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    COLEO HISTRIAS QUE LIBERTAM

    A FORA DO DRAGO III

    CONQUISTANDO O PESO IDEAL Walther Hermann

    2011

    Edio e produo: Walther Hermann Editorao e Fotolitos: JOIN Bureau de Editorao Revises: Danae Stephan Criao e produo da capa: Gerson da Silva Domingues Superviso artstica da capa: Gilson da Silva Domingues Finalizao da capa: Neide Siqueira Direitos autorais: Walther Hermann Kerth

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Histrias que libertam: expanso pessoal / Palestras, artigos e textos de Walther Hermann. So Paulo: W. Hermann, 2011. Obra em 12 v. ISBN 85-87778-01-3

    1. Auto-ajuda Tcnicas 2. Conduta de vida I. Hermann, Walther.

    00-629 CDD-158.1

    ndices para catlogo sistemtico: 1. Desenvolvimento pessoal: Psicologia aplicada 158.1

    2. Potencial humano: Desenvolvimento: Psicologia aplicada 158.1

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    Apresentao Conforme toda a filosofia apresentada nos livros desta coleo, as idias e sugestes contidas neste volume possuem muita simplicidade e custam muito pouco dinheiro.

    Creio que possam ajudar muitas pessoas, mas no todas. Assim a diversidade, condio bsica da nossa existncia.

    Infelizmente, solues simples e baratas somente so buscadas pela maioria quando muitas outras respostas j foram experimentadas, falharam e muito dinheiro j foi gasto.

    Se, conforme a mitologia grega, houvesse algo de muito precioso, uma verdadeira jia, a ser escondida definitivamente do ser humano, certamente o melhor lugar para guard-la seria dentro do prprio homem.

    Raramente, em nossa cultura, somos educados a buscar nossas solues em nosso interior.

    Essa proposta e convite de comparar nossos desafios com nossos caminhos para a busca interior pode parecer bastante piegas e infantil para algumas pessoas.

    Entretanto, se no existissem inmeros exemplos de sucesso nesse percurso, eu mesmo no teria coragem de propor tais reflexes abertamente. Minha formao bsica exata e meu principal compromisso no com teorias, mas sim com resultados mensurveis e palpveis.

    Por isso, as histrias e casos que descreverei neste livro ilustram uma nova compreenso da insatisfao de no possuirmos aquele peso e forma fsica que consideramos ideais para ns.

    Se algo em sua percepo mudar, se alguma de suas crenas amolecer ou se seus sentimentos para consigo se transformarem, ento considero minha misso cumprida, mesmo que seu peso porventura permanea ainda o mesmo.

    Alm disso, imagino que alguns dos leitores deste pequeno livro no estejam buscando exatamente os resultados propostos no ttulo, isto , quem sabe sejam daquelas pessoas que, entusiasmadas com a leitura de outros livros da coleo, queiram conhecer toda a srie.

    Nesse caso, ainda assim acredito que colhero bons frutos. Pois mais uma vez a atmosfera de aprendizagem mantm o clima do aprendizado inconsciente. Neste caso especfico, sugiro que, acima de tudo, divirta-se.

    Gordo por Acaso? Tenho um amigo que, um dia, foi meu cliente. Quando o conheci, viera em busca de um de meus seminrios. Ficou to satisfeito que logo se inscreveu em outro.

    Apesar de alto e de constituio fsica bastante forte, dissera que j emagrecera mais de sessenta quilos. Logo que participou dos cursos, entretanto, contou-me que passara a controlar o seu peso com muita facilidade e naturalidade.

    O tempo passou e nos tornamos amigos. Numa outra poca, novamente o aumento de peso passou a incomod-lo significativamente. Entre outros, procurou um mdico homeopata, pensou em lipoaspirao, fez regimes, controle de peso e alimentao... At que me pediu ajuda uma vez mais.

    Perguntei-lhe o que aquilo que considerava ser seu problema causava de mal em sua vida e ele respondeu que estava atrs de uma soluo definitiva, pois aquilo era a nica coisa que o mantinha insatisfeito naquela poca, embora no considerasse algo que o atrapalhasse.

    Sua vida financeira estava tima. Tambm estavam muito boas as suas vidas afetiva, profissional, pessoal e social. Tudo estava perfeito. Exceto sua obesidade, que ainda o incomodava e o mantinha inquieto, buscando uma soluo.

    Ento perguntei-lhe se conseguia imaginar as causas de seu problema. Disse que no, embora tenha mencionado ansiedade e um impulso de acumular, poupar (segundo sua interpretao).

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    Perguntei-lhe ento o que fazia com o seu problema, isto , o que esse desafio fazia consigo em ltima instncia.

    Contou-me que estivera buscando a soluo em vrias indicaes e possibilidades. Ento lhe disse: Nesse caso, seu problema a sua grande soluo!. Ele respondeu imediatamente: Soluo para qu?!.

    Uma soluo inconsciente para que continuasse buscando alternativas, mantivesse seu interesse por continuar melhorando sua vida permanentemente. Uma resposta interior para capturar sua ateno em relao ao cuidado com seu prprio corpo.

    Muitos dos sentidos e interpretaes que podemos dar ou retirar dos sinais e desafios que a vida nos oferece somente possuem significado na medida que compreendemos seus efeitos... E no as suas causas!

    No caso desse amigo, quando perguntara sobre as causas, conforme comentei antes, respondera que era sua ansiedade. Essa fora a resposta que aprendera.

    Ocasionalmente, interpretara sua obesidade como um impulso a acumular. Como se fossem reservas de energia e vitalidade, talvez prosperidade. Associara tais concluses, numa lgica simples, a fases de sua vida no to prsperas.

    Propus a ele, ento, a leitura de parte do texto apresentado neste volume. Passou ento a reclamar da falta de disciplina e que no se lembrava de colocar em prtica algumas sugestes propostas.

    Isso me fez lembrar duas ocasies bastante curiosas que vivi.

    Parando de Fumar Tenho uma grande amiga que por muitos anos se queixava que queria parar de fumar, porm no conseguia. Eu detesto cigarros, mas at providenciava a compra quando ela precisava, pois acreditava que era realmente difcil mudar esse hbito por causa da dependncia qumica.

    Trato-me com homeopatia desde os oito anos de idade, uma poca na qual essa medicina era uma prtica completamente alternativa. Livrei-me de uma cirurgia de amgdalas graas a esse tratamento.

    Embora a homeopatia tenha se tornado uma corrente bastante moderna e aceita nos dias de hoje, atualmente me utilizo de uma linhagem homeoptica ainda alternativa dentro dessa prpria cincia: o uso de dosagens milesimais extremamente potente em seus resultados para mim.

    Naquela ocasio, levei essa minha amiga ao meu mdico homeopata. Ele lhe receitou um medicamento e ela comeou a tom-lo.

    Por uma ou duas semanas comeou a perceber que ficava enjoada cada vez que comeava a fumar. Que o cigarro a estava incomodando. Nessa oportunidade, ento, parou de tomar o medicamento!

    Na primeira vez que tivera realmente possibilidade de se livrar da dependncia qumica, que era sua desculpa para manter o hbito, no quis concretiz-la.

    Talvez voc considere frustrada minha inteno. Pelo menos ela parou de dizer aos quatro ventos que queria parar de fumar e assumiu que gostava desse hbito. A grande fantasia se dissolveu.

