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Circuladas 14 horas N. 1385-Segunda-feira, 8 de maio de 1922-MaranhãoO JORNAL 0 CAMBIO DE HOJE1 iu ii üobruça io London A Brazil an Bank LI,

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ANO VIIIRCDAÇflO B AONIMISTRAÇAO

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JPrraça João lAmt>õa, n. -^—S. LUIZDiretor/—Dr. ALCIDES PEREIRA

Bsdatortn:—-EYDHER PESTANA, RIBAMAR PINHEIRO e ALFREDOBnaazeçtj telee-x*.floo—TOSUN- JLX* Numera avulN* . .

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""C.BENNA

• 1001 «:-#>"

Morreu o dr-urbano SantosO aspecto da cidade—Em frente á redação

do «Jornal»—Biografia do grandemaranhense—Homenagens do Estado

VAHIAi XOTAS

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A capital loi.hoje, surpreendida, aodespertar, com a doloroza noticia dofalecimento do exmo. sr. dr. UrbanoSantos da Costa Araújo, a bordo do«Minas Gerais», ainda em viagempara a Capital Federal.

Politico de real prestigio no P,iiz,s. exc vinha de administrar o Esta-do, onde prestou inestimáveis serviçose ia assumir o alto posto de vice-pre-zidente da Republica, para - que lôneleito pelo sufrágio dos seus concida-dãos em um pleito disputadissimo.

Ainda debaixo dessa prolunda im-pressão de surpreza e magua que a to'dos os brázileiros e especialmente aosmaranhenses cauzoa a inesperada elutuoza noticia, nada podemos dizeragora, sobre a eminente individunlida'd ide do grande morto que loi honrae glt ria de nossa terra, pelo muito quea queria e pelo muito que por ela tez.

Deixa o dr. Urbano, no cenário dapolitica nacional, um vácuo difícil depreencher.

«O Jornal» tsrjando esta coluna,rende ao morto querido, as homena.gens sinceras do seu profundo pezare aprezenta ao Estado, que nele perdeuum dos seus mais ilustres íilhos assuas condolências,

A' lamilia do dr. Uibano, que oestremecia como cheie exemplar queele o loi» os nossos respeitozos pe-zames.

Ao cel. Antônio Bricio de Araújo,irmão do morto, cO Jornal» enviatambem a expressão do seu pezar.

« *Fomos os primeiros a receber, no

Estado, a noticia do infausto aconte-cimento.

A's 2T, horas, hontem, o estafetado Telégrafo Nacional entregava nestaredação um despacho urgentíssimo,em que o nosso correspondente nosanunciava o tato.

O telegrama era concebido nos se*guintes termos:

RIO, 7-(22,30)-O Jornal -Ur-bano morreu bordo «Minas».

O nosso diretor telefonou imedia-tamente ao dr. Raul Machado, prezi-zidente do Estado, indígandoo queconstava a respeito, sendo-lhe res-pondido, pelo dr. Mariano Lisboa Neto,oficial do gabinete de s. exc , que aca-bava de receber despacho idêntico.

A's primeiras horas do dia alixamosá porta Ja nossa redação um eplacard»com a noticia.

Dasde esse momento esse trecho dapraça João Lisboa tem. estado repletode curiozes

A proporção que Íamos recebendomais inlormes, novos «placards» iamsenJo afixados, de formas, que até áhora que encerramos o expediente, éenorme a quantidade cle pessoas quese mantém cm frente ao «Jornal».

** *RIO, 7-O Jomal-0 dr. U.bmo

Santos faleceu a bordo do Minas. Vinha bastante doente. O navio deveamanhecer no porto.

O secretario da Fazenda e os tun-cion.irios drquela secretaria passaramum telegrama á exma. viuva do emi-nente dr. U.bmo Santos, sentimen-tando-a pelo intausto acontecimento,e lembrando que ele prestou, entieoutros, dois grandes serviços ao fun-cionalismo publico, empregando oseu prestigio para que o Congresso doEstado aumentasse os vencimentosdos luncionatios e promulgasse a leipela qual o empiegtdo publico esta-dual, que tiver mais de 10 anos deserviço, só pode ser demitido por sen-tença judiciaria passada .em julgada.O sr. desembargador Cunha M..-chado ttlegrafou pelo Submarino,hoje, ás 8 horas, ao dr. prezidente doEstado, comunicando lhe o lutuozoacontecimento, e adeantando que odr. Urbano Santos lôra vitima de umataque de gripe, manifestado hontem,as 11 horas, a bordo do o Minas Ge-rais».

O vapor era esperado no Rio hoje,ao amanhecer.

O Governo do Estado decretouluto oficial por 8 dias, suspendendo-se o expediente das repartições por 3dias.

—OS C. Luzo Brazileiro, do qualo dr Urbano Santos en sócio bene-mérito, mandou hastear em funeral oseu pavilhão, no campo de desportos,e cerrou a sede.

—O dr. prezidente do Fitado, logoque teve ciência do lutuozo fato. or-denou queros funerais do dr. UrbanoSantos tossem feitos a custa do Maia-nhão e telegra (ou se fazendo repie»zentar pelo desembargador Cunha Ma-

Surge ei ambnla IO Maranhão-Atenas vai, num crês-

cendo que apavora, se transformando,segundo nos afigura, numa Sibaritadorminhoca, quazi mumilicada dentroda aureola que lhe crearam os nes-osantepassados.

E' possivel que, ria quieiude mornados gabinetes dos plumitivos locais, aretorta do espirito labore a obra ates-tadora de nossa vitalidade intelectualainda latente,

Suponhamos mesmo que as bu-reaux dos nossos Acadêmicos estejampejadas de manuscritos valiozos, pro-duto magnífico de vigílias longas.

Deixemos crer que todo esse ma-rasmo intelectivo seja uma concepçãofalsa de uma miopia pessimista e hajaconcentração onde lobrigamos sono.

Brademos, então, como o Rabi dalenda: surge et ambula !

E que nossa voz tenha o condãomaravilhozo de despertar os descuida-dos, paia a grande jornada que lhe re-clama a pátria, é toda a veleidade quenos anima; não que tenhamos a es-tulticia lorpa de acreditar que a frazeccôepor si 10 nos recantos longínquos,mas porque nos anima a certeza deque o rebate irá aliciando novos gri-tadores e as vozes mutiplicadas açor-darão da sésta os sacerdotes das letrasadormidos ao calor da pira quazi ex-tinta.

Que è feito dos nossos poetas ?Aqueles, cujos versos consagrados

inda o povo repete, embriagados pelamuzica narcotizante dos louvores, sedeixa embalar nas delicias lugaces daante-manhã da gloria.

