11ºAno-Ficha Exercícios Cartas e Cortes Geol

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AGRUP AMENTO DE ESCOLAS DE MIRAFLORES Escola Secundária de Mirafores Ficha de Eerc!cios " ##$ Ano % &iolo'ia e Geolo'ia In(er)re(a*+o de Car(as e Cor(es Geol,'icos I  Na praia de Lavadores, a sul do rio Dour o, afora um maciço g ranítico, que se instalou ao longo da alha de desligamento Porto-Tomar, sendo visível, por vezes, o seu contacto com gnaisses ! granito apresenta-se de gr"o grosseiro, evidenciando enocristais #cristais de grandes dimens$es% de eldspat o pot&ssico e encraves #ragmentos% de rochas quer gn&issicas, quer intrusivas m&'cas !s encraves apresentam-se, por vezes, em relevo devido ( eros"o dierencial  ) * igu ra + representa, de orma simpli 'cada, a relaç"o espacial entr e os cor pos granitoides graníticos e a'ns e os locais de ocorrncia de caulino #um recurso geol.gico ond e pr edomina a caulinite mineral argiloso%, associados a uma zona de ratur aç"o pr ounda ! dep.si to de cau lino da Telheira, /unto a Lavadores, constitui um recurso geo l.gico que , em tempos , or neceu mat 0ri a-prima par a a ind1st ria de cer 2mi ca em Portugal #- ! maciço granítico de Lavadores apr esenta ragmentos de rochas gn&issicas e 0 cortado por 'l$es ! maciço 0 mais 3333333 do que as rochas gn&issicas e mais 3333333 do que os 'l$es #)% antigo antigo #4% antigo recente #5% recente recente #D% recente antigo .- ! maciço que afora na praia de Lavadores #)% contacta com rochas características de alto grau de metamor'smo #4% possui encraves em relevo menos resistente s ( eros"o do que o granito #5% resulta de um magma que arreeceu rapidamente ( superície #D% apresenta uma orientaç"o perpendicular ( alha Porto -Tomar /- )s pl agi.clases dos encraves m&'c os do maci ço gr anít ico de Lavadores, comparativamente (s do granito hospedeiro, s"o 3333333 c&lcicas e ter"o cristalizado a temperaturas 3333333 elevadas + Fi'ura #

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRAFLORES

Escola Secundária de Mirafores 

Ficha de Eerc!cios " ##$ Ano % &iolo'ia e Geolo'ia

In(er)re(a*+o de Car(as e Cor(es Geol,'icos

I

  Na praia de Lavadores, a sul do rio Douro, afora um maciço granítico, que se instalou aolongo da alha de desligamento Porto-Tomar, sendo visível, por vezes, o seu contacto com

gnaisses ! granito apresenta-se de gr"o grosseiro, evidenciando enocristais #cristais de

grandes dimens$es% de eldspato pot&ssico e encraves #ragmentos% de rochas quer

gn&issicas, quer intrusivas m&'cas !s encraves apresentam-se, por vezes, em relevo

devido ( eros"o dierencial

  ) *igura + representa, de orma simpli'cada, a relaç"o espacial entre os corpos

granitoides graníticos e a'ns e os locais de ocorrncia de caulino #um recurso geol.gico

onde predomina a caulinite mineral argiloso%, associados a uma zona de raturaç"o

prounda ! dep.sito de caulino da Telheira, /unto a Lavadores, constitui um recurso

geol.gico que, em tempos, orneceu mat0ria-prima para a ind1stria de cer2mica em

Portugal

#-  ! maciço granítico de Lavadores apresenta ragmentos de rochas gn&issicas e 0 cortadopor 'l$es ! maciço 0 mais 3333333 do que as rochas gn&issicas e mais 3333333 do que os

'l$es#)% antigo antigo#4% antigo recente#5% recente recente#D% recente antigo

.-  ! maciço que afora na praia de Lavadores#)% contacta com rochas características de alto grau de metamor'smo#4% possui encraves em relevo menos resistentes ( eros"o do que o granito#5% resulta de um magma que arreeceu rapidamente ( superície#D% apresenta uma orientaç"o perpendicular ( alha Porto -Tomar

/- )s plagi.clases dos encraves m&'cos do maciço granítico de Lavadores,comparativamente (s do granito hospedeiro, s"o 3333333 c&lcicas e ter"o cristalizado atemperaturas 3333333 elevadas

+

Fi'ura #

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Fi'ura .

