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ANO XXV - Nº 300 - FEVEREIRO DE 2016

ATENDIMENTO PAROQUIALSegunda a Sexta-feira: 08:00 às

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CONFISSÕES

Terça a Sexta-feira: 08:00 às 11:00hs14:00 às 17:00hs

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Missa em louvor a São Vicente Férrertodo dia 05 do mês às 12:00hs

Venha participar conosco!!!

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106,5 FM

EditorialJOSÉ LUÍS DOS SANTOS

A FLOR DO DESERTO

As matérias disponibilizadas nesta edição são deresponsabilidade de seus autores.

Fundador: Pe. Cláudio Weber scjData de Fundação: 01/10/1990

Editor Responsável: Pe. Aurélio Pereira, scjCoordenadora: Patrícia MeloDigitação e Diagramação: Wasley Caetano AmimRedação: Equipe Informativo São VicenteTiragem: 5.000 - Distribuição: GratuitaImpressão: FUMARC - (0xx31) 3249-7400

Praça São Vicente Férrer, 27 - Formiga-MG CEP: 35.570-000 Fone: (0xx37) 3322-2131psvf@paroquiasaovicenteferrer.com.brwww.paroquiasaovicenteferrer.com.br

INFORMATIVO São Vicente

Pe. Aurélio Pereira, scj

NNNNN

Lembra-te de queés pó e para o póvoltarás Gn 3,19.LURDINHA GOMES

Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016 0 20 20 20 20 2

o segundo mês do ano, já iniciamoso Tempo da Quaresma. É tempo fortede vida de Igreja, de comunhão

fraterna, de encontro com Deus.O Papa Francisco nos diz: “Convido todo

Cristão, em qualquer lugar e situação que seencontre, a renovar hoje mesmo o seuencontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelomenos, a tomar a decisão de se deixarencontrar por Ele, de O procurar dia a dia” (EG3).

Desse encontro pessoal com o Senhor surgenovo desejo de fraternidade e de comunhãocom os irmãos. Nossa Igreja, atenta aos apelosà fraternidade que este tempo provoca, lança,a cada ano, a Campanha da Fraternidade. Esteano, para a Quaresma e para todo ano, aIgreja propõe que, a partir do Evangelho e darealidade em que vivemos, sejamosconstrutores de uma nova sociedade,fundamentada no direito, na justiça e namisericórdia.

A Campanha da Fraternidade deste ano éEcumênica e tem com tema: “Casa comum,nossa responsabilidade” e, como lema: “Querover o direito brotar como fonte e correr a justiçacomo riacho que não seca” Am 5, 24.

O Papa Francisco lançou a Carta EncíclicaLaudato Si (Louvado sejas), onde trata,também, do cuidado com o nosso planeta,nossa casa comum. Faz apelos àresponsabilidade das nações, governos e acada ser humano na urgente tarefa de zelarpelo nosso planeta.

Vivemos ainda o Anoda Misericórdia,iniciado em 08 dedezembro do anopassado. Mais umgrande apelo para queexperimentemos anível pessoal ecomunitário, atravésda Igreja, o amormisericordioso doSenhor.

Que esta Quaresmaseja tempo deconversão, oração ecaridade.

Deus vos abençoe!

O jardineiro-chefe de umpalácio cuidava, diariamente ecom muita generosidade, dogrande jardim que circundavaa propriedade, comandandosua equipe de paisagismo.Havia entre as plantas umaespécie rara de flor chamada“flor do deserto” que, poralgum motivo desconhecidoaté mesmo por ele, era umaespécie de xodó dele.

Como sabia conversar eouvir as plantas, o jardineiro-chefe passava por todos oscanteiros, tratando, comocrianças, cada uma das suasamadas, mas demoravasempre mais no canteiro daflor do deserto. Ela realmenteera especial a seus olhos.Passava, carinhosamente,seus grossos dedos nas suasfolhas e, enquanto isso, dizia:“Minha querida, um dia vocêterá várias companheirasiguais a você, bonitas, cheiasde florzinhas delicadas, paraque você não fique sozinhaneste canteiro, entre tantasoutras espécies, tão solitária...Minha lindinha!” Passava amão no seu tronco, pequeno,mas robusto, e determinava:“Alimente-se bem, garoto!Você é a sustentação da minhaprincesa em forma de flor!”

A flor do deserto, tão isoladaquanto sugere o seu próprionome, ficava pertinho docanteiro dos lírios brancos. Oslírios, compondo as mais de350 espécies de flores dopalácio, sentiam-se como umaespécie de “guardiães” dojardim, uma vez que, reza alenda, a presença dos líriosprotege as propriedadescontra tudo que possa haverde ruim. Eles acreditavamnisso e se postavam comosenhores do ambiente.

O Grande Lírio (assim eleitoe conhecido pelos seussúditos) não estavagostando nadadessa estória detanto carinho comuma planta que,além de ser únicanaquele ambientede mais de 16hectares de jardins,campos e naturezabelamente cuidada,tinha privilégios ecarinhos, como maiságua e maisproteção. Combinoucom os seus súditoslírios que iriam darum jeito de que ojardineiro chefe

O Criador havia completadoa sua obra – toda a criação estava ali,completa e maravilhosa! Receberá umgrande elogio de seu autor: “Deuscontemplou toda a sua obra e viu quetudo era muito bom”. Gn 3,31. O Senhor,depois de criar um jardim no Éden,“colocou nele o homem que haviacriado”. Gn 2,8. Em Gn 2,22, lemos: “OSenhor Deus fez uma mulher e levou-apara junto do homem”. Com históriasque passaram de geração em geração,tomamos conhecimento de fatos e, porque não dizer, de lendas e tradições quenos deram a origem do povo de Deus.

A palavra Gênesis (grego) significa“origem, nascimento”. Não devemos leresse livro como o fazemos com qualquerleitura, lembremo-nos do contextobíblico. “Conhecer as raízes dahumanidade e as raízes do povo de Deus,é tarefa importante, pois também nós,somos seres humanos e tambémpertencemos ao povo de Deus...”Também, como o fez este povo antigo,nós continuamos a escrever a nossahistória. Em qualquer uma delas, háacontecimentos bons e maus, alegrese tristes, alguns nos assustam e atédiscordamos de outros mais.

Mas o homem e a mulher criados porDeus costumavam pela tarde, no jardim,conversar com o Criador; de certa vez,eles se esconderam, pois haviamdesobedecido ao Senhor. Taldesobediência lhes custou muito caro,muitas restrições e a sentença final:“Comerás o teu pão com o suor do teurosto, até que voltes à terra de quefoste tirado; porque és pó, e em pó tehás de tornar”. Gn 3, 19. O Senhor Deusexpulsou Adão e Eva no paraíso, paraque eles cultivassem a terra dondetinham sido tirados (aí a históriacontinua...). Percebemos, então, quea humanidade foi o ponto alto dacriação. E o que fez o homem? Não foifiel ao seu Criador. Continuamos com osmesmos propósitos, ou melhoramos umpouco? O homem conseguiu criar ummundo novo, com tanta tecnologia?

A serpente do mal continua a trabalhare espalha, na humanidade, toda espéciede mal, inclusive da autossuficiência,que leva o homem à pretensão de quererocupar o lugar de Deus, para dominar eexplorar o próximo. Louvemos a Deuspela nossa Igreja. Ela nos leva, com aliturgia, a viver momentos de umaaproximação maior com Deus e a umgrande desejo de conversão – que estaseja a nossa meta, nesta Quaresma.Continuemos a história do povo de Deus,seguindo o caminho que Jesus apontapara a humanidade: “Ame ao Senhor seuDeus com todo o seu coração, com todaa sua força... Ame ao seu próximo comoa si mesmo”. Mc 12, 30-34.

passasse “dessapara uma vidamelhor”. Tudo por pura invejada exclusiva flor do deserto.Sussurrou seu plano e todosos súditos concordaram,balançando-se por algunssegundos, em sinal de plenasubordinação.

Sem perder tempo, napróxima visita do jardineiro-chefe à flor do deserto, todosficaram atentos e, com umpequeno sinal previamentecombinado, os l írios doscantos do canteiroabaixaram-se para que ojardineiro-chefe pudesse cairbruscamente. Assimaconteceu. Como tinha idadeavançada, o jardineiro-chefenão suportou a queda efaleceu horas depois. Motivode festa para os l íriosbrancos. Motivo de muitatristeza para a flor dodeserto, que perdera seumaior amigo.

Tudo pronto para o velório,e veio a ordem: “Tragam amaior quantidade de líriosbrancos possível paraenfeitarmos a sala de velóriodo palácio. Nosso jardineiro-chefe ficava perto dos líriosbrancos durante muitotempo, todos os dias, deviagostar muito deles. Tragamtodos, não importando aquantidade, para que sejamenterrados juntos com seucultivador e admirador”,ordenou o Rei.

O jardineiro-chefe passou“dessa para uma vidamelhor”, os lírios brancos seferraram e a flor do desertoganhou o canteiro vizinhosomente para seu cultivo e,hoje, tem milhares deamigos.

Entendamos de uma vezpor todas: a inveja mata.

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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2016:CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE!

