11º JORNAL DO BAIRRO | ED. ESPECIAL ABRIL/MAIO 2013

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jornal do Bairro ARAGUARI, maio de 2013 Ano 2 • Número 11 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Tiragem: 6.000 exemplares / Publicação Mensal RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR RERIGUERI FESTIVAL, a sucesso em sua 2 Edição MODA & BELEZA [pág. 5] A FOTOGRAFIA ATUALMENTE É DISTINGUIDA POR DISSEMINAR INFORMAÇÃO, ENTRETANTO, NOS PRIMÓRDIOS ANOS DO SÉCULO XX, A PRÁTICA AINDA ERA PARA POUCOS. PROFISSIONAIS E AMADORES ABASTADOS DOMINAVAM A TÉCNICA, QUE DEPENDIA PRINCIPALMENTE DO MATERIAL HUMANO: O FOTÓGRAFO. [pág. 9] Geraldo Vieira, o mago da fotografia Projeto Ruas Cultura e Movimento O evento aconteceu na Associação dos Moradores do Bairro Paraíso nos dias 16 e 17 de março [pág. 8] CULTURA REINAUGURAÇÃO DO MUSEU DOS FERROVIÁRIOS destaque [pág. 4] DA CENSURA AOS JORNAIS PARA A “LIBERDADE” DE EXPRESSÃO HISTÓRIA [pág. 10] Quem conseguiu cuidar tão bem de você tem os olhos mais atentos, mais exigentes, mais protetores e mais bonitos do mundo. Homenagem do JB para todas as mães . Principalmente para aquelas que amam nos acompanhar lá do céu! (Saudades) FOTO: EQUIPE VITROLA Nos dias 12 e 13 de Abril, aconteceu em Araguari a segunda edição do Rerigueri Festival. Segundo Pablo Vieira, idealizador do evento, o Rerigueri Festival surgiu da necessidade das bandas e músicos que desenvolvem trabalho autoral em Araguari e região mostrarem seus trabalhos em um evento de qualidade. Preview Minas Trend 2013/2014 Na cidade de Araguari, várias imagens enfocam a urbe nas primeiras décadas do século XX, profissionais radicados, como o alemão Anton Gebhardt e outros ditos “de passagem” domi- navam a arte do retrato, e expandiam a idéia de se deixar fotografar. Na década de 1930, vindo de Estrela do Sul, chegou a Araguary, Geraldo Vieira. Araguary, com cerca de 35.000 mil habitantes, apre- sentava indícios de cresci- mento, o que veio harmoni- zar com as expectativas do jovem Geraldo. COA SOCIAL [pág. 8]

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MENSAL | 6 MIL EXEMPLARES | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | ARAGUARI-MG

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j o rna l do

Bairro ARAGUARI,maio de 2013

Ano 2 • Número 11

DISTRIBUIÇÃO GRATUITATiragem: 6.000 exemplares / Publicação Mensal

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RERIGUERI FESTIVAL,a

sucesso em sua 2 Edição

MODA & BELEZA

[pág. 5]

A FOTOGRAFIA ATUALMENTE É DISTINGUIDA POR DISSEMINAR INFORMAÇÃO, ENTRETANTO, NOS PRIMÓRDIOS ANOS DO SÉCULO XX, A PRÁTICA AINDA ERA PARA POUCOS. PROFISSIONAIS E AMADORES ABASTADOS DOMINAVAM A TÉCNICA, QUE DEPENDIA PRINCIPALMENTE DO MATERIAL HUMANO: O FOTÓGRAFO. [pág. 9]

Geraldo Vieira, o mago da fotografia

Projeto RuasCultura eMovimentoO evento aconteceu na Associação dos Moradores do Bairro Paraíso nos dias 16 e 17 de março

[pág. 8]

CULTURAREINAUGURAÇÃODO MUSEU DOSFERROVIÁRIOS

destaque

[pág. 4]

DA CENSURA AOSJORNAIS PARA A“LIBERDADE” DEEXPRESSÃO

HISTÓRIA

[pág. 10]

Quem conseguiu cuidar tão bem de você tem os olhos mais atentos, mais exigentes, mais protetores e mais bonitos do mundo.

Homenagem do JB para todas as mães. Principalmente para aquelas que amam nos acompanhar lá do céu! (Saudades)

FOTO: EQUIPE VITROLA

Nos dias 12 e 13 de Abril, aconteceu em Araguari a segunda edição do Rerigueri Festival. Segundo Pablo Vieira, idealizador do evento, �o Rerigueri Festival surgiu da necessidade das bandas e músicos que desenvolvem trabalho autoral em Araguari e região mostrarem seus trabalhos em um evento de qualidade.

Preview Minas Trend 2013/2014

Na cidade de Araguari, várias imagens enfocam a urbe nas primeiras décadas do século XX, profissionais radicados, como o alemão Anton Gebhardt e outros ditos “de passagem” domi-navam a arte do retrato, e expandiam a idéia de se deixar fotografar.

Na década de 1930, vindo de Estrela do Sul, chegou a Araguary, Geraldo Vieira. Araguary, com cerca de 35.000 mil habitantes, apre-sentava indícios de cresci-mento, o que veio harmoni-zar com as expectativas do jovem Geraldo.

COA SOCIAL

[pág. 8]

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Fala-se de Arte. Fala-se de Historia. Fala-se de Geraldo Vieira. Um dos fotógrafos mais importantes de sua época. Dos sonhos possíveis aos rumores da nossa imprensa. Da musica e muita diversão. Eventos que agitaram a nossa cidade, com direito a invasão de vários artistas e programação intensa de festas. Uma pitada de glamour com o Minas Trend. Uma picada para o equilíbrio e boas doses de (bom) humor. Vamos tomar um cafezinho? Boa leitura!

