10 Coisas Que Você Precisa Saber Sobre Dislipidemia
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7/23/2019 10 Coisas Que Voc Precisa Saber Sobre Dislipidemia
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10 Coisas que Voc PrecisaSaber Sobre DislipidemiaA dislipidemia caracterizada pela presena de nveis elevados de lipdios (gorduras)no sangue. Colesterol e
triglicrides esto includos nessas gorduras, que so importantes para que o corpofuncione. No entanto, quando em excesso, colocam as pessoas em alto risco de infartoe derrame.
onfira, a!aixo, as "# coisas que voc$ precisa sa!er so!re dislipidemia%
". Nos dias atuais & onde predominam o sedentarismo' alimentao rica ea!undante em gordura e acar livre' a obesidade' o estresse' e o ta!agismo & osestudos t$m mostrado que as placas de gordura nas artrias (circulao)comeam muito cedo. A estimativa a de que, aos # anos, cerca de #* das
pessoas estaro afetadas de alguma forma. Assim, os eventos finais desteprocesso, infarto e derrame, so as maiores causas de mortalidade.
. + risco de aterosclerose coronariana aumenta, significativamente, em pessoas
com nveis de colesterol totale - acima dos patamares da normalidade. aracolesterol /-, a relao inversa% quanto mais elevado seu valor, menor orisco.
0. Nveis de colesterol /- maiores do que 1# mg2d caracterizam um fatorprotetor. 34 os nveis de triglicrides maiores do que "5# mg2d elevam o riscode doena ateroscler6tica coronariana.
7. Algumas formas de dislipidemia tam!m podem predispor 8 pancreatite aguda.
5. 9xistem as dislipidemias prim4rias e as secund4rias. As prim4rias so de causagentica.
1. As secund4rias podem ser provenientes de outros quadros patol6gicos, como odiabetes, por exemplo, e tam!m podem ser originadas por medicamentos&diurticos, !eta!loqueadores e corticosterides& tomados devido a pro!lemascomo o :ipertiroidismo e a insufici$ncia renal cr;nica ou ainda em situase os nveisplasm4ticos de colesterol total, -, /- e triglicrides.
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?. A obesidade tem influncia significativano meta!olismo lipdico e deve serencarada como importante fator na sua interpretao e tratamento.
@. essoas com diabetes tipo 2t$m maior preval$ncia de altera
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omer frutas no caf da man/, no almoo e antar, como sobremesa e entre asrefei&es. ;empre que possvel comer a fruta com casca e bagao.
21. olocar a casca de 1 berinela, bem lavada, em 1 litro de gua e dei!ar de mol/o por 2/oras. @eber esta gua durante todo o dia. 55 para mulheres);
Histria familiar de doena cardiovascular prematura;
Taagismo;
Hipertens!o arterial sist"mica;
#iaetes mellitus;
$esidade;
%stresse;
&umento dos n'veis de colesterol total principalmente #.
Aterognese (formao de placas)
http://www.andreiajoao.com.br/wp/?page_id=39http://andreiajoao.com.br/wp/?page_id=11http://andreiajoao.com.br/wp/?page_id=11http://andreiajoao.com.br/wp/?page_id=18http://andreiajoao.com.br/wp/?page_id=18http://andreiajoao.com.br/wp/?page_id=39http://andreiajoao.com.br/wp/?page_id=11http://andreiajoao.com.br/wp/?page_id=18http://andreiajoao.com.br/wp/?page_id=39http://www.andreiajoao.com.br/wp/?page_id=39 -
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Aterosclerose o termo que corresponde ao dep6sito de su!stHncias gordurosas Iunto
com o colesterol, produtos de degradao celular e fi!rina (material envolvido com acoagulao sangEnea e formao de co4gulos) no interior das artrias' o local onde essedep6sito ocorre se c:ama placa.
J uma doena de progresso lenta, as placas podem o!struir total ou parcialmente umaartria, impedindo ou diminuindo a passagem do sangue e so!re as placas podem seformar co4gulos sangEneos (trom!os) que ao se soltarem provocam em!olias arteriais'quando isso ocorre no corao temos o infarto, e no cre!ro o acidente vascularcere!ral. omo a doena ocorre em artrias de mdio ou grosso cali!re, a gravidade e
conseqE$ncias dependero do local onde ocorrer4.
