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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CCHLA - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA LAMPSO - ÁREA DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA Avaliação Psicológica TESTES PSICOLÓGICOS: NATUREZA E CLASSIFICAÇÃO Carmen Amorim Gaudêncio Professora Adjunta [email protected] 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBACCHLA - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

LAMPSO - ÁREA DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Avaliação Psicológica

TESTES PSICOLÓGICOS: NATUREZA E CLASSIFICAÇÃO

Carmen Amorim GaudêncioProfessora Adjunta

[email protected]

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O propósito desta aula é mostrar aos estudantes de Psicologia a natureza e a classificação dos testes psicológicos, permitindo que estes sejam reconhecidos como ferramentas úteis na sua prática futura como psicólogos, independentemente da área de atuação. Deste modo, após uma introdução, a aula será dividida em duas partes principais:

Natureza dos testes psicológicos. Inicialmente, definem-se os testes psicológicos, diferenciando-os de outros instrumentos. Apresenta-se a concepção dos testes como ferramentas de uso exclusivo dos psicólogos, que, no contexto da avaliação psicológica, fornece informações úteis sobre processos mentais.

Classificação dos testes psicológicos. Reconhecem-se as múltiplas possibilidades de classificação dos testes, porém opta-se por levar em conta dois eixos principais a partir dos quais classificá-las: tipo de medida e natureza do construto.

No final desta aula, a título de fechamento, oferecem-se algumas conclusões. Antes, porém, começaremos com uma introdução.

Estrutura da Aula

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Não raras vezes, existe uma confusão no âmbito da avaliação psicológica. Têm sido criadas visões bastante distorcidas, desde uma concepção mágica, que atribui à avaliação o papel de revelar toda a essência do homem, a uma especulação taxativa, que indica ser esta avaliação desnecessária em Psicologia.

Como estaremos vendo no decorrer desta disciplina, ambas visões são, de fato, equívocos, produzidos por aqueles que não fazem ou compreendem realmente a avaliação psicológica. Neste sentido, basta ter em conta dois princípios centrais:

A avaliação psicológica é um processo. O parecer ou o laudo psicológico são apenas a conclusão de diversas etapas, incluindo comumente a testagem psicológica.

Sem a avaliação psicológica, o trabalho do psicólogo pode não ter base de sustentação, procurando-se soluções estritamente empíricas, em um processo de ensaio e erro. Os testes dão o sentido de objetividade e rigor neste processo.

Introdução

Portanto, realizar testagem psicológica é parte de um processo (avaliação psicológica), que freqüentemente implica em decisão e algumas vezes sugere a intervenção do psicólogo. Seguramente, a AP, depois da queixa ou demanda apresentada, é o primeiro passo na cadeia de ações, sendo um recurso importante para práticas bem fundamentadas. Neste marco, a testagem psicológica é essencial.

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Historicamente, os testes psicológicos surgem da demanda de contar com alguma ferramenta “padronizada” no momento de avaliar as pessoas, evitando criar impressões subjetivas que apenas promovem discriminação.

Neste sentido, os testes psicológicos são compreendidos como instrumentos de triagem e diagnóstico, favorecendo reconhecer indivíduos que se afastam de padrões convencionais da sociedade, os quais demandam alguma atenção.

Os testes precisam então ser concebidos como parte importante da avaliação psicológica, visando prover informações para a tomada de decisão. Este processo tem como uma das etapas principais a própria escolha dos testes, definindo-se também o lugar em que estes serão administrados e a forma como se procederá a divulgação dos resultados.

Deve-se compreender que demandar atenção não implica, forçosamente, algo ruim. Alguns indivíduos podem requerer atenção ou consideração por fazerem melhor, por apresentarem desempenho acima da média. Contudo, mesmo tais indivíduos (por exemplo, os superdotados), demandam atenção no sentido de que seu comportamento seja funcional, não agrida ou comprometa a sociedade como um todo.

Introdução

Mas, como podemos conceber os testes psicológicos? Isso requer um esforço para defini-los, diferenciando-os de outros instrumentos empregados no contexto da avaliação psicológica, que também demanda uma conceituação.

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A avaliação psicológica pode ser compreendida como:

Um processo de busca de informação sobre o funcionamento psicológico das pessoas em situações específicas (Primi, 2005).

