1107 Jornal da Golpilheira Julho 2011

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PUB Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB DE00992011SNC|GSCCS ECONOMY Preço 0,80 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 710 [email protected] Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XV | Edição 169 | Julho de 2011 LMF --------------------- DAS 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- Também com RAÇÕES para animais Desconto 5 CENT/LITRO! em todos os combustíveis Petro FM Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244834445 • Tlm. 919701359 • Fax 244892250 • [email protected] AMBIENTE DE REQUINTE NO CENTRO DA VILA DA ENCOMENDE: TEL. 244 766 106 • 919 903 666 VISITE-NOS: R. ANTÓNIO CÂNDIDO ENCARNAÇÃO, 4 • BA- > PIZZAS > PASTAS > RESTAURANTE < TAKE AWAY Apesar da chuva, as comemorações do 42.º aniversário do Centro Recreativo da Golpilheira fizeram-se e foram participadas pela população. O Festival de Folclore resistiu à humidade, as “Rodas de Aço”, numa tarde soalheira, tiveram o dobro dos participantes do ano passado, e a última noite foi para ver o fogo novamente debaixo de água. P. 4 e 5 42.º aniversário do Centro Recreativo FESTA MOLHADA, MAS PARTICIPADA P.2 | Assembleia com 12 sócios adia novamente as eleições Ainda não há listas para a Direcção... Pág. 3 | Golpilheira e S. Bento Mais duas festas religiosas se aproximam na Freguesia... ...enquanto isso, a igreja da terra recebe algumas melhorias, mas acusa necessidade de obras de fundo. O telhado está a desfazer-se!

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Edição de Julho de 2011 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Nº DE27042006MPC

Caixa da Batalha

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ENCOMENDE: TEL. 244 766 106 • 919 903 666VISITE-NOS: R. ANTÓNIO CÂNDIDO ENCARNAÇÃO, 4 • BA-

> PIZZAS> PASTAS> RESTAURANTE< TAKE AWAY

Apesar da chuva, as comemorações do42.º aniversário do Centro Recreativo da Golpilheirafizeram-se e foram participadas pela população.O Festival de Folclore resistiu à humidade, as “Rodas de Aço”,numa tarde soalheira, tiveram o dobro dos participantes do ano passado, e a última noite foi para ver o fogo novamente debaixo de água. P. 4 e 5

42.º aniversário do Centro Recreativo

FESTA MOLHADA,MAS PARTICIPADA

P.2 | Assembleia com 12 sócios

adia novamente as eleições

Ainda não

há listas para

a Direcção...

Pág. 3 | Golpilheira e S. Bento

Mais duas festas religiosas seaproximamna Freguesia...

...enquanto isso,a igreja da terrarecebe algumas melhorias, mas acusa necessidade de obras de fundo.O telhado está a desfazer-se!

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Julho de 2011

Jornal da Golpilheira2 . abertura .

COTAS / ASSINATURASCaro Sócio do Centro Recreativo

Assinante do Jornal da GolpilheiraLembre-se que poderá pagar as suas cotasou assinatura em qualquer altura do ano,

ao balcão do CRG. Ajude a sua associação!

Por Vanessa Silva

Eleições adiadas para 24 de SetembroAssembleia-Geral do CRG

Assembleia-Geral Ordinária(Continuação do dia 9 de Julho)

ConvocatóriaNo dia 24 de Setembro de

2011, pelas 20h30, reúne-se a Assembleia-Geral Ordinária, pelo que convoco todos os só-cios a assistirem à reunião com

a seguinte ordem de trabalhos:1 - Eleição dos novos Corpos Gerentes para o pró-

ximo biénio2 - Outros assuntos de interesse para a Colectividade.Nos termos dos estatutos, não comparecendo a

maioria dos associados à hora marcada, será a reunião efectuada às 21h30 do mesmo dia, com qualquer núme-ro de sócios, não podendo os restantes discordar daqui-lo que foi deliberado. Dada a importância da reunião, agradecemos a comparência de V/ Ex.as.

O Presidente da Mesa da AssembleiaPedro José Meneses Monteiro

.editorial.

Luís Miguel FerrazDirector

Realizou-se, no passado dia 9 de Julho, a Assem-bleia-Geral do Centro Re-creativo da Golpilheira, na continuação da Assembleia do dia 18 de Junho, em que não apareceram listas para a eleição dos órgãos sociais. Assim, a ordem de trabalhos para esta nova sessão, tinha como principal ponto a elei-ção dos novos corpos geren-tes para o próximo biénio.

A Assembleia-Geral teve início por volta das 22h30. O presidente da Mesa da Assembleia, como não lhe tinha sido apresen-tada qualquer lista concor-rente, perguntou se porven-tura havia alguma para en-tregar. O silêncio sepulcral instalou-se. Mais uma vez, ficou demonstrado que o interesse em dirigir é muito pouco ou nenhum.

Infelizmente, o desinte-resse dos sócios pela nossa Associação, nomeadamen-te no que diz respeito às suas sucessivas direcções, é uma constante, e tem vin-do a agravar-se nos últimos anos. O livro de presenças registou apenas a assinatura de doze associados. É uma vergonha. Uma autênti-ca vergonha. Os sócios do CRG estão a ficar muito mal na fotografia.

Dos órgãos sociais ces-santes, compostos por de-zanove sócios, apenas cinco marcaram a sua presença: o presidente da Assembleia-Geral, o presidente da Di-recção, o tesoureiro e dois vogais. Está tudo dito. Se nem sequer comparecem estes sócios, que ainda es-tão em funções, porque es-tatutariamente, enquanto não for a tomada de posse da nova Direcção, é esta que está em actividade, que moral dão aos outros para comparecerem? A missão deles só terminará na data da tomada de posse da nova direcção eleita. Pode haver

várias razões para esta au-sência: pensarem que o seu mandato já acabou, terem receio de ser constituída no decorrer da própria Assem-bleia uma Direcção e pode-rem ser convidados, ou ou-tras de carácter pessoal que a cada um diz respeito. Pe-rante esta situação, que pro-voca os mais negativos co-mentários por parte de ou-tros sócios, era bom que se definissem. Ou comparecem na próxima Assembleia-Ge-ral, marcada para o dia 24 de Setembro de 2011 (que será a continuação desta do dia 9 de Julho, uma vez que a mesma ficou em aberto), ou apresentam a sua demis-são ao presidente da Mesa da Assembleia-Geral.

As actividades desenvol-vidas pela nossa Associação, a pujança que a mesma tem, o prestígio adquirido ao lon-go de mais de 40 anos, o pa-trimónio construído à custa do sangue, suor e lágrimas, de tantos e tantos sócios, alguns dos quais já não se encontram entre nós, me-recem outro tratamento. Como se sentiriam alguns sócios que tanto fizeram por este casa, ao observar uma situação destas? Tenhamos vergonha. Assumamos as nossas responsabilidades como sócios e respeitemos a sua memória, pois eles merecem.

Tenho consciência de que a tarefa de uma Di-recção não é fácil, mas a estrutura está montada, necessitando apenas de al-gumas afinações. As secções funcionam, apenas é preciso nesta fase de defeso comple-tá-las e ajustá-las às novas realidades, que continuam em mutações constantes. Temos pessoas experientes nos diversos sectores. Va-mos saber aproveitá-las, para bem do nosso futuro e dos nossos filhos. A nossa Colectividade é uma insti-

tuição aberta a todos aque-les que queiram trabalhar, mesmo não sendo sócios, uma vez que podem fazê-lo de imediato e os custos são apenas 9 euros por ano. Vamos todos trabalhar para um futuro cada vez mais ri-sonho da nossa Associação. A união faz a força.

Uma nova infra-estru-tura está prestes a iniciar a sua construção. Refiro-me ao pavilhão gimno-desportivo, que será uma realidade dentro de ano e meio. Novas actividades e modalidades poderão sur-gir. No entanto, é preciso que a casa-mãe não ande à deriva, ou em zig-zag, com constantes indefinições. O homem pensa, o povo quer e a obra nasce. Vamos passar da teoria à prática.

Manuel Carreira Rito

Comunicado da DirecçãoInformamos a todos os sócios que queiram apresen-

tar listas para os novos Corpos Gerentes da Direcção da colectividade para o próximo biénio, que as deverão entregar na secretaria. As mesmas deverão ser entregues até ao dia da Assembleia-Geral, que se realizará no pró-ximo dia 24 de Setembro de 2011.

O Presidente da DirecçãoManuel Carreira de Almeida Rito

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MCR

EsmurrarLembrei-me, aqui há

dias, de uma das histórias que o padre Américo nos contava nas aulas de Inglês do Seminário, daquelas que davam para passar uma boa meia hora a rir. Não tanto pela história, mas mais pelo contador, confesso.

Mas a história de que me lembrei, apesar da superfície cómica, tem um fundo sé-rio, para não dizer dramáti-co. Reza assim:

Em certa aldeia, era há-bito as pessoas apagarem as velas das procissões esmur-rando-as contra a parede do cemitério, antes de entrar na igreja. Ora, com o passar dos anos, o muro ficava pior do que o das lamentações… preto, escravunçado, chapa-do de cera e borrões.

Certo dia, um novo pre-sidente de Junta decidiu dar um ar lavado à terra e vai de mandar limpar o muro do cemitério. Tudo raspado, reboco novo, caiadinho de fresco, ficou branco que até parecia outro. E, para que a coisa assim ficasse, mandou afixar um letreiro a pedir às pessoas que tivessem cuida-do com as velas e não voltas-sem a sujar o muro.

No dia da procissão, foi fiscalizar. Para seu espanto, o muro estava de novo cha-piscado de cera!

Revoltado, ia comen-tando com quem se cruzava sobre a falta de respeito das pessoas, que não respeitam a propriedade pública nem o trabalho do outros. Até que um velho, ainda com a vela acesa, levanta-a orgu-lhoso contra o muro e faz a ladainha:

- “Olhe, senhor presi-dente… aqui esmurrou o meu avô, aqui esmurrou o meu pai, e aqui esmur-ro eu!”.

Não vou dizer por que lembrei de tal história. Para bons entendedores…

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3Julho de 2011Jornal da Golpilheira . actualidade .

Férias... como?Estamos a passar por tem-pos conturbados financei-ramente, bombardeados com notícias da crise. Apesar disso, ouvimos nas noticias que nos feria-dos o Algarve está cheio, ou que os hotéis estão a abarrotar… Afinal, que férias vão as pessoas fazer este ano?1 – Apesar de estarmos numa

época de contenção de despesas vai fazer férias este ano?

2 – Em anos anteriores fez férias em que pôde gastar um pouco mais?

3 – Conselhos para poupar nas férias?

. voz de vós .Por Vanessa Silva

Madalena RosaDoméstica – 55 anos1.Vou. Sinto necessidade de descansar um pouco. 2. Fazer férias, fiz, mas nunca gastei demais. Temos que ter cuidado, pensar no dia de amanhã e não excedermos.3. Não comer sempre fora… cozinhar na casa onde fico, por exemplo.

Isabel RitoEmpresária – 41 anos1. Vou. Como todos os anos, apenas 4 ou 5 dias, pois é só mesmo o que pos-so fazer.2. O que gasto é sempre mais ou menos igual.3. O que eu faço é estipu-lar um valor para gastar e quando vou de férias já te-nho tudo pago, com tudo incluído e, parecendo que não, é uma mais-valia, pois por vezes as pessoas a saírem todos os dias do local onde estão para irem comer fora gastam mais.

Mais duas festas religiosas se aproximam……enquanto isso, a igreja da terra recebe algumas melhorias, mas acusa necessidade de obras de fundo. O telhado está a desfazer-se!

Este será, provavelmen-te, o maior título de notícia que alguma vez escrevi. Vai contra as regras básicas do jornalismo, mas desta vez teve de ser. Aliás, se cou-besse na página, colocava o artigo todo em título.

Talvez isto nem seja bem uma notícia. Talvez seja um desabafo. Talvez uma dor de alma. Espero que não seja ressentimento, pois o que me move é a procura do melhor para a minha terra, a paz, a colaboração, a união.

Apesar de todos os esfor-ços, reuniões, tentativas de solução, não conseguimos ainda na nossa terra evitar este exagero de ter três fes-tas no espaço de um mês. Duas delas religiosas, com quinze dias de diferença e 300 metros de distância, ambas com arraial trabalho-so, peditório de rua, pedido de patrocínios, dinheiro gas-to em filarmónicas, bandas e afins. No fundo, trabalho a duplicar, dinheiro gasto a duplicar, tudo a dupli-car menos as pessoas, que são – ou deveriam ser – as mesmas.

Poderíamos pensar em fazer uma num ano, outra noutro. Ou fazer as duas, mas com maior intervalo de tempo. Poderíamos unir esforços para que a festa de cada ano fosse maior, talvez com mais dias e de certeza com maior rentabilização do imenso trabalho que dão a preparar. Mas isso parece impossível, pelo menos en-quanto os que têm maior poder de decisão não se en-tenderem.

Se a desculpa é celebrar-mos as invocações das igre-jas, então deveríamos fazer três festas: Senhor Bom Je-sus dos Aflitos, S. Bento e Nossa Senhora de Fátima. Mas já nem isso está a ser cumprido. O S. Bento já perdeu protagonismo para a Senhora da Esperança, e a Senhora de Fátima, invoca-ção da igreja principal, nem é lembrada, já que foi "ab-solvida" pelo filho, Jesus dos

Aflitos, que veio da "capela velha". Como ainda temos as invocações paralelas do Sagrado Coração de Jesus, de S. Leonardo, da Senhora da Conceição (que até seria a mais antiga de todas), etc., por que não fazer uma festa a cada um?

Temos três igrejas na freguesia, só uma tem cul-to regular. Deveríamos ter apenas uma comissão para cuidar das três, ou então, três comissões para cuidar uma de cada uma. Já de-fendo isto há muito tempo, já tentei, com outras pessoas promover a reflexão sobre o assunto, já reunimos as duas comissões várias vezes para procurar um entendimento. Parece que não há volta a dar. As velhas rivalidades, a que alguns chamam bairris-mo, continuam bem paten-tes. E o património que é co-mum a todos os habitantes da mesma freguesia, parece ser tratado como se de um feudo privado se tratasse.

Esta seria até uma boa ocasião para tentar a união. Quando os vários templos precisam de manutenção, poderia até justificar-se o esforço multiplicado para garantir as verbas a cada um. Mas neste momento ambas as igrejas mais anti-gas estão restauradas. Tanto

em S. Bento, como na Gol-pilheira, temos um salão, uma cozinha totalmente equipada, todos os acessó-rios possíveis e imagináveis, num investimento que, já de si, poderá ser questionado. Mas está feito.

Poderíamos agora virar os olhos para a única igreja onde celebramos a Eucaris-tia dominical, que é a que se encontra mais despreza-da. Tem um interior pobre, a acústica deixa muito a dese-jar, o conforto é nulo, a cli-matização inexistente, a ilu-minação natural e artificial é deficiente, as janelas, o tec-to e a arquitectura em geral são do tipo "barracão" e… o telhado dá sérios avisos de ruína. Nos anexos do mes-mo edifício, onde as nossas crianças têm catequese e se realizam outro tipo de reu-niões e serviços, o cenário de pobreza dos materiais e das condições de conforto é o mesmo.

Será que esta causa não justificaria a união de es-forços, o canalizar do lucro das nossas festas para essa recuperação, para mais num tempo de crise em que esse lucro é muito mais difícil?

Como disse, esta é uma reflexão que faço há alguns anos. Sei que há muitas outras pessoas, não só nas

comissões, mas entre a po-pulação, preocupadas com o assunto e que manifes-tam a mesma posição. Mas parece existir também uma espécie de força invisível de resistência que faz com que nada mude.

Alguns passosApesar de tudo, temos

dado alguns passos. Con-tratámos uma equipa de ar-quitectos que está a estudar o edifício e a projectar uma intervenção global, para que não se façam "remendos" sem sentido. A primeira proposta desse trabalho vai ser apresentada à popula-ção, para que todos possam colaborar com sugestões e críticas construtivas.

Foi já dentro desse pla-no que se instalou uma nova aparelhagem sonora, pois a acústica era péssima e, como sabemos, participar numa celebração em que se ouve mal, é quase o mesmo que não participar. Mudou-se também a orientação dos bancos, para uma maior centralidade da assembleia em relação ao altar, como determinam as regras li-túrgicas.

No dia da festa, uma outra "surpresa" será feita à comunidade cristã. A igreja é um espaço celebrativo que

deve ter as melhores condi-ções para que nos sintamos bem, pois isso também ajuda à nossa melhor participação nas celebrações. Os templos modernos contemplam esses aspectos com rigor, como podemos observar na nova igreja da Santíssima Trinda-de, no Santuário de Fátima. Os mais antigos devem pro-curar, dentro do possível, in-vestir também nessa área do conforto.

Apelo a que façamos to-dos um esforço de compre-ensão com o trabalho que está a ser feito. Todos deve-mos colaborar com ideias, críticas, sugestões, para que o resultado final seja o me-lhor possível. Infelizmente, todos sabemos como é mais fácil dizer que está mal fei-to, às vezes apenas porque se mudou alguma coisa.

Aproveitemos as festas que aí vêm, que são momen-tos propícios ao encontro e à alegria, para conversarmos sobre estes assuntos, para discutirmos ideias de forma positiva e para as partilhar-mos com quem está com o trabalho em mãos. Só assim poderão ser úteis a toda a comunidade.

Luís Miguel Ferraz

Festa em S. Bento

Nossa Senhora da EsperançaVai realizar-se nos próximos dias 20 a 22 de Agosto a festa

em S. Bento, em honra de Nossa Senhora da Esperança. O programa será o seguinte:

Sábado, 20 de Agosto : 14h00 – Abertura do arraial; 21h30 – Actuação do trio "Alta Voltagem".

Domingo, 21 de Agosto: 08h00 – Alvorada; 10h30 – Recolha de andores com os gaiteiros do Vidigal; 12h00 – Missa solene com procissão; 21h30 – Actuação do grupo "FV MUSIC".

Segunda-Feira, 22 de Agosto : 14h00 – Abertura do ar-raial; 18h00 – Missa por intenção dos festeiros; 18h30 – Cor-rida de frangos e quebra de panelas; 21h30 – Actuação do duo "Zé Café & Guida".

Haverá música com DJ todos os dias, depois das actua-ções dos conjuntos.

Durante os festejos haverá o serviço de bar, restaurante e café da avó e filhoses. No domingo, haverá serviço de res-taurante na hora de almoço, com o já famoso bacalhau "à S. Bento" e os grelhados habituais.

A organização é da Comissão da Igreja de S. Bento.

Festa na Golpilheira

Senhor Bom Jesus dos AflitosVai realizar-se nos próximos dias 30 e 31 de Julho e 1 de

Agosto a festa na Golpilheira, em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos. Programa (ver cartaz na última página):

Dia 30, Sábado: 15h00 - Abertura do Arraial; 22h00 - Baile com Banda Kroll.

Dia 31, Domingo: 08h00 – Alvorada; 10h30 - Périplo pela Freguesia com Pousosom; 12h00 - Missa Solene e Procissão; 16h30 - Animação pelo grupo Pousosom; 17h30 - Saudação ao Padroeiro; 18h00 - Actuação do Rancho Folclórico As Lava-deiras do Vale do Lena; 22h00 - Baile com Manuel Brás.

