10 Catarina Rosado OA12 UT6 Relatório, Memória Descritiva e Justificativa.pdf
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A n o L e c t i v o : 2 0 1 2 / 2 0 1 3
E s c o l a S e c
u n d á r i a d e S a n t a M a r i a
"Design é um pensamento feito visual".
Professor: António Marques
Disciplina: Oficina de Artes
Trabalho elaborado pela aluna da turma M, do 12ºano:
- Catarina Alves Rosado, nº10.
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Saul Bass
Ano Lectivo: 2012/ 2013
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Índice
Introdução - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -3
Pesquisa teórica - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4
a. Biografia - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5 e 6
b. Influência no Contexto do Design Gráfico da Época - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6
c. Análise Formal da Obra e da sua Linha Gráfica - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 7
d. Influências exercidas sobre Designers Contemporâneos - - - - - - - - - - - - - - - - - 7
Memória descritiva e justificativa - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8
a. Descrição - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 9 e 10
b. Justificação - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 e 11
Relatório - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 12
a.
Percurso e Metodologia - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 13 a 21
Webliografia - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -22
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Saul Bass
Ano Lectivo: 2012/ 2013
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Introdução
Antes da década de 50, as sequências de títulos eram de uma tipografia estática, sendo
realizadas em rolos e mostradas directamente sobre as cortinas do teatro. Porém, após, essadécada surge Saul Bass que introduziu uma abordagem diferente sobre como as sequências de
títulos são mostrados através de tipografia cinética.
Assim, numa primeira etapa, pretendo dar a conhecer a diferente abordagem de Saul Bass,
que conjugou o design gráfico com o cinema. Falarei um pouco da sua vida, bem como da
influência no contexto do design gráfico da época. Por fim, irei analisar formalmente a sua
obra e da sua linha gráfica, e das influências exercidas sobre designers contemporâneos.
Na segunda etapa do trabalho, falarei da memória descritiva e justificativa do cartaz que
concebi, pois, para isso foi preciso conhecer um pouco o designer bem como a sua obra, daí, a
realização da primeira etapa deste trabalho. Esta memória descritiva e justificava pretende
descrever e justificar o cartaz que realizei.
Por fim, numa terceira etapa, mostrarei como realizei o meu cartaz e como concebi o meu
produto final, realizando, deste modo, um relatório, onde apresento o meu percurso e o meu
produto final.
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North by Northwest
Biografia
Saul Bass nasceu no ano de 1920, em Nova Iorque. Frequentou várias escolas como a Escola
de James Monroe, a Art Students League e a Brooklyn College.
Em 1940, começou o início da sua carreira ligada ao cinema, realizando trabalhos de
impressão, e mais tarde, colaborou com Otto Preminger para a concepção do cartaz do filme:
Carmen Jones. Como Otto Preminger gostou tanto do trabalho feito por Saul Bass, pediu-lhe
para que produzisse a sequência do título do filme também.
Depois do lançamento da sua carreira colaborando com Otto Preminger, Saul Bass
trabalhou com alguns dos maiores cineastas de Hollywood, como Alfred Hitchcock, Billy
Wilder, Stanley Kubrick e Martin Scorsese.
As mais famosas sequências de títulos realizadas por este design gráfico foram proferidas
num trabalho que foi chocante para a época, para Otto Preminger, no filme: The Man with the
Golden Arm, e em dois trabalhos para Alfred Hitchcock, nos filmes: North By Northwest e
Psycho.
Saul Bass foi responsável por alguns dos logotipos mais simbólicos, emblemáticos e
célebres na América do Norte. Assim, este designer gráfico ficou conhecido pelo seu design de
cartazes de filmes, imagens em movimento também em filmes, bem como logotipos, tudo em
união com o design gráfico.
Depois da sua carreira ter sido um sucesso, acabou por morrer no ano de 1996, quando
tinha 75 anos.
The man with the Golden Arm Psycho
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Logotipos criados por Saul Bass
Influência no Contexto do Design Gráfico da Época
Saul Bass fez uma abordagem diferente na concepção de cartazes e de sequências de
títulos de filmes, assim trouxe novos interesses para o design, bem como para a realização de
cartazes de cinema.