Os novos, enclauzuiados nesse am-biente de mofina intelectual, destitui.-dos dos incentivos dos Mestres, ano-nimos em meio a turba que não lhecompreende, sonhadores que são, a-guardam que um príncipe encantadoreanime a princeza das eras que. seforam.

E cuisados de lutar, sentindo a Ias-sidão geral avassalar-lhe os dedos, fi-tam as bandas do sul, enrijam as fibrasd'alma e partem.

E essa imigração continua do ele-mento vibratil da mocidade eni ilôraumenta, mais e mais, a dezolaçãodoentia da velha Atenas.

Restam poucos, é certo, mas restaainJa uma falange, sobretudo, glo-rioza, pois que são os derradeirosAbencerragens a defender o tituloque nos enobrece: de Atenienses, alorçi de uma audácia nobrementeinsólita.

E' pira essa plcide, para esse pu-nhado que ainda não se deixou cahirdominado pelo tressuai da mancenillu

cindo, que depozitaiá tambem, sobreo ataúde, umi coroa em nome doEstado.

— Consta que o «Minas» chegouao Rio ús 9 horas.

—O Maranhão se fará reprezentarnos funerais pelas suas bancadas nasduas cazas do Congresso.

__Vntn« IiittKfuficiMO ilustre maranhense, que,-hontem, desa-

pareceu do ceiiaiio mundano; nasceu na ci-d.ulc de Guimarães, neste Estido, em 3 defevereiro de 1859.

fra lilho do coronel Antônio Araújo,Desde tenra ichde foi entregue aos cuidadosdo seu tio cel. Joaquim Leonilio da CostaSantos.

Fez os primeiros estudos em S Bento nocolégio do enião vigário Luiz R. di SilvaBrito, falecido Arcebisbo de Olinda.

Na capital, estudou no co egio^da Imacu-lada Conceição e Liceu Muanhehse.

No Recife, ria Academia de Direito, foidiscípulo dileto de Tübias Birreto.

Bacharel em 188.2, começou a carreiracomo promotor publico de Mirador, indodepois para o Rozario, loi, a seguir, juizmunicipal em S. Vicente Ferrer e S. Bento,neste Estado.

Em 1883 foi nomeado juiz dc direito dcS. João B; tista dos Campos Novos, emSinta Catarina.

Com a Republica voltou ao Mar3nhão,comojuiz decízamentõs.

Em disponibilidade, foi pira seu engenhono Rozirio, dedicando-se a Jgrcultura, atéqus foi eleito deputado federal pelo r distritodo Estado.

Em 1897 foi eleito prezidente do Mira-nhão, não tomando posse, porem, e conti-nuando no Congresso.

í* ÉDEN *^É|

Amanha- — AmaiiliftContinuação do ultra sancionai lilm, em series, da fabrica Universal, a marca

vitorioza no gênero, um verdadeiro assombro di cinematografia

0 mistério do radium3' e 4' series— S atos

Dividido em 18 sensacionais epizodios e 9 series estupendas, que estão sendo exibidascom consecutivas emoções.

Desde o principio nos apareceu um «encapuçado», motorista dum nTank da Morte»,que derruba cazis, sobe montanhas, atravessa Ibrestas, etc. !

Cleo Madson, a artista consagrada, ao lado de EslainLoudwick e Bob Reeves, laz vibrar a platéa, pelas

cenas deslumbrantes que teem este film.

3,

que repetimos o nosso apelo: Surgeet ambula\

Congreguemos todos os nossos es-forçosi façamos de nossa vontade aponte que tem de vencer o váo doimpossível e antes que chegue oCentenário assentemos as bazes deuma serie de tertúlias, que mais tardepossam ser convertidos em livros eonde fique patente que ainda somos oque tomos e seremos o que queremosser.K§Já que não se aprezenta, correndoá aventura, um novo Belarmino deMatos, que queira jogar ao grandemundo ledor as prováveis obras quedormem poeirentas nos gabinetes dosnossos homens de letras, uzemos dapalavra, veiculo barato de dituzão deconhecimentos, e atestemos que oMaranhão Atenas, não desapareceu.

O seu sono aparente é a concentra-ção produtiva das inteligências, labo-rando a obra grandioza que reavivaiáo fogo sagrado que em tempos outrosiluminara o Brazil com ieverberos,que toram notados lá tora no VelhoMundo.

l\\ estão as nossas escolas superiores,a novel academia de Belas Artes, aimprensa e, sobre todos, a academiaMaranhense de Letras.para dar o sinalde reunir,o abre-te Sezamo ! das nos-sas testas intelectuais de setembro.'

Surge et ambula !Dulcidio.

Da platéaEJD-TSÔST

Hoje—20 horas.PIRATA MILLIONARIO por cMonroe

Salisbúiy,» 6 atos.-Amanhã, MISTÉRIO DO RADIUM,

3- e 4' series, 8 atos.

Oi».«m.a S. Xj-u.í_bHoje—20 horas.

REI GALANTE, 7 atos:

Foi vice-prcz:dente da Câmara e membroproeminente da Comissão de Finanças, tendorelatado muitas vezes o orçamento di Re-ceita.

Em 190o foi eleito sen-dor pe'o seu Estado.Em 1914, escolhido novamente prez;dente

do Maranhão, não aceitou o cargo.Eleito vice-prezidente da Republica, no

quatriênio 1914-1918, em 1917 assumiu a che-fia do governo do paiz, quando, licenciado,seguiu para Minas, o dr. Venccslau Braz.

Eleito de novo prezidente do Miranhão,renunciou a vice-prezidencia da Republica eassumiu o governo do E tado._

Ao deixar o cargo de pre/idente do Sena-do, foi alvo de solene manifestação de seuspares.

Lcenciado pelo Congresso maranhense,assumiu em 3 de dezembro de 1918. o cargode minisfo da Justiça e.Negócios Interiorespara que fora escolhido pelo prezidente Ro-drigues Alves. Permaneceu nesse posto du-rante o governo Delfim Moreira, substitutodaquele.

Nesse cargo a ação do dr. Uiluno tomarelevo extremo com a creação di ProlilaxiaRural.

Reassumiu, depois,a prezidencia do Mara-nliã^, terminando o quatriênio govemamen-tal.

Estava eleito, pelo pleito de f de marçoultimo, vice-prezidente da Republica par» oquatriênio 1922-1926.

Eis, em rápidas linhas, tantas quantas nospermitiram o exeasso espaço de tempo entreo recebimento da not cia e o encerrar do nos-so expediente, os traços mais característicosda vida do ilustre maranhense, cuja morteestá sendo pranteado em todo o Estado.

—O dr. Urbano era cazido com d. MariaFiloména dc Micedo Araújo c deixa duas fi-lhorita Doninha e viuva Antônio Leite.

