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Geral E-mail: [email protected] B2 DOMINGO, 21 DE FEVEREIRO DE 2016 WWW.IMPACTOMS.COM IEL foca em soluções para gestão empresarial e disponibiliza sete cursos no Estado QUALIFICAÇÃO O IEL posiciona-se cada vez mais como um importante ator na promoção de competitividade para as empresas e uma das grandes apostas para 2016 é o Programa de Desenvolvimento Empresarial. No ano passado, o Instituto atendeu 200 empresas, com a participação de 940 pessoas, enquanto em 2014 foram 160 empresas atendidas, somando 651 participantes em cursos de educação executiva, palestras e workshops. Para este ano, conforme o gestor de projetos Luís Alberto Pereira, o IEL dis- ponibiliza, neste primeiro semestre, sete cursos em gestão empresarial, distri- buídos por Campo Grande e Três Lagoas. “Para este ano, preten- demos elevar o número de empresários em torno de 20% comparado ao ano de 2015”, disse, reforçando que o pri- meiro curso é o de funda- mentos em gerenciamento de projetos, que começa segun- da-feira (22/02) e prossegue até sexta-feira (26/02), na Capital. No mês de março, também em Campo Grande e com início no dia 28, tem o curso de liderança na gestão de pessoas, enquanto no dia 11 de abril começará o curso de estratégia comercial e vendas. Ainda em abril, no dia 25, começa o curso de oratória - fundamentos e técnicas de apresentação e, no dia 9 de maio, tem o curso de gestão tributária, ambos na Capital. No dia 9 de junho, em Três Lagoas, tem o curso seis sigma - white belt e, no dia 20 de junho, em Campo Grande, teremos o curso de gestão de projetos - módulo avançado. Além dos cursos, para o segundo semestre estão pre- Instituto disponibiliza, neste primeiro semestre, sete cursos em gestão empresarial vistas ações para capacitar empreendedores em outros temas como gestão da ino- vação, gestão da qualidade, gestão estratégica, gestão financeira e gestão organi- zacional. “São cursos presenciais na modalidade curta duração (até 40 horas) e vamos manter o foco no apoio aos empresá- rios, bem como na dissemi- nação do conhecimento em gestão empresarial, como diferencial para a melhoria da competitividade e do de- sempenho no mercado”, disse Luís Pereira. PRIMEIRO CURSO - O curso de fundamentos em gerenciamento de projetos tem vagas limitadas e será conduzido por Rodrigo Pe- drosa, sendo que o intuito é capacitar gestores para a adequada análise das etapas da concepção inicial dos pro- FOTOS DIVULGAÇÃO SIMONE: Até os seus companheiros do PMDB reconhecem : a atuação da senadora tem sido ‘nude’ (rosa pálido). Ela não aparece na mídia nacional e nem nos meios de comunicação daqui, onde as críticas são crescentes também quanto à sua assessoria. JUSTIFICA? O DNA do pai aumentou a sua responsabilidade, gerou expectativa pelo seu preparo nos assuntos afins ao cargo, como provou como deputada e prefeita. Pode ser a estratégia inicial dela, mas também na política, quem não é visto não é lembrado. A MÍDIA tem mostrado nossos políticos em Brasília. Delcídio antes da prisão, o Marum ocupando espaço na Câmara, Moka falando frequentemente na tribuna sobre temas variados que dizem respeito ao MS. Ora! Isso conta no imaginário do eleitor. É ESTRANHO a senadora manter-se apenas como obser- vadora do debate crítico do Senado neste cenário efervescente. Mulher, de bagagem política e cultural, não pode se engessar pelo fato de integrar o PMDB do Temer, aliás sócio de Dilma no poder. ‘SEM IBOPE’ Após romper e reatar com Dilma, rachando o PMDB, Temer está desgastado. Sua visita à nossa capital de- verá ser discreta, só para pedir os 13 votos dos convencionais que lhe permitam continuar cacique maior do partido. Perdeu o discurso. TEMER Beneficiado pelo vácuo de lideranças no PMDB, acabou companheiro de chapa de Dilma. Sem