1 ROMA ANTIGA: DA MONARQUIA AO IMPÉRIO (DE 753 a.C. A 476 d.C.)

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1 ROMA ANTIGA: DA MONARQUIA AO IMPÉRIO (DE 753 a.C. A 476 d.C.)

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ROMA ANTIGA: DA MONARQUIA AO

IMPÉRIO

(DE 753 a.C. A 476 d.C.)

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LOCALIZAÇÃO

• A Itália é banhada pelos mares Adriático, Jônico e Tirreno.

• As planícies são férteis e propicias para a agricultura.

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FASES POLÍTICAS

• Monarquia (de 753 a.C. até 509 a.C.)

• República (de 509 a.C. até 27 a.C.).

• Império (de 27 a.C até 476 d.C.).

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MONARQUIA (de 753 a.C. até 509 a.C.)

• Roma foi governada por 7 monarcas. O primeiro foi Rômulo.

• Os reis tinham funções políticas, militares e religiosas.

• No início, a sociedade era baseada em gensgens (grupos de pessoas consanguíneas), que também abrigavam pessoas de fora (os clientesos clientes).

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• Os reis romanos depois de Rômulo foram: Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio (latinos ou sabinos) e Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio e Tarquínio, o Soberbo (etruscos).

• Sérvio Túlio concedeu aos plebeus o direito de ingressar no exército e à uma pequena participação política.

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• Tarquínio manteve os patrícios fora do poder e por isso, apesar do apoio dos plebeus, sofreu um golpe de estado dos patrícios de perdeu o poder.

• Os patrícios criaram a República (res pública = coisa pública).

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As instituições da República Romana eram:

1. Senado (poderoso órgão decisório formado por patrícios anciãos. O cargo era vitalício).

2. Assembleia Centuriata (Composta por 19 centúrias – batalhões. Decidia sobre guerra e paz e indicava os magistrados).

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3. Magistraturas:

• Censores (vigiavam a conduta moral).• Pretores (responsáveis pela justiça);• Edis (responsáveis pela polícia e pelo

abastecimento da cidade);• Questores (responsáveis pelas finanças);• Consulado (amplos poderes militares e

políticos).

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As classes sociais da República Romana eram:

• Patrícios;

• Clientes;

• Plebeus;

• Escravos.

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• A partir do século V a.C. a importância social dos plebeus aumentara consideravelmente, entretanto, a opressão dos patrícios sobre eles também.

• Quando serviam nas guerras, suas terras ficavam abandonadas. Ao retornarem, se endividavam com os patrícios. Quando não conseguiam pagar viravam escravos.

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• As revoltas plebeias conquistaram uma magistratura para eles, o Concílium Plebis (Tribunato da Plebe).

• O Tribunato da Plebe reivindicava muitos direitos para os plebeus.

• Em 450 a.C. os plebeus conseguiram implantar o 1º código romano escrito, a Lei das Doze Tábuas.

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• Apesar de beneficiar os patrícios, a Lei da Doze Tábuas continha algumas reivindicações dos plebeus, por exemplo, o fim da escravidão por dívida.

• Em 445 a.C. a Lei Canuleia tornava legal o casamento entre patrícios e plebeus.

• Em 366 a.C. foi eleito o 1º cônsul plebeu.

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• Em 300 a.C. o sacerdócio poderia ser exercido por um plebeu.

• As leis plebéias fizeram com que alguns plebeus enriquecessem. O que fez surgir a nobilitas, fusão da classe dos patrícios com os plebeus.

• Apesar das conquistas jurídicas a situação da maioria dos plebeus continuava a mesma de antes.

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• Com o tempo o Tribunato da Plebe se corrompe e se torna um instrumento da aristocracia patrícia.

• Apesar de todos os conflitos internos entre patrícios e plebeus, Roma estava firme no propósito de se expandir.

• Até o final do século III a.C. os romanos já haviam conquistado toda a península.

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• Com a península itálica dominada, Roma agora queria se expandir para o Mar Mediterrâneo.

• Na conquista do Mediterrâneo havia um obstáculo no caminho de Roma, era Cartago, rica cidade comercial no norte da África, também interessada em dominar esse mar.

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• As guerras entre Roma e Cartago chamaram-se Guerra Púnicas.

• A 1ª Guerra Púnica aconteceu entre 264 e 241 a.C.

• A 2ª Guerra Púnica ocorreu entre 218 e 201 a.C.

• A 3ª Guerra Púnica aconteceu em 146 a.C., quando Cartago foi cercada e destruída.

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• Apesar da enorme quantidade de riqueza conquistada por Roma com as guerras, a população em geral estava cada vez mais pobre.

• As guerras arruinavam os camponeses que deixavam suas terras abandonadas, enquanto os patrícios acumulavam cada vez mais riquezas, inclusive as ager publicus, terras conquistadas.

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• Os patrícios se apropriavam cada vez mais das terras, formando os latifúndios.

• Esses latifúndios eram formados por terras descontínuas trabalhadas por escravos.

• Dessa forma, o trabalho escravo foi aos poucos se tornando a base do sistema produtivo romano.

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• Tratava-se de um círculo vicioso: quanto mais escravos conquistados, mais camponeses poderiam ser liberados para as guerras e quanto mais guerras, mais escravos eram conquistados.

• O escravo era considerado res (coisa), uma propriedade, entretanto, podia ganhar ou comprar sua liberdade.