Numa forma geral, este designer gráfico distinguiu-se de todos os outros designers por ter
criado uma ponte de ligação e de união entre dois meios visuais, como o cinema e o design
gráfico que “servia” para reduzir os elementos de um tema para apenas uma ideia dominante.
Conjugando com o design gráfico, Saul Bass elevou os “créditos” dos filmes à categoria de
arte, visto que, antes eram considerados aborrecidos e maçadores.
Na elaboração de cartazes e das sequências de títulos, Saul Bass optou por formas simples,
elementares e muito sintetizadas, bem como de cores vivas e devidamente selecionadas.
Também a gestão do espaço vazio num cartaz é uma característica nas suas obras, e também
são particularidades que o fazem original, visto que, os seus cartazes diferiram bastante da
maioria dos cartazes da sua época, pois, os cartazes da sua época costumavam ter fotografias
coloridas enfatizando os actores principais. O seu estilo bem marcado foi um ponto importante
na área do design de comunicação, com destaque para os genéricos de filmes. Os seus cartazes
também ganharam destaque graças a uma plasticidade chamativa. Como também foi
responsável pela elaboração de logotipos, contribuiu para a sua evolução, visto que, os
logotipos, numa forma geral, têm um valor de tempo de “vida” limitado pela
necessidade de renovação. Assim, os logotipos deste designer têm a particularidade de
resistirem ao tempo.
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Análise formal da Obra e da Linha Gráfica
No final do séc. XIX, os cartazes competiam entre si para atrair compradores para os
produtos e público para o entretenimento. A atenção do público e dos compradores era
capturada pela cor dos cartazes, e o texto dava-lhes um contexto preciso.
Saul Bass é um dos melhores exemplos do uso correcto e coordenado de texto e imagem
de um cartaz. Apesar, de por vezes a atenção cair sobre um destes dois elementos, um bom
cartaz deverá levar o espectador a realizar a completa leitura visual e verbal da mensagem que
esse mesmo cartaz quer transmitir.
Assim, os cartazes bem como as sequências de títulos eram feitos para captar a atenção do
espectador.
Nas obras de Saul Bass são visíveis as técnicas e se processa os elementos de um cartaz:
imagem (c0res) e texto. Este cineasta opta por imagens gráficas não figurativas e uma
geometria visual mais aperfeiçoada, pontuadas por cores de fundo fortes e pelo minimalismo
na informação escrita, recorrendo apenas ao título do filme, realizador e actores principais.
Sente-se uma estrutura muito bem definida, nas obras de Saul Bass, quer nos cartazes,
como nas aberturas de filmes, existe sempre um fundo com uma cor lisa que predomina sob
todo o conjunto, uma figura que faz relação com o tema que está a tratar e que tem conotação
irónica mas bastante objectiva sobre o seu conteúdo. E ainda a tipografia, que tem um
carácter muito plástico e que combina com a figura e igualmente com o fundo.
Influêncas exercidas sobre Designers Contemporâneos
Como designer gráfico e cineasta prestigiado que foi influenciou diversos designers
contemporâneos, contudo, destacam-se duas pessoas: Greg Chown e Olly Moss.
Estes dois designers contemporâneos inspiraram-se em Saul Bass, visto que se assemelham
no estilo muito simples. Esses artistas usam um esquema de cores semelhantes, e têm umelemento de idade para suas peças, uma idade para os cartazes que é desenvolvido pelo
artista.
Também temos o designer gráfico contemporâneo Kyle Cooper que é influenciado pela
abordagem alfabetizada de Saul Bass e não tanto pelos seus projetos.
Assim verificamos, que Saul Bass foi admirado por todos e por toda a parte.
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Esta memória descritiva e justificativa refere-se ao cartaz de sensibilidade/ motivação
dirigido ao problema da preservação das instalações da escola pelos utilizadores da mesma. A
linha gráfica deste cartaz de sensibilização foi obedecida estritamente às características
observáveis nas obras de Saul Bass.
Descrição
O produto final que concebi inicia-se com dois “rectângulos” irregulares, visto que são
constituídos por linhas rectas, mas essas linhas não são paralelas duas a duas. O primeiro
“rectângulo” é o maior dos dois. Tem como cor um amarelo alaranjado forte e tem como
medidas, aproximadas, (comprimento x largura) 87x75cm. O segundo “rectângulo”, que é o
mais pequeno, tem como cor, um vermelho também forte e tem como medidas, aproximadas,
85x48cm.
