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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Instituto de Geociências Departamento de Geografia ECOTURISMO NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA: Descrição do Trecho de São João Batista do Glória/Mg a São Roque de Minas/Mg CÍNTIA MARIA DA SILVA BELO HORIZONTE 2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Instituto de Geociências Departamento de Geografia

ECOTURISMO NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA:

Descrição do Trecho de São João Batista do Glória/Mg a São Roque de

Minas/Mg

CÍNTIA MARIA DA SILVA

BELO HORIZONTE

2013

2

CÍNTIA MARIA DA SILVA

ECOTURISMO NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA:

Descrição do Trecho de São João Batista do Glória/Mg a São Roque de

Minas/Mg

Monografia apresentada na disciplina deTrabalho de Conclusão de Curso II do Cursode Graduação em Geografia da UniversidadeFederal de Minas Gerais para a obtenção dotítulo de Bacharel em Geografia, sob aorientação do Prof. Dr. Allaoua Saadi

BELO HORIZONTE

2013

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FICHA CATALOGRÁFICA

Silva, Cíntia Maria

XXXX Ecoturismo No Parque Nacional Da Serra Da Canastra: Descrição DoTrecho De São João Batista Do Gloria/MG A São Roque De Minas/MG, CintiaMaria da Silva. São João Batista do Gloria- MG, 2013. XX X. Orientador:Prof. Dr. Allaoua Saadi.Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade Federal de Minas Gerais,Instituto de Geociências, Bacharelado em Geografia, EAD, Formiga, MG.

CDU: XXXXXXX

4

Dedico este trabalho ao meu

professor e orientador Allaoua Saadi

a minha coordenadora de curso

Vilma Lucia a toda minha família,

principalmente meu marido

Humberto e ao meu filho Heitor.

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CÍNTIA MARIA DA SILVA

Ecoturismo No Parque Nacional Da Serra Da Canastra: Descrição do

Trecho de São João Batista do Glória/MG a São Roque de Minas/MG, Cintia

Maria da Silva. São João Batista do Gloria- MG. Monografia apresentada à

Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Geociências, Curso de

Graduação em Geografia EAD para a obtenção do título de Bacharel em

Geografia.

Data da apresentação: 21/02/2014

Banca examinadora

_________________________________

Prof. Dr. Allaoua Saadi – Orientador

__________________________________

Prof. Dr. Helder Lajes Jardim

__________________________________

Prof. Dr.

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ÍNDICE DE SIGLAS

EMBRATUR - Instituto Brasileiro de Turismo

GTI - Grupo de Trabalho Interministral

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

IBDF – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

INCRA- Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

ONG – Organização não Governamental

OMT - Organização Mundial do Turismo

PNSC - Parque Nacional da Serra da Canastra.

PROBIO- Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica

Brasileira.

SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

SNCR- Sistema Nacional de Cadastro Rural

SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza

UC- Unidades de conservação.

UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura

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RESUMO

O ecoturismo é muito procurado pelos visitantes e turistas que frequentam a região. Sãoinúmeras atividades que o visitante pode realizar e muito atrativos turísticos para visitar.Além de todos esses atributos turísticos o visitante, seja ele turista, estudante ou pesquisadortem a possibilidade de permanecer em um ambiente rico em interações ambientais, sociais,culturais e econômicas. Assim este trabalho tem como objetivos elaborar uma descrição,ainda que parcial, da biodiversidade ambiental e dos aspectos geográficos do Parque Nacionalda Serra da Canastra no trecho da cidade de São João Batista do Gloria - MG à São Roque deMinas – MG. Para cumprir os objetivos propostos neste trabalho foi necessárioprimeiramente, fazer um levantamento bibliográfico para assegurar os conhecimentosindispensáveis exigidos neste trabalho, em seguida deslocou-se ao ambiente físico, ou seja,foi-se a campo para observar as paisagens e ambientes e interagir com as pessoas da região.Na seção descrição dos resultados será apresentada uma descrição dos aspectos geográficos(relevo, fauna, flora, recursos hídricos) e dos atrativos turísticos que foram mais relevantespara este trabalho.

Palavras Chave: Ecoturismo, Biodiversidade, Meio Ambiente, Trecho, Parques

Nacionais, Serra da Canastra.

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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

Figuras Pag.

Figura – 01 Tamanduá Bandeira, São Roque de Minas- MG 27

Figura – 02 Nascente do Rio São Francisco, São Roque de Minas- MG. 29

Figura – 03 Cachoeira Maria Augusta, ciclo turismo, Macaco-Sauá, Ananás. 30

Figura – 04 Cachoeira Vale do Céu, Véu da Noiva, Poço Mapa do Brasil. 31

Figura – 05 Cachoeira do Facão, Vale da Babilônia. 32

Figura – 06 Pousada Boa Esperança, Vale da Babilônia. 32

Figura – 07 Cachoeira do Quilombo. 33

Figura – 08 Serra Calçada- Delfinópolis 33

Figura – 09 Vista do mirante da Serra calçada- Delfinópolis. 34

Figura – 10 Vista Pousada Babilônia, Delfinópolis. 34

Figura – 11 Cachoeira Casca D’Anta, São Roque de Minas- MG. 35

Figura – 12 Cachoeira Casca D’Anta, parte alta, São Roque de Minas - MG. 36

Figura – 13 Vista platô da Serra da Canastra, São Roque de Minas - MG. 36

Figura – 14 Curral de Pedra e ao fundo o vale da Canastra, São Roque de Minas. 37

Figura – 15 Nascente do Rio São Francisco, São Roque de Minas- MG. 37

9

ÍNDICE DE MAPAS

Mapas Pag.

Mapa – 01 Localização do PNSC no Estado de Minas Gerais 16

Mapa – 02Mapa Temático do trecho percorrido para realização do trabalho deconclusão de curso

24

Mapa – 03 Bacias hidrográficas do PNSC e entorno 28

10

ÍNDICE DE GRAFICOS

Gráficos Pag.

Gráfico - 01 Total de visitantes anual do PNSC 18

Gráfico – 02 Porcentagem e Número de móveis Rurais por Dimensão de imóveis 20

Gráfico – 03 Imóveis Rurais registrados São João Batista do Glória 20

Gráfico – 04 Imóveis Rurais registrados São Roque de Minas 21

11

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 12

1.1 Objetivos 13

2 METODOLOGIA 13

3 REVISÕES BIBLIOGRAFICAS 14

3.1 Unidades de Conservação 14

3.2 Os Parques Nacionais 15

3.2.1 O Parque Nacional da Serra da Canastra 16

3.3 Perfil da ocupação territorial e socioeconômica nos limites do PNSC com os

municípios de São João Batista do Glória e São Roque de Minas19

3.4 Ecoturismo – definições 21

3.5 Ecoturismo – aspectos positivos 22

3.6 Ecoturismo – possíveis impactos negativos 23

4 DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS 23

4.1 Descrição dos aspectos geográficos e turísticos do trecho 23

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 39

6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 41

12

1 - INTRODUÇÃO

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

(IBAMA) (2005) no sentido de buscar uma maior efetividade das Unidades de Conservação

(UC) e estabelecer uma linha de atuação baseada nos conhecimentos científicos, o Sistema

Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) determina que todas UC devem

dispor de um Plano de Manejo, sendo este o documento técnico mediante o qual, com

fundamentos nos objetivos gerais de uma UC, se estabelece o seu zoneamento e as normas

que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais.

Além de preservar os ecossistemas locais, possibilitando a realização de pesquisas

científicas, os parques são preparados para receber visitantes e admiradores do ecoturismo.

Em Minas Gerais, são 12 atrativos, sendo três parques nacionais e nove parques estaduais.

Dentre os parques nacionais, encontra-se o Parque Nacional da Serra da Canastra

(PNSC) que se situa no sudoeste de Minas Gerais. Foi criado em três de abril de1972, pelo

Decreto nº 70.355/72, com intuito de proteger as nascentes do Rio São Francisco.

O PNSC é conhecido pela sua riqueza natural, seus sítios arqueológicos e

principalmente por abrigar a nascente do Rio São Francisco, a Serra da Canastra e varias

cachoeiras, incluindo a Cachoeira Casca D’anta. Atualmente ele é administrado pelo Instituto

Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ficando localizado à 8 km da

cidade de São Roque de Minas - Mg atual sede administrativa.

A visitação por meio do ecoturismo a parques nacionais podem gerar renda e

empregos para a população local, inclusive estimular a consciência de preservação ambiental.

Neste contexto;

Os parques nacionais poderiam gerar, só com visitação, pelo menos R$ 1,6bilhão por ano, segundo estudo do Programa das Nações Unidas para o MeioAmbiente. Isso sem contar as cadeias produtivas dentro e em volta dessesparques, cujo potencial de negócios não foi sequer estimado. O ecoturismo éo segmento turístico que mais cresce no mundo (entre 15% e 25% ao ano),de acordo com a Organização Mundial do Turismo. (MINISTERIO DOTURISMO, 2013)

O ecoturismo é muito procurado pelos visitantes e turistas que frequentam a região. A

prática de trilhas, caminhadas e banhos de cachoeiras são frequentes na área do parque.