RUY MARTINS

01 - 2Sm 15, 13-14.30;16,5-13a; Sl 3; Mc 5, 1-2002 - Ml 3, 1-4 ; Sl 23; Lc 2,22-4003 - 2Sm 24, 2.9-17; Sl 31;Mc 6, 1-604 - 1Rs 2, 1-4.10-12; Sl 1;Mc 6, 7-1305 - Eclo 47, 2-13; Sl 17; Mc6, 14-2906 - 1Rs 3, 4-13; Sl 118; Mc6, 30-3407 - Is 6, 1-2a.3-8; Sl 137;1Cor 15, 3-8.11; Lc 5, 1-1108 -1Rs 8, 1-7.9-13; Sl 131;Mc 6, 53-5609 - 1Rs 8, 22-23.27-30; Sl83; Mc 7, 1-1310 - Jl 2, 12-18; Sl 50; 2Cor5, 20-26; Mt 6, 1-6.16-1811 - Dt 30, 15-20; Sl 1; Lc 9,22-2512 - Is 58, 1-9a; Sl 50; Mt9, 14-1513 - Is 58, 9b-14; Sl 85; Lc5, 27-3214 - Dt 26, 4-10; Sl 90; Rm10, 8-13; Lc 4, 1-1315 - Lv 19, 1-2.11-18; Sl 18;Mt 25, 31-4616 - Is 55, 10-11; Sl 33; Mt6, 7-1517 - Jn 3, 1-10; Sl 50; Lc 11,29-3218 - Est 4, 17n.p-r.aa-bb.gg-hh; Sl 137; Mt 7, 7-1219 - Ez 18, 21-28; Sl 129; Mt5, 20-2620 - Dt 26, 16-19; Sl 118; Mt5, 43-4821 - Gn 15, 5-12.17-18; Sl 26;Fl 3, 17-4,1; Lc 9, 28b-3622 - 1Pd 5, 1-4; Sl 22; Mt 16,13-1923 - Is 1, 10-16-20; S l49; Mt 23, 1-1224 - Jr 18, 18-20; Sl 30; Mt20, 17-2825 - Jr 17, 5-10; Sl1; Lc16,19-3126 - Gn 37, 3-4.12-13a.17b-28; Sl104; Mt 21, 33-43.45-4627 - Mq 7, 14-15.18-20; Sl102; Lc15, 1-3.11-3228 - Ex 3, 1-8a.13-15; Sl 102;1Cor 10, 1-6.10-12; Lc 13, 1-929 - 2Rs 5, 1-15a; Sl 41; Lc4, 24-30

A Campanha daFraternidade deste ano éecumênica e, por isso, convocaa todos os cristãos (dasdiferentes expressões religiosas)e as pessoas de boa vontade arefletirem sobre aresponsabilidade e o cuidadocom nosso planeta. O tema daCFE 2016 é o SaneamentoBásico.

Mas por que discutirsaneamento básico? O Texto-Base nos dá a resposta: “Porquea combinação de acesso à águapotável e ao esgoto sanitário écondição necessária para asaúde e a dignidade de vida”.Portanto, está diretamenterelacionado com a qualidade devida da população e com o nossofuturo. O Papa Francisco, em suaEncíclica “Laudato Si”, tratajustamente desta questão: ocuidado com a nossa CasaComum. Portanto, trata-se deuma questão muito séria eimportante. Somos todosresponsáveis por um mundosustentável e justo para todos.

De acordo com alguns dados,82% da população brasileira nãotêm acesso aÌ água tratada; maisde 100 milhões de pessoas nãotêm acesso aÌ coleta de esgoto;somente 39% dos esgotos sãotratados; diariamente sãodespejados na natureza oequivalente a 5 mil piscinasolímpicas de esgoto sem

tratamento. O Brasil geraaproximadamente 150 mil toneladasdiárias de resíduos sólidos.

O Texto-base da CF 2016 traz comoreferência para nossa reflexão o livro doProfeta Amós, que viveu em um tempo deprosperidade econômica. Ele, porém,chama a atenção para as consequênciasnegativas de um desenvolvimentoeconômico desordenado e ambicioso. E éisso também que o Papa Francisco temdenunciado em diversas ocasiões e deforma clara, em sua encíclica. O ProfetaOseias chega a dizer que “por isso, a terrageme e seus moradores desfalecem. Asferas, as aves do céu e ateì os peixes domar estão desaparecendo” (Os 4,3). Assim,

somos convidados a cuidar do“jardim” onde Deus nos colocou,nossa Casa Comum (Gn 2,15).

Mas o que fazer? Primeiroacompanhar, fiscalizar e cobrar,das autoridades, políticas públicasde saneamento que garantam odevido cuidado com o lixo, oesgoto e a água. Existem leis quenossas prefeituras têm quecumprir. Por exemplo, a Lei11.445/2007. É nosso dever decristão conhecer e cobrar para queestas leis sejam cumpridas. Alémdisso, precisamos desenvolveruma consciência ambiental eecológica, cuidar e separarcorretamente o lixo, canalizar ereutil izar a água da chuva,assumir as responsabilidades como espaço onde habitamos, nãogerar lixo, sempre que possível;reutilizar; reciclar; e, caso possa,tratar os resíduos.

Mas, como nos lembra o Texto-Base: “o cuidado com a CasaComum exige mudança profundana forma como nos relacionamoscom os recursos naturais. Todasas pessoas são responsáveis, enão apenas o poder público. Nóstemos a responsabil idade decuidarmos do espaço ondehabitamos, de não jogar lixo nasruas, e zelar pelos bens e espaçoscoletivos”.!

Somo chamados a transformarnossa realidade. Que a nossa fénos leve a construir um mundomais humano e justo, e que oSenhor nos fortaleça e ilumine.

Catequese e o ano da misericórdiaFevereiro é mês de

retorno às atividadespastorais da catequese.

Estamos muito animados eesperançosos! Será um anorepleto de alegrias e realizações.

A chegada dos novoscatequizandos nos anima e nosleva a pensar que devemossempre renovar nossas atividadese nossas ações pastorais.

O reencontro de catequistas ecatequizandos nos enche deesperança e nos faz olhar parafrente acreditando que a nossamissão continua e não pode parar.

Sabemos que nossa missão éprofética e nos recordamos daspalavras do Papa Francisco, quenos ensina: “Na boca do catequista,volta aressoar sempre o primeiroanúncio:”Jesus Cristo ama-te, deua sua vidapara te salvar, e agora vivecontigotodos os dias para teiluminar,fortalecer, libertar.”

O Ano Santo da Misericórdia, porsua vez, nos enche de motivação

MAURÍLIO LEÃOe as palavrasdo nosso Papatornam-se umdesafio paran ó scatequistas,comoanunc iadoresda Palavra deDeus.

Comoanunc iadoresda Palavra deD e u s“Queremos vivereste Ano Jubilarà luz destapalavra doS e n h o r :Misericordiososcomo o Pai. Oe v a n g e l i s t arefere oensinamento deJesus, que diz:”Sede misericordiosos, comoo vosso Pai é misericordioso » (Lc 6, 36).Éum programa de vida tão empenhativo comorico de alegria e paz.O imperativo de Jesus é

dirigido a quantos ouvem a suavoz.”(Bula O Rosto da Misericórdia– Papa Francisco).

De maneira especial precisamosrefletir, durante o Ano Santo,sobre as obras de misericórdiacorporal e espiritual.

Como viver em nossa catequeseo ensinamento de Jesus: “Sedemisericordiosos”?

Como apresentar esteensinamento de Jesus a nossoscatequizandos e às suas famílias?

De que maneira e através dequais atividades poderemospraticar as obras de misericórdiacorporal e espiritual?

Que neste Ano Santo, nossacatequese seja anunciadora etestemunha da misericórdia deDeus.

Que ela não se canse deoferecer misericórdia e quepossamos levar a todos umapalavra de poio e oferecer umgesto de ajuda e de amor.

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A QUARESMA EM ALGUNS ESCRITOS DE PE. DEHON

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FR. TÚLIO CORRÊA, SCJ

MISSÃO DEHONIANA JUVENILDANILO COSTA

Iniciamos, neste mês defevereiro, um tempomuito importante na vida

da Igreja: o Tempo da Quaresma. Éimportante destacar a importânciaespiritual e litúrgica desse tempo,pois podemos pensar que o tempo daQuaresma gira em torno apenas dotema da Campanha da Fraternidade.

A Quaresma tem por finalidadepreparar o fiel para a Páscoa: aliturgia quaresmal conduz àcelebração do Mistério Pascal e nosrecorda a Pessoa de Jesus como umpenitente. Padre Dehon, em umaconferência proferida em 8 defevereiro de 1808, escreveu: “AQuaresma. A Igreja, em vez deconsagrar um ciclo de 33 anos a honrare a representar a vida de Jesus, quisrenovar-nos todos os anos no espíritoda Natividade, da Paixão de JesusCristo. Dedica 40 dias a honrar a vidapenitente de Jesus”. Note bem quePadre Dehon faz um breve resumo detodo o ano litúrgico. Durante o anocelebramos todos os mistérios da vidade Cristo e, na Quaresma, segundo

Dehon, recordamos Jesus como umpenitente. Em alguns de seus escritos,nosso Fundador destaca aimportância da penitência comoaquela que conduz à perfeição.

Em outra conferência, proferida em07 de março de 1881, Pe. Dehon falasobre a Quaresma a seus noviços. DizPe. Dehon: “a quaresma é um tempode graças de que devemos aproveitar.Quem o passar com tibieza e negligênciaé como o marinheiro que antes de partirpara uma longa viagem não penseabsolutamente nada nas provisões deboca, nas munições de toda a espécieque lhe são necessárias. Expõe-se aperder a sua vocação. Se todos fossemassim, Nosso Senhor, ao ver parar assuas graças, iria para outra partemendigar corações. Se apenas algunspoucos tivessem esta negligência,poderia acontecer-lhes que nãopassassem o ano sem serem rejeitadospara que não impeçam as graças. Cadauma das vossas ações, por pequena queseja, tem uma imensa importância, poisentorpece ou acelera odesenvolvimento e crescimento da

Obra”.Nessa mesma conferência, Pe.

Dehon chama a atenção para anecessidade da mortificação nessetempo; contudo, não é amortificação do corpo, mas umamortificação espiritual:

“A mortificação que se nos pede nãoé a mortificação corporal e asausteridades rigorosas como entre osFranciscanos, por exemplo, pois nóstemos por regra unicamente o que épedido à Terceira Ordem de S.Francisco. É, sobretudo, a mortificaçãointerior, a mortificação do coração edo espírito. Noutras comunidades,restringe-se quanto é possível assatisfações e gostos puramente taiscomo o locutório.” Podemos notarque, para Dehon, é a mortificação(a penitência) que leva à perfeição.

Nesta Quaresma, somosconvidados à prática da mortificaçãointerior, e que esse exercício nosauxilie no caminho de uma autênticaconversão, a fim de sermosmelhores cristãos.

”Evangelizars i g n i f i c at e s t emunha r

pessoalmente o amor deDeus, significa superar osnossos egoísmos, significaservir, inclinando-se paralavar os pés dos nossosirmãos, tal como fez Jesus”– Papa Francisco.

Tendo como pano defundo essa frase do PapaFrancisco, venho falar noartigo deste mês, sobre aMissão Dehoniana Juvenil.Durante os dias 08 e 17 deJaneiro, os jovens da MDJde nossa Província BSP, sereuniram na Paróquia SãoJoão Batista na cidade de Barretos(SP), para realizar a sua missãoanual.