Arteriosclerose um termo usado para denominar o espessamento e endurecimentonormal das artrias.
A dieta exerce papel fundamental na determinao do aparecimento dos demais fatores,aumentando assim o risco de doena cardiovascular.
+KL9NMAO9C
referir%
*arnes magras de aves (peito de frango) e oi (co+!o,duro epatinho);
*arnes gordas de pei+es do tipo salm!o anchova atum cavalasardinha;
eite iogurte coalhada desnatados re-uei!o light ricota cottage-ueio minas frescal;
4 oleaginosas ou / colher de sopa de semente de linhaa dourada pordia;
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/ colher de sopa de farelo de aveia por dia pois redu0 a asor!o decolesterol;
*ereais integrais;
eguminosas diariamente (fei!o lentilha gr!o,de,ico soa);
&0eite de oliva e+travirgem leo de canola leo de soa;
1argarina light (at2 43 de lip'dios) ou margarina l'-uida;
egetais ricos em 6cido flico7 espinafre aora;
egetais ricos em vitamina 897 g2rmen de trigo aacate atataassada com casca anana :go;
egetais ricos em vitamina 8/7 salm!o carnes magras.
9vitar%
&limentos com gordura saturada e
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C&"#S'#(&" e '(!)"!C*(!D#S
& Colesterol e os 'riglicrides s+o gorduras fabri,cadas no organismo e presente em alguns alimentos- & colesterol encontrado
principalmente em alimentos de origem animal- & e.cesso de colesterol etriglicrides pode se acumular nas artrias e provocar seu entupimento/ processocamado de aterosclerose/ grande responsvel pelo !nfarto e pelo DerrameCerebral-
& aumento do Colesterol e 'riglicrides pode serprimrio/ quando n+o doenas associadas ou/ secundrio quando algumadoena como o diabetes/ patologias na vescula ou p3ncreas- 4o caso dasprimrias/ o fator D!#'% est intimamente relacionado com o aumento docolesterol e sabe, se que dietas pobres em gorduras podem redu5ir em 10 a 16 7 ata.a de colesterol-
8D" 9 "D" , bem,me,quer/ mau,me,quer: % associa+o do Colesterol com certasprotenas/ pode assumir trs formas:, V"D" ;ver< lo= densit< ou densidade muitobai.a>/ "D";lo= densit< ou bai.a densidade> e 8D" ;ig densit< ou altadensidade>-
* sabido que as 8D" retiram o colesterol das clulas e facilitam asua elimina+o do organismo/ por isso camado de ?&$ Colesterol- %s "D"fa5em o inverso:a@udam o colesterol a entrar nas clulas/ favorecendo o acAmulonas artrias sob a formade placas de gordura- Da ser camado tambm de$%B Colesterol-
D!#'%S: %s dietas nunca devem ser iniciadas sem a de vida orienta+o mdi,ca/ pois s omdico pode identificar os pacientes com peso e.cessivo/ com coles,terol elevado ou com peso normal e colesterol elevado- % limita+o da quantidadede calorias a ser ingerida s pode/ portanto/ ser determinado pelo seu mdico- *evidente que o controle do colesterol vai implicar em mudanas de bitos alimen,tares- !sto nem sempre fcil e e.ige um pouco de persistncia e de tempo/ massempre possvel/ desde que a@a uma predisposi+obem definida para estasmudanas-
Prefira sempre verduras e carnes magras/ principalmente pei.es eaves sempele- Para co5inar/ use leo vegetal ;so@a/ milo/ girassol ou de oliva>-Prefira leite e quei@os magros- #vite comer mais de trs gemas de ovo por semana
bolos/ pudins/ cremes/ emaioneses tm ovo Eaa menos frituras e n+o reutili5e oleo- Coma pouco fgado/ miAdose frutos do mar-
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%"!$#4'%4D&,S# E&(% D# SB% C%S%/ "#$?(#,S# :
S%"%D%S Bse vinagre e leo como tempero
E(%4)& Co5ido ou assado/ sem pele?!E#S Solicite com o mnimo de gordura
P#!F# Selecione os co5idos e os assados$%SS%S e P!GG% #vite molos brancos e e.cesso de linguia ou carnes
?%'%'% Prefira assadaV#)#'%!S H vontadeS&?(#$#S% Erutas I vontade
C%E* e C8J H vontade