    Lidando com o Poder Em outra ocasio, tive uma namorada que se preocupava exageradamente com a possibilidade da proliferao do mosquito responsvel pela transmisso da dengue.

    De acordo com as orientaes dos rgos sanitrios pela televiso, acreditava que a prpria gua da privada poderia ser a residncia das larvas desse inseto.

    Comeou a me pedir para no deixar a tampa do vaso sanitrio aberta, e fech-lo sempre que o usasse. Por descuido ou por desateno, esquecia-me muitas vezes de suas solicitaes. Isso deu muita confuso e desentendimento algumas vezes...

    Enfim, aprendi a fechar a tampa da privada. A tal ponto que mantenho esse hbito h quase vinte anos!

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    Porm, no exato momento que adquiri esse hbito, curiosamente ela passou a deixar a tampa aberta!

    Os mecanismos de comportamento que desenvolvemos inconscientemente para gerenciar as tenses da vida cotidiana, muitas vezes, somente podem ser interpretados luz de seus ganhos ou resultados. Por isso, os hbitos em si mesmos no so os problemas. O que conta, consciente ou inconcientemente, podem ser as...

    Intenes Quando aprendi minhas primeiras habilidades culinrias (no me considero cozinheiro, porm, no passo fome na cozinha), uma das aprendizagens mais curiosas foi o fazer o arroz.

    No princpio, sempre seguia a mesma receita: lavava os gros, deixava-os de molho na gua, preparava um refogado com leo, cebola, alho, fritava o arroz nesse refogado, fervia a gua e acrescentava, sempre proporcionalmente, o sal, salsinha, s vezes caldo de carne, tomate ou cebolinha etc. E os resultados eram sempre bastante diferentes!

    Certo dia conclu que, finalmente, aprendera a fazer o arroz. Hoje, sempre que cozinho o arroz, fao de uma forma diferente. Inverto a ordem dos ingredientes, no coloco outros e, quando estou com pressa, jogo tudo junto na panela... E ele sai sempre igual. Qual a diferena?

    Naturalmente, o tempo que cada pessoa diferente leva para amadurecer uma determinada habilidade ou vontade pode ser a verdadeira diferena entre a efetividade dos resultados de qualquer tecnologia.

    Creio que seja essa a razo pela qual todos os mtodos ou tcnicas funcionem para pelo menos uma pessoa. No pelo formalismo dos procedimentos, mas sim pelo momento de maturao de nossa tolerncia ou inteno no qual ela foi colocada em prtica.

    Gorda ou Magra? Tenho uma amiga de quem gosto muito. Conheci-a em uma conferncia na qual ambos ramos palestrantes. E sua apresentao foi um verdadeiro sucesso. Aplaudida de p por todos os presentes.

    Nunca tinha visto um palestrante utilizar o silncio com tamanha habilidade em uma palestra! Aprendi muito com ela.

    Quando a conheci, j era insatisfeita com seu prprio peso. Era casada com um construtor bastante obeso, e tinha uma vida razoavelmente prspera.

    Ficamos algum tempo sem nos ver, falvamos pelo telefone.

    Na ltima ocasio que a encontrei, estava bastante magra... E no fizera nenhum regime ou mudana de dieta, pelo que sei. A nica coisa que aconteceu fora que seu marido tinha feito uma viagem de longa durao e deixara tudo por sua conta durante alguns meses.

    Qual a diferena que faz a diferena?

    ... Emagrecer sem Dieta Uma amiga, certa vez, participando de um seminrio meu que durava seis noites, de segunda a quarta-feira, durante duas semanas, contou-me o seguinte acontecimento: h trs meses, vinha fazendo noventa minutos dirios de exerccios com o objetivo de emagrecer e entrar em forma para o vero prximo.

    Aps esses trs meses de atividades fsicas regulares, desanimara ao descobrir que seu peso tinha se rebaixado apenas em meio quilo e que, duas semanas antes, num sbado, tinha recuperado o peso anterior num jantar de final de ano.

    No final de semana durante o curso, entretanto, faltara ao compromisso de jogar tnis comigo, pois um antigo namorado chileno havia chegado ao Brasil com um amigo. Ela, os convidados, a filha e a me viajaram para o litoral a fim de aproveitar o feriado prolongado.

    Durante quatro dias, estivera beira da praia comendo salgadinhos, camaro, petiscos etc.; bebendo caipirinha, chope, cerveja, refrigerantes etc.; tomando sol, vento, mar etc.; conversando, descansando etc.;

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    e constatara, finalmente, ao retornar para So Paulo, que seu peso tinha se reduzido em dois quilos. Afinal de contas, qual foi a diferena que fez a diferena?

    Uma Oriental Caminhando na Avenida Paulista

    Certa vez, caminhava pela Avenida Paulista, em So Paulo, em direo a um banco (no era um dia de descanso, tampouco um dia de extrema agitao), num ritmo regido pela idia de que tempo dinheiro.

    Aproveito essas caminhadas para refletir sobre vrias coisas do dia-a-dia e do trabalho. Num dado momento, percebi que se aproximava algum pelas minhas costas; mantive-me atento. Conforme ia caminhando, num certo estreitamento da rea de circulao de pedestres na calada, percebi que tal pessoa comeava a emparelhar comigo na caminhada.

    Olhei para o lado e, ligeiramente atrs, observei que era uma moa, oriental, possivelmente coreana, e que tinha aproximadamente um metro e cinqenta centmetros de altura. Surpreendi-me com seu jeito de caminhar.

    Tinha um ritmo bastante caracterstico e um certo oscilar de altura, como se danasse, subindo e descendo a cada passo. Sem alterar o meu prprio ritmo nem o tamanho dos meus passos, apesar de possuir um metro e oitenta e cinco centmetros, ela progressivamente me ultrapassou e comeou a se distanciar.

    Ao observ-la pelas costas, ainda notei que tinha um biotipo comum aos orientais, com o tronco maior que as pernas e a coluna particularmente reta. Fui atleta, treinador de atletas e pratico Tai Chi Chuan h muitos anos o movimento corporal e a harmonia dos gestos so as primeiras referncias que capturo ao observar uma pessoa.

    Tambm fica evidente aos olhos treinados quando uma pessoa est fazendo mais esforo do que o necessrio durante um gesto ou movimento.

    Garanto, aquela moa caminhava com grande rendimento, naturalidade, coordenao e ritmo. Pensei: se eu tivesse aquela forma de caminhar, considerando que minhas pernas eram quase trinta por cento maiores que as dela, provavelmente caminharia duas vezes mais rpido com o mesmo esforo que eu estava utilizando!

    Creio que no era apenas uma questo de aptido ou predisposio gentica. Acredito que poderia aprender e treinar aquela forma de caminhar. Possivelmente, entretanto, isso representaria uma mudana mais significativa em termos de hbitos musculares, coordenao e postura geral do meu corpo. Uma mudana dessas deveria ento ser dividida em vrias dimenses e estgios.

    Identidades Em qualquer dos exemplos anteriores, uma das questes mais importantes que podemos considerar pode ser ponderada ao respondermos a seguintes pergunta: Quem sou eu?.

    Talvez voc prefira responder a outra pergunta: Como eu sei quem sou, pela manh, quando acordo?. Voc precisa olhar na cdula de identidade ou no espelho para se lembrar de quem ? No.