A missão contou com,aproximadamente, 100 jovens,vindos dos Estados de Minas Gerais(Formiga, Lavras e Varginha), SãoPaulo (São Paulo, Barretos, Taubatée São José dos Campos), Rio deJaneiro (Rio de Janeiro) e Paraná(Terra Boa, Guaporema, Indianópolise São Manoel). São jovens leigos etambém seminaristas daCongregação, que aproveitaram asférias para trabalhar naevangelização. Os missionários sãosempre acompanhados por religiosos(fratres e padres).

A nossa Paróquia esteve

representadapor 7 jovensleigos (NathaneVilela, SarahSilveira, DaniloBelo, RarenaPedrosa, AdrieleDayane, LucasSilveira e pormim, DaniloCosta), 2seminar i s tas(Saulo Ribeiro eLucas Eduardo)e pelo FraterRarden Pedrosa.

Durante umasemana, essesmiss ionár iosvisitaram as

casas das famílias daParóquia São JoãoBatista, levando aPalavra de Deus e umpouco de conforto ecarinho àquelaspessoas, além deabençoar as suasresidências. Tambémeram realizadascelebrações todos osdias, com as famílias.

O trabalho da MissãoDehoniana Juvenil segueo carisma e aespiritualidade de PadreDehon, fundador daCongregação dos Padres

do SagradoCoração deJ e s u s ,atendendoao seupedido deque épreciso sairda sacristiae ir ao povoe, também,do PapaFrancisco,que nospede ques e j a m o suma IgrejaMissionária,

em saída, que vá até as periferias.A missão da MDJ acontece

sempre, em três etapas, em cadaparóquia dehoniana, sendo sempreno mês de janeiro. Em Barretos,este ano, foi a última etapa. Amissão já havia acontecido nosanos de 2014 e 2015.

De 2017 a 2019, a missãoacontecerá na cidade de Terra Boa(PR), na Paróquia São JudasTadeu.

Se você, jovem, sente ochamado para ser um missionário,assumindo a sua vocação debatizado, fica o convite paraconhecer a Missão DehonianaJuvenil.

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BatizadosMatriz no 2º e 4ºDomingo às 9h30

Santo Antônio3º Sábado às 19h

Santa Luzia1º Sábado às 19h

Imaculada1º e 3º Domingo às

8hRosário

3º Domingo às 17hSanto Expedito

2º Domingo ás 09h30

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Encontro paraPais e

Padrinhos emFevereiro

Dia 27

ImaculadaConceição

Sábadoàs 14:00hs

Dias 27/02e 28/02

Sábado às 19hDomingo às 07h

Salão Paroquial

O tempo Quaresmal é umperíodo de recolhimentopara a oração. Assim,

podemos participar intensamente damorte e ressurreição de Jesus. Edesse recolhimento desabrocha aesperança, vem vida nova e umsentido novo para todo o universo.A vida e a morte de Jesusperpassaram toda a obra da criação.“Nós nos recolhemos para viver essagrandeza: “Na Quaresma, a oraçãoé um exercício especial”. No chamadoà conversão, a resposta costuma serorientada e fundamentada naoração. Recolher-se (Mt 6, 6) paraconversar com Deus, “olhos nosolhos”, é dar espaço para a Palavrada vida enriquecer nossas decisõessobre o nosso jeito de ser e de viver.Não se diz sim a Deus com umapalavra, mas na descida ao interiorprofundo de si, alcançado na oração.Dessa experiência nasce, emresposta a Deus, um ser humanoreconstituído, segundo a propostalançada para transformar a própriavida.Entramos neste tempo dedeserto para o encontro com oSenhor, para aprender a não cair natentação e buscar uma vida deverdadeira conversão. Somosconvidados por Jesus a experimentara delicadeza do silêncio, a buscá-Lopela oração. Necessitamos de orarsem cessar. Somos chamados a viveruma vida de oração. O tempo daQuaresma, portanto, quer nos ajudara reavivar a nossa vida orante,retomando a nossa iniciação cristã,que supõe também a iniciação àoração.

Como estamos neste tempo de

JULIETA VOIETTARecolhimento, Oração e Conversão

reavivar o dom da vida cristã, da vidabatismal, supõe-se também retomar, commais responsabilidade, a vida de oração.Somente quem faz silêncio conseguiráouvir a voz de Deus, ouvir o que o Senhortem a falar a cada um de nós, buscandoos dons do Santo Espírito para discernirsobre o que é fundamental na nossaintimidade com o Ressuscitado, que estápresente no meio de nós.

Os quarenta dias dedicados àincessante oração, ao jejum, àpenitência, à esmola, a uma boaconfissão sacramental, a viver refletindoos acontecimentos da salvação, na Via-Sacra, e a nossa responsabilidade socialpara com a Campanha da Fraternidade,conhecido como tempo quaresmal, é umtempo favorável de conversão,entendida principalmente como umamudança de mente e coração, não secentrando nas coisas do mundo tal comose apresentam, mas na presença deDeus no mundo. Por isso, estar em retiro,rezar nestes dias quaresmais, é secolocar no silêncio da presença doSenhor. Neste sentido, não percamos ozelo, a alegria de sermos chamados peloSenhor. Deixemos que nossa vidaespiritual se renove para preservar aalegria de caminhar com Cristo até o fim,de chegar até o fim da corrida, semprecom o entusiasmo de sermos chamadospor Cristo para este grande serviço deviver e de anunciar o Evangelho daSalvação.

Neste tempo de deserto, de oração,de silêncio e de recolhimento, devemosestar atentos à nossa vida espiritual, aonosso ser com Cristo. Nesse sentido,somos convidados incessantemente aorar e meditar sobre a Palavra de Deus.Nestes tempos de muita correria, passar

um tempo em silêncio emeditação não é tempoperdido, ao contrário, é umtempo de saborear a presençade Deus pela meditação daPalavra, que nos levará aaprofundar a nossa vida cristãe, com isso, faremos umainserção maior e maisproveitosa na vida em Cristo.Assim, estaremos ouvindo avoz da Igreja, que nos chamaà conversão e,consequentemente, à missão.A conversão que vem pelaoração não esmaga, portanto,o ser humano. Antes, traz aliberdade para abraçar nossanatureza mais profunda(imagem de Deus), ofuscadapela experiência do pecado:ódio, vingança, egoísmo,ressentimento… Assim, nossaoração e nosso retiroquaresmal produzirão frutosabundantes, oferecendo osauxíl ios oportunos pararealizarem tudo o que o Senhorespera de cada um de nós,para o bem de toda aComunidade Cristã.

Que, matriculados na escolade Jesus, aprendamos avencer as tentações do ser, dopoder, do orgulho, daautossuficiência. Eis o tempofavorável, eis o dia daSalvação! Aproximemo-nos doSenhor e, consequentemente,estaremos mais próximos denossos irmãos.

SEM DATA FIXA

Muitos já devem ter se perguntado oporquê de algumas celebraçõesimportantes como Páscoa, Pentecostese 4ª feira de Cinzas, não terem datafixa no ano.

Já dissemos, em outrasoportunidades, que o calendáriolitúrgico difere do calendário civil, maseste foi historicamente constituídolevando-se em consideração muitosacontecimentos relevantes para oCristão.

A Páscoa é a festa mais importantee, por isso, o ponto de partida paraestabelecer outras datas de relevânciadurante o ano. Ela foi fixada peloConcílio de Nicéia (325 d.C.) convocadopelo imperador Constantino. O Concíliodecidiu que a páscoa cristã deveria sercomemorada no primeiro domingo apósa primeira lua cheia que sucede oequinócio da primavera* no hemisférionorte, que acontece normalmente em

*Equinócio da Primavera -ocorre em setembro nohemisfério sul e em março nohemisfério norte. Correspondeao dia em que o número de horasde sol é exatamente igual aonúmero de horas de escuridão.No hemisfério sul, a Páscoaocorre no equinócio de outono,estação inversa à da primaverano norte do planeta.

21 de março.De outro lado, o número “40” é tido

como indicador de um tempo dematuração e, na Sagrada Escritura,aparece várias vezes, como, porexemplo, quarenta dias e quarentanoites do dilúvio; quarenta dias queMoisés jejuou no Sinai, antes de receberas Tábuas da Lei; quarenta dias depurificação da mulher, após dar à luz ummenino.

Por isso, uma vez fixada a data daPáscoa e a Semana Santa, são marcadasas outras festas que têm data variável;retrocedem-se quarenta dias do tempoquaresmal, cujo início é sempre a 4ª feirade cinzas.

Em Atos 1, 3 fica bastante claro queJesus, depois da ressurreição,apresentou-se vivo aos discípulos,falando-lhes das coisas do Reino deDeus, durante quarenta dias e, apósesse tempo, subiu aos céus,prometendo enviar o Espírito SantoParáclito. Assim, a Ascensão do Senhor,também quarenta dias após o Domingode Páscoa, costuma cair numa quinta-feira, mas é celebrada no domingoposterior a ela.

Já a Solenidade dePentecostes, cinquenta diasapós a Páscoa (por isso “penta”,que se refere a cinco), écelebrada no 7º domingo daRessurreição do Senhor,encerrando o ciclo pascal.

Neste ano, a primeira lua cheiaapós o equinócio de outono (ouda primavera no hemisférionorte) será em 23 de março,fazendo recair o Domingo dePáscoa em 27 de março. Logo,as demais festas do calendárioserão: Quarta-feira de Cinzas - 10 de fevereiro; Ascensão doSenhor – 08 demaio; Pentecostes – 15 de maio.

DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES DE FEVEREIRO É bom lembrar!!! Agenda Paroquial de FevereiroAtividade LocalData Hora

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2 82 9

Aniversário do Colégio Santa Teresinha - 78 anosAnivers. Vida Relig. Padres: Aurélio, José, Sebastião e IliseuRenião do DízimoReunião do CleroReunião dos MESC - Comunidades UrbanasMissa em Louvor a São Vicente Férrer

CarnavalCinzas - abertuda da Campanha da Fraternidade 2016Nossa Senhora de Lourdes - dia do Enfermo

Reunião dos MESC - Comunidades Rurais

Aniversário Natalício do Padre Iliseu Scheneider

Encontro de Pais e padrinhos para o BatismoEncontro de noivosEncontro de noivos

Colégio

Salão ParoquialMatriz

Salão Paroquial

ImaculadaSalão ParoquialSalão Paroquial

Junho de 2015Junho de 2015Junho de 2015Junho de 2015Junho de 20150 70 70 70 70 7

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Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 20160 70 70 70 70 7

ADELIA VIANA SILVAADELINA DE PAULA MENDONCAADEMAR DIAS DE SOUZAADILSON MACHADO ROQUETEADRIANA APARECIDA MENDESSOUSAADRIANA DE FATIMA FONSECAADRIANA MODESTO PEREIRAAGNALDO MARCAL SILVA EELIANA S.SILALAIDE DE OLIVEIRA GOMESALDENISIA CASSIMIROCOMITANTEALDERICO BARBOSAALESSANDRA LAUDARES LOPESALESSANDRO NACIF DE MOURAALINE SOUZAALISSON LUIS LIMAANA ARANTES GOMESANA DALVA MESQUITAANA DOS SANTOS CARDOSOANA MARIA DA CRUZANA SOARES DE OLIVEIRAANDERSON OLIVEIRA DUARTEANDREA ALVES MENDONCAANDREIA CASSIA DE OLIVEIRAGARCIAANDREIA MARIA DE OLIVEIRAANTONIA TEREZA DOS SANTOSANTONIO DE SOUZAANTONIO JUSTINIANO PEREIRAANTONIO RIBEIRO DA FONSECAANTONIO WIRLEI COUTINHOAPARECIDA ANDRADE BELOAPARECIDA FATIMA CARVALHORIBEIROAPARECIDA ROSA ALVESARI RIBEIRO DAMASCENOARNALDO VIEMAR LARESAYANNE OLIVEIRA DE CASTROBARBARA MARIA MONTSERRATLOPESBEATRIZ MAGDA AVELARMOLINARIBEATRIZ MARIA DA SILVA PAULABENJAMIM BELO E ROSANGELAGARCIABONIFACIO FONSECA DEOLIVEIRACARLOS ROBERTO DA CUNHACELINA COSTA E SILVACLAUDIO MARCIO VILELACLERIO REMACLO DE MOURACLOVES PIRES VIANACONCEICAO DE OLIVEIRADAMASCENOCRISTIANE FRADE CHICRECRISTIANO PEDROSA FILHODAMIAO ALEXANDRE TEIXEIRA EFAMILIADANIELA CRISTINA RESENDEDIANE CORDEIRO COSTADILMA MARIA NAZARIO OLIVEIRADILZA MARIA DA SILVADIOMARIA RODRIGUES FONSECADIONEIA BARUDE BOTTRELDORA DA CONCEICAO SILVADORIVAL LOPES DA CUNHADYEGO WINDSON CASTROARANTESEDGAR FERREIRA DA CUNHAELAINE MARIAELAINE MARIA DE ALMEIDASOTEROELIANA MARIA DE ALMEIDA FARIAELIAS GONTIJOELISA NUNES NOGUEIRAELIZABET OLIVEIRAELIZABETH TEREZINHA SILVARODRIGUESELIZALDO FRADEELMO LUIS DA CUNHAELOINA RODRIGUES BELOELSON LUIS DA SILVAELSON MARIANO SILVAELTO IDALINO DA CUNHAELVIRA CAMILO RODRIGUESELZIRA SANT’ANA E SERGIO PAINESTELA MARA DE CASTRO VIEIRAEVANDRO DA SILVAEXPEDITO TEIXEIRA LUZFABRICIO RODRIGUES GONDIMFAMILIA ARAUJO E SILVAFARLEY MAGELA SILVAFATIMA CATARINA BORGESFRANCISCO GERALDO DEOLIVEIRAGABRIEL SILVA MOURAGEISIANE APARECIDALAMOUNIERGERALDO CRISTINO DE OLIVEIRAGERALDO N. MATIAS DA SILVAGERSON SILVA RIBEIROGILMAR MARTINSGILSON BRAS ONOFREGISELE FIGUEIREDO STELZERGLAYDS FATIMA SILVAGLORIA DE PAULA FONSECAGUSTAVO DIAS PACHECOGUSTAVO NOGUEIRA BARBOSAHELENA MARIA DE MELO

SALVIANOHELENA TEREZINHA NOGUEIRACOELHOHELENICE REIS DE FARIAIEDA SILVAILDA MARIA TEIXEIRAINACIO JOSE DE OLIVEIRAIRONDINA DE SOUZA CUNHAISMAEL LOPESJADER MOISES DA SILVAJANAINA RITA DE OLIVEIRAJANETE REGINA DE PAULAJOAO DA SILVA ARANTESJOAQUIM CARLOS BRAZJOAQUIM FERREIRA NETOJOAQUIM MESSIAS FILHOJOEL JOSE DE SOUZAJOELMA APARECIDA EVARISTOJOHN HEBERT MOURAJORDAN LUIS DE CARVALHOJORGE ANDRE CARVALHOJOSE BASILIO DA SILVAJOSE GERALDO MARQUESJOSE JAMIR CHAVESJOSE MAURICIO DA COSTAJOSE OLINTO ARANTESJOSE RITA DA SILVAJUAREZ BATISTA SALVIANOFILHOJULIANA MARIA DE OLIVEIRAJULIO CESAR FERREIRAKENIO ALVES FERREIRALAIS CRISTINA DOS SANTOSSILVALAYS CRISTINA RODRIGUESLAZARO PIRES DE LIMALEZIR MARIA MONTSERRATLIDIA DOS PRAZERES DEOLIVEIRA COSTALINDAURA RIBEIRO DA SILVALUCIANA APARECIDA DE PAULALUCILENE DA SILVALUCIMAR MARIA DE SOUZALUZIA ALMEIDA DE ALVARENGALUZIA GERALDA DA SILVA MOURAMAGNA DE OLIVEIRA MELOMAGNO LUIZ DA SILVAMAIR VITORIA LOPESMARA RESENDE FRADEMARCELO CANTO FERREIRAMARCELO VAZ DE CAMPOS EFAMILIAMARCIO PEREIRA DOS SANTOSMARCO CESAR PRADO E SANDRAPRADOMARIA AP RIBEIRO MENDES FVELOSOMARIA APARECIDA ALVESPACHECOMARIA APARECIDA COSTAFERREIRAMARIA APARECIDA RODRIGUESSILVAMARIA BARBARA DE RESENDE EFAMILIAMARIA CANDIDA MUNIZMARIA CECILIA MOREIRAMARIA CLEUSA NUNESMARIA CRISTINA BRAGAFERREIRAMARIA DA GLORIA V. SOUZA EPAULOMARIA DA SILVA OLIVEIRAMARIA DAS DORES ROCHAARANTESMARIA DAS GRACAS DA SILVAMARIA DAS GRACAS GONCALVESDA SILVAMARIA DE FATIMA MELO BARUDERIBEIROMARIA DE LOURDES SOARESMARIA DIRLENE DE OLIVEIRATORRESMARIA DO CARMO NASCIMENTOSILVAMARIA DO PERPETUO SOCORRODA SILVAMARIA ELIZABETH DE CASTROMARIA HELENA RODRIGUES DEBRITOMARIA ISABEL PEREIRA VAZMARIA JOSE DE SOUSA DA COSTAMARIA LUZIA FERREIRAMARIA MADALENA RODRIGUESNUNESMARIA MARCAL DA SILVEIRABORGESMARIA MARLENE DA SILVAMARIA MARLENE DE MOURASILVAMARIA MARLI DA SILVA TEIXEIRAMARIA MARLI DE MOURA SOARESMARIA NAZARE RAMOSMARIA ONELIA DA SILVAFERREIRAMARIA RENI DE OLIVEIRAMARIA ROSA MENDONCA DEOLIVEIRAMARIA SUELI MENDONCAMARIA TEODORA BARBOSA LIMAMARIA TOMAZIA GOMES

MARIA VANDA RIBEIROMARIA VITORIA CHAVESMARIANO MOURA SOBRINHOMARIELA ALVES SILVAMARILIA B. NASCIMENTO FREITASMARIO JOSE PINHEIROMARISA FONSECAMARLUCE ARANTES CAMPOSPAIVAMARLUCE ARANTES TEIXEIRAMARNEU ALVES DE OLIVEIRAJÚNIORMATEUS DE AVELAR PEREIRAMICHEL VINNY PEDROSAMILENE OLIVEIRA SILVAMYRIAM GONZAGA DIASNATALIA MARTIELE DE OLIVEIRASILVANELMAR MONTSERRATNEUSA MARIA DOS REISNEUZA MARIA PEDROZOODILIA DOS SANTOSOLIMPIO TEIXEIRA DE OLIVEIRAOLINDA GARCIA TEIXEIRAOLIVIA LOPES NUNESPATRICIA BORGES DI LUIGIREZENDEPATRICIA HELENA MIRANDAPATRICIA JAQUELINE VIEIRABORGESPAULO CESAR RODRIGUES COSTAPAULO MARCIO SILVAPAULO ROBERTO ALVES DA SILVAPAULO ROBERTO DA SILVAPAULO ROBERTO DE ALMEIDASILVAPAULO RODRIGUES DOS SANTOSPOLIANA FELIX FONSECAPOLIANE DA SILVAPRISCILA MAYRA RAMOSQUIRINO JOSE DE MENDONCARACILANE ANTONIO DA SILVACOSTARAIMUNDA BOAVENTURA DASILVARANIER RODRIGUES FRAZAOREGINALDO HENRIQUE DOSSANTOSREINALDO ALZIRO GARCIAREMACLO ELIAS DE SOUZAROBERTO CARLOS DINIZROBERVANE ALMEIDA DA COSTAROSALIA SANTOS DE MORAESROSANGELA MARIA DA SILVAOLIVEIRAROSILENE APARECIDA MELO DEPAULAROSILENE RIB. DE MENDONCALIDGERORUTH PASSOS SORAGGIRUY MARTINS FERREIRA JUNIORSANDRA MARA CORREASANDRA MARIA DE FARIASANDRA SILVA RIBEIROSANZIO LUIS CORREASEBASTIAO ANTONIO DA SILVASERGIO LUIS NUNESSEVERINO MANOEL DA SILVASIRLEI APARECIDA DA SILVAFERREIRASIRLENE MARIA FERANNDESSOLANGE APARECIDA MARTINHOCARDOSOSONIA APARECIDA DE MOURASONIA CRISTINA VIEIRASTANGEL DEIPSON DE CARVALHOSUELEN SANTOS MOURASUELI MARIA DE MENDONCATADEU LEONEL MINUCCITAMARA ROBERTA RODRIGUES DESOUSATERESINHA ARAUJO SOUSATERESINHA MARIA LAUDARESTEREZA LOPES FIGUEIREDOTEREZINHA ALVES DE CARVALHOTEREZINHA DA SILVEIRATHAIS BRAGA RODARTE LIMAVALMIR LOPESVALTER ELIAS DE MELOVERA LUCIA BRAGA FERREIRAVERA LUCIA FERREIRA LIMAVICENTE RODRIGUES NUNESVICENTE VIEIRA LOPESVITORIO DE PAULA FONSECAVITORIO DOS REISVIVIANE RIBEIROVIVIANE RIBEIRO RODRIGUESWALDIR RODRIGUES NUNESWALTEMIRO DE PAULAWALTER BRAZ DE OLIVEIRAWANDA RIBEIRO MONTEIROWANDA ROCHAWANDERSON RAIMUNDO DASILVAWILMA GERALDA MOURAZENOBIA GONCALVES DE CASTROZILMA DOS REIS RODRIGUESZILMA MARIA DE MENESESZOE SELMA SILVA RODRIGUESZUMIRA LACERDA GOMES

