12 de Julho de 2016 - Caminha 2000 - Jornal … Terra era o arquitecto da moda, muito respeitado e...

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12 de Julho de 2016 Este texto tem como objectivo divulgar o Homem, Arquitecto e Republicano e que projectou o actual Parlamento Português Para o entender temos que mencionar os seus ideais republicanos, focando traços da sua personalidade, com análise feita em correspondência, e abordando em simultâneo o seu percurso de vida académico e pessoal, dando especial relevo a toda a obra feita e conhecida como Arquitecto. Miguel Ventura Terra nasce em Seixas num sábado, dia 14 Julho de 1866,o mais novo e o décimo terceiro filho de João e Vitória Terra. Fez um percurso de vida académica que o levou de Seixas ao Porto, do Porto a Paris, e de Paris a Lisboa. Casou com Louise Audigé, ficando viúvo em 1912 e faleceu a 30 de Abril de 1919 tendo então como companheira Ana Maximiana de Lemos. Nas Belas Artes do Porto obteve bolsa de mérito rumo a Paris paga pela coroa Portuguesa. Aí viveu 10 anos e concluiu e aprofundou os estudos de arquitectura. No Salon de Paris foi premiado com medalha de ouro e alcançou título de arquitecto de 1ªClasse pelo governo de França, assim como diversas medalhas e menções. Recusou concorrer ao Prémio de Roma, pois não se quis naturalizar Francês. Regressou a Portugal para servir o país. De França trouxe preciosos livros para melhorar o ensino em Portugal. Instala-se em Lisboa construindo casa, sempre com um pé em Seixas onde ergue a sua casa de férias, o torreão colocada no Lugar do Sobral próximo da casa onde nasceu.

Transcript of 12 de Julho de 2016 - Caminha 2000 - Jornal … Terra era o arquitecto da moda, muito respeitado e...

12 de Julho de 2016

Este texto tem como objectivo divulgar o Homem, Arquitecto e

Republicano e que projectou o actual Parlamento Português

Para o entender temos que mencionar os seus ideais

republicanos, focando traços da sua personalidade, com análise

feita em correspondência, e abordando em simultâneo o seu

percurso de vida académico e pessoal, dando especial relevo a

toda a obra feita e conhecida como Arquitecto.

Miguel Ventura Terra nasce em Seixas num sábado, dia 14 Julho

de 1866,o mais novo e o décimo terceiro filho de João e Vitória

Terra. Fez um percurso de vida académica que o levou de Seixas

ao Porto, do Porto a Paris, e de Paris a Lisboa. Casou com Louise

Audigé, ficando viúvo em 1912 e faleceu a 30 de Abril de 1919

tendo então como companheira Ana Maximiana de Lemos.

Nas Belas Artes do Porto obteve bolsa de mérito rumo a Paris

paga pela coroa Portuguesa. Aí viveu 10 anos e concluiu e

aprofundou os estudos de arquitectura. No Salon de Paris foi

premiado com medalha de ouro e alcançou título de arquitecto

de 1ªClasse pelo governo de França, assim como diversas

medalhas e menções. Recusou concorrer ao Prémio de Roma,

pois não se quis naturalizar Francês. Regressou a Portugal para

servir o país. De França trouxe preciosos livros para melhorar o

ensino em Portugal.

Instala-se em Lisboa construindo casa, sempre com um pé em

Seixas onde ergue a sua casa de férias, o torreão colocada no

Lugar do Sobral próximo da casa onde nasceu.

Ventura Terra era o arquitecto da moda, muito respeitado e

acarinhado pela monarquia. D Amélia encomendou-lhe uma

capela no Palácio da Ajuda, D. Carlos ofereceu-lhe o compasso

que foi pertença de Johann Friedrich Ludwig, o arquitecto do

Convento de Mafra.

Foi convidado pelo Rei com ligação à Sociedade Portuguesa de

Geografia a escrever no canto nono, o manuscrito dos Lusíadas

feito em 1898 aquando das comemorações do quarto centenário

do descobrimento da Índia.

