12 Maio a 12 Junho 15 Ano XVI - Nº 198 - Impresso Distribuição … · 2015. 5. 17. · 2....

12 Maio a 12 Junho 15Ano XVI - Nº 198 - ImpressoDistribuição Gratuita

12 de Abril A 12 de MAio/15PublicAção dA cooPerAtivA dos Produtores rurAis de AbAeté e região ltdA.2

CNPJ - 16.505.554/0001-80IE - 002.088.863-0042Praça Amador Álvares, 12235.620-000 - Abaeté - MGGeral: (37) 3541-5454Atendimento ao Cooperado:(37) 3541-5437e [email protected]

COOPERABAETÉ

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Eustáquio Márcio de OliveiraDiretor Administrativo:José Soares dos SantosDiretor Comercial: Rogério Lage de OliveiraConselheiros Vogais: Arnon José de AraújoEugênio Antônio da Costa Filho Geraldo Magela de CarvalhoJosé Eustáquio Marcelino

CONSELHO FISCAL

Abaeté - R. Francisco Antônio Rodrigues, 90 - (37) 3541-5456Paineiras - R. Orestes Cordeiro, 69 Fone (37) 3545-1014Biquinhas - R. Goiás, 1015 Fone (37) 3546-1145Morada Nova de MinasAv. Arnaldo Xavier Cordeiro, 231Fone (37) 3755-2119R. João Dayrell P. Ferreira, 518 B Fone (37) 3755-1273

FILIAIS:

Jornalista Responsável: Christiane Ribeiro - MTb 4815/MGIMPRESSÃO: Fumarc TIRAGEM: 2.800 exemplares

Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e

Região Ltda.

João Mendes Souza FilhoMauri Soares da SilvaAdelson Eustáquio de C. Ramiro

Suplentes:Fábio Eugênio Lemos da CostaDelibe Cordeiro MenezesJosé Pereira de Lima

Neste mês de maio, em primeiro lu-gar, rendemos nossas homenagens às mães, em razão das comemorações do seu dia. Nesse sentido, cumprimenta-mos e agradecemos a todas as mães de nossa comunidade e desejamos sucesso na continuação de sua luta in-cansável pelo crescimento sustentável de nossas famílias.

Esta edição publica matéria que dá notícia da prorrogação da data limite para se fazer o Cadastro Ambiental Ru-ral – CAR – para o dia 05 de maio de 2016, o que, sem dúvida, é uma boa notícia para quem ainda não cumpriu essa exigência governamental.

Outra boa notícia neste mês, para

os produtores da região, é que os pre-ços das rações Cooperabaeté tiveram queda média de aproximadamente cinco por cento, em razão da baixa de alguns insumos, enquanto o preço do leite para o produtor teve um tímido re-ajuste, que pode ser, talvez, o início de uma necessária recuperação.

A Cooperativa Somos Todos Nós.

PARABÉNS A TODAS AS MÃES

As funcionárias da Cooperativa foram homenageadas pela diretoria dia 08 de maio, representando todas as mães da família Cooperabaeté.

Até o dia 31 de maio, bovinos e bubalinos de todas as idades de-vem ser vacinados contra a Febre Aftosa. A multa para quem deixar de vacinar o rebanho é de R$ 68,07 por cabeça. No caso da não declaração da imunização dos animais, a pena-lidade é de R$13,61 por cabeça.

A vacinação é a única forma de proteger os animais contra a doen-ça e deve ser feita duas vezes ao ano, em maio e novembro.

Em Minas Gerais, a expectativa do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é de que todo o rebanho, esti-mado em 23,5 milhões de bovinos e bubalinos seja imunizado.

Segundo informações da mé-dica veterinária Melânia Maria de Carvalho, do IMA de Abaeté, até o dia 11 de maio, 14,66% da população no município já haviam sido vacinados, o que representa 10,13% dos criadouros.

Em 2014, 98,62% da população bovi-na foi vacinada em Abaeté, representan-

do 96,77% dos criadouros. A expectativa, esse ano, é melhorar ainda mais esse número. O produtor tem até o dia 10 de junho para fazer a declaração.

Para adquirir a vacina, o produtor deve se dirigir às lojas da Cooperabaeté ou a

outros estabelecimentos autorizados para a venda do produto, munido de car-teira de identidade e CPF. Após a compra, a conser-vação correta é fundamen-tal para garantir a eficácia na imunização do rebanho. Para tanto, deve-se man-ter a vacina numa caixa de isopor com gelo, numa tem-peratura entre 3ºC e 8ºC e, durante a aplicação, cuidar para que o material esteja protegido na sombra.