    Ns possumos uma memria de quem somos ns. Dessa forma, nos reconhecemos em nossas formas de pensar, sentir, agir, olhar, comer, acordar, ir ao banheiro etc. exatamente essa memria de quem somos que, na dimenso de nossos hbitos musculares e fisiolgicos, mantm nossa aparncia fsica.

    Grande parte de nossas formas de ser e de nos movimentar so aprendidas inconscientemente em nossos comportamentos familiares. Voc j percebeu que os filhos andam, falam, comem de formas semelhantes aos prprios pais? Que tambm possuem doenas e sintomas semelhantes, de vez em quando? quase tudo aprendido!

    Talvez voc discorde, afirmando que seja gentico, colocando um ponto final em suas concluses de que estou falando bobagens. Ento como explicar o fato de que filhos adotivos muitas vezes se paream com os pais adotivos e que casais bem-sucedidos em suas vidas conjugais, aps vrios anos, possuam expresses faciais e comportamentais semelhantes?

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    Grande parte do que somos aprendemos inconscientemente de nossos pais ou mestres: movimentos, gestos, tenses e hbitos musculares, expresses faciais e a prpria forma de respirar, postura, forma e tempo de se alimentar, o que comer, o que e quando beber, fumar etc.

    Assim, um processo de transformao que mude nossa forma fsica algo muito mais amplo do que simplesmente aumentar ou diminuir o nosso prprio peso.

    Excelncia Costumo afirmar que a excelncia uma s, no importa em que setor de nossa vida ela esteja presente. Do ponto de vista da elevao humana, todos os caminhos levam a Roma!. Quer voc seja excelente como poltico, cozinheiro, policial, artista, engenheiro, dentista etc., em qualquer um desses casos, desenvolveu as mesmas qualidades da excelncia.

    Algumas delas so: criatividade, pacincia, inteligncia, flexibilidade, determinao, perseverana, concentrao, motivao, sensibilidade, discernimento, planejamento, boa memria etc.

    Levando-se isso em conta, conquistar o seu peso ideal pode ser uma jornada bastante interessante. Os motivos que podem comov-lo(a), entretanto, estaro estruturados em dimenses particulares para cada pessoa diferente.

    H quem busque engordar ou emagrecer por razes estticas. Outros por questo de aceitao. Talvez por desafio. Ou ainda curiosidade, sade e bem estar, brincadeira (s para saber se capaz) etc.

    Mas certamente haver aqueles que empreendero essa jornada por uma questo transcendente: para forjar as qualidades da excelncia... Mesmo que, conscientemente, no se dem conta disso.

    Voltando um pouco ao nosso assunto sobre identidades... Algumas perguntas sero teis para compreendermos melhor o que significa isso. Para cada pergunta a seguir, pare durante alguns instantes e responda uma por vez, por escrito, ou na sua imaginao, criando uma fantasia para a resposta:

    1. Quem sou eu? Responda da forma mais completa que conseguir.

    2. Se no morasse onde moro... onde eu moraria?

    3. Se no trabalhasse onde trabalho... onde eu trabalharia?

    4. Se no fizesse o que fao profissionalmente... o que eu faria?

    5. Se no vivesse na cidade em que vivo... onde eu viveria?

    6. Se no convivesse com as pessoas com as quais convivo... com quem conviveria?

    7. Se no tivesse estudado o que estudei... o que teria estudado?

    8. Se no tivesse os pais e irmos que tenho... quem eu seria? Quem eu teria?

    9. Se no comesse exatamente o que como... o que eu comeria?

    10. Se no tivesse a histria de vida que tive... qual seria a minha histria?

    11. Se no pensasse o que penso... o que eu pensaria?

    12. Se no sentisse o que sinto... o que eu sentiria?

    Voc ainda pode generalizar essas perguntas para cada atributo que escolheu para responder a primeira pergunta. Isso o ajudar a flexibilizar sua noo de identidade e criar uma fresta para que algo novo acontea.

    Caso voc tenha decidido que realmente quer fazer uma mudana definitiva em sua aparncia ou forma fsica, importante saber que tanto mais natural e sem esforo ser essa transformao, quanto maior for a quantidade de respostas que voc estiver disposto a tornar realidade e implementar em sua vida.

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    Entrando em Forma sem Dieta Este texto sobre forma fsica seria mais um entre tantos outros se no tivesse sido escrito por um educador. Pelo menos quero crer que no h a mnima inteno de lio de moral nestas linhas, mesmo porque, enquanto hipnlogo, muito me interessam os resultados obtidos sem esforo que proporcionem maior prazer e bem estar.

    Eu sou um arquiteto do aprendizado (se que essa profisso existe!), e o que relatarei aqui so alguns resultados de percepes e observaes de um estudioso do fenmeno de aprender.

    Eu mesmo no vivi a experincia de ser obeso ou de querer ou me esforar para perder peso. Porm, aprendi muitas coisas que acredito serem teis para aquelas pessoas que esto insatisfeitas com o prprio peso (acima ou abaixo).

    Com os meus olhos de pesquisador, o ato de entrar em forma pode ser abordado a partir de dois pontos de vista complementares:

    1) Direto: se algum, em qualquer momento, conseguiu atingir o objetivo de entrar em forma alterando o prprio peso e forma fsica, ento, pergunto, como fez isso? Evidentemente, muitas pessoas conseguiram por caminhos os mais diversos;

    2) Transcendente: independentemente de ter o resultado alcanado, o que ser que pode-se aprender de til nesse caminho a respeito de mudanas, transformaes, planejamento, concretizao de sonhos etc.?

    Com olhos de educador, qualquer empreendimento humano acaba por exercitar nossa vontade, nossa pacincia e vrias outras habilidades empreendedoras.

    Ao conceber esses pensamentos, duas questes me ocorreram:

    1) Como estruturar essas informaes de modo a serem de utilidade para os leitores sem que fosse oferecida uma longa lista de procedimentos;

    2) Como construir, atravs da linguagem escrita, a motivao necessria para serem estabelecidas novas metas e tomadas algumas decises.

    Assim, daqui para frente, voc poder ler estas linhas de, pelo menos, duas formas diferentes: como leitor normal ou como observador de suas reaes, sensaes e sentimentos ao acompanhar o texto.

    Tenho um amigo que era um fumante inveterado e que abandonou o hbito de fumar quando percebeu que estava dependente desse ato. Num feriado em que acabaram todos os cigarros, o seu desespero foi o sinal de alerta: sentiu-se visceralmente desafiado a superar o impulso.

    Isso foi suficiente para que decidisse nunca mais passar por situao semelhante. Essa histria apenas indica um fenmeno bastante freqente na existncia humana, que representado por aquilo que chamo de motivao profunda, convico e tomada de deciso: Chega!. De fato, provavelmente alguns anos tenham se passado e muitos conflitos tenham sido vivenciados antes desse desfecho.

    Entretanto, o que me interessa como ele mobilizou essa potncia e certeza interiores nesse momento oportuno. Cada um de ns teria pelo menos um episdio para contar, da prpria experincia de entrar em contato com essa dimenso de nosso poder.

