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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA BACHARELADO E LICENCIATURA EM ENFERMAGEM TÂMARA DIAS DE ALENCAR A CONSULTA DE ENFERMAGEM FUNDAMENTADA NO "MODELO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DE NOLA PENDER" A UMA POPULAÇÃO IDOSA: estudo transversal NITERÓI, RJ 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA

BACHARELADO E LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

TÂMARA DIAS DE ALENCAR

A CONSULTA DE ENFERMAGEM FUNDAMENTADA NO "MODELO DE

PROMOÇÃO DA SAÚDE DE NOLA PENDER" A UMA POPULAÇÃO IDOSA:

estudo transversal

NITERÓI, RJ

2014

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TÂMARA DIAS DE ALENCAR

A CONSULTA DE ENFERMAGEM FUNDAMENTADA NO "MODELO DE

PROMOÇÃO DA SAÚDE DE NOLA PENDER" A UMA POPULAÇÃO IDOSA:

estudo transversal

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

ao Curso de Graduação em Enfermagem e

Licenciatura da Universidade Federal

Fluminense, como requisito parcial para

obtenção do título de Bacharel e Licenciado

em Enfermagem.

Orientadora: Profª. Pós-Drª. Rosimere Ferreira Santana

NITERÓI, RJ

2014

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TÂMARA DIAS DE ALENCAR

A CONSULTA DE ENFERMAGEM FUNDAMENTADA NO "MODELO DE

PROMOÇÃO DA SAÚDE DE NOLA PENDER" A UMA POPULAÇÃO IDOSA:

estudo transversal

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

como requisito parcial para obtenção do titulo

de Bacharel e Licenciado em Enfermagem da

Universidade Federal Fluminense, submetida à

aprovação da banca examinadora composta

pelos seguintes membros:

Aprovada em 10 de dezembro de 2014.

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________________________________

Prof.ª Dr.ª Rosimere Ferreira Santana/EEAAC/UFF

Orientadora

___________________________________________________________________________

Prof. ª Drª Selma Petra Chaves Sá/EEAAC/UFF

1º examinador

___________________________________________________________________________

George Luiz Alves Santos/EEAAC/UFF 2º examinador

Niterói

2014

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Dedico este trabalho a Deus pela sua infinita

misericórdia, por me iluminar e me abençoar

nesta jornada, me conferindo força e

sabedoria a fim de superar os obstáculos.

A minha mãe, por todo esforço, sacrifício e

carinho dedicado a mim, para que este sonho

se realizasse.

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"Não seja um expectador passivo, e sim, um

agente transformador de sua realidade"

Lúcia Helena Carvalho

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AGRADECIMENTOS

A Deus.

O autor da minha vida que me sustenta todos os dias. Agradeço pelo fôlego de vida e por sua

infinita misericórdia.

A minha querida mãe.

Reconheço seu empenho em sempre me fazer feliz, em sempre me apoiar nas minhas decisões,

por ser minha amiga e conselheira. Por ter me ensinado a ser confiante e determinada em

meus alvos. Essa vitória é toda sua, pois sem a sua devoção e o seu exemplo de mulher e mãe

não conseguiria concluir esta etapa. Sou grata a Deus por sua vida, te amo.

A minha família. Agradeço ao meu pai pelo amor e apoio. A minha avó em memória por todo suporte para

propiciar que a neta primogênita chegasse à faculdade. As minhas amadas irmãs Débora,

Anieli e Sara pelo carinho, companheirismo e amizade. As minhas tias, tios e avó Arlete pela

atenção e todo estímulo oferecido. As minhas queridas primas pelo carinho e amizade. Aos

meus primos por serem meus defensores. Aos meus sobrinhos e afilhados por me fazerem

mais feliz com cada sorriso.

Ao meu namorado. Você também foi peça fundamental para a conclusão desta etapa, muito obrigada por me

ajudar nas criações de planilhas e formatações, por me encorajar nos momentos difíceis, por

compreender meu cansaço e mau humor nos dias de prova e estudos de caso, pelos

conselhos, pelo carinho, sou sua eterna admiradora, te amo.

As amigas.

Do ensino médio, que participaram do inicio deste sonho durante a preparação no curso pré

vestibular: Luciana e Josiane. Da faculdade, as primeiras amigas e companheiras de

desespero em bioquímica e fisiologia, obrigada pela amizade: Pérola, Etiane e Renata. Da

UFF, as primeiras que compartilhamos o sentimento de ansiedade por sermos recém

chegadas, obrigada pelo companheirismo e carinho: Jéssica, Vanessa e Hozana. Ainda da

UFF, as que me acolheram a nova turma e me auxiliaram, obrigada pelo carinho e por

estarem comigo nos estudos de caso, na construção de diagnósticos, nos estágios e nos

lanche da tarde: Daiana, Daniela, Marcela, Nathália, Rossana e Lorena.

A minha orientadora.

Obrigada por ter me aceitado no seu projeto e por ter me concedido essa maravilhosa

experiência de trabalhar ao seu lado. Você é um exemplo de determinação, seriedade,

dedicação e comprometimento com a enfermagem. Agradeço pelo apoio, pelos conselhos, pelas broncas e pelos grandes ensinamentos.

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RESUMO

A não adesão ao tratamento das doenças crônicas não transmissíveis repercutem

negativamente na vida dos idosos. A consulta de enfermagem especializada para esta

população e baseada na Teoria de Pender, que visa motivar a autonomia e o autocuidado,

influenciam na mudança de comportamentos a fim de alcançar metas específicas para a

melhora da saúde. Trata-se de pesquisa quantitativa do tipo descritivo, observacional,

transversal, que teve por objetivo geral analisar a consulta de enfermagem e os instrumentos

utilizados para a promoção da saúde em idosos frequentadores de um grupo para terceira

idade. E como objetivos específicos, caracterizar o perfil de comportamento de adesão e

autoeficácia destes idosos; identificar os principais diagnósticos e intervenções para a

promoção da saúde; e discutir a aplicabilidade da consulta e seus instrumentos baseado na

Teoria de Nola Pender para a promoção da saúde, da adesão e da auto eficácia neste grupo.

Utilizou como marco referencial a Teoria de Promoção da Saúde de Nola Pender. A pesquisa

teve como campo de estudo o Programa UFF - Espaço Avançado. Realizou-se a consulta de

enfermagem com 31 idosos, no período de março a junho de 2014. Os resultados

compreenderam: idosos com média de idade de 71,29 anos, sexo feminino foi o predominante

93,55% (29), residiam com o companheiro e/ou filhos e netos 48,39% (15), em sua maioria

eram viúvos 32,25% (10), obtiveram até 9 anos de estudos, apresentaram-se eutróficos

67,74% (21), no entanto com obesidade abdominal 70,97 (22), apresentaram baixo controle

dos níveis pressóricos 38,71% (12), realizavam acompanhamento com até duas especialidades

médicas 61,29% (19) e referiram tomar de 5 a 8 medicamentos 35,48% (11), caracterizando

polifarmácia. Apresentaram média adesão 48,39% (15) em relação à Escala de Adesão

Terapêutica. Na avaliação Multidimensional obtiveram pontuação adequada 83,87% (26) no

exame do estado mental, não apresentaram humor deprimido 87,1% (27) e demonstraram

alguma dependência 38,71% (12) nas atividades instrumentais de vida diária. Referiram a

hipertensão arterial e a dislipidemias como principais doenças. Os principais diagnósticos

foram: Risco de quedas 100% (31), Risco de integridade da pele prejudicada 90,32% (28),

Autocontrole ineficaz da saúde 58,06% (18), Dentição prejudicada 54,84% (17), Nutrição

desequilibrada: mais do que as necessidade corporais 32,26% (10), Mobilidade física

prejudicada 25,81% (8), Padrão de sono prejudicado 19,35% (6) e Memória prejudicada

16,13% (5). Neste sentido as intervenções utilizadas foram: “Prevenção contra Quedas”,

“Supervisão da Pele”, “Estabelecimentos de Metas Mútuas”, “Restauração da Saúde Oral”,

“Controle da Nutrição - Assistência para Reduzir o Peso”, “Promoção do Exercício: Treino

para Fortalecimento”, “Melhora do Sono” e “Treinamento da Memória”. Relativo à

Autoeficácia percebida o idoso percebeu-se capaz de aderir ao tratamento e melhorar sua

condição de saúde. Quanto ao Compromisso com um plano de ação, os instrumentos

utilizados possibilitaram ferramentas para que os idosos alcançassem mudanças no

comportamento de saúde. Conclui-se que a utilização da Teoria de Pender em ligação com os

instrumentos desenvolvidos contribuíram para o desenvolvimento de intervenções específicas

as particularidades dos idosos, quanto à promoção de um comportamento saudável, da adesão

ao plano terapêutico.

Descritores: Autocuidado. Promoção da Saúde. Teoria. Consulta de Enfermagem. Idoso.

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ABSTRACT

Non-adherence to treatment of chronic diseases negatively impacting the lives of the elderly.

The nursing consultation specialized for this population and based on the Theory of Pender,

which aims to motivate the autonomy and self-care, influence behavior change in order to

achieve specific goals to improve health. This is quantitative research descriptive,

observational, cross, which had the main objective to analyze the nursing consultation and

instruments used to promote health in a group of elderly regulars for Seniors. And as specific

objectives, characterize the behavior of adherence profile and self-efficacy of these elderly;

identify the main diagnoses and interventions for health promotion; and discuss the

applicability of the consultation and its instruments based on Nola Pender Theory for the

promotion of health, adherence and self-efficacy in this group. Used as a reference point the

Health Promotion Theory of Nola Pender. The research was to study the field UFF Program -

Advanced Space . Held the nursing consultation with 31 seniors, from March to June 2014.

The results included: elderly with a mean age of 71.29 years, female sex was the predominant

93.55 % (29), lived with the partner and / or children and grandchildren 48.39 % (15), most

were widows 32.25% (10) had up to 9 years of study, had to be eutrophic 67.74 % (21),

however with abdominal obesity 70.97 (22) , showed poor control of blood pressure levels

38,71 % (12), performed follow- up to two medical specialties 61.29 ( 19) and said take 5-8

medications 35.48 % (11), featuring polypharmacy . Had a mean adherence 48.39 % (15) in

relation to therapy Adherence Scale. In assessing Multidimensional obtained proper

punctuation 83.87 % (26) in the mental status examination showed no depressed mood 87.1 %

(27) and showed some dependence 38.71 % (12) in instrumental activities of daily living.

Reported hypertension and dyslipidemia as the major diseases. The main diagnoses were:

Falls risk 100 % (31), Impaired skin integrity risk 90.32 % (28), Self ineffective health 58.06

% (18), Impaired dentition 54.84 % (17), Altered nutrition : more than body need 32,26 %

(10), Physical mobility impaired 25.81 % (8), Impaired sleep pattern 19.35% (6) 16.13% and

Impaired memory (5). In this sense the interventions used were: “Preventing Falls",

"Supervision Skin", "Merchants of mutual goals”, "Restoration of Oral Health”, "Control of

Nutrition - Assistance to Reduce Weight", "Exercise Promotion: Training for Strengthening ",

" Improves Sleep" and "Training of Memory ". On Self-efficacy perceived the old saw is able

to adhere to treatment and improve their health condition . As for the commitment to a plan of

action , the instruments used tools made it possible for older people reached changes in health

behavior. It is concluded that the use of Pender theory in connection with the developed

instruments contributed to the development of specific interventions the particularities of the

elderly, as the promotion of healthy behavior, adherence to treatment plans.

Keywords: Self-Care . Health Promotion. Theory. Nursing Consultation. Elderly.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Distribuição das variáveis sócio demográficas, segundo idade, sexo, com quem

reside, estado civil e escolaridade. UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014, f. 42

Tabela 2. Outras variáveis analisadas no estudo, medidas antropométricas: índice de massa

corporal e circunferência abdominal; pressão arterial, acompanhamento médico e

medicamentos utilizados. UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014, f. 43

Tabela 3. Resultado da adesão segundo a Escala de Adesão Terapêutica de Morisky de oito

itens (MMAS-8). UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014, f. 44

Tabela 4. Distribuição dos testes e escalas de Avaliação Multidimensional, Mini Exame do

Estado Mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica (EDG), Escala de Lawton e Brody

de atividades instrumentais de vida diária (AIVD). UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ,

2014, f. 44

Tabela 5. Distribuição das doenças preexistentes autorreferidas pelos 31 sujeitos da pesquisa.

UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014, f. 45

Tabela 6. Distribuição dos diagnósticos mais frequentes identificados nos sujeitos do estudo.

UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014, f. 46

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1. Modelo de Promoção da Saúde revisado, f. 29

Gráfico 1. Distribuição das notas média, máxima e mínima dos testes e escalas de Avaliação

Multidimensional. UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014, f. 45

Quadro 1. Distribuição dos oito principais diagnósticos identificados com suas respectivas

intervenções. UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014, f. 48

Figura 2. Diagrama do Modelo de Promoção da Saúde da Pessoa Idosa, Adaptado.

UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014, f. 67

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO, p. 13

1.1 APRESENTAÇÃO DA TEMÁTICA, p. 13

1.2 PROBLEMÁTICA E JUSTIFICATIVA, p. 13

1.3 REVEVÂNCIA, p. 18

2 REVISÃO DE LITERATURA, p. 20

2.1 SAÚDE DO IDOSO E AS DOENÇAS CRÔNICAS, p. 20

2.2 ADESÃO AO TRATAMENTO: COMPORTAMENTO DE SAÚDE, p. 21

2.3 TEORIA DE NOLA PENDER E AUTOEFICÁCIA PERCEBIDA, p. 24

2.3.1 Fontes Teóricos do Modelo de Promoção da Saúde, p. 25

2.3.2 Aplicação de Dados Empíricos, p. 25

2.4 CONSULTA DE ENFERMAGEM, p. 30

3 MÉTODO, p. 35

3.1 TIPO DE PESQUISA, p. 35

3.2 CAMPO DE ESTUDO, p. 35

3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA DO ESTUDO, p. 36

3.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS, p. 37

3.4.1 Construção dos Instrumentos para Consulta de Enfermagem, p. 37

3.4.2 Coleta de Dados, p. 38

3.5 ANÁLISE E TRATAMENTO DOS DADOS, p. 40

3.6 ASPECTOS ÉTICOS, p. 41

4 RESULTADOS, p. 42

5 DISCUSSÃO, p. 49

6 CONCLUSÃO, p. 70

7 OBRAS CITADAS, p. 72

8 OBRAS CONSULTADAS, p. 87

9 APÊNDICES, p. 88

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9.1 APÊNDICE A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, p. 88

9.2 APÊNDICE B – Diagnóstico e Resultados de Enfermagem, p. 89

9.3 APÊNDICE C – Intervenções de Enfermagem, p. 91

9.4 APÊNDICE D – Diagnósticos de Enfermagem Atualizados, p. 96

9.5 APÊNDICE E – Intervenções de Enfermagem Atualizadas, p. 98

10 ANEXOS, p. 101

10.1 ANEXO A – Consulta de Enfermagem em Gerontologia, p. 101

10.2 ANEXO B – Escala de Adesão Terapêutica de Morisky, p. 104

10.3 ANEXO C – Parecer de Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de

Ciências Médicas do Hospital Universitário Antonio Pedro, 105

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1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO DA TEMÁTICA

O interesse de estudar a população idosa surgiu a partir da experiência com minha avó

materna que havia desenvolvido complicações da hipertensão arterial sistêmica e diabetes

mellitus tipo 2, associada a baixa adesão ao tratamento. Em consequência disto, presenciou

um acidente vascular encefálico, Trombose e, por fim foi a óbito em 2011.

Durante essa experiência, ingressei-me no Curso de Graduação em Enfermagem e,

pude observar os aspectos relevantes do comportamento no tratamento das doenças crônicas.

Interessando-me pelo estudo do tema: Adesão ao Regime Terapêutico e Promoção da Auto-

eficácia no Controle das Doenças Crônicas em uma População Idosa Frequentadora de um

Grupo para Terceira Idade. Portanto, este grupo etário geralmente apresenta-se independente

funcional e economicamente, no entanto apresentam alguma doença crônica não transmissível

(DCNT) e fazem uso de diferentes tipos de medicamentos. Para isto, necessitou-se elaborar

uma Consulta de Enfermagem, que fosse fundamentada em uma teoria que sustentasse a

promoção da saúde e a manutenção da autonomia a partir de comportamentos saudáveis, para

que então pudesse ser avaliada sua utilização na população alvo.

1.2 PROBLEMÁTICA E JUSTIFICATIVA

Os idosos que participam de grupos para terceira idade em sua maioria fazem ao

menos duas atividades físicas durante a semana (ginástica, alongamento, fisioterapia,

hidroginástica, caminhada, dança, serviços domésticos); apresentam algum tipo de morbidade se

destacando a hipertensão arterial, cardiopatias e o diabetes; também fazem uso de algum tipo de

medicação segundo a morbidade presente. Geralmente a maioria é do sexo feminino, com faixa

etária entre 60 a 70 anos, são viúvos ou casados e moram com os filhos, em relação à escolaridade

possui ensino fundamental incompleto, quanto à renda são aposentados que recebem de 1 a 3

salários mínimos (SERBIM; FIGUEIREDO, 2011; TAVARES; DIAS; MUNARI, 2012;

FREITAS; MEEREIS; GONÇALVES, 2014)

Segundo Lamarca e Vettore (2012), esse grupo etário vem crescendo no Brasil, em

2000 eram 14,5 milhões passando para mais de 20,5 milhões em 2010. Esta população além

de ser a que mais cresce está entre a mais prevalente nas doenças crônicas e em custos em

saúde. Segundo o IBGE (2010) dentre os quase 21 milhões de idosos brasileiros 48,9% sofre

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de mais de uma doença crônica. Dentre as doenças crônicas está o diabetes mellitus, no qual o

Brasil tem um gasto anual que ultrapassa 1 milhão de dólares (ALAD 2013).

O projeto sobre adesão, da OMS (2004), elegeu a definição de doenças crônicas como

as doenças que têm uma ou várias das seguintes características: são permanentes; deixam

incapacidade residual; são causadas por alterações patológicas irreversível; requerem ensino

especial do paciente para reabilitação; ou pode-se esperar que necessitem de um longo

período de supervisão, observação ou cuidado.

Dentre as doenças crônicas não transmissíveis destaca-se nesta população em estudo,

principalmente a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus, em decorrência do

declínio das funções de órgãos e sistemas atrelados à diminuição das reservas fisiológicas

devido ao processo natural de envelhecimento, e ainda, pelo estilo de vida pouco saudável

(RIBEIRO; ROCH; POPIM, 2010).

A hipertensão arterial sistêmica trata de uma condição clínica multifatorial

caracterizada por níveis elevados de pressão arterial, é constatado como um problema de

saúde pública tanto no Brasil como no mundo por ser um fator de risco importante para o

desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais (OMS, 2004;

BRASIL, 2007; SMELTZER et al., 2012). A hipertensão arterial sistêmica é responsável por

pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença

arterial coronariana e, em associação com o diabetes, 50% dos casos de insuficiência renal

terminal (BRASIL, 2006a; LONDRINA, 2006; SMELTZER et al., 2012).

