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Polí%ca Industrial David Kupfer GICIE/UFRJ e BNDES 11º Fórum de Economia da FGV Que fazer em relação à polí<ca industrial? David Kupfer GICIE/UFRJ e BNDES São Paulo – 16 de setembro de 2014

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

 11º  Fórum  de  Economia  da  FGV    

 

 Que  fazer  em  relação  à  polí<ca  industrial?  

     

   

David  Kupfer    

GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES      

São  Paulo  –  16  de  setembro  de  2014  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

Roteiro  

•  Dez  anos  e  Três  Polí%cas  Industriais  

•  Um  Balanço    

•  A  Questão  do  Conteúdo  Local  -­‐  uma  proposta  conceitual  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

Roteiro  

•  Dez  anos  e  Três  Polí%cas  Industriais  

•  Um  Balanço    

•  A  Questão  do  Conteúdo  Local  -­‐  uma  proposta  conceitual  

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Timeline  da  PI  Recente    

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PITCE  2004-­‐2007    Ra<onale  

•  Dimensão  macroeconômica:  restrição  externa  –  Vulnerabilidade  do  balanço  de  pagamentos,  elevado  risco  soberano,vola%lidade  

cambial  

•  Dimensão  industrial:  hiato  de  compe%%vidade  –  Atraso  tecnológico  em  setores  crí%cos  como  semicondutores,  so^ware  e  bens  de  

capital  

•  Dimensão  inova%va:  janelas  de  oportunidades  para  avanço  cienafico  e  tecnológico  em  alguns  sistemas  setoriais  –  Petróleo  e  gas,  agricultura,  saúde  

Obje<vos  

•  incrementar  conteúdo  tecnológico  da  produção  domés%ca  

•  promover  exportações  de  produtos  de  maior  valor  agregado  

•  tornar  as  empresas  brasileiras  mais  pro-­‐a%vas  no  mercado  internacional  

Dimensão  Setorial  –  Semicondutores,  So^ware,  Bens  de  Capital  e  Fármacos  

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Termos  de  Troca  

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Indicadores  de  Vulnerabilidade  Externa  

Fonte  BCB  

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PDP  2008  -­‐2011    

Ra<onale  -­‐  Inovar  e  Inves<r  para  Sustentar  o  Crescimento    Círculo  virtuoso  do  crescimento:  do  setor  externo  para  o  

consumo  interno  e  daí  para  o  inves%mento    –  como  manter?    Círculo  virtuoso  no  mercado  de  trabalho:  dos  programas  de  

transferência  de  renda  e  do  aumento  do  salário  mínimo  para  a  formalização  do  emprego  –  como  estender?  

 Círculo  vicioso  da  fragilização  da  indústria:  da  especialização  

regressiva  para  a  perda  de  densidade  nas  cadeias  produ%vas,  lenta  evolução  da  produ%vidade  e  aumento  do  hiato  tecnológico  –  como  reverter?  

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PDP  -­‐  Concepção  

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PDP  -­‐  Dimensão  Setorial  

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Taxa  de  Inves%mento  (%  PIB)  

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Ra<onale:  Inovar  para  Compe<r,  Compe<r  para  Crescer    Oportunidades    

–  Mercado  interno  grande  e  dinâmico,  com  capacidade  de  sustentar  o  crescimento  mesmo  no  contexto  de  crise  dos  países  desenvolvidos  

–  Condições  do  mercado  de  commodi%es  no  curto  e  médio  prazos,  que  possibilitam  a  manutenção  do  superávit  da  balança  comercial  

–  Núcleo  existente  de  empresas  inovadoras  no  Brasil  com  capacidade  de  liderar  o  processo  de  modernização  produ%va  

–  Acúmulo  de  competências  cienaficas  com  potencial  para  o  desenvolvimento  de  produtos  e  serviços  com  alto  conteúdo  tecnológico  

–  Abundância  de  recursos  naturais,  domínio  tecnológico  e  capacidade  empresarial  em  energias  renováveis  e  na  cadeia  de  petróleo  e  gás  

–  U%lização  das  compras  públicas  e  dos  grandes  eventos  espor%vos  para  alavancar  novos  negócios  e  tecnologias  

