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    11. MARÇO.2O16 1 EuroSAI ÀS SEXTAS-FEIRASDIRETOR: MARCO MATOS FERNANDES NÚMERO: 713

    Tribuna das Ilhas

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    HUGO SILVAF AIALENSE DÁCARTAS NO MUNDO

    DO FUTEBOLPÁGINA 08

    HOSPIT L E UNID DE DE S ÚDE DE

    ILH VÃO FUNCION R JUNTOS NO

    MESMO ESP ÇO

    DIA DA MULHER ASSINALADONA HORTA 

    Herman José eDengaz naSemana do Mar

    2016PÁGINA 03

    Portaria Regional regulamentareembolsos dentários

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    Relativamente ao funciona-mento dos pagamentos demedicina dentária, o CA daUSIF esclareceu que “os reem- bolsos aos utentes do ServiçoRegional de Saúde (SRS) são efe-tuados na USIF de acordo com aPortaria n.º 52/2014 de 30 de julho, que prevê qual o númeromáximo de atos reembolsáveisnum período de 12 meses, porutente, bem como a percenta-gem de reembolsos a que osutentes têm direito, de acordocom o rendimento médio men-sal por membro do seu agrega-do familiar”.

    “No âmbito da saúde oral osreembolsos são efetuados atéum número máximo por códigoe por dente, de acordo com oslimites definidos na tabelaanexa à Portaria n.º 52/2014 de30 de julho”, esclarece o CA.

    Na reclamação a que o TI teveacesso, a utente confrontava aSRS com o facto de os utentesque recebem tratamentos em clí-nicas dentárias particulares, emalgumas situações, ficaremsujeitos a uma “junta médica”por parte dos médicos dentistasafetos à unidade de saúde deilha. A utente expôs ainda ofacto de os clínicos de medicinadentária que trabalham na USIF,exercem também atividade nassuas clínicas e neste contextoquestiona quem efetua as “jun-tas medicas” dos utentes dessesclínicos. Na reclamação, a uten-te, põe ainda em causa o valordo reembolso.

    Em resposta à utente, a SRSesclareceu que “o normativoregulador dos reembolsos aos

    utentes do Serviço Regional deSaúde é a Portaria n.º52/2014, de30 de julho, que não se refere anenhuma "junta médica", nem àobrigatoriedade do utente a elase sujeitar, no circuito do reem- bolso e para que tenha direito aeste”.

    Neste sentido, informa aindaque não “existindo legalmente”

    a figura da "junta médica" noâmbito do sistema de reembol-sos, naturalmente “não poderão,administrativamente, algumasUnidades de Saúde (USI) criá-las, pois estariam a atuar paraalém da lei, isto é, ilegalmente”.

    A este respeito a SRS dá “àutente total razão”, salientandoque “havendo suspeitas, quemdeve ser fiscalizado é o presta-dor e não a utente”. No entanto,esclarece que “as USI, devendozelar pelo cumprimento da lei,podem instituir mecanismos decontrolo interno dos atos sujei-tos a reembolso, sobretudoquando se verifiquem indíciosde fraude”.

    JUNTAS MÉDICAS PARAEFEITOS DE REEMBOLSOCESSARAM EM 2015

    Ao TI a USIF adiantou que as juntas médicas para efeitos dereembolsos no âmbito da saúdeoral foram implementadas em2013, à semelhança do que acon-

    teceu noutras Unidades deSaúde da Região, e atuam“segundo orientações constan-tes do Programa Regional deSaúde Oral da Direção Regionalde Saúde, onde se encontramexpressamente previstas comoum dos indicadores de monito-rização, no âmbito da saúde oral(cf. capítulo 7 do Programa

    Regional de Saúde Oral daDireção Regional de Saúde(DRS) - PRS 2009-2012)”, clarifi-ca.

    No entanto, “em outubro de2015 foi emitido um parecer pelaDireção Regional de Saúde nosentido de fazer cessar as referi-das “juntas médicas”, pelo que,desde essa data a USIF deixoude realizar as mesmas para efei-tos de reembolsos.

    No que se refere à fiscalizaçãodos serviços prestados pelosmédicos afetos à USIF, que tam- bém realizam consultas no pri-vado, essa fiscalização “foidesde sempre assegurada pelaDiretora Clínica da USIF”,garante Helena Reis, presidentedo CA desta unidade.

    PRAZO PARA REEMBOLSOÉ DE 90 DIAS

    No que ao prazo de reembolsodos procedimentos diz respeitoo CA da USIF, informa que “oprazo limite para os utentes

    poderem efetuar o pedido dereembolso é de 90 dias contadosconsecutivamente, nos termosda alínea b), n.º1 do artigo 7.º daPortaria n.º 52/2014 de 30 de julho”.

    Ainda em relação aos reem- bolsos, a presidente do CAacrescenta que “de acordo como n.º2 do artigo 3.º da Portaria

    n.º 52/2014 de 30 de julho o ren-dimento para efeitos de cálculoda percentagem de reembolso éavaliado pela Unidade de Saúdenos termos da declaração de IRSdos membros do agregado, rela-tiva ao ano civil imediatamenteanterior. No entanto, e atenden-do a que o prazo de entrega dadeclaração de IRS só decorrenormalmente a partir de março,presentemente “aceita-se adeclarações de rendimentosrelativa ao ano de 2015 até 31 demaio de 2016”.

    A finalizar, Helena Reis confir-ma que “todos os pedidos dereembolso relativos à prestaçãode cuidados de saúde em servi-ços privados são processados naUSIF em estrito cumprimentoda legislação em vigor, nomea-damente, a Portaria n.º 52/2014de 30 de julho”.

    Para a responsável, o objetivode toda a equipa da USIF “é con-tribuir para que todos os servi-ços sejam prestados de forma

    cortês e profissional, com rigor equalidade técnico-científica, uti-lizando as boas práticas e as nor-mas de ética e deontologia pro-fissionais e zelando pelo cum-primento das orientações ema-nadas por quem tutela a área dasaúde”, termina.

    Reembolsos de medicina dentáriana USIF efetuados de acordo com

    portaria regionalO T RIBUNADAS I LHAS (TI) recebeu de uma utente da Unidade de Saúde da Ilha do Faial (USIF), uma queixa relacionada com os reembolsosde medicina dentária. A paciente mostra a sua indignação quanto à realização da “junta médica” levada a cabo por esta unidade de saúde

    antes de proceder ao respetivo reembolso e remeteu mesmo à Secretaria Regional da Saúde (SRS) uma reclamação.

     A fim de apurar como são processados os reembolsos, este semanário ouviu o Conselho de Administração (CA) da USIF.

    Susana [email protected]

    O2 11 DE MARÇO DE 2016   EM DESTAQUE Tribuna das Ilhas

    DESCESOBE & 

    +BTLMais uma vez os Açores fize-ram brilharete na Bolsa de

    Turismo de Lisboa. O standdos Açores, de acordo com oscomentários que ouvimos,manteve a sua linha orienta-dora, priveligiando as ilhascomo um todo e não cadauma per si.Isso é algo que nos apraz eque não podemos deixar pas-sar em branco.Cada vez mais este “cantinhono meio do Atlântico” tem queser promovido como um pro-duto único.

    EMPREENDEDORISMOÉ com regozijo que vemosque cada vez mais existem

     jovens faialenses a quererfazer algo pela sua terra.

     A abertura da nova guesthouse do Faial é exemplodisso e é exemplo, passe aredundância, de que “filho depeixe sabe nadar”, ou nãofosse a sua proprietária, fami-liar de grandes empresáriosda nossa terra.

     Ver jovens, que regressam àilha, a procurar dinamizar onosso tecido económico eempresarial é algo que nosdeixa agradados e cujo exem-plo deve ser seguido.

     AIRHELP E SATAUm estudo recente da Airhelpveio trazer a lume a notícia deque as companhias aéreasportuguesas estão no fundodo "ranking" da Airhelp, quemede a qualidade de serviçose gestão de reclamações. ASATA é a pior classificada e aTAP está quatro lugaresacima.Trata-se de um estudo inter-nacional baseado nas recla-mações dos passageiros poruma start-up fundada em2013, em Silicon Valley, nosEUA, já com colaboradoresem todo o mundo e a operar

    em Portugal.Será que o alarido que foifeito em torno deste assuntoé válido? Será que, e apesarde todos os problemas quetemos tido com a SATA, adevemos considerar a “pior domundo” com base em recla-mações?Não existirão outros critérios?

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    O4 11 DE MARÇO DE 2016   NOTICIAS

    Os Açores e o Faial na BTL 2 16

    O TRIBUNADAS ILHAS , à semelhançade anos anteriores, participou naBolsa de Turismo de Lisboa (BTL)2016, que se realizou de quarta 2 atédomingo 6 março na FeiraInternacional de Lisboa (FIL), emLisboa.

    A Feira Internacional de Turismo éum ponto de encontro dos profissio-nais ligados à área turística e o espaçoonde as últimas tendências destemercado são expostas, é tambémuma oportunidade para encontrarcompradores profissionais, paraconhecer a concorrência e para posi-cionar a sua oferta de uma forma ino-vadora e competitiva. Agências deviagem, operadores turísticos, escri-tórios de promoção turística de diver-sos países, turismo gastronómico eempresas de produtos e serviçosturísticos em geral reúnem-se a cadaano na BTL para apresentar as suasofertas ao mercado e ao público emgeral.

    O evento conta também com umaampla programação de workshops,espaços de networking para os profis-sionais e atividades culturais para opúblico em geral.

    Para o público, constitui a oportuni-dade de conhecer novos destinos esoluções, de comparar propostas ecomprar a preços altamente competi-tivos.

    Tudo isto num ambiente espetacu-lar onde a música e a gastronomia sãouma constante.

    Este ano os Açores voltaram a estarrepresentados nesta importanteFeira, destacados pelo azul do seuStand no pavilhão 1 da BTL.

    A promoção dos Açores como umtodo é objetivo concreto, no entanto, éno interior do Stand dos Açores que aindividualidade de cada uma dasnossas 9 ilhas é marcada. A divulga-ção das caraterísticas singulares dacada ilha, que de formas diferentescultivam o interesse dos visitantes,mas de um modo geral partilham oseu bem mais comum, precioso eatrativo: a natureza.

    Nas apresentações a que pudemosassistir, foi notório o crescimento das

    nossas ilhas que agora não só sedivulgam pela sua natureza, mastambém pelas atividades que sepodem realizar, tornando as fériasdaqueles que escolhem os Açorescomo destino muito mais ativas.

    Atividades como passeios pedes-tres, observação de cetáceos e nataçãocom golfinhos, golfe, mergulho, geo-turismo, passeios de bicicleta e BTT,canyoning, observação de aves, surf e bodyboard, pesca desportiva, vela,canoagem e caiaques, parapente, pas-seios a cavalo, enfim…um mundo deatividades que torna o destino Açoresmuito mais apetecível.