O diabetes mellitus trata de uma disfunção metabólica que origina em variados graus

de distúrbios de secreção da insulina, estando associado ao estilo de vida pouco saudável. O

diabetes mellitus do tipo 2 é mais incidente em adultos maior de 30 anos de idade e em

obesos. Universalmente, os custos referentes ao atendimento dos diabéticos variam de 2,5% a

15% dos gastos nacionais em saúde, dependendo da prevalência e da complexidade do

atendimento (BRASIL, 2006b; SMELTZER et al., 2012). De acordo com a ALAD (2013) no

Brasil há estimativa de mais de 13 milhões de casos, entre a faixa etária de 20 a 79 anos, e os

óbitos anuais entre indivíduos diabéticos, da mesma faixa etária, ultrapassa 129 mil, sendo o

primeiro entre os dozes países latino americanos.

A associação de doença cardiovascular com o diabetes mellitus tipo 2 seria

responsável pela redução da sobrevida dos diabéticos, contudo a junção com hipertensão

arterial seria a primeira causa de letalidade e de hospitalizações (BRASIL, 2006b).

Nos últimos anos o Brasil implementou significativas políticas de enfrentamento das

doenças crônicas não-transmissíveis, tais como: a Organização da Vigilância de DCNT com

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finalidade de conhecer a distribuição, a tendência das doenças crônicas, seus agravos e seus

fatores de risco, além de apoiar as políticas públicas de promoção da saúde (BRASIL, 2011);

a Política Nacional de Promoção da Saúde que atua no campo da alimentação saudável,

atividade física, prevenção do uso do tabaco e álcool; outra política importante é o Programa

Academia da Saúde, criado em 2011, objetiva à promoção de atividade física (BRASIL,

2011).

No campo alimentação saudável o Ministério da Saúde desenvolveu o Guia Alimentar

para a População Brasileira e tem realizados acordos com a indústria para a redução do teor

de gorduras trans e a redução de sal nos alimentos industrializados (BRASIL, 2011). Outro

destaque refere-se à expansão da Atenção Básica em Saúde, que atua na atenção primária, e

tem sido importante para a melhoria da resposta ao tratamento dos usuários com DCNT, e

outra política importante é a expansão da atenção farmacêutica e à distribuição gratuita de

medicamentos para hipertensão e diabetes, se destacando o programa Farmácia Popular

facilitando o acessado dos hipertensos e diabéticos (BRASIL, 2011).

De acordo com Bisharat et al. (2012) e Carvalho et al. (2012), a menor aderência ao

tratamento e o abandono do tratamento farmacológico contribuem para o aumento do risco de

complicações da doença e de reinternações hospitalares. Outra problemática apontada pela

OMS (2004), alerta que a não adesão ao tratamento em pacientes com doenças crônicas varia

em torno de 50% ao analisar em países desenvolvidos, no entanto essa estimativa pode ser

maior ao ser comparado aos países em desenvolvimento.

No entanto, o tratamento farmacológico tem sido citado pelas pesquisas por ser talvez

o mais fácil, porém existem os tratamentos não-farmacológicos, a saber, mudanças no estilo

de vida – hábitos alimentares e atividades físicas que são importantes no tratamento das

doenças crônicas (OMS, 2004; CINTRA, GUARIENTO; MIYASAKI, 2010; BASTOS-

BARBOSA et al., 2012; OSABA, 2012; PUCCI et al., 2012; AGBORSANGAYA et al,

2013).

A adesão ao tratamento não se trata apenas da tomada de medicamentos, mas também

da maneira como o indivíduo administra o seu tratamento em relação à dose, horário,

frequencia e duração (BOAS; LIMA; PACE, 2014).

O termo adesão ou aderência tem sido mais utilizado nas pesquisas, por sugerir que o

paciente seja um sujeito ativo, que participa de fato do seu tratamento, além de assumir suas

responsabilidades (OMS, 2004; BISHARAT et al., 2012; HENRIQUES, 2011; BORBA,

2012). Tais termos estão interligados, no entanto se distinguem por indicarem o ato (adesão) e

o efeito (aderência). Com isso, pode-se dizer que a adesão ao tratamento de uma doença se

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refere seguir corretamente o tratamento proposto pelos profissionais de saúde (SANTOS et

al., 2013).

Neste sentido a promoção da saúde tem por finalidade capacitar o individuo e a

comunidade para a melhora da qualidade de vida e saúde, quando direcionados a velhice

objetiva o bom funcionamento físico, mental e social, tanto quanto na prevenção de doenças

crônicas não transmissíveis e incapacidades. A promoção da saúde em conjunto com a

educação em saúde busca valorizar as experiências e peculiaridades dos indivíduos, os

tornando parte dos processos decisórios relacionados a suas vidas (LIRA, 2014).

A Política Nacional de Promoção da Saúde (2010, p.12) compreende a promoção da

saúde como:

uma estratégia de articulação transversal na qual confere visibilidade aos fatores que

colocam a saúde da população em risco e às diferenças entre necessidades,

territórios e culturas presentes no nosso País, visando à criação de mecanismos que

reduzam as situações de vulnerabilidade, defendam radicalmente a equidade e

incorporem a participação e o controle sociais na gestão das políticas públicas.

Desta forma os grupos para terceira idade atuam na promoção da saúde, pois

pretendem preservar as capacidades mentais, funcionais e físicas dos idosos, além de

conservar o potencial de desenvolvimento, a fim de prevenir o aparecimento de doenças e

minimizar os agravos à saúde (CARVALHO; FONSECA; MELO, 2014).

O enfermeiro possui várias atribuições entre as quais, está à realização da Consulta de

Enfermagem, que é uma atividade exclusiva deste profissional, que estabelece uma interação

com o paciente possibilitando o desenvolvimento de intervenções que favoreça a construção

de comportamentos saudáveis por meio das práticas educativas e da promoção da saúde

contribuindo, desta forma para o processo de autonomia.

A Consulta de Enfermagem é respaldada pela Resolução COFEN 159/1993 (COREN,

2013), sendo privativa ao enfermeiro e utiliza método cientifico para constatar situações de

saúde/doença, prescrever e implementar medidas que favoreçam a promoção, prevenção,

proteção da saúde, recuperação e reabilitação do indivíduo, família e comunidade.

A Consulta de Enfermagem é composta por 5 fases: Histórico de Enfermagem;

Diagnóstico de Enfermagem; Planejamento/ Prescrição de Enfermagem;

Intervenção/Implementação de Enfermagem; Avaliação/Evolução de Enfermagem (COREN,

2013, SCAIN et al., 2013; FERNANDES et al., 2012)

A fim de elaborar uma assistência de enfermagem sistematizada, de caráter cientifico e

autônomo é importante a utilização de uma teoria que norteie tal prática (FEIJÃO, 2011). Esta

tem por objetivo descrever, prever e explicar fenômenos da enfermagem, a partir da seleção e

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inter-relação conceitual destes. Além, de orientar as atividades da enfermagem (diagnóstico,

planejamento, intervenção e avaliação), fornece uma base racional para tomada de decisão,

colabora com a padronização da comunicação, fortalece a autonomia de suas ações e facilita a

geração de conhecimento no campo científico.

Para este estudo foi eleito a teoria de Nola Pender chamada de Modelo de Promoção

da Saúde, que aborda a valorização da motivação para um comportamento ou conduta

promotor de saúde a partir da identificação dos benefícios da ação percebidos (resultados

positivos gerados a partir do comportamento de saúde), das barreiras percebidas (bloqueios

pessoal imaginado ou real que impeça o comportamento de saúde) e da autoeficácia percebida

(quando o comportamento de saúde gera resultados positivos, as barreiras percebidas serão

proporcionalmente menores) (SAKRAIDA, 2011).

Este modelo não versa acerca do tema adesão, no entanto trabalha com o conceito

Compromisso com um plano de ação, ou seja, quanto maior for o compromisso do paciente

com um plano específico, maior será as chances do comportamento promotor de saúde se

manter por mais tempo (SAKRAIDA, 2011). Esta teoria incentiva a autonomia a partir da

conscientização, a fim de promover o autocuidado.

Desta forma, o grupo analisado neste estudo tem sido foco de baixa adesão ao

tratamento de doenças crônicas, devido à complexidade do regime terapêutico, gerando assim

complicações de acordo com o discorrido nos parágrafos acima. Justificando a importância do

tema adesão e tornando imprescindível sua abordagem durante a consulta de enfermagem a

partir das práticas educativas, concentrando-se no compromisso com o plano terapêutico e

mudança para um comportamento de saúde.

A partir da eleição da teoria para sistematizar a Consulta de Enfermagem torna-se

importante a construção de um instrumento de coleta de dados, que vise padronizar o processo

de enfermagem e documentá-lo de forma objetiva, cientifica, sistematizada e clara, facilitando

a identificação e o embasamento dos diagnósticos de enfermagem.

Partindo da pesquisa bibliográfica nas bases de dados CAPES (Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), LILACS (Literatura Latino-americana e do

Caribe em Ciências da Saúde), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System

Online) e BDENF (Base de Dados em Enfermagem), dos últimos 5 anos (2009-2014) nos

idiomas inglês, português e espanhol, objetivou conhecer os estudos realizados até o momento

com o Modelo de Saúde de Nola Pender com idosos na Consulta de Enfermagem.

Com isso pesquisou os seguintes descritores: promoção da saúde and consulta de

enfermagem and autocuidado, sendo encontrado apenas 6 artigos, que abordavam o tema de

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promoção da saúde e autocuidado em grupos para terceira idade e em consulta de

enfermagem, no entanto não versaram sobre a Teoria de Promoção da Saúde. Seguiu-se a

pesquisa com os seguintes descritores: promoção a saúde and autocuidado and teoria, com

estes foram identificados 28 artigos, no entanto apenas 3 abordavam a Teoria de Nola Pender

com idosos e nenhuma relacionava a Consulta de Enfermagem com a Teoria. Contudo,

constatou-se lacunas bibliográficas a respeito do tema justificando a relevância e o interesse

do corrente estudo.

Para tanto, delimitou-se como questão-problema:

- Qual a estrutura de consulta de enfermagem para a promoção da saúde em idosos

frequentadores de um grupo para terceira idade?

E estabeleceu-se como objetivo geral:

- Analisar a consulta de enfermagem e os instrumentos utilizados para a promoção

da saúde em idosos frequentadores de um grupo para terceira idade

E elaborou-se como objetivos específicos:

- Caracterizar o perfil de comportamento de adesão e autoeficácia em idosos

frequentadores de um grupo para terceira idade;

- Identificar os principais diagnósticos e intervenções de enfermagem para a

promoção da saúde em idosos frequentadores de um grupo para terceira idade;

- Discutir a aplicabilidade da consulta de enfermagem e instrumentos utilizados

fundamentado na teoria de Nola Pender para a promoção da saúde, da adesão e da

autoeficácia em idosos frequentadores de um grupo para terceira idade.

1.3 RELEVÂNCIA

A relevância deste estudo encontra-se no grave problema das doenças crônicas não-

transmissíveis que ao longo do tempo tem aumentado sua incidência mundialmente, tanto em

adultos como em idosos, estes mais propensos pelo processo natural do envelhecimento.

Deste modo, é importante desenvolver instrumentos para consulta de enfermagem que

atendam a demanda de promoção da adesão terapêutica e promoção da autoeficácia nos

idosos. A fim de elaborar intervenções eficazes para estimular e desenvolver hábitos de vida

saudáveis, estimulando o autocuidado, a independência e a manutenção da autonomia. Neste

contexto é possível à criação de vínculo com o idoso e a implementação das intervenções de

enfermagem.

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Ainda, o presente estudo contribuiu para o ensino e a pesquisa na área da

Enfermagem, em conjunto com a linha de pesquisa ‘Cuidado ao idoso no Contexto da Saúde e

Enfermagem’ do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem Gerontológica (NEPEG) e o

Grupo de Estudo em Sistematização da Assistência de Enfermagem (GESAE) com a linha de

pesquisa ‘Sistematização da Assistência de Enfermagem no Cuidado a Saúde’, ambos fazem

parte da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Contudo, observa-se um incentivo a pesquisas nesta área, já que a temática idoso e

adesão ao regime terapêutico tem sido discutida amplamente na comunidade cientifica, como

prioridade na pauta dos financiamentos e órgãos de fomento. Como também a mídia tem

explorado as repercussões das doenças crônicas não transmissíveis na saúde, qualidade de

vida e na economia decorrentes de suas complicações.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 SAÚDE DO IDOSO E AS DOENÇAS CRÔNICAS

O envelhecimento populacional tem sido uma realidade tanto nos países desenvolvidos

quanto nos países em desenvolvimento em decorrência da dinâmica demográfica atual, ou

seja, redução da mortalidade em todas as faixas etárias, avanços tecnológico e políticas

públicas (CAMARANO, 2010).

A definição de idoso varia em relação a países em desenvolvimento e desenvolvidos,

nos primeiros é conceituado indivíduos com 60 anos ou mais, nos segundos indivíduos com

65 anos ou mais (BRASIL, 2010; DIAS, 2010; SANTOS, 2010). Por conseguinte, no Brasil é

considerado idoso o indivíduo com 60 anos ou mais (BRASIL, 2003).

Santos (2010) esclarece que o critério cronológico tem sido o mais aplicado para

estabelecer o individuo idoso, a despeito de ser o menos acurado.

Esta delimitação cronológica tem sido adotada pela dificuldade de definição biológica,

e isto ocorre devido a diferentes definições do marco que se inicia o envelhecimento. Tais

como definições biológicas (funções fisiológicas, metabólicas e celulares), definições

psicológicas (capacidade de aprendizagem e memorização), definições sociais (desempenho

de papéis e comportamentos previstos) (DIAS, 2010).

De acordo com Santos (2010), as modificações biológicas refletem as morfológicas

caracterizadas pelas rugas e cabelos brancos, as fisiológicas ligadas às alterações orgânicas e

as bioquímicas relacionadas às transformações das reações químicas que ocorrem no

organismo. As modificações psicológicas estão direcionadas a adaptação sofrida pelo o

individuo que envelhece. Enquanto que as modificações sociais referem-se às alterações das

relações sociais em função do declínio da “produtividade”, do “poder físico” e “econômico”.

O Ministério da Saúde (2007) destaca que o processo de envelhecimento trata-se de

um processo natural no qual ocorre diminuição progressiva da reserva funcional, apesar disso,

condições de estresse emocional, acidentes, doenças podem fomentar um estado patológico

demando assistência.

Alguns autores distinguem os termos velhice e envelhecimento, o primeiro define-se

por uma condição do individuo que envelhece, enquanto o segundo de um processo que

abarca modificações biológicas, psicológicas e sociais (SANTOS, 2010). Ainda, esses termos

portam diferentes sentidos consoante a cultura e sociedade, podendo ser positivo como um

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estágio de desenvolvimento e da “melhor idade”, ou negativo como uma aproximação da

morte (HEIN; ARAGAKI, 2012).

O processo natural de envelhecer acarreta alterações funcionais especificas da idade

que podem favorecer o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).

Mundialmente as doenças crônicas não transmissíveis são apontadas como

responsáveis por 63% dos óbitos em 2008. Estas doenças acometem mais os países de baixa a

média renda. No Brasil, são apontadas como responsáveis por aproximadamente 72% das

causas de morte, atingindo em maior proporção a população de baixa renda e grupos

vulneráveis (BRASIL, 2011).

Ao decorrer do processo de envelhecimento as doenças crônicas não transmissíveis

configuram-se mundialmente nas principais causas de morbidade, incapacidade e mortalidade,

inclusive nos países em desenvolvimento, além de serem consideradas enfermidades

características da terceira idade, são caras para os indivíduos, as famílias e o Estado (OMS,

2005).

No Brasil as doenças crônicas tem se apresentado como a principal causa de

morbimortalidade, comumente sua evolução é lenta, sua duração é prolongada e seus efeitos

são a longos prazos e imprevisíveis. Os ônus econômicos das doenças crônicas se refletem no

declínio nos salários, lucros, participação da força de trabalho e produtividade, aumentando a

aposentadoria precoce e a incapacidade. (VERAS, 2011).

Neste processo de envelhecimento o individuo idoso passa por transformações físicas,

biológicas, psicológicas, econômicas e sociais, com este processo podem advir doenças que

afetem sua saúde permanentemente como, por exemplo, as doenças crônicas não

transmissíveis, demandando mudanças nos comportamentos e adesão aos planos terapêuticos.

2.2 ADESÃO AO TRATAMENTO: COMPORTAMENTO DE SAÚDE

A definição do conceito de adesão ao tratamento da Organização Mundial da Saúde

(2004) refere-se ao grau do comportamento de um individuo de seguir corretamente as

recomendações dos profissionais de saúde. No entanto, existem outras definições atuais que

cita adesão como o grau em que o comportamento do paciente corresponde com as

recomendações de um profissional de saúde (BASTOS-BARBOSA et al, 2012). Outra

definição atribui adesão como um processo complexo e que as decisões dos pacientes

possivelmente estejam baseadas em condições econômicas, físicas, psicológicas e sociais

(NATARAJAN et al., 2013). E ainda, que adesão é um processo multifatorial, tendo em

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consideração a frequência, empenho e determinação em relação ao plano de cuidados

(SANTOS; MARQUES; CARVALHO, 2013). Além disso, existem autores que relacionam

adesão ao tratamento com a utilização dos medicamentos prescritos ou outras condutas em

pelo menos 80% de seu total, considerando os horários, doses e duração do tratamento (BEN;

NEUMANN; MENGUE, 2012; BORBA, 2012).

No entanto, inexiste na literatura um instrumento “padrão-ouro” a fim de mensurar o

comportamento de adesão ao tratamento por se tratar de um conceito multidimensional e que

pode ser avaliado por distintos métodos, cada qual com suas vantagens e limitações (BOAS;

FOSS-FREITAS; PACE, 2014).

Todavia, estudos têm mostrado que o método mais utilizado para avaliar a adesão é o

de autorrelato por meio de questionário específico. As vantagens apresentadas incluem ser

curto, de baixo custo, aplicável em vários cenários, além de possibilitar a identificação de

fatores relacionados à adesão. As desvantagens postas estão relacionadas à sensibilidade e

acurácia (VOILS et al., 2011; BEN; NEUMANN; MENGUE, 2012; BORBA, 2012).

Neste sentido, o Teste de Morisky-Green tem sido o questionário mais utilizado de

acordo com o estudo de Sousa et al. (2014), que constataram em uma revisão integrativa

realizada em 2012 compreendendo o período de 10 anos.

Existe na literatura estudos realizados com a escala de adesão terapêutica de Morisky-

Green de quatro itens, no entanto em alguns estudos esta escala apresentou baixa

sensibilidade e especificidade refletindo a necessidade de adequações a mesma (SOUSA et

al., 2014). Com isso, a partir de 2008 foi inserido mais quatro perguntas a escala, totalizando

oito itens a escala de Morisky-Green, apresentando maior confiabilidade em relação à escala

de 4 itens (MORISKY et al, 2008; KROUSEL-WOOD et al, 2009; VOILS et al, 2011).

