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    UM2RIO

    /0RO1U23O4

    Ra34es de i!coer/!cia5

    Origi!s "&tidiscip&i!ares5

    De ec&etiso estéri& 5 frage!ta#$o prod"ti%a6

    Reconstruindo eoria da &omunicação como um campo7

    O go&6 dia&7gica8Dia&ético Coer/!cia7

    Pri!c3pio U6 O ode&o co!stit"ti%o de co"!ica#$o coo Metaode8

    Pri!c3pio Dois6 A Teoria da Co"!ica#$o coo Metadisc"rso9

    Um es'oço do campo: Sete radiç*es9;

     A tradi#$o ret7rica6 co"!ica#$o coo Arte Pr9tica do Disc"rso94

     A Tradi#$o ei7tica6 Co"!ica#$o coo i!ters"b:eti%a Media#$o por si!ais95

     A tradi#$o fe!oe!o&7gica6 Co"!ica#$o coo a e;peri/!cia dea&teridade97

     A Tradi#$o Ciber!ética6 Co"!ica#$o coo I!foratio! Processi!g9<

     A tradi#$o s7cio psico&7gico6 co"!ica#$o coo e;press$o' i!tera#$oe I!

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    INTRODUÇÃO

    eoria da comunicação é e,tremamente rica no con$unto de ideias !ue seen!uadram no seu @m'ito nominal( e novos estudos teóricos so're acomunicação "oi recentemente >orescente #0o entanto( apesar das antigasraí+es e crescente pro"usão de teorias so're comunicação( argumento !ue ateoria da comunicação como um campo identi%cável de estudo "a+ ainda nãoe,ist; em ve+ de tratar um campo da teoria( nós parecem estar operandoprincipalmente em domínios separados raramente livros e artigos so're ateoria da comunicação mencionar outras o'ras so're a teoria da comunicação(

    e,cepto no interior estreitas AinterB especialidades disciplinares e escolas de t.C ug.t C E,ceto dentro desses pe!uenos grupos( os teóricos da comunicação(aparentemente( não concordo nem discordo so're muita coisa 0ão .á c@nonede teoria geral de !ue todos eles se re"erem 0ão e,istem o'$ectivos comuns!ue o copDrig.t 9=== /nternational &ommunication )ssociation 99= eoria da&omunicação unem-los( .á !uest*es controversas !ue os dividem ara a maiorparte( eles simplesmente ignorar cada C .er C &ursos universitários emteoria da comunicação estão cada ve+ mais o"erecido em todos os níveis( enumerosos livros estão sendo pu'licados 0o entanto( um ol.ar mais atento o

    seu conteFdo só demonstra ainda !ue( em'ora e,istam muitas teorias dacomunicação de "ato( "orma muitas teorias di"erentes para ensinar com e%cáciaem !ual!uer curso de !ue não .á consenso so're a teoria da comunicaçãocomo um campo )nderson A9 ==7B analisaram o conteFdo de sete livros deteoria da comunicação e identi%cou ;5= #teorias# distintas( 9=6 dos !uaisapareceram em apenas um dos sete livros Ou se$a( apenas ;;G das teoriasapareceu em mais do !ue um dos sete livros( e apenas 9< dos ;5= teorias A8GB"oram incluídos em mais do !ue trHs livros Se a teoria da comunicação "oramrealmente um campo( parece provável !ue mais de metade dos livros

    introdutórios iria concordar com algo mais do !ue 8G do conteFdo essencial docampo ) conclusão de !ue a teoria da comunicação ainda não é um campocoerente de estudo parece ines C apa'le C Em'ora a teoria da comunicaçãoainda não é um campo coerente( eu acredito !ue ele pode e deve tornar-se umUm campo vão surgir na medida em !ue cada ve+ mais se envolver como osteóricos de comunicação com o'$etivos socialmente importantes( !uest*es econtrovérsias !ue atravessam as diversas tradiç*es disciplinares(especialidades su'stantivas( metodologias e escolas de pensamento !ueactualmente nos dividem 0este ensaio( argumentam !ue todas as teorias de

    comunicação são relevantes para um mundo da vida prática comum em !ue acomunicação $á é um termo ricamente signi%cativa teoria da comunicação(

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    neste ponto de vista( é um campo coerente de prática metadiscursivo( umcampo de discurso so're o discurso com implicaç*es para a prática dacomunicação )s diversas tradiç*es da teoria da comunicação cada o"erecemmaneiras distintas de conceituar e discutir pro'lemas e práticas de

    comunicação Estas "ormas derivam e apelar para certas crenças comuns so'rea comunicação en!uanto pro'lemati+ar outras crenças I no diálogo entreessas tradiç*es !ue teoria da comunicação pode envolver totalmente com odiscurso prático em curso Aou metadiscursoB uma comunicação luta nasociedade A&raig( 9=

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    Um dos "atos mais interessantes so're a teoria da comunicação é !ue elecol.eu acima mais ou menos independente em muitas disciplinas acadHmicasdi"erentes Little$o.n A9=

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    1e acordo com eters A9=

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    práticas Fteis em si mesmas e devem ser encora$ados a %m de atenuar a"ragmentação do con.ecimento entre as disciplinas O pro'lema( como etersA9=

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    RECONTRUINDO TEORIA DA COMUNICAÇÃO COMO UMCAMPO

    O OB6 DIABGICA8DIABTICO COER@NCIA 

     )o considerar remédios para a incoerHncia( a meta não deve ser algum!uimérica teoria uni%cada de comunicação pouco mais de arco-íris al teoriauni%cada será sempre "ora de alcance( e nós provavelmente não deve !uerer

    um( mesmo !ue "osse atingível 0o campo ativo de investigação tem uma teoriatotalmente uni%cado Um campo per"eitamente coerente seria um campoestático( um campo morto( mas a prática da comunicação em si é muito vivo einterminavelmente evoluindo em uma cena mundana de contingHncia e decon>ito teoria da comunicação( a teoria desta prática( com toda apro'a'ilidade nunca( portanto( alcançar uma "orma %nal( uni%cado O o'$etivo(na verdade( deveria ser a própria condição de 1ança A9=8B estava tãointeressado em evitar: teórica di- 9;4 eoria da &omunicação versidade(argumento( de'ate( mesmo V custa de lapsos ocasionais em sniping acadHmicoO o'$etivo não deve ser um estado em !ue não temos nada a discutir so're(mas um em !ue compreendemos mel.or !ue todos nós temos algo muitoimportante para discutir Se( no entanto( não devemos perseguir a !uimera deuma teoria uni%cada( tam'ém não devemos ser distraídos do camin.o doin!uérito da aren!ue vermel.o anti-disciplinar argumentos teóricos produtivasmais "acilmente ocorrer dentro de uma comunidade interpretativa sustentadapor uma matri+ disciplinar( um "undo de pressupostos compartil.ados emcomum 1isciplinaridade( no entanto( não e,ige !ue a diversidade einterdisciplinaridade ser suppressed< ara ser uma disciplina signi%casomente( no mínimo( !ue muitos de nós concorda !ue estamos em desacordo

    so're certos assuntos !ue são conse!Wentes de certas maneiras e( portanto( vale a pena discutir ) disciplina( nesse sentido( é nada mais nada menos do!ue #uma comunidade de conversação com uma tradição de argumentação#AS.otter( 9==8B O o'$etivo( em suma( deve .aver coerHncia dialógico-dialético:uma consciHncia comum de certos complementaridades e tens*es entre osdi"erentes tipos de teoria da comunicação( por isso é comumente entendido!ue estes di"erentes tipos de teoria não pode legitimamente desenvolver emtotal isolamento do outro( mas deve se envolver em discussão Meu o'$etivoa!ui é e,plorar como a teoria da comunicação pode ser reconstruído dentro de

    uma disciplina prática para revelar tais complementaridades e tens*es e(

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    assim( constituir um campo coerente ara este propósito( vou propor umamatri+ teórica provisória construída com 'ase em dois princípios O primeirodestes princípios deriva do modelo #constitutiva# de comunicação !ue tem sidodesta!ue em outros es"orços recentes para conceituar um campo da teoria da

    comunicação( mas coloca o modelo constitutivo através de uma virada re>e,ivada !ual emerge ol.ando completamente di"erente

    PRINC>PIO UM6 O MODEBO CONTITUTIFO DE COMUNICAÇÃOCOMO METAMODE

    Em'ora o de'ate anterior so're a de%nição da comunicação em grande partecessou após 1ança A9=8B( o conceito de comunicação tem( mais uma ve+( maisou menos desde o %nal da década de 9=orescimento geral

    da teoria da comunicação( este "oco renovado so're o conceito de comunicaçãore>ete uma convicção crescente entre( pelo menos( alguns estudiosos de !ue ateoria da comunicação pode se tornar um campo coerente de in!uérito( umcampo de import@ncia central para o pensamento social 0a conceituação decomunicação( construímos( com e"eito( de uma perspectiva #comunicacional#na realidade social e assim de%nir o @m'ito ea %nalidade de uma disciplina decomunicação distinta de !ual!uer outra disciplina social X X Entre os maisinteressantes destas propostas de de%nição de campo tHm sido várias vers*esde um constitutiva( ou ritual( modelo de comunicação 9;5 &ommunication

    .eorD como um campo 0ormalmente( o modelo proposto é de%nida emgrande parte por contraste com o seu oposto dialético( uma transmissão( ouin"ormativos( modelo de comunicação !ue( alega-se( continua a dominar opensamento acadHmico leigo e muito A&areD( 9=