Desafios    –  Intensificar  o  progresso  tecnológico  na  indústria  de  transformação  –  Combater  os  efeitos  da  “guerra  cambial”  e  das  incertezas  do  cenário  internacional  –  Enfrentar  o  acirramento  da  concorrência  internacional  nos  mercados  domés%co  e  

externo  –  Acelerar  o  inves%mento  em  infraestrutura  nsica.  –  Impulsionar  a  qualificação  profissional  de  nível  técnico  e  superior,  par%cularmente  

em  engenharias  

PBM  2011-­‐2014    

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PBM  2011-­‐2014    

Obje<vos  

•  Esamulos  ao  Inves%mento  e  à  Inovação:  Desonerações  Tributárias;  Financiamento  ao  Inves%mento  e  à  Inovação;  Marco  Legal  da  Inovação  

•  Comércio  Exterior:  Desonerações  das  Exportações;  Defesa  Comercial;  Financiamento  e  Garan%as  para  Exportações;  Promoção  Comercial  

•  Defesa  da  Indústria  e  do  Mercado  Interno:  Desoneração  da  Folha  de  Pagamento;  Regime  Especial  Automo%vo;  Compras  Governamentais;  Harmonização  de  Polí%cas  de  Financiamento  

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•  Esamulos  ao  Inves%mento  e  à  Inovação  – Desoneração  tributária  

•  Redução  de  IPI  sobre  bens  de  inves%mento:  -­‐  Estender  por  mais  12  meses  a  redução  imediata  de  IPI  sobre  bens  de  capital,  materiais  de  construção,  caminhões  e  veículos  comerciais  leves.  

•  Redução  gradual  do  prazo  para  devolução  dos  créditos  do  PIS-­‐Pasep/Cofins  sobre  bens  de  capital:  -­‐  De  12  meses  para  apropriação  imediata.  

–  Financiamento  ao  inves%mento  •  Extensão  do  PSI  até  dezembro  de  2012  (BNDES):  -­‐  Orçamento  de  R$  75  bilhões  -­‐  Taxa:  de  4%  a  8,7%  -­‐  Man%dos  focos  em  bens  de  capital,  inovação,  exportação,  Pro-­‐Caminhoneiro.  -­‐  Novos  setores/programas:  componentes  e  serviços  técnicos  especializados;  equipamentos  TICs;  ônibus  híbridos;  Proengenharia;  Linha  Inovação  Produção.  

Medidas  PBM  2011-­‐2014    

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•  Ampliação  de  capital  de  giro  para  MPMEs  BNDES  Progeren:    Novas  condições  de  crédito  e  prazo  -­‐  Orçamento:  de  R$  3,4  para  R$  10,4  bilhões  -­‐  Taxa  de  juro:  10  a  13%  a.a.  -­‐  Prazo  de  financiamento:  de  24  para  36  meses  -­‐  Vigência  prorrogada  até  dezembro  de  2012  -­‐  Novos  setores  incluídos  (para  médias  empresas):  autopeças,  móveis  e  artefatos  

•  Relançamento  do  Programa  BNDES  Revitaliza:  Novas  condições  de  financiamento  ao  inves%mento  -­‐  Orçamento:  R$  6,7  bilhões  -­‐  Taxa  fixa:  9%  -­‐  Prazos  flexíveis  conforme  projeto  -­‐  Vigência  até  dezembro  de  2012  -­‐  Novo  setor  incluído:  autopeças  

•  Criação  do  Programa  BNDES  Qualificação:  -­‐  Orçamento  de  R$  3,5  bilhões  -­‐  Apoio  à  expansão  da  capacidade  de  ins%tuições  privadas  de  ensino  técnico  e  profissionalizante  reguladas  pelo  MEC  -­‐  Taxa  de  juros  máxima:  8,3%  a.a.  

•  Criação  de  Programa  para  Fundo  do  Clima  (MMA)/BNDES:  -­‐  Recursos  para  financiar  projetos  que  reduzam  emissões  de  gases  de  efeito  estufa.  

Medidas  PBM  2011-­‐2014    

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–  Financiamento  à  inovação  •  Novos  recursos  para  a  Finep:  -­‐  Aumento  de  crédito  de  R$  2  bilhões  do  BNDES  para  ampliar  carteira  de  inovação  em  2011.  Taxa  de  4%  a  5%  a.a.  

•  BNDES:  crédito  pré-­‐aprovado  planos  de  inovação  empresas  -­‐  Inclusão  de  planos  plurianuais  de  inovação  das  empresas  do  BNDES  Limite  de  Crédito  Inovação.  