Um modo de conhecer processos psicológicos por meio de procedimentos de diagnóstico e prognóstico, procurando aferi-los ou dimensioná-los. Medir, neste contexto, apresenta-se como um correlato de identificação e caracterização de um fenômeno psicológico (Alchieri & Cruz, 2007).

Refere-se, portanto, à análise e síntese de informações obtidas à luz dos conhecimentos da Psicologia, tendo como propósito entender os processos psíquicos e sua relação com situações-problema de forma a planejar ações e intervenções profissionais. O objetivo último desse processo é beneficiar os indivíduos envolvidos, promover sua saúde e seu desenvolvimento psíquico e, por conseguinte, da sociedade (Primi, 2005).

Natureza dos Testes Psicológicos

Existam algumas variações do conceito de avaliação psicológica, porém essencialmente a noção é de algo mais amplo, inclusivo, não se limitando a um tipo específico de teste ou abordagem, constituindo-se como um processo de múltiplas etapas. Neste âmbito podem ser empregados diferentes instrumentos, como escalas e testes, cabendo diferenciá-los.

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Os testes psicológicos são um tipo de ferramenta muito útil no processo de avaliação psicológica, embora não seja a única disponível. É importante conceituá-los no marco dos instrumentos de avaliação, diferenciando-os de outras modalidades disponíveis (Cozby, 2003; Pasquali, 2003):

Testes psicológicos. O conceito mais conhecido é de uma prova (um exame) que envolve acerto ou erro de resposta em relação a um estímulo determinado (os famosos testes de inteligência). Porém, existe outro uso, correspondendo a um instrumento geral para o qual as pessoas vão emitir respostas que as caracterizam (os testes projetivos). Em ambos os casos, são geralmente objeto de diagnóstico.

Inventários. São instrumentos que, comumente, definem possibilidade de diagnóstico, porém não enfocam questões de acertos ou erros. Procuram definir a magnitude com que o indivíduo apresenta determinado distúrbio psicológico em termos de traços de personalidade ou tipos de fobia.

Natureza dos Testes Psicológicos

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Escalas. Tais instrumentos não são restritos para uso dos psicólogos, sobretudo quando o propósito não é realizar um diagnóstico ou uma intervenção psicológica. Tornaram-se populares no contexto da Psicologia Social e Ciências Políticas, principalmente para realizar pesquisas de opinião e atitudes (por exemplo, preconceito, intenção de consumo, preferência política). São muito específicos, dirigidos a um objeto, sem respostas tipo certo ou errado, geralmente empregando um uma escala de resposta (por exemplo, concordo-discordo, verdadeiro-falso).

Questionários. Compreendem um conjunto amplo e diversificado de perguntas, que podem tratar sobre aspectos variados (informações demográficas, sociais, econômicas, comportamentais). Por exemplo, um questionário pode conter diferentes escalas, inventários e testes. Portanto, são, de fato, um conjunto de instrumentos que contribuem para a avaliação psicológica, embora não se restrinjam a esta prática, sendo comumente empregados por todos os profissionais interessados em levantar as mais diversas informações sobre as pessoas.

Natureza dos Testes Psicológicos

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Como bem lembra o Conselho Federal de Psicologia (Resolução CPF 02/2003):

Art. 1º - Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em decorrência do que dispõe o § 1o do Art. 13 da Lei nº 4.119/62.

Diferentemente dos demais instrumentos anteriormente listados (escalas, inventários e questionários), os testes psicológicos são de uso exclusivo dos psicólogos. Outros profissionais (por exemplo, psiquiatras, estatísticos, educadores) podem até contribuir com sua construção, mas não empregá-los nas suas práticas, ao menos no contexto brasileiro.

Natureza dos Testes Psicológicos

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É importante conceber os testes psicológicos no contexto da teoria da medida, isto é, são instrumentos que possibilitam acessar conteúdos latentes (não aparentes, não observáveis diretamente), mas que se sabe de sua existência em razão da manifestação do comportamento pressuposto (Pasquali, 2003). Apresenta-se a seguir um esquema.