Dia 1, Segunda-Feira: 08h00 – Alvorada; 14h00 - Abertura do Arraial; 18h30 - Missa por intenção dos Festeiros; 19h00 - Corrida de Frangos e Quebra de Panelas; 21h30 - Baile com Dualband; 23h00 - Corrida de Cântaros e Sorteio de Rifas; 24h00 - Fogo de Artifício.

Haverá música com DJ todas as noites. No arraial haverá bares variados, serviço de restaurante e zona de sobremesas e café da avó, e zona infantil com um insuflável gigante. O res-taurante funcionará também ao almoço de domingo.

A organização é dos nascidos em 1971.

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Julho de 2011

Jornal da Golpilheira4 . reportagem .

Apesar da chuva, com-panheira indesejável nesta altura, as comemorações do 42.º aniversário do Centro Recreativo da Golpilheira, nos dias 16, 17 e 18 de Ju-lho, foram um sucesso. Des-de a preparação do arraial, este ano com mais ajuda dados os apelos efectuados que finalmente surtiram efeito, tudo ficou pronto atempadamente para estas festividades.

Festival de FolcloreA 22.ª edição do Festi-

val de Folclore foi mais um êxito, proporcionado pelo nosso rancho folclórico "As Lavadeiras do Vale do Lena" do CRG. Teve como pano de fundo um cenário

muito original e especta-cular, imaginado por Vítor Grosso, um decorador nato, e concretizado por este e por outro elemento do rancho, o Salvador. Foi um cenário muito fotografado, nomea-damente, pelos elementos dos outros ranchos folcló-ricos.

Este festival começou muito antes das actuações em palco. Confraterniza-mos e aconchegamos as bar-riguitas, no salão de festas do nosso clube. Chegada a hora, realizou-se um peque-no desfile etnográfico, com a primeira passagem de cada um dos grupos pelo palco, onde ficaram os porta-es-tandartes para receberem as tradicionais lembranças.

Para a sua entrega, esti-veram diversas entidades oficiais presentes: Cíntia Silva, vereadora da Câma-ra Municipal da Batalha; Fátima Sousa, da Junta de Freguesia da Golpilheira; José Travaços dos Santos, da Federação do Folclore Português; Carlos Calado, da Associação Folclórica da Região de Leiria – Alta Estremadura.

Para além do grupo an-fitrião, estiveram em palco três ranchos convidados, representando cada um à sua maneira a região etno-folclórica a que pertencem (ver fotos e apresentação). Com as suas danças, can-tares e coreografias, encan-taram, apesar da chuva, o numeroso público presen-te, numa excelente noite de Folclore. Se Deus quiser, para o ano haverá mais.

Rolamentos e arraialPara além do folclore,

as comemorações inte-graram no dia 17, a Santa Missa, por alma dos sócios do CRG já falecidos. À tar-de, o tradicional "Rodas de Aço", com cerca de 40 car-ros de rolamentos, alguns dos quais muito originais. As três rampas decorre-

42.º aniversário do Centro RecreativoFesta molhada, mas participada

ram muito bem, isentas de acidentes, apenas alguns pequenos despistes, sem qualquer gravidade.

Na segunda-feira, a tradicional corrida de fran-gos e quebra de panelas. É pena que apenas tenham participado cinco concor-rentes. Um adulto e qua-tro pequenos jovens. Foi pena não ter havido mais participantes. No entanto, o futuro já está garantido, pela presenças destes mais novos, que de certeza vão continuar a concorrer nos próximos anos.

Durante todos os dias funcionou o restaurante, com o tradicional frango

assado, morcelas, tirinhas, entrecosto, etc. O café da avó, muito concorrido, aliás como acontece todos os anos. A quermesse, com muitas e variadas prendas. Também não faltou o bar no recinto do arraial, onde não faltou a fresquinha imperial e outras bebidas, assim como os belos caracóis.

No domingo e segunda-feira a animação esteve a cargo de dois grupos de mú-sica: Dualband e duo Daniel Silva e Ana. E a encerrar os festejos, uma monumental sessão de fogo de artifício, que a todos deslumbrou.

Texto: MCR Fotos: MCR/LMF

Sem chuva teria sido melhor...

Um dos 5 resistentes

Bob o construtor

Há quem se aplique “mesmo” no veículoO “acidente” da 1.ª página, na perspectiva do “agredido”

Artesão do vidro trabalhou ao vivo

Café da Avó sempre a sair

Preparados para o pior... Uns descem, outros sobem... Amaragem assistida

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5Julho de 2011Jornal da Golpilheira . reportagem .

"Os Saloios" da Póvoa GalegaRepresenta a região da Estremadura Centro. "Saloio" era o povo que habitava os arredores de Lisboa, aos quais se vieram a juntar os Mouros e os Árabes, que deixaram a capital no século XII, quando foram expulsos, pelo primeiro Rei de Portugal – D. Afonso Henriques. Os "Saloios" constituíam as-sim o núcleo populacional que explorava agricolamente o chamado "Termo de Lisboa", que fornecia os mercados lisboetas com carnes, legumes, frutas e hortaliças frescas. Este grupo folclórico iniciou a sua actividade no mês de Abril de 1968, numa aldeia da região onde habitava o povo "Saloio" – Póvoa Galega. O grupo sempre desenvolveu um grande trabalho de pesquisa, recolha e reconsti-tuição no campo da etnografia e do folclore, o que o transformou num dos mais fiéis representantes da sua região. É sócio efectivo da Federação do Folclore Português, da Associação do Distrito de Lisboa para a Defesa da Cultura Tradicional Portuguesa e do INATEL. É também um organismo de utilidade pública.

Danças e Cantares da Associação Cultural de VilarinhoRepresenta a região da Beira Litoral. Vilarinho é uma pacata aldeia, situada a sete quilómetros de Coimbra, pertencente à freguesia de Brasfemes. Com a finalidade de manter vivas as tradições, usos e costumes das gentes da freguesia, foi fundado em 1985. É no ano 2000, com a entrada de uma nova direcção, que o grupo inicia um trabalho exaustivo de pesquisa, de estudo e trabalho de campo, em busca de provas fidedignas do que foi a freguesia em finais do século XIX, princípios do século XX. Desde esse tempo, tem-se preocupado em reviver as tradições que estavam esquecidas, como o des-canto dos noivos, o cantar das janeiras, as fogueiras de S. João, as descamisadas do milho, o malhar do trigo e as romarias ao Espírito Santo. Todas as danças foram recolhidas nas aldeias da freguesia, onde predominam as modas de roda, dançadas nas eiras, nas fogueiras e romarias. Na sua activida-de, além de promover anualmente a sua Festa de Folclore e o Dia do Folclore, integrado nas Come-morações da Freguesia, o grupo participa em colóquios e conferências, feiras de artesanato, eventos promovidos pela Câmara Municipal de Coimbra e em festas de folclore de Norte a Sul de Portugal e além fronteiras. Este grupo, que é actualmente sócio aderente da Federação do Folclore Português, esforça-se por manter vivas as tradições, usos e costumes da sua terra, com toda a veracidade e res-peito que as mesmas merecem.

Juventude em Marcha de CrestumaRepresenta a região do Douro Litoral Sul. Crestuma é uma linda freguesia, beijada pelas águas do rio Douro, situada na parte nascente de Vila Nova de Gaia, com um passado histórico valioso, a remontar à civilização romana e romano-portuguesa. Aliás, só assim se poderá compreender a sua vastíssima cultura medieval. Terra por excelência de trabalhadores têxteis e metalúrgicos, que adicionavam à sua labuta diária as tarefas de pescador, barbeiro, cesteiro, sapateiro, ferreiro, padeiro, vassoureiro e muitas outras. Graças ao trabalho árduo e profundo dos seus responsáveis, este rancho é hoje uma agradável realidade e um legítimo representante das terras do nascente da Gaia e de Terras da Feira. É membro efectivo da Federação do Folclore Português e do INATEL. Tem participado em vários festivais nacionais e internacionais de folclore, quer no nosso país quer no estrangeiro.

"As Lavadeiras do Vale do Lena" do CR GolpilheiraFundado em 12 de Junho de 1989. Está sediado no lugar e freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha e distrito de Leiria. Representa o Folclore da Alta Estremadura e está inserido na Região de Turismo Leiria/Fátima. As suas danças e cantares foram recolhidos de pessoas nascidas na última dé-cada do século XIX. Eram as que se "bailhavam" a céu aberto, nas alpenduradas e de portas adentro, nas eiras, nas descamisadas, nos terreiros pelos Santos Populares, nos serões dos enxovais, nos serões dos casamentos, nas adiafas da vindima e da azeitona e na "Casa da Brincadeira". Os instrumentos utilizados na tocata são os tradicionais da região. É sócio efectivo da Federação do Folclore Portu-guês, desde Janeiro de 1996, e é sócio fundador da Associação Folclórica da Região de Leiria – Alta Estremadura e filiado no INATEL. Durante todos estes anos de existência, sem qualquer paragem, já efectuou centenas de actuações, com deslocações a diversos países da Europa, a saber, Espanha, França e Roménia, onde mostrou toda a beleza de trajes, danças e cantares, preservando e divulgan-do a nossa cultura e tradição.

Um dos 5 resistentes

apoio

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Julho de 2011

Jornal da Golpilheira6 . cultura . sociedade .

Sendo o envelhecimento um processo inevitável, inerente a to-dos os indivíduos, importa atenuar muitos dos seus efeitos adversos. Um dos factores que mais contri-bui para este processo e que pode levar mesmo à doença crónica é o sedentarismo. A degeneração que se verifica, ao nível das capacida-des dos vários sistemas fisiológicos, diminui a capacidade de desem-penho das actividades comuns do dia-a-dia. A actividade, seja ela de que tipo for, parece o melhor remédio para a velhice, surgindo assim a necessidade de oferecer à população idosa estímulos de na-tureza física, emocional, social e intelectual.

Como este concelho não é alheio ao processo de envelheci-mento que se verifica em Portugal e tem vindo a registar um enve-

lhecimento da população desde os anos 80, surgiu a ideia de criar um projecto de desporto sénior que está em vigor há sete anos. Um projecto de actividades despor-

tivas para a população sénior do concelho, organizado pelo Muni-cípio da Batalha, que dá pelo nome de "Reciclagem de Movimentos". Este projecto envolve os idosos do

concelho, e tem como objectivo aumentar os níveis de actividade física da 3.ª idade.

Neste caso concreto do Centro Recreativo da Golpilheira, o pro-jecto conta com a participação de 18 utentes, desenvolvendo-se actividades de ginástica geriátrica em que os idosos são encorajados ao aumento do movimento no ge-ral e diminuição do sedentarismo e inactividade física. As sessões caracterizam-se por um trabalho generalizado, incluindo uma acti-vação geral, exercícios de força, de equilíbrio, jogos lúdicos e relaxa-mento final. Quando possível, de-senvolvem-se também exercícios aeróbios, como danças, caminha-das, encontros de exercício e saúde na 3.ª idade, tardes dedicadas ao movimento em grupo, festas e in-tercâmbios com outros grupos.

Estas sessões realizam-se duas vezes por semana, com uma du-ração de 50 minutos cada, e tem como objectivos aumentar a in-teracção social, diminuir o iso-lamento, aumentar os níveis de independência e autonomia, ocu-par os tempos livres, promover o bem-estar, aumentar a aptidão cardiovascular, aumentar os ní-veis de força e resistência muscu-lares, manter e/ou atenuar a per-da da flexibilidade, coordenação e equilíbrio, diminuir os factores de risco atribuíveis ao desuso e ao envelhecimento.

Este projecto destina-se a to-dos os indivíduos do concelho com idade igual ou superior a 55 anos, pelo que todos eles são convidados a comparecer no CRG, nos referi-dos dois dias por semana.

Ricardo Salgueiro

As G-DANCE, grupo do nível 5 da Escola de Dança do Centro Recre-ativo da Golpilheira, participaram nos dias 28 e 29 de Maio em duas compe-tições de hip-hop.

No dia 28, teve lugar a competi-ção no Centro Cultural de Casal dos Claros, Amor, prova local que reuniu alguns grupos de hip-hop da zona de Leiria. Por ser a primeira vez que o clube organizou um evento desse ní-vel, registaram-se algumas falhas da organização, nomeadamente quanto à forma de efectuar as classificações, que foram feitas pelo público. Existiam grupos da casa e, como era previsível,

foram esses os vencedores.O Challenge de Ourém, realizado

na tarde de 29 de Maio, foi um even-to que contou com a presença dos melhores grupos de hip-hop a nível nacional, estando mesmo na compe-tição o campeão e o vice-campeão na-cionais de seniores. Sabendo, a priori, que os grupos eram dos melhores a ní-vel nacional e que não competiríamos com bailarinos do nosso escalão, não esperávamos grande classificação, mas resolvemos arriscar e revelou-se uma aposta ganha. A experiência de estar lado a lado com os melhores foi para as bailarinas, professores e pais mui-

to produtiva e verificámos que temos ainda um longo caminho a percorrer para chegar a tão alto nível. No en-tanto, é possível e as nossas bailarinas têm talento para isso.

Agradecemos mais uma vez o es-forço e dedicação destes pais e o apoio do Centro Recreativo da Golpilheira, que com o transporte e o incentivo mostrado nos têm levado a evoluir cada vez mais. Esperamos para o ano continuar o bom trabalho, com maior número de participações em compe-tições oficiais, que decerto ainda nos trarão muita alegria!

Liliana Ramos e David Brás

Realizou-se no passado dia 28 de Junho a festa de encerramento do ano lec-tivo das Escola de Música e Dança do CRG. Com a

presença da grande maioria dos alunos, acompanhados na plateia pelos seus pais, familiares e amigos, o êxi-to foi total. De ano para

ano, podemos observar a evolução de todos, o que muito nos agrada e anima para continuarmos com as duas excelentes actividades

culturais.No final houve a distri-

buição de diplomas e uma lembrança a todos, assim como um ramo de flores

aos tão dedicados professo-res, aos quais estamos muito gratos, pelo trabalho desen-volvido ao longo dos últimos anos. Houve tempo ainda

para cantar os parabéns à Adriana Silva, que naquele dia completou a bonita ida-de de 13 anos.

MCR

Idosos convidados a mexerem-se“Reciclagem de Movimentos” no CRG

Encerramento do ano lectivoFesta da Música e Dança do CRG

G-DANCE em grande!

LMF

DR

MCR

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7Julho de 2011Jornal da Golpilheira . sociedade .

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O Restaurante Etnográ-fico do Centro Recreativo da Golpilheira não forne-ce apenas refeições no seu espaço, estando também a seu cargo, há já alguns anos, o fornecimento aos jardins-de-infância e escolas do 1.º ciclo da Golpilheira, Rebo-laria, Faniqueira e Batalha.

Esta é mais uma parce-ria que temos com a Câmara Municipal da Batalha e que muito ajuda a rentabilizar este vultuoso investimen-to. Pela análise do quadro de refeições servidas nos anos de 2009, 2010 e de Janeiro a Maio de 2011, verifica-se que o número de refeições servidas às escolas e jardins-de-infância é cerca de dois terços do total. Por aqui se pode deduzir a importância desta parceria, que deseja-mos manter e se possível aumentar no futuro.

Verifica-se, também, que o número de refeições servidas tem vindo a au-

mentar, tanto nesta área escolar, como ao cliente ge-ral no próprio restaurante, o que indicia um crescimento sustentado. Basta ver que de 2009 para 2010 foram ser-vidas mais 7.772 refeições e nos 5 primeiros meses deste ano já foram servidas mais de metade do que nos 12 meses do ano passado, o que aponta para um novo crescimento.

Resta-nos referir que esta é uma infra-estrutura equipada com equipamen-to moderno e de alta qua-lidade, prestando um servi-ço que estará ao nível dos melhores do sector. Basta lembrar que a cozinha e o respectivo pessoal recebem

vistorias e inspecções regu-lares por partes das autori-dades sanitárias regionais, que controlam ao mínimo pormenor o fornecimento das refeições escolares.

E se ainda houvesse dú-vidas, a visita da ASAE no ano passado veio esclarecer: depois de uma análise rigo-rosa a todas as condições e procedimentos, deu-nos os parabéns pela qualidade que temos!

Por isso, escusado será dizer que todos são convida-dos a servirem-se deste es-paço para as suas refeições, com a garantia de higiene, qualidade e bom serviço.

MCR

Realizou-se no passa-do dia 26 de Junho o tra-dicional passeio pedestre mensal organizado pelo CRG. Como era o último desta temporada, resolve-mos fazê-lo junto ao mar. O convívio realizou-se no belo parque de merendas das Paredes de Vitória.

Logo pela manhã, fo-mos marcar o nosso terre-no, levando mesas e cadei-ras, uma vez que se previa a comparência de muitos "pedestres" para o almo-ço. Com o acampamento montado, o "Ninim" ficou de guarda e o resto do pes-soal foi fazer a tradicional caminhada. Estava muito calor. Mesmo assim, fomos muitos a fazê-la e por vá-rios quilómetros.

Chegados ao acam-pamento, começámos a preparar as coisas. Os as-sadores começavam a tra-balhar. As mesas ficavam compostas. Começou-se pelos aperitivos. Depois, petiscava-se nesta mesa, depois naquela, pois claro,

o almoço era partilhado. As bebidas também eram à farta. Todos queriam que provassem o seu vinho, pois cada um dizia que era o melhor. Não havia gran-des distinções. Todo ele era bom, e com muito espírito, que contagiou algumas ca-becinhas pensadoras.

Mas não houve pro-blema. O dia era grande e ainda houve tempo para a sesta. Pelo menos para os homens, já que as mulhe-res e as crianças, mais brin-calhonas, fizeram diversos jogos da nossa infância, como "O Bom Barqueiri-

nho", "O Lenço", "A Ban-deira", "O Jogo do Anel", "O Estraga Albardas", e outros.

Por alguns momentos também me senti criança. Por vontade de alguns, ain-da hoje lá estávamos. Mas a noite estava a chegar e era hora de emalar a trou-xa e zarpar. Foi o que fize-mos. Todos muito felizes por um dia bem passado, regressámos a nossas casas. Para Setembro há mais, em data a indicar. Até lá, boas caminhadas e boas férias.

Texto e fotos: MCR

Restaurante Etnográfico da GolpilheiraRefeições de qualidadepara clientes e escolas

Quadrode refeições

2009 2010 2011*

N.º % N.º % N.º %

Cliente geral 13.128 28,97% 18.184 34,26% 9.605 34,22%Escolas 32.184 71,03% 34.900 65,74% 18.462 65,78%Total 45.312 53.084 28.067* Entre Janeiro e Maio

Encerramento da temporadaPasseios pedestresfazem férias nas Paredes

LMF

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Julho de 2011

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Tradicionalmente, em Julho de cada ano, oficiais e sargentos de Cavalaria deslocam-se em romagem a cavalo ao concelho da Batalha, local onde nasceu Mouzinho de Albuquerque, Patrono da Arma de Cava-laria.

Assim aconteceu mais uma vez no passado dia 23 de Julho. A Escola Prática de Cavalaria efectuou uma cerimónia de homenagem, junto ao busto de Mouzi-nho de Albuquerque, na

praça que tem o seu nome, bem no centro da vila da Batalha.

