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EMBRIOLOGIA PROFª Lúcia Makarem Universidade Federal do Amazonas ICB - DM Profª Lúcia Makarem

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Anexos Embrionários

• •O embrião origina estruturas que, irão auxiliá-lo. • Originam - se dos folhetos germinativos. • Funções - protegem e nutrem o embrião. • Desaparecem durante o desenvolvimento.

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EMBRIOLOGIA Anexos Embrionários

a) Saco vitelínico - responsável pelo armazenamento de nutrientes .

Presente nos peixes, répteis, aves e mamíferos - estrutura em forma de saco, revestida externamente pela mesoderme extra-embrionário e internamente pela endoderme. Nos mamíferos - é reduzido. É importante para:

transferência de nutrientes para o embrião 2ª e 3ª semana;

formação do sangue;

intestino primitivo;

aloja as células germinativas no seu revestimento endodérmico da parede do saco vitelino.

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EMBRIOLOGIA Anexos Embrionários

a) Saco vitelínico - responsável pelo armazenamento de nutrientes .

Presente nos peixes, répteis, aves e mamíferos - estrutura em forma de saco, revestida externamente pela mesoderme extra-embrionário e internamente pela endoderme. Nos mamíferos - é reduzido. É importante para:

transferência de nutrientes para o embrião 2ª e 3ª semana;

formação do sangue;

intestino primitivo;

aloja as células germinativas no seu revestimento endodérmico da parede do saco vitelino.

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OBS: Divertículo íleal – divertículo de Meckel

(parte proximal intra – abdominal do saco

vitelino) - em alguns adultos

El divertículo de Meckel es una de las

anormalidades congénitas más comunes. Ocurre

cuando la unión entre el intestino y el cordón

umbilical no se cierra completamente durante la

evolución fetal. Universidade Federal do Amazonas ICB - DM

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b) Alantóide

Ocorre nos répteis, aves e mamíferos - estrutura em forma de saco ou vesícula, ligada a parte posterior do intestino do embrião. Assim como o saco vitelínico, o alantóide é formado pela mesoderme extra-embrionário e endoderme. 4 funções nos embriões humanos:

3ª a 5ª semana ocorre a formação de sangue em sua parede;

seus vasos sanguíneos 1 veia e 2 artérias umbilicais;

ajudar na circulação fetal;

origina o úraco (tubo espesso resultado da involução) – após o nascimento é transformado no ligamento umbilical mediano (ápice da bexiga até o umbigo). Universidade Federal do Amazonas ICB - DM

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El uraco es un tubo que

conecta la vejiga al

ombligo durante la

evolución fetal. Después

del nacimiento, el uraco

se cierra de manera

normal y se convierte en

un ligamento.

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Fotografia da vista ventrolateral esquerda, visualizando a artéria ovárica (ov) de forma

sinuosa. A artéria uterina (au), surgindo da artéria umbilical (ub), evidenciando seus

ramos extramurais na parede do corno uterino e ainda anastomoses (a) com os ramos

craniais da artéria vaginal (av). A artéria vaginal (av), emergindo da artéria umbilical

(ub). Em (c) corno uterino; (cp) corpo e cérvix (cx); (v) vagina; (u) úraco e (vu)

precursor da bexiga urinária. Universidade Federal do Amazonas ICB - DM

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O alantóide tem membranas que se

fundem com o cório, apresentam

intensa vascularização - onde ocorrem

as trocas gasosas respiratórias do

embrião.

É a vesícula de armazenamento de

Resíduos - nos répteis e nas aves,

acumula ácido úrico - excreta

nitrogenada. Nos mamíferos –

reduzida,auxiliando a formação dos

vasos sangüíneos do c. umbilical e da

placenta, que realiza a eliminação dos

excrementas.

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c) Âmnio Na evolução dos vertebrados, os répteis foram os primeiros amniotas - permitiu a conquista definitiva do ambiente terrestre – protege o embrião da dessecação e torna a reprodução independente da presença de

água. Presente nos répteis, nas aves e nos Mamíferos. Fina membrana, formada ectoderme e mesoderme – envolve o embrião –

cavidade líquido amniótico. Cório - revestimento externo do embrião – proteção mecânica, proteção térmica e

contra a entrada de microorganismos. O cório e o

âmnio se desenvolvem a partir da mesoderme e a ectoderme.

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Líquido Amniótico

ORIGEM: secretado pelas células amnióticas;

maior parte provém do fluido tecidual

materno e amniótico (difusão através da

memb. amniocoriônica a partir da decídua

parietal).