Existem estudos nacionais e internacionais que utilizaram a escala de Morisky-Green com 8

itens, por exemplo, Filho-Oliveira el al. em 2011 realizaram um estudo que objetivou

relacionar a adesão terapêutica e o controle da pressão arterial em 231 pacientes de uma

Estratégia de Saúde da Família localizada em Maceió (FILHO-OLIVEIRA et al, 2012); Holt

et al. em um estudo estadunidense investigaram os fatores que influenciam na adesão ao

tratamento de idosos hipertensos, em um período de agosto de 2006 a setembro de 2007 com

2.194 participantes no estado de Luisiana (HOLT et al, 2012); Outro estudo estadunidense

realizado entre março de 2010 e janeiro de 2012 ,utilizou a escala de Morisky-Green com 8

itens a fim de avaliar se o transtorno de estresse pós traumático após um acidente vascular

cerebral e ataques isquêmicos está associado a não aderência à medicação (KRONISH et al,

2012).

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A escala de adesão terapêutica de Morisky trata-se de um método indireto de

autorrelato, também conhecida por Morisky Medication Adherence Scale (MMAS-8), contem

oito perguntas com respostas fechadas de caráter dicotômico sim/não, cada item avalia um

comportamento aderente específico de tomada de medicação. O grau de adesão terapêutica foi

estipulado conforme a pontuação, e estão classificados em três grupos: alta adesão (8 pontos),

média adesão (6 a < 8 pontos) e baixa adesão (≤ 6 pontos) (KROUSEL-WOOD et al, 2009;

FILHO-OLIVEIRA et al, 2012; KRONISH et al, 2012).

Apesar disso, existem outros métodos menos empregados como medidas de avaliação,

por exemplo, resultados de tratamento de saúde (pressão arterial e hospitalização);

indicadores diretos (avaliados por meio de exames de urina ou sangue para detectar os

metabólitos dos medicamentos tomados, ou de comprovação de perda de peso); indicadores

indiretos (contagem de comprimidos, monitorização eletrônica das prescrições, registros de

farmácia) (PALOTA, 2010; HENRIQUES, 2011; VOILS et al., 2011; BORBA, 2012).

A adesão deficiente ao tratamento farmacológico (usos de medicamentos) ou não-

farmacológico (alteração no comportamento de saúde, dieta, exercícios) tende a contribuir

para o desenvolvimento de comorbidades associado às doenças crônicas, agudizando o quadro

desta.

Por conseguinte, a baixa adesão ao tratamento das doenças crônicas tem repercussões

sociais e econômicas significativas, pois pode levar ao aumento das complicações e

incapacidades (OMS, 2004; HENRIQUES, 2011; BISHARAT et al, 2012; NATARAJAN et

al, 2013). Refletindo assim, no declínio da produtividade do individuo para a sociedade,

fazendo com que esta acresça despesas para a assistência das doenças crônicas.

Existem fatores que influenciam de forma negativa a adesão ao tratamento de doenças

crônicas, a saber, os fatores relativos ao tratamento, alto custo dos medicamentos, os gastos

em saúde, os efeitos indesejáveis, a complexidade do tratamento (número e frequência de

medicações); os fatores relativos à doença, cronicidade (longa duração), ausência de sintomas

específicos; relativos ao paciente, a idade, o sexo, a raça, a escolaridade, nível

socioeconômico, profissão, estado civil, religião, estilos de vida, aspectos culturais, fatores

psicossociais (desmotivação, depressão, baixo apoio social), esquecimento da tomada do

medicamento, crenças de saúde (incredulidade no diagnóstico); aos aspectos institucionais,

como a falta de política no atendimento das doenças crônicas, deficiências na distribuição de

medicamentos; e ao relacionamento com membros da equipe de saúde, falta de treinamento e

conhecimento no controle das doenças crônicas, prescrição médica ilegíveis, consultas rápidas

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e curtas (OMS, 2004; VOILS et al, 2011; BASTOS-BARBOSA et al, 2012; BISHARAT et

al, 2012; CAVALARI et al, 2012; HOLT et al, 2012; LAW et al., 2012).

O enfermeiro tem a função de educador em saúde e facilitador do processo saúde-

doença capacitando o individuo a incorporar comportamentos saudáveis que permitam um

controle efetivo da doença e, assim minimizar complicações decorrentes da doença

(PALOTA, 2010; HENRIQUES, 2011; BORBA, 2012).

O autocuidado se relaciona diretamente com a promoção da saúde e a qualidade de

vida, por isso deve ser um princípio seguido pelos pacientes com doenças crônicas, pois

possibilita que estes trabalhem em conjunto com o enfermeiro a fim de desenvolver a

autonomia (BORBA, 2012; GUERRA, 2013).

As doenças crônicas não transmissíveis possuem característica permanente e

irreversível, demanda um plano terapêutico, mudanças no comportamento de saúde, e

indispensável conscientização do paciente, para que este compreenda o seu processo

saúde/doença e se comprometa com um plano de cuidado. Com isso, o paciente constatará

melhoras em sua saúde, desenvolverá sua autonomia e fortalecerá comportamento saudáveis e

adesão ao tratamento.

2.3 TEORIA DE NOLA PENDER E AUTOEFICÁCIA PERCEBIDA

Nola Pender nasceu em 1941, em Michigan, Estados Unidos, e se interessou pela

enfermagem muito jovem, aos 7 anos de idade, quando observava o cuidado de enfermagem

concedido à sua tia hospitalizada. Esta experiência e a educação que recebeu influenciaram no

desejo de ajudar aos demais a cuidar de si mesmo. Pender revolucionou o conhecimento da

enfermagem na promoção da saúde através de sua investigação científica, seu ensino,

apresentações e escritos (PENDER; MURDAUGH; PARSONS, 2002; ALVES, 2010;

SAKRAIDA, 2011).

Em 1962 se formou em enfermeira e em 1969 conquistou o título de PhD em

psicologia e educação. Através de suas pesquisas, Pender, em 1975, publicou um artigo “A

Conceptual Model for Preventive Health Behavior” que versava sobre a maneira com que as

pessoas tomavam decisões acerca do seu próprio cuidado de saúde, e identificou fatores que

influenciava na tomada de decisões e ações dos indivíduos para prevenir doenças (PENDER;

MURDAUGH; PARSONS, 2002; ALVES, 2010; SAKRAIDA, 2011).

Com base em suas investigações científicas em 1982, Pender publicou o modelo

original de promoção da saúde denominado “Health Promotion in Nursing Practite”,

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posteriormente foi revisado e publicado a segunda edição em 1987. A terceira edição foi

publicada em 1996, a quarta edição foi publicada em conjunto com colaboradores em 2002, e

a quinta edição foi publicada em 2006.

O Modelo de Promoção da Saúde foi validado em 1988, em um estudo de seis anos

liderado por Pender. Posteriormente desenvolveu-se um instrumento, o perfil do estilo de vida

promotor da saúde, a fim de estudar a conduta de promoção da saúde dos trabalhadores,

idosos, os pacientes em reabilitação cardíaca e os pacientes com câncer em tratamento

ambulatorial (PENDER; MURDAUGH; PARSONS, 2002; SAKRAIDA, 2011).

2.3.1 Fontes Teóricas do Modelo de Promoção da Saúde

A fundamentação teórica de Pender se baseia nos conhecimentos de enfermagem, do

desenvolvimento humano, da psicologia experimental e da educação, que a levaram a utilizar

uma perspectiva integral e psicossocial da enfermagem e à aprendizagem da teoria

aprendizado da teoria como bases para o Modelo de Promoção da Saúde – MPS (PENDER;

MURDAUGH; PARSONS, 2002; SAKRAIDA, 2011).

Sakraida (2011) esclarece que o Modelo de Promoção da Saúde compõe-se de diversas

teorias, como a teoria de aprendizagem social de Albert Bandura, que defende a importância

dos processos cognitivos na mudança de conduta. Atualmente esta teoria denomina-se teoria

cognitiva social e se baseia na auto-atribuição, auto-avaliação e auto-eficácia, esta última

trata-se do ponto central do Modelo de Promoção da Saúde, pois a motivação para adotar um

determinado comportamento atribui-se aos resultados que o individuo valoriza.

Ademais, outra teoria importante para o desenvolvimento do MPS trata-se do modelo

de valorização das expectativas da motivação humana, descrito por Feather que afirma que a

conduta é racional e econômica (NASCIMENTO, 2011; SAKRAIDA, 2011; GUERRA,

2013).

2.3.2 Aplicação de Dados Empíricos

O Modelo de Promoção da Saúde passou por aperfeiçoamentos deste de sua primeira

publicação, em 1987, tal processo fomentou mudanças a exemplo, a adição de três variáveis:

o afeto relacionado com a atividade, o compromisso por um plano de ação, e as demandas e

preferências contrapostas imediatamente, estas influenciam no individuo e para que este se

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comprometa com as condutas de promoção (PENDER; MURDAUGH; PARSONS, 2002;

SAKRAIDA, 2011).

O Modelo de Promoção da Saúde concede paradigmas para o desenvolvimento de

instrumentos, como o perfil do estilo de vida promotor da saúde, ou a balança de

benefícios/barreiras do exercício físico, ambos instrumentos utilizados para demonstrar o

desenvolvimento do modelo de Nola Pender. O perfil estilo de vida promotor da saúde a

valorização da saúde dos indivíduos, de importante finalidade para a assistência de

enfermagem, tanto em apoio, quanto em educação aos indivíduos (SAKRAIDA, 2011)

A promoção da saúde está motivada pelo desejo de aumentar o bem estar e de renovar

o potencial humano. O Modelo de Promoção da Saúde identifica, principalmente, os fatores

cognitivos e perceptuais como os principais determinantes diretos das condutas de promoção

à saúde, conforme se descreve (SAKRAIDA, 2011; GUERRA, 2013):

a) Características e experiências individuais:

Conduta prévia relacionada: compreende a frequência da mesma conduta ou

similar ao passado, que deve ser mudado. Produz efeitos diretos e indiretos da

probabilidade de comprometer-se com as condutas de promoção da saúde.

Fatores pessoais: são divididos em fatores biológicos, psicológicos e

socioculturais previsto de determinada conduta e estão marcados pela natureza

da consideração de metas de condutas:

- Fatores pessoais biológicos: incluem variáveis como a idade, o sexo, o

índice de massa corporal, o estado de puberdade, o estado de

menopausa, a capacidade aeróbica, a força, a agilidade e o equilíbrio.

- Fatores pessoais psicológicos: incluem variáveis como a autoestima, a

automotivação, a competência pessoal, o estado de saúde percebido e a

definição de saúde.

- Fatores pessoais sócio-culturais: incluem variáveis como a raça, a etnia,

a aculturação, a formação e o nível socioeconômico.

b) Conhecimento e efeito específico da conduta: são considerados como de maior

importância motivacional, estas variáveis são modificáveis mediante as ações de

enfermagem.

Benefícios percebidos da ação (comportamento de saúde): os resultados

positivos antecipados que reforçam a adotar um comportamento promotor de

saúde.

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Barreiras percebidas da ação: bloqueios antecipados, imaginados ou reais,

representados por dificuldade e/ou limitações do indivíduo em adotar um

comportamento saudável.

Autoeficácia percebida: o juízo da capacidade pessoal de organizar e executar

uma conduta promotora de saúde. A autoeficácia percebida influi sobre as

barreiras percebidas, de maneira que a maior eficácia leva às percepções

menores das barreiras para o desempenho desta conduta.

Afeto relacionado com a atividade: os sentimentos subjetivos positivos e

negativos que se dão antes, durante e depois da conduta baseada nas

propriedades dos estímulos da conduta em si. O afeto relacionado com a

atividade influencia na autoeficácia percebida, o que significa que, quanto mais

positivo o sentimento subjetivo, maior é o sentimento de eficácia.

Influências interpessoais: o comportamento pode ou não ser alterado por outros

indivíduos. As influências interpessoais incluem: normas (expectativas das

pessoas mais importantes), apoio social (instrumental e emocional) e modelo

(aprendizagem indireta mediante a observação dos demais comprometidos com

uma conduta em particular). As fontes primárias desta influência são as

famílias, o cônjuge e os cuidadores de saúde.

Influências situacionais: as percepções e cognições pessoais de qualquer

situação, no contexto determinado podem facilitar ou impedir a conduta de

saúde. Incluem as percepções das opções disponíveis, características das

demandas e traços estéticos do entorno em que se propõe que se desenvolvam

certas condutas promotoras de saúde. Essas influências podem ser diretas ou

indiretas na conduta de saúde.

c) Resultado da conduta: o sucesso da conduta se inicia com o compromisso de ação, a

menos que exista uma demanda contraposta que não se pode evitar e uma preferência

contraposta que não se pode resistir.

Compromisso com um plano de ação: é a intenção e a identificação de uma

estratégia planejada que leva a promoção de uma conduta de saúde esperada;

Demandas e preferências - contrapostas imediatas: as demandas contrapostas

são condutas alternativas mediante as quais, os indivíduos têm um baixo

controle porque existe circunstância no entorno, como o trabalho e as

responsabilidades do cuidado da família. Enquanto que as preferências

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contrapostas são as condutas alternativas mediante as quais, os indivíduos

possuem um controle relativamente alto.

Conduta promotora de saúde: objetiva alcançar os resultados de saúde

positivos, como o bem-estar ótimo, o cumprimento pessoal e a vida produtiva.

Os exemplos da conduta de promoção da saúde são: manter uma dieta

saudável, realizar exercício físico de forma regular, controlar o estresse,

conseguir um descanso adequado e um crescimento espiritual, e construir

relações positivas.

Em seguida o diagrama o diagrama de Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender

ilustrando como os fatores cognitivos e perceptuais de um indivíduo podem conduzir às

condutas de promoção da saúde:

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Figura1. Modelo de Promoção da Saúde revisado.

Fonte: PENDER; MURDAUGH; PARSONS, 2002; GUERRA, 2013.

Além disto, as críticas que se dão ao Modelo de Promoção da Saúde: Simplicidade,

por ser de fácil compreensão da complexidade dos fenômenos da conduta de saúde;

Generalidade por se tratar de um modelo aplicável em várias populações e culturas; Precisão

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empírica, as pesquisas e estudos continuaram sendo realizados a fim de aprimorar o modelo;

Consequências difusíveis, o modelo influencia potencialmente a interação da enfermagem e o

consumidor (paciente) (NASCIMENTO, 2011; SAKRAIDA, 2011; GUERRA, 2013).

Contudo, a teoria de Pender trata-se de um instrumento válido para a enfermagem, por

identificar fatores que influenciam comportamentos saudáveis e assim, facilita a inserção de

intervenções apropriadas para que a conduta de promoção da saúde seja alcançada, visando às

preferências do individuo.

2.4 CONSULTA DE ENFERMAGEM

A expressão “Consulta de enfermagem” surgiu no Brasil em 1960, no entanto desde a

década de 20 já havia esta prática caracterizada como entrevista, referia-se como “entrevista

pré ou pós-clinica”, tratava-se de um procedimento médico delegado aos enfermeiros a fim de

complementar a consulta clínica (CODOGNO et al., 2011; SILVA, 2012).

Com o passar dos anos a enfermagem ganhou força com a criação da Escola

Profissional de Enfermeiras Alfredo Pinto, atual Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, em 1921, e depois com a criação da Escola

de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública criada em 1922, atual Escola de

Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com isso, mais tarde,

por volta de 1925, a enfermagem brasileira sofreu influencia de enfermeiras norte-americanas,

que contribuíram para o processo de implantação da Consulta de Enfermagem.

Posteriormente, em 1956, a enfermagem expande-se a partir do surgimento das primeiras

pesquisas, realização de congressos, criação de especialidades como psiquiatria, obstetrícia,

entre outras (COFEN, 2009; SILVA, 2012; MACEDO; SENA; MIRANDA, 2013; SOUZA et

al, 2013).

Ainda, em 1968 a Consulta de Enfermagem foi oficialmente criada e disseminada no

Brasil, a partir de um seminário nacional realizado neste mesmo ano, no qual foram

identificadas as atividades exclusivas dos enfermeiros e suas funções (CODOGNO et al.,

2011; SOUZA et al, 2013).

A enfermagem expandiu-se e, em 1979 foi criado pela Associação Brasileira de

Enfermagem, o Comitê de Consulta de Enfermagem identificando a Consulta de Enfermagem

como uma atividade exercida pela enfermagem ao paciente. Posteriormente, em 1986 a

Consulta de Enfermagem foi legalizada e estabelecida como atividade privativa do

enfermeiro, a partir da aprovação da Lei nº 7498 a qual regulamenta o exercício profissional

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da categoria. Mais adiante, em 2009, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) aprova a

Resolução 358, o qual regulamenta a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a

Implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados (COFEN,

2009; SILVA, 2012; MACEDO; SENA; MIRANDA, 2013).

A Consulta de enfermagem demanda do enfermeiro o desenvolvimento do julgamento

racional, critico, cientifico e clinico baseado em uma metodologia particular, esta inclui

exame físico do paciente e entrevista, que estabelece uma interação e relação de confiança

enfermeiro-paciente (LINDOLPHO et al., 2012). Além disso, subsidia informações e recursos

para constatar os problemas de saúde do paciente e ainda estabelecer o diagnóstico de

enfermagem, favorecendo a elaboração do plano de cuidados a fim de solucionar os

problemas identificados.

No decurso da Consulta de Enfermagem o enfermeiro desenvolve atividades

educativas de prevenção e de promoção da saúde, influenciando significativamente na

mudança de comportamento de saúde do paciente, como dieta, estilo de vida, atividade física

(BOLEDOVIČOVÁ, et al., 2013; HARRIS, et al., 2013; NOORDMAN,et al., 2013).

A Consulta de Enfermagem faz parte do processo de enfermagem, que trata-se de um

instrumento metodológico, a fim de conduzir o cuidado de enfermagem sistematizado. O

processo de enfermagem deve estar baseado em um suporte teórico que oriente a coleta de

dados, o desenvolvimento de diagnósticos e intervenções de enfermagem, assim contribuindo

para a avaliação dos resultados alcançados (CODOGNO et al., 2011; MACEDO; SENA;

MIRANDA, 2013)

O processo de enfermagem foi difundido no Brasil, a partir da década de 70 através de

Wanda Horta e a teoria das necessidades humanas básicas, este era organizado em seis fases:

o histórico e o diagnóstico de enfermagem, o plano assistencial, o plano de cuidados ou

prescrição de enfermagem, a evolução e o prognóstico de enfermagem (CODOGNO et al.,

2011; GASPARINO, 2012).

Atualmente, a Consulta de Enfermagem compreende-se por cindo fases: Histórico de

Enfermagem que abrange observação, entrevista e exame físico; Diagnóstico de Enfermagem

sendo determinado com base nas necessidades/problemas observados segundo um julgamento

clínico das respostas atuais ou potenciais, tendo por base um sistema de classificação ou

taxonomia; Planejamento/ Prescrição de Enfermagem estabelece às prioridades para as

necessidades/problemas e planeja os resultados esperados; Intervenção/Implementação de

Enfermagem são ações de cuidados de enfermagem baseado no julgamento clinico e

conhecimento cientifico a fim de alcançar os resultados esperados; Avaliação/Evolução de

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Enfermagem avalia se os resultados foram alcançados e se as intervenções foram efetivas

podendo necessitar de uma reavaliação de todo o processo. (NANDA-I, 2013; FERNANDES

et al. 2012; COREN, 2013; SCAIN et al., 2013).

