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HOSPEDAGEME SAFARI

GASTRONOMIAFESTAESPORTES

Inspiração para a sua viagem

ROBERTA MARTINS E VIAJANTES

10 GRANDES EXPERIÊNCIAS

EM VIAGENS

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HOSPEDAGEM

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EM VIAGENS

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Editorialpor Roberta Martins

10 anos de Territórios! Era impensável ver a minha brincadeira de escrever so-bre viagens tomar tamanha proporção e ajudar tantos viajantes como aconteceu na última década. O hobby da menina, virou o plano B da publicitária desen-cantada com a profissão e agora celebra estes dez anos presenteando os leitores com a seleção das 10 grandes experiên-cias em viagens. Todas vividas e relatadas por mim no Territórios, agora revisadas e adaptadas ao formato pdf para serem lidas a qualquer hora e lugar.A seleção foi mais difícil do que eu pen-sava. Se fosse apenas pelo meu gosto pessoal, trilhas e safaris iriam predom-inar. Porém, o leitor também gosta de outras experiências, então foi preciso criar regras para escolher apenas 10 ar-tigos contemplando atividades variadas. Procurei as vivências mais intensas por continente e tentei diversificar pelo tipo e ficou assim: uma de hospedagem, uma experiência gastronômica completa, uma festa popular, um safari, uma selvagem e cinco sobre esportes de aventura. Mas ainda estava incompleto para ser o guia comemorativo dos 10 anos do Territórios, afinal o sucesso é pela qual-idade do conteúdo e este mérito divido com viajantes amigos, leitores e profis-sionais da área que já colaboraram com excelentes fotos e textos de viagem. Por isso, o capítulo de fotografia é de-les. Fiz uma grande seleção das imagens publicadas no site e pedi para os lei-tores definirem as 10 mais bonitas. Eles escolheram enviando comentários e curtidas pelas redes sociais.

Boa inspiração!

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Durma no paraíso! Raja Ampat Dive Lodge

HOSPEDAGEM

WEST PAPUA

Crédito: Juan Jerez

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Durma no paraíso! Raja Ampat Dive Lodge

Se Raja Ampat entrou para minha lista de melhores destinos praia no mundo, Raja Ampat Dive Lodge é um dos responsáveis por isso. Imagina uma ilha paradisíaca com palmeiras, praia privativa em frente a cabana e um aquário natural con-centrando boa parte da diversidade marinha do planeta logo ali onde os corais começam... Sim, este lugar existe e eu passei três dias sonhando acordada em Waigo Island.O sonho começa ao descer do barco e ver as bandeirinhas coloridas dando as boas vindas aos viajantes. A água cor de esmeralda e toda aquela natureza no final do píer foram alívio para eliminar qualquer cansaço após a longa viagem desde Yogyakarta (cerca de 30 horas).Os funcionários nos esperavam com drinks e bolinhos e a primeira reação foi jogar tudo no chão, tirar os chinelos e molhar os pés naquela água morna e cristalina. A nossa viagem vinha em ritmo corrido ficando um ou dois dias em cada hotel com agenda sempre lotada, ali seria pra desacelerar e relaxar. Tínhamos compro-missos, porém, tempo de sobra pra dormir na rede, jogar conversa fora na beira da praia, imergir no colorido fundo do mar ou praticar qualquer das atividades sugeridas pelo lodge.

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O que fazer em Waigo Island

PROCURAR O NEMO DE DIA E TUBARÃO QUE CAMINHA DE NOITENem precisa mergulhar para enxergar a diversidade marinha da ilha, os corais e peixes coloridos moram ali ao redor do trapiche. Por cima da água cristalina acompanhei uma família de peixes palhaço (o Nemo), uma cobra e coloridas estrelas do mar, além de outras belezas naturais.O tubarão Wobbegong é endêmico de Raja Ampat e conhecido pelo nome walking shark por caminhar com suas nadadeiras na areia. Como os pequenos tubarões tem hábitos noturnos, fomos procura-los após o jantar. Eles estavam no raso per-to do píer e eram vistos de fora dágua com a luz da lanterna

SNORKEL NA MARÉ ALTAMesmo enxergando a variedade de animais de fora d’água, a experiência com snorkel é insubstituível. Mas só é possível na maré alta porque os corais estão muito próximos da praia e a parte mais funda tem o perigo das fortes correntes marítimas. Quando começa a subir, é hora de se jogar do final do trapiche. Então um outro mundo se exibe em milhões de cores, formas e movimentos.

DAR A VOLTA NA ILHA DE CAIAQUEAlgumas praias desertas estão prontas para serem exploradas ao redor da ilha. Uma em especial instigou minha curiosidade desde o primeiro dia, quando vi do píer. A oportunidade surgiu ao pegar o caiaque individual, mirei no branco da areia e fui direto. A cena espetacular é esta na abertura do artigo e o caminho até lá foi encantador. A vegetação marinha e enormes estrelas do mar amarela me chamavam para colocar a cara dentro d’água e estar com a máscara de mergulho foi o máximo, apenas faltou a câmera para mostrar o que eu vi. Infelizmente ela pifou um dia antes.

APRECIAR O PÔR DO SOLBarquinho dos locais passou na hora certaCada dia o pôr do sol foi visto por um ângulo diferente. Pode ser onde chegamos de barco e, com sorte, alguma canoa dos moradores vai passar na hora e posição certas. Pode levar a câmera pra dentro d’água porque nenhuma onda vai respin-gar ou, quem sabe, se libertar de querer registrar tudo. Um dia peguei o caiaque pra ir mais longe e curtir o momento em silêncio sem nenhum equipamento. Uma tartaruga veio respirar ao meu lado, vi a movimentação dos amigos ficar pequena no meio da ilha e fiquei totalmente em paz.

FESTA COM OS AMIGOSComo o nosso grupo ocupou todas as cabanas do Raja Ampat Dive Lodge, o faz-er barulho estava liberado e a festa rolou solta. Tínhamos música alta, bebidas e deck avançando no mar para dançar, claro que todos acabaram caindo na água e o banho noturno foi ainda mais divertido.

