10 AnOS nA FPS - fnis.com.br · O que mudou na sua vida depois de 10 anos? na minha vida passei...

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1. Após a sua entrada na FPS, em 1º de julho de 2003, o cenário já não é mais o mesmo. Como você se vê chefiando 8 unidades e liderando 11.000 Colaboradores? Eu me vejo muito tranquilo e otimista. O crescimento que tivemos nesses 10 anos foi feito de forma gradual, bem pensada, bem executada e muito organizada, de modo que não tivemos grandes sobressaltos ou obstáculos que o impactassem. A minha alegria por ter criado mais de 10 mil empregos nesse período, por ter visto e continuar vendo tantos Colaboradores crescerem profissionalmente e por ter conseguido posicionar a nossa empresa na liderança da América Latina, tem que ser compartilhada com todos aqueles que colaboraram de forma definitiva para que chegássemos aqui. 2. O mercado está cada vez mais competitivo e voraz. Empresas fecham e abrem as portas a todo instante. Quais suas estratégias para sobreviver oferecendo um produto que é commodity, com excelência e qualidade? Se o serviço de processamento é considerado como commodity, nós temos em mãos uma commodity muito valiosa, pois ela nos dá a escala e o leque de produtos que precisamos para continuar competitivos no mercado, rentabilizar o negócio e gerar o caixa suficiente para continuar investindo em tecnologia e nas pessoas que continuarão garantindo a excelência e a qualidade na entrega nos anos futuros. O que nos diferencia dos outros concorrentes e garante a nossa sobrevivência é a nossa integração com uma empresa global como a FIS. A cultura que temos, de estarmos juntos com os nossos Clientes em todos os momentos, e o entendimento de que nós somos importantes para viabilizar os seus negócios tem sido e continuará sendo a razão do nosso sucesso como Empresa. 10 ANOS NA FPS Entrevista exclusiva com nosso Presidente, Reginaldo Zero, que comenta de maneira bastante informal os fatos mais relevantes desses 10 anos à frente da FPS. OUTUBRO 2013 Encarte Especial

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1. Após a sua entrada na FPS, em 1º de julho de 2003, o cenário já não é mais o mesmo. Como você se vê chefiando 8 unidades e liderando 11.000 Colaboradores?

Eu me vejo muito tranquilo e otimista. O crescimento que tivemos nesses 10 anos foi feito de forma gradual, bem pensada, bem executada e muito organizada, de modo que não tivemos grandes sobressaltos ou obstáculos que o impactassem.

A minha alegria por ter criado mais de 10 mil empregos nesse período, por ter visto e continuar vendo tantos Colaboradores crescerem profissionalmente e por ter conseguido posicionar a nossa empresa na liderança da América Latina, tem que ser compartilhada com todos aqueles que colaboraram de forma definitiva para que chegássemos aqui.

2. O mercado está cada vez mais competitivo e voraz. Empresas fecham e abrem as portas a todo

instante. Quais suas estratégias para sobreviver oferecendo um produto que é commodity, com excelência e qualidade?

Se o serviço de processamento é considerado como commodity, nós temos em mãos uma commodity muito valiosa, pois ela nos dá a escala e o leque de produtos que precisamos para continuar competitivos no mercado, rentabilizar o negócio e gerar o caixa suficiente para continuar investindo em tecnologia e nas pessoas que continuarão garantindo a excelência e a qualidade na entrega nos anos futuros.

O que nos diferencia dos outros concorrentes e garante a nossa sobrevivência é a nossa integração com uma empresa global como a FIS. A cultura que temos, de estarmos juntos com os nossos Clientes em todos os momentos, e o entendimento de que nós somos importantes para viabilizar os seus negócios tem sido e continuará sendo a razão do nosso sucesso como Empresa.

10 AnOS nA FPSEntrevista exclusiva com nosso Presidente, Reginaldo Zero, que comenta de maneira bastante informal os fatos mais relevantes desses 10 anos à frente da FPS.

OUTUBRO • 2013

Encarte Especial

1.077

2003 11.000

2013

Colaboradores 9 milhões

2003 55 milhões

2013

Cartões processados

2

2003 15

2013

Produtos

R$ 72.2milhões

20032013

R$ 874.5milhões

Receita líquida anual

2

2003 8

2013

Sites

65 milhões

2003 1,3 bilhão

2013

Transações

13

2003 23

2013

Clientes

3. Qual o olhar e avaliação que Reginaldo Zero faz do mercado ao longo desses 10 anos?

Muita coisa mudou:

uO Bradesco comprou o banco IBI e a American Express;

unasceu a atual Alelo, que revolucionou o mercado convertendo o voucher em papel para dinheiro de plástico, através de cartões pré-pagos;

unovos adquirentes apareceram no mercado: Santander, ELAVOn, Global Payments etc;

uO Banco Itaú comprou a Credicard, a Redecard e a Orbitall;

uO Banco Real comprou o Sudameris e depois foi comprado pelo Santander;

uSurgiram cartões pré-pagos com diferentes apli- cações, cartões consignados, cartões Private Label, Híbridos etc.;

uO Vale Frete utilizado por caminhoneiros também foi substituído por cartões pré-pagos;

uFoi criada a bandeira Elo pelo Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal;

Enfim, foi mais uma década marcada por fatos relevantes e que vão transcender essa década. A decisão tomada em 2004 pelo Bradesco de ter-ceirizar sua área de processamento mudou o cenário de processamento de cartões no Brasil, abrindo oportunidade para empresas com a capacidade da FPS aproveitar esse momento.