Para realizar a Consulta de enfermagem se faz necessário a aplicação do processo de

enfermagem que consisti na sistematização da assistência de enfermagem. Assim, torna-se

importante a diferenciação dos termos processo de enfermagem (PE), sistematização da

assistência de enfermagem (SAE) e metodologia da assistência de enfermagem (MAE), pois

no Brasil tais termos denotam diferentes sentidos semânticos.

O termo processo de enfermagem exprime a operacionalização do método que orienta

a assistência de enfermagem e a documentação da prática profissional, cooperando na atenção

à saúde da população e com isso, elevando o reconhecimento profissional. Enquanto o termo

sistematização da assistência de enfermagem organiza o exercício profissional quanto ao

método, pessoal e instrumentos, possibilitando a operacionalização do processo de

enfermagem (CODOGNO et al., 2011; COREN, 2013). Com a sistematização da assistência

de enfermagem se faz possível organizar ações como, por exemplo, Normas, Resoluções,

Padronização de Procedimentos de cuidados, Planos de cuidados e Protocolos.

Já o termo metodologia da assistência de enfermagem exprime um modo lógico de

conduzir o trabalho de enfermagem, sendo um dos elementos da SAE, devendo ser

fundamentada em uma teoria de enfermagem (FULY; LEITE; LIMA, 2008; TORRES, 2011).

O processo de enfermagem está atrelado com o sistema de classificação, este objetiva

organizar o processo de enfermagem e fundamentar a sistematização da assistência de

enfermagem, a fim de padronizar a sua linguagem.

Atualmente, o sistema de classificação mais utilizados mundialmente tem sido a CIPE

(Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem), NANDA (North American

Nursing Diagnosis Association), NIC (Nursing Interventions Classification) e NOC (Nursing

Outcomes Classification) (BITTENCOURT, 2011; GASPARINO, 2012)

O Conselho Internacional de Enfermagem (CIE), em 1991, originou um programa,

denominado Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®)

, que descreve

a prática de enfermagem com base em uma nomenclatura compartilhada por profissionais de

enfermagem de todo o mundo. Ao decorrer do tempo a CIPE® obteve sete versões, foram

publicadas: Alfa, Beta e Beta 2 (preliminares), versão 1.0 (2005), versão 1.1 (2008), versão 2

(2009) e a versão 2011 (BITTENCOURT, 2011; GASPARINO, 2012).

A CIPE® é um subconjunto de termos estruturada segundo o Modelo de Sete Eixos,

formado pelos eixos: A – Ações, C – Clientes, F – Foco, J – Julgamento, L – Localização, M

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– Meios e T – Tempo. Estes sete eixos fornecem termos específicos a fim de desenvolver

diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem. Para elaboração de diagnósticos e

resultados de enfermagem, as orientações são: utilizar obrigatoriamente um termo do Eixo

Foco e um termo do Eixo Julgamento, ou se houver necessidade agregar termos dos Eixos

Foco, Julgamento ou de outros Eixos como Cliente, Localização e Tempo. Para a elaboração

de intervenções de enfermagem as orientações são: utilizar obrigatoriamente um termo do

Eixo Ação e ao menos, um termo dos Eixos Foco, Cliente, Localização e Tempo

(BITTENCOURT, 2011; GASPARINO, 2012; BUCHHORN, 2014).

Referente ao sistema de Classificação de Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I,

proposto em 1982, é um dos mais conhecidos e divulgados mundialmente. Possui 13

domínios, 47 classes e 201 diagnósticos. Cada um destes diagnósticos é estruturado por

quatro componentes principais: enunciado diagnóstico, definição, características definidoras,

fatores relacionados ou fatores de risco (BARROS, 2009; GASPARINO, 2012; MONTEIRO,

2013; NANDA-I 2013).

De acordo com a NANDA-I (2013), o diagnostico de enfermagem refere-se a um

julgamento clínico sobre a resposta de um individuo, uma família ou uma comunidade

relacionado com os problemas de saúde reais ou potenciais/ processos de vida que fornecem

apoio para uma terapia definitiva que busca conseguir resultados nos quais a enfermagem é

necessária.

Na sequência, o sistema de Classificação de Intervenções de Enfermagem (NIC)

iniciou suas pesquisas em 1987 e atualmente está em sua quinta edição. A NIC nomeia e

descreve intervenções efetuadas na prática clinica em resposta ao Diagnóstico de Enfermagem

NANDA-I. Atualmente conta com 7 domínios com 30 classes, 542 intervenções e mais de 12

mil atividades. Cada intervenção possui um título, uma definição e uma relação de atividades

executáveis pela equipe de enfermagem na assistência ao paciente, família ou comunidade.

(DOCHTERMAN; BULECHEK, 2010; GASPARINO, 2012; MONTEIRO, 2013)

Segundo Dochterman e Bulechek (2010), a intervenção de enfermagem trata-se de um

tratamento fundamentado no julgamento e no conhecimento clínico do enfermeiro a fim de

alcançar resultados positivos para paciente/cliente.

Concernente ao sistema de Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC) foi

desenvolvido desde 1991 por uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Enfermagem da

Universidade de Iowa que, juntamente, participavam do grupo de pesquisa da NIC. A NOC

possibilita complementar as taxonomias da NANDA-I e da NIC. A NOC, neste momento

apresenta 7 domínios, 31 classes e 358 resultados elencados com definições, listas de

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indicadores e escalas de mensuração possíveis de utilizar na avaliação de pacientes, famílias e

comunidades (MOORTHEA et al, 2010; MONTEIRO, 2013).

As três classificações, NANDA, NIC e NOC, podem ser utilizadas de forma

interligada ou individual. Diante do exposto, este estudo, optou-se trabalhar com a

Classificação de Enfermagem NANDA-I, NIC e NOC.

A enfermagem gerontológica, especializada na saúde do idoso, tem por finalidade

assistir integralmente ao idoso e sua família, empregando recursos facilitadores, como

educação em saúde, para sua compreensão relacionada ao processo saúde/doença e ao próprio

processo de envelhecimento, além de estimular a participação ativa do idoso neste processo

(CONCEIÇÃO, 2012)

Considerando a saúde do idoso, o aumento desta população e o acometimento de

doenças crônicas não transmissíveis neste grupo etário, faz-se relevante a utilização do

processo de enfermagem a fim de promover mudanças nos comportamentos de saúde e adesão

ao plano de cuidados e em consequência disto, alcançar um envelhecimento saudável, a

manutenção da funcionalidade, a independência e a autonomia.

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3 MÉTODO

3.1 TIPO DE PESQUISA

Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa do tipo descritivo, observacional,

transversal.

De acordo com Figueiredo (2005) a abordagem quantitativa visa garantir a precisão

dos resultados, pois aumenta a margem de segurança para a comprovação de hipóteses ou dos

problemas levantados, com isso esta abordagem lança mão do processo de quantificação,

tanto na coleta de informações como no tratamento por meio de técnicas estatísticas.

A pesquisa descritiva tem como propósito observar, descrever e documentar aspectos

de uma situação, enfatizando atributos mensuráveis. Referente à pesquisa observacional é

possível reunir informações como condições dos indivíduos, atividades e condições

ambientais, além disso, envolve o uso de instrumentos e protocolos que direcionam como será

realizado a observação, o tempo de duração e o registro dos dados. (POLIT; BECK, 2011).

No que concerne o modelo do tipo transversal as observações e mensurações das

variáveis de interesse são feitas simultaneamente em um determinado ponto temporal, não

havendo seguimento dos indivíduos. Principais vantagens apresentadas, baixo custo, rápidos e

não são sensíveis a perda de seguimento (POLIT; BECK, 2011; CAMACHO 2014).

Com isso, foi possível aplicar o instrumento de consulta de enfermagem e, em seguida

realizar observações e analise dos problemas identificados durante o momento da consulta de

enfermagem, e posteriormente descrevê-los e desenvolver os diagnósticos e intervenções.

3.2 CAMPO DE ESTUDO

O estudo foi realizada nas dependências da Universidade Federal Fluminense Espaço

Avançado – UFFESPA, que situa-se no campus do Gragoatá - UFF, em Niterói, Rio de

Janeiro. Desenvolve-se, no Programa UFF - Espaço Avançado o projeto de extensão

“Memória Cognitiva, adesão ao tratamento e Inovação Tecnológica: ações para promoção da

saúde na terceira idade”, o qual o presente estudo faz parte.

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O Programa UFF - Espaço Avançado caracteriza-se por desenvolver atividades de

extensão interdisciplinar que atua no ensino, pesquisa e extensão, atualmente conta com

aproximadamente 500 idosos cadastrados (GUEDES, 2014).

Foi criado em outubro de 1993 e acontece efetivamente desde março de 1994

atendendo aos trabalhadores aposentados ou idosos, acima de 55 anos e moradores de Niterói

e adjacências. Este Programa promove diversas atividades em oficinas, visitas culturais,

cursos e conferência em várias áreas, social, educacional, artística, cultural, de lazer e de

saúde. Para participar de alguma dessas atividades o próprio idoso deve realizar sua inscrição

e eleger as atividades, estas ocorrem de segunda-feira a sexta-feira em período diurno (das 8

horas às 17 horas) (ALVARENGA, 2013).

Objetiva facilitar aprendizados, capacitação e trocas de experiências entre os

participantes e a equipe multiprofissional, envolvendo professores, técnicos, alunos de

graduação e pós-graduação, além disso, promove uma melhoria no desempenho individual

coletivo dos participantes (ALVARENGA, 2013).

3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA DO ESTUDO

A população que compôs o estudo consistiu em 31 idosos frequentadores do Programa

UFF - Espaço Avançado – UFFESPA. A amostra foi do tipo conveniência.

- Critérios de inclusão utilizados: idosos com faixa etária acima de 60 anos;

participantes de Oficinas de Estimulação de Memória Cognitiva do UFFESPA; concluíram os

testes Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica (EDG) e

Escala de Atividade Instrumental de Vida Diária - Lawton (AIVD) no mesmo ano da

realização da consulta de enfermagem.

- Critérios de exclusão: idosos que não compareceram a consulta no período estimado.

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3.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

3.4.1 Construção dos Instrumentos para Consulta de Enfermagem

A construção dos instrumentos de Diagnósticos, Resultados e Intervenções de

Enfermagem utilizados durante a consulta de enfermagem, foram guiados a partir do

Instrumento de Consulta de Enfermagem Gerontológica (ANEXO A). Este era composto por

questionários relacionados com os 12 domínios do NANDA-I (2013). Assim, de acordo com

as perguntas de cada domínio encontradas no Instrumento de Consulta de Enfermagem

Gerontológica junto com os fatores relacionados e características definidoras encontradas na

NANDA-I, foram selecionados os Diagnósticos de Enfermagem, que caracteriza a segunda

fase do processo de enfermagem.

Definidos os Diagnósticos de Enfermagem por domínios, investigou-se as ligações

destes com a NOC, a fim de construir os Resultados de Enfermagem. Desta maneira, foram

selecionados resultados sugeridos ou associados adicionais da NOC, conforme apropriado aos

os resultados esperados antes e após as intervenções. Assim, determinou-se a terceira fase,

planejamento, e a quinta fase, avaliação, do processo de enfermagem.

Por ultimo tratou-se de estabelecer as Intervenções de Enfermagem baseado na NIC,

segundo os diagnósticos e os resultados de enfermagem selecionados. Em seguida,

selecionou-se as atividades específicas, a fim de alcançar os resultados almejados. Com isso,

estabeleceu-se a quarta fase do processo de enfermagem.

Contudo, os Diagnósticos, os Resultados e as Intervenções de Enfermagem

selecionadas foram dispostos na tabela do programa Word 2010. Os Diagnósticos e os

Resultados de Enfermagem foram organizados em uma mesma tabela (APÊNDICE B). Foram

dispostos desta maneira: nome e idade do sujeito da pesquisa, data da consulta, número dos

diagnósticos por domínios, os Diagnósticos de Enfermagem seguidos por um quadro a fim de

assinalá-lo segundo o raciocínio clinico durante a consulta, em seguida, os Resultados

Esperados referente a cada diagnóstico seguido pelos indicadores (1, 2, 3,4 e 5) que se deseja

alcançar, e por último o nome do enfermeiro que realizou a consulta. As intervenções e suas

respectivas atividades foram dispostas em uma tabela do mesmo programa (APÊNDICE C).

Foram organizados da seguinte maneira: nome do sujeito da pesquisa, data da consulta,

número do diagnóstico por domínios seguidos das Intervenções identificadas, as atividades de

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enfermagem acompanhada por um quadro a fim de selecioná-las conforme o resultado que se

queira alcançar, e por fim o nome do enfermeiro que realizou a consulta. Estes instrumentos

foram delineados em um layout que apresentam 3 colunas verticais, que permite o registro das

datas em que as avaliações foram realizadas (a cada seis meses ou anual).

3.4.2 Coleta de Dados

Para a coleta de dados optou-se pela entrevista direta dos instrumentos referidos

abaixo, as entrevistas foram realizadas no próprio Espaço Avançado. O idoso foi convidado a

participar do estudo por via telefônica e, em seguida agendado em um determinado dia e

horário de sua preferência. O período da coleta de dados ocorreu desde março a junho de

2014.

A coleta foi executada pela própria acadêmica Tâmara Dias de Alencar, em três

momentos: primeiro - a coleta de dados, segundo - o levantamento dos diagnósticos de

enfermagem e terceiro - o plano de ação.

Para a entrevista serão utilizados 4 instrumentos: Consulta de Enfermagem em

Gerontologia, Escala de Adesão Terapêutica de Morisky, Diagnóstico e Resultados de

Enfermagem, e Intervenções de Enfermagem.

a) Consulta de Enfermagem criada pela Dr. Ana Carla Cavalcanti e adaptado para a

Consulta de Enfermagem em Gerontologia pela Dr. Rosimere Ferreira Santana

(ANEXO A) (CARVALHO, 2009). Este instrumento é composto por: Histórico de

enfermagem que abrange dados de identificação, história pregressa, história familiar,

história da doença atual, e os itens referentes aos Diagnósticos de enfermagem,

baseados nos 12 domínios do NANDA-I (2013), a saber: Domínio 1 – Promoção da

saúde; Domínio 2 – Nutrição; Domínio 3 – Eliminação e Troca; Domínio 4 –

Atividade e Repouso; Domínio 5 – Percepção/Cognição; Domínio 6 – Autopercepção;

Domínio 7 – Relacionamento de Papel; Domínio 8 – Sexualidade; Domínio 9 –

Enfrentamento / Tolerância ao estresse; Domínio 10 – Princípios de vida; Domínio 11

– Segurança / Proteção; Domínio 12 – Conforto. Além disso, consta a pontuação para

a Escala de Adesão Terapêutica de Morisky de oito itens, o Mini-Exame do Estado

Mental (MEEM), a Escala de Depressão Geriátrica (EDG) e a Escala de Atividade

Instrumental de Vida Diária - Lawton (AIVD).

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b) Escala de Adesão Terapêutica de Morisky de oito itens versão português da Morisky

Medications Adherence Scale - MMAS-8 (ANEXO B). O MMAS-8 é o método de

auto relato mais atual e sua sensibilidade é maior comparada à escala de quatro itens.

(MORISKI et al, 2008; FILHO-OLIVEIRA et al, 2012).

O MMAS-8 contém oito perguntas com respostas fechadas categorizadas em

sim/não, que pretende avaliar os comportamentos específicos quanto à tomada de

medicação. As perguntas foram formuladas para evitar o viés de respostas positivas

dos sujeitos da pesquisa a perguntas realizadas pelo pesquisador. Assim, sete

perguntas devem ser respondidas negativamente e apenas uma positivamente, sendo a

última questão escalada em cinco opções: nunca, quase nunca, às vezes,

frequentemente, sempre (MORISKI et al, 2008; FILHO-OLIVEIRA et al, 2012;

KRONISH et al, 2012).

O grau de adesão terapêutica será determinado de acordo com a pontuação

resultante da soma de todas as respostas corretas: alta adesão (oito pontos), média

adesão (6 a < 8 pontos) e baixa adesão (< 6 pontos). No estudo em questão, serão

considerados aderentes os sujeitos que alcançarem pontuação igual a oito (MORISKI

et al, 2008; FILHO-OLIVEIRA et al, 2012; KRONISH et al, 2012).

c) Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) consiste em um questionário com 20 itens

que avalia sete categorias de funções cognitivas: orientação para tempo (5 pontos),

orientação para local (5 pontos), registro de 3 palavras (3 pontos), atenção e cálculo (5

pontos), lembrança das 3 palavras (3 pontos), linguagem (8 pontos) e capacidade

construtiva visual (1 ponto). A pontuação é estabelecida de acordo com o nível de

escolaridade, sendo eles: 17 para os analfabetos; 22 para idosos com escolaridade

entre 01 e 04 anos; 24 para os com escolaridade entre 5 e 8 anos e 26 para os que

tinham 9 anos ou mais anos de escolaridade (PAULA et al., 2013; PEREIRA et al,

2014).

d) Escala de Depressão Geriátrica (EDG) trata-se de um instrumento utilizado para

avaliar a presença de sintomas depressivos graves e leves no idoso, composto por 15

perguntas negativas/afirmativas, assim o idoso que tiver pontuação igual ou superior a

6 pontos pode ser incluídos na categoria “humor deprimido” (PAULA et al., 2013;

PEREIRA et al, 2014).

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e) Escala de Atividade Instrumental de Vida Diária - Lawton (AIVD) tem por finalidade

avaliar o grau de dependência em relação às atividades instrumentais da vida diária,

relacionadas à participação do idoso no ambiente social, é constituída de 7 questões

com 3 tipos de respostas provável (incapaz, capacidade parcial, totalmente capaz)

sobre ajuda necessária para: uso do telefone, uso de transportes, compras, preparo do

alimento, serviços domésticos, uso de fármacos e manuseio de dinheiro. A nota de

corte adotada é 21 para independente e 20 a 14 para alguma dependência, menos de 14

para dependente. (UESUGUI; FAGUNDES; PINHO, 2011; PAULA et al., 2013;

PEREIRA et al, 2014).

f) Diagnósticos e Resultados de Enfermagem – trata-se de um instrumento que consta

com 45 diagnósticos de enfermagem, segundo a NANDA-I, identificados a partir do

instrumento da Consulta de Enfermagem em Gerontologia e, de acordo com os fatores

relacionados e características definidoras. Os diagnósticos são relacionados com os

resultados de enfermagem esperados, baseados na NOC, existem dois níveis de

resultados: os sugeridos, que são considerados principais para um Diagnóstico de

Enfermagem, e os associados adicionais, que não são os principais, no entanto podem

ser utilizados na avaliação de um diagnóstico. Este instrumento apontou 40 tipos de

resultados esperados de enfermagem.

g) Intervenções de Enfermagem - trata-se de um instrumento utilizado para selecionar as

intervenções, de acordo com a NIC, mais adequadas segundo os diagnósticos e os

resultados de enfermagem identificados a partir do instrumento da consulta de

enfermagem gerontológica. Neste instrumento identificou-se 40 tipos de intervenções

e 179 atividades de enfermagem.

3.5 ANÁLISE E TRATAMENTO DOS DADOS

Para o processamento dos dados coletados realizou-se a análise estatística simples,

utilizando o programa Excel 2010 e posteriormente esses dados geraram tabelas expressas

pela média, frequência (n) e percentual (%). A discussão dos resultados foi realizada com

base no referencial teórico pertinente ao tema de estudo.