•  BNDES:  ampliação  dos  programas  setoriais  -­‐  Ampliação  de  orçamento  e  condições  de  acesso  aos  programas  setoriais  do  BNDES  (Pro-­‐P&G,  Profarma,  Proso^,  Pro-­‐Aeronáu%ca  e  Proplás%co),  quando  da  sua  renovação.  

•  BNDES:  Financiamento  para  redução  de  emissões  -­‐  Apoio  ao  desenvolvimento  tecnológico  e  à  comercialização  de  bens  de  capital  com  selo  de  eficiência  energé%ca  do  Inmetro  e  para  linhas  de  equipamentos  dedicados  à  redução  de  emissões  de  gases  de  efeito  estufa  (Fundo  Clima  –  MMA)  

Medidas  PBM  2011-­‐2014    

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– Marco  legal  da  inovação  •  Encomendas  tecnológicas:  -­‐  Permi%r  contratos  com  cláusulas  de  risco  tecnológico  previstas  na  Lei  de  Inovação.  

•  Financiamento  a  ICTs  privadas  sem  fins  lucra%vos:  -­‐  Permi%r  inclusão  de  projetos  de  en%dades  de  ciência  e  tecnologia  privadas  sem  fins  lucra%vos  na  u%lização  dos  incen%vos  da  Lei  do  Bem.  

•  Ampliar  o  atendimento  das  fundações  de  apoio  às  ICT:  -­‐  Permi%r  que  as  fundações  de  apoio  atendam  mais  de  uma  ICT.  

•  Modernização  do  Marco  Legal  do  Inmetro:  -­‐  Ampliação  no  controle  e  fiscalização  de  produtos  importados.  -­‐  Ampliação  do  escopo  de  cer%ficação  do  Inmetro.  -­‐  Implementação  da  “Rede  de  Laboratórios  Associados  para  Inovação  e  Compe%%vidade”.  -­‐  Maior  facilidade  em  parcerias  e  mobilização  de  especialistas  externos.  

Medidas  PBM  2011-­‐2014    

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

•  Comércio  Exterior  – Desoneração  das  exportações  

•  Ins%tuição  do  Reintegra:  -­‐  Devolução  ao  exportador  de  bens  industrializados  de  3%  sobre  valor  exportado.  

•  Ampliar  o  ressarcimento  de  créditos  aos  exportadores:  -­‐  Mais  agilidade  aos  pedidos  de  ressarcimento  no  valor  de  R$  19  bilhões  -­‐  Processamento  automá%co  dos  pedidos  de  ressarcimento  e  pagamento  em  60  dias  a  empresas  com  escrituração  fiscal  digital,  a  par%r  de  outubro  de  2011.  -­‐  Escrituração  fiscal  digital  obrigatória,  a  par%r  de  março  de  2012.  

– Defesa  comercial  •  Intensificação  da  defesa  comercial:  an%dumping,  salvaguardas  e  medidas  compensatórias:  -­‐  Redução  de  prazos:  de  15  para  10  meses  (inves%gação)  e  de  240  para  120  dias  (aplicação  de  direito  provisório).  

Medidas  PBM  2011-­‐2014    

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

•  Combate  à  circunvenção:  -­‐  Extensão  de  direitos  an%dumping  ou  de  medidas  compensatórias  a  importações  cujo  obje%vo  seja  reduzir  a  eficácia  de  medidas  de  defesa  comercial  em  vigor.  

•  Combate  à  falsa  declaração  de  origem:  -­‐  Indeferimento  da  licença  de  importação  no  caso  de  falsa  declaração  de  origem,  após  inves%gação.  

•  Combate  a  preços  subfaturados:  -­‐  Fortalecimento  da  fiscalização  administra%va  dos  preços  das  importações,  para  iden%ficação  de  casos  de  subfaturamento.  

•  Aperfeiçoamento  da  estrutura  tarifária  do  Imposto  de  Importação  com  foco  na  Polí%ca:  -­‐  Apoiar,  no  âmbito  do  Mercosul,  a  proposta  de  criação  de  mecanismo  para  permi%r  aumento  do  imposto  de  importação.  