Natureza dos Testes Psicológicos

Extroversão(Construto)

Alegre

E1

1

1

Animado

E2

1

Falante

E3

1

Aberto

E4

1

Teoria

DefiniçãoOperacional

DefiniçãoConstitutiva

A teoria é sobre o traço de personalidade extroversão, permitindo elaborar uma definição constitutiva (o que significa o construto, quantos fatores tem) e uma operacional (os itens que servem para representar o construto). Portanto, quando as pessoas respondem os itens do teste correspondente, permitirão que se conheça seu grau de extroversão.

A concepção é que a extroversão é um construto latente, existindo como uma categoria para nomear comportamentos específicos. Quando estes são sistematizados na forma de itens que são respondidos pelas pessoas, poderemos dizer que estamos medindo seu nível de extroversão.

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Parece evidente, de acordo com o comentado, que os testes psicológicos são um tipo de instrumento que pode ser empregado no processo de avaliação psicológica. Sua função primordial é oferecer informação objetiva sobre processos mentais, possibilitando uma prática psicológica mais criteriosa, teórica e eticamente fundamentada.

A propósito do aspecto ético, há que se ressaltar que os testes, diferentemente, por exemplo, de medidas mais gerais, não restritas aos psicólogos, são regulamentados pelo Conselho Federal de Psicologia, de acordo com a Resolução CFP 002/2003. Isso tem duas implicações:

Critérios de aceitação dos testes. São definidos parâmetros psicométricos (e.g., validade, precisão) que os testes devem reunir; quando não atendidos, estes não são aprovados pelo CFP.

Penalização para uso indevido dos testes. Uma vez não aprovado um teste pelo CFP, constitui-se em falta, passível de penalização, usá-lo na prática psicológica, isto é, no contexto da avaliação e diagnóstico.

Natureza dos Testes Psicológicos

Até este instante temos definido o que são os testes, sua condição de ferramenta exclusiva dos psicólogos, seu papel no âmbito da avaliação psicológica e a exigência de atender a critérios definidos pelo CFP. Resta, entretanto, classificá-los, conhecer os diversos tipos existentes e suas finalidades.

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Existem diferentes e, possivelmente, infinitas formas de classificar os instrumentos psicológicos.

Portanto, não se pretende nesta aula esgotar todas as possibilidades, mas fazer um apanhado que permita aos estudantes ter uma visão a respeito quando se consideram dois critérios: tipo de medida e natureza do construto. Antes de elencar os instrumentos segundo tais critérios, parece prudente defini-los:

Tipos de medida. Esta classificação também pode ser entendida como tipo de metodologia empregada (Alchieri & Cruz, 2007), que, embora não seja simples, é comumente aceita como contemplando medidas objetivas (estímulos específicos com respostas pré-determinadas pelo avaliador) e projetivas (estímulos difusos com respostas elaboradas pelo respondente).

Natureza do construto. Os instrumentos podem ser empregados para avaliar um grande número de construtos psicológicos. Tradicionalmente, avaliam traços de personalidade, inteligência e elementos disposicionais ou atitudinais.

Classificação dos Testes Psicológicos

Efetivamente, os testes poderiam ser classificados como de auto versus hetero-relato, manual versus informatizado, respostas verbais versus mecânicas, de realização individual versus coletiva etc. (Alchieri & Cruz, 2007).

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Tipos de Medidas. A classificação dos instrumentos (testes) em objetivos e projetivos não é uma divisão simples de tipos de testes; ela demonstra uma caracterização entre métodos, isto é, o nomotético (são avaliações por meio da caracterização do universal, primando pelo comportamento geral) e o idiográfico (enfoca o específico, o único e singular em cada indivíduo) (Alchieri & Cruz, 2003; Pasquali, 2001).

Segundo Pasquali (2001), a diferença fundamental entre estes tipos de testes é que os objetivos (psicométricos) se baseiam na teoria da medida, isto é, usam números para descrever os fenômenos psicológicos. Por outro lado, os projetivos, ainda que possam empregar números, não se fundamentam na teoria da medida, mas na descrição lingüística.

Os testes psicométricos fazem uso obrigatório da estatística, enquanto os projetivos não necessitam de tal procedimento. Assim, diz-se que os testes psicométricos “medem”, ao passo que os projetivos “caracterizam” os indivíduos, ou melhor, seus atributos.

