11 exercícios de português para concurso com gabarito
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11 Exercícios de Português para Concurso com
Gabarito
Hoje deixo para vocês 11 exercícios
de português para Concurso com Gabarito. As questões versam sobre semântica,
verbos, substantivos, orações, concordância, função sintática. Vale lembrar que estes
exercícios nãoforam preparados por mim, qualquer problema com o gabarito, deixem
suas dúvidas nos comentários!
1.
1.1 Assinale a opção em que há erro na explicação da palavra grifada.
a) heliofobia - horror a luz do sol;
b) rinalgia - dor no nariz;
c) xilografia - arte de gravar em pedra;
d) etnologia- estudo das raças;
e) misantropia - aversão à sociedade.
1.2 O prefixo latino da palavra “desanimado” equivale, pelo sentido, ao prefixo grego da
palavra:
a) anfíbio;
b) antítese;
c) anarquia;
d) apótata;
e) anacrônico.
2. A correspondência masculino / feminino está correta, EXCETO em:
a) o abade era irmão do maestro. / a abadessa era irmã da maestrina;
b) o píton era uma criatura curiosa. / a pitonisa era uma criatura curiosa;
c) o cônjuge era muito devotado ao filho. /a cônjuge era muito devotada à filha;
d) fez do parente um paspalhão; / fez da parenta uma paspalhona;
e) a vítima era surdo-mudo; / a vítima era surda-muda.
3.O verbo haver está empregado corretamente, EXCETO em:
a) há muito anos não se via chuva assim;
b) como podia haver tantos erros em tão pequeno texto:
c) se não der certo, quem vai haver-se comigo é você;
d) tempos houveram em que as pessoas eram mais solidárias;
e) havemos de chegar ao objetivo proposto.
4.Em qual das alterações processadas em - porque espero que não serão as últimas -
há inadequação no relacionamento dos tempos verbais?
a) dei o nome de PRIMEIROS CANTOS às poesias que agora publico, porque espero que
não sejam as últimas;
b) dei o nome de PRIMEIROS CANTOS às poesias que agora publico, porque espero que
não hão de ser as últimas;
c) dei o nome de PRIMEIROS CANTOS às poesias que agora publico, porque espero que
não tenham sido as últimas;
d) dei o nome de PRIMEIROS CANTOS às poesias que agora publico, porque espero que
não fosses as últimas;
e) dei o nome de PRIMEIROS CANTOS às poesias que agora publico, porque espero que
não serem as últimas.
5.
1) Acredito que terá, no máximo trinta anos.
2) Gostaria que me telefonasse, se possível.
3) 1944, junho: as tropas aliadas desembarcam na Normandia.
4) Não se preocupe: Deus é Pai.
A sequência dos empregos dos tempos verbais em negrito corresponde, respectivamente
à
opção:
a) polidez; probabilidade; presente durativo; presente histórico;
b) presente durativo; polidez; presente histórico; probabilidade;
c) presente histórico; presente durativo; probabilidade; polidez;
d) probabilidade; presente durativo; polidez; presente histórico;
e) probabilidade: polidez; presente histórico: presente durativo.
6. “A gente à crença antiga se acostuma”. Assinale a oração subordinada que apresente
equivalência com o termo grifado no fragmento acima:
a) consta que ela foi responsável pelo tumulto;
b) ofereceu flores a quem não merecia:
c) finalmente se conheceu a verdade:
d) disse ela que à tarefa se costuma facilmente:
e) estamos conscientes de que a coisa não anda bem.
7. Assinale a concordância inaceitável em relação a norma culta.
a) sou eu que pago;
b) sou eu quem pago;
c) somos nós quem paga;
d) sou eu que paga;
e) sou eu quem paga.
8. Assinale o item em que a expressão grifada apresenta função sintática distinta dos
demais.
a) não vimos sair o garotinho:
b) agrediram o jovem os torcedores fanáticos:
c) invadia o nosso lar a luz suave da lua;
d) chamaram tolo o pobrezinho:
e) surpreendeu todos nós a sua ousadia.
9.O pronome SE que encontramos em “Foram-se os deuses . . .” tem correspondência
em:
a) continuou-se triste por muito tempo;
b) morreram-se todos os sonhos;
c) olharam-se comovidos;
d) só se queixa dela;
e) julgavam-se infelizes.
10. Foi corretamente analisado o elemento sublinhado em:
a) denuncia - DMT presente do subjuntivo;
b) produzissem - radical;
c) surgiam - DNP terceira pessoa do plural;
d) permitem - VT de segunda conjugação;
e) completariam – DMT futuro do pretérito.
11. Assinale a concordância condenada:
a) a maior parte dos escritores escrevem mal;
b) senhor diretor, Vossa Senhoria é muito ilustrada;
c) estávamos com o braço direito e a cabeça imóveis;
d) aqui, o ouro e as fazendas de gado são desejadas;
e) um e outro cão lhe desagrada.
GABARITO
1. 1.1C/1.2.C
2. C
3. D
4. E
5. E
6. B
7. D
8. A
9. B
10. E
11. B
Ortografia Oficial
Todas as regras ortográficas da gramática portuguesa.
Caso x / ch
1) x / ch nas palavras provenientes do latim:
1.1) Emprego do ch:
Ao passar do latim para o português, as sequências "cl", "pl" e "fl",
transformaram-se em "ch":
afflare > achar
flagrare > cheirar
flamma > chama
caplu > cacho
clamare > chamar
claven > chave
masclu > macho
planus > chão
plenus > cheio
plorare > chorar
plumbum > chumbo
pluvia > chuva
1.2) Emprego do x:
a) Proveniente do x latino:
exaguare > enxaguar
examen > exame
laxare > deixar
luxu > luxo
b) Palatização do S em grupos como ssi ou sce:
miscere > mexer
passione > paixão
pisce > peixe
2) Emprega-se a letra x:
x1) Após ditongo:
ameixa
caixa
peixe
Exceções:
recauchutar (do francês recaoutchouter)
guache (do francês gouache)
caucho (espécie de árvore. Tem origem na palavra cauchu "lágrimas
da árvore", é de um idioma indígena, mas está em nossa ortografia oficial)
x2) Em palavras iniciadas por ME:
Mexerica
México
Mexilhão
Mexer
Exceção:
mecha (de cabelos), que tem sua origem no fracês mèche. Não confundir
com a forma verbal "mexa" do verbo mexer, que deve ser grafada com x.
X3) Em palavras iniciadas por EN:
Enxada
Enxerto
Enxurrada
Exceção1:
enchova (regionalismo de anchova, que origina-se do genovês anciua);
Exceção2: Palavras formadas por prefixação de en + radical com ch:
enchente, encher e derivados = prefixo en + radical de cheio;
encharcar = en + radical de charco;
enchiqueirar = en + radical de chiqueiro;
enchapelar = en + radical de chapéu;
enchumaçar = en + radical de chumaço
x4) Em palavras com origem Tupi. As mais conhecidas são:
Araxá - lugar alto onde primeiro se avista o sol.
Abacaxi - de yá, ou ywa (fruta), e katy (que recende, cheira);
Capixaba - roça, roçado, terra limpa para plantação.
Caxumba
Pataxó - tribo.
Queixada - “o que corta”.
Xará - de xe rera, "meu nome".
Xavante - tribo.
Xaxim - do tupi-guarani Xá = cachoeira, Xim = pequena.
Ximaana – tribo.
Xingu - água boa, água limpa, na língua Kamayurá.
Exceção:
Chapecó – Cidade de SC. Derivação do tupi Xapecó (de donde se avista
o caminho da roça).
x5) Em palavras com origem árabe. As mais conhecidas são:
Almoxarife
Almoxarifado
Elixir (al-Axir)
Enxaqueca (xaqiqa - meia cabeça)
Haxixe (hashish - maconha)
Oxalá (in sha allah ou inshallah - se Deus quiser)
Xarope
Xadrez (xatranj)
Xarope (xarab - bebida, poção)
Xeque
Xeque-mate
Exceções:
Alcachofra (Alkharshof - fruto do cardo manso)
Chafariz
x6) Em palavras com origem africana. As mais conhecidas são:
Afoxé
Axé
Borocoxô
Exu
Fuxico
Maxixe
Orixá
Xendengue (magro, franzino)
Xangô (Xa - Senhor; Ag + No - Fogo Oculto; Gô = Raio, Alma)
Xaxado
Xingar
XinXim
Xodó
Exceções:
Cachimbo (kixima)
Cachaça
Cochicho
Cochilar
Chilique
3) Emprega-se ch:
ch1) Em palavras com origem francesa. As mais conhecidas são:
Avalanche (Avalónch)
Cachê (Cachet)
Cachecol (Cacher)
Chalé (Chalet)
Chassi (Chânssis)
Champanhe (Champagne)
Champignon (Champignon)
Chantilly (Chantilly)
Chance (Chance)
Chapéu (Chapeau)
Chantagem (Chantage)
Charme (Charme)
Chefe (Chef)
Chique (Chic)
Chofer (Chauffeur)
Clichê (Cliché)
Creche (Crèche)
Crochê (Crochet)
Debochar (Débaucher)
Fetiche (Fétiche)
Guichê (Guichet)
Manchete (Manchette)
Pochete (Pochette)
Revanche (Revanche)
Voucher (Vocher)
Caso g / j
1) Palavras provenientes do latim e do grego:
1.1) O g português representa geralmente o g latino ou grego:
a) Latim:
agere > agir
agitare > agitar
digit(i) (raiz) > digitar
gestu > gesto
gelu > gelo
liturgia > liturgia
tegella > tigela
Magia < Magia (latim) < Mageia (grego) < Magush (persa)
b) Grego:
eksegesis > exegese
gymnastics > ginástica
hégemonikós > hegemônico
logiké > lógico
synlogismos > sologismo
Exceção:
aggelos > anjo (angeolatria é com g)
1.2) Não há j no grego e no latim clássico. O j provém:
a) Da consonantização do I semiconsoante latino:
iactu > jeito
iam > já
iocus > jogo
maiestate > majestade
b) Da palatalização do S + I, ou do grupo DI + Vogal:
basiu > beijo
casiu > queijo
hodie > hoje
radiare > rajar
2) Emprega-se a letra g:
g1) Nas palavras derivadas de outras grafadas com g:
engessar (de gesso)
faringite (de faringe)
selvageria (de selvagem)
Exceção:
coragem (fr. courage) => corajoso, encorajar
g2) Nas palavras terminadas em ágio, égio, ígio, ógio, úgio:
pedágio
sacrilégio
prestígio
relógio
refúgio
g3) Nas terminações: ege, oge
bege
foge
Exceção:
hoje (deriva do latim hodie, de hoc die, “este dia”.)