A cerimónia foi presi-dida pelo tenente-general Luís Miguel de Negreiros Morais de Medeiros, direc-tor honorário da Arma de Cavalaria, começando pelas 17h30 com a apresentação da formatura à entidade que presidia, seguindo-se a deposição de uma coroa de flores junto ao busto do Patrono, intervenções de di-versas entidades, descerra-

mento dos sabres de bronze e desfile da Força a Cavalo.

De referir que esta ini-ciativa, que marcou o 114.º aniversário da Batalha de Macontene, onde aquele militar foi o herói mais des-tacado, teve a co-orhaniza-ção do Município da Bata-lha, já que se trata de uma homenagem a um militar que é considerado um dos batalhenses mais ilustres de todos os tempos.

Decorreu no passado dia 26 de Junho, na praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, a habitual fes-ta de encerramento do ano lectivo das Actividades de Tempos Livres (ATL) do nosso concelho.

Foi uma tarde bem pas-sada, onde colaboraram professores, animadores e auxiliares e, claro, muitas dezenas de crianças. Para além das tendas com ven-da de materiais feitos pelas crianças, houve um pouco de tudo: jogos, quermesse,

comes e bebes, oficinas de pinturas, etc.

As crianças das várias escolas também participa-ram na animação, ora com danças, ora com cantigas. No final, os convidados es-peciais foram os Feedback, grupo de jovens músicos de Porto de Mós – Paulo, Diogo, Pedro e Vítor – que deram que falar no programa Portugal Tem Talento e que muito agradaram aos fãs ba-talhenses.

Só foi pena o enorme ca-lor que se fez sentir, que levou

muita gente a procurar o con-forto de casa. Ainda assim, a

praça esteve composta.LMF

Organizada pelo ran-cho folclórico Rosas do Lena, decorreu no passado dia 3 de Julho, na praça D.

João I, a sexta edição da Festibatalha. O evento as-sume-se como uma "festa da cultura popular", procu-

rando promover a cada ano um dia de autêntica cultura portuguesa, com mostra de artesanato, festival de fol-core, bailarico e marchas populares.

Assim, não faltaram as barraquinhas de venda de artigos dos ranchos folclóri-cos que participaram no fes-tival e outras referentes às actividades do artesanato de cada região. Não faltou tam-bém o bailarico popular, tão

ao gosto do nosso povo. E, à noite, tendo como pano de fundo o maravilhoso Mos-teiro da Batalha, desfilaram junto ao monumento do Condestável, São Nuno de Santa Maria, três marchas populares: Pussos, concelho de Alvaiázere, Coral Gaudia Vitae de Mira de Aire, do concelho de Porto de Mós, e Pedreiras, também do con-celho de Porto de Mós.

MCR

Actividades no Dia dos Avós

Avós e netos no Museu da BatalhaNo âmbito das comemorações do Dia dos Avós, que

se assinalou a 26 de Julho sob a temática "Museu e Me-mória: os objectos contam a vossa história", definido pelo ICOM para 2011, o MCCB – Museu da Comuni-dade Concelhia da Batalha desenvolveu um programa especial destinado a avós e netos.

Ao longo desse dia, a equipa do Museu preparou vá-rias sessões dedicadas a todos os avós e netos que o visi-taram. As actividades iniciaram com um pequeno teatro de fantoches alusivo à data em celebração. De seguida, os participantes desfrutaram de uma visita orientada ao Museu, com particular destaque para a exposição tem-porária: "O Ensino na Batalha". Neste espaço de memó-rias, um antigo professor e os avós recordaram a escola de outros tempos, partilhando saberes e experiências de vida aos mais novos.

Na base desta acção, com entrada gratuita, esteve a importância das relações familiares e o relevante papel dos avós no desenvolvimento emocional das crianças e na construção de um modelo de família.

Mais um programa de luxo

Festas da Batalha em AgostoDe 12 a 15 de Agosto, tem lugar mais uma edição

das Festas da Batalha, que conta com um programa re-cheado de animação. GNR, Virgem Suta, Deolinda e José Cid são os cabeças-de-cartaz para a presente edição dos festejos, que incluem ainda o habitual Encontro de Emigrantes, a 14 de Agosto, Dia do Município, e a Feira das Actividades Económicas, no largo Cónego Simões Inácio. Ainda no dia 14, tem lugar a XXVI Gala Interna-cional de Folclore, com a participação do Grupo "Rosas do Lena", da Batalha e três grupos estrangeiros.

No desporto, destaque para a Prova de Atletismo Mestre de Avis a realizar dia 15 de Agosto (ver p. 11).

Na próxima edição, daremos mais pormenores.

Praça Mouzinho de Albuquerque, 27 de Agosto

Concerto de Jazz com JacintaJacinta é primeiro nome

no cartaz do Ciclo de Jazz da Batalha, um evento inserido no projecto Rede de Mostei-ros Património da Humani-dade. O concerto tem lugar no dia 27 de Agosto, sábado, pelas 22h00, na praça Mou-zinho de Albuquerque.

A cantora deu os seus primeiros passos artísticos através do estudo da música

clássica em piano e composição, percurso pouco comum numa cantora de jazz. Integrou vários grupos como can-tora e instrumentista, chegando a liderar um grupo de rock sinfónico. É no entanto no mundo do jazz que a sua energia musical encontra plena expressão.

Feira e diversão no final do anoATL em festa

Rosas do Lena organizouFestibatalha na vila

Cerimónia militar na BatalhaHomenagem a Mouzinho

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ícia

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Turma de ginástica da Golpilheira

MCR

LMF

DR

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9Julho de 2011Jornal da Golpilheira . desporto .

Tendo por objectivo a ocu-pação activa e sadia dos tempos livres de férias das crianças e jo-vens do concelho da Batalha, o Município da Batalha realiza anualmente o programa "Férias Desportivas", com diversas ac-tividades físicas e desportivas, e também culturais.

A iniciativa visa ainda o con-vívio e a integração social, através da prática de actividades de gru-po, numa interacção permanente com o meio local.

Nesse sentido, o município disponibiliza recursos materiais e humanos, de forma a proporcio-nar aos mais jovens, em períodos que os encarregados de educação não os podem acompanhar, um conjunto de actividades lúdico-educativas que facultam o espírito de iniciativa, a capacidade criati-va e crítica e a realização pessoal, desempenhando, assim, um papel determinante na sua formação.

Assim, os participantes têm oportunidade de contactar com

as mais diversas modalidades desportivas, devidamente enqua-dradas tecnicamente, ao mesmo tempo que são levadas a visitas culturais ao património, sessões de cinema, acções de formação, etc.. Para o efeito, são utilizadas,

maioritariamente, instalações municipais; piscinas, campos de futebol, pavilhões, museus, biblio-tecas, auditórios e outros espaços públicos.

O programa "Férias Desporti-vas" é dirigido a uma franja etária

entre os 10 e os 14 anos, nas qua-tro semanas do mês de Julho. Os turnos que já decorreram foram um sucesso, tanto pelo interesse e satisfação dos mais jovens, como pela motivação dos monitores.

Ricardo Salgueiro

Já foi presidente da Câ-mara e desempenhou outros cargos da vida pública da região, mas o seu interesse pela Batalha não se esgota aí. Empresário, proprietário agrícola, o engenheiro An-tónio de Almeida Monteiro é também um autodidacta e investigador da história ba-talhense. No livro que apre-sentou no passado dia 25 de Junho, no auditório muni-cipal da Batalha, sintetiza uma dessas investigações.

"O Voto de El-Rei D. João I antes da Batalha Real" é uma preciosa re-colha de dados históricos sobre o Mosteiro da Bata-lha, os caminhos usados na batalha de Aljubarrota e o famoso voto de D. João I an-tes da guerra, entre outros assuntos. O autor apresen-ta documentos e oferece a sua interpretação pessoal de alguns factos e lendas, em conclusões bem fundamen-tadas e com sentido.

A apresentação esteve a cargo de D. Serafim de Sou-sa Ferreira e Silva, que falou do valor desta investigação e da transmissão da "história simbólica", que sem deixar de ser concreta incluiu a "interpretação criativa", re-metendo ao passado como "ponte para a compreensão

do presente e construção do futuro". Dividindo a sua intervenção em três tópicos – "investigação e imagina-ção", "caminho e congosta", "vontade e voto", D. Serafim quis salientar que "os cami-nhos da Batalha podem ser o símbolo de Portugal que soube vencer as suas crises, e mostram que, mesmo na adversidade, vale a pena lu-tar pelo bem comum".

Na sua intervenção, An-tónio Monteiro salientou a ligação da Batalha a Guima-rães, pelo único e verdadeiro voto de D. João I antes da batalha, à Senhora de Oli-veira, na "cidade berço". O autor mostrou ainda como, pela análise dos caminhos existentes à época, é possí-vel reconstruir grande parte da história da Batalha de Al-jubarrota, desde os prepara-

tivos até à vitória.Uma das novidades

apresentadas, já adiantada pelo próprio na sessão sole-ne de 14 de Agosto do ano passado, foi a da adaptação de que foi alvo o pórtico do Mosteiro, para receber um projecto magnífico que mes-tre Huguet trazia de França e que muito agradou ao rei, dada a sua imponência, mas que, por ser grande demais para o espaço existente en-tre as colunas centrais, ficou "entalado" entre elas, como se pode verificar no local. E aqui surge uma nova liga-ção a Guimarães: é que o projecto original de Afonso Domingues foi levado para a igreja da Senhora de Olivei-ra, onde foi colocado como janelão por cima do pórtico já existente.

Com esta obra ficam re-velados mais alguns dados sobre um monumento que tem sempre novidades para revelar. E fica também uma conclusão do autor desta investigação: "Guimarães não é só berço de Portu-gal, é também o berço da Batalha".

Mas o melhor mesmo é ler a obra para conhecer as fascinantes revelações deste ilustre batalhense.

LMF

S. Mamede já tem

Estação para Autocaravanas Foi inaugurada, no dia 17 de Julho, a Estação de Ser-

viço de Autocaravanas de São Mamede, localizada nas traseiras da Junta de Freguesia local. A ocasião foi motivo para dois dias de festa, começando na noite de véspera com actuação do Grupo de Cantares do Planalto de São Mamede e do Rancho Folclórico do Penedo, da Quinta do Sobrado. O dia 17 foi marcado por um percurso pe-destre "Rota dos Moinhos", que antecedeu a inauguração da nova infra-estrutura, ao final da manhã.

Refira-se que com este equipamento, o concelho da Batalha passa a dispor de duas áreas de serviço destina-das a este fim, estando a primeira localizada na vila da Batalha, junto à zona desportiva. Estas estações permi-tem aos milhares de caravanistas que anualmente visi-tam este concelho e a região, abastecer os veículos de água potável, carregar as baterias eléctricas do veículo e proceder ainda ao despejo dos detritos que se acumu-lam nas viagens.

Em Portugal, segundo dados do Clube Português de Autocaravanas, existem cerca de 5 mil autocaravanas, com um ritmo de crescimento impressionante, na or-dem dos 20 por cento ao ano. Estima-se que na Europa circulam mais de 2 milhões de autocaravanas, sendo que algumas passam entre nós a maior parte dos meses de Outono e do Inverno, fugindo aos climas frios das suas origens.

Assinatura de Memorando

Batalha liga-se à América do SulTeve lugar no passado dia 15 de Julho, na sala de

sessões do Município da Batalha, a cerimónia de assina-tura de um Memorando de Intenções entre a autarquia e a Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul, estando presente Artur Victoria, representante em Portugal deste organismo. Este acto visa proporcionar às empresas do município da Bata-lha oportunidades para o estabelecimento de contactos comerciais com diversas entidades dos nove países da América do Sul, representados pela Federação.

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Férias Desportivas

LMF D. Serafim apresentou a obra

DR

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Julho de 2011

Jornal da Golpilheira10 . desporto .

Esta é a nossa segunda entre-vista: Cristiano Filipe Almeida Matos, nascido a 17-03-1994, em Cumeira, freguesia da Bar-reira. Representa actualmente o Sport Leiria e Marrazes. Dispu-tou o Campeonato Nacional de Juvenis. Também participou no Campeonato Distrital da Divisão de Honra de Juniores, apesar de ainda ser juvenil. Dois campeona-tos, duas sortes diferentes. Infeliz-mente, no de juvenis não conse-guiram manter-se no campeonato nacional, baixando à honra. No entanto, no campeonato de ju-niores foram campeões, a cinco jornadas do fim, subindo assim à segunda divisão nacional. Foi com um sentimento de saudade, mas também de grande felicidade, que entrevistámos este nosso jovem. É uma jovem promessa do futebol do nosso distrito, cujos horizontes po-dem ser bastante maiores.

Enrevista de Manuel Carreira Rito

Com quantos anos começaste a tua formação?

Comecei a minha formação aos sete anos, no C. R. Golpilheira, um bocado impulsionado pelo meu pai, que é golpilheirense.

Quem foi o teu primeiro trei-nador?

Não tenho bem a certeza, mas penso que foste tu (Manuel Rito). Depois, sei que foi o teu irmão Luís Rito, também com a tua colabora-ção, até aos sub 13.

O que mais te marcou no teu primeiro clube de formação?

A amizade, a camaradagem, a união do nosso grupo, dentro e fora do campo. Muitos amigos que ganhei, que preservo com muito gosto. Alguns deles são meus co-legas nos Marrazes.

Com que idade ingressaste no Leiria e Marrazes?

Tinha feito catorze anos há pouco tempo. O meu escalão foi o de Iniciado de primeiro ano.

Quem foi o teu primeiro treina-dor no Leiria e Marrazes?

No início da época foi Fernan-do e depois foi Veloso. Na época que agora terminou, no escalão de Juvenil foi Veloso e no escalão de Juniores foi Paulo Santos. Veloso tem-me treinado em todos os es-calões até esta data.

Foi fácil a tua adaptação, no primeiro ano, já que passaste do futebol de 7 para o futebol de 11?

Senti algumas dificuldades, por diversos motivos. O espaço do jogo é bastante maior. Sentia por vezes dificuldade em posicionar-me no terreno.

Na equipa que integraste eram todos de primeiro ano?

Não. Grande parte dos atletas da equipa eram de segundo ano de Iniciados, o que dificultou a minha tarefa. Conhecedor das minhas ca-pacidades, nunca deixei de traba-lhar com afinco, pois sabia que ia ter a minha oportunidade.

Neste espaço de tempo, mudou alguma coisa?

Sim. Com a entrada do trei-nador Veloso, a meio da época, as coisas modificaram um pouco. Com a progressiva integração no grupo de trabalho, comecei a jogar com mais regularidade.

Sei que na Golpilheira, embora no futebol de 7 os posicionamen-tos não sejam muito rígidos, gostavas de ser um jogador ofensivo. E no Marrazes?

No Marrazes, comecei a jogar a extremo, pois o treinador quis aproveitar a minha técnica e ve-locidade.

E neste momento qual é a tua posição na equipa?

Nos Juvenis, comecei a jogar a extremo, mas mais ou menos nas últimas jornadas acabei a jogar a defesa direito. Também nos jogos que efectuei pelos Juniores, fi-lo na mesma posição.

Desde que ingressaste no Leiria e Marrazes, como avalias a tua progressão até este momento?

Devido à exigência dos cam-peonatos, efectuei muitos treinos bi-diários, o que fez que progredis-se bastante, não só tecnicamente, mas também fisicamente. O fute-bol de 11 é muito mais exigente e cansativo, pelos menos nas duas posições em que fui utilizado, des-de que estou nos Marrazes.

Esta época é a tua primeira de Júnior, apesar de já teres jogado nesta equipa, mas com a idade de Juvenil. Pensas que tens po-tencialidades para ser titular na época que agora se aproxima?

Penso que sim. Desde que con-tinue a trabalhar bem nos treinos, a mostrar as minhas qualidades e o meu valor, esse é o meu objectivo. No entanto, sei que há mais atletas com valor para aquele lugar. Eles devem pensar do mesmo modo que eu, serem titulares. No en-tanto, essa decisão caberá sempre

ao treinador e eu respeitá-la-ei.

Como te defines como joga-dor?

Sou um jogador rápido, com boa técnica, e tomo decisões certas nos momentos cruciais dos jogos. Remato bem com os dois pés, em-bora seja mais forte com o direito. Estou neste momento a executar métodos de treino para melhorar o remate com o pé esquerdo. Jogo razoavelmente bem de cabeça.

Pensas enveredar pelo profis-sionalismo, quando chegares à idade de sénior?

Sim. É o meu sonho e o meu grande objectivo. Sei que não vai ser fácil, pois infelizmente, neste momento em Portugal apenas se aposta em jogadores estrangeiros. É só ler os jornais diários. É uma vergonha. Também sei que é pre-ciso, para além do talento, ter mui-ta sorte. Eu vou procurá-la. Tenho confiança no meu futuro.

Dado que a profissão de fute-bolista pode ser uma carreira curta, é altura de te perguntar: como vão os teus estudos?

Frequento o 11.º ano e vou transitar para o 12.º ano.

Se conseguires conciliar o fute-bol com os estudos, pensas tirar um curso superior?

Sim. Os estudos neste momen-to estão em primeiro lugar. Uma licenciatura são três anos. Se não for agora de seguida, no futuro tor-nar-se-á muito mais difícil.

Para terminar, queres enviar alguma mensagem aos atletas dos escalões de formação do CRG?

Nunca desistam, porque eu tenho 17 anos e, desde o início, já lá vão 10 anos de treinos e jogos, não desisti nem penso em desistir. No entanto, não se esqueçam de se aplicar nos vossos estudos, pois estes estão em primeiro lugar.

Tomaram posse para quadriénio 2011/2015

Novos órgãos sociais da AFL

Realizou-se no dia 1 de Julho, na Quinta da Palmei-ras, nos Pousos, a tomada de posse dos novos órgãos sociais da Associação de Futebol de Leiria (AFL) para o quadriénio de 2011/2015. Eleita na última Assembleia-Geral, onde vota-ram 45 sócios, com o resulta-do de 425 votos favoráveis, esta lista foi liderada por Júlio Vieira, que, apesar de muito jovem, vai para o seu quarto mandato.

Na abertura desta sessão, o presidente da Assembleia-Ge-ral, Fernando Manata, teceu algumas considerações sobre o percurso da AFL nestes últi-mos anos, nomeadamente na-queles em que Júlio Vieira foi seu presidente. Depois, um a um lá foram assinando os com-ponentes dos novos órgãos so-ciais e que na sua totalidade são 52. Um dos momentos emocionantes foi quando Luís Tinta Galinha, de Turquel, foi chamado a assinar como secre-tário da Assembleia-Geral. Jú-lio Vieira descreveu com emo-ção, mas com bom humor, o trabalho que este homem tem desenvolvido em prol do Tur-quel e da AFL. Eu também pude presenciar, já lá vão mais de 30 anos, o trabalho meritó-rio de Luís Galinha. Este lugar assenta-lhe que nem uma luva. Estiveram presentes neste acto solene vários autarcas da nossa região, demonstrando o seu in-condicional apoio à AFL.