Por carta régio foi agraciado com a Ordem de Santiago em 6

Setembro de 1904.

Pelo que escreveu (basicamente correspondência) conseguimos

montar a personalidade deste homem de raciocínio claro,

sensível e humilde, com inteligência e energia fora de comum,

grande sentido de humor, de grande persistência e de abomínio

total à mentira.

Por isso podemos dizer que Ventura Terra tinha ideais, sonhava

um mundo melhor, mais belo, mais humano, e mais justo.

Deste modo este artista viveu o seu tempo associando-se aos

pensadores da época, aos que sonhavam com o progresso, a

mudança e a justiça social.

Na Europa e no Mundo respiravam-se os valores da liberdade,

igualdade e fraternidade, tudo mudava.

Terra fez parte da sociedade e dos valores da época que

decidiram mudar o mundo no início de século XX.

Seixas , 7 de Outubro de 1915

“ O aniversário da Proclamação da Republica foi ruidosamente

festejado pelos snrs Alfredo José Nogueira , Domingos e Ventura

Terra que engalanaram as suas casas com bandeiras nacionaes,

queimando durante o dia grande quantidade de fogo (…), á noite

viram-se estas casas iluminadas exteriormente destacando-se

uma surpresa de agrado para o povo que , da estrada a

contemplava , a casa do snr Ventura Terra , a que apresentava

na sua elevada torre uma bem disposta iluminação eléctrica de

festivo efeito.”

(NOTÍCIAS, (10 OUTUBRO 1915).P.2)

Esta foi uma das primeiras comemorações avulso da Republica,

no seu quinto aniversário alvoroçou Seixas a aldeia natal de

Ventura e de outros intervenientes.

A esta distância temporal conseguimos imaginar a alegria dos

festejos, o simbolismo, o entusiasmo e o progresso imergente,

que partilhavam e transmitiam a todos, até aos mais simples que

podiam assistir não só ao fenómeno da luz eléctrica num local

alto de Seixas como a novidade dos efeitos. Penso que na cabeça

de todos se vislumbrava “O Mundo em Mudança”.

Fazendo sede em Lisboa, articulando todo o país, homens cheios

de ideais e quiçá… uma boa dose de loucura se empenharam

para que o Sonho Republicano fosse possível. Como bons

nortenhos estes jovens e activistas comemoravam nas origens,

no Norte o quinto aniversário da Republica.

Foi vereador da 1ª câmara republicana de Lisboa que teve inicio

1 de Novembro 1908,juntamente com Anselmo Braamcamp

Freire (presidente), Carlos Victor Ferreira Alves (vice-presidente)

Prof Miranda do Vale, Nunes Loureiro e Barros Queirós.

Terminou funções em 30 de Janeiro 1913.

Trabalhos académicos:

1888

Detalhes de Ordem Jónica do Templo da Vitória Aptera em

Atenas (medalha de prata, um dos 1ºs prémios) / (trabalho

académico).

Habitação para um pintor estatuário (2ªMenção) / (trabalho

académico).

Jogo de Péla (2ªMenção) / (trabalho académico).

1889

Palácio da Justiça para o Governo Português / Com este

projecto recebe o Diploma de arquitecto de 1ºClasse em França

e é o primeiro português a conseguir tal prémio e ser medalhado

em 1ºlugar no salon de Paris.

Este projecto arrancou mas foi suspenso, sabe-se lá porquê.

Sanatório / Hospital Marítimo para Crianças (obteve 2 segundas

menções honrosas) / (trabalho académico).

1890

Etude d`une travée d`angle d`un batiment d`habitacion

(1ºMenção)/(trabalho académico).

Manufactura para o Estado (1ºMenção) / (trabalho académico).

Hôtel pour un rich particulier/ (trabalho académico).

Obra feita:

Pedestal do Monumento Saldanha (1ºLugar) / (construído).

Monumento à Concórdia (1ª Menção) (trabalho académico).

1891

Lustre pour l`éclairage d`un jardin d`hiver (1ª Menção) /

(trabalho académico).

1892

Palácio da Associação Geral de Estudantes (1ª Menção) /

(trabalho académico).