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    comunicação evoluíram .istoricamente e são mais 'em compreendidos em umconte,to mais amplo da .istória cultural e intelectual ) segunda é !ue asteorias de comunicação são re>e,ivas: ?ormal teorias( !ue é( muitas ve+es tirarmaneiras comuns( de 'ase cultural de pensar a comunicação( mas essas

    teorias( uma ve+ "ormulado( tam'ém pode in>uenciar( !uer para re"orçar oumudar( pensamento e na prática cotidiana ) relação entre a teoria ea culturaé( portanto( re>e,iva( ou mutuamente constitutiva teorias da comunicaçãoa$udar a criar o próprio "enmeno !ue eles se prop*em a e,plicar A&areD( 9=e,iva( tem implicaç*es práticas( incluindo os políticos or!ue in>uenciam asociedade( as teorias sempre servir alguns interesses( muitas ve+es( semsurpresa( os interesses dos estratos mais privilegiados e poderosos dasociedade( mais do !ue outros or e,emplo( um modelo de transmissão decomunicação pode servir os interesses dos peritos técnicos( tais comocientistas e engen.eiros( !uando ele é usado para re"orçar crenças culturais!ue destacar o valor dos especialistas como "ontes con%áveis de in"ormaçãoUm !uarto tema é !ue a comunicação pode ser uma disciplina intelectuallegítima( mas somente se ele a'raça uma perspectiva comunicacional so're arealidade social !ue é radicalmente distinta de( mas( pelo menos( iguais emstatus para( tais perspectivas disciplinares esta'elecidas como as depsicologia( sociologia( economia( linguística( e assim por diante &ada umdestes disciplinares per- 9;6 perspecti- &omunicação eoria tem suas próprias

    maneiras de e,plicar certos aspectos da comunicação )s teorias psicológicase,plicar( por e,emplo( os processos cognitivos pelos !uais as pessoas sãocapa+es de criar mensagens Aerger( 9==8B Uma perspectiva comunicacional(no entanto( %ca completamente as ta'elas e,plicativas &omunicação( de umaperspectiva comunicacional( não é um "enómeno secundário !ue pode sere,plicado por "atores psicológicos( sociológicos( culturais ou econmicosantecedentesJ sim( a própria comunicação é o processo social primária(constitutiva !ue e,plica todos esses outros "atores eorias so're acomunicação de outras perspectivas disciplinares não são( no sentido estrito(

    dentro do campo da teoria da comunicação( por!ue eles não são 'aseadas emuma perspectiva comunicacional odos teoria da comunicação genuínarecon.ece a conse!uencialidade da comunicação ASigman( 9==6 'BJ recon.ece-se a comunicação como um modo "undamental de e,plicação A1eet+( 9 ==5B 9 Z1eet+ aponta !ue novas disciplinas Ano sentido de "undamentalmente novosmodos de e,plicaçãoB #surgem !uando os modos e,istentes de e,plicação"al.am em "ornecer orientaç*es convincente para respostas a um con$untocentral de novas !uest*es sociais #A9==5( p 67

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    &ontra a visão in"ormativa tradicional de comunicação !ue leva esseselementos para concedido como um !uadro %,o !ue devem estar no local para!ue a comunicação ocorra( 1eet+ su'screve uma #óptica de comunicação#emergente !ue se concentra em #descrevendo como o mundo interior( mundo

    e,terior( relaç*es sociais e meios de e,pressão são mutuamente constituídoscom o processo de interação como o seu próprio mel.or e,plicação #A9==5( p688B Especialmente notável é !ue os argumentos apresentados em apoio deum modelo constitutivo da comunicação( como as passagens !ue aca'amos decitar a partir 1eet+ A9==5B ilustram( na maioria das ve+es não são puramenteteórico ) evolução da situação social em !ue a comunicação é teori+ado( di+-se( e,ige novas "ormas de pensar so're a comunicação O modelo constitutivo éapresentado como uma resposta concreta aos pro'lemas sociaiscontempor@neos( como os resultantes da erosão das "undaç*es culturais deideias e instituiç*es tradicionais( aumentando a diversidade cultural einterdependHncia( e procura alargada de participação democrática naconstrução da realidade social )ssim como um modelo de transmissão podeser usado para re"orçar a autoridade dos especialistas técnicos( um modeloconstitutivo espero !ue possa servir Vs causas da li'erdade( da toler@ncia e dademocracia # Em'ora eu concordo em grande parte com estes argumentospara um modelo constitutivo da comunicação( sou a "avor de um interpretaçãopragmática !ue não necessariamente re$eitar outros modelos( tais como omodelo de transmissão( para %ns práticos Ou se$a( eu tomar o modeloconstitutivo para ser um metamodelo !ue a're um espaço conceitual em !ue

    muitos teóricos eoria 9;7 &omunicação di"erentes como um modelos decampo da comunicação podem interagir Logicamente( um modelo de primeiraordem de comunicação é uma perspectiva em comunicação !ue destaca certosaspectos do processo )ssim( por e,emplo( um modelo de transmissão deimagens de comunicação como um processo em !ue o >u,o de mensagens apartir de "ontes para os receptores Um modelo de segunda ordem( oumetamodelo( é uma perspectiva em modelos !ue destaca certos aspectos dosmodelos Um metamodelo constitutivo da comunicação "otos modelos decomunicação como as di"erentes "ormas de constituição do processo de

    comunicação sim'olicamente para %ns particulares ) incapacidade dedistinguir logicamente entre os modelos de primeira ordem de comunicação e ometamodelo constitutiva é( creio eu( um erro de categoria !ue produ+ pelomenos dois tipos de con"usão Em primeiro lugar( um parado,o se esconde naoposição dialética entre modelos constitutivos e transmissão Uma ve+ !ue omodelo constitutivo normalmente nega !ue !ual!uer conceito tem uma verdadeira essHncia( e,ceto na sua composição dentro do processo decomunicação( para a%rmar !ue o modelo constitutivo é o modelo #verdadeiro#da comunicação parece contraditório )pesar da impressão !ue se pode o'ter a

    partir de uma leitura super%cial da literatura( a de%nição de comunicação não

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    é uma escol.a 'inária entre dois modelos concorrentes( a transmissão emrelação constitutiva( !ue na verdade é nen.uma escol.a em tudo( por!ue omodelo de transmissão( como normalmente apresentado( é pouco mais do !ueuma %gura de pal.a criada para representar uma visão simplista Um modelo

    de transmissão( considerado como uma "orma de constituir comunicaçãosim'olicamente para %ns pragmáticos( é per"eitamente consistente com omodelo constitutivo Ou se$a( o modelo constitutivo não nos di+ o !ue acomunicação realmente é( mas implica !ue a comunicação pode ser constituídosim'olicamente Adentro e através da comunicação( é claroB em muitasmaneiras di"erentes( incluindo Apor !ue não( se é Ftil "a+H-lo para algumas%nalidadesNB como um processo de transmissão noç*es l; ransmissãosemel.antes de comunicação( independentemente das suas "al.as %losó%cas(continuam a ter &urren culturais C D PC odemos encontrar( além disso( so'rea re>e,ão crítica( !ue muitas ve+es .á 'oas ra+*es para usar um modelo detransmissão: !ue pode ser Ftil para distinguir de "orma pragmática entre as"ontes de comunicação e receptores( para mapear o >u,o de in"ormaç*esatravés de sistemas( ou de pensar em mensagens como recipientes designi%cado ou de comunicação como um ato intencional reali+ada a %m deconseguir algum resultado esperado modelos de transmissão pode serde"endida( por e,emplo( em ra+ão de !ue eles cultivam um tipo particular deatenção V diversidade e da relatividade de perspectivas e os sempre presentesperigos de distorção e mal-entendidos no Second communication95 e( maisgenericamente( o modelo constitutivo( a menos !ue claramente distinguido

    como um metamodelo( pode tendem a con"undir-se a comunicação com acomunicação como teori+ou dentro de certas tradiç*es limitados e( portanto(pela e,clusão de outras tradiç*es Fteis( restringir indevidamente o campo dateoria da comunicação O modelo constitutivo é talve+ mais "acilmente 9;8eoria da &omunicação con"undido com o !ue eu de%nirá mais adiante nesteensaio como uma tradição sociocultural da teoria da comunicação 0essatradição( a comunicação é teori+ado como um processo !ue produ+ e reprodu+-e( dessa "orma( constitui-ordem social &on"undir o metamodelo constitutivacom este modelo sociocultural de primeira ordem da comunicação pode levar V

    "alsa impressão de !ue outras tradiç*es de teoria da comunicação( tais comoa!ueles !ue c.amarei as tradiç*es ci'ernéticos e psicossociais( não são teoriasda comunicação genuínas por!ue não dar uma comunicacional perspectivaso're a realidade social )o contrário( como vou mostrar( essas outrastradiç*es pode ser reconstruído de acordo com o metamodelo constitutivacomo tipos alternativos de e,plicaç*es de comunicação( não apenase,plicaç*es de comunicação com 'ase em "atores não-comunicação Em suma(.á muitas maneiras di"erentes em !ue a comunicação pode ser teori+ado( ouconstituídas sim'olicamente( dentro de um metamodelo constitutiva ) 

    tradição sociocultural da teoria da comunicação é apenas uma dessas

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    maneiras O simples "ato de !ue a comunicação pode ser teori+ado em váriasmaneiras dentro de um metamodelo constitutiva não( no entanto( dão-nosalguma 'oa ra+ão para "a+H-lo( nem dar-nos alguma 'oa ra+ão para esperar!ue um campo coerente de teoria da comunicação resultaria de tais uma

    proli"eração de teorias Será !ue esta lin.a #pragmática# de pensar-os maisteorias mel.or-nos colocar de volta no mesmo picTle vel.o do ecletismo estérilou( na mel.or das .ipóteses( a "ragmentação produtivaN ou argumentar !ue ateoria da comunicação em toda sua diversidade em a'erto pode ser um campocoerente e Ftil tam'ém( se entendermos !ue de uma certa maneira comometadiscurso( um discurso so're o discurso( no conte,to de uma disciplinaprática Este é o segundo princípio para a construção de uma matri+ disciplinardialógico-dialético

