Odorico Fran-co Ferreira; 21 — João VianaSeiler; 22 —Horacio Vargas; 20

Otávio Ferreira Dias; 24 --•Ildefonso Melo; 25 José AugustoGomes de Faria; 26 — João Ba-tista Ciola; 27 — Newton da Si'va Carneiro; 28 — Othon Mader29 — Domingos Cunha Maciel.30 r— Eduardo Wirmond de Li-ma; 31 — Ruy Itibere da Cu-nha; 32 — João Cândido de OH-veira; 33 — José Pereira de Ma-cetíb; 34 — Ruy Cunha; 35, —Silvio Drumond; 36 — José Al-ves Bacelar; 37 — GuilhermeRoss; 38 — Manoel de SouzaGomes; 39 .— Algacyr Guimarães; 40 — Alberto Blum; 41 —Júvencio Soares da Silva; 42 —Laertes de Macedo Munhoz; 43

Carlos Heller; 44 — EliaqKaran; 45 — Eduardo B. Hos-ken; 46 — João Fleury da Ro-cha; 47 — Joaquim Matos Barrelo; 48 — M. de Oliveira Franco Sobrjnho; 49 — Irany de Melo Go-mes; 50 — Osório Ferreira Gonçalves; 51 — Jacob Brenner; 52

Alcides Gonçalves da Rocha;53 — Leopoldino de Abreu Fi-lho; 54 :— Domingos Passos deSanfAna; 55 — Francisco Ca-vali da Costa; 56 — FranciscoLacerda Júnior; 57 /— AlcidesMorais; 58 — Luiz Rodrigues d'eOliveira; 59 — Euripedes Garcezdo Nascimento; 60 — JovinoPortugal; 61 — Milton MacedoMunhoz; 62 — Adolfo de Olivel-ra Franco; 63 — Domingos Mi-lano; 64 — Júlio Farah; 65 —Oscar Martins Gomes; 66 i—AtHio Borio — DepartamentoTrabalhista; 67 — Nátia Sondha*

Departamento Feminino; 68

—Hyno Fontanele — Dep. Uni-versitario; 69 — Antônio Shele-der de Macedo (— Dep. Pré-Universitario; 70 — Ossian. Madu-reira r— Departamento Economico-Social.

SUPLENTES:1." José Fontes Noronha —

2.° —Euripedes Mesquita; 3."— Braulio Barbosa Ferraz; 4.°t— Manoel Aranha; 5." — JorgeGomes Rosa; 6.° — Manoel Soa-res dos Santos; 7.» — FaustinoFavaro; 8.° — Arthur VernerBarthelmess; 0.° — Polan Kos-sobudzki; 10.° — Alcides Jazar.

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Artur Ferreira dos Santosm Rubens Requião

RIO DE JA-Snã_RO: Rua Morales de los Rios, 26.CURITIBA: Rua 15 de Novembro 257.

quero valei-me dos bons ofi-cios de um intrépido e leal com-panheiro, que é um dos nossosmais autênticos lideres — osr. Arthur Santos — para diri-gir-mos algiVmas palavras deconfiança e de incitamento,nesta hora em que o nosso par.tido se prepara para os emba-tes_decisivos dos pleitos esta.düaes.

Num regime federativo comoo nosso, a União é uma ficção,um corpo de leis e de doutrinas;a realidade são os Estados e ascélulas os municípios. Para arealidade, pois, devemos dirigirnossas vistas, na certeza de quesó conquistaremos o poder seo fizermos através dos Estados,onde o nosso Partido vae somedir, agora, com os seus con-correntes, depcis dos largos anosde trevas em que todos fomosprecipitados.

Derrubada a ditadura e re.conquistadas as franquias, fun.damentaes dos cidadãos, aseleições estaduais já se vão fe.rir num ambiente mais propi.cio à" que aquele em que nosencontrávamos, a 2 de dezembrodo ano passado, logo depois darevolução de 29 de outubro, quese processou contando com ele-mentos de reação aos seus pro.prios princípios e resultados. Asvésperas da promulgação daConstituição Federal, o Brasilnão tem mais peias para o seuaperfeiçoamento moral, juridi-co, econômico e social, senãoos' que sâo insplicitas ao seupróprio caráter.

Tudo, pois, devemos fazer,para não incidirmos nos mes.mos erros que possibilitaram aimplantação da ditadura. E aprimeira coisa a fazer, é nosopormos tenazmente á tenden-cia de se marchar para as so.luções unitárias, em que aUNIDADE sirva de pretexto áconcentração de todas as for*eas nas mãos dos agentes do

poder central.Si cairmote de novo nesta

mesma pratica, que envenenoua República nas suas fontes,excluiremos, mais uma vez, danossa vida publica, o espiritopartidário, facilitando, por con.seqüência, a tarefa dos quecombatem - Democracia; aocontrario, se permitirmos na•nossa tarefa de reestruturaçãopartidária, estaremos forjandoa única arma capaz de defen-der o regime em que nascemos,no qual queremos viver e mor_rer, afim de transmiti-lo aosnossos filhos, para os quaes te.mos o dever de preparar umaPátria melhor e mais justa.

Fala-se muito, neste momo».to, para justificar o arrefeci-mento das atividades partida,rias, na grave situação — ter-rivel legado da ditadura — comque se defronta o paiz. Masseria, a meu vêr, extranho quese admitisse que um governo,egresso da ditadura, fosse capazde resolver todos os problemas,sem o amplo debate que só aatividade partidária poderá pro-porcionar; e seria ainda maisextranho admitir que as diver.gendias partidiarias puldessematrazar a tarefa de recuperaçãodemocrática, econômica e social,quando sobre grande parte dosproblemas já se compromete-ram de publico os diversos par.tidos e sobre outros pontos asdivergências não são entre ospartidos mas entre os homensque os compõem.