#F#(CKC!&S EKS!C&S: Luando praticamos e.erccios fsicos estamosestimulando nosso cora+o/ estamos queimando gorduras tanto do sangue como doorganismo/ fa5endocom que nossa ta.a de colesterol e triglicrides diminua- Comesta prtica redu5imos a cance de !nfartos mas/ temos que seguir algunsprincpios bsicos para e.ercitar o nosso corpo/ pois e.istem e.erccios fsicosapropriados para cada pessoa e somente seu mdico que poder orient,lo paraescoler o mais adequado- % atividade fsica pode a@ud,lo aemagrecer e adiminuir suas tensMes-
D!C%S:
(#C#!'%S D# S%ND#:, & combate ao Colesterol passa por uma mudana naalimenta+o-
S em pensar nisso/ muita gente @ perde o apetite- $as n+o se preocupe: paraco5inar semculpa/ voc n+o precisa @ogar fora o seu livro de receitas- $uitas ve5es/substituir ingredientesdos seus pratos favoritos @ a@uda bastante- %qui v+o algumassaborosas dicas para fugir do colesterol e adicionar saAde Issuas receitas-
4o lugar de cada ovo inteiro/ use duas claras-
#m ve5 de creme de leite/ e.perimente colocar iogurte desnatado ou ricota-
'roque a manteiga por cremes vegetais I base de leos polinsaturados/ como so@a/milo e girassol-
Luando a receita pedir gordura derretida/ prefira os mesmos leos acima-
Substitua o leite integral por leite desnatado ou semi,desnatado-
#m bolos e tortas/ a cada duas partes de farina de trigo/ acrescente uma de
farina de aveia- #la tambm serve para enriquecer sopas/ caldo de fei@+o/ molos/sucos e iogurtes e para Odar ligasO- (ica em fibras/ a aveia a@uda a bai.ar os nveis
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do colesterol do organismo-
Dislipidemia
Dislipidemia, hiperlipidemia ou hiperlipoproteinemia a presena de nveis elevados ou anormais delipdios e/ou lipoprotenas no sangue. Os lipdios (molculas gordurosas) so transportados numa cpsulade protena, e a densidade dos lipdios e o tipo de protena determinam o destino da partcula e suainfluncia no meta!olismo.
"s anormalidades nos lipdios e lipoprotenas so e#tremamente comuns na populao geral, e soconsideradas um factor de risco altamente modificvel para doenas cardiovasculares, devido $ influnciado colesterol, uma das su!st%ncias lipdicas clinicamente mais relevantes, na aterosclerose. "lgumasformas de dislipidemia podem tam!m predispor $ pancreatite aguda.
istem as dislipidemias primrias, de causa gentica e as dislipidemias secundrias, provenientes deoutros 'uadros patolgicos, como por e#emplo o dia!etes mellitus.
ara o diagnstico so medidos la!oratorialmente os nveis plasmticos de *olesterol total, +D+, D+ e-riglicerdeos.
Tratamento
" modificao na dieta a a!ordagem inicial, contudo muitos pacientes necessitam de tratamento comestatinas (ini!idores da 0*o" redutase) para redu1ir o riscos cardiovascular. 2e o nvel detriglicerdios estiver muito elevado, os fi!ratos podem ser preferveis, devido a seus efeitos !enficosnesse tipo de dist3r!io. " com!inao de estatinas com fi!ratos altamente potente e efectiva, mascausa um risco !astante aumentado de dores musculares e ra!domilise, sendo portanto prescrita emcasos selecionados e so! superviso rigorosa. Outros agentes comumente usados em con4unto com asestatinas so a e1etimi!a, o cido nicotnico e os se'uestradores de sais !iliares. algumas evidnciasa respeito do !enefcio de produtos naturais contendo esteris e cidos gra#os 5mega06.
Medidas no Farmacolgicas
"s altera7es na dieta incluem a diminuio da ingesto de gorduras saturadas e de colesterol,aumentando a ingesto de lpidos mono0insaturados, de fi!ra e de hidratos de car!ono comple#os. "consulta de um nutricionista costuma revelar0se 3til, particularmente para pessoas mais idosas. *omoe#emplos de comidas com colesterol elevado temos a maioria da comida de origem animal (como !ife,ovos, !acon, natas8), gelados, !olos. O pei#e tam!m possui colesterol mas a presena de gorduras poli0insaturadas como os Omega 6 fa1em com 'ue se4a menos pre4udicial 4 'ue tam!m aumentam o D+.O e#erccio fsico causa a reduo directa dos valores de +D+ em alguns indivduos, alm disso essencial para controlar o peso corporal e o ndice de massa corporal. *omo e#emplos de e#ercciosrecomendados temos a natao, corrida, marcha ou tnis.
