1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

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PUB Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB DE00992011SNC|GSCCS ECONOMY Preço 0,80 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 710 [email protected] Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XV | Edição 171 | Setembro de 2011 Fotos: LMFerraz --------------------- DAS 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- Também com RAÇÕES para animais Desconto 5 CENT/LITRO! em todos os combustíveis Petro FM Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244834445 • Tlm. 919701359 • Fax 244892250 • [email protected] ALGUMAS NOVIDADES E O APELO À “PARTICIPAÇÃO” P. 4 e 5 | Abertura do ano escolar no Agrupamento de Escolas da Batalha Temos 84 crianças na Golpilheira P. 3 | Eleições no CRG À terceira... não foi de vez P. 3 | Pavilhão da Golpilheira há obras P. 6 | Vindimas 2011 Muito grau e pouca uva P. 7 | Serviços não informam O “estranho” silêncio da Saúde P. 9 | Festas da Batalha Multidões caloro- sas em noites frias P. 23 | Autarquia comunica Cinema da Batalha fechou P. 12 e 13 FESTA EM HONRA DE N.ª Sr.ª DA ESPERANÇA SÃO BENTO Foto Reportagem MCR

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Edição de Setembro de 2011 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Nº DE27042006MPC

Caixa da Batalha

O Banco da (nossa) terra.

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R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHATel. 244 769 270 • Fax 244 769 279

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XV | Edição 171 | Setembro de 2011

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ALGUMAS NOVIDADESE O APELO À “PARTICIPAÇÃO”

P. 4 e 5 | Abertura do ano escolar no Agrupamento de Escolas da Batalha Temos 84 crianças na Golpilheira

P. 3 | Eleições no CRG

À terceira...não foi de vezP. 3 | Pavilhão da Golpilheira

Já há obrasP. 6 | Vindimas 2011

Muito graue pouca uvaP. 7 | Serviços não informam

O “estranho”silêncio da SaúdeP. 9 | Festas da Batalha

Multidões caloro-sas em noites friasP. 23 | Autarquia comunica

Cinema daBatalha fechou P. 12 e 13

FESTA EM HONRA DEN.ª Sr.ª DA ESPERANÇA

SÃO BENTO

FotoReportagem

MCR

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Setembro de 2011

Jornal da Golpilheira2 . abertura . crg .

.editorial.

Luís Miguel FerrazDirector

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Outonoe futuro

Interrompidos durante os meses de Julho e Agosto, recomeçaram no passado dia 25 de Setembro os já tradicionais passeios pedestres, com almoço de convívio, organizados pela nossa colectividade.

A concentração, como habitual foi após a Missa

dominical, junto à sede da nossa associação. Apenas cerca de 30 pessoas compa-receram, até porque muitos dos habituais caminhantes não estariam informados, mas a partir de agora estes passeios realizar-se-ão no último domingo de cada mês, salvo alguma situação

pontual.As inscrições devem ser

efectuadas no Bar do clube até às 20h00 do sábado an-terior, sendo o custo do al-moço de 5 euros. A ementa será variada e definida em cada mês.

MCR

Como normalmente acontece, inicia-se durante o mês de Setembro o ano lectivo, tanto no ensino, como nas actividades desen-volvidas pela nossa colecti-vidade. Assim, e depois das reuniões preparatórias, tudo se encaminha para que seja mais um ano de sucesso.

A ginástica geriátrica foi a primeira a arrancar. Promovida pela Câmara Municipal da Batalha, orientada pelo professor Ri-cardo Salgueiro, estas aulas tiveram o seu início no dia 6 deste mês. São às terças e quintas-feiras, das 09h00 às 09h45, e destinam-se aos jovens de ambos os sexos com 65 ou mais anos. A sua inscrição é gratuita.

Em seguida, recomeçou a ginástica para as senhoras, no passado dia 12, com a professora Liliana Ramos. As aulas são às segundas e quintas-feiras, com início às 20h40, tendo a duração de uma hora. Como di-vulgámos, também haverá ginástica para homens, com o professor David Brás, mas só se houver inscrições sufi-cientes. Neste momento já

existem algumas, mas insu-ficientes para a constituição de uma turma.

A Escola de Dança teve o seu início no dia 19, com os seguintes horários: Turma I – terças-feiras às 18h00; Turma II – quartas-feiras às 18h00; Turma III – sextas-feiras às 18h00; Turma IV – segundas-feiras às 18h30 e quartas-feiras às 19h00; Turma V (G-DANCE) - segundas e quintas-feiras às 19h30. Estas aulas es-tão a cargo, também, dos professores Liliana Ramos e David Brás. Quem não efectuou a sua inscrição, poderá ainda fazê-lo no bar da nossa associação, onde serão fornecidas fichas para este efeito.

A Escola de Música também teve o seu início no dia 19, com os horários previamente combinados com os alunos. A função desta escola é a formação musical e o posterior ensino instrumental. Ainda aceita-mos inscrições, que podem efectuar-se no local acima indicado. As aulas estão a cargo dos professores Jorge Humberto e João Cruz.

A actividade desporti-va, mais concretamente o Futebol de Formação, tam-bém teve início no dia 19, no Campo das Barrocas. É com agrado que registamos a presença de muitos alunos e atletas, com muita vonta-de de aprender e evoluir. Se ainda não inscreveu o seu filho(a), ainda está a tempo de o fazer, mas não deixe para muito mais tarde, pois o “comboio” ainda está a co-meçar a tomar embalagem. Nestas actividades, os seus filhos podem complementar a sua educação cultural e fí-sica. Não deixe passar esta oportunidade.

Este ano vamos ter os seguintes escalões de formação: Futebol de Rua – Petizes – (Sub 7) – Nas-cidos nos anos de 2005 e 2006; Futebol de 7 – Ben-jamins “A” – Nascidos nos anos de 2001, 2002, 2003 e 2004; Infantis Sub-13, nascidos nos anos de 1999 e 2000. Os treinos, na sua maioria, serão realizados no nosso Campo das Barrocas. No entanto, temos à nossa disposição o Parque Des-portivo Municipal António

Gomes Vieira, na Batalha, nos seguintes horários: me-tade do campo de futebol de 11, às segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 21h00 e o campo de futebol de 5, às terças e quintas-feiras das 19h00 às 20h00. Todos os encontros, na qualidade de visitado, das equipas de Benjamins “A” e Sub-13 serão realizados no Campo das Barrocas. Quanto aos Petizes, vamos propor a realização de um encontro das equipas deste escalão no espaço junto ao nosso Restaurante Etnográfico, em data a designar pela A. F. Leiria. Neste escalão, cada equipa será formada apenas por quatro jogadores e a duração de cada jogo é de dez minutos. Estas equipas vão estar a cargo dos for-madores Luís Rito, Joaquim Vieira, Filipe Vieira, Nuno Fernando, Manuel Rito e ainda outros voluntários.

A equipa de Veteranos iniciou o seu calendário de jogos no dia 24 do corrente mês, na Batalha, com a sua congénere do União de Tomar.

Manuel Carreira Rito

Nascidos em 1972 Se nasceste em 1972 e és natural e/ou residente na Golpilheira e queres ajudar na organização da festa em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos para o próximo ano, aparece no salão da igreja no próximo dia 30 de Setembro, pelas 21h30. Colabora, junta-te ao grupo!

Cultura e desporto no Centro Recreativo da Golpilheira

Actividades começaram

CRG organiza mensalmente

Passeios pedestres regressam

O convite está feito...LMF

Ainda no rescaldo das festas e das férias, a rota das rotinas entra-nos pela vida com o Outono. Trabalho ou aulas, horários apertados, múltiplas actividades, o dia-a-dia começa a moldar-se em ritmos conhecidos, normalmente apressados e distraídos. No horizonte, apenas nos liberta a contagem dos dias até ao regresso às areias ou às serras onde espraiámos o corpo e o espírito nos dias de descanso.

Nesta azáfama, muitas vezes a vida corre ao nosso lado. É precisa a nossa mão num projecto solidário ou associativo, e não o vemos. É preciso estender um pedaço de pão a quem jaz faminto, e não o vemos. É preciso lançar um sorriso a quem nos ama, e não o vemos.

Por vezes, só vemos o que nos falta a nós. Seja uma Extensão de Saúde, uma escola perfeita ou um mundo inteiro a dar-nos palmadinhas nas costas. Talvez a crise, de dinheiro e de valores, possa servir-nos essa lição: há mais vida além do nosso umbigo.

Se estiver atento, neste Jornal vai encontrar um pouco de tudo isto, um pouco de Outono e de futuro.

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3Setembro de 2011Jornal da Golpilheira . crg .

COTAS / ASSINATURASCaro Sócio do Centro Recreativo

Assinante do Jornal da GolpilheiraLembre-se que poderá pagar as suas cotasou assinatura em qualquer altura do ano,

ao balcão do CRG. Ajude a sua associação!

Assembleia-Geral Ordinária(Continuação do dia 24 de Setembro)

ConvocatóriaNo dia 26 de Novembro de

2011, pelas 20h30, reúne-se a Assembleia-Geral Ordinária, pelo que convoco todos os só-cios a assistirem à reunião com

a seguinte ordem de trabalhos:1 - Eleição dos novos Corpos Gerentes para o

próximo biénio2 - Outros assuntos de interesse para a Colectividade.Nos termos dos estatutos, não comparecendo a

maioria dos associados à hora marcada, será a reunião efectuada às 21h30 do mesmo dia, com qualquer número de sócios, não podendo os restantes discordar daquilo que foi deliberado. Dada a importância da reunião, agradecemos a comparência de V/ Ex.as.

O Presidente da Mesa da AssembleiaPedro José Meneses Monteiro

Como noticiámos na edição anterior, tiveram iní-cio as obras de construção desta tão grandiosa como necessária infra-estrutura desportiva, propriedade do Município da Batalha.

Neste momento, o piso já se encontra preparado para se iniciarem as funda-ções. Esperamos que a obra decorra em bom ritmo e que esteja concluída dentro do prazo previsto, ou antes.

MCR

Dias 5 a 13 de Novembro

Semana Cultural 2011Está agendada para a semana de 5 a 13 de Novembro

de 2011 a 18.ª Semana Cultural da Golpilheira, orga-nizada pelo CRG. Na próxima edição do nosso Jornal sairá o programa de cada um dos dias, conforme anos anteriores. Para que este evento possa ser um sucesso, contamos com a participação e colaboração de todos.

Ginástica geriátrica também no CRG

“Reciclagem de Movimentos”Teve início a meados deste mês, nas Instituições

de Solidariedade Social (IPSS) e outras associações do concelho da Batalha, mais uma edição do projecto “Re-ciclagem de Movimentos”, ginástica geriátrica orientada para os mais idosos.

O programa, já em execução há nove anos pelo Mu-nicípio, tem colhido grande adesão por parte de utentes e técnicos das IPSS concelhias, contribuindo para o fo-mento de hábitos de actividade física na camada mais sénior da população, envolvendo cerca de 150 utentes. O grande objectivo continua a basear-se no trabalho de um técnico ao nível da recuperação de alguns mo-vimentos nos idosos, estimulando a estrutura óssea e a liberdade de movimentos, nalguns casos já perdida ou bastante limitada pela falta de exercício regular.

Dados os bons resultados alcançados, juntou-se a este programa a componente da hidroginástica, que permite complementar e enriquecer os exercícios.

Também na Golpilheira o programa tem tido bom acolhimento, embora pudesse ser bem maior o número de pessoas a aproveitar esta oferta, integralmente supor-tada pelo Município da Batalha. As sessões decorrem no CRG, às terças e quintas-feiras, das 09h00 às 09h45.

No dia 24 de Setembro decorreu mais uma sessão da Assembleia-Geral do CRG, que começou a 18 de Junho e tinha tido já um prolongamento a 9 de Julho. E é caso para dizer que nem à terceira foi de vez: nenhuma lista se apre-sentou a eleições, pelo que se mantém o impasse em relação aos órgãos sociais da associação para o biénio 2011-2013.

Manuel Rito, presidente da direcção que se mantém em funções, referiu a sua vontade em deixar o cargo e “dar lugar a outros, nome-adamente aos que criticam o trabalho dos que agora estão à frente da colectividade”. Considerando que “essas críticas injustas magoam as pessoas que trabalham por amor a esta casa e vêm agravar o normal cansaço que estas funções já nos causam”, o actual presidente lamentou que “esses que nos acusam não se apresentem a para vir fazer melhor e concretizar as suas ideias e os seus projectos, nem sequer compareçam nas assembleias gerais”.

Perante este cenário, Manuel Rito referiu que só encontra duas soluções, “ou se fecha a porta ou terá de ser a actual direcção a encontrar pessoas para formar uma lista”. Dadas as actuais responsabilidades do CRG, não só a nível finan-ceiro, como de prestação de serviços, nomeadamente de confecção de refeições para

as crianças das escolas, “fechar a porta deverá ser evitado a todo o custo”, pelo que alguns elementos da actual direcção já se comprometeram a elaborar uma lista, caso não houvesse nenhuma apresentada nesta assembleia, como sucedeu.

Para além dos quatro elementos da mesa, apenas mais seis sócios estavam presentes. No debate que se desenrolou sobre esta si-tuação, todos tiveram opor-tunidade de manifestar a sua opinião, havendo quem concordasse com um novo adiamento das eleições para que aparecesse a lista que estava prometida, e quem defendesse que deveria ser a Mesa da Assembleia a acabar já com este impasse, nomeando uma comissão de gestão. Foi referido que deveria haver um maior empenho dos directores das várias secções em funciona-mento para a constituição de uma direcção do centro, pois são essas secções que usufruem das instalações e actividades ali promovidas.

Até porque o CRG tem a valência empresarial, com o restaurante, o bar e o jornal, e tem a valência associativa, com as restantes actividades de desporto, música, dança, rancho, etc. Em último caso, se viesse a ponderar o fecho da associação, seriam estas as secções prejudicadas, já que a parte empresarial po-deria ser mantida com uma comissão de gestão.

A este propósito, voltou a lembrar-se a questão já aprovada da nomeação de um gestor para a colectivi-dade, nomeadamente para as actividades económicas, o que já é uma realidade com o actual presidente em funções, mas não está ainda regulamentado pelo facto de não haver uma direcção eleita, que deverá definir as condições laborais para esse cargo.

Ainda quanto à gestão, foi aprovada a transferência da hipoteca do restaurante, da Caixa Geral de Depósitos para uma entidade privada, de modo a ser saldada a dívida naquele banco

em condições muito mais vantajosas do que as que estão em vigor, estando salvaguardados os interes-ses da colectividade neste contrato.

Pelo meio, falou-se ainda da necessidade de cobrar as cotas em atraso e de procurar que todas as pessoas que fazem parte das várias secções e usam os serviços da colectividade se inscrevam como sócios, para que o espírito associa-tivo seja uma realidade e se saiba exactamente quantos associados activos existem.

No final da discussão, ficou decidido que será adiada a Assembleia uma quarta vez, para o dia 26 de Novembro, esperan-do-se que nessa data seja apresentada uma lista por parte de alguns sócios que já se comprometeram a fazê-lo. Decidiu-se também que, caso isso não acon-teça, deverá ser nomeada nessa data uma comissão de gestão, cujas atribuições se definirão na altura.

Luís Miguel Ferraz

Assembleia do CRG com seis sócios

À terceira… não foi de vez

Pavilhão da Golpilheira: já há obras

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Setembro de 2011

Jornal da Golpilheira4 . regresso às aulas .

Jardim-de-Infância Turma do 1.º e 2.º Anos

O regresso às aulas deu-se, por todo o País, entre os dias 14 e 17 de Setembro. No Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB), a aber-tura do ano lectivo trouxe algumas novidades, nomeadamente, ao ní-vel da direcção.

O novo director é o professor Luís Novais, que tomou posse no mês de Julho e fica assim respon-sável por uma estrutura que resul-ta da união do ensino pré-escolar, dos três ciclos do ensino básico e do ensino secundário de todo o Concelho.

Segundo a direcção do AEB, a publicação tardia de alguma legis-lação, bem como de algumas orien-tações, dificultou a preparação do ano lectivo. No entanto, no dia 14, apesar da falta de colocação de alguns docentes, deu-se início às actividades lectivas.

Quanto ao curso do ano, espe-ra-se uma relação de proximidade com todos os membros da comuni-dade educativa, promovendo mo-mentos de intercâmbio de experi-ências e de debate de ideias, pri-vilegiando o trabalho entre todos. “É necessário criar uma identidade própria para o nosso agrupamento, onde se promovam comportamen-tos de cidadania, de participação e de valorização pessoal; para que funcione de forma participativa e democrática, envolvendo todos os membros da comunidade educati-va no processo de construção de uma cultura de Escola, a qual só é possível com a colaboração activa de todos e com a eficácia das de-cisões tomadas pelos responsáveis da direcção”, defende o director, confiante em que “todos os actores

se mobilizem para a resolução dos problemas e em conjunto encon-trem as melhores soluções, contri-buindo para continuar a melhorar a qualidade das aprendizagens e o sucesso educativo”.

Luís Novais falou ao Jornal da Golpilheira da situação da Escola Básica das Alcanadas, a única no concelho da Batalha entre as 297 escolas do 1.º ciclo que não abriu este ano lectivo: “Os alunos estão a frequentar as salas da Escola-Sede e do novo Centro Escolar da Bata-lha”. Uma solução que cumpre o objectivo nacional de transferir os alunos para centros escolares com melhores condições.

Ainda quanto a condições, fala-se há alguns meses numa nova vaga de obras de remodelação em várias escolas do Distrito. A Escola Secundária da Batalha fazia parte desses planos, denotando-se al-guma necessidade de melhorar os acessos de entrada e saída na Es-cola-Sede e as condições de algu-mas salas de aula. Com o recente “travão” imposto pelo Governo à empresa Parque Escolar, que gere esses processos, ficou a indefinição sobre o que será feito. Até ao mo-

mento, “o Agrupamento continua a aguardar informações”.

Ano lectivo com menos alunosEsta já não é uma novidade

e passa-se um pouco por todo o País: o número de alunos inscri-tos diminui de ano para ano, como consequência directa do menor crescimento da população por-tuguesa. No concelho da Batalha, há menos 19 alunos a frequentar o ensino público neste ano lectivo. No total, vão estudar nos diversos graus de ensino 1954 alunos.

No pré-escolar, há 13 salas divididas pelos vários jardins-de-infância, sendo o novo Centro Educativo da Batalha, inaugurado este ano, o que alberga mais alu-nos, distribuídos por quatro salas. O Jardim-de-Infância da Golpi-lheira é o único, fora do centro do Concelho, que tem mais de uma sala.

Em relação ao 1.º ciclo, a Es-cola-Sede e o Centro Escolar da Batalha têm cinco turmas cada. A Escola da Golpilheira ocupa o terceiro lugar concelhio, com três turmas.

Nos graus seguintes, a Escola

da Batalha tem seis turmas do 5.º e 6.º anos e sete turmas do 7.º ao 10.º ano. No 11.º ano há cinco tur-mas, sendo uma do curso profissio-nal “Técnico de Gestão e Progra-mação de Sistemas Informáticos”. No 12.º ano existe uma maioria de cursos profissionais, que ocupa quatro das sete turmas deste ní-vel escolar. O Centro de Novas Oportunidades irá continuar com o RVCC e EFA Informática.