O produtor não deve se esquecer de preencher a declaração de vacinação e entregá-la no escritório do IMA, com a nota fiscal

de compra das vacinas. Imprescindível também que ele atualize, nesse mesmo formulário, informações pessoais e da propriedade, como endereço para corres-pondência e telefones de contato.

Campanha de Vacinação contra a Aftosa

3Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12 de abril a 12 de Maio/15

Planejamento EstratégicoDesde menino, eu gostava de

fazer planos para o futuro. Hoje, depois de estudar bastante, des-cobri que os planos para o futuro, tecnicamente, se chamam plane-jamento estratégico e são muito importantes para a sustentabilida-de das empresas.

Então, vou contar hoje a histó-ria do primeiro “planejamento es-tratégico” que fiz, ainda na minha infância, quando eu morava no meio rural.

Naquele tempo, como já con-tei, exaustivamente aqui, as coi-sas não eram muito fáceis para nós. A família não possuía auto-móvel, a distância entre a fazenda e a cidade de Abaeté era de 60 quilômetros, percorridos por nós em carrocerias do caminhão leitei-ro, em raras oportunidades.

Aquela situação fazia com a gente sonhasse com o dia em que nosso pai pudesse comprar um automóvel, para facilitar os deslo-camentos à cidade e às festas de igrejas da região, que eram nos-sos passeios prediletos.

De repente, um acontecimen-to inusitado fez com que o meu irmão mais velho e eu vislumbrás-semos a possibilidade de reali-zação do sonho do carro próprio. Fizemos um trabalho de limpeza de um quintal para uma vizinha e ela nos deu em pagamento duas dúzias de ovos.

Voltamos para casa discutindo sobre a melhor maneira de tirar proveito daquele patrimônio re-cém adquirido. Foi aí que surgiu o “planejamento estratégico”.

Depois de desistir da ideia de vender a mercadoria, por conside-rar que o valor era muito peque-no, consideramos a possibilidade de colocar os ovos para chocar, numa galinha que mamãe certa-

mente nos emprestaria.Amadurecida essa decisão,

continuamos a discussão sobre o projeto enquanto caminhávamos. Concordamos que deveriam nas-cer uns vinte pintinhos, dos quais sobreviveriam apenas quinze, dez fêmeas e cinco machos, porque éramos de muita sorte. Os ma-chos seriam vendidos quando pe-sassem dois quilos cada um e as fêmeas logo iniciariam a postura, cujos ovos seriam vendidos na venda do Riacho.

Depois de comercializar algu-mas dúzias de ovos, vendería-mos também as galinhas e, com o dinheiro todo, inclusive aquele obtido com a venda dos frangos, compraríamos duas bezerras, que mais tarde seriam cruzadas com o reprodutor da fazenda, repetida-mente, até que tivéssemos uma quantidade razoável de gado.

O passo seguinte seria vender todo o rebanho e comprar o tão so-nhado automóvel que, certamente seria dirigido pelo nosso pai, por-que ainda éramos crianças.

Estávamos de acordo, o pla-nejamento era bom e viável, não estabelecemos metas impossíveis e fixamos o prazo tecnicamente adequado.

Mas, depois de combinar passo a passo o negócio, surgiu uma discussão entre nós, ainda na estrada, meu irmão decretou que quem iria viajar no banco da frente do carro, ao lado do papai, seria ele, por ser o mais velho. Evidentemente, não concordei com aquela imposição e a discór-dia evoluiu para uma briga, com um resultado inesperado: o balaio de ovos caiu ao chão e não ficou um sequer inteiro. Resultado: por muitos anos, continuamos passa-geiros do caminhão leiteiro.

Eustáquio Márcio de Oliveira

Nos dias 24 e 25 de Abril, em parceria com o SEBRAE/MG, a Coope-rabaeté promoveu uma Missão Técnica para os produtores do Projeto Edu-campo. Realizada em uma das maiores bacias leiteira do país, no município de Castro, a Missão teve como objetivo principal verificar em loco quais os principais diferenciais produtivos e de gestão que são adotados pelos produtores daquela região do Paraná, com ên-fase no seu modelo consa-grado de genética de pon-ta, ótimos indicadores de qualidade do leite, inserção de novas tecnologias ao sistema produtivo e, princi-palmente, uma cultura vol-tada à gestão da proprieda-de e resultado econômico.