caboje (peixe)
g4) Os substantivos terminados em gem:
viagem
coragem
ferrugem
Exceção:
pajem
lambujem
g5) Nos verbos terminados em ger e gir:
eleger
mugir
g6) Em geral, após R:
aspergir
divergir
submergir
3) Emprega-se a letra j:
j1) As palavras derivadas de outras grafadas com j:
sarjeta (de sarja)
lojista (de loja)
canjica (de canja)
sarjeta (de sarja)
gorjeta (de gorja)
j2) Os verbos terminados em jar:
viajar
encorajar
enferrujar
j3) As palavras terminadas em aje:
laje
traje
ultraje
j4) Em palavras com origem árabe. As mais conhecidas são:
alforje (al hurj <sacola>)
azulejo (azzelij)
berinjela (badanjanah)
javali (djabali)
jaleco (jalikah)
jarra (djarrah)
laranja (narandja)
Exceções:
álgebra (al-jabr)
algema (al jamad <a pulseira>)
giz (jibs)
girafa (zarâfa (AR.) ->giraffa (IT.) -> girafa (PT.))
j5) Em palavras com origem tupi. As mais conhecidas são:
beiju
cajá
caju
canjica
carijó
guarajuba
itajuba
itajaí
jabaquara (rio do senhor do voo).
jabuti (o que come pouco, o cágado).
jabuticaba (comida de jabuti).
jaburu (a que é inchada, em alusão ao modo de andar da ave,).
jacarandá (o que tem o centro duro).
jacaré (o que olha torto, encurvado).
jaguar (o que devora).
jaguaruna (onça preta).
jaguatirica (onça medrosa).
jandaia
jararaca (o que tem bote venenoso).
jatobá
jequiriti
jequitibá
jerimum
jibóia (cobra d’água).
jumana (tribo).
jurubeba (planta espinhosa e fruta tida como medicinal).
jenipapo
jururu
maracujá
marajó
mucujê
pajé
Ubirajara
Exceção: Sergipe
J6) Em palavras com origem africana. As mais conhecidas são:
acarajé
Iemanjá
jabá
jagunço
jererê (cigarro de maconha)
jiló
jurema
Exceções:
bugiganga
ginga
Caso c ou ç / s ou ss
O c tem o valor de /s/ com as vogais E e I. Antes de A, O e U usa-se ç.
acetato
ácido
açafrão
aço
açúcar
Depois de consoante usa-se s. Entre vogais, usa-se ss:
manso
concurso
expulso
prosseguir
girassol
pessoa
s1) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em ERGIR,
CORRER, PELIR:
aspergir = aspersão
compelir = compulsório
concorrer = concurso
discorrer = discurso
expelir = expulsão, expulso
imergir = imersão
impelir = impulsão, impulso
s2) Verbos terminados em DAR – DER – DIR – TER – TIR – MIR
recebem s quando há perda das letras “D – T – M”em suas derivações:
circuncidar (circumcidere) = circuncisão, circunciso
ascender (ascendere) = ascensão
suceder (succedere) = sucessão / sucesso
expandir (expandere) = expansão / expansível
iludir (illudere) = ilusão / ilusório
progredir (progredere) = progressão / progressivo / progresso
submeter (submittere) = submissão / submisso
discutir (discutere) = discussão
suprimir (supprimere) = supressão / supresso
redimir (redimere) = remissão / remisso
Observe também a origem latina:
excluir (de excludere) = exclusão
incluir (de includere) = inclusão...
c1) Verbos não terminados em DAR - DER - DIR - TER - TIR - MIR quando
mudam o radical recebem ç:
agir = ação
excetuar = exceção
proteger = proteção
promover = promoção
c2) Verbos que mantêm o radical recebem ç em derivações:
acomodar = acomodação
consolidar = consolidação
conter = contenção
fundar = fundação
fundir = fundição
remir = remição
reter = retenção
saudar = saudação
torcer = torção
distorcer = distorção
Observe também a origem latina:
manter (manutenere) = manutenção
nadar (natare) = natação
c3) Usa-se c ou ç após ditongo quando houver som de s:
eleição
traição
foice
c4) Nos sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, iço, nça, uça, uço.
barca = barcaça
rico = ricaço
cota = cotação
aguço = aguçar
merece = merecer
carne = carniça
canil = caniço
esperar = esperança
cara = carapuça
dente = dentuço
c5) Em palavras derivadas de vocábulos terminados em ce, te, to, tivo:
alcance = alcançar
lance = lançar
Marte = Marciano
intento = intenção
introspectivo = introspecção
relativo = relação
c6) Em palavras com origem árabe. As mais conhecidas são:
açafrão
açoite
açougue
açude
açúcar
açucena
alface
alvoroço
ceifa
celeste
cetim
cifra
Exceção:
arsenal
carmesim
safra
salada
sultão
c7) Em palavras com origem tupi. As mais conhecidas são:
araçá
açaí
babaçu
cacique
caiçara
camaçari
cipó
cupuaçu
Iguaçu
Iracema
juçara
maçaranduba
maniçoba
paçoca
piaçava
piraguaçu
Exceção (todas começam com som de s, menos cipó):
sabiá
sagui
saci
samambaia
sariguê
savana
Sergipe
siri
suçuarana
sucuri
sururu
c8) Em palavras com origem africana. As mais conhecidas são:
bagunça
caçamba
cachaça
caçula
cangaço
jagunço
lambança
miçanga
Exceção (todas começam com som de s):
sapeca
samba
senzala
serelepe
songamonga
sova (pancada)
Caso z / s
1) Emprega-se a letra s:
s1) Em palavras derivadas de uma primitiva grafada com s:
análise = analisar, analisado
pesquisa = pesquisar, pesquisado.
Exceção: catequese = catequizar.
s2) Após ditongo quando houver som de z:
Creusa
coisa
maisena
s3) Na conjugação dos verbos PÔR e QUERER:
(Ele) pôs
(Ele) quis
(Nós) pusemos
(Nós) quisemos
(Se eu) puser
(Se eu) quiser
s4) Em palavras terminadas em OSO, OSA (que significa “cheio de”):
horrorosa
gostoso
Exceção: gozo
s5) Nos sufixos gregos ASE, ESE, ISE, OSE:
frase
tese
crase
crise
osmose
Exceções: deslize e gaze.
s6) Nos sufxos ÊS, ESA, ESIA e ISA, usados na formação de palavras que
indicam nacionalidade, profissão, estado social, títulos honoríficos.
chinês
chinesa
camponês
poetisa
burguês
burguesa
freguesia
Luísa
Heloísa
Exceção: Juíza (por derivar do masculino juiz).
z1) As terminadas em EZ e EZA serão escritas com z quando forem
substantivos abstratos provindos de adjetivos, ou seja, quando indicarem
qualidade:
escasso / escassez
macio / maciez
rígido / rigidez
sensato / sensatez
surdo / surdez
avaro / avareza
certo / certeza
duro / dureza
nobre / nobreza
pobre / pobreza
rico / riqueza
z2) Grafam-se com "z" as palavras derivadas com os sufixos
"zada, zal, zarrão, zeiro, zinho, zito, zona, zorra, zudo". O "z", neste caso, é
uma consoante de ligação com o infixo.
pazada
cafezal
homenzarrão
açaizeiro
papelzinho
cãozito
mãezona
mãozorra
pezudo
Exceção (quando o radical das palavras de origem possuem o "s"):
asa = asinha
riso = risinho
casa = casinha
Inês = Inesita
Teresa = Teresinha
z3) Em derivações resultando em verbos terminados com som de IZAR:
útil = utilizar
terror = aterrorizar
economia = economizar
Exceção (quando o radical das palavras de origem possuem o "s"):
análise = analisar
pesquisa = pesesquisar
improviso = improvisar
Exceção da Exceção: catequese = catequizar.
Caso ex / es
1) Como regra geral, as palavras que em latim se iniciavam
por ex mantiveram a mesma grafia ao passarem do latim clássico para o
português.
expectorare > expectorar;
expansione > expansão;
expellere > expelir;
experimentu > experimento;
expiratione > expiração;
extrinsecu > extrínseco;
extensione > extensão;
Há, contudo, exceções. Algumas palavras que se escreviam com ex em latim
evoluíram para es ao passar do latim vulgar para o português.
excusare > escusar;
excavare > escavar;
exprimere > espremer;
extraneo > estranho;
extendere > estender;
O verbo "estender”, por exemplo, entrou para o léxico no século
13, originária do latim vulgar, quando o “x” antes de consoante tornava-
se “s”. O vocábulo “extensão” aparece no léxico de nossa língua no
século 18 e teve sua origem no latim clássico (extensione), quando a regra
era manter o “x” de sua origem (extensio). Tal como "extensão", escreve-
se extenso, extensivo, extensibilidade, etc.
2) Já as palavras que se iniciavam por s em latim deram origem a derivados
com es em português:
scapula > escápula;
scrotu > escroto;
spatula > espátula;
spectru > espectro;
speculare > especular;
spiral > espiral;
spontaneu > espontâneo;
spuma > espuma;
statura > estatura;
sterile > estéril
stertore > estertor;
strutura > estrutura;
Os termos médicos derivados de palavras gregas iniciadas por s também se
escrevem com es em português. Ex:
escotoma
esclerótica
esfenoide
esplâncnico
estase
estenose
estroma
Um equívoco primário consiste na confusão entre estase (do
gr. stásis, parada, estagnação) e êxtase (do gr. ekstásis - ek = fora de; stasis
= estado, pelo latim extase). Também se deve distinguir estrato (do
latim stratu), com o sentido de camada, de extrato (do latim extractu), aquilo
que se extraiu de alguma coisa.