Isto posto, na ocasião em quevos reunir para debater assun-tos concernentes a vida do nos.so Partido, dirijo-vos, com agminhas cordeaes saudações, aexpressão de minha inflexívelesperança de que seremos todosdignos da grande causa pelaqual nos batemos.

Rio de Janeiro, 28 de agostode 1946.VIRGÍLIO DE MELO FRANCt

Dr. Luiz Américo TetiADVOGADO

Com e»eritór-o em SAO JOS_' do» T-NHAIB. IMBTJIA-,e CURITIBA, a RUA 15 DS NOVEMBRO, 357 — l.o andar.

Raeldêiici-: RUA BENTO VIANA. 188.t.11 11 111 .^ 1 a|—1—ir——————————————————————————————————————————v————¦——- r4-in ar»- ¦¦aiiffllil

Laboratório«f© J.I.AU/E/ CLINICA/

Akebiâdes Mader Gonçalves_£__. CaBdiâo de Leão, (antiga Rua Alegre) 39 _.*__bã_t

Page 6: 1^ ,-.. ^r. ' l Aviso aos brasileirosmemoria.bn.br/pdf/171433/per171433_1946_00264.pdf · ÍADA CURITIBA uri. Diáriodo. ¦ . æ'¦'¦ æ¦.:,,'. Paraná '¦.'.. ¦*'.v."¦¦¦¦.

'pagina seis DIÁRIO DO PARAM AT CURITIBA,. ía^FElSA, 4 DE 8STEMBRO DE 1946

ma anistia fiscal serásNuma das ultimas sessões da

Associação Comercial do Rio dejaneiro,' o nosso co-estaduanost. Napoleão Lopes justificoulima indicação nesse sentido,pronunciando o seguinte discur-so:" "Senhor Presidente

Um dos livros que mais inde„lével impressão causou no meuí«DÍrÍt;o, há muitos anos, e cujabeíeza e transcendência de con-cepção e observação nunca âei-x.aram de se refletir nas ativi.dades do meu pensamento, foio Direito Puro de Edmond PI*card.

E' por uma justa associaçãoce idéias e por uma afinidadeíácil de reconhecer que eu vejo.hoje, no Brasil, um espirito, emplena e extraordinária ativida-de, que pode ser chamado oEdmond Picard, da EconomiaPura: é João Daudt d'01iveíra.

Não são simples frases miefaço.

Trata.se de uma natural de-dução dos fatos.

Vêm ter ao Rio de Janeiro,freqüentemente, os casos maisdiversas, nacionais ou regionaisda nossa Economia, para seremdebatidos nas notáveis assem-bléias que, ultimamente se vemreunindo por iniciativa das cias-ses produtoras do pais.

Vivemos numa época cm queos mais descrentes nos prin_cipios morais que regem as atl-vidades humanas, em socieda-de, convencem_se, afinal não sode sua força mas, até, da suamipremacia.

E aceita-se como postulado,quasi axiomát.ico. que toda *construção jurídica contráriaRo Direito Puro estará errada,bem como toda, a tentativa eco-nOmica diverciada da Econo-mia Pura é inútil, contrapro_rtucente, e condenada ao fra-casso, tanto mais prejudicialrjuanto mais tarde se verifiqueo erro.

E' essa grande missão quoPicard realizou no seu livroimortal, que Daudt á frente dasquestões econômicas do Brasil,neste periodo culminante dacoexistência harmônica interna-dona], para sobrevivência e re_novação do Mundo, está cum-prlndo.

Aquele no Direito. Este naEconomia.

Precisamos dizer estas verda-cies, com dessassombro e pátrio.,tlsmo, para que não pareça,realidade e não continui repeti-da, contra nós, contra o valorcultural dos brasileiros e orjrestígio da nacionalidade, essalenda que nós mesmos aiimen.tamos, da nossa inculltura, danossa incapacidade e conse-quentes escravatura mental oexecessivas e, até, humilhantes,dependências políticas.

Meus senhores. Feitas essasconsiderações preliminares querepresentam, neste momento,um voto de aplausos á condutaexemplar do Presidente Daudt,na última reunião havida, nes.ta capita], dos presidentes detodas as associações comerciais,por convocação da Confedera-ção Nacional do Comércio, euquero entrar na matéria queme levou a solicitar a palavra.

Trata-se de uma anistia ge_ral, som nenhuma restrição, pa-ra todas as multas impostas,até aqui, pelos poderes públicosfederais, estaduais ou municLpais, provenham elas de ativl-dades comerciais ou se originemde qualquer outras atividade oujíauísa, e ique incidam sobrequalquer empresa ou Indivíduo.A questão das multas constl-tul um dos capítulos de maisséria cogitação no seio de todasclasses, principalmente, no Co.mércio, na Indúsria e na La-voura, a legislação respectiva,geralmente condenada, por uma,série de vícios.

A participação nas multas,de infração, em face a não cb_dos fiscais que lavram os autosservância de presenções do Era.rio, é um resíduo da legislaçãoColonial, e não se justifica, hoJe, dada a melhor compreensãoque se verifica, quer da partedos contribuintes quer em rela-ção ao funcionalismo público.

Graças acs tempos novos, va.mos viver vida nova.

A Nova Constituição veda essa participação.

Formulemos os nossos votosde congratulações com os cons-tituintes de 46 por esse grande

passo para as morallsação dosnossos costumes.

E é esta circunstância, entreoutros, que inspira a minhaproposta de anistia, para quedesapareça, com a Nova Cons.titulção, todo e qualquer ves-tigio dessas multas — cuja h!s-tória é melhor que não conti.nui os seus tristes registros.