Oito produtores rurais

do Projeto Educampo participaram da Missão, que contou também com a presença do presidente da Cooperabaeté, Eustá-quio Márcio de Oliveira; do Diretor Comercial, Rogério Lage de Oliveira; da coor-denadora de projetos da Itambé, Bruna Leonel; do coordenador do Educam-po da Cooperabaeté, Mar-cos de Souza Rodrigues; do técnico do Educampo, veterinário Geraldo Ma-gela de Carvalho Júnior (Juninho) e da médica ve-terinária Mariana Arruda Avelar.

Dia 24 de abril, a comi-tiva foi recebida pelo ge-rente de Negócios Leite da Cooperativa Castrolanda, Henrique Junqueira, que fez um breve relato sobre a empresa, com destaque

para o projeto de assistên-cia técnica e o sistema de pagamento de leite ao pro-dutor.

No dia 25, a equipe visitou três propriedades rurais para conhecer o sistema de produção se-miconfinado utilizado por produtores de 1.200 litros de leite/dia (Ervino Benk, na Fazenda Willy Davis), de 2.500 litros/dia (José Nelson Stockler, da Fa-zenda São Sebastião) e de 18 mil litros/dia (Lucas Rabbers, da Agropecuária Ham). Nas duas primeiras propriedades, todo o tra-balho é desenvolvido com mão-de-obra familiar.

Aguarde maiores in-formações técnicas sobre essa Missão na próxima edição do jornal Coopera-baeté.

Cooperabaeté promove Missão Técnica no Paraná, em uma das maiores bacias leiteiras do país

Em busca de novas tecnologias

Marcos Rodrigues, coordenador do Projeto Educampo na Cooperabaeté


Neste mês de maio, cin-co cursos profissionalizantes gratuitos são oferecidos pelo Senar, em parceria com o Sin-dicato dos Produtores Rurais, a Cooperabaeté e o produ-tor Joeider Pacífico Cordeiro Campos, de Morada Nova de Minas.

São eles: Cria e Recria de Bezerras (de 11 a 13/05, na Fa-zenda de Joeider, em Morada Nova de Minas), Inseminação Artificial (12 a 15/05, no Par-que de Exposições de Abaeté e de 23 a 26/05, na Fazenda do Joeider), Ordenhadeira Me-cânica (de 25 a 27/05, na Fa-zenda do Ivanir Deladier, em São Simão e de 28 a 30/05, na Fazenda de Joeider).

Em abril, outros quatro cur-sos do Senar foram ministra-dos na região: Trabalhador em Ordenhadeira Mecânica, Bovi-nocultura de Leite / Casquea-mento, Operação e Manuten-ção de Tratores Agrícolas com Implementos, Transformação de Defumados e Embutidos.

PUDIM DE QUEIJO

Ingredientes:. 6 ovos. 1 copo de açúcar. 2 copos de queijo. 2 copos de leite. ½ copo de farinha de trigo

Modo de preparar:Bata tudo no liquidifica-dor e coloque na forma untada com a calda (Essa calda deve ser feita com 1 copo e ½ de açúcar para queimar). Cozinhe em banho Maria por uma hora e meia.

DOCE DE OVOS (João Pronto)

Ingredientes:. 1 litro de água . 1 litro de açúcar. 6 ovos. 6 colheres de queijo ralado

Modo de Preparar:Faça a calda mais rala e coloque os ovos bem batidos em neve, já com o queijo misturado. Coloque na calda no fogo baixo, vá virando até cozinhar os ovos e engrossar a calda.

Confira algumas receitas de Elza Alves de Andrade (D. Rosinha)

Participe dos Cursos do Senar

Uma das participantes/organizadoras do curso de Casqueamento foi a cooperada Helena Maria de Oliveira Alves, da Fazenda Santa Helena, em Lagoa de Santa Maria, Abaeté. Ela fala sobre a importância desse projeto na sua fazenda e para a atividade agropecuária de forma geral:

“Esses cursos são muito im-portantes, principalmente pela prática que proporcionam. Eles são destinados ao trabalhador, não exigem leitura ou conheci-mento específico, qualquer um pode fazer, qualquer um conse-gue entender e aprender.

Quando herdamos a fazen-da, tivemos muitos problemas por falta de conhecimento espe-cífico na área. Como moramos em Belo Horizonte e exercemos outras atividades, apanhamos demais no início, tivemos muito prejuízo devido à má qualidade do leite, à questão da sanidade animal. Hoje, não basta a von-tade de exercer uma atividade.