O número de docentes total é de 182.

Novo Governo, novas medidasO novo Governo PSD/CDS

tem anunciado sucessivos cortes da despesa pública e não admite excepções, pelo que também a Educação será atingida. “O desa-fio que as escolas têm não é muito diferente do que a maior parte das famílias tem também e que todo País vai ter de enfrentar”, afirmou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

A Fenprof (Federação Nacio-nal dos Professores) mostra-se pre-ocupada com o corte de mais 500 milhões de euros no orçamento da Educação para 2012, a juntar aos 800 milhões já efectuados este ano. Também os pais temem que os cortes orçamentais ditem o fim das Actividades de Enriquecimen-to Curricular e da escola a tempo inteiro.

O director Luís Novais espera ter “um ano lectivo em que toda a comunidade educativa se envolva na procura do sucesso educativo dos alunos, apesar de todas as di-ficuldades”, adiantando que “com os cortes vamos ter mais dificul-

dades, pelo que vamos ter de gerir de uma forma criteriosa as verbas atribuídas ao Agrupamento”.

Consciente deste “aperto” à es-cola e das crescentes dificuldades económicas das famílias, o Muni-cípio da Batalha decidiu transfe-rir verbas para o AEB, destinadas à ajuda na compra de manuais e material escolar.

António Lucas, presidente da autarquia, refere que “o Municí-

Abertura do ano escolar no Agrupamento de Escolas da Batalha

Algumas novidades e o apelo à “participação”

Pré-EscolarJardins-de-Infância SalasCentro Escolar da Batalha 4Casais dos Ledos 1Casal Vieira 1Faniqueira 1Golpilheira 2Quinta do Sobrado 1Rebolaria 1S. Mamede 1Torre 1

1º CicloEscolas TurmasCentro Escolar da Batalha 5Escola-Sede da Batalha 5Brancas 2Casais dos Ledos 2Casal Vieira 1Faniqueira 2Golpilheira 3Quinta do Sobrado 2Rebolaria 2Reguengo do Fetal 2S. Mamede 2Torre 1

2.º e 3.º Ciclos e SecundárioEscola-Sede Turmas5.º ano 66.º ano 67.º ano 78.º ano 6 + 1 (CEF)9.º ano 5 + 2 (CEF)10.º ano 4 + 3 (C. Prof.)11.º ano 4 + 1 (C. Prof.)12.º ano 3 + 4 (C. Prof.)Começou o movimento de alunosA

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5Setembro de 2011Jornal da Golpilheira . regresso às aulas .

Turma do 3.º Ano Turma do 4.º Ano

O encontro que juntou pais e professores na escola-sede da Batalha, no passa-do dia 23 de Setembro, teve como palavra de ordem a colaboração. Como primeiro sinal positivo, o facto de ter juntado à mesma mesa a di-recção do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) e a direcção da Associação de Pais do mesmo agrupamen-to (APAEB) , numa reunião “dois em um”, que contou com a presença de mais de três centenas de encarrega-

dos de educação. Na primeira parte,

coube à Escola apresentar o modo como foi lançado o presente ano lectivo e as normas de funcionamento do AEB. O director, pro-fessor Luís Novais, expli-cou algumas das normas internas mais importantes e salientou a disponibili-dade dos órgão de gestão para colaborar com todos os membros da comuni-dade escolar, alunos, pais, professores e funcionários,

de forma a tornar a escola um lugar de excelência.

Num segundo tempo, em contínuo, decorreu a Assembleia Geral da APA-EB, que tinha como objec-tivo principal a apresenta-ção de contas e eleição dos corpos sociais para o ano lectivo 2011/2012, ten-do sido eleita por maioria a única lista apresentada. Nesta ocasião foi também apresentado o resultado do questionário feito aos pais, levado a efeito logo no início

do ano e que contou com mais de mil respostas.

Voltaremos a este assun-to na próxima edição, apre-sentando alguns dos dados mais significativos recolhi-dos, bem como os porme-nores relativos à composi-ção dos novos órgãos sociais da associação e os objectivos do seu trabalho para o cor-rente ano lectivo.

Luís Miguel Ferraz

Dia do Diploma – 30 de SetembroNo próximo dia 30 de Setembro, realizar-se-á a cerimónia de entrega dos diplomas aos alunos do 12.º ano que concluíram este ano o seu percurso escolar no Ensino Secundá-rio. Na mesma cerimónia, serão entregues os prémios de mérito aos alunos de todos os níveis de ensino que se distinguiram pelo seu bom aproveitamento, na conclusão do ano lectivo transacto.

Direcção do Agrupamento e Associação de Pais

Palavra de ordem: colaboração

Distribuição por salasEscola do 1º ciclo

Professor Ano Masc. Fem. Total Total / Sala

Manuel Ribeiro1.º 8 10 18

242.º 2 4 6

Lília Miranda 3.º 6 6 12 12

Maria José Jorge 4.º 7 11 18 18Jardim-de-Infância

Educador Sala Masc. Fem. Total da Sala? 1 9 6 15Dora Felizardo 2 8 7 15

NúmerosAno Masc. Fem. Total

1.º ano 8 10 182.º ano 2 4 63.º ano 6 6 124.º ano 7 11 18

Total 23 31 54Pré-escolar 17 13 30Total geral 40 44 84

Também na Golpilheira o regresso às aulas decorreu com toda a normalidade, no passado dia 14 de Setembro. Curiosamente, registou-se um aumento de sete alunos no total das duas escolas, de 77 em 2010 (37 meninos e 40 meninas), para 84 este ano de 2011 (40 me-ninos e 44 meninas). Lembramos, no entanto, a descida brusca de 16 crianças que se verificou o ano pas-sado, em relação a 2009, pelo que ficámos ainda longe do número de 93 alunos existentes nesse ano, e mais ainda das 100 de 2008.

Em concreto, temos 54 crianças (23 meninos e 31 meninas) na es-cola do 1.º Ciclo do Ensino Básico, onde existiam em 2010 apenas 46 (18 meninos e 28 meninas).

O Jardim-de-Infância da Golpilheira abriu com 30 crianças dos três aos cinco anos de idade (17 meninos e 13 meninas), menos uma do que o ano passado (eram 19 meninos e 12 meninas). Estão divididos em duas salas, mas neste momento todos ao cuidado da educadora Dora Felizardo, pois ainda não foi designado o segundo educador.

À excepção da falta deste educador, o restante quadro de docentes e auxiliares estava completamente preenchido, com condições para que este início de ano seja tranquilo, até porque se mantém os mesmos professores do ano passado.

A todos – educadores, educandos e pais – desejamos um bom ano escolar, sempre com a alegria que tinham neste primeiro dia!

LMF

Temos 84 crianças

Na Golpilheirapio continuará a desenvol-ver actividades de apoio nas refeições dos alunos, bem como a abrir os espaços de tempos livres adequados às necessidades da maioria dos pais, e ainda na execução de outras actividades de inte-gração sócio-educativa das crianças e dos jovens”.

Novo acordo ortográficoOutra das alterações em

vigor neste ano lectivo é a aplicação do novo acordo ortográfico, que passa por

um processo de adaptação, tanto para alunos, como para professores. “São no-vas regras que todos vamos ter de aplicar, pelo que va-mos ter de nos adaptar; vai demorar algum tempo até que todos estejam a escre-ver com o novo acordo”, explica o novo director do AEB.

A grafia do acordo é uti-lizada, para já, só em alguns manuais. Assim, “velha” e a nova ortografia são acei-tes como correctas duran-

te o período de transição que decorre até ao final de 2014.

Na entrevista gentil-mente concedida ao Jornal da Golpilheira, Luís Novais deixa um conselho aos alu-nos, para o ano lectivo que começou agora: “Nada se consegue sem esforço, dedicação e muito traba-lho, pelo que é necessário acompanhar as matérias diariamente, para ter su-cesso educativo.”

Ângela Susano

Reunião no dia 23

Page 6: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

Setembro de 2011

Jornal da Golpilheira6 . sociedade .

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A adaptação do velho provérbio “muita parra, pouca uva”, que escolhemos para este título, pode servir para um resumo simples da safra das vindimas deste ano. Não que a diferença seja abissal, em relação ao ano passado, mas dá para traçar um denominador co-mum. “A maioria dos pro-dutores traz menos quanti-dade, mas as uvas têm mais grau do que em 2010”, afir-ma Ricardo Borges, gerente da Adega Cooperativa da Batalha, esclarecendo que no ano passado se verificou precisamente o contrário em relação a 2009.

São ciclos que depen-dem de vários factores, “mas sobretudo do clima, que este ano nos trouxe mais chuva do que o habitual nos me-ses quentes”, lembra este responsável. Apesar de me-nor quantidade produzida, os agricultores acabam por ser compensados com “uma melhor maturação das uvas

e a subida notória no grau conseguido, também devido ao calor que regressou nos últimos 15 dias, com que muitos já não contavam”.

Ricardo Borges infor-mou ainda ao Jornal da Golpilheira que a quebra de quantidade não irá afectar muito a normal produção da Adega, pois não foi uma des-cida muito drástica e, além disso, a instituição registou este ano a inscrição de al-guns novos sócios. Na data da nossa reportagem, dia 17 de Setembro, já tinham che-gado à Adega mais uvas do que no período homólogo do ano passado, mas “ainda é cedo para fazer cálculos sobre a quantidade total,

pois notamos que a vin-dima começou um pouco mais cedo, devido à referi-da maturação dos cachos”, adiantou o gerente.

A verdade é que já não se vê a circulação de tracto-res de há alguns anos atrás, mas a fila que encontrámos nesse sábado fez recordar um pouco esses “velhos” tempos: chegava ao cruza-mento das escolas, na rua da Freiria. Afinal fora causada por uma pausa forçada pela avaria do sistema de reco-lha, que atrasou o processo algumas horas. Enquanto na Adega os técnicos se esfor-çavam por reparar o enge-nho e colocavam sistemas alternativos a funcionar, al-

guns agricultores iam pro-testando pelo demora. Mas são momentos que acabam por servir para o convívio e a troca de impressões entre eles, e ao final da noite tudo corria já sobre rodas.

Dos vitivinicultores da Golpilheira com quem con-versámos no local, a maioria confirmou a impressão geral de uma produção mais bai-xa, mas algo compensada com maior grau, o que veio equilibrar os resultados em termos de receita.

Como conclusão, po-demos esperar este ano um vinho bem maturado e com pretensões a ser uma boa opção para reserva.

Luís Miguel Ferraz

O Município da Batalha aparece destacado num traba-lho académico da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, intitulado “Determinantes do empreendedorismo ao nível do poder político local em Portugal”, que pretendeu averiguar quais os determinantes do empreende-dorismo político de base local/municipal, bem como traçar um “mapa” dos municípios mais em-preendedores do nosso país.

O trabalho efectuado recorreu, ao nível da metodologia científica aplicada, a inquéritos directos a um conjunto de individualidades/peritos nesta matéria e aos muni-

cípios portugueses, bem como à recolha de dados secundários, de-signadamente, junto da Marktest, Instituto Nacional de Estatística (INE) e o Centro de Investigação de Contabilidade e Fiscalidade (CICF) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA). Como resultado, faculta indica-dores bastante positivos que aju-dam a compreender um universo de variáveis, como a demografia, o território, a educação, as finanças locais, a dinâmica empresarial e o poder de compra.

Pelo cruzamento dos diver-sos indicadores analisados, este trabalho enfatiza que o empre-

endedorismo municipal como re-sultado de um processo complexo que envolve até as características pessoais do presidente de Câmara, como a experiência profissional, as qualificações e as suas carac-terísticas, bem como algumas ca-racterísticas socioeconómicas da região envolvente.

No caso em apreço, o Municí-pio da Batalha é citado como um dos municípios mais empreende-dores do País, fazendo parte deste grupo concelhos como Mirande-la (Trás-os-Montes), Vila Real de Santo António (Algarve), Cascais (Grande Lisboa, Lisboa) e Vila da Praia da Vitória (Região Autóno-

ma dos Açores).O trabalho conclui ainda que

as regiões mais empreendedoras do país são: Grande Lisboa, Alto Trás-os-Montes, Grande Porto, Pinhal Interior Norte e Alente-jo Litoral.

No entender de António Lu-cas, presidente da Câmara Muni-cipal da Batalha, “o estudo em causa, face às distintas variáveis que analisa quanto ao empreende-dorismo autárquico, leva em linha de conta as diversas iniciativas que o Município tem apresenta-do nesta área”, e destaca, a título de exemplo, “a recente assinatu-ra de um protocolo com a Fede-

ração das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul, que visa fomentar uma rede de contactos e oportunidades entre empresas sedeadas na Batalha e entidades e empresários dos nove países da América do Sul”.

Para o autarca, “os municípios devem, ainda mais face à situação actual do mundo e do País, olhar para o empreendedorismo como uma prioridade e assumir essa aposta como uma das soluções para o desenvolvimento susten-tável das regiões e da melhoria da qualidade de vida das suas populações”.

Profundamente remodeladas

Piscinas da Batalha reabremDepois de profundas obras de melhoria, que incidi-

ram na substituição da cobertura e dos sistemas de trata-mento de águas e circulação do ar, as piscinas da Batalha já reabriram. Lembramos que dispõem de horários livres para natação, bem como programas de hidroginástica (também sénior), unidades didácticas de educação física e natação adaptada para utentes do concelho. Inscrições: 244766033 (2.ª a 6.ª feira, após as 16h30).

Comemorações do 499.º aniversário

Freguesia da Batalha em festaA Junta de Freguesia da Batalha levou efeito, no pas-

sado dia 17, um programa de comemorações do 499.º aniversário da criação desta freguesia. A festa incluiu um passeio pedestre pela vila, terminando na praça Mouzi-nho de Albuquerque, num serão com animação musical de Virgílio Pereira e porco no espeto.

Tertúlia sobre Voluntariado

“Sou Voluntário e...”Vai realizar-se no próximo dia 4 de Outubro, pelas

18h00, na sala de sessões do Município da Batalha, uma tertúlia intitulada "Sou Voluntário e…". Contará com a intervenção de António Lucas, do Centro Centro Europe Direct da Alta Estremadura, José Travaços Santos, fundador do rancho Rosas do Lena e promotor cultural da Batalha, Estrela Neiva, dirigente associativa, voluntária no Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição e membro do Movimento dos Cursilhos de Cristandade da diocese de Leiria-Fátima, e Celine Pedro, membro do grupo missionário diocesano Ondjoyetu.

Vindimas 2011

Muito grau e pouca uva

Estudo publicado pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto Batalha é um dos municípios mais empreendedores

Por Vanessa Silva

LMF Uma fila “à antiga”

Page 7: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

7Setembro de 2011Jornal da Golpilheira . sociedade .

Como temos referido, o encerramento da Extensão de Saúde da Golpilheira foi-nos garantido por fonte segura e parece estar cada vez mais próximo.

Para além da prova que era a ausência da placa da Unidade de Saúde Familiar (USF) da Batalha, que já se encontrava afixada nas outras unidades do Centro de Saúde da Batalha e nas extensões de Reguengo do Fetal e de S. Mamede, nas últimas semanas tem sido feito aos utentes da Golpilheira o "convite" a muda-rem a sua ficha para a Batalha, "se quiserem continuar a ser seguidas pelo actual médico".

Muitas pessoas já fizeram essa transferência, alegando que "não há outro remédio e mais vale mu-dar do que ficar sem médico". No entanto, há alguns que resistem a esta "pressão", mantendo viva a esperança de que esta Extensão de Saúde não encerre. Algumas pessoas que falaram ao Jornal da Golpilheira mostravam a sua admi-ração por esta situação, sem haver qualquer esclarecimento ou dado concreto sobre o encerramento ou não da unidade. Houve até quem perguntasse: "Caso o encerramen-to se venha a decidir pelo número baixo de utentes na Extensão da Golpilheira, não estaremos nós a contribuir para isso ao aceitarmos fazer a transferência para a Batalha antes de se saber oficialmente que vai fechar?" Uma boa pergunta…

A este propósito, António Lucas, presidente da Câmara da Batalha, referiu ao Jornal da Gol-pilheira que, após alguns meses de negociação, "o processo parece ser

irreversível, pelo que o mais sen-sato será os utentes fazerem a sua transferência para a Batalha". O autarca afirma ter lutado para evi-tar este desfecho e diz desconhecer também a forma e a data concre-tas como será feita a passagem da Golpilheira para a USF. Ainda as-sim, António Lucas defende que "a população não deverá ser deixada sem médico de um dia para o ou-tro", pelo que irá exigir dos serviços de saúde uma solução que contem-ple "a transferência automática de todas as fichas, cabendo depois a cada utente decidir se quer ficar ou não integrado na USF da Ba-talha". Lembramos que quem não o desejar ficará sem médico de fa-mília e deverá recorrer aos serviços de um Centro de Saúde indepen-dente da USF, em Leiria ou noutra localidade.

Saúde em silêncioTudo fizemos para nesta edição

darmos toda a informação sobre o presente e o futuro deste edifício, pedindo aos serviços regionais de saúde algumas respostas a esse res-peito. Até ao encerramento da edi-ção, não conseguimos obter essas respostas. Esperamos ter todos os

dados para o mês de Outu-bro, talvez numa altura em que o processo já esteja en-cerrado e já seja tarde para qualquer tipo de opção.

Encaramos com estra-nheza a demora dos servi-ços em informar as popula-ções sobre as decisões que parecem já estar tomadas há muito tempo. Será que a Direcção Regional de Saúde aprovou a USF da Batalha sem um plano de-

finido para o seu funcionamento? Será que a direcção dessa USF não sabe já quais os equipamentos que vai usar e quais vão ficar de fora? Será que os médicos que integra-ram essa USF não foram também informados sobre os locais e ho-rários onde irão exercer? Se nin-guém sabe ainda, ou se ainda não se decidiu o seu encerramento, porque estão a convidar os uten-tes da Batalha a mudarem-se para a Batalha, um a um, à medida que vão a uma consulta à Extensão da Golpilheira? Se sabem já a respos-ta, porque tardam em anunciar pu-blicamente a decisão? Será apenas para evitar "ondas" e esperar que a Extensão acabe por fechar qua-se naturalmente, quando quase toda a gente tiver já transferido a sua ficha?

São perguntas que ainda não têm resposta, num processo que parece cada vez mais "estranho". Não seria mais correcto falar cla-ramente à população, explicar os motivos das decisões e comunicá-las de modo frontal? Parece-nos que isso seria preferível a andar-mos a "jogar às escondidas" com a população da Golpilheira.

Manuel Carreira Rito | LMF

Comunicado

O estranho fechoda Extensão da Golpilheira

A Extensão de Saúde da Golpilheira funciona num espaço rela-tivamente novo, com óptimas condições físicas, bons acessos e baixo custo de manutenção. Os gasto da sua construção foi quase exclu-sivamente suportado pelo Município da Batalha, e pensávamos que passaríamos ao lado desta desenfreada tentativa de “cortes” e redu-ções nos gastos do Estado, como se o fecho desta unidade trouxesse alguma mais-valia económica.