— O dr. Urbano Santos merreu com 63anos, } mezes e 4 dias.

B^i

CRONtCft REUGlOZftNa Conceição

Proseguem bastante animados os festejosque, em louvor de Maria, se estão realizindona matriz da Conceição.

Hontem, após a ladainha, cint da por umgraciozo conjunto de vozes femininas, o jovenbarítono Ribamar Pereira cantou, com muitosentimento, a linda e difícil Avc-Maria deGouuod, trecho sacio de grande efeito e qucfoi grandemente apreciada dda numeroza, qucenchia o belo templo.

O inteligente cantor patricio foi acompa-nhado ao «harmonium» pela senhorita AdiliaMello.

Ocupando a tribuna, o conego Chaves pro-duziu uma brilhante peça sobre a SS. Virgem.

Hoje, continuam os festejos internos.

A professora d. Dunicilia Ferreira Rodri-gues manda celebrar, amanhã, na igreja doCarmo, uma missa pelo -/ dia do falecimen-to de sua inditoza sobrinha Izabel It, Borges.

lúék I. Protetora ios animaisRuniu-se, hontem, pelas 9 horas,no Centro

Caixeiral a abertura desta Associação prezen-te grande numeio de sócios.Prezidu o sr. José Fernandes Cavalcanti. O

sr. Presidente comunicou á diretoria e aos d-:-mais sócios que o Conselho Municipal apro-vou a lei de proução e que o ilustre sr. Pre-feito acaba de sancional-a.

Fica aprovado que uma comissão va amanhãagradecer o Conselho Municipal e o ato do sr.Prefeito, A mesma comissão se intenderá como sr. Prefeito no sentido de que se façam ascomunic.çòes oficiais ao sr. Secretario de Jus-tiça.

Em seguida foram lidas diversas cartas deadezãõ como bem uma cio deputado RaulRego cemunicando a fundação da liga inter-nacional de assistência aos animais.

Ficou aprovado aderir á referida liga.Foram, pois,sobre proposta do sr. Pcsiden-

te, aceitos os seguintes sócios:Dr. Viriato Miranda Carvalho, dr. Brito

Passos, cel Benedito Silva, prof. José RibeiroAmaral, Raimundo Mendes Sobral, dr. Fer-reira Vjle e Ângelo Nilo.

Ficou maicadi uma nova reunião pira o dia11 do corrente, ás 20 lioras, para proceder-seàs eleições da diretoria.

M. Trindade dos SantosRegressou ante hontem paro a

florescente cidade de Pedreiraso comerciante cel. Manoel Trin-dade dos Santos, delegado daque-ls loc&liilade, ondo exerce as fnn-ções de ageote do Banco do Bra-sil o da Companhia Fluvial.

Farii o plantão tle lioje. a iar-macia _P\»imeea á rua Itiita Uo-driffiieti, 10.

7- Região Militar18' Circum?cripção de Recrutamento

EDITAI. N. 1O Major Chefe do S.-rviço de Recrutar

mento.Faz saber aos que o prezente edital lerem

ou dele tiverem conhecimento que, de or-dem do Sr. General Chefe do listado-Maiordo Exercito, contidi nos telegrammás de 4 e

5 do - mez de .',bril findo, do Commandodesta Região, são convocados todos os rezer-vistas da r c 2- categorias, das classes de1892 í 1899, afim de serem encorpòrpdps .1024- Bitalhãode Caçidorcs, de r- a 7 do mezde Agosto vindouro, para tomarem pirte nosexercidos de manobras que terão inicio nodia 8 do nferido Agosto.

Os rezervistas dc que trata o prezente cd'-tal que não se aprczentirem nos dias lixados,para as referidas manobras, serão considera-tios dezettores ejpunidcs de accordo com oCódigo Penal Militar.

E para quc chegue ao conhecimento detodos os interessados seiá aillxado 110 portãodo quartel do J.f Batalhão de Ciçadores, oprezente edital e publicado na imprensa destiCapital; por mim feito c assignado, e rubri-cado pelo Chefe do Serviço de Recrutanicn-to.

]osc ]orge de MelloCapitão Ajudante

S. Lu;z do Maranhão, 8 de Maio de 1922.Major Dourado

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«wrniBKVHgraiM^^^ íí. !aa>HWM«M»«h^-*-:f jiiil i íi Hi IMIwiiMliiiMI liiiífr iVàiMiilli'' ^izxyx^y^MÊmmm, XA W !íW

OjrOKJrVA.Iv Segunda-feiro, 8 de maio de 1912

O JORNAL s HHnonm «-assa :r..ií.\-*r_ .,:¦,;••-*; «r*.*sa> *..tStaf *..**.' í_-iS> u

ASSINATURASi ano. . .Interior

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i '.ti/. »fítf M.vuwffwKfclJM

Q-j.ad.1.--

Ron'ii,'em baixo. Nun; tons de oiro quisi can-(llflllC

O Tibre corre, onilcando, orlado dc vinhedos,li o Papa, guardador de ascéticos segredos,Olhos aos céos, extende as m.ios serenamen-

Abençoa a.anipidão do vástò mundo, cm fren-te:

Horizontes azuis, vj.de mires, fragüedos,Searas, montes, julins, arvoredos,Auroras, soes de AbrH, rubrisaçôe? no Poen-

te..'.

Erguendo á altura o olíiar, In mil anos afeitoA's cxcelsas Visõ;s, tem nopJiíil o asp.ito .De um Deus... cujos pés a Humanidade lóla.

E abençoa. Entretanto,'em farrapos, á poriaOo templo de S. Pedro, anciãs de lace mor-ia

Exteiulsn. magras mãos, in.p'orando uma es-*mola.

lÜUGENiO DeTALONDE..jaca

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Lã ííèMÍP^ÊxEZsmrS, íii-,*-,* íS fi & È a _?«...tewir:^t_tttf ímía^flna&w^ trfflWf m

para evitar os males' do invernoanterior, Adultos e crianças:é prudente fortalecer-se emtempo o organismo com a

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('CimZiHiían/o)BÚSSOLA E TIMÃO

Par;-, o homem dn mar quoconhece o yeltioó debatido pro-blema da agulha Iraa.ntadia in te-rçssará saber que o cConte Hos-sow é munido, além de bússolasmagnéticas ordinárias, da famozabússola aSperry» qúe permite arota mais constante, qualquerque sej» o tempo.

O governo do limão ó feitopor meio de uma maquina ú va-por i? de urna maquina elétrica dorezervá;O APARELHA MENTO

EVAPORADORAs oito caldeiras cilíndricas

são aptas ao consumo sihitilta-neo de combustíveis liquides esolido-i. a faculdade da escolhae mera precaução; pois normal-mente setii preferida a nafta, d*qual o bojo do navio pode con-ter mais cio 3.500 toneladas, quan-lidade essa que é sobeja para as'segurar uma completa iodèpen-dência de «scala em portos in-termedíai ios.