Como as gorduras em excessopodem prejudicar seuorganismo
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Dislipidemias: conceitos do oriente ao ocidente07/03/2010
Introduo
Nos ltimos anos, tem-se observado um aumento da prevalncia de dislipidemias na populao
geral. Dislipidemias, tambm chamadas de hiperlipidemias, referem-se ao aumento dos lipdios
(gorduras) no sangue, principalmente do colesterol e dos triglicerdios. As alteraes pr-
estabelecidas nestes metablicos sangneos so indicadores de risco para doenas
cardiovasculares. (SANTOS, 2001, LIMA, 2005)
As mudanas no estilo de vida, como o aumento do sedentarismo e hbitos alimentares ricos
em carboidratos e gorduras, com conseqente sobrepeso e obesidade, podem ser fatores
contribuintes para o aumento dessa prevalncia. (ARCANJO, 2005)
Por meio da acupuntura consegue-se maior equilbrio fsico, metablico e mental para os
pacientes (MACIOCIA, 1996). Ciente disso e sabendo que as dislipidemias vm se alastrando
como um estado que pode levar a conseqncias cardacas graves, pensou-se em elaborar um
trabalho que conseguisse abordar a patologia na medicina tradicional chinesa como uma outra
opo de tratamento para estes pacientes.
Diante da magnitude do problema, o objetivo desta reviso descrever a concepo de
dislipidemias na Medicina Ocidental e na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), verificando
ZangFu envolvidos, pesquisando princpios de tratamento atravs da Acupuntura e Medicina
ocidental.
http://accfisioterapia.com.br/blog/dislipidemias-conceitos-do-oriente-ao-ocidente/http://accfisioterapia.com.br/blog/dislipidemias-conceitos-do-oriente-ao-ocidente/ -
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Mtodo
Desenvolvimento de uma pesquisa bibliogrfica, elaborada a partir de material j publicado,
constitudo de livros, artigos de peridicos e materiais disponibilizados na internet, fornecendo
subsdios sobre o tema em questo.
Para este trabalho vamos procurar utilizar material publicado nos ltimos dez anos na Medicina
Tradicional Chinesa e nos ltimos oito anos na Medicina Ocidental.
Conceitos
A dislipidemia o aumento anormal da taxa de lipdios no sangue. Representa um fator de
risco significativo para o desenvolvimento de leses aterosclerticas que podem causar a
obstruo total do fluxo sangneo e apresenta altos ndices de mortalidade (GUIMARES,
2007).
De acordo com a Associao Mdica Brasileira, existem dois tipos de dislipidemia: a primria
tambm chamada de gentica, que tem origem gentica e se apresenta a partir da
hipercolesterolemia familiar, da dislipidemia familiar combinada, da hipercolesterolemia
polignica, da hipertrigliceridemia familiar e da sndrome de quilomicronemia; e a secundria,
com origem em medicamentos, como diurticos, betabloqueadores e corticosterides como
conseqncia de doenas, como o hipertiroidismo e a insuficincia renal crnica ou em
situaes como o alcoolismo e uso de altas doses de anabolizantes (SANTOS, 2001).
Altos nveis de LDL-colesterol e nveis de HDL-colesterol esto associados a um maior risco
cardiovascular, enquanto nveis altos de triglicerdeos teriam papel indireto neste processo por
determinar partculas de LDL-colesterol pequenas e densas que seriam mais aterognicas.
(ARCANJO, 2005).
De acordo com a classificao laboratorial podemos ter: hipercolesterolemia isolada (aumento
do colesterol total- CT e ou LDL-colesterol LDL-C), hipertrigliceridemia isolada (aumento dos
triglicrides-TG), hiperlipidemia mista (aumento do CT e dos TG), diminuio isolada do HDL-
colesterol (HDL-C) ou associada a aumento dos TG ou LDL-C (FIGUEIRA et al, 2001,
PEDROSO e OLIVEIRA, 2007).