Caso sc
Utiliza-se SC em termos eruditos latinos, isto é, cuja etimologia manteve o
radical latino:
abscesso (abscessus);
acrescer (accrescere);
adolescente (adolescentis);
aquiescer (acquiescere);
ascender (ascendere);
consciência (conscientia);
crescer (crescere);
descer (descendere);
disciplina (disciplina);
fascículo (fasciculus);
fascinar (fascinare);
florescer (florescere);
lascivo (lascivu);
nascer (nascere);
oscilar (oscillare);
obsceno (obscenus);
rescindir (rescindere);
víscera (viscus);
Caso c / qu e Forma Variantes
Existem palavras que podemos escrever com "c" e também com qu:
catorze / quatorze
cociente / quociente
cota / quota
cotidiano / quotidiano
cotizar / quotizar
E existem variantes aceitas para outras palavras:
abdome e abdômen
açoitar e açoutar
afeminado e efeminado
aluguel ou aluguer
arrebitar e rebitar
arremedar e remedar
assoalho e soalho
assobiar e assoviar
assoprar e soprar
azalea e Azaléia
bêbado e bêbedo
bilhão e bilião
bílis e bile
bombo e bumbo
bravo e brabo
caatinga e catinga
cãibra e câimbra
carroçaria e carroceria
catucar e cutucar
chipanzé e chimpanzé
coisa e cousa
degelar e desgelar
dependurar e pendurar
derrubar e derribar
desenxavido e desenxabido
diabete e diabetes
embaralhar e baralhar
enfarte e infarto
entretenimento e entretimento
entoação e entonação
enumerar e numerar
espécime e espécimen
espuma e escuma
estalar e estralar
este e leste (pontos cardeais)
flauta e frauta
flecha e frecha
geringonça e gerigonça
homogeneizar e homogenizar
húmus e humo
impingem e impigem
imundícia, imundície e imundice
intrincado e intricado
lide e lida
louro e loiro
macaxeira e macaxera
maltrapilho e maltrapido
malvadeza e malvadez
maquiagem e maquilagem
marimbondo e maribondo
matracar e matraquear
mobiliar e mobilhar
neblina e nebrina
nenê e neném
parênteses e parêntesis
percentagem e porcentagem
pitoresco, pinturesco e pintoresco
plancha e prancha
pólen e polem
quadrênio e quatriênio
quatrilhão e quatrilião
radioatividade e radiatividade
rastro e rasto
relampear e relampejar
remoinho e redemoinho
salobra e salobre
taberna e taverna
tesoura e tesoira
toicinho e toucinho
transpassar, traspassar e trespassar
transvestir e travestir
treinar e trenar
tríade e triada
trilhão e trilião
vasculhar e basculhar
Xérox e Xerox
xeretar e xeretear
Caso o / u
1) Usa-se o na grafia dos seguintes vocábulos:
boteco
botequim
cortiço
engolir
goela
mochila
moela
mosquito
mágoa
moleque
nódoa
tossir
toalete
zoar
2) Usa-se u na grafia dos seguintes vocábulos:
amuleto
entupir
jabuti
mandíbula
supetão
tábua
Caso e / i
1) Os verbos terminados em -UIR e em -OER:
No Presente do Indicativo, as 2ª e 3ª pessoas do singular são grafadas com I.
Exemplo (verbo possuir):
tu possuis
ele possui
tu constróis
ele constrói
tu móis
ele mói
tu róis
ele rói
2) Os verbos terminados em -UAR e em -OAR:
No Presente do Subjuntivo, todas as pessoas da conjugação serão grafadas
com e. Exemplo (verbo entoar):
Que eu entoe
Que tu entoes
Que ele entoe
Que nós entoemos
Que vós entoeis
Que eles entoem
3) Todos os verbos que terminam em [-ear] (arrear, frear, alardear, amacear,
passear...) fazem um ditongo [-ei-] no presente do indicativo e do
subjuntivo nas formas rizotônicas (1ª, 2ª, 3ª do singular e 3ª do plural,):
PRESENTE DO
INDICATIVO
PRETÉRITO
PERFEITO
FUTURO PRESENTE DO
SUBJUNTIVO
(que…)
Eu freio Eu freei Eu frearei Eu freie
Tu freias Tu freaste Tu frearás Tu freies
Ele freia Ele freou Ele freará Ele freie
Nós freamos Nós freamos Nós frearemos Nós freemos
Vós freais Vós freastes Vós freareis Vós freeis
Eles freiam Eles frearam Eles frearão Eles freiem
4) Os verbos terminados em [-iar] (arriar, criar, odiar…) são regulares, exceto
o (I)MARIO: (Inter)Mediar, Ansiar, Remediar, Incendiar, Odiar, os quais
são irregulares e formam ditongo [-ei-] nas formas rizotônicas:
Observe a diferença entre Arriar (regular) e Mediar (irregular):
PRESENTE
DO
INDICATIVO
PRESENTE DO
SUBJUNTIVO
(que…)
PRESENTE DO
INTICATIVO
PRESENTE DO
SUBJUNTIVO
(que…)
Eu arrio Eu arrie Eu medeio Eu medeie
Tu arrias Tu arries Tu medeias Tu medeies
Ele arria Ele arrie Ele medeia Ele medeie
Nós arriamos Nós arriemos Nós mediamos Nós mediemos
Vós arriais Vós arrieis Vós mediais Vós medieis
Eles arriam Eles arriem Eles medeiam Eles medeiem
Regras de Acentuação Gráfica:
Oxítona: Quando a última sílaba é mais forte, exemplo: você
Paroxítona: Quando a penúltima sílaba é mais forte, exemplo: aprende
Proparoxítona: Quando a antepenúltima sílaba é mais forte, exemplo: rápido
Caso Quando
acentuar
Exemplo Observações
Proparoxítona
SEMPRE
simpática
lúcido
sólido
cômodo
1) Pode diferir segundo o
país:
acadêmico (BR)
académico (PT).
2) Paroxítonas terminadas em
ditongo crescente podem ser
pronunciadas
comoproparoxítonas. No
acordo antigo estão na regra
das
"proparoxítonas acidentais
ou aparentes", ex:
Mi-sé-ri-a ou Mi-sé-ria
Cór-ne-a ou Cór-nea
Vá-cu-o ou Vá-cuo
Paroxítonas
Não
terminadas
em:
A(S)
E(S)
O(S)
EM, ENS
AM
ou seja,
caráter,
látex
hífen
fácil
bíceps
táxi
vírus
álbum(ns)
rádom
ímã
órfãos
árduos
1) Paroxítona com terminação
[ens] não levam acento, ex:
pólen = acentuada
polens = não acentuada
2) Prefixo paroxítona com
terminação [i] ou [r] não se
acentua:
arqui-inimigo
semianalfabeto
antiterrorismo
super-homem
inter-relação
terminadas
em:
R, X, N, L
PS
I(S), U(S)
UM, UNS
OM, ON(S)
Ã(S), ÃO(S)
Ditongo
hipertensão
3) O acento utilizado pode
diferir segundo a região, ex:
gêmeo, fêmea (Brasil)
gémeo, fémea (Portugal).
Bizu:
-Ditongom, PsIU!
-Um?
-NÃÃo, ReLaXe!
Oxítonas
terminadas
em:
A(S)
E(S)
O(S)
EM, ENS
vatapá
igarapé
avô
refém
parabéns
1) Terminadas em [i(s)] ou
[u(s)] não possuem
acentuação gráfica:
caqui
cupuaçu
2) O acento utilizado pode
diferir segundo a região:
caratê, nenê (Brasil);
caraté, nené (Portugal).
3) Lembre-se de colocar
acentos em verbos na
forma oxítona acrescidos de
pronome, ex:
lembrá-lo
colocá-lo
fazê-lo
Monossílabos
tônicos
terminação:
A(S)
E(S)
vá, pás
pé, mês
pó, pôs
O(S)
Í(S) e Ú(S)
em hiatos
Í(S) e Ú(S)
levam
acento
quando
formam
hiato
sa-í-da
sa-ú-de
a-í
E-sa-ú
Lu-ís
I-ta-ú
Pi-au-í
Exceções:
Exc1) Quando seguidos de
'nh', ex:
ra-i-nha
la-da-i-nha
mo-i-nho
Exc2) Paroxítonas precedidas
de ditongo decrescente, ex:
bai-u-ca
fei-u-ra
mao-is-mo
tao-is-ta
sai-i-nha (saia pequena).
OBS: Oxítona precedida de
ditongo acentua-se, ex:
tei-ú
Pi-au-í
Ditongos abertos
ÉI(S)
ÓI(S)
ÉU(S)
papéis
herói
céu
Exceção:
Ex1) Em paroxítonas, não mais
levam acento, ex:
paranoia
boia
ideia
OBS: Se cair em outra regra
levará acento, ex:
Méier
destróier
OO, EE
Voo
Enjoo
Leem
Veem
A acentuação nos hiatos OO e
EE foi abolida.
Acento
diferencial
Não mais
ocorre
acentuação
diferencial,
salvo
algumas
exceções
Exceções:
PODER
Para diferenciar passado e
presente. Ex:
"Se ele pôde fazer antes,
aindapode agora".
PÔR
Para diferenciar da preposição
"por". Ex:
"Vamos por um caminho frio,
então vamos pôr casacos";
FÔRMA (facultativo)
Para diferenciar substantivo
"fôrma" e derivações do verbo
"formar". Ex:
"Compre a fôrma para pudim
que formaum círculo."
DÊMOS (facultativo)
Para diferenciar presente do
subjuntivo de pretérito
perfeito do indicativo. Ex:
"Esperam que
nós dêmos tantos brinquedos
quanto demos ano passado."
Primeira pessoa do plural no
modo indicativo dos verbos
terminados em
[AR] (facultativo)
Ex:
Nós amamos (Presente)
Nós amámos (Passado)
Acento
diferencial
TER, VIR e seus
derivado
Na terceira
pessoa do
plural
recebem
acento
diferencial
circunflexo
ele:
tem,
vem,
detém,
intervém
eles:
têm,
vêm,
detêm,
intervêm
Dupla
pronúncia e
Silabada
(erro de
prosódia).
São oxítonas
ureter
mister
condor
Nobel
sutil
São paroxítonas
avaro
pudico
austero
látex
recorde
filantropo
misantropo
rubrica
ibero
biotipo
gratuito
fortuito
São proparoxítonas
aerólito
bávaro
ínterim
monólito
lêvedo
arquétipo
protótipo
ímprobo
Admitem dupla pronúncia
acróbata / acrobata
transístor / transistor
hieróglifo / hieroglifo
réptil / reptil
projétil / projetil
Oceânia / Oceania
xérox / xerox
dúplex / duplex
tríplex / triplex
clítoris / clitóris
averígue / averigue
enxágue / enxague
delínque / delinque
águe / ague
deságue / desague
apazígue / apazigue
averígue / averigue
Trema
Não mais
ocorre.
Ainda é válido para palavras de
língua estrangeira: Dülsseldorf,
Müler, Bündcher (Gisele).
Obs: O Trema não é acento
gráfico. É um sinal diacrítico /
notação léxica.
Exercícios e Gabarito
1) CESPE - 2012 - TJ-AC - Conhecimentos Básicos
As palavras “negligência”, “reservatórios”, “espécie” e “
equilíbrio” apresentam acentuação gráfica em decorrência da
mesma regra gramatical.