No discurso de encerra-mento, Júlio Vieira afirmou que vai continuar com a mes-ma dedicação, esforço e traba-lho, para continuar a melhorar os serviços da AFL em todas as suas áreas. Tem dado tudo, mas há sempre algo a acrescentar. "Os nossos objectivos e os nos-sos projectos são para ser con-cretizados", afirmou, realçan-do que conta com todos os ele-mentos agora empossados para continuar a servir e a defender da melhor forma os interesses da Associação. Desejamos boa sorte e bom trabalho ao Júlio e à sua equipa, nesta fase contur-bada que atravessamos.

MCR

Organizado pelo Núcleo de Árbitros de Futebol de Porto de Mós, decorreu nos passados dias 25 e 26 de Junho, no campo sinté-tico daquela vila, a segunda edição do Torneio de Futebol Infantil "Jú-lio Viegas". No dia 25 participaram as equipas de Petizes e Traquinas

e no dia 26 as equipas de Sub/13. Estiveram presentes 40 equipas, 460 atletas e 25 árbitros.

Participou neste torneio a equipa de Sub/13 do CRG, em três jogos: ganhámos um por 5-0 às "Andorinhas" da Cruz da Lé-gua e perdemos dois, com o União

de Leiria (que veio a ser a equipa vencedora deste torneio) por 3-0 e pela mesma marca com a nossa congénere do Marinhense.

Foi um excelente dia de conví-vio, muito ao gosto dos nossos atle-tas. É de realçar o apoio prestado à nossa equipa por parte dos pais,

incluindo a presença de alguns no almoço-convívio. Aos jovens Fili-pe Vieira e Nuno Fernando, res-ponsáveis pela equipa, em nome da nossa colectividade, os since-ros agradecimentos. Parabéns à organização.

MCR

Entrevista a um futebolista que fez formação no CRGCristiano Matos, atleta do SL Marrazes

2.º Torneio de Futebol Infantil “Júlio Viegas”

Page 11: 1107 Jornal da Golpilheira Julho 2011

11Julho de 2011Jornal da Golpilheira . desporto .

Encerramento da época

Convívio do futsal feminino do CRGTeve lugar no passado dia 23 de Junho, no parque de merendas

dos Parceiros, o convívio de encerramenbto de época desportiva das equipas de futsal feminino júnior e sénior do CRG.

É um encontro já tradicional, onde se pretende juntar os direc-tores, colaboradores e outros elementos responsáveis por estas duas equipas, assim como as atletas e seus familiares. Estiveram presentes a maioria das atletas, às quais foi proporcionada uma excelente tarde de lazer. As horas foram passando e era quase noite quando abando-naram o local. Texto e foto: MCR

Integrado nas Festas da Batalha, orga-nizadas pelo Município da Batalha, com a colaboração da Associação Distrital de Atle-tismo de Leiria e da Junta de Freguesia da Batalha, vai organizar-se o Grande Prémio Mestre de Aviz em Atletismo, de acordo com o seguinte:

1. As provas são abertas a todos os que desejam participar filiados na FPA, INATEL ou Populares, representação individual ou colectiva.

2. Da aptidão física dos atletas serão responsáveis os clubes ou entidades que os inscreverem. No entanto, o seguro desporti-vo aos atletas não federados será assegurado pela organização, desde que mencionem na inscrição a inexistência do mesmo.

3. As inscrições para as provas de atle-tismo serão gratuitas e deverão ser feitas até ao dia 12/08/2011 para a ADAL, Apartado 552, 2401-976, Leiria, pelo telefone 244 827 580, Fax 244 812 972, ou pelo e-mail: as-

sleiria @adal.pt. Nas mesmas de-vem figurar o nome, o escalão, a data de nasci-mento, o clube e se é ou não atleta federado.

3.1. Os atle-tas filiados na ADAL interes-sados em partici-par terão que se inscrever anteci-padamente para poderem partici-par na prova.

4. O Júri será da inteira respon-sabilidade da Co-missão Distrital de Juízes e Cronome-tristas do Distrito de Leiria.

5. A organi-zação técnica da prova obedecerá ao Regulamento Técnico de Atle-tismo e todos os casos omissos serão resolvidos de acordo com o mesmo.

Prova de Atletismo "Mestre de Aviz"6. A prova realiza-se no dia 15 de Agosto

de 2011 com partida às 10h30, com a dis-tância de 6.000m, com o seguinte percurso: Campo Militar de S. Jorge (partida), passa-gem por Tojal de Baixo, Quinta do Sobrado, Batalha, Ponte da Boutaca, (viragem no bi-dão onde se recebe a senha para voltar a fa-zer o mesmo percurso até à Batalha), Rotun-da da Igreja Matriz, Rotunda do Emigrante, Campo de Futebol, Recinto das Festas e Pra-ça M. Albuquerque (chegada).

7. A Prova Mestre de Aviz engloba os seguintes escalões: Juvenis (masc), Juniores (masc e fem), Seniores (masc e fem), Vete-ranos M40, M45, M50, M55 e M60 (masc) e Veteranas F40 (fem).Escalões AnosSeniores masc 1991 e antesSeniores fem 1991 e antesJuniores masc 1992/93Juniores fem 1992/93Juvenis masc 1994/95Vet. M40 40 a 44 anosVet. M45 45 a 49 anosVet. M50 50 a 54 anosVet. M55 55 a 59 anosVet. M60 60 anos e maisVet. F40 40 anos e maisObs.: Para os veteranos conta a idade do dia da prova

8. Às 09h45 sairá um autocarro junto ao local da meta da Prova Mestre de Aviz (nas traseiras do Mosteiro, Largo Cónego Simões Inácio) para levar os atletas para o local da partida.

9. Haverá classificação individual por es-calão. Colectivamente, será feita uma classi-ficação geral, premiando as 3 primeiras equi-pas (Troféu). Contam para esta classificação os 3 primeiros atletas de cada equipa. Será também atribuído um troféu para a equipa com mais participantes inscritos.

Prémios MonetáriosEscalões Class. Valor Escalões Class. Valor

Seniores

masc e fem

l.º 150 € Juniores e vet. masc e fem

l.º 50 €2.º 100 € 2.º 25 €3.º 50 € 3.º 10 €4.º 25 €5.º 10 €

10. Haverá prémios de presença para to-dos os participantes e aos 5 primeiros clas-sificados de cada escalão (taça ou troféu), que serão distribuídos no recinto das Festas da Vila, perto do local da chegada.

Prova de Atletismo "Batalha Jovem"11. Haverá provas para jovens, com iní-

cio às 09h20, com partidas e chegadas no percurso de manutenção da zona desportiva da vila da Batalha, junto ao complexo de té-nis, para os escalões abaixo descriminados.Escalões Ano Distância Voltas HoraBenjamins Masc 2000 e + 500 m 1 09h20Benjamins Fem 2000 e + 500 m 1Infantis Masc 98/99 1.000 m 2 09h30Infantis Fem 98/99 1.000 m 2Iniciados Masc 96/97 1.500 m 3

09h40Iniciados Fem 96/97 1.500 m 3Juvenis Fem 94/95 1.500 m 3

12. Haverá prémios de presença para todos os participantes, aos 3 primeiros classificados de cada escalão será atribuído taça ou troféu, e do 4.º ao 5.º serão atribuídas medalhas. Os prémios serão distribuídos no recinto das Fes-tas da vila, perto do local da chegada.

Caminhada "Batalha - Boiças - Batalha"13. A Caminhada "Batalha - Boiças -

Batalha" é aberta a toda a população, sen-do a partida dada pelas 9.30 horas junto ao recinto das festas.

14. A Caminhada terá uma extensão de aproximadamente 4km.

15. Todos os participantes receberão uma lembrança e reforço alimentar.

16. A organização assegurará a existên-cia de seguro para os participantes que se inscrevam dentro do prazo estipulado (até 11 de Agosto) e desde que mencionem o nome e a data de nascimento, no momento da inscrição.

17. As inscrições para a caminhada são gratuitas e deverão ser feitas, até ao dia 11 de Agosto, para a Câmara Municipal da Batalha, através do e-mail [email protected], do fax 244 769 111 ou telefo-ne 244 769 110. Devem ser enviados os seguintes dados, para efeitos de seguro de acidentes pessoais: nome completo e data de nascimento do participante.

A organização

No passado dia 2 de Julho, re-alizou-se o Campeonato Distrital de Clubes de Iniciados de Leiria. O recém-criado clube do Agrupa-

mento de Escolas da Batalha ficou apurado para a fase final de equi-pas, em que esteve presente com 5 atletas, classificando-se num hon-

roso 4.º lugar.Destacam-se os resultados de:

Tatiana Silva, 2.ª classificada no Lançamento do Peso e 6.ª no Lan-çamento do Dardo; Patrícia Fer-raz, 4.ª classificada na série dos 80 metros barreiras e 9.ª no Salto em Comprimento; Catarina Pragosa, 5.ª classificada na série dos 80 me-tros barreiras e 7.ª nos 250 metros; Madalena Baptista, 5.ª classificada nos 800 metros e 8.ª classificada no Salto em Comprimento; Laura Marques, 6.ª classificada na série dos 80 metros e nos 250 metros.

Paulo Bernardo e Simão Pombo,do Clube AE Batalha

“Mestre de Aviz”, “Batalha Jovem” e “Batalha – Boiças – Batalha”Atletismo e caminhada nas festas da Batalha

Atletismo do Agrupamento de Escolas da BatalhaDistrital de Clubes de Iniciados

DR

Page 12: 1107 Jornal da Golpilheira Julho 2011

Com o patrocínio do Municí-pio da Batalha, decorreu no pa-vilhão da Associação Recreativa Amarense, entre os dias 13 de Ju-nho e 9 de Julho, o VIII Torneio de Futsal Município da Batalha. Teve a participação de 14 equipas, dis-tribuídas por duas séries de sete.

A equipa do CR Golpilheira também participou e ficou inclu-ída na série "A". Constituída por atletas bastante jovens, acompa-nhados apenas pelos veteranos Marinho e Cesário, não consegui-mos passar à fase seguinte. No en-tanto, pela forma como se bateram em todos os jogos, dignificaram o nosso clube.

Depois da fase de grupos, os jo-gos eram a eliminar. Presenciaram-se excelentes jogos, bem disputa-dos, alguns deles com autênticas reviravoltas no marcador e sempre com muito e entusiástico público. Para os quartos de final passaram a SR Relvense, a AR Amarense, a CRJI Demó e o CR Rebolaria. Nas meias-finais, o Casal do Rel-vas venceu a Demó e o Casal do Marra ganhou à Rebolaria, apu-rando-se estas duas associações para a final. Sendo vizinhas, é natural uma certa rivalidade, mas notou-se grande amizade, uma vez que são duas aldeias com algumas afinidades. Tive oportunidade de verificar que havia mesmo alguns corações divididos: nascidos no Casal do Marra, Fernandito e Manuel Cabral residem no Casal do Relvas, onde fazem parte da equipa técnica. Não escondiam a satisfação por este encontro, já que eram as duas equipas que mais gos-tavam que ganhassem. Mas agora só uma podia ganhar…

Jogo da FinalSR Relvense – 3AR Amarense – 2

Foi um excelente jogo de fut-sal. Estavam frente a frente duas das equipas apontadas logo de iní-cio como potenciais vencedoras deste torneio. Começou melhor a equipa do Casal do Relvas, apro-veitando a desconcentração inicial da equipa adversária, abrindo o ac-tivo, logo nos primeiros minutos, por Ricardo Rodrigues. A equipa da casa não conseguia acercar-se da baliza contrária, mercê do acer-to defensivo do Casal do Relvas. Esta equipa, com alguns jogado-res mais experientes, superiormen-te comandados por Bruno Costa, em mais uma bela jogada, aumen-

tou para dois a zero, novamente por Ricardo Rodrigues.

Apenas depois deste golo, o Amarense acordou e começou a aproximar-se mais da área do Ca-sal do Relvas, causando algum pe-rigo. Numa destas jogadas, um jo-gador da Amarense foi derrubado dentro da área do Relvense, mas o árbitro nada assinalou. Uma pena-lidade por marcar, que proporcio-nava a oportunidade do Amarense reduzir a desvantagem. A equipa do Amarense, por esta altura, já merecia o seu golo. E veio a con-segui-lo, ainda antes do intervalo, por Micael Santos.

Após o reatamento do jogo, verificou-se que a equipa da casa pretendia empatar a partida. No entanto, foi o Relvense a marcar o terceiro golo, aliás um excelen-te golo, com muita técnica e uma excelente execução, por parte do Xavier Cabral. A partir daqui, e usando a experiência de alguns atletas do Casal do Relvas, era muito difícil ao Amarense dar a volta ao jogo. Em Futsal, a diferen-ça de dois golos pode ser anulada em segundos, mas o tempo corria de feição lá para os lados do Ca-sal do Relvas, mercê do empenho, espírito de entreajuda, garra e te-nacidade dos seus atletas. É digno de registar que a equipa do Casal do Marra nunca baixou os braços, tentando sempre o golo. E conse-guiu-o, mas já muito perto do fi-nal, por parte de Tiago Rodrigues. A diferença era mínima. Mais um golo e chegavam pelo menos ao prolongamento. Faltavam poucos minutos. Bem tentaram, mas não conseguiram.

Apito final. Festa dos atletas e dirigentes do Casal do Relvas, em simbiose com o seu aficionado e fiel público. Associação Recreativa Amarense, uma digna vencida. So-ciedade Recreativa Relvense, uma justa vencedora.

Para além dos dois jogos, a tarde e a noite foram preenchidas com outras actividades. Antes do jogo da final, o Grupo de Hip-Hop da Associação Cultural e Desporti-va do Rio Seco também teve a sua

oportunidade de brilhar. No inter-valo desta final, realizou-se a en-trega das Faixas de Campeão Dis-trital de Leiria, referente à época 2010/2011, à equipa de Infantis da Associação Recreativa Amarense, brilhante vencedora deste campe-onato, superiormente dirigida pelo Apolinário e seus colaboradores.

À noite, teve lugar o lanche-convívio entre os convidados, atletas, dirigentes e treinadores das associações participantes. An-tes da entrega dos tão almejados troféus, actuou o Grupo de Mú-sica Tradicional "Sons do Lena", muito aplaudido pelos presentes. Seguiu-se a distribuição dos pré-mios individuais e colectivos, onde a apoteose final foi a consagração da grande vencedora da edição do ano de 2011, que neste dia pôde mudar uma letra ao nome para So-ciedade Recreativa Rel…vence!

A figura da finalMarcar dois golos numa final,

seja ela qual for, é sempre uma proeza. Ricardo Rodrigues con-seguiu-o. No entanto, na minha opinião, houve um momento cru-cial do jogo. Quando o Amarense reduziu a desvantagem, o Relven-se abanou um pouco. No entanto, surgiu o momento mágico do jogo. Xavier Cabral, um jovem com ape-nas dezasseis anos, com uma técni-ca incrível, obteve um golo de se lhe tirar o chapéu. Aqui aplica-se o velho ditado popular "filho de peixe sabe nadar". Este foi o golo que tranquilizou o Casal do Relvas até ao final.

Texto e fotos: MCR

Classificação1 – Relvense2 – Amarense3 – Demó4 – Rebolaria5 – Calvaria de Baixo6 – Quinta do Sobrado7 – Torre8 – Pinheiros9 – Casal de S. Mamede10 – Golpilheira11 – Batalhense12 – Jardoeira13 – Garruchas14 – Atlético de S. Mamede

Julho de 2011

Jornal da Golpilheira12 . desporto .

Como anunciado, realizou-se no pas-sado dia 2 de Julho o Torneio de Futebol Veterano da Golpilheira, tendo como con-vidadas três equipas: Alqueidão da Serra, "Pretos e Brancos" do Clube Desportivo Nacional (Madeira) e Casa do Povo de Terra Chã (Açores).

Este torneio foi preparado com muita antecedência, sobretudo entre o nosso di-rector, Rui Rodrigues, e os responsáveis das equipas presentes. Foram trocados muitos emails e feitos muitos telefonemas para que, chegada a hora da verdade, tudo corresse bem. E assim foi.

A primeira a chegar foi a Terra Chã, por volta das 15h00 do dia 30 de Junho, ao aeroporto de Lisboa, onde a esperavam um autocarro com alguns directores dos vetera-nos da Golpilheira e o vereador da Câmara Municipal da Batalha, Carlos Henriques. Depois de instalados, jantaram no Restau-rante Etnográfico do CR Golpilheira.

A equipa do Nacional chegou ao ae-roporto na madrugada do dia 1 de Julho, onde os esperava também um autocarro com alguns directores dos nossos vetera-nos e o presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira. Foram instalados no Motel de S. Jorge.

Dia 1No primeiro dia, fizemos a visita com

ambas as equipas ao Santuário de Fátima, Grutas da Moeda e Pia do Urso, onde tam-bém almoçámos. Foi uma manhã bastante preenchida, que todos apreciaram, culmi-nada com um bom almoço, que durou para lá das 15h00.

Seguiu-se a visita às praias da Nazaré e de São Pedro de Moel, com passagem e paragem pela Marinha Grande. Neste lo-cal, o nosso colega de equipa, José da Ilha Júnior, fez questão de oferecer a todos os componentes de ambas as comitivas uma lembrança artesanal em vidro, executada pelo artesão marinhense Álvaro Cruz. De-pois, foi o regresso, com a equipa da Ma-deira a ir jantar ao Alqueidão da Serra e a dos Açores à Golpilheira.

Dia 2Durante a manhã realizou-se o torneio,

no campo de jogos sintético da Batalha. Os dois primeiros jogos foram ganhos pelas equipas do Nacional e da Golpilheira.

No apuramento para o 3.º e 4.º lugares, estiveram em campo o Alqueidão (1) e a Terra Chã (0), num disputado, assim como os outros, com muita correcção. Foi muito equilibrado, com um ligeiro domínio aqui e ali por parte dos veteranos do Alquei-dão da Serra. Foi esta equipa que chegou à vantagem, já que Sérgio, muito oportuno, marcou o primeiro e único golo do desafio. A equipa dos Açores bem tentou o empate, mas não o conseguiu, dada a boa prestação defensiva do adversário. Aproveitando esta tentativa de assédio à sua baliza, os atle-tas do Alqueidão partiam para venenosos contra-ataques, que não produziram efeitos,

Madeira, Açores e Alqueidão foram os convidadosVeteranos do CRG organizaram torneio

Torneio de Futsal Município da Batalha

SR Rel…vence

SR Relvense • Igor KharuK, Bruno Costa, Paulo Valentim, Emanuel Cabral, Gonçalo Aguiar, Xavier Cabral, Hugo Azevedo, Valter Cardoso, Ricardo Rodrigues, Telmo Rodrigues e Emanuel Antunes. Treinador – Manuel Cabral; Treinador-adjunto – Fernando Aguiar; Massagista – João Santos; Delegados – Daniel Pereira, Ana Santos e Daniel Cardoso.

AR Amarense • João Monteiro, Cláudio Rebelo, Diogo Pires, Frederico Bragança, João Cardoso, Micael Santos, Paulo carreira, Pedro Carreira, Renato Almeida, Tiago Rodrigues, André Santos e Pedro Sousa. Treinador – António Cunha; Treinador-adjunto – Luís Silva; Massagista – Telmo Ferreira; Delegado – Joaquim Salvador.

Árbitros • Rui Baptista e José Luís Costa; Mesa – António Silva.