13

Essa procura se deve pelo fato do parque ser uma área serrana que possui variados

tipos de belezas naturais, como a fauna com seus animais silvestres, dentre eles o Lobo Guará

e o Tamanduá Bandeira e a flora com campos rupestres. Possuem ainda formações rochosas

resultantes dos processos erosivos, como os cânions que são usados para a prática do rapel,

paredões rochosos, platôs, vales e ainda riqueza hidrográfica, com diversas quedas d’água,

cachoeiras, córregos e rios. Toda essa diversidade de belezas naturais serve para atrair muitos

praticantes de ecoturismo para região.

De acordo com o Instituto Estadual de Florestas e o Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBio) o número de visitantes aos parques naturais de

Minas Gerais aumentou de 260 mil para 274 mil, dentre esses parques está o PNSC. O

aumento gradativo se deve a um interesse crescente dos turistas por redutos de fauna e flora.

Dessa forma torna-se, portanto, necessário um estudo voltado para o potencial

ecoturístico na região, bem como sobre os aspectos geográficos devido à necessidade de

formatar produtos e propor melhorias de um modo geral.

1.1 – Objetivos

Esta pesquisa possui como principal objetivo elaborar uma descrição sobre o potencial

ecoturístico e dos aspectos geográficos da região situada entre as cidades de São João Batista

do Glória e São Roque de Minas via Parque Nacional da Serra da Canastra.

Como objetivo complementar, procura-se, também, elaborar um mapa temático do

trecho estudado com os principais atrativos turísticos situados entre as cidades de São João

Batista do Glória a São Roque de Minas.

Pretende-se ao cumprir estes objetivos informar o turista e incentivar os entes públicos

e proprietários de pousadas, restaurantes e afins a melhorar a prestação de serviços,

infraestrutura e o acesso aos atrativos turísticos locais.

2 – METODOLOGIA

Antes de realizarmos o trabalho de campo realizou-se uma pesquisa bibliográfica que

embasasse o tema desse trabalho, a qual foi relatada no item, Revisões Bibliográficas.

Para a realização do mapa temático foi utilizado como base um mapa georeferenciado

disponível no sitio do ICMBio. Em seguida foi usado um é um programa de desenho vetorial

bidimensional para design gráfico.

14

A realização do trabalho de campo seguiu a seguinte ordem de atividades: delimitação

do trecho a ser estudado; separação do trecho em dois segmentos devido a sua extensão;

visitação, in loco de cada segmento dos atrativos turísticos e geográficos; levantamento dos

atrativos ecoturísticos em cada segmento; analise dos levantamentos realizados em campo.

A delimitação do trecho a ser estudado foi realizada com consulta de mapas da região

disponibilizados pelas Secretarias Municipais de Turismo dos municípios de São João Batista

do Gloria/MG e de São Roque de Minas/MG. Dessa forma ficou mais inteligível o

levantamento dos atrativos turísticos e dos aspectos geográficos. O trecho a ser estudado

possui aproximadamente 75 km em estrada vicinal.

Com trecho definido realizou-se o trabalho de campo, auxiliado com um veiculo de

tração 4x4 devido às dificuldades que o relevo proporciona. Assim foram realizados os

levantamentos turísticos e dos aspectos geográficos, observações do modo de vida local,

necessários para subsidiar a analise dos resultados.

3 – REVISÕES BIBLIOGRAFICAS

3.1 Unidades de Conservação

O Brasil possui grandes áreas naturais por todo o seu território, cada região com seu

bioma característico, contudo ações humanas voltadas para a exploração econômicas dessas

áreas fizeram com o governo criasse o Sistema Nacional de Unidade de Preservação.

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC é constituído

pelo conjunto das unidades de conservação federais, estaduais e municipais, de acordo com o

disposto nesta Lei. (BRASIL, 2000)

Conforme art. 4º da LEI Nº 9.985/2000, o SNUC tem os seguintes objetivos:

I - contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursosgenéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais; II - proteger asespécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional; III -contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemasnaturais; IV - promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursosnaturais; V - promover a utilização dos princípios e práticas de conservaçãoda natureza no processo de desenvolvimento; VI - proteger paisagensnaturais e pouco alteradas de notável beleza cênica; VII - proteger ascaracterísticas relevantes de natureza geológica, geomorfológica,espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural; VIII - proteger erecuperar recursos hídricos e edáficos; IX - recuperar ou restaurar

15

ecossistemas degradados; X - proporcionar meios e incentivos paraatividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental; XI -valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica; XII - favorecercondições e promover a educação e interpretação ambiental, a recreação emcontato com a natureza e o turismo ecológico; XIII - proteger os recursosnaturais necessários à subsistência de populações tradicionais, respeitando evalorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social eeconomicamente. (BRASIL, 2000)

Dessa forma pode definir uma Unidade de Conservação (UC) como sendo um

território protegido por decreto do governo, com limites definidos, que possui características

naturais importantes e rica biodiversidade. Por estas características, é preciso garantir sua

proteção e conservação de seus recursos.

As UC’s se dividem em dois grupos distintos com características especificas: as

Unidades de Proteção Integral e as Unidades de Uso Sustentável.

Inseridas nas Unidades de Proteção Integral tem como objetivo preservar a natureza

onde é permitido apenas o indireto dos recursos naturais. Inserido neste grupo estão: I Estação

Ecológica; II - Reserva Biológica; III - Parque Nacional; IV - Monumento Natural; V -

Refúgio de Vida Silvestre. (BRASIL, 2000)

3.2 Parques Nacionais

O Parque Nacional é uma das categorias de UC, que tem como principal objetivo a

preservação dos ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica,

possibilitando pesquisas científicas, educação ambiental, recreação em contato com a natureza

e turismo ecológico. (BRASIL, 2000)

A administração dos Parques Nacionais é responsabilidade do Instituto Chico Mendes

de Conservação da Biodiversidade – ICMBio. As regras gerais de uso de Parques estão na Lei

9.985, de 2000.

As regras específicas de cada UC (incluindo os Parques) são definidas no seu Plano de

Manejo. Este é um documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais

de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem

presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas

físicas necessárias à gestão da unidade. (BRASIL, 2000)

O Parque deverá ter uma equipe de técnicos, um (a) chefe e um Conselho Consultivo,

formado por representantes de instituições da região: ONGs, prefeituras, Estado, Associações

16

etc. O Conselho auxilia o ICMBio na escolha dos melhores caminhos e decisões para que os

objetivos do Parque sejam cumpridos. (IBAMA, 2005)

A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de

Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e

àquelas previstas em regulamento. (BRASIL, 2002)

3.2.1 O Parque Nacional da Serra da Canastra

O Parque Nacional da Serra da Canastra, objeto de estudo deste trabalho, foi criado em

3 de abril de 1972, pelo Decreto n.º 70.355. Possui uma área 197.809,78 hectares, e está

localizado no Sudoeste de Minas Gerais às margens do Rio Grande e próximo à divisa de

estado de São Paulo. Possui como Coordenadas Geográficas (latitude e longitude) -

Coordenada Central : - 46º35'56" Longitude WGr. - 20º18'16" Latitude Sul. (IBAMA, 2005)

vide Mapa 01.

Mapa 1 - Localização do PNSC no Estado de Minas Gerais. Fonte:. (BRASIL, 2006, p.27)

A administração do Parque é responsabilidade do Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade – ICMBio que possui sua sede na cidade de São Roque de

Minas/MG.

17

O ICMBio determinou quatro portarias oficiais para entrada no parque que são:

Portaria 01 -(São Roque de Minas), Portaria 02 -(São Roque de Minas - São João da

Canastra), Portaria 03 -(Sacramento), Portaria 04 -(São Roque de Minas - Bairro de São José

do Barreiro - Casca D'Anta).

Os Horários de visitação ao Parque são: entrada das 08h00min às 16h00min e saída até

as 18h00min. Aberto todos os dias menos às terças feiras, exceto em feriados prolongados e

nas férias (janeiro e julho).

Conforme IBAMA (2005) esta é contribuição e percentual da área de cada município

no total da área do PNSC e sua zona de amortecimento, vide quadro abaixo.

Para Coutinho (2002) o bioma do Cerrado brasileiro possui grande extensão no

território nacional contando com mais de 8,5milhões de Km², distribuídos de Norte a Sul.

Apresentando em seu espaço geográfico uma grande diversidade de clima, de fisiografia, de

solo, de vegetação e de fauna, ele deixa claras a dimensão e importância do bioma do

Cerrado.