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• Com o crescimento dos latifúndios, os pequenos proprietários tinham cada vez mais dificuldade de permanecer no campo, o que fazia com que migrassem para as cidades, principalmente Roma, e se tornassem proletários (aqueles que não têm nada, somente sua prole).

• A superpopulação de Roma era consequência direta do latifúndio.

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• Apesar de todo o crescimento econômico de Roma, a riqueza conquistada era concentrada nas mãos dos patrícios.

• Esse fato gerava nas cidades, principalmente Roma, clima de grande tensão social.

• Para acalmar o povo era distribuído trigo de graça para o povo, que com isso, deixava de lutar por melhores condições.

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• A situação militar romana era confusa e estava minando a República.

• A situação era: despovoamento do campo, proletarização e ruína dos pequenos proprietários, violência e todos os tipos de mazelas sociais que o empobrecimento da população pode proporcionar.

• Por isso alguns políticos queriam reformas.

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• Os irmãos Graco:Tibério Graco achava que aquela situação que Roma vivia levaria ao fim da república. Por isso, como tribuno da plebe, criou um projeto de reforma agrária. Dessa maneira, os proletários voltariam a ser camponeses.

• Os senadores e os latifundiários reagiram violentamente e Tibério foi assassinado em 133 a.C.

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• Caio Graco, irmão de Tibério, propôs também a reforma agrária. Eleito tribuno da plebe em 123 a.C., sua proposta era ainda mais radical do que a do seu irmão.

• Sua proposta provocou a íra dos ricos, senadores, latifundiários e desocupados contratados.

• Caio foi assassinado.

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•Primeiro TriunviratoNesse clima de caos, três generais romanos se destacaram: Pompeu, César e Crasso.

Na disputa pelo poder entre eles, César saiu-se vencedor: implantando uma ditadura.

Por não admitir perder o poder a aristocracia tramou seu assassinato em 44 a.C.

O objetivo era tentar salvar a república, fato que já era impossível.

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•Segundo TriunviratoO segundo Triunvirato foi formado por Marco Antônio, Otávio (partidários e César) e Lépido. Em 36 a.C. Otávio vence Lépido e em 31 a.C. vence as tropas de Marco Antonio, tornando-se o único governante de Roma.Em 27 a.C. concentra todos os poderes em suas mãos e se torna o 1º imperador.

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• Otávio Augusto (caráter sagrado) o primeiro imperador de Roma.

• O senado e as magistratura continuaram existindo, mas sem poderes de fato. Os poderes estavam com o imperador.

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• Otávio tomou uma série de medidas internas que aumentou sua popularidade:

1. Distribuição de terras para combatentes.2. Aposentadoria para soldados.3. Revogação do recrutamento obrigatório;4. Distribuição gratuita de trigo;5. Construção de obras para melhorar a

situação da plebe urbana.

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• No plano externo, Otávio consolidou a Pax Romana (paz romana):

1. Pacificação das províncias;

2. Diminuição dos impostos;

3. Fim da pirataria nos mares;

4. Criação de um serviço postal que interligava o império;

5. Definição das fronteiras do império.

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• Com a morte de Otávio, seu genro Tibério assumiu o poder, dando início a primeira das três dinastias que se seguiriam:

• Dinastia Júlio-Cláudiana (14 – 68): Tibério, Calígula, Cláudio e Nero.

• Dinastia Flaviana (69 – 96): Vespasiano, Tito e Domiciano.

• Dinastia Antoninos (96 – 192): Trajano, Adriano, Marco Aurélio e Cômodo.

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• Toda a riqueza do Império havia sido produzida graças à implantação maciça de mão-de-obra escrava, que liberava camponeses para o exército, que por conseguinte, conquistava mais riquezas e escravos.

• A contradição era que a população escrava só aumentava com as guerras. Entretanto, desde o governo de Trajano, que as conquistas vinham diminuindo.

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• A crise só piorava. A violência interna aumentava. Um dos sintomas dessa crise era o fato de que dos 20 imperadores que sucederam Sétimo Severo, 18 foram assassinados. Outro sintoma da crise foram as ameaças de invasões dos bárbaros.

• Em meio ao caos social uma seita religiosa de origem judaica ganha força: o cristianismo.

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No governo de Diocleciano (284-305) ocorreram algumas medidas importantes:

• Reintroduziu o serviço militar obrigatório;• Admitiu soldados bárbaros no exército;• Eliminou o poder dos senadores;• Dividiu o império em Oriental (governado

por ele) e Ocidental (Maximiano) cada um com um sob-imperador. Era a tetrarquia.

• Em 305 quem assume é Constantino.

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• O cristianismo surgiu de uma dissidência do judaísmo. Pregava a vida eterna, e a fraternidade entre os homens. Era revolucionária para a época.

• Foi duramente reprimida, entretanto, crescia cada vez mais.

• No ano 313 Constantino liberou o culto cristão. O cristianismo cresceu com forte vínculo do o Estado.

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• Constantino implementou várias reformas, entretanto, os gastos excessivos minavam cada vez mais a economia escravista.

• Foi em seu governo que as invasões bárbaras se intensificaram.

• Alguns bárbaros eram pacíficos, entretanto outros como os hunos e os germanos eram violentos.

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• O fim do Império Romano estava próximo. A base escravista não se reproduzia.

• As pessoas abandonavam as cidades e iam para o campo, onde se colocavam sob a proteção de algum proprietário poderoso em troca de trabalho.

• Escravos, camponeses e pequenos proprietários trabalhavam nas terras de um proprietário rico em troca de 50% da produção. Esse sistema chamava-se colonato.

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