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1- Sustentabilidade no Agronegócio: dimensões econômica, social e ambiental O agronegócio tem grande importância na economia brasileira e mundial, principalmente devido aos vários agentes envolvidos no sistema, que faz com que haja uma sequência de atividades, geradoras de riqueza entre os elos da cadeia. De acordo com o CEPEA, em 2011 o PIB do agronegócio teve participação de 22,74% no total do PIB brasileiro. Com essa expressiva importância, torna-se necessário aos agentes inserirem-se nesse mercado, atendendo às demandas globais, visando manter sua competitividade. Do ponto de vista da concorrência, competitividade pode ser definida como a capacidade de sobreviver e crescer em mercados correntes ou em novos mercados (FARINA, 1999). A competitividade envolve, entre outras, questões relacionadas à sustentabilidade, principalmente para garantia de acesso a mercados altamente exigentes. Entretanto, uma das questões chave para o agronegócio é a problemática da sustentabilidade. Isso acontece devido à necessidade de minimizar os grandes impactos causados, sobretudo, na agricultura, com erosão dos solos, poluição do solo, da água e dos alimentos. Assim, as empresas têm incorporado ações sustentáveis às suas estratégias, seja por pressão da opinião pública, seja por busca pela vantagem competitiva (ROMEIRO, 2007). A sustentabilidade tem ganhado destaque devido a crescente conscientização da necessidade de melhoria nas condições ambientais, econômicas e sociais, de forma a aumentar qualidade de vida de toda a sociedade, preservando o meio ambiente, assim como ter organizações sustentáveis econômicas e indivíduos socialmente sustentáveis. Mais que os benefícios à sociedade, a adoção de mecanismos sustentáveis tem sido estrategicamente pensados como uma forma de diferenciação de produtos e também para inserção em alguns mercados. No agronegócio tem-se fortemente a utilização de insumos nocivos ao meio ambiente e práticas produtivas que causam danos. De acordo com Buainain (2006, p. 47), a idéia de sustentabilidade tem “forte conteúdo ambiental e um apelo claro à preservação e à recuperação dos e cossistemas e dos recursos naturais”. Assim, quando se fala em sustentabilidade, geralmente os exemplos remetem à sustentabilidade ambiental, pois esta é a que tem maior evidência, sobretudo porque uma ação danosa ao ambiente em uma determinada região pode afetar de forma diretora ou indireta outras localidades, mesmo que distante geograficamente. Entretanto, a sustentabilidade não deve ser vista somente sob o aspecto ambiental, pois outros aspectos estão relacionados à ela. Assim, a problemática de pesquisa do presente artigo é esclarecer os aspectos-chaves quando se fala em sustentabilidade nas organizações, principalmente para organizações que atuam no agronegócio. O presente artigo tem como objetivos discutir os três tipos básicos de sustentabilidade, apresentando suas características e importância, além de relacionar com a sustentabilidade no agronegócio. Destaca-se a importância do presente artigo, em função da contemporaneidade da temática sustentabilidade, assim como pela aplicação no agronegócio, que tem grande parte da sua atuação numa “fábrica a céu aberto” e que ocupa grandes áreas, o que reflete substancialmente a sustentabilidade sob o aspecto ambiental. Tendo essas organizações que atuam no agronegócio o objetivo empresarial, destaca-se o aspecto econômico da sustentabilidade. E pela interação com a sociedade, seja através de reflexos diretos ou indiretos, o aspecto social torna-se relevante para os estudos que têm esse enfoque. 2 Aspectos Metodológicos O presente artigo caracteriza-se como fruto de pesquisa qualitativa e descritiva. Collis e Hussey (2005) afirmam que uma abordagem qualitativa é mais subjetiva, envolvendo o exame e as reflexões sobre as percepções, de forma a obter um entendimento de atividades sociais e humanas. Uma pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno e pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza (VERGARA, 2009). Assim, é apropriado classificar a presente pesquisa como descritiva, pois serão descritas as características básicas da sustentabilidade, em suas dimensões principais e também na aplicação ao agronegócio. As informações e dados para a pesquisa estão alicerçados em bibliografia sobre a temática em estudo. Vergara (2009) diz que a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material acessível ao público em geral, como livros, revistas, redes eletrônicas, entre outros. 3 Sustentabilidade Na visão da Organização das Nações Unidas (ONU), a sustentabilidade envolve os seguintes aspectos: conservação do solo, da água e dos recursos genéticos animais e vegetais, além de não degradar o ambiente, ser tecnicamente apropriado, economicamente viável e socialmente aceito (GIORDANO, 2005). A noção de sustentabilidade incorpora uma clara dimensão social e implica atender também as necessidades dos mais pobres de hoje, outra dimensão ambiental abrangente, uma vez que busca garantir que a satisfação das necessidades de hoje não podem comprometer o meio ambiente e criar dificuldades para as gerações futuras. Nesse sentido, a idéia de desenvolvimento sustentável carrega um forte conteúdo ambiental e um apelo claro à preservação e à recuperação dos ecossistemas e dos recursos naturais (BUAINAIN, 2006, p. 47). Nota-se a abrangência do termo sustentabilidade, que vai além de simplesmente não degradar o ambiente, incorporando questões de qualidade de vida, competitividade empresarial, resultados positivos,

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1- Sustentabilidade no Agronegócio: dimensões econômica, social e

ambiental

O agronegócio tem grande importância na economia brasileira e mundial, principalmente devido aos vários agentes

envolvidos no sistema, que faz com que haja uma sequência de atividades, geradoras de riqueza entre os elos da cadeia.

De acordo com o CEPEA, em 2011 o PIB do agronegócio teve participação de 22,74% no total do PIB brasileiro. Com

essa expressiva importância, torna-se necessário aos agentes inserirem-se nesse mercado, atendendo às demandas globais,

visando manter sua competitividade. Do ponto de vista da concorrência, competitividade pode ser definida como a

capacidade de sobreviver e crescer em mercados correntes ou em novos mercados (FARINA, 1999). A competitividade

envolve, entre outras, questões relacionadas à sustentabilidade, principalmente para garantia de acesso a mercados

altamente exigentes. Entretanto, uma das questões chave para o agronegócio é a problemática da sustentabilidade. Isso

acontece devido à necessidade de minimizar os grandes impactos causados, sobretudo, na agricultura, com erosão dos

solos, poluição do solo, da água e dos alimentos. Assim, as empresas têm incorporado ações sustentáveis às suas

estratégias, seja por pressão da opinião pública, seja por busca pela vantagem competitiva (ROMEIRO, 2007). A

sustentabilidade tem ganhado destaque devido a crescente conscientização da necessidade de melhoria nas condições

ambientais, econômicas e sociais, de forma a aumentar qualidade de vida de toda a sociedade, preservando o meio

ambiente, assim como ter organizações sustentáveis econômicas e indivíduos socialmente sustentáveis. Mais que os

benefícios à sociedade, a adoção de mecanismos sustentáveis tem sido estrategicamente pensados como uma forma de

diferenciação de produtos e também para inserção em alguns mercados. No agronegócio tem-se fortemente a utilização de

insumos nocivos ao meio ambiente e práticas produtivas que causam danos. De acordo com Buainain (2006, p. 47), a

idéia de sustentabilidade tem “forte conteúdo ambiental e um apelo claro à preservação e à recuperação dos ecossistemas

e dos recursos naturais”. Assim, quando se fala em sustentabilidade, geralmente os exemplos remetem à sustentabilidade

ambiental, pois esta é a que tem maior evidência, sobretudo porque uma ação danosa ao ambiente em uma determinada

região pode afetar de forma diretora ou indireta outras localidades, mesmo que distante geograficamente. Entretanto, a

sustentabilidade não deve ser vista somente sob o aspecto ambiental, pois outros aspectos estão relacionados à ela. Assim,

a problemática de pesquisa do presente artigo é esclarecer os aspectos-chaves quando se fala em sustentabilidade nas

organizações, principalmente para organizações que atuam no agronegócio. O presente artigo tem como objetivos discutir

os três tipos básicos de sustentabilidade, apresentando suas características e importância, além de relacionar com a

sustentabilidade no agronegócio. Destaca-se a importância do presente artigo, em função da contemporaneidade da

temática sustentabilidade, assim como pela aplicação no agronegócio, que tem grande parte da sua atuação numa “fábrica

a céu aberto” e que ocupa grandes áreas, o que reflete substancialmente a sustentabilidade sob o aspecto ambiental. Tendo

essas organizações que atuam no agronegócio o objetivo empresarial, destaca-se o aspecto econômico da sustentabilidade.

E pela interação com a sociedade, seja através de reflexos diretos ou indiretos, o aspecto social torna-se relevante para os

estudos que têm esse enfoque.

2 Aspectos Metodológicos

O presente artigo caracteriza-se como fruto de pesquisa qualitativa e descritiva. Collis e Hussey (2005) afirmam que uma

abordagem qualitativa é mais subjetiva, envolvendo o exame e as reflexões sobre as percepções, de forma a obter um

entendimento de atividades sociais e humanas. Uma pesquisa descritiva expõe características de determinada população

ou de determinado fenômeno e pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza (VERGARA,

2009). Assim, é apropriado classificar a presente pesquisa como descritiva, pois serão descritas as características básicas

da sustentabilidade, em suas dimensões principais e também na aplicação ao agronegócio. As informações e dados para a

pesquisa estão alicerçados em bibliografia sobre a temática em estudo. Vergara (2009) diz que a pesquisa bibliográfica é

desenvolvida com base em material acessível ao público em geral, como livros, revistas, redes eletrônicas, entre outros. 3

Sustentabilidade Na visão da Organização das Nações Unidas (ONU), a sustentabilidade envolve os seguintes aspectos:

conservação do solo, da água e dos recursos genéticos animais e vegetais, além de não degradar o ambiente, ser

tecnicamente apropriado, economicamente viável e socialmente aceito (GIORDANO, 2005). A noção de sustentabilidade

incorpora uma clara dimensão social e implica atender também as necessidades dos mais pobres de hoje, outra dimensão

ambiental abrangente, uma vez que busca garantir que a satisfação das necessidades de hoje não podem comprometer o

meio ambiente e criar dificuldades para as gerações futuras. Nesse sentido, a idéia de desenvolvimento sustentável

carrega um forte conteúdo ambiental e um apelo claro à preservação e à recuperação dos ecossistemas e dos recursos

naturais (BUAINAIN, 2006, p. 47). Nota-se a abrangência do termo sustentabilidade, que vai além de simplesmente não

degradar o ambiente, incorporando questões de qualidade de vida, competitividade empresarial, resultados positivos,

tecnologias limpas, utilização racional dos recursos, responsabilidade social, entre outros. Savitz e Weber (2007, p. 3)

dizem que “sustentabilidade é gestão do negócio de maneira a promover o crescimento e gerar lucro, reconhecendo e

facilitando a realização das aspirações econômicas e não-econômicas das pessoas de quem a empresa depende, dentro e

fora da organização”.

O Sebrae (2009, p. 6), ao caracterizar um dos programas que desenvolve, Tecnologia Social do PAIS, diz que “... é

sustentável porque preserva a qualidade do solo e das fontes de água, incentiva o associativismo dos produtores e aponta

novos canais de comercialização dos produtos, permitindo boas colheitas agora e no futuro”. Isso reflete a ideia de que

sustentabilidade vai além das questões ambientais, abrangendo aspectos comerciais e sociais. De acordo com Barbieri e

Cajazeira (2009), são várias as dimensões da sustentabilidade: social, econômica, ecológica, espacial, cultural, política e

institucional. Entretanto, o autor complementa que no âmbito das organizações consideram-se três dimensões, que são

específicas da atuação organizacional. São elas: a econômica, a social e a ambiental. Assim, uma organização sustentável

“busca alcançar seus objetivos atendendo simultaneamente os seguintes critérios: equidade social, prudência ecológica e

eficiência econômica” (BARBIERI e CAJAZEIRA, 2009, p. 69-70). Altieri (2008, p. 82) diz que “definida de forma

ampla, sustentabilidade significa que a atividade econômica deve suprir as necessidades presentes, sem restringir as

opções futuras. Ehlers (1994) resume os itens que devem integrar uma definição de sustentabilidade: manutenção a longo

prazo dos recursos naturais e da produtividade agrícola; o mínimo de impactos adversos ao ambiente; retornos adequados

aos produtores; otimização da produção das culturas com o mínimo de “imputs” químicos; satisfa- ção das necessidades

humanas de alimentos e renda; e atendimento das necessidades sociais das famílias e das comunidades rurais. Kamiyama

(2011) diz que a sustentabilidade está cada vez mais conhecida e utilizada em diversos setores da economia, mas não há

um conceito definitivo, pois cada pessoa tem uma percepção sobre a utilização dos recursos naturais e o desenvolvimento

econômico e social. São várias as definições para sustentabilidade aplicada ao agronegócio. As definições do NRC

(National Research Council) e da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) se

complementam e são as mais aceitas internacionalmente (KAMIYAMA, 2011).

Para o NRC,

Agricultura sustentável não constitui algum conjunto de práticas especiais, mais sim um objetivo:

alcançar um sistema produtivo de alimento e fibras que: (a) aumente a produtividade dos recursos naturais

e dos sistemas agrícolas, permitindo que os produtores respondam aos níveis de demanda engendrados

pelo crescimento populacional e pelo desenvolvimento econômico; (b) produza alimentos sadios,

integrais e nutritivos que permitam o bem-estar humano; (c) garanta uma renda líquida suficiente para que

os agricultores tenham um nível de vida aceitável e possam investir no aumento da produtividade do solo,

da água e de outros recursos e (d) corresponda às normas e expectativas da comunidade (EHLERS, 1994;

KAMIYAMA, 2011).

A FAO, com o auxílio de um grupo de especialistas, desenvolveu o conceito de agricultura sustentável como:

O manejo e a conservação da base de recursos naturais, e a orientação da mudança tecnológica e

institucional, de maneira a assegurar a obtenção e a satisfação contínua das necessidades humanas para as

gerações presentes e futuras. Tal desenvolvimento sustentável (na agricultura, na exploração florestal, na

pesca) resulta na conservação do solo, da água e dos recursos genéticos animais e vegetais, além de não

degradar o ambiente, ser tecnicamente apropriado, economicamente viável e socialmente aceitável

(EHLERS, 1994; KAMIYAMA, 2011).

Como se vê, não há uma definição única de sustentabilidade. Entretanto, há direcionamentos comuns entre os diversos

autores e organizações envolvidas com a temática, o que permite entender quais os fatores que devem ser considerados ao

se avaliar a sustentabilidade de uma organização ou de um sistema.

3.1 Dimensões da Sustentabilidade

A sustentabilidade nos negócios tem como pilares as pessoas, o planeta e o lucro. As pessoas remetem à dimensão social,

o planeta ao ambiente e o lucro à economia. Esses princípios foram desenvolvidos por John Elkington2 e apresentados em

1999 no livro Cannibals with forks – the triple bottom line of 21st century business. Essa denominação, chamada

originalmente de Triple Bottom Line tem sido difundida e aceita como os pilares de avaliação da sustentabilidade

(ELKINGTON, 2012)

De acordo com Barbieri e Cajazeira (2009, p. 67), “a sustentabilidade econômica possibilita a alocação e gestão eficiente

dos recursos produtivos, bem como um fluxo regular de investimentos públicos e privados”. Elkington (2012) diz que o

entendimento do pilar econômico passa pelas pelos conceitos de capital físico, capital financeiro, capital humano e capital

intelectual. Elkington (2012) complementa que a longo prazo, outros conceitos, como capital social e capital natural,

serão integrados ao capital econômico. De acordo com Barbieri e Cajazeira (2009, p. 67),

A sustentabilidade social trata da consolidação de processos que promovem a equidade na

distribuição dos bens e da renda para melhorar substancialmente os direitos e condições de

amplas massas da população e reduzir as distâncias entre os padrões de vida das pessoas.

Uma empresa sustentável socialmente considera o capital humano na forma de saúde, habilidades e educação, assim

como medidas amplas de saúde da sociedade e do potencial de criação de riqueza (ELKINGTON, 2012). Barbieri e

Cajazeira (2009), ao resumirem as dimensões de sustentabilidade, chama a sustentabilidade relacionada ao ambiente, de

sustentabilidade ecológica, e diz que ela refere-se às ações para evitar danos ao meio ambiente, causados pelos processos

de desenvolvimento, como por exemplo, substituição do consumo de recursos não-renováveis por recursos renováveis,

redução da emissão de poluentes e preservação da biodiversidade. Para Elkington (2012, p. 118) algumas questões devem

ser levantadas pelos executivos, como forma de avaliar o pilar ambiental da sustentabilidade. Quais formas de capital

natural são afetadas pelas nossas operações – e elas serão afetadas pelas nossas atividades planejadas? Essas formas de

capital natural são sustentáveis tem em vista essas e outras pressões? O nível total de estresse está adequadamente

entendido e tende a ser sustentável? O “equilíbrio da natureza” ou a sua “teia da vida” serão afetadas de forma

significativa? Araújo et al. (2006) diz que o conceito de sustentabilidade está ligado às três dimensões e que para uma

empresa ser considerada sustentável é necessário ter ações eficientes nessas três dimensões. Algumas ações podem ser

consideradas como exemplos de ações sustentáveis nas três dimensões, conforme apresentado por Araújo et al. (2006).