18

Segundo IBAMA (2005), o PNSC ele detém 23,03% do bioma do Cerrado Brasileiro e

foi considerada, no documento “Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade do

Cerrado e do Pantanal” publicado pela Conservation International, em 1999, uma área de

altíssima prioridade para conservação.

O ecoturismo no Parque Nacional da Serra da Canastra tem sido muito requisitado,

visto que o parque é provido de belezas naturais e grande biodiversidade bem como aspectos

culturais predominantes da região, conta com uma grande variedade de espécies em sua fauna

e flora. O conselho consultivo do PNSC apresentou em sua reunião realizada no dia

09/11/2013, um gráfico do total de visitantes no parque desde o ano de 1989 até o ano de

2013, o qual mostrou aumento expressivo no numero de visitantes a partir do ano de 1994,

veja no gráfico abaixo.

Visitação PNSC

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Visitação total PARNA CANASTRA

Gráfico – 01. Total de visitantes anual do PNSC. Fonte (ICMBio, 2013)

Sua fauna conta com espécies típicas do bioma do Cerrado e demais formações abertas

do Brasil Central, sendo muitas delas espécies ameaçadas de extinção, das quais podemos

citar algumas, sendo: o Pato-mergulhão, Seriema, Gavião carcará, Lobo-Guará, Tamanduá

bandeira, o Veado-campeiro entre outros. (IBAMA, 2005)

O parque esta inserido no domínio fitogeográfico do cerrado, sua flora é diversificada

e de beleza inigualável, com campos rupestres, campos de sempre-vivas, bromélias, orquídeas

19

dentre muitas outras espécies de plantas e vegetações tipicamente atribuídas a este bioma de

cerrado do PNSC.

O botânico Auguste de Saint-Hilaire, naturalista francês, conheceu e admirou-se com a

natureza do parque.

Para Saint-Hilaire (1975) a paisagem das montanhas, o céu azul e a majestosa

cachoeira Casca d'Anta com águas límpidas e vegetação com verde cintilante das folhagens, o

impressionava. Hoje anos depois da sua descrição essa beleza ainda permanece e com o

ecoturismo na Serra da Canastra os turistas, praticantes de ecoturismo, têm a oportunidade de

conhecer e se maravilhar com a exuberância do lugar.

O PNSC abriga culturas antigas como, por exemplo, a dos índios Cataguazes. Ao

longo do percurso é possível encontrar pinturas rústicas sobre alguns paredões e cavernas,

bem como artefatos utilizados por essas culturas como machados de pedra, agulhas de osso, e

a cerâmica utilizada pelos habitantes antigos do parque.

As lendas também servem como atrativo instigante ao visitante que se aventura pelas

belezas naturais culturais e místicas do local. Com seu grande potencial ecoturístico o local

tem sido o destino de muitas excursões expedições e estudos arqueológicos, contribuindo

ainda mais para o crescimento do ecoturismo no PNSC.

3.3 Perfil da ocupação territorial e socioeconômica nos limites do PNSC com os

municípios de São João Batista do Glória e São Roque de Minas

Segundo relatório realizado pelo Grupo de Trabalho Interministral (GTI) pelo Decreto

de 24 de janeiro de 2006, relativo ao PNSC o Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) e

do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) (2006). Em um estudo

realizado no ano de 2006 foi constatado que a maioria dos imóveis registrados na região do

entorno do parque, são minifúndios, como demonstra o gráfico 02.

Aliado a este perfil da ocupação fundiária onde a maior proporção de imóveis são

minifúndios, existe também um grande número de camponeses residindo no entorno do

parque, muitos deles têm sua situação fundiária regularizada no INCRA (BRASIL 2006).

Esses camponeses praticam a agricultura e a pecuária de pequeno porte, sendo a na

pecuária a bovinocultura leiteira uma delas, e na agricultura, ela está voltada para alimentação

do gado, com a produção de gramíneas, culturas de milho, soja, intercalado com plantio de

café, cana-de-açúcar, ambas em pequena escala de produção. Essa produção geralmente é

20

voltada para fabricação do queijo canastra, um produto típico e muito comum na região,

sendo este um modo de obtenção de renda que os camponeses encontraram.

Gráfico – 02. Porcentagem e Número de imóveis Rurais por Dimensão de imóveis. Fonte: (BRASIL,

2006)

Nota-se através do gráfico 03 que no município de são João Batista do Gloria, as

propriedades rurais são na maioria minifúndios. Sendo a agricultura e pecuária a principal

fonte de renda das comunidades rurais.

Gráfico – 03. Imóveis Rurais registrados S.J.B.Glória. Fonte: (BRASIL, 2006)

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voltada para fabricação do queijo canastra, um produto típico e muito comum na região,

sendo este um modo de obtenção de renda que os camponeses encontraram.

Gráfico – 02. Porcentagem e Número de imóveis Rurais por Dimensão de imóveis. Fonte: (BRASIL,

2006)

Nota-se através do gráfico 03 que no município de são João Batista do Gloria, as

propriedades rurais são na maioria minifúndios. Sendo a agricultura e pecuária a principal

fonte de renda das comunidades rurais.

Gráfico – 03. Imóveis Rurais registrados S.J.B.Glória. Fonte: (BRASIL, 2006)

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voltada para fabricação do queijo canastra, um produto típico e muito comum na região,

sendo este um modo de obtenção de renda que os camponeses encontraram.

Gráfico – 02. Porcentagem e Número de imóveis Rurais por Dimensão de imóveis. Fonte: (BRASIL,

2006)

Nota-se através do gráfico 03 que no município de são João Batista do Gloria, as

propriedades rurais são na maioria minifúndios. Sendo a agricultura e pecuária a principal

fonte de renda das comunidades rurais.

Gráfico – 03. Imóveis Rurais registrados S.J.B.Glória. Fonte: (BRASIL, 2006)

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No município de São Roque de Minas a maior proporção de imóveis rurais

registrados, são as pequenas propriedades e o minifúndio como mostra o gráfico 04.

Gráfico – 04. Imóveis Rurais registrados S. R. de Minas. Fonte: (BRASIL, 2006)

3.4 Ecoturismo - Definições

O Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR (1994) define o ecoturismo ou

turismo ecológico como um segmento de atividade turística que utiliza sustentavelmente o

patrimônio natural e cultural, criando meios para sua preservação buscando a formação de

uma consciência ambientalista através da representação do meio ambiente, favorecendo as

populações envolvidas.

Ceballos-Lascurain (1998) ressalta que o ecoturismo é uma viagem para lugares em

que não há perturbação do sossego, ou mesmo em áreas naturais que não estão contaminadas

pela agitação, poluição e degradação do meio ambiente, e tem como objetivo único o de

estudar, admirar e desfrutar da fauna, da flora e da cultura local.

Segundo Laarman e Durst (1993) o conceito mais estreito sobre o ecoturismo descreve

atividade de pessoas que impulsionam o exercício da atividade turística voltada à natureza.

Em conceito mais amplo é o turismo que se utiliza dos recursos naturais e que tem como foco

os principais locais intocados e que instigam a curiosidade e a contemplação do meio

ambiente.

21

No município de São Roque de Minas a maior proporção de imóveis rurais

registrados, são as pequenas propriedades e o minifúndio como mostra o gráfico 04.

Gráfico – 04. Imóveis Rurais registrados S. R. de Minas. Fonte: (BRASIL, 2006)

3.4 Ecoturismo - Definições

O Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR (1994) define o ecoturismo ou

turismo ecológico como um segmento de atividade turística que utiliza sustentavelmente o

patrimônio natural e cultural, criando meios para sua preservação buscando a formação de

uma consciência ambientalista através da representação do meio ambiente, favorecendo as

populações envolvidas.

Ceballos-Lascurain (1998) ressalta que o ecoturismo é uma viagem para lugares em

que não há perturbação do sossego, ou mesmo em áreas naturais que não estão contaminadas

pela agitação, poluição e degradação do meio ambiente, e tem como objetivo único o de

estudar, admirar e desfrutar da fauna, da flora e da cultura local.

Segundo Laarman e Durst (1993) o conceito mais estreito sobre o ecoturismo descreve

atividade de pessoas que impulsionam o exercício da atividade turística voltada à natureza.

Em conceito mais amplo é o turismo que se utiliza dos recursos naturais e que tem como foco

os principais locais intocados e que instigam a curiosidade e a contemplação do meio

ambiente.

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No município de São Roque de Minas a maior proporção de imóveis rurais

registrados, são as pequenas propriedades e o minifúndio como mostra o gráfico 04.

Gráfico – 04. Imóveis Rurais registrados S. R. de Minas. Fonte: (BRASIL, 2006)

3.4 Ecoturismo - Definições

O Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR (1994) define o ecoturismo ou

turismo ecológico como um segmento de atividade turística que utiliza sustentavelmente o

patrimônio natural e cultural, criando meios para sua preservação buscando a formação de

uma consciência ambientalista através da representação do meio ambiente, favorecendo as

populações envolvidas.