P.S. � Houve uma época, não muito tempo atrás, que tudo isso pareceria apenas... um sonho.

02 ARAGUARI, maio de 2013

EXPEDIENTEj o rna l do

BairroDIRETORA RESPONSÁVEL

Lívia G. Araújo Vilela

JORNAL DO BAIRRO

Rua Professora Lourdes Naves, 196B. Santa Terezinha - Araguari/MG

34 8852-2293

O JORNAL DO BAIRRO cumpre apenas o papel de divulgador de serviços e ideias. Os artigos e colunas assinados não refletem necessariamente a opiniãodo jornal.

OCA DO HELIO

opinião

Por HELIO GOMES,

FOTOS: WEB

Muito do que os seres humanos consomem em drogas, são provenientes de espécimes vegetais, que as produzem como defesa tóxica contra os ataques provenientes dos herbívoros. Embora derivados das drogas produzidas pelas plantas como a cafeína e a nicotina, sejam letais em doses elevadas, em pequenas doses produzem efeitos farmacológicos sobre o comportamento dos mamíferos.

Exemplificando, pequenas doses de cafeína são levemente gratificantes e melhoram o desempe-nho cognitivo e a retenção de memória.

A cafeína tem sido detectada em pequenas doses no néctar floral e em pólen de cítricos, mas não se tem conhecimento se possui ou não função ecológica. Dois gêneros de plantas produtoras de cafeína, as frutas cítricas e o café, têm grandes arranjos florais com aromas fortes e produzem mais frutos e sementes quando polinizadas pelas abelhas.

Uma experiência interessante foi levada a cabo por uma equipe de cientistas formada por G.A. Wright et all, que publicaram na revista Science em 08 de março de 2013 – Vol. 339 (www.science-mag.org), a matéria “Caffeine in Floral Nectar Enhances a Pollinator's Memory of Reward” que em tradução literal significa: Cafeína no nectar floral melhora a memória de recompensa de um polinizador.

Em um primeiro experimento os cientistas coletaram o néctar de diversas plantas e mediram a concentração de cafeína. Eles descobriram que a quantidade de cafeína no néctar é sempre baixa, menor que a quantidade necessária para tornar o

néctar amargo e afugentar os insetos.Em seguida os cientistas decidiram condicionar

abelhas a reconhecer um aroma específico, oferecendo um néctar artificial como recompensa. Se voasse em direção ao cheiro, o primeiro grupo era recompensado com um néctar contendo somente açúcar e o segundo grupo, com néctar contendo açúcar e uma pequena quantidade de cafeína. As abelhas de ambos os grupos aprende-ram rapidamente a voar em direção ao cheiro.

Se na primeira tentativa poucas abelhas voavam diretamente para a fonte do cheiro e bebiam o néctar, na segunda 20% delas voavam rapidamen-te para o cheiro. Na sexta tentativa 60% já tinham associado o cheiro à recompensa. A velocidade com que as abelhas aprendiam era praticamente igual, independentemente da presença de cafeína no néctar. A surpresa veio no experimento seguin-te.

Para medir quanto tempo esse aprendizado durava na memória das abelhas, elas foram testadas novamente 10 minutos e 24 horas após o aprendizado. O resultado é impressionante. Os dois grupos de abelhas se lembravam do cheiro 10 minutos depois de terem sido educadas. Mas 24 horas depois, as abelhas recompensadas só com açúcar haviam esquecido o que tinham aprendido. Já as abelhas recompensadas com açúcar e cafeína se lembravam perfeitamente do que haviam aprendido e voltavam à origem do cheiro rapida-mente.

Esse aprendizado duradouro, induzido pela cafeína, durou até 72 horas - um tempo longo na vida de uma abelha.

Como a organização do sistema sensorial e do cérebro das abelhas é bem conhecida, os cientistas foram capazes de demonstrar que os circuitos cerebrais envolvidos na memória de longo prazo eram ativados e reforçados quando a abelha consumia cafeína.

Esses resultados demonstram que a presença de cafeína no néctar das flores de café permite que as abelhas guardem por mais tempo a associação entre o cheiro das flores e o prazer obtido ao consumir seu néctar açucarado.

A cafeína parece ser mais uma arma no arsenal das plantas. Além de usarem flores vistosas e cheirosas e uma recompensa rica em açúcar, algumas plantas utilizam drogas capazes de agir no sistema nervoso central dos insetos para garantir que eles voltem frequentemente às suas flores.

Se esse mecanismo tem um lado romântico, pois permite às abelhas guardarem por mais tempo memórias deliciosas, ele também pode ser visto de maneira nefasta. Assim como um vende-dor de crack fornece drogas psicoativas capazes de viciar o consumidor, garantindo sua volta para obter uma nova dose, podemos imaginar que a planta de café utiliza esse alcaloide chamado cafeína para alterar o cérebro das abelhas e garantir que elas retornem às suas flores.

Qualquer que seja sua opinião moral sobre o uso da cafeína pelas plantas, uma coisa é certa: nós bebemos café pela mesma razão que as abelhas bebem o néctar nos cafezais.

CONSCIÊNCIA ANIMAL

CAFÉ VICIA ABELHAS

JB PARCEIROS: Pontos de Distribuição

CARTA AO LEITOR

JBlovers! Em família.