Quadro 1 Exemplos de Ações Sustentáveis em Cada Dimensão da Sustentabilidade

É possível perceber que as três dimensões ou pilares da sustentabilidade (econômica, social e ambiental) são

complementares para uma empresa ou sistema ser considerado sustentável. Assim, para afirmar que uma empresa é

sustentável, é preciso que sejam analisadas criteriosamente as ações/indicadores econômicos, sociais e ambientais.

3.4 Sustentabilidade no Agronegócio

A sustentabilidade no agronegócio é bastante evidente na agricultura, principalmente pela dimensão ambiental. De

acordo com Giordano (2005, p. 256), “as atividades agrícolas são reconhecidamente causadoras de problemas ao meio

ambiente”. Assim, iniciativas que busquem a produção agrícola de forma sustentável, são bem-vindas, para que sejam

minimizados os problemas enfrentados pelos produtores, principalmente quanto à colocação dos produtos no mercado,

seja por logística, custos ou escala. Ehlers (1994, p. 106) diz que “não há dúvida de que a prática do cultivo da terra, ou

agricultura, envolve aspectos sociais, econômicos e ambientais que devem ser entendidos conjuntamente”. As atuais

discussões sobre a sustentabilidade teve origem na percepção do agbravamento dos problemas ambientais, principalmente

com a erosão dos solos, a contaminação dos recursos hídricos e a destruição das florestas (EHLERS, 1994). No quadro 2,

é possível identificar algumas práticas que causam insustentabilidade no meio rural.

Quadro 2 Causas Básicas da Insustentabilidade no Meio Rural

Giordano (2005) destaca algumas práticas de produção agrícola consideradas adequadas à produção sustentável: práticas

de cultivo mínimo, plantio direto, bacias de infiltração de água no solo, conservação de estradas rurais, planejamento da

localização de bueiros e desaguadouros em estradas rurais, recobrimento vegetal de áreas desnudas, proteção vegetal de

taludes, manutenção de áreas florestais nativas, conservação e replantio de espécies vegetais nativas, manutenção das

áreas de preservação permanentes, proibição da caça predatória e instituição de estação de caça e pesca onde for possível,

proibição e fiscalização rigorosa do corte de matas nativas, manejo integrado de pragas, rotação de culturas, respeito aos

períodos de carência dos agroquímicos, dosagem correta e localizada dos defensivos, uso de defensivos seletivos e menos

agressivos ao ambiente e ao homem, restituição de matéria orgânica ao solo (restos de cultura, restilo, folhas e galhos

triturados, etc.) e resgate de práticas de incorporação de compostos orgânicos, sistemas de coleta seletiva de recipientes de

defensivos educação ambiental nas escolas primárias rurais e urbanas. Aliar sustentabilidade com o desenvolvimento

sustentável é perfeitamente possível, pois a ideia de desenvolvimento reflete ao conjunto de ações para benefícios

coletivos. Neves e Thomé e Castro (2009, p. 56) perguntam: “Como incentivar o desenvolvimento sustentável na

atividade da cadeia produtiva existente?” Para responder esse questionamento, os autores apresentam algumas sugestões:

certificações nacionais e internacionais para a produção; preocupação com a preservação e proteção do meio ambiente;

geração de empregos diretos e

indiretos, em regiões pobres e com efeito multiplicador; investimento pela empresa em infra-estrutura nas comunidades

onde está inserida; arrecadação de impostos ao município e Estado; valorização do corpo funcional através de cuidados

com a saúde dos empregados; promoção de inserção social em comunidades extremamente carentes e sem recursos;

fixação destas comunidades no campo. A agricultura tem forte impacto sobre o meio ambiente, por isso os efeitos da

exploração têm sido objeto de grande preocupação e discussão. Nesse sentido, o conceito de desenvolvimento sustentável

tem ganhado força. O conceito envolve um conjunto de questões simultâneas, tais como crescimento econômico,

exploração racional dos recursos naturais, conservação, qualidade de vida, pobreza e distribuição de renda (SOUZA

FILHO, 2009).

4 Considerações Finais

A questão da sustentabilidade tem grande importância para as organizações e também para toda a sociedade, haja vista a

crescente conscientização da necessidade de melhoria nas condições ambientais, econômicas e sociais, de forma a

aumentar qualidade de vida de toda a sociedade, assim como ter organizações sustentáveis econômicas e indivíduos

socialmente sustentáveis. Percebe-se no agronegócio, de forma mais evidente, ações de sustentabilidade ou

insustentabilidade ambiental. Entretanto, as demais dimensões não estão ausentes, sendo em alguns casos menos

evidentes, dependendo do enfoque que é dado pelas organizações atuantes no segmento do agronegócio. Fica claro que

não é possível falar em sustentabilidade empresarial apenas sob uma dimensão, mesmo que essa se sobressaia sobre as

demais. Embora seja uma temática ainda recente, tem sido bastante discutida, o que faz com que o conhecimento sobre a

sustentabilidade e suas dimensões esteja em processo de construção. No agronegócio, como sistema composto de

empresas/organizações, a aplicação do conceito torna-se mais evidente em seu aspecto ambiental, principalmente pela

degradação do ambiente, mas questões como lucro e justiça social não podem ser desconsideradas. Destaca-se que o

presente artigo não teve a pretensão de esgotar o assunto, mas sim trazer alguns aspectos a serem observados quando se

fala em sustentabilidade, principalmente por conta da contemporaneidade da temática, que é aplicável não somente no

agronegócio, mas em todos os setores da economia e que é de grande importância ter discussões que contribuam com o

entendimento dos diversos fatores à sustentabilidade.

Fim

_____________________________________________________________________________

2- Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social Corporativa. É

possível ser sustentável? Caso MAPFRE S.A.

Autores:Marcelo Nagata, Maria Angélica Vieira, Raquel Rocha da Silva ¹

RESUMO

A questão do desenvolvimento sustentável tem sido assunto em várias instituições privadas, públicas e, inclusive, em

âmbito internacional, devido à importância na criação de projetos que visam à sustentabilidade. Essa nova tendência

influencia e impõe mudanças nos panoramas empresarias no que diz respeito ao padrão de concorrência e

competitividade. Neste artigo há conceitos, princípios e objetivos que refere-se a importância da propagação do

desenvolvimento sustentável e sustentabilidade social corporativa através das quebras de paradigmas das organizações e

dos stakeholders por meio do conceito de Triple Botton Line para avaliar e obter resultados satisfatórios em suas

dimensões econômica, social e ambiental. Para difundir o entendimento deste assunto, seu desenvolvimento está baseado

em dados extraídos de pesquisas exploratórias descritivas, explicativas, bibliografias de livros, artigos e o site da

MAPFRE S.A. que disponibilizaram dados confiáveis e seguros para esclarecer este tema.

Palavra-chave: Desenvolvimento sustentável, Sustentabilidade, Responsabilidade social corporativa.

ABSTRACT

The issue of sustainable development has been the subject of several private institutions, public and even internationally,

because of the importance in creating projects that aim for sustainability. This new trend requires changes in the influence

and enterprise views with respect to the standard of competition and competitiveness. In this article there are concepts,

principles and objectives that refers to the importance of the spread of sustainable development and corporate social

responsibility through changes in paradigms of organizations and stakeholders through the concept of Triple Bottom Line

to assess and obtain satisfactory results in dimensions economic, social and environmental. To spread the understanding

of this subject, its development is based on data from exploratory descriptive, explanatory, bibliographies of books,

articles and the site of MAPFRE SA, which provided data reliable and safe to clarify this issue.

KEYWORD: Sustainable development, Corporate social responsibility, Sustainability.

INTRODUÇÃO

O crescimento desordenado da população e o mau uso dos recursos naturais causaram vários impactos ambientais, sociais

e econômicos ao longo dos anos. A fim de minimizar tais problemas, foram desenvolvidos projetos mundiais como o

relatório de Brundtland, ECO-92, Agenda 21, Carta da Terra e MDM – Metas do Desenvolvimento do Milênio e Pacto

Global. Estes conceitos orientam as organizações à prática de uma gestão responsável, considerando a relação ética e

transparente com todos os públicos – stakeholders: clientes, consumidores, fornecedores, acionistas – que se relacionam

com a empresa para o desenvolvimento sustentável do seu negócio e da sociedade, preservando os recursos ambientais e

humanos para as gerações futuras proporcionando diversos benefícios para sociedade e organizações. Anteriormente, as

intervenções corporativas eram realizadas através de assistencialismo e filantropia. Porém, na atualidade, as corporações

investem seus próprios recursos em projetos de interesse público não mais apenas através da prática da filantropia, mas

também por meio de ações voluntárias, planejadas e assessoradas, a fim de transformar a precária realidade ambiental,

econômica e social para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. A exemplo do estudo de caso da Mapfre Seguradora

S.A., é possível afirmar que a responsabilidade social corporativa, definitivamente se tornou uma importante ferramenta

para a sustentabilidade das organizações. Assim, as empresas são impulsionadas a adotar novas posturas diante de

questões ligadas à ética e à qualidade da relação empresas/sociedade. Estas questões influenciam as tomadas de decisões e

tornam-se necessárias algumas mudanças nas dinâmicas de mercado e no padrão de concorrência e competitividade. Mas,

está equivocado quem pensa em desenvolvimento sustentável como algo que se limita ao meio ambiente, da mesma

forma que responsabilidade social se restringe a ações ou investimentos em projetos sociais. Responsabilidade social

corporativa expressa o ato de entender e agir em resposta a demanda da sociedade, onde o valor gerado por uma empresa

não se estabeleça somente em lucros, mas que proporcione um impacto positivo para o conjunto dos afetados direta ou

indiretamente por suas operações.

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu

futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo,

grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica

diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino

comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos

direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que

nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e

com as futuras gerações. (A Carta da Terra, 2004)

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O conceito de desenvolvimento sustentável se originou no Relatório Brundtland – documento intitulado Nosso Futuro

Comum, publicado em 1987. Este relatório está baseado no princípio de que o ser humano deve usufruir dos recursos

naturais de acordo com a capacidade de renovação dos mesmos, evitando assim, o seu esgotamento. Posteriormente, outro

evento que impulsionou as práticas de desenvolvimento sustentável foi a ECO-92, onde após várias análises foram

desenvolvidos documentos, nos quais constam a Carta da Terra e a Agenda 21 que expõe a situação atual do planeta e o

que a humanidade deve fazer para continuar crescendo, mas de maneira consciente. Portanto, para uma utilização

sustentável dos recursos naturais, é imprescindível que todos os cidadãos sejam consumidores responsáveis, atribuindo-se

a eles o comprometimento em minimizar o desperdício para poupar os recursos em escala macro ambiental.

Segundo Bezerra e Bursztyn (2000), o desenvolvimento sustentável é um processo de aprendizagem social de longo prazo

que por sua vez, é direcionado por políticas públicas orientadas por um plano de desenvolvimento nacional. Assim, a

quantidade expressiva de atores sociais e interesses presentes na sociedade coloca-se como um obstáculo às políticas

públicas para o desenvolvimento sustentável.

Cavalcanti (2003) menciona que as discussões atuais sobre o significado do termo desenvolvimento sustentável, mostram

que está se aceitando a idéia de colocar um limite para o progresso material e para o consumo, antes visto como ilimitado,

criticando a idéia de crescimento constante sem preocupação com o futuro.

O avanço maior foi o reconhecimento do desenvolvimento sustentável como uma possível e aceitável solução para os

problemas ambientais e sociais enfrentados pelo mundo. (CAMARGO, 2004).

Desenvolvimento sustentável é a resposta às necessidades humanas nas cidades com o mínimo ou nenhuma transferência

dos custos da produção, consumo ou lixo para outras pessoas ou ecossistemas, hoje e no futuro. (SATTERTHWAITE,

2004).

O desenvolvimento sustentável caracteriza-se, portanto, não como um estado fixo de harmonia, mas sim como um

processo de mudanças, no qual se compatibiliza a exploração de recursos, o gerenciamento de investimento tecnológico e

as mudanças institucionais com o presente e o futuro. (CANEPA, 2007).

Na prática, o desenvolvimento sustentável é uma estratégia eficaz que reúne os anseios e capacidades de governo, setor

privado e sociedade para criar uma visão de futuro, trabalhando estratégica e progressivamente seus objetivos. Estas

estratégias incidem sobre o que é realmente praticável, pois um planejamento eficaz e abrangente envolve e compromete

toda a população. Conforme a figura 1 existe alguns parâmetros fundamentais para se alcançar o desenvolvimento

sustentável.

Figura 1: Parâmetros para se alcançar o desenvolvimento sustentável.

Fonte: Elaborado pelos próprios autores.

O desenvolvimento sustentável deve ser uma conseqüência do desenvolvimento social, econômico e da preservação

ambiental e realizado com sustentabilidade. Pois, sustentabilidade em sua essência é a capacidade de ser sustentável, ou

seja, a capacidade que um indivíduo tem de se manter de maneira sustentável num determinado ambiente sem degradar

esse meio.

Sustentabilidade significa a possibilidade de se obterem continuamente condições iguais ou superiores de vida para um

grupo de pessoas e seus sucessores em dado ecossistema (CAVALCANTI, 2003).

Sachs (1993), afirma que a sustentabilidade ambiental refere-se à manutenção da capacidade de sustentação dos

ecossistemas. A sustentabilidade econômica está relacionada a uma gestão eficiente dos recursos geral caracterizado pela

padronização de fluxos do investimento público ou privado e intervém na avaliação da eficiência por processos macro

social. E a sustentabilidade social está relacionada ao desenvolvimento e tem por objetivo a melhoria da qualidade de vida

da população e gerações futuras, imprescindível para a mudança do panorama geral da sociedade.

RESPONSABILIDADE E/OU SUSTENTABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

A responsabilidade e/ou sustentabilidade social corporativa é o comprometimento voluntário das organizações com o

desenvolvimento da sociedade e a preservação do meio ambiente, consciente de que estará contribuindo para a construção

de uma sociedade mais justa. Isso significa que não é assistencialismo, filantropia ou cumprimento das regras pré-

estabelecidas. Mas, um modelo de gestão de negócios onde sua atuação está relacionada às dimensões sociais, ambientais

e econômicas que, em parceria com boas práticas governamentais incorpora uma visão de negócios voltada às práticas em

longo prazo. Assim, se presume que as organizações gerem receitas e se desenvolvam relativamente, mas que também

contribuam para que a sociedade se desenvolva consciente de que todos os recursos naturais são finitos e devem ser

utilizados de maneira responsável. Esta missão correlaciona ao Tripple Bottom Line, ou seja, as corporações devem

administrar seus resultados, com foco nos dados econômicos acrescentando as análises sociais e ambientais

compromissadas em inserir as práticas de sustentabilidade e responsabilidade social nas suas atividades diárias. A gestão

dos negócios deve expressar o compromisso efetivo de todos os graus hierárquicos das organizações permanentemente e

o compromisso de seus colaboradores deve exprimir a qualidade da inserção desta nova realidade na cultura

organizacional. Pois essa integração somente causará efeitos positivos se os envolvidos diretos aderirem a esta quebra de

paradigma a nível inclusivo. Afinal, a empresa exerce imprescindível papel em toda a comunidade, principalmente no

local onde a mesma está inserida e suas ações podem mudar a realidade dessa comunidade, quer sofra ou se beneficie com

os impactos desse empreendimento.

Responsabilidade Social Corporativa: Forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com

todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o

desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras,

respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. (MAPFRE S.A.)

A responsabilidade social corporativa está relacionada à capacidade da empresa em atender simultaneamente os interesses

dos diferentes públicos e agregar valor com os quais ela se inter-relaciona, sendo capaz de incorporá-los ao planejamento

de suas atividades. Instituto Ethos (2001)

A responsabilidade social está se transformando num parâmetro, e referencial de excelência, para o mundo dos negócios e

para todo o Brasil corporativo. Segundo a Fundação para o Premio Nacional da Qualidade (2001), as organizações

socialmente responsáveis devem abordar suas responsabilidades perante a sociedade e o exercício da cidadania, por meio

de estágios que vão desde uma fase embrionária até sua fase mais avançada. Tachizawa (2002)

As afirmações citadas acima estimulam uma análise crítica das desigualdades sociais em um cenário de constantes

modificações. Essa conscientização incita a responsabilidade social atribuindo às organizações uma postura ética e

comprometida com o resgate da cidadania. Portanto, responsabilidade e/ou sustentabilidade social corporativa engloba

todas e quaisquer ações responsáveis que devem iniciar dentro das empresas e contam com a participação direta dos

colaboradores que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da sociedade.

Sustentabilidade Corporativa consiste em assegurar o sucesso do negócio em longo prazo e ao mesmo tempo contribuir

para o desenvolvimento econômico e social da comunidade, um meio ambiente saudável e uma sociedade estável.

Instituto Ethos (2001)

A PROBLEMÁTICA NA IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS SUSTENTÁVEIS NAS ORGANIZAÇÕES

O que impede a implantação de projetos sustentáveis nas organizações é a constante necessidade que as empresas têm de

se manterem competitivas no mercado em que atuam. Muitas vezes, a implantação de um projeto sustentável gera custos

relativamente altos que somente darão retorno em longo prazo. Atualmente, diversas organizações têm desenvolvido

projetos sustentáveis na expectativa de minimizar os impactos causados no ambiente através da extração dos recursos

naturais, mas a falta de envolvimento e integração da sociedade de um modo geral faz com que estas ações não se

concretizem. Isso se dá, devido a resistência das pessoas em aceitar quebras de paradigmas. Isso desestimula as

organizações, uma vez que é notável o fato de que a sociedade ainda não tem dado o devido valor a estas iniciativas.