Ceballos-Lascurain (1998) ressalta que o ecoturismo é uma viagem para lugares em

que não há perturbação do sossego, ou mesmo em áreas naturais que não estão contaminadas

pela agitação, poluição e degradação do meio ambiente, e tem como objetivo único o de

estudar, admirar e desfrutar da fauna, da flora e da cultura local.

Segundo Laarman e Durst (1993) o conceito mais estreito sobre o ecoturismo descreve

atividade de pessoas que impulsionam o exercício da atividade turística voltada à natureza.

Em conceito mais amplo é o turismo que se utiliza dos recursos naturais e que tem como foco

os principais locais intocados e que instigam a curiosidade e a contemplação do meio

ambiente.

22

3.5 Ecoturismo - Aspectos positivos

O ecoturismo é um segmento turístico que tem crescido muito rapidamente. Segundo

dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), enquanto o turismo cresce 7,5% ao ano, o

ecoturismo dá um salto e cresce mais de 20%.

A buscar por espaços naturais tem aumentado, segundo dados da OMT. Baseado em

Cholley (1951), consideramos como espaço natural aquele que resultou da própria evolução

das condições naturais, sem que tenha havido interferência da ação do homem. A noção de

espaço natural identifica-se com a de meio natural; o espaço natural resulta de um equilíbrio

entre a ação dos elementos naturais – estrutura geológica, relevo, clima e hidrografia

(Cholley, 1951, p.17).

Além da paz e do sossego e contato com a natureza que muitos turistas buscam ao

realizarem uma viajem ecoturística, existe outro tipo de turista que o pratica com o intuito de

conhecer e compreender a historia natural e cultural do ambiente.

Segundo Ziffer (1989 apud DOS SANTOS PIRES, 1998 p. 79) ecoturismo é uma

atividade de uso não consumista, a qual contribui com a área visitada seja financeiramente ou

através de trabalhos obtendo benefícios diretos para a conservação.

Estudos sobre o ecoturismo destacam que quando é planejado e focado na preservação

e conscientização ambiental pode proporcionar diversos aspectos positivos nas áreas

ambientais, econômicas e socioculturais.

Neste contexto, Ferreira e Coutinho (2002) apontam os seguintes aspectos positivos

ambientais: destina recursos financeiros para a conservação e incentiva a recuperação de áreas

degradadas, estimula levantamentos de fauna e flora e incentiva a pesquisa cientifica,

promove a educação ambiental e maior consciência ambiental nas populações, viabiliza

tecnologias ambientalmente sustentáveis, estimula a implantação de infraestrutura básica para

a saúde, comunicação, segurança, educação e comércio. Quanto aos aspectos positivos

econômicos: gera renda e emprega a população local, desenvolve-se com produtos locais,

complementa outras atividades econômicas. Quanto aos aspectos positivos socioculturais:

contribui para a educação, estimula o entendimento e a paz, reduz barreiras entre as pessoas,

em razão da raça, cor, sexo, origem cultural, política ou religiosa e reforça a conservação de

heranças e tradições, valoriza a cultura local.

O ecoturismo quando planejado pode impactar seus visitantes para além da promoção

do bem-estar, lazer cultura, mas sim de conscientização sobre a preservação do meio ambiente

e da biodiversidade local.

23

3.6 Ecoturismo - Possíveis impactos negativos

Conforme Budowski (1976 apud PIRES et al., 2009 p. 77) o ecoturismo é a relação

entre o turismo e o meio natural em que o homem interage com a natureza. Para ele a relação

entre o turismo e o ambiente natural tende a ser conflitante.

Ferreira e Coutinho (2002) também apontam em seus estudos sobre o ecoturismo na

Amazônia, alguns pontos negativos quando o ecoturismo é focado apenas na obtenção do

lucro e realizado sem planejamento. Dessa forma eles citam os impactos negativos tanto

ambientais, como econômicos e socioculturais, vejamos.

Impactos negativos ambientais: alterações nos comportamentos, hábitos alimentares e

na reprodução dos animais silvestres pelo excesso de visitação e/ou presença de lixo,

mudanças numéricas nas populações silvestres, comercio ilegal de espécies silvestres e de

artesanatos que utilizam órgãos, penas e couro de animais, poluição doar, água, solo, sonora e

visual, abertura de estradas, trilhas e atalhos inadequados, compactação e erosão do solo.

Impactos negativos econômicos: inflação, na baixa temporada ocorre desemprego nas

atividades que dependem do ecoturismo, dependência da economia local do ecoturismo como

única fonte de renda. Impactos negativos socioculturais: gera antipatia pelo excesso de

visitantes, descaracterização de cultura local, desentendimentos entre a comunidade local e

novos moradores e estimula aumento da criminalidade (furtos, tráfico de drogas e de animais)

A atividade ecoturística tem a possibilidade de oferecer crescimento econômico, de

consciência ambiental e sociocultural, mas cuidados devem ser tomados para que a atividade

não se torne um entrave para comunidade local e muito menos para o habitat de varias

espécies animais e vegetais. Cabe aos governos, seja ele federal estadual ou municipal, por

meio de políticas públicas e fiscalização e coordenar ações e programas para que o ecoturismo

desenvolva de forma positiva.

4 DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS.

4.1 Descrição dos aspectos geográficos e turísticos do trecho.

Em todo o trecho percorrido para a realizaçao deste trabalho o Bioma Cerrado é

predominante sobre as paisagens e atrativos turisticos encontrados.

Corroborando neste sentido Coelho (2008) destaca que:

24

Respectivamente 97% e 91% das áreas dos estados de Goiás e Tocantins; emais de 50% das áreas de outros estados situam-se em áreas de cerrado,como o Maranhão, 65%; Mato Grosso do Sul, 61%; e Minas Gerais, 57%.[...] Faz limite com outros quatro biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga,Mata Atlântica e Pantanal) e, por essa particularidade, é-lhe conferido umaspecto ecológico único, com alta biodiversidade. (COLEHO, 2008, p. 1).

Abaixo encontras-se o Mapa 02, que se refere ao Mapa Tematico do trecho percorrido

para a realização deste trabalho. Nele é possivel identicar os pontos tiuristicos, a localização

das cidades de São Joao Batista do Gloria – Mg e de São Roque de Minas – Mg (pertencentes

a este estudo), alguns distritos, as principais rodovias e a localização do parque em relação ao

estado de Minas Gerais.

25

Mapa – 02. Mapa Tematico do trecho percorrido para realização do trabalho de conclusão de curso. Fonte: Cintia Maria da Silva - 2014

26

Na paisagem do PNSC predominan dois chapadões principais que estão na direção

Leste – Oeste, sendo um chapadao o da Canastra e o outro o das Sete Voltas e uma depressão

entre eles. Essas serras ou chapadões encontram-se rodeadas por taludes e superfícies

extensas, com diversidade de vegetação, fauna, flora e rios sinuosos, que dão origem a

inumeras cachoeiras.

Estes platôs conhecidos também como planaltos de altitude são formados por uma

superfície elevada, porém seu cume ou topo é parcialmente nivelado, normalmente esta

superfície é castigada pela erosão eólica ou pelas águas.

Os planaltos de altitude abrigam diversos ecossistemas um deles é chamado de brejos

de altitude que contrasta com os biomas de cerrado e de caatinga, são formações onde a

temperatura elevada dos entornos destes biomas não afetam drasticamente esta constituição,

fazendo com que a umidade relativa do ar e os fluxos hídricos do local sejam preservados. Os

ambientes abertos de cerrado, incluindo campo cerrado, campo-sujo, campo limpo e campo

hidromórfico ocorrem ao longo da maior parte da área do PNSC.

As formações de campo rupestre ocorrem praticamente ao longo de toda a área do PNSC,

tanto no Chapadão da Canastra quando na chapada da Babilônia. Caracterizam-se pela

ocorrência de vegetação arbustiva sobre afloramentos rochosos e solo litólico, verificados

principalmente nos topos de morros e encostas dissecadas.

O relevo pode ser claramente observado durante o trecho percorrido dentro do Parque

Nacional da Serra da Canastra (PNSC), com destaque para seus chapadões de relevo

montanhoso e acidentado com poucas áreas planas. Nas áreas de altitude mais elevada são

encontrados enormes pedregulhos que dão forma aos canyons e às desenbocas das cachoeiras

onde nestes locais são encontrados em abundãncia argilas de váriadas tonalidades e texturas.

Constitui-se também de rochas calcáreas que dão formação a algumas grutas e cavernas. Nas

extremidades destas terminações rochosas e em seu colo há vegetação silvestre rasteira que

recobre a maior parte de sua circunferência.

Há predominância de serras que alcançam até 1.400m de altura, com subidas

ingremes, sendo que em alguns lugares só é possível chegar com motocicletas ou veículos

equipados com tração 4x4.

