7/25/2019 1 - Sindicato Dos Metalrgicos de S.J.campos [Greve GM - 20-02-2015]

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Exigimos estabilidade | 2 0 / 0 2 / 2 0 1 5 | 0 9 : 0 2

Trabalhadores do segundo turno da GM

tambm entram em greve

Atualizada s 16h40

Os trabalhadores do segundo turno da General Motors de So Jos dos Campos tambm aderiram greve iniciada na manh desta sextafeira, dia 20. Eles realizaram assembleia tarde e, assim comoaconteceu com o pessoal do primeiro turno, permanecero de braos cruzados dentro da fbrica.

A permanncia na montadora est acontecendo em forma de rodzio, de acordo com o turno detrabalho. Cem por cento da produo est parada e no h data prevista para o fim da greve. Ostrabalhadores decidiram parar em protesto contra a ameaa de demisso coletiva na planta. Ostrabalhadores exigem estabilidade no emprego para toda a fbrica.

Em reunio realizada ontem com o Sindicato dos Metalrgicos de So Jos dos Campos, filiado CSPConlutas, a GM props a abertura de layoff, por dois meses. Aps esse perodo, todos seriamdemitidos. A empresa tambm props, como alternativa, a demisso imediata de at 794funcionrios. Hoje, a empresa alterou este nmero para 798.

O presidente do Sindicato, Antnio Ferreira de Barros, o Macap, entrou em contato na noite deontem com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, e solicitou que o governo federal faa aintermediao nas negociaes com a GM.

No ltimo dia 13, os 798 trabalhadores que estavam em layoff desde setembro voltaram fbrica.Todos tm garantia de emprego at 7 de agosto. Portanto, nenhum deles pode ser includo nos

planos de demisso da GM.

Atualmente, a planta de So Jos dos Campos tem cerca de 5.200 trabalhadores e produz 300veculos por dia, dos modelos S10 e Trailblazer.

Durante a greve, haver assembleias diariamente.

A greve nossa nica forma de impedir uma demisso em massa na GM. Queremos convocar todasas centrais sindicais do pas a se unirem aos trabalhadores daqui para lutar contra esse planoabsurdo da montadora. Ns j havamos dado o recado para a empresa, de que se houvessedemisso, haveria greve. Agora, s retornaremos ao trabalho quando nossas reivindicaes forematendidas, afirma Macap.

Governo Federal tem de intervirO Sindicato vai reforar, junto ao governo federal, a reivindicao de que a presidente DilmaRousseff (PT) edite uma medida provisria garantindo estabilidade no emprego para todos ostrabalhadores de empresas que recebem incentivos fiscais, como o caso das montadoras. Em2014, o setor automotivo fechou 12 mil postos de trabalho no pas, apesar de todos os benefciosrecebidos do governo.

A presidente Dilma no pode se omitir diante de uma situao to grave quanto esta. Nsexigimos estabilidade no emprego, j, disse o secretriogeral do Sindicato e membro daExecutiva Nacional da CSPConlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha.

O Sindicato enviou, semana passada, uma carta s centrais sindicais, propondo a construo de umDia Nacional de Paralisao contra as demisses nas montadoras.