a coragem do Aureliano Chaves para tentar virar a mesa, corre o risco de ter- minar o mandato e a carreira de forma triste e solitário. Anote e confira. QUE SITUAÇÃO! Na Assembleia Legislativa sinto certa ini- bição dos deputados do PMDB, PR e PDT no debate de matérias nacionais com os colegas do PT. Ora, se são parceiros lá em cima, a discordância aqui ganha uma pitada de incoerência. Não é? EXEMPLO interessante ocorreu no debate sobre a volta da CPMF nesta quinta feira. Os petistas insistiam na tese da legalidade do tributo contra as opiniões de Zé Teixeira e Paulo Correa. Já os peemedebistas preferiam ficar equidistantes do cerne da questão. PERCEBO que quanto mais o PMDB ficar ao lado do PT, mais desgaste terá já nas próximas eleições. O partido precisa se de- purar, reencontrar aquele discurso das ruas pregado por Ulysses Guimarães, sob pena de se transformar num PFL da vida. EXPECTATIVA Esperava-se mais do deputado Beto Pereira, pelo seu DNA e certa experiência na política. Passou 2015 pra- ticamente em branco. Agora no PSDB afinará o discurso crítico, ocupando espaços na bancada e na Casa? Eu boto fé. Acho que sim! CIMI Pode a Justiça Federal intervir nos atos da Assembleia Legislativa? Ora! Cabe ao TJMS – através dos 25 desembarga- dores mais antigos – apreciar os atos daquela Casa de Leis. Portanto, essa multa aplicada pela Justiça Federal à AL é no mínimo discutível. ‘LEMBRETE’ Na defesa do PT, o deputado Kemp lembra que o partido tirou 40 milhões de pessoas da pobreza. Mas isso não indulta dirigentes e filiados das safadezas que já resultaram na prisão de alguns deles. Mas ainda falta mais petistas na cadeia. ‘O CAMPEÃO” Pena, seus companheiros na Assembleia Legislativa não tocam no assunto. O deputado Vander Loubet caminha para ser o recordista de denúncias junto a Procura- doria. Até aqui, 99 por lavagem de dinheiro e 11 por corrupção. E virão mais? GONHA Dilma alterou o texto original da MP. Empresas que fraudaram nem vão precisar devolver o dinheiro para voltar a operar junto ao Governo. Assim, Dilma ajuda os ladrões e tenta enfraquecer Sergio Moro, chamado por Kemp de ‘Juiz do PSDB’. ‘BELEZA’ Essa janela partidária já em vigor é o retrato vivo da fragilidade do sistema político brasileiro. No fundo, o político não tem compromisso com a sigla que usou para se eleger e muito menos com o eleitor, que é claro – nem foi consultado nesta troca. COMPENSAÇÃO Os políticos não podem reclamar da Dilma. Ela fermentou a verba do Fundo Partidário. Aí, não cola o papo de que a campanha deste ano será com pouco dinheiro. Além da grana do fundo, tem o dinheiro a ser passado por baixo do pano. MUNICÍPIOS O desafio é tirá-los da dependência dos re- passes do ICMS e FPM principalmente. Sem mudar a matriz econômica, folha de pagamento no limite, repasses para a Câ- mara e pagamento de financiamentos, sobra muito pouco para investimentos. ‘SOBREVIVENTES’ Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Sidrolândia, Chapadão do Sul, Navirai, Costa Rica, São Gabriel, Nova Andradina, Maracaju, Rio Brilhante, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo, Água Clara. O resto, de pires na mão. EXEMPLO Um morador de Camapuã culpou o prefeito pela falta de emprego. Pedi-lhe então que citasse as indústrias viáveis aproveitando matéria prima local. Ai admitiu que sem minerais, soja, milho, leite, madeira e carne, seria impossível atrair indústrias. FRANCAMENTE... Num supermercado de Camapuã, o único produto da’ terra’ que encontrei era a farinha biju de mandioca. Verduras, legumes e frutas, na maioria, vêm do Ceasa da capital. Pior: essa realidade é extensiva a quase todas cidades interioranas. LEMBRANDO: São Gabriel e Sidrolândia – por exemplo – estão dando certo porque o ambiente sócio-econômico é favorável. Tendo milho e soja a