Mais uma vez, vem a Junta de Freguesia descrever e informar o seu papel no processo da Extensão de Saúde da Golpilheira:

1. Como os golpilheirenses bem sabem, ao longo dos últimos seis anos, sempre quisemos que os serviços de saúde fossem melhorados na nossa extensão. Com a criação da USF (Unidade de Saúde Familiar), sentíamos que poderiam vir daí melhorias significativas no atendi-mento no serviço local da Golpilheira. Muito surpreendidos ficámos por os órgãos decisores do Ministério da Saúde não terem autorizado a extensão de saúde da nossa freguesia a incorporar a USF.

2. Posto isto, e no resultado de uma primeira informação a este respeito, foram várias as tentativas que fizemos para inverter o pro-cesso, articulando sempre com a Câmara Municipal, na defesa da continuidade do serviço na nossa freguesia. Todas as tentativas foram infrutíferas. Diziam-nos que “a decisão já estaria tomada e não have-ria retorno possível”. Ficamos espantados como é que se continuam a tomar decisões desta relevância, sem que se consulte a população, ou os seus representantes locais. É inacreditável.

3. Considerando um dado adquirido, apressámo-nos a sentir o pulso à USF e às verdadeiras intenções em relação à população da Golpilheira. Em conversa com uma administradora da USF, foi-nos garantido que as melhorias no atendimento seriam consideráveis. Nomeadamente, os horários de atendimento, o tempo de espera, as consultas da especialidade, o atendimento ao sábado, etc.

4. Nesta altura, considerando que já teríamos queimado quase todos os cartuxos, os argumentos da Junta de Freguesia sempre foram no sentido de garantir o serviço para os que têm impossibilidade de se deslocar com facilidade. Propusemos que seria razoável fazer aten-dimento dois ou três dias por semana, para os que têm dificuldade no transporte para a Batalha. E nada conseguimos.

5. Resta-nos a última possibilidade, que é, em articulação com o Município, poder haver regularmente um transporte diário de ida e volta, desde a Extensão de Saúde da Golpilheira até ao Centro de Saúde da Batalha. É a única forma de não excluir ninguém do direito ao serviço de saúde garantido.

ConclusãoÉ com muita pena minha que, pela primeira vez, sinto que fomos

derrotados pelo autismo das instituições governativas e dos organis-mos de gestão intermédia do Estado.

Sabemos que os utentes têm vindo a ser convidados a integrar a USF na batalha, transferindo a ficha e mantendo o médico de fa-mília (Dr. Nuno). Por isso, recomendamos a todos que façam a sua transferência, quando forem abordados para tal, até porque:

- Foi-nos dito que, os que não o fizerem, ficarão impedidos de ser atendidos na USF da Batalha e terão de se deslocar a outros postos de saúde, tais como Leiria ou Marrazes.

- Não é de crer que a Administração Regional de Saúde consiga médicos para fazer serviço na Extensão da Golpilheira, considerando a falta de médicos em todo o País.

- O edifício fica, e nunca se sabe se um dia não será possível inte-grar a nossa extensão na USF da Batalha, ou encontrar outro modelo qualquer de serviço à população.

Eu ainda não atirei a toalha ao chão e continuarei, com a comu-nidade, a lutar para que possamos vir a ter um serviço decente de saúde na nossa Freguesia.

Com os melhores cumprimentos, o presidenteCarlos Alberto Monteiro dos Santos

Adriana Guerra,estudante de radioterapiaNão estou de acordo, pois isso iria ser mais uma com-plicação para os utentes mais idosos. Se já era complicado conseguir consultas aqui, o que será na Batalha, onde a população é muito maior?

Serviços regionais demoram em dar resposta

O “estranho” silêncio da Saúde

SaúdeCom a notícia de que a Extensão de Saúde da Golpilheira vai fechar, saímos mais uma vez à rua para saber as opiniões que vão por aí. Só uma pergunta na manga:- Qual a sua opinião sobre o encerramento da Extensão de Saúde da Golpilheira?

. voz de vós .Por Vanessa Silva

Madalena, empregada fabrilAcho mal, pois vai ser muito complicado, princi-palmente, para as pessoas mais velhas, pois muitas não têm transporte ou familiares que possam ir com eles. E depois como vai ser com as marcações das consultas? Vai toda a gente para a Batalha, do concelho todo? Isto não vai ser nada fácil. E se formos a ver, houve um investimento para nada, vai ficar aquele edifício ali às moscas.

Coluna da Junta de Freguesia

. autarquia .LM

F

Page 8: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

Setembro de 2011

Jornal da Golpilheira8 . cultura .

Organizado pelo Ran-cho da Associação Cultu-ral de Vilarinho, na fregue-sia de Brasfemes, Coimbra, decorreu no passado dia 10 de Setembro a “Festa do Folclore”, com a participa-ção do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do CRG e também do Gru-po Folclórico de Vila Chã e do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.

Tive a oportunidade de acompanhar este último fes-tival de folclore desta época para o nosso rancho, com a presença de numeroso pú-blico, que nunca é demais salientar e prova que o nosso povo gosta de folclore. De-pois do jantar de convívio, da entrega de lembranças e de algumas intervenções das entidades oficiais, cada grupo apresentou muito bem as tradições dos seus antepassados.

Todos estiveram muito bem, mas o grupo da casa esmerou-se, ao apresen-tar, para além das danças e cantares, outros usos e costumes desta região. É de realçar o trabalho em palco, desde o cenário ao vivo do pastor com as suas cabrinhas, as vendedeiras de Coimbra e os seus pregões, a reza do Responso, o cor-

te do “Cobrão” e a reza do “Quebranto”. É com estes trabalhos que os ranchos folclóricos, por vezes sem apoios, conseguem preser-var um legado inestimável que os nossos antepassados nos deixaram. É isto que nos identifica e nos distingue de outros povos. Continuam a tirar-nos muitas coisas, mas de certeza, com a ajuda de

muitos grupos folclóricos portugueses, a nossa cultura jamais nos conseguem levar e vamos conseguir resistir à globalização que quase tri-tura tudo.

As aldeias de Portugal cada vez me surpreendem mais, pela positiva. Aqui, em Vilarinho, tive mais uma prova. Apesar do seu tamanho, são grandes nes-ta preocupação de preser-var o que é nosso. Nunca é demais afirmar que os nos-sos ranchos são o baluarte da cultura portuguesa, que infelizmente, agora, nem ministro tem. Mas a nós não nos interessa. Com mi-nistério ou sem ministério, o trabalho árduo não vai abrandar e vamos continu-ar a ser os presépios vivos, neste firmamento cintilan-te que é o folclore. Viva o folclore português!

Manuel Carreira Rito

Festival “a dois tempos”

Musica Tradicional e Celta na BatalhaA primeira edição do Festival de Música Tradicional

e Celta, organizado pelo Município da Batalha e pela Associação Cultural Sons do Lena, apresenta-se como "uma oportunidade única para apreciar e ouvir alguns dos agrupamentos nacionais de maior renome da música tradicional e celta".

Com apresentação a cargo do jornalista da RDP Ar-mando Carvalhêda, estavam previstos dois concertos, nos dias 10 e 11 de Setembro, na praça Mouzinho de Albuquerque. Mas a instabilidade atmosférica obrigou ao adiamento do primeiro, que ficou agendado para o próximo dia 2 de Outubro.

Já o concerto previsto para domingo decorreu com normalidade, tendo sido possível assistir às actuações de Gaitilena, Maio Moço e Triquel, este último vindo de Valladolid, Espanha.

Quanto o espectáculo que transitou para o dia 2 de Outubro, estarão em palco os grupos Sons do Lena, Fanfarra de Alfares e Ronda dos 4 Caminhos. Caso o clima seja desfavorável ao concerto na praça Mouzinho de Albuquerque, o mesmo decorrerá no pavilhão mul-tiusos da vila.

Refira-se que esta actividade está inserida na pro-gramação da Rede de Mosteiros Património Mundial da Humanidade.

Ciclo de Jazz da Batalha já teve Jacinta e Fortuny

Mário Lajinha em OutubroRealizou-se no passado dia 27 de Agosto o primei-

ro espectáculo de um Ciclo de Jazz na Batalha, com JACINTA – "Songs Of Freedom", que encheu a praça Mouzinho de Albuquerque, no centro da vila.

O ciclo, organizado pelo Município da Batalha e apoiado pela Rota dos Mosteiros Património Mundial da Humanidade, contou com novo espectáculo no dia 24 de Setembro, com Llibert Fortuny (Catalunha), no Auditório Municipal.

O último concerto, no mesmo local, no dia 29 de Outubro, será com Mário Laginha Trio, que junta este virtuoso do piano a Bernardo Moreira no contrabaixo e Alexandre Frazão na bateria. Será, sem dúvida, mais um grande espectáculo para os amantes do jazz de alto nível. A entrada é gratuita, mas deverá ser feita reserva para [email protected] ou 244769110.

Na sua 30.ª digressão ao estrangeiro, o Rancho Folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, participou no festival internacional "Bola de Neve no Verão do Dnie-pre", realizado na cidade industrial de Komsomolsk, no centro da Ucrânia, re-gião de Poltava, de 20 a 25 de Agosto.

Ali actuou na Casa da Cultura daquela cidade, ca-pital da siderurgia ucrania-na, bem como na fábrica do aço, num palco montado no próprio rio Dniepre (rio com 2000 Km desde a Bielo-Rússia até ao Mar Negro e que em Komsomolsk atinge as dimensões dum grande

lago), noutras cidades da região e em desfiles a que assistiram milhares de pes-soas, como o do Dia da In-dependência da Ucrânia, em 24 de Agosto.

Mais uma vez, o Rosas do Lena levou o nome de Portugal e da nossa região ao estrangeiro, neste caso a um país que é o segundo maior da Europa, despertan-

do imenso interesse e sendo alvo das maiores manifesta-ções de carinho.

Brilhante nas suas actu-ações, deixou uma imagem prestigiosa do nosso país.

Na Ucrânia, como nou-tros países do Leste Euro-peu, o folclore é extrema-mente apreciado e atinge uma invulgar qualidade.

A viagem teve o apoio da Câmara da Batalha e a presença do vereador Carlos Henriques.

Logo depois de che-gar da Ucrânia, o Rosas do Lena tomou parte no FolkFaro/2011, o maior fes-tival do Algarve.

José Travaços Santos

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Golpilheira no Festival de Folclore de Vilarinho

“Lavadeiras” actuaram em Coimbra

Rosas do Lena na roda dos grandes Festivais Internacionais

“Bola de Neve no Verão do Dniepre”

MCR Em plena actuação

Rui G

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Jacinta

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Page 9: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

9Setembro de 2011Jornal da Golpilheira . cultura .

A praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, voltou a encher-se para mais uma edição do Merca-do do Século XIX, no dia 25 de Setembro. Numa iniciati-va que visa manter vivas as tradições da cultura popular e dos produtos comercializa-dos nos mercados da época, envolveram-se mais de 350 figurantes, em representa-ção de vários agrupamentos folclóricos da região, entre os quais o rancho “As La-vadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira.

O evento recriou o am-biente popular característi-

co dos mercados existentes no século XIX, com anima-

ção diversificada, recorren-do a figuras-tipo. Destaque, a este nível, para a participa-ção da companhia de teatro “Te-Ato”, de Leiria, que en-cenou diversos quadros his-tóricos alusivos à época.

No final, os produtos co-locados à venda nas várias tendas estavam esgotados, a sardinha e o vinho leva-ram o mesmo caminho e as várias centenas de pessoas que por ali circularam revi-veram intensamente o am-biente mercantil dos seus antepassados.

Jornadas Europeias do Património

Património e Paisagem UrbanaNos dias 23, 24 e 25 de Setembro celebraram-se em

Portugal as Jornadas Europeias do Património, uma ini-ciativa anual do Conselho da Europa e da União Euro-peia que envolve cerca de 50 países, no âmbito da sen-sibilização dos cidadãos europeus para a importância da salvaguarda do Património. O IGESPAR, coordenador da programação em Portugal, definiu como tema para este ano “PATRIMÓNIO e PAISAGEM URBANA”, com o qual pretende sensibilizar os cidadãos para a ne-cessidade de proteger e valorizar as características da paisagem das cidades, vilas e aglomerados urbanos.

No caso do Mosteiro da Batalha, várias actividades foram promovidas, destacando-se as visitas guiadas aos locais mais desconhecidos do monumento e a exibição do filme “Passado & Presente”, que assinala as princi-pais mudanças da vila da Batalha com uma pequena explicação histórica.

Festival “Acaso”

Teatro regressa à Batalha“O Nariz” – Teatro de Grupo, de Leiria, organiza

entre Setembro e Outubro a XVI Edição do ACASO – Festival de Teatro, evento que conta com o apoio do Município da Batalha.

O Auditório Municipal da Batalha já recebeu, no dia 21 de Setembro, “A Princesa do Amor de Sal”, pelo grupo organizador, e contará ainda com os seguintes espectáculos, sempre às 21h30:

- Dia 5 de Outubro, Palmilha Dentada apresenta “O Guardião dos Rios”.

- Dia 19 de Outubro, Óscar Branco traz a comédia “O último a sair apaga a luz”.

Galeria Mouzinho de Albuquerque

Marina Caseiro expõe “Momentos” “Momentos” é o título

da exposição de pintura em acrílico da autoria de Marina Caseiro, que estará patente na Galeria Mouzinho de Al-buquerque, na Batalha, de 14 a 23 de Outubro. Natu-ral de Leiria, Marina Caseiro despertou desde muito nova para as artes, tendo frequen-tado no IPJ uma formação relacionada com design. A exposição está patente diariamente das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 19h00.

Celebrado a 27 de Se-tembro, o Dia Mundial do Turismo foi criado em 1980 pela Organização Mundial do Turismo (O.M.T.), des-tacando uma temática anual para todas as suas comemo-rações.

No ano em que se cele-bra o 31.º aniversário desta data, a equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) vai as-sociar-se a esta efeméride, com a organização de um

circuito cultural junto às principais atracções turísti-cas da vila, no próximo dia 2 de Outubro, domingo.

A actividade tem como objectivo dar a conhecer o património cultural da Bata-lha, levando os participan-tes a sentirem-se turistas por um dia, animados pelas visitas guiadas e pelas diver-sas surpresas que acontece-rão ao longo do percurso. A concentração será pelas 09h00 no Museu, onde se

fará uma visita guiada. Se-gue-se o itinerário: está-tua equestre de D. Nuno Álvares Pereira, Mosteiro de Santa Maria da Vitória, estátua do Infante D. Hen-rique “O Navegador” (na praça com o seu nome), edifício e estátua de Mou-zinho de Albuquerque (na praça com o seu nome), igreja matriz – Exaltação da Santa Cruz.

O programa termina na Adega Cooperativa da Ba-

talha, com uma explicação dos processos de produção do vinho, seguindo-se uma prova de vinhos e petiscos regionais.

As inscrições deverão ser efectuadas até ao dia 29 de Setembro, para 244769878, [email protected] ou directamente no MCCB. Esta experiência turística terá o custo de 2,5 euros por pessoa.

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Mercado do Século XIX

Batalha celebra Dia Mundial do TurismoMuseu organiza visita à vila

A região de Leiria-Fá-tima está de parabéns! O Mosteiro da Batalha foi um dos monumentos ven-cedores das "7 Maravilhas

de Portugal" em 2007 e as Grutas de Mira de Aire foram eleitas umas das "7 Maravilhas Naturais de Portugal", em 2010. Agora,

foi a vez do Arroz de Maris-co da Praia da Vieira ser um dos grandes vencedores do concurso "7 Maravilhas da Gastronomia".

Este é um "hat-trick" que remete para os muitos outros ícones turísticos de uma região que tem sabor a Portugal.

Arroz de Marisco eleito Maravilha da GastronomiaLeiria-Fátima já conta com 3 “Maravilhas”

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Page 10: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

Setembro de 2011

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As festas de Agosto na Batalha foram marcadas, uma vez mais, pelas multi-dões. O concerto de abertu-ra deu o mote, na sexta-feira dia 12, com o recinto cheio para ver os GNR a todo o gás. A comemorar 30 anos de carreira, a banda de Rui Reininho mostrou por que continua a ser um projecto de sucesso, oferecendo ao público um concerto pode-roso e muito comunicativo, a viajar desde os clássicos que todos sabem de cor até às novidades do último dis-co “Voos Domésticos”. Um rock maduro, sofisticado, temperado com a doçura da pronúncia do Norte.

As noites estavam fres-cas e a chuva miudinha quis também comparecer às festas da vila heróica, bem notada na noite de sá-bado. Ainda assim, o públi-co não arredou pé durante a magnífica noite de folclo-re internacional organizada pelo Rosas do Lena. Sons, cores e coreografias tradi-cionais continuam a atrair muitas pessoas a esta gala, já na sua 26.ª edição, este ano com grupos da Polónia, Roménia e México, para além nacionais de Para-nhos da Beira e de Parada de Gatim.

Muitas centenas apre-ciaram a diversidade des-

tes agrupamentos e ficaram para além da meia-noite, para receber os Virgem Suta, banda de Beja consti-tuída por Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda. Quem fi-cou assistiu a uma das agra-dáveis surpresas do cartaz, num concerto bem-humo-rado e com uma energia contagiante. Sempre em língua portuguesa – o que nos nossos tempos deve ser elogiado – com um pop/rock cheio de referências da mú-sica tradicional muito bem assumidas e transformadas, Virgem Suta é um claro exemplo da qualidade dos novos talentos nacionais.

No domingo, mais dois projectos em língua portu-guesa voltaram a receber um banho de multidão. Os Anakim estiveram diverti-dos, com uma sonoridade folk e popular a contagiar

o público, num concerto que só surpreendeu quem ainda não os conhecia. Já o projecto Deolinda quebrou um pouco a onda de euforia que estava instalada, talvez prejudicada pelo facto de ser muito conhecida por duas ou três músicas que não correspondem ao seu registo mais característico. Esse anda mais pelas mis-turas da canção de Lisboa com o fado e as construções acústicas preparadas para a voz melodiosa de Ana Ba-calhau. Será mais apetecível noutro tipo de ambiente, numa sala de concertos, o que acabou por levar mui-tos a regressar a casa antes do final da noite.

Mais português e mais popular do que José Cid era difícil, para a noite de en-cerramento dos festejos. O músico que faz questão de

lembrar os seus 70 anos de idade mostra em palco uma juventude e uma energia que nega essa longevidade. Ao piano ou aos saltos pelo palco, José Cid percorreu os “hinos” de todos os tempos, cantados a plenos pulmões pela multidão composta de fãs dos 8 aos 80 anos. Uma verdadeira festa, mesmo quando o músico apre-sentou alguns temas ainda desconhecidos do álbum que está prestes a editar. Foi uma excelente aposta para o fecho do programa.

Este “cartaz de luxo” em tempos de crise só foi possível “graças ao finan-ciamento da iniciativa no âmbito do QREN, garantiu António Lucas, presidente da Câmara Municipal: “sem isso, em anos vindouros, só teremos como alternativa encontrar formas de finan-ciamento com sejam as en-tradas pagas no recinto”.

No geral, o saldo das festas é positivo em termos de popularidade. Não só nos concertos, mas nas diversas actividades lúdicas, cul-turais e desportivas, bem como em mais uma Mos-tra das Actividades Eco-nómicas do Concelho e nas tasquinhas de restauração dinamizadas por algumas associações concelhias.