NO DIA 27 DE DEZEMBRO, NA MISSA

DAS 09H30, A CELEBRAÇÃO DOJUBILEU DE PRATA SACERDOTAL DOPADRE ILISEU SCHEINEIDER, SCJ. FOI

UM LINDO MOMENTO DE FESTA COM APRESENÇA DA FAMÍLIA E AMIGOS DOJUBILANDO, COMO TAMBÉM, DO

BISPO DOM ARISTEU E O SUPERIORPROVINCIAL PE. RONILTON E DEMAIS

PADRES, FRATRES, RELIGIOSAS,SEMINARISTAS E O POVO DE DEUS

01/02 A pesca milagrosaMARIA APARECIDA(LILA)

ACOLHIDAANIMADOR: Caros

Irmãos e Irmãs, iniciando o Mês deFevereiro, dedicaremos o nossoprimeiro Encontro à meditação deum grande milagre de Jesus: aPesca Milagrosa. Milagres, nós osvemos a cada dia, a cada passo,mas, muitas vezes, não sabemosagradecer, pois estamosacostumados a vê-los acontecer.Iniciemos, cantando: Em nome doPai...

PEDIDO DE PERDÃOANIMADOR: Senhor, queremospedir o Seu perdão, pois, a cadainstante, acontece um milagre emnossa vida. Perdão, Senhor, porquenão agradecemos o suficiente asgraças que o Senhor nos concede.Perdão, porque não buscamos aságuas mais profundas, quando nãoprocuramos nos jogar pelo Seuamor, em busca de almas para oSeu rebanho. Misericórdia de nós!

TODOS: Cantando) Piedade,piedade, piedade de nós (2vezes)

LEITOR 1. Como os pescadores,que haviam tentado pescar a noitetoda e não conseguiram nada, nóstambém nos sentimos fracassados,sem forças e com o sentimento deque tudo é solidão e escuridão. Asnoites parecem longas demais e osdias são tão curtos que não temostempo para nada. Quem de nós jánão quis dizer, como Pedro:“Trabalhamos a noite inteira e nãopegamos nenhum peixe”. Todos nósjá passamos por essa experiência.Mas, como cristãos, precisamosreagir e nos convencer de que énecessário lançar as nossas redesem águas mais profundas, em nomede Jesus, confiando na Sua Palavra.

TODOS: “Mas por Tua Palavra,lançarei a rede.”

LEITOR 2. Não estamos sozinhosnos caminhos do mundo, o Mestreestá ao nosso lado e continua nosmostrando o que devemos fazer ecomo devemos fazer as coisas. Épreciso que a gente se convençade que temos que trabalhar comJesus e para Jesus. Só com Ele

poderemos avançar para as águasmais profundas. Quando nósfazemos os nossos trabalhosguiados exclusivamente pelasnossas decisões, muitas vezes, elesse tornam inúteis. Sem a presençado Mestre, nos cansamos inutilmentee só temos incertezas.

TODOS: Ainda que não vejamosresultados em nossos primeirospassos, peçamos a Deus aperseverança.

LEITOR 3. Nesse milagre da pesca,o barco representa o centro davontade de Deus, o lugar em queJesus gostaria que sempreestivéssemos. Descer do barcosignifica sair da direção de Deus,abandonar a Igreja; portanto, énecessário que permaneçamos nobarco, porque ele é o instrumentoque nos levará até Jesus. As redesrepresentam o talento, acapacidade, as promessas, osprojetos de Deus para nós. Lavaras redes é jogar fora tudo aquiloque poderíamos realizar na nossavida em favor da Igreja e dos menosfavorecidos. É, afinal, desanimar davida e de tudo o que ela possarepresentar para nós. Jesus vêtudo, observa tudo e está sempre‘de olho” em nós. Mesmo havendoali, na praia, aquela multidão, Jesusobservava os discípulos e sabia detudo o que havia acontecido naquelanoite e o que haveria de acontecer.

Nada escapa ao Seu olhar!

TODOS: E é isso que Jesus fazconosco e por nós. Conhece tudoa nosso respeito!

LEITOR 1. Os pescadoresfracassaram porque Jesus nãoestava no barco. Quando Jesusestá conosco, no barco da nossavida, pode o vento soprar, pode obarco balançar, o mar pode seagitar, que tudo acontece damaneira que Ele quer; ninguém podeimpedir o Seu agir. Deixemos Jesusentrar no barco de nossa vida, denossa família, de nossos trabalhose deixemos que Ele faça tudo comoquiser, pois podemos ter a certezade que Ele sempre quer o melhorpara nós. Jesus sempre prepara oshomens para realizar os seusmilagres, Ele faz primeiro a partematerial, para depois realizar oespiritual. Ele preparou os discípulospara receber o milagre, pois deixouque eles, por obediência,lançassem as suas redes evoltassem a pescar. Depois, Jesusfez com que os discípulos ouvissemas Suas Palavras e alimentassemas suas almas.

TODOS: Saibamos ouvir,obedecer e esperar que Jesusfaça os milagres que recebemosa cada dia.

A PALAVRA DE DEUSANIMADOR: Muitas vezes, quandoJesus entra no barco de nossasvidas, queremos que Ele faça tudode imediato, somos muito exigentese não compreendemos o seu modode agir nem percebemos que énecessário termos uma estruturaespiritual para receber as bênçãosque Ele tem reservadas para nós.Cantemos: Como são belos os pésdo mensageiro...Ouçamos: Lucas 5, 1-7

PARTILHAANIMADOR: 1. O que nos leva aperceber que os pescadores já iamembora?2. Eles obedeceram a Jesus, deimediato?3. Por que apareceram tantospeixes?

PRECESTODOS: Senhor Jesus, eu Teentrego o que fui, sou e serei. Euquero ser Teu; quero ser umapóstolo da Tua verdade e querocontinuar a Tua obra, cuidandodos meus irmãos. Que a minhafé seja viva, que minhas obrassejam vivas e que meu amorseja concreto. Eu sou Teuapóstolo, Senhor, inteiro Teu,eternamente Teu. Amém!(Padre Marcelo Rossi)

Pai Nosso, Ave Maria e SalveRainha

ENCERRAMENTOANIMADOR: Jesus poderia terrealizado o milagre onde o barcoestava, mas pediu aos pecadoresque fossem para o meio do mar. Oque significa isto? É que Jesusqueria uma maior intimidade eprofundidade no relacionamentocom os seus discípulos. É a mesmacoisa que Ele quer conosco.Aproveitemos as oportunidades queJesus nos dá, convidando-nos,através de Sua Palavra, a estaamizade e a esse aprofundamento.É tempo de aproveitarmos a perfeitae agradável vontade de Deus, quequer fazer coisas maravilhosas emnossas vidas.Até o próximo Encontro, se Deusquiser.

CANTO: Tu te abeiraste dapraia...

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08/02 Alegria cristãJunho de 2015Junho de 2015Junho de 2015Junho de 2015Junho de 2015Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016 E-2

ACOLHIDAANIMADOR: Caríssimos, hojeestamos alegres, pois é Carnavale a alegria sadia do carnavalcontagia, ao passo que a alegriamovida a álcool e drogas é sóuma máscara que cai na quarta-feira de cinzas. A nossa alegriasincera é um dom de Deus. Sóquem tem um coração puro e umaalma cheia de paz é alegre.Iniciemos, invocando a SantíssimaTrindade: Em nome do Pai...

PEDIDO DE PERDÃOANIMADOR: Que o Senhor nosperdoe, pois, muitas vezes,deixamos de levar ao irmão aalegria, principalmente àquele quesofre. Perdoai-nos, Senhor,porque não aprendemos a sorrircom a alma, pois sorrimos com ocoração cheio de ódio, de rancor,de egoísmo. Perdoai-nos e dai-nos a graça de espalhar a nossaalegria de cristãos autênticos portodos os lugares ondepassarmos.

TODOS: (Cantando) Tendepiedade, tende piedade, tendepiedade de nós ó Senhor! Vossopovo é santo mas também épecador.

LEITOR 1. A nossa alegria deve sersincera, interna, não feita só desorrisos, ainda que estejamoscheios de problemas, pois sabemosque Deus virá em nosso auxílio. Dizo livro Cântico dos Cânticos:“Encontrei aquele que meu coraçãoama.” Que alegria pode ser maior?O sorriso constante e a feiçãoalegre do Papa Francisco nãosignificam que ele não tenhaproblemas, mas, sim, a satisfaçãode quem encontrou o amor de suaalma e é ele que diz: “A alegria estáno Evangelho”. Que alegria temMaria, ao ser saudada pelo Anjo!Compartilhamos a emoção daquelehomem que, andando pelo campo,encontrou um tesouro, vendeutudo o que tinha e comprou aquelecampo. Comemoramos com a mulherque acha a moeda perdida e com aalegria daquele pai que recebe devolta o seu filho que se havia seperdido!

TODOS: É realmente, noEvangelho, que encontramos averdadeira alegria.

LEITOR 2. Ouçamos o que o PapaFrancisco nos diz: “Somos

convidados a nos afastar dasdistrações tolas, dos falsostesouros, das preocupaçõessuperficiais, dos apegos sedutoresque nos tiram as forças paraabraçar o Espírito, motor de alegria,que renova a fé e a Igreja.” A maioralegria em nossa vida é acordarcedo, abrir os olhos e se alegrarapenas pelo fato de existir. A alegriaaumenta a criatividade, torna amente mais flexível e nos faz veras coisas de um modo diferente.Ser alegre na vida não tem limites.“Não importa o que perdemos, doque temos medo, ou do queduvidamos, ela está sempre aqui.Podemos encontrar a alegria aténos nossos piores momentos, assimcomo a morte, pois Cristo a venceue todo aquele que morre vai estarno Seu Reino.”