    PRINC>PIO DOI6 A TEORIA DA COMUNICAÇÃO COMOMETADICURO

    Min.a leitura de aDlor A9==;B provocou uma percepção c.ave !ue levou a esteensaio so're a teoria da comunicação como um campo Em uma crítica V teoriada linguagem de LocTe até o presente( aDlor #representa a prática técnica dalinguagem teori+ação( interpretação( comunicação e compreensão comoderivado a partir de nossas práticas comuns( cotidianas de "alar so're o !uedi+emos e "a+emos com a linguagem #A9==;( p 9B teoria lingWística "ormal(segundo ele( pode ser( e de "ato "oi( derivado( trans"ormando-comuns daprática metadiscurso-como a crença comum de !ue as pessoas normalmenteentendem um ao outro de utterancesinto a,iomas teóricos ou .ipótesesempíricas &ada teoria da linguagem esta'elece sua plausi'ilidade( apelandoretoricamente V validade levado-"orgranted de alguns desses lugares-comunsmetadiscursivo en!uanto su$eitando outros para desa%o cético &omo cadaidioma !uest*es teóricas metadiscursivo lugares-comuns !ue outras teoriastomar por certo( 9;< eoria da &omunicação como uma teoria da linguagemcampo como um todo se torna um metadiscurso intelectual estruturado como

    um $ogo "ec.ado( auto-re"erencial ) Fnica maneira de sair deste $ogo retóricosel"contained de metadiscurso intelectual( aDlor A9==;B sugere( é para anularo pseudopro'lema em !ue se 'aseia-o de e,plicar como a comunicação épossível e trans"ormar em ve+ disso( o estudo empírico de metadiscurso práticacomunicação -&omo é re>e,ivamente reali+ado na prática metadiscursoprática é intrínseca V prática comunicativa Ou se$a( a comunicação não só éalgo !ue "a+emos( mas tam'ém algo !ue se re"erem a re>e,ivamente demaneiras !ue são praticamente entrelaçados com a nossa o'ra dele \uando )nn di+ ill( por e,emplo( #vocH não pode possivelmente sa'er o !ue eu estou

    "alando(# )nn recursos( so' a "orma de uma o'servação metadiscursivo( a

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    certas crenças comuns so're o signi%cado e re"erHncia Acomo a crença de !uea verdadeira compreensão só vem da e,periHncia pessoalB( provavelmente a%m minar alguns a%rmação de ill limites do discurso uma prática em taislugares comuns metadiscursivo( !ue são importantes na vida cotidiana para

    todos os tipos de "unç*es pragmáticas aDlor A9==;B desconstrução da teoriada linguagem provocou a percepção de !ue toda teoria da comunicação( nãoapenas uma teoria da linguagem( é uma espécie de metadiscurso( uma maneirade "alar so're a conversa( !ue deriva muito de sua plausi'ilidade e deinteresse( apelando retoricamente a lugares comuns da prática cotidianametadiscurso teorias dos traços psicossociais de comunicação( por e,emplo(parecem plausíveis( por!ue eles apelam para a noção comum !ue os estilos decomunicação das pessoas re>etem sua personalidade teoria da comunicaçãoapreensão é apenas uma versão mais so%sticada do metadiscurso todos os diasso're a timide+( como em #ela estava com medo de "alar com ele por!ue ela étão tímida# Min.a .ipótese de tra'al.o( então( para"raseando aDlor A9==;B( é!ue a prática técnica teoria da comunicação em grande parte deriva de nossaspráticas comuns( cotidianas de "alar uma comunicação luta( e min.a análise docampo mais amplo e .eterogHneo de teoria da comunicação segue estreitaanálise de aDlor( mais 'em estruturado da teoria da linguagem em algunsaspectos 0ão é( no entanto( uma di"erença importante &onsiderando aDlorA9==;B retrata teoria da linguagem como um $ogo "ec.ado( sel"re"erential(completamente divorciada das "unç*es pragmáticas !ue animam metadiscursoprático( eu imagino teoria da comunicação como um campo a'erto do discurso

    enga$ado com os pro'lemas de comunicação como uma prática social( umametadiscurso teórica !ue emerge( amplia e in"orma metadiscurso prático0esta visão( a nossa tare"a não é desconstruir a teoria da comunicação AO !ueseria o pontoN I $á uma 'agunçaB Em ve+ disso( devemos reconstruir a teoriada comunicação como um metadiscurso teórico envolvido em diálogo com ometadiscurso prática da vida cotidiana Essa concepção de metadiscursoteórica a'range as implicaç*es e com- compromissos eoria 9;= decomunicação !ue >uem de um metamodelo constitutivo da comunicação Elerecon.ece a re>e,ividade da teoria da comunicação e nossa conse!uente

    o'rigação( como os teóricos da comunicação( para a'ordar o nosso tra'al.oteórico com a situação cultural !ue deu origem a nossa disciplina Elerecon.ece( em outras palavras( o potencial para a teoria da comunicação paraa$udar no cultivo de comunicação como uma prática social( e assim para acomunicação para desenvolver-se como uma disciplina prática A&raig( 9=

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    comunicação A&raig( 9==7'J &raig K racD( 9==6B ) comunicação pode serteori+ado( é claro( de muitas perspectivas di"erentes( de modo !ue o campo dateoria da comunicação torna-se um "órum para discutir os méritos relativos dasteorias práticas alternativas Esta discussão so're teorias alternativas constitui

    o !ue estou c.amando metadiscurso teórica &omunicação tem o potencial deser uma disciplina prática( em primeiro lugar( por!ue #comunicação# é $á umconceito ricamente signi%cativa em nosso mundo da vida Se a nossa é umacultura em !ue temos a tendHncia de pensar !ue todos os pro'lemas são"undamentalmente pro'lemas de comunicação AMceon( 9=68B( em !ue muitas ve+es ac.amos !ue é preciso #sentar e conversar# a %m de #resolverpro'lemas# no nosso relaç*es Aatriel K .ilipsen( 9=etir so're a prática dacomunicação Estas tradiç*es $á esta'elecidas da teoria da comunicaçãoo"erecem voca'ulários distintos( alternativas !ue podem ser reconstruídascriticamente as modalidades alternativas de conceituar pro'lemas e práticasde comunicação ) rica .erança intelectual da comunicação 94 eoria da&omunicação como uma teoria de campo constitui( então( um segundo pontode partida para a construção de um campo da teoria da comunicação ) teoria

    da comunicação pode ser construído por dedução( a partir teoria( assim comopor indução( a partir de prática 1esta "orma crítico-dedutiva de construção deteoria da comunicação é o !ue estamos e,plorando no presente ensaio Em'oraas idéias teóricas uma comunicação luta tHm sido desenvolvidos em váriasdisciplinas com agendas intelectuais incomensuráveis( não dei,a de ser uma.ipótese de tra'al.o ra+oável de !ue cada uma dessas idéias é potencialmenterelevantes para a prática Uma interessante( em'ora se$a assumidamenteespeculativa( ra+ão para pensar assim é !ue a comunicação pode ter sidoteori+ado em todas estas di"erentes disciplinas durante o século ;( em parte(

    apenas por!ue se tornou uma categoria tão culturalmente importante da

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    prática social Esta .ipótese é consistente com a re>e,ividade( ou in>uHnciamFtua entre a teoria da comunicação e prática cultural como sugerido por&areD A9=e,ive no campo da teoria da comunicação

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    UM E(OÇO DO CAMPO6 ETE TRADIÇHE

     )té agora( eu argumentaram !ue a teoria da comunicação ainda não é umcampo coerente( mas tem o potencial para se tornar um campo dialógico-dialético com 'ase em dois princípios: AaB um metamodelo constitutivo dacomunicação( e A'B uma concepção da teoria da comunicação como práticametadiscursivo dentro de uma disciplina prática ara ver onde essaa'ordagem pode levar-nos( vou es'oçar sete tradiç*es reconstruídas de teoriada comunicação( dispostos em uma matri+ !ue destaca complementaridades etens*es praticamente relevantes entre eles )s ta'elas 9 e ; resumem os sete

    pontos de vista tradicionais( !ue são ainda discutidas nas páginas seguintes0a a'ela 9( cada tradição é identi%cado por sua de%nição característica dacomunicação e sua de%nição associada a pro'lemas de comunicação( voca'ulário metadiscursivo( tomado como certo comuns metadiscursivo !ue"a+em a tradição plausível e lugares-comuns metadiscursivo !ue a tradiçãointeressante reinterpreta ou desa%os a'ela ; continua a análise( sugerindotopoi Aisto é( lugares comuns dialéticos ou argumentos de aç*esB para aargumentação através das tradiç*es O propósito da a'ela ; é indicaro'$eç*es críticas distintas !ue cada tradição tipicamente levantar contra

    maneira típica de cada tradição de analisar a comunicação practices96 )stradiç*es são 'revemente discutidos nas seç*es seguintes )s discuss*esgeralmente seguem e complementar a'elas 9 e ;( mas sem comentar emdetal.e em cada célula ) %m de ilustrar as tradiç*es( incluindo misturas dedi"erentes tradiç*es( eu citar recente literatura so're teoria da comunicação(con"orme apropriado Sem dFvida( estas são construç*es instrumentais aoinvés de categorias essenciais( mas eles representam comunidadesrecon.ecíveis de 'olsa de estudos Em'ora eu tentou ser incluído na seleção ede%nir as tradiç*es( eu %+ decis*es !ue( sem dFvida re>etem meus próprios

    preconceitos intelectuais e limitaç*es Outros estudiosos são convidados aapontar estes para "ora Os conteFdos dos sete tradiç*es( espero( irá ressoarcom !ual!uer leitor !ue é moderadamente 'em "amiliari+ado com a amplagama de teoria da comunicação ários dos sete correspondem 'em de perto acertos capítulos de Little$o.n A9==7'B livro in>uente( por e,emplo )pesar docon.ecimento dos conteFdos( no entanto( Aestes são( depois de tudo( tradiç*esde teoriaB de comunicação( a estrutura da matri+ di"ere radicalmente de "ormasconvencionais de divisão do campo teorias da comunicação tHm sidotradicionalmente classi%cada segundo a origem disciplinar Apor e,emplo( apsicologia( a sociologia( a retóricaB( nível de organi+ação Apor e,emplo(interpessoal( organi+acional( de massaB( tipo de e,plicação Apor e,emplo( traço(