O uzo do combustível liquidoserá, além disso, de apreciávelalivio para aqueles que conhe-cem os inconvenientes do carre-gamento do carvão nos portosde abastecimento, especiaimen-te nos climas quente?; o pú, ascinza* e a luiige n são côizás ob-soletas, de que absolutamentenão Im noticia no tCoi.te Rosêo»'.

MAQUINAS AUXILIARESEntre as maquinas subsidia-

rias, è digua de especial mençãopelo seu p ider, a produtora dailuminação elétrica, constante detres geradores a turbina corne;*-pacidade do I5G kw, cada um,existindo tafnbem um conjuntodo rezerva de 35 kw. de motor apetróleo.

O navio dispõe de 13 guiadas-les para carga, para o serviçodas mercadorias, dos quais o deptòa tem a capacidade de 7 to-neladas; ode popa, 5 toneladase os demais 3 loneladas cada um.Conjugando 2 guindastes de car-

, ga á popa, é possível levantarum pezo de '20 toneladas que éo necessário para poder embar-car e dezembarcar, com os meiospróprios um eixo de bélico, emcazo de substituição, Os guindàsles de carga são servidos por

o remédio osieAM grande ali

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provou o seusaii.ee em toda aaííeccões pulmo-

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eras sEsasEssísass se

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cabrestaijttís iiüti/Aintais a vapor,cujos organs de movimento sãoencerrados em caixas cheias deóleo, de modo a tòrnal-os silen-ciosos o a permitir o me br as-seio nas pontes.

UTILIZAÇÃO DO PRIOA. installação frigorífica consistaem 2 combinados do sistema Halle é destinado o. matitet em baixa temperatura 37o ms. 3 de com-partimento para as provizõ/s dobordo e uma estiva defuo ms. 3para carga,COZINHA, LAVANDERIA, ETC.

Enfim, as cozinhas são daque-Ias quo o bygienísta escropulosoe a dona dá caza mais exigenteaprovariam com entusiasmo;. 1.sua bom imaginada sistematiza-ção na parte superior tio navio óinovação quo impede que o calorc cheiro próprios das cozi nuaspenetrem nos .a'õ..s c nas rabi-nas.

Uma lavanderia a vapor com-pleta, á dispozição dos passagei'ros, as birbearias, pèrfu.itàrias,etc. renialn n o conjunto dos ser-viços accessorios.SISTEMATIZACÃO

MiüRO SANITÁRIASerá supérfluo di2er que a sis-

lematização hidráulica e sahiln uiè urna verdadeira perfeição.,.,(.) navio ('- sobfj.imeiiie provi-do de agua potável em enormesreservatórios contendo ao todo1.000 toneladas, A ngua, antes deser distribuída para d consumode bordo, ó puriücadá e estere-lizada por um conjunto de filtrose, nos mezes de calor, é tambemre&friada por aparelhos frig.;nli-C*)S.

Existe lambem a bordo umainstalação para distilar a agua domar, que podo fornecer outrosõo.ooo litros de ogu 1 potável omo4 horas.

A.s entermarias do «Conte Ros-so» são verdadeiros modelos, or-ginisádas e abastecidas do açor-do com os ditames da scienciamoderna.

Depois desla árida revista féc-nica, passemos a uma mais bre-va descrição das dependênciasdestinadas ru: passageiros, ot:-de grandes artistas italianos es-paihára n o seu gênio para trans-tor.rhar as células férreas do co-losso em sa.õas alegres e bro-jeiros, apailamentos rios e sa-ias encantadoras.

A oxprosfão «de grande luxo»,freqüentemente uzada hoje aradia, muito raramente à sinônimode bom gosto. Neste cazo, poróní,não ae pode deixa1, de reconhe-ccr que a arto italiana atravésséculos de evolução, ô ineguila-vel no conjunto delicadamenteImrmonicr; e disso o «ConteRosaoi ó unia brilhante demons-tração.

Os princípios estéticos e prali-cos cm que se inspirou o artistanão podiam sor melhores, cor-respondendo admiravelmente ádiversidade de cai ater de cadaum-a dos dependências, Dásfai1-te, foi adotado o esti'o modernopira os tombadiibos.em contactodireto com a estrutura externado paquete, e para ai salas deentrada, onde so encontra a os-Cida com elevador, que é umaaplicação moderna destinada aproporcionar maior conforto aosviajmles;

Para as duas salas de jantaracodversaçàoi comunicantes entresi, foi adulado uni estilo inspi.rado no século XV, mais acen-toado na sala baixa e com ten-dencias para o estilo mòjeniòna sala superior, do sorte que aprimeira tem uma decoração,arquitetonicamente mais solidaãlé a sustentar, por assim dizer,o seu desenvolvimento vertical,

na sala superior, sob (orma maissóbria nos objetos:

ü.estilo clássico romano-pom.peano, com a pureza de suas li-nhas o a elegmcia e a vivezadas ricasjdecorações ornamentaise figuras policromicas, ondo oouiro reluz no3 eniaiies íinissi-mos das molduras, foi o osco-Ihiclo para a sala do muzica e bai-le. Esse ostilo lembra bem osfestiris que os nobres de Roma ePompeia se compraziam em ofe-recer, cirno verdadeiros estetas;dos seus hospedos prediletos.

(Continua)Rogistro Civil

Dia 5NASCIíMENTOS

Uma criança do sexo l.miaino,nascida morta, filha nat, de Mi riaMatos Pereira; Viriato Antônio dosSantos, lilho leg. dc Antônio dosSantos; Catharitío Raimundo di Silvae Catharina RaimunJa da Silva (ge-ineos). filhos nats. tle Mat tinha Se-veriam da Silva,

ÓbitosManuel Dias da Costa, de 21 anos,

msranhense, appendicite supurada,Margarida Duarte Alves, de 3S anos;maranhense, tuberculose pulmonai;Cid;ilÍ7.a Ferreira, de 25 anos, mara-nhense, hidropizi»; [oão, dè t_| horas,maranhense, debilidade congênita;Amadeu Tavares Pinheiro.de 3*; anos,maianliet.se, insuficiência ch-Jío-ic-nal, Manoel Nascimento, dc 6 horas,inviabilidade; Mercedes Roza, de 18anos, maranhense, eclampsia.

Asilo de "Mendicidade

Movimento do dia 7Existem 85 azilados, sendo:

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Diretores de mezFrancisco Mello PinheiroWilson da Silva Soares.