Proponho, pois, que a Asso-ciação Comercial do Rio de Ja-neiro, dirijit.se ao Governo, le-vando-lhe a seguinte indicação:mie seja concedida anistia ge-ral «. todas as multas impostas,até aqui — por qulquer motivo— bem como juros de mora —pelos poderes públicos federais,estaduais e municipais ou ór.gãos subordinados ao Estado,providenciando o Governo paraque os impostos devidos sejampagos dentro de um determina-do período âe tempo, cm con-dições que consultem â capamcidade financeira dos devedoresem atraso.Senhor Presidente:

Eu sinto um imenso prazersempre que, nesta secular Casade Maná, faço unia indicação,e nunca o fiz que não fosse lns-pirado no mais sincero desejode cooperar para o bem público.

Este prazer imenso tem qual.quer cousa de amor próprio,pois vejo, nesta Associação, rea.lizado um dos meus grandesideais, defendido muitas vezes,pela imprensa e pela tribuna,no sentido das associações co-merciais do Brasil, abrirem assuas portas, para todos os cl-dadãos, quaisquer que sejam aoMias atividades e profissões, detal forma que elas se transfor,massem, como a Associação Co-mercial do Rio de Janeiro transformou.se, na mais lenútima dasassembléias democráticas doum povo.

Em 1035, na histórica e belacidade de Recife, em conferên-cia que realizei, na AssociaçãoComercial de Pernambuco, eudisse: "Senhores. Eu não con-sldere associação de classe umaassociação comercial. Vejo tô.das as atividades humanas con-tidas no triedro fundamental doDireito das Obrigações, o dare,o facere, o prestare e, pois, ca-mo expressão genuína de co.mércio.

Todas as profissões e ofíciosexprimem comércio. Todos nóssomos comerciantes.

Tudo que damos, fazemos oupleiteamos, mediante remune-ração, é comércio.

Médicos, advogados, enge-nheírci;, professores, publicis.tas, patrões e empregados — asociedade inteira, em suma, <Jconstituída de pessoas que fa-zem comércio.

Como, pois, chamar-se a umaassociação Comercial, na qualpodem ingressar pessoas de tft.

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sidêncla- RUA VISCONDE DE NACAR, 631— Telefone: 2-0-3-4. Atende chamados."li

s. Éssíiiãii""

das aa classes, associação daclasse.

Não. As associações comerciaisnão são associações de classe.

Ao contrário, nenhuma outraassociação se assemelha mais, aum autêntico partido nacional,como um bloco social seme-lhante ao todo, contendo emseu seio, todos os problemas equestões dos quais dependem aOrdem Social e o Progresso co--letivo, do que as associações- co..merciais.

E dentro deste conceito, oCom esta concepção que eu mosinto, perfeitamente â vontade,emitindo as minhas opiniões,observações e sugestões, peran-to esta majestosa assembléia,que integra, para mim, o con-junto mais harmonioso de to.das as mais legítimas aspira-ções nacionais e as forças maiseficientes para as decisivascampanhas pela ordem, nestemomento de transição social".

Eu dizia isto em 1933.E' prosseguindo: "como asso-

clações de classe ellas não rea„lizariam tão grandiosos objetl-vos e tão gloriosos destinos.

Como autênticas associaçõescomerciais, com as suas portasabertas a todos, realizarão 'ao?'ra prà?ía de uma. proletarisa..ção providencial, a proletarisa-ção harmonisadora de todas asclasses e congraçadora de todasas elites, estas a se multiplilca-rem pela cultura espiritual, pa.ra compreenderem e fazeremcompreender que, em todos ostempos, através do espaço, umprincipio se fêz Lei: sem lemenão há direção, sem rumo nãohá ordem, som "hierarquia nãohá disciplina". Concluindo estecapitulo da minha conferên-cia, disse; "E tudo isto, só épassível pelo predomínio daselites.

Sejam as associações comer-ciais os centros de argumenta,ção das elites brasileiras paragrandeza do Brasil e para maiorprestigio da República e da De-mocracia."

O meu pensamento assim ex-pre.sso em 35. as minhas nun.ca interrompidas atividades nes-se sentido, o fervor das minhasconvicções e a sinceridade domeu idealismo, produzem-meeste estado de orgulho, do or.gulho legitimo e construtivo,fonte de estímulos que ou nósos formamo?, por nós mesmos,como o próprio espírito de nos-sa personalidade, ou dificilmen-te os teríamos, para nos ampa-rar, confortar e dinamisar, nosmomentos em que falha a soli.dariedade exterior.

Sinto-me bem neste Paláciodo Comércio porque, para mim,comércio é civilização.

Prossigamos em nossas cam.panhas pelo Brasil. Temos umgula genial.

E' Daudt d'OHveira.

A NOVA CONSTITUIÇÃONAO SERÁ' IDEAL E NAO

DURARA' MUITODeclarações de deputados

sobre o assuntoRIO, 2 (Meridional) — O

deputado paraibano OsmarAqulno, falando a propósito dadeclaração do deputado PiresFerreira de que não durariamuito a Constituição de. 1946,declarou á imprensa: "Eviden-temente a Constituição não se.rá ideal. Nem poderia ser. Oambiento político em que estásendo votada não permitiráque ela seja a vitoria integralde uma idéia, um ponto devista ou deum partido".

I—•«

DAA V1CE.PRESWENC1AREPUBLICA

O "GOLPISTA GETÚLIO VAR-GAS PLANEJOU A QUEDA DO

SR. MELO VIANAAS FORÇAS DEMOCRÁTICASQUEREM OTÁVIO MANGA-BEIRA PARA A VICE-PRESI.