Crédito: Mylène Cybele

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Cabanas do Raja Ampat Dive LodgeSão doze cabanas de madeira com varanda, sendo duas para família. Os quar-tos são duplo e casal com opção para cama extra. As acomodações são simples, rústicas e confortáveis, mas isto não importa porque serão usadas somente para dormir e tomar banho. Tem frigobar, garrafas com água potável como cortesia, mosquiteiro, ar condicionado e banheiro espaçoso com água quente.

A estrutura do Raja Ampat Dive LodgeDesde o trapiche até a entrada de todas as cabanas existe iluminação e decks de madeira margeando o mar e manguezal. Contudo, estamos no meio da natureza junto com insetos e animais como cobras, mosquitos e aranhas. Cuide onde pisa, use repelente e não deixa a porta aberta.

RESTAURANTETodos os pacotes incluem três refeições e um lanche na diária. São servidos no restaurante em formato buffet com cardápio internacional e toque local. O café da manhã é como qualquer hotel na Indonésia, servem macarrão, arroz temper-ado e pimentas, além do básico continental com frutas locais e suco natural. Os almoços e jantares foram sempre diferentes com saborosos pratos de frutos do mar, em especial. Sempre haviam carnes, doces sem graça (eu sou exigente quanto aos doces) e opções para vegetarianos. O último dia foi com churrasco ao ar livre. Os peixes na brasa e caranguejo estavam maravilhosos.Os lanches são feitos para agradar a maioria dos hóspedes, no nosso caso pizza e batata frita! Éramos os únicos hóspedes. A mesa com água, chás, café, leite e cereais fica disponível o tempo todo.

DIVE CENTERComo o nome indica, Raja Ampat Dive Lodge tem um centro de mergulho com instru-tores, barcos e o equipamento necessário para a prática de snorkel ou com cilindro. São mais de 30 locais de mergulho próximos ao hotel e vários estão inclusos nos pacotes.

Raja Ampat Dive Lodge fica na ilha Waigo, cerca de 15 minutos de lancha do porto de Waigeo, capital de Raja Ampat. RESERVE AQUI

Quando ir De outubro a abril é época de seca com mais dias de sol. Mas vale o ano todo pelo clima tropical. Apenas nos meses de junho e julho tempestades ocorrem diariamente.

Gastronomia

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Caçar, encontrar e comer trufas na Itália

BONDENO

GASTRONOMIA

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gastronomia10 VIAGENS

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Caçar, encontrar e comer trufas na Itália

A experiência de caçar trufas, ver as mulheres preparando receitas típicas e se deliciar em um jantar com pratos consagrando o tartufo (como é chamado na Itália) foi uma das melhores coisas que tive na Europa.Trufa é um fungo subterrâneo idolatrado pela culinária desde a época dos ro-manos e queridinho dos chefs franceses. É um alimento saudável e nutritivo por ter baixas calorias e ser rico em água e proteínas. Além do sabor forte, o perfume é único. Por isso, apenas lascas são utilizadas junto com outros alimentos.Quando madura exala um odor característico que atrai javalis, caramujos e roe-dores para o seu habitat. Nós humanos não percebemos o aroma por estar cerca de sessenta centímetros dentro da terra, motivo de contarmos com o faro de um cachorro. O animal é treinado para encontrar trufas, cavar, indicar o local e não destruir o cogumelo. Não existe uma raça específica, mas algumas acabam sendo mais comuns como o Lagotto Romagnolo, Braco, Spinone, Springer Spaniel Inglês e Spaniel Bretão.Cada caçada é um surpresa, nunca se sabe o que vai encontrar e a possibilidade de voltar de mãos vazias é alta. No mesmo solo podem ter diferentes tipos e tama-nhos de trufas, inclusive as não comestíveis. As mais conhecidas são as negras e as brancas, sendo a última a mais rara e cara (2 mil euros o quilo). Encontrar uma trufa branca de um quilo é o sonho de qualquer tartufino (como é chamado o caçador de trufas). O tamanho normal varia de 200 a 400 gramas.Apesar de ser a minha maior vontade, caçar trufas não estava no roteiro planejado pelo órgão de turismo local e nem existia a possibilidade do passeio turístico na ci-dade. Como os anos estudando italiano estavam bem vivos no meu cérebro, conver-sei com os donos de restaurantes e descobri que cada um tem seu próprio cachorro para ter a iguaria sempre fresca neste período do ano. Percebendo o meu interesse, Mattia Bagnolati ligou para um caçador e organizou meu encontro com ele.

Assista o VÍDEO no You Tube

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Quando ir

A temporada de caça na Emilia Romagna começa em 1 de outubro e segue até 31 de dezembro em regiões es-pecíficas, em Bondeno se es-tende até final de fevereiro.

Se estiver na Itália em ou-tubro verifique as datas da Festa Provinciale del Tartufo, del Pane e delle Perle Ferrar-esi no site.

Minutos depois peguei a estrada rumo a um bosque em Sant’Agostino, distante 22 km de Bondeno, para encontrar Tore, o tartufino. Lá conheci a simpática Laika, da raça barco alemão, e ouvi uma breve introdução sobre a caçada. Pelo tardar da hora, não havia muito tempo, então ele deu ordens à Laika, que saiu bosque aden-tro, correu atrás dela e nós fomos seguindo. A cadela era muito rápida, mudava de direção a todo momento, não havia trilhas demarcadas e nem tempo de cui-dar onde pisa. Pula tronco e raízes, resvala na areia úmida, leva folhada na cara e adrenalina vai subindo, mas o pensamento é focado em não perder Laika de vista.Algumas paradas frustradas até que ela latiu mais forte e começou a cavar, o tar-tufino interrompeu e continuou tirando a areia até encontrar o que parecia uma pedra coberta de terra. Ele tirou com cuidado de dentro do buraco e o aroma am-biente mudou completamente, confirmando que havíamos encontrado uma trufa. Antes de limpar o fungo, o caçador brinca com Laika para agradecer o trabalho bem feito e sorri nos chamando para perto. Era uma trufa branca! Sorte de principiante.O Bosco dela Panfilia já estava escuro quando voltamos para a estrada e encon-tramos um cenário perfeito, o pôr do sol e a silhueta de três músicos tocando violão.Mas o dia ainda não havia acabado, chegou o horário do tão esperado jantar Sagra del Tartufo, evento da Festa Provinciale del Tartufo, del Pane e delle Perle Ferraresi. A oportunidade de provar trufas brancas e negras em diferentes recei-tas e pagar um valor acessível.Leandro achou um tanto forte, mas eu achei incrível, principalmente o cappel-letti e Il Coccio, o exclusivo lombo de porco com queijo e trufa branca, salivo só de lembrar. Então vou compartilhar esse momento mostrando as fotos de tudo o que provei neste jantar:

Antipasto al Ramiol: polenta com queijo e trufa

Cappelletti di magro casalingui al tartufo

Marcarpone al tartufo

A trufa branca encontrada O preparo dos alimentos com trufas

Tortino ferrarese su crema di zucca e tartufo

Pasticcio Ferrarese al tartufo: pasta doce recheada com macarrão e ragú com trufa

Il coccio:lombo de porco com queijo e trufa branca

Lasca de trufa negra

Festa Popular

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FESTA POPULAR

Parintins, a verdadeira festa popular brasileira

AMAZONAS

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Parintins, a verdadeira festa popular brasileira

A minha primeira experiência no Amazonas foi espetacular, algo que eu não tinha imaginado nem de longe. Sabia que o Festival Folclórico de Parintins era uma das maiores festas populares do país, que marcas investem alto para ter seu nome ligado ao evento e que tudo gira em torno da disputa dos bois Caprichoso e Garantido. O que eu não esperava era encontrar tamanha energia e expressão realmente popular.É uma grande festa do povo para o povo onde os patrocinadores são obrigados a se adaptarem (a marca Coca-Cola, por exemplo, foi exibida em azul e branco na arquibancada do Caprichoso e lá é o único lugar do mundo onde a lata é azul); onde o cenário é artesanal e mecânico feito por centenas de artistas talentosos que inspiram carnavalescos famosos; onde as torcidas são organizadas, vestem a camisa com a alma e respeitam o adversário; onde o maior espaço do Bumbó-dromo é de graça destinado aos locais. Ou seja, é uma das maiores manifestações culturais preservadas da América Latina.O festival dura três dias (de sexta a domingo), sendo 3 apresentações de 6 horas em que cada boi tem 3 horas por dia para contar sua história. Assisti somente o último dia e, mesmo tendo viajado o dia todo sem tempo de comer ou tomar banho antes da festa, não achei cansativo. A emoção é contagiante e te envolve por completo, o corpo não sente as horas passarem. Fico imaginando as pessoas que enfrentam dias de viagem e participam ativamente em todos os dias. Nin-guém reclama do cansaço e a alegria reina.Durante o ano, os artistas trabalham em suas profissões, não ligadas à festa, e vão tre-inando e se preparando aos poucos nas horas vagas. Somente nos últimos meses dão um gás para deixar tudo pronto. No período do festival, nada mais tem importância, respiram e se doam integralmente à festa.As fantasias são maravilhosas, ricas em detalhes e conceitos. Os bonecos gigantes são perfeitos, expressivos e alguns chegam a ser assustadores, muitos parecem seres reais.

Parintins é uma ilha na mar-gem direita do rio Amazo-nas próxima à divisa de es-tado com o Pará. Localiza-se cerca de 369 quilômetros de Manaus e todo ano se prepara para receber milhares de tu-ristas que lotam o município.

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O Bumbódromo é uma arena onde o cenário muda com frequência, muita coisa acontece ao mesmo tempo e o expectador fica perdido e extasiado sem saber para onde olhar. A iluminação e fogos de artifício completam o espetáculo. Apenas a ba-teria ficava no mesmo lugar durante todo o show, no decorrer iam e vinham dança-rinos, cantores, personagens e os enormes bonecos articulados se transformando em outros seres ou exibindo personagens em grande estilo. E os bois, as estrelas da festa, estão sempre presentes, cada um faz sua entrada triunfal e se despede do público de maneira surpreendente.A plateia complementa o espetáculo com uma vibração que eu nunca tinha exper-imentado. Em vários momentos eu deixava de olhar o show e prestava atenção no público, é impressionante a animação e paixão deles pelo boi. Todos bem arruma-dos, principalmente as mulheres, tão produzidas quanto os artistas no palco. Eles também são avaliados e a nota pode determinar quem será o grande vencedor.Os incansáveis torcedores, locais ou que vieram de longe, vão para a fila todos os dias às 5 horas da manhã para conseguir lugar e esperam o espetáculo começar somente às 20 horas. Entretanto, só pode haver movimento na torcida quando o seu boi está se apresentando, se for a vez do concorrente, não pode gritar, xingar, dançar ou fazer qualquer manifestação sob pena do seu boi perder pontos. En-quanto um lado do Bumbódromo fica iluminado e agitado, o outro permanece em silêncio e no escuro por três horas.Fiquei na área de camarotes do Caprichoso (o primeiro a se apresentar no dia), que também segue as regras de respeito ao adversário, e não foi fácil ficar parada de-pois de sentir toda aquela vibração. Impossível na verdade, a vontade é dançar e cantar junto com o boi sem se importar qual é, mas chamaram a nossa atenção e o único jeito foi descer para área de imprensa do lado oposto. Não existe camarote neutro, tem que escolher um lado e, para entrar na área de imprensa do lado opos-to, só vestindo uma cor neutra. Estávamos de verde.No relato acima, apenas tentei explicar a explosão que acontece durante a apre-sentação, mas acho complicado compreender sem viver a experiência. Vá e sinta pessoalmente.

Quando ir Acontece no final de junho e quem quer participar deve se informar com agências me-ses antes.