    A gastronomia não ficou esquecidano Stand dos Açores, tendo o públicoprofissional e privado direito a

    degustações de produtos regionaiscomo o queijo, a manteiga, o atum,vinhos e licores.

    O stand dos Açores na BTL foi tam- bém palco para a apresentação das

    várias provas desportivas internacio-nais que decorrerão em 2016 noarquipélago, como é o caso do RedBull Cliff Diving, do Azores AirlinesRally, do Azores Trail Run, doCanyoning International Meeting inAzores ou do ISA World JuniorSurfing Championship, entre outras.

    Apesar do óptimo trabalho realiza-do, as opiniões também descreverama sua insatisfação pela repetição daimagem do stand açoriano de há jáalguns anos.

    CARLOS MORAIS - OEMPRESÁRIO FAIALENSEQUE HÁ MAIS ANOS PARTI-CIPA NA BTL

    Carlos Morais é empresário na ilhado Faial e presidente da Câmara doComércio e Industria da Horta(CCIH), e há cerca de 25 anos que par-ticipa na BTL, dos 28 em que ela já serealiza.

    O empresário, em declarações aos jornais locais, não deixou de mencio-nar a fraca participação das empresasfaialenses: “não verifico muitasempresas do Faial na BTL”, disse, jus-tificando “mas penso que tambémterá um pouco a ver com a data daBTL deste ano, foi em março e muitopróximo da Páscoa, portanto nãovimos promover nesta altura estaparte das férias da Páscoa e o verãoque também já tem muitas reservas,ou pode dever-se simplesmente aofacto de que as empresas preferirempromover-se de outra forma”, expli-cou.

    Carlos Morais, no papel de empre-sário, falou também das acessibilida-des aéreas que continuam a ser umentrave à entrada de turistas no Faial.“Este ano temos uma situação dife-rente em relação ao ano passado, emque tínhamos a saída de uma compa-nhia aérea e entrada de outra, ondehouve alguma confusão, entre aspas,sobre essa situação e este ano estámais estabilizado. Contudo, conti-nuamos a achar que a Horta quer 14voos da SATA durante os meses de julho e agosto. Não dizemos isto poracaso, dizemos porque a taxa de ocu-pação da hotelaria tradicional nos

    meses de julho e agosto rondou os72% em 2015, o que significa queainda tínhamos cerca de 28% de ocu-pação disponível e isto é importante”constou o empresário.

    “O ano passado tínhamos 10 voos,este ano passámos para os 12, portan-to melhoramos em relação a 2015,mas continuamos a achar que temoscapacidade para os 14 voos diretoscom Lisboa como tínhamos anterior-mente, ou então porque não um novodestino, um voo direto da Horta parao Porto?” afirmou Morais, realçandoque seria abrangido um grande mer-cado de turistas das ilhas doTriângulo e das Flores.

    O presidente da CCIH disse ainda:“vamos continuar a reivindicar essas

    situações porque achamos que tam- bém tem que haver algumas preocu-pações em relação a outras ilhas mais

    pequenas, com mais dificuldades epor vezes com menos promoção”salientou.

    Em relação ainda às acessibilidadeso empresário considera que o preço é

    outro entrave, “sei que em relação àSATA há um aumento de frequênciasessencialmente para a Horta, masesse aumento não se verificou nosvoos para Lisboa e o preço elevadotambém é uma condicionante, a rela-ção preço qualidade é muito impor-tante”.

    Carlos Morais considera que a BTLé uma feira muito importante pois “éonde existe a maior concentração deoperadores nacionais e estrangeiros enós, empresários, nesse sentido con-seguimos, sem sair daqui da BTL,encontrar todos os nossos parceirosde negócio e conseguimos resolver epromover algumas situações. A BTLno fundo é isto, é tentar promover asnossas empresas, tentar encontrar

    novos parceiros de negócio, mas nãoé fácil por vezes, a não ser que hajanovos operadores a entrar na área

    porque aqueles que já existem, tem jáo seu canal de receção e por vezes édifícil alterar essas situações” expli-cou.

    JOSÉ LEONARDO SILVA APRESENTOU DEGUSTA-ÇÃO DE PRODUTOS DOTRIANGULO

     José Leonardo Silva, presidente daAssociação de Municípios doTriangulo (AMT) deu voz á apresen-tação de uma degustação que apre-sentou aos presentes uma série deprodutos regionais, confecionadosespecificamente nas ilhas doTriângulo: Faial, Pico e São Jorge.

    Em declarações à comunicaçãosocial faialense o presidente revelou:“esta nossa presença simbólica marcauma nova realidade da AMT e umanova realidade para o Triângulo.

    “A AMT esteve algum tempo estag-nada e os seis municípios neste man-

    dato optaram por reativar e marcarde uma maneira diferenciadora apromoção do Triângulo”.

    A degustação dos produtos destastrês ilhas teve por objetivo chamar aatenção do público para o incentivo àvisita do Triângulo, pois para alémdas paisagens, a gastronomia é um

    dos grandes fatores de influência noturismo. José Leonardo Silva considera que

    “um dos melhores locais para apare-cermos é a BTL, e por isso estademonstração de produtos, nesta queé a maior feira do país. Os objetivosda AMT não se limitam apenas a estadegustação”, confidenciou, anun-ciando ainda que para o ano preten-dem marcar presença não só na BTL,como em outras feiras, “com o intuitode promover fortemente o Triângulo,dentro do contexto dos Açores, masreferenciando aquilo que são as mais-valias destas três ilhas, que são as úni-cas com noção de Arquipélago nosentido de proximidade, com acessi- bilidades marítimas que penso que

    por um preço muito reduzido nostransportam por estas três ilhas muitodiferentes mas que no fundo se com-

     Alexandra [email protected]

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    plementam” disse o responsável.“A promoção do Triângulo passa

    por mostrar o potencial diferenciadordas outras ilhas, no sentido da deslo-cação ser mais acessível entre Faial,Pico e São Jorge, e em mais ilhanenhuma se ter tanta noção deArquipélago como no Triângulo”salientou José Leonardo.

    Em relação ao Stand dos Açores naBTL, o presidente da Câmara daHorta revelou ter gostado, apesar daimagem já “gasta” salientando “aminha única apreciação é que nóstemos que nos promover enquantoAçores”.

    SATA TEM NOVA IMA-GEM: AZORES AIRLINES

    No ano em que comemora o seu75.º aniversário a SATA apresentou,na Bolsa de Turismo de Lisboa 2016(BTL), a sua nova imagem, designadaagora por Azores Airlines.

    Paulo Menezes, Presidente doGrupo SATA, falou aos presentes danova imagem da SATA, revelandoque a nova imagem da companhiaaérea já tinha sido apresentada emNew Bedford em janeiro.

    A imagem agora usada é a barbata-na caudal de uma baleia, imagem queconsidera “um símbolo identitárioindiscutível dos Açores”, onde preva-lece a cor verde ao azul já utilizadopela SATA, no intuito de incluir overde presente nas paisagens açoria-nas.

    Ao que acrescentou “a baleia, talcomo nós, cruza oceanos e conhece oarquipélago”.

    3.ª EDIÇÃO DO AZORESTRAIL RUN 2016 APRESEN-TADA NA BTL

    A prova que tem vindo a dar cartasnos últimos dois anos no circuitomundial de trail running também foiapresentada na BTL na passadasemana: o Azores Trail Run 2016.

    Quem deu o mote a esta apresenta-ção foi Mário Leal, o diretor de provae o principal responsável pelo ATR.

    Aficionado deste desporto hávários anos, foi com entusiasmo quefalou das novidades para a 3ª ediçãodeste grande evento.

    Mário Leal revelou que a prova

    será realizada a 28 de maio e que paraalém das já conhecidas provas de 22 e48 km, “trilho dos 10 Vulcões” e“Faial Costa a Costa”, e do “FamilyTrail”, um percurso de 10km paratodos aqueles que queiram participarcom a sua família num percurso maisacessível até para as crianças, oAzores Trail Run integrará o Trail IlhaAzul, uma prova com 70 km quepontuará para o Monte Branco 2017.

    O evento desportivo nasceu noFaial em 2014 e na 1ª edição, com 200atletas de 14 nacionalidades, o AzoresTrail Run mostrou que teria “pernaspara andar”.

    Em 2015, na 2ª edição, ultrapassouos 500 inscritos e a prova passou afazer parte dos circuitos mundiais de

    ultra trail, pontuando para o UltraTrail de Monte Branco, uma das maisprestigiadas provas a nível interna-

    cional.Em 2015 surge também a prova

    Triangle Adventure, composta portrês ilhas, como o próprio nome indi-ca as ilhas do Triângulo, Faial Pico eSão Jorge. Ilhas que com a particulari-dade de serem bem próximas e comtrilhos distintos deram origem a maisuma prova incrível.

    Os atletas que participaram naprova Triangle Adventure mostra-ram-se maravilhados por correrempor sítios como o Vulcão dosCapelinhos no Faial, a montanha e apaisagem da Cultura da Vinha naIlha do Pico, classificada comoPatrimónio Mundial pela UNESCO ea Caldeira de Santo Cristo em São Jorge.

    A 3.º edição deste evento já contacom 550 inscritos, de 17 nacionalida-des e promete pôr novamente o Faialna “boca do mundo”.

    HERMAN JOSÉ E DENGAZNA SEMANA DO MAR 2016

    À semelhança de anos anteriores, opresidente da Câmara Municipal daHorta (CMH), José Leonardo Silva,apresentou na Bolsa de Turismo deLisboa, dois dos nomes que farãoparte do cartaz do festival náutico daSemana do Mar.

    A grande novidade foi ter um doscabeça de cartaz nessa apresentação.Herman José visitou o stand dosAçores na BTL e ao lado do presiden-te da CMH deu o pontapé de saídapara a grande festa da ilha do Faial.

     José Leonardo Silva salientou ofacto de Herman José ser uma figuraincontornável, com grande presençanos meios de comunicação social, quefará uma forte promoção da Semanado Mar, para além do espetáculo queconsidera “muito adequado”.

    Outro nome anunciado, foiDengaz, um grupo de grande rele-vância neste momento nos top’snacionais e que considera abranger asfaixas etárias mais jovens, lembrandoque a CMH se empenhou para pro-porcionar entretenimentos adequa-dos a todas as faixas etárias.

     José Leonardo Silva adiantou que oresto do cartaz será apresentado noinício de abril, lembrando que a cons-tituição dos cartazes conta sempre

    com a vertente económica que tempor norma “fazer algum investimen-to, não um gasto de milhões, mas quetenha algum retorno económico”.

    O edil disse ainda que este anocolocaram à disposição dos empresá-rios a gestão da tenda no parque daAlagoa, onde pretendem ter pelomenos dois DJ’s de nome internacio-nal, com intuito de chegar às camadasmais jovens da população faialense evisitantes.