Prémios Taça Disciplina – Casal de S. MamedeMelhor Jogador: Helder Almeida (Rebolaria)Melhor Defesa - Série "A": Relvense (8 golos sofridos)Melhor Defesa - Série "B": Demo (7 golos sofridos)Melhor Marcador "A" – Helder Almeida (Rebolaria) – 18 golosMelhor Marcador "B" – Hélio Silva (Torre) – 21 golosVencedor 1.ª Fase "A" – RebolariaVencedor 1.ª Fase "B" – Demó

Page 13: 1107 Jornal da Golpilheira Julho 2011

13Julho de 2011Jornal da Golpilheira . desporto .

Como anunciado, realizou-se no pas-sado dia 2 de Julho o Torneio de Futebol Veterano da Golpilheira, tendo como con-vidadas três equipas: Alqueidão da Serra, "Pretos e Brancos" do Clube Desportivo Nacional (Madeira) e Casa do Povo de Terra Chã (Açores).

Este torneio foi preparado com muita antecedência, sobretudo entre o nosso di-rector, Rui Rodrigues, e os responsáveis das equipas presentes. Foram trocados muitos emails e feitos muitos telefonemas para que, chegada a hora da verdade, tudo corresse bem. E assim foi.

A primeira a chegar foi a Terra Chã, por volta das 15h00 do dia 30 de Junho, ao aeroporto de Lisboa, onde a esperavam um autocarro com alguns directores dos vetera-nos da Golpilheira e o vereador da Câmara Municipal da Batalha, Carlos Henriques. Depois de instalados, jantaram no Restau-rante Etnográfico do CR Golpilheira.

A equipa do Nacional chegou ao ae-roporto na madrugada do dia 1 de Julho, onde os esperava também um autocarro com alguns directores dos nossos vetera-nos e o presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira. Foram instalados no Motel de S. Jorge.

Dia 1No primeiro dia, fizemos a visita com

ambas as equipas ao Santuário de Fátima, Grutas da Moeda e Pia do Urso, onde tam-bém almoçámos. Foi uma manhã bastante preenchida, que todos apreciaram, culmi-nada com um bom almoço, que durou para lá das 15h00.

Seguiu-se a visita às praias da Nazaré e de São Pedro de Moel, com passagem e paragem pela Marinha Grande. Neste lo-cal, o nosso colega de equipa, José da Ilha Júnior, fez questão de oferecer a todos os componentes de ambas as comitivas uma lembrança artesanal em vidro, executada pelo artesão marinhense Álvaro Cruz. De-pois, foi o regresso, com a equipa da Ma-deira a ir jantar ao Alqueidão da Serra e a dos Açores à Golpilheira.

Dia 2Durante a manhã realizou-se o torneio,

no campo de jogos sintético da Batalha. Os dois primeiros jogos foram ganhos pelas equipas do Nacional e da Golpilheira.

No apuramento para o 3.º e 4.º lugares, estiveram em campo o Alqueidão (1) e a Terra Chã (0), num disputado, assim como os outros, com muita correcção. Foi muito equilibrado, com um ligeiro domínio aqui e ali por parte dos veteranos do Alquei-dão da Serra. Foi esta equipa que chegou à vantagem, já que Sérgio, muito oportuno, marcou o primeiro e único golo do desafio. A equipa dos Açores bem tentou o empate, mas não o conseguiu, dada a boa prestação defensiva do adversário. Aproveitando esta tentativa de assédio à sua baliza, os atle-tas do Alqueidão partiam para venenosos contra-ataques, que não produziram efeitos,

dada a inoperância dos seus avançados e as boas defesas do guarda-redes da Terra Chã. Resultado justo de 1-0 para o Alqueidão.

O jogo da final, entre a Golpilheira e os "Pretos e Brancos", era aguardada com enorme expectativa e não defraudou o nu-meroso público presente. A equipa Madei-rense, com jogadores mais experientes, não se deixou levar pela equipa da Golpilheira, mais jovem e aguerrida. Apesar de ambas terem criado diversas oportunidades no decorrer do encontro, este terminou em-patado a zero. Recorreu-se à marcação das grandes penalidades. Foi mais feliz a equipa do Nacional, que concretizou 4 e a Golpi-lheira apenas 2. O herói deste jogo, como já tinha sido do primeiro contra o Alqueidão da Serra, foi o guarda-redes do Nacional, Luís Fernando, que conseguiu defender duas penalidades.

Depois do torneio, dirigimo-nos todos para a sede do CRG, para o tão desejado e merecido almoço. A ementa principal foi porco no espeto. No entanto, também não faltaram os frutos secos e os habituais martinis e favaios. A sopa da pedra, o arroz de feijão e as bebidas também marcaram a sua presença. Para a sobremesa, tínhamos os doces, salada e frutas da época. O salão de festas encheu. Foi bom, muito bom. É assim que eu gosto de o ver quando aqui se realizam os mais variados eventos.

Depois de bem tratados, chegou o mo-mento da troca de lembranças e entrega das taças de participação neste torneio. Foram muitas as lembranças distribuídas, as pala-vras de incentivo e agradecimento dirigidas por diversos intervenientes de cada uma das equipas. O mote geral é que todos estavam a gostar de estar aqui e que vão transportar para as suas terras a boa imagem da nossa Golpilheira.

Uma lembrança a destacar: Sérgio Sil-va, dirigente dos veteranos do Nacional da Madeira proporcionou a todas as senhoras presentes a oferta de alguns produtos típi-

cos da Madeira. Durante a entrega das taças, um mo-

mento emocionante: não foram esqueci-dos dois veteranos recentemente desapa-recidos: Fernando Azevedo, do Nacional da Madeira, e Jorge Pires, da Terra Chã. Foi um momento que a todos comoveu. Mas enfim, temos de nos conformar e fazer tudo de bom para perpetuar a sua memória.

Nessa noite ainda fomos divertir-nos para as festas de S. Pedro, em Porto de Mós.

Dias 3 e 4Nos dois dias seguintes ainda fizemos

algumas visitas ao Mosteiro e ao Museu da Batalha e à cidade de Leiria, tendo a equipa da Madeira regressado a casa no dia 3 e a equipa dos Açores no dia 4.

No âmbito geral, foram dias muito bem passados, de alegre e saudável conví-vio, que muito apreciámos e que nos parece que também foram do agrado dos nossos visitantes.

AgradecimentosSó foi possível a vinda das duas equipas

das ilhas em simultâneo, graças à parceria que efectuámos com a Câmara Municipal da Batalha. Também a Junta de Freguesia da Golpilheira nos ajudou dentro das suas pos-sibilidades. Esta parceria foi extensiva aos nossos amigos de longa data do Alqueidão da Serra, que também procuraram apoio na Câmara Municipal de Porto de Mós e na Junta de Freguesia de Alqueidão da Serra e foram bem sucedidos. Colaboraram con-nosco, assumindo diversas despesas com a equipa do Nacional da Madeira. Também agradecemos à direcção do rancho folcló-rico Rosas do Lena, pois apesar de lhes ter-mos pago, mostraram total abertura e dispo-nibilidade para nos cederem a utilização das suas instalações na Rebolaria, onde ficou a equipa açoreana. Obrigados a todos!

Texto e fotos: Manuel Carreira Rito

Golpilheira • Rui Fidalgo, Marinho, Victor Cruz, Ramalhete, Álvaro, Daniel, Jorge Rito, Vitinho, Monteiro, Zeca, Pascoal, Marcelo, Paulo Rito, Manuel Rito, Quim Té, Virgí-lio, Maurício, Carreira, Lelo, Helder, José Augusto, Tiago, Rui Silva, Cunha, Ruizinho, Cesário e Zezinho. Treinador – Paulo Rito.

Eleição da nova direcção dos Veteranos do CRGOs atletas e dirigentes da secção de Veteranos da nossa colectividade, reunidos

no dia 21 de Julho, elegeram por unanimidade a nova direcção para as duas próximas épocas desportivas.

É composta pelos seguintes elementos:Director Desportivo e Secretário – José Carlos Martins NunesAjudante de Secretário – José Augusto Patrício FerreiraTesoureiro – Virgílio Ferreira CarreiraVogal – Luís José Henriques Monteiro PereiraVogal – Rui Jorge Vieira FernandesMassagista – Armando Pereira de SousaTreinador – Paulo Manuel Rodrigues Antunes RitoA este novo elenco directivo, como presidente do CRG, desejo o maior sucesso,

para bem desta secção e da nossa Colectividade. À direcção cessante, agradeço em nome da Colectividade todo o trabalho desenvolvido, que em muito prestigiou o nos-so clube e que lançou esta equipa, em apenas dois anos, para a ribalta dos Clubes de Veteranos a nível nacional. Bem hajam!

Estreados novos equipamentosPatrocinado pela empresa Granicentro, foi entregue a todos os atletas da equipa de

Veteranos do CRG um novo equipamento. A esta prestigiada empresa e ao seu sócio gerente, Luís Filipe, os nossos agradecimentos.

"Pretos e Brancos" • Nicolau, Luís Fernando, Rodrigues, Marco, Fernandes, Norberto, Pita, Constantino, Roberto, Gonçalves, Castro, Caetano, Higino, Muchacho, Duarte, Freitas, Mauro, Vieira e Assis. Treinador: Maurídio Freitas.

Alqueidão da Serra • Rui, Bispo, Matateu, Spala, Chalana, Rita, Balugas, Baptista, Quim Neto, Matos, Zé, Sérgio, Kiko, Manecas, Rebelo, Nebas, Ginja, Melo, Carlos Barriga, e Henrique. Treinador – Bio.

Terra Chã • Lourenço, Luís, Santos, Renato, Silva, Spínola, Carrolas, Pires, Bettencout, Golart, Mini, Melo, Tomás, Vitor, Simões, Azevedo, Rodrigues, Leal, Barros e Rocha. Treinador – Elvino Lourenço.

ÁrbitrosAs equipas de arbitragem

tiveram por base os gémeos Carlos e Henrique Rodri-

gues e o Rui Rodrigues, ajudados pelo incansável

Serrano, Manuel Cabral e Alexandre.

Madeira, Açores e Alqueidão foram os convidadosVeteranos do CRG organizaram torneio

Page 14: 1107 Jornal da Golpilheira Julho 2011

Julho de 2011

Jornal da Golpilheira14 . saúde .

Organizada pela dele-gação de Leiria da Socieda-de Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), decorreu no passado dia 10 de Julho, uma festa-convívio que jun-tou muitas pessoas que pa-decem desta doença e seus familiares e amigos, com o objectivo de angariar alguns fundos para o combate a esta terrível doença.

A festa teve lugar jun-to à igreja dos Marrazes e foi muito participada. A ementa principal era um porco no espeto, mas não faltaram também as respec-tivas bebidas, filhós, bolos, doces, etc. Havia também uma banca onde se podiam adquirir camisolas com o símbolo da SPEM, bebidas naturais, toalhas e outros objectos feitos à mão. Fun-cionou também um bar com bebidas fresquinhas e servi-das, sempre, com um sorriso nos lábios.

Durante a tarde tam-bém houve muita animação com o Grupo de Dança Pop, Grupo da Dança Hip-Hop (Grupo da Escola de Dan-ça da Nelly), Yoann Pereira (do concurso "Portugal Tem Talento), Grupo Coral C, e Luís Ramos, um jovem a quem auguramos um exce-lente futuro.

Não podíamos deixar de estar presentes neste even-to, até porque na nossa terra já foram diagnosticados al-guns casos desta silenciosa mas terrível doença. Um deles foi uma pessoa bas-tante conhecida no mundo do futebol, o João Manuel, que não era de cá mas estava casado com uma conterrâ-nea nossa. O João Manuel deixou-nos em menos de um ano, após o diagnóstico desta doença.

O outro caso, o Helder Fernandes, um jovem nas-

cido a 21-07-1972, a quem o destino colocou esta ad-versidade no seu caminho. Um homem cheio de saú-de até há cinco anos atrás, com uma grande dinâmica, um desportista (embora eu seja uns anos mais velho do que ele, chegámos a jogar juntos a defender as cores do nosso CRG). Ao Helder, e a tantos outros "helderes", a quem um dia os sintomas desta doença bateram à porta, quero manifestar a minha profunda solidarie-dade, dar-te a minha força para que consigas vencer, porque tu és um vencedor. Como alguém um dia me disse, "não há doenças boas, há umas piores que outras". Sei dar o valor ao teu esta-do de espírito, porque pas-so também por uma situa-ção idêntica. Nunca deixes de lutar, porque eu também faço o mesmo. Nos momen-tos mais difíceis e angustian-tes, lembra-te sempre de que já conseguiste vencer outros idênticos e este vais vencê-lo também. Um abraço mui-to forte, para ti, extensivo a todos os pacientes com esta doença.

Para conhecermos me-lhor o trabalho desta asso-ciação, fundada em 1998, fomos fazer uma breve entrevista ao Hélder, que é vogal da direcção desde Fevereiro de 2011.

Já alguma vez tinham feito uma festa, com esta envergadura?

Não. Já levámos a efei-to outros eventos, mas não com tão grande envolvên-cia. Já participámos por di-versas vezes com uma quer-messe na Feira de Maio, da cidade de Leiria. Organizá-mos também um colóquio no Hospital de Santo An-dré, em Leiria, com o sem-

pre disponível neurologista Alfredo Sá. Temos planeado outro encontro, lá para No-vembro, nos Marrazes.

A vossa direcção tem em mente organizar mais al-guns eventos do género?

Sim, já temos alguns planeados. Em Setembro, vamos organizar uma Co-lónia de Férias, na Praia do Pedrógão, onde vão partici-par doentes que têm grande dificuldade em movimentar-se e deslocar-se. Estamos também a tentar organizar uma noite de fados. Em No-vembro, temos o tradicional "magusto", pelo São Marti-nho, em princípio nos Mar-razes. Em Dezembro, vamos estar representados na Feira de Natal, no centro da cida-de de Leiria.

Onde é a sede e como são as vossa instalações?

São instalações alugadas e ficam nas imediações do

Hospital D. Manuel Aguiar (velho). A nova direcção efectuou algumas obras de recuperação, conservação e adaptação a novos ser-viços, colocando-as mais funcionais. Colocámos telefone, internet e criá-mos o nosso blogue (www.spemleiria.blogspot.com) e um endereço de email: [email protected].

Queres deixar aqui algu-ma mensagem para quem possa vir a ser confronta-do com esta doença?

Se porventura aparece-rem mais casos, o que since-ramente não desejo, podem contactar-nos, pois cada vez há mais meios técnicos e medicinais para aliviar e combater esta doença. Com a ajuda de medicamentos mais eficazes, conseguimos ter uma vida quase normal. Mediante novos casos, se nos derem conhecimento, temos facilidade de acon-selhar os novos pacientes, uma vez que conhecemos os circuitos por onde nos devemos movimentar. Te-mos uma boa parceria com o Hospital de Santo André, em Leiria, assim como com o neurologista Alfredo Sá.

Entrevista e fotos de

Manuel Carreira Rito

Centro de Saúde da Batalha – Extensão da Golpilheira

O encerramento definitivoestá cada vez mais perto

Infelizmente para os golpilheirenses, utentes desta Extensão de Saúde da nossa freguesia, a verdade é nua e crua: todos os sinais apontam para o encerramento desta unidade, e mais depressa do que se pensa. A pre-paração parece evidente. Depois de quase três semanas encerrada, por causa das férias do nosso médico de fa-mília, reabriu, mas a meio gás. Está aberta de segunda a sexta-feira da parte da manhã, e apenas à quinta-feira também da parte da tarde.

Continuo a não perceber por que se abandonam umas instalações novas, que custaram ao erário públi-co, há cerca de treze anos, 35 mil contos. O Estado é rico, riquíssimo, para se dar ao luxo de esbanjar este investimento, em prejuízo dos habitantes da freguesia da Golpilheira e da eficiência dos cuidados primários de Saúde.

Se os utentes desta Extensão de Saúde tiverem de optar por serem atendidos em Leiria, Batalha, Reguen-go do Fétal ou São Mamede, será mais um atentado aos direitos adquiridos pelos golpilheirenses, que alguém nos vai usurpar. Os utentes calam-se que nem cordeirinhos, preparados para o sacrifício. Parece terem medo de re-presálias, ou de serem maltratados no futuro, não sei por quê. Quem não deve, não teme.

A USF – Unidade de Saúde Familiar da Batalha foi criada em 2009, em nome da melhoria dos serviços médicos do concelho, mas por razões que ainda não consegui apurar, ainda não entrou em funcionamento. Por que excluiu a candidatura desta USF a Extensão de Saúde da Golpilheira, quando havia outra candidatura que também a contemplava? Será que estamos em países diferentes? Alguém diz que são problemas técnicos. Os doentes não se compadecem com estes problemas, nem querem saber deles para nada. Estes querem é ser trata-dos e servidos com dignidade. Já estamos habituados a andar com a "casa às costas". Sempre foi com o futebol, também com o futsal (este com solução à vista), mas não vá um dia acontecer ao pavilhão desportivo o que está a acontecer com o edifício do Centro de Saúde. Agora é a Saúde, a seguir, o que será?

Talvez aqueles que decidem pensem que os golpilhei-renses não merecem melhores condições. Se calhar, até têm razão. O futuro o dirá.

Manuel Carreira Rito

. opinião . Sociedade Portuguesa de Esclerose MúltiplaFesta de convívio da SPEM - Leiria

A União Humanitária dos Doentes com Cancro é uma as-sociação de solidariedade social e de beneficência, sem fins lu-crativos, que tem como objecti-vo apoiar os doentes com cancro e seus familiares e sensibilizar a população sobre esta doença. A União destaca-se também por

ter sido pioneira no nosso país na criação de três diferentes tipos de apoio a doentes com cancro: Apoio Médico, Linha Contra o Cancro e Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico. Tem como lema "Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós", uma frase que sin-

tetiza a extrema importância do diagnóstico precoce como forma de diminuir os índices de morta-lidade com cancro e a importân-cia dos doentes não se deixarem vencer pela doença.

A União pretende criar mais dois centros de apoio, um no Centro e outro no Norte do País.

Nesse sentido, está a desenvolver uma campanha de sensibilização e angariação de fundos a nível nacional.

A União sobrevive exclusiva mente de donativos, pois todos os apoios que presta são intei-ramente gratuitos, não tendo assim outra fonte de receita que

não seja a solidariedade de toda a população. O seu apoio é por isso fundamental, quer em termos ma-teriais quer humanos. Por favor, ajude-nos dentro das suas possi-bilidades.

Info: www.doentescomcancro.org

União Humanitária dos Doentes com Cancro | Ajude-nos a ajudar!

LMF

Page 15: 1107 Jornal da Golpilheira Julho 2011

15Julho de 2011Jornal da Golpilheira . saúde .

Ana Maria HenriquesEnfermeira

. saúde .

Cuidadoscom o calor

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O verão é a época do ano em que as praias, piscinas e rios são mais frequentadas, tudo com o objectivo de refrescar e aliviar um pouco do calor que se sente nesta estação do ano. Mas as temperaturas acima dos 35 graus, podem ter graves consequências.

No ano de 2003, entre 35.000 e 50.000 pessoas mor-reram em toda a Europa em resultado de uma onda de calor. Para que isto não aconteça de novo e para que a população esteja informada sobre procedimentos funda-mentais, são agora apresentadas orientações para viver bem com estas temperaturas extremamente altas.