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As maiores notabilidades médicas reco-mendam o uso do UNGUENTO HERÓI-CO nas moléstias taes como Eczcma, lirysinelle Tumores e Feridas, por antigas quc sejam. Leiam com attenção 0.1 prospecto queCida «idro «romnatibj. G'—10012

A cinematografiaem Pariz

ULTIMAS NOVIDADESHsiá sendo exibida em Pari?:, com

vistozos reclamos, e obtendo ruido/.osucesso, a ultima super-produção de¦David Grifith, intitulada «The DveamStreet» (A rua dos sonhos).

Apezar da critica norte-americanahaver considerado esta pclicu'a comoa mais Iraca de

"todas as produções do

Umozo HGrifitli, todavia ela obtevegrande êxito, quando" passada no Es-tados Unidos, e promete o mesmo,agora em Pariz,

E' a historia triste c comovente dasdesventuras de uma lenda moça (Li-lian Gish) e seus dois irmãos*'— um,poeta, e outro, cantor. k!i se desen-rola nas bruma de Londres, comoaliás em quazi todas as outras super-produçò.s de Griíitli.

A Sociedade Franceza dos «filrns»artísticos concluiu já a feitura da grati.de pelicula«Margoi»,ad,ptaçào de umaobra de AlheJ de Musset e posta emcena por Guy de Fresruy-

O principal papel coube a Gina P.i-lermo, uma nova e .luluroz.t estrelairai.cezi, que, com muita giáçt, laia a«Margot».

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Boletim de meteorologia agrícolarelativo a ,"l década de Abril

DlREÍpníÁ DK .MlíTROROLOGIA1)0 M1NISTRRI0 D«V Á^KlCür,*.

tura Rio dk JaneiroÍIIÜ, 2-(0 Jornal)-Algo ia,..

Chuvas fracas, salvo om IgminTomperatura pouco acima nánormal exceto em Iguatú. nn-de não atingiu tal valor. Insola-çáo brprhi om Igüatti e Sobral 0excessiva em TuiyA-isiL o plan.lio om Nazareíh, Queixada eUbura. Nm mesmas condiçõaso. rilgo.joíes da Mucabyb). Si-brsl e Peaquéira'. Afora estes, oestado tíuta' ó bom.

Arroz:-A.s chuvas foram fra-eis, menos em Iguapú e Pui*toAlegre. A temperufura acima danormal, salvo ein Imperatriz èPorto Alegre. A insfolaçàij foibranda em fgdáp;ó e excessiva ernBarra do Gorda, não choveu nes-ta década ern Imperatriz e Ara-güar-y. A çblheta está terminandoem Barra do Gorda, Imperatri?,Gaetitó, Leopoldina, S. Loòreuço'Cuyabá, Carneiro, Florianópolis,Brusque, Cachoeira, Luiz Conzs'ga e Mandes. Em más condiçõishs culturas de Corumbá, Iguupó,Mendes e Cambori.ú. As resta rirtes eslão favoráveis.

Caca':-As chuvas foram deli-cientes, salvo em Parahyba, Atemperatura estevoaba'xó da nor-mal, menos omllhòis. As cullirras no município do Mmáos par-deram-se, por motado, devido noexcesso de chuvas. As de IIIiójsem condições prosperas.

Gafo:—As chuvas foram fracase generalizadas. A temperaturaesteve acima de normal. A insò-lação alta em Leopoldina e bran-da em Campinas. Em C^rmo nãochoveu nesla decáda, Começoua colheita em Barreiros; Em boascondições os çafezaes de agudos,Itaperuua, Bazeudé e Viçoza.

Cana:—As chuvas foram fracas,salvo em Pesqueira e Ibnra. Nâochoveu nesta década em Caetiló,Macahé e Piracicaba. A tempera-tura esteve acima da norma', ma-nos em Pesqueira. A insblãçãofoi branda e generalizada. Come-ç ju o plantio emS.BèritÒ das Ligas,I bu rá e Barreiros, as enchentesprejudicaram os canaviais eralguapô e S. Lúcia do Pilar e Muricy.Nos demais municípios, asculturas eslão om bois condi-çõâs.

Fnmo-—As chuvas foram fra-cas, excetuem Guarantuins. Atemperatura esteve acima iía nor-mal, A ins oi ação foi branda. Co-meçiiu.a colheita em Barra doCorda o Leopoldina. Em boiscondições os culturas do Naza-iel.li, Ü áj ihú e Viçoza.

Trigo-.— As chuvas deficientes,salvo siri Guarapuava. IJouvesu-te d;as sem chuvas em Bagé*/Atemperatura foi potv.o acima dnnormal exceto em B igé. A insola-ção Ioi brandi o generalizada; Acolheita está terminando no mu-nicipio do Florianópolis.

Pastos:-Excetuando os de Ma-nãos,-Tabocas, Iguapó, Porto Bt-lo, Cacapa.va e poucos mais oestado em geral e bom.

Gadp:—Aa febre aftoza em Ct.capava, Gichoeirà.f Encruzilhadao S bfa.l. lierne emMiarra do C ir-da, Sabral. Mendes e Pyrènòpólis,nas demais reg chs criadoras acondição do gado ú normal.

Entradas de Rodagem:—A lota-Ijdodes acha-se mis condiçõesnormai0, salvo algumas do sul ecentro onde as iótemperias lôuíacarretado prejuízos.

Rios: -Predomina ainda a cheia.O,Tocantins subiu,em Imperatriz,mais de 1.10. O Paraguay, emCorumbá, eslá a 7 OS e o Parahy-ba, era Campos, u',00.

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Segunda-feira, 8 de maio de 192. O JOHN Aí.»*_

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Mais uma honrosa carta do grande scierilistabrasileiro

Df, A. Felicio dos SantosRio, 26 de Aborto tle 1919.

Caro amigo.1 .ecobi a sua segunda remessa de«VERMIOL

RIOS»pira os pobres de S Theresa Agradeço- |lhe por mini e, por elles,porque c na verdadeuma excellente esmob.À verminose éuni teni -vel íligello genetalisado no nosso pai/., e espe'cialmente na classe pobre. E quantas vezes édesconhecida essa causa de tão variados soll i-mentos! O VERMIOL por mim administradotem produzido maravillias.e até quasi ressurrei-çòss Em alguns casos é surprehendente a quan'tidade vermes expellidos com uma única dose,e não tenho visto inconveniente ou accidetuealgum na administração-delle.

Muita paz c alegria lhe deseja ao Senhor1 Seu amigo (Ass) Dr. A. Felicio dos Santos.

PS. Podem publicar estes meus depoimentos; deseja que elles influam para ilivul-

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Francisco Lin. da No .rega.seguindo hrjepara o Rio do ,)u-neiro e não podendo, pela pres-resada-yÍBgera de.pedit-í-o pes-BÒ.áí.ménte rio todos que lhe á\ç-tioguiram corn as suas amizadesnn.ta hospitaleira terra, o íü'apor este meio 1 ff. recendo-ltaes osseu prestimoe naqaèlla Capital.