Certo Errado
2) CESPE - 2012 - PRF - Classe A Padrão I
As palavras “Polícia”, “Rodoviária” e “existência” recebem
acento gráfico porque são paroxítonas terminadas em ditongo
crescente.
Certo Errado
3) CESPE - 2012 - ANAC - Técnico Administrativo
As palavras “início” e “série” recebem acento gráfico com base
em regras gramaticais distintas.
Certo Errado
4) CESPE - 2012 - ANATEL - Técnico Administrativo
Nas palavras “análise” e “mínimos”, o emprego do acento
gráfico tem justificativas gramaticais diferentes.
Certo Errado
5) CESPE - 2012 - IBAMA - Técnico Administrativo
As palavras “pó”, “só” e “céu” são acentuadas de acordo com
a mesma regra de acentuação gráfica.
Certo Errado
6) CESPE - 2012 - ANCINE - Técnico Administrativo
Os vocábulos “indivíduo”, “diária” e “paciência” recebem
acento gráfico com base na mesma regra de acentuação gráfica.
Certo Errado
7) CESPE - 2012 - MPE-PI - Cargos de Nível Superior
De acordo com a ortografia oficial vigente, o vocábulo “órgãos”
segue a mesma regra de acentuação que o vocábulo “últimos”.
Certo Errado
8) CESPE - 2012 - MPE-PI - Cargos de Nível Médio
Os verbos “comunicar”, “ensinar” e “comandar”, quando
complementados pelo pronome a, acentuam-se da mesma forma
que “constatá-las”, “designá-las” e “elevá-las”.
Certo Errado
9) CESPE - 2012 - TJ-RR - Nível Médio - Conhecimentos Básicos
Os vocábulos “jurídicas”, “econômicas” e “físico” recebem
acento gráfico com base em regras gramaticais diferentes.
Certo Errado
10) CESPE - 2011 - EBC - Conhecimentos Básicos
Levando-se em consideração o que está previsto na ortografia
oficial vigente, é correto afirmar que: o vocábulo “têxtil”, que
segue o padrão de flexão do vocábulo pênsil, é acentuado também
na forma plural; “obsolescência” é vocábulo que segue o padrão
do vocábulo ciência, no que se refere ao emprego de sinal de
acentuação; a acentuação gráfica do vocábulo “déspotas”
também é empregada quando o vocábulo é grafado na forma
singular.
Certo Errado
11) CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo
A palavra “têm” (L.5) é acentuada porque está no plural para
concordar com “moradores” (L.4).
Certo Errado
12) CESPE - 2006 - DATAPREV
As palavras “conteúdos” e “inúteis” são acentuadas com base
na mesma regra de acentuação gráfica.
Certo Errado
13) CESPE - 2011 - TJ-ES - Conhecimentos Básicos
Os vocábulos “países” e “áreas” são acentuados de acordo com
a mesma regra de acentuação gráfica.
Certo Errado
14) CESPE - 2009 - MMA - Agente Administrativo
O emprego do acento agudo nos vocábulos “país” e “aí
” justifica-se pela mesma regra de acentuação gráfica.
Certo Errado
15) CESPE - 2010 - Caixa - Técnico Bancário
O acento que distingue a forma verbal 'é' da conjunção 'e'
estabelece diferença morfológica, gráfica e fonética, tal como
ocorre com pôr e por.
Certo Errado
16) CESPE - 2009 - ADAGRI-CE
Nas palavras "fitoterápico" (L.2), "líquido" (L.3) e "álcool" (L.5), foi
empregada a mesma regra de acentuação gráfica.
Certo Errado
17) CESPE - 2008 - Banco do Brasil
O acento circunflexo em "pôde" indica que, além de a pronúncia da
vogal ser fechada, como em ovo, por exemplo, o verbo está no
pretérito.
Certo Errado
18) CESPE - 2004 - Instituto Rio Branco
A palavra "ordem" não recebe acento gráfico, assim como seu plural
também não. Isso ocorre porque as palavras paroxítonas
terminadas em -em/-ens não se acentuam, regra da qual a
palavra hífens é exceção.
Certo Errado
19) CESPE - 2007 - TCU
A retirada do acento circunflexo na forma verbal "vêm" (L.7) provoca
incorreção gramatical no texto porque o sujeito a que essa forma
verbal se refere tem dois núcleos: "compreensão" (L.7) e
"necessidade" (L.9).
Certo Errado
20) CESPE - 2008 - Banco do Brasil
O sinal de acentuação gráfica em "mantêm" (L.3) marca o plural do verbo, que assim é acentuado para concordar com
"trocas" (L.2).
Certo Errado
GABARITO
1) 2) 6) Certo
Trata-se de uma das regras de acentuação mais cobradas em provas do CESPE. Essas
palavras são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo, seguidas ou não
de "s".
3) ERRADO
Ambas são acentuadas segundo a mesma regra: paroxítonas terminadas em ditongo.
4) 9) ERRADO
Ambas são acentuadas segundo a mesma regra: proparoxítonas.
5) ERRADO
Segundo o velho acordo, as palavras “pó” e “só” pertencem à regra dos monossílabos
tônicos e a palavra “céu” à dos ditongos abertos. No novo acordo, ambas estão nas regras
das oxítonas; mas em subitens diferentes.
7) ERRADO
Últimos = proparoxítonas (acentuam-se todas).
Órgãos = paroxítona terminada em ditongo seguida ou não de (s).
8) CERTO
Quando verbos, ao se combinarem com PRONOMES OBLÍQUOS, produzem formas
OXÍTONAS, ou monossilábicas, terminadas em a(s), e(s), o(s) devem ser acentuados, pois
estão na regra das oxítonas.
10) CERTO
Têxtil/têxteis e Pênsil/Pênseis: Paroxítonas terminadas em L ou ditongo oral são
acentuadas;
Obsolescência e ciência: São paroxítonas terminadas em ditongo oral, por isso, são
acentuadas.
Déspota ou déspostas: proparoxítonas, todas são acentuadas.
11) CERTO
"ao aproximar moradores urbanos e rurais, que falam dialetos variados, mas que
têm apenas um tipo de..."
O pronome “que” é relativo, logo, moradores têm apenas....
Os verbos TER, VIR e derivados escreve-se com “ÊM” na 3ª pessoa do plural do Presente
do Indicativo (regra de acentuação diferencial). As demais pessoas desses verbos ficam
sujeitas à regra das oxítonas e à dos monossílabos.
12) ERRADO
com.te.ú.dos: O "i" e "u" quando estiverem na sílaba tônica, sozinhos ou acompanhados de
"s", não seguidos de "nh" e formarem hiato serão acentuados.
i.nú.teis: Toda palavra paroxítona terminada em ditongo (com ou sem "s") é acentuada.
13) ERRADO
pa.í.ses: O "i" e "u" quando estiverem na sílaba tônica, sozinhos ou acompanhados de "s",
não seguidos de "nh" e formarem hiato serão acentuados.
á.reas: Toda palavra paroxítona terminada em ditongo (com ou sem "s") é acentuada.
14) CERTO
A regra que a questão pede é a do hiato. Acentuam-se, via de regra, o "i" e "u" em hiato
formando sílaba sozinhos ou com s, não seguidos de nh.
15) ERRADO
Os vocábulos "e" e "é" são distinguidos quanto à morfologia, grafia e fonética. Os vocábulos
“pôr” e “por” são distinguidos quanto à morfologia e à grafia, mas não em relação à
fonética.
16) CERTO
Estão na regra das proparoxítonas:
fi.to.te.rá.pi.co
lí.qui.do
ál.co.ol
17) CERTO
O acento circunflexo é utilizado para distinções como, por exemplo, entre o verbo pôr e a
preposição por, e ainda entre o verbo poder na terceira pessoa do presente do modo
indicativo (pode) e o mesmo verbo na terceira pessoa do pretérito perfeito do modo
indicativo (pôde).
18) ERRADO
As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas não as que terminam em
"ens". Ex: hifens, jovens etc.
19) ERRADO
O sujeito composto da oração está posposto ao verbo. Então, nesse caso, o verbo concorda
com ambos os núcleos, ou com o núcleo mais próximo, sendo possível a utilização do termo
"vem" sem acentuação.
20) CERTO
Os verbos TER, VIR e derivados escrevem-se com “ÊM” na 3ª pessoa do plural do
Presente do Indicativo, segundo regra de acentuação diferencial. As demais pessoas desses
verbos ficam sujeitas à regra das oxítonas e à dos monossílabos.
Regras e Dicas Ortográficas (confira aqui)
1) CESPE - 2012 - TRE-RJ
Julgue se os trechos abaixo, adaptados de O Globo de 17/7/2012,
estão corretos e adequados à língua escrita formal.
Esclarecemos, ainda, que a situação levou o presidente do
Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE/RJ) a constituir
um grupo especial com a Secretaria de Segurança, a Polícia
Federal, o Comando Militar do Leste e a Polícia Rodoviária
Federal, para atuar na campanha deste ano. Neste contexto, de
invasão do mundo político pelo crime organizado, a Lei da Ficha
Limpa ganha ainda maior relevância.
Certo Errado
2) CESPE - 2011 - CBM-ES
Os itens a seguir apresentam fragmentos adaptados de textos
diversos. Julgue-os no que se refere à correção gramatical e
ortográfica.
Caraguatatuba passará a exigir ficha criminal de quem quizer
ocupar algum imóvel na cidade na temporada.
Certo Errado
3) CESPE - 2011 - STM
Julgue o texto a seguir quanto à correção gramatical e
ortográfica.
Que a suposta longevidade dos índios fosse efeito dos bons
céus, bons ares, boas águas de que desfrutavam eles, é o que a
todos resulta patente.
Certo Errado
4) CESPE - 2011 - Correios
As opções a seguir contêm trechos adaptados de texto extraído
do sítio dos Correios na Internet. Assinale a opção em que o
trecho apresentado está gramaticalmente correto.
a) Exemplo de ação de caráter social que envolve os carteiros
e tem tido grande recepitividade é o Papai Noel nos Correios.
Desde 1997, quando se transformou em projeto corporativo,
passou a ser desenvolvido em todas 28 diretorias regionais.
b) Em 2009, dois estados testaram um novo modelo para o
projeto, segundo o qual só podem participar crianças que
cursam até o último ano da 1.ª etapa do ensino fundamental (ou
seja, até o 4.º ou 5.º ano) de instituições de ensino públicas
(municipais, estaduais ou federais), além de crexes e abrigos.
c) A intenção é contribuir para o alcance do 2.º objetivo de
desenvolvimento do milenio da ONU: educação basica de
qualidade para todos.
d) Em 2009, os Correios receberam 1.981.000 cartas, de todos
os estados brasileiros, sendo que 21% foi adotado e atendido,
por pessoas, que desejavam colaborar para um Natal mais
solidário.
e) Os presentes são recebidos nas agências e entregues, em
regiões carentes dos grandes centros urbanos, por carteiros ou
outros empregados dos Correios, às crianças que escreveram as
cartas.