#- ) alha assinalada na *igura = com a letra 0 uma alha 3333333, que resultou de umregime de orças 3333333#)% normal compressivo#4% inversa compressivo#5% normal distensivo

#D% inversa distensivo

.- !s dados permitem inerir que, durante o 52m6rico, a atividade vulc2nica 3333333 originou rochas vulc2nicas que se interestrati'caram com rochas 3333333#)% su6a0rea sedimentares#4% su6marina metam.r'cas#5% su6marina sedimentares#D% su6a0rea metam.r'cas

/- ) estrutura assinalada na *igura = com a letra ) corresponde a uma 3333333, cu/o n1cleo0 ormado por rochas mais 3333333

#)% antiorma recentes#4% antiorma antigas#5% sinorma recentes#D% sinorma antigas

0-  ! vale do rio *erreira 0 mais 3333333 nos locais onde o rio atravessa as cristasquartzíticas do que nos locais onde atravessa as ormaç$es 7istentas, devido a uma

 3333333 resistncia dos quartzitos ( eros"o#)% estreito maior#4% largo maior#5% estreito menor#D% largo menor

1- )o longo do !rdovícico, veri'caram-se oscilaç$es do nível do marDurante as 3333333, a proundidade do mar aumentou, avorecendo a ormaç"o de

 3333333#)% transgress$es conglomerados#4% regress$es argilitos#5% transgress$es argilitos#D% regress$es conglomerados

2- ) presença de .sseis de trilo6ites em estratos sedimentares do !rdovícico permitedeterminar a idade 3333333 dessas rochas se esses .sseis apresentarem uma reduzidadistri6uiç"o 3333333#)% a6soluta geogr&'ca#4% relativa geogr&'ca#5% a6soluta estratigr&'ca#D% relativa estratigr&'ca

3- !rdene as e7press$es identi'cadas pelas letras de )  a 8, de modo a sequenciar osacontecimentos relativos ( evoluç"o geotect.nica da regi"o de :alongo) 5ompress"o das rochas no Dev.nico4 *ormaç"o de um rite no !rdovícico5 9nstalaç"o de 6acias sedimentares continentaisD 9nstalaç"o do vale do rio *erreira

8 *ormaç"o de leitos de carv"o

B

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4- Durante o !rdovícico ocorreu uma glaciaç"o respons&vel pelo declínio das trilo6ites, n"odiretamente relacionado com a variaç"o da temperatura da &gua87plique de que orma a glaciaç"o contri6uiu para o declínio das trilo6ites

5- ) oeste da deormaç"o de :alongo, ormou-se, no 5ar6oníero, uma 6acia sedimentarcontinental, nas margens da qual se desenvolveu uma importante fora87plique a ormaç"o de carv"o na reerida 6acia, tendo em conta os conte7tospaleogeogr&'co e paleoclim&tico da regi"o

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  ) serra de Naica, no Norte do >07ico, ormou-se h& cerca de =E >a, quando uma 6olsa

de magma quente se elevou a partir do interior da Terra, at0 se alo/ar a cerca de ++<F m de

proundidade, do6rando as rochas car6onatadas ?imultaneamente, a serra oi impregnada

com fuidos de elevada temperatura ricos em minerais, levando ( instalaç"o de 'l$es de

suluretos de chum6o, de prata e de zinco Posteriormente, quando os fuidos hidrotermais

começaram a arreecer, instalaram-se 'l$es de quartzo, de calcite e de anidrite

  G& cerca de + a = >a, orças tect.nicas deram origem a 'ssuras e a racturas

relacionadas com as trs principais alhas que ainda ho/e controlam a ascens"o dos fuidos

termais 8stes fuidos, altamente mineralizados, conduziram ao desenvolvimento de grutas

) *igura B representa esquematicamente um corte da serra de Naica, estando assinaladas

as grutas, os corpos de min0rios e as alhas Durante um período de cerca de ;FF mil anos,

( medida que a temperatura 6ai7ava e ocorria a dissoluç"o lenta da anidrite mineral

semelhante ao gesso, mas desprovido de mol0culas de &gua, ou se/a, um sulato de c&lcio

anidro , oram-se ormando grandes cristais de selenite, uma variedade de gesso !

desenvolvimento destes cristais no interior das grutas oi possível devido a um mecanismo

6aseado na dierença de solu6ilidade entre o gesso e a anidrite a uma temperatura est&vel

de

;@ H5, como est& esquematizado na *igura <

  Na serra de Naica, no s0culo I9I, teve início a e7ploraç"o mineira de uma das mais

importantes /azidas mundiais de suluretos de chum6o, de zinco e de prata De modo a

permitir os tra6alhos de mineraç"o em zonas antes inundadas, tem sido eito o

6om6eamento de &gua para a superície, possi6ilitando tam60m a e7ploraç"o agrícola na

regi"o

<

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Fi'ura / Fi'ura 0

#- ) deormaç"o das rochas car6onatadas da serra de Naica resultou de umcomportamento#)% d1ctil, que conduziu ( ormaç"o de uma estrutura em sinorma#4% d1ctil, que conduziu ( ormaç"o de uma estrutura em antiorma#5% r&gil, que conduziu ( ormaç"o de uma estrutura em sinorma