•  Aumento  da  exigência  de  cer%ficação  compulsória:  -­‐  Ins%tuição  (ou  ampliação)  de  tratamento  administra%vo  para  importações  de  produtos  sujeitos  à  cer%ficação  compulsória  e  fortalecimento  do  controle  aduaneiro  desses  produtos,  mediante  cooperação  entre  Inmetro,  Secex  e  Receita  Federal.  -­‐  150  novos  servidores  (Inmetro)  

Medidas  PBM  2011-­‐2014    

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

•  Fortalecimento  do  combate  a  importações  ilegais:  -­‐  Acordo  de  cooperação  MJ-­‐MDIC  para  combater  a  violação  de  propriedade  industrial  e  de  cer%ficação  compulsória  

•  Suspensão  de  ex-­‐tarifário  para  máquinas  e  equipamentos  usados:  -­‐  Revisão  da  Resolução  CAMEX  suspendendo  a  concessão  de  ex-­‐tarifário  para  bens  usados.  

•  Quadruplicar  o  número  de  inves%gadores  de  defesa  comercial:  -­‐  Ampliar  de  30  para  120  o  número  de  inves%gadores  de  defesa  comercial.  

–  Financiamento  e  garan%a  para  exportações  •  Criação  de  Fundo  de  Financiamento  à  Exportação  de  MPME  –  Proex  Financiamento:  

-­‐  Fundo  de  natureza  privada  criado  no  BB  para  empresas  com  faturamento  de  até  R$  60  milhões.  -­‐  A  União  é  o  principal  co%sta  (aporte  inicial),  mas  outras  ins%tuições  poderão  fazer  parte  do  fundo.  -­‐  Alimentado  com  os  retornos  futuros  do  Proex  Financiamento.  -­‐  Aprovação  na  alçada  do  BB.  -­‐  Seguro  de  crédito  à  exportação/FGE:  sistema  informa%zado  para  emissão  de  apólice  on  line  BB  ou  BNDES.  

PBM  2011-­‐2014    

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

•  Enquadramento  automá%co  Proex  Equalização:  -­‐  Definição  de  spreads  de  referência  que  terão  aprovação  automá%ca  nas  exportações  de  bens  e  serviços.  -­‐  Empresas  com  faturamento  de  R$  60  a  R$  600  milhões  con%nuarão  com  condições  de  financiamento  equiparadas  ao  Proex  Financiamento.  

•  FGE  limite  rota%vo  ins%tuições  financeiras  –  países  de  maior  risco:  -­‐  Fundo  de  Garan%a  à  Exportação  com  limite  de  US$  50  milhões  ao  ano  para  exportação  de  bens  manufaturados.  -­‐  Pagamento  do  financiamento  abre  saldo  para  novas  operações  

–  Promoção  comercial  •  Entrada  em  vigor  do  Ata-­‐Carnet:  -­‐  Facilitação  da  circulação  dos  bens  em  regime  de  admissão  temporária  (sem  a  incidência  de  tributos).  

•  Estratégia  Nacional  de  Exportações:  -­‐  Adoção  de  estratégia  de  promoção  comercial  por  produtos/serviços  prioritários  em  mercados  selecionados  e  adoção  dos  Mapas  de  Comex  por  Estado.  

Medidas  PBM  2011-­‐2014    

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

•  Defesa  da  Indústria  e  do  Mercado  Interno  – Desoneração  da  folha  de  pagamento  

•  Projeto  piloto  até  2012,  terá  medidas  acompanhadas  por  um  comitê  tripar%te  formado  por  governo,  sindicatos  e  setor  privado.  Setores  beneficiados:  -­‐  Confecções,  calçados,  móveis  e  so^ware  -­‐  Pagamento  será  transferido  para  o  faturamento  -­‐  Impacto  neutro  sobre  a  Previdência  Social  

–  Regime  especial  setorial  •  Automo%vo:  criação  de  um  novo  regime  •  Incen%vo  tributário  como  contrapar%da  ao  inves%mento,  agregação  de  valor,  emprego  e  inovação.  -­‐  Assegurado  os  regimes  regionais  e  acordo  do  Mercosul.  

PBM  2011-­‐2014    

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

–  Compras  governamentais  •  Regulamentação  da  Lei  12.349/2010:  •  -­‐  Ins%tui  margem  de  preferência  de  até  25%  nos  processos  de  licitação  para  produtos  manufaturados  e  serviços  nacionais  que  atendam  às  normas  técnicas  brasileiras.  -­‐  Foco  nos  setores:  complexo  de  saúde,  defesa,  têx%l  e  confecção,  calçados  e  tecnologia  da  informação  e  comunicação.  -­‐  As  margens  serão  definidas  levando  em  consideração:  geração  de  emprego  e  renda  e  desenvolvimento  e  inovação  tecnológica  realizados  no  país.  