Safari

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SAFARI

O epicentro do safari mundial

MAASAI MARA

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Maasai Mara, o epicentro do safari mundial

Viajar para o Quênia é o nirvana dos fotógrafos em busca de registrar a vida sel-vagem do planeta. O lugar te leva direto pra dentro de um programa da National Geographic ao vivo e sem intervalos. Bem vindo à Maasai Mara National Reserve!O parque conhecido pela quinta maior migração do mundo divide seu ecossiste-ma com o vizinho Serengeti, na Tanzânia, e é o melhor lugar para se fazer safari na África devido a sua rica diversidade. São 250 mil hectares em solo vulcâni-co fértil. E como os animais sabem da existência de alimento o ano todo, ainda se transformam em um verdadeiro banquete depois das chuvas de junho. Festa também para fotógrafos, viajantes e amantes da natureza que costumam lotar o parque até meados de outubro.Fui antes das chuvas, próximo ao final deste ciclo, e já na primeira saída vi mais vida selvagem do que pude contar. A maioria guepardos, mas o ranger (o profis-sional misto de motorista, guia e entendido de biologia e veterinária) garantiu que o número de leopardos escondidos na copa das árvores é maior. Eu acredito, porque todos os dias avistei o felino mais difícil de ser encontrado na savana, um dos Big Five: leão, leopardo, búfalo, elefante e rinoceronte. Destes, só faltou ver o rinoceronte em Maasai Mara por questão de proteção. O governo decidiu levar todos da espécie para reservas mais seguras como Lewa Wildlife Conservancy, já que os países vizinhos não conseguem conter a caça ilegal e os animais tem livre acesso nas fronteiras.Passei dois dias inteiros por lá e além dos safaris pela manhã, tarde e noite, teve nasceres e pôres do sol épicos, voo de balão, visita a tribo Maasai (ou Masai) e a contrastante experiência de acampar com muito luxo em ambiente selvagem de verdade. A maioria dos hotéis fica nas áreas de conservação ao redor da reserva, no entanto, só percebi esses limites vendo o mapa porque não existe cerca. Durante os safaris entrávamos e saíamos apenas seguindo os rastros dos animais na planície.

Quando ir Entre julho e março, sen-do agosto e setembro a alta temporada por causa da Mi-gração dos Gnus.

Onde ficarMinha experiência foi luxo no OLARE MARA KEMPINSKI, em Olare Orok Conservancy, mas existem outras opções mais simples e rústicas no Booking.

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Sobre a grande migração dos GnusÉ um fenômeno natural dramático entre as oito maravilhas naturais do mundo. Anualmente, gnus deixam o Serengeti rumo a Maasai Mara em busca de água e alimento. Além dos 1,3 milhões de gnus, 200 mil zebras e 18 mil antílopes acom-panham a migração. O conjunto é chamariz para os predadores: leopardos, leões e guepardos. Sem falar nos crocodilos esperando ansiosos pelo período das vacas gordas, quer dizer, dos gnus gordos.Nas margens do Rio Mara é o melhor lugar para presenciar o evento por ser o pon-to crítico da jornada. Quando alcançam o rio, ficam parados escolhendo o melhor momento até que um decide ir e todos vão. Saltam em debandada e logo vem os ataques de crocodilos, a fadiga contra as fortes correntes, os afogamentos... é um tumulto que gera fotos incríveis com muita poeira e jogo de luzes naturais. As quenianas que viajaram comigo me contaram esta experiência e me deixaram empolgadíssima para voltar nesta época.

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Surpresas no Parque Nacional de los Glaciares

SELVAGEM

EL CHALTÉN

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selvagem

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Surpresas no Parque Nacional de los Glaciares

Saímos de El Chaltén com as mochilas nas costas prontos para dois dias no Parque Nacional de los Glaciares. O objetivo do primeiro dia era chegar o mais próximo do Fitz Roy e terminar no acampamento da Laguna Capri. Embora guias não sejam obrigatórios nesta trilha, dois nos acompanharam e um deles fazia escaladas. Por isso nos explicou tudo sobre o lugar e sua paixão pelas montanhas enquanto suspirávamos. pelas paisagens. Vou contar como foi cada dia da nossa aventura e a grande surpresa encontrada no caminho.

Dia 1 A trilha mais difícilDe tempos em tempos avistávamos o FITZ ROY cada vez maior e imponente. O último quilômetro para chegar a base dele foi o mais difícil de todas as trilhas que fizemos na Patagônia, segundo meus amigos, pois eu estava passando mal (bactéria atacou alguns durante a viagem e chegou a minha vez) e fiquei cui-dando das mochilas. Eles levaram quase duas horas na subida e o mesmo tem-po pra descer entre pedras soltas e irregulares. Fiquei me esquentando no sol e observando os que passavam. Muito idosos, principalmente europeus. Eles caminham super rápido com dois bastões e estão sempre sorrindo. Todos os que voltavam da trilha chegavam ali acabados, mas teve um grupo de idosos franceses (entre 60 - 70 anos de idade) que me inspira a seguir com as trilhas em qualquer idade. Eles desceram dando risadas, no maior pique e felicidade.Depois de 14 km de caminhada, chegamos ao belo e gelado acampamento da LAGUNA CAPRI. Na madrugada chegou a fazer oito graus negativos. Mas deu para aguentar bem, as barracas já estavam montadas com sacos de dormir que deram conta do frio e os responsáveis pelo local nos esperavam com a janta quentinha.

Kata Tjuta

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Dia 2 O encontro com um PumaLevantamos cedo e, ainda sonolenta, parti para a trilha. Minutos depois um puma cruzou o nosso caminho! Um dos guias ficou para trás e do alto de uma montanha avistou o felino vindo tranquilamente em nossa direção pela trilha, ele percebeu o choque, pois nem o puma nem as pessoas que estavam na frente tinham notado a presença um do outro. O guia começou a gritar e todos con-gelamos ao ver a cena, foi muito perto. Se eu fiquei nervosa tentando pegar a câmera, imagino como se sentiram os que estavam na frente, eles não eram do nosso grupo. Por segundos o animal parou, encarou eles e encarou todos nós, em seguida desviou e seguiu seu rumo devagar de olho em todos nós até sumir na mata correndo. Ficamos um tempo extasiados observando e tirando fotos, todas tremidas.Então continuamos em direção ao nosso objetivo - o CERRO TORRE. Parte do terreno foi difícil, bom para fazer bolhas e torcer o pé, eram pedras soltas de vários tamanhos e o pé ia virando. Chegamos ao melhor lugar para ver o Cerro de perto - na Laguna Torre, lá estava ele rodeado de neve e soltando pedaços de gelo na água. Como é bom descansar e lanchar em lugares assim, ficamos por algum tempo e logo seguimos o rio em direção a El Chaltén, por vezes olhando para trás e ainda se surpreendendo com as paisagens. Do alto dava pra ver toda a cidade bem pequena rodeada por montanhas enormes. Neste dia foram mais 24 km a pé e com a mochila nas costas. Alguns sentiram dores e cansaço, mas todos estávamos realizados e prontos para continuar.

Quando ir Entre dezembro e março evi-tar a neve e temperaturas congelantes.