    O presidente revelou que no anopassado, em relação à tenda, “houvecoisas que correram menos bem, asexpetativas em relação às entradas nolocal eram grandes e assim não acon-teceu”, nesse sentido serão reunidosesforços para concretizar algumas

    mudanças e proporcionar à juventu-de noites de muita animação.

    Núcleo da Liga PortuguesaContra o Cancro promove

     “Comer bem dá saúde”O Núcleo Regional da Liga

    Portuguesa Contra o Cancro, vai aassociar-se à 3.ª edição da campanhanacional “Comer bem dá Saúde” evai implementar nos estabelecimen-tos de ensino do 1.º ciclo da Regiãoesta ação com vista a fomentar hábi-tos saudáveis na alimentação.

    “A Liga Portuguesa Contra oCancro (LPCC), acompanhando aspreocupações da atualidade, estáempenhada em fomentar hábitossaudáveis na alimentação, tendocomo objetivo iniciar uma campa-nha para as crianças do 1º Ciclo doEnsino Básico, ou seja, entre os 6 e os10 anos de idade”, lê-se na notaenviada às redações.

    Neste sentido, durante cincoquintas-feiras de Fevereiro a Marçoo Núcleo Regional dos Açores vaiapoiar 1075 crianças de três ilhas,

    que frequentam o 1º Ciclo do EnsinoBásico, oferecendo-lhes no refeitórioopções de alimentação saudável.

    Para dar continuidade à campa-nha, a LPCC conta com a colabora-ção das escolas, que nas quintas fei-ras em que decorre a ação deverádisponibilizar os alimentos progra-mados e o docente responsável pelogrupo de alunos deve alertá-los,para a importância do alimento emcausa e verificar que alunos o conso-mem.

    Os alunos envolvidos nestaCampanha recebem o cartão ondefiguram quadrados para marcar oOK sempre que for consumido o ali-mento do dia e um íman com a rodados alimentos e aqueles que tiveremcumprido o programa no fim domês recebem o Diploma de “HeróiSaudável”.

    No Faial a campanha irá decorrerna Escola Básica e IntegradaAntónio José D’Ávila e envolve 72alunos. SG

    Governo dos Açores investe160 mil euros na proteção aoacesso do Porto do Salão

    A Secretaria Regional do Mar,Ciência e Tecnologia, através daDireção Regional dos Assuntos doMar, iniciou os procedimentos decontratação de uma empreitadapara a proteção e a reabilitação doacesso ao porto do Salão, na ilhado Faial.

    Segundo o Diretor Regional dosAssuntos do Mar, que visitou hojeo local, "as intervenções previstas,que correspondem a um investi-mento na ordem dos 160 mileuros, consistem na construção deum passadiço com guarda corridado lado da falésia, para ligação aoinício da rampa com as escadaslaterais".

    "Será também levada a cabo a

    demolição e a reconstrução daescada existente, atualmente dani-ficada, e a construção de um murode vedação em betão-armado, quetem o propósito de limitar o aces-so de pessoas a uma zona ondeexistem episódios de queda de

    material da encosta", adiantouFilipe Porteiro.

    Esta obra, prevista na CartaRegional das Obras Públicas, teráum prazo de execução de 90 diasapós a consignação. MJS

    Cadeia da Horta pode ter

    apoio para reabilitaçãoEstá em aberto a possibilidade deintervenção na cadeia da Horta, agarantia foi dada pelos deputadosdo PS/ Açores na Assembleia daRepública, e reafirmaram o com-promisso e a decisão política de darinício ao processo para a construçãodo novo estabelecimento prisionalde Ponta Delgada ainda nesta legis-latura.

    As declarações feitas por CarlosCésar, quando visitou a delegaçãoregional da Ordem dosAdvogados, mantêm-se sendo quena altura disse “o Governo daRepública já decidiu iniciar o pro-

    cesso de construção da nova cadeiade Ponta Delgada nesta legislatu-ra”.

    Os deputados socialistas lem- bram que as preocupações do ante-rior Governo, do PSD, não passa-ram disso mesmo “preocupações”,e salientam que o anterior Governonada fez pelo estabelecimento pri-sional de Ponta Delgada, constandoque não houve nenhuma iniciativaem relação a este assunto por partedo Ministério da Justiça (MJ) doGoverno PSD/CDS.

    O PS/Açores na República dizestranhar a súbita preocupação doPSD/Açores acerca deste assunto,quer em Ponta Delgada que com oEstabelecimento Prisional da

    Horta, uma vez que nada fizerampara contrariar a situação atual.Os deputados socialistas susten-

    taram que a ministra da Justiça,Francisca Van Dunem, informou,aquando do debate na especialida-de do Orçamento do Estados para2016, que para Ponta Delgada “prevê a programação imediata deintervenção, anunciando o início doprocesso para encontrar terreno eelaboração do projeto, visando aconstrução do novo estabelecimen-to prisional”.

    No que diz respeito à cadeia daHorta, e apesar de esta obra nãoestar inscrita no Plano e Orçamento,Francisca Van Dunem, registou estanecessidade e deixou em aberto a

    possibilidade de intervenção serrealizada através do fundo demodernização existente no MJ.

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    O6 11 DE MARÇO DE 2016   NOTICIAS Tribuna das Ilhas

     A primeira guest house doFaial

    “Casa da Baía” abriu portas napassada sexta-feira, dia 4 demarço, e é a primeira guest housea abrir na ilha do Faial, um concei-to novo na ilha e “um pouco dife-rente”, é assim que a proprietáriaAna Marisa Goulart classifica oseu projeto.

    A casa onde nasceu este projeto já pertencia a Ana Marisa quedecidiu apostar na reorganizaçãodo espaço e criar “algo direciona-do para os turistas”, a proprietáriacontou que este projeto surgiupelo facto de gostar de lidar comas pessoas “de fora” e ter gosto emmostrar a terra e assim ter umaligação com o exterior, a quemvisita a ilha do Faial.

    Ana Marisa Goulart é a mentoradeste projeto e proprietária da“Casa da Baía”, explicou que aguest house oferece ao público um

    alojamento mais barato que umhotel, mas que também não é umapensão.

    A proprietária diz que procurouum conceito diferente para a suaguest house quis criar um sítiocalmo e “clean” e simples, apos-tou no conforto, e tirou proveito

    da belíssima paisagem sobre a baía da Horta.

    A “Casa da Baía” tem quartosde banho com quarto de banhoprivativo, durante a época médiae alta há pequeno-almoço, naépoca baixa só é feito a pedido dohóspede, no entanto a cozinha

    está completamente equipadacom eletrodomésticos onde é pos-sível cada hospede fazer o seupequeno-almoço, almoço ou jan-tar, e é um espaço comum a todosos hospedes. Outro espaçocomum a todos os hóspedes é asala de estar, com televisão e uma biblioteca com predominânciasobre os livros ligados ao mar e àregião.

    Ana Marisa revela que as expe-tativas para o seu negócio sãoaltas e que vai ter aceitação por teruma oferta diferente, por enquan-to a proprietária aproveita asredes sociais e sites de turismopara publicitar o novo espaço masrevela que brevemente vai ter osite da “Casa da Baía” onde serápossível conhecer o espaço e reali-zar pré-reservas.

    Tatiana Meirinhotatiana.tribunadasilhas@gmai l.com

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    O SPORTING GANHOU!Coisas que acontecem na músicaem Março

    Em 2015, durante 33 dias conse-cutivos, Benjamim e outros com-panheiros de viagem tocaramAuto Rádio em todo o lado:varandas, esplanadas, coretos,cafés, festivais de música, auditó-rios, janelas de casas... mas nãoem cima de um calhau, no meiodo mar. Aconteceu sábado passa-do, no Sporting Clube da Horta.O primeiro concerto da segundaedição da MúMa – Temporada deMúsica em Março trouxe ao Faialum rapaz novo, de olhar inquietoe profundo, com um caminho aocontrário das tendências domi-nantes – talvez por isso, a maioriadas pessoas que foram ao concer-to mal o conheciam. Benjamim,que já foi Walter Benjamin (o filó-

    sofo) e na verdade é Luís Nunes,trocou a cidade grande (Londres)pela vila (Alvito, no Alentejo).Trocou porque queria escrever ecantar canções em português,“uma experiência absolutamentetransformadora e libertadora”,que se entranhou na sua vida e nasua música. As canções deBenjamim falam de coisas quenão podem ser escritas em inglês:histórias do Ultramar, pessoascomo o Quinito, que encontratodos os dias no café e todos osdias lhe fala da Guiné. Então,Auto Rádio (Pataca Discos, 2015)é um disco político? “Eu acho queé um disco de consciência, tem aver com a nossa identidade, com

    aquilo que nós somos. Ainda hojehá não-sei-quantos ‘quinitos’espalhados por aí e não há can-

    ções sobre isso”. É neste mundoreal que Benjamim quer estar,perto das pessoas, onde há espaçoe liberdade para escrever cançõesque chegam a elas: “nós fomoseste Verão que nem loucos portodo o país para levar música àspessoas, para ‘nós’ falarmos comas pessoas e para as conhecermos.E, portanto, o único sítio onde euquero chegar é onde estou agora,é onde posso fazer isso”. No“agora” da MúMa, Benjamim,acompanhado por António Dias,criou um ambiente de salão de baile dos tempos modernos, comcanções densas e notas de ternu-ra, num concerto em que mistu-rou doses cáusticas de electrónicacom rasgos quase românticos de

    guitarra, para afirmar, sem pre-conceitos, a raiz urbanada sua música mas tam- bém para construir o talespaço de proximidadeque lhe permite comuni-car com as pessoas – coi-sas tão importantes enecessárias como “a ver-gonha política absoluta-mente aterradora que seestá a passar na Europa”,de que fala Terra Firme,uma canção inédita sobreo problema dos refugia-dos, que Benjamim ofere-ceu ao público, na primei-ra das 5 noites da MúMa2016. Coisas raras, que

    projectos como este, nas-cido no Faial pela mão daAssociação Cultural

    Música Vadia, promovem e que,por serem especiais, são, acres-centa energicamente Benjamim,“absolutamente essenciais!”. “Ofacto de virmos aqui tocarencheu-nos de felicidade! Éessencial para mim, enquantomúsico, que haja um sítio assim,porque isto também forma aminha música. Eu espero quecontinue a haver espaços destes,não só aqui mas por todo o país”.

    O Sporting (da Horta), que écomo quem diz o Faial, ganhouna liga MúMa - um campeonatoem que só joga a boa música por-tuguesa e em que ganham todosos que forem capazes de abrir ocoração (e a cabeça) ao que énovo.