Lívia G. Araújo Vilela

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Fontes: Science e o Estadão

A CAFEÍNA PARECE SER MAIS UMA ARMA NO ARSENAL DAS PLANTAS. ALÉM DE USAREM

FLORES VISTOSAS E CHEIROSAS E UMA

RECOMPENSA RICA EM AÇÚCAR, ALGUMAS PLANTAS

UTILIZAM DROGAS CAPAZES DE AGIR NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL DOS INSETOS PARA GARANTIR QUE ELES VOLTEM FREQUENTEMENTE ÀS SUAS

FLORES.”

ON-MÍDIAPor LÍVIA ROSA

VOCÊ É LIVRE. DESDE QUE NINGUÉM VEJA…

O alvoroço na Câmara dos Deputados, referente ao Pastor Marco Feliciano, é um dos assuntos mais discutidos em todas as mídias neste último mês. Muitos se pronunciam dizendo que respeitam mas não concordam com o fato do casamento gay, quanto tempo demorará para que as pessoas aceitem, respeitem e convivam com isso naturalmente?

Nas redes sociais há muitos jovens opinando sobre o fato do casamento gay. Hoje, em específico, aconteceu uma discussão sobre o assunto em um post de um colega. Lá ele dizia que se estivesse em algum restaurante e um casal se beijasse, se retiraria junto ao seu filho, e que pela sua religião considera esta situação �o fim do mundo�. Partindo da premissa de que o beijo é uma questão cultural, há de se concordar que agarração em público é um ato inadequado a qualquer opção sexual.

Mas voltando à não compreensão do casamento gay, refletimos sobre os direitos humanos, os quais consistem em lutar pela igualdade social e digna sem distinção de minorias. Com base nisso chegamos à conclusão, de que devemos aprender a viver, e não a conviver com as diferenças. Vemos que ainda há punição das pessoas contra os homossexuais, e essa punição é a exclusão, exclusão por medo. Medo da educação dos filhos, da salvação, da crítica, da punição.

O fato do casamento gay ter sido legalizado, e o fato de vermos esses casais com mais frequência, não fará transformações psicológicas em ninguém. Muito pelo contrário, o �grande x da questão� é mesmo que se as crianças e os jovens não verem e não conviverem com esta realidade, não serão impedidos que saibam da existência da homossexualidade. Na internet, na televisão, no rádio, em todos os meios de comunicação, isso é explícito! Na maioria das vezes, é mostrado com uma conotação extremamente sexual, sendo que na verdade, consiste em uma mudança social e permanente.A intenção neste texto não é mudar a opinião de ninguém, muito menos dizer que certas atitudes são certas ou erradas. O que se intenciona mesmo, é plantar a semente da reflexão para o tempo de transformação em que a nossa sociedade está caminhando.

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FITTA CÂMBIO

DIRETOR DE ARTE E EDITORAÇÃO

Marcello Vieira

FUNDAÇÃO ARAGUARINA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

CENTRO ODONTOLÓGICO DE ARAGUARI

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LUISA CURI RIBEIRO11 anos

Minha prima e não existem palavras para decifrá-la. Ela é uma menina de ouro!!! Ela não é estudiosa, sua comida preferi-da é macarrão e o programa favorito dela é ir ao shopping. Ela é viciada em televisão e um dos programas prediletos dela é o filme Lemonade Mouth, sem falar na tecnologia que é um dos fracos dela. Você é demais!!!!

arte

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tura

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aMúsica: HOT CLIPES

CULTURA JOVEMPor THIAGO CURY

ARTE

ARAGUARI, maio de 2013

Banda: John no ArmsMusica: Viking Lif

Precisamos falar de Eddie Shumway! Em trabalhos inéditos, o cineasta revela novas produções.

Banda: CorineMusica: I can no longer be hereEstrelado por Bia Mendonça (Foto)

Banda: anåbicos

Musica: Sexo, Drogas

& Rock n Roll

Sou desse jeito mesmo!Desde que nasci tive a vida

marcada por CONTRÁRIOS e ESCESSOS; já fui gordo e magre-lo, skatista e ciclista, mulherengo e monogâmico, fumante e quase atleta, fiquei de recuperação e virei nerd, de bêbado a abstê-mio, fiz dois cursos superiores e nenhum deles bem feito. Em razão de minha conduta osci-lante, vivi com muita intensida-de e sofri com muita intensida-de. Em um desses momentos, me imaginei como personagem de uma estória a qual sugiro aos leitores também se colocarem no papel de protagonista.

Certa noite, enquanto criança, resolvi desobedecer aos conse-lhos de meus queridos pais e saí para brincar em um canteiro próximo a minha casa. Caí numa VALA! Sujo, sozinho de terra, machucado, com fome e no escuro, gritava por socorro e ninguém me atendia. Sim, já quebrei ossos! O dia amanheceu, alguém escutou os meus gritos e chamou o corpo de bombeiros. A medida que a luz do amanhe-

A ASSINATURA DE DEUScer entrava pela vala pude ver aqueles profissionais abnegados que jogaram uma corda buraco a dentro. A corda do resgate era branca, limpa e nova; ao olhar para ela pensava: - mais estou tão sujo e ensanguentando. Lá de cima, os bombeiros gritavam: - Agarre logo essa corda, pois sem a sua ajuda não consegui-mos te salvar. Reuni minhas últimas forças e ainda que me sentisse indigno de sujar aquela corda tão limpa, a segurei, afinal de contas, era minha única oportunidade. O primeiro metro foi o mais difícil; ao romper a inércia de minha posição, senti os ossos estralarem, minha pele sangrar ao atrito das paredes da vala. A medida que gritava de dor, os bombeiros lá do alto também gritavam: - Força, nos vamos te tirar aí do fundo.