ASPECTO:

Cristalino.

Opalescente com grumos.

Colorações Anômalas:

Amarelado, Esverdeada , Castanha

Moore e Persaud

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Líquido Amniótico

Origem e Reabsorção do

Líquido Amniótico - está em

constante intercâmbio com a

mãe e o feto.

A água desse líquido renova-se

com rapidez (300 a 500 ml/h);a

cada 2 ou 3 horas um volume é

renovado.

Fig. 1 - Sistema de 3 compartimentos, materno, fetal e

amniótico, cada um se intercomunicando com os

outros.

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Falta de líquido amniótico

Aqui foi ele bebendo liquido amniótico

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EMBRIOLOGIA Fisiologia do Líquido Amniótico O embrião/feto flutuam livremente, suspenso no líquido amniótico preso pelo cordão umbilical. Funções (1) permite o crescimento externo simétrico do embrião; (2) age como uma barreira contra infecções; (3) permite o desenvolvimento normal dos pulmões fetais; (4) impede a aderência entre o embrião e o âmnio; (5) protege o embrião de traumatismos ao distribuir impactos que a

mãe possa receber; (6) ajuda a controlar a temperatura corporal do embrião ao manter

uma temperatura constante; e (7) permite que o feto se mova livremente, contribuindo assim para o

desenvolvimento muscular. Universidade Federal do Amazonas ICB - DM

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Composição do Líquido

Amniótico.

Ele consiste de:

células epiteliais fetais descamadas;

quantidades aproximadamente iguais de sais orgânicos e inorgânicos em cerca de 99% de água;

metade dos constituintes orgânicos é proteína; a outra metade dos consiste em carboidratos, gorduras, enzimas, hormônios e pigmentos;

com o avanço da gravidez, a composição do líquido amniótico vai se alterando com a adição das excreções fetais (mecônio e urina).

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Dinâmica do Líquido Amniótico

Produção

Primeira metade da gravidez - O líquido amniótico, no iníco da gravidez é isomolar com o plasma fetal e o materno, e provavelmente representa transudato do trofoblasto ou do feto. Água e eletrólitos transitam livremente através da pele antes da queratinização epitelial (entre 20a e 25a semanas) e esse caminho representa a maior rota de formação do líquido amniótico na primeira metade da gravidez.

Os rins fetais começam a secretar urina em torno da 10a – 11a semana de vida fetal (12a – 13a semanas de amenorréia). A partir deste período desempenham papel importante na composição do líquido amniótico.

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Segunda metade da gravidez - durante o restante da gravidez, os rins do feto são a maior fonte de líquido que entra no saco amniótico. O débito urinário na 20ª. semana é de 5 ml/h (120 ml/dia), chegando a 51 ml/h (1.224 ml/dia) no termo. Os pulmões fetais - contribuem significativamente para a formação do líquido amniótico. No final da gravidez cerca de 300 – 400 ml/dia de líquido deixam os pulmões fetais pela traquéia. O movimento do líquido no sentido pulmões – cavidade amniótica pode ser comprovado pela presença de fosfolipídios pulmonares (surfactante) no líquido amniótico. Universidade Federal do Amazonas ICB - DM

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Dinâmica do Líquido Amniótico

Reabsorção A deglutição fetal - mecanismo de

reabsorção . A quantidade de líquido deglutido é de 7 ml/dia na 16ª. semana, chegando à 500 ml/dia no termo. Impossibilitado o concepto a deglutir (como na obstrução do aparelho gastrintestinal ou em certas afecções neurológicas) - polidrâmnio.

O volume de líquido deglutido (500 –

1.000 ml/dia) é significativamente inferior à produção de urina fetal (800 – 1.200 ml/dia) e, no entanto, em condições normais não ocorre a polidramnia.

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Fig. 2Trocas materno-ovulares. É a espessura das setas, grosso modo, proporcional à intensidade das trocas realizadas. As materno-fetais são, todas, transplacentárias. As materno amnióticas dão se no âmnio membranoso (via transmembranosa = 1) e no placentário. As amniofetais ocorrem assim no âmnio placentário ( via intramembranosa = 2) e no funicular, como no tegumento e nos sistemas respiratório, digestivo e urinário fetais.

