12/12/2014 é o salário anual estimado de Fernando Alonso ... · detalhes sobre a fatia de Ro- ......

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B O L E T I M 12/12/2014 158 NÚMERO DO DIA R$ 104 mi é o salário anual estimado de Fernando Alonso, novo piloto da McLaren na Fórmula 1 OFERECIMENTO Ronaldo e Buaiz viram sócios de time nos EUA POR ERICH BETING O ex-jogador de futebol Ronaldo será dono de parte de um time de futebol nos Esta- dos Unidos. Ele comprou, junto com Marcos Buaiz, seu sócio na agência 9ine, uma partici- pação na sociedade do Fort Lauderdale Strikers, time que joga a NASL, espécie de Segunda Divisão do futebol nos EUA. A princípio, Ro- naldo e Buaiz terão uma participação societária no clube, que já tem donos brasileiros. Eles têm trabalhado para ajudar o clube a encontrar parceiros comerciais, além de contri- buirem em outras áreas. “Estarei envolvido com o gerenciamento do time e já comecei a fazer alguns contatos que vão nos ajudar a transfor- mar o Strikers numa potência global. Não há dúvidas de que o futebol tem crescido nos Estados Unidos e eu garanto que a NASL vai desempenhar um papel importante para aumentar o profissionalismo do futebol aqui”, disse Ronaldo em comunicado à imprensa. Em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte, Ricar- do Geromel, um dos sócios do clube, comemorou a che- gada dos novos sócios. “O futebol nos Estados Uni- dos vai ser dividido em antes e depois do Ronaldo”, afirmou Geromel, que não entrou em detalhes sobre a fatia de Ro- naldo e Buaiz no negócio. O clube já prepara o lan- çamento de uma campanha em mídias sociais com a ex- pressão #WelcomeRonaldo. A incursão do ex-jogador na liga secundária de futebol dos EUA ajuda a elevar os planos da NASL no mercado americano. A NASL foi a primeira liga de futebol dos EUA, fundada nos anos 70 e que foi responsável por ter unido Pelé, Carlos Alber- to e Beckenbauer para jogar lá. O Fort Lauderdale Strikers foi comprado recentemente por um grupo de empresá- rios brasileiros. O objetivo do clube é usar a sede em Or- lando para se aproximar do turista brasileiro. Com Ronaldo, isso se torna mais factível.

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B O L E T I M

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158 N Ú M E R O D O D I A

R$ 104 mié o salário anual estimado de Fernando Alonso, novo piloto

da McLaren na Fórmula 1

O F E R E C I M E N T O

Ronaldo e Buaiz viram sócios de time nos EUA

POR ERICH BETING

O ex-jogador de futebol Ronaldo será dono de parte de um time de futebol nos Esta-dos Unidos. Ele comprou, junto com Marcos Buaiz, seu sócio na agência 9ine, uma partici-pação na sociedade do Fort Lauderdale Strikers, time que joga a NASL, espécie de Segunda Divisão do futebol nos EUA.

A princípio, Ro-naldo e Buaiz terão uma participação societária no clube, que já tem donos brasileiros. Eles têm trabalhado para ajudar o clube a encontrar parceiros comerciais, além de contri-buirem em outras áreas.

“Estarei envolvido com o gerenciamento do time e já comecei a fazer alguns contatos que vão nos ajudar a transfor-mar o Strikers numa potência global. Não há dúvidas de que o futebol tem crescido nos

Estados Unidos e eu garanto que a NASL vai desempenhar um papel importante para aumentar o profissionalismo do futebol aqui”, disse Ronaldo em comunicado à imprensa.

Em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte, Ricar-

do Geromel, um dos sócios do clube, comemorou a che-gada dos novos sócios.

“O futebol nos Estados Uni-dos vai ser dividido em antes e depois do Ronaldo”, afirmou Geromel, que não entrou em detalhes sobre a fatia de Ro-naldo e Buaiz no negócio.