A corda subia em velocidade crescente, a luz do dia ofuscava minha visão com tal intensidade que ao chegar no alto estava de olhos fechados. Escutei gritos de alegria e palmas de uma multi-dão. Abri os olhos lentamente e

primeiramente vi um bombeiro que se aproximou e me abraçou. Foi quando eu lhe disse: - Você conseguiu! Ele educadamente me corrigiu: - NÓS CONSEGUI-MOS! Em meio aos gritos e aplausos escutei a voz de meus pais. Gritei: - Pai, mãe! Eles me abraçaram, encostei minha cabeça próximo ao peito dos dois, pude ouvir seus corações baterem forte pela emoção do amor de ter um filho salvo, foi quando eles me disseram: - Que bom que você está aqui!

Percebi que estava deitado em um jardim com várias árvores frutíferas e flores. Agra-deci a Deus a graça da visão; também pedi perdão por muitas vezes esquecer o quanto a intensidade da luz torna nítido cada detalhe da vida.

Hoje, um pouco mais maduro e consciente, aprendi que só cai nos “buracos” da vida quem explora caminhos desconheci-dos sem o alicerce da luz divina. Aprendi também que nas “va-las”, você inevitavelmente vai se sentir sozinho, sujo e machuca-

do; todavia, apesar do sentimen-to de indignidade que acompa-nha aquele que persiste no erro, vale a pena pegar a corda branca e nova, pois ela foi criada para te salvar. Agradeço a meus espíri-tos protetores, a meu anjo da guarda e sobretudo a Jesus, por laçarem os seus feixes de luz, que tanto me dão força e me auxiliam no retorno e convívio a casa de meu Pai.

Quando olho para o jardim da minha vida, percebo que já plantei muitos espinhos e flores, e como Jesus nos ensina: “- o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória.” Hoje, tento ser um pouco melhor a cada dia, me esforço para plantar flores em meu jardim. Como nunca para-mos de colher, ainda machuco bastante a minha mão, todavia paro e penso: - é um espinho, preciso retirá-lo de meu jardim, caso contrário ficará aí indefini-damente! Quando agarro o talo espinhento, por vezes tem acon-tecido algo surpreendente, ando colhendo rosas.

Certa vez, ouvi uma mestre

dizer, que as flores são assinatu-ra de Deus na Terra! Admitindo isso como verdade, compreendo que até mesmo os espinhos

por Rogério Sartoritalento

somente nos servem para alertar do quanto é belo viver cativando e seguindo os ensina-mentos de Jesus Cristo.

NOVA COLECÃO:

REVOLUCION DE PAPEL ENSAIO ON THE ROAD Por Marcell Aguilar

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AMANDA SANCHEZ12 anos

Você é muito especial para mim, amiga para todas as horas. Uma aluna exemplar. Adora ir para o rancho comigo. Seu livro predileto é �Para Sempre�. A comida preferida dela é um bom sanduíche. Gosta de estar sem-pre com a família e com os ami-gos. Amo muito!!!!.

MARIA CLARA CURI7 anos

O seu rosto doce já me diz o quanto você é amável. Linda, vaidosa, apaixonada por batom e tem um bom gosto incrível, apesar de ser tão pequena. Adora brincar. Sua comida predileta é lasanha. Ela estuda no Colégio Objetivo. Seu programa favorito é ir ao shopping passear, comer e fazer umas comprinhas. Exuberante e muito educada. Amo muito!!!

ISABEL LUISA CIRIBELLI DE ANDRADE11 anos

Uma garota de um talento inexplicável. Tem uma voz marcante e cativa a todos. Estuda no Colégio Objetivo. Sua comida favorita é batata frita e de sobremesa um milk shake. Adora estar com os amigos e com pessoas que lhe faça bem.... Ela é fantástica.

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04 cultura ARAGUARI, maio de 2013

Por BETO MARTINSrumores

Qualquer realidade é coincidência

_ Alguns anos atrás havia muitos prédios e casas abandonados em Araguari._ Mais do que hoje?_ Ih... muito mais!_ Só na praca Manoel Bonito por exemplo, os três maiores prédios estavam abandonados.

_ Eu tinha medo de algumas casas..._ Você era bem novinha, né?_ Não era só isso._ Você acha que alguns lugares tem uma energia negativa?_ Pode ser. Não sei. Quando a gente costumava brincar entre os escombros das casas... Era como se as vezes algo passasse pela janela do outro lado do corredor. Mas nunca fui lá ver o que era. Já tive a impressão de que alguém passava a ponta dos dedos no meu cabelo ou dizia meu nome bem baixinho._ Tenho certeza de que só havia sujeira, ratos e baratas.

_ E se nós voltássemos nesses lugares?_ A maioria foi derrubada. Em quase todos os terrenos construíram prédios brancos, quadrados e com enormes janelas de vidro..._ Que criatividade. Mas nenhuma foi restaurada?_ Acho que não. Tem umas que ainda estão de pé._ Mas em ruínas?_ Isso mesmo._ ..._ Que foi?_ Tava pensando... e pra onde foram todos os fantasmas?

REINAUGURAÇÃO MUSEU DOS FERROVIÁRIOS

O museu foi criado em 26 de fevereiro de 2006, no Palácio dos Ferroviários, onde atualmente funciona a Prefeitura de Araguari. Fe-chado em 2012 depois que a pessoa que cuidava do local aposentou e reaberto apos 5 meses em abril de 2013.

O local abriga um acervo de mais de mil peças que resgatam a história da Es-trada de Ferro Goiás e da Companhia Mogiana de Es-tradas de Ferro.