5) CESPE - 2011 - Correios
No tempo em que se andava a cavalo para entregar cartas, era
preciso pôr arreios no cavalo, ou seja, era preciso:
a) arriar-se o cavalo.
b) arreiar o cavalo.
c) arreiar-se no cavalo.
d) arrear o cavalo.
e) arriar no cavalo.
6) CESPE - 2006 - TJ-RR
Assinale a opção em que o fragmento contém erro de grafia.
a) Os membros do Grupo de Ação Social (GAS) já colocaram
as mãos na massa e realizaram o primeiro evento, que foi a
semana do servidor, com várias atividades.
b) A juíza Graciete disse ainda que, no segundo ano do
projeto, será elaborado um calendário de atividades.
c) Quanto às expectativas para o GAS, a juíza frizou serem as
melhores possíveis, mas é preciso levar em consideração que se
está quebrando paradigmas, ou seja, mudando a cultura.
d) Com o enfoque de trabalhar a interação entre servidores e
família, a magistrada acredita que, no Poder Judiciário, o TJ seja
o primeiro a trabalhar com esse foco.
7) CESPE - 2010 - UERN
As opções que se seguem apresentam trechos adaptados de um
texto publicado no Jornal do Comércio (PE) de 15/3/2010.
Assinale a opção em que o trecho adaptado apresenta grafia
correta.
a) A ampla maioria dos mosquitos desenvolve-se nos
rescipientes de água parada localizados dentro dos quintais dos
domicílios, e por isso o discurso oficial repete o mantra de que o
cidadão precisa acordar para o perigo, fazendo a sua parte para
previnir o surto.
b) No entanto, não se podem deixar em segundo plano,
principalmente nas áreas mais pobres, os terrenos e logradouros
abandonados repletos de criatórios do mosquito da dengue. As
residências e construções abandonadas devem ser vistoriadas
regularmente
c) A responsabilidade pela saúde pública, em última
instânscia, é dos governantes, e não do cidadão. É para isso que
existem autoridades eleitas pelo povo.
d) O Brasil é vunerável à ação do mosquito da dengue por
uma razão simples: a precaridade das condições de vida, nos
locais em que predomina o acúmulo de lixo, somada às
deficiências na educação, são o cenário ideal para a
multiplicação do inseto.
e) Neste cenário favorável à epidemia, será preciso mais do
que campanhas informativas para debelar o risco, já
vislumbrado, de caus generalisado. Os postos e hospitais da
rede pública e privada não têm capacidade para dar conta da
demanda em momentos de crise epidemiológica.
8) CESPE - 2011 - STM
Julgue o texto a seguir quanto à correção gramatical e
ortográfica.
Era coisa sabida que a ausência de tais enfermidades revelava
não achar-se o ar corrupto nestes lugares pela ação da
humidade e da podridão.
Certo Errado
9) CESPE - 2010 - MPU
Julgue o texto a seguir quanto à correção gramatical e
ortográfica.
Visto apenas pelo ângulo econômico, o problema da exploração
da mão de obra infantil, é ao mesmo tempo reflexo e impecílio
para o desenvolvimento. Quando crianças e adolescentes deixam
de estudar para entrar precocemente no mercado de trabalho,
trocam um futuro mais promissor pelo ganho imediato.
Certo Errado
10) CESPE - 2008 - TJ-RJ
Os trechos abaixo são adaptados de O Globo de 19/3/2008.
Assinale a opção que apresenta erro de grafia de palavra.
a) A defesa e a preservação do meio ambiente são hoje uma
preocupação mundial, e o Brasil, dono de vastos recursos
naturais, procura também avançar nessa área.
b) Uma boa parte da população se conscientizou da
necessidade de agir para proteger fauna, flora, rios e outros bens
da natureza.
c) Movimentos foram criados, até na política, e órgãos
federais, estaduais e municipais, além do Ministério Público, se
mobilizaram.
d) Há dez anos, foi aprovada a Lei Contra Crimes Ambientais,
dando respaudo jurídico às ações de preservação e prevendo
punições para os infratores.
e) Na prática, existe enorme dificuldade para que os
transgressores sejam punidos.
11) CESPE - 2008 - TRT
Com referência à ortografia oficial e às regras de acentuação de
palavras, assinale a opção incorreta.
a) Os vocábulos lágrima e Gênesis seguem a mesma regra de
acentuação.
b) As palavras oásis e lápis são acentuadas pelo mesmo
motivo.
c) A grafia correta do verbo correspondente
a ressurreição é ressucitar.
d) Apesar de a grafia correta do verbo poetizar exigir o
emprego da letra "z", o feminino de poeta é grafado com s.
e) O vocábulo traz corresponde apenas a uma das formas do
verbo trazer; a forma trás é empregada na indicação de lugar
(equivale a parte posterior).
12) CESPE - 2011 - PREVIC
O trecho “Mas os dados escondem um retrato brasileiro que
pede atenção: os homens continuam vivendo menos do que as
mulheres.” pode ser reescrito, mantendo-se a correção
gramatical e o sentido original do texto, da seguinte forma:
Os dados porém, mascaram uma fasceta do país que devemos
prestarmos atenção: as mulheres tem apresentado mais
longevidade que os homens.
Certo Errado
13) CESPE - 2010 - MPU
Julgue o texto a seguir quanto à correção gramatical e
ortográfica.
A legislação brasileira proíbe que menores de catorze anos
trabalhem, mas, segundo dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), havia, em 2008, um total de 993 mil
crianças entre cinco e treze anos nessa situação. Em uma faixa
etária mais ampla, até dezessete anos, quando se espera que os
jovens ainda estejam estudando, foram contabilizados, ao todo,
4,5 milhões de crianças e adolescentes no exercício de algum tipo
de trabalho.
Certo Errado
14) CESPE - 2011 - STM
Julgue o texto a seguir quanto à correção gramatical e
ortográfica.
Como explicar segundo as ideias do tempo, o fato de não
graçarem aqui antes da conquista, várias enfermidades já
notórias ao europeu?
Certo Errado
15) CESPE - 2010 - DPU
As opções seguintes apresentam trechos adaptados do editorial
do Jornal Zero Hora (RS) de 20/4/2010. Assinale a opção em que
o texto foi transcrito de forma gramaticalmente correta:
a) O Tribunal Superior Eleitoral regulamentou o uso da
Internet na campanha eleitoral, permitindo a propaganda de
candidatos a partir de 6 de julho. Promover as candidaturas, por
mais assirrada que seja a disputa, não significa nem baixar o nível,
nem faltar com a verdade.
b) A campanha eleitoral que se aproxima estará marcada
definitivamente pelo uso das facilidades de comunicação que a
Internet põem à disposição de partidos, candidatos e eleitores.
Haverá a difícil e desafiadora obrigação de manter todo o
processo dentro de padrões civilizados, impedindo que os
radicais e irresponsáveis contaminem a disputa.
c) A capacidade de atingir milhões de pessoas em apenas
alguns segundos significa uma ferramenta de valor inestimavel,
que já mostrou toda sua eficiência na eleição norte-americana
que levou Barack Obama a Casa Branca, em um processo que foi
visto como uma revolução na maneira de fazer campanha.
d) Esta ferramenta está disponível a custo mínimo para
partidos candidatos cabos eleitorais e cidadões comuns. A eleição
de 2010 será também um teste para a qualidade dos eleitores,
para a obediência às leis do país e para o uso adequado das novas
tecnologias em favor da democracia.
e) Pelas características da Internet, cuja fiscalização efetiva é
impossível, a qualidade das campanhas terá de ser em primeiro
lugar uma decisão dos comandos partidários e dos próprios
candidatos.
16) CESPE - 2011 - CBM-DF
A palavra “catorze” poderia ser corretamente grafada da
seguinte forma: quatorze.
Certo Errado
17) CESPE - 2012 - ANCINE
O vocábulo “cotidiana” (L. 3) pode ser corretamente
substituído por quotidiana.
Certo Errado
18) CESPE - 2004 - Banco da Amazônia
O nome da usina que produz eletricidade a partir da força da água
exemplifica um caso em que a língua portuguesa admite como
corretas duas grafias: hidrelétrica e hidroelétrica.
Certo Errado
19) CESPE - 2007 - TRT-9R
A ortografia da língua portuguesa considera incorreta a grafia
percentagem no lugar de "porcentagem".
Certo Errado
20) CESPE - 2012 - Banco da Amazônia
<O crescimento de pouco mais de 16% no crédito para 2012,
projetado pela Federação Brasileira de Bancos (FENABRAN), é um
percentual "substancial e significativo". >
Mantêm-se a correção gramatical do texto e suas informações
originais ao se substituir o termo “percentual” por percentil.
Certo Errado
21) CESPE - 2008 - TJ-RJ
Assinale a opção em que as palavras grifadas mantêm, entre si, a
relação semântica indicada entre parênteses.
a) Todos os réus foram julgados sem discriminação. Nos
processos não houve ato algum de descriminação. (paronímia)
b) A lei caracteriza algumas ações e as define como crimes.
Esses delitos são classificados de acordo com o tipo de bem que
atingem, material ou imaterial. (hiperonímia/ hiponímia)
c) O crime já foi definido como toda conduta humana que
infringisse a lei penal. Nesse sentido, o indivíduo que
transgredisse essa lei deveria ser punido. (homonímia)
d) A dissidência nem sempre impossibilita a conciliação.
(sinonímia)
e) A delação constrangeu os jurados, o que motivou a dilação
do julgamento pelo juiz. (antonímia)
22) CESPE - 2010 - ANEEL
<Seria ingênuo pensar que esse mito desapareceu com a recente
crise, mas, que ele está mal das pernas, está.>
O sentido da expressão "mal das pernas", característica da
oralidade, seria prejudicado caso se substituísse "mal" por mau.
Certo Errado
23) CESPE - 2012 - PRF
A correção gramatical do texto seria mantida se, no trecho “
posicionado a alguns metros”, o termo “a” fosse substituído
por há.
Certo Errado
24) CESPE - 2012 - TC-DF
Na linha 13, a substituição do vocábulo “senão” por se não,
embora gramaticalmente correta, prejudicaria o sentido do texto.