Outro fator que dificulta a participação efetiva do Brasil na questão do desenvolvimento sustentável são as “ações de

fachada”, ou seja, empresas que dizem possuir programas sustentáveis, mas na realidade, não praticam. Em contrapartida,

empresas idóneas buscam formas de conscientizar os colaboradores e grupos de interesse, pois são grandes

influenciadoras da sociedade.

As empresas têm de incorporar às suas ações a consciência de que sua verdadeira missão, seu grande objetivo, está ligado

a engrandecer a vida das pessoas, aumentar o sentimento alheio de pertencimento e de inclusão a partir de produtos,

serviços e ideias. Nesse processo, o lucro é necessário, mas ele não pode comprometer esse grande objetivo empresarial,

analisa Paulo Itacarambi, vice-presidente do Instituto Ekos. DOMENEGHETTI (2009).

A sociedade espera que as empresas não só proteja o meio ambiente, como também, leve em consideração a comunidade

afetada direta ou indiretamente por suas atividades, produtos e serviços. Trabalhar com o conceito de desenvolvimento

sustentável é diferente do “business as usual”, pois o desenvolvimento sustentável demanda das empresas a construção de

capacitação dos empregados, dos contratados e da comunidade e a participação em projetos comunitários e ambientais da

região onde estão operando, além, das tarefas normais de proteção e conservação ambiental inerente as suas atividades.

AMARAL (2004)

VIABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL NAS ORGANIZAÇÕES

Atualmente, o tema sustentabilidade tem sido mencionado no mundo empresarial como tendência de mercado e esse novo

cenário contribui para um processo de grandes modificações na cultura das organizações. Diversas empresas já buscam de

alguma forma contribuir para o desenvolvimento sustentável, porém, alguns executivos encontram dificuldades para

introduzir estas mudanças nas rotinas corporativas. É necessário identificar um fator motivacional que induza seus

colaboradores a participarem mais ativamente deste processo. Assim, para obter retorno econômico de longo prazo,

equilíbrio social e ambiental, as empresas devem focar seus planejamentos estratégicos em ações que viabilizem o

desenvolvimento sustentável, tanto para a organização quanto para os grupos de interesse. Pois, somente partindo deste

princípio elas se manterão ativamente competitivas.

As empresas modernas não devem pensar somente em cumprir as leis ambientais de um país, estado ou município. Elas

devem ser na medida do possível, proativas e planejar suas atividades de uma maneira sustentável. De fato, as empresas

que se comportam de uma maneira mais sustentável, pensando no seu futuro, têm um desempenho melhor nos seus

negócios. AMARAL (2004)

Quanto mais informados se tornam os cidadãos, mais cuidarão para que a proteção ambiental e seus próprios interesses

particulares estejam em completa harmonia. Cuidarão também de insistir com as empresas para que elas demonstrem sua

capacidade de existir em harmonia com o meio ambiente. Cidadão informado significa cidadania despertada, e toda

instituição pública ou privada acabará por se curvar à sua influência. KINLAW (1997)

Os stakeholders sugerem alguns tópicos que foram abordados pelo instituto Ethos, com foco no comprometimento das

organizações que pretendem se tornar socialmente responsáveis. A tabela 1 abaixo demonstra estes tópicos:

Tabela 1 – Temas tratados pelo Instituto Ethos em relação à responsabilidade social corporativa.

Fonte: Instituto Ethos. Versão 2007.

GANHOS E PERDAS EMPRESARIAIS BASEADAS NA RESPONSABILIDADE SOCIAL

Uma gestão socialmente responsável pode trazer inúmeros benefícios para as empresas. Pesquisas apontam a

responsabilidade social como um atrativo para clientes e investidores e atraem pessoas talentosas para a organização. A

sociedade tem adotado uma postura que privilegia as empresas que investem em ações sociais. Segundo Guedes (2000), o

retorno social empresarial se realiza através da imagem e vendas; retorno publicitário; acionistas e investidores;

tributação; produtividade; pessoas e ganhos sociais.

Quando uma empresa atua com responsabilidade social aumenta seu relacionamento com diversos públicos… …aumenta

a exposição positiva em mídia espontânea onde seus produtos, serviços e marca ganha maior visibilidade e maior

aceitação. (Guedes, 2000).

Por causa da concorrência acirrada o reforço da imagem e da marca tem sido cada vez mais valorizado pelas empresas

que se expõe na mídia através de patrocínio em eventos sociais, educacionais e culturais. Assim, gera uma imagem

positiva à marca que estará vinculada a ação socialmente responsável. A exposição em mídia espontânea (mídia não paga)

funciona como uma propaganda para as empresas que, em virtude de suas ações, passam a ter maior destaque e

credibilidade perante a sociedade para fidelizar sua marca e atrair novos clientes e investidores, inclusive estrangeiros –

retorno este que pode ser medido e avaliado pela empresa em longo prazo.

Estatísticas mostram que empresas socialmente responsável são mais lucrativas, crescem mais e são mais duradouras. A

página do Down Jones na internet traz um levantamento que compara a lucratividade dessas empresas com a média da

Down Jones. A rentabilidade das socialmente responsáveis é o dobro da média das empresas da Bolsa de Nova York.

(GRAJEW, 2000).

No Brasil esta tendência também já é perceptível e as empresas que realizam ações sociais são beneficiadas por leis

municipais, estaduais e/ou federais que promovem incentivos fiscais entre outros. Essas ações melhoram o envolvimento

do colaborador com a empresa, aumenta a motivação e a produtividade, contribui para o estudo de técnicas e habilidades

para todos os colaboradores. Porém, as empresas estão sendo mais cobradas pela sociedade a assumir uma postura ética e

responsável em suas relações com os stakeholders. Os consumidores atualmente demonstram que estão mais propensos a

consumir de empresas socialmente responsáveis e uma empresa com uma boa imagem perante a sociedade e com marca

reforçada torna-se mais conhecida, vende mais, aumenta seu valor patrimonial e sua competitividade no mercado. Embora

as empresas ainda estejam se adaptando a esta nova realidade já é notável um crescimento significativo, elas já estão

conseguindo atender algumas expectativas da sociedade. Mas, ainda há muito a ser melhorado. Pois, o consumidor está na

era da busca pela qualidade e responsabilidade social.

ESTUDO DE CASO – A MAPFRE S.A. NO MUNDO E NO BRASIL

A MAPFRE S.A. é líder do mercado segurador da Espanha, país-sede da Organização, o Grupo MAPFRE está presente

em todos os principais países da América Latina, Estados Unidos, Portugal, Turquia e Filipinas com participação mundial

expressiva nos segmentos de seguros, resseguros, financeiros e de serviços. No Brasil, a atuação da MAFPRE Seguros

teve início em 1992, com a aquisição da Vera Cruz Seguradora S.A.. Atualmente é um dos mais importantes do mercado

segurador brasileiro. Tem por objetivo um maior crescimento de forma sustentável, produzir mais com os mesmos

recursos. Em busca de maior eficiência, desenvolvem projetos sustentáveis e inovadores que permitem reduzir os gastos,

manterem sempre a qualidade dos serviços e do atendimento oferecidos aos clientes, suas ações tem por objetivo fazer

que seja cada vez mais reconhecida como uma seguradora diferente. Ciente da importância de manter um relacionamento

transparente e integrado com os stakeholders faz parte de sua postura ética divulgar seus resultados de acordo com as

diretrizes internacionais da GRI (Diretrizes qualitativas e quantitativas para mensuração, avaliação e comunicação de

práticas da organização nos âmbitos econômico, social e ambiental) que mantém a série histórica de indicadores de

responsabilidade social em linha com o Instituto Ethos e o Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas),

prova de que as iniciativas socioambientais estão cada vez mais integradas à estratégia e à operação dos negócios, em

especial no Brasil, reforçando o comprometimento com o Pacto Global. O Relatório de Sustentabilidade divulgado

anualmente reflete os avanços alcançados nos âmbitos econômico, social e ambiental. Para a MAPFRE, a

Responsabilidade Social Corporativa é um compromisso voluntário estratégico que significa procurar a obtenção de seus

objetivos empresariais cumprindo rigorosamente as suas obrigações contratuais e legais em todos os países onde o Grupo

opera, aplicando critérios de equidade nas relações com seus grupos de interesse e contribuindo para a satisfação das

necessidades presentes e futuras da sociedade. Assume o respeito aos direitos reconhecidos pela Declaração Universal dos

Direitos Humanos e nos dez princípios do Pacto Global. Em atuação socialmente responsável sustenta-se nos princípios

institucionais e empresariais estabelecidos no seu Código de Boa Governança e no Princípio de Atuação Ética e

Socialmente Responsável. Conforme figura 1.

Figura 1: Modelo de Responsabilidade Social

Fonte: MAPFRE S.A.

Por meio de um sólido conjunto de valores suas ações são orientadas, em especial, na atuação socioambiental o avanço

tem sido significativamente na gestão da sustentabilidade, que visa o desenvolvimento de iniciativas que tragam valor

efetivo para os principais stakeholders – grupos de interesse corporativo definidos. Como demonstra figura 2.

Figura 2: Mapa de Stakeholders

Fonte: MAPFRE S.A

Algumas das principais iniciativas que integram esse modelo são: Levantamento das Demandas e Expectativas dos

Principais Stakeholders, Avaliação das Tendências de Mercado e das Principais Práticas de Responsabilidades Sociais

Corporativas, Engajamento de Multiplicadores Internos, Avaliação e Gestão de Resultados. Conforme figura 3.

Figura 3: Matriz de Materialidade

Fonte: MAPFRE S.A.

Baseando-se nas diretrizes internacionais da GRI que mantém a histórica de indicadores de responsabilidade social em

linha com o Instituto Ethos, Ibase e Pacto Global, a MAPFRE realiza projetos que abrangem as dimensões econômicas,

ambientais e sociais, visando à melhoria da qualidade de todos os envolvidos direta e indiretamente. Os projetos de

dimensão econômica, ambiental e social são:

ECONÔMICA

A estratégia nunca foi tão importante quanto no atual ambiente de negócios. A gestão estratégica é um processo contínuo

e interativo que busca manter uma organização como um conjunto integrado ao seu ambiente por meio da determinação e

disseminação de sua missão, objetivos e estratégias rumo à visão de futuro. Na busca de seus objetivos, a MAPFRE

direciona sua estratégia para o trinômio: Clientes (marca, serviços e distribuição), Pessoas (alto desempenho,

reconhecimento e ambiente) e Processos (administração enxuta e Seis Sigmas, tecnologia e controle interno).

AMBIENTAL

Para estimular a adoção de práticas socioambientalmente responsáveis entre seus parceiros de negócio e, dessa forma,

reforçar o seu compromisso com a sustentabilidade, a MAPFRE desenvolveu o projeto Sustentabilidade na Cadeia de

Valor. Com essa iniciativa, a Empresa quer identificar e disseminar as boas práticas socioambientais nos serviço. Para

isso, são realizados estudos e serviços voltados para minimizar os riscos socioambientais como: Programa ECO

MAPFRE, Programa CRIANÇA, Programa ECOBLOGS, Compras ambientalmente responsável, uso consciente de

recursos, descarte ambientalmente adequado, formação e educação ambiental

SOCIAL – MAPFRE E SEUS COLABORADORES

Os valores de negócios no Código de Boa Governança da MAPFRE são as referências que devem nortear a conduta de

todos os colaboradores. Devido a isso foi aprovado um Código de Ética e Bons Costumes, que visa que o comportamento

de todas as pessoas que fazem parte do Grupo MAPFRE reflita os valores corporativos e princípios de atuação do Grupo.

Para isso, estabelece orientações básicas de conduta baseadas nos seguintes princípios: Respeito mútuo entre todas as

pessoas, compromisso das pessoas com seu trabalho e com a empresa, vontade de realizar o trabalho da melhor forma

possível, solidariedade e cooperação com seus pares e com a sociedade, integridade, cumprimento à lei. A MAPFRE

reforçou seu compromisso com o desenvolvimento do ambiente de trabalho, com foco no tripé: clima organizacional,

reconhecimento, pessoal e profissional, e ambiente de alto desempenho. Realizando vários benefícios para incentivo,

reconhecimento de trabalho e qualidade de vida aos seus colaboradores. Os quais se destacam: compromisso com os

colaboradores, desenvolvimento e formação cidadania, remuneração e benefícios, primeiro emprego, integração,

comunicação e qualidade de vida, diversidade e inclusão, MAPFRE e seus clientes, atendimento às necessidades dos

clientes, aproximação, comunicação e fidelização de clientes, MAPFRE e seus corretores e parceiros de negócio,

desenvolvimento dos parceiros de negócios e corretores, relacionamento, fomento de sustentabilidade na cadeia de valor,

minimização de impactos ambientais na cadeia de valor.

SOCIAL – MAPFRE NA SOCIEDADE

Ciente da importância de seu papel como agente transformador da sociedade, a MAPFRE desenvolve ações relacionadas

ao negócio, com foco em responsabilidade social para a melhoria e qualidade de vida da sociedade. São realizados

diversos programas, nos quais se destacam: PIP (programa de inserção profissional), fomento a políticas públicas e

parcerias com entidades, educação e cultura – programa cine-educação na cinemateca brasileira, mobilização para o

envelhecimento ativo e saudável, atendimento à população, compromisso social parcerias via FUMCAD, projeto de

humanização, programa de treinamento e capacitação, educação financeira, segurança viária.

FUNDAÇÃO MAPFRE

A FUNDACIÓN MAPFRE uma instituição sem fins lucrativos, atua nos países estrangeiros e nos Brasil, onde, trabalha

para contribuir com a formação do cidadão e disseminar valores e cultura para a comunidade MAPFRE e para a sociedade

como um todo, com a realização de iniciativas inovadoras, tais como: comunidades FUNDACIÓN MAPFRE, prêmio

experiências educacionais inclusivas, encontro técnico, programa educação viária é vital, formação em empresas, cultura,

prevenção, saúde e meio ambiente, educação ambiental nas escolas, encontro ibero-americano de meio ambiente, ciências

do seguro ajuda humanitária, com maior cuidado, bolsas de pesquisa saúde e prevenção e meio ambiente e pesquisa

científica terceira idade, programa na pista certa, campanha de conscientização na semana do trânsito.

A Responsabilidade Social Corporativa nasce dentro da empresa, de sua cultura e de seus princípios, e se desenvolve –

com o apoio da alta gerência – de baixo para cima e transversalmente. Cada instituição e cada empresa,

independentemente de sua dimensão, devem ser capazes de aprovar os seus princípios e objetivos de Responsabilidade

Social e de desenhar, de acordo com suas características particulares, seu mapa de stakeholders e seu próprio modelo de

Responsabilidade Social. (Juan José Almagro, Diretor-Geral de Comunicação e Responsabilidade Social da MAPFRE

Espanha).

Principais Parceiros nas Ações de Responsabilidade Social Corporativa do Grupo MAPFRE

Parcerias com Governos – Ministério da Cultura, Cinemateca Brasileira / Secretaria do Audiovisual do Ministério da

Cultura, Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo, Secretaria de Assistência e

Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – Oficina Cultural da

Terceira Idade, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, Secretaria do Emprego e Relações de Trabalho do Estado

de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Prefeitura Municipal de Bragança Paulista –

Secretaria de Educação Prefeitura Municipal de Diadema, Guarulhos, São Paulo, Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social, Prefeitura Municipal de São Paulo – Secretaria Municipal de Participação e Parceria.

Parcerias com Instituições – Associação Amigos das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo, Conselho Municipal de

Assistência Social de São Paulo, Fundação Abrinq, Fundação para o Desenvolvimento da Educação, Instituto Ethos, Lar

Escola São Francisco, PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) – Núcleo de Estudos e Pesquisa do

Envelhecimento, ONU – Organização das Nações Unida.

Principais Parceiros da FUNDACIÓN MAPFRE – CESVI – Brasil, CET – Companhia de Engenharia de Tráfego de São

Paulo, Alumar – Consórcio de Alumínio do Maranhão, Escola Nacional de Seguros, FIESP – Federação das Indústrias do

Estado de São Paulo, Fenaprevi – Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, ITSEMAP do Brasil – Serviços

Tecnológicos MAPFRE, Prefeitura de São Luís do Maranhão, Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e

Maranhão, Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, Secretaria Municipal de Educação de São Luís do

Maranhão, Secretaria Municipal de Transportes de Jundiaí (SP) e de São José dos Campos (SP), Secretaria Municipal de

Educação de São Paulo, Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, USP – Universidade de São

Paulo, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.