Raramente, as dislipidemias podem causar alteraes na pele, como os xantelasmas e os
xantomas. Um fato muito comum a descoberta de uma dislipidemia apenas quando as
manifestaes clnicas da aterosclerose j se manifestaram (FIGUEIRA et al, 2001, PEDROSO
e OLIVEIRA, 2007).
As dislipidemias so um dos principais fatores de risco cardiovascular. O risco de
aterosclerose e, conseqentemente, de doena arterial coronariana, doena arterial perifrica
ou ainda, de doena das cartidas, aumenta na presena das dislipidemias. Angina do peito,
infarto do miocrdio, claudicao nos membros inferiores e acidente vascular cerebral
(derrame cerebral), algumas das manifestaes clnicas em portadores de dislipidemias e
aterosclerose (GIROTTO, C. et al, 1996).
O excesso de triglicerdeos um indicador de risco cardiovascular aumentando, no entanto,
sua maior implicao em curto prazo o risco de pancreatite aguda, principalmente quando os
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nveis de trilglicerdeos so superiores a 1000mg%. A pancreatite aguda caracteriza-se pelo
aparecimento de dor abdominal intensa na regio superior do abdmen, sendo que este quadro
clnico pode ser recorrente (GIROTTO, C. et al, 1996).
O diagnostico das dislipidemias baseia-se nos resultados do Lipidograma. importante
observar principalmente os valores de C-HDL, C-LDL e os triglicerdeos. O exame srico exigeuma abstinncia do lcool por pelo menos 24 horas e jejum prvio de pelo menos 12 horas
(PEDROSO e OLIVEIRA, 2007).
Geralmente se recomenda uma anlise completa em todo paciente maior de 20 anos ou em
adolescentes e crianas com antecedentes de doena cardiovascular prematura (FIGUEIRA et
al, 2001, PEDROSO e OLIVEIRA, 2007). Segundo a MTC as sndromes do bao variam desde
aquelas que envolvem digesto at aquelas que afetam o sistema circulatrio. As principais
funes do bao so transformar alimentos e fludos, nutrir os msculos e controlar o sangue,
mantendo-o dentro dos vasos sangneos. Por essa razo, a maioria dos padres de
desarmonia do bao envolvem apetite e digesto insuficientes, fadiga e doenas desangramento. O bao prefere um ambiente seco, assim, ele suscetvel s condies de
umidade oriundas do clima e de fatores alimentares. Ele especialmente sensvel ao clima frio
e mido e alimentos gelados ou crus, e ambos so solo frtil para o fator patognico da
umidade (Maciocia, G., 1996, ROSS, J., 1994).
Quando o bao funciona adequadamente, o corpo est forte e bem nutrido. O sangue, os
fludos e os rgos tambm esto bem e, portanto, no h a ocorrncia de tipos de deficincia
como sangramentos (sangue), edemas (fluidos) ou prolapsos (rgos) (Maciocia, G., 1996,
ROSS, J., 1994).
Segundo Maciocia, quando o bao deficiente e falha na sua funo de transformar etransportar, os fluidos acumulam-se na forma de umidade. A umidade obstrui o fluxo do Qi no
aquecedor mdio interferindo com a direo adequada do fluxo do Qi (Qi ascendente do bao,
Qi descendente do estmago ou fluxo suave do Qi do fgado. Aps um longo perodo de tempo,
a obstruo da umidade origina o calor. A umidade comea a interferir no fluxo suave do Qi do
fgado e da bile: o Qi do fgado estagna-se no aquecedor mdio e a vescula biliar no pode
secretar a bile. Este padro causado pelo consumo excessivo de alimentos oleosos que
tendem a gerar umidade no bao.
Tratamentos
De acordo com a medicina ocidental, o tratamento das dislipidemias pode ser dividido em no-
medicamentoso e medicamentoso.
O tratamento no medicamentoso consiste basicamente em mudana nos hbitos de vida.
Neste aspecto, essencial perder peso, parar de fumar, praticar exerccios fsicos
regularmente, ingerir bebidas alcolicas com moderao e melhorar seus hbitos alimentares.
Infelizmente a reduo do colesterol com a mudana dos hbitos alimentares, costuma ser
discreta (5 a 15%), no entanto, quando acompanhada de expressiva perda de peso e exerccios
fsicos, essa reduo pode ser bem mais significativa (GIROTTO, C. et al, 1996).