O clube já prepara o lan-çamento de uma campanha

em mídias sociais com a ex-pressão #WelcomeRonaldo.

A incursão do ex-jogador na liga secundária de futebol dos EUA ajuda a elevar os planos da NASL no mercado americano.

A NASL foi a primeira liga de futebol dos EUA, fundada nos

anos 70 e que foi responsável por ter unido Pelé, Carlos Alber-to e Beckenbauer para jogar lá.

O Fort Lauderdale Strikers foi comprado recentemente por um grupo de empresá-rios brasileiros. O objetivo do clube é usar a sede em Or-lando para se aproximar do turista brasileiro. Com Ronaldo, isso se torna mais factível.

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POR REDAÇÃO

O Banco do Brasil bateu for-te na gestão da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). O banco anunciou nesta quinta-feira que irá suspender à verba destinada à entidade até que uma série de irregularidades seja corrigida.

A decisão da empresa saiu horas após a Controladoria Geral da União (CGU) divul-gar um relatório que aponta as irregularidades mencionadas. Segundo o órgão federal, os problemas atingiram a cifra de R$ 30 milhões entre 2010 e 2013.

Em comunicado, o Banco do Brasil afirmou que “não irá com-pactuar com qualquer prática ilegal, ou que seja prejudicial ao esporte e à comunidade do

vôlei”. Ainda assim, isso não significa que o pa-trocínio está encerrado.

A empresa, no entanto, reitera que a manuten-ção do atual acordo está condicionada à correção das irregularidades. Além do relatório da CGU, a entidade já vinha so-frendo várias acusações nos últimos meses.

Foram levantadas no último ano informações de que o ex-dirigen-te da CBV, Marcos Pina, recebia comissões dos contratos com o Banco do Brasil. Foi levantado também que o ex-presidente da entidade, Ary Graça, recebia verba da CBV por meio de uma empresa que não teve a com-

provação de serviços prestados.Em resposta, a CBV declarou

que a determinação da entidade é o “cumprimento integral das medidas sugeridas pela Controla-doria Geral da União”. A nota res-salta que, sob a gestão de Walter Pitombo Laranjeiras, há uma “go-vernança responsável”, com con-tas abertas e balancetes mensais.

BB bloqueia pagamentos e força vôlei a mudar gestão para continuar

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POR ADALBERTO LEISTER FILHO

Um dos principais desafios do acordo entre NBA e Liga Nacional de Basquete, anunciado nesta quinta-feira em São Paulo, será a obtenção de patrocinadores para o NBB. Apesar de ser saudada até por outros esportes como exemplo a ser seguido, o Novo Basquete Brasil ainda enfrenta problemas para se consolidar comercial-mente. O torneio, que equivale ao Campeona-to Brasileiro masculino da modalidade e está em sua sétima edição, conta apenas com contratos de TV (Globo e Sportv) e de fornecedor oficial (Spalding).

“A ideia é trazer parceiros de longo prazo para que o basquete brasileiro não fique correndo todo ano atrás de patrocinadores”, disse Arnon de Mello, diretor-executivo da NBA no Brasil. “Nosso contra-to é de longo prazo, não é de um nem de três anos. Talvez a gente não esteja mais aqui [no final do acordo]”, acrescentou.

Segundo o executivo da NBA, o acordo com a LNB é inédito na liga. “Muitas regiões já tentaram, mas aqui tivemos um misto de sorte com competência local e a

abertura dos olhos dos dirigen-tes dos Estados Unidos para o mercado brasileiro”, destacou.

A primeira possibilidade é a atração dos parceiros comer-ciais da liga norte-americana no país, como Oi, TAM e Kalunga, patrocinadores dos jogos da pré-temporada da NBA no Rio de Janeiro. Para o executivo, é possível também conquistar parceiros da liga nos Estados Unidos. “Vamos trazer nossa expertise, nosso know-how nesta área”, afirmou Mello.

