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17-02-2014 1Turismo
I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo
O QUE O TURISMO?
Um dos mais relevantes sectores da actividade econmica
Contribui para a criao de riqueza e melhoria do bem estar doscidados
Como?
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I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo
criao de produo e emprego
investimento e inovao (promoo)
estimula o desenvolvimento de infra-estruturas colectivas
favorece a preservao do ambiente
favorece a recuperao do patrimnio histrico e cultural
favorece o desenvolvimento regional
satisfaz necessidades dos indivduos
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I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo
A actual dimenso mundial do turismo, como actividade econmica, impressionante. De acordo com o World Travel & Tourism Council(WTTC), em 1999, o turismo e viagens representaram :
11,7% da economia mundial
10,9% do consumo mundial
11,7% do investimento total
10,5% do emprego global
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I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo
ALGUMAS DEFINIES DE TURISMO
o conjunto de relaes e fenmenos originados peladeslocao e permanncia de pessoas fora do seu localhabitual de residncia, desde que tais deslocaes epermanncias no sejam utilizadas para o exerccio de
uma actividade lucrativa principal
Association Internationale des Experts Scientifiques du Tourisme (AIEST)
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I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo
ALGUMAS DEFINIES DE TURISMO
O turismo compreende as actividades desenvolvidas pelaspessoas ao longo de viagens e estadas em locais situadosfora do seu enquadramento habitual, por um perodoconsecutivo que no ultrapasse um ano, para finsrecreativos, de negcios, ou outros.
Organizao Mundial do Turismo / World Tourism Organization (OMT /WTO),1991.
Definio tambm adoptada pela ONU.
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I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo
Caractersticas fundamentais do Turismo:
Deslocao
Permanncia pouco prolongada
Deslocao e permanncia no utilizadas paraactividade lucrativa principal
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I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo
Definies da Organizao Mundial do Turismo (OMT)
Visitante
Turista
Excursionista
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I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo
Definies da Organizao Mundial do Turismo (OMT)
VISITANTE
Todo aquele que se desloca temporariamente parafora da sua residncia habitual, quer seja no seuprprio pas ou no estrangeiro, por uma razo queno seja a de a exercer uma profissoremunerada
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I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo
Definies da Organizao Mundial do Turismo (OMT)
TURISTA
Visitante temporrio que permanece no localvisitado mais de 24 horas
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I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo
Definies da Organizao Mundial do Turismo (OMT)
EXCURSIONISTA
Visitante temporrio que permanece no local visitado,fora da residncia habitual, menos de 24 horas
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I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo
Vis itan tes 1990 % 1995 % 2002 %
Turistas 8019 44 9705 42 12167 43.8
Excursionistas 10179 56 12925 58 15814 56.2
Total 20188 24625 28150
Visitantes estrangeiros em PortugalX 1000
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VIAJANTES
Includos em
estatsticas do turismo
VISITANTES
TURISTAS EXCURSIONISTAS
motivos da visita
TrabalhoRecreio Outros
- Frias- Cultura- Desporto- Visita aparentes
ou amigos- Outros
- Reunies- Negcios- Outros
- Estudos- Sade- Trnsito- Diversos
Passageiro emcruzeiro
Visitantes dirios
Tripulantes
No includos em
estatsticas do turismo- migrantes-Passageiros emtrnsito
- Diplomatas emembros dasforas armadas
- Nmadas- Refugiados
Adaptado de OCDE (1989), National and International Tourism Statistiques
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CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO
Atendendo s suas causas, influncias e factores que intervm nasdeslocaes das pessoas.