Assim sendo, como o cartaz tem como dimensões, aproximadas, 141x100cm, verificamos
que os “rectângulos” não ocupam a totalidade do cartaz, existindo, deste modo, uma moldura
branca irregular em torno dos dois “rectângulos” e também entre eles, porque os
“rectângulos” não estão juntos, mas sim, separados por uma linha com 1,5cm de largura.
Aproximadamente, a figura amarela alaranjada está afastada das margens 7cm, e a figura
vermelha está afastada 3cm da margem inferior e 7cm do resto das margens.
Deste modo, encontramos as cores mais apelavas do cartaz que concebi. Partindo para os
objectos que coloquei, deparamo-nos com um martelo e com uma cadeira típica da escola,
pois tem uma zona para assentarmos o rabo e outra zona para assentarmos as costas, como
todas as outras cadeiras, mas é uma cadeira rotativa com um pé no centro e com alguns
prolongamentos no final, onde a cadeira assenta no solo.
Estes dois objectos são totalmente pretos e têm dimensões muito distintas. O martelo é o
objecto com maior dimensão que ocupa o primeiro “rectângulo”, amarelo alaranjado, e ainda
sai um pouco dos limites desse “rectângulo”, preenchendo a linha de 1,5cm que separa ambos
os “rectângulos”, e ainda passa para o “rectângulo” vermelho, mas ocupa apenas 4cm desse
“rectângulo”.
Sabemos que esse objecto é um martelo por causa da forma que o constitui, pois, não há
linhas interiores dessa figura.
A cadeira é o oposto do martelo. Enquanto que o martelo é grande, a cadeira é uma
miniatura que ocupa o lado esquerdo do “rectângulo” vermelho, não na totalidade, e situa -se
por baixo do martelo.
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Para além da cadeira ser em miniatura, este objecto apresenta-se quebrado, com rachas, e
também só sabemos que é uma cadeira pela forma, visto que não tem linhas interiores.
Este cartaz tem um elemento da figura humana: uma mão. Não uma mão comum, mas uma
mão ao estilo de Saul Bass, com linhas rectas, desfigurada e aberta. A mão também não tem
linhas interiores, sendo totalmente branca. Este elemento humano encontra-se por cima da
miniatura da cadeira e por baixo do grande martelo, ou seja, entre ambos, como se os
separasse. Esta figura entra pelo lado direito do “rectângulo” vermelho, ocupando ¾ do
comprimento do mesmo.
Como slogan motivacional, apresento dentro do martelo, o seguinte: “Protege a tua
escola”, que se encontra escrito a cor branca, e como slogan de grande impacto
comunicacional apresento, no canto inferior direito do “rectângulo” vermelho, o seguinte: “É o
teu futuro!”. Ambos os slogans estão escritos ao t ipo de letra Hitchcock, um tipo de letra
característico de Saul Bass, e também estão escritos em letra maiúscula.
Justificação
O cartaz que elaborei, foi o resultado de todas as minhas ideias. Tudo aquilo que o constitui
foram opções minhas, todavia, com opiniões do professor e de alguns colegas. Logo, tudo tem
uma justificação precisa e concreta.
O meu produto final foi inspirado na obra “Anatomy of a Murder” de Saul Bass, daí a
justificação para o alinhamento e para o tamanho dos “rectângulos”. Como Sau l Bass trabalha
com mestria as cores complementares, fortes, envolventes com o objectivo de destacar o
cartaz, usei o amarelo alaranjado e o vermelho por essa mesma razão, visto que são cores
atractivas, envolventes, sedutoras e de forte intensidade emocional, que fazem com que os
objectos como o martelo e a cadeira se destaquem e sobressaiam. O vermelho funciona como
uma cor que transmite o perigo e o amarelo alaranjado como violência.Estes “rectângulos” com cores cativantes encontram-se rodeados por uma moldura branca
irregular visto que o elemento humano: a mão, aparece como se tivesse a surgir da moldura,
logo, encontramos a justificação de ambos os elementos: a mão e a moldura serem brancos.