Luís Miguel Ferraz

Prova “Mestre de Avis”Atletismo nas Festas da Batalha

Foi muito participada a tradicional prova de Atletismo “mestre de Avis”, integrada nas Festas da Batalha, organiza-da pela Câmara Municipal da Batalha com a colaboração da Associação de Atletismo de Leiria. Estiveram presentes, não só atletas da região, mas também doutros locais de Portugal, incluindo dos Açores. A nossa freguesia teve os seus “re-presentantes”: Elisabete Ferreira (esposa do golpilheirense Horácio Monteiro) e os jovens Filipe Vieira e Rui Lucas.

No final, houve a distribuição de prémios para os me-lhores classificados nesta prova, onde marcou presença o presidente da autarquia e alguns vereadores.

Texto e fotos: MCR

Festas trouxeram milhares à BatalhaMultidões calorosas em noites frias

Foto

s: L

MFe

rraz

José Cid

Deolinda

Folclore mexicano

Virgem Suta

GNR

LMF Sempre a vibrar

Page 11: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

11Setembro de 2011Jornal da Golpilheira . reportagem . festas da Batalha .

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R. Leiria, 73 - Cividade 2440-231 GOLPILHEIRATel/Fax 244767839Tlm. [email protected]

Reciclageme comercializaçãode consumíveis informáticos

Joaquim Vieira

Integrados nos festejos da Batalha, decorreram nos dias 6, 13 e 14 de Agosto, no complexo desportivo Antó-nio Gomes Vieira, na Bata-lha, o III Torneio S. Nuno de Santa Maria de Futebol de 11 e o I Torneio de Futebol de Cinco Feminino.

As equipas participantes representaram as freguesias do concelho, tendo faltado apenas o Reguengo do Fetal, tanto no sector masculino, como no feminino, por ra-zões que desconhecemos. Assim, no Futebol de 11 participaram apenas três equipas, mas, no futebol fe-

minino participaram quatro equipas, já que a AR Ama-rense foi convidada a ser a quarta formação.

Vencedora do torneio masculino do ano passado, a equipa representativa da Freguesia da Golpilheira ti-nha a ambição de repetir a proeza, até porque passou à final, sem disputar qualquer jogo. No outro encontro, a equipa de São Mamede le-vou a melhor sobre a sua congénere da Batalha, por 2-1, apurando-se assim para a final. A final foi disputada entre as equipas da Golpi-lheira e de S. Mamede. Ven-

ceu com justiça a equipa ser-rana, nas grandes penalida-des, por 5-3, já que no final do tempo regulamentar en-contravam-se empatadas a uma bola. Marcou primeiro a equipa da Golpilheira, mas o São Mamede, com todo o merecimento, empatou. O encontro foi bem disputa-do, com uma ligeira supre-macia do S. Mamede, pois o seu meio campo e ataque funcionaram muito bem, suportados por um guarda-redes muito seguro, que foi decisivo no desempate nas grandes penalidades.

No sector feminino, a

Golpilheira foi a vence-dora. No primeiro jogo, a nossa equipa venceu a AR Amarense por 5-2. No jogo de apuramento da outra fi-nalista, a equipa da Batalha venceu a de São Mamede por 7-1. No apuramento para os terceiro e quarto lu-gares, a equipa da Amaren-se venceu a de São Mamede por 6-0. Na final, a equipa da Golpilheira venceu a Ba-talha, também por 6-0. Mar-caram Carolina Silva e San-drita, por duas vezes cada, e Jéssica Pedreiras, na primei-ra parte. No segundo tem-po, Sandrita voltou a marcar

um excelente golo, mercê dum bonito gesto técnico. Nunca esteve em causa a supremacia da Golpilheira, que dominou o jogo e não marcou mais golos porque desacelerou o seu ritmo, na

segunda metadeOs troféus foram distri-

buídos após a realização da final de Futebol de 11. Pa-rabéns à organização.

Manuel Carreira Rito

No feriado concelhio, 14 de Agosto, decorreram du-rante a manhã as habituais cerimónias civis e militares na Capela do Fundador, no Mosteiro. E, à tarde, a tam-bém usual sessão solene, que começou pela apresentação de mais duas edições com o apoio do Município: “Portal de Santa Maria da Vitória e a Arte Europeia do seu Tempo – Circulação dos Artistas e das Formas na Europa Gótica”, da autoria de Jean-Marie Guillouët, com apresentação de Saul António Gomes; e “José Batista de Matos: Uma Vida de Militância Cívica e Cultural”, uma autobiogra-fia, apresentada por Moisés Espírito Santo. (Ver resumo na pág. 20)

Este ano, a sessão con-tou com a presença de Paulo Júlio, secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Admi-nistrativa. António Lucas, presidente da autarquia, aproveitou para pedir es-pecial atenção à reforma

administrativa em curso e a alteração da lei das finan-ças locais, que deverá “ser bem feita e bem explicada aos portugueses, atingindo o objectivo de reduzir custos, mas sem esquecer a solida-riedade”. “Deve tratar-se de forma diferente o que é di-ferente”, alertou o autarca, referindo que “deverá rever-se a forma de financiamento dos municípios, dado que o paradigma da construção ci-vil já não funciona”. Pedin-do a “redução de taxas que recaem sobre os municípios e a desburocratização dos

processos administrativos”, António Lucas não deixou de dar o testemunho dos bons exemplos como a Ba-talha, que “cresceu mais do dobro da média nacional no último censo e tem apostado sobretudo nas áreas da cul-tura e do apoio social”.

O secretário de Estado afirmou conhecer o “empre-endedorismo de base local” que destaca a Batalha pela positiva, um “município que sabe trabalhar em rede e tem uma liderança de ex-celência”. Quanto aos novos desafios para o poder local,

Paulo Júlio afirmou que “é tempo de passar do diagnós-tico à implementação, com um modo diferente de fazer e uma nova abordagem”. Defendendo o “controlo absoluto do endividamento autárquico”, o governante apontou “a inovação e o trabalho em escala inter-municipal” como vias para o “crescimento sustentado” das comunidades locais e meio de “potenciar o muni-cipalismo”. E não perdeu a confiança no futuro, como demonstrou na conclusão do seu discurso: “Portugal tende a agigantar-se nos momentos de crise, assim saibamos todos envolver-nos num desígnio comum”.

No final do encontro, as cerca de uma centena de pessoas presentes foram convidadas a uma vista pe-donal à zona desportiva da vila, solenemente inaugura-da neste dia pelo secretário de Estado e o presidente do Município.

LMF

Passaporte Cultural da BatalhaPromover e estimular

o turismo no Concelho é o objectivo do Passaporte Cultural da Batalha, apre-sentado na sessão solene do Dia do Município.

Trata-se de um docu-mento que visa estimular o acesso a vários monumentos e locais culturais, vendendo o conceito de circuito cultural. Idêntico a um passaporte, no documento consta um mapa com os vários locais a visitar e consoantes as visitas dos portadores vai sendo carimbado. Quando estiver preenchido, é oferecido ao portador do passaporte um brinde. Todo o documento está disponível em Português, Inglês e Espanhol.

São parceiros do Passaporte Cultural: Mosteiro de Santa Maria da Vitória; CIBA – Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (Edifício das Posições 1 e 2); Museu da Comunidade Concelhia da Batalha; Grutas da Moeda / Centro de Interpretação Científico-Ambiental; Museu Etnográfico da Alta Estremadura – Casa da Ma-dalena; EcoParque Sensorial da Pia do Urso.

Tem um custo simbólico de 1 euro.

Mais de 600 visitantes no MuseuO Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

também se associou às festas de Agosto, proporcionan-do entradas gratuitas e visitas guiadas durante o Fe-riado Municipal. E houve muita gente que aproveitou essa oportunidade, conforme testemunham os registos de entrada de 624 visitantes só nesse dia 14 de Agosto, “número que muito orgulha toda a equipa que colaborou neste projecto e toda a comunidade batalhense”.

Livros, municipalismo e zona desportiva inauguradaSessão com o secretário de Estado

Futebol masculino e feminino nas festas da Batalha

Torneios “S. Nuno de Santa Maria”

LMF Miguelito representou o CRG nos cumprimentos ao Governo...

MCR Golpilheita venceu torneio feminino

Page 12: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

Setembro de 2011

Jornal da Golpilheira12 . foto-reportagem .

FESTA EM HONRA DENOSSA SENHORA DA ESPERANÇA

SÃO BENTO F

otoReportagem

Procissão

Decorreram nos passa-dos dias 20 a 22 de Agos-to os tradicionais festejos religiosos em S. Bento, em honra de Nossa Senhora da Esperança.

Este ano, a organização esteve a cargo da Comissão da Capela de São Bento, com a ajuda de muitos vo-luntários. Foi mais um su-

cesso, como já é habitual em todos os festejos da nossa freguesia. Foram três dias de festa rija, em que o litúrgico esteve de mãos dadas com os diversos divertimentos e ocupações, que nem o ven-daval conseguiu estragar.

No domingo, após a re-colha dos andores, realizou-se a Santa Missa e, como é

habitual, foi muito partici-pada, o mesmo acontecendo com a procissão que percor-reu algumas ruas do lugar.

Com o recinto decorado com muito bom gosto, não faltou o tradicional cordão em murta, apanhada nos pinhais da Moita. A sala do café da avó estava muito bem ornamentada, como já é hábito, com a imaginação do Victor Grosso e a colabo-ração do Salvador. O espaço do restaurante sofreu uma oportuna e feliz ampliação, que deu muito jeito, pois a afluência foi muito grande. Houve a introdução do “jogo do burro”, que substi-

tuiu o já gasto, mas tradicio-nal, “jogo do galo”. Os bares e quermesse também estive-ram à altura destes festejos. Os jogos tradicionais na se-gunda-feira, também foram um sucesso.

Apesar da crise, as pes-soas e patrocinadores foram muito generosos, dentro das possibilidades de cada um. Muito concorridas, em to-dos os aspectos, como ali-ás se reflecte nas receitas de cada uma das explora-ções presentes, conforme as contas publicadas nesta página.

Textos e fotos:Manuel Carreira Rito

Relatório de Contas das Festas de S. Bento 2011RECEITAS ValorRestaurante 10.129,00Bar Restaurante 1.855,00Bar Capela 2.491,01Café D’Avó 1.711,30Quermesse 1.580,00Peditórios 1.566,80Ofertório e Caixa das Esmolas 180,00Prova de Resistência de Motorizadas 230,00Mês de Maria 264,18Corrida de Frangos 75,00Jogo do Burro 163,00 Patrocínios 2.760,00Andor (Fátima, Carminda, Emília e Luz) 190,00Andor (Mariana Rito, Beatriz Costa, Mariana Vilaça e Sofia Guerra) 280,00Andor (Maria da Luz, Maria Júlia, São e Clementina) 360,00Andor (Adriana e Júlia) 250,00TOTAL DA RECEITA 24.085,29DESPESASTrio Alta Voltagem 600,00FV Music 1.700,00Zé Café & Guida 400,00Produções “Pedro Pestana” 200,00Gaiteiros do Vidigal 200,00Mercearias 1.134,13Frango, Entrecosto, Bacalhau e Febras 3.005,30Bebidas (Sodicel e Scorpio) 3.200,38Carvão e Gás 424,00Vinho Tinto, Rosé e Ala dos Namorados 596,45Consumíveis para Cozinha e Restaurante 96,89Pão 160,00Prospectos 232,71Arraial 827,39Fogo de Artifício 750,00Seguros e Licenças 264,90Electricidade 123,00Sociedade Portuguesa de Autores 126,90Corrida de Frangos 19,50TOTAL DA DESPESA 14.061,55 SALDO DA FESTA (LUCRO) 10.023,74

Turma da murta

Trabalhos de preparação

Café da avó

Diversão nos jogos tradicionaisProcissão

Zé Café e Guida FV Music

Page 13: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

13Setembro de 2011Jornal da Golpilheira . foto-reportagem .

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Realizou-se no passado dia 17 de Setembro, no salão de festas de São Bento, um lanche de convívio entre as pessoas que colaboraram na organização das festas realiza-

das em Agosto passado, em honra de Nossa Senhora da Esperança. Foi um serão bem passado, onde não faltou o belo frango assado e o bom vinho, que encheu de alegria

e bom espírito todos os presentes.A Comissão da Igreja de São

Bento agradece a todas as pessoas que de alguma maneira ajudaram ao sucesso destes festejos.

Milhares de cascas de caracóis iluminam e acom-panham as procissões em honra de Nossa Senhora do Fetal, uma tradição cen-tenária que atrai milhares de pessoas e mobiliza toda a região.

Cumprindo-se a tradi-ção, na sexta-feira dia 23 de Setembro, ocorreu a pri-meira procissão nocturna, com início na igreja matriz, através de um percurso de cerca de 800 metros, até ao Santuário de Nossa Senhora do Fetal, regressando à igre-ja matriz com a imagem no seu trono.

No próximo sábado, dia 1 de Outubro, volta a acontecer nova procis-são, levando-se a imagem da Virgem de novo para o seu Santuário. A procissão ocorre cerca das 21h00 e será de novo abrilhantada com iluminações realizadas com inúmeras cascas de ca-racóis colocadas ao longo do percurso, produzindo um belo espectáculo visual, devido às imagens criadas

pela imaginação das muitas pessoas que colaboram na realização do evento.

Esta era uma freguesia rural, em que a quase to-talidade da sua população se dedicava à agricultura. O azeite, para além dos normais fins alimentares, era também utilizado nas candeias, como combus-tível para iluminação. Á semelhança das candeias, eram utilizadas como reci-piente as cascas de caracóis, que com um pequeno pavio cumpriam o objectivo. É aí que tem origem esta tradi-ção, que remonta aos sécu-

los passados e tem sido alvo de grande empenho da po-pulação nos últimos anos.

Comemorando em 2012 os 500 anos da sua funda-ção, a freguesia do Reguen-go do Fetal está rodeada de muita história e tradição. Para além do vasto patri-mónio edificado e natural, a sua gente é muito apega-da às tradições, sendo tam-bém um local onde se pode encontrar hospitalidade, tranquilidade, cultura e muita beleza.

Esta é uma ocasião pro-pícia a uma visita.

EsclarecimentoComo é do conhecimento público, apesar de quase todos os anos

haver uma Comissão de Festas específica, a Comissão da Igreja nunca se furta nem furtou a colaborar com a mesma.

Este ano, como nos festejos de 2010 ninguém “agarrou a ban-deira”, ponderou-se não se fazer a festa. No entanto, como fomos bastante pressionados pela população, que nos deu força para a fa-zermos, uma vez que não a levando a efeito podia ser um quebrar da tradição, decidimos avançar.

Numa das últimas reuniões das Comissões das Igrejas da Golpi-lheira e de São Bento, em que falámos do assunto das festas anuais, chegámos à conclusão de que talvez fosse benéfico fazer a festa um ano na Golpilheira e no outro em São Bento, e assim sucessivamente. Portanto, havia só uma festa religiosa por ano na nossa freguesia.

Ficou combinado que a Comissão da Igreja de São Bento não fa-ria a festa este ano, mas sim no próximo, com a Comissão de Festas que “agarrasse a bandeira” na festa deste ano. Muito antes da data marcada para as festas da Golpilheira deste ano, havia indícios de que quem ia “segurar a bandeira” eram os nascidos em 1972, ou seja, os jovens que fazem quarenta anos em 2012. A Comissão da Igreja de São Bento teve informação de que os principais dinamizadores dessa equipa nunca fariam a festa em São Bento para o ano, invia-bilizando-se assim o acordo.

Apesar do bom entendimento entre as duas Comissões das Igre-jas, as pessoas inviabilizam estas boas intenções, como se depreende pelo que atrás mencionámos. Era bom que os habitantes da nossa freguesia deixassem de ser divisionistas e trabalhassem todos em prol do mesmo objectivo, unidos. É altura de acabarem estas rivalidades e todos colaborarem. Os de “cá de baixo” lá em cima e os de “lá de cima” cá em baixo. Sabemos que não vai ser fácil, mas poderá um dia ser possível. A dificuldade nunca será criada por nós.

A Comissão da Igreja de São Bento

Festas de Nossa Senhora do Fetal

Os caracóis do Reguengo

Convívio dos festeiros da Senhora da Esperança

DR

Convívio final

Page 14: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

Setembro de 2011

Jornal da Golpilheira14 . sociedade . desporto .

Realizou-se, no passado dia 4 de Setembro, o I En-contro de Clássicos da Vila da Batalha, uma iniciativa daencontro acima citado. Foi uma organização de Victor Moniz, proprietário da empresa “Victor Limou-sines”, contando com a co-laboração do Município e de algumas entidades e empre-sas da região.

O encontro começou com a concentração junto ao pavilhão multiusos da Batalha, com a participa-ção de mais de 90 viaturas. Depois de três voltas à vila, em caravana, dirigiram-se para o restaurante A Al-deia de Santo Antão, onde teve lugar o almoço.

Depois de aconchegados os estômagos, a caravana se-guiu novamente para a vila da Batalha, passando pela Arrufeira, fazendo depois um percurso pela região: Casal do Quinta, Celeiro, Garruchas, Andreus, Bar-reira, Telheiro, Rotunda da Malaposta, Carvalhi-nha, Marvila, Chão Direi-to, Casal da Cortiça, Casal Mil Homens, Golpilheira e Batalha, com paragem junto às instalações da Adega Co-operativa da Batalha, onde houve uma degustação de vinhos.

Após o regresso ao pa-vilhão multiusos, foram dis-tribuídos diversos prémios deste encontro aos melho-res veículos e participantes. Todos levaram um saco-brinde com várias lembran-ças deste I Encontro, onde seguia também um exemplo do Jornal da Golpilheira, um dos parceiros do evento.

Segundo Victor Moniz, “nunca pensei que o evento atingisse tal dimensão, com 91 viaturas clássicas e mui-tos proprietários a trazerem

as famílias a este verdadeiro convívio familiar”. O autor da ideia e organizador ma-nifestou também o seu con-tentamento pelo conjunto de parceiros que conseguiu juntar ao seu redor para este evento, nomeadamen-

te a comunicação social, alguma de âmbito nacional. “Foi um desafio que se tor-nou um sucesso e, por isso, a empresa Victor Limousi-nes já agendou a segunda edição deste encontro para o primeiro domingo de Se-

tembro de 2012”, assegura o responsável.

Resta referir que foram vários os golpilheirenses que participaram neste evento, alguns com vários veículos. Ficam as suas fotos.

Texto e fotos: MCR

Decorreu no passado dia 9 de Setembro, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, a IV Gala do Futebol Distrital, levada a cabo pela Associa-ção de Futebol de Leiria. Como do costume, abriu este evento Júlio Vieira, presidente da AFL, que realçou o trabalho de todos os agentes desportivos e as dificuldades com os clubes vivem, manifes-tando-lhes o seu incondicional apoio, dentro das possibilidades e competências da AFL. Enalteceu o grande número de equipas inscritas esta época,

o que manifesta a disponibilidade de muitos vo-luntários, que desejam continuar a trabalhar em prol do engrandecimento dos seus clubes.