a)Segundo a origem dos visitantes
Turismo domstico ou internodeslocaes dos residentes de um pas , viajando apenas dentro do prprio pasTurismo receptor (inbound tourism)
abrange as visitas a um pas por no residentes
Turismo emissor (outbound tourism)visitas de residentes de um pas a outro pas
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Estas trs formas bsicas podem ser combinadas devrios modos:
Turismo interiorturismo realizado dentro das fronteiras de um pas e
compreende o turismo domsticoe o receptorTurismo nacional
movimento dos residentes de um dado pas ecompreende o turismo domsticoe o turismo emissor
Turismo internacionalabrange unicamente as deslocaes que obrigam a
atravessar uma fronteira e compreende o turismoreceptor e emissor
CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO
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CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO
O turismo dentro
das fronteiras de
um dado pas
Deslocaes que obrigam a
atravessar uma fronteira
Movimento dos residentes de um
dado pas
Classificaes do Turismo segundo a Origem dos Visitantes
NACIONAL
INTERIORINTERNACIONAL
Domstico ou
interno
Emissor
Outbound
Tourism
ReceptorI nbound
Tourism
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b) Segundo as repercusses na balana depagamentos
Dado que as entradas de visitantes estrangeiros contribuem para
o activo da balana de pagamentos de um pas, na medida emque provocam a entrada de divisas, e que a sada de residentesnesse pas tm um efeito passivo sobre aquela balana porprovocarem uma sada de divisas, o turismo externo classifica-se
em:
CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO
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b) Segundo as repercusses na balana depagamentos
CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO
Turismo externo activo (turismo de exportao oui ncoming)
Turismo externo passivo (turismo de importaoououtgo ing)
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c)Segundo a durao da permanncia
CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO
Turismo de passagem
Turismo de permanncia
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c)Segundo a durao da permanncia
N de visitantes e Receitas do Turismo (2002)
CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO
Visitantes( milhes)
Receitas(milhes USD)
Dormidas( milhes )
Espanha
55 22181 77Reino Unido 18 14000 186
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d) Segundo a organizao da viagem
Turismo individualTurismo de grupo
CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO
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TURISMO DE MASSAS E TURISMO DE MINORIAS:A QUALIDADE NO TURISMO
O turismo hoje uma actividade popular e massificada:
- Incremento do rendimento individual / frias pagas-
Aumento da escolaridade e cultura- Desenvolvimento das ideologias liberais- Desenvolvimento tecnolgico- Aumento do peso da classe mdia- Esbatimento das diferenas sociais e culturais
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TURISMO DE MASSAS E TURISMO DE MINORIAS:A QUALIDADE NO TURISMO
As diferentes motivaes e os diferentes comportamentospermitem distinguir Turismo de massas e Turismode minorias
Turismo de minorias / turismo alternativoTurismo realizado por pequenos grupos ou
indivduos / famlias isoladas, caracterizado por umprincpio de seleco econmica e/ou cultural.
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TURISMO DE MASSAS E TURISMO DE MINORIAS:A QUALIDADE NO TURISMO
Turismo de massas
Turismo realizado pelas pessoas de menor nvelde rendimentos, viajando em grupos, com gastosreduzidos e permanncia de curta durao.
Varivel Turismo de Massa Turismo Alternativo
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Varivel Turismo de MassaConvencional
Turismo Alternativo
Alojamentos
Padres espaciais Costeiros, alta densidade Dispersos, baixa densidade
Escala Grande dimenso, integrados Pequena escala, estilo familiar
Propriedade Estrangeira, multinacional Local, pequenas e mdiasempresas
Mercado
Volume Elevado BaixoOrigem Um mercado dominante Sem mercado dominante
Segmento Psicocntrico Alocntrico
Actividades gua/Praia/Vida nocturna Natureza/Cultura
Sazonalidade Veroestao alta Sem estao dominante
Economia
Estatuto Sector dominante Sector suplementar
Impacto Sector muito dependente deimportaes/lucros no
ficam no pas
Sector no dependente deimportaes/lucros
retidos no pas
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TURISMO DE MASSAS E TURISMO DE MINORIAS:A QUALIDADE NO TURISMO
Consequncias e impactos do crescente grau de massificaodo turismo :
intensificao da utilizao das infra-estruturas e equipamentostursticos
excessiva utilizao dos espaos destruio
perverso da calma e repouso
degradao dos monumentos e centros histricosdestruio do patrimnio natural mais sensvel
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TURISMO DE MASSAS E TURISMO DE MINORIAS:A QUALIDADE NO TURISMO
Outras caractersticas do turismo de massas:
- os motivos prendem-se com a necessidade de evaso e com oefeito de imitao
- poca de frias em Julho e Agosto- alojamento em estabelecimentos hoteleiros de menor categoria e
em meios complementares de alojamento : parques decampismo, quartos particulares ...