    Para as minhas pesquisas sobre hipnose e aprendizagens inconscientes, esse tipo de evento possui uma estrutura bastante importante, que poderia ser apresentada na seguinte questo: Qual a diferena entre aqueles objetivos que ns planejamos e realizamos e aqueles outros objetivos que ns planejamos, muitas vezes at nos esforamos, e nunca atingimos?.

    Se eu tivesse coragem, eu responderia que o sucesso de um empreendimento (no sentido amplo) depende da conspirao de nossa mente interior. Mas, de fato, no tenho essa coragem.

    Abordando, agora, o aspecto prtico dessas questes, provavelmente acabaremos por considerar vrias crenas, mitos e sabedoria popular. Tenho alguns amigos que me surpreendem com o pouco que comem e, no entanto, so obesos.

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    Separemos ento aquilo que poderamos chamar de obesidade daquilo chamado reteno de lquidos. Independentemente de acreditarmos inicialmente em causas genticas, talvez seja til considerarmos a hiptese de, ao longo da vida, de alguma forma, sermos capazes de alterar o destino gentico.

    Ento esta conversa passar a ter o tom de uma fantasia, talvez. Porm muito til do ponto de vista prtico. E, acreditem em mim, algumas pessoas que no acreditaram nas sentenas da medicina, ao longo de toda a histria, ainda assim, foram capazes de construir resultados bastante interessantes para elas mesmas que contrariaram tais crenas e modelos cientficos.

    Daqui em diante, mantenha os olhos e os ouvidos bem abertos para evidncias que voc traga em sua memria ou experincias que corroborem algumas percepes que irei apresentar.

    A primeira delas bastante simples, porm, impossvel de ignorar: quando voc est ingerindo algum alimento ou bebida, j deve ter notado que, num determinado momento, h uma mudana no paladar e, por mais agradveis e saborosos que fossem no incio, subitamente o gosto muda.

    Leve isso em conta na prxima vez como um sinal de que a quantidade ingerida chegou ao seu limite. So pequenas percepes como essa, na prpria linguagem dos sentidos e sensaes, que temos nossa disposio para tomarmos decises a respeito da forma de nos alimentarmos.

    Com uma pitada de irreverncia, um de meus grandes mestres atesta convictamente que a Natureza muito sbia. Afirma que o nariz humano est localizado acima da boca para poder cheirar (farejar) o alimento que entrar no corpo, ou seja, que ser ingerido.

    Caso contrrio, o nariz teria seu lugar na base da coluna vertebral, para cheirar os alimentos que saem do corpo.

    Irnico, no? De fato, se observarmos com detalhe, lembraremos que o homem o nico animal que no cheira o que come (apesar de estar preparado para isso). Consideram falta de educao: j fui ameaado de ser privado de uma refeio, por uma cozinheira, se continuasse a cheirar a sua comida!

    Na prtica, ao sentirmos o aroma do alimento, informamos ao nosso sistema nervoso autnomo que tipo de suco gstrico dever ser produzido para digerir aquele alimento. Alm disso, recebemos imediatamente na forma de sensaes se devemos ou no comer aquele alimento naquele momento.

    Eu, por exemplo, adoro doces (tenho at o apelido de Formigo), porm, existem ocasies nas quais no suporto ingerir doces.

    Como instrutor de Tai Chi Chuan, pude observar que a aparncia fsica, tnus muscular, coordenao motora, propriocepo (percepo do prprio corpo, sensaes, conscincia corporal, percepes de movimentos e posies, distncias e tamanhos) e sensibilidade esto intimamente relacionados quilo que podemos chamar de auto-imagem.

    Essa auto-imagem construda inconscientemente a partir de nossas experincias, aprendizagens e percepes do ambiente e est completamente associada a quem ns pensamos e acreditamos ser: nossa prpria identidade.

    Esse assunto bastante tcnico e poder ser aprofundado lendo-se a primeira parte do livro Conscincia pelo Movimento, de Moshe Feldenkrais, Summus Editorial.

    J aqui, nesta dimenso, muitas aprendizagens podem ser desencadeadas e muitos maus hbitos podem ser enfraquecidos, durante o processo de desenvolvimento de novos e diferentes padres motores e de movimentao corporal, como no caso de uma prtica esportiva ou at mesmo de mastigar.

    Faa uma experincia de educao da percepo: um dia em que lhe sobre tempo para tomar banho, confortavelmente, lave algo em seu corpo que voc nunca lavou antes, e deixe de lavar algo que voc sempre lavou.

    Tambm enxugue algo que voc nunca enxugou e deixe de enxugar algo que voc sempre enxugou. Apenas a ttulo de curiosidade.

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    A mastigao, principalmente para aqueles animais que se alimentam de vegetais e cereais ou derivados, ainda apoiando-nos na sabedoria instintiva do prprio reino animal, nos oferecer trs dimenses de descoberta: fragmentar adequadamente os alimentos, estimular a necessria salivao e, certamente, ainda muito mais importante, nos dar a oportunidade de sentir o gosto dos alimentos. Sim! Sentir o gosto!

    Dar tempo para cada poro de alimento chegar tranqilamente ao esfago e sentir prazer e saborear cada bocado. Quanto salivao, vale lembrar que algumas substncias, tais como amidos e alguns carboidratos, tm o incio de sua digesto promovidos pela saliva.

    Novamente, atravs do paladar, estaremos confirmando e complementando a informao enviada ao nosso sistema orgnico sobre qual a melhor composio qumica do suco gstrico a ser sintetizado para aquela refeio ou ingesto.

    Essas simples prticas servem rapidamente para eliminar muitos tipos de problemas gstricos: flatulncia (os famosos gases), alguns tipos de gastrite e, algumas vezes, at mal funcionamento dos intestinos.

    Evidentemente, todas essas propostas no integram um plano de mudana radical de comportamento. Principalmente porque as grandes e rpidas transformaes agridem o equilbrio interior por ultrapassar a nossa flexibilidade s mudanas.

    Um plano de mudanas gradual se apresenta como uma alternativa bastante sbia. Como experimentao, na prxima refeio, reserve uma garfada, e apenas uma, para sentir plena e intensamente o sabor do alimento e para mastig-lo e, at mesmo antes de engoli-lo, ter tempo para sorver o suco natural resultante da mastigao e da salivao.

    Gandhi dizia que devamos mastigar os lquidos e beber os slidos, referindo-se salivao dos lquidos e extrema fragmentao dos slidos atravs da mastigao. Ocasionalmente, voc at poder se surpreender com quo automtica tem sido realizada essa prtica to nobre e nutritiva.

    Observe tambm alguns outros automatismos: em que lado da boca voc tem o hbito de mastigar mais freqentemente, que tipo de alimentos voc ingere e em que ordem etc.

    Ento, todo esse processo de reeducao alimentar se tornar uma grande brincadeira, repleta de descobertas e surpresas ou voc acredita que existe um estado de esprito melhor que a curiosidade para aprender. Um dia, conversando com um amigo, soube que ele considerava ter um problema srio de obesidade que o incomodava sempre que se descuidava de si mesmo. Devia manter uma preocupao constante com sua forma fsica, caso contrrio, engordava.

    Quando lhe contei que sua obesidade ocasional mais parecia ser um mecanismo inconsciente de controle de estresse, percebi por sua expresso no-verbal que havia ressonncia inconsciente.