suinocultura e a avicultura florescem – agregando valores, promovendo emprego e renda para a população. BOBAGEM Antes da criação do MS. já existiam no inte- rior as promessas de atrair indústrias. Delírio político. Mas a economia não permite mágica. Veja: sem o plantio de eucalipto, Três Lagoas não teria matéria prima para o papel. É assim que ela funciona. “Não se faz obra pública no Brasil sem acerto”. (Mario O. Filho, advogado de Fernando Baiano) SENADORA SIMONE – UM ANO DE SILÊNCIO! No ano passado, o Instituto atendeu 200 empresas, com a participação de 940 pessoas jetos de modo a atender seu escopo, prazo, custo e qua- lidade. Durante o curso serão abordados, como parte do conteúdo, os temas projeto, gerenciamento de projetos, programas e portfólios, pro- jetos e planejamento estraté- gico, escritório de gerencia- mento de projetos – PMO -, gerenciamento de operações, papel do gerente de projetos, influências organizacionais no gerenciamento de projetos e processo de gerenciamento de projetos. SERVIÇO – Mais infor- mações sobre cursos para empresários por meio do te- lefone (67) 3044-2106. Mauro Simões comemora 70 anos com amigos, inclusive o prefeito Dalton CUMPRIMENTOS Cuca Ferreira Corguinho – MS Mauro Simões (Maurão) é ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Cor- guinho. Atuante na política corguinhense Maurão se or- gulha de ter morado na ci- dade por 12 anos. “Se não fossem questões de família eu estaria em Corguinho até hoje. Corguinho é uma cidade hospitaleira. Cidade de gente boa” diz. Ele atuou como vereador durante os anos de 1989 à 1992, sendo o presidente da Câmara no biênio 1989-1990. Na época quem dirigia o mu- nicípio era o ex-prefeito José Marcolino. Os dois líderes políticos fi- zeram uma grande parceria que resultou muitos benefícios para a comunidade. A ponte do Córrego Indaiá, uma das maiores do muni- cípio, foi projeto de Maurão e foi construída pela Prefeitura Municipal na gestão de José Marcolino. O ex-vereador conta das dificuldades para conseguir aterrar a referida ponte. “A gente estava com a ponte pronta. Foram seis meses de muito trabalho e não con- seguíamos aterrar” relatou Maurão. Ele conta que teve que buscar ajuda junto ao Go- verno do Estado, no Dersul (Departamento de Estradas de Rodagens de Mato Grosso do Sul), hoje denominado Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos e Serviços). “Foi outra luta” enumerou. Se- gundo Maurão, em Corguinho, há quase 30 anos, o asfalto só ia até Rochedo. O resto era estrada de terra e as pontes de madeira. “Eu tinha um Fusquinha velho que servia pra atender ao povo. Não tinha hora e nem dia” conta. São muitos os relatos de companheirismo e amizade em relação ao Maurão, como ficou conhecido em Corguinho. Num deles, o prefeito Dalton de Souza Lima (PMDB), que fez questão de dar um abraço no amigo em seu aniversário de 70 anos, conta que um dia o seu carro (uma Belina na época) havia quebrado e o Maurão foi lá com toda boa vontade, emendou a peça quebrada – naquele tempo não tinha como conseguir uma peça nova, só em Campo Grande – e disse: “Pode ir embora”. O detalhe é que os dois nem se conhe- ciam. A partir daí nasceu uma amizade para a vida toda. “Ele me liga só pra saber como eu estou” lembra Dalton. Perguntei de uma lem- brança em relação à Cor- guinho e o Maurão disse que a maior lembrança dele foi ter começado a trabalhar em sua oficina mecânica no meio da rua e ter vencido. “Sou um vencedor e devo muito a Cor- guinho” diz. Hoje, morando em Ci- polândia, distrito de Aqui- dauana, Maurão diz que se não fossem os problemas fa- miliares que resultaram na separação de sua primeira esposa, nunca teria saído de Corguinho. Aos 70 anos, Mauro Simões fez história no município e é lembrança ca- tiva no coração dos amigos corguinhenses. CUCA FERREIRA