A via transmembranosa (fluido atravessando corioâmnio e entrando na circulação materna da parede uterina) é praticamente desprezível, chegando a 10 ml/dia na gestação de termo - reabsorção de líquido no local onde o âmnio adere a placa coriônica na superfície fetal da placenta (via intramembranosa). Em condições normais a reabsorção de líquido pela via intramembranosa é de 200 – 500 ml/dia, aproximadamente a diferença de volume de fluxo entre a deglutição, a produção de urina e de líquido pulmonar. A via intramembranosa - papel importante na regulação do volume e da composição do líquido amniótico..

Dinâmica do Líquido Amniótico

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Distúrbios que acometem o líquido amniótico -

alterações do seu volume são os de maior

incidência e de maior relevância na assistência à

gestação. Modernas técnicas de avaliação do

volume de líquido amniótico tornaram possível o

diagnóstico de excesso (polidramnia) e de

escassez (oligodramnia).

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POLIDRÂMNIO MATERNOS

Diabete

Aloimunização Rh

FETAIS

Malformações – Vias digestivas

(DUODENAL)

Deglutição dificultada por lesões

neurológicas

Anencefalia

Anomalias Cromossômicas

Tumores

Torácicos e Mediastino

Teratoma sacro-coccígeo

Infecções Congênitas– sífilis,

hepatite viral

PLACENTÁRIAS

Placenta Circunvalada

Tumores - Corioangioma Universidade Federal do Amazonas ICB - DM

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POLIDRÂMIO: TRATAMENTO

AMNIOCENTESE - 200 mL/h até 1000-1500 mL

Riscos: DPP

Choque Materno

Óbito Fetal

INDOMETACINA – 25mg VO 6/6 h- EVITAR A

PARTIR 32ª. sem

Risco: Fechamento Precoce Ducto Arterioso

POLIDRÂMIO: COMPLICAÇÕES

Parto Pré-termo

Disfunção da Contratilidade Uterina

Hipossistolia

Hemorragia Pós-Parto

Hipotonia Uterina

Atonia Uterina

Prolapso de Cordão

Descolamento Prematuro de Placenta

PROLAPSO DE CORDÃO

DPP

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EMBRIOLOGIA

POLIDRÂMIO: DIAGNÓSTICO

Anamnese

Exame físico

Ultra-Som

Sintomas decorrentes

hiperdistensão uterina

Crescimento Uterino Volumoso

Edema

Dispnéia

Oligúria – redução de urina secretada.

POLIDRÂMIO: EXAME FÍSICO

A.U.

Aumento Ganho Ponderal

Sobredistensão Uterina

Dispnéia

Edema

Ausculta dos BCFs

Palpação de Partes Fetais

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EMBRIOLOGIA

OLIGODRÂMNIO

DEFINIÇÃO:

L.A.< 250 a 400ml

Entre a 21ª e a 42 ª semanas

INCIDÊNCIA:

0,5 a 5% das gestações

IMPORTÂNCIA:

↑ mortalidade perinatal

OLIGODRÂMIO: CLASSIFICAÇÃO

Aguda ou de curta duração ( menos de 5

semanas).

Insuficiência placentária

RPM – ruptura prematura da membrana

CIUR

Hipóxia fetal

Crônica ou de longa duração (mais de 5

semanas).

Lesões placentárias

Causas fetais: CIUR

Causas uterinas: mal formações,

Causas desconhecidas

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EMBRIOLOGIA OLIGODRÂMIO:

FISIOPATOLOGIA:

1. Redução na Produção (+ comum):

Oligúria ou anúria fetal

2. Aumento na Reabsorção

ETIOLOGIA:

1. Fetal

Crescimento intra-uterino retardado

Anomalias congênitas (trato

genitourinário)

2. Materna

DM e formas que cursam com

vasculopatia

Hipertensão arterial de qualquer

etiologia

Síndrome antifosfolipídio

Colagenoses

Drogas inibidoras da ECA e da

síntese de prostaglandinas

3. Anexiais

Transfusão feto-fetal

Insuficiência placentária

Insuficiência placentária

Déficit nutritivo e hipóxia

Centralização (SNC, coração, supra-renais)

Diminuição Perfusão Renal (Oligúria)

Redução do Volume de Líquido Amniótico

DIAGNÓSTICO

1. CLÍNICO:

Anamnese

Perda de líquidos

Doenças crônicas maternas

Exame físico:

↓ AFU,

Partes fetais de fácil palpação.