CONCLUSÃO

A partir deste estudo, pode-se afirmar que periodicamente, são realizados encontros entre organizações públicas e

privadas em âmbito internacional onde se discutem os avanços do desenvolvimento sustentável. Como já dizia o grande

filósofo Aristóteles, em que, todo conhecimento e todo trabalho visa a algum bem, quais afirmamos ser os objetivos da

ciência política e qual é o mais alto de todos os bens que se podem alcançar pela ação. Ação essa é a palavra chave para

se conquistar um meio ambiente equilibrado, simples ações, como exemplo, cuidar do seu próprio lixo, uso consciente da

água, não poluir, não fazer queimadas, consumir o que somente precisa, ter mudanças de atitudes na maneira de consumir,

utilizar e reutilizar os recursos naturais ou produtos, ter atitudes positivas em ajudar o próximo, a comunidade, a cidade,

enfim, viver de forma nova e diferente em tudo que fazemos. É necessário detectar os problemas e projetar soluções

através de ações, é preciso gastar no presente pensando no futuro, pensar no amanhã é responsabilidade e compromisso de

todos. Somente com ações efetivas ocorrerá mudanças e isso se tornará hábitos corretos – hábitos esses que poderá

influenciar o mundo a conscientização de valores e educação para que haja uma transformação contínua, é essencial criar

um legado para as futuras gerações. Desta maneira, é imprescindível que as corporações insiram em suas atividades

básicas as práticas elaboradas em documentos como a Carta da Terra, Agenda 21, Metas do Desenvolvimento do Milênio,

Carta Empresarial, Instituto Ethos, GRI e Pacto Global. Assim como o grupo MAPFRE S.A.- o estudo de caso desse

artigo mostrou que é possível sim, ser sustentável. Seguindo esse exemplo as empresas devem ter responsabilidade social,

econômica e ambiental, e a partir de seu público interno, devem estar constantemente comprometidas na busca

ininterrupta de soluções sustentavelmente corretas. Pois, somente com esta visão será possível encontrar formas de

conscientizar os cidadãos para que os mesmos entendam que os recursos naturais são finitos e devem ser utilizados de

maneira consciente. Cada ser humano, deve fazer a sua parte com conciência e com simples ações corretas dia-a-dia e isso

é urgente – nosso planeta grita. Pode até ser utopia, mas fazendo junção de pessoas, governos, orgãos não governamentais

e organizações que são poderes maiores – construiremos um mundo sustentável.

Fim

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3- Conheça o Projeto Jequiti ReColhe

Por Time Jequiti

Você sabia que um único ser humano produz cerca de 3 kg de lixo diariamente? Só no Brasil são dispensados mais de 240

mil toneladas de lixo por dia e boa parte não é coletada, acabando em córregos, terrenos baldios, ruas e rios. Os números

são assustadores - e se pensarmos mundialmente, a situação fica ainda mais preocupante.

A Jequiti é uma empresa que preza pela sustentabilidade e sempre procura alternativas ecológicas em seus processos de

produção. É com este pensamento que nasce o Jequiti ReColhe. O projeto irá coletar materiais recicláveis nos bairros

próximos à sede da Jequiti, evitando assim que os resíduos sejam destinados incorretamente em aterros, lixões ou até

mesmo no meio ambiente. Além de ser sustentável, este projeto também auxiliará na geração de trabalho e renda para a

população local.

O primeiro Ponto de Entrega Voluntária de recicláveis foi instalado em 10/05 no Centro Educacional Unificado Vila

Atlântica, no bairro Pirituba. O lançamento do PEV foi marcado por uma palestra de capacitação dos gestores e

professores do CEU e por oficinas para as crianças confeccionarem brinquedos com materiais reaproveitados. O projeto é

uma parceria com a Cooperativa de Reciclagem Crescer, que contribui com as ações do projeto e será responsável pela

coleta e destinação dos recicláveis.

Continue ligado aqui no Blog Jequiti e fique por dentro desta e de outras ideias de sustentabilidade. Um futuro melhor é o

resultado direto de um presente mais responsável e consciente. Junte-se à Jequiti e participe deste projeto, aos poucos

vamos transformar o mundo em um lugar mais verde e sustentável.

Fim

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4- VIDA SUSTENTÁVEL ANSFORMANDO A VIDA SUSTENTÁVEL EM ALGO CMUM

Nosso propósito é transformar a vida sustentável em algo comum. Estamos

desenvolvendo novas práticas comerciais para desenvolver a nossa empresa

e as comunidades.Estamos satisfazendo o desejo cada vez maior das

pessoas por produtos mais sustentáveis e criando um futuro melhor para

todos.O Plano de Sustentabilidade da Unilever nos ajudará a dobrar os

nossos negócios ao mesmo tempo em que reduzimos nossa pegada ambiental e aumentamos nosso impacto social

positivo. E estamos trabalhando em parcerias que podem ajudar em várias questões em escala mundial, como o

desmatamento e mudanças climáticas; a água, saneamento e higiene; e a agricultura sustentável e pequenos agricultores.

O MUNDO ESTÁ MUDANDO

A mudança climática já está aqui. As temperaturas estão subindo, a falta d'água está cada vez mais frequente e a escassez

de alimentos aumenta a cada dia.

As populações estão crescendo rapidamente, o que torna a higiene e o saneamento básico ainda mais desafiadores e

consome os recursos do planeta até o limite.

Na Unilever, podemos ver como as pessoas de todo o mundo já são afetadas por essas mudanças. E as mudanças também

trazem novos desafios para nós, já que os preços dos produtos oscilam, os mercados se tornam instáveis e fica mais difícil

de obter as matérias-primas.

Os negócios não são mais os mesmos. Os antigos sistemas econômicos deixaram de ser pertinentes.

Com produtos usados por milhões de consumidores, temos uma enorme oportunidade de gerar a mudança e estamos

desenvolvendo um novo modelo sustentável de negócios. Um modelo em que:

Os direitos e as oportunidades no local de trabalho melhorem, e as mulheres recebam tratamento igualitário

A saúde e o bem-estar das pessoas sejam uma prioridade

Todas as matérias-primas agrícolas venham de origens sustentáveis

O meio-ambiente seja protegido para as próximas gerações

PLANO DE SUSTENTABILIDADE DA UNILEVER

Em 2010, lançamos o Plano de Sustentabilidade da Unilever, que nos ajudará a dobrar os nossos negócios ao mesmo

tempo em que reduzimos nossa pegada ambiental e aumentamos nosso impacto social positivo. Definimos três grandes

objetivos. Até 2020, nós:

Melhoraremos a saúde e o bem-estar de mais de um bilhão de pessoas

Reduziremos pela metade o impacto ambiental dos nossos produtos

Melhoraremos a subsistência de milhões de pessoas que trabalham na nossa cadeia de valor

Ao levar a sustentabilidade a todas as partes dos nossos negócios, o Plano abre novas oportunidades e gera o crescimento:

Cada vez mais pessoas escolhem marcas com propósito social, como Dove e Lifebuoy

Conforme as necessidades dos clientes mudam, nos concentramos mais em inovações, como produtos de lavanderia que

usem menos água

Estamos aumentando a segurança da nossa cadeia de suprimentos ao trabalhar com pequenos agricultores para melhorar

as práticas agrícolas e a subsistência

PROMOVER A VIDA SUSTENTÁVEL

Através das nossas marcas, também incentivamos as pessoas a tomarem decisões de compra mais inteligentes e adotarem

ações sustentáveis em casa.

MUDANÇA TRANSFORMACIONAL

As parcerias também nos dão o potencial para gerar mudanças em escala mundial. Abordamos três grandes problemas

junto com outras instituições:

Como lidar com o desmatamento e as mudanças climáticas

Como melhorar o saneamento, a higiene e o acesso à água potável

Como defender a agricultura sustentável e os pequenos agricultores

Estamos em um momento decisivo da história, um momento em que a mudança faz-se necessária pelo bem de toda a vida

no planeta.

O mundo precisa de um novo modelo de negócios baseado na sustentabilidade.

Somente as empresas que compreenderem esse fato sobreviverão. Somente quem crescer de forma sustentável prosperará.

Nunca houve um momento tão bom para criar um futuro melhor.

Fim

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5- Unesco e Samsung lançam projeto para ensinar meio ambiente nas

escolas

A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), e a

empresa eletrônica Samsung lançaram um projeto para ensinar assuntos ambientais

nas escolas do Vietnã. O plano de US$ 1 milhão (cerca de R$ 2 milhões), vai

destinar material didático para 133 centros de treinamento de professores do país.

Segundo a Unesco, o objetivo do projeto é focalizar nas respostas das autoridades

aos eventos ambientais, nas ações para redução de riscos de desastres e na

biodiversividade.

A representante da agência da ONU no Vietnã, Katherine Muller-Marin, afirmou que

o plano pretende criar um meio ambiente capaz de promover a educação para um

crescimento sustentável.

O presidente da Samsung, Yong Rhee, contou que gostaria de dividir a experiência

da empresa para superar desafios e inovações para criar um "futuro brilhante e sustentável para as crianças que vão

comandar o mundo amanhã."

A Unesco e a Samsung esperam que ao final dos dois anos de duração do projeto, cada escola participante tenha

preparado um plano de redução de risco de desastres em colaboração com a comunidade local.

Fim

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6- IBM e o conceito de Planeta Inteligente Publicado em 30 de março de 2010

1 - A empresa possui tecnologias sustentáveis? Quais?

Além de ser a líder mundial em informática corporativa há décadas, a IBM completou 17 anos liderando o ranking

mundial, com 4.914 patentes só em 2009, mesmo considerando companhias de outros segmentos de mercado fora de

tecnologia, em todos os países. Só para se ter uma idéia, a empresa chinesa que é líder do ranking PCT, da organização

global Wipo, teve 1.737 patentes (fontes http://www-03.ibm.com/press/br/pt/pressrelease/29229.wss e www.wipo.int). As

patentes da IBM vão desde a física e a química básicas às ciências de materiais, passando por métodos de fabricação de

chips e equipamentos, tecnologias de software, segurança e gestão de TI.

Apesar de sua força tecnológica e financeira, há muitos anos a IBM já vem se preocupando com sustentabilidade. Por

exemplo, em 1971, décadas antes de sustentabilidade estar na moda e na cabeça das pessoas, a IBM mencionou em seu

relatório anual aos acionistas ter obtido ganhos ambientais e humanos no manejo de produtos químicos em suas fábricas.

A partir daí, divulgando tais atividades, a IBM criou sua política ambiental, que inspirou outras empresas -

www.ibm.com/ibm/environment.

Em sua contínua busca por qualidade, governança, eficiências operacionais para si mesma e para seus Clientes, a IBM

evoluiu até chegar à atual visão que chamamos de “Planeta Inteligente”, ou Smarter Planet. Nesta perspectiva a IBM vê

um mundo com níveis crescentes de interconectividade, inteligência espalhada por milhões de dispositivos variados, de

sensores a celulares, de PCs a redes complexas. Com tal infraestrutura é possível imaginar-se um mundo mais eficiente e

mais democrático. O uso ético, apropriado e inteligente das infraestruturas é uma função das pessoas e poderes públicos

que vão liderar este processo de modernização, já que a tecnologia em si não é boa nem má, mas neutra. Juntamente com

a ética (aspecto socioambiental), caminham em paralelo duas outras dimensões: a logístico-operacional e econômico-

financeira. Não há sustentabilidade que se mantenha sem um dos três pilares. Só com uma boa lógica técnica e financeira

torna-se possível equilibrar ganhos socioambientais ao longo de um período.

Entre outras atividades de transparência e respeito ao meio ambiente, a IBM desenvolveu novos materiais, chips e

computadores inovadores como o PC, e mais eficientes como as famílias X, Storage, Power e Mainframe, campeãs de

eficiência energética e graus de utilização. Além disso programas de software cada vez mais poderosos e inteligentes

estão por trás das famílias transacionais WebSphere, dos bancos de dados DB2 e plataformas de colaboração Lotus e

desenvolvimento Rational. Ademais temos Tivoli, a melhor suíte de SW para se desenvolver, medir, gerenciar e

automatizar processos, tanto para uso interno quanto para nossos Clientes. Nada disso andaria bem sem uma equipe de

Serviços competente e capacitada nas metodologias de Consultoria, Gestão de Projetos, Execução Técnica e Manutenção,

desenvolvidas pelos times de Serviços IBM. Sejam serviços técnicos especializados, feitos caso a caso, uma solução de

tecnologia ou mesmo um grande projeto de Outsourcing, há padrões e certificações de melhores práticas para cada etapa.

Pode parecer óbvio hoje mas há muitos anos uma grande quantidade das atividades IBM é certificada, o que facilita a

viabilidade técnica, econômica e socioambiental.

Como os padrões de certificação são sempre feitos nas cadeias logísticas, quando certificamos um processo (um sistema

de segurança p.ex.) ou profissional (um gerente de projetos, p.ex.) a certificação acaba abrangendo e beneficiando os

clientes que adquirem tal processo.

2 – Quais os benefícios econômicos, ambientais e sociais alcançados com a implementação dessas soluções internamente?

No dia a dia há programas de teletrabalho, onde muitos de nossos funcionários utilizam portais, plataformas de

colaboração e workflows, VoIP e videoconferência, todos acessíveis a distância. Tais práticas permitem que os

colaboradores IBM trabalhem a partir de suas casas ou de seus clientes, minimizando deslocamentos de carro ou avião, o

que contribui para maior sustentabilidade. Há programas de conscientização de funcionários, para a redução e reutilização

de recursos, e monitora-se o uso de energia e materiais de consumo, como papéis e água, por exemplo. Reciclamos nossos

equipamentos a ponto de que 2/3 dos plásticos de um servidor IBM novo provêm de reciclagem. Metais têm um grau de

reciclagem muito maior, e até mesmo os velhos terminais e monitores de vidro são moídos e descontaminados, a ponto de

se transformarem em bolas de gude para crianças.

Em termos globais, entre 1990 e 2007 a IBM reduziu sua parcela de uso de energia em 42%, consequentemente reduzindo

o impacto em aquecimento global. Depois disso lançou o projeto Big Green, que está em curso para reduzir mais 12% até

2011. Para atingir tal objetivo estamos melhorando a eficiência energética de nossos Data Centers, utilizando tecnologias

de instalações físicas, Virtualização, Automação e Cloud Computing. Um dos locais onde se está concentrando

globalmente o processamento de dados da IBM é em Hortolândia, SP, que é um site certificado ISO 14001.

3 – Quais as apostas da empresa para o mercado de tecnologias sustentáveis no Brasil?

A IBM está no Brasil desde 1917, no tempo das máquinas mecânicas com cartões perfurados. Hoje a companhia tem mais

de 19 mil funcionários, que viabilizam milhares de produtos e serviços. Cada vez mais surgem empresas e clientes

interessados em obter ganhos em uma ou mais daquelas áreas, ou pilares, que levam à Sustentabilidade. Por nossa própria

experiência aprendemos que não vale a pena discutir se a melhor porta de entrada é econômica, ou operacional, ou

socioambiental. O mais importante é saber que uma vez entrando por qualquer uma dessas portas, o bom caminho e as

melhores práticas sempre levarão ao coração da Sustentabilidade, que é holístico. Ou seja, só se atinge objetivos

econômicos se conseguirmos progredir nos lados operacional e socioambiental – e vice-versa.

Depois que o gestor de TI entende essa lógica holística, fica fácil evoluir no conceito de sustentabilidade, e há cada vez

mais gente enxergando isto. Como sempre a economia de escala ajuda: quanto mais melhoramos e certificamos os

processos sustentáveis, mais baratos eles se tornam. Depois de cruzada a ponte para níveis mais sustentáveis não há

retorno. Trata-se de um ciclo virtuoso porque nenhum cliente, fornecedor, consumidor, autoridade governamental ou

acionista aceita retroceder para processos mais sujos ou primitivos.

O verde não é mais uma moda, mas critério de sucesso e sobrevivência. Este detalhe faz toda a diferença e pode ser um

fator crítico, no caso de empresas e gestores mais resistentes à inovação.

4 – A empresa compartilha essas soluções com seus stakeholders (clientes, fornecedores e sociedade civil de maneira

geral)? Cite exemplos

Sim, temos globalmente o relatório aos acionistas, o relatório anual de responsabilidade social corporativa e no Brasil o

relatório de Cidadania Corporativa.

Várias informações estão disponíveis no site www.ibm.com/ibm/responsibilitye www.ibm.com/ibm/environment.

5 – A empresa trabalha com open innovation para desenvolvimento de soluções que visem a sustentabilidade? Cite

exemplos?

Vários processos de inovação da IBM são abertos a parceiros de negócios, clientes e fornecedores, e também há os

eventos virtuais que chamamos de “Innovation Jams”,

realizados com a comunidade, usando ferramentas de redes sociais e plataformas de colaboração Lotus/IBM.

Criamos um programa interessante, numa fundação separada da IBM, e sem fins lucrativos, o World Community Grid

(www.worldcommunitygrid.org), no qual mais de meio milhão de pessoas em todo o mundo compartilham a capacidade

ociosa de seus PCs e servidores, a título voluntário e não-lucrativo, para servirem como uma infraestrutura de

desenvolvimento de pesquisas humanitárias, de saúde, meio ambiente, fenômenos naturais e combate à escassez de

alimentos e água. A aceleração de projetos é tal que em 2 anos houve progressos de pesquisas que levariam 200 anos, se

continuassem normalmente os seus institutos de origem. Um desses institutos é a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de

Janeiro, que tem usado o WCG para a pesquisa comparativa de genomas, com grande aceleração em suas linhas de

pesquisas.

Outra área interessante, onde a IBM tem várias iniciativas é o voluntariado:

- No Brasil temos o programa Voluntários IBM - www.voluntariosibm.org, no qual quanto mais o funcionário trabalha e

se dedica, mais a IBM dá benefícios à instituição escolhida por ele, seja em dinheiro ou equipamentos. Desde 2004 o

projeto já beneficiou mais de 330 instituições, com cerca de 100 mil horas de trabalho voluntário. Temos mais de 2.800

colaboradores brasileiros cadastrados nesse programa.

- Internacionalmente temos o Corporate Service Corps onde funcionários do mundo todo se cadastram para irem servir

uma temporada de cerca de 3 meses como voluntários em projetos junto a ONGs em países em desenvolvimento. Desde

2008 seis brasileiros foram servir em Vietnã, Filipinas, Gana, Tanzânia e Romenia. Em contrapartida 60 voluntários

estrangeiros vieram servir em ONGs no Brasil.