Dois empregados nossos fizeram o curso de Ordenha Me-cânica, em abril, e o resultado foi muito bom. Eles gostaram muito, aprenderam bastante e chegaram à conclusão de que a qualidade do nosso leite não es-tava muito boa por culpa deles mesmos, porque estavam utili-

zando equipamentos errados, não estavam efetuando os pro-cedimentos de higiene necessá-rios. Então, eles ficaram muito empolgados e querem continuar com os cursos.

Eu também estou sempre procurando fazer cursos. A par-tir do momento que a Itambé começa a exigir uma qualidade do leite de primeiro mundo, te-mos que mudar nosso sistema. É impossível tirar um leite com qualidade de padrão europeu se continuarmos com as mesmas técnicas de 20, 30 anos atrás, precisamos aprender essas no-vas tecnologias.

Sou filha de fazendeiro, nas-ci e morei na fazenda a infância toda, sempre acompanhando meu pai tirar leite. Ele tinha mui-to gado e tirava pouco leite, todo na mão, e colocava na braúna para o caminhão leiteiro buscar.

Hoje, isso tudo ficou pra trás. Fico imaginando a qualidade do leite daquela época, onde nin-

guém tinha conhecimento sobre contagem bacteriana, células somáticas, teor de gordura, lac-tose, antibióticos...

Antigamente, nós consumí-amos o leite sem ter a menor noção desse perigo. E, quando o leite dava ácido, o fazendeiro ainda brigava, dizendo que a Cooperativa tinha feito a análise errada.

Estou estudando e sei que, quanto mais rápido você tirar o leite e levar ao tanquinho para resfriar, melhor é a qualidade. Além disso, tem a questão de higiene. O mundo evoluiu, te-mos que evoluir também. Não dá pra ficar naquele sistema de antigamente.

Fazenda, pra dar lucro, tem que ter tudo na ponta do lápis, não é fácil, tem que andar muito certinho. Estamos caminhando pra isso, principalmente nessa questão da qualidade do leite, da saúde dos animais. Estamos todos empenhados”.

Marly Tavares

Participantes do curso de Bovinocultor de Leite / Casqueamento, ministrado na Fazenda Santa Helena de 09 a 11 de abril.


A Cooperabaeté, Sindicato dos Produtores Rurais de Aba-eté, ABCZ e EMATER, promo-vem em ação sinérgica no dia 28 de Agosto de 2015, a partir das 8:00 hs, a segunda Feira Comercial de Touros, do Progra-ma de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Brasileiro – Pro-Genética.

A feira se realizará no Sindi-cato dos Produtores Rurais de Abaeté, onde serão ofertados touros das Raças Zebuínas com qualidade genética superior, atestados com:

1) Registro Genealógico de Puros de Origem;

2) Idade entre 18 e 24 me-ses;

3) Exame Andrológico posi-tivo;

4) Exames de Brucelose e Tuberculose negativos;

5) Peso mínimo de acordo com a raça.

O Pró-Genética é um pro-grama concebido pela ABCZ e apoiado pelos governos federal, estaduais e municipais, órgãos de pesquisa, de extensão rural,

de defesa sanitária animal e de capacitação e formação de mão de obra rural, que tem como missão contribuir para o aumen-to da produção sustentável de carne e leite de origem bovina no país.

Os objetivos do programa podem ser resumidos em:

1) Aumentar a produção de carne e leite nas pequenas e médias propriedades rurais, através do uso de touros melho-radores.

2) Proporcionar ao pequeno e médio produtor rural possibi-lidades de aumento de renda, através da melhoria da produtivi-dade e, consequentemente, da qualidade do seu padrão social.

3) Estimular os governos municipais, estaduais e fede-ral a criar políticas públicas de fomento e apoio financeiro aos pequenos e médios produtores rurais.

4) E por último, mas não menos importante, estabelecer uma conexão real e contínua entre o segmento da produção de genética especializada (os

chamados rebanhos “elite”) e a base da produção (rebanhos co-merciais), de forma a garantir o fluxo de genética superior para a base produtiva. Além disso, essa conexão deve permitir, no médio prazo, que os rebanhos comer-ciais retroalimentem o segmento da seleção com suas demandas reais, contribuindo dessa forma para um alinhamento de esfor-ços.