- orientado para os centros de maior concentrao turstica
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QUALIDADE DO TURISMO
Condio essencial para o desenvolvimento do turismo
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qualidade dos alojamentos- qualidade dos transportes
- qualidade da utilizao dos espaos
- qualidade do enquadramento natural
- qualidade dos equipamentos complementares- qualidade dos recursos humanos
TURISMO DE QUALIDADE VERSUS
QUALIDADE DO TURISMO
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CONCEITO DE QUALIDADE
qualidade um conceito relativo, cada segmento demercado tem os seus padres (p.ex. um parque de campismo
pode oferecer tanta qualidade como um hotel de 5 estrelas)
TURISMO DE QUALIDADE VERSUS
QUALIDADE DO TURISMO
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QUALIDADE
o ajustamento dos produtos e servios s exigncias da clientela
atender s necessidades dos clientes fazendo bem as coisas primeira
o produto melhor o que a maioria dos clientes quer comprar
a aptido de um produto ou servio para satisfazer as necessidadesdo cliente, dando-lhe satisfao
TURISMO DE QUALIDADE VERSUS
QUALIDADE DO TURISMO
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TURISMO DE QUALIDADE VERSUS
QUALIDADE DO TURISMO
Qualidade igual satisfao dasnecessidades e exigncias dosconsumidores
um conceito dinmico -> tem de acompanhar a evoluo daspreferncias dos consumidores
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EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
Anos 50/60
LUXO
Hoje
Factorestratgico
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PORQU ?
Globalizao dos mercados, produtos e processos maior permeabilidade concorrncia externa;
Factor determinante das escolhas dos consumidores: j no o preo mas arelao qualidade/preo;
O consumidor mais consciente, selectivo e exigente agora so osprodutos que se adaptam aos gostos e preferncias dos consumidores
A qualidade no se limita ao produto em si. Estende-se a todo o processodesde a concepo at assistncia aps venda.
A relao com o cliente no se inicia nem se esgota no acto de consumo,todo o ciclo exige qualidade.
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MOTIVAES TURSTICAS
O sucesso de um negcio turstico depende, emgrande parte, da capacidade de resposta, snecessidades e preferncias dos consumidores.
fundamental conhecer os consumidores
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MOTIVAES TURSTICAS
H.P. Gray (1970)primeiros estudos sobre as motivaes tursticas.
Identifica duas razes principais para viajar:
Wanderlust(desejo de vaguear)
Caracterstica bsica da natureza humana que leva a deixar as coisas que so familiares eprocurar lugares e culturas diferentes.
Sunlust ( desejo de sol )
Depende da existncia, noutro lugar, de amenidades diferentes ou melhores das queesto disponveis na rea de residncia.
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MOTIVAES TURSTICAS
Crompton (1979)
Motivao bsicaQuebra de rotina
Motivaes especficas (scio-psicolgicas): Escape do meio vivido Explorao e avaliao de si prprio Relaxamento/repouso Prestgio Aumento das relaes sociais Sade
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MOTIVAES TURSTICAS
Leiper (1984)
Lazer Recreativo(restabelece) Restabelece descanso (recuperao da fadiga mental e fsica)
Restabelece relaxamento ( recuperao da tenso )
Restabelece divertimento ( recuperao do aborrecimento)
Lazer Criativo ( produz algo de novo)
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MOTIVAES TURSTICAS
Organizao Mundial do Turismo (OMT/WTO)
Classifica as motivaes em duas categorias que esto na origem das imagens
que se fazem de um destino
Motivaes de tipo racional :confiana, segurana, poupana,tradio, conformismo
Motivaes do tipo afectivo :curiosidade, novidade, afectividade,liberdade, amizade.
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MOTIVAES TURSTICAS
L. Cunha (1997)
Motivaes constrangedoras :negcios, reunies, sade,estudos
Motivaes libertadoras :frias, desportos, repouso, cultura,...
Motivaes mistas
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MODELO PSICOCNTRICO-ALOCNTRICOS. PLOG
Plog classifica as pessoas em diferentes tipos psicolgicos e constri umanova tipologia do carcter dos turistas.
Alocntricos
Curiosos, com desejo de aventura Atraco pelo desconhecido Preferem reas no tursticas Alto nvel de actividade Gostam de contactar pessoas de outras culturas Gostam de liberdade e flexibilidade nos locais de destino
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MODELO PSICOCNTRICO-ALOCNTRICOS. PLOG
Plog classifica as pessoas em diferentes tipos psicolgicos econstri uma nova tipologia do carcter dos turistas.
Cntricos
fraco pendor pela aventura procura os destinos mais em voga descontraco e prazer: simples diverso e entretenimento Clima, sol , termas
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MODELO PSICOCNTRICO-ALOCNTRICOS. PLOG
Plog classifica as pessoas em diferentes tipos psicolgicos e constri umanova tipologia do carcter dos turistas.