Nesta gala foram homenageados, pela sua longevidade, os clubes Castanheira de Pêra, com 50 anos, e Sport Clube Escola Bombarralense, com 100 anos. Como hábito, foram também ho-menageadas algumas pessoas nomeadas pelos clubes, atletas, treinadores e dirigentes. Me-receu grande destaque a homenagem a título

póstumo a Armando Santo, mais conhecido por Velhinha, recentemente falecido, que recebeu uma ovação com toda a gente de pé.

No final, foram distinguidos os melhores atletas e treinadores, por modalidades. Teresa Jordão, treinadora das equipas de futsal júnior e sénior feminino do CR Golpilheira, foi uma vez mais a grande vencedora, mercê do trabalho que vem desenvolvendo na nossa colectivida-de há já alguns anos. Foram distinguidos ainda:

melhor treinador de futebol 11 – Walter Estrela; melhor treinador de futsal masculino – Rogé-rio Serrador; melhor jogador de futebol de 11 – Joel Domingues; melhor jogador de futsal – Tiago Cadete “Tico”; melhor jogadora de futsal – Margarida Marques “Pisco”. Nos escalões de formação: futsal – Rui Gama; Futebol 11 – Nuno Pereira. Melhores clubes na formação: Futsal – Casal Velho; Futebol – U. D. Leiria.

MCR

Organizado por “Victor Limousines”

I Encontro de Clássicos da Batalha

Golpilheira premiada de novo | IV Gala do Futebol Distrital

FOTOREPORTAGEM POR RUI GOUVEIA

34.ª America’s Cup em CascaisRealizou-se de 6 a 14 de Agosto a 34.ª America’s Cup em Cascais, Portugal, contando com os melhores velejadores do mundo, sendo esta a etapa inaugural das Ac World Series da presente temporada. A regata, constituída pelo AC Match Race Championship e AC World Series Cas-cais Championship, tendo sido esta realizada no último dia do calendário da prova pela sua importância, teve como vencedores: 1.º - Emirates Team New Zealand (Nova Zelândia), com 10 pontos; 2.º - Oracle Racing N.º4 Spithill (EUA), com 9 pontos; 3.º - Artemis Ra-cing (Suécia), com 8 pontos. A equipa vencedora (Grant Dalton e Deam Barker)já tinha no seu historial duas vi-tórias em provas do America’s Cup, sendo considerada uma das melhores equipas do mundo em monocascos, e procura desta forma impor-se em multicascos.

Luís do Rosário e Luís Miguel • VolkswagemCarocha • 1957 • Prémio melhor carro do encontro

José LuísLol/Karmannguia Coupé • 1966

Ludovico PriorRenault 5 Laureat • 1978

Miguel Prior e famíliaCitroen 2 Cavalos • 1984

José Luís e EsposaM.G.B. Cábrio • 1965

Joaquim Cunha e EsposaMini 1275 • 1972

Pedro Carvalho e EsposaVolkswagem Carocha Descapotável • 1969

Vanessa Carvalho • Mini 1000 • 1974Prémio de condutora mais jovem

divulgação

Page 15: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

15Setembro de 2011Jornal da Golpilheira . desporto .

O atletismo chegou a ser a moda-lidade principal do CR Golpilheira. Decorriam os finais dos anos 70, princípios dos anos 80, quando um punhado de atletas começavam a dar cartas no Distrito e no País. O sector feminino era o mais forte, chegando inclusivamente Fátima Santos a clas-sificar-se em 5.º lugar no Corta Mato Nacional em Braga, no escalão de Ju-venis Femininos. Infelizmente, todo o trabalho foi por água abaixo, já que

na época de 1985/1986 a Colectivi-dade não foi inscrita, não por falta de atletas, mas por directores que conti-nuassem com esta modalidade.

Passados alguns anos, voltámos a ter equipa, mas apenas por uma épo-ca. Neste momento, há fortes possibi-lidades de voltarmos a ter novamen-te atletismo na Golpilheira. Apenas é necessário que as pessoas que gos-tam desta modalidade se mobilizem um pouco mais. Encontrar atletas não

vai ser muito difícil, uma vez que no nosso concelho, que eu tenha conhe-cimento, não há qualquer equipa fe-derada. Esta modalidade deu muito à nossa Associação: conhecimento, prestígio e muitos troféus, que orgu-lhosamente se encontram expostos na nossa grandiosa “sala de troféus”. A Associação de Atletismo de Leiria está connosco neste projecto, e tudo vai fazer para que o mesmo seja um êxito.

Este é o nosso quarto atleta entrevistado: João Pedro Gaspar Monteiro, conhecido por “Mocheco”, nascido em 30-12-1993, no Vale do Horto, Azóia, con-celho de Leiria. Representa desde há seis épocas a União Desportiva de Leiria.

Com que idade iniciaste a for-mação e quem era o treinador?

Iniciei com sete anos. O treinador era o Luís Rito, ajudado pelo Jorge Rito (Chalana).

O que mais te marcou no teu primeiro clube de formação?

As amizades que criei e mantenho ainda hoje... e es-pero manter para sempre.

Depois do CRG, foste para a União de Leiria. Quem foi o teu primeiro treinador e como foi a integração nessa equipa?

Foi o Fredy. No primeiro ano não foi fácil. O que me ajudou foi ter como com-panheiro o Bruno Silva, que também veio comigo do C.R. da Golpilheira. No segundo ano e seguin-tes as coisas tornaram-se mais fáceis, uma vez que fui ganhando a amizade e confiança dos meus com-panheiros de equipa.

Sempre jogaste na posição de guarda-redes, ou experimen-taste outra?

O Luís Rito, no princí-pio, colocou-me a jogar do lado direito numa posição mais ofensiva. Foi o Chalana que me colocou a primeira vez na posição de guarda-redes, talvez pela minha es-tatura. Eu adaptei-me bem, gosto e continuo a gostar e

penso que é o lugar certo para mim.

Como avalias a tua progressão, desde que ingressaste na UDL?

Evoluí muito, já que as exigências são muito maio-res. Disputei em todos os escalões o Campeonato Nacional da Primeira Di-visão, o que obriga a ter pelo menos quatro treinos por semana, mais esforço, mais aplicação e os resulta-dos estão à vista. A minha evolução tem sido progressi-va e consistente. Espero que assim continue, pois ainda tenho muito para aprender.

Sei que já fizeste uma pré-época com a equipa sénior da UDL? Que tal foi a experiência?

Foi na época passada, com o mister Pedro Caixi-nha, em Gouveia – Serra da Estrela, e a experiência foi óptima. Conheci uma nova realidade. Pensava que era fácil chegar lá acima, mas agora vejo que não é, mas é possível, com muito tra-balho, esforço, sacrifício e dedicação. Para se ser pro-fissional é preciso trabalhar muito e no duro e ser muito persistente. Mas é isto que eu quero.

Como te defines como guarda-redes?

Seguro, com facilida-de nos cruzamentos, eficaz dentro dos postes, boa per-cepção no tempo de saída a jogadores isolados. Reponho bem a bola em jogo, tanto com os pés, como com as mãos. Em todas estas si-tuações tenho de evoluir, mas penso que onde devo evoluir mais é dentro dos postes.

Ao longo de todos estes anos em que disputaste Campeona-tos Nacionais, a competição com os teus colegas de posição na equipa, à procura da titulari-dade, é muito grande. Alguma vez te sentiste desmotivado?

Sim, algumas vezes. Sou muito ambicioso. Quero jo-gar sempre e ser titular, mas reconheço que os meus co-legas também têm valor e lutam pelo mesmo objec-tivo. Mas essa desmotiva-ção foi sempre passageira e cada vez tenho mais força para trabalhar.

Pensas enveredar pelo profis-sionalismo, quando chegares à idade de sénior, que é já para a próxima época?

Claro, é esse o meu gran-de objectivo. Para ele traba-lho todos os dias, abdican-do de muitas coisas que os jovens com a minha idade podem usufruir. Pretendo chegar à equipa principal da UDL. Se não for possí-vel neste clube, noutro onde possa evoluir ainda mais e que dispute um Campeona-to Nacional.

Pensas conciliar o futebol com os estudos e tirar um curso superior?

Neste momento não. Es-tou a acabar um curso técni-co-profissional, e por agora fico por aqui. Quero con-centrar-me exclusivamente no futebol. Ser profissional é um meu grande sonho e grande objectivo.

Qual o clube onde te sentiste mais feliz?

Mais feliz, foi na Golpi-lheira. Mais amizade, mais sinceridade. Embora com muita ingenuidade, pró-pria da idade, tudo era mais puro, sem qualquer malda-de. O mítico Campo das Barrocas e as suas bifanas deixam-me muita saudade.

Quais os treinadores que mais te marcaram em cada equipa?

No CRG foi o Chalana e na UDL foi o Fredy.

Para terminar, queres enviar uma mensagem para os atletas dos escalões de formação do CRG?

Trabalho, muito tra-balho e dedicação naquilo que fazem, para poderem ter um bom futuro a nível desportivo e não só.

Manuel Carreira Rito

Futsal feminino do CRGTorneios de preparação da épocaO futsal feminino do CRG tem participado em alguns torneios de preparação da época 2011-2012, dando provas de uma previsível boa prestação. Independentemente dos resultados, a participação nestes torneios "tem um balanço extremamente positivo, porque permite uma maior assimilação do modelo de jogo e fortalece o espírito de equipa", refere a treinadora, Teresa Jordão.

Porto Masters CupDecorreu no Pavilhão Multiusos de Baião, no dia 11 de Setembro, o torneio Porto Masters Cup, organizado pela ACD Mindelo com a parti-cipação das duas equipas daquela formação (AF Porto) e as convidadas AD Baião (AF Porto), Desportivo Jorge Antunes (AF Braga), Lusitânia FC Lourosa (Aveiro) e CR Golpilheira (AF Leiria).Inserida no grupo B com as equipas da AD Baião e ACD Mindelo B, a nossa equipa venceu os dois jogos, apurando-se para a meia-final onde defrontou a equipa da ACD Mindelo A, tendo vencido por 1 a 0. Na final, com a equipa de Aveiro Lusitânia FC Lourosa, venceu por 4 a 1, sagrando-se assim a vencedora do torneio.

Torneio Cidade de CantanhedeNo dia 17 de Setembro, realizou-se no pavilhão "Os Marialvas" o Torneio Cidade de Cantanhede, organizado pelo CD Ourentã (AF Coimbra). Para além da organizadora, participaram as equipas Restauradores Avintenses (AF Porto), AD Flaviense (Vila Real) e CR Golpilheira (Leiria). No primeiro jogo, defrontámos as vice-campeãs nacionais (Restauradores Avintenses) e perdemos por 2 a 0.Na atribuição dos 3.º e 4.º lugares, jogámos com a equipa da AD Flaviense e vencemos por 5 a 2, ficando assim no 3.º lugar.

ReforçosO CRG apresenta três reforços para a época 2011/2012. Duas delas dis-pensam qualquer tipo de apresentação, uma vez que são duas referências do futsal feminino, Joana Lara (1) e Margarida Marques (2), mais conhe-cida por "Pisco", que na época transacta representaram a Academia da Caranguejeira e foram campeãs distritais. A outra jogadora, ainda júnior, chama-se Maria Jerónimo (3) e na época passada representava o União de Leiria. É uma jogadora jovem, com qualidade e ainda com muitos anos para progredir, que vai reforçar tanto as juniores como as seniores.

Entrevista a um futebolista que iniciou a formação no CRG

João Monteiro (Mocheco), atleta da UDL

Atletismo no CRG, uma miragem ou uma realidade?

Pedro Carvalho e EsposaVolkswagem Carocha Descapotável • 1969

Equipas do CRGFUTSALSeniores Femininos – Super-Taça Distrital 08-10 (local e hora a designar) – Golpilheira / Academia Caranguejeira

Campeonato Distrital da Divisão de Honra15-10 – Início do campeonato, desconhecendo-se ainda o adversário, uma vez que o sorteio é apenas no próximo dia 20.

FUTEBOLBenjamins "A" – 1º. Torneio Distrital Fut. 729-10 – Início provável da prova

Infantis Sub/13 – Campeonato Distrital Fut. 7Após o sorteio realizado no dia 13, o Centro Recreativo da Golpilheira ficou inserido na série D, com as seguintes equipas: Associação Des-portiva Portomosense, Atlético Clube Marinhense B, Clube Desportivo Os Andorinhas, Clube Desportivo de S. Bento/Porto de Mós, Escola Academia do Sporting da Marinha Grande B, Ginásio Clube de Alcoba-ça B, União Desportiva da Batalha e União Desportiva da Serra.08-10 – Início do campeonato (folgamos)15-10 (S. Bento) – São Bento/Golpilheira22-10 (Barrocas) – Golpilheira/UD Batalha29-10 (Porto de Mós) – Portomosense/Golpilheira

Veteranos Futebol 1124-09, 18h00 (Batalha) – Golpilheira/União de Tomar22-10 (Várzeas-Leiria) – Várzeas/Golpilheira29-10, 18h00 (Batalha) – Golpilheira/União de Almeirim

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DR

Page 16: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

Setembro de 2011

Jornal da Golpilheira16 . eclesial .

O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, acaba de publicar a Carta Pastoral que será o documen-to orientador para o ano pastoral de 2011-2012. Na base da sua elaboração, foi escolhido o lema bíblico “Brilhe a vossa luz diante dos homens” (Mt 5, 16), no contexto do sermão das Bem-Aventuranças, ilustrado com o símbolo da “Luz de Cristo que os cristãos são chamados a levar ao coração do mundo com o testemunho da sua vida”.

Com o título “Testemunhas de Cristo no Mundo”, a Carta insere-se na dinâmica do Projecto Pastoral em curso na Diocese desde 2005, marcan-do o início do último biénio, todo ele dedicado ao tema geral da “missão da Igreja ao serviço da pessoa humana”. Neste último ano, em concreto, a pro-posta é centrada “no testemunho da caridade de Cristo através das obras de justiça, de promoção do desenvolvi-mento humano e de paz, ao serviço da dignidade da pessoa numa sociedade justa e fraterna”, como refere D. An-tónio Marto no início do documento. Para tal, aponta três objectivos a cum-prir: “despertar nos cristãos a consci-ência da sua missão no mundo em or-dem à evangelização e humanização das realidades temporais; promover uma espiritualidade e uma formação do compromisso cristão na sociedade; desenvolver o apostolado laical, pesso-al e associado, nos diferentes âmbitos da vida”.

A Carta Pastoral começa por apontar alguns “desafios de hoje”, num mundo marcado por “uma certa cultura do desencanto, de crise de con-fiança na vida, na bondade da vida e do mundo”, onde o cristão é chamado a um “forte empenho da caridade em todas as suas dimensões, seja de proxi-midade seja social e política, para cons-truir uma sociedade toda ela solidária em que todos demos as mãos para fazer face aos problemas maiores do desem-prego, da pobreza e da doença”.

O segundo capítulo do documento é uma meditação sobre três passagens do Novo Testamento que ilustram como a missão cristã se funda no con-vite de Jesus aos discípulos a serem suas testemunhas no mundo. A primeira é a conclusão do Sermão das Bem-Aven-turanças: “Brilhe a vossa luz diante dos homens” (Mt 5, 16). A segunda é a parábola de Jesus sobre o homem rico e o pobre Lázaro (cf. Lc 16, 19-31), “que interpela e sacode profun-damente a consciência e a conduta social dos cristãos”. A terceira leva-nos ao ambiente de Atenas visitada por S. Paulo, ilustrando a importância do diálogo entre a fé e a cultura (cf. Act 17, 16-34). É à luz destes textos que o cristão deve compreender a sua presença no mundo: “A vocação dos

cristãos é ser alma do mundo, estar dentro do mundo como o fermento no meio da massa”.

OrientaçõesA última parte da Carta Pastoral é

dedicada às orientações práticas para o novo Ano Pastoral, lançando aos dio-cesanos o desafio a “assumir o rosto de uma presença e de um testemunho mais autêntico, mais decidido e com-prometido”. Dividida em nove alíneas, pretende responder à questão: “Como tornar esta missão mais visível, mais concreta e mais significativa na socie-dade de hoje?”

Em cada um dos pontos, D. An-tónio Marto apresenta os tópicos que considera mais importantes e as res-pectivas propostas de acção:

1. Para uma “vida espiritual de qualidade”, pede que “os promotores de conferências, retiros e outras ac-ções proponham uma espiritualidade que ajude a viver a própria profissão e empenho na sociedade à luz e sob o impulso da fé cristã” e volta a propor o “Retiro para o Povo de Deus, duran-te a Quaresma, sob a forma da lectio divina.

2. Para a “qualidade do serviço ao mundo”, aponta a necessidade de “formação cristã de jovens e adultos” e propõe que “as escolas paroquiais ou vicariais da fé, os movimentos apostó-licos e de espiritualidade e o Centro de Formação e Cultura incluam esta perspectiva nas suas propostas e acti-vidades”.

3. Para que a Eucaristia seja “pão repartido para a vida do mundo”, re-comenda “aos sacerdotes que tenham presente o tema deste ano pastoral nas homilias, as preparem bem e usem mais frequentemente a Oração Eucarística V/D do Missal Romano, intitulada Je-sus passou fazendo o bem”.

4. Para o “serviço do Reino de Deus nos ambientes da vida social”, serão promovidos durante o ano, “a nível vicarial ou diocesano, encon-

tros de cristãos de um ou outro sector socio-profissional, para mostrar como é possível estarem presentes nas mais diversas realidades seculares levando aí os valores do Evangelho”.

5. Para “promover a qualidade hu-mana na vida da sociedade”, afirma que “as comunidades e instituições católicas deveriam tornar-se exem-plares”.

6. Para o “empenho pelo bem co-mum” defende “uma séria educação para a socialidade e para a cidadania responsável”, sendo “salutar tomar iniciativas, neste sentido, a nível pa-roquial, vicarial ou diocesano, de ofere-cer encontros de sensibilização ou mes-mo uma formação em breves módulos sobre a Doutrina Social da Igreja”.

7. Para o “diálogo entre fé e cul-tura”, propõe uma especial atenção a três sectores: a comunicação social, a educação e o património da história e arte.

8. Para promover a família como “principal recurso da sociedade”, de-safia a Pastoral Familiar a trabalhar as dez catequeses elaboradas para o VII Encontro Mundial das Famílias Católi-cas, sobre o tema “A Família: o trabalho e a festa”, a decorrer em Milão, de 30 de Maio a 3 de Junho.

9. Para viver a mensagem maria-na de Fátima como promotora desta “civilização do Amor e da Paz”, pede que todos se associem “espiritualmente ao lema do Santuário para este ano” e refere a peregrinação diocesana, no 5.º Domingo da Quaresma, como momen-to especial para nos ajudar a “acolher o convite de Maria e a corresponder-lhe tornando-nos construtores de relações de paz, promovendo a reconciliação e a justiça e empenhando-nos na defesa do bem comum e da solidariedade”.

AssembleiaA Carta Pastoral será oficialmen-

te apresentada pelo Bispo D. António Marto, na tarde do domingo 2 de Ou-tubro, na habitual Assembleia Dioce-sana que marca o início de cada ano pastoral. Para este encontro, onde o Prelado terá oportunidade de desen-volver o conteúdo do documento, são convidados todos os fiéis de Leiria-Fá-tima, em particular os que mais direc-tamente estão envolvidos na dinami-zação pastoral das comunidades, movi-mentos e instituições da Diocese.