2. IMAGEM: USG

Oligohidrâmnio

SOFRIMENTO FETAL

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EMBRIOLOGIA

A americana Lizzie Velasquez, de 21

anos, nasceu com quatro semanas de

prematuridade por causa da falta de líquido

amniótico durante a gestação, convive com

pouco peso desde a infância. "Os médicos

não tinham ideia de como ela sobreviveu",

explica Rita, mãe de Lizzie.

Após anos, os médicos finalmente

diagnosticaram que ela sofre de uma

síndrome que provoca envelhecimento

precoce, perda de gordura facial e corporal,

e degeneração de tecidos. "Não podemos

prever o que vai acontecer no futuro", alerta

Abhimanyu Garg, professor da Faculdade

de Medicina da Universidade do Texas. Universidade Federal do Amazonas ICB - DM

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EMBRIOLOGIA

A associação entre a hidropsia fetal (edema de pele, derrame

pericárdico, pleural e ascite), placenta grande e edemaciada e o

polidrâmnio é condição patológica do concepto que envolve aumento da

pressão venosa central e, conseqüentemente, o extravasamento do

excesso de fluido nos espaços intersticiais fetais e placentários resulta

em acúmulo de líquido na cavidade amniótica

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EMBRIOLOGIA

Dinâmica do Líquido Amniótico

O tamanho das setas é - proporcional à taxa associada de fluxo.

setas sólidas representam fluxos cujos valores já são conhecidos,

as setas hachuradas, valores estimados.

Os números indicam o volume do fluxo em ml/dia.

A porção encurvada da seta dupla, que exprim a deglutição fetal, traduz o líquido pulmonar diretamente engolido após deixar a traquéia, enquanto a porção reta representa o líquido pulmonar que ingressa no amniótico proveniente da boca e da urina

(Gilbert, W.M. & Brace, R.A. – Amniotic fluid volume and neonatal flow to and from the amniotic cavity. Seminars Perinatol. 1993, 17:150).

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EMBRIOLOGIA O Volume de Líquido Amniótico Durante a Gestação

Acredita-se existir um aumento semanal médio de 20 ml entre a 10a

e 14a semanas e de 50 ml daí em diante, até aproximadamente a 28ª.

semana. O líquido amniótico alcança seu volume máximo em redor da 38ª.

semana, decrescendo até o nascimento.

Idade Gestacional Volume Médio

(semanas) (ml)

12 50

20 350

30 600

38 1000

40 800

42 300

:

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d) Córion

Ocorre nos répteis, aves e mamíferos.

Membrana formada, assim como o âmnio, pela ectoderme e a mesoderme extra-embrionário.

Anexo mais externo; envolve e protege os demais

anexos. Em répteis e aves, o córion se une

ao alantóide, formando o alantocórion.

O alantocórion fornece proteção e realiza trocas gasosas entre o embrião e o meio externo.

Nos mamíferos, o córion se une ao alantóide formando a placenta. Universidade Federal do Amazonas ICB - DM

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EMBRIOLOGIA

PLACENTA Universidade Federal do Amazonas ICB - DM

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EMBRIOLOGIA PLACENTA

A maioria dos mamíferos (os ditos placentários) desenvolvem. Órgão de trocas materno-fetal. Separados por delgadas membranas, sem que haja mistura, circulam o sangue materno e o sangue do embrião/feto. Por difusão, determinadas moléculas podem passar de um lado para outro. A placenta desempenha importante funções: a) nutrição b) trocas gasosas c) excreção de resíduos, particularmente a uréia d) fixação ao útero e) imunização passiva, pela passagem de anticorpos

maternos para o sangue fetal. f) função endócrina , produzindo progesterona e

Estrógeno.

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EMBRIOLOGIA

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Placenta / hemocorial – sangue

do feto é separado do da mãe -

cório

Forma – discóide.

Diâmetro – 15 a 20 cm.

Espessura – 2 a3 cm.

Peso – 500 a 600 g 1/3 do peso

do feto.

150 ml de sangue (placenta

madura) – reposto 3 a 4 vezes

por dia

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EMBRIOLOGIA

Placenta

Ocorre apenas nos mamíferos é formada pela união do córion e alantóide, do embrião-feto, mais o endométrio materno. Por ser formada pela união de anexos embrionários fetais mais tecidos maternos, muitos autores consideram a placenta como um órgão, e não como um anexo embrionário.

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EMBRIOLOGIA

A placenta permite a fixação do

embrião -feto na parede do útero,

realiza trocas gasosas entre o feto e o

sangue materno, permite a passagem

de nutrientes para o embrião e

promove a retirada de excretas.