De acordo com BRANDÃO (1992) já foram catalogados neste Bioma de Cerrado mais

de 7000 espécies diferentes de plantas sendo 4.000 delas endemicas da flora local, como os

cactos, as orquideas do cerrado e as exóticas bromélias. O cerrado no seu sentido restrito

apresenta árvores baixas, tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas, Os arbustos e

subarbustos encontram-se espalhados, com muitas espécies apresentando órgãos subterrâneos

27

perenes (xilopódios) que permitem a rebrota após a queima ou corte. O cerrado sentido

restrito ocorre em latossolos profundos, de textura argilosa, em locais de relevo plano e suave

ondulado.

Já as formações campestres têm como caracteristica a presença de esparsos arbustos e

subarbustos entremeados no estrato herbáceo.

A flora no Parque Nacional da Serra da Canastra é composta de espécies árboreas e

formação de dossel. Enquanto as formações savanicas se caracterizam pela presença de

estratos árboreos e arbustivo-herbáceo que são distribuidas ou encontradas aleatóreamente

sobre o terreno. (IBAMA, 2005)

Foi possivel observar ao longo do trecho percorrido diferenças de densidade neste

tipo de formação, bem como algumas espécies bastante comuns do bioma de cerrado como as

Palmeiras Árboreas conhecidas regionalmente como Buritis, orquideas sempre-vivas

(Actinocephalus bongardii Eriocaulaceae, A canela-de-ema (Vellozia squamata), pequizeiros

(Caryocar brasiliense), entre outras.

Quanto a fauna, há uma grande diversidade de animais como: mamíferos, répteis,

anfíbios, peixes e aves os quais são considerados atrativos turisticos do local. Nesse contexto

“[...] A fauna típica da região reúne várias espécies ameaçadas de extinção,como o Tamanduá Bandeira, o lobo-guará e o veado-campeiro que podemser vistos com relativa facilidade. Outros bichos também ameaçados que,havendo um pouco de sorte, os turistas podem ver, são a lontra, o macacosauá e as três maiores e mais fascinantes raridades: o tatu-canastra o pato-mergulhão e a onça parda.”(TAMANDUA ECOTURISMO, 1998)

Durante o trecho deste trabalho, foi possivel encontrar alguns animais como o

Tamandua Bandeira da Figura 01, Macaco Sauá conforme Figura 03. Estes avistamentos

ocorreram por acaso, já que a maioria dos aminais silvestres fogem da presença humana. As

aves são mais fáceis de avistar, são inúmeras espécies das quais podemos citar: Gavião

Carcará (Polyborus plancus), Canário-da terra (Sicalis flaveola).

As demais espécies de animais como; peixes, repteis e anfíbios não foram procurados

com tanta enfase, contudo sabe-se que existem muitas espécies no parque.

28

Figura 01 - Tamanduá Bandeira, São Roque de Minas- MG.

Autora: Cintia Maria da Silva – Dezembro/2013

Foram identificadas seis bacias hidrográficas mais importantes: rio Grande, ribeirão

Santo Antônio (ao sul), ribeirão Grande, rio São Francisco, rio Araguari e rio Santo Antônio

(ao norte), conforme apresentado no Mapa 03.

As bacias hidrograficas que fazem parte do trecho percorrido são as bacias do Ribeirão

Grande, do Rio Grande e do Rio São Francisco. Foram encontrados diversos corregos e

ribeirões cujo os nomes derivam de ora de fazendas, ora de regiões, ora de bichos como por

exemplo: corrego do Tonin Caria (fazendeiro local), ribeirão do Fumal (regiao), corrego da

Mata dos Marques.

Pode-se perceber também uma enorme quantidade de minas e nascentes. Tentamos

levantar o numero de nascentes, córregos e ribeirões existentes durante o trecho, mas os

numeros encontrados se mostraram confusos e a contagem não parecia precisa, contudo é

possivel afirmar que a região, onde se encontra o trecho estudado é hidrograficamente rica.

Um dos rios que faz parte da história hidrografica do local é o Rio Grande que

percorre alguns municípios situados nas proximidades do Parque Nacional da Serra da

Canastra, além do abastecimento e o fornecimento de aguá potável a varios municípios.

De acordo com IBAMA(2005) o Rio São Francisco, popularmente conhecido como

“Velho Chico” é um dos principais atrativos turísticos do PNSC, sua extensão é de

aproximadamente 2.800 km e atravessa diversos estados Brasileiros como Minas Gerais.

Sua nascente se localiza na parte alta da Serra da Canastra e é protegida pelo PNSC.

Um dos motivos da criação do PNSC foi a proteção e preservação da nascente do Rio São

Francisco, conforme Figura 02.

29

Mapa – 03. Bacias hidrograficas do PNSC e entorno – Fonte: IBAMA (2005)

29

Mapa – 03. Bacias hidrograficas do PNSC e entorno – Fonte: IBAMA (2005)

29

Mapa – 03. Bacias hidrograficas do PNSC e entorno – Fonte: IBAMA (2005)

30

Figura 02 – Nascente do Rio São Francisco, São Roque de Minas- MG.

Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

Quanto aos atrativos turisticos a 12km do ponto de partida da cidade de São João

Batista do Glória rumo a cidade de São Roque de Minas, cruza-se o Ribeirão Grande, o qual

serve como divisor do município de São João Batista do Glória e Delfinopolis-MG, neste

ponto é onde se inicia o percurso rumo ao Parque Nacional da Serra da Canastra.

No aspecto geral do trabalho de campo realizado, usa-se um segmento abrangente de

conhecimento da geografia local, bem como de seus trechos e a definição dos caminhos

utilizados para chegar aos locais alvo que possibilitem uma boa infraestrutura hoteleira,

atrativos turisticos como passeios naturais, expedições, esportes naturais e a exuberante

riqueza ecológica destas localidades.

Nos primeiros 30km percorridos foi possível observar que o trecho possui boa

infraestrutura, com estradas em condições de tráfego para veículos de passeio sem tração 4x4,

estabelecimentos comerciais, pousadas e restaurantes, neste trecho o acesso a estas estruturas

comerciais são bem fácilitados devido sua excelente localização.

O primeiro atrativo turístico de destaque é a cachoeira Maria Augusta, na qual é

necessário cruzar caminhos sinuosos. O acesso à trilha da cachoeira é através da pousada

Mata do Engenho.

30

Figura 02 – Nascente do Rio São Francisco, São Roque de Minas- MG.

Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

Quanto aos atrativos turisticos a 12km do ponto de partida da cidade de São João

Batista do Glória rumo a cidade de São Roque de Minas, cruza-se o Ribeirão Grande, o qual

serve como divisor do município de São João Batista do Glória e Delfinopolis-MG, neste

ponto é onde se inicia o percurso rumo ao Parque Nacional da Serra da Canastra.

No aspecto geral do trabalho de campo realizado, usa-se um segmento abrangente de

conhecimento da geografia local, bem como de seus trechos e a definição dos caminhos

utilizados para chegar aos locais alvo que possibilitem uma boa infraestrutura hoteleira,

atrativos turisticos como passeios naturais, expedições, esportes naturais e a exuberante

riqueza ecológica destas localidades.

Nos primeiros 30km percorridos foi possível observar que o trecho possui boa

infraestrutura, com estradas em condições de tráfego para veículos de passeio sem tração 4x4,

estabelecimentos comerciais, pousadas e restaurantes, neste trecho o acesso a estas estruturas

comerciais são bem fácilitados devido sua excelente localização.

O primeiro atrativo turístico de destaque é a cachoeira Maria Augusta, na qual é

necessário cruzar caminhos sinuosos. O acesso à trilha da cachoeira é através da pousada

Mata do Engenho.

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Figura 02 – Nascente do Rio São Francisco, São Roque de Minas- MG.

Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

Quanto aos atrativos turisticos a 12km do ponto de partida da cidade de São João

Batista do Glória rumo a cidade de São Roque de Minas, cruza-se o Ribeirão Grande, o qual

serve como divisor do município de São João Batista do Glória e Delfinopolis-MG, neste

ponto é onde se inicia o percurso rumo ao Parque Nacional da Serra da Canastra.

No aspecto geral do trabalho de campo realizado, usa-se um segmento abrangente de

conhecimento da geografia local, bem como de seus trechos e a definição dos caminhos

utilizados para chegar aos locais alvo que possibilitem uma boa infraestrutura hoteleira,

atrativos turisticos como passeios naturais, expedições, esportes naturais e a exuberante

riqueza ecológica destas localidades.

Nos primeiros 30km percorridos foi possível observar que o trecho possui boa

infraestrutura, com estradas em condições de tráfego para veículos de passeio sem tração 4x4,

estabelecimentos comerciais, pousadas e restaurantes, neste trecho o acesso a estas estruturas

comerciais são bem fácilitados devido sua excelente localização.