    Extensão dofestival TREMOR –SARA CRUZ e

    KING JOHNA MÚMA – MÚsica em Março- é uma temporada de músicaorganizada pela AssociaçãoCultural Música Vadia (MV)que quer contribuir para a dinâ-mica cultural da cidade daHorta e do Faial, quer por asgentes despertas, activas e feli-zes. Tudo isto contornando oespírito taciturno da época baixa, claro está! O TREMOR éuma festa de música que invadeanualmente a Ilha de SãoMiguel, e todo o CentroHistórico de Ponta Delgada,maior cidade dos Açores. Esteano, as duas iniciativas ocorrem

    no mês de Março e com as dife-renças e semelhanças que asunem, não podiam ficar de cos-tas voltadas (aliás, a MV tempor hábito promover encontrosentre grupos de trabalho e enti-dades – por isso temos aAssociação cutlural FAZENDOcomo co-produtor e o SportingClub da Horta como parceirodesta temporada de música).Neste contexto, criámos conver-gências, que se querem maioresem edições futuras, que resulta-ram na vinda de dois projectosmusicais bandeira do TRE-MOR, que concretizaram umatour recentemente por Lisboa,Porto e Londres. Estou a falar

    da Sara Cruz e do King John.Dela dizem assim “Sara Cruztem 20 anos - Baterista, guitar-

    rista e cantora e compositora,tocou um pouco por todos osAçores desde 2013. As suas can-ções reflectem a sua experiênciacom amores e desamores, reple-tas de leveza e humor. A folk é ochão para a sua voz de veludoque suavemente se impregnanas nossas cabeças com ternurae juventude” e dele afirmam“King John surge como um soloque percorre o braço da guitar-ra até ao coração de quem oouve. Alter ego de AntónioAlves, cantor, escritor e multi-instrumentalista que interpretae dá alma aos temas de Blues e

    Rock’n’Roll. O sentimento ehonestidade impostos nasletras demonstram que o cami-nho de King John é traçadoatravés da descoberta com osvalores do passado, não comoum Rei mas como uma Voz dopovo.” Depois, quando parti-rem, levarão eles um pouco daMÚMA até Ponta Delgada,completando-se assim a parti-lha desejada.Perante isto, coloca-se a ques-

    tão: não se sentem curiosos ecom vontade de ir à MUMA, noSporting Club da Horta, no pró-ximo Sábado, dia 12, pelas23horas?Estamos lá à vossa espera. A

    SARA e o KING JOHN tam- bém.Miguel Machete (MV)

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    Sub14 do Atlético sagra-secampeã da ABIFP

    As basquetebolistas doAngústias Atlético Clube(AAC), sagraram-se cam-peãs do campeonato da

    Associação de Basqueteboldas Ilhas do Faial e Pico.

    Esta prova foi disputadapelas equipas do AAC e

    do FSC.O plantel alvi-negro é

    orientado por Ana FilipaTeixeira e tem como dire-tor Joel Francisco.

    Beatriz Freitas, CatarinaPereira, CarolinaAlbardeiro, CarolinaNeves, Daniela Martins,Fabiana Jorge, GabrielaSilveira, Inês Morais,Laura Dutra, MarisolGarcia, Raquel Melo,Rafaela Ramos e VerónicaCabral são as magníficassub14.

    Em maio o AAC disputao Campeonato regional de basquetebol . A provadecorrer na ilha do Faial.

    MJS

    DESPORTO O711 DE MARÇO DE 2016Tribuna das Ilhas

    BASQUETEBOL

    Maurício Branco venceTorneio Ténis sub14

    Decorreu, no passadofim de semana, o 1º tor-neio de ténis da presenteépoca, no escalão sub14,nas instalações do Clubede Ténis do Faial.

    O torneio contou com apresença de sete partici-pantes, todos eles alunosda escola de ténis doclube: Rodrigo Costa, JoãoMendonça, Filipe Sousa,Rui Brum, MartaCameirão, Isabel Rosa eMaurício Branco.

    Na final, a vitória sorriua Maurício Branco, tendodisputado o jogo decisivo

    com Rodrigo Costa.O Clube de Ténis do

    Faial terá novo torneio,desta vez na categoria de

    sub18, no fim de semanade 11 a 13 de Março.

    MJS

    TÉNIS

    José Baptista e Andrea Motavencem II Trail Noturno doMonte da Guia

    No serão de sexta feira, 4de fevereiro, realizou-se asegunda edição do TrailNoturno do Monte da Guia,organizado pelo ClubeIndependente de Atletismoda Ilha Azul (CIAIA), emparceria com o ParqueNatural.

    Dos cerca de 100 partici-pantes, 44 atletas alinharamà partida na prova de trailrunning nos trilhos doMonte da Guia e MonteQueimado, num total decerca de 11 kms, e os restan-tes integraram a“Caminhada Noturna doMonte da Guia – pais efilhos”, que decorreu emsimultâneo, promovida

    pelo Parque Natural e pelaAssociação de Pais daESMA.

    Os atletas masculinos doCIAIA destacaram-se nestaprova. José Baptista não tevedificuldades em vencer. Foio primeiro da geral e omelhor no seu escalão.Roberto Duarte, com dorsal35, foi o segundo classifica-do da geral e segundo doescalão.

    Albino Pinho, fechou opódio da geral e foi primei-ro no escalão M40, seguidode perto por Carlos Garcia,que foi o quarto classificadoda geral e segundo desta

    classe. João Paulo Pires clas-sificou-se em quinto dageral e foi o 3.º do seu esca-

    lão.Entre os femininos,

    Andrea Mota, destacou-sevencendo com larga vanta-gem as outras atletas emcompetição. Lina Nunes foia segunda classificada eRaquel Franco ocupou o

    último lugar do pódio.As atletas do CIAIA,Carla Pereira e SusanaGarcia, ocuparam o 1.º e o2.º lugar do escalão F40, res-petivamente. MargaridaMaria Pereira ocupou a ter-ceira posição do pódio nesteescalão.

    Em M50, FranciscoSalgueiro, foi o melhor,secundado por Vítor André.António Manuel Camposfoi terceiro.

    Aurora Azevedo termi-nou a prova em primeiro noescalão F50.

    Apenas com uma desis-tência entre os atletas que

    iniciaram a prova, não fal-tou a boa disposição e osatletas encontravam-se visi-

    velmente satisfeitos, na ceri-mónia de entrega de pré-mios, que contou com a pre-sença do diretor do ParqueNatural do Faial, João Melo,que também realizou aprova.

    Ao Tribuna das Ilhas, o

    responsável pelo ParqueNatural, mostrou-se satisfei-to pelo número de partici-pantes, adiantando que “aprova correu bem”.

    Segundo o diretor, estaprova decorreu no âmbitodo Parque Aberto com“vista a promover o ParqueNatural do Faial junto dapopulação em geral”. Noentender de João Melo“existem cada vez mais pes-soas a fazer caminhadas e apraticar desporto de nature-za e a disfrutar dos trilhos,ido ao encontro ao objetivoprincipal que é a promoçãodo Parque Natural do

    Faial”, afirmou.SG

    José Baptista do CIAIA e Andrea Mota foram os grandes vencedores Trail Noturno

    do Monte da Guia, que reuniu quase uma centena de atletas divididos entre as

    modalidades de trail running e caminhada.

    Com condições climatéricas ótimas para a prática da modalidade, a prova teve início

     junto à Escola Secundária Manuel de Arriaga (ESMA) e terminou junto à Casa dos

    Dabney, no Monte da Guia.

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    A dupla MarcoMedeiros/Sandro Laranjo,em Citroen Saxo CUP, ven-ceu, o VII Rali do Canal –Além Mar, beneficiando dadesistência, logo no inícioda prova, de JoséPaula/Miguel Ribeiro, emMitsubishi Lancer EVO IX,o principal favorito à vitó-ria.

    O piloto picoense, queneste rali beneficiava daausência de Marco Silva, o bi-campeão do Troféu deRalis do Canal, tinha ocaminho aberto para umaprevisível vitória no Rali doCanal, mas acabou pordesistir, devido a avariamecânica, ainda no decor-rer do primeiro troço.

    Quem aproveitou o azarde José Paula foi o pilotomicaelense MarcoMedeiros, que faz duplacom o faialense SandroLaranjo, que acabou por sero mais rápido em três dosquatro troços que compu-

    nham esta prova, a primeiradesta temporada, a contarpara a Troféu de Ralis do

    Canal e para o Troféu Paulo Jorge Raposo.

    Marco Silva e SandroLaranjo completaram osquatro troços do VII Rali doCanal – Além Mar (duaspassagens entre Vulcão dosCapelinhos e o Varadouro eoutras duas em sentidoinverso), em 17 minutos, 22segundos e 5 décimas.

    Em segundo lugar, nestaprova, organizada peloCAF (Clube Automóvel doFaial), ficou a dupla faialen-se Paulo Silva/Luís Lisboa,em Toyota Yaris, a 25,3segundos dos primeiros,vencendo também a Classe2, para viaturas até 1.400centímetros cúbicos decilindrada.

    Paulo Silva protagonizouuma acessa luta pelo 2ºlugar da classificação comoutra dupla faialense,Carlos Oliveira/FlávioMota, em Opel Corsa, queno início do último troçoestava no segundo posto da

    geral, lugar que acabariapor perder, por apenas 3segundos e 6 décimas de

    diferença.Para recuperar o segundo

    lugar, Paulo Silva forçou oandamento na última pas-sagem peloVaradouro/Capelinhos,sendo mesmo mais rápidoque Marco Medeiros, o ven-cedor do Rali, que terminoua prova com um amortece-dor partido.

    No 4º lugar da geral ficouLuís Fialho e DanielRodrigues, em Toyota Yaris,com o tempo total de 18minutos, 9 segundos e 5décimas, e em 5º lugar,Mário Rui Nunes e CarlosRodrigues, em NissanMicra, que regressaram esteano à competição.

    Sérgio Rosa/Rui Correia,em Renault Clio, JoséSalgado/Emanuel Silva, emSuzuki Swift, e VivianaAzevedo/Fátima Silveira,em Opel Corsa, completampor esta ordem, a classifica-ção do VV Rali do Canal –Além Mar.

    Dos dez pilotos inscritosnesta prova, apenas oito ter-minaram. MJS/CAF

    Marco Medeiros

    Sandro Laranjo

    vencem

    VII Rali do anal

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    - Como começou a sua vida nomundo do futebol?Começou em criança, sendocerto que o futebol é o desportofavorito na maioria dos jovens,e eu não fugi à regra.

    - Foi jogador de futebol e sódepois passou a arbitrar.Porquê essa opção?Na altura fui convidado paratirar o curso de árbitro, e comono futebol as oportunidadeseram limitadas, vi na carreirade árbitro uma oportunidadede continuar ligado à modali-dade.

    - Está há 20 anos no mundo dofutebol. Como surgiu a oportu-nidade de sair da pequena ilhado Faial e integrar o mundo dofutebol na capital portuguesa?Foi a minha determinação alia-da á minha vontade de evoluire vencer, tanto a nível nacionalcomo internacional. Querofazer história e ser motivo deorgulho para aqueles que me

    viram nascer.