DENCIA DA REPUBLICARIO., 2 (Meridional) — Sô.

bre o golpe dado á candidatu-ra Melo VInna para a vice-pre.sidente da República, o "Dia.rio da Noite," colheu em fonteautorizada a informação deque o mesmo fora planeja-lorpelo sr. Getúlio Vargas.

Adiantou essa fonte que fazparte das indicações o nomedos srs. Costa Neto. para pre-sidente da Câmara, Souza Cos.ta para lider da maioria eEtelvino Lins para a presidên-cia do Senado.

Por outro lado as forças de.mocraticas segundo a mesmafonte estão se articulando con-tra a manobra, juntamentecom elementos do PSD não li.gados ao "queremismo", nosentido de apresentar a can-didatura do sr. Otávio Man.gabeira para a vice-presidênciada República.

Reestruturação das carreiras doFuncionalismo Público Estadual

a C. S. L P. solicita a coSaboração dos funcionários pubBIcospara qüe a reestruturação em estudo atenda, o mais posssvsl,

as aspirações justas de todos os servidores estaduaisTendo sido a Comissão do

Serviço Público Estadual, en-carregada, pelo exmo. sr. dr.interventor federal, por des-pachos de 19 do mês findo, deproceder os necessários estu-dos para a reestruturação dascarreiras do funcionalismo doEstado, faz público, por nossointermédio que, até 15 de se.lembro, receberá reclamaçõesfundamentadas e aceitará su-jestões de funcionários.

Estas medidas, coano ressaltade pronto, têm por objetivoproporcionar á C- S. P- E. oselementos necessários para quea reestruturação óra em estu-do, represente, á par do indis-pcnsável feitio técnico, as aspirações justas dos funcionários.

Pédo a Presidência da C. "S.P. E. que as exposições ou su-jestões que contenham reivin.dicações, sejam encaminhadas,

diretamente, àquela Presidên-cia (Palácio do Governo) e se.jam o mais objetivas e concré-tas possíveis.

Já estão sendo devidamenteapreciados os requerimentosabaixo relacionados, pelo quenão necessitam ser renovados:

SITUAÇÕES PESSSOAISAbaixo assinado de Diretores

da S- V. O- P. Alcebiades Al.ves Batista; Alfredo PinheiroJúnior; Antônio Ferreira Kus-ter; Arnaldo de Souza Mace-do; Benedito Soares do Nasci-mento; Bento Munhoz da Ro.cha; Carlos Meira de Vascon-celos; Clito Cunha; Daniel DizMartins; Dilermando Pinto deAlbuquerque; Evarlsto Cicerode Morais; Felizardo Toscanode Brito; Francisco Ruiz Pe-reira; Heitor Gurgel do Amo-ral Valente; Herminio de Pau.

Ia Lima; Hortencio Dseoto;João Reinhardt; Jorandy Samtos; José de Paula Xavier; Ju-lio Petrich da Costaé McacirBrandão Pontes; Nady Miro;Otávio Sccundino de Oliveira;Otono Miroslau D. Deravicz;Valdemar Kost Filho.'

ABAIXO ASSINADOS DASjSEGUINTES CARREIRAS

Agrônomo; Delegado de PolS„cia; Dentista; Desennista; Es-criturário (classe I e H); Es-crivães do Crime e demais fimcionários do Fórum; Escrivãesdo Fórum; Escrivães Privativosdo Crime; Exator;; ¦ Guarda.Livros; Identificador; Inspe-tor de Alunos; Médico; Médico

Sanitarista; Oficial Adminis-trati.vo (classe L, -— ex.chefesdo secção) Químico; Técnicode Laboratório; Veterinário.

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APROVADA A REGULAMEN-TAÇÃO DO MANDATO DE

ENSINO NORMALO dr. Homero de Barros, re-

cebeu. ontem, do diretor doInstituto Nacional dos Estudos'.Pedagógicos», um despa||io te-lesrafico. no qual o mesmo eo-mímica ao Diretor Geral da Educação em nosso Estado, que aquê-le Instituto aprovou a regula-mentação que outorga o manda-to do ensino normal em nossoEstado.

Assim pc;" -""uns estabeleci,mentos part' "cs de ensinode nosso Estado que ministra-vam o ensino normal, tim agoraa sua atividade regularizada, deacordo com a lei orgânica doensino com a regularização doreferido mandato, mercê da ati-vldlade do dr. Homero de Bar-ros, junto ao Ministério da Edu-cação, cm sua recente viagemá Capital da Republica.

NAS ELEIÇÕES GREGAS ESTAVENCENDO O REI POR LAR-

GA MARGEM DE VOTOSFORAM EXEMPLARES AS

! ELEIÇÕES VERIFICADASNA GRÉCIA

ATENAS. ?. (AFP) — O IDO-i^'--> pVitoral afixado as 17horas sobre o pleito dte ontemacusou o seguinte resultado:Pelo rei —- 515.261; pela demo-cracia — 283.003.

O ministro do Interior decla-mu riu° n. proporção em medi*para o rei era de setenta.eci<n-eopor cento.P Parceladamente•¦¦.¦¦- rnra o rei eram•s seguintes: Plreu—45 por cen'. . .-tona;- —56; Corfu 61 porconto; Atica t— 81; Hia — 89;Zante — 90; Achai — 77 e Av-cadeia 90 por cento-

ATENAS, 3 (A.F.P.) —- Fa-lando sobre as eleições grega,ipntem realizadas um observa-dor norte-americano declarou'"Nunca vistas em nenhum pais.at<5 mesmo nog Estados Unidos.

NOTICIAS DA LAPA

AZILO SÃO VICENTE

Com o "slogan" — um asilo6 o lugar mai3 triste do níiin-do — tiracta de uma comoven-te reportagem de David Nas-ser, está. a atual diretoria dessacasa. de assistência social pro-movendo uma campanha no sentido de provocar o interesse dapopulação lape-ana para os seusinestimáveis serviços.