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    cognitivo( sDstemt.eoreticB( ou epistemologia su'$acente Apor e,emplo(empirista( interpretativo( críticoB or outro lado( o es!uema !ue estoupropondo divide o campo de acordo com concepç*es su'$acentes da práticacomunicativa Um e"eito dessa mudança de perspectiva é !ue as teorias de

    comunicação não ignorar uns aos outros em suas di"erentes paradigmas ou emseus di"erentes níveis teorias da comunicação( de repente agora tem algo paraconcordar e discordar so're-e !ue #algo# é a comunicação( não epistemologia

     FER DUA TA(EBA NO ORIINAB

     A TRADIÇÃO RETGRICA6 COMUNICAÇÃO COMO ARTE PR2TICA 

    DO DICURO

    ?ormalmente( a retórica é a arte cola'orativa de a'ordar e orientar decisão e $ulgamento pF'lico $uí+o( geralmente( !ue não pode ser decidida pela "orça ouespeciali+ação pergunta retórica( mais comumente con.ecido como o estudoda comunicação pF'lica( é uma das poucas áreas de investigação !ue aindaestá activamente in"ormadas pelas suas próprias tradiç*es A?arrell( 9==4(p 9B ) principal "onte de ideias so're a comunicação antes deste século( !ueremonta a tempos antigos( era retórica ALittle$o.n( 9==7a( p 9 98B 0a tradição

    da teoria retórica !ue se originou com os antigos so%stas gregos e correatravés de uma .istória longa e variada até o presente( a comunicação tem sidotipicamente teori+ado como uma arte prática de d+scourse97 Este "orma decomunicação teori+ação é Ftil para e,plicar por !ue a nossa participação nodiscurso( especialmente o discurso pF'lico( é importante e como ele ocorre eestende a possi'ilidade de !ue a prática da comunicação pode ser cultivada emel.oradas através de estudo crítico e educação ro'lemas de comunicaçãona tradição retórica são conce'idos como e,igHncias sociais !ue podem serresolvidos através do uso engen.oso do discurso para persuadir o pF'licoAit+er( 9=7

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    !ue nós sa'emos !ue os comunicadores variam em sa'edoria e .a'ilidade( eessa .a'ilidade( se não a sa'edoria( muitas ve+es pode ser mel.orada atravésde instrução e prática( é ra+oável pensar !ue as pessoas podem tornar-semel.ores comunicadores por aprender e praticar métodos de comunicação !ue

    podem ser inventados ou desco'erto através da investigação esistematicamente ensinada )lém disso( uma ve+ !ue 946 eoria da&omunicação entender !ue a de"esa pF'lica é apenas uma das muitas áreas deprática comunicativa( como a conversa interpessoal( reportagem( design&1ROM( e assim por diante( torna-se ó'vio !ue toda a comunicação pode serteori+ada como arte prática e estudou em muito da mesma "orma como aretórica tem sido tradicionalmente estudado I por isso !ue agora comportacom o senso comum de pensar a comunicação como uma disciplina prática Se(no entanto( a tradição retórica parece plausível e Ftil por!ue agrada a muitascrenças comuns so're comunicação( tam'ém é interessante por!ue p*e emcausa outras crenças comuns e revela alguns dos parado,os mais pro"undos decomunicação Ele desa%a os lugares-comuns !ue meras palavras são menosimportantes do !ue as aç*es( !ue o verdadeiro con.ecimento é mais do !ueapenas uma !uestão de opinião( e !ue di+er a verdade é algo di"erente do !uea adaptação estratégica de uma mensagem para uma audiHncia or mais dedois milHnios teóricos retóricos tHm disputado so're os lugares relativos deemoção e lógica em persuasão( se a retórica é inerentemente 'om ou mau ouapenas uma "erramenta neutra( se a arte da retórica tem !ual!uer assuntoespecial da sua própria( e se a teoria tem !ual!uer papel Ftil a desempen.ar

    na mel.oria da prática Estas são perguntas-e interessantes podem ser "eitosaté por uma parte .á'il pro"essor-no por!ue são pro"undamente intriganteintelectualmente( e em parte por!ue eles podem ser conectados a pro'lemasreais !ue todos nós en"rentamos em nossas vidas diárias 0ós realmente devere>ectir( por e,emplo( em como nós são sedu+idos pelos apelos emocionais !uepermeiam a propaganda política e comercial( e teoria retórica "ornece um voca'ulário Ftil com o !ual conceituar e discutir esta e,periHncia comum

     A TRADIÇÃO EMIGTICA6 COMUNICAÇÃO COMOINTERU(ETIFA MEDIAÇÃO POR INAI

    ]Semiótica pagou uma grande dose de atenção V "orma como as pessoastransmitir signi%cados e( assim( desenvolveu um voca'ulário !ue pode pedirpara os nossos próprios usos A^v Leeds-[urit+( 9==4( pBMiscommunication é o esc@ndalo !ue motiva o conceito de comunicaçãoAeters( 9=

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     _o.n LocTe Ao muito negligenciada Livro ///B l PEsta tradição é e,ecutadoatravés de eirce e Saussure( cu$as o'ras seminal "undada duas disciplinasmuito di"erentes da semiótica( e continua até as atuais teorias da linguagem(do discurso( interpretação( comunicação não-ver'al( cultura e mídia 0a

    tradição semiótica( comunicação é tipicamente teori+ado como mediaçãointersu'$etiva por sinais &omunicação teori+ou desta "orma e,plica e cultiva autili+ação de outros sistemas de signos e linguagem para mediar entredi"erentes perspectivas ro'lemas de comunicação na tradição semiótica sãoprincipalmente pro'lemas de AreB apresentação e transmissão de signi%cado(de lacunas entre as su'$etividades !ue podem ser 947 eoria da &omunicaçãocomo um campo em ponte( se apenas imper"eitamente( através da utili+ação desistemas compartil.ados de signos LocTe A97=99=8=B argumentou !ue nãopodemos tomar como certo !ue as pessoas normalmente entendem um aooutro aDlor A9==;B( como $á re"eri anteriormente( mostra como todas asteorias linguísticas desde LocTe pode ser interpretado como uma série derespostas ao argumento cético de LocTe contra a suposição comum deentendimento intersu'$etivo teoria semiótica agora comumente a%rma !uesinais construir seus usuários Aou #posiç*es-su$eito#B( !ue os signi%cados sãopF'licos e( %nalmente( indeterminado( !ue a compreensão é um gesto práticoao invés de um estado psicológico intersu'$etiva( e !ue códigos e meios decomunicação não são meramente estruturas neutras ou canais para atransmissão de signi%cados( mas tHm propriedades sinal-como de seus própriosAo código molda o conteFdo e do próprio meio torna-se uma mensagem( ou

    mesmo a mensagem ]McLu.an( 9=759B teoria da comunicação semióticaparece plausível e prático !uando se apela para as crenças do senso comum!ue a comunicação é mais "ácil !uando compartil.amos uma linguagemcomum( !ue as palavras podem signi%car coisas di"erentes para pessoasdi"erentes( de modo a "alta de comunicação é um perigo constante( !ue ossigni%cados são "re!uentemente transmitidas de "orma indirecta ou por su'tilaspectos do comportamento !ue pode passar desperce'ida( e !ue certas idéiassão mais "áceis de e,pressar em certos meios de comunicação Auma imagem vale mais !ue mil palavrasJ e-mail não deve ser usado para as negociaç*es

    comerciais delicadasB or outro lado( a semiótica pode parecer interessante(perspica+( ou até mesmo a'surdamente improvável para as pessoas comuns(!uando ele desa%a outras crenças comuns( tais como a e,istHncia de idéias namente das pessoas( !ue as palavras tHm signi%cados corretos( !ue ossigni%cados podem ser e,plicitadas( !ue a comunicação é um ato voluntário( e!ue usamos sinais e meios de comunicação como "erramentas para representare compartil.ar nossos pensamentos &omo tradiç*es distintas dentro do campoda teoria da comunicação( retórica e semiótica são muito pró,ima em algunsaspectos e .í'ridos dos dois não são incomuns Apor e,emplo( urTe( 9=77J

    au"er e &arleD( 9==4B Retórica pode ser pensado como o ramo da semiótica

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    !ue estuda as estruturas da linguagem e da argumentação !ue medeiam entreos comunicadores e audiHncias Semiótica tam'ém pode ser pensado comouma teoria particular da retórica !ue estuda os recursos disponíveis para otransporte de signi%cados em mensagens retóricas Semiótica e retórica

    tam'ém tHm di"erenças nítidas( com implicaç*es práticas importantes etersressalta !ue #LocTe compreendido comunicação não como um tipo de discurso(retórica( ou discurso( mas uma alternativa para eles# A9=

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    práticas de comunicação !ue via'ili+am e sustentam relaç*es autHnticascomunicação autHntica( ou o diálogo( é "undada na e,periHncia de( contato semmediação direta com os outros compreensão comunicativa começa nae,periHncia pré-re>e,iva decorrente da nossa e,istHncia corporal em um

    mundo da vida compartil.ada Uma ve+ !ue dei,amos de lado os dualismos damente e do corpo( su$eito e o'$eto( como "enomenologistas argumentam( vemos!ue( contato sem mediação direta com os outros é uma e,periHncia .umanamuito real e a'solutamente necessário( em'ora possa ser uma e,periHncia"uga+( !ue "acilmente se degrada em alguns "orma de inautenticidade ore,emplo( !uando eu me sinto um ol.ar "rio ou com raiva de outra pessoa( euprimeiro e,perimentar o ol.ar como uma e,pressão direta de "rie+a ou a raivado outro dirigido a mim( não como um sinal e,terno de um estado interno(mental do outro !ue pode ser interpretada de maneiras di"erentes Aver ilottaK MicTunas de 9==( pp 9-9 novem'ro 95B Em e,perimentando assim ae,pressão do outro para mim( eu e,perimentar diretamente a nossa comun.ãoe tam'ém a nossa di"erença( não só o outro como outro para mim( mas eucomo outra para o outro 94< &ommunication .eorD como um campo )ssim( a"enomenologia desa%a a noção semiótica !ue a compreensão intersu'$etivapode ser mediada apenas por sinais ASteart( 9==6( 9==7B( 'em como a noçãode retórica !ue a comunicação envolve usos artísticos ou estratégicas desinais Em'ora #o diálogo não acontece por acaso# Ae,ceto como umae,periHncia "uga+B( nem pode ser #plane$ado( pronunciado( ou dese$ada#A)nderson( &issna( K )rnett( 9==5( p ^,iB Min.a e,periHncia de raiva do outro