Atuamos também em várias áreas de apoio à Comunidade: com jovens mulheres, como no programa Exite, em

comunidades de diversidade como p.ex. de afrodescendentes, indígenas e GLBT, no projeto PlurAll oferecendo thin

clients (virtualização) para PCs antigos e obsoletos, como ferramenta de inclusão social, equipando empreendedores em

pequenas empresas (SME Toolkit), divulgando software de leitura em 12 cidades e 20 instituições no Brasil -

www.readingcompanion.org, e oferecendo uma plataforma open source para artes gráficas e animação -

www.muan.org.br.

Acreditamos que o equilíbrio na diversidade, o desenvolvimento de competências e níveis superiores de qualificação, são

chaves para a construção de uma empresa melhor e de um mundo melhor. Esta preocupação se estende à ética nos

negócios, em todas as suas formas. Fornecedores e clientes da IBM, assim como agências reguladoras, governos e

organismos internacionais, são parte de uma cadeia logística na qual a IBM busca continuamente a ética e a

responsabilidade em todos os seus relacionamentos. Fazemos questão de mostrar exemplo na condução clara e íntegra de

nossos negócios, assim zelar pelas melhores práticas de gestão, inclusive na dimensão humana. Além da ampla oferta de

programas de diversidade dentro da companhia, temos em curso o programa de diversidade de fornecedores desde 2002,

já contando com mais de 160 empresas participantes. Fazemos questão de manter práticas inclusivas, éticas e equitativas,

seja com funcionários, clientes ou fornecedores, sejam mulheres ou homens, de qualquer idade ou credo, pessoas com

necessidades especiais, GLBT, afrodescendentes, indígenas, e assim por diante.

6 – Qual a ordem de investimentos destinados ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis?

Apesar de não divulgarmos números localmente no Brasil, podemos comentar que o caso do projeto Big Green, citado

acima, possui orçamento de 1 bilhão de dólares, mundialmente, e emprega cerca de 1000 especialistas em sua gestão. Os

objetivos do Big Green incluem dobrarmos nossa capacidade de processamento sem aumentarmos nenhum KWh de

energia, e nem um m2 de área ocupada. A maior parte desses ganhos é pela redução de ociosidades e ineficiências.

Processos dessa natureza estão na raiz da sustentabilidade. Se podemos fazer melhor e consumindo menos recursos,

porque não iríamos fazê-lo?

Fim

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7- Responsabilidade Social. Por um mundo cada vez melhor.

Na Johnson & Johnson, o compromisso presente no Nosso Credo nos inspira a contribuir com o desenvolvimento das

comunidades em que vivemos e trabalhamos, assim como com a comunidade mundial. Este compromisso em melhorar a

vida das pessoas e tornar o mundo um lugar melhor está no DNA de nossa empresa.

Nós cumprimos a nossa missão através do desenvolvimento de parcerias com organizações sociais que atuam na

comunidade, oferecendo soluções baseadas nas necessidades das populações carentes.

Nossos esforços para o desenvolvimento das comunidades estão concentrados em três pilares estratégicos: Salvar e

melhorar a vida de mulheres e crianças; Prevenir doenças e Capacitar Profissionais de saúde.

Junto com nossos parceiros, fazemos a diferença na vida das pessoas ajudando as famílias a sobreviver e prosperar. Os

investimentos em responsabilidade social na Johnson & Johnson já beneficiaram diretamente mais de 1,4 milhão de

pessoas e, indiretamente, mais de 14 milhões em 14 estados brasileiros. Nos últmos 10 anos, foram repassados cerca de

US$ 13,9 milhões a mais de 30 instituições que mantém programas para o desenvolvimento de higiene pessoal, nutrição e

educação alimentar e de saúde; combate a verminose e outras doenças que comprometem o rendimento escolar; educação

sexual para crianças e adolescentes; capacitação e prevenção de acidentes com crianças e jovens, inclusão social e

empoderamento da mulher, entre outros.

PILARES QUE ABRAÇAMOS COM CARINHO: - Melhorar vidas

- Previnir doeças

- Capacitar Profissionais de Saúde

Fim

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8- Danone reforça iniciativas sustentáveis com adoção do

plástico verde

A tecnologia verde - Resina verde, plástico verde, biopolietileno ou PE Verde são

denominações para o Polietileno de Alta Densidade (PEAD).

THALES BRANDÃO

Desenvolvidas a partir da cana-de-açúcar, fonte 100% renovável, embalagens de ACTIVIA e

DANONINHO chegam ao mercado a partir da segunda quinzena de agosto e integram uma série de

iniciativas da Empresa em linha com a meta de reduzir em 30% as emissões de CO2. Líder de mercado na categoria de

produtos lácteos frescos, a Danone, por meio de suas marcas ACTIVIA e DANONINHO e de sua parceria com a

Braskem, aposta no plástico verde como mais uma inovação que deve contribuir com o cumprimento de seu sólido

compromisso com o desenvolvimento sustentável.

ACTIVIA e DANONINHO, marcas de sucesso entre o público adulto e infantil, foram consideradas os melhores

expoentes dentro do portfólio da Danone para incorporar a novidade nesse primeiro momento. A partir da segunda

quinzena de agosto, o produto Activia 150g chega às gôndolas do Brasil em embalagens desenvolvidas a partir do

Polietileno Verde I'm greenTM, um bioplástico derivado da cana-de-açúcar com certificação internacional. O produto

Danoninho Leite Fermentado também acompanha a tendência e tem previsão de lançar suas garrafinhas com plástico

verde em setembro.

A preocupação com a sustentabilidade não é algo novo no Grupo Danone, que incorporou a audaciosa meta global de

reduzir em 30% as emissões de gás carbônico no período de quatro anos (2008-2012) e investe no desenvolvimento de

novas tecnologias e inovações em seu portfólio, além de iniciativas como redução de resíduos e embalagens, do consumo

de energia e água, e otimização da rede de logística.

"A Danone está comprometida em tornar seu negócio cada vez mais ambientalmente sustentável e isso reflete

diretamente nas práticas de desenvolvimento de novas embalagens", destaca Mariano Lozano, presidente da Danone. "As

marcas ACTIVIA e DANONINHO dão uma importante demonstração de liderança e alinhamento aos anseios do

consumidor brasileiro, mais atento às questões relativas à sustentabilidade", conclui o executivo.

"A ampliação de nossa parceria com a Danone em torno do plástico verde, associando globalmente marcas reconhecidas

como sinônimo de qualidade e confiança, cria valor para ambas as empresas e reforça o conceito do biopolímero como

solução que também traz benefício à sustentabilidade", diz Carlos Fadigas, presidente da Braskem.

A tecnologia verde - Resina verde, plástico verde, biopolietileno ou PE Verde são denominações para o Polietileno de

Alta Densidade (PEAD), que passa a ser adotado em embalagens de ACTIVIA 150g e DANONINHO Leite Fermentado.

A tecnologia inovadora foi desenvolvida a partir da cana-de-açúcar pela empresa brasileira Braskem e desde o início de

2011 começou a ser adotada de forma pioneira pelo Grupo Danone. Já é uma realidade em países como Estados Unidos,

Alemanha, França, Bélgica e deve ser lançada também no Canadá e na Polônia. Desenvolvida a partir da cana-de-açúcar,

fonte 100% renovável, calcula-se que para cada tonelada da resina verde produzida são capturadas e fixadas até 2,5

toneladas de gás carbônico (CO2) da atmosfera.

A olho nu, os frascos não apresentam diferença alguma. Do ponto de vista prático, a distinção entre as embalagens

tradicionais e as novas embalagens de Activia 150g e a de Danoninho Leite Fermentado se dará por meio de um "selo

verde" usado para caracterizar o plástico verde produzido pela Braskem, o I'm greenTM . O uso desse selo exige o

cumprimento de regras que buscam respeitar a transparência na comunicação ao consumidor, como por exemplo,

informar o mínimo de conteúdo renovável nas embalagens dos produtos. Certamente, a maior diferença está nas

vantagens oferecidas ao meio ambiente com a diminuição na quantidade de CO2 emitido durante o ciclo de vida dos

produtos, desde a produção ao descarte. No caso do produto Activia 150g, a adoção do plástico verde representa uma

redução de aproximadamente 20% das emissões de CO2 deste item, enquanto em Danoninho Leite Fermentado chega a

cerca de 30%.

Compromisso Danone: metodologia, tecnologia e inovações das marcas - O compromisso do Grupo Danone com o meio

ambiente está expresso também em sua meta de reduzir em 30% suas emissões de CO2 em quatro anos e se manifesta

permanentemente na gestão do impacto ambiental do negócio, na implementação de novas tecnologias, bem como em

iniciativas de suas marcas. Em relação à gestão, a Danone desenvolveu uma metodologia exclusiva denominada DanPrint

(Danone Carbon Water Footprint) a fim de avaliar o ciclo de vida de seus produtos, mensurar e colaborar com a redução

contínua das emissões de CO2 da companhia.

No âmbito da tecnologia para redução de embalagens, a adoção do plástico verde atende ao desafio incorporado pela

Danone e traz uma evolução sustentável para a linha de garrafinhas, que complementa a solução já adotada pela Empresa

para as embalagens do tipo termoformados (bandejas). Conhecida por FOAM, do inglês ‘espuma', devido à introdução de

ar (O2) em sua composição, a tecnologia permite reduzir em até 19% o peso das embalagens dos produtos envasados em

bandejas. As embalagens termoformadas representam hoje cerca de 55% de todo o volume de produtos da Companhia.

Destas, a estimativa é que 80% adotem o FOAM até o final de 2011. Atualmente, a Danone Brasil é a única fábrica do

Grupo que tem o FOAM habilitado em todas as suas plataformas de termoformados (bandejas).

Fim

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9- Ações Sony A Sony reconhece a importância e a necessidade de preservar o meio ambiente para as futuras gerações. Há muito tempo,

considera que as questões ambientais precisam ser incorporadas às suas atividades. Por isso, em 1990 anunciou sua

política de conservação ambiental e estabeleceu um comitê para o tema. Três anos mais tarde, decretou a política

ambiental do grupo e o plano de ação, que conduziram à formulação da Visão Ambiental, em 2000 e ao surgimento

do programa GM (Green Management).

Este programa tem estabelecido metas desafiadoras, consideradas de médio prazo, procurando combinar inovação

tecnológica e boas práticas, sempre baseadas em sua Visão Ambiental.

Fim

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10- Nestlé Brasil – Programa Nestlé Cuidar No Barco Nestlé Até Você

Histórico/Antecedentes/Circunstâncias

O Programa Nestlé Cuidar busca contribuir para a promoção da sustentabilidade socioambiental, trabalhando em escolas

públicas a disseminação de cuidados com o meio ambiente, com foco na preservação da água; a sensibilização da

sociedade para consolidar atitudes de consumo consciente e a ampliação da reciclagem no Brasil, por meio de apoio ao

projeto do Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem) de formação de cooperativas de catadores de resíduos

sólidos. Na área de educação ambiental, o Cuidar capacita educadores, diretores de escolas e equipes das secretarias de

Educação e do Meio Ambiente para desenvolverem um trabalho de conscientização de crianças e adolescentes sobre a

importância da preservação da água para a conservação ambiental. Com o objetivo de contribuir para a formação de

jovens cidadãos conscientes ambientalmente, a Fundação Nestlé Brasil levou o Programa Nestlé Cuidar, em setembro de

2011, a educadores de escolas de ensino da rede pública, crianças e adolescentes da cidade de Muaná/PA. Essa ação

mobilizou a população da região e barqueiros para as questões ambientais e de como evitar a poluição do rio, via de

transporte principal de Muaná/PA. Além disso, viabilizou a articulação entre Prefeitura e escolas da rede municipal, o que

estimulou a mobilização da comunidade e a criação de um plano de gestão de resíduos. Essa região também foi atendida

pelo Nestlé Até Você a Bordo, supermercado flutuante, que possibilita à população ribeirinha do estado do Pará o acesso

a produtos de qualidade e com baixo custo. Em parceria com a ONG No Olhar, a Nestlé realizou capacitações sobre

reciclagem para crianças e ofereceu orientações sobre coleta seletiva e reciclagem aos consumidores que visitaram o

barco Nestlé Até Você a Bordo.

Problema/Desafio/Oportunidade

Em Muaná, os garis jogavam no rio o lixo da varrição das ruas. Além disso, a coleta é difícil, porque as vias públicas são,

em sua maior parte, passarelas por entre casas de palafita na beira dos rios. Devido à complexidade da logística, o

cumprimento da lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que obriga o fim dos lixões e a reciclagem de embalagens e

outros materiais, é um difícil desafio na Amazônia.

Plano

A parceria da Fundação Nestlé Brasil com a Prefeitura Municipal de Muaná/PA, possibilitou a realização de ações

ambientais; coleta e destinação adequada do material reciclável; redução da quantidade de resíduos sólidos; sensibilização

da população para participação na gestão dos resíduos produzidos, adotando novas práticas sanitárias e ambientais. Após

a realização do Programa, as cidades estabeleceram um plano municipal de reciclagem e construíram galpões de

armazenagem de resíduos. Professores planejaram atividades de educação ambiental para 2012. No aspecto econômico, a

iniciativa colaborou com a preservação do meio ambiente e ainda contribuiu com a inclusão social, já que o material

arrecadado foi entregue para cooperativas da cidade de Belém, criando oportunidade de geração de renda para famílias da

região. Os materiais recebidos pela ONG No Olhar foram: pilhas e baterias; óleos de cozinha; embalagens plásticas;

garrafas de vidro; papel branco; papelão; sucata metálica. Em termos sociais, com a parceria da Secretaria Municipal de

Educação de Muaná/PA, o Programa Nestlé Cuidar capacitou educadores da rede pública de ensino sobre o cuidado com

o meio ambiente e com a água, conhecimentos que foram estendidos aos alunos. O Programa Nestlé Cuidar apoiou a

criação de cooperativas de catadores de materiais recicláveis e se uniu a outras iniciativas do negócio para desenvolver

projetos com o objetivo de educar, conscientizar e estimular a população a ter uma atitude ambientalmente responsável.

Execução/Ativação

A mobilização para o tema foi algo inédito na cidade e a repercussão muito positiva na região, a adoção de medidas

ambientalmente sustentáveis. Foram utilizados os seguintes meios de comunicação para a promoção da campanha

“Muaná Limpa”: Rádio Muaná FM, cartazes explicativos, “bike som”, capacitação nas escolas e multirão de limpeza.

Além disso, materiais sobre o projeto foram divulgadas na impressa nacional e local.

Resultados

Desde a sua criação até dezembro de 2011, as ações do Programa Nestlé Cuidar beneficiaram cerca de 554 mil crianças e

4.097 educadores, em 1.595 escolas. Por meio das capacitações realizadas nas escolas de Muaná/PA com educadores,

crianças e adolescentes, a preocupação com o meio ambiente tornou-se parte do desenvolvimento local. Através da

campanha de conscientização “Muaná Limpa”, os cidadãos puderam ter maiores informações de como tratar o lixo,

começaram a separá-lo de forma correta para a coleta seletiva. Estas ações impactaram de forma positiva toda a

população de Muaná, cooperativas foram criadas, houve a mobilização das empresas e do governo local. Resultados

Qualitativos: Melhor gestão dos resíduos sólidos; mobilização do governo, empresas e população local; construção de 1

galpão para triagem do lixo reciclável; pontos de entrega voluntária; aderência da causa; continuidade dos processos;

geração de novos empregos e fontes de renda; e rio preservado. Resultados Quantitativos: Reciclagem de 800kg de

resíduos sólidos até jan/12; 56 escolas participantes do programa Nestlé Cuidar; 81 educadores capacitados; e 8.623

crianças e adolescentes envolvidos.

Fim

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11- Programa Sustentabilidade - INFRAERO

Desenvolvimento Sustentável pode ser entendimento como o provimento de melhores condições para as pessoas e para o

ambiente, tanto hoje quanto para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é o

mesmo que "suprir as necessidades da geração presente, sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas".

Devido aos eventos da Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, além da demanda crescente no mercado de aviação civil, a

Infraero tem como meta a execução de obras para a ampliação, reforma e construção de novos aeroportos.

Diante deste cenário, surge a oportunidade para a correção e a implementação de conceitos de sustentabilidade durante o

desenvolvimento dos novos empreendimentos, tornando-os ecologicamente corretos, economicamente viáveis,

socialmente justos e culturalmente aceitos.

Há alguns anos, a Infraero incorporou uma série de requisitos ambientais de sustentabilidade em documentos internos que

reúnem os critérios para a elaboração de Projetos de Engenharia. A partir de então, os profissionais da Infraero estão

conscientizados sobre a necessidade de considerar os requisitos de sustentabilidade como tema obrigatório nos trabalhos

desenvolvidos.

Os Requisitos Ambientais de Sustentabilidade da Infraero são atualizados periodicamente e possuem diretrizes

relacionadas a tecnologias para reuso de água, eficientização nos sistemas de climatização e iluminação, emprego de

novos materiais na construção civil, utilização de energias alternativas, dentre outras.

Além disso, a Infraero desenvolveu um Plano de Controle Ambiental de Obras – PCAO, no sentido de minimizar o

impacto que a construção de um empreendimento causa aos recursos naturais. Trata-se de um documento contendo um

conjunto de ações, atividades e projetos, direcionados a garantir a normalização ambiental desejável ao longo do processo

de implementação dos novos sítios aeroportuários, cuja documentação deverá integrar os termos de contratação dos

serviços de implementação dos empreendimentos.