Nos mamíferos é uma estrutura muito

vascularizada que se forma a partir do

córion + alantóide e do endométrio

materno.

Em alguns peixes (ex.: tubarões), a

placenta é formada pela interação da

vesícula vitelínica com a parede do

trato reprodutor da fêmea.

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EMBRIOLOGIA Placenta

Nos primeiros meses de gestação, a

placenta produz hormônios (progesterona,

estrogênios), além de substâncias de defesa

(barreira contra infecções), nutrição, respiração

e excreção.

Só se desenvolve completamente na

16ª semana.

Ela fixa-se na parede do útero como

uma esponja.

Na placenta há uma espécie de

concentração de vasos sanguíneos que

pertencem à mãe e ao feto, porém eles nunca

se misturam.

A placenta pode estar mal localizada

(Placenta Prévia), ou soltar-se antes do

tempo (Descolamento Prematuro de

Placenta ).

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EMBRIOLOGIA

PLACENTA

Órgão maternofetal porção fetal –

saco coriônico

porção materna –

endométrio

SECUNDINA – expulsão da placenta + as

memb. fetais

DECÍDUA – camada funcional do

endométrio de uma grávida –

endométrio gravídico. 3 REGIÕES:

D. BASAL - + distante do feto (parte

materna da placenta);

D. CAPSULAR – parte superficial cobre o

feto;

D. PARIETAL – o que resta da decídua.

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EMBRIOLOGIA

Espaços intervilosos – originados das lacunas que se formaram no

sinciotrofob.(sangue materno) Universidade Federal do Amazonas ICB - DM

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EMBRIOLOGIA

A – vilos. tronco

B e C - vil. terminais

OBS – a memb.

placentária é formada por

tecidos extrafetais –

separa o sangue materno

no espaço interviloso do

sague fetal nos capilares

das vilosidades.

Circulação placentária

reduzida – hipóxia /IUGR

– retardo no crescimento

intra-uterino.

Contração – reduz o fluxo

sanguíneo e transferência

de O2 para o feto – não

cessa.

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EMBRIOLOGIA

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EMBRIOLOGIA

CIRCULAÇÃO FETAL DA PLACENTA

artérias umbilicais levam o sangue

desoxigenado do feto para a placenta;

estas artérias se ramificam em

vasos( local de comunicação do cordão

umbilical e a placenta) na placa

coriônica e penetram nas vilosidades;

estes vasos trazem o sangue fetal

para perto do sangue materno – troca

de metabólicos e gases entre a

circulação materna e a fetal;

o sangue oxigenado passa por veias

que juntas as artérias placentárias

retornam a região de implantação do

c.u. , unem-se para formar a VEIA

UMBILICAL (vaso que conduz o sangue

oxigenado para o feto)

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EMBRIOLOGIA CIRCULAÇÃO MATERNA DA

PLACENTA

o sangue chega ao espaço interviloso através de 80 a 100 artérias espiraladas endometriais da decídua;

nestas artérias o fluxo sanguíneo é intenso devido a pressão do sangue materno (sangue é lançado em fortes jatos);

o sangue penetra nos e.intev. e é lançado em jatos para a placa coriônica;

quando a pressão espalha, o sangue corre vagarosamente ao redor das vilosidades ramificadas permitindo a troca de produtos metabólicos e gasosos com o sangue fetal;

o sangue retorna a circulação materna pelas veias endometriais.

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EMBRIOLOGIA

Placenta

A placenta pode estar mal localizada ( Placenta Prévia - PP ), ou

soltar-se antes do tempo (Descolamento Prematuro de Placenta -

DPP).

DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA – DPP

desprendimento precoce de parte ou de toda a placenta que se

encontra em posição normal na cavidade uterina. A separação

ocorre na área da decídua basal após 20 semanas de gestação e

antes do parto.

A causa do DPP é desconhecida. Porém, as mulheres com

hipertensão arterial, doenças cardíacas, diabetes, toxemia gravídica

ou doença reumatóide, que sofrem traumas e que fazem uso de

cocaína tem uma maior probabilidade de ter um DPP. Universidade Federal do Amazonas ICB - DM

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EMBRIOLOGIA

PLACENTA PRÉVIA – PP

É a implantação da placenta na parte inferior do útero, podendo localizar-se acima do colo do útero ou próximo dele.

É uma complicação do segundo trimestre de gravidez, mas que pode ocorrer desde o começo da gravidez. Nesse caso a mulher apresenta sangramento periódico que pode estar associado à posição do corpo e ao esforço que faz.