    pode ser sustentado em um diálogo !ue apro"unda nossa compreensão mFtua(mas nen.um es"orço consciente da min.a parte pode garantir um resultado tão"eli+ em uma e,periHncia !ue( no curso normal dos acontecimentos( é maisprovável !ue se$amos algo+es Entre os parado,os de comunicação !ue a"enomenologia tra+ V lu+ é !ue consciente 'usca de metas( no entanto asintenç*es de um 'enevolente pode ser( ani!uila o diálogo interpondo as suaspróprias metas e estratégias como uma 'arreira contra a própria e,periHnciadireta de si e do outro ro'lemas de comunicação tal como conce'ida dentroda tradição "enomenológica da teoria da comunicação( assim( surgem da

    necessidade( e ainda a di%culdade de e!uilí'rio inerente( sem dFvida( acomunicação prática impossi'ilidade-o" sustentado( autHntico entre as pessoas ) tradição "enomenológica( apesar da linguagem arcana em !ue é tantas ve+ese,pressa( podem ser "eitas plausível para as pessoas comuns através de apelosretóricos Vs crenças comuns !ue podemos e devemos tratar uns aos outroscomo pessoas AEu-uB e não como coisas A/ -IB( e !ue é importante recon.ecere respeitar as di"erenças( aprender com os outros( para 'uscar um terrenocomum( e evitar a polari+ação e desonestidade estratégica nas relaç*es.umanas 0ós temos todos os encontros e,perientes com outros em !ue

    pareciam desco'rir uma compreensão imediata para além das palavras 0ós

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    todos sa'emos( como "enomenologistas variadamente a%rmar !ue a.onestidade é a mel.or política( !ue relaç*es de apoio são essenciais para onosso desenvolvimento saudável( como seres .umanos( e !ue osrelacionamentos .umanos mais satis"atórios são caracteri+ados pela

    reciprocidade e não-dominação ?enomenologia( no entanto( não é apenasplausível( mas tam'ém interessante do ponto de vista prático( pois tantode"ende o diálogo como uma "orma ideal de comunicação( mas tam'émdemonstra a di%culdade inerente de manter o diálogo Ele desa%a a nossa "ésenso comum na 'ilidade relia de técnicas para alcançar uma 'oacomunicação Ele pro'lemati+a tais distinç*es senso comum como a!uelasentre mente e corpo( "atos e valores( palavras e coisas aç*es "enomenologiacom teoria retórica um impulso para procurar um terreno comum entrepessoas com di"erentes pontos de vista e com a semiótica do pressuposto de!ue o !ue está "undamentalmente pro'lemática da comunicação tem a ver coma compreensão intersu'$etiva ?enomenologia di"ere muito da retórica( porém(so're as !uest*es de autenticidade contra arti"ício e tão radicalmente dasemiótica so're a relação entre linguagem e signi%cado ?enomenologia( doponto de vista retórico( pode parecer ingHnuo ou idealista inutilmente em )-eoria da &omunicação 94= proac.ing os dilemas práticos !ue oscomunicadores reais deve en"rentar( en!uanto a retórica( a partir de um pontode vista "enomenológico( pode parecer e,cessivamente cínica ou pessimista emrelação ao potencial para autHntico contacto .umano \uando a retórica ea"enomenologia são com'inados( o resultado é normalmente uma retórica

    antir.etorical em !ue persuasão e acção estratégica são su'stituídos pelodiálogo e a'ertura ao outro Apor e,emplo( rent( 9==7J ?oss K `riYin( 9==6J?reeman( Little$o.n K earce( 9==;B ( ou então uma retórica .ermenHutica em!ue os papéis de teoria e método em prática comunicativa são minimi+adosA`adamer( 9=

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    comunicação mediada tecnologicamente é na mel.or das .ipóteses umsu'stituto po're para o contato .umano direto eters A9==5B( !ue em outroslugares criticou severamente a semiótica locTianos Aeters( 9=

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    no >u,o de in"ormaç*es resultantes do ruído( a so'recarga de in"ormaç*es( ouincompati'ilidade entre estrutura e "unção e( como recursos para resolverpro'lemas de comunicação( o"erece várias tecnologias de processamento dein"ormação e os respectivos métodos de sistemas pro$eto e análise( gestão e( ao

    lado( a intervenção terapHutica #mais suave# &i'ernética tem plausi'ilidadecomo uma "orma de teori+ar a comunicação em parte por!ue apelaretoricamente com os pressupostos comuns do materialismo todos os dias( o"uncionalismo e racionalismo ara a ci'ernética( a distinção entre mente ematéria é apenas uma distinção "uncional( como a !ue e,iste entre so"tare e.ardare O pensamento é nada mais do !ue o processamento de in"ormaç*es(e por isso "a+ todo o sentido para di+er !ue o pensamento individual é#intrapers C nal CC comunicação e !ue os grupos e organi+aç*es tam'émac.o( sociedades inteiras pensar( ro's e organismos arti%ciais aca'arát.inTl< &i'ernética( assim( evoca a plausi'ilidade de um mundo em !ue ocomandante 1ata pode ser realmente o mem'ro mais #.umano# da tripulaçãoda Enterprise: a%rmar o contrário é apenas sentimentalismo so"t-pontas Aumacrítica de dois gumes( neste casoB &i'ernética( então( tam'ém é interessantee( por ve+es( pouco plausível a partir de uma visão do senso comum( poisaponta analogias surpreendentes entre sistemas não-vivos de estar e( desa%aas crenças vulgares um ata!ue a import@ncia da consciHncia e emoção( e!uestiona a nossa distinç*es usuais entre mente e matéria( "orma e conteFdo( oreal eo arti%cial 959 &omunicação eoria &i'ernética tam'ém desa%a asnoç*es simplistas de causa e e"eito linear( apelando para a nossa compreensão

    comum de !ue os processos de comunicação pode ser e,tremamente comple,oe sutil Em'ora enrai+ado no pensamento "uncionalista tecnológico( ressalta ospro'lemas de controle tecnológico( a comple,idade perversa eimprevisi'ilidade dos processos de "eed'acT( ea pro'a'ilidade penetrante !ueatos comunicativos vai ter conse!uHncias inesperadas( apesar de nossasmel.ores intenç*es Uma grande lição prática da ci'ernética é !ue o todo émaior do !ue a soma das partes( por isso é importante para nós comocomunicadores de transcender as nossas perspectivas individuais( a ol.ar parao processo de comunicação a partir de um ponto de vista mais amplo(

    sistHmico( e não para segurar indivíduos responsáveis por resultadossistHmicos !ue nen.um indivíduo pode controlar 0a valori+ação técnica earti"ício( ci'ernética aç*es terreno comum com r.etoric/=J em colapso agHncia.umana em sistemas de processamento de sím'olo su'$acentes ou gerais(assemel.a-se semiotics; #J em salientar a emergHncia do sentido nasinteraç*es entre os elementos de um sistema( é como &i'ernéticap.enomenologD;9( no entanto( tam'ém tem di"erenças nítidas com cada umadessas outras tradiç*es ) comunicação como retórica é discurso ardiloso !uein"orma $ulgamento prático( mas a comunicação como o processamento de

    in"ormaç*es é meramente um mecanismo !ue e,ecuta determinadas "unç*es

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    Semiótica tem pro'lemas com a noção ci'ernético de #in"ormação#( o !ueredu+ o conteFdo sem@ntico Ao !ue signi%ca uma mensagemB para mera "unçãoAcomo "eed'acT ou redução da incerte+aB ara o "enomenólogo( comunicaçãoautHntica e,ige congruHncia entre a e,periHncia e e,pressão( assim !ue a

    sinceridade é essencial para a relação eu-tu do diálogo O ci'ernauta( como osemiólogo( salienta( no entanto( !ue nunca podemos realmente sa'er se outrapessoa Aou mesmo seB é ser sincero desta "orma 1o ponto de vista ci'ernético(.á provavelmente mel.or maneiras de avaliar a con%a'ilidade das in"ormaç*esem ve+ de tentar desco'rir se alguém está sendo sincero Em geral( então( aci'ernética( em contraste com outras tradiç*es de teoria da comunicação(cultiva uma atitude prática !ue valori+a a comple,idade de pro'lemas decomunicação e perguntas muitas de nossas suposiç*es usuais so're asdi"erenças entre os sistemas de processamento de in"ormação .umanos e não.umanos

     A TRADIÇÃO GCIO PICOBGICO6 COMUNICAÇÃO COMOEJPREÃO' INTERAÇÃO E INBU@NCIA 

    ]Em 9=6 C 9 o estudo da comunicação encontrado seus maiores e,emplaresnos estudos de voto de La+ars"eld e erelson e os estudos de persuasãoe,perimentais de [ovland Em meados-9 =SOs( o estudo da comunicação(teoricamente( com "oco estava preocupado com !uest*es de e"eitos Estetra'al.o recriou o !uadro mediational geral em psicologia social !ue $á eraevidente na década de 9=4 os papéis de mediação na comunicação depredisposiç*es 'ene%ciários e processos sociais( e a possi'ilidade de e"eitosdi"erenciais A1elia( 9=uenciammutuamente &omunicação pode ocorrer "ace-a-"ace ou através de meios

    tecnológicos e pode >uir de um para um( um para muitos ou muitos para

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    muitos( mas em todos os "ormatos !ue envolve Aao contrário da visão"enomenológicoB interposta elementos !ue medeiam entre os indivíduosEn!uanto !ue para a semiótica( a comunicação é mediada por sinais e sistemasde signos( para a psicologia social( ela é mediada por predisposiç*es