#D% r&gil, que conduziu ( ormaç"o de uma estrutura em antiorma

.- ) ormaç"o das /azidas na zona de Naica resultou de actividade magm&tica#)% e7trusiva e pode conduzir a uma anomalia gravim0trica positiva#4% e7trusiva e pode conduzir a uma anomalia gravim0trica negativa#5% intrusiva e pode conduzir a uma anomalia gravim0trica positiva#D% intrusiva e pode conduzir a uma anomalia gravim0trica negativa

/- )dmitindo que o 6loco onde ocorrem as mineralizaç$es su6iu em relaç"o aos 6locosad/acentes, o tecto da alha de Naica#)% desceu em relaç"o ao muro, sendo por isso uma alha normal#4% su6iu em relaç"o ao muro, sendo por isso uma alha normal#5% desceu em relaç"o ao muro, sendo por isso uma alha inversa#D% su6iu em relaç"o ao muro, sendo por isso uma alha inversa

0- Jelativamente (s regi$es envolventes, na serra de Naica o fu7o t0rmico 0#)% superior, devido ( e7istncia de uma gruta#4% superior, devido ( e7istncia de uma intrus"o magm&tica#5% inerior, devido ( e7istncia de uma gruta#D% inerior, devido ( e7istncia de uma intrus"o magm&tica

1- !s cristais de selenite da serra de Naica resultam de#)% dissoluç"o de car6onato de c&lcio em meio aquoso

#4% processos iniciais de dierenciaç"o raccionada do magma#5% dierenciaç"o gravítica do magma#D% precipitaç"o de sulato de c&lcio em meio aquoso

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Fi'ura 1

#- Para que uma ormaç"o geol.gica possa ser considerada um aquíero tem que ser#)%porosa e pouco perme&vel#4%perme&vel e pouco porosa#5%porosa e perme&vel#D%porosa e imperme&vel

.- Pela aplicaç"o da relaç"o KhM6en- Gerz6erg, se a coluna de &gua doce or de =F metros

a6ai7o do nível do mar, a altura da &gua acima do nível do mar ser&

6A7 =,; metros6&7 =,F metros6C7 +,; metros6D7 F,; metros

/- Na e7ploraç"o sustentada de um aquíero costeiro, a velocidade de e7traç"o de &guatem que ser 333333333 ( velocidade da recarga, de orma a permitir o seu reequilí6rio por

entrada de &gua 33333333

6A7 superior O salgada6&7 inerior O doce6C7 inerior O salgada6D7 superior O doce

0- ma zona de aeraç"o mais 3333333 permite, em tempo de pluviosidade elevada,

recarregar o aquíero e 3333333333 a contaminaç"o

6A7 porosa O retardar

6&7 porosa O acelerar6C7 perme&vel O retardar6D7 perme&vel O acelerar

1- ) vulnera6ilidade de um aquíero cativo ( poluiç"o 0 333333333 do que a de um aquíero

livre, uma vez que este 1ltimo possui uma 3333333333 zona de recarga

6A7 maior O maior6&7 menor O maior6C7 maior O menor6D7 menor O menor

:

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  )s reservas su6terr2neas de &gua ormam-se, na crosta terrestre, emconte7tosgeol.gicos de características 6em de'nidas  ! diagrama da 'gura ; representa um possível enquadramento geol.gico dessasreservas, numa regi"o &rida

#- !s aquíeros + e =, esquematizados na 'gura E, s"o6A7 livre e con'nado, respetivamente6&7 con'nado e livre, respetivamente6C7 am6os livres6D7 am6os con'nados

.- ) rocha-armaz0m do aquíero + encontra-se deormada em 33333333333, uma vez que a

camada mais 333333 

ocupa o n1cleo da do6ra

#)% sinclinal velha#4%sinclinal nova#5%anticlinal velha#D%anticlinal nova

/- ) alha esquematizada 0 3333333, originando a 33333333 do teto, em relaç"o ao muro

#)% normal descida

#4% normal su6ida

#5% inversa su6ida#D% inversa descida

0- )s a'rmaç$es seguintes dizem respeito ( ormaç"o e ( evoluç"o dos o&sis

representados no diagrama da 'gura E

+ ) e7istncia de uma alha impediu o aparecimento de &gua ( superície

= Jochas quimiog0nicas surgem, nos o&sis, por evporaç"o e7cessiva de &gua

B ) ascens"o de &gua ( superície nos o&sis resulta da elevada press"o hidrost&tica nos

aquíeros

#)%= e B s"o verdadeirasQ + 0 alsa#4%+ e = s"o verdadeirasQ B 0 alsa#5%B 0 verdadeiraQ + e = s"o alsas

@

Fi'ura 2

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#D%+ 0 verdadeiraQ = e B s"o alsas

1- Jelacione as características geol.gicas da regi"o com a ormaç"o e manutenç"o dos

aquíeros representados no diagrama da 'gura E

A