A desidratação é a pior consequência do calor, por isso, manter-se hidratado é fundamental. Devem ser in-geridos muitos líquidos ao longo do dia, quer seja água ou sumos de fruta natural sem açúcar. Bebidas gaseificadas, alcoólicas, com cafeína ou açúcar devem ser evitadas. A sede é já um sinal de alarme, por isso deve-se beber mesmo sem ter sede e é importante disponibilizar e in-centivar o consumo de água aos bebés, idosos e doen-tes. As refeições devem ser ligeiras e frescas, com pouca gordura e de fácil digestão.

Em casa, deve ser usada menos roupa de cama so-bretudo em bebés, idosos e doentes acamados. A roupa deve ser solta, com materiais naturais como o algodão e de cores claras, para reflectir a luz do sol. Os óculos de sol e o chapéu são peças fundamentais. Sempre que a pele vai ficar exposta ao sol deve ser protegida com protector solar com índice nunca inferior a 30.

É importante passar algum tempo, duas ou três ho-ras, em sítios frescos ou com ar condicionado. De férias, as alturas de maior calor podem ser aproveitas para vi-sitar museus ou lojas. A casa deve ser bem ventilada e arejada. Também nestas alturas podem ser tomados banhos de água tépida ou fria, para arrefecer a tempe-ratura corporal.

Devem ser evitados esforços físicos exagerados nas alturas de maior calor, uma solução para baixar a tem-peratura corporal em alturas destas é molhar os pulsos, as têmporas e a nuca com água fria.

Nunca é demais relembrar as horas proibidas de ex-posição solar (das 11h às 16h). É também importante referir que os bebés e as pessoas idosas não devem de ir à praia nos dias de maior calor.

Os idosos e os doentes crónicos são os mais susceptí-veis e os que necessitam de maior vigilância. Fazer visitas regulares aos familiares e vizinhos mais débeis, isolados, idosos e doentes pode fazer a diferença e diminuir o nú-mero de mortes em resultado das ondas de calor.

Promovido pela equipa de volunta-riado desta digna Unidade de Cuidados Continuados, teve lugar no dia 23 de Ju-nho, véspera de São João, um excelente convívio, onde nada faltou: os doentes e seus familiares, pessoal médico e de enfermagem, pessoal auxiliar e, claro, os voluntários e voluntárias.

Foi uma tarde muito bem passada, onde os sorrisos abundaram naqueles que mais sofrem, e que contagiaram todos os presentes. A boa disposição e alegria foram o mote. A bela sardinha, muito apetitosa, acompanhada com um naco de broa ou pão, estavam de morrer. Fruta, bolos e outras iguarias também não faltaram. A bebida, estava sempre pronta.

A animação começou com as con-certinas do Rosas do Lena, brilhante-mente dirigidas pelo Joaquim Ruivo, e

acompanhado pelo Eduardo Guerra, um jovem, mas também um excelente executante.

Depois foram as diversas cantigas, entoadas pela equipa de voluntariado, pelos doentes e pessoal médico, acom-panhados à viola pelo Carlos Agosti-nho, homem dos sete ofícios, e pela doutora Ângela Coelho. Imaginem só, até as cadeiras de rodas dançaram! Nem a tradicio-nal "marcha" fal-tou (ver caixa).

Enfim, uma tarde inesquecível para todos aque-les que tiveram o privilégio de estar presentes.Texto e fotos: MCR

Batalha recebeu primeira edição internacionalCongresso de Cardiologia

Realizou-se nos passados dias 8 e 9 de Julho o I Congres-so Internacional de Cardiologia, organizado pelo Serviço de Cardiologia do Hospital de Santo André (HSA), que reuniu mais de duas centenas de especialistas de todo o mundo no hotel Villa Batalha.

Com o tema "Challenges in Cardiology", o evento teve como objectivo discutir os mais recentes avanços tecnológi-cos e as novas formas de prevenção ao nível do diagnóstico e tratamento das doenças cardiovasculares, numa época em que a sua prevalência ainda está em crescimento, princi-palmente nos países mais desenvolvidos. A discussão destes temas tem uma grande repercussão na prática médica diária, e tê-la-á também na vida dos doentes.

No primeiro dia, foram discutidos temas relacionados com os mais recentes avanços no tratamento do colesterol, o problema da pressão arterial nocturna, ou ainda algumas novidades para a prevenção do acidente vascular cerebral. No segundo dia, os congressistas debateram temas como as novas tecnologias e os novos fármacos para o tratamento do enfarte do miocárdio e angina de peito, ou as novidades para a estimulação artificial do coração.

Este foi o primeiro even-to deste género no centro do País, "que se revela hoje um claro foco de evolução tecnológica e investigação médica", como afirmou João Morais, director do Serviço de Cardiologia do HSA e presidente da Co-missão Organizadora do Congresso.

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Centro Hospitalar de Nossa Senhora da ConceiçãoSardinhada alegrou hospital das Brancas

S. João com sua graçaDecidiu-se a visitarOs doentes internadosNeste Centro Hospitalar

Neste dia que escolhemosPara o S. João festejarSardinha e broa comemosPois isso não pode faltar

Se trazes a tua amizadeAlegria e animaçãoÉs bem-vindo de verdadeÀ festa do S. João

A todos que por aqui passaremDesejamos de coraçãoRecebam o que mais desejaremDe Nossa Senhora da Conceição

Page 16: 1107 Jornal da Golpilheira Julho 2011

Julho de 2011

Jornal da Golpilheira16 . temas .

. vinha .

José Jordão Cruz | Eng. Técnico Agrário

Carina PereiraTerapeuta de Massagem

.beleza e bem-estar .

Pigmentação– Causa e Tratamento

Lista de algumas castas

A pigmentação da pele nasce de um mecanismo complexo que faz intervir dois tipos de células da epiderme, camada mais externa da pele: os queratinócitos e os me-lanócitos. Esta pigmentação está associada à presença da melanina, pigmento respon-sável pela coloração da nossa pele e pela sua uniformidade. A taxa de melanina na pele determina tom e o fototipo de pele, seja ela clara ou morena, assegurando uma maior ou menor protecção face aos raios ultravioletas (UV).

O processo pelo qual a pele se colora, denominado melanogénese, é influenciado por factores externos, como a poluição, ra-diações UV, por alterações hormonais (ex: gravidez e/ou menopausa) e pelo envelhe-cimento cutâneo.

Todos estes factores podem provocar alterações de pigmentação (pele baça, não uniforme, manchas na pele castanhas, mais ou menos difusas). Mais de 60% das man-chas são provocadas pelo sol, principal factor de envelhecimento prematuro da pele.

Caso 1: Manchas da GravidezSão chamadas de cloasmas e caracteri-

zam-se por manchas escuras ou acastanha-das na face, principalmente nas bochechas, testa, nariz, lábio superior e têmporas. O factor principal é a exposição solar, mas também são importantes a predisposição genética e as alterações hormonais carac-terísticas da gravidez. As lesões podem ser de grande extensão, com bordas irregulares e com pontilhado pigmentado.

Podem ocorrer associadas ao uso de anticoncepcionais e também em homens, embora em menor frequência, sendo cha-madas nesses casos de melasmas.

O cloasma pode regredir espontanea-mente após o término da gestação, mas o tratamento pode acelerar o processo, com o uso de protector solar, substâncias despig-mentantes e peeling. Após a regressão do quadro, o uso do protector solar deve ser mantido para evitar a recorrência, que é co-mum. Para prevenir o problema, a mulher

grávida nunca deve expor-se ao sol sem o uso de protector solar.

Caso 2: Manchas de EnvelhecimentoAs manchas senis ou melanose solar

são frequentes em indivíduos de idade mais avançada. Entretanto, elas não são causadas pela idade e sim pelo dano cau-sado pela exposição ao sol ao longo de vá-rios anos.

São manchas escuras, acastanhadas, geralmente de pequeno tamanho e limites precisos. Surgem apenas nas áreas de maior exposição ao sol, como braços, mãos, face, ombro e colo. Além disso, são mais frequen-tes em pessoas de pele mais clara.

Mais importante que o tratamento é a prevenção, que é conseguida pelo uso con-tínuo da protecção solar, no dia-a-dia, bem como do acompanhamento adequado da cosmética mais indicada.

A dermoabrasão proporciona um mé-todo seguro e controlado de esfoliação, re-movendo as camadas mortas de epiderme. Uma excelente solução de tratamentos progressivo para poros dilatados, pontos negros, pigmentação, marcas, cicatrizes de acne, estrias e muito mais.

O tratamento ajuda também a aumen-tar a produção de novo colagénio e fibras de elastina, resultando numa textura de pele mais firme e tonificada. A suave acção de vácuo consegue alcançar um efeito lifting imediato nos músculos cansados, como se de um exercício facial de tratasse.

A dermoabrasão pode também ser uti-lizada em todo o corpo, na zona das costas ou braços, em pelos encravados, na linha do biquini, em zonas congestionadas e com cicatrizes.

Este tratamento é aconselhado a todos os tipos e tons de pele, tratando com êxito um vasto número de problemas da pele do rosto, mãos e corpo.

Fonte: www.sweetcare.pt

O nome casta quer dizer "pura", com origem no latim. Castas, sendo um conjunto de vi-deiras que, no âmbito da enologia, apresentam um número de características morfológicas com qualidades específicas ou particulares, dão ao vinho um carácter único, ou não.

No caso de termos um vinho com um carácter único, os franceses deram-lhe o nome de "Terroir". Este tem de provir de um agregado de características transmitidas pelo solo e clima. Em qualquer ponto do globo, podemos ter regiões que nos podem proporcionar um Terroir. Em todo o mundo existem entre dez a vinte mil castas, no entanto, destas apenas cerca de quinhentas foram isoladas, cultivadas e reproduzidas pelo homem.

Nesta secção irá encontrar as castas mais utilizadas em Portugal, bem como outras de interesse. Por exemplo, actualmente as variedades de castas mais utilizadas na produ-ção de vinho Madeira são: Sercial, Verdelho, Boal, Malvasia e Tinta Negra. No entanto, existem outras castas recomendadas e autorizadas."

Castas Brancas, aptas para a Península de Setúbal: Alicante-Branco, Almafra, Almenhaca, Alvadurão, Alvar, Alvarelhão-Branco, Alvarinho, Antão Vaz, Arinto (Pedernã), Arinto-do-Interior, Arns-Burguer, Avesso, Azal, Babosa, Barcelo, Bastardo-Branco, Batoca, Beba, Bical, Boal-Barreiro, Boal-Branco, Boal-Espinho, Branco-Desconhecido, Branco-Especial, Branco-Gouvães, Branco-Guimarães, Branco-João, Branda, Budelho, Cainho, Caracol, Caramela, Carão-de-Moça, Carrasquenho, Carrega-Branco, Cascal, Castelão-Branco, Castelo-Branco, Cerceal-Branco, Cercial, Chardonnay, Chasselas, Chasselas-Sabor, Chasselas-Salsa, Chenin, Côdega-de-Larinho, Colombard, Cornichon, Corval, Crato-Espanhol, Dedo-de-Dama, Diagalves, Dona-Branca, Dona-Joaquina, Donzelinho-Branco, Dorinto, Encruzado, Esganinho, Esganoso, Estreito-Macio, Fernão-Pires (Maria Gomes), Folgasão, Folha-de-Figueira, Fonte-Cal, Galego-Dourado, Gigante, Godelho, Gouveio, Gouveio-Estimado, Gouveio-Real, Granho, Jacquere, Jampal, Lameiro, Larião, Leira, Lilás, Loureiro, Luzidio, Malvasia, Malvasia-Bianca, Malvasia-Branca, Malvasia-Branca-de-São-Jorge, Malvasia-Cândida, Malvasia-Fina, Malvasia-Parda, Malvasia-Rei, Malvasia-Romana, Manteúdo, Molinha, Moscadet, Moscatel-Galego-Branco, Moscatel-Graúdo, Moscatel-Nunes, Mourisco-Branco, Muller-Thurgau, Pé-Comprido, Perigo, Perrum, Pinheira-Branca, Pinot-Blanc, Pintosa, Praça, Promissão, Rabigato, Rabigato-Franco, Rabigato-Moreno, Rabo-de-Ovelha, Ratinho, Riesling, Roupeiro-Branco, Sabro, Samarrinho, Santoal, São-Mamede, Sarigo, Sauvignon, Semilão, Semillon, Sercial (Esgana-Cão), Síria (Roupeiro), Tália, Tamarez, Terrantez, Terrantez-da-Terceira, Terrantez-do-Pico, Touriga-Branca, Trajadura, Trincadeira-Branca, Trincadeira-das-Pratas, Uva-Cão, Uva-Cavaco, Uva-Salsa, Valente, Valveirinho, Vencedor, Verdelho, Verdial-Branco, Viognier, Viosinho e Vital.

Castas Tintas, aptas à produção de vinho "Península de Setúbal": Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Alvarelhão, Alvarelhão-Ceitão, Amaral, Amor-Não-Me-Deixes, Amostrinha, Aragonez (Tinta Roriz), Aramon, Arjunção, Baga, Barca, Barreto, Bastardo, Bastardo-Tinto, Bonvedro, Borraçal, Bragão, Branjo, Cabernet-Franc, Cabernet-Sauvignon, Caladoc, Calrão, Camarate, Carignan, Carrega-Burros, Carrega-Tinto, Casculho, Castelã, Castelão (Periquita), Castelino, Casteloa, Cidadelhe, Cidreiro, Cinsaut, Concieira, Coração-de-Galo, Cornifesto, Corropio, Corvo, Doçal, Doce, Donzelinho-Tinto, Engomada, Esgana-Cão-Tinto, Espadeiro, Espadeiro-Mole, Farinheira, Ferral, Galego, Gamay, Gonçalo-Pires, Gorda, Gouveio-Preto, Graciosa, Grand-Noir, Grangeal, Grenache, Grossa, Jaen, Labrusco, Lourela, Malandra, Malvarisco, Malvasia-Preta, Manteúdo-Preto, Mário-Feld, Marufo, Melhorio, Melra, Merlot, Molar, Mondet, Monvedro, Moreto, Moscatel-Galego-Tinto, Mourisco, Mourisco-de-Semente, Mourisco-de-Trevões, Negra-Mole, Nevoeira, Padeiro, Parreira-Matias, Patorra, Pau-Ferro, Pedral, Pêro-Pinhão, Petit-Bouschet, Petit-Verdot, Pexem, Pical, Pilongo, Pinot-Noir, Português Azul, Preto-Cardana, Preto-Martinho, Rabo-de-Anho, Rabo-de-Lobo, Rabo-de-Ovelha-Tinto, Ramisco, Ramisco-Tinto, Ricoca, Rodo, Roseira, Rufete, Saborinho, Santareno, São-Saul, Sevilhão, Sousão, Syrah, Tannat, Teinturier, Tinta, Tinta-Aguiar, Tinta-Aurélio, Tinta-Barroca, Tinta-Bastardinha, Tinta-Caiada, Tinta-Carvalha, Tinta-Fontes, Tinta-Francisca, Tinta-Lameira, Tinta-Lisboa, Tinta-Martins, Tinta-Mesquita, Tinta-Miúda, Tinta-Negra, Tinta-Penajoia, Tinta-Pereira, Tinta-Pomar, Tinta-Porto-Santo, Tinta-Tabuaço, Tintinha, Tinto- Cão, Tinto-Sem-Nome, Touriga-Fêmea, Touriga-Franca, Touriga-Nacional, Transâncora, Trincadeira (Tinta Amarela), Valdosa, Varejoa, VerdelhoTinto, Verdial-Tinto, Vinhão, Xara, Zé-do-Telheiro e Zinfandel.

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Page 17: 1107 Jornal da Golpilheira Julho 2011

17Julho de 2011Jornal da Golpilheira . temas .

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David LucasEngenheiro Civil

. energias renováveis .

Renováveis invenções

. combatentes .Coluna da responsabilidade doNúcleo da Batalhada Liga dos Combatentes

Combatentes da Batalha

CAMPANHADO

WATT

O equipamento de som custou

4500 euros.Esta campanha

serve para pagar esta aquisição.Quem desejar

colaborar deve procurar os

envelopes da campanha

na igreja, ou entregar o donativo a

qualquer elemento da

comissão.

Lançámos em Janeiro uma campanha para angariação de fundos. Pensámos concluir na Páscoa, mas até essa data conseguimos apenas 1.771,33 euros.Por isso, deixámos a campanha em aberto, para que todos tenham oportunidade de contribuir!Passaram três meses e recebemos apenas mais 279,70 euros, o que faz um total de 2.051,03 euros.

Ainda falta mais de metade......vamos desistir?

A campanha continua...

No final, será divulgadaa lista total dos donativos(poderão ser anónimos),na igreja e no jornal.

ENTÃO...QUANTOS

WATTS DÁS?

No “10 de Junho”, o Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes esteve representado em duas fren-tes:

1 - Nas comemorações em Lisboa, Belém, junto ao Monumento aos Combatentes mortos nas guer-ras de África, com participação de um elemento da Direcção, com o nosso Guião e acompanhado por mais quatro sócios combatentes.

2 – Em Castelo Branco, nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Por-tuguesas. Aqui, em dois autocarros, deslocaram-se 104 batalhenses, entre sócios do Núcleo e famílias. Destes, 24 dos nossos combatentes, trajados con-dignamente, integraram-se no desfile das Forças em Parada. Os aplausos da multidão, enquanto desfi-lávamos, fizeram-nos viver momentos de emoção, que não esqueceremos tão depressa. A culminar, no final, o Presidente da República, que presidiu às cerimónias, deslocou-se ao local onde os comba-tentes estavam concentrados, vindo pessoalmente felicitar-nos.

Decididamente, no próximo ano, temos de re-petir!

Falando em convívios e passeios, estamos a ten-tar organizar, a curto prazo, mais dois, ambos de 2 dias, dependendo a sua concretização da aderência dos nossos sócios e amigos: o 1.º, entre a última se-mana de Agosto e a primeira de Setembro, a Campo Maior, à "Festa da Flor; o 2.º, no início de Outubro, às Termas de S. Vicente e zonas limítrofes. Os even-tuais interessados podem ir passando pelo Núcleo, a saber pormenores.

Mais tarde, em 11 de Novembro, teremos o nosso convívio local de S. Martinho para, uns dias depois, voltarmos a Lisboa – Belém, Forte do Bom Sucesso / Monumento aos Combatentes caídos pela Pátria – às Comemorações do 93.º aniversário da assinatura do Armistício (fim da 1.ª Guerra Mundial) e 88.º ani-versário da Liga dos Combatentes.

Finalmente, em 10 de Dezembro, estamos espe-rançados em conseguir encerrar o ano com "chave d’ouro", com o convívio de Natal entre nós e os ca-maradas e amigos combatentes dos outros Núcleos nossos vizinhos. Este ano, o evento decorrerá na "Al-deia de Santo Antão", sendo nós os responsáveis pela organização. Estamos a delinear um programa que, se o conseguirmos cumprir, irá ser do agrado geral. A seu tempo iremos dando pormenores do mesmo.