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Na seleção dos principais diagnósticos e intervenções de enfermagem selecionou-se

para o estudo apenas os com frequência acima de 5%.

3.6 ASPECTOS ÉTICOS

Referente ás questões éticas, o presente estudo está associado ao projeto

interdisciplinar intitulado “Memória Cognitiva, Adesão ao Tratamento e Inovação

Tecnológica: ações para promoção da saúde na terceira idade, que envolve pesquisa, ensino e

extensão”, que já está aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências

Médicas do Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense

(UFF), nº 250.132/13 (ANEXO C).

Assim, este estudo obedeceu à Resolução n° 466/12 (BRASIL, 2012) do Conselho

Nacional de Saúde (CNS), que aponta as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas

envolvendo seres humanos realizado em concordância com os princípios éticos. Os sujeitos

que concordaram em participar da pesquisa assinaram duas cópias do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE A) que foi lido antes da coleta de dados,

uma cópia ficou em pose do entrevistado e a outra do entrevistador. Neste documento foi

assegurado o anonimato, a confidencialidade das informações, assim como o direito de recusa

em participar do estudo.

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4 RESULTADOS

Em atenção aos objetivos deste estudo que tem como objeto a consulta de enfermagem

aplicada a idosos frequentadores de um grupo para terceira idade, a seguir apresentam-se

dados referentes à caracterização da amostra no que se referem às variáveis do perfil sócio

demográfico, da história clínica, da escala de adesão terapêutica de Morisky de oito itens, dos

testes e escalas de avaliação multidimensional, das doenças preexistentes, dos diagnósticos e

intervenções de enfermagem mais identificados.

Tabela 1. Distribuição das variáveis sócio demográficas, segundo idade, sexo, com quem reside,

estado civil e escolaridade. UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014.

Fonte: Próprio autor.

Analisando a caracterização da amostra na Tabela 1, apresenta-se a média de idade dos

idosos entrevistados sendo 71, 29 anos, destacando-se que a idade mínima apresentada foi 60

anos e a máxima 83 anos de idade. Evidencia-se que a amostra dos sujeitos do sexo feminino

foi de 93,55% (29) sendo maior do que a do sexo masculino que se apresentou com 6,45%

(2). Com relação ao perfil dos idosos quanto com quem residem, constata-se que 48,39% (15)

residem com o companheiro e/ou filhos e netos, 41,93% (13) residem sozinhos, enquanto

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9,67% (3) residem com outro familiar. Quanto à variável estado civil observa-se que 32,25%

(10) dos idosos estudados eram viúvos; 29,03% (9) eram separados; 25,8% (8) eram casados e

a minoria com 12,9% (4) eram solteiros. O perfil sócio demográfico relativo à escolaridade

demonstra que 38,71% (12) dos sujeitos possuíam de 1 a 9 anos de estudos; 35,48% (11)

estudaram de 10 a 13 anos e 25,81% (8) completaram 14 a 18 anos de estudo.

No que se refere à história clínica dos sujeitos em estudos e as medidas

antropométricas: índice de massa corporal (IMC) e circunferência da cintura (CC), a Tabela 2

evidencia que 58,06% (18) apresentaram-se eutróficos, enquanto que 32,26% (10) sobrepeso

e 9,68 % (3) baixo peso, em relação a CC 70,97% (22) foram identificados acima do

preconizado e 29,03% (9) apresentaram-se adequados. Com relação à pressão arterial 64,52%

(20) apresentaram-se superior ao aconselhável e 35,48% (11) apresentaram-se normotensos.

Constata-se que 61,29% (19) dos idosos estudados eram acompanhados com ao menos uma

especialidade médica e 29,03% (9) com até quatro especialidades médicas. Referente ao

numero de medicamentos utilizados, observa-se que 38,71% (12) utilizavam até dois

medicamentos e 35,48% (11) faziam uso de ao menos oito tipos de medicamentos.

Tabela 2. Outras variáveis analisadas no estudo, medidas antropométricas: índice de massa

corporal e circunferência abdominal; pressão arterial, acompanhamento médico e

medicamentos utilizados. UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014.

Varáveis - n: 31

Indice de Massa Corporal (IMC) Frequência (n) Porcentagem (%)

Baixo Peso (≤ 22 kg/m²) 3 9,68

Eutrófico ( >22 e <27 kg/m²) 18 58,06

Sobrepeso (≥ 27 kg/m²) 10 32,26

Circunferência da Cintura (CC)

> 80 cm (mulher) e > 94 (homem) 9 29,03

≥ 80 cm (mulher) e ≥ 94 (homem) 22 70,97

Pressão Arterial

110-139/70-89 mmHg 19 61,29

> 140/ > 90 mmHg 12 38,71

Acompanhamento Médico

1 - 2 especialidades 19 61,29

3 - 4 especialidades 9 29,03

5 - 6 especialidades 3 9,68

Medicamentos Utilizados

1 - 2 medicamentos 12 38,71

3 - 4 medicamentos 8 25,81

5 - 8 medicamentos (polifarmárcia) 11 35,48 Fonte: Próprio autor.

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A seguir apresentam-se os resultados da aplicação da Escala de Adesão Terapêutica de

Morisky de oito itens (MMAS-8), conforme mostra a Tabela 3. Na qual, se observa que

48,39% (15) da amostra obtiveram média adesão, enquanto 35,48% (11) foram considerados

aderentes e 16,13 (5) obtiveram baixa adesão terapêutica.

Tabela 3. Resultado da adesão segundo a Escala de Adesão Terapêutica de Morisky de oito itens

(MMAS-8). UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014.

Fonte: Próprio autor.

Em relação à avaliação multidimensional apresentada na Tabela 4, o Mini Exame do

Estado Mental avaliou que 77,42% (24) atingiram entre 26 a 30 pontos, enquanto que 16,13%

(5) atingiram 24 pontos e 6,45% (2) atingiram 22 pontos. Referente à Escala de Depressão

Geriátrica 87,1% (27) obtiveram até 6 pontos e 12,9% (4) obtiveram mais de 6 pontos. Ao

analisar a Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária, 61,29% (19) receberam

pontuação máxima, enquanto 38,71% (12) pontuaram entre 20 a 14.

Tabela 4. Distribuição dos testes e escalas de Avaliação Multidimensional, Mini Exame do

Estado Mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica (EDG), Escala de Lawton e Brody de

atividades instrumentais de vida diária (AIVD). UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014.

Variáveis - n: 31

MEEM Frequência (n) Porcentagem (%)

17 pontos 0 0

22 pontos 2 6,45

24 pontos 5 16,13

26 - 30 pontos 24 77,42

EDG

< 6 pontos 27 87,1

≥ 6 pontos 4 12,9

AIVD

< 14 pontos 0 0

20 - 14 pontos 12 38,71

21 pontos 19 61,29 Fonte: Próprio autor.

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Ao analisar o Gráfico 1, constata-se que a nota médica alcançada no MEEM foi de 26,97,

sendo a nota máxima 30 e a mínima 21, considerando o EDG a média foi de 2,45 com

máxima de 9 e mínima de 0, referente ao AIVD a média foi de 20,32 sendo a nota máxima de

21 e a mínima de 14.

Gráfico 1. Distribuição das notas média, máxima e mínima dos testes e escalas de Avaliação

Multidimensional. UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014.

Fonte: Próprio autor.

Considerando, as doenças preexistentes mencionados pelos sujeitos da pesquisa na

Tabela 5, identifica-se que a Hipertensão Arterial Sistêmica foi a mais citada com 74,19%

(23), em seguida com 51,61% a Dislipidemia, o Hipotireoidismo com 16,12% (5),

Cardiopatias com 12,9% (4).

Tabela 5. Distribuição das doenças preexistentes autorreferidas pelos 31 sujeitos da pesquisa.

UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014.

Fonte: Próprio autor.

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Tabela 6. Distribuição dos diagnósticos mais frequentes identificados nos sujeitos do estudo.

UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014.

Fonte: Próprio autor.

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Concernente aos principais diagnósticos de enfermagem (DE) identificados, durante a

consulta, na Tabela 6 apresenta-se 22 categorias diagnósticas distintas, sendo a média de 4,87

(mínimo de 2 e máximo de 8) DE para cada paciente durante a consulta. Contudo, selecionou-

se para o estudo apenas os DE com frequência acima de 5%, destacando-se oito diagnósticos

de enfermagem mais frequentes. Dentre eles, os diagnósticos “Risco de quedas” 100% (31),

“Risco de integridade da pele prejudicada” 90,32% (28), “Autocontrole ineficaz da saúde”

58,06% (18), “Dentição prejudicada” 54,84% (17), “Nutrição desequilibrada: mais do que as

necessidade corporais” 32,26% (10), “Mobilidade física prejudicada” 25,81% (8), “Padrão de

sono prejudicado” 19,35% (6) e “Memória prejudicada” 16,13% (5).

Ao se analisar o Quadro 1, com a distribuição das intervenções de enfermagem

segundo os oito principais diagnósticos identificados, verifica-se utilização das seguintes

intervenções: “Prevenção contra Quedas”, “Supervisão da Pele”, “Estabelecimentos de Metas

Mútuas”, “Restauração da Saúde Oral”, “Controle da Nutrição - Assistência para Reduzir o

Peso”, “Promoção do Exercício: Treino para Fortalecimento”, “Melhora do Sono” e

“Treinamento da Memória”.

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Quadro 1. Distribuição dos oito principais diagnósticos identificados com suas respectivas

intervenções. UFFESPA, EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014.

Fonte: Próprio autor.

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5 DISCUSSÃO

Ao decorrer da Consulta de Enfermagem e segundo os instrumentos construídos

observou-se a frequência dos Diagnósticos e os respectivos Resultados e Intervenções de

Enfermagem aplicadas aos 31 sujeitos do estudo. Então, considerou-se a necessidade de

sintetizar os instrumentos a fim de dinamizar sua aplicação, assim os diagnósticos que não

foram identificados no momento da pesquisa foram excluídos do instrumento, bem como os

respectivos resultados e intervenções de enfermagem. No entanto, reservou-se a opção de

incluí-los, se necessário. Conforme ilustrado no Apêndice D e E.

Na caracterização da amostra constatou-se que a idade média dos sujeitos da pesquisa

foi de 71,29 anos, oscilando entre 60 e 83 anos de idade. Outros estudos com população idosa

obtiveram média de idade entre 66,73 a 78 anos de idade, no qual a amostra do grupo foi de

aproximadamente 30 idosos (SOBREIRA; SARMENTO; OLIVEIRA, 2011; ALMEIDA,

2010; CONCEIÇÃO, 2012). Dos 31 idosos estudados, 93,55% (29) eram do sexo feminino,

corroborando com a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE, 2013), que identificou maioria feminina, em 55,7% da população idosa brasileira.

O mesmo resultado foi apontado por Serbim e Figueiredo (2011), no qual no seu

estudo indicaram que de 15 idosos, 14 eram do sexo feminino. Em concordância com este

resultado, Tavares, Dias e Munari (2012) referiram 67,75% da participação de mulheres

idosas. Confirmando assim, a “feminização idosa” e a tendência de uma menor participação

da população idosa masculina entre os grupos direcionados para a terceira idade. Neste

sentindo pode-se supor que as mulheres tendem a cuidar mais da sua saúde do que os homens

devido questões culturais, ou talvez estes não reconheçam dentro dos grupos direcionados á

terceira idade atividades direcionadas para o sexo masculino.

Outro aspecto relevante foi que 48,39% dos idosos residiam com o companheiro (a)

e/ou com filhos e netos, enquanto 41,93% viviam sozinhos. Segundo o IBGE (2013) cerca de

1 em cada 4 idosos vive em arranjo familiar formado por casal sem filhos, outros parentes ou

agregados, outro arranjo comum entre os idosos foi residir com os filhos, sendo todos os

filhos com 25 anos ou mais de idade. Portanto, 85,2% dos idosos moravam com pessoas que

estabeleciam alguma relação familiar, seja cônjuge, filho ou outro parente. Neste estudo

também foi apontado o percentual de 14,8% de domicílios unipessoais, ou seja, idosos

maiores de 60 anos que residem sozinhos.

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No estudo de Tavares, Dias e Munari (2012), relataram dados semelhantes, a maioria

dos idosos (53%) moravam com o companheiro, enquanto no estudo de Serbim e Figueiredo

(2011), os que viviam com os filhos eram 60%. Referente aos idosos que moram sozinhos, os

autores Camargos, Rodrigues e Machado (2011) em seu estudo de revisão narrativa

destacaram que uma em cada sete pessoas idosas vive sozinha e aproximadamente dois terços

delas são mulheres. Os principais motivos para morar sozinho destacados por idosos, de

acordo com os pesquisadores Ramos, Menezes e Meira (2010), foram: mortes de familiares

ou cônjuge, divorcio, busca pela independência e falta de recursos financeiros para sustentar

uma família.

Pode-se inferir que este novo arranjo familiar denota mudanças na estrutura familiar

tradicional, nos eventos demográficos e socioeconômicos, no qual ocorre um aumento

expressivo dos idosos com 60 anos e um aumento da independência financeira devido às

aposentadorias, pensões e inserção dos idosos no mercado de trabalho. Contudo, a condição

de morar sozinho pode acarretar ao idoso alguns problemas, especialmente devido à ausência

de contato familiar, isolamento social e depressão, daí a importância da atuação da

enfermagem a fim de adaptar suas intervenções aos diferentes grupos de idosos, atentando

para suas peculiaridades. Este aspecto, também desperta a necessidade de reflexão a cerca das

atividades desenvolvidas nos grupos para terceira idade, que devem adequar-se a este tipo de

idoso promovendo discussões sobre este assunto.

Analisando o estado civil, averiguou-se que a maioria dos idosos eram viúvos, seguido

por separados com 29,03% e casados com 25,8%. Os dados condizem com a investigação de

Silva et al (2011), no qual obtiveram a maioria dos idosos viúvos (44,6%), entretanto com

segunda maior porcentagem de casados (25,4%), seguido por divorciados (9,2%). A alta

porcentagem de viúvos no estudo pode ser inferida pela elevação na expectativa de vida da

população feminina e por esta população ser mais preocupada com a saúde e assídua aos

serviços de saúde. Considerando este fato como problema de saúde pública, o Ministério da

Saúde criou em 2008 a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, que

objetiva entre outros fatores, diminuir a mortalidade masculina em todas as faixas etárias, a

fim de aumentar a expectativa de vida desse grupo (BRASIL, 2008). As taxas de divórcios no

Brasil têm crescido substancialmente no decorrer dos anos (IBGE,2010). De acordo com

Wold (2013), seguindo esta tendência a porcentagem de idosos separados ou divorciado deve

aumentar em 11%. Todavia, ainda não foram identificadas justificativas concretas

relacionadas a esta tendência, no entanto pode-se inferir que fatores como longevidade, físicos

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(relacionados à aparência), funcionais (relacionados desempenho sexual) e sociais (mudanças

nos costumes) podem influenciar nestes fenômenos entre os idosos.

Na análise da escolaridade, 38,71% dos idosos estudaram de 1 a 9 anos, 35,48%

estudaram de 10 a 13 anos, respaldando-se com a pesquisa realizada por Souto (2011), na qual

80,7% possuíam entre 1 a 12 anos de estudos. Outra pesquisa diverge quanto a esta variável,

indicando que os idosos possuíam de 1 a 7 anos de estudos (67,2%) (SILVA et al, 2011).

Portanto, a maior parcela da população idosa, representada neste estudo, possuía apenas o

ensino fundamental. Refletindo o problema educacional brasileiro, e tornando-se

imprescindíveis políticas de acesso a educação ao longo de toda a vida, incluindo na velhice,

pois este indicador pode influenciar no acesso aos serviços de saúde e na a compreensão do

tratamento.

Referente às outras variáveis estudadas, como o índice de massa corporal (IMC) e

circunferência da cintura (CC), estas são importantes indicadores para o desenvolvimento de

doenças crônicas não transmissíveis, inclusive a hipertensão arterial (MUNARETTI el al.,

2011). Os pontos de corte estabelecido, neste estudo, como risco para doenças crônicas não

transmissíveis foram, valor de ≥ 80 cm para mulheres e ≥ 94 cm para homens, referente à

circunferência da cintura (CC).

Outra variável é a pressão arterial, que segundo Moreira et al (2011) relaciona-se com

o risco de desenvolver morbimortalidades cardiovasculares, enquanto o acompanhamento

médico e a utilização de medicamentos podem relacionar-se com a polifarmácia. Esta pode

ser definida pelo uso concomitante e de forma crônica de medicamentos para doenças e

sintomas distintos por uma mesma pessoa, geralmente acontecem com idosos. (ROSA;

CAMARGO, 2014). Em relação à variável pressão arterial, utilizou-se como ponto de corte o

valor de 110-139 mmHg de pressão arterial sistólica (PAS) e 70-89 mmHg de pressão arterial

diastólica (PAD) para a classificação sem risco, e o valor > 140 mmHg de PAS e > 90 mmHg

PAD, para classificação com risco.

Contudo, constatou-se que 58,06% dos sujeitos estudados obtiveram o índice de

massa corporal (IMC) adequados, estabelecido por > 22 e <27 kg/m², quanto à circunferência

da cintura (CC) foram identificados com risco 70,97%. Condizendo com o estudo de

Munaretti el al. (2011), no qual 72,2% obtiveram IMC adequado, e em relação ao CC 56,1%

dos idosos apresentaram risco. O estudo realizado por Previato et al. (2014) divergem em

relação ao valor de IMC, no qual 66% dos sujeitos foram classificadas com excesso de peso

e somente 28% com IMC adequado, no entanto, quanto a CC corresponde ao encontrado

neste estudo, sendo identificados 84% dos sujeitos com risco.

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Desta forma, Vasconcelos et al. (2014) corroboram afirmando que o número de idosos

brasileiros com sobrepeso e obesidade tem aumentados consideravelmente. Posto isso, infere-

se a importância de políticas publicas para a diminuição da obesidade e sobre peso em todas

as faixas etárias, inclusive para os idosos, visto que nesta etapa da vida podem ocorrer as

primeiras manifestações de patologias ou a complicações de outras devido ao estilo de vida

pouco saudável. Desta forma, as intervenções de enfermagem são imprescindível para a

educação e promoção de comportamentos de saúde.

Pertinente à variável pressão arterial averiguou-se que 61,29% dos idosos não

apresentaram risco para o desenvolvimento de morbimortalidades cardiovasculares e os que

apresentaram risco foram 38,71%. Concordando com este dado, Carvalho (2012) analisou que

46% dos pacientes estavam com a pressão arterial controlada, ou seja, <140x90 mmHg. Um

estudo divergente, realizado neste tema apontou que 48% dos entrevistados apresentaram

valores maiores ou iguais a 140x90 mmHg (CAVALARI et al., 2012).

No entanto quando relaciona-se a pressão arterial com a circunferência da cintura

(CC), que expressa a distribuição da gordura corporal e trata-se de um dos fatores de risco

para hipertensão arterial, analisa-se que a maioria dos idosos deste estudo, 70,97%,

apresentaram risco importante para o desenvolvimento desta doença crônica não

transmissível. Portanto, torna-se relevante o trabalho do enfermeiro na educação e na

promoção da saúde deste idoso, para que este conhecendo as barreiras relacionadas à sua

saúde possa desenvolver comportamentos saudáveis.