    psicológicas Aatitudes( estados emocionais( traços de personalidade( con>itosinconscientes( cogniç*es sociais( etcB( tal como alterada pelos e"eitosemergentes de interação social A!ue podem incluir os e"eitos das tecnologias einstituiç*es de mídia( 'em como in>uHncia interpessoalB &omunicação teori+oudesta "orma e,plica as causas e e"eitos do comportamento social e cultivapráticas !ue tentam e,ercer controle intencional so're essas causas e e"eitoscomportamentais ro'lemas de comunicação na tradição psicossocial são(portanto( consideradas como situaç*es !ue e,igem a manipulação e%ca+ dascausas do comportamento( a %m de produ+ir resultados o'$etivamentede%nidos e medidos psicologia social parece plausível e praticamente Ftilpor!ue apela Vs nossas crenças de senso comum e as nossas preocupaç*espráticas diárias so're as causas e e"eitos de comunicação 0ós prontamenteacreditamos !ue nossas "ormas de comunicação e nossas reaç*es Vscomunicaç*es de outros variam de acordo com nossas personalidadesindividuais Sendo a nature+a .umana o !ue é( não estamos surpresos ao sa'er!ue os nossos $uí+os podem ser in>uenciados pelo conte,to social imediato emuitas ve+es são tendenciosos de "orma previsível pelas nossas crenças "ortes(atitudes e estados emocionais Sa'emos( tam'ém( !ue os processosinteracionais em grupos( como os !ue envolvem liderança e con>ito( podem

    a"etar os resultados do grupo( por isso é importante entender estas relaç*escausais( a %m de gerir os processos de "orma e%ca+ Em'ora atraente paraessas crenças comuns( a teoria psicossocial desa%a pro"undamente a premissaigualmente senso comum !ue os seres .umanos são seres racionais Suasmani"estaç*es recorrentes de .umano !ue+as 954 eoria da &omunicação 0esse desa%o irracionalidade nossa "é senso comum em nossa própria autonomia;;pessoal )lém disso( a psicologia social !uestiona ceticismo todas as suposiç*esnão comprovadas so're as in>uHncias causais so're o comportamento .umano(para a !ual e,ige-e tenta provide- a evidHncia e,perimental rigorosa Ele critica

    retórica( por e,emplo( por "alta de prova de !ue suas técnicas persuasivasrealmente tra'al.ar e ci'ernética para redu+ir toda a comunicação comalgoritmos de processamento de in"ormação !ue ignoram os capric.os damotivação( personalidade e emoção &omo um modo de prática social(psicologia social( como a ci'ernética( valori+a técnicaJ !ue detém diante dapromessa de !ue nossa vida pode ser mel.orada através da aplicação auto-consciente por especialistas das técnicas de manipulação psicológica e terapia )ssim( uma teoria psicossocial da retórica tende a ver a retórica mais comouma tecnologia de manipulação psicológica em ve+ de uma arte do discurso

    !ue in"orma o $ulgamento do receptor psicologia social não é( no entanto( sem

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    o seu próprio ponto de vista moral: /sso implica um "orte imperativo moral !uenós como comunicadores individuais devem "a+er escol.as responsáveis'aseadas em evidHncias cientí%cas so're as prováveis conse!uHncias de nossasmensagens

     A TRADIÇÃO OCIO CUBTURAB6 COMUNICAÇÃO COMO O=REPRODUÇÃO DE ORDEM OCIAB

     ) comunicação é um processo sim'ólico em !ue a realidade é produ+ido(mantido( reparado( e trans"ormado A&areD( 9=

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    sociocultural tradição são pensados como lacunas através do espaçoAdiversidade sociocultural e da relatividadeB e ao longo do tempo AmudançasocioculturalB !ue desa'ilitam interação( esgotando o esto!ue de padr*escompartil.ados no !ual a interação depende &on>itos( mal-entendidos e

    di%culdades no aumento da coordenação( !uando as condiç*es sociais pagaruma escasse+ de rituais compartil.ados( regras e e,pectativas entre osmem'ros teoria sociocultural( portanto( tem muito a di+er so're os pro'lemasdecorrentes da mudança tecnológica( repartição das ordens sociaistradicionais( a ur'ani+ação ea sociedade de massa( racionali+ação 'urocrática(e( mais recentemente( a "ragmentação cultural pós-moderna e da glo'ali+açãoais pertur'aç*es na ecologia de códigos e media pertur'ar interação( mas( aomesmo tempo permitir a produção criativa de novos sentidos e novos meios decomunicação [í'ridos de tradiç*es sócio-culturais e outros de teoria dacomunicação são 'astante comuns( tão comum !ue na verdade relativamentee,emplares #puros# de teoria da comunicação sociocultural pode ser di"ícil deencontrar teoria da mídia ação social( por e,emplo( mescla uma gama deperspectivas sócio-culturais( "enomenológicas( e semióticos ASc.oening K )nderson( 9==6B teoria &MM mescla teoria social interacionista com conceitosci'ernéticos e dialógicas A&ronen( 9==6J earce( 9=

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    !ue os indivíduos são produtos de seus am'ientes sociais( !ue os gruposdesenvolver normas particulares( rituais e vis*es de mundoJ !ue a mudançasocial pode ser di"ícil e pertur'adorJ e essa tenta intervir ativamente nosprocessos sociais muitas ve+es tHm conse!uHncias inesperadas teoria

    sociocultural tam'ém desa%a muitas suposiç*es comuns( especialmente nossastendHncias a tomar para concedido a realidade a'soluta de nossa própria eidentidades pessoais dos outros( pensar em instituiç*es sociais como se "ossem"enmenos naturais inevitáveis( para ser etnocHntrico ou insensível Vsdi"erenças culturais( e para overattri'ute responsa'ilidade moral de indivíduospara os pro'lemas( como po're+a e crime( !ue são em grande parte dasociedade na origem teoria sociocultural cultiva as práticas comunicativas !uerecon.eçam a diversidade cultural e da relatividade( a toler@ncia valor ecompreensão( e en"ati+am mais coletivo do !ue a responsa'ilidade individualO discurso prático cotidiana de culpa e responsa'ilidade( por e,emplo( "oiclaramente in>uenciado pelos discursos teóricos so're a #sociedade# natradição sociocultural Aoers K /i( 9==4B

     A TRADIÇÃO CR>TICA 6 COMUNICAÇÃO COMO REBECTIONDICURIFA 

    ara o modelo comunicativo de ação( a linguagem é relevante apenas do pontode vista pragmático de !ue alto-"alantes( em empregar "rases com umaorientação para alcançar o entendimento( ocupam as relaç*es com o mundo(não só directamente( como em ação teleológica( normativamenteregulamentado ou dramatFrgica( mas em uma "orma re>e,iva Eles $á nãose relacionam imediatamente para algo no o'$etivo( social( ou mundossu'$etivosJ em ve+ disso( relativi+ar suas declaraç*es contra a possi'ilidade de!ue a sua validade será contestado por outros atores A[a'ermas( 9=

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     vieram V lu+ no processo teoria da comunicação crítica en"ati+a uma certainsta'ilidade inerente( de acordo com [a'ermas A9=e,ão discursiva &omunicaçãoconce'ido desta "orma e,plica como a in$ustiça social é perpetuada pordistorç*es ideológicas e como a $ustiça pode( potencialmente( ser restauradosatravés de práticas de comunicação !ue permitam a re>e,ão crítica ousensi'ili+ação no %m de desmascarar essas distorç*es e permitir assim !ue aação política para li'ertar os participantes a partir deles ) tradição crítica é

    plausível a partir de um ponto de laD de vista !uando se apela para 'analcrenças so're a onipresença de in$ustiças e con>itos na sociedade( as "ormasem !ue poder e dominação pode superar verdade e da ra+ão( e o potencial parao discurso com os outros para produ+ir li'erando insig.t( desmisti%cação(talve+ até mesmo a percepção de !ue um tem sido #tin.a# apelos teoria críticacomuns valores de li'erdade( igualdade e ra+ão( ainda desa%a muitos dosnossos pressupostos comuns so're o !ue é ra+oável Ele desa%a a naturalidadeda ordem social e !uestiona a validade racional de toda a autoridade( tradiçãoe crença convencional( incluindo as crenças tradicionais so're a nature+a da

    própria ra+ão( !ue( segundo ela( tHm distorcido ra+ão a serviço do capitalismo(racismo e patriarcado Ele desa%a os pressupostos comuns so're ao'$ectividade e imparcialidade moral e política de ciHncia e tecnologia Eledesa%a o individualismo generali+ado da nossa cultura e da dominaçãoideológica da ra+ão instrumental( a suposição de !ue a racionalidade consisteinteiramente em cálculos de meios-%ns( onde as e,tremidades em !uestão sópode ser voluntaristicallD escol.idos com 'ase em interesses individuais I( oupelo menos tenta ser( o tipo mais pro"undamente prática da teoria( em'ora asua noção do !ue é prático eoria 958 &omunicação muitas ve+es se c.oca