Os “rectângulos” encontram-se separados porque separam dois objectos materiais distintos,
com diferentes tamanhos, daí a justificação para os “rectângulos” terem um tamanho
diferente.
O primeiro objecto: o martelo apresenta-se em grande destaque, pois, funciona como se
tivesse quase a bater na cadeira, e é um objecto de respeito porque pode magoar e ferir quem
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o usa, mas também pode magoar onde bate com o martelo neste caso a cadeira, daí a razão
por ela estar com rachas.
A cadeira apresenta-se quebrada porque o martelo já bateu tanto na cadeira, que já está na
altura de parar, pois temos de preservar qualquer bem material. Como o martelo é um objecto
forte e de respeito apresenta-se em grande destaque, e como a cadeira é frágil em relação ao
martelo, apresenta-se em miniatura. A razão pela qual a forma da cadeira é assim, é porque é
uma cadeira característica da escola.
Ambos os objectos não têm linhas interiores porque No estilo de Saul Bass, muitas vezes
essas linhas também não estão presentes. A cor de ambos os objectos é preta é para dar
bastante destaque aos objectos, pois, os objectos pretos num fundo colorido faz com que
estes sobressaiam.
O elemento humano: a mão, surge como se estivesse a sair da moldura branca, tendo a
mesma cor transmitindo paz, segurança e protecção, daí estar entre os dois objectos: o
martelo e a cadeira, como se os estivesse a separar para o martelo não destruir mais a cadeira.
A mão apresenta uma forma com linhas rectas porque Saul Bass não usa os elementos
humanos com linhas muito curvas.
O slogan motivacional: “Protege a tua escola” f unciona como forma de incentivar as
pessoas que a frequentam, daí apresentar-se num fundo preto, sobressaindo por estar escrito
em branco, reforçando o conteúdo a dinâmica e a ideia base: proteger. Este slogan encontra-
se dentro do martelo e não noutro sítio para ter destaque porque o preto e o branco são o
oposto.
O slogan de grande impacto comunicacional: “É o teu futuro!” está presente no canto
inferior direito, no “rectângulo” vermelho com forma de complementar e justificar porque
devemos de proteger a escola, mas também para fortalecer a ideia do slogan motivacional, daí
a cor preta porque é uma cor ligada ao mal e daí a frase exclamativa, pois, estamos a expressar
que é o futuro daqueles que querem destruir algo, neste caso, a escola.
Produto final
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A elaboração deste relatório foi realizado com o objectivo de enumerar a sequência de
trabalho e as metodologias que empreguei para a realização do mesmo.
Assim, irei demonstrar como concebi e executei o meu cartaz de sensibilização/ motivação
com o objectivo de mostrar que devemos de preservar as instalações da escola que
frequentamos, visto que são um bem comum que todos devemos de respeitar e preservar.
Percurso e Metodologia
Para a elaboração do produto final concebido foi preciso obedecer a várias fases do
enunciado proposto pelo professor, com o início no dia 29 de janeiro de 2013.
Deste modo, a primeira fase correspondeu a uma pesquisa teórica relativa ao designer
escolhido para a realização do cartaz. No meu caso, eu escolhi o designer: Saul Bass.
Esta pesquisa teórica deveria de corresponder a uma estrutura específica. Tivemos que
abordar várias vertentes como a biografia relevante do designer escolhido, ou seja, pesquisar
sobre o seu percurso de vida. Outras vertentes foram a pesquisa do que o designer trouxe de
original à actividade de design em geral e para a concepção de cartazes em particular. De
seguida, explorei como se processa o uso da cor, das imagens, do texto e quais as técnicas
empregues nas obras de Saul Bass, ou seja, uma análise formal da obra e da linha gráfica do
autor. Por último, investiguei sobre o legado, ou seja, as influências exercidas sobre designers
contemporâneos, como Greg Chown e Olly Moss. No fim do trabalho, apresentei a
webliografia devidamente referenciada dos sítios da internet que visitei para a elaboração
desta pesquisa sobre Saul Bass. Podémos ilustrar o trabalho recorrendo a imagens, mas que
deveriam de estar devidamente legendadas e relacionadas com o texto.