Em relação ao acompanhamento médico constatou-se que a maior parte dos idosos,

61,29%, estudados faziam acompanhamento com até duas especialidades médicas, enquanto

os que eram acompanhados de três a quatro especialidades médicas, correspondeu a 29,03%,

e de cinco a seis especialidades médica correspondeu 9,68%. Concernente ao número de

medicamentos utilizados pelos idosos estudados, 38,71% faziam uso de até dois

medicamentos, quase a mesma proporção, 35,48%, utilizavam de cinco a oito medicamentos

diferentes e 25,81% faziam uso de três a quatro medicamentos. Em concordância com este

resultado, Santos et al. (2013) em seu estudo constatou que a média era de 3,63 medicamentos

por idoso.

O número de especialidades médicas que acompanham clinicamente o idoso tem

relação direta com o número de medicamentos que este fará uso. Devido ao idoso possuir

diferentes patologias, este dispõe de várias especialidades médicas, que geralmente intervêm

de maneira isolada a sua especialidade. Assim, cada médico prescreve o medicamento para a

patologia referida e desta forma, o idoso acumula vários tipos de medicamentos.

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De acordo com Rosa e Camargo (2014), caracteriza-se polifarmácia a associação de

cinco ou mais medicamentos, esta prática pode ocasionar reações adversas, interação

medicamentosa, toxicidade, risco de hospitalização, custo com a medicação, o aumento da

complexidade do tratamento farmacológico e conseqüente não adesão ao tratamento. Segundo

Fernandes et al. (2014), a polifarmácia pode aumentar em até quatro vezes o perigo de

desenvolver reações adversas, esta pode dissimular síndromes geriátricas ou gerar quadros de

confusão, incontinência e quedas. Desta forma, pode-se inferir como alternativa a esta

problemática a interação ou comunicação entre os médicos que acompanham clinicamente o

idoso, a fim de proporcionar um tratamento integral, outra alternativa seria os idosos serem

acompanhados por um geriatra, que conhece a dinâmica do envelhecimento e suas doenças.

Outra variável importante para o presente estudo trata-se do grau de adesão alcançado

pelos idosos na Escala de Adesão Terapêutica de Morisky de oito itens. Assim, constatou-se

que 48,39% alcançaram média adesão, somando pontos entre 6 e 7, enquanto 35,48%

obtiveram alta adesão, alcançando 8 pontos, e a minoria alcançaram menos de 6 pontos, sendo

classificados com baixa adesão. Os idosos que obtiveram ponto menor ou igual a sete foram

considerados não aderentes. Corroborando com esses dados, Campolina, Dini e Ciconelli

(2011) em sua investigação, os idosos não aderentes somando 32,2% apresentaram média

adesão e 47,1% baixa adesão terapêutica. Um estudo estadunidense realizado por Krousel-

Wood et al. (2009), 58% dos sujeitos alcançaram alta adesão, seguido por 33% de média

adesão e 9% obtiveram baixa adesão.

Com isso, infere-se que a não adesão aos tratamentos pode refletir diretamente na

saúde do idoso por aumentar a possibilidade de desenvolver complicações da presente

enfermidade e podendo gerar outras patologias, com isso pode-se aumentar os gastos pessoais

de saúde e também os gastos da sociedade com a mesma. De acordo com Campolina, Dini e

Ciconelli (2011), a não aderência no tratamento da hipertensão, por exemplo, causa falha no

controle da pressão arterial. Segundo Krousel-Wood et al. (2009) alguns fatores podem

influenciar na não adesão ao tratamento, são eles: esquecimento, depressão, a falta de

conhecimento sobre a patologia e seu tratamento, a complexidade do tratamento, os efeitos da

medicação e a má qualidade de vida.

Contudo a Escala de Adesão Terapêutica de Morisky de oito itens fornece informações

sobre os comportamentos de não adesão, segundo as perguntas desta escala pode-se

identificar comportamentos não intencionais, como se esquecer de tomar os medicamentos, ou

comportamentos intencionais, como parar de tomar o medicamento porque se sente melhor,

ou pior (Krousel-Wood et al., 2009). Com esta ferramenta o enfermeiro pode identificar as

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barreiras para adesão e adaptar suas intervenções. Se o idoso não aderente indica respostas

que denota o esquecimento como dificuldade para aderir ao tratamento, então o enfermeiro

pode orientá-lo sobre atividades que o lembre de tomar os medicamentos, por exemplo,

desenvolver uma rotina para a tomada de medicamento, ou desenvolver lembretes, ou ainda

incluir algum membro da família para ajudar nesta tarefa. Em contrapartida, se o idoso obtém

alta adesão, porém a pressão arterial não está controlada, o enfermeiro pode dialogar com

médico e sugerir o aumento da dose ou troca do medicamento.

Referente às escalas de avaliação multidimensional, no teste de cognição Mini

Exame do Estado Mental (MEEM), 77,42% obtiveram adequada pontuação segundo a

escolaridade e 22,58% indicaram perdas cognitivas. Os resultados vai de encontro com a

pesquisa de Leite et al. (2013), realizada com idosos de um grupo de convivência na qual

averiguou-se que 76,47% atingiram adequada capacidade cognitiva e a minoria com 23,6%

apresentaram declínio cognitivo. A escolaridade e a idade podem influenciar no desempenho

do MEEM, assim quanto maior a idade e menor a escolaridade, menor será o desempenho

neste teste, refletindo um pior desempenho cognitivo (MACHADO et al., 2011).

Concordando com esta afirmação, o presente estudo constatou que a média de idade

foi de 71,29 e a maioria possuía de 1 a 9 anos de estudo, condizendo com a pesquisa de Leite

et al. (2013), na qual a idade predominante era entre 60 e 69 anos e a escolaridade era de 4 a 7

anos de estudos. Com isso, pode-se deduzir que os idosos frequentadores de grupos

direcionados a terceira idade preservam suas capacidades cognitivas, devido a esses grupos

serem caracterizados por desenvolverem diversas atividades de recreação tanto em nível

funcional como, por exemplo, exercícios físicos e danças que visam melhor condição física e

diminuição de quedas, como em nível cognitivo como, por exemplo, oficinas de estimulação

cognitiva e atividades de artesanato que objetivam preservar as funções cognitivas e retardar o

aparecimento de síndromes demências.

Concernente a Escala de Depressão Geriátrica (EDG), 87,1% dos idosos alcançaram

adequada pontuação e 12,9% mostraram humor deprimido. Em outros estudos, 30,2 % dos

idosos, de uma Unidade de Estratégia de Saúde da Família, apresentaram sintomas

depressivos (SILVA et al., 2014), enquanto que em um Ambulatório de Geriatria 29,17%

manifestaram sintomas sugestivos de depressão (PAULA et al., 2013), ainda Gonçalves e

Andrade (2010) observaram valores maiores com 50% dos idosos com pontuações sugestivas

de depressão. Contudo, constata-se que a amostra relevante de idosos, do corrente estudo, não

apresentou sintomas sugestivos de depressão, com isso infere-se a importância dos grupos de

convivência para terceira idade, que possibilitam um espaço para verbalização de experiências

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de vida e problemas, socialização, inclusão social, apoio, melhora da autoestima e atividades

recreativas, que desta forma parece minimizar sentimentos de tristeza e depressão.

A depressão é um problema de saúde mental frequente na terceira idade, no entanto

humor deprimido não é determinante para o diagnóstico de síndromes depressivas. O idoso

geralmente apresenta dificuldades para verbalizar tal problema e podem manifestá-lo com

irritabilidade, desesperanças, emoções, culpa, desamparo, perda de interesse em algumas

atividade (SIQUEIRA et al., 2009; GONCALVES; ANDRADE, 2010; SILVA et al., 2014).

No presente estudo, a amostra apresenta uma pequena e importante porcentagem de idosos

que apresentaram humor deprimido, posto isso, torna-se relevante que o enfermeiro durante a

consulta seja capaz de identificar os sintomas de depressão que muitas vezes ficam encobertos

e também desenvolver intervenções para impedir o avanço destes.

Relacionado à Escala de Lawton e Brody de atividades instrumentais de vida

diária (AIVD), adotou-se como ponto de corte 21 para independente e 20 a 14 para alguma

dependência. Neste estudo foram identificados como independentes 61,29% e 38,71% da

amostra apresentaram alguma dependência. Condizente com a pesquisa de Carmo, Drumond e

Arantes (2011) em um grupo de convivência com idade média de 70,7 anos, no qual 59% da

amostra demonstraram independência na escala AIVD. Uma investigação realizada por

Carvalho et al. (2014) também em um grupo de convivência com a variável idade de 60 anos

e máxima de 94 anos, averiguou dados distintos, no qual 68,46% demonstraram alguma

dependência e 27,92% foram considerados independentes.

A Escala de Lawton e Brody de atividades instrumentais de vida diária (AIVD) refere-

se às tarefas necessárias para o cuidado com o domicílio ou atividade doméstica, é um

importante indicador de funcionalidade dos idosos (PAULA et al., 2013). Uma variável

relacionada com a funcionalidade do idoso é a idade, assim aclara Freitas et al. (2012) que a

probabilidade de maior dependência em AIVD aumenta com a idade. Portanto, os idosos do

corrente estudo, que possuíam média 71,29 anos de idade, demonstraram possuir alguma

dependência na escala AIVD. A capacidade de realizar tarefas cotidianas influencia na

socialização deste individuo, infere-se com isso que este dado é de suma relevância para a

atuação da enfermagem, na qual possibilita desenvolver atividades de intervenções que

objetive conservar a independência e autonomia do idoso, e prevenir a dependência funcional

em diferentes graus.

Deste modo, o declínio cognitivo pode afetar a capacidade funcional e este por sua vez

pode interferir no desempenho cognitivo. Por conseguinte, o humor deprimido, associado com

doenças psiquiátricas, pode sofrer influencias do comprometimento cognitivo. Os estados

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depressivos influenciam negativamente o desempenho cognitivo e a funcionalidade dos

idosos (PAULA et al., 2013). Com isso, torna-se de suma importância que o enfermeiro

durante a consulta de enfermagem realize uma avaliação integral do idoso com a finalidade de

identificar comprometimentos em nível funcional, cognitivo e também relacionado com

síndromes depressivas.

Pertinente às doenças autorreferidas pelos sujeitos da pesquisa, averiguou-se que a

hipertensão arterial sistêmica foi a mais citada, com 74,19%, seguida por dislipidemia com

51,61%, por hipotireoidismo 16,12%, por cardiopatias 12,09%, por diabetes mellitus e

osteoporose com 9,68%.

Coincidindo com tais dados, outras pesquisas realizadas neste âmbito identificaram a

hipertensão arterial como doença mais referida entre os idosos (MACHADO et al., 2011;

SANTOS; RIBEIRO, 2011; LEITE et al., 2013; FREITAS; MEEREIS; GONÇALVES,

2014). A hipertensão arterial é considerada mundialmente um grave problema de saúde

pública, devido à relevante possibilidade de desenvolver morbimortalidades,

disfuncionalidades e internações por meio do acidente vascular cerebral, ademais é uma das

principais responsáveis por limitações na capacidade funcional de idosos (JUNIOR et al.,

2014; QUEIROZ et al., 2014). A literatura identifica como estratégias para promoção da

saúde, manutenção da autonomia e independência dos idosos a prática de atividade física, que

objetiva prevenir e controlar a hipertensão arterial, além de reduzir outros fatores de risco para

doenças cardiovasculares, como a diminuição da gordura corporal (MUNARETTI el al.,

2011; LEITE et al., 2013).

Portanto, ao averiguar que 70,97% dos idosos do presente estudo apresentaram a

circunferência da cintura (CC) inadequada, este dado se caracteriza um importante fator para

o desenvolvimento da hipertensão arterial e outras doenças crônicas não transmissíveis. Desta

forma, a atuação da enfermagem torna-se fundamental através de intervenções focadas na

promoção a saúde, como educação em saúde que visa alcançar a conscientização para o

autocuidado e comportamentos saudáveis, assim também, intervenções como monitoramento

da pressão arterial, acompanhamento do idoso e, além disso, a inclusão da família neste

processo.

Concernente às doenças mencionadas com inferior dominância, destaca-se a

dislipidemia, hipotireoidismo, cardiopatias, diabetes mellitus e osteoporose, este dado vai de

encontro com os achados na literatura como doença autorreferida por idosos (MACHADO et

al., 2011; LEITE et al., 2013 FREITAS; MEEREIS; GONÇALVES, 2014; JUNIOR et al.,

2014). Com isso, percebe-se a importância de estratégias públicas direcionadas a prevenção e

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controle das doenças crônicas não transmissíveis ao longo da vida, pois essas doenças podem

gerar complicações para a saúde do individuo, e especialmente para o idoso, uma vez que este

quadro pode influenciar na sua autonomia, independência e na qualidade de vida de forma

negativa. Posto isso, o enfermeiro através do planejamento de intervenções deve-se levar em

conta a presença dessas morbidades crônicas, salientando a importância de mudanças nos

comportamentos de saúde e a importância da adesão ao plano de cuidados.

Referente ao segundo objetivo deste estudo que pretendeu identificar os principais

diagnósticos e intervenções de enfermagem aclara-se que os diagnósticos foram selecionados

segundo o instrumento de Consulta de Enfermagem Gerontológica e as características

definidoras do NANDA-I, em seguida as intervenções foram determinadas de acordo com os

diagnósticos de enfermagem.

Utilizando a divisão de 13 domínios segundo a NANDA-I (2013), analisa-se que o

domínio preponderante foi o 11, com três diagnósticos, que aborda o tema de

Segurança/proteção e define-se como estar livre de perigo, lesão física ou dano do sistema

imunológico, preservação contra quedas, proteção da segurança e seguridade. Ainda, o

segundo principal domínio foi o 4 denominado Atividade/repouso, com dois diagnósticos, que

refere-se à produção, conservação, gasto ou equilíbrio de recursos energéticos. E, em seguida

o domínio 1 chamado de Promoção da Saúde, com um diagnostico, que é definido como a

consciência de bem-estar e de normalidade de função e as estratégias utilizadas para manter

sob controle e aumentar o bem-estar ou a normalidade da função. Depois, observa-se o

domínio 2 nomeado Nutrição, com um diagnóstico, que refere-se a atividades de ingerir,

assimilar e utilizar nutrientes para fins de manutenção e reparação de tecidos e produção de

energia. Em seguida, o domínio 5 intitulado Percepção/cognição, com um diagnóstico, que

aclara como sistema humano de processamento de informações e composto pelas classes:

atenção, orientação, sensação/percepção, cognição, comunicação.

Os dados encontrados no corrente estudo, acerca dos principais diagnósticos

detectados durante a consulta de enfermagem, estão em conformidade com a literatura.

Assim, Oliveira et al. (2011), na investigação realizada em uma Estratégia de Saúde,

constatou-se predominância do diagnóstico Risco de quedas, em seguida Mobilidade física

prejudicada e Nutrição desequilibrada: mais do que as necessidade corporais. Igualmente,

uma pesquisa com idosos de um Centro de Referência da Assistência Social apontou entre

outros, os diagnósticos de Dentição prejudicada, de Mobilidade física prejudicada, de Risco

de quedas, de Autocontrole ineficaz da saúde e de Memória prejudicada como os dominantes

em sua pesquisa (SANTOS et al, 2012). Outro estudo realizado com idosos, porém em

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tratamento hemodialítico, também observou o diagnóstico Padrão de sono prejudicado

(FERNANDES et al, 2012).

O diagnóstico Risco de quedas foi o mais dominante entre as pesquisas e também no

presente estudo, podendo ser definido como o risco de aumentar à suscetibilidade as quedas

que podem causar dano físico (NANDA-I, 2013). Tal dominância deste diagnóstico pode ser

característico ao processo de envelhecimento e ao declínio funcional próprio deste. Segundo

Fernandes et al. (2014), as quedas constituem os principais fatores causais para diminuir a

autoconfiança, a socialização, o nível de atividades diárias e consequente sedentarismo, além

disso pode aumentar a dependência.

Os fatores de risco para este diagnóstico, destacados neste estudo foram: idade acima

de 65 anos, história de quedas, residência com ausência de piso antiderrapante, tapetes

espalhados pelo chão, escadas, ausência de barra de proteção. Assim, destaca-se a inquietação

do estudo referente à segurança física do idoso dentro do ambiente em que vive, este pode-se

caracterizar como principal fator de risco para quedas, já que este grupo etário encontra-se

mais tempo em casa.

Outros estudos corroboram com este achado e apontam mais fatores de risco como:

dificuldade visual, morar sozinho, dificuldade auditiva, polifarmácia, hipertensão arterial e

história pregressa de acidente vascular cerebral. E ainda, destacam a importância da atividade

física regular a fim de manter um bom desempenho funcional, prevenir distúrbios da marcha e

do equilíbrio, assim prevenir as quedas (OLIVEIRA et al., 2011; FERNANDES et al., 2014).

Neste sentido, a consulta de enfermagem torna-se um relevante instrumento para a instrução

do idoso acerca dos perigos ocultos em sua residência, além de possibilitar o incentivo e a

construção de intervenções sobre a prática regular de atividades físicas, e assim permitir que o

idoso participe dos processos decisórios de sua vida.

Tendo em vista a importância do diagnóstico Risco de quedas nos idosos e seu

relevante efeito na autonomia e independência destes, então elegeu-se as intervenções que

foram prescritas durante a consulta de enfermagem a partir das necessidades dos pacientes.

Desta forma, a intervenção “Prevenção contra Quedas” conceituada como a instauração de

precauções especiais para pacientes com risco de lesão resultante de quedas

(DOCHTERMAN; BULECHEK, 2010), apresentou-se com as seguintes atividades:

providência de corrimãos e barras de apoio visível para as mãos e superfícies antiderrapantes

e não causadoras de tropeços; orientação quanto ao uso de calçados que sirvam bem e que

tenham solas que não derrapem. Desta forma, destacou-se as atividades de intervenções

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direcionadas para a segurança no ambiente domiciliar e para a adequação de calçados que

também podem gerar quedas se forem negligenciados.

Concernente ao diagnóstico Risco de integridade da pele prejudicada, o segundo mais

identificado durante a consulta de enfermagem, também faz parte do domínio de

Segurança/proteção e tem como definição o risco de alterações na epiderme e/ou na derme

(NANDA-I, 2013). Este diagnóstico está diretamente relacionado à idade e às alterações

fisiológicas da pele inerente a este.

Com base em Araújo, Carvalho e Chianca (2014) destaca-se algumas destas

alterações: o ressecamento da pele em virtude da diminuição do número de glândulas

sebáceas e sudoríparas; alterações das fibras elásticas e do colágeno; o enrugamento e a

diminuição do turgor e do tônus aumentam o risco de ferimentos, pois a capacidade de atuar

como barreira contra fatores externos está diminuída, outros fatores externos também podem

influenciar neste diagnóstico, como fatores mecânicos, umidade, estado nutricional,

medicamentos e proeminências ósseas. Portando, entende-se a relevância destas

características inerente ao processo de envelhecimento visto que os idosos tornam-se mais

suscetíveis a apresentarem ressecamento e flacidez da pele facilitando o desenvolvimento de

lesões e afecções cutâneas.