Os testes psicométricos fazem a suposição de que os traços que eles medem são dimensões, isto é, atributos que possuem diferentes magnitudes, grandezas estas que devem ser expressas por meio de números (Pasquali, 2001).

Classificação dos Testes Psicológicos

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Testes psicométricos (objetivos, nomotéticos, quantitativos).

Os instrumentos são maximamente padronizados em suas tarefas e em sua interpretação, de tal sorte que qualquer aplicador deve poder chegar aos mesmos resultados, independente de habilidades excepcionais, treino específico ou experiência na área.

Tais testes utilizam técnicas de resposta do tipo escolha forçada, escalas de resposta enunciadas com número. Portanto, o respondente deve simplesmente escolher uma opção, tornando sua resposta sem ambigüidade para o aplicador apurar.

Existem múltiplas alternativas de respostas objetivas. Por exemplo, escala dicotômica (com as alternativas Sim ou Não, Verdadeiro ou Falso) ou do tipo Likert, geralmente com 5 ou 7 pontos [para cada item ou afirmação (por exemplo, Na maioria dos aspectos, estou satisfeito com minha vida) o respondente deve indicar se Discorda totalmente (1), Discorda (2), Nem concorda nem discorda (3), Concorda (4) ou Concorda totalmente (5)].

Classificação dos Testes Psicológicos

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Testes psicométricos (objetivos, nomotéticos, quantitativos).

Uma decorrência negativa do formato da resposta exigida ao respondente, é que os testes psicométricos são sujeitos a ricos de excluir conteúdo relevante A propósito, ao se fechar ou estruturar ao máximo os tipos possíveis de respostas, tais instrumentos oferecem um número limitado de alternativas, não todas as possíveis, para uma dada tarefa, empobrecendo ou restringindo, desta forma, as respostas dos sujeitos.

Diz-se, com freqüência, que os testes psicométricos estão mais interessados no produto, isto é, nos resultados objetivos. Contudo, isso se explica em razão de seu propósito de avaliar, de forma objetiva e em maior escala, em número grande de pessoas, tendo sido previamente elaborado o marco a partir do qual foi construído e que dá sentido às respostas das pessoas submetidas à avaliação.

Classificação dos Testes Psicológicos

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Testes psicométricos (objetivos, nomotéticos, quantitativos).

O psicólogo que emprega testes psicométricos prima pela objetividade: as tarefas são padronizadas, a correção e/ou apuração das respostas é mecânica, a interpretação é realizada em cima de perfis de números e seu significado é dado por regras de interpretação derivadas de pesquisas anteriores feitas com outros grupos de indivíduos, isto é, os testes produzem um índice ou perfil de índices que podem ser tratados estatisticamente para ver o montante de erro que se comete ao fazer esta ou aquela interpretação.

Neste contexto, o psicólogo psicometrista, que usa testes objetivos, pode ser visto como um fotógrafo, porque do mesmo objeto sempre e qualquer um pode tirar a mesma fotografia.

Classificação dos Testes Psicológicos

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Testes projetivos (subjetivos, idiográficos, qualitativos).

Os instrumentos (testes) projetivos normalmente apresentam tarefas não-estruturadas, sendo a decodificação e interpretação dependentes em grande parte do aplicador, isto é, diferentes aplicadores podem chegar a interpretações e resultados até contrastantes.

Os testes projetivos requerem respostas livres dos respondentes, tornando sua apuração mais demorada, por vezes ambígua e sujeita aos vieses de interpretação do aplicador.

Por não restringir as possibilidades de respostas, estes testes costumam oferecer conteúdo rico, pois os participantes têm a chance de dar respostas livres, com todas as alternativas possíveis.

Estes instrumentos não se limitam ao produto, interessando-se, em maior medida do que os psicométricos, pelo processo de testagem, isto é, com os comportamentos que a pessoa apresenta durante a resolução de uma tarefa ou item.

Classificação dos Testes Psicológicos

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Testes projetivos (subjetivos, idiográficos, qualitativos).

O psicólogo que utiliza testes projetivos trabalha muito com a subjetividade: suas tarefas são pouco ou nada estruturadas, a apuração das respostas deixa margem para interpretações subjetivas do próprio avaliador, de sua experiência, prática com determinada testagem. Por isso, pode fazer muita diferença a avaliação realizada por um psicólogo com e sem experiência com determinado instrumento.