Esportes

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ESPORTES RADICAIS

Flutuação em BonitoTrilha Inca no PeruSUP em Barbados

Bicicleta na Austrália

Bungee Jump na África do Sul

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Como chegarWhat’SUP oferece aulas e aluguel de equipamentos para stand up paddle. Não tem endereço fixo e as aulas acontecem onde o mar apre-senta as melhores condições. O instrutor Ryan Rodriguez foi super atencioso comigo e Deise que estávamos inician-do no esporte. Trouxe pran-chas maiores para gente e menores para quem já tinha prática. Quando o temporal se aproximou ele alertou que seria difícil voltar até o pon-to de partida e sugeriu para quem estava começando es-perar na praia mais próxima que ele viria buscar de car-ro um tempo depois. Foi pru-dente, os experientes penar-am com o forte vento, mas concluíram o trajeto.

Onde ficarConheci sete hotéis e conto no Territórios.

Quando irVale o ano todo.

Stand up paddle com tartarugas em Barbados

Dentre todos os esportes praticados em Barbados, stand up paddle foi o mais es-pecial e emocionante. Foi minha primeira vez e a ilha se mostrou perfeita para aprender e se apaixonar pelo SUP. Com o suporte do instrutor e a calmaria da água, consegui o equilíbrio e fui curtindo o visual das praias do oeste por outro ângulo. Quando as lanchas passavam o cair na água por causa marola era inev-itável e divertido. E o máximo foi ver as tartarugas nadando embaixo da minha prancha. A vontade de se jogar na água era imediata, mas o sal não deixava abrir os olhos por muito tempo.Seguimos deslizando e brincando naquele mar incrivelmente azul (as vezes verde por causa da luz) até uma nuvem carregada trazer um temporal e nos forçar a voltar remando com vento contra. Nessa situação nosso corpo funciona como vela e nem sempre é possível remar em pé ou manter a estabilidade. Como es-tava começando no esporte, não quis enfrentar a tempestade e esperei o grupo protegida da chuva em um hotel.

Bicicleta

Assista o VÍDEO no You Tube

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esportes10 VIAGENS

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Como chegarFerries partem diariamente de Perth ou Fremantle. Existe tours de 1 dia incluindo guias, passeios e refeições.Partindo de Fremantle, o ide-al para conhecer bem é pegar o primeiro ferry ou passar a noite. Leva 30 minutos e os va-lores na ROTTNEST EXPRESS.

Onde ficarTem opções de hostel, hotel e aluguel de casas.RESERVE AQUI

Quando irComo as quatro estações são bem definidas, os meses en-tre novembro a abril são mais quentes e com mais opções de lazer. Entre agosto e no-vembro as baleias aparecem.

Rottnest Island em um dia de bicicleta

Rottnest Island é um paraíso na Western Australia, passeio obrigatório para quem passa por Perth. E o melhor jeito de conhecê-la é pedalando pelos seus 24 quilômetros de estradas asfaltadas, além dos caminhos arenosos para chegar às praias mais escondidas. Para os menos esportistas, tem uma linha de ônibus que fica circulando o dia todo, afinal carros não entram na ilha.A maior parte do caminho é plano com algumas subidas e foi tranquilo mesmo pra mim que não pedalava há algum tempo. As estradas são vazias, porém, assim como os carros, as bicicletas devem andar sempre pela esquerda. Logo no início, outros ciclistas já nos alertaram sobre isso. É difícil, a tendência é o lado direito, quando percebia já estava no meio da pista e levamos alguns sustos quando o ônibus vinha em nossa direção. Holandeses descobriram a ilha em 1696 e deram este nome devido a quanti-dade de ratos gigantes que habitam o local, na verdade, os ratos são marsupiais de uma espécie endêmica de Rottnest – os quokkas são parentes dos cangurus. Os animais estão acostumados com os visitantes e sempre querem comida, mas alimentá-los com com algo fora do oferecido pela natureza local é crime com multa. Oferecemos folhas de árvore e deu até pra fazer carinho neles. No século XIX virou prisão de aborígenes e somente no século XX foi nomeada reserva pro-tegida se transformando em lazer e turismo para os australianos.São 63 praias, 20 baías e um farol com uma vista da ilha e até das praias no con-tinente, é o ponto mais alto de Rottnest. Tem praias para fazer snorkel, surfar (está entre os melhores picos do estado), pescar ou só curtir aquela areia branca e mar cor de esmeralda. Também tem clube de golfe, passeio de avião, cinema, museu aborígene, turbinas de energia eólica, caminhada por túneis subterrâneos da segunda guerra mundial, atividades para crianças nos finais de semana e um centro / porto com restaurantes e cafés.

Trilha Inca

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Salkantay, uma das trilhas Inca

O relato dia-a-dia de uma das travessias mais difíceis e bonitas feitas até hoje. Salkantay é a trilha Inca para Machu Picchu pelo alto das montanhas realizada em cinco ou sete dias.O inesperado foi a paisagem mudar o tempo todo, neve, floresta tropical, cerra-do... E o clima alterar junto, calorão durante o dia e frio extremo pela manhã e noite. Caminhamos sobre pedras, água, lodo, areia, grama...; tomamos banho em cachoeira saindo de um vulcão e passamos pelo meio de vilas de camponeses no meio do nada!

Dia 1 Encantada pelas montanhas nevadasNos buscaram no hotel de madrugada e fomos de ônibus até Mollepata (2900m de altura). Tomamos café por lá, compramos cajado e começamos a caminhada. A temperatura já estava quente e não foi fácil carregar toda a bagagem em sub-idas e descidas intermináveis. As paisagens eram incríveis, muitos vales escon-didos surgiam a cada nova montanha conquistada. Depois de 3 horas (já a 3200 metros de altura), encontramos o cozinheiro nos esperando com a mesa pronta. A imagem mais deslumbrante que visualizamos foi a montanha Humantay coberta de gelo. E o nosso objetivo era chegar até a base dela, onde acampamos. Quanto mais nos aproximávamos, mais frio ficava.Caminhamos mais 4 horas até o acampamento (3800 metros de altura) e avis-tamos Salkantay, montanha ainda mais fascinante que dá nome a esta trilha. Quando o relógio marcou 20 horas, eu já estava dormindo.