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B2 DOMINGO, 21 DE FEVEREIRO DE 2016WWW.IMPACTOMS.COM

IEL foca em soluções para gestão empresarial e disponibiliza sete cursos no Estado

QUALIFICAÇÃO

O IEL posiciona-se cada vez mais como um importante ator na

promoção de competitividade para as empresas e uma das grandes apostas para 2016 é o Programa de Desenvolvimento Empresarial.

No ano passado, o Instituto atendeu 200 empresas, com a participação de 940 pessoas, enquanto em 2014 foram 160 empresas atendidas, somando 651 participantes em cursos de educação executiva, palestras e workshops.

Para este ano, conforme o gestor de projetos Luís Alberto Pereira, o IEL dis-ponibiliza, neste primeiro semestre, sete cursos em gestão empresarial, distri-buídos por Campo Grande e Três Lagoas.

“Para este ano, preten-demos elevar o número de empresários em torno de 20% comparado ao ano de 2015”, disse, reforçando que o pri-meiro curso é o de funda-mentos em gerenciamento de projetos, que começa segun-da-feira (22/02) e prossegue até sexta-feira (26/02), na Capital.

No mês de março, também em Campo Grande e com início no dia 28, tem o curso de liderança na gestão de pessoas, enquanto no dia 11 de abril começará o curso de estratégia comercial e vendas.

Ainda em abril, no dia 25, começa o curso de oratória - fundamentos e técnicas de apresentação e, no dia 9 de maio, tem o curso de gestão tributária, ambos na Capital.

No dia 9 de junho, em Três Lagoas, tem o curso seis sigma - white belt e, no dia 20 de junho, em Campo Grande, teremos o curso de gestão de projetos - módulo avançado.

Além dos cursos, para o segundo semestre estão pre-

Instituto disponibiliza, neste primeiro semestre, sete cursos em gestão empresarial

vistas ações para capacitar empreendedores em outros temas como gestão da ino-vação, gestão da qualidade, gestão estratégica, gestão financeira e gestão organi-zacional.

“São cursos presenciais na modalidade curta duração (até 40 horas) e vamos manter o foco no apoio aos empresá-rios, bem como na dissemi-nação do conhecimento em gestão empresarial, como diferencial para a melhoria da competitividade e do de-sempenho no mercado”, disse Luís Pereira.

PRIMEIRO CURSO - O curso de fundamentos em gerenciamento de projetos tem vagas limitadas e será conduzido por Rodrigo Pe-drosa, sendo que o intuito é capacitar gestores para a adequada análise das etapas da concepção inicial dos pro-

Fotos Divulgação

SIMONE: Até os seus companheiros do PMDB reconhecem : a atuação da senadora tem sido ‘nude’ (rosa pálido). Ela não aparece na mídia nacional e nem nos meios de comunicação daqui, onde as críticas são crescentes também quanto à sua assessoria.

JUSTIFICA? O DNA do pai aumentou a sua responsabilidade, gerou expectativa pelo seu preparo nos assuntos afins ao cargo, como provou como deputada e prefeita. Pode ser a estratégia inicial dela, mas também na política, quem não é visto não é lembrado.

A MÍDIA tem mostrado nossos políticos em Brasília. Delcídio antes da prisão, o Marum ocupando espaço na Câmara, Moka falando frequentemente na tribuna sobre temas variados que dizem respeito ao MS. Ora! Isso conta no imaginário do eleitor.

É ESTRANHO a senadora manter-se apenas como obser-vadora do debate crítico do Senado neste cenário efervescente. Mulher, de bagagem política e cultural, não pode se engessar pelo fato de integrar o PMDB do Temer, aliás sócio de Dilma no poder.

‘SEM IBOPE’ Após romper e reatar com Dilma, rachando o PMDB, Temer está desgastado. Sua visita à nossa capital de-verá ser discreta, só para pedir os 13 votos dos convencionais que lhe permitam continuar cacique maior do partido. Perdeu o discurso.

TEMER Beneficiado pelo vácuo de lideranças no PMDB, acabou companheiro de chapa de Dilma. Sem a coragem do Aureliano Chaves para tentar virar a mesa, corre o risco de ter-minar o mandato e a carreira de forma triste e solitário. Anote e confira.