Para atingir seus objetivos, o programa trabalha com a oferta de touros melhoradores, como meio de carrear genética superior para os segmentos de produção. O modelo “touro” foi adotado pelo fato de que, tec-nicamente, no mínimo 75% da mudança genética em uma po-pulação se dá via touro. Isso é facilmente comprovado quando se considera a maior capacida-de biológica de um reprodutor em deixar um maior número de descendentes do que uma ma-triz, em uma mesma unidade de tempo. Na prática, isso quer dizer que o touro de baixa quali-dade genética usado na proprie-

dade irá transmitir essa inferiori-dade em escala. O simples fato de trocar um touro sem padrão genético por outro de genética superior é suficiente para, em apenas uma safra, alterar positi-vamente o perfil do rebanho.

A negociação é livre, mas pela missão do programa, o preço sugerido para a comer-cialização dos animais é corres-pondente de 40 a 60 @ de boi gordo, variando em função da natural diferença existente entre os animais.

Será realizado também um Seminário no dia 16 de Julho às 19 horas, como suporte da feira, para mostrarmos ao produtor a importância e os fundamentos do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Reba-nho Brasileiro.

Precisamos levantar uma demanda para que a feira possa acontecer. O Sindicato dos Pro-dutores Rurais de Abaeté estará à disposição para levantar esta demanda, efetuar inscrições e prestar maiores esclarecimen-tos.

Vem aí a 2ª Feira Comercial de Touros Pró - Genética

“Hoje, com meus 25 anos, faço parte desta grande e respeitosa empre-sa chamada Cooperabae-té, esta que nos recebe e acolhe de abraços abertos. Quando digo “nos”, mencio-no todos aqueles que, as-sim como eu, tiveram aqui a primeira oportunidade de aprendizado.

Há cinco anos pres-tando serviços para essa empreendedora empresa, me sinto orgulhosa e mui-to gratificada, pois tive a oportunidade de evoluir em vários setores. A Coopera-baeté sempre me ofertou o melhor suporte e confiança, como também a troca de experiência bem sucedida.

Pra mim, é uma grande satisfação fazer parte da história de pessoas como os cooperados, pessoas de boa índole, guerreiras e que nos enriquecem de grande conhecimento.

Só tenho a agradecer, não somente esta empresa, como também aos colegas, clientes, diretores e coope-rados pelo enorme carinho. Que Deus continue nos abençoando nesta grande jornada”.

Com a palavra, Lívia Laísa da Silva, auxiliar de escritório da Cooperabaeté em Biquinhas:

COLABORADOR EM DESTAQUE


Diretoria / Júnia = 3541-6400 / 3541-5437 / 3541-5440Compras = 3541-6407 (Willian) / 3541-6427 (Rondinelli)Financeiro = 3541-6408 (Elisângela), 3541-6409Informática = 3541-6410 / 3541-6411Fiscal = 3541-6412 (Maria Marcia), 3541-6413 (Fabia-na), 3541-6462 (Márcia Oliveira)Contabilidade = 3541-6414 (Ana Cristina) / 3541-6415 (Kelcy) / 3541-6424 (Karine Vieira)Supermercado = 3541-6416 (Balcão) / 3541-6417 (Confecção) / 3541-6418 (Depósito)RH = 3541-6419 (Cláudia) / 3541-6421 (Maria Rita)Cobrança = 3541-6420 (Aline / Marcos) / 3541-6435 (Amanda)Folha de Leite = 3541-6422 (Karine Maia)Cozinha = 3541-6426Caio Atila = 3541-6434Sup Dep - Marcio Lemos = 3541-6436Insumos = 3541-5456 / 3541-5457Fábrica = 3541-5458

VENDE-SE FAZENDA Piranguei-ra, na Serra do Palmital, 59,0 ha, preço a combinar: (37) 9944 0175 (Juredy)

VENDE-SE SITIO de 7 alqueires em Abaeté, formado com pasta-gens, muita água, na região do Gamelão, às margens Ribeirão Marmelada: (37) 3541-3692 / 3541-1752

VENDE-SE UM SITIO com casa de varanda toda em cerâmica, curral, estrutura para leite, a 5k do asfalto: (37) 9943-2018 / 8417-0735

VENDEM-SE DUAS FAZENDAS

com 29 hectares cada, na região de Santa Maria, com nascente e reservas averbadas: (31) 9566- 4140 ou 31-9471-7015 (Kenia Bom tempo)

VENDE-SE UM IMÓVEL na Re-gião do Potreiro com 02 casas, água e luz: (37) 9935-9094

VENDEM-SE 03 VACAS paridas, 10 novilhas Girol ½ e ¾ : (37) 9968-3057 (Pereba)