    - Foi para Lisboa para seguir acarreira de arbitragem, noentanto é empresário de joga-dores de futebol? Como surgiuesta oportunidade?Muito simples...com os lobbiesque existem fui forçado a tomardecisões e prefiro não me alar-gar mais relativamente a esteassunto, mas não posso deixarde referir que a arbitragem foidurante 15 anos uma grandeescola de aprendizagens, uma“bíblia” enorme para a vida,como sempre amei o futebolquis marcar a diferença, seguiuma carreira diferente, aliei aminha experiência em negóciose optei por esta área. Comotenho varias empresas, só junteio útil ao agradável: futebol, pai-xão, carreira.

    - É presidente executivo daHSWorld, conseguiu formaresta empresa?A HS World é um grupo em queestá a International Foot Agencye a International Luxury Life.Nasce do meu nome, HS: HugoSilva e World significa o MeuMundo. O segredo está no saber

    administrar, na capacidade deliderança e no saber consolidar

    uma empresa. Sei muito bem oque quero e muito melhor o quenão quero. A partir daí o cami-nho faz-se naturalmente, comdeterminação, humildade, ver-dade e perseverança. A implan-tação da minha empresa é basead a nos longos anos defutebol e na resolução e procurade soluções para as necessida-des e carências do mercado.

    - A HS World agencia jogado-res de futebol e treinadoresmas tem outros serviços. Quaissão?Como já referi a HS World temdois segmentos de negócio. AIFA-International Foot Agency:Agenciamento e gestão de car-reiras de jogadores e treinado-res, a internacionalização de jogadores, abrange outras ver-tentes do futebol, disponibili-zando uma panóplia enorme deserviços que vão uma vez maisde encontro ao mundo do fute- bol. A aposta na formação dapré-época realizando estágiosnacionais e internacionais, jogosparticulares durante a época,organização de torneios a nível

    nacional e internacional, traba-lha toda a comunicação, consul-

    toria e marketing, tanto para oclube como para o atleta, tem asua equipa de reportagem foto-gráfica, gravação de jogos, edi-ção dos melhores momentos do jogador durante a época, elabo-ra os currículos para os jogado-res em vídeo, dispõe de todo omaterial desportivo para clubese atletas, tem um vasto leque deopções em brindes e merchandi-sing, incluindo botas e canelei-ras personalizadas, desempenhaum papel fundamental na for-mação e reciclagem, direcionaformação personalizada àsdiversas posições em campo,como os observadores de jogos,mais conhecidos por “scou-tings”. Além desses trabalhos aInternational Luxury Life dis-põe de outro segmento aonde sepodem encontrar disponíveisum conjunto de serviços taiscomo: nutricionistas, médicos,advogados, psicólogos,Coaching, entre outros de formaa oferecer o bem-estar e tranqui-lidade direcionada a cada joga-dor, treinador, e seus familiares,acompanhando os e apoiandoos em tudo o que for necessário

    no seu dia-a-dia.

    - Como é gerir uma empresadesta dimensão?É gratificante. Estou acompa-nhado de uma equipa dinâmica bem estruturada na área do FootAgency e na área da LuxuryLife, assim como no acompa-nhamento legal/financeiro. Acompetência das pessoas queme acompanham nesta empresatem sido de constante rigor ededicação, levando ao sucessode qualquer empresa. O segredoestá na liderança, na vontade emotivação de todos os que tra- balham na HS World.

    - Quais são os seus projetospara o futuro?Criar uma empresa de referên-cia a nível mundial, em quetodos nós, colaboradores, joga-dores e treinadores possamosrealizar os nossos sonhos e veralcançadas as nossas mais singe-las aspirações.A nível pessoal desejo apenas

    poder ajudar os meus jogadores,treinadores, colaboradores, achegar onde sempre sonharam.Fazer com que os seus sonhos serealizem, é a minha realização

    pessoal.

    Faialense a dar cartas no mundo

    empresarial do futebol

    HUGO SILVA

    Hugo Silva é natural da ilha do Faial, começou a suacarreira no mundo do futebol como jogador e mais tardecomo árbitro da Associação de Futebol da Horta.Para seguir a carreira e o seu sonho foi para Lisboa naépoca de 2006/2007, depois de 15 anos ligado àarbitragem Hugo Silva envergou por outra área do mundodo futebol.O faialense dedica-se agora à sua empresa HS World queagencia jogadores de futebol, treinadores e oferece aindauma panóplia de serviços ligados ao futebol e à luxury life.Hugo Silva conversou com o TRIBUNA DAS ILHAS contou a suahistória e falou-nos da sua empresa e dos serviços quetem ao dispor.

    Tatiana [email protected]

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    OPINIÃO O911 DE MARÇO DE 2016Tribuna das Ilhas

    Espírito culto e apaixonadoda museologia e da etno-grafia, o professorManuel Dionísio foi, como váriosdos seus colegas, um dos alunosformados na Escola Normal daHorta (1900-1926) que teve notó-ria participação na vida cultural ecientífica das comunidades emque trabalhou, em especial na ilhado Faial.

    Nasceu na actual freguesia daRibeirinha, concelho das Lajes doPico a 23 de Agosto de 1886,sendo filho de Manuel QuaresmaPimentel e de Maria de Jesus.Concluiu o curso de habilitaçãopara o magistério primário em1909 com a elevada classificaçãode 19 valores. Jovem docente,começou o exercício da profissãono distante concelho de Nordeste,ilha de São Miguel, transferindo-se depois – e sucessivamente -para escolas das freguesias faia-lenses de Cedros, Flamengos eConceição da cidade da Horta.Escreveu muito, sendo colabora-dor de vários jornais, especial-mente do “Correio da Horta” e de“O Telégrafo” abordando, nos seusinúmeros artigos, assuntos derelevante interesse para as gentesdas ilhas do Faial e Pico, nelessobressaindo os de carácter etno-gráfico e de história natural.

    O professor Manuel Dionísio –no testemunho de quem o conhe-ceu – por ser “muito dado ao estu-do e perito em trabalhos de taxi-dermia”, cedo se ocupou “naorganização de um Museu Escolarcom finalidade pedagógica”1 querapidamente ampliou imprimin-

    do-lhe uma feição regional.Ele era, de facto, um autodidac-

    ta, que dando largas à sua naturalcuriosidade conseguiu reunirexemplares de história natural,recordações históricas, e, porquedotado de rara habilidade manualmanifestada tanto na preparaçãode animais para o museu, comona feitura de modelos de vestuá-rio, alfaias agrícolas, barcos emodelos de instrumentos, viureconhecido o seu trabalho pelasentidades oficiais que lhe compra-ram as principais coleções da his-tória natural e etnográfica, asquais viriam a constituir o MuseuMunicipal da Horta.

    Localizado num acanhado 1.ºandar de um edifício situado narua D. Pedro IV, abriria oficial-mente ao público em 11 de Agostode 1943 e teria como responsávelo seu criador, ou seja o professorManuel Dionísio que, entretanto,havia sido “colocado na situaçãode inactividade em 3 de Março de1940, sendo contados para a suaaposentação 22 anos de serviço” 2.

    Apesar da exiguidade das instala-ções e da escassez de recursosfinanceiros, aquele espaço que seanunciava sob a designaçãocomum de “museu de histórianatural, etnográfica e folclore”,era devidamente apreciado porquem lá se deslocava, a avaliarpelos testemunhos exarados norespectivo “Livro de Visitantes”.

    Recorrendo ao conceituado jor-nalista Raul Xavier- que as publi-cou na edição de “O Telégrafo” de28 de Setembro de 1954 - aqui sereproduzem as apreciações dedois ilustres açorianos, o cardeal

    D. José da Costa Nunes e o profes-sor doutor Vitorino Nemésio.Escreveu o eminente purpurado:“Levo desta visita uma óptimaimpressão. Com tão poucos recur-sos, conseguiu o Sr. ProfessorDionísio reunir no seu Museuuma interessante colecção de arti-gos regionais e aparelhos científi-cos, que revelam uma grandeforça de vontade digna de nota(…) Aqui deixo consignada aminha admiração pelo esforço,tenacidade e competência doorganizador desta obra de culturaregional”.

    Por sua vez, o celebrado autorde “Mau Tempo no Canal” deixouo seguinte registo: “Este Museu éum mundo abreviado. Quem ofez, se não possui completamenteos métodos de antropologia e deetnografia (apreciação que excedea minha competência), tem semdúvida a profunda intuição dasformas da vida humana na suagénese e evolução, e, sobretudoum raro talento para relacionartoda a extensão da morfologia daterra e do homem, a par de umaforte vocação para pôr o seuamplo e rico saber ao serviço dapedagogia e da vulgarização. Esta

     breve visita encantou-me”.

    A par do desvelo com que seentregava ao seu Museu, ManuelDionísio foi, como se disse, assí-duo articulista da imprensa faia-lense e autor do livro “Costumes

     Açoria nos”, editado em 1937.Prefaciada pelo escritor FlorêncioTerra, esta obra, é na opinião destegrande contista, “a descrição viva,minuciosa e fiel, de costumes, prá-

    ticas, usanças, cancioneiro e dan-ças populares destas ilhas, realça-do o descritivo por algumas pági-nas entusiásticas referentes ànossa admirável história e peloapuro e relevo literário que soubeimprimir-lhe o autor, que junta,deste modo, qualidades distintasde escritor aos seus méritos jácomprovados como preparador esabedor de assuntos de HistóriaNatural, o que o seu ‘Museu’,notável sem dúvida, devidamenteatesta”.

    O director do Museu da Horta,Dr. Luís Menezes, numa dasvárias comunicações apresenta-das no 1.º Encontro das Instituições

     Museológicas dos Açores realizadona cidade de Ponta Delgada em1994 – e de que foi editado livroem 1996 – historiou detalhada-mente a evolução do patrimóniomuseológico faialense. Com natu-ral conhecimento do assunto, oDr. Luís Menezes, na sua interes-sante e longa comunicação, nãodeixou de referir o contributo pio-neiro de dois museus particularesque, na década de 40 do séculoXIX, existiram na ilha do Faialdevidos à iniciativa e ao saber de“dois curiosos, um sargento daguarda-fiscal, Caetano AugustoMoniz, e um professor de instru-ção primária, Manuel Dionísio”informando que “as principaiscolecções de história natural eetnográfica do Museu ManuelDionísio” estão guardadas noMuseu da Horta. As primeiras são“essencialmente constituídas porespécies endémicas dos Açores,incluindo conchas, flora marinha,parte de esqueletos de animais

    terrestres e marinhos, répteis,aves, ovos, fetos e má formaçõesde diversos animais”, ao passoque as etnográficas são “colecçõesde moedas, armas, artesanato,diversos utensílios domésticos,modelos de embarcações e apetre-chos de pesca artesanal, em gran-de número de réplicas e na maiorparte miniaturas, no que diz res-peito às tecnologias tradicionaisdo linho, lã e agrícola, e caixas outabuleiros construídos com meca-nismos de relojoaria ligados a

     bonecos que expressavam pelavestimenta e movimento o folclo-re regional”.