Esta fase terminou no dia 15 de fevereiro de 2013, por via de internet ou por pen, com o
nome do documento: 10 Catarina Rosado OA12 UT6 cartaz, em formato de PDF.
Depois da finalização e da entrega da pesquisa teórica, partimos para a fase 2 da realizaçãodeste trabalho ou seja, uma pesquisa formal. Porém, nada impedia que em simultâneo com a
realização da fase 1 do trabalho a elaboração desta fase 2. Esta pesquisa formal correspondeu
à elaboração das ideias no caderno de ideias. Tivemos que elaborar diversas e inúmeras
hipóteses para a componente de texto, como slogans e frases, mas também para as
componentes das imagens, como estudar a forma, a cor e a coordenação entre o texto e
imagem, recorrendo às técnicas mais apropriadas para simular o produto final. Assim, realizei
diversos desenhos no caderno de ideias. A minha ideia inicial foi a seguinte:
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A minha ideia inicial era uma porta característica da escola, com o vidro quebrado, e com
uma imagem da escola ou de um objecto como uma cadeira, projectado no vidro. Porém, com
a ajuda do professor e de algumas colegas percebi que deveria de abandonar esta ideia porque
era demasiado complicada, partindo, deste modo, para uma ideia mais simples. Assim,
sugeriram-me pegar numa cadeira, numa mesa ou num caixote do lixo, objectos
característicos da escola, e desenvolver a minha ideia a partir daí. Então, comecei por
fotografar esses mesmos objectos da sala de aula, como podemos ver:
Depois de fotografar os objectos visualizados em cima, optei por escolher a cadeira por
causa da qualidade das fotografias e porque assim o preferi. A partir das fotografias das
cadeiras, desenvolvi duas ideias. A primeira foi a junção de uma cadeira e de um martelo. A
segunda foi a de metade de uma cara de um boneco, com os olhos virados para cima, e com
uma cadeira por cima. Deste modo, elaborei os meus esboços como podemos ver:
Caixote do lixo Mesa Cadeira
Ideia inicial
Martelo e cadeira Cara e cadeira
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Com a elaboração destes dois desenhos, averiguei que a ideia que me pareceu ter “pernas
para andar” foi a do martelo e a da cadeira, visto que encontrei diversas dificuldades na jun ção
da cara do boneco com a cadeira por cima deste. Pois, na minha opinião, o alinhamento destes
dois elementos, mas também na colocação destes dois elementos no cartaz, ou seja, não sabia
como os deveria posicionar. Assim, deixei de lado esta ideia e concentrei-me apenas no
martelo e na cadeira.
Sobre esta ideia, realizei mais esboços, atribuindo cores, ajustando alinhamentos e também
posicionamentos.E o professor mostrou-me que o tamanho do martelo deveria de ocupar o
“rectângulo” amarelo alaranjado mas também um pouco o “rectângulo” vermelho..
Depois de ter realizado os esboços em cima visualizados e partilhado com alguns colegas,
centrei-me no slogan.
E como podemos constatar, entrei em conflito comigo mesma, visto que, para mim, o
slogan é a parte mais difícil de articular num cartaz, pois, a mensagem em de ser clara,
Estudo das cores, posicionamentos e alinhamentos
Slogans
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Saul Bass
Ano Lectivo: 2012/ 2013
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convincente e também tem que sensibilizar influenciar os destinatários do cartaz para agirem
no sentido de melhorarem e alterarem comportamentos e atitudes. A escolha do slogan
adequado demorou mais tempo do que o previsto, acabando por o professor ajudar-me na
escolha do slogan, mas encontrei-o: “Protege a tua escola.” E para completar este slogan
criámos também o seguinte: “É o teu futuro!”. Esta fase do trabalho terminou no dia 22 de
fevereiro de 2013.
Depois da exposição das minhas ideias no Caderno de ideias, comecei a elaborar a ideia que
preferi digitalmente, ou seja, iniciei à fase 3 que correspondeu à realização do cartaz.
Após de ter escolhido o slogan, foi mais fácil continuar a elaboração do cartaz. Depois dos
esboços que realizei no caderno de ideias, comecei a construir o cartaz no Photoshop CS4,
fornecido pelo professor, visto que optei por fazer o meu cartaz digitalmente.
A proporção que escolhi foi 2800x4000 pixeis, sendo o enquadramento do cartaz na
vertical.