VENDE-SE UMA GALONEIRA INDUSTRIAL: (37) 9985-7280 (Geralda)

VENDE-SE CONGELADOR de

leite de 06 latas: (37) 9923.6584 (Ronaldo)

VENDO 04 BRAÚNAS DE ALU-MÍNIO em bom estado: (37) 8802-4808 (Paulo)

VENDE-SE 1 ENSILADEIRA com motor e trilho, marca Pinheiro: (37) 9955-1497

VENDE-SE UM TANQUE de lei-te 1.000 lts Frigomor: (37) 3545-1307 / 9989-0482 (Edmundo)

CALÇAMENTO DE CURRAIS e encabeçamento de mata burros, entre outros: (37) 9956-4848 / 8814-8544 (Vando Pedra Azul)

Após divulgar que apenas 25% dos imóveis rurais do país fo-ram registrados no Cadastro Am-biental Rural (CAR) até 2 de maio deste ano, a ministra do Meio Am-biente, Izabella Teixeira, anunciou segunda-feira (04/05) que a data para adesão será prorrogada para 5 de maio 2016, ampliando o pra-zo para os produtores rurais que não conseguiram se inscrever.

Segundo o novo Código Flo-restal, de 2012, os agricultores teriam até o dia 05 de maio para cadastrar seus imóveis rurais no sistema do CAR (Siscar), mas a possibilidade de prorrogação por mais um ano também estava prevista na lei. O governo vinha sendo pressionado nos últimos dias por várias entidades do agro-negócio, que pediam mais tempo para os agricultores que ainda não concluíram o processo.

O Serviço Florestal Brasilei-ro também informou que apenas

52,8% das áreas de imóveis rurais passí-veis de cadastro foram inseridas no Siscar, o equivalente a 196,7 milhões de hectares. Ao todo, foram cadas-trados 1,4 milhão de imóveis rurais até o úl-timo dia 2 de maio.

A ministra ainda informou que somente entre a quinta-feira, 30 de abril, e o sábado, 2 de maio, o sistema do CAR recebeu a adesão de 30.753 hectares de propriedades rurais. O total de área passível de cadastro no país, porém, é de 373 mi-lhões de hectares.

Segundo Izabella Teixeira, apesar de o governo ter comemorado o fato de 65% dos assentamentos de reforma agrá-

ria do país terem aderido ao CAR, a maior dificuldade de cadastro é em pequenas propriedades rurais, onde o governo pretende fazer

um trabalho especial para incenti-var a adesão. Isso porque, dentro do universo de imóveis passivos de cadastro, o maior número é de

pequenas propriedades.Dentre todos os imóveis ca-

dastrados no Siscar, o maior por-centual de adesão está entre os de até 100 hectares, que corres-pondem a 82,8% das proprieda-des cadastradas. O Estado com a maior adesão proporcional à sua área passível de cadastro é o Mato Grosso, com um índice de 99%. O Estado tem propriedades de grande porte e é o maior pro-dutor nacional de soja.

A menor adesão veio do Es-tado do Rio Grande do Sul, que mostrou desempenho inferior a 1% em hectares cadastrados. Contudo, a região com o melhor indicador de adesão ao CAR foi a Norte, onde foram inscritas 70% das áreas passíveis de cadastro.

A expectativa da Ministra é que, ainda em 2015, haja a ade-são de 100% das propriedades. As informações são do Jornal Va-lor Econômico.

Governo adia por mais um ano prazo de adesão ao CAR

Palestra sobre o CAR, ministrada pelo Gestor Ambiental Flávio Santos no Núcleo da Serra do Palmital, dia 30/04/2015, no Salão Social da Igreja da Comunidade.

NOVOS TELEFONESCOOPERABAETÉ

NOVOS TELEFONES


Contagem de Células SomáticasPRODUTOR (MATRÍCULA) CCS

Contagem BacterianaPRODUTOR (MATRÍCULA) CBT PRODUTOR (MATRÍCULA) % GORDURA

Porcentagem de Matéria Gorda Porcentagem de Proteína TotalPRODUTOR (MATRÍCULA) % PROTEÍNA