Fim

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12- Projetos de sustentabilidade da Coca-Cola

/ Projetos sustentáveis / 68

Um empresa que, diretamente, está atrelada a um produto como o refrigerante, tende a desenvolver ações que tenham

como objetivos reduzir os impactos quanto a sua imagem perante a sociedade. Ainda mais para uma empresa do tamanho

da Coca-Cola, cuidar da imagem e manter a marca da empresa atrelada a boas iniciativas é fundamental. Não diferente de

outras empresas que também tem investido na área de sustentabilidade, a Coca-Cola possui muitas frentes de atividades.

A sua plataforma de sustentabilidade chama-se Viva Positivamente, que também é utilizada em suas campanhas

publicitárias.

No portal Viva Positivamente é possível identificar abordagens da empresa com relação a embalagens sustentáveis, água,

vida saudável, comunidade, ambiente de trabalho energia e clima.

Instituto Coca-Cola Brasil

Os projetos voltados a sustentabilidade da empresa são desenvolvidos pelo Instituo Coca-Cola Brasil. Ele atua em duas

frentes: Educação e Meio Ambiente.

Projetos desenvolvidos em Educação

Coletivo Coca-Cola

O Projeto age dentro de comunidades carentes com o intuito de promover e potencializar talentos dentro delas. São

oferecidos os seguintes cursos: Preparação para o Mercado de Varejo; Empreendedorismo + Família; Capacitação em

Design em Embalagens Recicladas; Curso de Logística e Produção. Os cursos estão distribuídos por todo o Brasil, mais

precisamente em 122 comunidades de 15 estados, segundo divulgado pela empresa, já no primeiro ano do projeto, 30 %

dos jovens capacitados ingressaram no mercado de trabalho. Também é possível solicitar algum dos cursos disponíveis

para a própria comunidade, para isso os interessados devem preencher uma ficha de disponibilizada na página do projeto.

http://www.coletivococacola.com.br/instituicao.html.

Programa de Valorização Jovem

O Programa de Valorização Jovem, também chamado de PVJ, teve suas atividades iniciadas em 1999. Ele foi criado para

que jovens com tendência de abandonar os estudos permanecem na escola. O funcionamento é simples: São selecionados

jovens de escolas públicas que possuem dificuldade de aprendizado e correm riscos de abandonar os estudos. Esses

jovens se tornam monitores de classe para outros alunos mais jovens, de turmas do 1º ao 5º ano. O objetivo dessa inserção

é criar senso de responsabilidade no aluno e, com a ajuda do professor responsável da turma, esse jovem auxilia um grupo

de três alunos mais novos. Esse trabalho dura uma hora por dia. Ele também realiza visita a empresas e palestras, além

disso participa de projetos culturais. Segundo a empresa isso faz os participantes do projeto abrirem os olhos para o

mundo. O projeto já beneficiou mais de 30 mil estudantes e 40 escolas públicas de nove estados. O Instituto Coca-Cola

informa que o projeto reduz a evasão escolar, e com isso 98% dos participantes do programa permanecem na escola.

Projeto Educação Campeã

O Instituto Coca-Cola e a Renosa, que é a empresa que produz Coca-Cola no Maranhão, em parceria com o Instituto

Ayrton Senna e o governo do Maranhão, desenvolveram uma ação com o objetivo de alavancar a educação no estado.

Para melhorar o desempenho de estudantes de 17 unidades regionais, o projeto utiliza fórmulas que foram utilizadas pelos

Instituto Ayrton Senna e que já foram bem sucedidas.

Projetos desenvolvidos em Meio Ambiente:

Projetos Reciclou Ganhou

Foi criado em 1996 com o objetivo de estimular a reciclagem de embalagens e apoiar cooperativas e catadores. Fazem

parte do projeto 5000 catadores, distribuídos em mais de 200 cooperativas localizadas em 21 estados do Brasil. A

previsão é que em 2014 sejam atendidas cerca de 500 cooperativas;

O intuito é estimular a reciclagem e tudo aquilo que as cooperativas conseguem reciclar é revertido em benefícios para os

próprios catadores e infraestrutura dos grupos. Já foram comprados caminhões, uniformes e efetuados pagamentos de

aluguéis de depósitos.

Programa Água das Florestas Tropicais Brasileiras

Foi desenvolvido em parceria com a ONG SOS Mata Atlântica e tem o objetivo de preservar os mananciais de água doce.

Para isso recompõe e protege as margens e mananciais de água. O Projeto é desenvolvido na Serra do Japy, localizada em

São Paulo e tem apoio da comunidade e produtores rurais.

Outras iniciativas apoiadas

Troféu Planeta

O prêmio tem como função estimular ações das empresas que fazem parte do sistema Coca-Cola Brasil. Essa ações

devem ser desenvolvidas em prol da sociedade e devem estar relacionadas a Educação ou Meio Ambiente.

Semana Otimismo que Transforma

Essa iniciativa é desenvolvida pela Coca-Cola para angariar fundos para sua Fundação. Todos os anos é definida uma

semana para que uma parte dos lucros obtidas com a vendas dos produtos da empresa sejam revertidos a Fundação.

Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias

Está iniciativa está atrelada ao Projetos Reciclou Ganhou e anualmente a empresa monta espaços para recolher os

materiais retirados da natureza. São mais de 9 mil voluntários divididos em 20 estados.

Fim

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13- Projetos de sustentabilidade da Fiat

/ Projetos sustentáveis / 74

A Fiat, como outras multinacionais, desenvolve atividades em prol da comunidade e do meio ambiente. Com sua fábrica

em Betim- MG, a empresa trabalha em ações para levar a cultura de sustentabilidade para todos os seus colaboradores.

Além de questões como o desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental, a empresa trabalha com a

conscientização sobre os problemas do trânsito. Vamos apresentar algumas das ações desenvolvidas pela empresa italiana

e que promovem a igualdade e a preservação do planeta.

Meio ambiente

Essas são as ações da empresa no que diz respeito ao meio ambiente:

Fiat Ecológica

A empresa implantou o Sistema de Gestão Ambiental – SGA. Através desta, obteve a redução de custos com energia e

também conseguiu implantar projetos de redução de resíduos. Outro ponto importante foi a implementação da consciência

ecológica em várias frentes da empresa: toda a cadeia, desde os principais executivos, até a linha de produção sabem da

importância que a empresa dá a sustentabilidade e ao meio ambiente.

ISO 14001

A empresa foi a primeira indústria, com instalações no Brasil, a aderir ao NBR ISSO 14001. A adesão foi realizada no

ano de 1997. A Fiat acredita que os números, após a adesão, são considerados positivos. O reaproveitamento de resíduos,

por exemplo, foi de 70% em 1994 para 100% em 2011.

Na linha de produção também houve significativa diminuição , pois de 1994 a 2001, houve redução de 56% kWh para

cada veículo produzido. No mesmo período, o consumo de água para a produção de um veículo também teve redução de

68%.

Complexo Ecológico

A empresa já investiu mais de R$ 100 milhões em tecnologia e projetos que tem como função preservar o meio ambiente.

Esse valor foi aplicado para melhorias nas práticas internas da fábrica da empresa no Brasil.

Ilha Ecológica

Trata-se de um espaço dentro da fábrica de Betim-MG que funcionam como ilhas ecológicas. Ali, todos os resíduos

industriais são separados por categoria e depois são enviados a empresas especializadas no reaproveitamento destes

materiais ou para inutilização dos mesmos da forma correta. Desde de 1994 foram recolhidas 30 mil toneladas de papelão

e papel. Poupando mais de 600 mil arvores por conta da reciclagem do papel

Educação no Trânsito

Direção segura

A empresa tem investido em ações que promovam a educação no transito. O projeto direção segura tem como função

conscientizar todos os envolvidos no transito – pedestres, motoristas e futuros motoristas – sobre o quão importante é

estar atento aos riscos do trânsito e como evita-los.

Inclusão social

O projeto de inclusão social da empresa foi nomeado de Árvore da Vida. No projeto são realizadas atividades

socioeducativas com o objetivo de propiciar uma melhor colocação aos moradores das comunidades atendidas. Seja essa

colocação no ambiente profissional ou cultural.

O Árvore da Vida teve início em 2004 no Jardim Teresópolis em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Foi

idealizado e é mantido em parceria com as ONGs Fundação AVSI e CDM.

No projeto são realizadas atividades socioeducativas para os jovens da comunidade atendida. Lá eles tem a oportunidade

de realizar atividades esportivas, oficina de canto, dança, percussão e formação humana. São oferecidos cursos a jovens e

adolescentes de 15 a 18 anos. Os cursos ofertados são:

o Auxiliar administrativo

o Jovem empreendedor

o Informática básica

Após a finalização dos cursos, alguns dos alunos já são encaminhados a oportunidades de trabalho.

Centro de Apoio à Família

Também está à disposição dos atendidos o Centro de Apoio à Família (CAF). O CAF existe para dar suporte psicológico

às famílias da comunidade. Os psicólogos atendem às famílias ou realizam consultas de forma individual.

Comunidade Ativa

A empresa também trabalha para fortalecer a comunidade em que o projeto está instalado. Diversos grupos da

comunidade se reúnem e debatem as melhores soluções para os problemas enfrentados por eles.

Rede Fiat de cidadania

Reúne empresas parceiras, faculdades governo e terceiro setor. Para promover as oportunidades para os membros do

projeto idealizado pela empresa. Isso propiciou a criação de vagas de emprego e novas oportunidades a todos que fazem

parte do projeto.

Fundação Fiat

A Fundação foi criada para promover o bem estar dos seus colaboradores. São propostas atividades de assistência social e

médica, também são realizadas atividades de caráter social e esportivas, todos os colaboradores têm direito de participar.

Fim

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14- Projeto de Sustentabilidade Ambev

/ Sustentabilidade / 4

A Ambev é parte consistente de umas das maiores cervejarias do mundo. Suas marcas são populares em todo o globo,

inclusive no Brasil. Entre cervejas e outras bebidas, a empresa também tem outro foco que faz parte das suas metas: a

sustentabilidade. A empresa possui um sonho que indica isso.

“Se tornar a melhor empresa de bebidas do mundo em um mundo melhor”. Portanto, não é só vender mais e obter lucro,

mas, fazer isso trabalhando para construir um mundo melhor.

A empresa possui um sistema interno para controle sobre ações verdes: o Sistema de Gestão Ambiental. As metas são

compartilhadas nas unidades dos 24 países onde a Anheuser-InBev tem operações. Existem 8 metas a serem cumpridas

até 2017:

o Reduzir o consumo interno de água para um índice de 3,2 litros para cada litro de bebida envasado;

o Trabalhar em parceria com stakeholders – locais para melhorar a gestão de água em regiões-chave de cultivo de cevada;

o Junto com parceiros locais, participar de medidas que protejam os mananciais de todos os pontos estratégicos onde tem

instalações fabris em sete países, incluindo o Brasil;

o Reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 10%;

o Reduzir o consumo de energia em 10%;

o 70% dos refrigeradores adquiridos anualmente devem ser modelos mais ecológicos;

o Reduzir em 100 mil toneladas os materiais usados para as embalagens;

o Reduzir em 15% as emissões de carbono nas operações da Companhia, incluindo as transportadoras que prestam serviço à

companhia.

Listamos algumas das ações da empresa e que são benéficas à sua operação, bem como na comunidade como um todo.

Essas ações são caminhos para que se atinjam as metas definidas pelo grupo global.

Ambev Recicla:

A empresa possui um sistema, que podemos considerar rígido, sobre a questão de reciclagem e reaproveitamento. O

Ambev Recicla melhorou muitos resultados. Para ter ideia, 98% dos resíduos do processo de fabricação são

reaproveitados, seja para uso interno ou comercializando para outros negócios que podem fazer uso desses insumos.

Algumas fábricas já conseguem atingir incríveis 99% de reaproveitamento.

A Ambev vidros também se tornou referência no mercado, pois, utiliza os resíduos de vidro de outras fábricas da empresa

para produção de novas garrafas. Das produzidas nessa unidade, oito a cada 10 são com vidro reciclado.

Algumas cooperativas recebem garrafas pets, arrecadas de campanhas desenvolvidas pela empresa. Portanto, são ações

nutridas pelo Ambev Recicla que, juntas exercem papel importante tanto financeiramente para o negócio como para o

meio ambiente e sociedade.

Projeto Cyan:

Um projeto ousado, desenvolvido pela empresa com o objetivo de conscientizar a população a respeito de um dos nossos

bens mais preciosos: a água. São desenvolvidas iniciativas dentro desse projeto com esse intuito. Existe inclusive uma

ação que transforma a economia de água em descontos nas lojas virtuais. A água é um assunto muito importante dentro da

Ambev, para se ter ideia, cada setor da empresa tem meta de redução dos recursos hídricos.

Nosso blogue inclusive produziu um conteúdo a respeito do Movimento Cyan. Confira o material completo. (Inseri link

sobre movimento Cyan).

Fundação Zerrenner:

Trata-se de uma das administradoras da Ambev no Brasil. Ela oferece ações em prol dos funcionários da empresa e da

comunidade. São dois focos principais: educação e saúde. A entidade cria convênios para a construção de escola – como

uma unidade do SENAI – ou implementação de cursos, inclusive criado para pessoas com deficiência. Alguns

beneficiados conseguem bolsas de estudo bancadas parcialmente ou integralmente pela fundação. Somente em 2012,

foram aplicados mais de R$ 200 milhões em projetos.

Prêmios “Verdes”

As ações de sustentabilidade da empresa renderam algumas premiações:

o Prêmio Época Empresa Verde. A Ambev foi considerada uma das empresas com melhores práticas ambientais em nosso

País.

o Prêmio Top Ambiental: Considerada uma das empresas, pública e privada, com melhores projetos ambientais.

Fim

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15- Projetos de Sustentabilidade da Natura

/ Projetos sustentáveis / 108

A empresa, fundada em 1969, é umas das maiores marcas de cosméticos existentes no Brasil e na América Latina. A sua

relação com o meio ambiente se dá desde o início de sua história, quando começou a desenvolver seus produtos com

matérias primas vindas da flora nacional. No princípio a empresa se chamava: Indústria e Comércio de Cosméticos

Berjeaout Ltda. Mas essa produção com ingredientes oriundos da natureza fez com que o nome adotado, poucos meses

após sua inauguração, fosse Natura.

Ao longo dos anos a empresa tem desenvolvido algumas atividades relacionadas ao meio ambiente. Em seu site, a Natura

disponibiliza uma linha do tempo com as ações sustentáveis realizadas ano após ano, desde a sua inauguração. Separamos

algumas delas para apresentar a trajetória da empresa.

1. Em 1974 a empresa inovou ao usar ingredientes naturais na composição de seus produtos . Ao contrário das outras

empresas que utilizam compostos químicos para as suas linhas.

2. Lançou em 1995 o programa Crer para Ver, em parceria com a Abrinq.

3. Inovou ao fazer negócios sustentáveis e estabelecer a primeira parceria com comunidades tradicionais na Amazônia em

1999. A Comunidade do Médio Juruá foi a escolhida para fornecer andiroba para a linha de produção da empresa.

4. Em 2002 foi criada a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV). A avaliação auxilia na substituição de sacolas plásticas por de

papel reciclado. Também em 2002, deu início a vegetalização de seus sabonetes.

5. Em 2004 recebeu a certificação ISO 14001 . A norma internacional é utilizada para garantir um Sistema de Gestão

Ambiental efetivo.

6. Em 2005 foi lançado o Movimento Natura e criada a Diretoria de Sustentabilidade. No mesmo ano a empresa tornou-se a

primeira do setor a obter autorização do Ministério do Meio Ambiente para ter acesso ao patrimônio genético da

biodiversidade.

7. Encerrou os testes com animais em 2006.

8. No ano de 2007 passou a utilizar álcool orgânico e óleo 100% vegetal.

9. Em 2007 divulgou em seus produtos a tabela ambiental, com dados sobre origem e impacto das formulações dos

cosméticos.

10. Ainda em 2007, passou a utilizar PET reciclado na produção das embalagens.

11. No ano de 2008 a Revista Natura foi redefinida e teve 32% de redução de impacto ambiental gerado em sua produção.

2008 também marcou a assinatura de parceria com o Instituto Ethos, para o Pacto da Madeira, que define compromissos

para a compra de produtos florestais extraídos da Amazônia.

12. Em 2009 aderiu ao programa Defensores do Clima

13. 2010 marcou a inauguração o início de atividades do Instituto Natura, Programa Acolher, Projeto Oroboro.

14. Já em 2011 a empresa implantou o Programa Amazônia

15. Por fim, em 2012, houve a inauguração do Núcleo de Inovação Natura Amazônia em Manaus e foi lançado o Programa

Acolher Comunidades.

Como funcionam as ações da empresa:

A Natura define os seguintes itens como prioritários:

Educação

Crer pra Ver

Existe uma linha de produtos da empresa com a marca Crer pra Ver. O lucro obtido com a comercialização dos produtos é

destinado para projetos de melhoria da educação no país.

Instituto Natura

O Instituto Natura nasceu em 2010 para contribuir com o desenvolvimento da educação no Brasil. Tanto dentro quanto

fora da escola, são desenvolvidas ações em parcerias com órgãos do governo, outras fundações e a comunidades

escolares. Como a Natura já possuía alguns projetos sociais voltados a educação, todos eles passaram a ser vinculados ao

instituto Natura.