    O Museu Municipal da Horta,com Manuel Dionísio a desempe-nhar o papel de “conservador”,apesar de se definir como elemen-to de cultura e factor de turismo,

     jamais conseguiu ter a vitalidadedesejada pelo seu criador, acaban-do por encerrar definitivamenteas suas instalações em finais dadécada de sessenta 3.

    Entretanto, o professor ManuelDionísio já não assistiu ao desapa-recimento do “seu” museu, poisfalecera a 28 de Agosto de 1954 nasua casa do lugar das Fontainhas,Flamengos, vitimado por uma“miocardite reumatismal”. Tinha68 anos e era casado com D.ªMaria Pinheiro Dionísio. 4

    1 O Telégrafo, 28 Setembro 19542 Ibidem, 16 Maio 19403 Vd. Menezes, Luís, 1.º Encontro das

    Instituições Museológicas dos Açores, P.Delgada 1994, pp. 40 a 48

    4 Livro de Óbitos n.º 44, ano de 1954

    concelho da Horta.

    Fernando Faria

    Professor Manuel Dionísio –

    etnógrafo e museologista

    RETALHOS DA NOSSA HISTÓRIA - CCXIX 

    Esta semana foi aprovado porlarga maioria, na Comissão doEmprego e Assuntos Sociais, omeu relatório sobre as prioridadesSociais e do Emprego do SemestreEuropeu de 2016. Na próximasemana este relatório sobe a ple-nário, para apreciação por todosos Eurodeputados, e espero queobtenha a mesma aprovação, paraque possa, então, condicionar asdecisões do Conselho e daComissão no que concerne aoSemestre Europeu, cuja fase deimplementação iniciar-se-á deseguida.Nesta fase do Semestre Europeudefinem-se as prioridades econó-micas e sociais europeias, a partir

    da qual são desenhadas e imple-mentadas as políticas dos EstadosMembros. Perceberá, assim, o lei-

    tor, a importância deste meu rela-tório. Expressa as minhas priori-dades para a Europa na área

    social, que foram adaptadas, semperderem a sua linha de orienta-ção, para cobrirem as propostasdos meus colegas representantesdos restantes grupos políticos,após intensas negociações quedecorreram nas últimas semanas.Para mim, tem sido um trabalhomuito estimulante e interessante,na medida em que tenho estado adebater e a negociar, ao mais altonível, de que forma devem serconduzidas as políticas europeiascom o intuito de se valorizar aspessoas e de lhes conferir maisoportunidades e um maior desen-volvimento. Um processo que é,em si mesmo, conexo com aminha anterior experiência e

    dedicação à vida sindical.O desafio que se coloca noSemestre Europeu é o de encon-

    trarmos melhores soluções parauma maior estabilidade e parapodermos alcançar um desenvol-

    vimento mais sustentado. AEuropa social, que se encontraplasmada nos Tratados, tem queter uma efectiva expressão nosEstados Membros. Mas não háEuropa nem Estados verdadeira-mente sociais sem uma efectivaconsolidação interna que maximi-ze o nosso potencial, de forma apodermos encontrar as correctassoluções para os cidadãos euro-peus. O desenvolvimento econó-mico e financeiro deve ter comoprimeiro e último objectivo odesenvolvimento do capitalhumano, mas tal não é possívelsem uma forte consolidação, tam-

     bém económica e financeira queconfira aos Estados Membros e à

    União Europeia a autonomianecessária para o desenvolvimen-to das suas políticas sociais.

    Temos que criar as condiçõesnecessárias para promover oemprego e isso passa em primeiro

    lugar por reformas estruturais nosdomínios da educação e do mer-cado de trabalho, capacitando osnossos jovens para as necessida-des das empresas, em especial dasmicro, pequenas e médias empre-sas, e introduzindo reformas labo-rais adequadas às necessidadesdos cidadãos e, também, dasempresas, no respeito pela flexis-segurança. Temos, igualmente, depromover as necessárias condi-ções para o desenvolvimento dasrespostas sociais ao nível dosEstados Membros, ao longo detodas as gerações, mas em espe-cial na primeira infância e na ter-ceira idade. O desafio demográfi-co que se coloca actualmente à UE

    constitui, por sua vez, um desafiode sustentabilidade dos sistemasde segurança e de providência

    social não apenas no presente,mas essencialmente no futuro, oque implica, por um lado, a rede-

    finição dos regimes de pensões edos salários, que embora consti-tuindo uma competência exclusi-va dos Estados Membros, temcada vez maior pertinência nocontexto global europeu. Poroutro lado, devemos também pro-mover o futuro através de investi-mentos bem orientados e devida-mente sustentados que permitamnão apenas a potenciação do capi-tal público, como do privado.Pelo exposto, o meu relatórioassenta no equilíbrio entre a eco-nomia social e de mercado firma-do em três pilares, nomeadamen-te as reformas estruturais, a con-solidação fiscal e os investimen-tos, em que o capital humano

    assume um papel transversal eprioritário.

    Sofia Ribeiro

    INVESTIR NO CAPITAL HUMANO

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    1O 11 DE MARÇO DE 2016   OPINIÃO Tribuna das Ilhas

    1. Na minha última crónica

    apresentei um conjunto depreocupantes conclusões

    tiradas pelo Tribunal de Contasapós a Auditoria que realizou àscontas da SATA.

    E, que eu saiba, aquele Tribunalnão é um partido da Oposição. Éuma instituição independente eisenta. As suas conclusões são, porisso, passíveis de todo crédito eatenção.

    Quando aquele Tribunal diz coi-sas tão profundamente preocupan-tes como os membros do Conselhode Administração da SATA desco-nhecerem “o fundamento das deci-sões estratégicas tomadas entre 2009e 2013”, pouco se pode dizer demais grave sobre a sua competência.No fundo, o que o Tribunal deContas afirma é que a SATA decidiuoperar num conjunto de rotas alta-mente deficitárias e o seu Conselhode Administração não sabe porquê,nem sabe explicar porque tomou taldecisão.

    2. O mistério foi, depois,esclarecido, imaginem porquem – Vasco Cordeiro, o

    Secretário Regional que tutelava aSATA.

    Explicou o agora Presidente do

    Governo, que na altura foram dadas“instruções à SATA para efetuarligações aéreas deficitárias com oobjetivo de impedir que a crise noturismo açoriano tivesse maiordimensão”. “Foi por causa da SATAque há hotéis, restaurantes e empre-sas de rent-a-car abertos e foram sal-vos muitos postos de trabalho”, afir-mou Vasco Cordeiro.

    Em conclusão, e no fundo, o queVasco Cordeiro quis explicar foi quecolocou a SATA no precipício e nocaos financeiro para salvar hotéis,restaurantes e rent-a-cars dosAçores, e respetivos funcionários…

    3

    . A gravidade destas justifi-cações praticamente passousem comentário nem análise

    nesta nossa sociedade açoriana cadavez mais alheada e amorfa.

    E a gravidade está, desde logo, nosignificado imediato das declara-ções de Vasco Cordeiro: a confissãode que a ingerência e as ordens dire-tas que o Governo dá à SATA atin-gem uma dimensão tal que nem osAdministradores da empresa assabem justificar nem explicar os

    seus fundamentos!Depois, são afirmações graves

    porque, na prática, significam que

    Vasco Cordeiro escolheu afundareconómica e financeiramente aSATA, uma empresa regional estra-tégica e essencial a todas as ilhas dosAçores, a troco da eventual sobrevi-vência de hotéis, restaurantes e rent-a-cars.

    Mais: Vasco Cordeiro escolheu“salvar” emprego privado (do qualnão é responsável direto) e “amea-çar” emprego público (do qual édiretamente responsável)!

    4. Mas as justificações deVasco Cordeiro são aindaprofundamente preocupan-tes porque são bem reveladorassobre o entendimento que existehoje no poder político instituídosobre o que é essa realidade social epolítica que se chama Açores.

    Com efeito, Vasco Cordeiro (e agrande maioria dos políticos atuais)teima em usar o coletivo “Açores”para servir de chapéu protetor adecisões que nada tem a ver com arealidade das nossas nove ilhas.Aliás, cada vez mais, e com tristeza,vemos esse coletivo que nos deviaunir na diversidade, ser capturado

    por interesses particulares e poruma visão distorcida do que é anossa realidade múltipla.

    Com efeito, quando VascoCordeiro afirma que usou a SATApara salvar o Turismo nos Açores eque foi por causa da SATA que háhotéis, restaurantes e empresas derent-a-car abertos e que foram sal-vos muitos postos de trabalho, natu-ralmente e com propriedade, elenão se refere aos Açores – refere-sequase exclusivamente a uma ilha e,se quisermos ser simpáticos, pon-tualmente, a duas ilhas das noveque compõem a nossa Região.

    5. E a questão é mesmo essa: justi-fica-se, tem sentido, é aceitável,hipotecar-se uma empresa estratégi-ca e essencial para a nossa Região,como a SATA, que é o garante dasnossas ligações internas e externas,a troco da sobrevivência pontual dehotéis, restaurantes e rent-a-cars dequase só uma ilha dos Açores?

    É que nem sequer preocupaçãohouve do Governo em possibilitarque esse eventual fluxo que viriadessas novas rotas fosse distribuídopelas demais ilhas dos Açores.

    Mais: não é a primeira vez quedinheiros públicos avantajadíssi-

    mos são usados em transportarturistas para encher hotéis numailha dos Açores, esquecendo-sesempre a possibilidade da sua redis-tribuição interna – quem não serecorda, no passado recente, dasoperações “charter” com os paísesnórdicos?

    6. A minha leitura desta e de mui-tas outras opções governativas des-tas últimas décadas, infelizmente,só me tem feito reforçar a ideia deque se desistiu de conciliar a reali-dade “ilha” com a realidade“região”, o crescimento rápido deuns com o direito ao crescimentodos outros, as realidades demográ-ficas e estatísticas com a dimensãohumana e social do desenvolvimen-to.

    Também por causa disso, a nossaAutonomia está a perder a suaalma, está a perder as pessoas e écada vez menos um desígnio queune todos os Açorianos. Porque estaAutonomia só terá futuro enquantonela todas as ilhas se sentirem trata-das com justiça e equidade.