2° dia O ritual para SalkantayO cozinheiro nos acordou às 5h30 da madrugada com chá de coca nas mãos fa-lando animado: - Buenos Dias! Coca Tea!!! Foi a noite mais fria que já passamos na vida, colocamos todas as roupas pos-síveis (luva, gorro, manta, etc.) e apenas deu para dormir porque estávamos mui-to cansadas. O visual de Salkantay pela manhã é incrível. Antes de continuar a caminhada, pegamos pedras para fazer um pedido e oferenda para Salkantay, quanto maior a pedra, melhor para o pedido ser atendido (ritual comum entre aventureiros quando se chega em lugares altos).Caminhamos 3 horas até chegar o mais perto possível de Salkantay (a 4600 met-ros de altura, a montanha tem mais de 6 mil, é o segundo ponto mais alto do Peru). Desta montanha surge o rio Salkantay branco e verde com água glacial. Na parte mais alta, colocamos doces num buraco como indicou o guia, as pedras em cima e cada um fez o seu pedido. Caminhamos outras 3 horas até o momento do almoço, então descemos para 2920 metros de altitude. Uma neblina terrível apareceu tirando a visibilidade total a partir de 20 metros dali. Ainda bem o guia conhecer o caminho, pois era impossível continuar sem saber. Depois do almoço, caminhamos mais 4 horas até o próximo acampamento. Bolhas monstros começaram a aparecer.

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3° dia Banho com água aquecida pela vulcãoEntramos em uma floresta tropical com temperatura mais quente e muitos mos-quitos. Sempre colocamos repelentes nos braços e rosto, mas esqueci que na hora do banheiro eles poderiam atacar, resultado, ficamos com as nádegas cheias de picadas! A vegetação é parecida com as florestas do Brasil com flores diferentes e muitas orquídeas. Atravessamos por 3 horas e observamos quedas d’água mar-avilhosas no trajeto. Caminhamos até reencontrar o cozinheiro com o almoço pronto em uma cachoeira de água vulcânica deliciosa! Tiramos as roupas e nos banhamos na piscina de pedra, estava frio fora da água, mas aproveitamos para tirar a sujeira dos últimos três dias sem banho. Estávamos renovados e continuamos por mais 4 horas até um povoado chamado La Playa (2350 metros de altura), onde acampamos. Até aqui estávamos seguindo o rio Salkantay, cada vez maior e mais agitado por causa das cachoeiras. As dores musculares começaram em todos os viajantes, trocamos remédios e tomamos de tudo um pouco pra aliviar a fadiga.O jantar foi um banquete com várias comidas típicas e até vinho chileno. Paramos num bar, tomamos muita cerveja e nos divertimos com os clipes de Los Angeles de Sur e Los Punos, artistas peruano bizarros. O banheiro do lugar era um nojo, tinha uma lona e, por baixo, passava um córrego que desaguava no mesmo rio de onde as pessoas pegavam a água para fazer a comida e usar para higiene. O jeito foi respirar fundo e torcer para não pegar bactérias.4° dia Chegada em Aguas CalientesEnfim poderíamos dormir um pouco mais! Porém, um galo infeliz começou a can-tar na porta da nossa barraca assim que o sol nasceu. Ódio aos galos!!! Pegamos um ônibus porque o caminho estava muito perigoso e economizamos 14 km, mas foi horrível, a primeira vez que senti medo nesta trilha. Era uma coisa muito vel-ha numa estrada horrível, eles davam carona para todos os peruanos que pedi-am e fomos sacudindo apertadas. O motorista tinha um assistente que descia do ônibus para tirar as pedras do caminho e ajudar a dar ré quando a curva era estreita, em um desses momentos vi um penhasco de uns 3 mil metros pela jane-la. Despencar ali parecia iminente. Pior foi quando atravessamos uma cachoeira, direto na água, sem ponte!!! Cheguei a ver sombra de um homem em cima do ônibus, então descobri que ele estava lá para não deixar nossas bagagens caírem nos penhascos. Na hidrelétrica de Santa Tereza voltamos a caminhar por mais 4 horas até La-lactapata (2700 metros), onde almoçamos. As dores musculares e bolhas esta-vam terríveis quando iniciamos a caminhada, mas em seguida tudo passava e aproveitávamos um monte. Continuamos por mais 2 horas até Águas Calientes, agora seguindo os trilhos do trem e parando toda vez que ele buzinava. Já dava para ver Machu Picchu no alto. Esta noite tomamos uma ducha e dormimos em uma cama de hotel.

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5° dia Machu PicchuAcordamos 4h30 e fomos com lanternas para Machu Picchu. Subimos 1 hora só de escadas (cada degrau com tamanhos diferentes) para alcançar nosso ob-jetivo às 7 horas da manhã. A ciudadela é linda, mas o caminho até ali foi tão maravilhoso que Machu Picchu virou só mais um atrativo. Depois de andar por tudo, ainda tivemos fôlego para subir o Wayna Picchu por mais 1 hora de subi-da. Eu senti muito medo subindo as escadas, é super alto e meus pés quase não cabiam no degrau (eu calço 34). Por fim, pegamos o trem de volta para Cusco no início da noite.Perfeito, agora estamos prontas para buscar trilhas mais difíceis.

Quando irEntre maio a outubro para evitar as chuvas.

Quem levaEl Dorado foi a agência contratada diretamente em Cusco dias antes de partir.

Flutuação

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O surreal mergulho em aquário