O psicólogo que emprega testes projetivos pode ser visto como um impressionista. Diz-se que é um artista, um sábio, porque pode produzir descrições melhores ou piores do que outros, considerando para isso o mesmo objeto (pessoa) avaliado.

Classificação dos Testes Psicológicos

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Este é um exemplo de medida psicométrica. É parte do Teste Matrizes Progressivas Coloridas, de Raven. Nela percebemos um desenho amplo, com um espaço vazio. Neste deve se encaixar uma única figura, que deve ser consistente, coerente, complementando-a. Entre as opções, portanto, há uma única alternativa correta, correspondendo a número 4 (canto inferior esquerdo)

Este é um teste projetivo, denominado Figura Humana (Goodnough), que permite avaliar o grau de inteligência do indivíduo (geralmente criança). Não existe a priori qualquer estímulo definido, solicitando-se que a criança desenhe uma pessoa. O desenho é analisado, considerando um modelo de pontuação, mas, essencialmente, depende da habilidade do psicólogo que faz a avaliação, pois envolve elementos subjetivos.

Classificação dos Testes Psicológicos

Odette Lourenção Van Kolck, em seu livro Técnicas de Exame Psicológico e suas aplicações no Brasil, quando trata das técnicas projetivas e expressivas, lembra que testes como o Rorschach e o TAT são apenas duas das opções nesta categoria (testes de interpretação de borrões, figuras ou desenhos). Portanto, embora sendo provavelmente os testes mais empregados, existem outros recursos, como os que se indicam:

Testes de complementação de frases ou estórias

Técnicas gráficas

Técnicas lúdicas

Técnicas variadas: tridimensionais, para cegos e mistas

Tais técnicas serão objeto de estudo e debate em aulas específicas.

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Fotógrafos (psicólogos que usam a abordagem psicometrista) e artistas (psicólogos que empregam a abordagem impressionista, projetiva) por vezes parecem travar batalhas (Pasquali, 2001):

Os psicometristas dizem procurar o rigor, considerando a objetividade como principal virtude, centrando-se em estímulos para os quais não se especulam significados. Eles consideram os procedimentos empregados em testes projetivos uma farsa, puras especulações subjetivas.

Os subjetivistas afirmam procurar compreender mais a fundo os processos mentais, considerando os psicometristas como não medindo qualquer processo psicológico, pois sua labor se reduz apenas a artefatos estatísticos, aniquilando o psicológico com seus procedimentos, reduzindo a riqueza da personalidade humana à secura árida e fria de um número.

Quem deve ter a razão nesta batalha, quem aporta mais ao contexto da avaliação psicológica, aqueles que fazem uso da psicometria ou os que empregam testes projetivos?

Por suposto, a razão não está com qualquer uma das duas abordagens. Ambas têm méritos, mas reúnem também deficiências. Muitas vezes é o contexto da avaliação e o conteúdo do que se pretende avaliar que determinará a estratégia mais eficaz, que muitas vezes resulta da combinação de testes projetivos e psicométricos.

Classificação dos Testes Psicológicos

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Natureza do Construto. De acordo Pasquali (2001), dividir os instrumentos segundo os processos psicológicos que avaliam é uma tarefa arriscada, pois existe um sem fim de tais processos. Portanto, qualquer divisão pode ser criticada como excludente ou omissa. Contudo, mesmo correndo o risco, seguindo este mesmo autor, adota-se a classificação de testes de capacidade intelectual e testes de preferência individual.

Testes de capacidade intelectual. Os instrumentos agrupados sob esta categoria compartilham a natureza do construto que é avaliado, que evidencia uma habilidade ou aptidão, requerendo freqüentemente a resolução de problemas, com a possibilidade de acertos e erros.

Testes de preferência individual. Tais instrumentos são de uma variedade extraordinária, porém compartilham o sentido de que não implicam, necessariamente, a avaliação de uma habilidade, mas a preferência, disposição à ou tendência a endossar determinada forma de pensar, sentir ou agir.

Classificação dos Testes Psicológicos

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Testes de capacidade intelectual.