Visite o Museu dos Ferroviarios e conheca uma parte da nossa história!

FOTOS: BRUNO FERNANDES

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05músicaARAGUARI, maioo de 2013

aRERIGUERI FESTIVAL 2 Edição

Nos dias 12 e 13 de Abril, aconteceu em Araguari a segun-da edição do Rerigueri Festival.

Segundo Pablo Vieira, ideali-zador do evento, “o Rerigueri Festival surgiu da necessidade das bandas e músicos que desenvolvem trabalho autoral em Araguari e região mostrarem seus trabalhos em um evento de qualidade. Além disso temos a oportunidade de trazer artistas, jornalistas e produtores de outras regiões para promover o intercâmbio entre a produção artística local e trabalhos auto-rais de outras localidades.

O Rerigueri Festival adota o conceito de música indepen-dente como uma criação musi-cal autoral, divulgada por meio de shows, internet, CDs e DVDs e meios de comunicação em geral sem o amparo das grandes gravadoras e dos grandes meios de comunicação com uma postura que privilegia o trabalho artístico criativo em detrimento dos formatos ditados pelo mercado fonográfico.

A abertura do festival aconte-ceu na sexta, dia 12/04, no Vitrola, em uma festa embalada pela banda Black Jack 21 e pela discotecagem da dupla Los anastrones. A casa lotada mostrou que isso era apenas o começo de um fim de semana daqueles!

No sábado, dia 13/04, os shows aconteceriam na Praça Getúlio Vargas. O tempo fechado e a chuva fizeram com que muitas pessoas achassem que o evento teria que ser cancelado (ou inundado). Mas São Pedro se mortou um rockeiro nato e cor-tou a chuva no exato momento que o festival começava. Daí pra frente foi só alegria.

O clima e o ambiente agradá-vel da praça atraíram pessoas de diferentes idades, classes sociais e gostos. Todos unidos em uma tarde recheada de cultura e boa música..

A banda Tarso Miller And The

Wild Comets abriu a sequência de shows, com seu Honk Tonk / Country, mostrando músicas do primeiro cd do grupo, “Home-town Nights”.

Na sequência outra banda de Araguari, Revolta Blues, fazendo um Rock'n Roll com fortes influências de Black Sabbath e Grandfunk.

Por volta de 18:30 subia ao palco a primeira atração de fora, Acidogroove, de Uberaba. Pelo som percebe-se que os caras gostam bastante de bandas como Los Hermanos e Legião Urbana.

Entre um intervalo e outro as pessoas ainda podiam dar uma volta pelas banquinhas que estava montadas na praça, vendendo camisetas , CDs, bonés... Além disso havia tam-bém uma mesa com uma boa quantidade de livros para doação. Os público fez a festa e não sobrou nada. Ótima iniciati-va da organização!

Voltando a atrações de Ara-guari, a próxima banda foi a Uganga, que estava lançando seu primeiro CD ao vivo, “Euro-caos Ao Vivo”, gravado na Ale-manha e em Portugal, durante a primeira tour da banda pela Europa. O gramado ficou domi-nado por camisetas pretas batendo cabeça.

Em seguida, Os Dinamites, banda de Brasília, que faz um Rockabilly bem divertido. A banda colocou todo mundo pra dançar tocando músicas própri-as e versões de clássicos dos anos 50 e 60.

Fechando o festival, Hellben-ders, banda de Goiânia que já é considerada um dos destaques da música independente nacio-nal. Prestes a lançar seu novo álbum que está sendo produzido pelo renomado Miranda, a ban-da fez um show de peso, fechan-do com chave de ouro uma tarde inesquecível.

E ainda não acabava por aí. Ainda rolaria a festa de encerra-mento do evento, novamente no

Vitrola. Dessa vez quem coman-dou o som foi a banda Red Dogs e a discotecagem de Dj Seven.

Todas as bandas estavam pre-sentes, grande parte do publico que estava na praça. Foi uma grande festa que foi noite aden-tro.

E assim chegava ao fim a segunda edição do Rerigueri Festival.

Estamos esperando a próxima edição, ansiosos!

FOTOS: EQUIPE VITROLA

www.constralminas.com.br

Rua Samuel Santos, 303Centro - Araguari/MG

34 3241 0095

Construtora Araújo Ltda

https://www.facebook.com/reriguerifestival

Uganga Black Jack 21

Revolta Blues

Banquinha Vitrola / Incêndio

Tarso Miller & The Wild Comets

Banca de doação de livros

Os Dinamites

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06 sociedade

FotosBruno Fernandes

ARAGUARI, maio de 2013

jb balada

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Page 7: 11º JORNAL DO BAIRRO | ED. ESPECIAL ABRIL/MAIO  2013

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07sociedadeARAGUARI, maio de 2013

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gente08 ARAGUARI, maio de 2013

MINAS TREND

PREVIEW VERÃO 2013/2014

Por LIS PEIXOTO moda&beleza

A VIVAZ é uma forte marca ligada a roupas para festas e apresentou um desfile compacto em cima de uma ideia –o mundo virtual- e praticamente de uma escolha de cor: os tons de pele bordados com prata. Os chips e os componentes de um computador emprestaram suas placas metalizadas e seus ele-mentos mais decorativos para a construção de vestidos longos e curtos sempre em tons de nude, tendo garantida a leveza das peças pelo uso de tule transpa-rente e de recortes estratégicos e bem colocados. Uma coleção de impacto que conseguiu inovar no clássico mundo dos vestidos de festa bordados - um show de luminosidade, minimalismo e muito luxo.