Entretanto, estará também à venda na loja da Gráfica de Leiria, no centro da cidade, e em algumas outras livra-rias religiosas.

Luís Miguel Ferraz

Convívio em S. Bento

Catequistas da Batalha preparam-seRealizou-se no passado dia 25 de Setembro, no salão

de São Bento, um encontro para o qual foram convi-dados todos os catequistas da paróquia da Batalha, em ordem a preparar o novo ano pastoral que vai começar entretanto.

Com cerce de duas dezenas de participantes, o pro-grama começou com a apresentação de alguns tópicos sobre a catequese e o funcionamento prático, por parte do nosso pároco, padre José Ferreira, seguindo-se um diálogo para esclarecimento de dúvidas.

A tarde continuou com a oração de Vésperas, pre-sidida por monsenhor Luciano Guerra, e terminou com um jantar convívio, oferecido pela Paróquia e confec-cionado por elementos da Comissão da Igreja de São Bento.

Ficou combinado que a catequese terá o seu início no fim-de-semana de 15 e 16 de Outubro, sendo na Golpilheira no domingo dia 16 de Outubro. Ficou ain-da um alerta para que houvesse mais voluntários para o exercício desta tarefa.

Padre Manuel Pina Pedro

Obrigado, na despedidaHá vários anos na

Batalha, a colaborar com o pároco José Ferreira, o padre Manuel Pina Pe-dro, também capelão das prisões de Leiria, vai ser responsável pela paróquia do Alqueidão da Serra, Porto de Mós, a partir do próximo dia 2 de Outubro.

Padre muito jovem, com um percurso invul-

gar, tal como o seu irmão gémeo, João, responsável pela paróquia de Espite. Oriundo duma família humilde, nu-merosa (oito irmãos), onde a fé cristã era e é dominante, cedo teve o impulso para o sacerdócio. No entanto, o chamamento mais forte surgiu cerca dos 22 anos. Aqui começa um percurso invulgar e julgo que inédito, não só em Portugal, como na Europa e talvez no Mundo. Profissionais da PSP (Polícia de Segurança Pública), ambos colocados, foram chamados por Deus para esta grandiosa e nobre tarefa de salvar almas e entregar-se totalmente a Cristo. De certo não foi uma decisão fácil, mas foi muito frutuosa, para bem das comunidades em que se inserem.

Ao padre Manuel, desejo o maior sucesso na sua nova tarefa, aproveitando para lhe agradecer a felicidade que tenho em ser um dos seus amigos. Por tudo quanto fez pela nossa Golpilheira, um bem-haja, e até sempre. Um forte abraço.

Manuel Carreira Rito

D. António Marto apresenta Carta Pastoral para 2011-2012“Testemunhas de Cristo no Mundo”

LMF Assembleia será a 2 de Outubro

MCR

MCR

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17Setembro de 2011Jornal da Golpilheira . temas .

A Cap Magellan, principal asso-ciação de jovens lusodescendentes de França, organizou pelo 9.º ano conse-cutivo uma campanha de Segurança Rodoviária intitulada "Sécur'été", diri-gida aos automobilistas em geral, mas particularmente aos portugueses e lu-sodescendentes residentes em França e em toda a Europa, que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de Verão.

Tendo decorrido em três países, França, Espanha e Portugal, esta cam-panha procurou sensibilizar a opinião pública para os perigos das viagens lon-gas (fadiga, excesso de velocidade, etc.) e para as precauções a ter (preparação do veículo, parar de 2 em 2 horas para descansar, etc.). Pretendendo tocar os jovens, nomeadamente aquando das saídas nocturnas, a campanha tinha ainda como objectivo alertá-los para os perigos da condução sob o efeito de álcool.

Como em cada ano, a Cap Magellan acompanhou os automobilistas nas es-tradas em direcção a Portugal, receben-do-os nas fronteiras de Vilar Formoso, Valença e Vila Verde da Raia. Tanto no norte como no centro do País, pas-sando também por Lisboa, a equipa da Cap Magellan percorreu cerca de 4000 quilómetros num Toyota Auris Híbri-do cedido pela marca Toyota especial-mente para a campanha para informar sobre o código da estrada, para alertar para os perigos daí decorridos e sobre as precauções a ter, para distribuir ma-terial informativo (Guias de Vaerão 2011, folhetos, mapas rodoviários…). À saída das discotecas os condutores "sopravam no balão" para verificar as taxas de alcoolemia.

De Valença a Vilar Formoso, pas-sando por Vila Verde da Raia, de Viana do Castelo a Lisboa, passando por Fafe, Chaves, Vila Real, Figueira de Castelo Rodrigo, Figueira da Foz, Leiria, Mari-

nha Grande, Nazaré, São Martinho do Porto, Vieira de Leiria, Pedrógão, São Pedro de Moel e até Castelo Branco e Vilamoura, milhares de pessoas se cru-zaram com os voluntários da campanha, sobretudo em lugares turísticos como as praias, o Santuário de Fátima ou o Mos-teiro da Batalha ou de Alcobaça… Ou, para os amantes da diversão nocturna, também em várias discotecas, nome-adamente na Look’s de Vila Real, na Factory de Fafe, na Império Romano da Marinha Grande, na Platz de Chaves e numa noite muito especial em parceria com a VIP na Palace Kiay de Pombal. A Cap Magellan esteve ainda na Bea-ch Party na Praia das Paredes. Mesmo que não pessoalmente, muitas outras pessoas tomaram conhecimento através dos parceiros da campanha, televisões, rádios, revistas e jornais, entre os quais o Jornal da Golpilheira.

Segundo a organização, "foi durante as acções nocturnas que a campanha obteve maior impacto, convencendo muitos que não estavam em condições de conduzir a deixar o automóvel a ou-tra pessoa". Este e outros factores "dão-nos ainda mais motivação para manter esta campanha anual de prevenção e segurança rodoviária", sendo o "balanço positivo destas acções de sensibilização, que foram úteis mais do que num caso, informando sobre os perigos na estrada, tudo num ambiente de bom humor". Acrescenta-se ainda "a distribuição do Guia de Verão 2011, com indicações sobre os lugares a visitar em Portugal e das actividades a realizar durante as férias".

Apesar de tudo, "as estradas por-tuguesas conheceram novamente aci-dentes trágicos", pelo que "a campanha continuará no futuro", garante a Cap Magellan, aproveitando para agradecer "a todos os nossos parceiros, à madrinha desta edição – Elisabete Jacinto – assim como a todos os voluntários".

São coisas que nos passam despercebidas, mas que o lei-tor irá achar curiosas.

No Mosteiro de Santa Ma-ria da Vitória há dois meios de medir o tempo e um para o prever.

Antes dos relógios mecâ-nicos, as horas do dia iam-se sabendo pelos relógios de sol, colocados verticalmente, na maior parte dos casos, ou ho-rizontalmente. Ambos estão espalhados pelo monumento, sendo o mais visível e conhe-cido o que se encontra nas proximidades da porta sul da igreja conventual. Um semi-círculo gravado no calcário, numeração romana e um longo ponteiro de ferro com a devida inclinação para fazer a sombra correcta a marcar as horas.

No Claustro Real, um horizontal, num dos arcos, ou melhor: no parapeito de um dos arcos da proximida-de da Fonte dos Frades, cujo papel de ponteiro é desempe-nhado por um colunelo da or-namentação manuelina. Ou-tro, também horizontal, está no piso superior do claustro de D. Afonso V. Vários ver-ticais, evidentemente sempre no exterior e virados a Sul, encontram-se noutros locais do edifício.

Depois dos antiquíssimos relógios de sol, surgem os reló-gios mecânicos e um dos mais antigos do nosso País estava no Coruchéu da Cegonha, nome que designa a sua tor-re principal, e hoje, velhinho e achacado pelos anos e pe-los cataclismos, jaz exposto,

o que dele sobrou, no piso superior do Claustro de D. Afonso V, tendo sido substi-tuído no século XIX pelo que ainda lá se encontra, mas re-duzido ao silêncio, em virtu-de do toque dos seus grandes sinos provocar vibrações que afectam a debilitada estrutura da imponente torre. (A pro-pósito, convém lembrar que as potentes aparelhagens sonoras e os foguetes exercem em todo o monumento idêntica acção desgastante).

Nesta torre, abalada já pelo terramoto de 1755, cer-ca de 50 anos depois, durante forte trovoada, caiu uma fa-ísca que a fez ruir em parte e que, com certeza, danificou o primitivo relógio. Os estragos só foram reparados no tem-po da direcção das obras de restauro do arquitecto Lucas José dos Santos Pereira (1852-1884), altura também em que se coloca aí o pára-raios.

Durante séculos, as bada-ladas do relógio conventual iam marcando o dia dos habi-tantes da Vila e dos lugares vi-zinhos, onde se ouviam perfei-tamente. Era o único relógio mecânico a servir com rigor as

comunidades batalhenses. Mas o monumento dis-

põe, noutra torre, dum pe-queno campanário gótico, erguido junto ao telhado de protecção da abóbada da Casa do Capítulo e cujo sino único tanto chamava os fiéis à ora-ção como, tocado a rebate, alertava a população ou pedia socorro para alguma desgra-ça, campanário encimado por uma bandeirinha de ferro que, há séculos, também, mantém fielmente a sua função de ca-tavento, sempre rigorosa, a dizer-nos de que lado está o vento e, assim, a informar-nos do tempo que virá: do Norte frio, do Noroeste chuva gela-da e miudinha, do Sul suão no Verão e chuva no Inverno mas com subida de temperatura, do Leste trovoada ou tempo seco e do Oeste chuva.

Mas ainda tem outra, conforme a crença popular: na noite de Natal, de onde sopra o vento, assim será predominantemente o ano inteiro.

Ai, se sopra de Leste, sinal de ano de sequeiro!

José Travaços Santos

A Caixa de Crédito Agrícola da Batalha foi fundada para apoio aos agricultores do concelho e o seu desenvolvimento e expansão a estes muito se deve, pelo aforro e também os depósitos dos mais abastados.

Assim, a quem mais compete ajudar os agricultores do conce-lho, senão à Caixa?

A seguir, passo a dar pistas para o aproveitamento das ter-ras, a maioria das quais estão já em pousio ou plantadas de árvo-res, que em nada servem a pró-pria rentabilidade e função do vale, dadas as suas particulares

qualidades, quer no que respei-ta ao solo, quer no que respeita à água.

1. Fazer um levantamento de todos os proprietários do vale.

2. Inventariar o que lá está im-plantado, quer de culturas, quer de instalações.

3. Reunir com todos os pro-prietários para indagar quais as suas disponibilidades para que seja criada uma associação de to-dos os donos dos terrenos, para que os mesmos sejam agrupados no sentido de se fazer uma agri-cultura em conjunto.

4. A Caixa de Crédito ficaria

a liderar o processo, quer no que respeita à implantação agrícola, financiamento, apoio do Minis-tério da Agricultura, quer no que respeita à garantia de propriedade dos actuais proprietários, quer na escolha das culturas que os servi-ços técnicos do Ministério acha-rem mais apropriadas.

A titulo de exemplo, veja-se o que foi o plano de rega do vale do Lis, pense-se que no ano passado foram importados cerca de 4.000 camiões de maçã e veja-se o que o Vale do Lena poderia produzir só... em maçãs de Alcobaça.

Veja-se, por fim, se é melhor

deixar ao abandono, a criar silvas ou a plantar carvalhos, um vale que tem um bem essencial que é ter ao longo do ano água do rio Lena. Quantas terras haverá com tão boa qualidade como a nossa?

Olhe-se para o futuro, a crise veio para ficar, e quem se deixar tomar pelo desânimo, aos descen-dentes, um pesado encargo lhes deixará.

O tempo do passado, em que os da minha geração diziam querer deixar um bocadinho de terra para o seu filho fazer a sua casinha, já passou. Olhem para o que custa a todos nós termos

uma casinha no terreno que era dos nossos pais.

A ligação da rede da electrici-dade, da rede de esgotos, da rede de águas e o caminho. Quanto isso nos custa?

As contribuições que o Estado nos suga já não bastam e que obri-ga, qual pedinte de mão estendi-da, a suplicar e a entregar a nossa soberania que ao longo dos sécu-los tanto custou a ganhar. Pensem bem... é o futuro dos nossos filhos que está em causa.

António P. Grosso

Mosteiro: meios de medir e prever o tempo “Sécur’été 2011”: balanço final

Pistas para a resolução da agricultura no vale do Lena

. segurança rodoviária .. património cultural .

. opinião .

LMF A bandeirinha de “prever” o tempo

Page 18: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

Setembro de 2011

Jornal da Golpilheira18 . temas .

. vinha .

José Jordão Cruz | Eng. Técnico Agrário

. combatentes .Coluna da responsabilidade doNúcleo da Batalhada Liga dos Combatentes

Talhões e ossáriosdos Combatentes

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Casta AvessoEsta casta de uvas portuguesa, que produz

vinhos verdes brancos, tem a sua predomi-nância de cultivo nas sub-regiões que fazem fronteira com a região do Douro, como Santa Marinha do Zêzere, Baião, Resende e Cinfães. É uma casta que produz “vinhos muito agra-dáveis com aromas saborosos, que lhe dão uma harmonia fora do comum”, talvez por gostar de terrenos mais agrestes e secos.

Como sabemos, os vinhos verdes únicos no mundo abundam nas sub-regiões do Mi-nho, logo zonas mais húmidas. No entanto, como vos disse no artigo anterior, este ano em termos de clima foi um ano atípico, pois este ano choveu menos na região dos vinhos verdes do que noutras regiões vinícolas por-tuguesas e com temperaturas mais elevadas. Por isso, este ano nos vinhos verdes também foi necessário antecipar as vindimas e com grau alcoólico mais elevado.

Na casta de uvas de vinho verde Avesso, vindimado acima dos 11 graus, obtém-se um sabor requintado, que um bom peixe à refei-ção não perdoa.

Digo peixe, porque somos, a seguir à Is-lândia, o país do mundo que consome mais peixe per capita. Claro que um bom vinho branco também vai com um bom prato de carne, falo por mim apenas, pois os gostos não se discutem e o consumidor tem toda a liberdade de escolha. Como técnico agrário da área da multiplicação de castas de uvas, tenho todo o interesse e gosto em conhecer os sabores dos vinhos das diversas castas de uvas que multiplicamos.

Não me admira nada que esta casta, aten-dendo à sua rusticidade de cultivo, não seja solicitada pelos enólogos para ser experimen-tada noutras regiões vinícolas do país, dando, claro, outro tipo de vinhos.

A Engenharia Civil prima por desenvolvimentos tec-nológicos em várias vertentes. Uma dessas vertentes, que pode ser considerada uma nova tecnologia, diz respeito ao reforço de estruturas recorrendo a materiais compósitos – compostos normalmente por dois tipos de materiais, uma resina polimérica (matriz) e diversos tipos de filamentos, como o vidro, o carbono ou as fibras aramídicas. Enganem-se quando pensam que a fibra de vidro só serve para modelar os pára-choques do vosso carro, ou para fazer um kayake que vão usar num dos vossos passatempos. Na verdade, a forma como as fibras são utilizadas e a sua disposição, em peças de betão armado ou metálicas, nada tem a ver com as aplicações referidas anteriormente, mas o material é se-melhante.

Estes materiais compósitos, de nome GFRP (Glass Fiber Reinforced Polymer), CFRP (Carbon Fiber Reinforced Poly-mer) ou ainda AFRP (Aramidic Glass Fiber Reinforced Poly-mer) são utilizados para o reforço e reparação de estruturas. Podem ser reforçadas vigas, pilares e lajes, constituindo-se como uma solução algo dispendiosa mas prática em situações específicas, onde não podem ser utilizadas algumas técnicas convencionais ou materiais mais “pesados” (ex: chapas de aço). A aplicação destes materiais processa-se com a cola-gem de laminados, tecidos ou mantas, recorrendo a matrizes diferentes para cada situação. Considera-se como principal vantagem a capacidade de manuseamento dos materiais, já que, comparativamente às chapas metálicas, estes materiais são mais leves e com um nível de durabilidade elevado.

Os estudos associados a esta tecnologia tiveram inicio na década de 60 e, decorrido este tempo, ainda não foi pos-sível avaliar de forma precisa o seu comportamento – já que a sua aplicação ainda não foi generalizada. O projec-tista encara assim algumas dúvidas no dimensionamento destes sistemas.

Com um nível de construção saturado ou com entida-des sem liquidez para surgirem novos prédios em espaço útil, deve-se arriscar na reabilitação e reparação de edifícios apostando em tecnologias inovadoras, onde esta técnica tem a sua devida dimensão.

Curiosidade: qual a obra de betão armado reconhecida como mais antiga?

R: Por incrível que pareça, é um barco em ferrocimento, executado por Jean-Louis Lambot, em 1848.

Poucos anos após o fim da Guerra de 1914-1918, por todo o País começaram a ser construídos, em muitos cemitérios, talhões destinados à última morada dos Combatentes que nos iam deixan-do e desde que, ainda em vida, manifestassem o desejo de ali serem sepultados. Aos talhões, seguiu-se a construção de ossários, natu-ralmente, com o objectivo de para aqui irem sendo transladadas a ossadas dos que há mais anos tinham falecido.

Com o advento das guerras coloniais, onde, como sabemos, durante os mais de 13 anos da sua duração, tombaram cerca de onze mil portugueses, nos anos subsequentes foram-se construindo mais talhões e ossários.

Na Batalha não se fugiu à regra e no cemitério da vila existe também, há muitas décadas, um talhão e um ossário, tendo aquele já sido acrescentado.

Recentemente, com o aumento da área do cemitério da Golpi-lheira, foi igualmente possível construir um talhão para os Comba-tentes e reservar um espaço para a construção do ossário.

As obras do talhão, constituído por oito covatos, foram conclu-ídas em Junho de 2006, tendo o mesmo sido benzido (felizmente, ainda não foi “inaugurado”…) no dia 26 desse mês, em cerimónia que contou com as principais autoridades do nosso concelho, para além de gentes golpilheirenses, com destaque para os seus Comba-tentes. Por essa altura, chegámos a informar a quem nos questionou sobre isso que tencionávamos arrancar com a construção do ossário logo que os custos assumidos com o talhão estivessem completa-mente saldados, o que ocorreu em finais de 2008.

Todavia, como nessa data era já sentida a crise e não se pers-pectivando que a mesma fosse passageira, aconselhava a prudência que aguardássemos por melhores dias.

Porém, quase três anos volvidos, a crise não só se agravou como ainda estará para durar, pelo que se tivermos de esperar pelo seu fim, tarde ou nunca construiremos o ossário.

Nesta conformidade, tomámos a resolução de reactivar o proces-so, convictos de que, apelando à generosa e solidária participação das populações do nosso concelho, em Geral, e da Golpilheira, em particular, será possível concretizarmos o objectivo.

No próximo jornal daremos mais pormenores do andamento do processo, talvez até já o custo da obra, tal como alvitraremos as formas como as pessoas – que o queiram e possam fazer – poderão prestar as suas ajudas.

A propósito, lembramos os nossos sócios que pretendam ser sepultados nos talhões dos Combatentes que continua a ser neces-sário manifestarem esse desejo, através da assinatura do respectivo livro existente no Núcleo.