O primeiro atrativo turístico de destaque é a cachoeira Maria Augusta, na qual é

necessário cruzar caminhos sinuosos. O acesso à trilha da cachoeira é através da pousada

Mata do Engenho.

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A cachoeira Maria Augusta fica a 6 km da estrada principal. Na trilha até a cachoeira é

possível deparar com animais silvestres pertencentes à fauna do Parque Nacional da Serra da

Canastra (PNSC), como o Macaco-Sauá, vide figura 03 visto raramente pelo fato de ser uma

espécie ameaçada de extinção, além de elementos típicos da flora do Cerrado como a lobeira,

o pequi e o abacaxi do cerrado, vide figura 03.

A prática do ciclo turismo na trilha desta cachoeira é frequente, pois o local fica a

24km da cidade de São João Batista do Glória e possui infraestrutura de apoio ao turista.

De acordo com a figura 03, notamos a prática de esportes como o ciclo turismo, o

contato direto com animais da fauna silvestre do Parque.

Figura 03 – Vista da cachoeira Maria Augusta, ciclo turismo, Macaco-Sauá, Ananás. Autor: Cintia Maria da

Silva – Outubro/2013

Após a cachoeira Maria Augusta vide figura 4, seguiu-se por 6 km na estrada principal

rumo a outro atrativo turístico, o recanto ecológico do Vale do céu, o qual possui um

complexo de cachoeiras. A esquerda do caminho é encontra-se uma capela no alto de uma

serra, o local é chamado de morro das cruzes, um mirante onde se podem avistar o parque e a

represa de Peixoto no município de Delfinópolis-Mg.

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A cachoeira Maria Augusta fica a 6 km da estrada principal. Na trilha até a cachoeira é

possível deparar com animais silvestres pertencentes à fauna do Parque Nacional da Serra da

Canastra (PNSC), como o Macaco-Sauá, vide figura 03 visto raramente pelo fato de ser uma

espécie ameaçada de extinção, além de elementos típicos da flora do Cerrado como a lobeira,

o pequi e o abacaxi do cerrado, vide figura 03.

A prática do ciclo turismo na trilha desta cachoeira é frequente, pois o local fica a

24km da cidade de São João Batista do Glória e possui infraestrutura de apoio ao turista.

De acordo com a figura 03, notamos a prática de esportes como o ciclo turismo, o

contato direto com animais da fauna silvestre do Parque.

Figura 03 – Vista da cachoeira Maria Augusta, ciclo turismo, Macaco-Sauá, Ananás. Autor: Cintia Maria da

Silva – Outubro/2013

Após a cachoeira Maria Augusta vide figura 4, seguiu-se por 6 km na estrada principal

rumo a outro atrativo turístico, o recanto ecológico do Vale do céu, o qual possui um

complexo de cachoeiras. A esquerda do caminho é encontra-se uma capela no alto de uma

serra, o local é chamado de morro das cruzes, um mirante onde se podem avistar o parque e a

represa de Peixoto no município de Delfinópolis-Mg.

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A cachoeira Maria Augusta fica a 6 km da estrada principal. Na trilha até a cachoeira é

possível deparar com animais silvestres pertencentes à fauna do Parque Nacional da Serra da

Canastra (PNSC), como o Macaco-Sauá, vide figura 03 visto raramente pelo fato de ser uma

espécie ameaçada de extinção, além de elementos típicos da flora do Cerrado como a lobeira,

o pequi e o abacaxi do cerrado, vide figura 03.

A prática do ciclo turismo na trilha desta cachoeira é frequente, pois o local fica a

24km da cidade de São João Batista do Glória e possui infraestrutura de apoio ao turista.

De acordo com a figura 03, notamos a prática de esportes como o ciclo turismo, o

contato direto com animais da fauna silvestre do Parque.

Figura 03 – Vista da cachoeira Maria Augusta, ciclo turismo, Macaco-Sauá, Ananás. Autor: Cintia Maria da

Silva – Outubro/2013

Após a cachoeira Maria Augusta vide figura 4, seguiu-se por 6 km na estrada principal

rumo a outro atrativo turístico, o recanto ecológico do Vale do céu, o qual possui um

complexo de cachoeiras. A esquerda do caminho é encontra-se uma capela no alto de uma

serra, o local é chamado de morro das cruzes, um mirante onde se podem avistar o parque e a

represa de Peixoto no município de Delfinópolis-Mg.

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O recanto ecológico Vale do Céu possui uma pousada com serviços voltados

estritamente para o ecoturismo como trilhas, comida típicas, passeios. As trilhas que dão

acesso às cachoeiras são conservadas e são sinalizadas.

Na pousada nota-se uma preocupação com o meio ambiente, visto que a pousada conta

com um biólogo e um estagiário de biologia em sua equipe, para coordenarem projetos que

colaboram para com a preservação do meio ambiente. Um deles é o plantio de árvores em

áreas de reflorestamento pelos hóspedes.

Nas imediações da pousada encontram-se as a cachoeira Véu da Noiva vide (direita,

acima), o poço Mapa do Brasil (direita, abaixo) e a cachoeira Vale do Céu (esquerda).

Conforme figura 04.

Figura 04 - Cachoeira Vale do Céu, Véu da Noiva, Poço Mapa do Brasil.

Disponível em: <http://www.valedoceu.tur.br>. Acesso em: 20/10/2013

Em seguida, há aproximadamente 5 km a frente do recanto ecológico do Vale do Céu

encontra-se a cachoeira do Facão é outro atrativo que é visitado pelo turista como mostra a

figura 05. Como ela esta situada em propriedade particular é cobrada uma taxa de R$10,00

por pessoa. Essa taxa, chamada de taxa ambiental, é destinada a preservação e conservação do

local, seja com plantio de árvores, coleta de lixo, entre outros serviços.

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O recanto ecológico Vale do Céu possui uma pousada com serviços voltados

estritamente para o ecoturismo como trilhas, comida típicas, passeios. As trilhas que dão

acesso às cachoeiras são conservadas e são sinalizadas.

Na pousada nota-se uma preocupação com o meio ambiente, visto que a pousada conta

com um biólogo e um estagiário de biologia em sua equipe, para coordenarem projetos que

colaboram para com a preservação do meio ambiente. Um deles é o plantio de árvores em

áreas de reflorestamento pelos hóspedes.

Nas imediações da pousada encontram-se as a cachoeira Véu da Noiva vide (direita,

acima), o poço Mapa do Brasil (direita, abaixo) e a cachoeira Vale do Céu (esquerda).

Conforme figura 04.

Figura 04 - Cachoeira Vale do Céu, Véu da Noiva, Poço Mapa do Brasil.

Disponível em: <http://www.valedoceu.tur.br>. Acesso em: 20/10/2013

Em seguida, há aproximadamente 5 km a frente do recanto ecológico do Vale do Céu

encontra-se a cachoeira do Facão é outro atrativo que é visitado pelo turista como mostra a

figura 05. Como ela esta situada em propriedade particular é cobrada uma taxa de R$10,00

por pessoa. Essa taxa, chamada de taxa ambiental, é destinada a preservação e conservação do

local, seja com plantio de árvores, coleta de lixo, entre outros serviços.

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O recanto ecológico Vale do Céu possui uma pousada com serviços voltados

estritamente para o ecoturismo como trilhas, comida típicas, passeios. As trilhas que dão

acesso às cachoeiras são conservadas e são sinalizadas.

Na pousada nota-se uma preocupação com o meio ambiente, visto que a pousada conta

com um biólogo e um estagiário de biologia em sua equipe, para coordenarem projetos que

colaboram para com a preservação do meio ambiente. Um deles é o plantio de árvores em

áreas de reflorestamento pelos hóspedes.

Nas imediações da pousada encontram-se as a cachoeira Véu da Noiva vide (direita,

acima), o poço Mapa do Brasil (direita, abaixo) e a cachoeira Vale do Céu (esquerda).

Conforme figura 04.

Figura 04 - Cachoeira Vale do Céu, Véu da Noiva, Poço Mapa do Brasil.

Disponível em: <http://www.valedoceu.tur.br>. Acesso em: 20/10/2013

Em seguida, há aproximadamente 5 km a frente do recanto ecológico do Vale do Céu

encontra-se a cachoeira do Facão é outro atrativo que é visitado pelo turista como mostra a

figura 05. Como ela esta situada em propriedade particular é cobrada uma taxa de R$10,00

por pessoa. Essa taxa, chamada de taxa ambiental, é destinada a preservação e conservação do

local, seja com plantio de árvores, coleta de lixo, entre outros serviços.

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Figura 05 – Cachoeira do Facão, Vale da Babilônia. Autor: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

A pousada Boa Esperança, vide figura 06, esta localizada na região do Vale da

Babilônia. Ela tem um estilo rural, com comidas típicas. Ao fundo, conforme figura 06 nota-

se na paisagem formações de serras escarpadas.