Certo Errado
25) CESPE - 2008 - ABIN
Na linha 15, estaria gramaticalmente correta a redação a cerca da
atividade.
Certo Errado
26) CESPE - 2011 – EBC
Na linha 26, “por que” poderia, sem prejuízo para a correção
gramatical, ser grafado porque, em razão de estar empregado
como conjunção causal, tal como ocorre em “mas o
mandamento de agir unicamente porque se trata de um dever”
(L.31-32).
Certo Errado
27) CESPE - 2011 - EBC
“Parece que sim, porque as descobertas científicas, os eventos
que isso suscita e as opiniões sobre eles, em um mundo também
potencialmente globalizado em seus aspectos econômicos,
políticos, culturais e midiáticos, interessam às pessoas, que dele
receberão efeitos.”
No período acima a substituição do ponto final por ponto de
interrogação manteria a coerência do texto, mas, nesse caso, de
acordo com a prescrição gramatical, o vocábulo “porque”
deveria ser grafado como por que.
Certo Errado
GABARITO
1) CERTO
2) ERRADO
Nos verbos pôr e querer emprega-se "s", nunca o "z".
3) CERTO
Em caso de dúvida sobre a grafia de “longevidade”, pode-se
tentar encontrar uma palavra da qual seria derivada:
longe =>longevidade
4)
a) Erro: receptividade
b) Erro: creches
c) Erro: básica, milênio
d) Erro: 21% foram adotadas
e) CERTO
5) d)
ARREAR: Pôr arreios em; aparelhar.
ARRIAR: Abaixar, descer.
6) c)
Na dúvida sobre a grafia correta de "frisar", lembre-se que esta
palavra deriva de friso ou frisa.
frisa => frisar
Sendo frisa um tecido grosso e crespo, frisar assume o significado
de enrugar ou encrespar. Exemplos:
Vou frisar meu cabelo para ir ao seu aniversário.
Por causa da chuva, o pelo do cachorro ficará todo frisado.
friso => frisar
Sendo friso uma faixa ou tira com fins decorativos, frisar assume
o significado de colocar um friso, destacar, salientar. Exemplos:
Volto a frisar: você tem que estudar todos os dias!
Eles estão a frisar o teto do quarto do bebê.
7)
a) A ampla maioria dos mosquitos desenvolve-se
nos recipientes de água parada localizados dentro dos quintais
dos domicílios, e por isso o discurso oficial repete o mantra de
que o cidadão precisa acordar para o perigo, fazendo a sua parte
para prevenir o surto.
b) CERTO
c) A responsabilidade pela saúde pública, em última instância, é
dos governantes, e não do cidadão. É para isso que existem
autoridades eleitas pelo povo.
d) O Brasil é vulnerável à ação do mosquito da dengue por uma
razão simples: a precariedade das condições de vida, nos locais
em que predomina o acúmulo de lixo, somada às deficiências na
educação, são o cenário ideal para a multiplicação do inseto.
e) Neste cenário favorável à epidemia, será preciso mais do que
campanhas informativas para debelar o risco, já vislumbrado,
de caos generalizado . Os postos e hospitais da rede pública e
privada não têm capacidade para dar conta da demanda em
momentos de crise epidemiológica. (geral => generalizar, pois a
primitiva não tem s)
8) ERRADO
Umidade não tem H.
9) ERRADO
1) Erro ortográfico em “impecílio”. A correta escrita deve
ser empecilho;
2) Vírgula depois de infantil (separação do sujeito e do verbo);
3) A expressão “ao mesmo tempo” deve estar entre vírgulas;
10) d)
Erro na grafia da palavra "respaudo". O certo é “respaldo”.
11)
a) CERTO.
lágrima e gênesis são palavras proparoxítonas.
b) CERTO.
oásis e lápis são palavras paroxítonas terminadas em i(s).
c) ERRADO.
A grafia correta é ressuscitar.
d) CERTO.
Para indicativo feminino usa-se o sufixo ISA. Portanto, poetisa.
e) CERTO
Traz: Verbo.
Trás: Advérbio de lugar.
12) ERRADO
"Os dados, porém, mascaram uma faceta do país a que
devemos prestar atenção: as mulheres têm apresentado mais
longevidade que os homens."
13) CERTO
Possíveis dúvidas:
faixa => emprega-se x após ditongo.
contabilizar <= contábil: com z, pois primitiva não tem s.
catorze ou quatorze, ambas estão corretas.
14) ERRADO
1. O adjunto adverbial “segundo as ideias do tempo” deve ficar
isolado por vírgulas, ou sem nenhuma vírgula (no trecho foi
registrada apenas uma);
2. Não há vírgula entre “conquista” e “várias”, pois não se
separa o verbo (“grassarem”) de seu sujeito (“várias
enfermidades já notórias ao europeu”).
3. Há erro de grafia na forma verbal “graçarem”, que deve ser
grafada com”ss”: “grassarem”, que significa multiplicarem-
se por reprodução, espalharem.
A frase corrigida ficará com a seguinte redação:
“Como explicar, segundo as ideias do tempo, o fato de não
grassarem aqui antes da conquista várias enfermidades já
notórias ao europeu?”
15)
a) O Tribunal Superior Eleitoral regulamentou o uso da Internet
na campanha eleitoral, permitindo a propaganda de candidatos a
partir de 6 de julho. Promover as candidaturas, por
mais acirrada que seja a disputa, não significa nem baixar o nível,
nem faltar com a verdade.
b) A campanha eleitoral que se aproxima estará marcada
definitivamente pelo uso das facilidades de comunicação que a
Internet põe à disposição de partidos, candidatos e eleitores.
Haverá a difícil e desafiadora obrigação de manter todo o
processo dentro de padrões civilizados, impedindo que os
radicais e irresponsáveis contaminem a disputa.
c) A capacidade de atingir milhões de pessoas em apenas alguns
segundos significa uma ferramenta de valor inestimável, que já
mostrou toda sua eficiência na eleição norte-americana que levou
Barack Obama à Casa Branca, em um processo que foi visto como
uma revolução na maneira de fazer campanha.
d) Esta ferramenta está disponível a custo mínimo, para
partidos, candidatos, cabos eleitorais e cidadãos comuns. A
eleição de 2010 será também um teste para a qualidade dos
eleitores, para a obediência às leis do país e para o uso adequado
das novas tecnologias em favor da democracia.
e) CERTO
16) CERTO
Ambas as formas estão oficializadas, embora "catorze" seja
preferível e corrente. Quatorze é uma variante e mais utilizada no
Brasil.
17) CERTO
As duas palavras estão corretas e existem na língua portuguesa.
No Brasil, a variante quotidiano coexiste com a mais
utilizada cotidiano.
18) CERTO
As duas formas estão corretas, sendo hidrelétrica a forma mais
usual.
19) ERRADO
Trata-se de variantes da mesma palavra, sendo percentagem a
mais antiga. O termo percentagem, embora de origem latina, é
uma adaptação do vocábulo inglês percentage, de per
cent, derivado do latim per centum.A preposição
latina per, quando empregada isoladamente, foi substituída em
português pela preposição por e hoje sobrevive apenas na
locução "per si", expressões como "per capta", e na aglutinação
com o artigo "o" resultando em "pelo(s), pela(s)".
20) ERRADO
Se é fácil mudar percentagem para porcentagem, o mesmo já não
ocorre com percentual e porcentual ou percentual e percentil,
este último termo consagrado em estatística. No primeiro caso,
não existe a variante porcentual No segundo caso, percentil difere
de percentual e não podem ser aplicadas com o mesmo
significado. Exemplo: o 50º percentil dos dados de uma pesquisa
equivale ao valor mediano, enquanto 50% dos dados equivale à
metade dos dados.
21) a)
a) PARÔNIMOS - palavras de escrita ou pronuncia parecidas e
sentidos diferentes.
b) SINÔNIMOS - palavras com o mesmo significado
c) SINÔNIMOS
d) ANTÔNIMOS - palavras de sentidos opostos
e) PARÔNIMOS
22) CERTO
O vocábulo “mal”, no contexto, é o contrário de bem (advérbio)
e não pode ser trocado por mau, antônimo de bom (adjetivo).
23) ERRADO
Somente "a" implica em distância, conforme pede o contexto.
"Há" pode ser usado apenas para indicar quantidade ou tempo
decorrido.
24) ERRADO
que não conheciam outro limite senão seu próprio poder.
"senão" => Nesse contexto, é uma preposição que equivale a
"exceto".
que não conheciam outro limite se não seu próprio poder.
"Se não" => São duas palavras: conjunção 'se' & advérbio 'não'.
O 'se' é uma conj. condicional e implica oração subordinada
adverbial condicional.
Portanto, se não existe uma oração subordinada, ocorre erro
gramatical. Lembrando que para estar gramaticalmente correto é
necessário que esteja não apenas escrito corretamente, mas
sintaticamente correto também.
25) ERRADO
Acerca de (junto) é sinônimo de a respeito de, sobre.
A cerca de (separado) ou cerca de significam aproximadamente,
mais ou menos.
Como no texto está escrito "(...)o aprofundamento das discussões
acerca da atividade de inteligência no Brasil. (...)"; escrever a cerca
da atividadeestaria errado, pois só se usaria a cerca (separado) se
estivesse com o significado de aproximadamente, o que não é o
caso.
26) ERRADO
No "por que" da frase, O "por" é preposição e o "que" é pronome
relativo, pois retoma o sentido do substantivo RAZÃO. Dessa
forma, pode ser substituído por PELA QUAL e não pode ser
substituído por POIS que é o equivalente de PORQUE.
27) ERRADO
No trecho, o "porque" refere-se a causa ou explicação. Já o "por
que" (preposição por e pronome que) pode ser Interrogativo (por
que motivo, por qual razão) ou relativo (pelo qual, pela qual, pelos
quais e pelas quais), assim, mudaria a coerência do texto.
O artigo integra as dez classes gramaticais que conhecemos,
definindo-se como o termo que antepõe o substantivo para
determiná-lo ou indeterminá-lo, indicando,
também, o gênero (masculino/feminino) e
onúmero (singular/plural).
A função do artigo é determinar de modo a definir ou indefinir o
termo a que faz referência. Assim, o artigo pode
ser definido ou indefinido.
Artigos definidos – o, a, os, as. Usados para determinar de modo
definido.
Ele vai fazer mágica.
(Que mágica? Qualquer mágica indeterminada.)
Ele vai fazer a mágica.
(Que mágica? Uma mágica que é do contexto do
assunto, determinadamágica definida no contexto.)