Ha dias, de surpreza e Paracolher uma impressão segura,esteve naquela casa de caridadoo adiantado comerciante local,Sr. Nassib Abdo Abagge e oque observou e sentiu deixou e*--presso numa carta dirigida á di-retoria, declarando-se mag^iifi-camente impressionado e ex-ternando seu desejo de tambémconcorrer com algnma coisapara si§Tnificar o seu apreço- aorelevante e afanoso trabalhodas Damas de Caridade que di-rigem o Azilo adminsitrativa-mente.

Assim é que o ilustre prócerpessedista e sem favor a figu-ra de maior vulto do comérciolocal fez uma doação muito si-

GRANDE CARREGAMENTOIMPORTADO DOS ESTADOS

UNIDOS, CHEGOU ANTE-ONTEM, EM DOIS NAVIOS

BRASILEIROS

RIO, 3 (Meridional) — Houvegrande movimento, ontem. noporto desta Capital. Entre osvnrios navios entrados, figura, o"Goiaz Loide", vindo dos Es-tados Unidos, que troux0 novetoneladlas de gasolina, no tan-que, um trator, vinte caminhõesdezoito mil sacos de farinha detrigo, quatro mil tambores deóleo e grande quatidade de aveiasal arame farpado.

Chegou tambe o "Bibmi". prosedente dos Estados Unidos, trafcendo geladeiras, rádios, peçaspara' automóveis, válvulas, ma-ter) ai fotográfico e produtos farmaceuticos _^«^ ^i.i.-... ..¦ -muiA CONFEDERAÇÃO NACIO-NAL DO COMERCIO FARÁ'

UM EXAME DOS ACONTECI-MENTOS NO RIO

RIO, 3 (Meridional) — AConfederação Nacional do Co-mércio vai examinar os últimosacontecimentos no Rio, em reu.nião que se realizará hoje, soba presidência do sr. Jooã Daudtd'01iveira.

6 provável a expedição deHs eleições desenvolverem-se tão | um comunicado sobre os resul-exemplarmente". I tados da reunião.

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gnificativa ao Azilo, e que con-Siste na retirada mensal desua casa de comercio cie umadeterminada quantia, em gene-ros. Gestos como estes, nobili-tantes, devem ser imitados e di-vulgados e foi isso o que nospediu a diretoria do Azilo, con-fessando-so grata ao Sr. Abagge.

Outro gesto de profunda comprecnsão humana foi dado peloadiantado fazendeiro' Sr. JoãoAntunes Maciel Pinto, um dosbeneméritos cita Azilo, que a éleofereceu a importância de nove-centos cruzeiros em gêneros.

Também se contou com umavaliosa contribuição do Sr. JoãoTyrka Filho, auxiliar da impor-tante firma Bqlèslau Tyrka.

Oxalá que o "OSSO povo radl-calmente bom, compreenda asfinalidades do Azilo e possa secjúlzer, de "visu" visitar sua?;dependências para ter a certe-za de que precisamos olhar paraaquela instituição criada em4903 e que vem cumprindo ga-Ihardamente sua missão apezarde todos os entraves de naturezaeconômica.

O SUCESSO DO PRIMEIROESPETÁCULO DO GRUPODE AMADORES SAOBENEDITO

Constituiu um verdadeiro aeonbe;imento social a estiéa do no-vel grupo cênico que obedeceà orientação dos Sr. JuvenalBorges da Silveira e Dr. Anto-nio dos Santos Cunha e Dr. Fe-lipe Miranda Júnior, com a en-eij-nção da peça "HonràrAs teupai" levado no Cine Imperialem dias da ultima semana. Nãotemos Personagens a destacai",pois todos os amadores estive-ram ã altura de seus papeis. Apopulação correspondeu aos es-forços dos dirigentes do Gru-po, lotando inteiramente o nossocinema- t

Foi um bonito espetáculo, mâiauma afirmação segura de quaressurgem nossas tradições deintelectualidade e cultura, !nfe«lizmente postergadas Por nuilto3anog, atendendo insisbentes pe-didos será a peça reprisada nopróximo dia 3 de Setembro em*homenagem ao Major Walter deAndrade.

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com James Sfuarf Paulete GoddardDomingo Inicio das sessões ZAZ-TRÁZ

Dezenhos animados, Jornais, viasenseducativas, Shorti e comédias

Espetáculos para todas as idades

VITORIA Domingo ás 10 horas da manhã

Page 8: 1^ ,-.. ^r. ' l Aviso aos brasileirosmemoria.bn.br/pdf/171433/per171433_1946_00264.pdf · ÍADA CURITIBA uri. Diáriodo. ¦ . æ'¦'¦ æ¦.:,,'. Paraná '¦.'.. ¦*'.v."¦¦¦¦.

.PAGINA OITO DI1IIO VO -iliMi' CURITIBA, t.a.fEIlCA, * OC SETEMBRO DE 1946

CTIMC AMISTOSOAssistiremos domingo próximo no «Belforf Duarte», um ótimo embate amistoso, entre o líder do campeonato da cidade, o Ceritiba,

e o Palmeiras que obteve domingo ultimo uma de suas mais estrondosas vitorias.

_•,k

III.0 Grande Torneio dos CronistasEsportivos do Paraná

J_>tá __ aproximando a datamagna cb "Cronista Esportivo<3o Paraná", qvie este ano seráobjeto dei excepcionais comemo-rações com o concurso de todosos Clubes militantes na LigaSuburbana de Curitiba, que to-marão parte no III Grande Tor-íieio A.C.S.P.. visando emprestar as solenidádes do dia 7 deSetembro, o maior brilho e ex-pressividade •

CLUBES INSCRITOS' Solicitaram suas inscriçõespara tomarem parte nessp.magno Torneio, os Clubes: Bel-monte. America, Espartano, Ma-«iuraira. Fluminense, Flamengo,Poti, Bloco Morgenau, Prima-vera. Assungui o Operário S.C.Aú.