Figura 06 – Pousada Boa Esperança, Vale da Babilônia. Autor: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

A cachoeira do Quilombo (Figura 07) fica no Vale da Babilônia, afastada 6 km da

estrada principal rumo a São Roque de Minas. O acesso à cachoeira é dificultado devido ao

relevo íngreme e terreno acidentado. A cachoeira é composta por várias quedas d’água,

formando um complexo de cachoeiras. É cobrada uma “taxa ambiental” no valor de R$10,00

também usada para preservação e conservação do local.

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Figura 05 – Cachoeira do Facão, Vale da Babilônia. Autor: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

A pousada Boa Esperança, vide figura 06, esta localizada na região do Vale da

Babilônia. Ela tem um estilo rural, com comidas típicas. Ao fundo, conforme figura 06 nota-

se na paisagem formações de serras escarpadas.

Figura 06 – Pousada Boa Esperança, Vale da Babilônia. Autor: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

A cachoeira do Quilombo (Figura 07) fica no Vale da Babilônia, afastada 6 km da

estrada principal rumo a São Roque de Minas. O acesso à cachoeira é dificultado devido ao

relevo íngreme e terreno acidentado. A cachoeira é composta por várias quedas d’água,

formando um complexo de cachoeiras. É cobrada uma “taxa ambiental” no valor de R$10,00

também usada para preservação e conservação do local.

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Figura 05 – Cachoeira do Facão, Vale da Babilônia. Autor: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

A pousada Boa Esperança, vide figura 06, esta localizada na região do Vale da

Babilônia. Ela tem um estilo rural, com comidas típicas. Ao fundo, conforme figura 06 nota-

se na paisagem formações de serras escarpadas.

Figura 06 – Pousada Boa Esperança, Vale da Babilônia. Autor: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

A cachoeira do Quilombo (Figura 07) fica no Vale da Babilônia, afastada 6 km da

estrada principal rumo a São Roque de Minas. O acesso à cachoeira é dificultado devido ao

relevo íngreme e terreno acidentado. A cachoeira é composta por várias quedas d’água,

formando um complexo de cachoeiras. É cobrada uma “taxa ambiental” no valor de R$10,00

também usada para preservação e conservação do local.

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Figura 07 – Cachoeira do Quilombo. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013.

Na estrada principal após visita a cachoeira do Quilombo, é possível avistar a serra

calçada vide figura 08, onde existe um mirante, ver figura 09.

Figura 08 – Serra Calçada- Delfinópolis. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

A visão que se tem do mirante da Serra Calçada é de um relevo marcado por várias

serras e grandes maciços rochosos como pode-se observar na figura 09.

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Figura 07 – Cachoeira do Quilombo. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013.

Na estrada principal após visita a cachoeira do Quilombo, é possível avistar a serra

calçada vide figura 08, onde existe um mirante, ver figura 09.

Figura 08 – Serra Calçada- Delfinópolis. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

A visão que se tem do mirante da Serra Calçada é de um relevo marcado por várias

serras e grandes maciços rochosos como pode-se observar na figura 09.

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Figura 07 – Cachoeira do Quilombo. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013.

Na estrada principal após visita a cachoeira do Quilombo, é possível avistar a serra

calçada vide figura 08, onde existe um mirante, ver figura 09.

Figura 08 – Serra Calçada- Delfinópolis. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

A visão que se tem do mirante da Serra Calçada é de um relevo marcado por várias

serras e grandes maciços rochosos como pode-se observar na figura 09.

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Figura 09 – Vista do mirante da Serra calçada- Delfinópolis. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

Após descer a Serra Calçada, é possível avistar o vale da Babilônia e a Serra Branca.

Esse vale fica situado entre a Serra Branca e a Serra da Babilônia, com orientação Noroeste –

Sudeste. Nele situa-se a Pousada da Vanda (vide figura 10).

A pousada é simples, e conta com um ambiente familiar possuindo um estilo rural,

oferece comida típica mineira e valorizam os produtos típicos produzidos na região, no caso o

doce e o queijo da Canastra.

Figura 10 – Vista Pousada Babilônia, Delfinópolis. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

Entre o platô da Serra da Canastra e a Serra da Babilônia forma-se o vale da Canastra,

onde está localizado o Distrito de São José do Barreiro. O qual fica próximo a cachoeira

Casca d’Anta. O distrito possui 600 habitantes incluindo os que vivem nas fazendas das

proximidades. Até 1992 sua atividade econômica dependia principalmente do garimpo de

35

Figura 09 – Vista do mirante da Serra calçada- Delfinópolis. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

Após descer a Serra Calçada, é possível avistar o vale da Babilônia e a Serra Branca.

Esse vale fica situado entre a Serra Branca e a Serra da Babilônia, com orientação Noroeste –

Sudeste. Nele situa-se a Pousada da Vanda (vide figura 10).

A pousada é simples, e conta com um ambiente familiar possuindo um estilo rural,

oferece comida típica mineira e valorizam os produtos típicos produzidos na região, no caso o

doce e o queijo da Canastra.

Figura 10 – Vista Pousada Babilônia, Delfinópolis. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

Entre o platô da Serra da Canastra e a Serra da Babilônia forma-se o vale da Canastra,

onde está localizado o Distrito de São José do Barreiro. O qual fica próximo a cachoeira

Casca d’Anta. O distrito possui 600 habitantes incluindo os que vivem nas fazendas das

proximidades. Até 1992 sua atividade econômica dependia principalmente do garimpo de

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Figura 09 – Vista do mirante da Serra calçada- Delfinópolis. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

Após descer a Serra Calçada, é possível avistar o vale da Babilônia e a Serra Branca.

Esse vale fica situado entre a Serra Branca e a Serra da Babilônia, com orientação Noroeste –

Sudeste. Nele situa-se a Pousada da Vanda (vide figura 10).

A pousada é simples, e conta com um ambiente familiar possuindo um estilo rural,

oferece comida típica mineira e valorizam os produtos típicos produzidos na região, no caso o

doce e o queijo da Canastra.

Figura 10 – Vista Pousada Babilônia, Delfinópolis. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

Entre o platô da Serra da Canastra e a Serra da Babilônia forma-se o vale da Canastra,

onde está localizado o Distrito de São José do Barreiro. O qual fica próximo a cachoeira

Casca d’Anta. O distrito possui 600 habitantes incluindo os que vivem nas fazendas das

proximidades. Até 1992 sua atividade econômica dependia principalmente do garimpo de

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diamantes, com a decretação do Parque, houve a necessidade de preservação e conservação da

região e a prática da mineração tornou-se proibida no PNSC.

A 9 km do distrito São José do Barreiro, está um dos principais pontos turísticos do

PNSC, a parte baixa da cachoeira Casca d’Anda, vide figura 11, onde acontece a primeira

queda do rio São Francisco. A cachoeira tem uma queda de 186m de altura e possui um poço

com 19 metros de profundidade (BRASIL, 2005).

Para ter acesso a parte baixa do Rio São Francisco é preciso passar pela portaria de

número 4 do (PNSC), pagar o ingresso no valor R$15,00 com desconto de 50% para

brasileiros – R$ 7,50. Existe estrutura turística a qual conta com sanitários e quiosque para

descanso e para piquenique, sendo proibido o uso de bebidas alcoólicas dentro do parque.

Figura 11 – Cachoeira Casca D’Anta, São Roque de Minas- MG. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

Para ter acesso a parte alta da Casca d’Anta (figura 12), através da parte baixa da

Casca d’Anta, percorre-se uma trilha ao lado da cachoeira com aproximadamente 3 km.

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diamantes, com a decretação do Parque, houve a necessidade de preservação e conservação da

região e a prática da mineração tornou-se proibida no PNSC.

A 9 km do distrito São José do Barreiro, está um dos principais pontos turísticos do

PNSC, a parte baixa da cachoeira Casca d’Anda, vide figura 11, onde acontece a primeira

queda do rio São Francisco. A cachoeira tem uma queda de 186m de altura e possui um poço

com 19 metros de profundidade (BRASIL, 2005).

Para ter acesso a parte baixa do Rio São Francisco é preciso passar pela portaria de

número 4 do (PNSC), pagar o ingresso no valor R$15,00 com desconto de 50% para

brasileiros – R$ 7,50. Existe estrutura turística a qual conta com sanitários e quiosque para

descanso e para piquenique, sendo proibido o uso de bebidas alcoólicas dentro do parque.

Figura 11 – Cachoeira Casca D’Anta, São Roque de Minas- MG. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

Para ter acesso a parte alta da Casca d’Anta (figura 12), através da parte baixa da

Casca d’Anta, percorre-se uma trilha ao lado da cachoeira com aproximadamente 3 km.

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diamantes, com a decretação do Parque, houve a necessidade de preservação e conservação da

região e a prática da mineração tornou-se proibida no PNSC.