1893

Monumento ao Infante D. Henrique (2ºlugar)

1894

Monumento ao Infante D. Henrique para exposição agrícola

1895

Anteprojeto/Palácio das Cortes/Assembleia da Republica

(1ºlugar-concorreu com a divisa “ ÁMEN”)/(O Grande Projecto

de Ventura Terra).

1896

Casa de Manuel Francisco Pereira, antigo restaurante Dom

Manuel na foz do Porto (construída).

Casa Alfredo Bensaúde Rua São Caetano – Lisboa (construída).

1898

Casa de Domingos Terra, Seixas, casa de seu irmão, construída e

devastada por grande incêndio que levou o seu maior espólio.

Casa de Miguel Ventura Terra, Seixas, que serviu de palco às

comemorações da Republica em 1915. Nesta casa de férias,

olhando a paisagem, sentimo-nos numa ilha onde toda a

envolvência é o Rio Minho Rio Minho. Cada andar tem um

quarto, o último tem panorâmica de 360º.

Esta casa que teve o seu auge, acolheu figuras das artes , letras e

o Presidente da Republica, mas tem vindo a degradar-se e vai

caindo aos pedaços na paisagem. A vista, essa continua lá e nós

Associação Ventura Terra com a Camara de Caminha

continuamos a lutar para a erguer e dar-lhe um digno sentido

adaptado esta casa e este terreno à exigência do mundo actual.

1899

2 Pavilhões de Portugal (Exposição Universal de Paris de 1900)

Infelizmente os pavilhões e todo o material que foi exposto foi

transportado em barcos duvidosos (segundo imprensa da época)

e tudo afundou.

1900

Santuário de Santa Luzia. Monte Santa Luzia em Viana do

Castelo

construído

É local de culto muito bem cuidado, com museu.

Casa D.Luiz de Castro, Rua do Prior Lisboa (construída)

Prédio de Manuel Vicente Ribeiro Júnior, Praça Marquês de

Pombal (demolida).

Casas geminadas de Miguel Henriques dos Santos, Rua do

Pinheiro – Monte Estoril (construída).

Casa de Miguel Henriques dos Santos, Rua Rosa Araújo

(demolida).

Hotel de Santa Luzia, Monte de Santa Luzia – Viana do Castelo

(construída e constantemente com recuperações, pertença das

Pousadas de Portugal).

1901

Pedestal do Monumento a Soares dos Reis, Vila Nova de Gaia

(construído).

Casa de Teresa de Jesus Amorim, Avenida Mouzinho de

Albuquerque - Povoa do Varzim (construída).

Casa de A. Ribeiro, Rua Rodrigues Sampaio – Lisboa (demolida).

Casa de Abreu Valente, Rua de Nice Monte Estoril (construída).

1902

Associação Protectora da Primeira Infância, Largo do Museu de

Artilharia nº2 (construída),esta obra sem fins lucrativos ainda

funciona e sempre sobreviveu de ofertas, por exemplo o

projecto de arquitectura. Em plena cidade de Lisboa possui uma

vacaria concebida na época para alimentar as crianças. Possui 2

incubadoras em ferro forjado lacadas a cinza, as mais belas que

vi até hoje.

Jazigo da Família José Joaquim Nogueira, Seixas (construído)

Jazigo Família João Bento Terra, Seixas (construído)

Estabelecimento Balnear, Setúbal (demolido).

Palacete Mendonça, Avenida Marquês de Fronteira (construída).

Casa de Adriano Augusto de Pina Vidal, Rua de Bicesse – Monte

Estoril (situação desconhecida).

Prédio de Miguel Ventura Terra, Rua Alexandre Herculano -

Lisboa (construído)

Prémio Valmor 1903

Legado por testamento às Belas Artes, para com o seu

rendimento proporcionar bolsas de estudo sujeitas a

regulamento a estudantes carenciados do sexo feminino ou

masculino, que quisessem estudar artes dando preferência

sempre aos familiares até à décima geração

Casa de Jacinto Cândido, Rua da Arriaga – Lisboa (demolida).