TODOS: A natureza, que égrandiosa, nos traz a alegria emforma de silêncio.

LEITOR 3. Para nós, cristãos, aalegria é uma ordem de Deus a seupovo e cabe a esse povodesenvolvê-la. Somos alegres porgratidão, pela certeza daspromessas do Senhor, pelo carinhoe afeto entre irmãos, pela belezada Criação, pela memória de Cristo,pela Eucaristia, pela Bíblia e sua

vivência, por termos sempre pertode nós a presença do Espírito Santo.“Há tempo de chorar e tempo derir; tempo de prantear e de saltarde alegria”, pois, sendo nós humanose seres incompletos, temos o tempode chorar com o pecado, com ainjustiça social, com o orgulho, coma fome e a miséria, com asenfermidades.

TODOS: O tempo de chorar éapagado pela misericórdiadivina.

LEITOR 1. Alegria não édivertimento, não é jovialidade, nãoé despreocupação. Tudo isso tentapreencher o vazio que há na almade quem não consegue ser feliz, seralegre, pois a alegria não é “sair deférias” e depois voltar para a suavidinha de sempre; portanto, temosque procurar a alegria nas coisasque podem realmente preencher anossa alma e o nosso coração.Alegria, apesar da pressãoesmagadora, já foi realidade paraJesus, para Paulo que sofreu todotipo de torturas e pode ser realidadepara nós também.

TODOS: “A alegria é umafelicidade do coração, ligada abons sentimentos.”

A PALAVRA DE DEUSANIMADOR: A tristezaenfraquece a nós e aos quenos cercam, debilita o ânimo,destrói as forças e desperta omau humor. A alegria, aocontrário, nos enche devitalidade e levanta o ânimodos outros. Pode-se dizer queuma pessoa alegre faz sair osol em qualquer lugar em quese encontrar.Cantemos: Toda Bíblia écomunicação...Ouçamos: Filipenses 4, 4-7

PARTILHAANIMADOR: 1. Como fazerpara que a nossa bondade sejareconhecida?2. Que tipo de alegria é maisagradável a nós e aos outros?3. É possível estar alegre emtodos os momentos?

PRECESTODOS: Senhor, escuta aminha oração. Eu tenhomedo da morte, daseparação, da dor. Senhor,eu já chorei, já sofri e

continuo triste. Eu Te peço odom da alegria. Que os meusdias possam ser iluminados pelaalegria. Que a tristeza não fiquepor muito tempo. Na separaçãoeu aceito a saudade, não odesespero. Nas perdas que euganhe aprendendo. Nos tombosque eu ganhe levantando. Namorte que eu ganhe vivendo.Senhor, escuta a minha oração.Amém! (Padre Marcelo Rossi)

ENCERRAMENTOANIMADOR: Podemos nosperguntar: È possível estarpermanentemente alegres?Sabemos que não, que a alegriapode ser como um vagalume quepisca na escuridão. Mas Jesus nosresponde com Suas própriasPalavras que Ele pronunciou naÚltima Ceia: “Vós agora estaistristes. Mas hei de ver-vos outravez e o vosso coração se alegraráe ninguém vos tirará a vossaalegria”. Vamos viver com a alegriaque nos dá a certeza daressurreição e o encontro com oSenhor.Até o próximo Encontro, querendoDeus.

CANTO: Quando Jesus passar...

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E-3Junho de 2015Junho de 2015Junho de 2015Junho de 2015Junho de 2015Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016E-3

Tempo da QuaresmaACOLHIDAANIMADOR: QueridosIrmãos e Irmãs, estamosiniciando o Tempo daQuaresma. Não é como sepensava, um tempo detristeza, pois o verdadeirocristão está sempre alegre,com a alegria que vem deDeus. É, sim, um tempo depenitência, meditação,caridade e de pensar comoanda nossa vida de oração.Iniciemos, cantando: Emnome do Pai...

PEDIDO DE PERDÃOANIMADOR: Pelas vezesque não fizemos de nossasvidas uma constanteobediência aosmandamentos, Senhor,perdoai-nos. Por tudo oque negamos ao nosso irmão:carinho, amizade, fraternidade,perdoai-nos, Senhor, e ajudai-nosa corrigir tudo isso nesse tempoda Quaresma. Dai-nos aconversão e a união com osirmãos.

TODOS: (Cantando) Senhor,quem entrará no Santuário...

LEITOR 1. A Quaresma é umtempo de humildade, propíciopara nos entregarmos aosexercícios de penitência e oração.É tempo de enriquecer os irmãoscom a nossa pobreza. Esse é overdadeiro despojamento que nosaproxima do Evangelho. Paraseguirmos o verdadeiro caminhoda conversão, precisamos de“instrumentos espirituais”, taiscomo: oração intensa, penitênciae as obras de caridade. Isso nãoquer dizer que, no resto do ano,não precisamos orar, nem fazerjejum, nem sermos caridosos.Jesus Cristo sofreu, morreu pornós e parece voltar a cada anopara sofrer. “Tudo foi feito umasó vez, para sempre, e para quea nossa vida se renovasse, écelebrado todos os anos,ressoando na memória essefato.” A humildade de Cristo nosensinou a ser humildes, pela Suamorte e ressurreição.

TODOS: Jesus se ofereceu pornós e nós nos oferecemos aEle.

LEITOR 2. A Quaresma pode ser

considerada o tempo mais rico deensinamentos. Foi instituída comopreparação para o Mistério Pascal, quecompreende a Paixão, Morte eRessurreição de Jesus. Nesse tempo,a Igreja prescreve o jejum e aabstinência de carne. São dias dejejum: a 4ª feira de Cinzas e a 6ª feiraSanta. Nas outras sextas-feiras, aabstinência é comutada em outrasformas de penitência, como, porexemplo, deixar de comer alguma coisade que se gosta, deixar de ver TV porum dia, deixar de fumar, o que , aliás,é até saudável, ou outros tipos depenitência. A obrigação de jejuar,limitando-se a uma refeição principal ea duas mais ligeiras, no decurso dodia, vai dos 21 aos 59 anos. Quemestá doente (valendo também para asgrávidas) não é obrigado a jejuar.

TODOS: A Páscoa vai marcar oreinício de nossas vidas.

LEITOR 3. A caridade que devemosfazer e as suas obras são muitoimportantes nesse tempo daQuaresma. As obras de misericórdiapodem ser compreendidas em doisgrandes grupos: corporais eespirituais. As obras de misericórdiacorporais são: Dar de comer a quemtem fome. Dar de beber a quem temsede. Vestir os nus. Dar pousada aosperegrinos. Assistir aos enfermos.Visitar os presos. Enterrar os mortos.São obras de misericórdia espirituais:Dar bom conselho. Ensinar aosignorantes. Corrigir os que erram.Consolar os tristes. Perdoar as injúrias.Sofrer com paciência as fraquezas donosso próximo. Rogar a Deus por

vivos e defuntos.

TODOS: Que Deus nosajude a praticar todasessas obras.

LEITOR 1. Na Quaresma,somos convidados a mudarde vida. A Igreja nos convidaa viver a Quaresma como umcaminho que nos leva aJesus Cristo, escutando aPalavra de Deus, orando,compartilhando com opróximo e praticando boasobras. Ela nos convida a viveruma série de atitudes cristãsque nos ajudam a parecermais com Jesus Cristo, jáque, por ação do pecado,nos afastamos de Deus. AQuaresma é tempo deperdão e reconciliaçãofraterna, quando podemosretirar do nosso coração oódio, o rancor, a inveja etudo o que prejudique onosso irmão.

TODOS: Com Cristo,aprendemos a alcançar aglória da ressurreição.

A PALAVRA DE DEUSANIMADOR:Nos 40 dias de preparaçãopara a Páscoa, Deus nos levaa lembrar os 40 anos dopovo de Deus no deserto etambém os 40 dias queJesus passou se preparandopara a sua missão. É umtempo forte na vida da

Igreja, no caminho para aPáscoa, motivado pela Palavrae unidos aos sentimentos deCristo, através da oração.Cantemos: Sim, eu quero quea luz de Deus...Ouçamos: Mateus 4, 1-11

PARTILHAANIMADOR: 1. Por que essetexto foi escolhido para essareflexão?2. O que o nosso jejum deJesus deve ter em comum como de Jesus?3. Comentemos esse trecho deMateus.

PRECESTODOS: Senhor, Deus doAmor, ensina-me a amar.Mesmo que meus olhos sefechem, que meus ouvidos

se ensurdeçam, ensina-me aamar. Mesmo que a minhaboca silencie, ensina-me aamar. Mesmo que meus braçose pernas se cansem, ensina-me a amar. Mesmo que omundo me apresente outrosvalores, ensina-me a amar.Mesmo que os meus irmãosme traiam, ensina-me a amar.Mesmo que a esperança se vá,ensina-me a amar. Mesmo nosmomentos sem fé, ensina-mea amar. Eu quero amar,Senhor, primeiro a Vós edepois aos meus irmãos.Quero amar a mim mesmo,sem egoísmos, mas comotemplo do Vosso SantoEspírito. Amém!Pai Nosso e Ave Maria

ENCERRAMENTOANIMADOR: A Quaresma é umtempo de graça e bênção, escutamais intensa da Palavra de Deus,de conversão e mudança de vida,recordação do Batismo,reconciliação com Deus e com osirmãos; tempo de oração, jejum,entrega e docilidade à vontade doPai, de esmola ou partilha de bense de gestos solidários, para comos pobres e necessitados. É otempo aberto com o convite:“Convertei-vos e crede noEvangelho.”Até o próximo Encontro, com agraça de Deus.

CANTO: Me chamaste paracaminhar...

E-4Junho de 2015Junho de 2015Junho de 2015Junho de 2015Junho de 2015

22/02 Campanha da FraternidadeFevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016 E-4

ACOLHIDAANIMADOR: Caros Irmãos eIrmãs da Comunidade, aIgreja nos apresenta, nestetempo da Quaresma, aCampanha da Fraternidade,que nos pede uma boa dosede solidariedade para com osirmãos, e sempre abordatemas que estão nanecessidade de todos, isso é,foca problemas queatormentam todos osbrasileiros.Iniciemos, invocando o EspíritoSanto: Vinde, Espírito Santo...Em nome do Pai...