S. Luiz, d de Maio de 1922.250-1

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joragAi* Segunda-feira, 8 dè maio de 1922

arteNacionais

Desfazendo boatos alarmanl-sO prezidente Epitacio pres-

ligindo por Iodas ás classesLonga variado tJornal do'Comer-

cio» a esse respeitoRIO, 6-0 Jornal —A propozttp

dos b ialos que correm sobre afiécretaqão de estado de silio,b--m com i sobre um acordo pararez >lver a quas-õo prezidéncial,o d «rnal do C imercioi publicou,li o j ,\-\ seguinte vái ia:

«v grandioza manifestaQ.SoTpo-pular, feita, subido passado, aosr. prezidente da Republica, porocilz ão do seu regresso de Petro-polis, devia ter bastado para mos-trar aosbiateirus impeoitentes ainutilidade do estoTço quo e^tãodispandendn para aumentar acoofuzàoe tirar proveito disso Oque se está vendo, porem, é quea fertilidade dessa genta não temfim. Uma das invençõas mais pi-torescas espalhadas nas viole oquatro horas que, precederam áabertura do Congresso, o outrastantas qua se seguiram, assoalha-va que o prezidente queria en-cerrada, quanto antes, a sessãoextraordinária, para poder, no es-cassissimo interregno que ficasse,decretar o eslalo de sitio, A ver-dade, eutretanto, é quo nunca se-melhanta medida esteve nas in.tançõ3s do g iverno.aem húntera,nem ti'oje,sebdo pura infâmia,tolaprezünção, que s.e tem transmi-tido para alguns Estad03. A essarespeito, uão lu ninguém quepossa, decentemente, jatar-se dehaver atalhado ou impedido essaprovidencia peia razão muito sim-pies de que o projeto só existiana cachimunia de quem achouoportuno prevel-o, para armar oefeito e dai assunto ms jornais daoposição. Estado de silio porque,e para que1.1 Quo necessidade te-ria dessa medida o executivo,quando o chefe de estado atra-vessàra as ruas, sob efuzão dopovo e sempre respeitado porgreg is e troianos, sem haver sen-tido taltá de ninguém, na brilhaitissima reeeção que a capital lhefez? Facilmente se percebe quea gratuita supozição só tinha umfim, quo era ser têlegrafadà, paraimpressionar ao íonge. AqufnoRo, porem, o rezullaclo d i inven-çt<< não p dia ser oulro senã i oridículo. E' bem conhecido o fei-tio franco do sr. prezidente daRepublica e .seu apego á letra daConstituição, e não ha pessoa ai-guma qua seja capais de dizer oujogar que s. exe preçizasse seapiovHitarde um minuto livro quep-ts.-ava, para decretar a lei doexcf-ção, a qoe não pensou nempensa absolutamente, em rec ir-rer. A reunião havida, segunda-feit-M, em palácio, ria qual toma-r-tm pada dois ministros e algunsp ilittcos.tem sido tambem objetode dns mais pitorescas reporta-gens. O cn -fu do Estado não temo direito a reunir alguns amigose auxiliares para palestrar, semque logo a b a aia não entre emfunção, «purando, sobre si mes.mo as orelhas pata onvir bem*oque não se passou, ou que nãopodia ter-se passado. O sr. minis-tio da Marinha, a'i que sopra aargúcia desses advinhos, cheiosde cálculos o segundas intenções,teria» dilo nessa reunião, eo queé mais grave, confirmando asprevizõds do sr. prezidente daRenublics: que, de fato, a situaçãoda marinha era meliodrozissima,porquanto podia assegurar que,pelo menos.dois terços das foi çasnavais eram contrarias ao sr. Rer-nardes, por uma questão que jul •gavam dizer como pundonurdaca-se.

O; sr. Panriiá Calogeras teriad to mais ou menos a mesma cou-za e remata a informação, depoisde atribuir outras couzas aos srs.Azeredo e Álvaro de Carvalho,Melo Franco e Raul Soares, ü sr.prezidente da Republica teria re*cordado a ciicumstancia de estarprestes a comemoração do nossoCentenaiio e aconselhar o maiselementar pattiolisrao.que se;evi-te qua quer desordem mais grave,derramamento de sangue etc. etc.Essas inforra8çõ3S nos pareceramtão extranhas que lego procura-mos ouvir testemunhos autoriza.rios p o que temos a transmitir,com absoluta segurança, ao pub i.

.co, ó que o sr. Veiga Miranda nãofalou, o muito menos o sr. prezi-dente da Republica, em derra-mamento de sangue.

Af) contrario, o governo, prioseu chefe e pólos seus auxiliares,o quo sempre afirmou, confirmae sustentará, è que a autoridade,hojo como hontem, como ama-nhã, descansa, inteiramente tran-quilo, no espirito da disciplina datropa o dá esquadra, ria provadadedicação das classes armadas,aos princípios cardeais de ordem.Aliás, elas o sabem melhor dnquo nó . E' talvez,exatamente porisso, que espalham tanta inverda*de, para ver se pega, mas ú inu-lil, pois não pega».OS HERÓIS DO AH

O «raid' aérea Lisboa -RioRIO, 7-0 .1 troai— Os j ;rni;s

pubqeam a fotografia de d. Ame-lia Couto Siare*-', tua materna docomandante Sacadura Cabral,re-zidenie aqui, no subúrbio de Cas-cadura, ha '20 anos.

—FERNÃO DE NORONHA,?-O J irnal—Chegou ao rochedo S.Pedi o o paquete nacional «Bflgé»,conduzindo o hidroplano «Pur-tugal»

—LISBOA, 7-0 Jornal-O mi.nistro do interior,sr.R nbova Ma-gaibães»prometeu iniciar negocia-çõís diplomática}, afim de obterque seja concedido o prêmio No-bei aos aviadores Gago e Saca-dura. sugerindo ao Brazil paraapoiar o pedido.

A União Católica BrazileiraHIO, 5-(0 Joroa!j-A Un ão

Católica Brazileira, h ja, realizouuma sessão solene, comemoramdo o seu 15' aniversário.

O marechal DeodoroRIO, 5—(O Jornal)-Amanhã

haverá uma grande reunião dacomissão encarregada de erigirum monumento ao marechalDeodoro.

Na CâmaraRIO, 5-0 Jor nal-Na Câmara,

foram reeleitos os srs. ArnòlphoAzevedo, Afonso Camargo, Dio-nizio Bentes, respectivamente,prezidente, primeiro e segundovices,

A kssociação ComercialRIO. f>_0 Jornal—A Associa-

ção de imprensa, em assembl.ói,hontem, rezolveu uão açodar arenuncia da Diretoria. A rezoju-ção foi recebida cm grandesaplauzos.