– Acordo  Bancos  Públicos:  harmonização  de  polí%cas  de  financiamento  •  Harmonização  das  condições  de  financiamento  dos  bancos  públicos  com  recursos  da  União  (FAT,  Fundos  Cons%tucionais,  recursos  do  Tesouro)  

Medidas  PBM  2011-­‐2014    

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

Roteiro  

•  Dez  anos  e  Três  Polí%cas  Industriais  

•  Um  Balanço    

•  A  Questão  do  Conteúdo  Local  -­‐  uma  proposta  conceitual  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

Balanço  •  Nem  toda  polí%ca  micro  é  PI  =>  é  necessário  considerar  duas  

dimensões    

–  A  gestão  das  variáveis  ��micro  que  governa  o  co%diano  dos  mercados    

–  A  PI,  que  se  relaciona  com  o  longo  prazo  e  busca  “construir”  coisas,  não  só  fazê-­‐las  funcionar    

•  Duas  concepções  dis%ntas  e  não  excludentes  de  PI  –  Uma    PI  horizontal  de  elevação  da  produ%vidade/compe%%vdade/inovação  

(o  desempenho  é  medida  do  sucesso  da  PI)  –  Uma    PI  ver%cal  de  bônus  estrutural  (o  desempenho  é  conseqüência  do  

sucesso  da  PI)  •  O  sucesso  de  uma  polí%ca  industrial  depende  do  atendimento  de  

alguns  requisitos  

–  per%nência  da  estratégia,  que  lhe  dá  o  seu  substrato  

–  convergência  com  a  polí%ca  macroeconômica,  que  lhe  dá  a  potência  –  organicidade  do  modelo  ins%tucional,  que  lhe  dá  capacidade  de  

formulação,  aperfeiçoamento  e  adaptação  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

Anos  1970  -­‐A  Era  de  Ouro  da  PI  Brasileira  

Anos  1970  –  PI  (subs%tuição  de  importações)  é  consensualmente  reconhecida  como  a%va  e  forte  

•  A<vismo  =  amplitude  e  profundidade  com  que  o  Estado  brasileiro  liderou  o  processo  aloca%vo  da  economia  (planejamento)    

•  Força  =  união  de  três  condições  essenciais                i)  convergência  com  a  gestão  macroeconômica;    

ii)  uso  intenso  de  instrumentos  clássicos  (proteções  tarifárias,  incen%vos  financeiros  via  BNDES  e  incen%vos  fiscais);  e    

iii)  empresas  estatais  para  superar  os  problemas  de  coordenação  do  processo  de  catching-­‐up  

 Anos  1980  –  PI  perde  força  (fatores  macroeconômico)    Anos  1990  –  PI  perde  a%vismo  (fatores  ideológicos)  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

Balanço    •  PITCE  -­‐  2004-­‐2007  

–  visou  agregar  valor  às  exportações  brasileiras  por  meio  de  fortalecimento  da  base  ins%tucional  da  inovação  (criação  de  agências  e  modernização  da  legislação)  mas  foi  “atropelada”  pela  evolução  dos  termos  de  troca,  super  saldo  comercial  e  valorização  cambial  

•  PDP  -­‐  2008-­‐2010  –  Visou  alavancar  o  inves%mento  e  a  inovação,  mas  foi  “atropelada”  pela  crise  

global  e  acabou  tendo  um  papel  an%-­‐cíclico  que  mostrou-­‐se  crucial  nas  ações  do  governo  federal  no  combate  aos  efeitos  da  crise  financeira  internacional  

•  PBM  -­‐  2011-­‐2014  –  Visou  agregar  valor  à  produção  domés%ca  por  meio  da  promoção  da  inovação,  

mas  foi  se  direcionando-­‐se  cada  vez  mais  para  a  defesa  do  mercado  interno  e  a  recuperação  das  condições  sistêmicas  da  compe%%vidade  (esforço  de  redução  do  custo-­‐país)  

=>  Horizonte  temporal  curto  do  diagnós%co  enfraquece  a  dimensão  estruturante  