    Ou seja, todas as vezes que comeava a engordar, era por extrema atividade profissional e conseqente descuido de seus hbitos e rituais de descanso e de auto-estima. Imediatamente, soava um alarme na conscincia (na forma de aumento de peso).

    Quando seu peso e aparncia atingiam um limite estabelecido como mximo (tantos quilos, tanta barriga), nesse momento, incomodado, automaticamente passava a se responsabilizar por mudar. Comeava a se cuidar e, novamente, emagrecer. Alis, como bom empresrio, passava a vida engordando e emagrecendo, num ciclo quase infinito.

    Essa histria ilustra o complexo jogo de foras dessas dimenses de nossa mente interior que nos conduz por nossas decises e caminhos de como nos comportar. Muitos, talvez, vistam a carapua.

    A soluo? Negociaes, negociaes e negociaes em muitas conversas de travesseiro consigo mesmos, desde que vocs passem a respeitar as motivaes mais profundas do seu interior e aprendam a preservar os sentidos e significados mais profundos instalados por vocs mesmos ou por suas jornadas de adequao social.

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    Como atleta, me atrevo a conjecturar que considerar o mito do acmulo e queima de calorias como a causa da obesidade ou boa forma um raciocnio que possui uma lgica muito comum, e me parece uma concluso muito simplista para explicar todo o complexo sistema de interao de enzimas, protenas e outras substncias orgnicas.

    Digo isso porque informaes que chegam a pblico parecem reforar a crena de que as causas simples da obesidade so um tipo de descompensao no balanceamento entre ingesto de alimentos e consumo de calorias.

    Tenho uma amiga que s come um pouco de salada em cada refeio e no est nada satisfeita com o seu peso. Mais ainda.

    Tanto Freud quanto Jung, no incio de suas carreiras, comearam pelo estudo da hipnose e nos deixaram de herana potentes conceituaes a respeito da psique humana. Observo que talvez as mais significativas sejam as idias de inconsciente e inconsciente coletivo.

    Isso significa simplificadamente que nossa vida, nossos desejos, nossas motivaes no so apenas condicionadas pelo que pensamos ou aprendemos conscientemente... H outros fatores que podemos desconhecer e que concorrem na formulao de nossas aes e concluses.

    Para este artigo, porm, quero abordar o que eu chamaria de consciente coletivo. Muito evidente para pessoas que viajam para outros pases e tm oportunidade de observar as diferenas culturais, tnicas e de comportamento prprias de outros povos.

    No tenho inteno de chocar os leitores, mas a questo esttica, devemos lembrar, possui padres definidos no tempo, no espao e na cultura: o que se convencionou aceitar como beleza ocidental na Idade Mdia bastante prximo dos padres de beleza atuais no Oriente Mdio as mulheres mais cheinhas fazem muito mais sucesso.

    Como curiosidade, tambm ao abrir o Kama Sutra (texto sagrado da cultura sexual extremo oriental), descobriremos que o abdmen proeminente (a vulgar barriga) parece possuir um significado enobrecedor.

    Quando ensinava Tai Chi Chuan regularmente, costumava dizer que o abdmen reto muitas vezes est associado a intestino preso, em geral, e a clicas menstruais, nas mulheres (a forma mais natural do abdmen, quando a musculatura est relaxada, curva, porm, quando contrada, est diretamente associada tenso anal e da musculatura abdominal por isso a priso de ventre).

    Vale lembrar, ainda, que o sentimento de culpa que acompanha algumas pessoas na hora do deleite gastronmico, com relao ao aumento de peso ou forma fsica, pode ser amolecido ou reenquadrado a partir dessas ponderaes.

    Todas essas dicas e sugestes, poderamos dizer que integram um sistema de emagrecimento. No posso deixar de incluir tambm o ganho de peso. Comumente, chamamos a isso regime e, como outro qualquer, tambm tem suas limitaes.

    Entretanto, diferente de qualquer outro, esse muito mais agradvel e respeitoso com nossos impulsos mais espontneos regra essencial para conquistarmos a cooperao de nossas dimenses inconscientes na busca e obteno de resultados mais dignos de bem-estar.

    No obstante, se avaliarmos os ganhos secundrios (princpio da alavancagem na aprendizagem inconsciente), a transcendncia dos resultados, o aumento de conscincia (auto-conhecimento), auto-respeito e auto-estima, possivelmente, a longo prazo, atinjamos resultados inimaginveis inicialmente e que nos surpreendam positivamente, ou mesmo que superem em muito as pequenas expectativas iniciais.

    Afinal de contas, estamos entrando na era de encantar o cliente. poca na qual a lei do levar vantagem parece estar sendo dissolvida na conscincia coletiva do brasileiro e, finalmente, cada um de ns, enquanto profissional ou pessoa, esfora-se para superar os desejos e anseios dos clientes e para surpreend-los com a qualidade dos resultados.

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    Essa atitude bsica valiosssima, acima de tudo se comearmos a us-la com ns mesmos ao considerar cada parte de ns como clientes internos. V adiante e divirta-se.

    Algumas Concluses A importncia das idias e percepes tratadas nos livros da coleo Histrias que Libertam est muito relacionada ao Aprendizado Profundo ou Integral: um mtodo que proporciona a estimulao e ativao de ambos os hemisfrios cerebrais e a colocao das sementes de aprendizado, sensibilidade e mudana em solos frteis para seu germinar.

    No se afastando desses objetivos, um certo temperamento de contador de histrias do autor conhecido entre alguns de seus amigos como amante da confuso pode ajudar nesse processo e tornar mais divertida a transformao.

    No desanime, foram vrios anos aprendendo e percorrendo esses caminhos. Ao abraar o desafio de elaborar essa coleo, em algumas ocasies se confunde o estilo do escritor com o trabalho tcnico de estimular a expressividade de dimenses mais criativas e curiosas da mente inconsciente.

    Eventualmente, voc pode chegar concluso de que este livro parece um tanto incompleto. Que vrias histrias se iniciam e no terminam. Se essa impresso for muito forte, receito uma segunda leitura completa.

    E bastante ateno para perceber se suas concluses e a sua compreenso permanecem as mesmas ou se algo mudou. Entretanto, se ainda permanecer essa percepo, saiba que me sentirei completamente satisfeito, pois estar na hora de voc fazer a sua parte: consciente e inconscientemente.

    Afinal de contas, aprender trilharmos por ns mesmos os caminhos que escolhemos consciente ou inconscientemente. Tirar nossas concluses a partir de nossas experincias. Essa coleo no traz solues ou receitas de bolo. Ela apenas estimula sua criatividade para que encontre as suas prprias solues.

    Enquanto aprendedor, tenho sido um cientista do aprendizado mesmo antes de tomar conhecimento dessa trilha que se mostrou em minha vida pessoal e profissional.

    Essas habilidades vm sendo esculpidas nas mais diversas reas do conhecimento: formao acadmica, prtica e ensino do tnis, prtica e ensino do Tai Chi Chuan, hipnose, educao, empreendedorismo, comportamento, msica, comrcio, relacionamento etc.

    Por essas razes, essencialmente pragmticas, tenho uma grande preocupao em no oferecer conhecimento sem sua dimenso vivencial e seu significado profundo.

    Definindo Melhor os Objetivos As consideraes a seguir so importantes para que voc se organize interiormente e armazene essas aprendizagens em locais teis, consciente e inconscientemente.