Estes testes avaliam aptidão geral (Quociente de Inteligência), aptidões específicas (raciocínios de tipo numérico, abstrato, espacial, mecânico, verbal, inteligência fluida e cristalizada, inteligência social etc.) e psicomotricidade (avaliação da percepção, habilidades de escrita, memória). Alguns dos testes conhecidos neste âmbito são:

Aptidão Geral:

Columbia (Escala de Maturidade Mental Columbia)

WISC-III (Escala de Inteligência Wechsler para Crianças)

DFH (Teste do Desenho da Figura Humana)

R-1 (Teste não-Verbal de Inteligência)

Classificação dos Testes Psicológicos

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Testes de capacidade intelectual.

Aptidões Específicas:

TRAD (Teste de Raciocínio Analógico Dedutivo)

BRD (Bateria de Raciocínio Diferencial)

TCR (Teste Conciso de Raciocínio)

RIn (Teste de Raciocínio Inferencial)

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Testes de capacidade intelectual.

Psicomotricidade:

BPH (Bateria Piaget-Head de orientação direita-esquerda)

TEACO-FF (Teste de Atenção Concentrada)

TL [Teste das Linhas (Atenção/Percepção Visual de Orientação]

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Testes de preferência individual.

Estes testes avaliam uma quantidade importante de processos mentais, sendo bastante diversa. Em geral, o que melhor os caracterizam como um conjunto é o fato de não requererem respostas certas, mas pretendem avaliar em que medida a pessoa avaliada pode ser definida como apresentando determinado perfil psicológico. Alguns dos testes conhecidos neste âmbito são:

BFP (Bateria Fatorial de Personalidade)

AIP (Avaliação dos Interesses Profissionais)

RAS (Escala de Assertividade Rathus).

EAC-IJ (Escala de Autoconceito Infanto-Juvenil)

Classificação dos Testes Psicológicos

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Alguns exemplos de testes:

Classificação dos Testes Psicológicos

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Todos devem estar se perguntando: E os testes projetivos, os mais conhecidos [por exemplo, o TAT (Teste de Apercepção Temática) e o Rorschach], como podem ser classificados?

Os testes projetivos, como os indicados previamente, têm uma papel bastante amplo, muitas vezes permitindo avaliar mais de um construto psicológico, o que dificulta enquadrá-los, definir em que categoria poderia se definir melhor. Por exemplo, o Rorschach pode ser empregado para avaliar inteligência emocional e personalidade (Muniz & Primi, 2008).

Apesar deste comentário, Pasquali (2001) considera adequado classificar os testes projetivos, assim como os situacionais, os que envolvem biografias e observações comportamentais, sob a categoria testes de preferência individual. Contudo, haverá que pensar mais acerca deste ponto, procurando buscar uma nomenclatura mais adequada, que não misture os conteúdos.

Classificação dos Testes Psicológicos

Do conjunto de testes projetivos, provavelmente o mais amplamente difundido no Brasil seja o Rorschach. Existem diversas publicações a respeito no país, com pesquisadores que têm se especializado no tema, como André Jacquemin (falecido), Cícero Vaz, Maria da Penha de Lima Coutinho e Clênia Toledo.

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Chegado este ponto, algumas conclusões parecem cruciais:

É importante destacar que em ciência (a Psicologia é uma disciplina científica) deve haver objetividade, validade, replicabilidade de resultados. Neste sentido, os testes psicométricos são um dos instrumentos privilegiados neste particular.

A ciência em geral, e a Psicologia em particular, trabalha com a verificação de hipóteses. Para se decidir sobre estas, é maximamente útil se dispor de dados válidos e precisos, e os testes permitem coletar dados de tal natureza para, em seguida, serem apropriadamente analisados.

Neste contexto aparece a grande vantagem que testes psicométricos, por exemplo, têm sobre avaliações do tipo impressionistas, porque aqueles coletam dados em termos de medidas, que podem ser mais objetivamente analisados e com maior precisão, o que resulta em uma verificação mais exata das hipóteses científicas.