QUE SITUAÇÃO! Na Assembleia Legislativa sinto certa ini-bição dos deputados do PMDB, PR e PDT no debate de matérias nacionais com os colegas do PT. Ora, se são parceiros lá em cima, a discordância aqui ganha uma pitada de incoerência. Não é?

EXEMPLO interessante ocorreu no debate sobre a volta da CPMF nesta quinta feira. Os petistas insistiam na tese da legalidade do tributo contra as opiniões de Zé Teixeira e Paulo Correa. Já os peemedebistas preferiam ficar equidistantes do cerne da questão.

PERCEBO que quanto mais o PMDB ficar ao lado do PT, mais desgaste terá já nas próximas eleições. O partido precisa se de-purar, reencontrar aquele discurso das ruas pregado por Ulysses Guimarães, sob pena de se transformar num PFL da vida.

EXPECTATIVA Esperava-se mais do deputado Beto Pereira, pelo seu DNA e certa experiência na política. Passou 2015 pra-ticamente em branco. Agora no PSDB afinará o discurso crítico, ocupando espaços na bancada e na Casa? Eu boto fé. Acho que sim!

CIMI Pode a Justiça Federal intervir nos atos da Assembleia Legislativa? Ora! Cabe ao TJMS – através dos 25 desembarga-dores mais antigos – apreciar os atos daquela Casa de Leis. Portanto, essa multa aplicada pela Justiça Federal à AL é no mínimo discutível.

‘LEMBRETE’ Na defesa do PT, o deputado Kemp lembra que o partido tirou 40 milhões de pessoas da pobreza. Mas isso não indulta dirigentes e filiados das safadezas que já resultaram na prisão de alguns deles. Mas ainda falta mais petistas na cadeia.

‘O CAMPEÃO” Pena, seus companheiros na Assembleia Legislativa não tocam no assunto. O deputado Vander Loubet caminha para ser o recordista de denúncias junto a Procura-doria. Até aqui, 99 por lavagem de dinheiro e 11 por corrupção. E virão mais?

GONHA Dilma alterou o texto original da MP. Empresas que fraudaram nem vão precisar devolver o dinheiro para voltar a operar junto ao Governo. Assim, Dilma ajuda os ladrões e tenta enfraquecer Sergio Moro, chamado por Kemp de ‘Juiz do PSDB’.

‘BELEZA’ Essa janela partidária já em vigor é o retrato vivo da fragilidade do sistema político brasileiro. No fundo, o político não tem compromisso com a sigla que usou para se eleger e muito menos com o eleitor, que é claro – nem foi consultado nesta troca.

COMPENSAÇÃO Os políticos não podem reclamar da Dilma. Ela fermentou a verba do Fundo Partidário. Aí, não cola o papo de que a campanha deste ano será com pouco dinheiro. Além da grana do fundo, tem o dinheiro a ser passado por baixo do pano.

MUNICÍPIOS O desafio é tirá-los da dependência dos re-passes do ICMS e FPM principalmente. Sem mudar a matriz econômica, folha de pagamento no limite, repasses para a Câ-mara e pagamento de financiamentos, sobra muito pouco para investimentos.

‘SOBREVIVENTES’ Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Sidrolândia, Chapadão do Sul, Navirai, Costa Rica, São Gabriel, Nova Andradina, Maracaju, Rio Brilhante, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo, Água Clara. O resto, de pires na mão.

EXEMPLO Um morador de Camapuã culpou o prefeito pela falta de emprego. Pedi-lhe então que citasse as indústrias viáveis aproveitando matéria prima local. Ai admitiu que sem minerais, soja, milho, leite, madeira e carne, seria impossível atrair indústrias.

FRANCAMENTE... Num supermercado de Camapuã, o único produto da’ terra’ que encontrei era a farinha biju de mandioca. Verduras, legumes e frutas, na maioria, vêm do Ceasa da capital. Pior: essa realidade é extensiva a quase todas cidades interioranas.

LEMBRANDO: São Gabriel e Sidrolândia – por exemplo – estão dando certo porque o ambiente sócio-econômico é favorável. Tendo milho e soja a suinocultura e a avicultura florescem – agregando valores, promovendo emprego e renda para a população.