    Qual a diferena entre aqueles planos e objetivos que estabelecemos e que, de fato, se realizam e aqueles que, embora nos esforcemos e trabalhemos, nunca se materializam?

    Como ns, em cada momento, escolhemos o que perceber? Pense bem, se ns, daqui em diante, consciente e inconscientemente, escolhermos perceber aquelas evidncias e informaes do que mais adequado para nossa sade e bem estar... ento, talvez nos tornemos uma daquelas pessoas que desenvolvem a habilidade de manter o peso e forma fsica de maneira espontnea, natural e sem esforo.

    Como ns escolhemos do que nos lembrar? Reflita, de tantas e tantas aprendizagens j efetivadas ao longo de todo o processo educacional pelo qual passamos, se comessemos a nos lembrar das mais teis, provavelmente, tambm, pouparamos muito tempo.

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    Por geraes e geraes temos aprendido que o nosso presente conseqncia do nosso passado. Acreditamos to profundamente nessa considerao que agimos como se a Lei da Causa e Efeito fosse algo definitivo.

    Observando, porm, as grandes realizaes humanas, talvez possamos formular uma outra grande lei: a Lei do Efeito e Causa. Isso mesmo! Para ns, seres humanos, essa lei mais valiosa que a anterior: ela diz que o presente tambm conseqncia do futuro!

    Escolha um novo sonho ou plano e observe como mudam suas sensaes, percepes e sentimentos. Perceba tambm que suas aes passam a se adequar ao futuro.

    Finalmente, as dimenses, os objetivos, intenes e habilidades a serem estimuladas mais importantes para ns, educadores, ainda pertencem a uma outra categoria que costumo denominar de metas implcitas.

    Magicamente, se voc efetivamente atingir os objetivos que definiu para serem alcanados com o apoio deste livro, ficar registrado o valor e a importncia do Princpio da Alavancagem bem aplicado Educao. Ele est sustentado pelos seguintes pilares:

    Disponibilidade: construo de um solo frtil para aprender outras formas de lidar consigo mesmo(a) e com sua prpria alimentao, desbloqueio e ruptura de crenas que limitem nossa transformao;

    Sentido: a dimenso na qual resgatamos nveis mais essenciais de curiosidade natural (ao ativar nossa orientao inconsciente) e a nossa automotivao;

    Procedimentos: tcnicas e estratgias de alto desempenho, aquelas formas de agir cujas pessoas muito bem-sucedidas utilizaram, consciente ou inconscientemente, para atingir o sucesso nessas aprendizagens;

    Discernimento: o necessrio desenvolvimento da percepo e sensibilidade para que as tcnicas no fiquem guardadas na prateleira, e comecem a funcionar naturalmente;

    F: um estado de esprito confiante decorrente de termos reconhecido uma parte maior de nosso potencial inconsciente de mudana rpida e natural. Nessa dimenso, resgatamos nossa autoconfiana; metaforicamente, pode tambm ser considerado o resgate de nossa noo de centro.

    Neste momento, se voc apresentasse a pergunta O que essa tecnologia chamada de Aprendizagem Inconsciente?, a resposta seria atravs de um exemplo. Observe a prxima figura com cuidado e responda: o que voc est vendo?

    A maior parte das pessoas responde que percebe um tringulo. Alguns dizem packmans, outros, um pedao de pizza etc. Considere: se voc v um tringulo neste desenho, infelizmente tenho que afirmar que no existe nenhum!

    Porm, podemos perceber um... Existe ou no existe algum tringulo? A resposta : Existe e no existe o tringulo!. Isso, evidentemente, do ponto de vista da Aprendizagem Inconsciente.

    A definio ser: Aprendizagem Inconsciente uma metodologia que nos estimula o aprendizado de como estabilizar na conscincia pontos de vista contraditrios ou paradoxais.

    As tenses decorrentes do esforo de manter em mente os paradoxos criam energia mental suficiente para projetar nossa conscincia para nveis mais profundos de sntese e compreenso.

    Essa a verdadeira natureza da metodologia Aprendizagem Inconsciente. Essa a natureza da Hipnose Aplicada Educao: criar oportunidades de confinamento mental em paradoxos o combustvel da energia de sntese criativa. Este livro tem a finalidade de, repetidamente, provocar essas situaes.

    Por outro lado, o seu prprio papel de leitor, complementar ao do livro, ser mais bem representado pelo desafio contido na ilustrao seguinte:

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    Saiba que neste desenho existe uma estrela de cinco pontas geometricamente perfeita. Seu trabalho, durante o desenrolar do livro, encontr-la.

    Essa ser uma metfora interessante que representa mais visceralmente a qualidade de sua participao e seu investimento neste programa: aprender a decodificar a ordem subjacente ao caos, desenvolver a habilidade de juntar evidncias e sintetizar percepes capturadas num ambiente descontnuo.

    Essa ser apenas mais uma experincia para estimular a consolidao do seu faro para oportunidades.

    Finalmente, ao definir de uma forma ntegra os seus objetivos, voc chegar a experimentar uma condio de sentimentos e de sucesso de eventos muito curiosa em sua vida.

    Uma determinada certeza e ritmo nos acontecimentos talvez, at ento, desconhecida. Ser perceptvel para algumas pessoas, dessa forma, a assertiva de que os grandes mestres no tm pacincia... De fato, eles no precisam dela!. Isso tambm far sentido...

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    Sobre o Autor No posso dizer que tive problemas com o controle de peso. Tenho um metro e oitenta e cinco centmetros e peso algo que varia em torno de setenta e oito quilos. Porm j pesei noventa e dois, na poca de faculdade, quando tomava muita cerveja.

    Pratico Tai Chi Chuan regularmente e tnis semanalmente, como instrutor.

    Tive muitos amigos obesos, mas tambm alguns muito magros, que gostariam de ter mais peso. Depois de alguns atendimentos individuais com pessoas que queriam controlar seu peso que despertei para a necessidade desse material.

    Mas no foi isso exatamente que me alertou para desenvolver as percepes que apresento neste livro. Tive que aprender a me alimentar melhor para me livrar de uma gastrite, azia e digesto muito lenta.

    As abordagens mdicas tradicionais para resolver esses problemas so muito pouco efetivas, em minha opinio. Assim, observo tambm que os gordos ou magros no encontram suas solues.

    Lentamente, aprendendo a reconhecer os sinais de meu prprio corpo, fui descobrindo que os alimentos adequados para uma pessoa podem ser verdadeiros venenos para outras.

    Fui vegetariano por um tempo. E descobri que a dieta vegetariana muito mais cara que aquela base de carne! Pois temos que selecionar melhor os alimentos e promover certas compensaes.

    Consumi muito leite e seus derivados enquanto atleta, especialmente quando era vegetariano (comia peixe). Desenvolvi uma grande reao de saturao ao leite, e hoje tenho reaes alrgicas imediatas ao ingerir qualquer derivado. Levei quinze anos para descobrir que era isso que me dava muita coceira e infeces nos ouvidos.

    Descobri tambm, ao longo da vida, que o gs do refrigerante, da cerveja e da prpria gua gaseificada era extremamente cido para mim, embora tenha levado muito tempo para descobrir isso.