Luiz Antônio de Avelar (74)Geraldo Donizete da Silva (3655)Geraldo Evando Pereira (242)Gilmar Sousa Machado (3138)Dirvando de Oliveira Gomes (2535)Geraldo Magela de Carvalho Jr (3592)Geraldo Magela Carvalho (2710)Guilherme A. Pereira Mendes (962)Saulo Aparecido de Faria (436)João Carlos de Oliveira (670)Marco Antônio Arruda (677)Ildefonso Gonçalves Oliveira (296)Paulo Roberto F Andrade (2066)Agroville Agricultura e Empr (4641)Maria Alexandrina de Oliveira (423)Elismar Noronha Lima (3459)Geraldo José Correa (3656)Adelino José C Sobrinho (1611)Valdir Vicente de Sousa (3078)Sebastião José de Freitas (3573)Torquato Barbosa Tavares (537)Adelson e Campos Ramiro (3157)Manoel Francisco Carvalho Fi (177)José Paulino Nunes (2194)João Eustáquio de Lima (3130)Antônio Olíimpio M Sousa (4496)Maria Matilde de Sales (2392)Márcio Túlio de Avelar e Out (813)Maria José de Sousa (4540)Helena Maria de Oliveira Alves (181)

1.0003.8735.0005.2925.4775.4775.4775.6575.6575.9166.0006.3256.6337.0007.0007.4837.9377.9378.9449.0009.3819.3819.3819.4879.950

10.48810.48810.48810.48810.583

55.72358.48165.00074.59274.59275.12076.65581.33382.65085.00088.88292.27794.00094.00097.46899.000

115.802118.000121.515123.855128.965128.965138.000140.125144.000145.451147.126148.375150.997158.044

Sebastião Lucas Pereira (1403)José Maria da Silva (3522)Altamir José T Sousa (3216)Geraldo Leão do Amaral (4100)José Gonçalves Pereira (1552)Luiz Gonzaga de Lima (3046)Pedro Francisco Neto (4523)José Gonçalves Rios (2062)Geraldo Mendes Morato Filho (452)Lazarino de Oliveira Silva (2651)Jacob de Vargas Espólio (4019)Júlio Ricardo Ferrão (2117)Cerenita Cezar da Cunha (402)João Eustáquio de Lima (3130)Vilma Cândida de Oliveira (3509)Carlos Pereira Bueno (3169)José Teófilo Pereira (2059)Ricardo Teófilo Pereira (3174)Josée Ronaldo Pereira (3560)Carlos Antônio de Andrade (3125)Héelio Pereira Andrade (2192)Rafael Romeiro Lopes Cansado (3591)Domicio de Campos Maciel ( 384)Douglas Marques de Lima (397)Evandro Pereira de Lima (196)Isaelmon Cesar Damasceno (4110)Bernardo Mendes Filho (2004)Agroville Agricultura e Empr (4641)Ronei Alves de Castro (1111)Bráulio José dos Passos Correa (198)

4,804,734,684,674,564,434,434,424,384,354,344,334,314,304,294,274,244,244,244,234,224,214,184,174,174,164,134,134,124,09

João Batista Ferreira (3474)Carlos César da Cunha (4406)Geraldo Leão do Amaral (4100)Oscar Liandro da Cunha (4617)Renato Toledo de Menezes (3230)José Maurício da Silva (2704)Sebastião Lucas Pereira (1403)Ronaldo Antônio Silva e Outr (4111)José Lino da Cunha (1577)Geraldo Mendes Morato Filho (452)Carlos Pereira Bueno (3169)Jovelino José dos Santos (424)José Maria da Silva (3522)Osvaldo Luiz de Oliveira (321)Luiz Antônio de Avelar (74)Isaelmon César Damasceno (4110)Enivaldo M de Sousa e Outra (4464)Gilmar Sousa Machado (3138)Higino Cunha Valadares (782)José Gonçalves Rios (2062)Luiz Gonzaga de Lima (3046)Mariana Arruda Avelar (387)Marconi Afonso de Avelar e Out (243)Joáo César da Cunha Sobrinho (1574)Sebastiao dos R. R. da Silva (4374)Jane Pedro José de Sousa (4610)Álvaro Alves da Silva (2717)Altamir José T Sousa (3216)Domício de Campos Maciel (384)Vilma Candida de Oliveira (3509)

3,873,863,843,823,783,763,763,763,753,753,743,743,733,713,713,693,693,673,673,663,663,623,623,623,623,613,613,603,603,60