VASCO E í) DE MAIOSegundo conseguimos apurar

ajuda estó incerta a presen-Sa dessas íuns prestigiosas agremiações Suburbanas. Será ai-guma c-risp interna que estãoatravessando ou talvez não quei-ram colaborar com seus co-irmão de lutar, na festa de coníratemisação esportiva qua os(Suburbanos prestarão aos Cro-pistas ? Aguardemos •

OUTROS QUE SEINSCREVERÃOProvavelmente hoje, solicita-

rão suas inscrições, o Rio Bran»co, Kosmos e Ipiranga, que dei-xaram de fazei* as suas inseri-ções.

ÁRBITROS A. POSTOSOfereceram seus prestimos

Para conduzirem as partidas doGrande Torneio, os Juizes ins-critos na Suburbana: Álvaro Ponetsk, Antenor F. de SouzaiEdegard A. da Silva, Lourençode Freitas, Vitor Marcassa, GH-bçrtó <>e Lara. Domingos Mata-na e José Nick Hein.

BOLAS GOA'O conceituado estabelecimen-

to Comercial dessa Praça Wal-ter & Cia., ofertou as bolas"Goá" para serem jogadas aapártidAs. Essa firma sempreprimou pelos seus gestos nobresfestival Suburbano de todos ostorneios dessa natureza,

PRÊMIOS AOSJOGADORESPara o melhor brilhantismo

desse festival, diversas firmascomerciais ;;e prontificaram emoferecer brindes para os jogado-res que tomarão parte no maiorfestival Suburbano d todos ostempos.

, TAMBÉM AO CLUBESAo Clube que primeiro Pizar

ao gramado do C. A. Primave-ra, será oferecido um valiosobrindo.

4* FEIRA SERÁ' PROCEDIDOO SORTEIO

ia feira ás 20 horas na sédcda Liga Suburbana de Curitiba.3erá procedido o sorteio c?os jo-gos e dos juizes.

SIMPÁTICA ATITUDEOa Clubes Poti, Espartano»,

Madu*-ira. prestigiosas agremiações suburbanas, colaborandogentilmente com o Clube pro-motor do Grande Torneio, par-tlciparão ativamente dos festojos do dia 7, embora tenhamque solver compromissos de campeonato no dia S, domingo.

SÉRIOS CANDIDATOS AOTITULOÂparé-em como sérios candi-

datos ao posto máximo desseTorneio os Clubes America F.C.e CE. Belmonte, que não sadescuidam de suas equipes paraque possam brilhar.

_v

Dando prosseguimento aocampeonato patrocinado peloFluminense F. C., defrontaram-se na noite d-e ..abado os aguerriflos quintetos do Fluminense 8fo Felicio Vieira, saindo vence-dor este ultimo pela expressivacontagem de 200 a 154.

Foi uma das partidas maisMovimentadas do presente tor-neio, apresentando jogadas sen-nacionais.

• De um lado víamos a velhaclasse cio veterano "Pol.', a3cortadas oletrizant.es de Manccoe Labatut e as defesas sermeio-nais dc Oresfces e Jarrolâ e do

Oreiüío Espor»

outro as jogadas técnicas degrandes "azes" da "bolinha branca", como: Jonas, Genor e Ro-fl linha-

O;, quadros jogaram assimconstituídos:

FELICIO VIEIRA: — Lana-tüt, Manéco, JarroUl, Orestes ePo'é,

FLUMINENSE: — Genor. Jo-nas, Inhora, Araken c Rqchiriha

¦Com o resultado desta pelejaficaram colocados na liderançau. tres candidatos ao titulomáximo:

G. E. Felicio Vieira. Fluml-nense e ícaro Atlético Club.

Adãosinho e Caju, os cracksmais perfeitos fisicamente

LOCAL DOS JOGOSOs jogos c'o Torneio serão

efetuados no Campo do C. A.Primavera, que gentilmente ce-dou sua Praça de Desportos, lo-causada no arrabalde dó Joãode Lara.

ESPECIAL SERVIÇO DE. ÔNIBUSA empreza de Ônibus SanfAna.

fará um serviço especial de oni-bus, que partira da Praça Ti-ladentes cm cada 15 minutos.

SERVIÇO DE ALTOSFALANTESAbrilhantará as festividades o

serviço de altos falante Mor-gònàu.

ESPECIAL SERVIÇO DEBARI-CHURR A SCOPara a melhor comodidade

dtos presentes será instalado umótimo serviço de Bar, não fai-tando o apetitoso churrasco Preparado pelo afamado Pedrinho.

Na próxima 5í feira daremosa. relação completa dos prêmiosbem como a escala dos jogos ojuizes.

Servilio será deshgado c§a seleção

Servilio, segundo noticiaram03 jornais da capital, a.aba dssofrer por parte da C.B.D., ap..na de um ano de suspensão,por ter o mesmo abandonadoum clube para tentar a sorte nointerior de S.' Paulo, come-tendo as;, m uma falta bastantegrave.

Em vista da Pena sofric-i porServilio, os encarregados de prennrp.r o nosso selecionado, re-solvèràih desMsa-lo da seleçãoque já iniciou seus preparos parao próximo Campeonato Brasi-

loiro, foi com aquela pena o ex-eclente médio do Água Verde,terá que permanecer um ano

InatvOj a não ser que o clubeque e'e defende se interesse jun-

o a C;B D., para que a sus-Pensão seja sustada. Perde comisso, Servilio, uma grande opoi.tunidade. uma das maiores desua vida- Pois seu lugar no se-lecionado paranaense, estavagarantido, pois tratâ-se de umelemento aue pode ser aproveitado cm qualquer posição na inter-mediaria ou mesmo no ataque.