    Não nos esqueçamos nunca que aHistória nos ensina que houve ilhasdos Açores que, quando tiveram deescolher entre centralismos, nãoescolheram o mais próximo…

    07.03.2016

     A SATA, A AUTONOMIAE O FUTURO

    Jorge Costa Pereira

    As bordadeiras que traba-lham em crivo usam teci-dos desfiados na horizontal

    e na vertical, que se parecem com umapeneira de arame, daí a designação decrivo. Os bordados sobre tecidos des-fiados são conhecidos desde longadata em quase todos os países daEuropa. O trabalho em crivo tem algu-ma tradição nos Açores. Contudo, estaarte está em perigo de desaparecernão só no Arquipélago, como tambémalém-fronteiras, nomeadamente noBrasil, que acolheu esta tradição pormãos de emigrantes açorianas a partirde 1692. Foi nossa intenção explorar assimetrias de alguns destes trabalhos.Neste contexto, estivemos à conversa

    com a Dona Salomé Vieira, artesã eformadora dos bordados de crivo.Salomé Vieira é natural da ilha do

    Faial. Aos 18 anos, começou a ajudar asua sogra, Margarida do Vale, a puxarfios e a fazer bordados de crivo. Anossa artesã recorda com nostalgia oslongos serões de trabalho: “Bordei epuxei muitos fios apenas com a luz deum cadeeiro de petróleo! É um traba-lho que exige muita paciência e con-centração.”. Aos 21 anos, Salomécomeçou a dar cursos de formação.Desde então, já dinamizou numerosasformações sobre bordados, costura,retalhos loucos e crivo: “Tive tantasformandas que já perdi a conta!Certamente várias centenas.”.Recentemente, em 2013, Salomé dina-

    mizou nas Lajes do Pico um atelier decostura, patchwork e trabalhos loucos.Em 2015, participou em mais uma edi-

    ção dos “Novos Desafios”, iniciativada Câmara Municipal da Horta. Essaedição decorreu na freguesia dosCedros e reuniu cerca de 25 forman-das. Salomé Vieira recorda tambémmuitas das exposições de artesanatoem que participou ao longo dos anos:“Para além do Faial, já estive em S.Miguel, Terceira, S. Jorge, S. Maria ePico. Participei na Feira Internacionalde Artesanato no Parque das Nações eno Festival Nacional de Gastronomiade Santarém. Também já fui convida-da para expor os meus trabalhos nosEUA, nos estados de Rhode Island eMassachusetts. Em Massachusetts,estive em Boston, New Bedford, FallRiver e Taunton.”.

    Salomé Vieira explica em traços

    gerais as diferentes fases de execuçãode uma peça: “Primeiro, deve-se mar-car o tamanho do tecido a trabalharconsoante o tipo de peça que se pre-tende. Pode ser um pano de pão, umpano de tabuleiro, um naperon, umatoalha, um lençol, etc. Depois, puxam-se os fios nas zonas onde se pretendetrabalhar o tecido.” Esta é a fase dodesfiar – vazar o tecido separando osfios e cortando para fazer os quadradi-nhos (Fig. 1). “O número de fios apuxar depende da grossura do linho.Em seguida, coloca-se a zona com osquadradinhos sobre um pedaço decartolina azul, para fazer contraste, ecoze-se a cartolina ao pano. Faz-seentão o repasse.” Esta é a fase do urdir– reforçar os lados dos quadradinhos

    com linha (ver a diagonal do tecido naFig. 2). “Terminada esta fase, borda-seo tecido quadriculado, de acordo com

    o desenho pretendido.” Esta é a fasedo bordar – preencher alguns quadra-dos com linha para produzir o dese-nho desejado (Fig. 3). “Depois de estaro bordado pronto, retira-se a cartolinae faz-se o remate final à volta, recortan-do-se o excesso de pano fora do rema-te.” Esta é a fase do casear – fazer oacabamento nas bordas para que otecido não desfie. Na Fig. 4, vemos umtrabalho finalizado.

    De notar que os bordados de crivofeitos em linho têm mais valor: “O fioé mais resistente e confere maior dura-

     bilidade à peça, para além de ser maisfácil de executar. Noutro tipo de teci-do, os fios rebentam com facilidade.”

    Numa próxima oportunidade, ana-lisaremos as simetrias de alguns traba-lhos desenvolvidos pela Dona SaloméVieira.

    No passado dia 8 de março, a fre-guesia da Matriz celebrou mais umaniversário. A freguesia já conta com502 anos de existência. A sessão solene

    desta celebração decorreu pelas 20h30,na Sociedade Amor da Pátria. Em des-taque estiveram os trabalhos em recor-

    te de papel, da Dona Maria deLourdes Pereira, as rendas tradicio-nais, da Dona Ana Baptista, os borda-dos de palha de trigo sobre tule, daDona Isaura Rodrigues, e os bordadosde crivo, da Dona Salomé Vieira.Todos estas artesãs já viram os seustrabalhos contemplados em artigos doTRIBUNA DAS ILHAS ao longo dos últi-mos anos.

    Departamento de Matemática daUniversidade dos Açores, [email protected]

    Os bordados de crivo da Dona Salomé Vieira(Parte I)

    Ricardo Cunha TeixeiraDR 

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    DIRETOR:Marco Matos [email protected] DE REDAÇÃO:Maria José Silva

    REDAÇÃO:Susana Garcia, Alexandra Figueiredo,Tatiana Meirinho

    COLABORADORES PERMANENTES: Armando Amaral, Carlos Enes, FernandoFaria, Jorge Costa Pereira, José Trigueiros,Maria Antonieta Nogueira, Maria do Céu PatrãoNeves, Ricardo Teixeira, Ricardo SerrãoSantos, Sofia Ribeiro,Tiago Silva.

    COLABORADORES EVENTUAIS:Humberto Rosa,Victor Rui Dores, RaulMarques, José Azevedo, AntónioCaetano, Vanessa Silva, David Marcos.

    CARTOONISTA:César Lima

    PROJETO GRÁFICO:IAIC - Informação, Animação eIntercâmbio Cultural, CRL

    REDAÇÃO ASSINATURASE PUBLICIDADE:Centro Associativo Manuel de Arriaga - Rua

    Marcelino Lima 9900-122 Angústias Horta

    CONTACTOS:Telefone: 292 292 145Telemóvel: 961 520 086E-MAIL: [email protected]/ [email protected]

    IMPRESSÃO:Gráfica "O Telegrapho"Tlf. 292 292 245Rua Conselheiro Medeiros, nº. 30

    9900-144 HortaDISTRIBUIÇÃO: CTTTIRAGEM: 1000 exemplares

    REGISTO: nº 123 974 doInstituto de ComunicaçãoSocial

    EDITORE PROPRIETÁRIO:IAIC - Informação, Animação eIntercâmbio Cultural, CRL NIPC:512064652REGISTO COMERCIAL:

    00015/011017 (Horta)- Porte SubsidiadoGOVERNO REGIONALDOS AÇORES

    Esta publicação é apoiada peloPROMEDIA - Programa Regional de

     Apoio à Comunicação Social Privada

     ACEDA AO NOSSO SITE AQUI:OU EM: www.tribunadasilhas.pt

    Tribuna das Ilhas 

    INFORMAÇÃO 1111 DE MARÇO DE 2016Tribuna das Ilhas

    INSCRIÇÕES - ARTE PARA TODOSTERÇA, 1 DE MARÇO, 00:00 – SEXTA, 29 DE ABRIL, 23:30 “A exposição «Arte para Todos» é um projeto que visa incentivar e promovera inclusão dos artistas, independentemente do seu estado biopsicossocial, nasdiferentes áreas artísticas, servindo de base para uma coesão comunitária esocial”Regulamento e mais informações: www.accessazores.orgOrganização: Access Azores

    OFICINA DE MODELAÇÃOTERÇA, 1 DE MARÇO, 00:00 – TERÇA, 15 DE MARÇO, 23:30Museu da HortaTurmas: Pré escolar, 1.º e 2.º ciclosMarcações: [email protected]., 292 202 573 e 2920202 550Organização: DR Cultura

    OFICINA TEMÁTICA – CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO – A PRIMEIRAMULHER A VOTAR EM PORTUGALTERÇA, 1 DE MARÇO, 09:00 – SEXTA, 18 DE MARÇO, 16:00Casa Manuel de Arriaga (mapa)Turmas: 3.º e 4.º ano do ciclo, 2.º e 3.º ciclo

    Marcações: Museu da Horta, e-mail: [email protected] ou tele-fone: 292 202 576Esta oficina pretende, entre outros aspetos, assinalar o dia da Mulher, que secelebra a 8 de Março e, fazer referência à história e ao papel de Beatriz Ângelona primeira república, o seu desejo e luta pelo direito de votar, bem como aomovimento de mulheres republicanasOrganização: DR Cultura

    PINTA COMIGO - 1.ºEDIÇÃOSÁBADO, 12 DE MARÇO, 14:00 – 17:00Uma só pintura feita por várias mãosOrganização: Câmara Municipal da Horta e Urbhorta

     “PÁSCOA NO PARQUE” SÁBADO, 12 DE MARÇO, 15:00 – 16:30O Parque Natural convida-o a usufruir de uma tarderepleta de música nos centros ambientais do Monte daGuia, Casa Dabney e Aquário do Porto PimOrganização: Parque Natural do FaialParceria: Conservatório da Horta

    BAILE DA VELHA - AFAMASÁBADO, 12 DE MARÇO, 22:30 – 23:30Pavilhão da JF da FeteiraGrupo “Turma do Rodeio”  As receitas revertem para os animais do canilOrganização: AFAMA

    EVENTOS

     AGENDA 

     A NOSSA GENTE

    CINEMA 

    O CASO SPOTLIGHTSEXTA-FEIRA, 11 DE MARÇO, 21H30Teatro Faialense

    De: Tom McCarthyCom: Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams, LievSchreiber, Stanley Tucci, John SlatteryGénero: DramaOutros dados: EUA, 2015, Cores, 129 min.

    Sinopse: A equipa “Spotlight” do jornal “Boston Globe” era formada por umconceituado grupo de jornalistas de investigação. Em finais de2001, vêem-se a braços com um caso em que vários padres da

    Igreja Católica são acusados de abusos sexuais a crianças da comunidade. Ao investigarem a fundo, dão-se conta de décadasde encobrimento que envolve os mais altos níveis das instituições da cidade de Boston, seja a nível religioso ou mesmo político.Decididos a mostrar a verdade e a levar os responsáveis a tribunal, a equipa de jornalistas empenha-se em encontrar provasirrefutáveis. Para isso, entrevista vítimas, procura dados de arquivo e contrapõe testemunhos ao mesmo tempo que se vê obri-gada a fazer frente ao sigilo da instituição eclesiástica. Este caso de pedofilia, que chegou às primeiras páginas dos jornais detodo o Mundo, abalou profundamente a Igreja Católica. Desde então, vários casos similares foram tornados públicos, muitasvítimas contaram as suas histórias e muitos padres foram condenados. Com esta investigação, o jornal “Boston Globe” venceuo Prémio Pulitzer por serviço público.