    "ortemente com noç*es de 'om senso de praticidade ?undamentalmente( a

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    tradição de Mar,( seu ponto é não entender o mundo e certamente não paraensinar os alunos a conviver com sucesso no mundo como ele é Seu ponto émudar o mundo através da prá,is( ou ação social teoricamente re>e,iva\ual!uer modo de teoria da comunicação pode tomar( uma ve+ crítica auto-

    re>e,ivo e assim produ+ir uma variedade .í'rida como retórica críticaAMcerro( 9=e,ão discursiva assemel.a-se assim o conceito "enomenológico dodiálogo( a !ue se acrescenta( no entanto( um aspecto nitidamente dialético Emuma perspectiva crítica( o diálogo "enomenológica representa uma "orma idealde comunicação( mas !ue as condiç*es socioculturais e,istentes podem tornarpouco Um modelo de diálogo é de"eituoso( portanto( !ue não consegue moveros participantes para a re>e,ão so're as condiç*es sócio-culturais !uepotencialmente desativar diálogo I o !uestionamento dialético depressuposiç*es !ue desmascara essas condiç*es e( assim( aponta o camin.o

    para mudanças sociais !ue tornariam diálogo genuíno possível Um padrãosemel.ante de comunicação caracteri+a várias "ormas de crítica da ideologia esensi'ili+ação "eminista ou 'aseada em identidade am'ém se aplicaclaramente a A9==6B recente teoria da #des"a+er# o poder de rippendorY( umtra'al.o !ue se 'aseia em modos ci'ernéticos e "enomenológicas da teoria dacomunicação para criar uma teoria crítica .í'rido !ue parececonsideravelmente mais otimista do !ue a maioria outras teorias críticas so'reo potencial para a visão so+in.o Ana ausHncia de concertação políticaB paramudar o mundo 95< eoria da &omunicação como uma teoria crítica campo é

    criticado de outras tradiç*es teóricas para politi+ar a ciHncia e a 'olsa de

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    estudos( e para a%rmar um padrão normativo universal para comunicação com'ase em uma ideologia priori )lguns críticos da teoria crítica acreditam !ue aciHncia não deve ter nada a di+er so're padr*es normativosJ outros( !ue ospadr*es normativos deve ser 'aseada em critérios empíricos o'$ectivosJ outros(

    ainda( !ue os padr*es normativos só pode ser relativa Vs culturas locais epráticas de &omunicação Em resposta a seus críticos( a teoria crítica criticaoutras tradiç*es teóricas para sua cegueira aos seus próprios pressupostosideológicos e suas "alsas pretens*es de neutralidade política ara os teóricoscríticos( as práticas locais e resultados empíricos de comunicação não pode sertomada pelo valor de "ace( mas deve sempre ser $ulgado V lu+ de uma análisere>e,iva dos e"eitos de distorção de poder e ideologia na sociedade &omoestes argumentos continuar( talve+ a contri'uição mais Ftil da teoria crítica(além de sua ó'via relev@ncia para o discurso da in$ustiça social e da mudança(pode ser a cultivar uma apreciação mais pro"unda de re>e,ão discursiva comouma possi'ilidade prática intrínseca a toda a comunicação &omunicação( comore"eri anteriormente( não só é algo !ue "a+emos( é algo !ue recorrentemente"alar de maneiras !ue são praticamente entrelaçados com a nossa o'ra deleEste metadiscurso prática sempre tem o potencial de se trans"ormar em umdiscurso verdadeiramente re>e,ivo !ue envolve a teoria da comunicação com aprática A&raig( 9==7'B ) tradição crítica da teoria da comunicação con%rma(assim( !ue o discurso re>e,ivo e( portanto( a teoria da comunicação em si( tHmpapéis importantes a desempen.ar em nossa compreensão e prática dacomunicação cotidiana

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    TRA(AB+ANDO O CAMPO6 REBEJHE INAI

    Este es'oço preliminar da teoria da comunicação como um campo apresentamuito o !ue pensar e dei,a muito a "a+er &oncluo com 'reves re>e,*es so're aagenda para o tra'al.o "uturo e implicaç*es para a prática disciplinar emestudos de comunicação

    O TRA(AB+O PEBA RENTE6 EJPBORAÇÃO' CRIAÇÃO' APBICAÇÃO

    O tra'al.o envolve "rente e,plorar o campo para desco'rir as principais!uest*es e mapear a comple,a topogra%a das tradiç*esJ criando novas

    tradiç*es da teoria da comunicação e novas "ormas de es!uemati+ar o campoJ eaplicando a teoria da comunicação( envolvendo-o com metadiscurso práticasso're pro'lemas de comunicação E,plorando o campo envolve tantoatravessando as tradiç*es de e,plorar as complementaridades e tens*es entreelas e espeleologia as tradiç*es para e,plorar sua comple,idade interna ) matri+ teórica convida-nos a locali+ar pontos de acordo e desacordo entre astradiç*es da teoria da comunicação 0o !ue "a+er- 95= &omunicação eoriaing( !ue irá articular temas centrais e os pro'lemas da teoria da comunicaçãocomo um campo 0oç*es de estratégia de comunicação e da técnica( por

    e,emplo( são salientes em várias tradiç*es( mas pensando em toda a essastradiç*es( incluindo a retórica( a "enomenologia( a ci'ernética( psicologiasocial( e da teoria crítica( pro'lemati+a essas noç*es em teórica e praticamentemaneiras interessantes O pro'lema da estratégia contra a autenticidadeAretórica ou psicologia social contra a "enomenologiaB( o pro'lema daintencionalidade em relação a "uncionalidade Aretórica ou "enomenologiacontra ci'ernéticaB( o pro'lema de provar a e%cácia das técnicas Apsicologiasocial contra a retóricaB( o pro'lema da ra+ão instrumental como distorçãoideológica Ateoria crítica em relação a ci'ernética ou psicologia socialB

    pro'lemas -estes podem agora ser recon.ecidas e tratadas como pro'lemascentrais( de de%nição de campo da teoria da comunicação b medida !uee,plorar ainda mais as tradiç*es( será importante ter em mente !ue cadatradição é internamente comple,a e a'erta a mFltiplas interpretaç*es )stradiç*es da teoria da comunicação pode ser rede%nido( recom'inados(.i'ridi+ado( e su'divididas em várias maneiras ) tradição retórica incluimuitas proli"eração e rivais escolas de pensamento( assim como a semiótica("enomenologia( e assim por diante campos teóricos pode aparecer como"unç*es "ractais-grá%cas !ue tHm as mesmas propriedades "ormais em todos os

    níveis de granularidade &ada tradição da própria teoria da comunicação é umcampo comple,o !ue( !uando ampliado( e,i'e uma estrutura de campo

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    dialógico-dialético de mFltiplas tradiç*es muito parecida com a da teoria dacomunicação como um todo Se diminuir o +oom para um nível mais grosseirode granularidade( o campo da teoria da comunicação colapsa em uma tradiçãode pensamento dentro de um mega%eld comple,a das ciHncias .umanas alve+

    uma "orma ideal( #user-"riendlD# de representar a teoria da comunicação seriana "orma de .iperte,to interativo !ue nos permita seguir o assunto emcamin.os miríade através de .iperlinTs dentro e entre os níveis de tradiç*es.í'ridos e es!uemati+aç*es alternativos( disciplinas cognatas( e gravaç*esmultimídia de práticas de comunicação !ue ligam a teoria V prática metadiscoC RSE CC &riando nova teoria é uma tare"a !ue nossos es"orços para e,ploraro campo( inevitavelmente( e,igem e inspirar como nós tropeçamos so're aslacunas conceituais( novas ideias e novas "ormas e práticas de comunicação&ada um dos sete tradiç*es 'aseia-se num modelo Fnico de práticacomunicativa( essencialmente di"erente de todos os outros na matri+ Elescomp*em( portanto( um con$unto distinguíveis de alternativas( mas não umcon$unto logicamente e,austiva O campo da teoria da comunicação élogicamente a'erto a novas tradiç*es( apenas su$eito V limitação de !ue cadanova tradição deve ser 'aseada em um modelo Fnico de prática comunicativa!ue( !uando integrados no campo A!ue pode envolver rede%nindo outrastradiç*esB( não é logicamente redundante com !ual!uer outro modelo 96eoria da &omunicação como um campo \ual!uer um dos seguintes tradiç*es(por e,emplo( pode potencialmente ser reconstruída para criar teori+aç*esdistintas de prática comunicativa: Uma tradição "eminista em !ue a

    comunicação pode ser teori+ado como cone,ão para os outros( dando vo+ a #aHn"ase distintiva !ue muitas mul.eres colocar em pensamento conte,tual etomada de decisão( um "oco so're a import@ncia e utilidade de conversa(conectividade( e os relacionamentos #Aramarae( 9=

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    como comun.ão em um avião não-material ou mística da e,istHncia( revelandoassim as raí+es( em Fltima análise ine"áveis da comunidade e sua dependHnciaprática da "é em um domínio da e,periHncia !ue transcende a .istória e todasas di"erenças .umanas Apor e,emplo( ( &ooper( 9==5J &ra"ord( 9==7J `oodall(

    9==7J Dm( 9==8J RamseD( 9==8B &omo é !ue esta comunidade transcendentese cru+am com outros tipos de transcendHncia postuladas pela "enomenologiaAno diálogoB( a teoria sociocultural Ana culturaB e teoria crítica Ana re>e,ãoBN Seestes e,emplos parecem "ácil( considerar o rigoroso padrão imposto pelae,igHncia de !ue cada novo tradição deve contri'uir com uma teori+ação Fnicade prática comunicativa or e,emplo( a ideia de uma tradição 'iológica dateoria da comunicação pode parecer plausível( dado o recente interesse ema'ordagens 'iológicas para a comunicação Apor e,emplo( &appella( 9==7B( maseu não ten.o con.ecimento de !ual!uer "orma distinta( 'iológica de teori+ar aprática comunicativa !ue "aria não ser mel.or descrito como semiótica Apore,emplo( LisTa( 9==4B( psicossocial Apor e,emplo( &apella( 9==9( 9==6B( ouci'ernético Acomo em estudos de processamento de in"ormação ou laços derealimentação em ecossistemas genéticaB prática &omunicação( teori+adacomo 969 eoria da &omunicação mediação de signos AsemióticaB( interaçãoApsicologia socialB( ou processamento de in"ormaç*es Aci'ernéticaB( talve+possa ser e,plicado por princípios 'iológicos( como os do desenvolvimentoorganicista ou evolução por seleção natural A&appella de 9==9 ( 9==6(9==7J[auser( 9==7J [orvat.( 9==6B( mas não ten.o con.ecimento de !ual!uerconceituação 'iológica Fnica da própria prática comunicativa Uma tradição