Há pouco mais de dois anos, a NBA abriu escritório no Bra-sil. Desde então, trouxe duas partidas da pré-temporada ao país e triplicou o número

de jogos transmitidos pela TV fechada e pela internet. Com o fortalecimento do basque-te nacional e o aumento do número de fãs do esporte, o executivo acredita que possa alcançar visibilidade ainda maior.

“A NBA, assim como o NBB, vai estar na TV aberta no mo-mento em que o esporte tiver alcançado esse nível de rele-vância. Isso vai ser uma questão natural. Estamos trabalhando para fortalecer o campeonato nacional para que volte para a TV aberta”, ressaltou Arnon.

Com o acordo recém-assinado, ainda não foi montado um plano de negócios. A NBA também vai cuidar do basquete feminino.

Atração de patrocínios é o primeiro desafio de acordo NBA e LNB

Adalberto Leister Filho é diretor de conteúdo da Máquina do Esporte

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O acordo com a NBA foi saudado pelos dirigentes da Liga Nacional de Basquete (LNB) quase como a solução para todos os problemas da modalidade no país. Não por acaso, o plano onírico deu o tom no discur-so dos dirigentes durante o anúncio do contrato, no Clube Pinheiros.

“Esse é mais um passo para o so-nho de tornar o basquete o segun-do esporte mais popular do Brasil”, ressaltou João Fernando Rossi, vi-ce-presidente da LNB.

Kouros Monadjemi, diretor de

relações institucionais, foi além. “O sonho está começando”, afirmou ele. “E para que ele se realize, é preciso ter alguém que acredite”, acrescen-tou, citando o autor de livros de au-toajuda Roberto Shinyashiki.

“Não sei o que esperar daqui a dez, 12 anos. Só sei que estamos do lado certo”, fez coro Cássio Roque, presidente da liga.

Em seu sétimo ano, o Novo Bas-quete Brasil é celebrado até por con-correntes de futebol e vôlei como a grande aventura dos clubes que deu

certo. A união das equipes fez com que o NBB peitasse a TV Globo e programasse seu mata-mata final em melhor de três jogos. O badala-do vôlei não teve essa força.

Mas, passado o entusiasmo, é hora de arregaçar as mangas.

Na atual temporada, o torneio exi-be parcerias só com Globo e Spal-ding. Solução para isso? É preciso abandonar velhas práticas que não deram certo e se reinventar.

A vinda da NBA pode ser o pri-meiro passo para se chegar a isso.

Com NBA, o basquete brasileiro precisa aprender a se reinventar

POR REDAÇÃO

No dia seguinte ao anúncio da saída da Unimed Rio, o Fluminense apresentou um novo patrocina-dor. A empresa de bebidas Viton 44 acertou um contrato de dois anos com o clube.

A empresa ficará no espaço máster da camisa, sem exclusividade no uniforme, e poderá usar suas marcas livremente. Nesse primeiro momen-to, foi apresentada a camisa com a marca Matte Viton na frente e Guaravita atrás.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o pre-sidente do Fluminense, Peter Siemsen exaltou a longevidade dos parceiros do clube ao firmar um contrato de dois anos com o novo patrocinador.

Antes, a Unimed havia permanecido por 15 anos com a equipe. Já a Adidas, que fornece material esportivo para a equipe, está presente desde o fim da década de 1990 e tem mais cinco

anos de contrato. “O Fluminense se torna cada vez mais um porto seguro para patro-cinadores. Temos tradição nisso”, afirmou Siemsen.

Segundo o dirigente, o término da parceria com a Unimed foi uma decisão da empresa, ainda que o clube tenha se mantido “aberto a soluções boas a todas as partes”. Em comunicado, a segu-radora afirmou que se tratava de reformulação.

Com o Fluminense, a Viton 44 reforça a aposta no futebol carioca, mercado em que tem ótima penetração. Há quatro anos, a empresa patrocina o Botafogo e, neste ano, acertou também com o Flamengo um patrocínio na manga da camisa.

DA REDAÇÃO

Fluminense apresenta Viton 44 e exalta acordo longevo