Como fora amplamente notLciado, na semana que passou,todos os "cracks" convocadospara ensaiar na: seleção, subme-teram-se a rigoroso exame me,dico.

A maioria foi aprovado, fl-cando uns em observação eoutros terão que se submetera severo tratamento, ora, por,c|„gotawi,ei_to físico, ora, pordoenças.

Entretanto, dos 30 "crackes"convoei-ios, os "players" queapresentaram melhor estado de

saúde, foram, Caju e Adãozinho.¦ Estes dois elementos, deixa,

ram admirados os componentesda junta médica de nossa en-tidade menor, peia quasi per-('feição no funcionamento detodos os órgãos.

Por ai se vê a retidão de con.dunta dos elementos citados,quer como atletas," quer comocidadãos compenetrados, fazen-do prevalecer em seus espíritos,aquela celebevrima frase grega:"In sana in còrpore sana".

Nos dias que passam, pode,mos considerar como raridade,wn gasto |simpatic,_, provido,pelo espirito altruistieo de uLgúem.

Si evidenciamos em toda suaplenitude nossa admiração, écerto que, vem ela paralela aintenso entusiasmo.

Motiva.tal nota, uma atitudepor demais louvável do c.onhe-ciclo esportista, Hamilton Dal-Lin Saporski.

Saporski, ao ter conhèctmen.to de sua nomeação, como pre,paraclor físico do nosso sele-cionado recebeu também, umconvite, afim de, apresentar á

entidade máxima, em quantoorçaria seus serviços.

Ò ótimo atleta paranaense,porém, em resposta, disse naoaceitar remunerações pois que,o faria com prazer, tal a satis-ração de que estava imbuído,por ter sido lembrado.

Seméllhànte gesto nobre cexpontâneo, eleva os sentimen.,tos de ilustre autor, pois ressal,U uma atitude notável c dig-lia _ue recomenda á simpatiasgerais.

Foi com este aspecto queanalizamos o gesto de Saporski,o qual, indubitavelmente, ó dos' mais elogiavels.

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Um juiz que não pôde continuarinegavelmente, o sr. Nestot

6 um juiz que não pode contl-nuar no quadro de árbitros daFederação, a menos que estaqueira desprestigiar a classe dosárbitros, a qual vem çomprome-tendo, seriamente o apitador emfoco.

Tal elemento tem sido o P'o-tasonista de inúmeros casos.pela sua falta de critério e ener,?ia. Tudo havia serenado, noque se refere a arbitragens, Bastou o azarado sr. Nestor voltarao apito, para s*s repetirem ascenas tão condenáveis que tantotemos condenado. Para morali-s-ição dos nossos campos defutebol-

Que vimos, 'domingo ultimo,por ocasião çFÓ jogo Atlético X

Palmeiras. Um sr. Nestor pre-(judicar escandalosamente, oPalmeiras, a ponto de deixar deassinalar duaa penalidades ma-ximas dessas que não é possíveldeixar de apitar, tão flagrantes,tão visiveis. Pois bem. O sr.Nestor não as assinalou, tendomesmo, depois confessado quenão queria "estragar" o jogo,marcando pênaltis.

Mas — azar o seu — quasino fim do match que estava empatado, o sr- Nestor assinalouum toque fora da arca do AUe-tico. Para muitos, o juiz foirigoroso, porque a -falta não existros Mas um surúrú, com tocia3líKia e Cai resultou o goal quedeu a vitoria ao Palmeiras.

Ora, resultou dai que elemen

pories nua

tos exaltados, esquecidos já dg¦que o seu clube tinha até sidobeneficiado pela arbitragem domesmo sr- Nestor, resolveramagredi-lo, o que foi feito ao ter-«ninar o jogo- Foi o quo arran-jou o juiz azarado, que vem comprometendo o quadro de arbl-tros. Mais um suru, com toda»a3 conseqüências feias e degradantes de um espetáculo de talnatureza. <

Não aplaudimos, evidente-mente, o gesto precipitado dosagressores. Mas achamos que Osr. Nestor <5 culpado por provo-car estas explosões. O unico re-médio será afasta-lo definitivamente do quadro de árbitrosSerá muito melhor para ele,que deixará, de ser surrado <spara os clubes quo não esta-rão sujeitos ás suas decisões de-sastrosas. Sirva-lhe esta ulti-ima lição, para tomar a atitudeaue ha muito deveria ter toma-do: deixar definitivamente doapito •

PARIS, — Um novo esporteacaba de surgir na "Coted'Azur": o alpinismo submari,no. A pesca submarina, inven-tada antes da guerra e conlie-cida na "Cote d'Ãzür" e em ou,tros lugares está em grandemoda, Talvez seja por isso quese vêem nas vitrines das casasespecialistas em artigos esportl.vos instrumentos bizarros eacessórios do novo esporte emgrande quantidade: mascaras |respiratórias; espécies de barb* jlanas iabricadas em "caout- |cheue", que se adaptam aos pê3. jtU7,is especiais e suas flexas.

Desde já, campeonatos depesca submarina foram orga.ni/.ados com grande sucesso. Osparticipantes, após demoradosmergulihos, reaparecem, condu.zindo arraias enormes e outrospeixes. Esse espetáculo subma-rino parece maravilhoso.

A' medida que esse novo jogocomeçava a se popularizar, osamadores de emoções novas tra-taram de melhora.lo aindamais seb a água, evoluindo ll»vremente.