Listamos abaixo alguns dos projetos desenvolvidos pelo Instituto.

o Trilhas de leituras – O projeto foi desenvolvido em parceria com o CEDAC, comunidade educativa. São desenvolvidos

e distribuídos materiais que auxiliam na educação de crianças por todo o Brasil. São atendidas escolas de capitais e

grandes cidades. Já foram beneficiados 3 milhões de alunos da rede pública.

o Projeto Chapada – Profissionais de diversas áreas da sociedade iniciaram o projeto em 1997, que é desenvolvido na

Chapada Diamantina – Bahia. O projeto consiste em promover cursos de extensão para professores e outros profissionais

envolvidos com educação nas 22 cidades que fazem parte do projeto. Existe também a participação de toda comunidade

para definir os rumos da educação na região. O projeto foi acompanhado e teve apoio da Natura desde o início, e em 2010

foi integrado ao Instituto.

o Comunidade da aprendizagem – O Instituto buscou junto com a Universidade de Barcelona e a Universidade Federal de

São Carlos, informações sobre o que é era a comunidade da aprendizagem, pois ambas as faculdades tem pesquisas nessa

área. Neste tipo de projeto, toda a comunidade está envolvida com a comunidade. O lema utilizado é “todos somos

responsáveis, todos aprendemos, todos ensinamos”.

o Conviva educação – Em parceria feita por: Fundação Itaú Social, Fundação Lemann, Fundação Roberto Marinho,

Fundação SM, Fundação Telefônica Vivo, Fundação Victor Civita, Instituto Gerdau, Instituto Natura, Instituto Razão

Social, Itaú BBA e o Movimento Todos Pela Educação. Foi desenvolvido um ambiente virtual disponibilizado a gestores

de educação por todo o país para auxiliar no gerenciamento de todos os temas voltados a educação.

Resíduos

Segue todas as normas para atender a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Realizando a coleta de embalagens para

reciclagem.

Água

Mantem uma equipe de profissionais de inovação e sustentabilidade que realizam pesquisas frequentemente para

conseguir reduzir a quantidade de água utilizada na produção dos cosméticos da organização.

Mudanças climáticas

Nos últimos quatro anos a empresa reduziu em 7,4% suas emissões de CO2, com os investimentos feitos para a redução

da emissão de gases.

Qualidade das relações

Possui painel de stakeholders composto por profissionais de diversas área da organização, incluindo os consumidores.

Nesse painel são apresentadas ações para que contribuem para o desenvolvimento do planejamento estratégico da Natura.

Sociobiodiversidade

A empresa desenvolve a linha Natura Ekos, que utiliza de insumos naturais direto da floresta amazônica. Para ter acesso a

essa matéria prima, a empresa realiza parcerias com comunidades e cooperativas da região. Promovendo assim uma

grande oportunidade de desenvolvimento e rentabilidades para os envolvidos.

Empreendedorismo sustentável

A Natura sabe de sua importância para a comunidade como um todo, por isso desenvolve ações como o Programa

Acolher, que reconhece e contribui com pessoas que estão transformando as comunidades em que vivem.

Fim

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16- Projetos de sustentabilidade da Faber Castell

/ Projetos sustentáveis / 64

Que criança nunca se encantou com o comercial de volta as aulas da empresa Faber Castell? No Brasil ele foi

imortalizado com a música Aquarela do cantor e compositor Toquinho.

Com certeza essa campanha, que já é veiculada a tantos anos, se tornou uma espécie de sinal de que as aulas estão

voltando.

Mas o que muitas pessoas não tem ideia é que por traz daquelas campanhas coloridas, existe um empresa onde a política

interna de sustentabilidade é tratada de forma séria, tanto que em sua página oficial é possível ler o conteúdo de uma carta

aberta assinada pelo próprio Conde A.W. von Faber Castell, Presidente do Grupo de Empresas Faber Castell.

Nesse documento estão disponíveis a visão do dono da empresa a respeito das práticas que devem ser adotadas pelos

colaboradores da empresa espalhados pelo mundo, além disso a própria empresa se compromete a seguir todas as

condições de trabalho estabelecidas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Segundo informações contidas na página de sustentabilidade da empresa, hoje são produzidos no mundo cerca de 20

bilhões de lápis anualmente, sejam eles para escrever, pintar ou desenhar. Com o intuito de diminuir a sua dependência de

madeireiras e dos impactos ambientais causados pela produção de seus produtos, a Faber Castell resolveu então investir

no próprio plantio de arvores e esse projeto acontece aqui no Brasil. Mais precisamente na região de Prata, em Minas

Gerais.

Segundo a empresa, o projeto foi iniciado em um solo arenoso pobre, mas que se mostrou economicamente viável para

empresa e desde 1999 o projeto foi certificado pelo FSC (Forest tewardship Council). O órgão internacional certifica que

na área ocorre “manejo florestal ambientalmente adequado, socialmente justo e sustentável”.

A Faber Castell possui ao todo 10.000 hectares de florestas contendo a árvore Pinu, que é utilizada para a produção de

lápis e giz de cera.

Muito além de apenas realizar a administração da produção de pinus para que se tornem matéria prima, a empresa

também realiza o controle do solo e água para manter sobre controle a questão da erosão. Além disso criou dois projetos:

O Arboris e o Animalis, ambos os projetos estão inseridos no que a empresa chama de uma “Arca de Noé” para a flora e

fauna em extinção.

O projeto Arboris consiste em se plantar árvores de origem local para preservar seu ecossistema e propiciar um equilíbrio

natural da população de insetos para contribuir com o combate as pragas. O plantio também implica na melhor

conservação do solo. Conforme informações divulgadas pela empresa, mais de 40 mil árvores foram plantadas nas áreas

demarcadas como reserva dentro de suas propriedades. Isso é suficiente para que a empresa neutralize o carbono emitido

pelos seus processos de produção, que após três anos de processos contínuos de utilização de energias renováveis

chegaram a 20 607 toneladas. Já que suas florestas conseguem absorver cerca de 100 mil toneladas e , com folga,

neutralizam a emissão de carbono.

Já o projeto Animalis é tratado como o projeto mais sensível desenvolvido pela empresa e tem por objetivo a preservação

dos animais, que passaram a habitar as áreas de proteção criadas dentro das florestas administradas pela Faber Castell.

Segundo levantamentos, se encontram nessa área um total de 55 espécies de mamíferos, 232 de pássaros, 55 de répteis e

159 de formigas. Desde seu início, em 1992, o projeto atraiu várias espécies que não ocupavam a área, esses são os casos

da garça real e da raposa-do-campo. Um dado importante é que dos pássaros que se encontram no local, 13 se encontram

em extinção.

Uma outra ação da empresa foi desenvolvida para sua linha de produtos. O EcoLápis é produzido com tinta à base de

agua e é utilizado pela matriz da empresa desde 1990. Esse lápis além de gerar menos impacto ao meio ambiente, pela

pouca utilização de produtos químicos, também é mais higiênico, principalmente para pré-escolas e jardins de infância,

onde crianças utilizam os mesmos lápis e geralmente o levam a boca.

Fim

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17- Projetos de sustentabilidade do Banco do Brasil

/ Projetos sustentáveis / 640

As empresas tem investido cada dia mais em ações de sustentabilidade. Esse é o caso do Banco do Brasil (BB). O banco

estatal possui uma política que desde 2003 prioriza a sustentabilidade e a torna um dos pilares da existência do banco.

Conforme informações divulgadas em sua página oficial, o BB trata a sustentabilidade como plano de fundo para todas as

tomadas de decisões. Nesse caso, todas as ações e desenvolvimentos de novos produtos são traçados com o projeto de

sustentabilidade como base. Isso permite que seja analisado o impacto de cada uma das ações, sejam elas de cunho social

ou ambiental.

Em 2003, por meio de seu Conselho Diretor, aprovou a criação da Unidade Relações com Funcionários e

Responsabilidade Socioambiental, o RSA, que em 2004 se transformou na Diretoria Relações com Funcionários e

Responsabilidade Socioambiental – DIRES. É essa divisão da empresa que gerencia todo o projeto de sustentabilidade do

Banco do Brasil.

As diretrizes do programa desenvolvido pelo banco estão na Carta de Princípios de Responsabilidade Socioambiental, que

foi aprovada em 2003 pelo seu conselho diretor.

Dentre os tópicos abordados na carta estão:

o Atuar em consonância com Valores Universais, tais como: Direitos Humanos, Princípios e Direitos Fundamentais do

Trabalho, Princípios sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

o Fortalecer a visão da Responsabilidade Socioambiental como investimento permanente e necessário para o futuro da

humanidade.

o Enxergar clientes e potenciais clientes, antes de tudo, como cidadãos.

o Contribuir para a inclusão de pessoas com deficiência.

Outra ação tomada pelo banco dentro de seu programa de sustentabilidade foi a revisão de políticas gerais. O

procedimento foi feito para que as empresas ligadas ao banco pudessem se nortear nos pensamentos da instituição

financeira. Além disso, foram incluídas diretrizes relacionadas a normas da ISO 14001. Com base nisso, foi feita uma

readequação de sua política de financiamento, aquisições ou liberação de crédito, que passaram a atender alguns critérios,

como por exemplo:

rir participação em empresas que não observam princípios relativos aos direitos humanos, ao trabalho e à

preservação ambiental.

atividades que causem impacto negativo à saúde e ao meio ambiente, entre outras.

Em 2004 a empresa se comprometeu, de forma pública, a desenvolver ações para o desenvolvimento sustentável de seus

negócios. O Plano de Ação de aprofundamento de sua responsabilidade social ambiental é chamado pelo banco de

Agenda 21 Empresarial do BB.

Ações desenvolvidas pelo Banco

Com atividades iniciadas em 1988, a Fundação Banco do Brasil é a responsável, dentro do banco, de organizar projetos

de cunho social e ambiental como os listados abaixo:

Contribuição a projetos em prol da criança e do adolescente.

Incentivo a doação para fundos mantidos por Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do

Adolescente. Essas doações podem ser deduzidas do imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas, e desde 2003 o BB

investe em divulgação para que seus colaborados e clientes realizem essas doações, que foram aprovadas com o Estatuto

da Criança e do Adolescente, o ECA em 1990.

Pacto pelo Combate ao Trabalho Escravo

Proposto pelo Instituto ETHOS, o pacto tem por finalidade contribuir com o combate a situações de escravidão. Em 2005

o banco passou a integrar, juntamente a outras 54 empresas, esse pacto. Mas as ações nesse sentido eram realizadas desde

2004, onde o banco começou a não conceder crédito para empresas ou empregadores no geral que submetem os

trabalhadores a situação de escravidão.

Selo Amigo da Criança

Desde 2004 a empresa tem o selo da fundação Abrinq. Para ter o selo a empresa deve se comprometer com ações e causas

que defendam o direito da criança e do adolescente.

Programa Água Brasil

O projeto é mantido pela fundação Banco do Brasil em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) e o WWF-

Brasil. O objetivo é o desenvolvimento de projetos em 14 microbacias. Estas estão distribuídas em sete Unidades

Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos nos biomas Pantanal/Cerrado, Mata Atlântica, Amazônia, Caatinga

e Pampa.

O programa consiste no desenvolvimento de ações socioambientais para estimular a preservação dos ecossistemas por

parte de seus moradores, fazendo com que eles entendam a necessidade dessa tarefa.

Segundo informações divulgadas no website do projeto, no Brasil 69% dos recursos hídricos disponíveis são destinados a

irrigação, portanto é preciso conscientizar as pessoas deste ramo de atividade da importância de atividades

socioambientais, que auxiliem no desenvolvimento sustentável desse segmento, ou seja, crescimento sem prejudicar a

natureza.

Reconhecimento

Em 2013 o Banco do Brasil foi um dos vencedores do prêmio ÉPOCA Empresa Verde. A premiação é concedida

anualmente após escolha realizada pela revista ÉPOCA em parceria com a consultoria PriceWaterhouseCooopers (PWC).

O Banco do Brasil foi o campeão na categoria Finanças.

Fim

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18- Projeto de sustentabilidade Fibria

/ Sustentabilidade / 0

Talvez o consumidor final não conheça essa empresa diretamente, mas a Fibria é a empresa líder mundial na produção de

celulose de eucalipto: matéria prima do papel.

Outro dado importante é que se trata de uma empresa 100% brasileira.

Ela lida com celulose, na produção do papel e tem de trabalhar sua imagem perante a opinião pública, afinal está

fortemente atrelada a questões ambientais.

Por esse motivo, a questão de sustentabilidade é evidenciada, principalmente para mostrar a comunidade que suas ações

são realizadas dentro da ética e do que é correto, tanto para a comunidade quanto para o meio ambiente.

A seguir apresentaremos algumas das ações desenvolvidas pela empresa.

É importante destacar que, no relatório de sustentabilidade dela, apresentado em 2011, foram definidas as metas que a

empresa almeja alcançar até 2025.

As metas são:

o Reduzir em um terço a área necessária para a produção de celulose: para isso a empresa pretende aumentar a

produtividade de 10 toneladas por hectare a cada ano e, chegar em 2015, produzindo por hectare no mesmo período de

tempo, 15 toneladas.

o Duplicar a absorção de carbono da atmosfera: a empresa deseja aumentar o sequestro de CO2 gerado em suas

atividades.

Promover a restauração ambiental em 40 mil de áreas próprias, entre 2012 e 2025

Reduzir em 91% a quantidade de resíduos sólidos industriais destinados a aterro: a empresa produzia em 2011, 60

kg de resíduos por tonelada de celulose. A ideia é que esse número chegue a 6 kg/tonelada de celulose.

Atingir 80% de aprovação nas comunidades vizinhas: até 2011 a aprovação das comunidades, próximas às suas

instalações era de 50%. A empresa espera chegar a 80% no ano teto de seu projeto de sustentabilidade.

Ajudar a comunidade a tornar auto-sustentáveis 70% dos projetos de geração de renda, apoiados pela empresa.

Índice Dow Jones de Sustentabilidade

Sua gestão, que trabalha a questão de sustentabilidade, fez com que a empresa fosse selecionada para a carteira 2013/2014

do Índice Dow Jones de Sustentabilidade Global. Mas, também ingressou no Índice Dow Jones de Sustentabilidade

Global Emergentes.

Para se ter uma ideia, apenas 8 empresas brasileiras, além da própria Fibria, compõe o Índice Dow Jones de

Sustentabilidade Global:

o Bradesco

o Cemig

o Embraer

o Itaú Unibanco

o Itaú SA

o Petrobrás

o Banco do Brasil

Certificado Forest

A empresa foi certificada pelo Forest Stewardship Council – FSC: grupo internacional que promove boas práticas do

manejo de florestas.

Fibria participa de debates

A empresa participa de três fóruns permanentes de diálogos sobre o meio ambiente:

o The Forests Dialogue (TFD)

o Diálogo Florestal da Mata Atlântica

o Diálogos Florestais regionais

Com abrangências diferentes, estas ONG´s promovem debates semelhantes, pois envolvem ambientalistas, outras

empresas e especialistas para discutir sobre impacto de algumas ações no planeta.

Alguns dos projetos desenvolvidos pela empresa:

Programa de Educação Ambiental: desenvolvido há mais de 10 anos. Leva conhecimento sobre meio ambiente aos

colaboradores e comunidade. Funciona por meio dos Núcleos de Educação Ambiental (NEAs). Hoje são três Núcleos

Fixos: Capão Bonito – SP, Santa Branca – SP, Três Lagoas – MS.

Conservação e Manejo de Recursos Naturais:

Esse projeto consiste em identificar e administrar áreas da empresa que possam gerar riscos aos recursos naturais, biomas

e comunidade.

Apicultura:

Neste projeto a Fibria fomenta a produção de Mel nas áreas onde realiza plantios. Isso estimula a comunidade a participar

dos projetos e, também, estimula desenvolvimento econômico.

Projetos de sustentabilidade apoiados pela Fibria:

o Sítio Arqueológico Fazenda São Sebastião do Ribeirão Grande

o Conservação do Muriqui-do-Sul

o Semeando Sustentabilidade

o Sementes do Futuro

o Apoio ao Desenvolvimento do pólo madeireiro

o Silvipastoril

o Projeto Cereais

Fim

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19- Intel – processadores mais eficientes

Publicado em 30 de março de 2010

1. A empresa possui tecnologias sustentáveis? Quais?

A Intel tem entre seus principais lemas, a consciência ambiental e a responsabilidade no design de seus produtos. Em

2007, a Intel lançou a nova tecnologia de manufatura de 45 nm, a base dos microprocessadores ecologicamente corretos

que economizam energia e eliminam o uso de chumbo e materiais halógenos. Além disso, em 2007 fundou, em parceria

com o Google, a Iniciativa Computacional Para a Preservação do Meio Ambiente com o objetivo de reduzir as emissões

de gases nocivos em 54 milhões de toneladas por ano, por meio de novas eficiências nos computadores.

Em 2010, a empresa lançou sua nova família de processadores, Intel® Core? I3, I5 e I7, baseada na tecnologia de

manufatura de 32nm, o que diminuiu ainda mais o tamanho do processador e seu consumo de energia. Esses

processadores inteligentes se adaptam às necessidades do indivíduo, fornecendo automaticamente um ?aumento? de

desempenho para os aplicativos usados no dia-a-dia. Eles tornaram-se eficientes no consumo de energia a ponto de

desligar núcleos de processamento ou reduzir o consumo de energia para fornecer mais desempenho quando as pessoas

necessitarem e serem mais eficientes no consumo de energia quando elas não necessitarem.