Em linhas gerais, podemos dizer que a dieta do indivduo com colesterol total ou LDL-C
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elevados deve ser a seguinte: os carboidratos (simples e complexos) devero ser responsveis
por 50 a 60% do aporte total de calorias, as protenas devem participar com cerca de 15, as
gorduras com 25 a 35% (deve haver um predomnio na ingesta de gorduras insaturadas,
sendo que as saturadas devem contribuir com menos de 7% do total de calorias), restringir os
alimentos ricos em colesterol (menos de 200 mg/dia), restringir as gorduras trans (este tipo degordura no deve contribuir com mais de 1% do aporte de calorias) e a ingesta de fibras deve
ser pelo menos 20 a 30 gramas ao dia (FIGUEIRA et al, 2001, PEDROSO e OLIVEIRA, 2007).
A quantidade diria de calorias dever ser aquela que ajude o indivduo a atingir seu peso ideal
(ndice de massa corporal inferior a 25 kg/m2) (FIGUEIRA et al, 2001, PEDROSO e OLIVEIRA,
2007).
Nas dislipidemias com elevao dos triglicerdeos, no basta apenas restringir as gorduras.
Nestes casos, o paciente dever evitar ou doces e diminuir a ingesta de massas e pes. Nos
pacientes com HDL-C baixo, a medida mais importante a prtica regular de exerccios fsicos.
Perder peso, parar de fumar e evitar o excesso de bebidas alcolicas tambm sorecomendados (FIGUEIRA et al, 2001).
Nas dislipidemias associadas ao uso de medicamentos, a suspenso destes, quando possvel,
pode reverter ou melhorar o quadro. Nas dislipidemias causadas por outras doenas,
principalmente diabete melito e hipotireoidismo, o controle destas enfermidades fundamental
para o sucesso do tratamento (GIROTTO, C. et al, 1996).
No tratamento medicamentoso, existe atualmente, diversos medicamentos que podem ser
empregados, os quais so usados isolados ou em associao. Geralmente estas medicaes
devero ser de uso contnuo e indefinido, pois apenas ajudam a corrigir o distrbio do
metabolismo, no levando a uma verdadeira cura. Uma vez descontinuadas, as alteraes dasgorduras do sangue devero retornar ao longo do tempo. As vastatinas so as drogas mais
usadas e apresentam um efeito predominante no LDL-C (proporcionam redues de 18 a 60%),
elevando tambm o HDL-C (5 a 15%) e reduzindo, de forma discreta, os triglicerdeos (7 a 30%)
(SCHULZ, 2006).
Os fibratos so usados isoladamente naqueles indivduos com predomnio de triglicerdeos
elevados (quando acima de 500mg/dl seu uso dever ser iniciado imediatamente), com ou sem
HDL-C baixo. Os fibratos reduzem os triglicerdeos em 30 at 60% (pacientes com valores mais
elevados apresentam redues mais expressivas) (SCHULZ, 2006).
Outras drogas utilizadas em associao ou isoladas so a ezetimiba, os sequestrantes de saisbiliares, o cido nicotnico e os cidos graxos omega 3 (estes ltimos reduzem os nveis de
triglicerdeos). Algumas destas drogas exigem uma monitorizao peridica da funo heptica
e das enzimas musculares (SCHULZ, 2006).
A medicina ocidental enfoca exclusivamente o local e o mecanismo de uma enfermidade. A
medicina chinesa, por outro lado, centraliza no ajuste do organismo inteiro, ela uma filosofia,
assim como uma terapia do corpo e, portanto mais de abordagem orgnica do que mecanicista
(PAI, H. J., HSING, W.T. e col, 2009).
A medicina chinesa auxilia na realizao de dois objetivos: remover a causa da enfermidade
que se liga ao Qi nocivo, e revitalizar e reforar a resistncia natural do corpo s doenas que ligada ao Qi normal (PAI, H. J., HSING, W.T. e col, 2009).