Prédio de Joaquim dos Santos Lima, Avenida da Republica nº46-

46 A, Avenida Elias Garcia nº62-Lisboa,vergonhosamente a

Câmara de Lisboa quer destruir este prédio, também o

proprietário um grande republicano.

Casa de José Joaquim Migueis, Avenida António Augusto

Aguiarnº136 Lisboa (demolida 1997).

Prédio do Comendador Emílio Liguori

Rua Duque de Palmela(c onstruída, interior demolido)

Casa de Guilherme Pereira e Carvalho

Avenida da Liberdade - Lisboa/Demolida

Sinagoga Shaaré Tikvá

Rua Alexandre Herculano 59 – Lisboa

1903

Splendid Hotel

Avenida D Carlos / Rua Tenebte Valadim – Cascais

Não construído

Casa Dr Alfredo Bensaude

S Martinho do Porto / Alcobaça

Situação desconhecida

1904

Casas geminadas de H. Santos

Cascais, situação desconhecida

Cavalariças, cocheiras e anexos de Henrique Bensaude

Paço do Lumiar – Lisboa, situação desconhecida.

Casa da Condensa de Tabueira /Actual Embaixada do Iraque

Rua Arriaga 9/9ª – Lisboa

Casa e Júlio Gualberto da Costa Neves

Rua Rosa Araújo 37 – Lisboa

Casa Bernardo Pinto Abrunhosa

Avenida da Republica 610 Vila Nova de Gaia

1905

Casa da Viscondessa de Valmor

Ave da República 38 /38 A, Lisboa.

Construída, foi o restaurante do Clube dos empresários e

actualmente está para alugar.

Prémio Valmor 1906

Casa de J.J.Silva Graça

Avenida Fontes Pereira de Melo, Avenida António Maria de

Avelar, Rua Latino Coelho, rua Barros Gomes e Rua Tomás

Ribeiro, Lisboa. Demolida em 1962/ Antigo Hotel Avis.

Casas geminadas de Cisneiros e Bello

Situação desconhecida.

Banco Lisboa & Açores

Rua do Ouro 82/92 Lisboa

Actual Banco Santander Totta

Armazens Fonseca & Araújo

Situação desconhecida

1906

Palácio do Congresso Nacional

Praça Tiradentes, Rua da Constituição, Avenida Gomes Freire e

Rua Visconde do Rio Branco, Rio de Janeiro, Brasil

Projecto premiado mas não construído.

Grande restauro Palácio Brejoeira do Inicio século XX

Pinheiros Monção

Construído

1907

Casa de João Silvestre de Almeida

Rua Mouzinho da Silveira nº12 Lisboa

Construtor Carlos Alberto Rodrigues

Pintura artística Veloso Salgado

Construído

Liceu Camões

Praça José Fontana Lisboa

Construtor António Ribeiro

Construída

Grande Hotel do Monte

Vidago

Não construído.

A EAV (Empresa Águas de Vidago) por insuficiência de capitais

entregou o projecto a uma Empresa de Construções do Porto

que o adaptou para uma versão mais “lite” a qual também fez a

alteração da sua inicial localização, sendo hoje o actual “Vidago

Palace Hotel”. A sua construção demorou 2 anos e meio sendo

inaugurado em Agosto de 1910. Consta ter custado 200 contos

de reis e na data ser o mais sumptuoso de Portugal.