    !ue não cumprir esta norma rigorosa é logicamente "ora do campo da teoria dacomunicação /sso não signi%ca( é claro( descartar a possi'ilidade de !uealguém vai desco'rir ou inventar uma teori+ação 'iológica de comunicação0ovas idéias estão sempre surgindo no discurso acadHmico e pode sugerirnovas "ormas de teori+ar comunicação 0ovas teori+aç*es de comunicaçãotam'ém pode surgir a partir teoria prática "undamentada( através do estudocrítico e reconstrução conceitual das práticas comunicativas em !ual!uertradição cultural ou con%guração local A&raig K racD( 9==6B Em princípio(então( temos todas as ra+*es para supor !ue novas tradiç*es da teoria da

    comunicação e novos pontos de vista so're as antigas tradiç*es continuará aser desco'erto ou inventado( por isso não devemos esperança( nem precisamospreocupar( !ue o tra'al.o de criar a teoria da comunicação será nunca serconcluída )plicando a teoria da comunicação envolve enga$ar as tradiç*es demetadiscurso teórica com metadiscurso práticas so're pro'lemas decomunicação real I neste processo de aplicação !ue teoria da comunicaçãopode mais logicamente ser testados para determinar a sua relev@ncia eutilidade para orientar a conduta e as críticas practice9< &ada tradição"ornece um voca'ulário metadiscursivo em !ue os pro'lemas e as práticas de

    comunicação pode ser conceituada e discutidos 1ominando vários

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     voca'ulários de teoria da comunicação torna possível para e,aminar pro'lemasde comunicação de vários pontos de vista e aplicar voca'ulários !ue parecemade!uado e Ftil em cada case9= or!ue cada tradição apela para algunslugares-comuns metadiscursivo( desa%ando outros( cada um voca'ulário tem o

    potencial de provocar e in"ormar re>e,ão metacommunicative )s discuss*esso're se alguém está sendo e,cessivamente #estratégica# em sua comunicação(por e,emplo( pode aplicar os voca'ulários de retórica e "enomenologia eprovocar re>e,ão so're os parado,os da comunicação radicalmente autHnticoal discurso re>e,ivo pode se mover ao longo de um continuum entre teoria eprática e( em seus momentos mais teóricos( pode se tornar indistinguível dometadiscurso teórica da própria teoria da comunicação A&raig( 9==7'B 0estesmomentos de intersecção entre metadiscurso teórico e prático( o tra'al.o dee,plorar( criar e aplicar a teoria da comunicação reFne em uma atividade

    IMPBICAÇHE PARA A PR2TICA DICIPBINAR EM ETUDO DECOMUNICAÇÃO

     ) principal implicação para a nossa prática disciplinar é !ue nós( teóricos dacomunicação todos agora tHm algo muito importante para discutir so're aprática social de comunicação de modo !ue devemos parar de ignorar o outro ecomeçar a tratar o nosso tra'al.o para o campo da teoria da comunicação&omo resultado da nossa "a+H-lo( .averá um campo da teoria da comunicaçãoO !ue e,atamente está envolvido na a'ordagem nosso tra'al.o para o campoN

    rHs coisas( eu sugiro !ue A$untamente com )nderson( 9==7B: AaB orientar parao campo como uma vasta audiHncia disciplinarJ AB dar vo+ Vs preocupaç*esdistintas do campo de pes!uisa interdisciplinarJ e AcB educar nossos alunos nocampo ara ela'orar:

    9 teóricos da comunicação deve a'ordar a sua escrita( em'ora geralmente emtemas especiali+ados( para o campo como um todo /sso signi%ca !ue elesdevem mostrar uma consciHncia de tradiç*es relevantes da teoria dacomunicação( se envolver temas centrais e !uest*es no campo( desta!ueimplicaç*es práticas e responder aos interesses e críticas antecipadas de

    outras tradiç*es endo em conta as realidades de especiali+ação académica(os estudiosos individuais não se pode esperar para entender todas as áreas docampo em pro"undidade )rgumentos dirigido através tradiç*es irá nemsempre( então( ser muito inovador e pode ser tecnicamente ingHnuo em algunsaspectos Eles ainda vai sinali+ar a relev@ncia campo do tra'al.o e "ornecerpontos de entrada Ae irritantes motivaçãoB para outros estudiosos maispro"undamente envolvidos nas intersecç*es entre certas tradiç*es teóricaspara corrigir erros( esclarecer !uest*es( e levar a discussão para níveis maispro"undos /sso é o !ue a coerHncia dialógico-dialético pode parecer na prática

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    ; ) matri+ teórica sugere tanto a centralidade interdisciplinar( 'em como o"oco disciplinar dos estudos de comunicação &ada tradição re"ere-se a áreasde investigação interdisciplinares Aem comunicação política( a semiótica eestudos culturais( %loso%a( ciHncia da in"ormação( e assim por dianteB !ue

    podem ser enri!uecidas por outras perspectivas de teoria da comunicaçãoracD A9==( no preloB( por e,emplo( a%rmou uma a'ordagem de comunicaçãodistinta para estudos do discurso interdisciplinares caracteri+adas por seusinteresses normativos e aplicada( sensi'ili+ação de pF'lico( e se concentrar empro'lemas e estratégias Estas características levaram uma mistura deretórica( psicossocial e de outras in>uHncias da teoria da comunicaçãoestudiosos de comunicação in"ormados pelas tradiç*es de seu campo tHm aoportunidade de ir além "ragmentação produtiva e contri'uir algo mais paraestudos interdisciplinares

    4 )!ueles de nós !ue ensinam teoria da comunicação en"rentam desa%osFnicos )lunos de graduação vHm Vs aulas de comunicação para algo prático( enós o"erecer-l.es teoria Eles vHm para algo compreensível( e nós o"erecer-l.es"ragmentos de um assunto !ue ninguém pode compreender-se a ;5= teorias eainda contando ) análise nas a'elas 9 e ; convida a uma pedagogia !ue tratao campo inteiro como um recurso para re>etir so're pro'lemas práticos e( napassagem de um panorama es'oçado mais pro"undamente no campo( não semove longe de preocupaç*es práticas( mas mais pro"undamente elesestudantes avançados tam'ém deve aprender a usar a teoria da comunicação

    de outras maneiras Os estudantes !ue dese$am "a+er pes!uisa original #nãopode ignorar a necessidade de especiali+ar-se metodologicamente( e( portanto(teoricamente# AReeves( 9==;( p ;4

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    metadiscurso-in teórico !ue discursos teóricos mais especiali+ados podeminteragir uns com os outros e com metadiscurso práticos so're !uest*es decomunicação como uma prática social Este campo da teoria da comunicaçãonão é um repositório da verdade a'soluta )lega não mais do !ue para ser Ftil

    0O)S:

    9 - ara um longe de amostra completa de livros recentes !ue apresentamtra'al.o original e,plicitamente na teoria de comunicação em geral( semconsiderar a origem disciplinar( mas e,cluindo tra'al.os so're temas maisespecí%cos como os e"eitos da mídia ou relaç*es interpessoais( consulte )lt.eide A9==6B( )nderson A9==7B( )ngus e Langsdor" A9==;B( &areD A9=

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    5 - #I como se o campo de pes!uisa de comunicação "oram pontuadas por umnFmero de isolados de rã lagoas-sem coa,ar amigável entre as lagoas( muitopouco a relação produtiva em tudo( poucos casos de sucesso de "ertili+açãocru+ada# ARosengren de 9==4( p =B

    6 - or isso( não é surpreendente !ue um escritor pergunta por !ue .á tãopoucas teorias da comunicação Aerger( 9==9B( e uma outra pergunta por !ue.á tantos A&raig( 9==4B Eles não apenas no !ue desacordo para contar comouma teoria( mas na o taman.o e "orma do campo em !ue se estão a contarteorias

    7 - .istórias gerais de estudos de comunicação A1elia( 9=uem de "ragmentação disciplinar Apor e,emplo( OPee"e( 9==4J 0ecom'(9==4J eters( 9==4J Sanson( 9==4B Espero !ue para en"rentar essesargumentos em detal.e em outro ensaio )!ui eu posso responder apenaso"erecendo uma di"erente( mas não necessariamente incompatíveis(perspectiva

    = - ( por vers*es deste argumento( eniger A9==4BJ erger K &.aYee A9=

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    centro precisa do universo em sua própria perspectiva &omunicação não éuma e,ceção( mas a comunicação como um metaperspective-uma perspectivaso're as perspectivas pode a$udar-nos a apreciar a ironia da nossa situação

    99 - especialmente 1eet+ A9==5BJ am'ém vemos &areD A9=e,ividade parado,alentre signi%cado e conte,to( ou mensagem e metamensagem( !ue caracteri+atoda a comunicação

    94 - &areD A9=e,ivas de cada tradição de seu próprioponto de vista são indicados nas células diagonais da es!uerda superior para adireita in"erior da a'ela ; Estes podem ser tomados como %ssuras ou pontosde insta'ilidade para desconstruir as tradiç*es( mas eu pre%ro pensar nelescomo +onas de sel"!uestioning !ue potenciem o diálogo ea inovação

    97 - )rnold de%ne retórica como o #estudo e ensino da comunicação prática(geralmente persuasivo# e assinala a #.ipótese de !ue a in>uHncia e

    import@ncia da comunicação dependerá dos métodos escol.idos em conce'er(compor e apresentar mensagens# su'$acente A9=

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    ; - ara várias misturas de dois( ver &ere$a A9=77BJ Eco A9=87BJ Qilden A9=8;B

    ;9 - o'ra recente de rippendorY Apor e,emplo( 9==4B representa ummovimento da ci'ernética no sentido "enomenologia !ue mantém traçossigni%cativos da antiga ários capítulos A9== 9B a antologia de Steier no

    indicador re>e,ividade tendHncias similares

    ;; - &omo o'serva [erman( o aumento da psicologia como uma visão demundo cultural durante o século ; "oi alimentado em parte por uma série deguerras e outros eventos terríveis !ue #c.amada racionalidade e autonomia emcausa# A9==6( p 8B

    ;4 - MeDroit+ a%rma #!ue praticamente todas as perguntas especí%cas eargumentos so're um determinado meio ou mídia em geral( pode ser ligado auma das trHs metá"oras su'$acentes para o !ue um meio é mídia como

    canais( meios de comunicação como idiomas( mídia como am'ientes #A9==4( p67B 0a tradição psicossocial( meios de comunicação são condutasJ na tradiçãosemiótica( eles são línguasJ na tradição sociocultural( são am'ientes

    ;5 - )s recentes tentativas de encontrar um e!uilí'rio entre os dois pólosincluem( por e,emplo( a teoria da estruturação A`iddens( 9=

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    ;= - /sto é consistente com a visão de _onson e oulmin !ue a aplicação dateoria na prática é inerentemente retórica e em perspectiva( em ve+ de#geométrica# ou "ormalmente dedutivo A9=