PEDIDO DE PERDÃOANIMADOR:Queremos pedirperdão, ó Senhor, porquesomos pecadores. Pedirperdão porque não cuidamosdo nosso meio ambiente comodeveríamos, pois Vós nosentregastes a naturezaperfeita e nós a depredamos.Perdão, porque não temos noçãode que o saneamento básico éimportante, e sua falta prejudicaa tantos. A nossa solidariedadeainda deixa muito a desejar. Dai-nos um mundo mais humano,Senhor.

TODOS: (Cantando) Perdão,Senhor, tantos erros cometi...

LEITOR 1. A CNBB lançou aCampanha da Fraternidade de2016, com o tema: “Casacomum, nossa responsabilidade”.A CF é uma campanha realizadatodo ano pela Igreja Católica, noBrasil, sempre no período daQuaresma, com início na 4ª feirade Cinzas. Seu objetivo édespertara a solidariedade e aatenção da sociedade em relaçãoa um problema concreto que aenvolve, buscando caminhos desolução. O problema despertadoeste ano é o do SaneamentoBásico. A cada ano, o tema definea realidade a ser transformada, eo lema nos mostra o caminho oua direção a seguir para alcançar oobjetivo. A CNBB tem doisobjetivos específicos para arealização da CF: “Educar para avida em fraternidade, com basena justiça e no amor, exigênciascentrais do Evangelho, e renovara consciência da responsabilidadede todos pela ação da Igreja

Católica na evangelização e napromoção humana”

TODOS: A coleta é o gestoconcreto que se faz noDomingo de Ramos.

LEITOR 2. Em 1961, três padresorganizaram uma Campanha paraarrecadar fundos para asatividades sociais; surgiu, assim,a Campanha da Fraternidade, quefoi lançada a primeira vez, em1962, no Rio Grande do Norte.Esse projeto teve o “impulsorenovador” do Concílio VaticanoII. Em 1967, a CNBB assumiu aCampanha. Em 1970, ganhoudestaque internacional quando oPapa abriu a Campanha em rádioe TV. A mensagem do Papa, na4ª feira de Cinzas, continuaenriquecendo a abertura da Cf.Até hoje ela é uma atividade deevangelização para ajudar oscristãos e as pessoas de boavontade a viverem a fraternidadeem compromissos concretos dasociedade e exige a participaçãode todos para a sua execução.

TODOS: A CF promove, aomesmo tempo, a renovação daIgreja e a transformação dasociedade.

LEITOR 3. Mesmo sedesenvolvendo durante o tempo

da Quaresma, a CF tem seu temarefletido durante todo o ano eengajado dentro da Igreja. Ésempre um tema bem concreto,através do qual somos convidadosa rever nossas atitudes para como próximo, dando uma visãoconcreta à nossa conversãopessoal e a de nossascomunidades de Igreja. Toda aliturgia da Igreja á voltada para otema da CF. As primeirasCampanhas tinham por objetivotrazer os leigos para as pastoraisda Igreja, reforçando, assim, acomunidade e a paróquia. Visavammais a parte interna da Igreja e,depois, a Igreja passa a sepreocupar mais com a realidadesocial.

TODOS: A Igreja passa adenunciar o pecado social e apromover a justiça.

LEITOR 1. A CF tem muitasfunções. Entre elas, ressaltamos:“é uma Campanha Quaresmal queune em si as exigências daconversão, da oração, do jejum eda doação. Convoca os cristãos auma participação nos sofrimentosde Cristo, como possibilidade deauxílio aos pobres. É um grandeinstrumento para desenvolver oespírito quaresmal. Clama arenovar a vida Igreja, atransformar a sociedade.”

A PALAVRA DE DEUSANIMADOR: Na coleta daCampanha, cada comunidadedá o que pode. A colaboraçãodeve ser generosa, gratuita,solidária e libertadora e devetornar-se um meio privilegiadopara a sustentação da Igreja,garantindo a manutenção dasobras sociais e programas deformação de leigos engajados.Cantemos: Pelos pradosverdejantes...Ouçamos: Tessalonicenses 5,12-22

PARTILHAANIMADOR: 1. Dentro da CF,como entender: “Ninguémpague o mal com o mal”?2. “Corrijam os que não fazemnada”. Será que tem a ver como nosso poder público?3. ‘Vivam em paz.” Como a CFpode contribuir para isso?

PRECESTODOS: Jesus, todo mundoanseia por felicidade, mas nãopodemos comprá-la. Tu nosmostraste caminhos para avida dar certo, chamastefelizes aqueles que são pobresdiante de Deus. Ser pobre écoisa que não me atrai demodo algum; gostaria de serrico, de não ter problemasfinanceiros, mas sei que asriquezas podem levar ao mal.Tu não exiges que eu nãotenha nada, mas que não meprenda a coisas externas.Falas do tesouro que eu tenhono céu. Quando habitas emmim, tenho tudo o quepreciso. Dá-me esse tesouro aque “ladrão não chega e traçanão corrói”. Amém!(Anselm Grun)

ENCERRAMENTOANIMADOR: Alguns podempensar que, após a Páscoa, aCampanha chega ao fim, mas éum engano. Ela perdura pelo anointeiro, junto com o Ano Litúrgico,atuando com fervor nasatividades das pastorais.Até o próximo encontro, se Deusquiser.

CANTO: Conheço umcoração...

29/02

Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016Fevereiro de 2016E-5

Campanha da Fraternidade 2016ACOLHIDAANIMADOR: Irmãos e Irmãsem Cristo, neste dia 29, do anobissexto, nós estamosencerrando os nossosEncontros do Mês de Fevereiro.Passamos da alegria doCarnaval à seriedade daQuaresma, que não é triste,mas é muito séria.Estamos na Campanha daFraternidade 2016.Aproveitemos para contribuircom o bem-estar dahumanidade.Iniciemos, cantando: Em nomedo Pai...

PEDIDO DE PERDÃOANIMADOR: Senhor JesusCristo, precisamos de perdão.Pecamos muito, destruímos anatureza que o Senhor criou,não reconhecemos que omundo é a nossa casa comum,que não é justo deixar o irmãosofrer por nossa culpa. Senhor,como é difícil pedir perdão, é tãodifícil quanto perdoar. Animadospelo nosso arrependimento,pedimos: Perdão, Senhor!

TODOS: (Cantando) Senhorque viestes salvar oscorações arrependidos...

LEITOR 1: A Campanha daFraternidade tomou forma noRio Grande do Norte, poriniciativa de Dom Eugênio Sales,firmando a expressão dacaridade e da solidariedade peladignidade do ser humano, filhose filhas de Deus. Assumida portoda a Igreja do Brasil, tornou-se símbolo de caminho,conversão e partilha. “Caminhona busca de construir umaverdadeira solidariedade;conversão na tentativa dedeixar-se transformar peloEvangelho; partilha como avisão do Reino de Deus querecorda a ação da fé, o esforçodo amor, a constância naesperança em Cristo Jesus.’’

TODOS: A Campanha daFraternidade é umchamamento àresponsabilidade social detodos nós.

LEITOR 2: A Campanha daFraternidade 2016 tem comotema: Casa comum,nossaresponsabilidade e, comoLema: Quero ver o direito

brotar como fonte e correr ajustiça qual riacho que não seca.A Campanha da Fraternidade2016 é ecumênica porque“acreditamos em Jesus Cristoque nos anima e pede ‘’quetodos sejam um, como Tu, Pai,estás em mim e eu em Ti; quetambém eles estejam em nós ,a fim de que o mundo creia queme enviastes.”(Jo17,21).Porque o diálogo e otestemunho conjunto sãopossíveis. Porque temos odesafio de construir uma casacomum justa, sustentável ehabitável para todos os seresvivos.

TODOS: Porque, comoIgreja, nós podemoscompartilhar dons erecursos.

LEITOR 3: O objetivo geral daCampanha da Fraternidade2016 é assegurar o direito aosaneamento básico para todasas pessoas e empenharmo-nos,à luz da fé, por políticas públicase atitudes responsáveis quegarantam a integridade e ofuturo de nossa Casa Comum.Vamos ver alguns objetivosespecíficos: Unir Igrejas,expressões religiosas e pessoasde boa vontade na promoçãoda justiça e do direito aosaneamento básico. Estimular o

conhecimento da realidade localem relação aos serviços desaneamento básico. Incentivaro consumo responsável dosdons da natureza,principalmente da água.Acompanhar a elaboração e aexecução dos planos Municipaisdo Saneamento Básico.

TODOS: Desenvolver aconsciência de que políticaspúblicas e o povo podemtrabalhar em conjunto.

LEITOR 1: Temos que discutirsobre o saneamento básico,porque o abastecimento deágua potável, o esgotosanitário, a limpeza urbana, omanejo de resíduos sólidos, ocontrole dos meiostransmissores de doença e adrenagem de águas pluviais sãonecessários para a saúde e adignidade da vida. O acesso àágua potável e ao esgotosanitário são essenciais para aerradicação da pobreza e dafome, para a erradicação damortalidade infantil e para asustentabilidade ambiental.

TODOS: Saneamento é oconjunto de serviços queasseguram a dignidade davida de todos.

A PALAVRA DE DEUS

ANIMADOR: As atitudes paraa preservação da vida na Terradevem ser baseadas na justiçae na paz e devem contribuirpara superar as agressões ànatureza. O saneamento básiconão é só questão de ordemsanitária mas também dejustiça social e ambiental,principalmente quando voltadospara os pobres e pequenos.CANTEMOS: Um coração paraamar...OUÇAMOS: 1Timóteo 3, 1-6.

PARTILHAANIMADOR: Hoje nós vamoscomentar este texto,lembrando que a Campanha daFraternidade 2016 é: NossaCasa Comum – comoadministrar essa casa que é detodos?

PRECESTODOS: Deus, tu me criaste.Agradeço por ter- me feitotão maravilhoso! Criaste anatureza, cuja beleza possoadmirar. Tu és o Criador. Tuamão me modelou e me dáforma dia após dia. És meuPai, que me segura, mefortalece, me encoraja aarriscar viver minha própriavida. Sei que sempre estáscomigo. Mesmo quandoestou longe, posso voltar-mepara Ti, que me aceitas emteus braços misericordiosos.Mesmo se escolho, às vezes,desvios e caminhos errados,estás sempre de braçosabertos para me abrigar.Amém. (Anselm Grun)

ENCERRAMENTOANIMADOR: Estudos estimamque morre uma criança a cada3 minutos por não ter acesso àágua potável, por falta de redesde esgotos, falta de higiene.Crianças com diarréia comemmenos e são mais susceptíveisa doenças relacionadas combactérias. Se 100% dapopulação tivesse acesso àcoleta de esgotos sanitários,haveria uma redução emtermos de internação.Vamos nos dar o abraço da paze desejar a todos umaQuaresma santa ereconciliadora.