Me sentir parte de um mundo submerso somado a dois eventos surreais fez a flutu-ação no Rio da Prata ser o que realmente vale a pena em Bonito. Dizem que o rapel com mergulho no Abismo Anhumas concorre parelho, mas este deixei para uma próxima oportunidade. Agora vou contar como foi mergulhar em um aquário gigante.Com hora previamente agendada, cheguei ao local para receber as instruções e em seguida estava com a roupa de neoprane pronta para o que deveria ser mel-hor do que a flutuação na Barra do Sucuri. ‘Melhor estrutura, visibilidade e mais variedade de peixes, porém, mais cansativa.’ conta quem já fez os dois.Uma pequena trilha (2,5 km) pela mata ciliar até a nascente do rio Olho D’Água dá início ao passeio e começa a batalha contra os mosquitos. É proibido usar repelente e protetor solar pra entrar na água e, na luz do dia, os bichinhos vão direto para a cor preta da roupa de mergulho. Quando cai na água melhora, pelo menos a área de ataque deles reduz para pescoço e orelhas. Aguente!Nosso grupo de nove pessoas treinou para testar o equipamento e o instrutor sentir quem iria precisar de ajuda durante o percurso. Ele ficou atento durante os 110 minutos de flutuação (que pareceram horas) nos desviando nas partes mais difíceis e tranquilizando nos momentos inesperados.A temperatura do rio estava agradável a 22 graus, em fevereiro, e a profundi-dade variava em torno dos 60 centímetros. Seguimos em fila indiana, proibidos de colocar os pés no chão (o movimento na areia atrapalha a visibilidade entre outros motivos), e uma sensação maravilhosa tomou conta do meu corpo. Não era preciso fazer nada além de olhar, a correnteza nos conduzia entre momentos de vegetação densa ou limpa, entre cardumes e uma bela variedade de cores e tamanhos de peixes. É grande a diferença de ver aquele mundo do lado de dentro e de fora d’água, as cores, nitidez e percepções mudam completamente.

Assista o VÍDEO no You Tube

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Quando irEvite fevereiro por causa das chuvas.

Quem levaO RECANTO ECOLÓGICO RIO DA PRATA oferece out-ras atividades como mer-gulho com cilindro, caval-gadas e observação de aves. Tem vestiário pra tomar ban-ho e recomendo levar rou-pa íntima, shampoo e creme de pentear para melhorar o visual.

Cruzamos por duas nascentes brotando no fundo, áreas bem calmas ou com cor-renteza forte que até precisou de um empurrãozinho do instrutor para não errar o trajeto. Em alguns momentos era necessário desviar das pedras ou direcionar o caminho nos pontos mais largos, mas tudo feito calmamente. Pelo menos até uma mulher, distante uns três metros de mim, dar um grito assustador... Ela bateu em um jacaré! O pobre bicho se assustou e se afastou rapidinho, então ficou de can-to só nos olhando. Era pequeno e, segundo o guia, mora ali sem nunca atrapalhar os turistas, mas naquele dia resolveu cruzar o rio na hora errada. Ele não atacou, apenas encostou na mulher que instintivamente deu um tapa para afastá-lo. Ah, como eu queria estar atrás dela para gravar esta cena... Afinal, estamos na terra dos jacarés e sucuris (podia ser ainda mais assustador) e quem está na chuva é pra se molhar, não é?E falando em chuva, ela veio, quer dizer, um temporal com trovões surgiu no final da flutuação pra deixar tudo mais especial. Alguns metros antes, o curso natural do rio deságua em outro rio maior, mais profundo (8 metros) e dois graus mais gelado. A luz muda pra azul celeste, a visibilidade diminui e é como adentrar em outro mundo em uma espécie de choque.Neste ponto, um bote está a espera de quem não se anima a continuar nadando e eu aproveitei para me exercitar, pode bater pé e nadar como quiser até o ponto final do passeio. A cor da água é linda e densa mesmo sem sol, ele até apareceu em alguns momentos desde o início, mas neste instante uma nuvem preta toma-va conta do céu.Quando caiu a tormenta, o movimento da superfície da água com as gotas foi sensacional, uns minutos agradáveis como são os melhores sonhos. Em nenhum momento se tornou pesadelo (talvez raios tivessem mudado isso) e quando colo-cava a cara dentro da água não fazia a menor diferença, a chuva não interferia naquele mundo, apenas deixava a correnteza um pouco mais forte acabando com o passeio de forma mais rápida. Fora d’água era uma ventania, pouca iluminação e pingos grossos não deixavam ver muita coisa. Segui no mundo azul até ser pux-ada para sair da água e entrar na mesma trilha para voltar.Sem dúvida, a Flutuação no Rio da Prata é única e a melhor opção para flutuar em Bonito. A viagem não ficaria completa sem essa experiência.

Bungee Jump

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O maior bungee jump de ponte do mundo

Já pensou se jogar de uma ponte de 216 metros de altura preso por uma corda elástica no pé? Saltei em meio a uma paisagem exuberante e acabou entrando para lista das melhores coisas que fiz na vida! Vou contar e mostrar em vídeo como foi a adrenalina do maior bungee jump de ponte do mundo e os receios até decidir se faria ou não.Já havia experimentado a brincadeira há mais de dez anos com altura, segurança e paisagem bem inferiores. Mesmo assim, acreditava pular uma vez na vida ser suficiente para dizer que fiz bungee jump e nem cogitei quando vi no roteiro da viagem pela África do Sul. A sensação da primeira vez foi incrível, principalmente, no momento de ver o sol nascer de cabeça pra baixo na Lagoa dos Patos, no sul do Brasil. Por outro lado, senti um puxão desagradável nas costas, vi a corda in-teira se embolar ao meu lado e imaginei coisas horríveis durante os segundos (pareceram horas) despencados de apenas 30 metros de altura. Ou seja, não foi seguro e não precisaria passar por aquilo de novo.Então começou a sequência de atividades extremas e, como eram novidades, eu precisava viver pelo menos uma vez na vida:

1. Cai 40 metros em queda livre dentro de uma usina desativada (o Free Fall)2. Desci as duas escadas mais perigosas de todas sem corda de segurança em um penhasco a 3 mil metros de altitude (Drakensberg)3. Me joguei de 80 metros de altura dentro de um estádio de futebol (o Swing)4. Seriam 216 metros de altura no terceiro maior bungee jump do mundo, sendo o mais alto em ponte

A esta altura, o grupo todo estava empolgado e ansioso com a ideia do bungee jump e as altas doses de adrenalina viciante começaram a mudar minha intenção. Afinal a tecnologia evoluiu, era uma ponte ao invés de guindaste e a experiência poderia ser completamente diferente. Mas a decisão final só veio na hora, quan-do suei frio vendo a ponte e tive a certeza de precisar viver aquilo enfrentando o medo que fosse.

Assista o VÍDEO no You Tube

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Para agendar direto a em-presa é FACE ADRENALIN. A ponte do rio Bloukrans está na rota da Garden Route, uma das estradas mais bonitas do mundo, e faz parte do Parque Nacional Tsitsikamma.A corda é um monte de cor-das elásticas de látex juntas, por isso é muito difícil to-das arrebentarem ao mesmo tempo. Mesmo assim, trocam quando chega a 100 pulos, sendo o limite indicado até 500 pulos. Até hoje nunca houve acidentes nesta ponte e tudo pareceu muito seguro e profissional.