    Hoje no tomo lcool, embora no tenha nada contra. apenas uma soluo pessoal para meu bem estar. Tambm no tomo nem ch nem caf, so muito excitantes para mim, e fico tremendo todo se no respeito essa restrio.

    Descobri tambm que arroz fundamental no funcionamento de meus intestinos. Isso alm das verduras. Como carne, frutas, cereais, doces base de leite com moderao etc. Meu paladar se tornou to sensvel que sinto gosto diferente em guas de diferentes procedncias prefiro aquelas de menor acidez.

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    Apresentao e Agradecimentos

    Coleo Histrias que Libertam

    Os trabalhos apresentados nesta edio fazem parte dos resultados atingidos a partir da reunio, mastigao, digesto e sntese das mais variadas experincias pessoais, profissionais, sociais e emocionais e psicolgicas vividas pelo autor.

    Os atores desta pea constituem-se de mestres, professores, amigos e alunos dos vrios empreendimentos que antecederam ou coexistem com a editora do Instituto de Desenvolvimento do Potencial Humano.

    Gostamos muito de compreender o atual momento pelo qual passa a humanidade como mais um degrau de uma longa jornada evolutiva em que repetimos a mesma transformao pela qual passamos em tempos remotos, porm num nvel mais simples. Isto , quando os organismos unicelulares (expresso mxima da vida h mais de um bilho de anos) de alguma forma resolveram se associar na formao de organismos multicelulares. Houve uma tremenda revoluo de modelos de sobrevivncia desses seres.

    Numa etapa posterior, formaram-se organismos com determinadas especializaes e, sabe-se l quando, apareceram os rgos. Mais e mais complexidade evoluiu para chegar ao atual cume da criao considerado por ns como o ser humano.

    Embora exista algum consenso para a separao entre Homem e Natureza, principalmente no discurso que classifica o comportamento humano de predador ou agressor, talvez possamos tambm aceitar que ns mesmos somos a prpria natureza (em uma de suas mltiplas formas de expresso e manifestao) ou, se preferir, o desfecho atual de nossa jornada evolutiva.

    Essa abordagem sistmica de conceber Homem e Natureza abre a possibilidade de aceitarmos um novo papel ou destino: o de sermos apenas as clulas de um organismo muito maior, mais complexo, mais sofisticado, que possa expressar um padro de conscincia ainda muito mais elevado e, ao mesmo tempo, profundo.

    Talvez a religio do futuro seja ento voltada para aquilo que ns, seres humanos, possamos criar. Se isso faz algum sentido, que nos reunamos em torno de objetivos comuns, ento os templos deste futuro sero as organizaes que assumirem a misso e o compromisso de expressar e sustentar o crescimento e o desenvolvimento humano.

    Aqui, sonhando com uma era de muita prosperidade e fraternidade verdadeira, mostra-se a mais pura definio de espiritualidade que adotamos, emprestada de um mestre: percebemos o despertar da espiritualidade quando, na segunda-feira pela manh, cedo, comeamos a acordar de muito bom humor... Quando os problemas cotidianos no obscurecem mais nossa viso de longo prazo, nem comprometem o sentido que damos nossa existncia. Quando, enfim, trabalhar ser um grande prazer durante o qual estaremos criando um mundo melhor para todos ns.

    Nessa matemtica, um mais um pode ser muito mais que dois. Quem sabe seja essa a principal tabuada do prximo degrau da jornada evolutiva humana quando nos referirmos ao imenso poder de pensarmos, planejarmos e agirmos juntos... s portas do terceiro milnio!

    A partir disso, fao agradecimentos especiais quelas pessoas mais proximamente envolvidas com a concepo dessa nova apresentao deste livro que incorporam os conhecimentos atuais, no obstante, mais antigos, nos campos da educao, cincias do comportamento, antropologia e sade de uma forma simples e prtica.

    Algumas delas so Viviani Bovo, minha esposa e scia, Rubens Queiroz de Almeida e John Winder, scios e parceiros em vrios projetos, Kamil Kerth, Clio Antnio da Silva, Virglio Vasconcelos Vilela, Hlio e Miriam Torrano, Raquel Bovo, Octvio Bovo, Luiz Modesto e Beatriz Barboza, Danae Stephan, Gilson da Silva Domingues e Solange Reichmann, uma amiga distante porm no esquecida.

    Esta lista de agradecimentos deveria ainda incluir muitas outras pessoas que contriburam direta ou indiretamente com a obra, entretanto, se isso fosse feito, o livro teria quase o dobro do tamanho. Por isso, desejo deixar registrado que esse trabalho no seria possvel sem todas essas outras pessoas do presente e do passado que participaram da minha vida e das histrias contadas.

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    A finalidade principal desta coleo disponibilizar trabalhos, em sua maioria, j realizados ou criados especialmente nesta ocasio que comprovadamente tenham contribudo para alimentar mudanas de percepo, despertar da fora criativa (fora interior) ou proporcionar nova compreenso e mais discernimento aos seus leitores ou ouvintes (quer em seminrios, palestras ou sesses de atendimento individual).

    Certamente, como qualquer outra obra desta natureza, muitas vezes denominada de auto-ajuda, ter sua banda de resultados efetivos para um pblico limitado.

    Se existir algo que possamos considerar diferente neste empreendimento, isto provavelmente ser apenas a forma de apresentao estruturada com o objetivo de construir a introviso ou insight, alm de uma quantidade muito pequena de propostas e compromissos do tipo: Voc tem de fazer isso..., Voc deve agir ou pensar de tal forma....

    Tambm diferente o fato de levar em considerao que sua mente interior participa ativamente desta leitura, extremamente atenta e pronta para aproveitar as oportunidades do texto para oferecer-lhe evidncias dessa participao. Alm do pressuposto de sua extrema inteligncia e sabedoria inconscientes... Na prtica, isso nos guia para uma nova viso de mundo (quase invertida!).

    Lembrando que a maior parte deste trabalho j existia e que a contribuio de vrias pessoas tornou possvel e vivel esta apresentao, da mesma forma, se voc fizer uso de alguma destas histrias como presente para algum que considere precisar, e se este gesto possuir uma inteno sincera de ajuda, apoio e amor, certamente carregar muito mais poder em suas palavras.

    Esse se transformar no grande salto pelo qual estamos passando em nosso caminho de aprendizado e desenvolvimento. E assim estaremos atuando juntos na construo de mais sade fsica, emocional, psicolgica e espiritual.

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    Coleo Histrias que Libertam Apresentao da Srie

    Esta coleo no possui uma seqncia definida ou ordem de leitura entre seus ttulos. Por outro lado, as fronteiras entre cada assunto que abordamos nesta srie no so precisas. Isso significa que alguns temas ganham maior sentido ao lermos outros ttulos relacionados como sugestes. De fato, a apresentao compacta dos temas tratados pede que no se repitam histrias em mais de um ttulo, embora algumas delas sejam importantes em algumas ocasies diferentes.

    Dessa forma, se o estilo de linguagem e abordagem forem atrativos, naturalmente despertaro o interesse pela leitura de assuntos familiares. Especialmente neste caso, sugerimos como um passo importante na compreenso da Aprendizagem Inconsciente a leitura do primeiro livro desta srie: Os Problemas So a Soluo. L esto descritas a filosofia bsica que a atmosfera desta srie e a importante atitude da Leitura Criativa.