CANTO: Quero te dar a paz...

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JUVENTUDE: FÉ, ORAÇÃO EAÇÃO - PARTE II

MARQUINHO COELHO

E concluindo nosso tripé temos aAÇÃO. Ah! Como temos esquecidodesta parte tão peculiar na vida deJesus. Não tem como as duasprimeiras viverem sem acomplementação desta.

Como tenho saudades da épocaque nossa juventude, após suasreuniões, orações, Adorações,estudos bíblicos, saiam às ruas paraagir. Faziam campanhas doalimento, do agasalho, dia dascrianças, natal, visita ao asilo, etc.Sinceramente coisas que nosúltimos 4 anos não tenho visto.Perdoem-me se estiver errado. Masparece que todos voltaram aquelemundinho fechado que tanto falei.Voltaram para dentro das Igrejas enão saíram para as ruas. Que pedeisso? Vocês sabem muitobem.Jovens não se acomodavam nassalas de reuniões e não deixavamfaltar uma perna para o tripé nãocair.

Estamos todos levantado nossosbraços, às vezes hipocritamente,para que todos vejam, ao“SANTÍSSIMO” (com todos respeitoa este que é a minha fortaleza),louvamos, louvamos, louvamos,mas não fazemos nada por aquelesque Ele tanto lutou em toda suavida púbica: “O PRÓXIMO”

O outro para Cristo era algopeculiar, necessário na vida dele.Por isso ele se torna 100% homeme 100% Divino, para viver arealidade da humanidade. O OUTROera e é tão importante na via dele!Lembram-se da Samaritana. Dacura dos leprosos, do cego, etantas outras?

O outro para Cristo era parteprincipal para a construção do seuReino de Amor. E “nós muitas vezespreferimos nos fechar em nossosmundinhos, nas cadeiras dereuniões, na sacristia, É MAISCÔMODO.” “Quero que saiam fora.Quero que a Igreja saia às ruas.Os jovens tem que sair e fazervaler, sair a luta pelos seusvalores.” (Papa Francisco).

Saíamos de nós mesmos, de nossomundinho fechado e nos abramospara a verdadeira Vida Cristã, comAUTENTICIDADE, não sejapessimista. O jovem não pode estarcontinuamente em um estado de

luto. Se estivermosverdadeiramente enamorados deCristo e sentirmos o quanto Ele nosama, o nosso coração se“INCENDIARÁ” de tal alegria quecontagiará a todos. Deixe seucoração incendiar e “AJA”

Se você perceber, várias palavrasligadas a ORAÇÃO nos leva aAÇÃO, como: ContemplAÇÃO,AdorAÇÃO, AclamAÇÃO,OblAÇÃO, e assim por diante. AIgreja nos pede paras AGIR. Muitasvezes ficamos intrigados comcertas coisas, se não fosse aORAÇÃO, a FÉ, talvez nãosuportássemos.

Certa vez uma pessoa muitaadmirada me disse: “... é precisotirar a banda podre desse lugarpara caminhar...”. Minha reação?De tristeza por ser quem era. Depensamentos na ação de Cristo. Aminha resposta? “Muito me admiraestar falando isso. Onde Jesus agiuem toda sua vida pública?Justamente na “Banda Podre” doseu tempo. Junto àqueles que nãotinham voz nem vez e eramtotalmente excluídos daquelasociedade hipócrita. Mais uma vezlembremos da Samaritana, deZaqueu, dos leprosos, dos cegose coxos. Quem foram os escolhidospara seguir Jesus? Pensem nisso!Meus jovens, o mundo está aí, elepertence a vocês. Nossa Igrejaestá aí. Ela pertence a vocês, Cabea cada um agir ou não. Fazer algopara que se torne um mundo maishumano, justo, solidário, amável,misericordioso, sem hipocrisias.Você é capaz, basta alimentar suafé com a Oração, a Eucaristia eAGIR.

Sendo este ano o ano daMISERICÓRDIA, que possamosrefletir um pouco sobre aquilo queescrevi no início desse artigo:“Nele, nada há que seja desprovidode compaixão.”

Desejo a todos um 2016 repletode bênçãos. Oração para alimentara Fé para Agir. “Sedemisericordiosos, como vosso Pai émisericordioso” (Lc 6,36).“Como é bom ser acolhido comamor, generosidade e alegria.”(Papa Francisco).

Dia mundial do enfermoEste ano, o Papa

Francisco escolheucomo tema para o diaMundial do enfermo otema: Confiar emJ e s u smiser i cord ioso ,como Maria: “Fazeio que Ele vosdisser” (Jo 2, 5),que se insere muitobem no âmbitod o J u b i l e uExtraordinário daMisericórdia.

O banquete dasbodas de Caná é umícone da Igreja: nocentro, está Jesusmisericordioso querealiza o sinal; emredor d’Ele, osdiscípulos, asprimícias da novacomunidade; e, pertode Jesus e dos seus discípulos, está Maria,Mãe providente e orante. Maria participana alegria do povo comum, e contribui paraaumentá-la; intercede junto de seu Filho abem dos esposos e de todos os convidados.E Jesus não rejeitou o pedido de sua Mãe.Quanta esperança há neste acontecimentopara todos nós! Temos uma Mãe de olharvigilante e bom, como seu Filho; o coraçãomaterno e repleto de misericórdia, comoEle; as mãos que desejam ajudar, como asmãos de Jesus que dividiam o pão paraquem tinha fome, que tocavam os doentese os curavam. Isto nos enche de confiança,fazendo-nos abrir à graça e à misericórdiade Cristo. A intercessão de Maria faz-nosexperimentar a consolação, pela qual oapóstolo Paulo bendiz a Deus: “Bendito sejaDeus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,o Pai das misericórdias e o Deus de todaconsolação! Ele nos consola em toda anossa tribulação, para que também nóspossamos consolar aqueles que estão emqualquer tribulação, mediante a consolaçãoque nós mesmos recebemos de Deus. Naverdade, assim como abundam em nós ossofrimentos de Cristo, também, por meiode Cristo, é abundante a nossa consolação”(2 Cor 1, 3-5). Maria é a Mãe “consolada”,que consola os seus filhos.

Em Caná, manifestam-se os traçosdistintivos de Jesus e da sua missão: éAquele que socorre quem está emdificuldade e passa necessidade. Comefeito, no seu ministério messiânico, curaráa muitos de doenças, enfermidades eespíritos malignos, dará vista aos cegos,fará caminhar os coxos, restituirá saúde edignidade aos leprosos, ressuscitará osmortos, e aos pobres anunciará a boa nova(cf. Lc 7, 21-22). E, durante a festa nupcial,o pedido de Maria – sugerido pelo EspíritoSanto ao seu coração materno – fezrevelar-se não só o poder messiânico deJesus, mas também a sua misericórdia. Nasolicitude de Maria, reflete-se a ternura deDeus. E a mesma ternura torna-se presentena vida de tantas pessoas queacompanham os doentes e sabemindividuar as suas necessidades, mesmoas mais sutis, porque vêem com um olharcheio de amor. Quantas vezes uma mãe àcabeceira do filho doente, ou um filho quecuida do seu progenitor idoso, ou um neto

que acompanha o avô ou aavó, depõe a sua súplica nasmãos de Nossa Senhora!Para nossos familiaresdoentes, pedimos, emprimeiro lugar, a saúde; opróprio Jesus manifestou apresença do Reino de Deusprecisamente através dascuras. “Ide contar a João oque vedes e ouvis: os cegosvêem e os coxos andam; osleprosos ficam limpos e ossurdos ouvem, os mortosressuscitam” (Mt 11, 4-5).Mas o amor, animado pela fé,leva-nos a pedir, para eles,algo maior do que a saúdefísica: pedimos uma paz,uma serenidade da vida queparte do coração e que édom de Deus, fruto doEspírito Santo que o Painunca nega a quantos Lhopedem com confiança.

No episódio de Caná, além de Jesus esua Mãe, temos aqueles que sãochamados “serventes” e que d’Elarecebem esta recomendação: “Fazei oque Ele vos disser” (Jo 2, 5).Naturalmente, o milagre dá-se por obrade Cristo; contudo Ele quer servir-Se daajuda humana para realizar o prodígio.Poderia ter feito aparecer o vinhodiretamente nas vasilhas. Mas quervaler-Se da colaboração humana e pedeaos serventes que as encham de água.Como é precioso e agradável aos olhosde Deus ser serventes dos outros! Maisdo que qualquer outra coisa, é isto quenos faz semelhantes a Jesus, que “nãoveio para ser servido, mas para servir”(Mc 10, 45). Aqueles personagensanônimos do Evangelho dão-nos umagrande lição. Não só obedecem, masfazem-no generosamente: enchem asvasilhas até cima (cf. Jo 2, 7). Confiamna Mãe, fazendo, imediatamente e bem,o que lhes é pedido, sem lamentos nemcálculos.

Nesta Jornada Mundial do Doente,podemos pedir a Jesus misericordioso,pela intercessão de Maria, Mãe d’Ele enossa, que nos conceda a todos a mesmadisponibil idade ao serviço dosnecessitados e, concretamente, dosnossos irmãos e irmãs doentes. Porvezes, este serviço pode ser cansativo,pesado, mas tenhamos a certeza de queo Senhor não deixará de transformar onosso esforço humano em algo de divino.Também nós podemos ser mãos, braços,corações que ajudam a Deus a realizaros seus prodígios, muitas vezesescondidos. Também nós, sãos oudoentes, podemos oferecer as nossascanseiras e sofrimentos como aquelaágua que encheu as vasilhas nas bodasde Caná e foi transformada no vinhomelhor. Tanto com a ajuda discreta dequem sofre, como suportando a doença,carrega-se aos ombros a cruz de cadadia e segue-se o Mestre (cf. Lc 9, 23); e,embora o encontro com o sofrimento sejasempre um mistério, Jesus ajuda-nos adesvendar o seu sentido.

(Trecho extraído da mensagem do PapaFrancisco para o Dia Mundial do Enfermo.www.cnbb.org.br)