Funcionárias se vestem muito bem.
(Qual funcionária? Funcionária é um termo indeterminado neste
contexto. Não se sabe qual, nem se são apenas algumas ou se
está havendo uma generalização para todas.)
As funcionárias se vestem muito bem.
(Qual funcionária? As funcionárias do contexto do
assunto,determinadas funcionárias definidas.)
O policial prendeu ladrões de banco.
(Qual policial? O policial do contexto do
assunto, determinado policialdefinido.)
Os policiais prenderam ladrões de banco.
(Qual policial? Os policiais do contexto do
assunto, determinadospoliciais definidos. )
Policiais prenderam ladrões de banco.
(Qual policial? Policial é um termo indeterminado neste contexto.
Não se sabe qual. )
Artigos indefinidos – um, uma, uns, umas. Usados para
determinar de modo indefinido.
Tenho uma aluna que gabarita a prova.
(Qual aluna gabarita? Determinada aluna não definida no
contexto. Não se sabe qual, mas sabe-se que é alguma das
alunas.)
Tenho umas alunas que gabaritam a prova.
(Qual aluna gabarita? Determinadas alunas não definidas no
contexto. Não se sabe quais, mas sabe-se que não foram todas.)
Tenho alunas que gabaritam a prova.
(Qual aluna? Alunas neste contexto é um termo indeterminado,
não se sabe quais nem se são apenas algumas ou todas.)
Quero vender um refrigerante do meu bar.
Quero vender uns refrigerantes do meu bar.
Quero vender refrigerantes do meu bar.
(Nos dois primeiros exemplos acima, trata-se de
refrigerantesdeterminados indefinidos. No terceiro exemplo,
refrigerantes é um termo indeterminado, não se sabe qual
refrigerante nem se são todos ou apenas alguns.)
Uma vez elucidadas tais características, constatemos algumas
circunstâncias especiais em que os artigos se manifestam:
Alguns nomes próprios indicativos de lugar admitem o uso do
artigo, outros não:
São Paulo
O Rio de Janeiro
Veneza
A Bahia
Usa-se o artigo depois do pronome indefinido todo (o/a) para
conferir uma ideia de totalidade. Sem o uso do artigo, o pronome
assume a noção de qualquer.
Toda a classe parabeniza o professor. (a totalidade da sala)
Toda classe parabeniza o professor. (qualquer sala)
Todo o time foi premiado. (os jogadores do time)
Todo time foi premiado. (qualquer time)
Pode também indicar toda uma espécie:
O trabalho dignifica o homem.
A utilização do artigo indefinido pode indicar uma ideia de
aproximação numérica:
O máximo que ele deve ter é uns vinte anos.
O artigo também é usado para substantivar palavras oriundas de
outras classes gramaticais:
Não sei o porquê de tudo isso.
A casa é perfeita, tem apenas um senão.
Considera-se obrigatório o uso do artigo depois do numeral “
ambos”:
Ambos os garotos decidiram participar das olimpíadas.
Antes de pronomes possessivos, o uso do artigo é facultativo:
Adoro o meu vestido longo.
Adoro meu vestido longo.
OBS: Como consequência, a ocorrência de crase antes
de pronomepossessivo feminino é facultativa:
Vou a minha escola. (artigo ausente)
Vou à (a+a) minha escola. (artigo presente)
Outra consequência é que palavras antecedidas por crase são
sempre determinadas. Caso seja removido o sinal de crase, a
palavra deverá ser tomada em sentido genérico.
Não assisto à (a+a) novela. (determinada novela)
Não assisto a novela. (Nenhuma novela)
No caso de nomes próprios personativos, denotando a ideia de
familiaridade ou afetividade, é facultativo o uso do artigo:
Maria é a xodó da família.
A Maria é a xodó da família.
OBS: O uso da crase será facultativo neste caso, tal qual o caso
anterior.
Contei tudo à (a+a) Maria. (Existe familiaridade ou afetividade)
Contei tudo a Maria. (Maria não é próxima)
Fiz homenagem à Joana D’arc. (Errado)
Fiz homenagem a Joana D’arc. (Certo)
Pronome é classe de palavra (variável em gênero, número e
pessoa) que acompanha ou representa o substantivo, serve para
apontar uma das três pessoas do discurso ou situá-lo no espaço
e no tempo. O pronome pode funcionar como:
Pronome adjetivo: quando é modificador de substantivo.
Esta casa é antiga. (Não é qualquer casa, é esta.)
Pronome substantivo: quando representa um substantivo.
Como Paulo é bom aluno, ele gabarita provas.
Há, no português, seis espécies de
pronomes: pessoais, possessivos,demonstrativos, indefinidos, r
elativos e interrogativos.
Pronome pessoais são termos que substituem ou acompanham
o substantivo. Servem para representar os nomes dos seres e
determinar as pessoas do discurso, que são:
1ª pessoa…………a que fala
2ª pessoa…………com quem se fala
3ª pessoa…………de quem se fala
Classificam-se como: retos, quando atuam como sujeito da
oração; e oblíquos, quando atuam como complemento
(objeto direto ou indireto).
Pronomes Pessoais do Caso Reto:
Singular Plural
1ª pessoa Eu Nós
2ª pessoa Tu Vós
3ª pessoa ele/ela eles/elas
Eu apreciarei o fervor do torcedor.
Nós honraremos o clamor do tricolor.
Tu serás o artilheiro.
E ele será um paredão.
Vós sereis os guerreiros
que eles nunca esquecerão.
Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo:
Pessoas do
discurso
Átonos Tônicos
Singular
1ª pessoa me mim, comigo
2ª pessoa te ti, contigo
3ª pessoa se, o, a, lhe si, ele, consigo
Plural
1ª pessoa nos nós, conosco
2ª pessoa vos vós, convosco
3ª pessoa se, os, as, lhes si, eles, consigo
Pronomes oblíquos podem ser átonos quando não estão
acompanhados por preposição ou tônicos em caso contrário:
A torcida o amaldiçoou por todo o jogo.
Indaguei-lhe sobre o gol mal anulado.
[o, lhe = oblíquo átono da 3ª pessoa do singular]
Indaguei a ele sobre o gol mal anulado.
Os árbitros carregarão a culpa consigo.
[ele, consigo = oblíquo tônico da 3ª pessoa do singular]
Pronomes oblíquos podem exercer a função de
objeto direto ouindireto:
Os jogadores nos respeitam. (respeitam-nos)
[quem respeita, respeita alguém.]
Os jogadores nos obedecem. (obedecem a nós)
[quem obedece, obedece a alguém]
O adversário me atingiu com força. (atingiu-me)
[quem atinge, atinge algo ou alguém]
O adversário me visou, não a bola. (visou a mim)
[quem visa(procura), visa a alguma coisa]
O goleiro machucou-se.
[quem machuca, machuca alguém]
O goleiro impôs-se a uma dieta rígida. (impôs a si)
[quem impõe, impõe algo a alguém]
OBS: A combinação da preposição com e alguns pronomes
originou as formas especiais comigo, contigo, consigo,
conosco e convosco. Que costumam exercer função de adjunto
adverbial de companhia.
Ele carregava o documento consigo.
As formas "conosco" e "convosco" são substituídas
por "comnós" e "com vós" quando os pronomes pessoais são
enfatizados por palavras
como outros, mesmos, próprios, todos, ambos ou algum numeral.
Você terá de viajar com nós todos.
Estive com vós outros nos piores momentos.
Ele disse que iria com nós três.
OBS: Uso de <eu> e <mim> - Lembre-se que o pronome oblíquo
<mim> é tônico e, portanto, só ocorrerá quando houver
preposição. Use <mim> se a preposição estiver se referindo ao
complemento e <eu> se estiver se referindo a um verbo.
Exemplos em:
http://portuguesxconcursos.blogspot.com.br/p/emprego-
das-classes-preposicao.html
Associação de pronomes oblíquos a verbos:
Verbos Terminados + Oblíquo Resultado
Em –r, -s, -z
a la
as las
o lo
os los
Marcos quer convencer sua namorada.
Marcos quer convencê-la.
Associação de pronomes oblíquos a verbos:
Verbos Terminados + Oblíquo Resultado
Em ditongo nasal
-am, -em, -ão, õe
a na
as nas
o no
os nos
Fizeram um relatório para o presidente.
Fizeram-no para o presidente.
Os pronomes pessoais do caso oblíquo podem
indicar reflexividade do sujeito, no sentido de indicar que a ação
praticada pelo sujeito reflete nele mesmo. Trata-se dos pronomes
reflexivos.
Eu não me orgulho disso.
Olhei para mim no reflexo da água.
Tu te condenas mais e mais.
Conhece a ti mesma.
Atirou-se aos pés do pai.
Ela impôs a si uma meta difícil.
Conversava consigo mesmo.
Banhamo-nos nas águas rejuvenescedoras.
Vós vos esquecestes daquele homem.
Eles se perderam pela floresta.
Em algumas circunstâncias, os pronomes reflexivos “nos, vos e
se”, indicam que houve uma ação entre os elementos do sujeito.
Neste caso, são chamados de reflexivos recíprocos (ou apenas
recíprocos).
Eu e ele nos cumprimentamos.
Tu e ele vos tornardes servos fieis.
Os meninos se ajudavam frequentemente.
OBS: Pode haver ambiguidade quando a ação for recíproca ou
meramente reflexiva. Exemplo:
João e Maria enganaram-se.
Não sabemos com certeza se cada um se enganou ou se um
enganou o outro. Para eliminar a ambiguidade, pode-se
acrescentar <a si mesmos, a nós mesmos, a vós mesmos> para
enfatizar ação reflexiva ou <um ao outro, uns aos outros, entre si,
reciprocamente, mutuamente> para enfatizar ação recíproca.
João e Maria enganaram a si mesmos.
João e Maria enganaram-se um ao outro.
João e Maria enganaram-se entre si.
João e Maria enganaram-se mutuamente.
Pronomes de Tratamento
São aqueles que substituem a terceira pessoa gramatical. Alguns
são usados em tratamento cerimonioso e outros em situações de
intimidade.
você (v.) : tratamento familiar
senhor (Sr.), senhora (Srª.) : tratamento de respeito
senhorita (Srta.) : moças solteiras
Vossa Senhoria (V.Sª.) : para pessoa de cerimônia
Vossa Excelência (V.Exª.) : para altas autoridades
Vossa Reverendíssima (V. Revmª.) : para sacerdotes
Vossa Eminência (V.Emª.) : para cardeais
Vossa Santidade (V.S.) : para o Papa
Vossa Majestade (V.M.) : para reis e rainhas
Vossa Majestade Imperial (V.M.I.) : para imperadores
Vossa Alteza (V.A.) : para príncipes, princesas e duques
1- Os pronomes e os verbos ligados aos pronomes de tratamento
devem estar na 3ª pessoa.