–  exceções  –  fármacos  e  complexo  da  saúde,  naval,  energia  eólica,  dentre  outros  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

Balanço  

Porque  não  há  resultados  concretos  ?  Possíveis  respostas  –  Dez  anos  não  é  suficiente,  especialmente  para  o  processo  de  mudança  estrutural    

–  Excessiva  vola%lidade  da  economia  mundial  nos  úl%mos  10  anos  –  Nos  úl%mos  10  anos  a  PI  manteve-­‐se  como  uma  linha  auxiliar  das  polí%cas  macro    

–  PI  não  foi  capaz  de  “olhar  para  frente”:  foca  nos  problemas  atuais  e  não  nos  problemas  futuros    

–  Coevolução  entre  ins%tuições  e  polí%cas  ainda  é  truncada  no  Brasil  

–  Falta  de  coesão  polí%ca  e  social  sobre  o  futuro  da  indústria  no  Brasil  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

Balanço    •  A  PITCE  e  a  PDP  significaram  passos  adiante  com  relação  ao  

primeiro  requisito,  qual  seja,  o  da  per%nência  estratégica  

•  O  PBM  tentou  -­‐  mas  não  logrou  -­‐  avançar  em  direção  ao  segundo  requisito,  a  convergência  entre  a  gestão  macroeconômica  e  a  polí%ca  industrial  

•  O  terceiro  requisito,  coordenação  inter-­‐ins%tucional,  permanece  em  busca  de  um  modelo  eficaz    e  deve  ser  o  novo  front  a  ser  enfrentado  no  esforço  de  retomada  da  polí%ca  industrial  brasileira  

Em  suma  –  PI  recuperou  o  a<vismo  mas  não  a  força  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

Roteiro  

•  Dez  anos  e  Três  Polí%cas  Industriais  

•  Um  Balanço    

•  A  Questão  do  Conteúdo  Local  -­‐  uma  proposta  conceitual  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

A  questão  do  Conteúdo  Local  

•  Ron  Bloom,  2012  -­‐  Fracasso  da  estratégia  norteamericana  do  “invent  it  here”  and  “make  it  there”.    

….  “when  you  loose  manufacturing  the  loss  of  innova%on  follows”  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

O  Jogo  do  Conteúdo  Local  

Faça  

Aqui   Lá  

Invente  

Aqui          

Lá          

Brasil  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

O  Jogo  do  Conteúdo  Local  

Brasil   Faça  

Aqui   Lá  

Invente  

Aqui          

Lá          

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

O  Jogo  do  Conteúdo  Local  

Brasil   Faça  

Aqui   Lá  

Invente  

Aqui          

Lá          

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

O  Jogo  do  Conteúdo  Local  

Brasil   Faça  

Aqui   Lá  

Invente  

Aqui          

Lá          

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

O  Jogo  do  Conteúdo  Local  

Brasil   Faça  

Aqui   Lá  

Invente  

Aqui          

Lá          

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

Modelo  1  Eficiência  (Ef)  Definida,  Conteúdo  Local  (CL)  Variável  

ALTO  

BAIXO  

T0   T1  

Ef  

CL  

Tempo  

%  

ü empresas  entrantes  detêm  as  competências  tecnológicas  necessárias  ü eficiência  inicial  pode  ser  fixada  em  patamar  alto  ü conteúdo  local  pode  ser  inicialmente  baixo  mas  deve  ser  crescente  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

Modelo  2  Conteúdo  Local  (CL)  Definido,  Eficiência  (Ef)  Variável  

ALTO  

BAIXO  

T0   T1  

Ef  

CL  

Tempo  

%  

ü tecnologia  estratégica  (escala,  capacitação  local,  interesse  da  polí%ca  pública)  ü conteúdo  local  inicial  pode  ser  fixado  em  patamar  alto  ü requisito  de  eficiência  baixo  no  início  e  crescente  

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Polí%ca  Industrial  -­‐  David  Kupfer  -­‐  GIC-­‐IE/UFRJ  e  BNDES    

Implicações  para  o  desenho  da  polí<ca  Industrial  

ALTO  

BAIXO  

T0   T1  

Ef  

CL  

Nacionalização  Progressiva  

 =  Polí<ca  de  Inves<mento  

ALTO  

BAIXO  

T0   T1  

Ef  

CL  

Componentes  Estratégicos  

 =  Polí<ca  Tecnológica  

Tempo   Tempo  

%   %