Procurei diversos martelos, mas muitos dos que encontrei tinham forma elaboradas com
muitos pormenores, então, encontrei um martelo do tipo “desenho animado”. Depois de ter
encontrado o martelo, comecei a trabalhar ambos os objectos: o martelo e a cadeira, a quem já tinha fotografado, contudo, separadamente para depois juntá-los no fim.
Martelo escolhido
Esboço com slogans
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Como eu pretendia apenas a forma do martelo, comecei por tirar a sombra do martelo
inicial, bem como o fundo, para depois, cobrir o martelo totalmente de preto. Depois desta
transformação, tive de aumentar a escala do martelo porque é o maior elemento que constitui
o cartaz logo, tinha de ter uma grande dimensão e também o rodei 45 graus parar a esquerda.
Depois de ter trabalhado na forma do martelo, centrei-me na cadeira, na qual encontrei
mais dificuldades porque é uma forma trabalhada, mas também porque eu queria a cadeira
quebrada e com rachas. Assim, comecei por tirar o fundo da imagem, e depois selecionando
parte a parte tive de cobrir cada uma das partes por preto. Como tive de cobrir e de selecionar
cada parte, foi o elemento com quem eu gastei mais tempo.
Após ter concebido estes dois objectos separadamente comecei a junção destes, no cartaz
final. Desenhei dois “rectângulos”, que não são bem rectângulos porque não têm lados
paralelos dois a dois. O primeiro rectângulo foi o rectângulo maior dos dois, pois inspirei-me
no cartaz “Anatomy of Murder”, que é constituído por dois “rectângulos” parecidos aos que
elaborei. A cor destes dois “rectângulos” também foi inspirada nessa obra de Saul Bass, o
amarelo alaranjado no “rectângulo” maior e o vermelho no “rectângulo” mais pequeno. Bem
como a moldura branca, que separa os dois “rectângulos”.
Martelo com as alterações pretendidas
Cadeira com as alterações pretendidas
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Saul Bass
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Porém, não fazia muito o estilo do designer que escolhi. Assim pesquisei elementos
humanos que Saul Bass costuma usar, e encontrei uma mão, que usou no cartaz “ The man
with the golden arm”.
Guardei essa mão, e separadamente do produto que estava a conceber, comecei a analisá-
la e experimentar diferentes formas, como encolher, esticar, ampliar e diminuir. Assim
encontrei a melhor solução que foi, esticar um pouco a mão, cobri-la com branco, a mesma cor
da moldura que envolve os rectângulos, e colocá-la entre o martelo e a cadeira, surgindo do
lado direito do “rectângulo” vermelho.
Experiências do elemento humano
Mão do cartaz "The man with the golden arm"
Elemento humano escolhido
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Depois de já ter, finalmente, todos os elementos do cartaz, escrevi os slogans, um
motivacional: “Protege a tua escola”, que coloquei dentro do martelo ara sobressair, visto que
o martelo era preto e a cor do slogan era branco. E o slogan de grande intensidade
comunicacional: “É o teu futuro!”, que coloquei na parte inferior direita do rectângulo
vermelho. Ambos os slogans estão escritos com letras maiúsculas para mostrar o impacto.
Para a escrita do meu slogan fomos buscar um determinado tipo de letra a um sitio na internet
indicado pelo professor, que indicarei na webliografia.
Assim ficou o meu “quase” produto final:
Após ter mostrado o que pensava que era o meu produto final, o professor sugeriu que
fizesse alguns estudos de cor, como pôr o amarelo com um pouco mais de laranja e fazer um
cartaz com cores frias.
Produto final quase finalizado
Evolução da mudança do tom de amarelo
Cores frias
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Depois da realização destas experiências optámos pelo amarelo mais alaranjado. Mas
entrámos em “conflito”, pois não sabia por qual optar: pelo das cores quentes ou pelo das
cores frias, por isso, chamei duas colegas para ajudar na decisão. Como o cartaz das cores
quentes era mais apelativo devia-se melhor a cadeira do que no das cores frias, foi essa a
opção: o cartaz das cores quentes com o amarelo mais alaranjado. Depois de escolhido,
assinei: “Design: Catarina Alves Rosado”.