David LucasEngenheiro Civil

. engenharia .

Reforço de estruturas – materiais compósitos

Page 19: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

19Setembro de 2011Jornal da Golpilheira . temas .

Ana Maria HenriquesEnfermeira

. saúde .

Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS

CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA

Acordos: SSCGD, SAMS, Multicare, Advance Care, Associados do Montepio, WDA e outros

Contactos: 911 089 187 • 964 108 979R. dos Bombeiros Voluntários, Loja D - BATALHA

CONSULTASde Segunda-Feira a Sábado

• Medicina Dentária Geral• Osteopatia• Terapia da Fala

• Acunpuntura Médica, Estética e Tratamento da Dor

• Psicoterapia e Hipnose Clinica• Psicologia de Crianças e Adolescentes

• Aulas de Preparação para o Parto

Actividadesextra-curriculares

O regresso às aulas é uma ocasião muito impor-tante para as famílias, mas também para a economia em geral. Com a crise instalada em Portugal, as fa-mílias precisam de todas as ajudas. O Estado Social destina-se também a ajudar nas despesas das famílias de menores rendimentos. No início do novo ano lec-tivo, que é de despesas extra, convém ter presente as ajudas que pode pedir e conferir os apoios a que tem direito.

Na generalidade, os alunos de famílias de baixos rendimentos têm direito a auxílios económicos para suportar alguns encargos, como refeições, livros e materiais didácticos, visitas de estudo e alojamento. Quem beneficia destes apoios fica automaticamen-te isento de propinas, taxas e outros custos com di-plomas e certificados de habilitações. As refeições fornecidas pelas escolas podem ser gratuitas ou ter preço comparticipado. O custo não pode ultrapassar o valor definido pelo Ministério da Educação para cada ano lectivo. Em 2010/2011, foi de 1,46 euros mais 30 cêntimos para marcações no dia, e 1,08 euros para refeições ligeiras. Durante o 1.º ciclo do ensino básico (até ao 4.º ano), todas as crianças têm direito à distribuição gratuita de leite. No 2.º e 3.ºciclos (5.º ao 9.º ano) a venda de leite e derivados aos alunos é feita sem fins lucrativos. Os transportes escolares são gratuitos no ensino básico (até ao 9.º ano) e benefi-ciam de comparticipação no ensino secundário (do 10.º ao 12.º ano). Quando, devido à distância entre a residência e a escola, o transporte não é viável, a família pode pedir a atribuição de alojamento.

Na universidade, as regras não são muito di-ferentes. O Estado proporciona bolsas de estudo, alimentação, alojamento, serviços de saúde e apoio em actividades culturais e educativas. A bolsa, paga mensalmente, pode ser requerida por estudantes ca-renciados ou portadores de deficiência, desde que revelem aproveitamento escolar.

Mas os apoios estão longe de resolver todas as situações. Até os níveis de ensino dito gratuito reque-rem um grande esforço e investimento por parte dos pais. É necessário consciencializar colectivamente para a poupança dos recursos evitando o desperdí-cio e o exagero, estimulando essencialmente a boa utilização e a partilha.

Dificuldades à parte, e porque no regresso à es-cola devemos pensar em primeiro lugar nos alunos: especialmente para eles, um bom regresso às aulas!

Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt

O acordo ortográfico resultou de um consenso entre os diferentes países de língua oficial portu-guesa – além de Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-leste – harmonizando as regras de escrita seguidas em todo o espaço da CPLP.

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, publicada na 1.ª série do Diário da Re-pública, de 25 de Janeiro de 2011,determina a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Por-tuguesa no sistema educativo no ano lectivo de 2011/2012 e, a partir de 1 de Janeiro de 2012, ao Governo e a todos os serviços, organismos e en-tidades na dependência do Governo, bem como à publicação do Diário da República.

A citada Resolução adopta, ainda, o Vocabu-lário Ortográfico do Português e o conversor Lin-ce como ferramenta de conversão ortográfica de texto para a nova grafia, disponíveis e acessíveis de forma gratuita no sítio da Internet www.portaldalinguaportuguesa.org.

As alterações provocadas pela reforma que agora entra em vigor vêm simplificar e sistema-tizar vários aspectos da ortografia do português e eliminar algumas excepções. Como o nome do acordo indica, apenas a ortografia é alterada, continuando a pronúncia e o uso das palavras a ser o mesmo. As alterações apenas afectam os seguintes aspectos:

- algumas palavras que anteriormente escre-víamos com maiúscula inicial passam agora a escrever-se obrigatoriamente com inicial minúscula e é alargado o uso opcional de minúsculas e maiúsculas;

- são eliminados os acentos em alguns casos com constituem excepção;

- são eliminadas algumas consoantes mudas que não pronunciamos mas tínhamos de escrever;

- alguns aspectos da utilização do hífen são sistematizados.

Por uma questão de gestão do espaço do nosso jornal, nas publicações seguintes serão explicadas as mudanças em cada um destes aspectos da or-tografia do português.

Fonte: www.portaldacultura.gov.pt

Com o início do ano lectivo, surge uma dúvida que muito pre-ocupa os pais: é importante as crianças terem acesso a actividades extra-curriculares? Quais são as melhores? Com o ritmo de vida ace-lerado e com o tempo (e dinheiro) contado para tudo, é preciso saber escolher bem.

As actividades extra-curriculares têm lugar após as aulas e têm como principal objectivo dar continuidade ao desenvolvimento de determinados talentos capacidades. Podem ser de carácter físico (des-porto), artístico (música), relativas a nova culturas (línguas), ou mes-mo actividades intelectuais (xadrez).

Alguns estudos realizados em crianças referem que os alunos que participam em actividades extra-curriculares têm um melhor desem-penho do que os que não participam. Têm também um maior inte-resse pela escola e pelos seus valores, o que conduz indirectamente a um melhor rendimento académico. Está descrito também que estas actividades têm um papel importante na vida dos alunos, não só por-que estes começam a ganhar uma percepção positiva de si próprios no meio escolar, bem como um maior envolvimento na escola. Mesmo na hora de fazer o currículo, estas actividades podem chamar a atenção aos possíveis empregadores.

A prática de um desporto (desportos de equipa, ballet, natação, etc.) é extremamente saudável e recomendável. Incentiva a convivên-cia social e a adopção de hábitos de vida saudáveis, sobretudo diante das facilidades da vida moderna, que acabam contribuindo para o au-mento da obesidade infantil. É importante não esquecer que a criança também já tem preferências e que o ideal é ela escolher de entre um leque de ofertas. Uma criança obrigada a praticar um desporto vai de-sistir mais facilmente e tornar-se-á, possivelmente, sedentária.

A música como actividade extra também se tem revelado muito importante, ajudando, inclusive, na melhora do desempenho esco-lar. A iniciação musical precoce ajuda, não só a despertar o gosto pela música, como serve para activar outras áreas do cérebro, como por exemplo a responsável pelo raciocínio lógico-matemático. Com o ensino da música, as crianças desenvolvem também capacidades de pensamento abstracto, capacidades auditivas, destreza manual e uma grande possibilidade de se divertirem.

As actividades extra-curriculares são efectivamente importantes na rotina das crianças e dos jovens, desde que praticadas com peso e me-dida e tenham em atenção a idade, o gosto pessoal, desejos, interesses e características da personalidade dos mais novos. Psicólogos e peda-gogos alertam para a importância de dosar o número de actividades, para que o excesso delas não venha a tornar-se um problema, pois as crianças e os adolescentes precisam de ter o seu tempo de “não fazer nada”, para que não se tornem vítimas de stress desde cedo.

Um equilíbrio do tempo em família, tempo em actividades e esco-la, e tempo para brincar, sem fazer nada, é essencial para um desen-volvimento saudável da criança. Ter em conta os gostos e sua evo-lução é também importante, tentando impor responsabilidade pelas escolhas. Não existem actividades ideais, existem as mais certas para cada criança.

. educação .

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Cristina AgostinhoDocente Ens. Superior

. economia .

Regresso às aulas: os apoios que pode pedir

Acordo ortográfico:uma realidade a partirde 1 de Setembro

Cristina AgostinhoDocente Ens. Superior

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Setembro de 2011

Jornal da Golpilheira20 . sugestões de leitura .

. livros .

O Portal de Santa Maria daVitória da Batalha e a arteeuropeia do seu tempoJean-Marie GuillouëtTextiversoEsta é mais uma obra de vulto so-bre o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, que qualquer batalhense deverá ter na sua biblioteca. Partindo da “leitura” do pórtico principal do monumento, o his-toriador francês Jean-Marie Guil-louët traça as diversas ligações possíveis desta obra com a arte europeia da época (da Catalunha a Burgos, Nápoles ou Norman-dia), para explicar o aparecimento em Portugal desta inovação arquitectónica e estilística. Peça a peça, a estatuária ali presente é-nos apresentada ao mais ínfimo pormenor, naquele que será até ao momento o mais profundo e detalhado estudo sobre este por-tal da autoria de Mestre Huguet. Profusamente ilustrada e em edição bilingue, em português e francês, a obra contou com a colaboração do historiador Saul Gomes, um dos mais reputados especialistas na história da Bat-alha e do seu património.

Uma vida de militância cívica e culturalJosé Batista de MatosMunicípio da BatalhaNum relato na primeira pessoa, Batista de Matos apresenta neste livro, mais do que uma autobiografia, o relato de um tempo que, atravessando várias décadas, podemos reconhecer como património comum das gentes do nosso concelho. Nascido nas Alcanadas, muitos anos emigrante em França, mas nunca desligado da sua terra natal, o autor conquistou a pulso o per-curso de uma vida marcada pelo trabalho, pela aventura, pela dedicação à cultura e à sociedade que o rodeava. Lá e cá, angariou também o recon-hecimento público pela quali-dade da sua militância cívica e cultural, inclusivamente com algumas homenagens e medalhas de mérito. Pela leitura desta obra ficamos a conhecê-lo melhor. E também a conhecer-nos melhor.

Loanda – Escravas,donas e SenhorasIsabel ValadãoBertrand EditoraNo século XVII, duas mul-heres deixaram o seu rasto na história da cidade de Luanda. À sua volta teria gravitado um sem número de indivíduos, fidalgos, traficantes, degre-dados, escravos e libertos. Uns, foram personagens marcantes do seu tempo, outros, simplesmente anóni-mos no papel de figurantes, todos eles se fazendo parte de um específico contexto historiográfico da colónia angolana. Através do retrato de Maria Ortega e Anna de São Miguel, a autora leva-nos até Luanda do século XVII, de encontro ao percurso, queda e ascensão dos escravos e exilados do reino português. Cruzando a História com um ritmo narrativo forte e surpreendente, Loanda é ainda marcada pelo tom bi-ográfico de personagens que deixaram a sua marca naquele território.

Viva o Que Temde Bom AgoraLouise L. HayPergaminhoO poder transformador das afirmações positivas foi já comprovado por milhões de pessoas em todo o mundo. Neste livro encantador e acessível, Louise Hay ensina-nos a usar esta ferramenta de transformação para mudar a nossa vida – agora mesmo! Analisando temas e preocu-pações específicas que nos afectam a todos (tais como saúde, emoções negativas, dependências, prosperidade, amor e intimidade, entre out-ros), a autora oferece ainda exercícios e meditações que lhe permitirão melhorar to-dos os aspectos da sua vida. E, em tempos de crise, nunca é demais ler livros que nos ajudam a superar problemas, a reagir às adversidades, a olhar com esperança o céu cinzento, na certeza de que o sol poderá brilhar a qualquer instante. Um instante que poderá ser já.

Três SegundosAnders RoslundBörge HellströmPlanetaAcaba de chegar a Portugal o romance vencedor do prestigiado Prémio de Mel-hor Policial Sueco 2009 e do CWA International Dagger 2011, um galardão literário que distingue escritores de romance policial, suspense, ficção ou de espionagem. Piet Hoffman, um ex-criminoso, é o melhor informador da polí-cia sueca, mas só um homem sabe da sua existência. Após um caso de droga que corre mal, o antigo criminoso tem de enfrentar a missão mais difícil da sua vida: infiltrar-se na mais terrível prisão de alta segurança da Suécia. Escrito por um jornalista e um ex-criminoso, Três Segundos é uma história de conspiração, moralmente complexa e com uma dose de suspense tão no ponto que mesmo na última página consegue ser surpreendido.

A História do Mundoem 50 FrasesHelge HesseCasa das LetrasEsta é uma viagem à história da humanidade, desde o nosso passado mais re-moto ao presente, através de cinquenta frases célebres distribuídas ao longo de dois mil e seiscentos anos. Uma viagem que nos levas aos mo-mentos-chave dessa História e retrata, de um modo vivido, as diversas épocas, desde a Antiguidade aos nossos dias. Helge Hesse ilumina o Império romano com os dados que César lançou, a política do Renascimento com a aposta de Maquiavel num fim sem olhar a meios, ou na Guerra Fria com o discurso berlinense de Kennedy. Cada um destes aforismos representa uma época da História Universal que o leitor pode visitar em cinquenta instrutivos capí-tulos.

Conspiração 365– Agosto Gabrielle LordContrapontoCallum Ormond já só tem 153 dias. A contagem decrescente continua… Enterrado vivo num caixão, as hipóteses de sobrevivência de Cal estão a esgotar-se tal como o ar que respira. Graças ao ataque inesperado, ele perdeu a Jóia e o Enigma, e agora a sua vida está presa por um fio… sete palmos abaixo da terra. Boges e Winter tentam de-sesperadamente encontrá-lo antes que seja tarde demais. Entretanto, Gabbi – a irmã de Cal em estado de coma – foi raptada, e ele é o principal suspeito! Vai ser preciso tomar medidas drásticas e perigosas para a salvar desta vez. O relógio não pára. Cada segundo pode ser o último nesta aventura de cortar a respiração!

Conspiração 365– SetembroGabrielle LordContrapontoCallum já só tem 122 dias. Convencido de que Oriana esteve por trás do rapto da sua irmã, Cal junta-se a Boges para arquitectarem um plano a fim de conseguirem obter as informações de que tanto precisam. Para isso, introdu-zem um aparelho de escuta na casa de Oriana, disparando-o através da janela. Será que espiar esta mulher irá revelar a localização da Jóia e do Enigma ou, em contrapar-tida, colocar Cal na linha de fogo? Com os seus inimigos a aumentarem à velocidade que diminuem os seus dias, Cal arrisca quase tudo para permanecer vivo e recuperar a sua antiga vida. A aven-tura continua… de cortar a respiração!

Agenda- Momentos 2012Paulo CoelhoArtePlural EdiçõesEsta é uma agenda original para 2012, que encherá cada um dos seus dias de alegria, com exuberantes ilustrações de Catalina Estrada e uma selecção de frases do autor de maior sucesso dos nossos tempos, Paulo Coelho. Con-siderado por milhões como “o alquimista das palavras”, os seus livros não só ocupam o topo das listas de best-sell-ers, como suscitam debates sociais e culturais. As ideias, a filosofia e os temas que aqui são citadas a cada pá-gina tocam as aspirações de inúmeros leitores em busca do seu próprio caminho e de novas formas de entender o mundo. Assim, em cada dia, terá oportunidade de ler uma frase que, quem sabe, poderá mudar a forma como a própria agenda será preenchida.

11/17 – Colecção deLivros de Bolso da BertrandO Grande Gatsby, de F. Scot Fitzger-ald, O Vale dos Cinco Leões, de Ken Follett e Três Metros do Céu, de Fed-erico Moccia são as três novidades da colecção 11/17 agora apresenta-das. A juntar a estes títulos, fazem ainda parte Eurico, o Presbítero, de Alexandre Herculano, A Peca-dora, de Tessa Gerritsen, Jogos de Sedução, de Danielle Steel. Lançada em Agosto de 2008, a colecção de livros de Bolso da Bertrand Editora conta já com mais de 125 títulos disponíveis. Sonetos, de Florbela Espanca, A Marca do Assassino, de Daniel Silva, O Mistério da Es-trada de Sintra, de Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão e Da Terra à Lua, de Júlio Verne, foram os últimos a chegar às livrarias. Dos clássicos aos grandes nomes da literatura, como Dan Brown, Bill Bryson, Daniel Silva, Nora Roberts e Danielle Steel, Paulo Coelho, Mark Twain, entre outros, a 11/17 apresenta uma oferta diversificada de autores e géneros literários. A facilidade de transportar e o preço reduzido, as grandes mais-valias do livro de bolso, fazem deste um for-mato vencedor, principalmente em momentos de crise como estes que estamos a viver agora. Consequên-cia ou não, segundo os editores, “a verdade é que o livro de bolso tem conquistado cada vez mais leitores em Portugal”.

Treta EmocionalCarl AlaskoPergaminhoA treta emocional é uma epidemia invisível que destrói as relações humanas de todos os géneros. Neste livro, o psicólogo clínico Carl Alasko revela como esta epidemia ameaça o bem-es-tar psicológico, destruindo a confiança entre as pessoas, atingindo a auto-estima e criando dissociações afectivas profundas. Até nas mais ba-nais interacções quotidianas, a treta emocional faz sentir os seus efeitos tóxicos, mas poucos têm a capacidade de a reconhecer. Isto acontece porque ela tem por base três dinâmicas interligadas: a negação, a ilusão e a recrimi-nação. Usamos a negação para suprimir uma verdade incómoda, a ilusão para criar uma realidade alternativa e, finalmente, a recriminação para atribuir a culpa a outrem. Assim começa um círculo vi-cioso, no qual enganamos todos à nossa volta, bem como a nós próprios.

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21Setembro de 2011Jornal da Golpilheira . sugestões de leitura e música .

. discos . editora Universal Music Portugal .

MÚSICA PARA CHURRASCO – VOL 1Seu Jorge«Música para Churrasco – Vol 1» é o título do novo disco de Seu Jorge. Editado em Agosto, é o álbum que marca o re-gresso aos originais de uma das estrelas mais impor-tantes da música brasileira. Mas não são uns simples inéditos. Nada na vida de Seu Jorge, aliás, é feito de simplicidade. São 10 músicas “à Seu Jorge”. Samba tocado como se fosse funk, como se Jorge Ben Jor andasse de mão dada com Cartola. Estas 10 músicas são especiais. São para se ouvir no verdadeiro ambiente de farra. Com a “turma”. Num churrasco com a vizinhança. As músicas descrevem precisamente esse pendor mais de rua, como uma crónica social de muitas as personagens. É um disco que passa pelo churrasco, futebol, mulheres, cerveja e amizade. A produção é de Mário Caldato.

Frankenstein– a cidade das trevasDean KoontzContrapontoCom mais de oito milhões de exemplares vendidos em mais de 20 idiomas, esta obra con-tinua a saga de Frankenstein – O Filho Pródigo, em que o demoníaco Victor Franken-stein tentar criar uma raça de serres perfeitos, e apenas Deucalião, o seu primeiro «monstro», parece ser capaz de fazer frente. Neste novo volume, os espécimes da Nova Raça, as mais recentes criaturas de Victor Helios (antes Frankenstein), são as-sassinos perfeitos e começam a espalhar um reino de terror pela cidade de Nova Orleães. À medida que Deucalião, com a ajuda de dois detectives, tenta impedi-los, vai desco-brindo que estas criaturas podem ser assustadoramente semelhantes a seres humanos – sobretudo na sua tendência para a crueldade.