]'iana MoitaRIO, 5-0 Jorn-dl-Qdr. Epita-

cio, especialmente convidado-,comparecerá, bojo. ao concertorio pianista portuguez Vianna daMott', no Teatro Lírico.

DesfalqueS. PAULO, 5-0 Jornal-Coh.

tioúa o inquérito saibro o des-aparecimento de 50G coutos doBanco, li.-li mo de Desconto. Ain-da nada ha de definitivo ape-rado.

Da platéaRIO. 5 -O Jornal—A bordo do

«Mi.ssiii,» chegou o companhiafranceza do teatro de vaudeviiede Pariz-

Cel. João Ncpomueeno CostaRIO, 5 -O Jornal—O minis-lro

da Guerra nomeou reprezentantedo Exercito junto á comissão doCentenário o cel. João Nepomu-con o Costa.

Produtos de lavouraRIO,5-0.Tornai— A Suporin-

tendência de Abastecimentos ini-c;ou, hoj\ a distribuição de se-menles aos lavradores dos dis-tPi.tos dos E-dados eircums vizi-nhos, afim de que não faltem pro-dutos de lavoura durante as fes-tas do Centenário.

O a Minas Gerais»RIO, 5-0 Jornal—O couraça-

do «Minas Gerais» partirá no dia10 para iniciar os c-xercicies naIlha Grande.

Inspetor da MarinhaRIO, 7—0 Jornal—Foi nomea-

do o contra almirante FranciscoAlves Machado da S !va para ocargo de inspetor da Marinha,

ConferênciaRIO, 5-0 Jornal—O ministro

da Marioha cr.nfeiencion com oalrr.irante Frontin, chefe rio esta-do maior da Armada.

A sedição do dia 30RIO. 5-0 J;rnal—O capilào

de fragata Amphiloquio Reis 1 ,-iencaripg do d* prezidir o inque-rito militar, afim da àyutar a

responsabilidade dos oficiais epraças envolvidos na tentativa desèdiç.ffo do dia !2(j de abril.

Foiam ordenadas providenciasde caráter urgente.

O preíeito doenteRIO, 7-0 Jornal--0 prefeito

eslá ligeiramente enlerrao.Tifo

RIO, 7—0 Jornal—Foram verí-ficados vários cazos do Ido nobairro de Botafogo. A Saude Pirblica toma prsvidencias eneigicas.

Na CâmaraRIO, 7—0 Jornal—Na Câmara

foram reeleitos todos os secreta-rios e suplentes da mezp, a exce*ção de Sales Filho, que foi der-rolado pela sr. Raul Barrdzo,para o cargo de !2- secretario.

Gracho CardozoRIO, 7—0 Jornal—A comiss-ão

de poderes do Senado reconhe-ceu o sr. Gracho Cardozo sena-dor por Sergipe.

No Colégio MilitarRIO, 7—O Jornal—Teve grando

brilho a festa realizada sábado noColégio Militar, comemorando o4'i; aniversário de sua fundação.Foram distribuídos titulos, meda-lhas e lindos prêmios. Houve umgraode baile que se prolongoualé alta madrugada.

Um rouboRIO, ;—O Jornal—A policia npre-

endeu v.nias peças dc tecidos de seda,no valor de ,|0 contos, roubadas doestabelecimento á Avenid i Gomes Frei-re. São ncuzados do roubo os vendt-dor.-s ambulantes polacos Roza, Ktuf-fmann e Cardozo

A temporada do Theatro LiricoRIO, 7—0 jornal —Oj críticos elo-

agiam a compnihia dramática liancezaque inaugurou a temporada oficial doTeatro Municipal, com a p.çaaAzispiriidiso de Piéire Woll. A peçi.en-tvetauto, não ;ie,radou.

ConcertoRIO, 7—O Jornal—Obteve grande

suceso o conceito dos artistas por-uiguczes Alice Pancada e Alíredo Mas-carenhas, sabido, no Lirico. Os jor-nais dizem ser verJadeiros pródigos.

Um novo livroRIO, 7--O Jornal— Os jornais no-

lidam o próximo aparecimento donovo livro de Tasso Silveira, intitula-do, Igreja silencioza.

EstrangeirosPela diplomacia

SANTIAGO, 4-(0 Jòrhal)-0Senado, em sessão do hontem,aprovou a moção do senadorTorrealli 1,. pedindo aprovação doprojelo quo eleva a embaixada nsleg.içõss Chilenas de Buenos-Aires e Rio.

Um «raid* cm lomo do mundoLONDRES, 7-(O Jorna)- O

major Blaka pretende executar oplano concedido pelo malogradoaviador R iss Smith de fazer umraid de aeroplano em torno elomondo. Partirá do campo C ay-don no dia '24 com destino a Cai-cutá, via Roma o Aihenas.

A ex imperatriz '/.ilaBUDAPESTE, 7-(O J>rn;d)-

O governo publicou uma nutaanunciando que a ex imperatriz'/. ia levo convite para rezidir naEspanha. O governo abriu O cro-dito de 8 milhões paia susten-lo da ex soberana,, sob a condi-ção de que se obstenha de qual-quer propaganda politica.

DesmentidoPARISa 7-(0 .lornal)-0 minis-

lei 10 do Exterior desmentiu, no-vãmente, as mentiras de que aFrança pretendia ocupar a baciado Ruhr.

A^x conferencia de GênovaLONDRES, 5~(0 Jornal)- Os

jornais dizem que Llcrd Georgeaconselhou a delegação alemã quecceiiasse o pato que viza evitaragressões mitre os piizcs vizinhos.

lem sido muito comentada a atitu-de do chanceler Wiith, dizendo quedez;ji voltar, imediatamente a Berlim.

-GÊNOVA 5-(OJomal)-Cons-ta que a resposta dos reprezentantesrussos ao memorandum que lhes loienviado pelos aliados deverá constituiruma surpresa na conleiencia. Estuda-se. cuidadozamente, o projeto alemãosobre as taxas e restrições alfândega-lias paia os paizes onde a moeda estámuito depreciada.

fícbclclcsDUBLIN. 5-(O Jornal)-Os re-

beldes irlandezes do condado Domegalmataram a emboscada 5 soldados doestado livre.

-,

E o Sabonete ideal para o toucador e o banho,para fazer a barba, e para as creanças.

Não só pelas suas propriedades medicinaescomo tambem pelo seu suave e cxquisito perfume.

O Sabonete de Reuter aelia-se ri venda em todas as pharmacias.