Psicocntricos
concentrados nos pequenos problemas pessoais inibidos, ansiosos, passivos pouco interesse pelo mundo exterior quanto aos destinos tursticos preferem os que j conhecem ou os mais
frequentados preferem viagens organizadas destinos que no perturbem o seu modo de vida
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NOTURISMO
A actividade turstica no se limita s deslocaes depessoas entre vrios pases e regies.
necessrio avaliar os efeitos mltiplos produzidospelo turismo.
COMO?
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NOTURISMO
INFORMAO
RELATIVAMENTE PROCURA:
n visitantes/turistasn hspedesn dormidasorigem dos visitantesmeios de transporteutilizadosmotivos da viagemcaractersticas pessoais eprofissionaisreceitas e despesas...
RELATIVAMENTE OFERTA:
n de estabelecimentos ecategoria dos alojamentosn de quartos, camasrecursos tursticosinfra-estruturas bsicasanimao e ocupao detempos livresempresas decomercializao tursticainvestimentos realizados...
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
2. DORMIDAS no engloba dormidas em estabelecimentos no licenciados,
quartos particulares, casas de amigos e parentes, casa prpria, etc.
ENTRADAS E DORMIDAS, 2002
em milhes
Entradas Dormidas
Portugal 28 24
Irlanda 3 38
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
Entradas de estrangeiros em Portugal ( milhes)
1996 1997 1998 2002
Turistas 9,730 10,172 11,295 12167
Excursionistas 13,300 13,841 15,030 15814
Total 23,030 24,013 26,325 28150
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
3. DESPESAS TURSTICAS As despesas tursticas so, de acordo com as estatsticas de
turismo da OMT, as despesas de consumo totais feitas por umvisitante, incluindo as despesas para, e durante, a sua viagem eestadia no destino
Viagens
Alojamento
Refeies e bebidas
Animao, cultura e actividades desportivas
Compras Outras despesas
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
4. PERMANNCIA MDIA (ESTADIA MDIA) o n de dias que cada turista permanece, em mdia, no territrio
nacional.
-em Portugal a Pm variou, entre 1985 e 1995, de 10,4 para 7,7-um turista espanhol permanece em mdia 2,8 dias, um canadiano 15,9dias e um alemo 12,5 dias
turistasdendormidasdenPm
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
4. PERMANNCIA MDIA (ESTADIA MDIA) o n de dias que cada turista permanece, em mdia, no territrio
nacional.
A permanncia mdia varia com a nacionalidade do turista, idade,rendimento, capacidade do pas receptor.
A tendncia de diminuio da permanncia mdia devem-sefundamentalmente
ao aumento das viagens de longa distncia e
fragmentao dos perodos de frias.
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
5. CAPACIDADE DE ALOJAMENTO o potencial turstico existente num pas ou regio, que permite
avaliar o nmero de dormidas que os meios de alojamentooferecem num determinado momento ou perodo. um indicadorimportante por constituir a base da oferta turstica.
obtm-se multiplicando o n de camas, quartos ou lugaresexistentes pelo nmero de dias do perodo considerado.
Mede o potencial da oferta e no o seu nmero efectivamente
disponvel.
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA Permite determinar o grau de utilizao da capacidade de
alojamento e avaliar em que medida haver excesso ounecessidade de novos alojamentos.
Taxas de ocupao (total de hotis)
Regies 1996%
1997%
1998%
2000%
Algarve 55.4 55.7 57.6 59.3
Lisboa 44.9 45.7 48.4 51.5
Costa do Estor i l 43.5 44.3 49.1 52.2
Madeira 64.8 62.3 64.8 66.1
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA
100x365xcamasden
dormidasdenTOL Taxa de Ocupao Lquida (TOL)
Taxa de Ocupao Quarto (TOQ) 100x365xquartosdetotal
ocupadosquartosden
TOQ
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA
100x365xPxC
VTORTaxa de Ocupao Rendimento (TOQ)
V- volume de vendas/ano
C- capacidade(quartos/camas)
Ppreo dirio da unidade dealojamento (quarto/cama)
-
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA
100x
365xcamasden
dormidasdenTOL Taxa de Ocupao Lquida (TOL)
Taxa de Ocupao Quarto (TOQ)
Taxa de Ocupao Rendimento (TOQ) 100x365xPxC
VTOR
Nota: conforme o perodo considerado seja anual, mensal, semanal ou dirio o valor a introduzir em denominadordever ser 365, 31(varivel no caso mensal), 7 ou 1 respectivamente.