Mães & MalabaristasNora RodriguezPergaminhoEste não é apenas mais um livro que descreve as dificuldades de ser mãe e trabalhadora no século XXI; não encontrará aqui uma compilação de queixas sobre noites mal dormidas, chefes pouco compreensivos, con-sultas-relâmpago ao pedia-tra, ou outros exemplos dos obstáculos que enfrentam todas essas mulheres. Aqui desmontam-se vários dos mitos sobre o papel social, laboral e familiar da mulher e apresentam-se estratégias simples para que a materni-dade não implique a renúncia à ambição profissional ou um permanente sentido de culpa. Encontrará conselhos para ser mais proactiva, usar o «não» sem receio e conhecer melhor todas as capacidades que tem – incluindo conseguir uma maior participação masculina em casa e no trabalho.

Peter Pan Pode Crescer Antoni Bolinches PergaminhoPeter Pan é uma personagem de ficção, um menino encan-tador, espontâneo e aventu-reiro, que nunca cresceu e… pode servir de imagem para muitos homens de hoje. Ho-mens que se recusam a aceitar a maturidade, que têm uma grande dificuldade em ter rela-cionamentos estáveis (tanto amizades como relações amo-rosas), que vivem de aventura em aventura, incapazes de tomar decisões responsáveis, de encarar problemas e até de aceitar desafios. São, a nível emocional, crianças – que de-sejam ser eternamente «meni-nos». Este livro é um desafio aos homens do século XXI a construirem um novo modelo de relações interpessoais sem se refugiarem na «Terra do Nunca» de uma adolescência interminável. Um livro sobre homens que deve ser lido por todas as mulheres.

Projeto OprahRobyn OkrantPergaminhoOprah Winfrey é provavel-mente a mulher mais rica, mais influente e mais con-hecida do mundo. Os seus conselhos, sugestões e reco-mendações são seguidos tão lealmente pelo seu público que quase se impõe pergun-tar: será possível seguir à letra tudo o que é uma «sugestão de Oprah»? Foi esta questão que ocorreu a Robyn Okrant, que passou todo o ano 2008 a uma experiência invulgar: seguir o mais fielmente possível todos os conselhos oferecidos pela rainha dos talk shows. A transformação da sua vida – indumentária, alimentação, gestão finan-ceira, decoração da casa e até a vida sentimental – revelou-se alguns resultados positi-vos, outros frustrantes, mas todos curiosos, provocantes e divertidos.

LISBOA MULATADead ComboTó Trips e Pedro Gonçalves são os Dead Combo. Desde a sua formação, em 2003, tem sido um projecto de referência no panorama musical português e internacional. Os cinco ál-buns editados testemunham a qualidade da dupla, três dos quais foram galardoados com “Álbum do Ano” e “Álbum da Década” em Portugal. Com este novo álbum de originais, tocam uma Lisboa mestiça, popular, que dança, ora Morna ora Viva! Esta Mu-lata vai sair dia 3 de Outubro para a rua, acompanhada por Marc Ribot, Camané, Sérgio Godinho e Alexandre Frazão. São estes os convidados deste disco que promete pôr Lisboa e o resto do País a dar às an-cas com esta Lisboa Mulata, desenfreada de chinelo no pé! São os Dead Combo de volta às músicas sem muitos arranjos, directos à alma e, neste caso, com o volume no máximo para acordar os vizinhos!

FADOS E AS CANÇÕES DO ALVIMFernando AlvimFernando Alvim, reputado mestre da viola, apresenta este mês o seu álbum de inéditos, uma série de 18 fados e 17 canções, reunidas num só disco. “Os Fados e as Canções do Alvim” tra-duzem a sua extraordinária capacidade de composição e enorme versatilidade musical. Para este trabalho, o músico convidou inúmeros intérpre-tes, poetas e instrumentistas, procurando que cada um se identificasse com a respectiva música e se sentisse bem a in-terpretá-la. Carlos do Carmo, Ana Moura, Camané, Rui Ve-loso, Cristina Branco, Marco Rodrigues, António Zambujo, Ana Sofia Varela, entre out-ros, são alguns dos nomes que participam no disco. O jornal Expresso associa-se ao lançamento do disco e dis-ponibiliza no seu site, para download gratuito, a música «Cedo», com a interpretação de Cristina Branco.

MÚTUOCONSENTIMENTOSérgio GodinhoMútuo Consentimento, o novo disco de Sérgio Go-dinho entrou directamente para o número 1 do top de vendas. Conta com as partici-pações de Bernardo Sassetti, Francisca Cortesão (Minta), Noiserv, o percussionista António Serginho, a Roda do Choro de Lisboa e os já ha-bituais Assessores. Passados 40 anos desde a edição do seu primeiro disco, ‘Os Sobrevi-ventes’, este novo trabalho relembra-nos do seu talento de sempre na arte de cantar palavras que acompanham as nossas vidas, como se de um fio condutor se tratasse. Nessa narrativa, transversal, geracional, encontramos de-clarações de amor, histórias do quotidiano, simples olhares, mas também a con-tundência de quem analisa a sociedade….ou não fosse Sérgio Godinho o “escritor de canções”. Com apresentações marcadas para os Coliseus do Porto e Lisboa, a 16 e 24 de Novembro, respectivamente.

NEVERMINDNirvanaEditado em Setembro de 1991, «Nevermind», o segundo álbum dos Nirvana, e a sua estreia por uma multinacional, elevou Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl de banda de culto de Aberdeen, Washington, aclamada pela crítica, a porta-vozes de toda uma geração. Inconsciente-mente, ao mesmo tempo que provocaram uma mu-dança cultural, os Nirvana criaram um marco musi-cal. Até ao final desse ano, depois de atingir o topo de praticamente to-das as tabelas mundiais, acabando por vender mais de 30 milhões de exem-plares em todo o mundo, «Nevermind» revelar-se-ia muito mais do que o mais bem sucedido e determinante álbum do seu tempo – ou de todos os tempos. Sendo o reg-isto que trouxe de volta aos lugares cimeiros dos topes a verdadeira in-tegridade e paixão do rock’n’roll, «Nevermind» havia de assumir-se como uma inspiração singular, ao longo das últimas duas décadas, tanto para fãs quanto para músicos. Sem sombra de dúvidas, vai continuar a sê-lo para as gerações vindouras.Quando se assinala o 20.º aniversário de «Nev-ermind», a Universal apresenta uma reedição dando-lhe o cunho de clássico incontornável que merece. Com con-figurações distintas – que vão de uma edição Super Deluxe limitada a 40 mil exemplares numerados, composta por 4 CDs e 1 DVD, até uma remaster-ização do álbum original, em CD e formato digital comum –, revelam-se dezenas de gravações inéditas, obscuros lados B, misturas alternativas, sessões radiofónicas, rari-dades de estúdio e grava-ções ao vivo, incluindo, na íntegra, o concerto do Halloween de 1991, no Paramount Theatre, em Seattle. Isto para além de um deslumbrante livro de 90 páginas recheado de fotografias raras e inédi-tas, diversos documentos e outros artefactos visuais da época de «Nevermind». Uma pérola para os fãs e melómanos em geral.

SUPERHEAVYMick Jagger, Damian Marley,A.R. Rahman, Dave Stewarte Joss Stone Mick Jagger juntou-se ao fun-dador dos Eurythmics Dave Stewart, à cantora soul Joss Stone, ao multi-galardoado compositor A. R. Rahman e à estrela do reggae Damian Marley, para formar um pro-jecto chamado SuperHeavy. Depois de terem escrito 26 canções nos primeiros seis dias que passaram juntos, as gravações do álbum partiram de Los Angeles para se esp-alharem pelo sul de França, Turquia, Miami, Caraíbas e Chennai, na Índia – locais completamente diferentes que espelham a variedade musical e geográfica nas raízes dos cincos elementos. Segundo Orla Lee, directora da A&M britânica, “a invulgar reunião de artistas envolvidos em SuperHeavy traduz-se numa campanha destinada a chegar aos mais variados fãs, quer se fale em termos de música ou de geografia”.

DEEP CUTS 3QueenEntre 1984 e 1995, os Queen editaram os seus cinco der-radeiros álbuns de estúdio e consolidaram a sua reputação de maior, mais arrojada e de-stemida banda do mundo. Atingiram o estatuto de len-das quando protagonizaram a grande actuação do século, no Live Aid, e quando esgo-taram a lotação de estádios, um pouco por todo o mundo. Nesta fase, os Queen edita-ram algumas das suas mais amadas e elogiadas canções, tanto antes quanto após a morte de Freddie Mercury, em 1991. O terceiro título da série “Queen: Deep Cuts” ofe-rece um novo olhar sobre as faixas menos conhecidas dos cinco discos desta fase: «The Works», «A Kind of Magic», «The Miracle», «Innuendo» e «Made In Heaven».

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Setembro de 2011

Jornal da Golpilheira22 . diversas .

. obituário .Agradecimento

Alexandrina de Jesus GrossoN. 13-04-1922F. 05-08-2011

Seus filhos Maria do Rosário, António, Manuel, Maria Luísa, Inácio e Lídia, netos e restantes familiares vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que, de uma forma ou de outra, manifestaram o seu pesar e homenagearam a sua querida familiar. A família reconhecida agradece.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, Lda. - Batalha

. mãosnamassa

Sofia Ferraz

Ingredientes (para 12 queijadas):2 Ovos125g de açúcarRaspa de uma laranjaSumo de uma laranja100g de farinha1 Colher de chá de fermento em pó100g de manteiga derretidaAçúcar para polvilhar

PreparaçãoNuma tigela, misture os ovos, o açúcar, a manteiga, a

raspa de laranja, a farinha, o sumo de laranja e o fermen-to em pó. Bata até tudo ficar bem misturado. Coloque a massa em forminhas, untadas com manteiga e polvi-lhadas com açúcar, sem encher muito. Leve ao forno pré-aquecido a 180º e deixe cozer durante 13 minutos. Após o tempo de cozedura, abra o forno e polvilhe os bolinhos com açúcar. Volte a fechar o forno e desligue. Aguarde 2 minutos, retire do forno, desenforme e estão prontos a servir.

Queijadinhas rápidas de laranja

. poesia .

Agência Funerária Santos & Matias, L.da

Brancas (Residência e Armazém) – ' 244 765764 Batalha (Escritório) - ' 244 768685

[email protected] • 96 702 7733

S E R V I Ç O S F Ú N E B R E S

Agradecimento

Maria Madalena Reis Batista SilvaN. 10-08-1950F. 10-08-2011

Agradecimento

Manuel Monteiro JorgeN. 25-03-1929F. 18-09-2011

Seus filhos: Fernando, Mário e Luísa Carreira Monteiro Jorge, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio e conforto nesta altura de profunda dor e sentimento de perda e ainda a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. Um agradecimento especial ao Lar Nossa Senhora do Fetal, ao HSA Leiria e ao Centro de Dia da Misericórdia da Batalha, por todo o profissionalismo e dedicação com que sempre trataram o Sr. Manuel durante o tempo em que lá permaneceu. Por tudo e a todos, bem-hajam.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, Lda. - Batalha

Seu marido, José Guerra da Silva, seus filhos Nuno André e Patrícia, e restantes familiares vêm muito reconhecidos agradecer a todos aqueles que ao longo da doença da Madalena a acarinharam e apoiaram assim como à família. Agora, na sua morte, agradecem a todos os que, de uma forma ou de outra, a homenagearam e a acompanharam à última morada.Por tudo e a todos, bem-hajam.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, Lda. - Batalha

Ao amigo de sempre João Pipocas Tu és a razãoDe uma razão justa Porque o pouco nada custa E temos que ajudar o João.

Só com um enorme coração, Vamos ajudar a vencer O aliviar deste grande sofrer É dolorosa a situação.

Num momento de aflição, Fica um grito de dor Está à espera do nosso amorO Pipocas, o nosso João.

Não estou ausente, Por ti dou a mão Estou sempre presente Contigo no coração.

Força João, grande amigo, Que Deus te dê muita coragemEle te ajudará, está contigo Precisa de nós: o apelo nesta mensagem.

Com um sorriso para ti,Uma alegria, uma voz,João nunca te esqueci Hoje precisas de uma ajuda de todos nós.

Olhando o João com moralÉ manifestar um apoio nesta horaA vida não é para todos igual Mas vamos ajudá-lo agora.

Bem-haja a toda a boa vontade De quem se tem disponibilizado,Este momento de solidariedadeUm dia por Deus será recompensado.

30-7-2011, José António Carreira Santos

Bodas de PrataJoaquim e Maria Lúcia Cunha

Comemoram as suas Bodas de Prata de casamento, com uma cerimónia religiosa na igreja de São Bento, presidida pelo nosso pároco, padre José Ferreira, os nossos amigos Joaquim Sousa Antunes da Cunha e Maria Lúcia Neves Roda Cunha.

Estiveram presentes muitos dos seus familiares e amigos, com destaque para a Tânia e o Tiago, os dois frutos deste feliz casamento.

Nunca tive Tenho.Já tive. Não quero mais.

O tempo dirá…O tempo fará viver…O tempo falará por si…

Aqui.Além…Mais Além…

Jamais acabará.O eterno nunca poderá ter fim…

Miguel Portela in "Quem Sabe?!..."

Saborosas Frutas saborosas A todos fazem bem, De várias qualidadesSó há em casa de alguém.

Uvas, bananas ou maçãsDecerto deve haver de certeza,Gosto de ver várias qualidadesNuma fruteira, em cima da mesa.

A fruteira vê-se vaidosaAlgumas folhas caem sobre ela,Quando há fruta de várias coresEla gosta muito da amarela.

Gosto de saborear várias frutasUm pouco ácido é o limão,Sabe que muitos gostam delePor isso é um fruto espertalhão.

Sabores e mais saboresOrgulhosas e conviventesTodas as frutas entendem-se bemPara provar e saborear toda gente.

São frutas e mais frutasHá de vários paladares,É esta a sua época Que a natureza gosta de apresentar.

Toda a fruta é saborosaQuando é temperada,Com várias qualidadesFica uma boa salada.

Cremilde Monteiro

DiaSempre que oiço o teu nomeo vento sopra o teu perfumee a terra cheira aos teus passose eu sinto cá dentro este lume

E sempre que vejo o teu rostoexplode em mim a maresiae as fontes brotam de vidae a noite tranforma-se em dia.

Luís Miguel Ferraz

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Page 23: 1109 Jornal da Golpilheira Setembro 2011

23Setembro de 2011Jornal da Golpilheira . útil . lazer .

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96Contribuinte . 501 101 829Director .Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <[email protected]>Director-adjunto .Manuel Carreira Rito (TE-395) <[email protected]>Composição . Paginação .Luís Miguel FerrazClube de Jornalismo do CRG . Ana Rito, Anabela Lopes, André Rosa, Ângela Susano, Carlos Meneses, Catarina Bagagem, Cristina Agostinho, David Lucas, Joana Valério, Nuno Rosa, Vanessa Silva.Outros colaboradores . Ana Vala, Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carlos Santos, Carolina Carva-lho (secretária), Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publi-cidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia.Propriedade/Editor .Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Manuel Carreira Almeida RitoSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 GolpilheiraTel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraImpressão . Empresa Diário do Minho, LdaTel. 253303170. - Fax. 253303171Tiragem desta edição . 1500 exemplaresFechada a 25 de Setembro de 2011

www.jornaldagolpilheira.comBlog: http://jgolpilheira.blogspot.comTwitter: http://twitter.com/jgolpilheiraEmail: [email protected]

. fotos do mês. MCR

Sofrer em silêncio

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas 244 769 430Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Agrupamento Escolas Batalha 244 769 290Segurança Social (Geral) 808 266 266Conservatória R. C. P. C. Batalha 244 764 120Finanças da Batalha 244 765 167Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 101Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870Museu Comunidade Concelhia Batalha 244 769 878Mosteiro de Santa Maria da Vitória 244 765 497EDP - Avarias (24 horas) 800 506 506Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Esta crise está a afectar profundamente a minha mulher. Coitadinha, agora só lhe resta sofrer em silêncio...

Ficha Técnica

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 8 eurosEuropa: 12 euros

Resto Mundo: 15 euros

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Bom exemplo - 1 . Festas do Povo em Campo MaiorNo dia 31 de Agosto, tive oportunidade de visitar este evento, que mais uma vez me deixou deslumbrado. É um mar de flores e outros arranjos, que não deixam nenhum visitante indiferente. As ruas estavam apinhadas de gente, que vinham de todo o País, e também de Espanha que fica ali ao pé. É de enaltecer todo o trabalho dos campomaiorenses em levar a cabo esta inigualável ornamentação.

Então, que se passa?!Tem alguma doença terminal?...

Nada disso!Ficou sem dinheiropara carregar o telemóvel...

Não há espectadores...

Cinema da Batalha fechouA Câmara Municipal da Batalha acaba de anunciar que

"terminaram as sessões semanais de cinema no auditório mu-nicipal". O principal motivo é "a fraca assistência registada nos dois últimos anos", motivadas, segundo o Município, "pelos filmes pouco atractivos que a empresa distribuidora disponibiliza".

Por outro lado, a continuidade desta actividade iria obri-gar à "substituição de todo o equipamento de projecção já em 2012", para cumprir as exigências da projecção digital, "o que representaria um encargo superior a 60 mil euros".

A falta de procura desta sala tem ainda a ver, segundo a autarquia, com o facto de existir "grande oferta de salas de cinema só na cidade de Leiria", com todas os filmes mais recentes, bem como a "concorrência forte dos canais de tele-visão por cabo e a disponibilização de filmes na Internet".

Em nota de imprensa, o Município refere que "face a estes factores, não há condições para manter as sessões de cinema no auditório da Batalha" e pede aos habituais fre-quentadores "o melhor entendimento para esta decisão".

Estradas de Portugal informa

Trânsito cortado no IC2 (Azóia)A Estradas de Portugal informa que, de modo a permi-

tir a realização dos trabalhos de melhoria das condições de segurança no IC2 na zona da Azóia, será necessário proce-der-se ao corte de tráfego entre os quilómetros 117,580 e 117,880 no sentido Norte / Sul.

O condicionamento de tráfego será implementado a partir do dia 26 de Setembro (segunda-feira) durante um período estimado de vinte dias.

Os trabalhos e condicionamentos à circulação estão devidamente sinalizados no local.

Campanha de solidariedadeDesde Janeiro de 2006, enviámos um total de 4170 euros.Este mês recebemos: Vítor Martins - 100 euros.

Colabore! • CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA • António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

Pão para as crianças do padre João

. informação útil .

Bom exemplo - 2 . Encontro de Estátuas VivasNo passado dia 11 de Setembro, fui visitar Tomar para a apreciar a segunda edição do Encontro de Estátuas Vivas. Como não conhecia o Convento de Cristo, aproveitei para visitá-lo e fiquei deveras impressionado com a sua dimensão e beleza. Neste belo monumento, encontravam-se quatro representações dos homens-estátua, estando outras situadas perto do edifício da Câmara Municipal.Valeu a pena visitar esta iniciativa, que se realiza pelo segundo ano consecutivo, já que as personagens representadas estavam muito bem caricaturadas e vestidas.

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. pub .Setembro de 2011

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