Carlos César da Cunha (4406)Osvaldo Luiz de Oliveira (321)Altivo Rodrigues Pereira (4234)Geraldo Magela de Carvalho Jr (3592)Geraldo Magela Carvalho (2710)Lucimar Gonçalves de Souza (4694)Gilmar Sousa Machado (3138)Valdir Ferreira de Andrade (2003)Geraldo Fernandes Damascena (3594)José Romeiro de Menezes (93)Paulo Roberto F Andrade (2066)Levi Altivo de Paula (1597)Luiz Antônio de Avelar (74)Lázaro Caetano da Silva (4017)José Maria da Silva (3522)Renato Toledo de Menezes (3230)José Maurício da Silva (2704)Jacinto Rodrigues Pereira (4321)José Paulino Nunes (2194)Osvaldo Xavier da Silva (174)Fabiano de Sousa Machado (4627)Altino de Souza Machado (4591)Emidio Pereira Neto (3660)José Lino da Cunha (1577)Lazarino de Oliveira Silva (2651)Leni de Castro Cordeiro (1664)Maria Francisca de Jesus (3666)Joaquim Osvaldo de Oliveira (2030)Evandir Ferreira (1556)José Nazareno Soares (3007)

Parabéns aos Campeões em Qualidade

MELHORES NA QUALIDADE DO LEITE - ABRIL 15MELHORES EM QUALIDADE DO LEITE - FEVEREIRO 15

Luiz Antônio de Avelar (Matrícula 74), campeão na Contagem Bacteriana, com 1.000 ufc/ml e Carlos César da Cunha, primeiro lugar na Contagem de Células Somáticas, com 55.723 ufc/ml.


Uma casa (e um cora-ção) onde todos são aco-lhidos com carinho, alegria, respeito, gratidão - além de um bom prato de comida ou uma gostosa quitanda caseira, servida com suco, café, leite. Assim é a sede da Fazenda Vai Vai / Can-tagalo, em Abaeté, onde a cooperada Maristene Tei-xeira Costa é reconhecida como uma “mãezona”, não só pelos filhos Élida e Fá-bio, mas também pelos oito funcionários, pelos motoris-tas de caminhão de leite, prestadores de serviços e visitantes de maneira geral.

Ainda de madrugada, a turma que trabalha no curral recebe, ali mesmo, o café da manhã, sempre servido com um biscoito, um pão, um bolo quentinho. Por volta de 10 horas, todos se reúnem para almoçar. E o leiteiro já sabe: se houver algum atraso no caminho e ele não encontrar os do-nos em casa, é só abrir a porta da cozinha e servir a comida no fogão à lenha. “Eu me sinto muito bem em cuidar das pessoas, ajudar, retribuir de alguma forma o que elas fazem”, declara Maristene, ao lado do ma-rido, o cooperado Sílvio Antô-nio da Costa (Sílvio Leiteiro), que também compartilha do mesmo prazer em acolher e rece-ber bem as pessoas.

Outra palavra que sempre uniu e integrou o dia a dia do casal é o trabalho. Faça sol ou faça chuva,

antes das cinco da manhã Síl-vio já está no curral, enquanto Maristene inicia a lida diária de fazer o café, arrumar a casa, lavar, passar, cozinhar. “Gra-ças a Deus, nunca tive medo ou escolha de serviço”, conta. “Quando algum funcionário está de folga, eu também vou pro curral ajudar na ordenha. A vida na fazenda não é fácil, mas eu gosto muito. Quando vou para a cidade resolver alguma coisa, fico doida pra voltar”, diz.

E essa rotina já dura 29 anos, desde que se casou e mudou para a zona rural. Na época, o marido trabalhava como leiteiro da Cooperati-va, e Maristene ficou 12 anos conciliando a administração da fazenda com o trabalho do-méstico, os cuidados com os funcionários e a maternidade. “Uma das fases mais difíceis foi quando os meninos foram pra cidade estudar. Passa-vam a semana toda com a avó, que é a segunda mãe deles, e só vinham pra fazen-da no fim de semana. Graças a Deus, minha mãe soube educá-los muito bem. Élida é advogada, casou, me deu um neto de quatro anos que é o xodó da família. Fábio é den-tista e também cuida de uma

fazenda. Só tenho a agradecer a Deus por tudo. Se pudesse voltar atrás, faria tudo de novo”,

finaliza,mandando um abraço às mães da Família Cooperabaeté.

Maristene Costa: a arte de acolher e cuidar do próximo

“Mãezona”, de portas e coração abertos.

Com os filhos criados, o netinho Sílvio é agora o xodó de toda a família.

12 Maio a 12 Junho 15 Ano XVI - Nº 198 - Impresso Distribuição … · 2015. 5. 17. · 2....

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