A beleza consiste em um pele luminosa com o mínimo de correção possível, o foco de cobertura deve ser as olheiras e pontos avermelhados como ao redor do nariz, boca e sobrance-lhas. Usamos um iluminador MAC chamado Stroub - um gel luminoso aplicado na região C em volta dos olhos, iluminando também o dorso e a pontinha do nariz, o "v" que fica na parte superior dos lábios e um pou-quinho no queixo. Blush leve-mente rosado, boca com gloss cor de boca, rímel, sombra dou-rada em mousse e aplicação de cílios postiços, na linha dágua o bom e velho lápis bege. Cabelos com um rabo baixo e liso.

Deu certíssimo o mergulho no Carnaval dado pela equipe de criação da Gig, liderada por Gina Guerra. Dessa festa, seus esplen-dores, suas fantasias, seus enfei-tes, seus confetes, saíram dese-nhos para os belos jacqards que vimos na passarela devidamen-te adaptados a uma modelagem leve e bem pensada. Com cores refinadas e bem escolhidas o tricô da marca apresentou for-mas ajustadas de calças em contraste com bons blusões box, vestidos de saia justa ou movi-mentados por um recorte godê que dava a elas um look mais sereia, e pequenos tops cm bas-que que acompanhavam saias e calças justas como leggings. Uma coleção bem sucedida que soube juntar o melhor do criati-vo com o necessário toque comercial. Um verdadeiro show de desfile. Impecável. Nas cabe-ças lindas máscaras cobertas com tecido e com plumas turcas acopladas, um acessório pode-roso e muito elegante.

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ARAGUARI, maio de 2013

Geraldo Vieira a fotografia como arte

Por Juscélia Abadia Peixoto e Aparecida da Glória C. Vieira

A invenção da fotografia foi um advento simultâneo em todo o mundo. No Brasil, em março de 1840, D. Pedro II, aos 14 anos, adquiriu um equipamento em Paris, comprando-o direta-mente de Felicio Luzaghy, por 250 mil réis.

Dom Pedro II tornou-se gran-de colecionador e mecenas desta arte, sendo que o maior e mais diversificado acervo de fotografia oitocentista constituí-do por um particular é, justa-mente, a coleção que foi reunida durante vários anos pelo Impe-rador.

A fotografia gradativamente tomou o lugar da pintura, como registro de época. As lentes dos fotógrafos profissionais ou ama-dores retrataram lugares e cos-tumes, nos mais diferentes rincões do Brasil.

O trabalho dos primeiros fotógrafos era árduo, eles corri-am lugares transportando máquinas imensas, negativos de vidro e outras parafernálias. O fotógrafo era como um artista que compunha lentamente sua obra e registrava aquilo que viria a ser história.

Quase um século após as primeiras imagens do país, um profissional da fotografia insta-lou-se no município de Ara-guary, com o fim de sobreviver do produto gerado pelas lentes de suas câmaras, era Geraldo Vieira.

Fundador do Foto Geraldo, o retratista acompanhou a evolu-

EXISTEM PESSOAS COM RARO DOM DE VER E SENTIR ALÉM DAQUILO QUE OS OUTROS PODEM OBSERVAR. GERALDO VIEIRA ERA ASSIM, CLICANDO CENAS COTIDIANAS, SUA SENSIBILIDADE E PROFISSIONALISMO ETERNIZARAM IMAGENS ÚNICAS.

Fonte: Depoimento do Sr. Napier Nascimento ao Arquivo Público Municipal em 09/08/1996Jornal Gazeta do Triângulo - 15/03/1976, Ano XXXIX, nº 4159.Jornal Gazeta do Triângulo - 12/11/1983, Ano XLVI, nº 5126.Ministério da Cultura

ção política, social e urbana da localidade, por um período de cinco décadas.

Natural de Estrela do Sul, nasceu a 06 de abril de 1911, filho de Maria Augusta e Hono-rato Vieira. Incentivado pelo pai, Geraldo desenvolveu sua apti-dão; foi também com o pai, que aprendeu as primeiras noções de música, tornando-se instru-mentista.

No ano de 1935, Geraldo optou profissionalmente pela fotografia, abrindo seu atelier na cidade de Araguary à Rua Dr. Afrânio, no número 12. Seu primeiro estabelecimento deti-nha nobre localização, na esqui-na da Praça da Matriz, local do antigo estúdio fotográfico do italiano Cariolato, que atual-mente serve de locação ao Bar Salinas.

O idealista, contando com vinte anos, alugou o imóvel com seu maquinário e empre-endeu trabalhos primeiramen-te fotografando romeiros que iam à Água Suja, atualmente município de Romaria- MG.

Naquela época grande era o fluxo de pessoas, devotas a Nossa Senhora d'Abadia, que iam até aquela localidade. Como era de costume os fotógrafos procurarem grandes concentra-ções populares, Geraldo desta forma, seguiu este caminho.

A popularidade de Geraldo foi conquistada a longo prazo. Nos primeiros anos, as condi-ções ainda eram precárias para

imagens de estúdio e os clientes também não estavam muito familiarizados com o serviço, assim o fotógrafo tinha de estar constantemente em trânsito.

Bulute, o auxiliar de Geraldo Vieira, no ano de 1996 forneceu ao Arquivo Histórico um relato sobre a época: “... para se tornar fotógrafo precisava ter o dom, e trabalhar muito e levava tempo para ser fotógrafo. (...) Quando nós começamos no foto lá, nós não tínhamos instalações elétri-cas apropriadas porque o mate-rial do negativo era muito pouco sensível, havia pouca sensibili-dade, você tinha que fazer uma exposição muito longa, saía tremido de forma que nós tínha-mos um espelho fora, lá de fora com a luz do dia. (...) a gente não ia tirar retrato de casamento, isto começou muito depois, a repor-tagem de casamento começou muito depois e aí começou a evolução do flash. (...) eu me lembro do 1 casamento, repor-tagem que eu fiz num casamen-to, foi da Nena Lasafá, foi um dos primeiros...”.