As energias renováveis são um fenómeno recente e apre-sentam-se ou impõem-se como uma espécie de cultura ou consciencialização que todos temos de ter nos dias de hoje. A limitação em termos de produção de energia a longo ou médio prazo assim o determina. Assim, é interessante verificar como a mente humana descobre formas alternativas de produção de energia recorrendo a processos não tradicionais, ou mesmo em iniciativas pro-activas. São as ditas invenções!

Uma dessas invenções pro-activas passou pela Dinamarca, onde o Crowne Plaza Hotel decidiu oferecer aos seus hóspedes uma refeição em troca de umas pedaladas de bicicleta (estáti-ca)! Estes tinham de produzir cerca de 10W/h de electricidade. Satisfaziam assim dois propósitos: ajudar o hotel na factura da luz eléctrica e ao mesmo tempo ajudar os utentes a manter a sua forma física. É verdade que este tipo de iniciativas é de lou-var, mas pode dizer-se que é mais viável num país onde cerca de 36% da população se desloca para o trabalho de bicicleta, como é o caso da Dinamarca.

"Nós por cá" também temos mão-de-obra inventora. Nuno Fernandes, original da Maia, inventou uma bicicleta ecológica capaz de produzir energia. Usou a sua imaginação, que desen-volve desde os seus tempos de criança, e utilizando uma bi-cicleta antiga, ferros, voltímetro, velocímetro, fusíveis e mais materiais, construiu assim uma forma de acender os candeeiros e televisões lá de casa – a pedalar, claro está! A ideia base já tinha sido desenvolvida por outros autores, no entanto, o pro-cesso de obtenção de energia é que se apresentava inovador. Demorou cerca de 2 meses a construi-la.

No Departamento de Engenharia Civil da UNL, um grupo de estudantes empenhados na eficiência energética dos edifícios desenvolveu um sistema de aproveitamento do calor das águas proveniente dos banhos. O processo consiste no aproveitamento da água quente que é libertada para o esgoto da base de duche, para pré-aquecer o novo fluxo que sai pelo chuveiro. Recupera cerca de 12 graus de aquecimento e poupam-se aproximada-mente 150 euros por ano, com um retorno de investimento em cerca de dois anos e meio. É uma ideia totalmente inovadora e que já foi premiada em algumas ocasiões.

Os três exemplos mencionados são claros em como podemos percorrer um "caminho limpo" no que diz respeito à produção ou poupança de energia. Muitas vezes, basta um pequeno esforço, que no futuro nem deverá ser considerado como tal, para que ideias simples possam ser colocadas em prática.

Fontes: http://news.bbc.co.uk/2/hi/8621038.stme http://a-ciencia-nao-e-neutra.blogspot.com/2011/06/electricidade-pedal.html

DONATIVOSNome EurosAnónimo 5Anónimo 10Anónimo 40Anónimo 5Daniela Monteiro 2Dr. José Eusébio 50Eduardo Filipe 2.7Gracinda Lourenço 20Joana Lourenço Bagagem 10Joaquim da Cruz 75Maria Júlia Ferraz 10Patrícia Capitão Ferraz 30Sérgio Vieira 10Tiago Miguel Lourenço Bagagem 10Total deste mês 279,70Saldo de Abril 1771,33

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Julho de 2011

Jornal da Golpilheira18 . sugestões de leitura .

. livros .Colecção BIS da Leya • A Leya acaba de lançar três novos volumes da BIS, a colecção de livros de pequeno formato que integra os grandes títulos clássicos e contemporâneos da literatura nacional e mundial, livros de leitura recomendada e best-sellers, disponíveis em edições acessíveis a todas as bolsas. Recorde-se que a colecção BIS, já lançou um total de 95 títulos, em praticamente três anos de existência. Apresentamos aqui uma breve descrição de cada um, podendo os leitores conhecer toda a colecção no blog: www.bisleya.blogs.sapo.pt.

Guia da Inteligência Emocional Lucrecia PérsicoBertrand EditoraAs emoções são a res-posta do interior perante uma situação crítica. Produzem-se de forma automática, mas devido a determinadas regras éticas e cívicas, o homem con-seguiu estabelecer-lhes limites. Na sociedade actual, uma das maiores conquistas que uma pessoa pode alcançar é o sucesso que obtiver no momento de estabelecer relações sociais, familiares ou profissionais. Através deste guia (que contém vários testes) descobre-se a melhor forma de controlar as emoções. De tornar a empatia e o bem-estar nos alicerces que sustêm a inteligência emocional. É o começo de uma viagem ao interior de cada um em busca das ca-pacidades ocultas.

A Sombra do VentoCarlos Ruiz ZafónNuma manhã de 1945, Daniel Sempere é condu-zido pelo pai a um lugar misterioso no coração da cidade velha: o Cemitério dos Livros Esquecidos. Aí, o rapaz encontra um livro maldito, que muda o rumo da sua vida e o arrasta para um labirinto de intrigas e segredos en-terrados na alma obscura de Barcelona. Juntando as técnicas do relato de intriga e suspense, o romance histórico e a co-média de costumes, esta é sobretudo uma história trágica de amor. Com uma grande força narrativa, a intriga mantém-se até à última página.

O Rapaz do Pijama às RiscasJohn BoyneBruno, de nove anos, nada sabe sobre o Holocausto e as terríveis crueldades que são infligidas pelo seu país a vários milhões de pessoas. Sabe apenas que se mudou de uma confortável mansão em Berlim para uma casa numa zona desértica, onde não há nada para fazer nem ninguém para brincar. Aí conhece Shm-uel, um rapaz que vive do outro lado da vedação de arame que delimita a sua casa e que estranhamente, tal como todas as outras pessoas daquele lado, usa o que parece ser um pijama às riscas.

O Burro em PéJosé Cardoso PiresEsta obra foi publicada em Dezembro de 1979, pela Moraes Editores, ilustrada com pinturas de Júlio Pomar e capa de Sebastião Rodrigues. Em 1999, foi editada pela Dom Quixote. Dela fazem parte os contos: “Os reis-mandados”; “O conto dos chineses”; “Nós, aqui por entre o fumo”; “Dinossau-ro Excelentíssimo” (versão revista pelo autor após o 25 de Abril); “Celeste & Làlinha: por cima de toda a folha”. Uma colecção de contos deliciosos de José Cardoso Pires, um dos mais premiados e conceituados autores portugueses.

Conspiração 365 - JulhoGabrielle LordContrapontoLibertar-se da rede de pesca é a mais pequena das preocupações de Cal, pois esperam-no inúmeros perigos no cais. Ele consegue esquivar-se da polícia, mas fica em dívida para com o capitão do barco, e o preço a pagar é bem alto. Afinal, como pode ele continuar a in-vestigar o testamento de Piers Ormond enquanto anda a amanhar peixe para recuperar a sua liberdade? Cal vê-se então obrigado a procurar a sua tia-avó, a única que o poderá ajudar a prosseguir na sua busca. Só que, com os capangas de Sligo no seu encalço, decerto que o jovem não será a única visita ines-perada que Millicent terá. Uma tempestade sinistra está prestes a rebentar. Deverá Cal expor outro familiar ao perigo?

A Operetados VadiosFrancisco Moita FloresCasa das LetrasTrata-se de uma farsa política onde o humor e a ironia conduzem o leitor pelos meandros dos par-tidos políticos num país falido. O povo tem fome, a democracia está doente, a gente perdeu a virtude do riso. Portugal transfor-mou-se num protectorado alemão e o Zé Francisco, velho anarquista exilado, decide criar um novo par-tido político com alguns amigos, vadios intelec-tuais, sem eira nem beira. A sua principal arma é a gargalhada. É esta A Oper-eta dos Vadios, talvez um manual para a política da bancarrota. Afinal, mais vale um político que sabe rir do que uma legião de rapazes sisudos, de gra-vata escura, empenhados em levarem-nos até aos confins da amargura.

O Que Se LevaDesta VidaAlice VieiraCasa da LetrasO que se leva desta vida? Bom, cada um sabe de si, mas nós sabemos o que o leitor pode levar deste liv-ro! Dependendo dos casos e das histórias levará um sorriso nos lábios, uma lágrima no canto do olho, um grito de esperança, uma sonora gargalhada, um olhar cúmplice, um reviver de outros tempos ou um sentir do toque do futuro... São velhinhas inglesas, bonecas partidas e camisolas verdes, Callas e Chopin, pessoas felizes e infelizes, a língua por-tuguesa e os professores, heróis, amizades, histórias de amor e questões famili-ares… e a Lei de «Mârfi»! “O Que se Leva desta Vida” são pequenas es-tórias escritas com o humor e a sensibilidade a que Alice Vieira sempre nos habituou.

A Rapariga ErradaPedro PaixãoImpressão Digital / Prime BooksO novo livro de Pedro Paixão trata de uma cu-riosa relação: a do autor com uma mulher - Eva Stein - que lhe começou a enviar intrigantes cartas e postais que contin-ham rápidas histórias, curiosos apontamentos, pensamentos isolados, estilhaços e fragmentos. Os envelopes tanto po-diam conter uma dúzia de páginas como um só bilhete de autocarro com uma frase escrita no verso. De regresso de uma viagem esperava-o um postal. Desta vez não era dela, mas sim do namorado, que não sabia existir, e que lhe comuni-cava a morte de Eva aos 21 anos com um cancro no sistema linfático. Durante mês e meio, coligiu e co-redigiu quase em transe o acaso dessas palavras…

Ítaca - Cadernosde Ideias, Textos& ImagensN.º 3, Maio de 2011Coisas de Ler“Ítaca - Cadernos de Ide-ias, Textos & Imagens” é uma revista (sobretudo) literária, fundada no de-curso de 2009, por três investigadores do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lis-boa: André Simões, J. P. Moreira e Tatiana Faia. A revista compõe-se, de um modo geral, de quatro secções: ensaio, tradução, fotografia e escrita criativa (dividida em poesia e prosa breve). A sua publicação, a cargo da editora Coisas de Ler, é semestral, e este é o seu terceiro número.

Adoles Ser- Psicomotricidade relacio-nal em jovens com altera-ções do comportamentoJoão CostaTrilhos/Coisas de LerA perturbação do compor-tamento e de oposição é um flagelo na sala de aula, leva ao afastamento dos colegas e ao desespero dos professores e dos pais. Cerca de 4% da população escolar tem comporta-mentos disruptivos, com tendência a aumentar. A resposta passa pelo recur-so às artes, à cultura e ao desporto. É fundamental procurar um lugar onde se possa expressar os senti-mentos os afectos e onde se sintam dignos. João Costa, psicomotricista, através de uma lingua-gem simples e clara que o caracteriza na escrita, procura dar neste livro, um lugar de compreensão para este jovens. Que não seja o de marginal.

Por Detrás do Espelho– Reflexões sobre omundo desconhecidoda criança autistaMaria José VidigalMargarida BilreiroTrilhos/Coisas de LerEste livro tem a história do sofrimento e da luta do Ricardo e da Caro-lina, de 25 e 18 anos. As autoras acompanharam o seu caso desde cerca dos 4 anos de idade, quando lhe foi diagnosti-cado autismo. Esse longo percuso permitiu agora chegar à verbalização do sofrimento psíquico, a principal preocupação das terapeutas: procurar o sentido dos sintomas e não eliminá-los, ajudando os doentes a encontrar o prazer de pensar e de imaginar, isto é, o prazer de existir. Talvez eles possam ser um exemplo e uma ajuda para todos aqueles que apresentem os mesmos sofrimentos, para os pais e para os técnicos da saúde men-tal, e para todos os que se interessam pela “condição humana”.

Big Natevolta a atacarLincoin PeirceArte PluralCá está o segundo livro deste herói juvenil. Big Nate vai superar todos os outros! Mas não será fácil. Gina, a sua maior inimiga, não o larga e pode estragar tudo! Será que o Nate vai ganhar ou perder… ter outra nega… ou acabar no castigo mais uma vez? Para os fãs da hilariante série “O Diário de Um Banana”, eis Big Nate, um autodenomi-nado génio, e que não é de todo o menino dos professores. Mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos comprovam o sucesso de Lincoin Peirce, ilustrador de banda de-senhada que publica em mais de duzentos jornais nos Estados Unidos e diariamente online em www.bignate.com. O Big Nate é sobre o autor que vive com a mulher e dois filhos em Portland.

Caveman – o LivroPergaminhoCaveman, de Rob Becker, é a peça a solo de maior sucesso de sempre na Broadway. Foi levada à cena em mais de 30 países e teve mais de 8 milhões de espectadores em todo o mundo. O motivo deste sucesso não é difícil de adivinhar: desde tempos imemoriais que as peque-nas grandes manias, dife-renças e idiossincrasias de homens e mulheres têm sido uma fonte de reflexão, introspecção e, claro, muito humor. Cave-man – o Livro é a versão narrativa actualizada da peça, a história de um casal moderno, Manuel e Teresa, e dos altos e baixos da sua relação. Uma mistura perfeita entre stand-up comedy, terapia de casais e pura diversão!

Quando Deus Não Estava a Ver, o Diabo Inventou os NegóciosJ. R. ZylaGestão PlusBasta olharmos à volta para suspeitarmos que, entre sinais de crises económicas, financei-ras, morais e humanas, poderá haver um toque diabólico. J. R. Zyla, con-sultor de gestão, faz uma análise provocante e cheia de humor das filosofias de gestão contemporâneas e da forma como elas influenciaram a gestão moderna, sobretudo em épocas de crise, levando à criação de empresas que, basicamente, venderam a alma – e, ao fazê-lo, criaram ambientes de trabalho infelizes, pouco saudáveis, pouco produ-tivos… ou seja, infernais. O desafio é fazer uma reavaliação crítica e ética do mundo empresarial dos nossos dias, para maior justiça, equidade e produtividade.

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19Julho de 2011Jornal da Golpilheira . sugestões de leitura e música .

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. discos .

No âmbito do 40.º aniversário dos Queen, a Universal está a editar uma Deluxe Boxset, versão limitada, dirigi-da aos muitos fãs e coleccionadores desta lendária banda. A caixa incluirá todos os discos de estúdio dos Queen (15 no total, a editar durante todo o ano), uma espécie de incentivo para os fãs comprarem as reedições que faltam.Em Março foram editados os 5 pri-meiros álbuns: «Queen», «Queen II», «Sheer Heart Attack», «A Night At The Opera» e «A Day At The Races».Em Junho último saíram mais 5, correspondentes ao período entre 1977 e 1982: «News of the World», «Jazz», «The Game», «Flash Gordon»

e «Hot Space». Estas reedições foram acompanhadas pelo 2.º título da sé-rie «Queen: Deep Cuts», que oferece um novo olhar sobre as faixas menos conhecidas destes discos.

1977-1982: EXCESSO EM TODAS AS ÁREASEntre 1977 e 1982, os Queen tor-naram-se oficialmente a mais bem sucedida banda do mundo, ao edita-rem algumas das maiores e melhores canções de todos os tempos, entre as quais «Tie Your Mother Down», «Good Old Fashioned Lover Boy», «We Are The Champions», «We Will Rock You», «Fat Bottomed Girls», «Bicycle Race», «Don’t Stop Me Now», «Crazy

Little Thing Called Love», «Save Me», «Play The Game», «Another One Bites The Dust», «Flash» e «Under Pressure» (com David Bowie).Os cinco álbuns desse período foram gravados, portanto, na época em que o sucesso dos Queen, já com di-mensão de estádio no Reino Unido, alastrava para os EUA, América do Sul, Europa e Ásia, e representam o som de uma banda a romper todas as barreiras, quebradas por uma enorme ambição. O início dos anos 80 encontrou o grupo a conquistar, pela primeira vez, a América do Sul, fazendo história ao tocar para 131 mil pessoas no Estádio do Morumbi – então, nunca tamanho número de

pessoas tinha pago para assistir ao concerto de uma só banda.Se o início dos anos 70 e a edição dos primeiros cinco álbuns dos Queen representam a fase hard-rock do grupo, o final da década de 70 e o princípio dos anos 80 representam a era da festa total. Ao mesmo tempo que Brian, Roger, Freddie e John viajavam pelo mundo em digressão, cresciam as histórias de extravagâncias rock’n’roll fora dos palcos, acrescentando à mitologia dos Queen relatos lendários de ex-cessos, cometidos de Kensington a Copacabana.Foi igualmente durante este período que se desenvolveu uma das mais icónicas imagens da música contem-porânea, quando, em 1980, Freddie

Mercury deixou crescer aquele que será, provavelmente, o mais famoso bigode dos tempos modernos! In-spirados nas suas aventuras pela vida nocturna do Lower East Side nova-iorquino do final dos anos 70, tanto o bigode quanto o uso de cabedal mudaram completamente a imagem da banda. De forma célebre, o bigode causou tamanha fúria nos fãs do grupo que chegaram a enviar-lhe cartas com lâminas descartáveis.Estes cinco álbuns realçam o multi-facetado talento, a ambição musical e o (já então) sucesso global de uma banda constituída por alguns dos melhores compositores, músicos e intérpretes de todos os tempos.

Queen 40QueenUniversal Music Portugal

Controlo de Sintomas no Cancro AvançadoJosé Ferraz GonçalvesCoisas de LerEste livro aborda o tema das doenças crónicas avançadas e progressivas, para quem não há possi-bilidade de cura ou mesmo de prolongar a vida, mas que continua a necessitar de cuidados médicos. Nomeadamente, cuida-dos paliativos, que são sobretudo psicológicos, sociais e espirituais. Considera-se o doente como um todo, cuja mul-tiplicidade de problemas deve ser tratada por uma equipa multidisciplinar de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assis-tentes sociais, psicólogos e psiquiatras, voluntários, religiosos e outros. A ideia fundamental deste manual é que os doentes com can-cro avançado devem ser objecto de tanto interesse e atenção como os que se encontram em qualquer fase da doença.

Se…, Não…Revista de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica – N.º 2AP / Coisas de LerEsta revista valoriza os aspectos positivos das culturas e dos modos de vida. Neste segundo número, questiona-se como é possível amar em tempos difíceis. Aqui ficam algumas das mui-tas propostas que foram ditas num seminário da AP, realizado no Douro e subordinado ao tema «Amor em Tempos de Inverno». Na segunda parte, o núcleo científico da revista, apresentam-se alguns trabalhos fruto da investigação teórica e clínica. Na terceira parte, subordinada ao tema «De-senvolvimento Humano e Sociedade» privilegia-se a psicanálise enquanto teoria do desenvolvim-ento. Por fim, uma leitura psicanalítica da personali-dade e da obra literária de Natália Correia.

Até Mim: Vivênciada PsicanáliseMaria João SaraivaTrilhos/Coisas de LerEsta obra analisa a dor, o medo, o desespero e todo o mundo da psi-canálise. Numa narrativa da vivência interna de uma psicanálise, o leitor pode percorrer um caminho, página após página, onde assiste ao que acontece no encontro entre a pessoa que traz a dor, o medo, o desespero… e o psica-nalista, aquele mergulha-dor de pérolas, fazedor de lugares, de novos lugares. Pode ser um livro de es-perança, esperança em nós próprios e naqueles nossos lugares felizes, ainda por desvendar, por desencantar. Maria João Saraiva licenciou-se na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educa-ção da Universidade de Coimbra em 1986 e de-senvolve a sua actividade profissional em Oeiras e na Parede.