100x365xquartosdetotal
ocupadosquartosdenTOQ
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA
80%100x
100x2
20x130x240x2TOL
90%100x100
203040TOQ
73%100x100x50
20x3030x3540x50TOR
Exemplo 1:Um hotel com 100 quartos duplos, ao preo de
50 dirios por quarto, numa noite teve aseguinte ocupao:40 quartos ocupados por casal ao preonormal30 quartos ocupados com desconto de30%20 quartos ocupados por pessoa s aopreo de 30 10 quartos no ocupados
De acordo com os dados indicados as vrias
taxas de ocupao dirias verificadas foram:
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA
Exemplo 2:Um hotel com 60 quartos duplos : 40 quartos vista cidade ao preo de 80 , 20
quartos vista mar ao preo de 100 . A ocupao numa noite foi a seguinte:
10 quartos vista terra ocupados por casal ao preo normal5 quartos vista mar ocupados por casal ao preo normal15 quartos vista terra ocupados por casal com desconto de 25%12 quartos vista mar ocupados por casal com desconto de 25%
8 quartos vista terra ocupados por pessoa s com desconto de 50%De acordo com os dados indicados as vrias taxas de ocupao dirias verificadasforam:
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA
76.7%100x
60x2
812x215x25x210x2TOL
83.3%100x60
81215510TOQ
%.xxx
xxxxxTOR 765100
100208040
4087512601510058010
-
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
7. GRAU DE SAZONALIDADE
x100EtEvGS
Evn de entradas/dormidas no Vero
(Jul/Ago/Set)
Etn de entradas/dormidas no ano
quando se consideram apenas as entradas estes indicadores reflectem o turismoexterno excluindo os fluxos tursticos internos.
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
7. GRAU DE SAZONALIDADEMeses Entradas
(x 1000)Dormidas
(x 1000)
Janeiro 1046 2370
Fevereiro 941 2345
Maro 1260 2379
Abril 1845 4629Maio 1617 5080
Junho 1558 7612
Julho 2257 9666
Agosto 3465 11231
Setembro 1935 7798Outubro 1700 5087
Novembro 1325 3223
Dezembro 1628 3072
Total 21580 65244
Entradas de Visitantes e Dormidas (1993)Portugal
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
8. TAXA DE PARTIDAPermite determinar a % de populao de um determinado pas ou regioque goza frias fora da sua residncia habitual por um perodo superior a4 dias.
100xPt
VTP(b)
Vn de viagens efectuadas noperodo em estudo
Ptpopulao total do pas commais de 15 anos
Taxa de Partida Bruta
100xPt
PfTP(l)
Taxa de Partida Lquida
Pfn de pessoas que partem parafrias fora da rea de residnciahabitual pelo menos uma vez
Ptpopulao total do pas commais de 15 anos
-
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MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO
8. TAXA DE PARTIDAPermite determinar a % de populao de um determinado pas ou regioque goza frias fora da sua residncia habitual por um perodo superior a4 dias.
100x
Pt
PfeTP(e)
Pfen de pessoas que partem parafrias no estrangeiro
Ptpopulao total do pas com maisde 15 anos
Taxa de Partida para o Estrangeiro
Pases %
Alemanha 68
Reino Unido 65
Sucia 65
Frana 17
Espanha 12
Portugal 9
Taxa de Partida para o Estrangeiro
1999
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Turismo, lazer e recreio
TEMPO LIVRE TEMPO DE TRABALHO
TEMPO REALMENTE LIVRE
LAZERrepouso / inactividadehobbiesler, tv, etc.desportodesenvolvimento pessoal,cultural, profissional
Recreio/ Turismo
TEMPO SEMI-LIVRE
Necessidades vitais (obrigaessociais, domsticas e biolgicas)
habitaotrabalhodeslocaes
Lazercorresponde ao tempo realmente livre
Recreioconjunto de actividades exercidas durante o tempo livre
Turismodistingue-se do recreio porque implica necessariamente umadeslocao enquanto o recreio pode ou no dar origem a uma viagem
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Turismo, lazer e recreio
Lazercorresponde ao tempo realmente livre
Recreioconjunto de actividades exercidas durante o tempo livre
Turismodistingue-se do recreio porque implica necessariamente umadeslocao enquanto o recreio pode ou no dar origem a uma viagem
Assim o turismo pode ser considerado como
uma forma particular de lazer e recreao,distinguindo-se pela componente da viagem edurao da mesma