Onde ficarMe hospedei por duas noites no TUBE ‘N AXE BACKPACK-ERS LODGE.

Então vamos ao pulo, primeiro assinamos um documento nos responsabilizando por nossas vidas e livrando a empresa de qualquer processo se algo desse errado (prática comum em todas as atividades de risco já realizadas no continente af-ricano). Quando colocamos parte do equipamento, um quadro deu a motivação que faltava em quem ainda tinha dúvidas. Estava escrito “MEDO é temporário, ARREPENDIMENTO é permanente”.Chegou a hora! Fizemos uma pequena trilha, paramos com vista para a ponte para receber as instruções e começamos a subir pela estrutura. Um corredor estreito mostrava toda a beleza do lugar pelas laterais e piso dando a real noção da alti-tude. De um lado o mar azul, do outro mata verde e no chão um rio beeem distante. Pelo meu histórico, neste momento eu deveria estar respirando profundamente tentando me acalmar pra enfrentar o medo de altura, no entanto, foi diferente. Provavelmente eu já estava anestesiada com as recentes aventuras e uma coragem incrível trouxe um sorriso confiante para o meu rosto. Eu continuava nervosa, mas com certa tranquilidade... nem sei se é possível entender esse sentimento.Quando alcançamos a base do pulo, a vibração boa dos funcionários nos conta-giou. Música animada altíssima, equipe dançando sorridente e aquele visual de tirar o fôlego (literalmente como pode ser escutado no vídeo) criaram o ambiente perfeito para ninguém pensar em desistir. Se não fosse o meu grupo e essa ener-gia no momento certo, não sei se eu estaria tão confiante.Fui a terceira e quando chegou a minha vez, as primeiras ainda não tinham volta-do e, fora os funcionários, as caras de todos eram de pânico! Enquanto colocavam o resto dos equipamentos, os minutos não passavam e a ansiedade aumentava... Um homem me pegou no colo porque eu tinha os pés presos e me entregou para outros dois na beira da ponte, então pedi para ser empurrada e um disse:- Isto é BUNGEE JUMP, você pula!- Ai meu Deus! Ai meu Deus!Não parei mais de gritar e mergulhei de cabeça! O grito ficou preso na garganta por um instante até eu assimilar como tudo aquilo era maravilhoso! O pavor virou alegria e o grito era a minha explosão. A corda me puxou de volta umas três vezes e eu caía dando risada. Não senti um puxão como da outra vez porque a queda faz um movimento suave de pêndulo.Depois de 60 segundos parou, fiquei pendurada pelos pés, de cabeça pra baixo, a cerca de 100 metros de altura. O que fazer com as mãos? Não tem como se segurar! Os pés parecem escorregar e a qualquer segundo eu iria me esborrachar nas pe-dras!!! Usei a força do abdômen para levantar o tronco e poder segurar as mãos na corda, além disso só restava aguardar o instrutor descer de rapel para me resgatar.Foram horas tensas (1:30 minuto, na verdade) até ver ele se aproximando. Abri um sorriso e disse que a pior parte era esperar por ele quando perguntou se eu estava bem. Ele ajustou as cordas, me prendeu a ele e fomos subindo. Ainda am-arrada me colocou deitada em uma plataforma (momento em que o próximo da fila salta) e foram tirando todo o equipamento.Com adrenalina no ponto máximo me abracei no instrutor empolgadíssima, sai dançando no ritmo da música e celebrando com a galera. Era gritante a diferença na face de quem já havia pulado e quem aguardava a sua vez. Passei o resto do dia me mexendo com um sorriso de orelha a orelha e um orgulho enorme do meu feito.A emoção foi tão intensa que ainda hoje posso sentir a angústia e felicidade viv-idos só de ver o vídeo, imagina como me senti escrevendo este artigo... Se passar por lá, crie coragem e aproveite a oportunidade. Vá de olhos bem abertos e deixe a adrenalina tomar conta.

Fotografias

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FOTOGRAFIAS

É em Midtown Miami ficam as cerca de 40 ga-lerias de arte, lojas de design e antiguidades e bares e restaurantes que fazem de Wynwood o Distrito das Artes. Por Tatiana Gappmayer

Estávamos com amigos em uma das mon-tanhas de Chamrousse (França) quando fomos surpreendidos por essa cena peculiar. Ao que parece, é assim que os donos levam seus totós para passear nos Alpes. Por Daniella Franco

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Skyline de Nova York.

Visitei Nova York no mês de janeiro e minha maior expectativa era ver a neve e ela caiu deixando o Central Park branco. Por Daniela Rocha Lima

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Cores perfeitas em um belo dia de verão no Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul. Por Leandro Gabrieli.

Na região Amazônica, os rios são estradas que ligam as comunidades, trazem o alimento, le-vam a produção. Ao amanhecer, a família se deslocava com a corrente do Rio Araguari no Amapá. Por Henrique Martin.

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Chichen Itzá é o segundo sítio arqueológico mais importante do México e está localizado na península de Yucatan. Por Carol Leal.

Edam (Holanda) iniciou um grande investimen-to em pecuária e hoje tem as mais verdes past-agens para que suas vacas possam produzir o leite que se transforma no famoso queijo Edam.Por Raul Botelho.

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Fotografar a Via Láctea sempre foi um objetivo e desafio pra mim. Foi aqui no Rio Grande do Sul (Mostardas), em um lugar escuro, sem ci-dade grande por perto, entre o mar e a Lagoa dos Patos que consegui. Usando um mix de várias técnicas. Por Rodolpho Reis.

Darvaza Gas Crater é uma cratera de gás que está queimando incessante por vários anos no Turcomenistão. A noite ela cria um efeito muito especial para fotos, inclusive deixando os arre-dores avermelhados. Por Lorenzo Madalosso.

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AUTORA, EDITORA, PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃORoberta [email protected]

COLABORARAM NESTA EDIÇÃO COM FOTOGRAFIASCarol LealDaniela Rocha LimaDaniella FrancoHenrique MartinJuan JerezLeandro GabrieliLina StockLorenzo Medalosso Mylène CybeleRaul BotelhoRodolpho ReisTatiana Gappmayer

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