Feliz novo dia Anna LlauradóLena MercadalPergaminhoPode mudar-se a vida em apenas 21 dias. As mais recentes descobertas no campo da Neurologia mostram que o cérebro tem uma capacidade que é a base física para aprender novos comportamentos e novos padrões. Para mu-dar de vida só é preciso alterar os pensamentos. Através de exercícios e meditações acessíveis, as autoras revelam como moldar os pensamentos e povoar a mente de posi-tividade, de forma a que cada dia seja um feliz novo dia! Num livro simples e eficaz, mostra-se como reeducar-se e reprogram-ar para pensar melhor e viver melhor, activando o elemento químico do bem-estar que existe no corpo (a seratonina) e praticando aquilo a que pode chamar-se fitness mental.

O ladrão de sombrasMarc LevyContrapontoNeste novo romance, Marc Levy conta a história de um rapazinho com um dom invulgar: ele consegue «roubar» as sombras das pessoas com quem se cruza. Ao princípio, acontece-lhe involuntariamente e isso chega a assustá-lo. Por vezes contra a vontade do rapaz, as sombras contam-lhe os mais pro-fundos desejos, temores e aspirações das pessoas a quem pertencem. Mais tarde, o «ladrão de som-bras» torna-se estudante de Medicina e debate-se com a questão de usar ou não o dom que tem para ajudar a curar – tanto os pacientes como os ami-gos. Afinal, será ele capaz de adivinhar o que poderá fazer felizes aqueles que o rodeiam? E ele próprio, saberá onde o espera a felicidade?

SPIDERPedro Vieira PergaminhoA vida é uma espantosa viagem de criação, de experiências... Às vezes esquecemo-nos que temos a capacidade de criar a nossa realidade. Às vezes esquecemo-nos de saborear as experiên-cias. Às vezes esquec-emo-nos que o futuro é apenas o presente que chegará um dia. Às vezes esquecemo-nos do que é realmente importante. Às vezes esquecemo-nos que podemos ser felizes… agora! SPIDER é uma sigla e o nome de um método único e inovador de definição de objectivos que aplica de forma prática conhecimentos de neuro-estratégia, permitindo-lhe criar poderosas metas em todas as áreas da sua vida, em 10 simples passos. Quer expandir os seus resultados físicos, emo-cionais ou financeiros? Leia.

Um coraçãocheio de estrelasÁlex RoviraFranscesc MirallesPergaminhoEste romance leva-nos até ao ano de 1946, a Selons-ville, uma pequena aldeia dos Alpes. Os rigores de um Inverno duro e longo teimam em não deixar esta aldeia, que luta por recuperar das feridas de uma guerra recentemente terminada. No orfanato onde vivem, Michel e Eri são amigos inseparáveis, mas um dia Eri entra num coma profundo e mis-terioso, que os médicos não conseguem explicar nem tratar. Michel é o único que poderá mudar o destino da sua amiga. Guiado pelos conselhos de uma sábia anciã, o rapaz terá de encontrar as nove pessoas que representam as nove qualidades-chave do amor – e, com retalhos da sua roupa, confec-cionar um novo coração para Eri.

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21Julho de 2011Jornal da Golpilheira . motores . rodovia .

Organizada pela Asso-ciação Cultural Desportiva Recreativa dos Andreus, Barreira, decorreu no passado dia 10 de Julho a 1.ª Concentração de Motorizadas. Participaram mais de cem veículos, de variadas marcas e modelos, alguns completamente re-construídos e conservados com os traços originais. São autênticas relíquias, jóias de estimação exibidas com orgulho pelos seus proprietários.

Para melhor ilustrarmos este evento, conversámos com Joaquim Borges Al-meida, mais conhecido por Joaquim Maria, tesoureiro da recente direcção.

Já promoveram outros eventos do género. Como começaram?

Esta atracção pelas máquinas já tem alguns anos. Começámos pelos tractores. Depois, segui-ram-se os circuitos com carros ligeiros, lambretas e motos. Tem havido uma preocupação por parte da nossa associação de ir ino-vando através dos tempos e temo-nos dado bem com isso, pois todas as iniciativas têm sido um êxito.

Quantos participantes houve e como estava or-ganizado o passeio?

Tivemos cerca de 120 participantes. A partida, como não podia deixar de ser, era junto à sede da nossa associação, seguin-do para a Barreira, mais concretamente para o Jardim do Visconde, onde se verificou a primeira

paragem, para reforço. Seguimos para as Cortes, com destino às nascentes do Rio Lis, nas Fontes. Os locais a visitar são bastante bonitos. Não foi por acaso que os escolhemos. Há mui-tas pessoas que sendo daqui muito perto, se não fosse este passeio, continuavam a desconhecê-los. Depois das Fontes, seguimos para a Reixida, Amoreira, Rio Seco, Garruchas, Celeiro, Casal do Quinta, Freiria e Golpilheira. Junto à sede da vossa colectividade houve novo reforço, até porque a hora do almoço estava próxima.

O carro vassoura teve algum trabalho?

Infelizmente, teve de transportar duas motoriza-das avariadas. No entanto, e dado o elevado numero

de participantes, a coisa não correu muito mal.

Qual o balanço que faz? O balanço é bastante posi-tivo. Foi muito trabalhoso, mas compensador. O conví-vio entre as pessoas é muito importante. Tivemos de conciliar participantes com idades que variavam entre os 14 e os 70 anos.

Foi um evento que toda a gente gostou e o almoço foi excelente. Um agradecimentos às nossas cozinheiras de serviço, as-sim como aos serventes de mesa e a todas as pessoas que de alguma maneira colaboraram para o êxito. Penso que esta mobilização de motorizadas é para con-tinuar para o próximo ano. No entanto, se surgir outra ideia, também a apoiarei.

Texto e Fotos: MCR

Tal como informámos na última edição, a Cap Ma-gellan, principal associação de jovens lusodescendentes de França, está a organizar pelo 9.º ano consecutivo uma campanha de segu-rança rodoviária intitulada "Sécur'été". Trata-se de uma acção dirigida aos portugueses e lusodes-cendentes, residentes em França, que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de Verão.

A campanha decorre em três países – França, Espanha e Portugal – e tem como principal objectivo a redução do número de acidentes durante os tra-jectos longos e depois das saídas nocturnas. Para tal, os voluntários sensibilizam o público para os perigos das viagens longas (fadiga, excesso de velocidade, etc.) e para as precauções a ter (preparação do veículo, parar de 2 em 2 horas para descansar, etc.). Além disso, informam os automobilistas sobre dos códigos da estra-da dos países atravessados (velocidades autorizadas, álcool, coletes reflectores, etc.). Por último, alertam os jovens para os perigos da condução sob efeito do consumo de álcool e/ou de drogas, nomeadamente aquando das saídas noc-turnas.

A campanha foi lançada no passado dia 8 de Julho, na discoteca La Costa, em Paris, na presença da "ma-drinha" de 2011, a piloto Elisabete Jacinto. Assim, com uma quinzena de vo-luntários, a equipa da Cap Magellan começou as suas

acções de sensibilização junto dos jovens à saída de uma discoteca parceira do evento. Também houve acções logo à chegada dos jovens, através da pulseira "sécur’été". Assim, dento de cada grupo, um jovem era designado "capitão da noite" e era-lhe remetida a pulseira. No fim da noite, era esse jovem que era sub-metido ao teste de alcool.

Próximas acçõesAs acções de sensi-

bilização irão continuar agora ao longo do per-curso, principalmente no sul de França e norte de Espanha, em algumas das áreas de serviço das auto-estradas mais frequentadas pelos automobilistas que rumam a Portugal, e ainda nas principais fronteiras portuguesas. Também se-rão desenvolvidas acções

de sensibilização junto dos jovens, em locais de diver-são nocturna (discotecas e festivais), em várias cidades portuguesas, durante o mês de Agosto. Mais especifica-mente,

- nos dias 30 de Julho e 1, 6 e 7 de Agosto, haverá equipas nas fronteiras de Vilar formoso, Vila Verde da Raia e Valença.

- no dia 31 de Julho, ha-verá uma acção na fronteira de Vilar Formoso, com a imprensa portuguesa e con-vidados especiais para uma reportagem televisiva;

- no dia 9 de Agosto será a "Noite Especial Sécur’été 2011", na dis-coteca Palace Kiay, em Pombal, onde o Jornal da Golpilheira, parceiro desta campanha, também irá marcar presença.

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Estrada de Fá�ma, n.º 16 - B, R/C Esq., 2440-100 Batalha(Junto à escola de condução Espírito Santo e Reis, Lda)

Associação dos Andreus organizou

Concentração de MotorizadasCap Magellan promove "Sécur’été 2011"

Campanha lançada em Paris

Foto

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...e no interior

No exterior da La CostaPartida

Organização

Page 22: 1107 Jornal da Golpilheira Julho 2011

Julho de 2011

Jornal da Golpilheira22 . diversas . do leitor .

. mãosnamassa

Ginasticar...

Sofia Ferraz

. obituário .

pub

Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, um missionário da Consolata natural da Golpilheira, paróquia da Batalha, está há já alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfavorecidos. Daqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campanha para a oferta de uma “cesta de alimentos”, no valor de 10 euros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias que têm crianças a morrer à fome. Desde Janeiro de 2006, enviámos um total de 4070 euros = 407 cestas...Este mês recebemos euros:- Vítor Martins - 100 euros (10 cestas)- António Marques Monteiro - 10 euros (1 cesta)

Colabore! Seja solidário...Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

Pão para as crianças do padre João

Agradecimento

Maria Júlia Bento CunhaN. 07-08-1935F. 11-07-2011

Seus filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer a todos que de uma forma ou de outra homenagearam a sua querida familiar e que a acompanharam à sua última morada. Por tudo e a todos, um bem-haja.

Tratou: Funerária Santos e Matias, Lda

Apelo solidário teve resposta

Ajudem o João!Na edição anterior, a Vanessa

escreveu um artigo sobre o João (Pipoca, como os amigos o conhe-cem). Hoje, decidi relembrar e es-crever eu, em nome de um amigo que conheci há alguns nos karaokes.

O Pipoca é uma pessoa espectacular, humilde e com um coração grande. Neste momento, espanta todos pelo estado em que se encontra fisicamente, pelo problema que tem, apresentando uma figura bastante debilitada. Infe-lizmente, não é um futebolista ou um cantor famoso… aliás, cantor famoso é, mas só nos karaokes. Daí não ter dinheiro para continuar a ter uma vida normal, ou pelo menos o mais normal possível.

Ele sofre de fibrose pulmonar (explicada na edição an-terior), mas a vontade que tem é inigualável. Contudo, os tratamentos no nosso país, todos nós sabemos como são. Os que podem financeiramente têm tudo e para os que não podem é muito difícil chegar-lhes.

Por isso, venho por este meio solicitar ajuda para um amigo, por pequena que seja a ajuda será bem-vinda. Quantos de nós não podemos passar bem sem um café ou outra mordomia qualquer e assim pensar nesse dia: "Hoje ajudei uma pessoa que necessita!"

Em nome do Pipoca, agradeço a todas as pessoas que viram a notícia no jornal e que já o ajudaram, nomeada-mente uma senhora da Quinta do Sobrado, da Batalha, que juntou (com mais pessoas) alimentos e dinheiro para o tratamento do Pipoca.

Outro caso foi o do grupo HRV - Equipamentos de Processo, S.A., em resposta à mesma notícia, que o jornal O Mensageiro publicou a partir do nosso Jornal. Foi com muita alegria que recebemos esta informação do departa-mento financeiro da empresa: “No seguimento do vosso apelo, e depois de falarmos e visitarmos o João, achamos que podemos e devemos ajudá-lo. Sendo assim, a nossa empresa irá assumir o pagamento das despesas dos trata-mentos do João, durante os 3 meses, ou alguns mais caso seja necessário. Já contactámos o Hospital D. Manuel de Aguiar. Não faz parte da nossa maneira de estar no merca-do fazer publicidade a estas situações, mas porque notámos certo interesse da parte do João em dizer algo sobre este assunto, deixamos aqui esta nota. Por nós, a simpatia e a alegria do João foram toda a compensação”.

A todos muito obrigado e mais uma vez relembro que podem ajudar, pois o João, mesmo com esta aju-da nos tratamentos, agradece a todos os que possam dar algum contributo, dado que a doença o impede de exercer o seu trabalho de vendedor de pipocas, que era o seu ganha-pão. Podem fazê-lo para a conta com o NIF 0018.0000.01818217021.82 (João Domingos).

Quem o quiser visitar, poderá fazê-lo no Hospital Dom Manuel de Aguiar (hospital velho de Leiria), quarto 14, cama 24. Outros contactos: 914949926, 965192524, Fa-cebook "João Pipoca". No Cento Recreativo vai também uma caixa para deixarem a vossa ajuda.

Muito obrigado e lembre-se de que hoje é ele que pre-cisa de ajuda, amanhã poderá ser qualquer um de nós!

André Carvalho

Bolo de CarameloIngredientes:5 Ovos3 Copos de farinha3 Copos de açúcar1 Copo de leite1/2 Copo de caramelo1/2 Copo de óleo1 C. Café de erva-doce 1.c café de canela

PreparaçãoC o l o c a m - s e

numa tigela todos os ingredientes (a ordem é indiferente). Bate-se o preparado muito bem com a batedeira. Leva-se o preparado a cozer em forno médio, em forma untada com margarina e polvilhada com farinha, durante cerca de 40 minutos.

Bom Apetite!

Já sabemos que neste Dia 1 de Junho todos falarão das crianças!*

Em vésperas de eleições, será certamente arma política para alguns, que não deixarão de as beijar e festejar em pú-blico para aparecerem nas te-levisões e ficarem bem nas ima-gens! Ouviremos as habituais promessas vãs de bem-estar e protecção, palavras vazias de circunstância e veremos ba-lões e presentes a serem distri-buídos, a troco do sorriso fácil das crianças. Nos recreios das escolas, como sempre, ecoarão os risos de meninos e os mais bonitos e espertos serão filma-dos nas suas brincadeiras, ou em sábios discursos, quando mais crescidos.

Mas para outros, porven-tura não-políticos, será tam-bém dia de manifestar dor e indignação, pois não podem calar a verdade real do abor-to, perante uma sociedade cega, manipulada, enganada e guiada por cegos, que só vêem e compreendem o que querem ver e compreender...e nada querem ouvir.

Disse o Poeta que "o me-lhor do mundo são as crian-ças", dizem as mulheres que não conseguem ter filhos "eu dava tudo para ter um filho", e "Conseguimos! Vamos ser pais, que maravilha!" dizem os casais à 1.ª análise e à 1.ª eco das 6-13 semanas... quando finalmente

conseguem a gravidez tão de-sejada.

Simultaneamente, porém, assistimos a realidades bem diferentes:

- Mais de 19,6 milhões de euros já foram gastos pelo Es-tado português a pagar abortos, usados como anti-conceptivos desde a sua despenalização...

- Mais de 15.000 crianças abandonadas, ou retiradas a famílias problemáticas, estão neste momento instituciona-lizadas, mas gostariam de ter uma família e não têm, nem vão ter, na sua maioria...

- Mais de 65% de casais di-vorciam-se anualmente, nestes últimos anos de que há notícia, deixando atrás de si um rasto de sofrimento e traumas entre os filhos...

- Foram-nos prometidos 150.000 novos postos de traba-lho ainda não há muito tempo, e acabamos de mão estendida à Europa e América, com mais de 750.000 desempregados, quantos deles pais e mães de família a passarem muito mal

neste momento...Por isso, neste Dia da

Criança, a APFN convida-vos a todos, com ou sem família numerosa, a verem o seu novo vídeo e a reflectirem! É hora de inverter estas situações!

Cada um de nós pode fazer alguma coisa no seu pequeno metro quadrado de acção! Po-demos ajudar os nossos filhos a serem mais felizes. Comecemos pelo namoro e pelo diálogo em casal. Preparemo-nos para re-sistir às dificuldades em casal. Não nos separemos aos primei-ros desacordos e dificuldades. Aprendamos a comunicar. Sejamos solidários. Amemos melhor os nossos filhos! Me-recem-no!

Famílias mais felizes trans-formarão uma sociedade cin-zenta e triste numa sociedade mais alegre e mais saudável! Apostar na Família é construir o Futuro!

Associação Portuguesade Famílias Numerosas* Texto escrito antes do

Dia da Criança

Mensagem no Dia da Criança

Apostar na Família é construir o Futuro!

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23Julho de 2011Jornal da Golpilheira . útil . lazer .

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96Contribuinte . 501 101 829Director .Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <[email protected]>Director-adjunto .Manuel Carreira Rito (TE-395) <[email protected]>Composição . Paginação .Luís Miguel FerrazClube de Jornalismo do CRG . Ana Rito, Anabela Lopes, André Rosa, Ângela Susano, Carlos Meneses, Catarina Bagagem, Cristina Agostinho, David Lucas, Joana Valério, Nuno Rosa, Vanessa Silva.Outros colaboradores . Ana Vala, Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carlos Santos, Carolina Carva-lho (secretária), Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publi-cidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia.Propriedade/Editor .Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Manuel Carreira Almeida RitoSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 GolpilheiraTel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraImpressão . Empresa Diário do Minho, LdaTel. 253303170. - Fax. 253303171Tiragem desta edição . 1500 exemplaresFechada a 25 de Julho de 2011.

www.jornaldagolpilheira.comBlog: http://jgolpilheira.blogspot.comTwitter: http://twitter.com/jgolpilheiraEmail: [email protected]

. fotos do mês.

Frango

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Escola EB 1+2 Batalha 244 769 290Escola Secundária Batalha 244 769 180Escola Artes e Ofícios Tradicionais 244 767 595Segurança Social - Batalha 244 765 269Conservatória R. C. P. Batalha 244 765 264Tesouraria Faz. Pública da Batalha 244 764 120Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 100Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870EDP -Informações (Grátis) 800 232 425Águas do Lena 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

O médico anda a chatear-me com as comidas. Diz que tenho de evitar carnes vermelhas por causa do colesterol.

Ficha Técnica

Olha...tás com sorte!

Coluna em parceria com a associação Cap Magellan. Segurança rodoviária .

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 8 eurosEuropa: 12 euros

Resto Mundo: 15 euros

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Há vidas assim...Poucos devem conhecer a menina que está a animar com tanto entusiasmo este grupo de participantes na sardinhada do Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição, da Misericórdia da Batalha. Chama-se Ângela Coelho, é médica no Hospital de Santo André em Leiria e também neste das Brancas. Só isso já marca a diferença, de uma profissional de saúde que se dedica ao voluntariado e que não tem problema em agarrar na viola e cantar. Mas há mais. Ela é também a “Irmã Ângela Coelho”. Sim, freira. Recentemente nomeada vice-postuladora da Causa da Canonização dos Pastorinhos, é uma apaixonada pela Mensagem de Fátima, de que fala com um entusiasmo contagiante. Há vidas assim, cheias de talentos e de tarefas, mas vividas de forma simples, dedicada, alegre. Basta falar com ela dois minutos para perceber o segredo: Deus basta.

Mais cromosMudando completamente de assunto, não podíamos deixar de ir completando a nossa caderneta. Como é hábito, é na tasca que eles mais se revelam...

Porquê?!Então... com tanta festa que temos cá pela freguesia no espaço de um mês, o que não te falta são oportunidades de comer frango!

LMF

MCR

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