Átrio do Teatro Nacional de S.Carlos

Cliente Mimon Anahory

Rua Serpa Pinto nº9-b Lisboa

Casa Valentim Ribeiro da Fonseca

Rua 1º Dezembro Esposende

Construído

Teatro-Club Esposende

De Valentim Ribeiro da Fonseca

Rua Barão de Esposende,Rua Rodrigues de Faria, Rua Arquitecto

Ventura Terra Esposende

Construído

Plano de Melhoramento da Avenida de Santos ao Cais do Sodré

Lisboa

Não construído

Liceu Central de Pedro Nunes

Avenida Pedro Álvares Cabral Lisboa

Construído

1909

Projecto para o Parque Eduardo Vll

Lisboa

Não construído

Prédio de João Silvestre d`Almeida

Rua Alexandre Herculano nº27 Lisboa

Construtor Carlos Alberto Rodrigues

Construída, interior demolido 2006

Projecto do Monumento Comemorativo da Guerra Peninsular

Não construído

Casa da Colónia da Sineta

Localização e situação desconhecida

1910

Colónia da Sineta em Caxias - Oeiras

Projecto do Governo Civil de Viana do Castelo

Não construído

Casa António Thomaz Quartin

Rua Alexandre Herculano nº25 Lisboa

Construído

Intervém nesta data no Pallácio Marquês Valle Flôr

De José Luís Constantino

Rua Jau nº54 Lisboa

Construtor Ernesto Lessa

Construído

Hospital Valentim Ribeiro

Av Dr Henrique Barros Lima

Mercado David Alves

Póvoa de Varzim

Metade construído, metade demolido.

Monumento a Francisco de Almada, Eça de Queirós, Rocha

Peixoto, Gomes de Amorim e Sacra Família.

Póvoa de Varzim

Não construído

1911

Teatro Politeama

De Luis António Pereira

Rua das Portas de Santo Antão nº109-115

Pintura Artística Veloso Salgado

Escultura Jorge Pereira. Construído

1912

Casa de Artur Prat

Av António Augusto de Aguiar nº3D Lisboa

Escola Primária de Salvaterra de Magos

Largo dos Combatentes Salvaterra de Magos

1914

Maternidade Alfredo da Costa

Comissão do Dr Augusto Monjardino

Rua do Viriato

Lisboa

1915

Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho

Rua Rodrigo da Fonseca Lisboa

Construído

Cliente / Comissão constituída em 1913 por Sebastião da Cost

Sacadura Cabral…e Ventura Terra

Plano Geral de Melhoramento para o Funchal

Câmara Municipal do Funchal

Instituto de Engenharia

Lisboa

Não construído

1916

Escola do Povo nº1

Pardielas Ferreira do Zêzere

Construída

1917

Casa de Alberto Garcia Henriques da Silva

Rua do Comércio 163 Couço Coruche

Construída e na família

1918

Caixa Filial do Banco de Portugal

Av da Liberdade, Rua da Fábrica e Rua do Almada Porto

Construído

1919

Projecto do Hospital da Cidade do Porto

Rua Nova, Rua de Costa Cabral e Rua de Contomil Porto

Não construído

Data desconhecida

Capela no Palácio da Ajuda

Ajuda Lisboa

Construída

Palácio dos Mendia

Travessa da Arrochela nº1/5 Lisboa

Construído

Foi membro activo em representação de Portugal em

Congressos de Arquitectura como o de Roma, Inglaterra e Viena

de Áutria. Fez parte do 1ºCongresso de Turismo em Portugal

Membro da Sociedade Portuguesa de geografia.

Maçom convicto.

Foi o 1ºPresidente e 2ºda Ordem dos Arquitectos.

Pertenceu ao famoso “Clube dos Macavencos”.

Vogal dos Monumentos Nacionais.

Albergou orientou e instruiu os sobrinhos, alguns foram licenciar-

se no estrangeiro em Paris e Geneve.

Faleceu prematuramente em Lisboa em 1919 e por testamento

favoreceu família, amigos, colaboradores, Junta de Freguesia de

Seixas, Junta de Freguesia de Santa Isabel em Lisboa, sendo que

a maior fatia foi doada às Belas Artes de Lisboa e Porto.

Este ano temos as comemorações do seu sesquicentenário do

seu nascimento e um pouco por todos os locais por onde

Ventura Terra passou está a ser homenageado.

Como conclusão recorro a uma frase de François Marie Arouet

(Voltaire) “ As Paixões são como Ventanias que enfunam as velas

dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los

naufragar, mas se não fossem elas são elas não haveria viagens

nem aventuras nem novas descobertas”.

Segue programa da Comemorações dos 150 Anos do seu

Nascimento.

AldaTerra

AVT