4. Em 2013 passamos dos 55 milhões de cartões na base. Quais são os desafios e suas expectativas para os próximos anos?

O mercado de meios de pagamento tem fôlego para crescer 13% ao ano nos próximos 5 anos e, portanto, fazemos parte de uma indústria que cresce a 2 dígitos anualmente, o que é excelente.

Tenho a expectativa de crescer junto com os Clientes atuais, seja organicamente ou implantando novos produtos e serviços.

Tenho uma expectativa de crescimento do cartão ELO acima da média do mercado e vamos continuar prospectando Clientes que hoje processam interna-mente ou com a concorrência.

Estamos também abertos a adquirir empresas que fazem sentido para o nosso negócio, bem como penetrar novos segmentos da indústria financeira.

5. Dez anos faz diferença: mais experiência, mais cabelos brancos, mas, sobretudo, mais apuração, perspicácia e jogo de cintura para lidar com os contratempos. O que mudou na sua vida depois de 10 anos?

na minha vida passei muita coisa: casei meus filhos e ganhei 2 netos. Comecei a participar do Conselho Consultivo de outras empresas e fiquei conhecendo muita gente nova que chegou na indústria. Prefaciei dois livros, sendo que um já foi publicado e outro está em vias de acontecer.

Meu jogo de cintura para lidar com contratempos foi exercitado até às últimas consequências nos anos de 2005 e 2006, quando estávamos negociando com o Bradesco, CBSS e Banco Real a formação da newCo. Tenho orgulho do resultado final, mas nenhuma saudade desse período de muitas noites mal dormidas.

Acho-me, sem dúvida, mais experiente. A FPS foi e está sendo escola para todos aqueles que trabalham conosco. Aqui aprendi muito mais do que ensinei.

Se tive algum mérito nesse período foi o de motivar a minha equipe e meus Colaboradores a ter paixão por aquilo que fazem e procurar sempre fazer as coisas bem feitas. Acho que deu resultado.

Adoro essa empresa e trabalhar nela é um prazer que se renova a cada dia.

6. Você é um exemplo de mão de obra que chegou ao mercado de trabalho quando jovem. O que você diria para os jovens de hoje, que possuem perfil com- pletamente diferente do de jovens de 10 anos atrás?

Sejam perseverantes naquilo que fazem. Mantenham um bom relacionamento com todos os seus colegas, superiores ou não. Procurem estar ligados com o que acontece na sua área de atuação. Comuniquem-se bem: objetiva e claramente. Sejam inconformados com o ”status quo”. Há sempre uma oportunidade de se fazer a mesma coisa de forma diferente e melhor.

7. Em 2003, você nos contou que chegava a ler de três a quatro livros simultaneamente. Quantos livros você estima ter lido ao longo desses anos e qual seu livro atual de cabeceira?

Hoje não consigo mais ler essa quantidade de livros. Atualmente estou lendo o livro “Leis Universais da Vida”, de John Templeton. nele, o autor demostra princípios espirituais considerados eternos. Recomendo a leitura, pois acredito que para sermos felizes e úteis à sociedade é importante compreendermos e praticarmos as “leis da vida”.

10 anos de retrospectiva

O QUE nOS DIFEREnCIA DOS COnCORREnTESÉ A CULTURA QUE TEMOSDE ESTARMOS JUnTOS COMOS nOSSOS CLIEnTES EM TODOS OS MOMEnTOS

Reginaldo Zero, Presidente.

SE TIVE ALGUM MÉRITO nESSE PERíODO FOI O DE MOTIVARA MInHA EQUIPE E MEUS COLABORADORES A TER PAIxãO POR AQUILO QUE FAZEM E PROCURAR SEMPRE FAZER AS COISAS BEM FEITAS. ACHO QUE DEU RESULTADO. Reginaldo Zero, Presidente.

A estratégia de Reginaldo Zero para a grande virada foi preservar os talentos e recompor os custos da empresa em função do que tinha como receita, levando algumas Operações para as cidades do interior paulista. Essa foia principal ação que permitiu ampliar a atuação operacional e a gama de serviços oferecidos aos Clientes.

a estratégia

Projeto NewCoAssinatura do contrato

2006 2008

Inauguração do Centro Operacional III - Jundiaí

2007

Inauguração do Centro Operacional - Itu

2008

MigraçãoBanco Real

MigraçãoBanco Bradesco

2010

Inauguração do Centro Operacional - Limeira

2012

MigraçãoVisa Vale

2009

Inauguração do Centro Operacional - Barueri

2011

EXPEDIENTEEncarte Especial - FISVeículo direcionado aos Associados da FidelityProcessadora e Serviços S/AAv. Maria Coelho Aguiar, 215 - Bloco D - 4º andarSão Paulo - CEP 05805-000

Coordenação: Valéria RodriguesProjeto Gráfico e Diagramação: Syncro / Tgd ComunicaçãoFotos: Julio Palmeirão, Marciano Lima, Vinícius Stocco,Leonardo Ataide e Fernando FerreiraRedação/Edição: José Menino, Valéria Rodrigues e Leonardo AtaideTiragem: 10.000 exemplares