Um aparelho foi inventadopelo engenheiro francês Cous-teau. que permite essas evolu-ções submarinas. Compreendeesse aparelho simplesmenteuma garrafa contendo cinco lutros de ar comprimido a 200kgs. por centímetro quadrado,fixada á mascara. Aos pés sâoadaptadas barbatanas de caut.chouc, o que torna os esportis-ta aptos para suas pescas sub-marinas. Munidos desse apare,lho, os "alfinistas submarinos"poderão evoluir a muitas deze.nas de metros de profundidadee durante mais de hora e meia.

Já um Clube de AlpinismoSubmarino foi criado em Can-nes, que vem organizando mag-nificas excursões as cavernasmaritimas da costa francesa.Com essa iniciativa, os amado,res da pesca submarina viramsubitamente suas perspectivasaumentarem.

Todavia, e a fim de evitar"massacres" nos peixes das pro.fundidades, as autoridades daAdministração Marítima inter-vieram e estão controlando asatividades dos "alpinistas".

Dentro em breve não será dl-ílctl en4o_4trai\jse, espalhadospelas praias, anúncios deste ge.nero: "Excursão á caverna X (amenos de 26 metros de profun-didade), sob a direção do guiaY, quarta-feira, ás 10 horas".

Surgiu uma nova modalidadede turismo e um novíssimo ge.nero de exploração.

__ MU líl- ¦ U.I.IH ¦¦!»¦,

ADVOGADO

Eloiiavel gesto k SaporskiE' com admiração e palavras

de vibrações entusiásticas, on.de fervilham cs mais calorososelogios, que os que tem frequen-tado a praça de desportos da3. E. F. Juventus vêm as obrasque ali se levantam.

Si por um lado, denota tudoaquilo, progresso do clube, poroutro lado, podemos afirmar, éo inicio de uma programaçãogigantesca, elaborada com cari.nho, onde, porem, para melhorse aquilatar, da energia e dainteligência da atual adminis-tração, destaca.se, a linda e es-paçosa sede campestre, ora emv.ias de conclusão.

E' certo que, inúmeros ou-tros melhoramentos já foramconstruídos, todos eles, em be-neficio do publico aue ali Ire.qenta.

Entretanto, o espirito lúcidoe inteligente de Júlio Zawads-ki, não se deixa quedar sómen-

te pelo que está feito ou paraterminar.

A finalidade é muito maior,de acordo com o projeto apro.vado.

Cercado por elementos, tra-balhadores infatigavesis, que oincentivam inda mais, o gran-de presidente Juventino, vaeaos poucos, cumprindo, a suaextensa plataforma, dando, acseu clube, sua real grandeza™Ê~por

isso mesmo, é com sin.cera satisfação que dizemos:

Levanta-se o Juventus!E ao proferirmos tal assertl-

va, o (Tapemos, imbuidos domesmo entusiasmo daquelesque vêm o progresso do grandeclube do Batél, que fazemos vo..tos para que, dentro do maisbreve possível, venha aumen-tar, mais ainda, o orgulho dasempre unida família juventl-na.

ij__wnm__n_rriM ar ¦_.- >l _-___i_. ¦_.-g-- .<-r--.T-ir_.-_ »¦¦_--r>__.«_—_i irir ___________¦_—__—_¦ ¦ ." TT.—~__TT __l____T-___B_TTTtt

€©MM_&_£_Q

Ganes de FarfiaBua 15 de Nov. n.° 257

2.° andarFone: 1882 Curitiba

Dr. Antenor PupoMEDICO

Consultôrl Rua 15 deNovembro, 22o — Fone, 194

Não foi surpreza para todos quantos acreditam nasinceridade e elevados propósitos dos nossos esportistas,a resolução do Conselho Divisional, voltando atraz da de.cisão anterior, na qual se havia pronunciado, por maioria,contra a paralisação do campeonato da cidade.

E' que na realidade não havia, entre os clubes que secolocaram, eventualmente, contra a sugestão do Diretordo Departamento de Futebol Profissional, segundas in-tenções, tampouco o propósito de hostilisar ou mesmoprejudicar ao preparo da seleção. Tudo era mera questãode pntos de vista. Enquanto uns achavam que o certamencitadinodeveria ser suspenso para dar lugar aos treinosda seleção, outros pensavam que estes bem poderiam seriniciados após o dia 15 do corrente, quando estaria terminado o segundo turno. Era questão de poucos dias.Talvês por isso, tomaram aquela atitude. Mas insistiam osdirigentes da F-P.F. em aproveitar estes poucos dias, quevalerão muito, pois muitos são os problemas a resolver,até que atinjamos um periodo de preparação intensa doquadro, ajustando os seus setores todos, de modo a lheemprestar a harmonia necessária.

Voltando atraz, pois, como voltaram, os dirigentesdos clubes que se haviam manifestado contra a paralisa-ção do campeonato, deram, em ultima analise, prova ca-bal de que não estavam fazendo o jogo de interesses ocuL.tos. Estão, como, de resto, nunca deixaram de estar, pie-namente solidários com o que se refere aos preparativoda seleção, estando, também, acordes em que esta devaespelhar a nossa força máxima, representando, á alturadas nossas tradições, o futebol da terra paranaense.

Só temos que nos regorgijar, portanto, com a atitudeultima do Conselho Divisional. Chegamos ao clima exigi-do para o inicio dos trabalhos para a organisação e pre-paração conveniente do selecionado.

Pôde, já nesta altura, dizer que um só pensamentodomina todos os esportistas do Paraná: o espirito da se-leção, numa concentração útil de esforços e energias pa-ra o coroamento da tarefa de não fazermos feio no mag-no certamento nacional do corrente ano.

Está, para alegria geral, tudo azul ... E que assimcontinue.