Corroborando com o exposto, os fatores de risco identificados para o estabelecimento

do diagnóstico Risco de integridade da pele prejudicada, foram: mudança no turgor da pele,

proeminências ósseas, mudanças na pigmentação e extremos de idade. Desta forma, o

enfermeiro deve desenvolver intervenções de educação que visem proteger a integridade da

pele do idoso, tendo em vista as alterações fisiológicas e os fatores de risco inerentes a este

grupo etário.

Atendendo as necessidades deste grupo etário referente à integridade da pele,

selecionou-se a intervenção “Supervisão da Pele” que tem por definição reunir e analisar

dados do paciente a fim de manter a integridade da pele e das mucosas (DOCHTERMAN;

BULECHEK, 2010). Com isso, prescreveram-se as seguintes atividades de enfermagem:

examinar a pele e as mucosas quanto à vermelhidão, calor exagerado, edema e drenagem,

ressecamento e umidade excessivos; examinar as roupas quanto à compressão; incentivar o

uso de hidrantes da pele e protetor solar, explicando seus benefícios. Com isso, planejou-se

antecipar os possíveis perigos de lesões cutâneas detectando durante a consulta fatores

precipitantes e prevenindo seu aparecimento com medidas de proteção.

Referente ao terceiro diagnóstico, Autocontrole ineficaz da saúde, este faz referência a

adesão ineficaz ao tratamento medicamentoso, sendo um dos temas principal deste estudo.

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Assim, este diagnóstico pode ser definido como o padrão de regulação e integração à vida

diária de um regime terapêutico para o tratamento de doenças e suas seqüelas, insatisfatório

para alcançar as metas específicas de saúde (FREITAS et al., 2011; NANDA-I, 2013).

A NANDA-I, (2013) destaca alguns fatores relacionados ao diagnóstico Autocontrole

ineficaz da saúde são eles: barreiras percebidas, benefícios percebidos, complexidade do

regime terapêutico, demandas excessivas, déficit de conhecimento, dificuldades econômicas,

gravidade percebida, déficit de apoio social, que são corroborados pela literatura (FREITAS

et al., 2011; SILVA et al, 2013). Outros fatores que contribuem para a não adesão ao

tratamento foram abarcados na investigação de Marín et al. (2010), como morar sozinho e os

efeitos colaterais dos medicamentos.

Desta forma, pode-se inferir que o desdobramento de intervenções de enfermagem

para a melhoria da adesão deve englobar tais fatores e inserir o idoso e a família neste

processo, pois entende-se que a adesão terapêutica está intimamente relacionado com

comportamentos de saúde e este por sua vez, pode ser influenciados pelo ambiente.

(SANTOS; MARQUES; CARVALHO, 2013). Desta forma, compreende-se que o suporte

familiar é imprescindível no incentivo do idoso na obtenção de comportamentos saudáveis e

mudanças no estilo de vida, sendo de suma importância no alcance da adesão ao plano de

ação.

O corrente estudo determinou o diagnóstico Autocontrole ineficaz da saúde levando

em consideração tais fatores definidores: expressão de dificuldades com o regime prescrito,

complexidade do regime terapêutico, comportamento ineficaz para atingir as metas de saúde.

A complexidade do regime terapêutico foi estabelecida pelo número de patologias referidas e

a quantidade de medicamentos utilizados, enquanto o comportamento ineficaz para atingir as

metas de saúde foi determinado pela não atividade de exercício físico e alimentação

inadequada. Freitas et al. (2011) também empregaram em sua investigação os referidos

fatores definidores. Com isso, entende-se a necessidade de empenhar intervenções de

educação em saúde a fim de promover comportamento saudáveis para a obtenção da adesão

ao tratamento e consequente resultados positivos na manutenção da saúde.

Considerando a dificuldade do idoso na adesão ao plano terapêutico optou-se pela

intervenção “Estabelecimentos de Metas Mútuas” definida como colaboração com o paciente

para reconhecer e priorizar metas de cuidado, desenvolvendo um plano a fim de alcançar tais

metas (DOCHTERMAN; BULECHEK, 2010).

Em seguida, as atividades de intervenção de enfermagem selecionadas foram:

determinar o reconhecimento do problema pelo próprio paciente; auxiliá-lo a estabelecer

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metas e prazos realistas; priorizar as metas e investigar melhores formas de alcançá-las.

Assim, adotaram-se como atividades de intervenção as que inserem o idoso no processo

decisório para a promoção da sua saúde, o levando a refletir qual problema de saúde, como

resolvê-lo e em quanto tempo pode-se atingir os resultados.

Relacionado ao diagnóstico, Dentição prejudicada que trata-se de uma alteração nos

padrões de desenvolvimento/erupção dentário ou da integridade fundamental dos dentes

(GUEDES et al., 2009; NANDA-I, 2013). A literatura ainda tem apontado a saúde bucal dos

idosos como deficiente e apresentam como principais causas: a ausência de dentes, o uso de

próteses e a diminuição do acompanhamento aos serviços odontológicos, estas causas estão

diretamente ligadas a problemas de mastigação ou deglutição que refletem na percepção do

sabor e a textura dos alimentos que pode influenciar no estado nutricional do idoso (SA et al.,

2012; SANTOS et al, 2012; SANTOS; VIEIRA; CASTRO, 2013; CLARES; FREITAS,

2013; CAMPOS; VARGAS; FERREIRA, 2014). Com isso, deduz-se que com o avanço da

idade ocorrem alterações fisiológicas específicos do envelhecimento e também a diminuição

da valoração do idoso com o cuidado da saúde bucal, assim compreende-se a importância de

atividades de intervenções de enfermagem neste processo.

Corroborando com o evidenciado, o presente estudo adotou como fatores definidores

para Dentição prejudicada, a ausência de dentes, falta de alguns dentes, uso de próteses, cárie

e halitose. Um outro estudo selecionou diferentes características definidoras, são elas: dentes

estragados e desgastados (FREITAS; PEREIRA; GUEDES, 2010). Deste modo, percebe-se

que a idade também é um fator de risco para este diagnóstico, assim entende-se que ações

educativas são primordiais a fim de promover uma saúde bucal satisfatória e o bem-estar para

este grupo etário.

Tendo em vista a problemática relacionada à saúde bucal dos idosos, utilizou-se como

intervenção de enfermagem “Restauração da Saúde Oral” que conceitua-se como a promoção

da cicatrização em pacientes com lesão na mucosa oral ou nos dentes (DOCHTERMAN;

BULECHEK, 2010).

Referente às atividades de enfermagem empregadas na consulta, destacam-se:

orientação quanto ao uso de escova de dente macia para remoção de resíduos dos dentes;

encorajar o uso do fio dental diariamente; orientar o paciente a evitar enxaguatórios orais e

realizar a higiene oral após as refeições e sempre que necessário. Portanto, tais atividades

foram concentradas na educação da saúde bucal, reforçando os bons hábitos e desmitificando

os maus hábitos de higiene oral.

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Relativo ao diagnóstico de Nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades

corporais, a NANDA-I (2013) o define com uma situação estabelecida na qual o indivíduo

ingere quantidades de nutrientes superiores as necessidades metabólicas. E desta forma,

caracteriza-se o sobrepeso e a obesidade, considerados como problema de saúde pública e tem

se mostrado prevalentes na atualidade e gerador de morbimortalidades. No idoso essas

doenças se mostram associadas ao declínio funcional, a hipertensão arterial, diabetes mellitus,

dislipidemias entre outras enfermidades (TEIXEIRA et al., 2012; CLARES; FREITAS, 2013;

VASCONCELOS et al., 2014).

Em evidência a este tema, Teixeira el al (2012) e Vasconcelos el al. (2014), aclaram

que o sedentarismo e a alimentação deste grupo etário, como excesso de gordura, de

alimentos hipercalóricos e o reduzido consumo de frutas, verduras e fibras, contribuem para a

obesidade. Diante desta realidade, conclui-se que a atuação da enfermagem se faz necessária

para a adoção de comportamentos de vida saudáveis, desenvolvimento de intervenções de

educação alimentar e o incentivo da prática de exercícios físicos, com o intuito de impedir o

aparecimento do sobrepeso e/ou obesidade e prevenir agravos de saúde nos idosos.

Deste modo, o corrente estudo fundamentou o diagnóstico Nutrição desequilibrada:

mais do que as necessidade corporais, em tais fatores definidores: estilo de vida sedentário,

comer em resposta a estímulos (ansiedade), peso 20% acima do ideal, índice de massa

corporal (IMC) ≥ 27 e Circunferência da cintura (CC) ≥ 80 para mulheres e ≥ 94 para

homens.

Atentando para o problema de excesso de peso e suas consequências para a saúde do

idoso, escolheu-se como intervenção de enfermagem o “Controle da Nutrição - Assistência

para Reduzir o Peso” definido por facilitar a redução de peso e/ou gordura corporal

(DOCHTERMAN; BULECHEK, 2010). Neste sentido elegeu-se as seguintes atividades de

enfermagem: determinar o desejo e a motivação individual para redução de peso; oferecer

temperos e condimentos como alternativos ao sal; garantir que a dieta inclua alimentos ricos

em fibra, a fim de evitar constipação; aumentar a ingesta hídrica e reduzir o consumo de

açúcar; incentivar a participação do paciente em, pelo menos, uma atividade de gasto de

energia três vezes por semana.

Compreende-se assim, que as intervenções de enfermagem visam em princípio o

reconhecimento do problema de saúde pelo próprio idoso, o fazendo perceber sua capacidade

em alcançar as metas, em seguida concentra-se atividades de educação em saúde.

Concernente ao diagnóstico de Mobilidade física prejudicada conceitua-se como

limitação no movimento físico corporal, seja independente ou voluntário, de uma ou mais

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extremidades (NANDA-I, 2013). O idoso torna-se mais propenso a perda da mobilidade física

devido ao processo fisiológico inerente ao envelhecimento, a literatura destaca: a perda de

massa e força muscular, declínio musculoesquelético, redução da coordenação motora e

equilíbrio, declínio do tônus muscular, como fatores precipitantes para o declínio da

mobilidade (COSTA et al., 2010; PAULA et al., 2013; SILVA et al., 2013). Com isso,

destaca-se a importância da enfermagem em desenvolver atividades de intervenção que

vissem adiar tais declínios e promover a autoconfiança e autonomia neste grupo etário.

De acordo com os fatores supracitados, estes podem prejudicar a independência e

autonomia deste idoso, uma vez, que as suas habilidade de realizar atividades de vida diária

são afetadas. Neste sentido, a literatura aponta a importância da atividade física como

estratégia de prevenção do diagnóstico de mobilidade física prejudicada, tendo como

beneficio a manutenção do equilíbrio, a mobilidade funcional e a prevenção de quedas, e

ainda destaca-se que doenças como artrite, artrose e osteoporose podem contribui para o

desenvolvimento de tal diagnóstico (SILVA et al., 2013).

Corroborando com tais afirmações, os fatores definidores identificados para o

estabelecimento do diagnóstico de Mobilidade física prejudicada, foram: amplitude limitada

de movimento, mudança na marcha, tremor induzido pelo movimento e prejuízos

musculoesqueléticos. Em contrapartida, Freitas, Pereira e Guedes (2010) em seu estudo com

idosos institucionalizados utilizaram características definidoras diferente, como movimentos

lentos e instabilidade postural. Portanto, a partir do exposto a enfermagem deve desenvolver

um plano de ação com programas de exercícios que visem o fortalecimento

musculoesquelético e a promoção da autonomia e independência do idoso, além de avaliar as

possíveis patologias relacionadas com a dificuldade de locomoção.

Tendo em vista os fatores intrínsecos ao envelhecimento, a limitação do movimento e

a consequente perda da autonomia, elegeu-se como intervenção “Promoção do Exercício:

Treino para Fortalecimento” que tem por definição facilitar o treinamento regular da

resistência muscular a fim de manter ou aumentar a força muscular (DOCHTERMAN;

BULECHEK, 2010).

Assim, com o intento de promover uma melhoria na mobilidade e na autoconfiança do

idoso, selecionou-se as seguintes atividades de enfermagem: informar o paciente sobre a

função muscular, a importância do exercício e consequências do desuso; auxiliá-lo a

desenvolver um programa de fortalecimento muscular compatível com os limites

musculoesqueléticos e as suas metas; especificar o tipo e a duração da atividade de

aquecimento/repouso (p. ex. alongamento, caminhada, ginástica). Desta forma, tais

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intervenções foram focalizadas na educação e promoção em saúde a fim de instrumentalizar o

idoso referente à eleição de atividades segundo suas peculiaridades físicas, o incluindo no

processo decisório.

Referente ao diagnóstico Padrão de sono prejudicado pode-se definir por interrupções

durante um tempo limitando a quantidade e a qualidade do sono devido a fatores externos

(NANDA-I, 2013). A literatura aponta que o sono tem função restauradora e a qualidade deste

pode diminuir com o aumento da idade, este fato pode estar relacionado com a fragmentação

do sono e a dificuldade em adormecer. Além disso, patologias como diabetes, artrite, doenças

cardiovascular e demências podem interferir na qualidade do sono (COSTA; CEOLIM, 2013;

MONTEIRO; CEOLIM, 2014). De acordo com o exposto, compreende-se que o idoso é o

grupo etário que merece mais atenção em relação a este tema, pois os fatores intrínsecos a

idade podem exerce influencia sobre o sono.

Contudo, a literatura destaca alguns fatores intrínsecos que podem influir

negativamente no sono, são eles: a diminuição do tempo de sono, o aumento de despertares,

dificuldade para adormecer, sonolência diurna excessiva, problemas de memória, humor

deprimido, como fatores extrínsecos destacam-se: o consumo exagerado de cafeína, nicotina e

álcool, o número de medicações e seus efeitos adversos, a iluminação e ruídos no ambiente. A

qualidade do sono pode refletir na saúde e bem estar do idoso, como isso recomenda-se a

regularidade de atividades físicas a fim de melhorar o sono (COSTA; CEOLIM, 2013,

SANTOS et al., 2013). Portanto, torna-se necessário a reflexão acerca de intervenções de

enfermagem que visem melhorar a qualidade do sono dos idosos, desta forma o enfermeiro

deve realizar uma avaliação integral dos possíveis fatores relacionados a fim de desenvolver

um plano de ação eficaz.

No presente estudo, a fim de caracterizar o diagnóstico Padrão de sono prejudicado

utilizou-se como fatores definidores: dormir menos de 4 horas por noite, relato de insatisfação

com o sono, relatos verbais de não se sentir bem descansado, relatos de dificuldades para

dormir, dorme apenas com medicação.

Considerando a influência da qualidade do sono na saúde do idoso elegeu-se como

intervenção “Melhora do Sono”, conceituado como facilitação de ciclos regulares de

sono/vigília, com isso as atividades de enfermagem empregadas durante a consulta, foram:

encorajar o paciente a estabelecer uma rotina para hora de dormir facilitando a transição da

vigília para o sono; orientá-lo a evitar alimentos e bebidas na hora de dormir que interfiram no

sono; ajustar os horários de administração de medicamentos em apoio ao ciclo de sono/vigília

do paciente, se apropriado.

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À vista disso, as intervenções seguem com a característica de educação em saúde,

pois entende-se que ao adquirir conhecimento referente a possíveis fatores interferentes a

saúde torna mais fácil para o idoso a prática de comportamento saudável, assim com a

melhora dos ciclos de sono/vigília haverá um reforço neste comportamento.

Pertinente ao diagnóstico de Memória Prejudicada, este define-se por incapacidade

para lembrar-se ou recordar-se de algumas informações ou habilidade comportamentais

(NANDA-I, 2013). Com base na literatura, pode-se aclarar que a memória trata-se de um

processo mental a fim de recuperar informações armazenadas depois de um tempo, ainda os

problemas de memória tendem aumentar com a idade, e o os fatores que interferem neste

déficit estão relacionados com: quedas, depressão e imobilidade (SOUZA; SANTANA, 2011;

ORTEGA et al., 2013).

Os estudiosos têm mostrado que falhas de memória podem sinalizar algum declínio

cognitivo, são eles: dificuldade de armazenar informações e de resgatá-las, esquecimento em

efetuar alguma tarefa em um horário determinado. Essas falhas influenciam na socialização

do idoso contribuindo com a perda de auto-estima, para o isolamento e para a depressão

(SOUZA; SANTANA, 2011; SANTOS et al. 2012). Desta forma, compreende-se a relevância

da constante avaliação cognitiva neste grupo etário em especial, pois devido ao declínio

fisiológico inerente ao envelhecimento torna-se imprescindível reconhecer os sintomas do

envelhecimento normal e patológico, a fim de desenvolver intervenções de enfermagem que

previnam o comprometimento cognitivo ou que preserve impedindo o seu avanço.

O corrente estudo utilizou os seguintes fatores definidores, para fundamentar o

diagnóstico Memória Prejudicada, são eles: queixa de perda de memória e avaliação da nota

de corte do MEEM segundo escolaridade. Outro estudo utilizou diferentes fatores como:

experiências de esquecimento, incapacidade de aprender novas habilidades e incapacidade de

reter novas informações (FREITAS; PEREIRA; GUEDES, 2010). Portanto, é de suma

importância durante as consulta de enfermagem estar atentos as queixas dos idosos, para

intervir antecipadamente ao declínio cognitivo.

Tendo em vista os relevantes problemas de memória entre os idosos optou-se pela

intervenção “Treinamento da Memória” definida como facilitação da memória (NANDA-I,

2013). Referentes às atividades de enfermagem utilizadas durante a consulta destacam-se:

recordar experiências passadas com o paciente e encorajá-lo a participar de grupos para

treinamento de memória (Oficina de Memória).

Tal intervenção direciona-se para participação em grupos de memória, visto que o

presente trabalho foi desenvolvido em um grupo para terceira idade, no qual as oficinas de

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memória eram executadas por enfermeiros com intuito de minimizar o declínio cognitivo ou

conservar a cognição dos idosos participantes. Desta forma, torna-se imprescindível que o

enfermeiro realize atividades que estimulem a memória e aprendizagem deste grupo etário.

Relacionado ao terceiro objetivo deste estudo que intentou discutir a aplicabilidade da

consulta de enfermagem e seus instrumentos utilizados sustentados na teoria de Nola Pender a

fim de promover a saúde, a adesão e a auto-eficácia nos idosos analisados, elaborou-se o

Diagrama de Promoção da Saúde de Pender (FIGURA 2) (SAKRAIDA, 2011; GUERRA,

2013).

O respectivo modelo é composto de três pontos centrais: as características e as

experiências individuais; o conhecimento e o efeito específico da conduta; o resultado da

conduta. O diagrama apresenta-se em forma de variáveis e tem como alvo os comportamentos

e atitudes que se desejam alcançar (SILVA; SANTOS, 2010).

Relacionado às características e experiências individuais - Conduta previamente

relacionada, percebeu-se o consumo de dieta rica em açucares e gorduras, atividade física

insuficiente, dificuldades em seguir o regime terapêutico e de adequação da residência as

medidas de segurança antiquadas. No entanto, durante a observação pode-se analisar que os

sujeitos identificaram a necessidade de mudanças de comportamentos a fim de promover a

saúde.