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A acupuntura apenas uma das tcnicas teraputicas que compem um conjunto de saberes e
procedimentos culturalmente constitudos, e dos quais no pode ser dissociada. Alm das
agulhas, a medicina tradicional chinesa utiliza ervas, massagens, exerccios fsicos, dietas
alimentares, e prescreve normas higinicas de conduta. Sua lgica a mesma que orientou
toda a vida social da China, no perodo em que foi desenvolvida: o calendrio agrcola, asfestas coletivas, os princpios de comportamento social, as regras de etiqueta no trato com as
autoridades, a religio, a msica, a arquitetura Os princpios tericos a partir dos quais as
doenas so entendidas, classificadas e tratadas so os mesmos que servem para entender,
classificar e lidar com as coisas do mundo, a natureza, o espao e o tempo (PALMEIRA, 1990).
A avaliao do acupunturista tem por objetivo coletar dados e determinar as patologias e
sintomas do paciente para que se possa traar um tratamento apropriado. por meio da
identificao das alteraes do paciente e de bases de conhecimento cientfico que se pode
determinar o diagnstico e a partir disto os objetivos de tratamento e a seleo de pontos de
acupuntura (SCOGNAMILLO, S.M.V.R., BECHARA, G.H., 2001).Esse mtodo teraputico chins, originado h mais de 3.000 anos, baseia-se na insero de
agulhas descartveis em pontos especficos do corpo, chamados pontos de acupuntura, a fim
de estimular o sistema nervoso central e o perifrico a liberar neurotransmissores que
favoream o processo de restaurao e manuteno da sade. A Medicina Tradicional Chinesa
abrange vasto campo de conhecimento, envolvendo vrios setores ligados sade.Suas
concepes so voltadas principalmente ao estudo dos fatores causadores da doena,
maneira de trat-la conforme os estgios da evoluo do processo patolgico e ao estudo das
formas de preveno, na qual reside toda a filosofia e a essncia da medicina chinesa
(BRANCO, C.A.e col, 2005).O tratamento de condies patolgicas pela acupuntura, com modulaes orgnicas e alvio da
dor, est vinculado ao estmulo de pontos especficos do corpo com agulhas especiais muito
finas. Os pontos de acupuntura so considerados na MTC a rea mais externa do corpo
energtico do indivduo, funcionando como meio de comunicao entre o meio interno e
externo. Por meio dessa puno, as fibras nervosas responsveis pelos resultados da
acupuntura sero estimuladas, induzindo o SNC a produzir neurotransmissores e substncias
neuro-humorais que viabilizaro o controle da dor, do estresse, da ansiedade e de todos os
outros processos possveis com a utilizao da acupuntura. Dessa maneira, um ponto situado
em determinada parte do corpo pode agir sobre diversos outros rgos e estruturas. A seleodos pontos varia de indivduo para indivduo, dependendo da localizao da dor e da sensao
palpao, podendo ser pontos locais ou distncia. Pacientes com patologias similares
podem receber tratamentos diferentes quando avaliados a partir dos princpios da MTC, e a
seleo dos pontos utilizados depender dessa avaliao (BRANCO, C.A.e col, 2005).
Discusses e Concluses
A chave da medicina chinesa a observao da funo e o uso especfico da combinao dos
pontos de acupuntura prescritas de acordo com a teoria Yin-yang e a teoria dos cinco
elementos e das combinaes herbceas para os sintomas altamente diferenciados enquanto
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que a medicina aloptica ocidental se baseia nas drogas, cirurgias e quimioterapias para o
tratamento (PAI, H. J., HSING, W.T. e col, 2009). Apesar de tradicional, a acupuntura no
uma cincia esttica. Os estudos no se concentram somente na descoberta de novos pontos,
mas principalmente em novas tcnicas de estimulao dos mesmos (BRANCO, C.A.e col,
2005).De acordo com a medicina ocidental as dislipidemias so alteraes metablicas lipdicas
decorrentes de distrbios em qualquer fase do metabolismo lipdico, que ocasionem
repercusso nos nveis sricos das lipoprotenas enquanto na medicina tradicional chinesa a
patologia est relacionada com uma umidade no bao, levada a uma dieta rica em alimentos
oleosos.
As duas medicinas tm pontos em comum, como a melhora na qualidade de vida com dieta
rica em alimentos saudveis, prticas de atividades fsicas e diminuio de estresse.
De acordo com o que existe nas duas medicinas, poderamos juntar o melhor da medicina
chinesa com o melhor da medicina ocidental. Tal sntese, ns acreditamos, ir prover o mundocom um sistema de sade mais completo e mais satisfatrio.
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