2. Quais os benefícios econômicos, ambientais e sociais alcançados com a implementação dessas soluções internamente?

A Intel Corporation participa há mais de dez anos do Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI). Como líder mundial

em tecnologia, manufatura e negócios, reconhecemos que a Intel está em uma posição privilegiada para exercer um

impacto real e significativo na melhoria da sustentabilidade ambiental. Entre os benefícios alcançados por meio de sua

atuação estão levar ao consumidor um produto que permita que ele tenha o máximo de desempenho gastando o mínimo

de energia. Além disso, ao investir continuamente em pesquisa e desenvolvimento, evitamos que os fabricantes de

computadores ponham no mercado um equipamento cujo coração, ou seja, o processador, tenha elementos poluentes.

Além disso, a Intel é a maior compradora corporativa de energia renovável nos EUA graças ao programa de Parceira Para

a Energia Renovável da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, comprando mais de 1,3 bilhões de kilowats hora em

certificados de energia renovável por ano. A empresa ainda economiza mais de 3 bilhões de galões de água por ano como

resultado de seus investimentos para a conservação de água

A Intel adotou ainda uma política de troca de servidor visando aumentar a capacidade de processamento reduzindo ao

mesmo tempo o consumo de energia e espaço físico ocupado. Os servidores são substituídos em com no máximo 3 anos

de uso o que permite obter a totalidade dos benefícios com as novas tecnologias e ainda diminuir o custo de manutenção

dos datacenters.

3. Quais as apostas da empresa para o mercado de tecnologias sustentáveis no Brasil?

Acreditamos que a computação em nuvem, ou cloud computing, será um dos grandes impulsionadores da tecnologia

sustentável, pois levará ao desenvolvimento de data centers mais ecológicos e menores, que consumam menos energia.

Computação em nuvem é a computação considerada como um serviço, e não como um produto. Você o ?aluga?, e paga

apenas pelo que utilizar. Como está tudo na ?nuvem? ? em computadores remotos ao redor do mundo, conectados via

Internet ? seus dados e serviços estão disponíveis a qualquer hora, em qualquer lugar.

Outra tendência é a incorporação de materiais reciclados na fabricação do hardware. Esses elementos já estão sendo cada

vez mais utilizados pelos grandes fabricantes e seguramente serão seguidos por todos.

Desde 2006 a Intel investiu em tecnologias que permitem um melhor gerenciamento dos desktops e que permite gerar

uma grande economia de energia mantendo as politicas de segurança da area de TI. Com tecnologias como o vPRO a area

de TI pode atualizar, instalar ou remover softwares durante a noite sem que seja necessario deixar o computador ligado

todo o tempo. Estudo mostra que nos USA 50% dos PC?s ficam ligados 24×7 o que gera mais de 1871 toneladas de CO2

( PC Energy Report 2009 http://www.1e.com/energycampaign/index.aspx). No Brasil varias empresas já adotam

tecnologias de gerenciamento visando reduzir esse impacto.

4. A empresa compartilha essas soluções com seus stakeholders (clientes, fornecedores e sociedade civil de maneira

geral)? Cite exemplos?

A Intel sempre procura demonstrar suas ações e novas tecnologias verdes aos seus stakeholders por meio de eventos e

constantes, treinamentos. Desde setembro de 2008, a empresa faz parte do Cempre (Compromisso Empresarial para

Reciclagem). A instituição engloba 27 companhias privadas de diversos segmentos e tem como principal objetivo a

promoção da reciclagem dentro do conceito de gerenciamento integrado do lixo. Por meio dessa associação, procuramos

utilizar a nossa experiência e contribuir para ampliar a consciência ambiental na indústria de eletroeletrônicos.

5. A empresa trabalha com open innovation para desenvolvimento de soluções que visem a sustentabilidade? Cite

exemplos?

A Intel trabalha em diversas frentes para apoiar e fomentar soluções inovadoras ligadas a sustentabilidade. Por meio de

um convênio entre nossas fábricas trazemos especialistas que ajudam aos fabricantes nacionais nos seus processos de

produção olhando a eficiência operacional e também as práticas de sustentabilidade.

6. Qual a ordem de investimentos destinados ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis?

A Intel investe anualmente cerca de US$ 6 bilhões em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, sempre tendo

em vista a solução de problemas futuros e redução de consumo de energia, uso de materiais que não sejam nocivos a

natureza e praticas de sustentabilidade fazem parte importante dessas pesquisas. Vale ressaltar que a aplicação da

tecnologia tem um papel fundamental para a redução de emissão de CO2 e consumo de recursos naturais. Soluções que

hoje permitem pagar contas sem ter que se deslocar a uma agencia bancaria, ferramentas que permitem monitorar um

paciente a distancia, documentos digitais, são alguns exemplos disso.

Fim

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20- Dell mostra relatório sobre responsabilidade social e metas até 2020

A Dell, multinacional norte-americana do ramo de informática, divulgou o seu Relatório de Responsabilidade Corporativa

do ano fiscal de 2014 (FY14). O material apresenta uma atualização do progresso nas metas traçadas no último ano,

através do plano de ações da empresa, chamado de 2020 Legacy of Good, ou Legado de Boas Metas para 2020. Tal plano

reúne determinadas ações conjuntas na área de sustentabilidade e negócios para promover melhores benefícios sociais e

ambientais, além de melhores resultados para os clientes da organização.

O documento mantém o foco na criação de tecnologias que podem ajudar as pessoas a beneficiar o mundo. Ele contém 21

metas, todas as quais a Dell está comprometida a atingir até 2020.

Com estudos e investimentos no setor, a empresa espera que seus produtos se tornem 80% mais eficiente em termos

energéticos. Além disso, um dos objetivos é utilizar material reciclável em 100% de suas embalagens, aplicando ainda sua

tecnologia e conhecimento para ajudar diretamente 3 milhões de jovens em comunidades carentes.

"Como uma empresa privada, o nosso espírito empreendedor e as metas ousadas em longo prazo estão impulsionando

maneiras novas para resolver problemas e criar uma mudança positiva", afirma Trisa Thompson, Vice-presidente de

Responsabilidade Corporativa da Dell. "Estou orgulhosa do progresso que estamos fazendo em direção ao nosso

compromisso com o Legado de Boas Metas para 2020 e o impacto resultante que teremos para os nossos clientes,

colaboradores, comunidades e o planeta", complementa.

Uma das medidas tomadas pela empresa foi de reduzir a intensidade energética do seu portfólio de produtos em 23,2%

nos últimos dois anos, através da redução de aproximadamente 50% na área de servidores.

Os clientes que compraram produtos no ano fiscal de 2014, ou seja, entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014, devem

esperar uma redução de US$449 milhões nos gastos com eletricidade para alimentar os seus produtos ao longo do ciclo de

vida, em comparação com aqueles que foram adquiridos em 2012. A meta da empresa para 2020 é reduzir a intensidade

energética de seu portfólio em 80%.

Confira outras mudanças da Dell presente em seu Relatório de Responsabilidade Corporativa:

• O programa ConnectedWorkplace – por meio da qual a empresa estimula o trabalho remoto - da Dell ajudou a empresa

a evitar a emissão de 6.700 toneladas métricas de gases de efeito estufa no ano passado, o equivalente a cerca de 25,75

milhões de quilômetros percorridos. Os programas de trabalho flexível ajudaram os funcionários a encontrarem melhores

formas de trabalho, economizando US$12 milhões no ano para a corporação. Cerca de 20 mil membros da equipe ou 20%

da força de trabalho da Dell participam oficialmente do programa ConnectedWorkplace, ajudando a empresa a alcançar

quase a metade de sua meta de 50% de participação dos funcionários até 2020. Um adicional estimado de 20%

aproveitam as ferramentas do programa e participam de forma não oficial ou ocasional. As soluções flexíveis da empresa

colocaram a Dell na 3ª posição na lista da Forbes das "100 Maiores Empresas que Oferecem Empregos Flexíveis”, de

2014.

• A Dell reduziu as emissões de gases de efeito estufa das instalações e logística em 8% - seria necessário plantar 1,9

milhão de árvores para absorver essa quantidade de carbono, que é de aproximadamente 73 vezes o número de árvores no

Central Park, de Nova York. A empresa atribui o fato à adoção de processos de execução mais eficientes (incluindo mais

transporte oceânico e melhor embalagem) e aumento das compras de eletricidade renovável, constituindo 35% das contas

globais de eletricidade da Dell e um aumento de 23% em relação ao ano passado. Em 2020, a empresa planeja reduzir as

emissões de instalações e logística em 50%.

• A Dell é líder em diversidade de fornecedores e, no ano fiscal de 2014, investiu US$4,1 bilhões com essa diversificação,

um aumento de US$3,44 bilhões em relação ao ano fiscal de 2013. A empresa continua sendo reconhecida como parte do

Billion Dollar Roundtable, por seus gastos com empresas criadas por mulheres e por minorias.

• A Dell está ajudando os jovens, ao disponibilizar tecnologia, conhecimento e investimentos para contribuir com eles. No

ano passado, a empresa ajudou 590 mil crianças somente por meio de seus programas de aprendizagem para jovens e de

tratamento do câncer infantil- com projetos que incluem o Brasil. Ao ajudar comunidades sem acesso confiável à

eletricidade, em 2013, a Dell e seus parceiros instalaram seus primeiros dois Laboratórios de Aprendizado da Dell,

movidos à energia solar, equipados com estações de trabalho Dell Wyse eficientes em termos energéticos, para levar o

aprendizado baseado em tecnologia para jovens em áreas carentes da África. Juntos, os Laboratórios de Aprendizado da

Dell atendem diretamente 434 alunos e mais de 50 professores, assim como milhares de outros estudantes e moradores

que também têm acesso à tecnologia.

21- A Philips iniciou projetos-piloto de reciclagem voluntária de

produtos, em 2008, na Índia, no Brasil e na Argentina e este ano está

ampliando o programa para 25 cidades brasileiras.

O lixo eletrônico é uma preocupação cada vez maior da indústria e da sociedade. Estima-se que esse tipo de resíduo é um

dos componentes de maior e mais rápido crescimento do lixo global. Na Philips, incorporamos a possibilidade de

reciclagem no nosso processo de EcoDesign, o que é crucial para reduzir o custo da reciclagem ao final do ciclo de vida

dos equipamentos. Isso porque o custo de desmontar os aparelhos eletrônicos pode ser mais alto do que os próprios

materiais usados na sua fabricação. Os designers devem, portanto, equilibrar essa questão com outros aspectos

ambientais, que também precisam ser levados em consideração no processo de produção, como o uso de materiais e o

consumo de energia. A Philips mundial anunciou em 2008 planos para ajudar seus consumidores a reciclar os produtos

eletrônicos. Depois de uma ampla revisão das suas atividades de reciclagem, a Philips decidiu reforçar sua abordagem por

meio das seguintes iniciativas:

• Iniciou projetos-piloto de reciclagem voluntária de produtos, em 2008, na Índia, no Brasil e na Argentina – mercados

atualmente sem legislação sobre o descarte de produtos eletrônicos, ou onde a legislação está sendo discutida, mas não

foi ainda implementada. No Brasil o programa está sendo ampliado e já abrange 25 cidades. Esses projetos facilitarão e

fornecerão uma experiência valiosa na criação da infra-estrutura necessária para construir sistemas de reciclagem de

produtos eletrônicos nesses países. Essa experiência também será o ponto de partida para potenciais projetos em outros

países.

• Na América do Norte, Japão e nos 27 países membros da União Européia – onde a legislação já prevê infra-estrutura de

reciclagem –, a Philips trabalha conjuntamente com stakeholders como governos nacionais e locais, indústria, varejistas e

empresas de reciclagem no sentido de maximizar os resultados e melhorar a performance dessa infra-estrutura.

• A Philips também tem informações disponíveis em seu site, com o objetivo de ajudar os consumidores a levar seus

produtos Philips fora de uso para pontos coletores adequados. Para saber mais clique aqui.

Com essas iniciativas, a Philips se propõe a contribuir para a aceleração da reciclagem, envolvendo todos os stakeholders

que possam colaborar com esse processo. A Philips está convencida de que as futuras parcerias terão melhores resultados

do que iniciativas individuais, e o apoio de organizações não-governamentais será essencial para encorajar os

consumidores a levar seus produtos para reciclagem.

A Philips faz parte de uma iniciativa global, batizada de Solving the e-Waste Problem (SteP) lançada, oficialmente, em

março de 2007. A iniciativa inclui membros como a Organização das Nações Unidas (ONU), governos, Ongs, empresas

como Hewlett-Packard, Microsoft, Dell, Ericsson e Cisco Systems,

bem como companhias de reciclagem. Um dos seus principais objetivos é padronizar os processos de reciclagem em

termos mundiais, para colher componentes valiosos no lixo eletrônico, aumentar o ciclo de vida dos produtos e

harmonizar a legislação e as políticas mundiais que tratam do tema. Elaborar um guia mundial para lidar com o lixo

eletrônico, no sentido de maximizar a recuperação das substâncias, também é uma das grandes metas da iniciativa.

O SteP pretende, também, oferecer sua expertise para capacitar países em desenvolvimento.

Fim

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22- 20 empresas sustentáveis

As 20 empresas brasileiras com as melhores práticas de sustentabilidade de 2007 foram premiadas pela Revista EXAME

em 27/11, durante uma cerimônia em São Paulo. As companhias foram selecionadas pelo Guia EXAME de

Sustentabilidade 2007, levando em consideração três aspectos: 1) econômico-financeiro, 2) ambiental e 3) social. Veja

quais são:

Ranking

As 20 premiadas por EXAME

Empresa Boas práticas

Accor No primeiro dia de trabalho, os funcionários aprendem que ações relacionadas à sustentabilidade precisam ser incorporadas ao dia-a-dia de suas atividades

Acesita A empresa investe em programa de empresa júnior para estudantes do ensino médio. O desafio é melhorar a qualificação de sua própria mão-de-obra

Amanco Reduzir o consumo de água e de outros insumos é uma obrigação que afeta diretamente o bolso de seus executivos

Aracruz Destaque no mercado financeiro mundial por suas políticas de sustentabilidade, é a única empresa florestal no mundo a figurar no Índice Dow Jones de Sustentabilidade da bolsa de Nova Yokr

Arcelor Investe 270 milhões de reais em programas de gestão ambiental e reduz o uso de insumos não renováveis na produção de aço

Basf Redesenhou toda a sua estrutura de produção e acabou se tornando uma pioneira em seu setor

Braskem A companhia colocou a sustentabilidade no centro de sua estratégia de expansão dos negócios

Caterpillar Instalada em Piracicaba há três décadas, a empresa liderou a criação de uma agenda de crescimento sustentável para o município

CPFL Ao aumentar a produtividade de suas usinas, a empresa está conseguindo acumular créditos de carbono para financiar seus projetos ambientais

Elektro Com o projeto Energia Comunitária, a empresa colabora para a reurbanização de áreas pobres e melhora a qualidade de vida de milhares de pessoas nas cidades onde atua

IBM Incentiva o uso da capacidade ociosa de computadores em pesquisas voltadas para a saúde e o meio ambiente

Itaú Lançou o primeiro fundo de investimento que permite ao correntista contribuir para neutralizar os gases que destroem a camada de ozônio

Mapfre O projeto de segurança viária da empresa atinge 2,5 milhões de alunos da rede pública estadual paulista e vira referência em educação de trânsito

Natura Pioneira em sustentabilidade no Brasil, a empresa possui um dos programas de neutralização de carbono mais eficazes

Philips Para ganhar mercado, a subsidiária brasileira aposta em equipamentos que consomem menos energia

Promon A empresa dissemina o conceito de “edifício verde” e exige que seus fornecedores também adotem práticas sustentáveis nos negócios

Real O banco transforma seus funcionários em agentes multiplicadores de práticas sustentáveis. A remuneração dos executivos está vinculada ao desempenho da instituição também nas dimensões social e ambiental.

Serasa Incentiva o engajamento dos funcionários e troca o modelo de simples doações por consultorias completas em gestão de instituições beneficientes

Suzano Ao adotar o conceito de sustentabilidade, a Suzano conseguiu expandir a produção e valorizar suas

ações na Bovespa

Unilever Ao mudar o formato das embalagens de seus produtos, a subsidiária brasileira diminuiu em quase 305 o consumo de papel

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Esse aqui fala as empresas mais conhecidas

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Empresa HP:

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Empresa Natura:

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Empresa Embraco:

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Empresa Nestlé:

http://corporativo.nestle.com.br/media/pressreleases/Nestl%C3%A9inicianoBrasilprojetodeincentivo%C3%A0produ%C3

%A7%C3%A3osustent%C3%A1veldecaf%C3%A9

Empresa Sansung juntamente com Unesco:

http://www.biovita.com.br/noticias-detalhes/77-unesco-e-samsung-lancam-projeto-para-ensinar-meio-ambiente-nas-

escolas.html#.VdSPhpddnIU

Empresa IBM:

http://www.ideiasustentavel.com.br/2010/03/ibm-e-o-conceito-de-planeta-inteligente/

Empresa Loreal:

http://www.loreal.com.br/Section.aspx?topcode=CorpTopic_Comt_DevDur

Empresa Dassault Systemes:

http://www.3ds.com/pt-br/sobrea3ds/

Empresa Johnson & Johnson:

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Empresa Danone:

http://www.cidademarketing.com.br/2009/blog/mercadologia/399/danone-refora-iniciativas-sustentveis-com-adoo-do-

plstico-verde.html

Empresa Sony:

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Nestle

Matéria sobre o programa

http://corporativo.nestle.com.br/media/pressreleases/nestl%C3%A9-est%C3%A1-entre-as-empresas-mais-

sustent%C3%A1veis-segundo-ranking-global-de-sustentabilidade-2014

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