Com relação aos Fatores pessoais, constatou-se que a maioria dos sujeitos era do sexo

feminino, idoso, idade avançada, com obesidade abdominal, apresentava morbidades como

hipertensão arterial e dislipidemias, utilizavam mais de cinco medicamentos, mostraram

alguma dependência nas atividades instrumentais de vida diária e maior risco de quedas,

expressaram autoestima alta, possuíam escolaridade fundamental, eram viúvos ou casados,

moravam com o cônjuge ou outro familiar. Durante a consulta reparou-se que os idosos eram

motivados para mudança, reconheciam a necessidade de auxilio profissional para obtenção de

conhecimento e habilidades para a mudança de conduta.

Referente ao conhecimento e efeito específico da conduta que se deseja alcançar -

Benefícios percebidos da ação, analisou-se ao decorrer da Consulta de Enfermagem, que os

idosos não querem ser dependentes, com isso procuram apoio nos grupos para terceira idade e

também na consulta de enfermagem, assim conseguem aderir ao regime terapêutico

percebendo uma melhora na condição de saúde, adequação do peso, controle dos níveis

pressóricos e lipídicos, melhora no condicionamento físico, melhor capacidade de locomoção

e independência para o autocuidado.

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Figura 2. Diagrama do Modelo de Promoção da Saúde da Pessoa Idosa, Adaptado. UFFESPA,

EEAAC/UFF. Niterói-RJ, 2014.

Fonte: Próprio Autor.

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Quanto as Barreiras percebidas da ação, compreende-se a idade, as doenças

crônicas não transmissíveis, conhecimento deficiente sobre o processo de saúde/doença, baixa

escolaridade, crenças de saúde, dificuldade em realizar exercício físico, limitações físicas de

ordem musculoesquelética, complexidade do regime terapêutico.

Relativo à Autoeficácia percebida, de acordo com a observação durante a Consulta

de Enfermagem, reparou-se que o idoso se percebe capaz de aderir ao tratamento e alcançar

uma condição de saúde melhor, a partir do conhecimento do processo de saúde/doença e

mudanças de comportamentos que entende não serem saudáveis.

Concernente ao item Afeto relacionado com a atividade a motivação é alcançado

pela melhora da autoestima, da condição de saúde e da obtenção da independência, percebe-se

também que o sentimento negativo como angustia e medos relacionam-se com as expectativas

excessivas quanto a mudanças de comportamento de saúde.

Quanto as Influências interpessoais incluem a família, o cônjuge, os profissionais de

saúde, os companheiros de grupos para terceira, sentimento de importância dentro da família e

dos grupos, que constituem como estímulo para escolhas de vida saudável. As Influências

situacionais referem-se à busca de conhecimentos de saúde nos grupos para terceira idade,

acesso aos serviços de saúde, opiniões, exigências, modelos estéticos, condição de moradia,

alimentação, políticas públicas, participação em grupos religiosos.

Pertinente ao resultado da conduta, ou seja, o comportamento desejável de promoção

da saúde - Compromisso com um plano de ação, durante a Consulta de Enfermagem,

observou-se que o instrumento de consulta de enfermagem em conjunto com os diagnósticos

e as intervenções de enfermagem direcionadas para as necessidades dos idosos facilitaram o

desenvolvimento de estratégias que os levaram a ampliar seus recursos de saúde e a

alcançarem a promoção de um comportamento saudável previsto.

Tendo em vista as Demandas e preferências - contrapostas imediatas, identificou-

se como demandas contrapostas (controle baixo): a não adesão ao regime terapêutico e

declínio da condição de saúde, enquanto que as preferências contrapostas (controle alto): o

alcance da adesão ao regime terapêutico e aumento da condição de saúde. Esta categoria

permite que o idoso enriqueça seus conhecimentos e que sejam capazes de fazer suas próprias

escolhas.

Em relação à Conduta promotora de saúde, que são comportamentos que resultem

positivos para a saúde, identificou-se a adesão ao regime terapêutico, mudança no estilo de

vida, manutenção de uma dieta saudável, realização de atividade física regular, controle dos

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níveis pressóricos e lipídicos, controle do peso, diminuição do número de medicamentos,

melhora na qualidade do sono, melhora das funções cognitivas.

Portanto, observou-se que os instrumentos da consulta de enfermagem e os de

diagnósticos e intervenções desenvolvidos conseguiram ser específica a necessidade dos

idosos, e concomitante com as ações de educação em saúde contribuíram para as mudanças de

comportamento (FIGURA 2). Assim, compreende-se de suma importância que a enfermagem

adquira conhecimentos a cerca do processo de envelhecimento e o relacione com a prática de

enfermagem, a fim de alcançar a promoção da saúde e desenvolver intervenções específicas

para a manutenção da autonomia e independência dos idosos, adotando-se possível um

referencial teórico.

Portanto, observou-se que os instrumentos da consulta de enfermagem e os de

diagnósticos e intervenções desenvolvidos neste estudo, em ligação com a Teoria de Nola

Pender, conseguiram promover a saúde dos idosos, por meio da motivação para a mudança de

comportamento para adesão ao regime terapêutico e autoeficácia. Neste sentido as estratégias

de intervenções de enfermagem, direcionadas para a educação em saúde promovem o

autocuidado, a autonomia e independência deste grupo etário.

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6 CONCLUSÃO

A Consulta de Enfermagem associada ao Modelo de Promoção da Saúde com a

finalidade de desenvolver a adesão e autoeficácia nos idosos ainda tem sido pouco discutido

na atualidade.

Em atenção aos objetivos deste estudo conclui-se que referente ao perfil dos idosos

para o comportamento de adesão e autoeficácia, observou maioria do sexo feminino, viúvos,

com baixa escolaridade, que manifestavam obesidade abdominal, com baixo controle da

pressão arterial, faziam uso de até oito medicamentos, referiram enfermidades como

hipertensão arterial e dislipidemia, apresentaram capacidade cognitiva adequada e alguma

dependência para atividades instrumentais de vida diária, contudo apresentaram média adesão

ao regime terapêutico.

Dessa forma foi observado que as barreiras percebidas pelos idosos influenciaram no

comportamento de adesão e autoeficácia, contribuindo para que estes buscassem apoio

profissional para a promoção da saúde e da independência.

Quanto aos principais diagnósticos e intervenções de enfermagem, identificaram os

oitos mais prevalentes.

Pertinente às concepções do modelo esquemático da teoria de Nola Pender referente à

viabilidade de aplicação da consulta de enfermagem e os instrumentos utilizados, destacaram-

se três pontos centrais: as características e as experiências individuais; o conhecimento e o

efeito específico da conduta; e o resultado da conduta.

Contudo, compreendeu-se que a utilização da Teoria de Promoção da Saúde em

ligação com os instrumentos da Consulta de Enfermagem contribuíram para o

desenvolvimento de intervenções específicas para as necessidades dos idosos, quanto à

promoção da saúde, do autocuidado e da independência.

Pondera-se a necessidade de aprofundamento nesta temática, visto que existem poucos

trabalhos publicados na área da enfermagem com a Teoria de Pender. Acredita-se que a

enfermagem deva se especializar nos estudos sobre os comportamentos promotores de saúde a

fim de conhecer as influências positivas e negativas que o individuo pode sofrer ao necessitar

de mudanças de condutas para a adesão ao regime terapêutico e a autoeficácia percebida.

Diante do exposto, evidencia-se a necessidade de prosseguir com o estudo, levando em

conta um maior período de avaliação com a finalidade de conseguir analisar os resultados das

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intervenções pós consulta de enfermagem, além de estudar um maior número de idosos para

alcançar uma melhor consistência das intervenções.

Destaca-se a importância social deste projeto, que tem atendido aos idosos em suas

especificidades e de maneira gratuita, ofertando um atendimento de enfermagem

especializado. Além disso, cabe ressaltar que o Programa UFF - Espaço Avançado

proporciona o exercício da formação profissional no âmbito multiprofissional, ressaltando a

multidimensionalidade do processo de envelhecimento.

Verifica-se também neste estudo uma contribuição para o campo do ensino na área de

enfermagem gerontológica, destacando o relevante papel do enfermeiro na educação em

saúde, inserindo o idoso como autor da sua vida, com o intuito de promover mudanças de

conduta para a adesão ao regime terapêutico, buscando manter o bem-estar e a independência

deste.

Igualmente, observa-se o estimulo a pesquisas nesta área, visto que os idosos estão em

crescimento exponencial demandando profissionais capacitados e especializados a fim de

prestar uma assistência de qualidade, necessitando de esta forma ampliar a aplicação e estudos

acerca da sistematização da assistência de enfermagem e o desenvolvimento de estratégias de

intervenções para se alcançar a adesão e autoeficácia percebida.

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8 OBRAS CONSULTADAS

DOURADO, Cinthia Souto et al. Adesão ao tratamento de idosos com hipertensão em uma

unidade básica de saúde de João Pessoa, Estado da Paraíba. Acta Scientiarum. Health

Sciences. Maringá, v. 33, n. 1, 2011. Disponivel em:

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em: 22 out. 2013.

LUECKENOTTE, Annette Giesler. Avaliação em Gerontologia. 3ª ed. Rio de Janeiro:

Reichmann & Affonso Editores, 2002, 385 p.

TORRES, Heloisa Carvalho; PACE, Ana Emilia; STRADIOTO, Mayra Alves. Análise

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ROACH, Sally. Introdução à enfermagem gerontológica: aplicação do processo de

enfermagem ao cuidado gerontológico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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88

9 APÊNDICES

9.1 APÊNDICE A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

O Sr. (a) está sendo convidado a participar do projeto de pesquisa “Aplicabilidade da

Consulta de Enfermagem, Fundamentado no ‘Modelo De Promoção Da Saúde De Nola

Pender’ a uma População Idosa: estudo transversal”, que objetiva avaliar a consulta de

enfermagem e os instrumentos em relação a sua adesão ao regime terapêutico e identificar

intervenções de enfermagem a partir dos diagnósticos de enfermagem.

As informações obtidas servirão para elaboração do trabalho de conclusão de curso de

graduação em enfermagem. Sua participação neste estudo deverá ser voluntária, podendo se

desligar a qualquer momento, sem nenhum ônus em relação à continuidade nas atividades do

Espaço Avançado, e também não acarretará nenhuma despesa, pois não será solicitado

nenhum tipo de gasto.

Os resultados serão tornados públicos em trabalhos e/ou revistas científicas, sendo

mantido o caráter confidencial de todas as informações relacionadas à sua privacidade.

Este estudo não gerará nenhum risco ao senhor (a), no entanto poderá contribuir para a

melhora gradual da sua saúde, pois serão concedidos esclarecimentos sobre hipertensão

arterial, diabetes dentre outras doenças, suas complicações e além de fornecer orientações

sobre o tratamento. Além disso, durante a consulta de enfermagem o senhor (a) poderá fazer

perguntas e esclarecer suas dúvidas sobre a pesquisa. Este documento será elaborado em duas

vias, sendo uma retida pelo sujeito da pesquisa e uma arquivada pelo pesquisador.

Eu, ___________________________________________________, declaro ter sido

informado (a) e concordo com minha participação, como voluntário, no projeto de pesquisa

acima descrito. Niterói, ____ de _____________ de 20__.

_________________________________ ____________________________

Entrevistado Entrevistador

Contato dos pesquisadores: Graduanda de Enfermagem Tâmara Alencar. Tels.: (21)

988994093 / 37054944; e-mail: [email protected].

Orientadora da pesquisa: Profª. Pós-Drª. Rosimere Ferreira Santana. Tel. (21) 988241026; e-

mail: [email protected].

Endereço da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa: Rua Dr. Celestino, 74, 6º andar

Centro/Niterói Rio de Janeiro CEP 24020-091 Telefones: (21) 2629-9464.

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9.2 APÊNDICE B - Diagnóstico e Resultados de Enfermagem

Diagnóstico de EnfermagemData: Data: Data: Resultados

Esperados

Data: Data: Data:

1.1 Autocontrole ineficaz da saúde

[dificuldades com o regime prescritos ]

1.2 Controle familiar ineficaz do regime

terapêutico [família não segue regime

terapêutico]

2.1 Deglutição prejudicada [dificuldade de

deglutir]

Estado de

Deglutição1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

2.2 Risco de Volume de Liquido deficiente

[Se ingesta de hídrica menor que 1,5L]Equilíbrio Hídrico 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

2.3 Nutrição desequilibrada: mais do que as

necessidades corporais [refeição > que 7

vezes e/ou peso 20% acima do ideal]

Comportamento

de Perda de Peso1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

2.4 Nutrição desequilibrada: menos do que

as necessidades corporais [refeição menor

que 3 vezes e/ou peso 20% abaixo do ideal]

Estado

Nutricional:

Ingestão alimentar

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

3.1 Constipação [mais de 5 dias sem evacuar/

abd. Distentido/ massas palpáveis]

Controle de

Sintomas1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

3.2 Constipação percebida [avaliação

errônea, abuso de laxante]

Conhecimento:

Comportamento

de saúde

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

3.3 Incontinência intestinalEliminação

Intestinal1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

3.4 Eliminação Urinária prejudicada

[oligúria/disúria/anúria...]

3.5 Incontinência urinária Funcional/

Esforço/ Urgência

4.1 Padrão de sono prejudicado [insatisfação

com o sono/ dorme com medicação]Sono 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

4.2 Deambulação prejudicada [não consegue

subir e descer calçadas]

Locomoção:

caminhar1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

4.3 Mobilidade física prejudicada [amplitude

limitada de movimento]Mobilidade 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

4.4 Débito cardíaco diminuído [presença de

B3/B4/ bradicardia/taquicardia/múrmurios/

edema]

Estado

Circulatório 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

4.5 Perfusão tissular periférica ineficaz

[edema, tempo de enchimento capilar >3 seg.]

Perfusão Tissular:

periférica 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

4.5 Déficit no autocuidado atividades

instrumentais da vida diária [se Lawton ≤ 5]

Autocuidado:

atividades

instrumentais de

vida diária

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

5.1 Memória prejudicada [queixa de perda de

memória, analisar MEEM]Memória 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

5.2 Comunicação verbal prejudicada

[dificuldade na fala/para ouvir/ para ver]Cognição 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

6.1 Risco de solidão [isolamento/analisar

EDG]

Envolvimento

social1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

6.2 Baixa autoestima crônica [> 6 meses]

6.3 Baixa autoestima situacional [<6 meses]

Nome: Idade:

Autoestima 1 2 3 4 5

Domínio 6

Domínio 4

Eliminação

Urinária1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Domínio 5

Domínio 2

Domínio 1

Domínio 3

Comportamento

de Adesão1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

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7.1 Tensão no papel de cuidador [estresse e

tensão]

Estressores do

Cuidador1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7.2 Processos familiares disfuncionais

[conflitos/crises situacionais/nega

problemas]

Bem-estar Familiar 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7.3 Conflito no papel de pai/mãe [relata

preocupação sobre mudança no papel

pai/filho]

Desempenho do

papel 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8.1 Disfunção sexual [incapaz de alcançar a

satisfação desejada]

Funcionamento

Sexual1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8.2 Padrão de sexualidade ineficaz [não usa

preservativo/múltiplos parceiros]Identidade sexual 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

9.1 Síndrome do estresse por mudança

[mudança ambiental recente]

9.2 Síndrome pós-trauma

9.3 Ansiedade relacionada à morte [antecipa

o sofrimento]

Aceitação: estado

de saúde 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

9.4 Sentimento de impotência [relata falta de

controle/frustação]

Autonomia

Pessoal 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

9.5 MedoAutocontrole do

medo 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

9.6 Pesar complicado [morte de pessoa

significativa]

Resolução do

Pesar1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

9.7 Negação ineficaz [recusa assist./minimiza

sintomas/desloca a fonte dos sintomas]

Aceitação: estado

de saúde1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

9.8 Tristeza crônica [tristeza

recorrente/sentimentos negativos]Autoestima 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

10.1 Religiosidade prejudicada Saúde Espiritual 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

10.2 Risco de religiosidade prejudicada [falta

de transporte/doença]

Envolvimento

Social1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

11.1 Dentição prejudicada [ausência de

dentes, halitose]

Autocuidado:

higiene oral1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

11.2 Integridade da pele prejudicada

[rompimento da pele/úlceras/ferida]

Integridade

Tissular: pele e

mucosas

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

11.3 Risco de integridade da pele

prejudicada [turgor diminuido/mudança na

pigmentação/proeminências ósseas]

Envelhecimento

Físico1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

11.4 Mucosa oral prejudicada

[lesões/hipocoradas/língua

saburrosa/paladar diminuído]

Higiene Oral 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

11.5 Risco de quedas [quedas recentes/

tapetes/ausência de barra de proteção, piso

antiderrapante]

Ambiente

Domiciliar Seguro 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

11.6 Risco de suicídio [armazena

medicamentos/compra arma/distribui suas

poses]

Autocontenção

do Suicídio 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

12.1 Dor aguda [escala de dor]

12.2 Dor crônica [>6meses/escala de dor]

Aplicado por:

Domínio 8

Domínio 9

Domínio 10

Domínio 11

Domínio 12

Enfrentamento

Controle da Dor 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Domínio 7

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9.3 APÊNDICE C - Intervenções de Enfermagem

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9.4 APÊNDICE D – Diagnósticos de Enfermagem Atualizados

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9.5 APÊNDICE E – Intervenções de Enfermagem Atualizadas

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10 ANEXOS

10.1 ANEXOS A - Consulta de Enfermagem em Gerontologia

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10.2 ANEXO B - Escala de Adesão Terapêutica de Morisky

Data: Data: Data:

SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( )

2. Nas duas últimas semanas, houve algum dia

em que esqueceu de tomar os seu remédios?

NÃO= 1

SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( )

3. Você já parou de tomar seus remédios ou

diminuiu a dose sem avisar seu médico porque

se sentia pior quando os tomava? NÃO= 1

SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( )

4. Quando você viaja ou sai de casa, ás vezes

esquece de levar seus remédios? NÃO= 1 SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( )

5. Você tomou os seus remédios ontem?

NÃO= 0 zero* SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( )

6. Quando se sente melhor, ás vezes pára de

tomar os remédios?

NÃO= 1

SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( )

7. Você já se sentiu incomodado por seguir

corretamente o seu tratamento com remédios?

NÃO= 1

SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( )

8. Com que frequência você tem dificuldade

para se lembrar de tomar todos os remédios

para sua doença? Nunca/Quase Nunca= 1

Nunca ( ) Quase nunca ( )

Às Vezes ( )

Frequentemente ( ) Sempre

( )

Nunca ( ) Quase Nunca ( )

Às Vezes ( )

Frequentemente ( ) Sempre

( )

Nunca ( ) Quase Nunca ( )

Às Vezes ( )

Frequentemente ( ) Sempre

( )

Resultado: /8 /8 /8

1. Você ás vezes esquece de tomar os seus

remédios? NÃO= 1

Escala de Adesão Terapêutica de Morisky de 8 Itens - MMAS-8

Alta adesão: 8 pontos Média adesão: 7 a 6 pontos Baixa adesão <6 pontos.

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10.3 ANEXO C - Parecer de Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de

Ciências Médicas do Hospital Universitário Antônio Pedro

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