Conclusão e Considerações Finais

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De fato, as técnicas projetivas apresentam uma curiosa discrepância entre a pesquisa e a prática. Quando avaliadas como instrumentos psicométricos, a grande maioria não se sai muito bem. Apesar disso, sua popularidade no uso clínico continua inalterada (Anastasi & Urbina, 2000), possivelmente por suscitar indícios heurísticos de problemas psicológicos, que logo podem ser corroborados com análises mais pormenorizadas.

Destaca-se também que os estímulos nas técnicas projetivas são ambíguos tanto para o examinador como o examinando. Portanto, eles tendem a aumentar a ambigüidade na interpretação das respostas do examinando.

Com estímulos estruturados, por outro lado, é possível selecionar aqueles mais relevantes para as características de personalidade a serem avaliadas e variar a natureza dos estímulos para explorar mais determinada dimensão da personalidade. Tal procedimento contribui para uma interpretação mais clara do desempenho no teste do que é possível na abordagem dos estímulos não-estruturados.

Conclusão e Considerações Finais

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Muitos tipos de pesquisa lançaram dúvida sobre vários aspectos das hipóteses projetivas. Há amplas evidências de que uma variedade de explicações alternativas pode dar conta das respostas do indivíduo a estímulos de testes não-estruturados ou ambíguos (Anastasi & Urbina, 2000).

Neste sentido, desde a publicação da Resolução 002/2003, o CFP exige que os manuais de técnicas projetivas apresentem sistemas precisos de classificação e interpretação dos escores, e deixem bastante claros os procedimentos de aplicação e análise de modo a garantir a precisão dos resultados. Se o sistema for referenciado à norma, essa deve ser também relatada de forma objetiva e detalhada.

É bastante positivo o empenho atualmente observado, por parte de pesquisadores dos métodos projetivos, de fazer valer as exigências do CFP, disponibilizando um material útil e confiável, como pode ser constatado (Villemor-Amaral & Werlang, 2008).

Conclusão e Considerações Finais

A propósito, cabe ponderar que alguns testes projetivos, como o DFH, HTP, Rorschach e TAT, reuniram evidências psicométricas favoráveis que atestam a adequação do seu uso na prática psicológica, atendendo exigências do CFP.

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A avaliação psicológica é uma área importante da Psicologia, constituindo-se em marco a partir do qual conhecer melhor os processos mentais e poder intervir. Certamente, a maior contribuição da presente década foi a publicação da Resolução CFP 002/2003. Contudo, muito há ainda que fazer, como os pontos que podem ser listados para discussão:

É necessário situar melhor o papel dos testes psicométricos e projetivos. Não parecem contraditórios, mas complementares e, quando muito, específicos para contextos determinados. Por exemplo, não é recomendável fazer uma avaliação para um concurso empregado técnica projetiva, pois supõe demasiado trabalho. Do mesmo modo, pode ser questionável acessar conteúdos mascarados (proibidos; por exemplo, violação sexual, maus tratos) a partir de técnicas objetivas.

Finalmente, será importante aproximar ainda mais os psicólogos do sistema Conselho, permitindo que reconheçam as exigências de sua profissão, sobretudo no âmbito dos testes psicológicos, cujas listas daqueles aprovadas e/ou reprovados são atualizadas.

Conclusão e Considerações Finais

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Alchieri, J. C. & Cruz, R. M. (2007). Avaliação psicológica: Conceitos, métodos e instrumentos. 3ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Anastasi, A. & Urbina, S. (2000). Testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed.

Cozby, P. C. (2003). Métodos de pesquisa em ciências do comportamento. São Paulo: Atlas.

Cunha, J. A. (2000). Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed.

Muniz, M. & Primi, R. (2008). Inteligência emocional e personalidade avaliada pelo método de Rorschach. Psico-PUCRS, 39, 48-57.

Pasquali, L. (2001). Técnicas de exame psicológico – TEP: Manual. Brasília: Conselho Federal de Psicologia / São Paulo: Casa do Psicólogo.

Pasquali, L. (2003). Psicometria: Teoria dos testes na psicologia e educação. Petrópolis: Vozes.

Primi, R. (2005). Desmistificando bolas de cristal. Psicologia: Ciência e Profissão, 3, 19-22.

Villemor-Amaral, A. E. & Werlang, B. G. (2008). Atualizações em Métodos Projetivos para Avaliação Psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Referências

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Muito obrigado!!