     Vencedor dos Oscar Awards 2016, na categoria:Melhor FilmeMelhor Argumento Original

    UTILIDADES

    EMERGÊNCIAS -FAIAL

    Número Nacional de Socorro 112 Bombeiros Voluntários Faialenses

    292 200 850 PSP - 292 208 510 Polícia Marítima 292 208 015

     Telemóvel: 912 354 130 Proteção Civil 295401400/01 Linha de Saúde Pública 808211311 Unidade de Saúde da Ilha do Faial

    292 207 200 Hospital da Horta

    292 201 000

    FARM ÁCIAS

    SAT A - 292 202 310 292 292 290 Loja A. de Taxistas da Ilha do Faial 292 391 300/ 500 Atlanticoline 292 200 380

    TRANSPORTES - FAIAL

    HOJE E AMANHÃFarmácia Corrêa 292 292 968

    DE 6 A 13 DE MAR ÇOFarmacia Ayres Pinheiro 292 292 749

    Grupo Desportivo da FeteiraDireçãoPresidente: Rui Manuel Melo Bulcão Castro

     Vice-Presidente: Tomás Manuel Goulart SilvaTesoureiro: Nuno Miguel Furtado Carvalho

    Secretária: Adenoalda Maria Melo FortunaDiretores Desportivos - Ciclismo: Nilzo Alberto Fialho; HelderManuel Soares Medeiros; Paulo Jorge Costa Ramos.Diretores Desportivos – Futebol: Dário Manuel Gonçalves Faria;Fábio Moules.

     Assembleia GeralPresidente: Hélio Paulo Soares dos Santos1º Secretário: Joana Catarina Medeiros Santos2º Secretário: Rui Pedro Furtado CarvalhoConselho FiscalPresidente: Vitor José Câmara Andrade1º Secretário: Elmano Valdemar Pereira Silva2º Secretário: Elnora Maria Silva Amaral

    DR 

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    NOTÁRIOLIC. MARIA DO CÉU PRIETO DA ROCHA PEIXOTO DECQ MOTA

    CARTÓRIO NOTARIALRua da Conceição, nº 8 r/c – 9900-080 Horta Tel 292292719 Fax 292292813

    Certifico, para efeitos de publicação,que por escritura lavrada aos sete deMarço de dois mil e dezasseis, de folhasquarenta e duas e seguintes, do Livro de

     Notas para escrituras Diversas númeroCento e Vinte e Sete - E, do Cartório

     Notarial, a cargo da Notária LicenciadaMaria do Céu Prieto da Rocha PeixotoDecq Mota, com Cartório na Rua daConceição, nº 8 r/c, cidade da Horta seencontra exarada uma escritura de JUS-TIFICAÇÃO NOTARIAL na qualCésar Manuel Garcia Peres NIF 215382 757, solteiro, maior, natural dafreguesia da Matriz, residente na

    freguesia dos Cedros, ambas do concel-ho da Horta, na Rua de Cima, Janalves,n.º 14, declara:

    Que é actualmente e com exclusão deoutrem, dono e legítimo possuidor dosseguintes prédios, sitos na freguesia dosCedros, concelho da Horta:

    Primeiro: Rústico, na Rocinha, terralavradia e pasto com a área de dezanoveares e trinta e seis centiares, a confinar anorte com Júlia Oliveira do Val, sulManuel Silveira do Val, leste Caminho eoeste Grota, inscrito na matriz no artigo4013, com o valor patrimonial tributáriode 23,25 €;

    Segundo: Rústico, no Val Dutra, terralavradia e pasto com a área de sete arese vinte e seis centiares, confinando anorte com José Mariano de Escobar, sule leste Caminho e oeste CustódioCorreia da Rosa, inscrito na matriz noartigo 1637, com o valor patrimonial

    tributário de 12,20 €;Terceiro: Rústico, em Janalves, terra

    lavradia com a área de nove ares esessenta e oito centiares, confinando anorte e leste com Custódio PereiraEscobar, sul Francisco Garcia de Sousae oeste com Caminho, inscrito na matrizno artigo 3521, com o valor patrimonialtributário de 20,74 €;

     Nenhum destes prédios se encontra

    descrito na Conservatória do RegistoPredial da Horta.

    Que adquiriu estes prédios por com- pras feitas por volta do ano de mil nove-centos e noventa e dois, o prédio men-cionado em primeiro a AntónioHerberto Brum do Val e cônjuge MariaCelestina da Silva Laranjo do Val, resi-dentes na mencionada freguesia dosCedros e os restantes a José da RosaRodrigues e cônjuge Maria de Lurdes,que foram residentes nos EstadosUnidos da América.

    Que pagou o preço devido na alturadas aquisições mas não outorgou as

    respectivas escrituras de compra evenda.

    Que desde essa altura até hoje está na posse destes prédios, sem a menor oposição de ninguém, posse que sempreexerceu sem interrupção e ostensiva-mente, com conhecimento de toda agente e a prática reiterada dos actoshabituais de um proprietário, tendo-osocupado, feito sementeiras e colheitas,

     procedido ao seu arranjo e limpeza,tendo retirado deles todas as utilidadesnormais, com ânimo de quem exercitadireito próprio, sendo por isso uma

     posse pacífica, contínua e pública.Adquiriu assim os referidos prédios

     por usucapião e, dado o modo deaquisição, não possui título, estandoimpossibilitado de comprovar estasaquisições pelos meios normais.

    É certidão-narrativa que fiz extrair evai conforme o original.

    Horta, sete de Março de dois mil edezasseis.

     A Colaboradora,

    (Sónia de Fátima Brasil MachadoBettencourt)

     Inscrito na Ordem dos Notários sob

    o número 99/3 em 26/02/2013

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     ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA HORTAEdital 

    FERNANDO MANUEL MACHADO MENEZES, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPALDA HORTA:

    FAZ SABER, nos termos do disposto no artigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, quea Assembleia Municipal reunida no dia 22 de fevereiro, pelas 14h30, no Salão Nobre dos Paços do

    Município, deliberou:- Aprovar o Voto de Congratulação do PS – Certificação da Qualidade do Centro de Saúde da Horta;- Aprovar o Voto de Recomendação do PSD/CDS/PPM – Desratização no Faial;- Aprovar o Voto de Recomendação da CDU – Utilização de Glisofato em espaços públicos;- Aprovar a alteração ao Regimento da Assembleia Municipal da Horta;- Aprovar o Orçamento Participativo da Ilha do Faial – Normas de Participação 2016;- Aprovar a aquisição de serviços de auditoria às contas do Município da Horta para o ano de 2016.Para constar e devidos efeitos se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos

    lugares de estilo.E eu, Carmen Isabel de Vargas Freitas Furtado, assistente técnica o redigi e subscrevo.

     Assembleia Municipal da Horta, 22 de fevereiro de 2016

    O Presidente da Assembleia Municipal da Horta,

    Fernando Manuel Machado Menezes

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    Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e trêsde Fevereiro de dois mil e dezasseis, lavrada de folhas setenta e cinco afolhas setenta e seis verso do Livro de Notas para Escrituras Diversas

    número Quarenta e Um – A do Cartório Notarial de Santa Cruz dasFlores, a cargo da 2.ª ajudante em exercício, Ana Gabriela Coelho BeatoGomes Vieira, em virtude do lugar de Notário se encontrar vago, foifeita uma escritura de justificação em que:

     NATALINA AVELAR COELHO, NIF 203.846.010, divorciada,natural da freguesia de Ponta Delgada, concelho de Santa Cruz dasFlores, residente na Estrada Regional n.º 17, titular do cartão de cidadãon.º 12132552 0ZY5, válido até 21/06/2017, emitido pela RepúblicaPortuguesa.

    E declarou que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuido-ra, do seguinte:

    1 – Prédio rústico, composto de terra de semeadura e parte de cultivo,sito na Fajã, freguesia de Cedros, concelho de Santa Cruz das Flores,com a área de mil quatrocentos e cinquenta e dois metros quadrados, aconfrontar a Norte e Sul com Ribeira, do Nascente com a Rocha e doPoente com Herdeiros de Ana Mendonça, inscrito na respectiva matrizsob o artigo 777.º em nome do justificante, com o valor patrimonial, de30.42€, omisso na Conservatória do Registo Predial, ao qual atribui ovalor de duzentos euros.

    2 – Prédio rústico, composto de terra de cultivo, sito no Miradouro,freguesia de Cedros, concelho de Santa Cruz das Flores, com a área detrezentos e sessenta e três metros quadrados, a confrontar do Norte comJosé Luís Teves, do Sul com o Caminho, do Nascente com a Rocha edo Poente com a Estrada Regional, inscrito na respectiva matriz sob oartigo 1291.º em nome da justificante, com o valor patrimonial de11,82€, omisso na Conservatória do Registo Predial, ao qual atribui ovalor de cem euros.

    3 – Prédio rústico, composto de terra de cultivo, sito no Miradouro,freguesia de Cedros, concelho de Santa Cruz das Flores, com a área detrezentos e sessenta e três metros quadrados, a confrontar do Norte comJosé Luís Teves, do Sul com o Caminho, do Nascente com a Rocha edo Poente com a Estrada Regional, inscrito na respectiva matriz sob oartigo 1292.º em nome do justificante, com o valor patrimonial de

    11,82€, omisso na Conservatória do Registo Predial, ao qual atribui ovalor de cem euros.

    4 – Prédio rústico, composto de terra de cultivo, sito na Terrinha,

    freguesia de Cedros, concelho de Santa Cruz das Flores, com a área denovecentos e sessenta e oito metros quadrados, a confrontar do Nortecom a Ribeira (Grota), do Sul com o Caminho, do Nascente com aRocha e do Poente com Caminho Público, inscrito na respectiva matrizsob o artigo 1298.º em nome da justificante, com o valor patrimonial de8.67€, omisso na Conservatória do Registo Predial, ao qual atribui ovalor de cem euros.

    Que adquiriu os referidos prédios, por sisa n.º 14 de 6 de Fevereirode 1991 por compra verbal a José Lúcio da Silveira, já falecido, a qualnão consegue titular.

    Que desde então, e por conseguinte há mais de vinte anos, está nouso, fruição e posse das fracções dos identificados prédios, colhendo eaproveitando todos os seus frutos e utilidades, com exclusão de outreme como quem usa, frui e possui coisa sua própria, sem violência ou forçade qualquer espécie, sem interrupção, sem oposição de ninguém e por forma a que tais actos pudessem ser vistos e conhecidos por quaisquer interessados.

    Que assim vem ostentando uma posse de mais de vinte anos, exclu-siva e em nome próprio, pacífica e contínua, pública e de boa fé, peloque adquiriu a propriedade dos referidos prédios por usucapião, nãotendo todavia, dado o modo de aquisição, documentos que lhe permitafazer a prova do seu direito de propriedade perfeita pelos meios nor-mais.

    Está conforme o original.Cartório Notarial de Santa Cruz das Flores, 23 de Fevereiro de 2016A ajudante em exercícioAna Gabriela Coelho Beato Gomes Vieira

    Conta:Art.º 20.º - 4.5: €23,00

    Conta registada sob o n.º24

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