Na ChinaPEKIN, 5-(U Jornal)- A luta

das regiões de Ghansintién e Lukowque, a principio, se dezenvolvia afavor dos MukJenistis, terminou pelacompleta vitoria das armas de VVu-peilu. A denota dos Mukdenistasnos arredores de Pekin é absoluta. Ogeneral Wupeiíu pretende marcharcom direção de leste para lazer a jun*ção com as tropas de Wanchenpingque operaram na região de Mach.mg.

-PEKIN, 7-(ü Jornal) -Foiabsoluta a derrota do generalChangrolin. Milhares de soldadosrebeldes se renderam sendo logoern seguida desarmados os sobre-viventes, batendo retirada em di-reção de Filntsin. O general Wu-poifu proclamou a sua ditaduraprovizoria, declarando que nadafaiá contra o atual governo. Ten-ciona convoca a convenção cons-titucional, afim de permitir que opovo escolha á forma de governoquo prefira

Pela aviaçãoBERLIM, 5-(O Jornal) - Desde

i' do corrente quc está luncionandoo serviço aéreo entre Berlim e Moscoue vice-versa, A viagem faz-se em 22horas.

O empréstimo brazileiroLONDHES, 4-rl(0 Joma!)-Foi

lançado, hoje, o empréstimo bra-zileiro de 7 milhões de lib:a?,tendo grande aceitação. Eslá qua-zi inteiramente coberto.

A paz na IrlandaDUBLlN/i—(O Jornal)-0 uDail

Eireann» rezolveu organizar umacomissão composta de 4 repu-blicanos e 5outros reprezentantespara negociar um acordo e res-labelecor a paz na Irlanda.

Na ChinaPEKIN, 5-(0 Jornal) -Consta

que devido á situação revolucio-naria o governo da Republicarezolveu não executar, este ano,a medida prevista na recente con-ferencia de Washington, a qualmanda abrir inquérito entre, aspotência*, estrangeiras para a su-pressão do principio cie territe-rialidade da China.

A greve cemo protestoBERLIN, 4-0 Jornal-Os em-

pregados municipais declararamgreve geral por 24 horas, em si-nal de protoslo pela ação da po-heia nas oeurenc a? de ánte-hon-tem.

Conferencia de GênovaGÊNOVA, 4-(0 Jomal)-Poiiv

caro comunicou a Loid Georgequo o governo francez tinha mo-tivos para não aceitar a reuniãodo Conselho Supremo, antes dodiá cit.

-Consta que a resposta doslussos ao «memorandum» quolhe foi enviado pelos aliados, serádada provavelmente, sábado. Jul-ga-se que os delegados russospedirão para discutir as clauzulasdo referido «momorandum>, tia-tando, separadamente, de cadaum dos artigos.

ExtradiçãoBUEN0S-AIRFS,4-(0 Jornal)— Foi concedida a extradição so-

licitada polo governo do Rrazilao criminozo Manoel Alves,preza pelas autoridades argenti-no Alvear, e que pertenceu aogrupo de assassinos do prefeitode Itaquy, ha 2 anos.

A,expozição de BãrthouPARIS, 4-(OJomal)-0 Con-

selhode Ministros reuniu se ou-vindo a expozição de Barthou.so-bre o andamento dos trabalhosna conferenciade Gênova. O Con-selho aprovou, inteiramente, aatitude assumida por Barthou emanifestou o agradecimento dopaiz pela tneneira como tem sa-bido defender os interesses e di-reitos da França, o conselho de-

liberou quo, em hipofeze algumaa França deixará a Bélgica izola-da, sempre qua se tratar da sa-va'guadar os direitos belgas.

NarcóticosWASHINGTON, 3-(O Jornal)-A câmara aprovou o projeto que pro-ibe a importação e exportação de

qualquer narcótico, e excepção doópio e (olhas de coca. O projetoci ct a repartição lederal do controledo narcóticos.

Dr. ParrasN. YORK, 5-OJornal-Chegou,

hontem, o dr. Parras, delegado doPtru á coníerenciaque se reunira emWashington para rezolver a questãoJe Tacna Arica.

Os espanhóisMELILA, 5—O Jornal—Foram re-

encetadas as operaçõis contra os re-beldes marroquinos. No logar dos pri-meiros ataques, os Espanhóis conquis.taram, sem dificuldade, duas poziçõk.

A ex-imperatriz Zila1MADR1D.5- (O Jornai) -Consta

que a ex imperatriz Zda permane-cera ainda algum tempo em Fun-ch-il. Todavia tá esperada emMadiid, onde se hospedaiá nopalácio Lueg i Pardo. Depois irápara Andaluzia, adquirir um pa-lacio para a sua rezidencia deli-nitiva.

Sa lezianosROMA, 7-0 Jornal-Miihares

de salezianos jesuíta vizitarão bre-ve a Rússia afim de observar oslugares onde poderão desenvol-ver a sua atividade.

O Sena sobePARIS, 7-0 Jornal-Devido as

pezadan eduvas, o rio Sana ele-vou-se a uma altura alarmante,temendo os habitantss de Atenisa repetição das temíveis inunda-ções de 1910.

Von HappBERLIM, 7-0 Jornal_Tom,3-

se que o ex-ditador alemão VonKtpp Íiqu9 completamente cego,depois da operação que extraioo seu olho esquerdo.

A cidade de CoraloROMA, 7-0 Jornal—Os prejui*zos rápidos na cidade Gorató,

devido n ação das águas subtei-ranoas, orçarão pelo menos cemmi!hõ.;a de liras. E' impossívelsalvar a terça parte da cidade.Coralo fica oa província Bati,tendo 4-2.000 habitantes.

Sessão publica da loja «Pa»x«A moite e os seus estados

posteriores»Realiza-se hoju, no Centro Caixeir.nl, ás20 horns uma sessão publici em commenio-r ç.10 di morte da tyrc.uia fundadora d i So-aedjde Tlieosçffcii a sra. Helene Biasaiskv.Um dos membros d.1 Loja fará uma conlí-rencia sobre o ilicma; A morte e os seus cs-lados posteriores.

CARNET~^ÕÜcTAr(Notas do Posto Central)

Foram detidos.-José Vieira de Souza Tei-seira, por densas á moral; Dionmo dos San-los Arnmo (vulgo SulecaVpor distúrbios; Ma-nano Jose da Silva (vulgo Tira Couro), pordesacato ao Guarda 22. '

ci*, n^i ?ed»ctfr. fabricado na Pharma-cia Normal, do Para, é um remedio preciosopara odas as doenças do Figado e do Baço.Aiwiia mara-fdhosamente o tratamento dompaludismo, pois é o complemento indispen-save do unico remédio que cura a-St-10012

^íãSês e riosDo sul

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FLUVIAIS-Para Pedreiras«S. Paulo», Q

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