Esta fase terminou no dia 8 de março de 2013.
Depois da execução destas três fases, elaborei a memória descritiva e justificativa com o
intuito de descrever textualmente a solução encontrada e justificar as opções seguidas.Posteriormente, realizei este relatório com o objectivo de enumerar a sequência do trabalho e
as metodologias empregues, para entregar no dia 12 de março de 2013.
Produto final
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Juízo crítico
Ao longo do desenvolvimento do meu produto final, fui confrontada com diversas críticas
construtivas que fizeram com que melhorasse o meu cartaz. Porém, há sempre algo que
podemos melhorar como um alinhamento ou uma cor, visto que, por vezes, a mudança de um
pormenor faz uma diferença enorme no final.
Deste modo, tenho a sublinhar que depois de todas as dificuldades que encontrei na
descoberta dos slogans ou das cores que aprecio o meu produto final.
Como pontos fortes, tenho a destacar as cores que fazem com que os objectos pretos e o
elemento humano, se destaquem e sobressaiam. Porém, se o cartaz não fosse para expor, ascores frias também resultariam.
O slogan motivacional, bem como o comunicacional funcionam bem, pois, um é a
justificação do outro. Estes dois slogans mostram, fortemente, a mensagem que desejo
transmitir.
Assim, acho que esses são os pontos fortes: as fortes cores e a forte mensagem que os
slogans transmitem.
Como pontos fracos, destaco a execução da cadeira, pois, a cadeira parece que é artificial,
visto que nenhuma cadeira fica assim despedaçada quando é destruída, neste caso pelo
martelo.
Apesar de, como pontos fortes ter destacado os slogans pela forte mensagem, o tamanho
dos slogans deveria de ser maior para terem ainda mais impacto no público alvo.
Assim, termino o meu juízo crítico afirmando que gostei muito de ter elaborado este cartaz
porque me deu a noção de como é elaborar um cartaz, pois, são precisos vários pormenores
para fazer a diferença.
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Webliografia
http://en.wikipedia.org/wiki/Saul_Bass
http://freakshowbusiness.com/2008/11/20/portfolio-saul-bass-1920-1996/
http://tipografos.net/designers/bass-saul.html
http://issuu.com/deviousinc/docs/dezine_dez12?mode=window&pageNumber=2
http://designmuseum.org/design/saul-bass
http://www.noupe.com/showcases/saul-bass-the-evolution-artist.html
http://library.rit.edu/gda/designer/saul-bass
http://www.topdesignmag.com/the-art-of-the-title-sequence-the-influence-of-saul-bass-
on-graphic-design-and-the-title-sequence/ http://www.coroflot.com/coryschultz/Saul-Bass-Exhibition-Campaign-Booklet
http://www.artofthetitle.com/designer/saul-bass/
http://annyas.com/saul-bass-logo-design-then-now/
http://sala17.wordpress.com/2013/01/24/saul-bass-simbologia-minimalista-no-design-
grafico/
http://www.coroflot.com/coryschultz/Saul-Bass-Exhibition-Campaign-Booklet
http://revistainventa.tumblr.com/post/13595171047/saul-bass-em-edicao-definitiva
http://www.ozi.com.br/saul-bass-e-o-design-em-movimento/
http://ipsilon.publico.pt/cinema/texto.aspx?id=303361
http://www.thecreatorsproject.com/pt-br/blog/original-creators-saul-bass-%C3%ADcone-
do-design
http://graphicinema.blogspot.pt/2011/09/insercao-do-design-moderno-nos.html
http://sala17.wordpress.com/2013/01/13/enunciado-2aexp-ut1-m10-20122013-o-cartaz/
http://mouchbdesign.wordpress.com/2011/04/09/artists-that-inspire-olly-moss/
http://www.thecreatorsproject.com/pt-br/blog/original-creators-saul-bass-%C3%ADcone-
do-design
http://www.screened.com/profile/mistermouse/viewing-movies-through-posters-saul-
bass-and-olly-moss/118-5053/
http://colunas.revistaepocanegocios.globo.com/lospantones/2011/11/14/saul-bass-vida-
cinema-design/
Tipode letra:
http://typographica.org/on-typography/saul-bass-website-and-hitchcock-font-are-back/