    Ttulos e Assuntos Desta Srie

    1. Os Problemas So a Soluo

    Em muitas ocasies, as maiores e melhores habilidades das pessoas foram forjadas ao superarem os seus mais difceis desafios. Voc j ouviu falar que muitas das pessoas muito bem dotadas no do valor aos seus "tesouros"? Aceitar os desafios que se apresentam em nossos caminhos e enfrent-los com sabedoria nos proporciona os prmios que nossas vidas tm para nos oferecer. Alm disso, grande parte das vezes, se soubermos entender os problemas, descobriremos que eles mesmos so solues para nossos destinos! o primeiro livro desta coleo e apresenta as linhas gerais dessa abordagem.

    2. Motivao Poderosa - Construindo o Prprio Caminho

    Nos momentos de nossas vidas que realizamos mais com menos esforo, estamos conectados a uma dimenso de nossa concentrao e motivao que somente se expressa quando estamos no caminho destinado a ns, seja ao expressar nossos dons ou ao conquistar um grande desafio em nossas vidas. Este livro oferece algumas reflexes sobre esse encontro com nossos maiores poderes e as ocasies em que se manifestam com maior intensidade.

    3. Renascendo das Cinzas I - Compreendendo a Morte e Conquistando a Vida

    Em nossas culturas ocidentais, a morte considerada a mais desafiadora experincia humana. Porm, ao longo de nossas vidas, ela se apresenta muitas vezes de forma simblica ou explcita. Compreender a natureza dessas oportunidades de desenvolver o desapego e aproveitar essas ocasies para refletir sobre a real essncia da vida torna-se uma rica experincia de amadurecimento e aprendizado. Saber "morrer" cria espao para aprender a renascer. Este um livro sobre a vida... Escrito para os bem vivos!

    4. Renascendo das Cinzas II - Compreendendo a Morte e Conquistando a Vida

    Naquelas ocasies em que sentimos a fragilidade de nossas vidas, quando seres microscpicos so capazes de colocar em risco nossos sonhos de viver melhor, criando doenas e limitaes em nossa forma de expresso, ficamos preenchidos de medos e maus sentimentos. Outras culturas nos ensinam, entretanto, que essas so ocasies sagradas de aprendizado profundo e transformao. Poder encontrar o sentido dessas experincias consideradas to negativas, em geral, permite-nos encontrar sadas para curas milagrosas. Este um livro sobre libertar-se dos males que acompanham as doenas e provaes na vida.

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    5. Transformaes e Solues Criativas

    De todas as nossas importantes ferramentas para lidar com as nossas vidas, certamente criatividade uma das fundamentais. Somente quando somos criativos somos capazes de encontrar nossas prprias solues. Se observarmos o mundo atual das oportunidades e do caos, certamente concluiremos que ainda existem inmeras possibilidades de melhorar as coisas para ns mesmos e para as outras pessoas. Entretanto, devemos ativar nossa fora criadora para buscar esses resultados.

    6. Criando Mudanas

    H algumas ocasies em nossas vidas em que constatamos que tudo possui seu curso natural e no estamos mais excitados com as coisas. Nesses momentos, quando nos sentimos cansados de ns mesmos, aparecem oportunidades de fazermos transformaes em nossas vidas... Este livro trata dessas mudanas quando ainda podemos planej-las. Caso contrrio, em breve, "a prpria vida vem nos pegar"! Essa uma importante arte: saber antecipar as crises para ocasies em que elas ainda podem ser "controladas".

    7. Encontrando o Seu Melhor Destino

    Cartas, bolas de cristal, leitura das mos, etc, so solues que a humanidade encontrou para sondar o desconhecido futuro! Porm, cada um de ns possui todas as percepes que precisa para encontrar o seu melhor destino, embora no tenhamos aprendido a identificar tais sinais e evidncias em nossas vidas. Por isso ficamos a merc de tais adivinhos. Ocasionalmente, vivemos experincias de vida que nos enriquecem interiormente porm, se soubssemos antecipadamente quais seriam as situaes a serem vividas, certamente evitaramos esses caminhos contrariando nossos destinos profundos. H uma grande sabedoria em antever um futuro possvel... Mas tambm h uma grande sabedoria em desconhecer nossos possveis destinos... Esse paradoxo somente possui soluo quando encontramos o nosso prprio caminho!

    8. A Fora do Drago I - Superando o Medo

    Embora o medo, o pnico e seus irmos sejam dos mais temidos sentimentos em nossas vidas, certamente a Providncia no seria to estpida de cri-los se no tivessem uma importncia fundamental de nos proporcionar algum aprendizado. Por estranho que possa parecer, na compreenso das novas cincias da cura, tais sentimentos so muito mais solues inconscientes do que problemas. Aprender com tais manifestaes e seguir os caminhos que nos levam a compreender melhor a natureza de tais sentimentos encaminham nossas vidas para um encontro mais rpido com nosso interior.

    9. A Fora do Drago II - Ansiedade, O Combustvel do Sucesso

    Nem sempre encontramos os melhores nomes para definir nossos sentimentos. Este livro trata de inteligncia interior e da compreenso de que, se dermos nomes negativos a manifestaes boas de nossa mente inconsciente, criamos grandes conflitos interiores. Principalmente se tentarmos nos livrar dessas partes de ns mesmos para aceitarmos um papel que no nos destinado. Aprender a lidar com as sensaes que comumente nos invadem faz com que desenvolvamos maior auto-conhecimento e uma compreenso mais profunda de nossa essncia, guiando-nos para uma vida melhor.

    10. Fora do Drago III - Conquistando o Peso Ideal

    "Para pessoas diferentes, os chamados so diferentes". Em cada filme de aventura, drama ou ao a que assistimos, cada heri recebe um desafio que serve para construir todo o desenrolar da trama. Para algumas pessoas, encontrar um equilbrio em sua forma de se alimentar ou estabilizar um determinado peso impulsiona-os para buscas de "segredos sagrados" em qualquer parte do mundo. Poucas vezes vo buscar essas solues dentro de si mesmas. Quando reconhecemos que nossos desejos e vontades so elaborados numa dimenso mais interior, compreendemos que nossa mente inconsciente conhece, h muito tempo, as respostas que buscamos. Saber se alimentar, aprendendo a reconhecer as necessidades e percepes de nosso prprio corpo, uma oportunidade para qualquer pessoa, no somente para obesos ou magros.

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    11. Desbloqueando o Aprendizado de Idiomas I

    Desbloquear o aprendizado de lnguas apenas um passo no processo de compreender de uma forma completamente diferente a natureza da educao. Se cada um de ns j aprendeu a mais difcil lngua estrangeira (a nossa prpria lngua me, quando ramos crianas), por que no usamos as mesmas estratgias para os outros idiomas? Porque nossa educao nos instala inmeros bloqueios ao longo da vida. Este livro explica as razes de tais dificuldades.

    12. Desbloqueando o Aprendizado de Idiomas II

    Este livro, como continuao do anterior, oferece algumas dicas sobre como conquistar a habilidade de falar outros idiomas com naturalidade, facilidade e rapidez. So dicas que incluem alguns exerccios para ativar nossa mente inconsciente para que volte a funcionar como quando aprendemos o mais difcil idioma estrangeiro... o primeiro deles, chamado de lngua me.