INCIDÊNCIA

A PP ocorre em 1 de cada 200 partos. Fatores como multiparidade, idade materna ou cicatrizes uterinas aumentam a incidência de PP. Qualquer movimentação no orifício interno do útero pode provocar descolamento da placenta e sangramento, porque ela possui um tecido extremamente vascularizado.

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EMBRIOLOGIA

TIPOS DE PLACENTA PRÉVIA

Central ( também chamada de Total ou completa ): Quando recobre toda a área do orifício interno.

Parcial: Quando recobre parte do orifício.

Marginal: Quando a margem placentária atinge a borda do orifício interno, sem ultrapassá-lo. É causa comum de sangramento

nos últimos meses de gestação. DIAGNÓSTICO

Através da ultra-sonografia o médico irá diferenciar a PP de um DPP.

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EMBRIOLOGIA

Photo of Vasa Previa

So what is the incidence of vasa previa?

Stats vary, as usual, but there seems

to be a consensus of around 1: 2,000 –

1:3,000 pregnancies. Universidade Federal do Amazonas ICB - DM

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EMBRIOLOGIA

This is a transabdominal image of a Placenta Previa.

Notice that the placentacovers the cervix.

The internal cervical os, which is the beginning of the

birth canal, is located immediately to the left of the "C" in cervix.

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Coleta de células-tronco do

sangue do cordão

umbilical

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Cordão Umbilical

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Cordão umbilical - exclusivo dos mamíferos - permite a

comunicação entre o embrião - feto e a placenta.

C.U – Circulação placentária / fetal.

Cortão umbilical humano recém-cortado

e ainda por cicatrizar

É um longo cordão, constituído por duas artérias e uma veia, um

material gelatinoso. Além da garantia de nutrientes é responsável pela troca

gasosa - o sangue que chega pela veia cava inferior (sangue oxigenado que

veio da placenta) cai no átrio direito e diretamente para o átrio esquerdo

através do forame oval, ou seja, ele não passa pelo ventrículo direito.

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A variante com uma única artéria umbilical (AUU) e uma veia umbilical (cordão com 2 vasos), está entre os

achados mais comuns anormais em exames de ultrassom fetal, sendo que a artéria umbilical ausente mais

frequente é a esquerda. O achado de 1 artéria no cordão ao invés de 2 (AUU) é comum nas gestações e, quando

isolado, não prejudica o andamento normal do pré-natal, sendo necessário somente o acompanhamento

corriqueiro para avaliação do crescimento fetal.

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Cordão umbilical

Este sangue, vai para o ventrículo esquerdo que se responsabiliza de bombear para os vasos da cabeça e membros superiores.

O sangue, pouco oxigenado, que retorna da cabeça e membros superiores chega através da veia cava superior no átrio direito e pela válvula tricúspede cai finalmente no ventrículo direito depois segue em direção à artéria pulmonar, porém, ao invés de se dirigir aos pulmões (que ainda não está em funcionamento)este sangue deságua na aorta descendente, caindo, por fim, nas artérias umbilicais seguindo para a placenta para ser oxigenado e recomeçar o ciclo.

Resumindo - a veia umbilical transporta sangue rico em oxigênio proveniente da placenta e as artérias carregam sangue pobre em oxigênio. Então já que os pulmões do feto não estão em funcionamento, a placenta é que fica responsável em fazer o papel deles.

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Cordão umbilical

O cordão ainda é formado a partir do saco amniótico (forma o epitélio do cordão), do alantóide (forma a veia e as artérias umbilicais) e da vesícula vitelínica.

No endotélio e subendotélio da veia do cordão umbilical pode ser encontradas células tronco mesenquimais.Essas células,ainda não tem sua função definida e por um processo de diferenciação(ainda não bem definido) podem se transformar em outras células do corpo.

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Braçadeira descartável do cabo de cordão umbilical

Única Jersey banda barriga do bebê,

Stomacher aglutinante, cordão

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Referências

1. Guyton, Arthur C.; Hall, John E., Fisiologia Humana e

mecanismos da doenças. Sexta edição. Editora Guanabara

Koogan.

2. Lowdermilk, Deitra Leonarde; Perry Shannon E.; Bobok, Irene

M. O Cuidado em Enfermagem Materna. 5ª Ed., Porto Alegre

– Art-Med Editora, 2002.

3. Moore & Persaud Embriologia Clínica

4. www.horizon-bcbsnj.com/.../PlacentaPrevia.jpg

5. [email protected]

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