Assim, Geraldo Vieira com apreço pela profissão escolhida, mostrou entusiasmo e seu dom a sociedade araguarina. Inte-grando e participando ativa-mente da comunidade, congre-gou saberes e instituiu novas aparelhagens e técnicas. Lan-çando mão de sua criatividade e originalidade, se destacou e se fez conhecido e solicitado tanto em Araguari e quanto na região.

ARQUIVO HISTÓRICO E MUSEU DR. CALIL PORTODEPARTAMENTO DA FAECFUNDAÇÃO ARAGUARINA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Historiadoras: Juscélia Abadia PeixotoAparecida da Glória C. Vieira

(PARTE 1 DE 3)

Década de 40 associados do aeroclubede Araguari

Geraldo Vieira

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10 história

história

ARAGUARI, maio de 2013

Esse termo tão difundido, principalmente após o golpe de 64, nos acompanha em discus-sões até os dias atuais. Porem não é bem assim, hoje que temos são grandes conglomera-dos midiáticos controlados por apenas 4 famílias. Essas detêm cerca de 80% de toda publicação nacional, sem contar as cadeias de radio e TVs. A “liberdade de expressão” sofreu uma pequena alteração de conceito, passando de um período de censura para um controle total de manipula-ção e de defesa dos anunciantes, a grande imprensa passou a pautar os projetos políticos, sociais e culturais de nossa sociedade. Muitos dos jornalis-tas que foram censurados e ate mesmo torturados nos períodos ditatoriais, são hoje os que controlam as redações dos grandes jornais e censuram matérias que não seja dos interesses de seus patrões. Meio contraditório não?

Mas, calma! Ainda resta-nos a esperança. Toda hegemonia produz sua própria contra-hegemonia. E é através de publicações na linha “Do it your

Por MARCELO MARQUES FERREIRA

self” do “Faça você mesmo” que nos encontramos. Ao contrario do surgimento das publicações, agora o publico é outro. A velocidade e a facilidade de in-formações provindas dos avan-ços tecnológicos formou outro leitor que procura, contesta e que principalmente que toma iniciativas para criticar, e que não engole tudo que lhe é despejado “guela” abaixo.

Podemos enumerar inúmeros fanzines, pasquins, jornais dos bairros, que não se pautam nas grandes noticias, mas sim no simples prazer de levar conheci-mento e pensamento crítico para todos que interessam.

A censura sempre existiu, a liberdade de expressão sempre mudou seu conceito de acordo com projetos pessoais. Porém o publico é outro. Aí está à impor-tância de não agirmos como analfabetos, não basta saber ler escrever, é preciso que analisar o que lhe é proposto. Refletir sobre os interesses de cada grupo e a mensagem que querem nos passar. Para isso contamos com a capacidade do leitor de criticar, de expor seus argumentos ao

contrario de poderes que que-rem censurar através de multas, retaliações, veículos que fazem seu papel sem o interesse polí-tico-econômico.

A cidade de Araguari esta de parabéns por contar com veículos como Jornal do Bairro, que não almeja nenhum inte-resse político- social. Mas que se preocupa com o principal agen-te de uma editoração: você, ara-guarino! E não haverá censura, imposição que faça com que paramos de levar o conheci-mento cultural para o cidadão araguarino. Como dito na edição anterior uma cidade com um rico potencial cultural, que jamais poderá cair nas largas margens de esquecimento da memória. Nossa memória tem que se manter ativa, operante, frente as dificuldades de seu preenchimento.

Fica a dica: a pior censura está de no fato de não reconhecer-mos nosso potencial! Mas por aqui podemos ficar despreocu-pado, como diz o ditado: “ara-guarino desprovido de inteli-gência nasce morto”.

HISTÓRIA EM GOTAS

CAIXA D’ÁGUA

DA CENSURA AOS JORNAIS PARA A “LIBERDADE” DE EXPRESSÃO

Na edição passada desta coluna tratamos de como a imprensa nasceu no Brasil através da censura, bem como o atraso da população que em sua maioria ainda se constituía analfabeta. Mas será que alcançamos à famosa e tão comentada Liberdade de expressão?

ARAGUARI ANTIGA

registro araguarydePor um araguarino genérico GLAUCIO HENRIQUE CHAVES

NOVA COLUNA!

HISTÓRIAS DE FAMÍLIA

VAMOS CONTAR A PRIMEIRA HISTÓRIA COM A FAMÍLIA ARAÚJO

INFORMAÇÕES SOBRE AS FAMÍLIAS ARAGUARINAS PARA A REDAÇÃO

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CADEIA PUBLICA DE ARAGUARI | 1935Acervo Arquivo Histórico e Museu Dr. Calil Porto

NA PRÓXIMA EDIÇÃO JB: HISTÓRIAS SOBRE AS CAIXAS D’ÁGUA DE ARAGUARI

VIAJE NO TEMPO E CONHEÇA A HISTÓRIA DA CAIXA D'ÁGUA DESDE SUA ORIGEM ATÉ OS DIAS ATUAIS.

COM O OLHAR DE VICENTE DE PAULO, 33 ANOS DE SAE E COLABORAÇÃO DO ATUAL SUPERINETENDENTE DA SAE, JOSÉ FLÁVIO.