A 9 km do distrito São José do Barreiro, está um dos principais pontos turísticos do

PNSC, a parte baixa da cachoeira Casca d’Anda, vide figura 11, onde acontece a primeira

queda do rio São Francisco. A cachoeira tem uma queda de 186m de altura e possui um poço

com 19 metros de profundidade (BRASIL, 2005).

Para ter acesso a parte baixa do Rio São Francisco é preciso passar pela portaria de

número 4 do (PNSC), pagar o ingresso no valor R$15,00 com desconto de 50% para

brasileiros – R$ 7,50. Existe estrutura turística a qual conta com sanitários e quiosque para

descanso e para piquenique, sendo proibido o uso de bebidas alcoólicas dentro do parque.

Figura 11 – Cachoeira Casca D’Anta, São Roque de Minas- MG. Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

Para ter acesso a parte alta da Casca d’Anta (figura 12), através da parte baixa da

Casca d’Anta, percorre-se uma trilha ao lado da cachoeira com aproximadamente 3 km.

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Figura 12 – Cachoeira CascaD’Anta, parte alta, São Roque de Minas-MG. Disponível

em:<http://www.panoramio.com/photo/23963198> Acesso em: 26/11/2013

O chapadão da canastra vide (figura 13) tem aproximadamente 1, 300 metros de

altitude encimado por um platô e circundado por escarpas.

Figura 13 – Vista platô da Serra da Canastra, São Roque de Minas - MG.

Autora: Cintia Maria da Silva – Dezembro/2013

Seguindo a estrada no sentido Nordeste (NE), a 17 km tem-se outro atrativo, a

Garagem de Pedras como exibido pela (figura 14), construída de pedra sobre pedra sem o uso

de argamassa, preservado, de formas arredondadas e com dois ambientes, construído para

manejo do gado.

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Figura 12 – Cachoeira CascaD’Anta, parte alta, São Roque de Minas-MG. Disponível

em:<http://www.panoramio.com/photo/23963198> Acesso em: 26/11/2013

O chapadão da canastra vide (figura 13) tem aproximadamente 1, 300 metros de

altitude encimado por um platô e circundado por escarpas.

Figura 13 – Vista platô da Serra da Canastra, São Roque de Minas - MG.

Autora: Cintia Maria da Silva – Dezembro/2013

Seguindo a estrada no sentido Nordeste (NE), a 17 km tem-se outro atrativo, a

Garagem de Pedras como exibido pela (figura 14), construída de pedra sobre pedra sem o uso

de argamassa, preservado, de formas arredondadas e com dois ambientes, construído para

manejo do gado.

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Figura 12 – Cachoeira CascaD’Anta, parte alta, São Roque de Minas-MG. Disponível

em:<http://www.panoramio.com/photo/23963198> Acesso em: 26/11/2013

O chapadão da canastra vide (figura 13) tem aproximadamente 1, 300 metros de

altitude encimado por um platô e circundado por escarpas.

Figura 13 – Vista platô da Serra da Canastra, São Roque de Minas - MG.

Autora: Cintia Maria da Silva – Dezembro/2013

Seguindo a estrada no sentido Nordeste (NE), a 17 km tem-se outro atrativo, a

Garagem de Pedras como exibido pela (figura 14), construída de pedra sobre pedra sem o uso

de argamassa, preservado, de formas arredondadas e com dois ambientes, construído para

manejo do gado.

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Figura 14- Garagem de Pedra e ao fundo o vale da Canastra, São Roque de Minas.

Autora: Cintia Maria da Silva – Dezembro/2013

O Rio São Francisco tem sua nascente a aproximadamente 1.350 m de altitude no

chapadão da Canastra (figura 15). Nasce de uma área alagada a partir de dois filetes de água.

Recebe água de outros afluentes, aproximadamente 20 km depois ele encorpa e acontece a sua

primeira queda formando a cachoeira Casca D’Anta.

Figura 15 – Nascente do Rio São Francisco, São Roque de Minas- MG.

Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

A nascente fica a 5 km da entrada principal do PNSC, no caminho rumo à portaria de

número 1 do parque, encontra-se um museu no qual o visitante tem informações sobre a

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Figura 14- Garagem de Pedra e ao fundo o vale da Canastra, São Roque de Minas.

Autora: Cintia Maria da Silva – Dezembro/2013

O Rio São Francisco tem sua nascente a aproximadamente 1.350 m de altitude no

chapadão da Canastra (figura 15). Nasce de uma área alagada a partir de dois filetes de água.

Recebe água de outros afluentes, aproximadamente 20 km depois ele encorpa e acontece a sua

primeira queda formando a cachoeira Casca D’Anta.

Figura 15 – Nascente do Rio São Francisco, São Roque de Minas- MG.

Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

A nascente fica a 5 km da entrada principal do PNSC, no caminho rumo à portaria de

número 1 do parque, encontra-se um museu no qual o visitante tem informações sobre a

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Figura 14- Garagem de Pedra e ao fundo o vale da Canastra, São Roque de Minas.

Autora: Cintia Maria da Silva – Dezembro/2013

O Rio São Francisco tem sua nascente a aproximadamente 1.350 m de altitude no

chapadão da Canastra (figura 15). Nasce de uma área alagada a partir de dois filetes de água.

Recebe água de outros afluentes, aproximadamente 20 km depois ele encorpa e acontece a sua

primeira queda formando a cachoeira Casca D’Anta.

Figura 15 – Nascente do Rio São Francisco, São Roque de Minas- MG.

Autora: Cintia Maria da Silva – Outubro/2013

A nascente fica a 5 km da entrada principal do PNSC, no caminho rumo à portaria de

número 1 do parque, encontra-se um museu no qual o visitante tem informações sobre a

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história do parque, a fauna e a flora, adquire e conhece alguns tipos de rochas e achados

arqueológicos.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao final deste trabalho foi possível observar os pontos positivos e negativos do trecho

estudado, ou seja, de São João Batista do Gloria a São Roque de Minas, no qual está incluído

o Parque Nacional da Serra da Canastra.

Foi encontrado grande potencial ecoturístico durante o estudo. Belezas naturais de

fauna, flora, formações geomorfológicas e hidrográficas são fáceis de serem percebidas

durante o trecho.

Contudo há um despreparo na logística e na infraestrutura do trecho mencionado.

Muitas das vezes o acesso aos pontos onde se encontram os atrativos turísticos é difícil, pois

algumas sinalizações estão em péssimo estado de conservação. Em alguns locais, as poucas

placas de sinalização que existem estão sujas ou encobertas pela vegetação, o que gera

dúvidas quanto à direção a ser seguida. Não existem guias suficientes para acompanhamento

ao turista e nem um local na cidade de São João Batista do Glória onde o turista possa se

informar ou ao menos obter um mapa informativo sobre o parque.

Percebeu-se a necessidade de um centro de apoio ao turista em São João Batista do

Gloria, já que essa cidade está na zona de amortecimento do parque. Com esse centro o

visitante terá a possibilidade de se informar, com detalhes, sobre atrativos ecoturísticos.

O mais grave dos problemas é a degradação ambiental causada não só pelo turista,

mas também pelas atividades agropastoris. Queimadas são frequentes nos períodos de seca, o

que ameaça a sobrevivência da fauna e da flora, além de contribuir para a erosão e

assoreamento das nascentes. A prática da agricultura sem planejamento, onde locais

protegidos são desmatados ou queimadas ameaçando o bioma local.

Foi observado que somente as políticas públicas elaboradas e a legislação ambiental

não conseguem fazer com que os visitantes e a comunidade que vive na área do parque o

preservem. É necessário a realização de trabalhos que criem conscientização ambiental nessas

pessoas e ainda melhorar a fiscalização e autuação dos infratores.

Como pontos positivos foram encontrados ao longo do trecho: a diversidade da fauna

e flora, a hidrografia (com rios, córregos e cachoeiras), o relevo formado por serras e cânions.

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Existência de pousadas e restaurantes que oferecem acomodações e refeições típicas da região

e a preservação da cultura regional.

Ao percorrer o trecho entre as cidades de São João Batista do Gloria e São Roque de

Minas, conseguiu-se atingir objetivos específicos e gerais do presente estudo. Fica evidente

que trabalhos desta modalidade ainda são escassos, tendo pouca bibliografia especifica sobre

o assunto, tornando-se claro a necessidade de novos trabalhos que abordem e explorem temas

como a prática do ecoturismo em Unidade de Conservação, bem como uma forma de levar a

conscientização aos visitantes e moradores do Parque Nacional da Serra da Canastra.

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6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BRANDÃO, M.; GAVILANES, M. L. Espécies arbóreas padronizadoras do Cerradomineiro e sua distribuição no Estado. 1992

BRASIL. SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação: lei nº 9.985, de 18 dejulho de 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm>. Acessoem 20 out. 2013.

_______. Plano de Manejo: Parque Nacional da Serra da Canastra. Brasília: MMA/IBAMA,2005.

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42

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