Vossa Excelência já terminou a audiência? (nesse fragmento se
está dirigindo a pergunta à autoridade)
2- Quando apenas nos referimos a essas pessoas, sem que
estejamos nos dirigindo a elas, o pronome "vossa" se transforma
no possessivo "sua".
Sua Excelência já terminou a audiência? (nesse fragmento não se
está dirigindo a pergunta à autoridade, mas a uma terceira pessoa
do discurso.)
Pronomes Possessivos
Indicam posse. Estabelecem relação da pessoa do discurso com
algo que lhe pertence.
Singular Plural
1ª pessoa meu(s), minha(s) nosso(s), nossa(s)
2ª pessoa teu(s), tua(s) vosso(s), vossa(s)
3ª pessoa seu(s), sua(s) dele(s), dela(s)
Pronomes Demonstrativos
Indicam a posição de um ser ou objeto em relação às pessoas do
discurso.
Singular Plural
1ª pessoa este, esta, isto estes, estas
2ª pessoa esse, essa, isso esses, essas
3ª pessoa aquele, aquela, aquilo aqueles, aquelas
Pronome
s Espaço Tempo Ao dito Enumeração
este(s)
esta(s)
isto
Perto de
quem fala.
(1ª pessoa)
Presente Referente ao
que ainda
não foi dito.
Referente ao
último
elemento
citado em
uma
enumeração.
Exemplo:
Não
gosteidesta pintur
a aqui.
Neste ano,
viajei para a
Espanha.
Isto é o que nos
reserva: a vida
eterna.
A mulher e o
homem têm
sorte,
mas estetem
mais.
esse(s),
essa(s)
isso
Perto de quem
ouve. (2ª pessoa)
Passado ou
futuro
próximo
Referente aquilo
que já foi dito.
Exemplo:
Não gostei
dessa
pintura que está
admirando.
Nesse ano,
realizei /
realizarei
bons
negócios.
Ela conseguiu
passar no
vestibular. Issonã
o me deixou
surpreso.
aquele(s),
aquela(s)
, aquilo
Perto da 3ª
pessoa.
Passado ou
futuro
remotos
Referente ao
primeiro
elemento
citado em
uma
enumeração.
Exemplo
Não gostei
daquela
pintura próxima
ao guia.
Naquele an
o profético,
começou /
começará
A mulher e o
homem têm
sorte,
masaquela te
m menos.
uma guerra
mundial.
Pronomes Indefinidos
São imprecisos, vagos. Referem-se à 3ª pessoa do discurso,
dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade
indeterminada. De acordo com o contexto, os pronomes
indefinidos podem ser substantivos ou adjetivos.
Indefinido
Substantiv
o
Algo Fulano Nada
Alguém Cicrano Tudo
Ninguém Beltrano
Outrem Quem
Indefinido
Adjetivo
Cada
Certo(s),
Certa(s)
Indefinido
Substantiv
o
ou
Adjetivo
Bastante(s) Demais Qual
Mais Quanta(s) Que
Menos Tal, Tais
Todo(s)
Toda(s)
Tanto(s)
Tanta(s)
Um, Uns
Uma, Umas
Vário(s)
Vária(s)
Outro(s)
Outra(s)
Pouco(s)
Pouca(s)
Qualquer
Quaisquer
Algum
Alguma
Alguns
Algumas
Nenhum
Nenhuma
Nenhuns
Nenhumas
Muito
Muitos
Muita
Muitas
Locução
Pronomina
l
Indefinida
Cada qual
Cada um
Qualquer
um
Todo aquele (que)
Tais e tais Tal qual Tal e /ou qual
Seja qual for
Uma ou outr
a
Nenhuma nemout
ra
Sejam quem f
or
Quem quer
(que)
Quantos quer
(que)
Pronome Indefinido Substantivo
Assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres
na frase. No exemplo seguinte, não é difícil perceber
que <alguém> indica uma pessoa de quem se fala (uma terceira
pessoa, portanto) de forma imprecisa, vaga. É uma palavra capaz
de indicar um ser humano que seguramente existe, mas cuja
identidade é indefinida.
Alguém entrou no santuário sem permissão.
Quem avisa amigo é.
Algo o incomoda?
Pronome Indefinido Adjetivo
Qualificam um nome, um ser expresso na frase, conferindo-lhe a
noção de quantidade aproximada.
Cada povo tem a sua história.
Certos homens são mais honrados.
Certas pedras são mais brilhantes.
Outros pronomes indefinidos podem ser substantivos, ou podem
ser adjetivos, conforme o contexto:
Alguns têm senso de humor. (Substantivo)
Alguns homens têm senso de humor. (Adjetivo)
OBS: Diferenças entre pronome indefinido e advérbio – Algumas
palavras como <muito, pouco, mais, menos, bastante, demais>
podem ser pronome indefinido ou advérbio. Para realizar a
diferenciação basta verificar que os
pronomes indefinidos equivalentes variam em número ou
gênero, mas os advérbios não admitem tal variação (exceto
<todo> com sentido de <completamente>).
Fiquei muito cansado. (advérbio, não varia)
Ficamos muito cansadas. (advérbio, não varia)
Como muito tomate. (pronome indefinido)
Como muitas frutas. (pronome indefinido)
Percorri todo trajeto. (pronome indefinido)
Percorri toda jornada. (pronome indefinido)
A roupa ficou toda molhada. (advérbio, exceção)
Pronomes Interrogativos
São empregados para formular perguntas diretas ou indiretas.
Quantos de vocês estudam diariamente?
Quem de vocês estuda diariamente?
Variáveis Invariáveis
quanto (s)
quanta (s)
qual
quais
que
quem
Pronomes Relativos
São os que relacionam uma oração a um substantivo que
representa. Também se classificam em variáveis e invariáveis.
Variáveis Invariáveis
o qual
a qual
os quais
as quais
quanto(s)
quanta(s)
cujo(s)
cuja(s)
que
quem
onde
1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a
regência assim determinar.
Havia condições a que nos opúnhamos.
(opor-se a)
Havia condições com que não concordávamos.
(concordar com)
Havia condições de que desconfiávamos.
(desconfiar de)
Havia condições - que nos prejudicavam.
(que = sujeito)
Havia condições em que insistíamos.
(insistir em)
2. Quando o pronome relativo quem se refere a uma pessoa ou a
umacoisa personificada virá precedido de preposição.
João era o filho a quem ele amava.
Esse é o livro a quem prezo como companheiro.
3. Quando o relativo quem aparecer sem antecedente claro, é
classificado como pronome relativo indefinido.
Foi multado quem não parou no sinal vermelho.
4. O pronome relativo que pode ter por antecedente
os demonstrativos<o, a, os, as>.
Sei o que digo. (o pronome <o> equivale a <aquilo>)
5. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se
o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma sílaba,
usa-se o relativo o qual (e flexões).
Aquele é o machado com que trabalho.
Aquele é o empresário para o qual trabalho.
6. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo.
Equivale a <do qual, de que, de quem>. Deve concordar com a
coisa possuída.
Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres.
7. Os pronomes relativos quanto(s), quanta(s) são pronomes
relativos quando seguem os pronomes
indefinidos tudo, todos ou todas.
Juntou tudo quanto pôde.
8. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido
aproximado de <em que, no qual>.
Esta é a terra onde habito.
Colocação pronominal
É o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te,
se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo. Os
pronomes átonos podem ocupar três posições: antes
do verbo (próclise), no meio doverbo (mesóclise) e depois
do verbo (ênclise).
Próclise – O pronome pode ser atraído por:
1. Palavras ou expressões
negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém,nem, de modo
algum.
Nada me perturba.
Ninguém se mexeu.
De modo algum me afastarei daqui.
Ela nem se importou com meus problemas.
2. Conjunções
subordinativas: quando, se, porque, que, conforme,embora, logo
, que.
Quando se trata de comida, ele é um “expert”.
É necessário que a deixe na escola.
Fiz a lista conforme me lembrava dos amigos sinceros.
3. Advérbios
Nem aqui se tem paz.
Sempre me dediquei aos estudos.
Talvez o veja na escola.
OBS: O pronome não será atraído se houver vírgula depois do
advérbio, pois neste caso usa-se ênclise.
Aqui, trabalha-se.
4. Pronomes demonstrativos, indefinidos e relativos.
Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)
Alguém me ligou? (indefinido)
A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)
5. Em frases interrogativas.
Quanto me cobrará pela tradução?
6. Em frases exclamativas.
Isso me deixou muito decepcionado!
7. Em frase optativa (que exprime desejo).
Deus o abençoe.
8. Com verbo no gerúndio antecedido de preposição em.
Em se plantando tudo dá.
Em se tratando de beleza, ele é campeão.
9. Com formas verbais proparoxítonas.
Nós o desprezávamos.
Mesóclise - Usada quando o verbo estiver:
No futuro do presente (vai acontecer)
Convidar-me-ão para a festa.
No futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu).
Convidar-me-iam para a festa.
Se houver uma palavra atrativa, a próclise terá preferência.
Não me convidarão para a festa.
Ênclise
Com o verbo no início da frase.
Entregaram-me as camisas.
Com o verbo no imperativo afirmativo.
Quero que vocês comportem-se.
Com o verbo no gerúndio.
Saiu deixando-nos por instantes.
Com o verbo no infinitivo impessoal.
Convém contar-lhe tudo.
OBS: se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra
atrativa, ocorrerá a próclise:
Em se tratando de cinema, prefiro o suspense.
Assinou não nos explicando seus motivos.
Colocação Pronominal nas locuções verbais
Verbo auxiliar + Particípio: o pronome deve ficar depois do verbo
auxiliar. Se houver palavra atrativa, o pronome deverá ficar antes
do verbo auxiliar.
Havia-lhe contado a verdade.
Não lhe havia contado a verdade.
Verbo auxiliar + Gerúndio ou Infinitivo: se não houver palavra
atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou do
verbo principal.
Quero-lhe dizer o que aconteceu.
Quero dizer-lhe o que aconteceu.
Ia-lhe dizendo o que aconteceu.
Ia dizendo-lhe o que aconteceu.
OBS: Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do
verbo auxiliar ou depois do verbo principal.
Não lhe quero dizer o que aconteceu.
Não quero dizer-lhe o que aconteceu.
Não lhe ia dizendo a verdade.
Não ia dizendo-lhe a verdade.