Page 11: 11º JORNAL DO BAIRRO | ED. ESPECIAL ABRIL/MAIO  2013

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Marte em oposição a Saturno reforça o poder transformador do eclipse e abre o mês de maio com um clima de confronto entre você e as exigências alheias. Provavelmente, será obrigado a fazer acordos e a curvar a cabeça aos ditames de parceiros, sócios, clientes ou a pessoas de quem dependa, seja de uma forma ou de outra. Sempre aposte na negociação e saiba divergir, preservando seus interesses e os dos outros.Com a chegada da segunda quinzena, as crises começam a ser superadas. Estudos, cursos, viagens e novos relacionamentos podem ser especiais e poderosos se iniciados a partir daí. Mesmo assim, cultive o jogo de cintura! Vai ser mais fácil com Vênus em Gêmeos, a partir de 13 de maio, e as novas ideias serão as mais atraentes entre 18 e 19 de maio --dias mágicos em que você irá entender muita coisa que está acontecendo em sua vida e as razões para tanta demora passada... No dia 20, o Sol entra em Gêmeos, reforçando seu poder de negociar com tudo e todos. Durante todo o mês, a tensão entre Urano e Plutão, que vem abalando o mundo com tantos confrontos entre poder estabelecido e sociedade organizada, incide diretamente na vidinha dos taurinos, estes seres tranquilos e pacíficos.

SaúdeGrande poder de superar problemas na primeira semana, mas há um eclipse solar em 9 de maio, em seu signo, que incide fortemente e pede cuidado extra com a saúde. Garganta, tireoide e problemas de peso podem estar relacionados a fragilidades físicas neste período.

AmorMaio começa com Sol, Vênus e Marte em seu signo, reforçando sua individualidade e teimosia, o que acaba prejudicando as relações amorosas, que exigem renúncia, negociação, tolerância e generosidade. Ok, você acertou em cheio e conseguiu algo espetacular e difícil de se conquistar nos primeiros dias de maio e assim pode se sentir poderoso e achar que todos devem respeitar seu ritmo e desejos. Mas não é bem assim.Para dar a você a medida exata de seu poder no campo amoroso, o eclipse solar de 9 de maio será providencial. Se não quiser sofrer uma humilhação, adie ultimatos, cenas de ciúmes. E isso vale também para as relações com amigos e parentes próximos.Melhores datas para o amor: 4, 5, 19, 20, 23 e 24.

FinançasCom o Sol e Vênus em seu signo na primeira quinzena, você está se sentindo com a potência toda para fazer e acontecer no campo financeiro e profissional. Mas há forças poderosas que impedirão que seus passos sejam tão livres quanto espera. O segredo para uma primeira quinzena mais tranquila e segura é não bater o pé no chão em prol de seus interesses.Melhores datas para as finanças: 13 e 27 a 29.

A estimulação física, que envolve a inserção de agulhas em pontos destes canais, promo-ve a autoregulação das funções do corpo gerando saúde ao paciente, pois restaura o equilí-brio, previne e trata doenças.

Nos dias de hoje é muito comum as pessoas sofrerem de distúrbios como ansiedade, depressão, pânico, estresse e insônia. O ritmo acelerado da vida moderna resulta em falta de tempo, excesso de trabalho, trânsito caótico e problemas familiares, que diminuem a qualidade de vida e causam doenças.

A ansiedade é a sensação de apreensão ou receio, sem causa real. É normal sentir um pouco de ansiedade, em graus aceitá-veis, porém ela se torna patoló-gica quando a pessoa sente medo ou tensão por tempo prolongado. A pessoa ansiosa somatiza suas fraquezas psíqui-cas, podendo sofrer de dores de cabeça, dores difusas, gastrite ou úlcera, insônia, problemas se-xuais, entre outros sintomas.

A depressão é um distúrbio comum entre a população geral,

TOURO (21/04 a 21/05)Previsões para maio/2013

saúde

Acupuntura no tratamento da ansiedade e depressão

A ACUPUNTURA É UMA TÉCNICA MILENAR DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA QUE SUSTENTA QUE O CORPO HUMANO ATUA COMO UM PEQUENO UNIVERSO CONECTADO POR CANAIS ENERGÉTICOS, PELOS QUAIS PERCORREM A ENERGIA VITAL (QI).

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sendo um estado de alteração das emoções e do ânimo, que leva a alterações físicas, emocio-nais e mentais. Os sintomas da depressão são muito variados, como sensações de tristeza, pensamentos negativos e/ou suicidas, até alterações da sensação corporal, como dores, desconforto no batimento car-díaco e enjôos.

Normalmente a pessoa apre-senta perda de energia ou interesse, dificuldade de con-

centração, alterações do apetite e do sono, lentificação das atividades físicas e mentais, sentimento de pesar ou fracasso.

A acupuntura tem sido muito procurada por pessoas que buscam uma terapia alternativa e natural para aliviar a ansieda-de e a depressão, além de outros transtornos como síndrome do pânico e distúrbios alimentares.

Acupuntura promove o equi-líbrio físico (biológico) e mental, aumentando a produção de

endorfina e serotonina, respon-sáveis pela sensação de bem estar, sem agredir o corpo e a mente. Existem diversos estudos científicos que comprovam a eficácia da acupuntura para estes fins, podendo ser facilmen-te associada a outros tipos de tratamentos como o medica-mentoso e a psicoterapia. Du-rante a sessão o paciente experi-menta a agradável sensação de leveza, induzida pelo estímulo dos pontos de acupuntura.

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12 ARAGUARI, maio de 2013