BOBAGEM Antes da criação do MS. já existiam no inte-rior as promessas de atrair indústrias. Delírio político. Mas a economia não permite mágica. Veja: sem o plantio de eucalipto, Três Lagoas não teria matéria prima para o papel. É assim que ela funciona.

“Não se faz obra pública no Brasil sem acerto”. (Mario O. Filho, advogado de Fernando Baiano)

SENADORA SIMONE – UM ANO DE SILÊNCIO!

No ano passado, o Instituto atendeu 200 empresas, com a participação de 940 pessoas

jetos de modo a atender seu escopo, prazo, custo e qua-lidade.

Durante o curso serão abordados, como parte do conteúdo, os temas projeto, gerenciamento de projetos, programas e portfólios, pro-jetos e planejamento estraté-gico, escritório de gerencia-mento de projetos – PMO -,

gerenciamento de operações, papel do gerente de projetos, influências organizacionais no gerenciamento de projetos e processo de gerenciamento de projetos.

SERVIÇO – Mais infor-mações sobre cursos para empresários por meio do te-lefone (67) 3044-2106.

Mauro Simões comemora 70 anos com amigos, inclusive o prefeito Dalton

CUMPRIMENTOS

Cuca FerreiraCorguinho – MS

Mauro Simões (Maurão) é ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Cor-guinho. Atuante na política corguinhense Maurão se or-gulha de ter morado na ci-dade por 12 anos. “Se não fossem questões de família eu estaria em Corguinho até hoje. Corguinho é uma cidade hospitaleira. Cidade de gente boa” diz.

Ele atuou como vereador durante os anos de 1989 à 1992, sendo o presidente da Câmara no biênio 1989-1990. Na época quem dirigia o mu-nicípio era o ex-prefeito José Marcolino.

Os dois líderes políticos fi-zeram uma grande parceria que resultou muitos benefícios para a comunidade.

A ponte do Córrego Indaiá, uma das maiores do muni-cípio, foi projeto de Maurão e foi construída pela Prefeitura Municipal na gestão de José Marcolino.

O ex-vereador conta das

dificuldades para conseguir aterrar a referida ponte. “A gente estava com a ponte pronta. Foram seis meses de muito trabalho e não con-seguíamos aterrar” relatou Maurão.

Ele conta que teve que buscar ajuda junto ao Go-verno do Estado, no Dersul (Departamento de Estradas de Rodagens de Mato Grosso do Sul), hoje denominado Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos e Serviços). “Foi outra luta” enumerou. Se-gundo Maurão, em Corguinho, há quase 30 anos, o asfalto só ia até Rochedo. O resto era estrada de terra e as pontes de madeira. “Eu tinha um Fusquinha velho que servia pra atender ao povo. Não tinha hora e nem dia” conta.

São muitos os relatos de companheirismo e amizade em relação ao Maurão, como ficou conhecido em Corguinho. Num deles, o prefeito Dalton de Souza Lima (PMDB), que fez questão de dar um abraço no amigo em seu aniversário de 70 anos, conta que um dia o seu

carro (uma Belina na época) havia quebrado e o Maurão foi lá com toda boa vontade, emendou a peça quebrada – naquele tempo não tinha como conseguir uma peça nova, só em Campo Grande – e disse: “Pode ir embora”. O detalhe é que os dois nem se conhe-ciam. A partir daí nasceu uma amizade para a vida toda. “Ele me liga só pra saber como eu estou” lembra Dalton.

Perguntei de uma lem-brança em relação à Cor-guinho e o Maurão disse que a maior lembrança dele foi

ter começado a trabalhar em sua oficina mecânica no meio da rua e ter vencido. “Sou um vencedor e devo muito a Cor-guinho” diz.

Hoje, morando em Ci-polândia, distrito de Aqui-dauana, Maurão diz que se não fossem os problemas fa-miliares que resultaram na separação de sua primeira esposa, nunca teria saído de Corguinho. Aos 70 anos, Mauro Simões fez história no município e é lembrança ca-tiva no coração dos amigos corguinhenses.

CuCa Ferreira