1282236520 Dietetica e Confeccao Dos Alimentos (1)
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PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO
Co-financiado pelo FSE e Estado Portugus
Diettica e Confeco dos Alimentos
UFCD : 3525
Durao: 50 horas
Formadora: Gisela Pereira
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PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO
Co-financiado pelo FSE e Estado Portugus
Objectivos Descrever as necessidades alimentares do organismo
Cuidar da dieta segundo o grupo etrio
Reconhecer os princpios gerais da confeco dos alimentos
Contedos
Necessidades alimentares do organismo
Necessidades alimentares do organismo
Nutrientes energticos e no energticos
Grupos alimentares
Nova roda dos alimentos
Elaborao de planos nutricionais
Requisitos nutricionais e ingestes recomendadas
Dieta e grupo etrio
Nutrio segundo a idade
Idosos
Adultos
Crianas
Princpios gerais da confeco
Noes de diettica
Princpios gerais da confeco dos alimentos
Controlo das condies de preparao e distribuio de alimentos
Nutrio em situaes especiais
Desidratao
Carncia proteica e vitamnica
Desnutrio
Imobilizao
Infeco
Estados terminais
Nutrio em determinadas doenas
lceras gstricas e duodenais
Insuficincias biliares
Insuficincia cardaca e hipertenso
Diabetes
Obesidade
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PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO
Co-financiado pelo FSE e Estado Portugus
NECESSIDADES ALIMENTARES DO
ORGANISMO
A ingesto de alimentos permite compensar as perdas dirias do nosso organismo,
assegurando o seu funcionamento.
Alimento
Alimento toda a substncia utilizadas pelos animais como fonte de matria e energia
para poderem realizar as suas funes vitais, incluindo o crescimento, movimento, reproduo,
etc. Para o homem, a alimentao inclui ainda vrias substncias que no so necessrias
para as funes biolgicas, mas que fazem parte da cultura, como as bebidas com lcool,
refrigerantes, compostos qumicos psicotrpicos, os temperos e vrios corantes e conservantes
usados nos alimentos.
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PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO
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Alimento vs Nutriente
Qual a relao?
Nutriente
Um nutriente um constituinte alimentar utilizado pelo organismo capaz de fornecer a
energia e ou os materiais necessrios manuteno da vida.
Os nutrientes podem ter funes de:
Formao
Crescimento
Reproduo
Trabalho
Manuteno fisiolgica
Podemos dividir os nutrientes em:
Nutrientes energticos / macronutrienes
Protenas (ou prtidos)
Lipidos (ou gorduras)
Hidratos de carbono (ou glcidos, acares)
Nutrientes no energticos / micronutrientes
Minerais
Vitaminas
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Nutrientes
Protenas
Encontram-se presentes em todos os tecidos, so usadas
para construir e reparar tecidos, defendem o organismo, formam
parte de hormonas e so enzimas.
Podemos obter as protenas ingerindo:
Leite e produtos lcteos
Ovos
Carnes
Peixes
As protenas que ingerimos so preferencialmente
usadas para reparao dos tecidos do nosso corpo, mas
quando a ingesto de calorias insuficiente, as protenas
ingeridas assim como as protenas armazenadas so
usadas para outras necessidades do organismo.
Lpidos ou Gorduras
A ingesto adequada de gorduras essencial para a sade!
A ingesto de gorduras importante pois estas so essenciais
a vrios processos metablicos, so veculo transportador de
vitaminas, so nutriente calrico e permitem uma manuteno da
temperatura.
Existem vrios tipos de gorduras:
Mono insaturados (azeite)
Poli insaturados (vegetais e peixes gordos)
mega-3
mega-6
Saturados (animal)
Prejudiciais sade
Relacionados com o aumentos do mau colesterol (LDL)
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Hidratos de Carbono
Principal fonte de energia obtida por meio da
alimentao.
Assim os hidratos de carbono tm como funo no organismo:
Principal fonte de energia
Aco poupadora de protenas
Constituio de compostos estruturais (DNA e RNA, membranas
plasmticas, etc)
Combustvel para o sistema nervoso central (glicose)
Podemos obter hidratos de carbono ingerindo alimentos de origem
vegetal tais como:
Cereais
Verduras
Frutas
Sais minerais
Co-factores ajudam o metabolismo
Exemplos
Sdio regulao osmtica do sangue
Potssio equilbrio osmtico, crescimento celular
Clcio ossos e dentes
Fsforo tecidos humanos
Cloro lquidos celulares
Magnsio sntese de substncias, co-enzima
Ferro - hemoglobina
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Vitaminas
Presentes em pequenas quantidades nos alimentos
No so sintetizadas pelo indivduo
Essenciais para o organismo mas em pequenas quantidades
Manuteno
Crescimento
Desenvolvimento
Reproduo
Tipos
Lipossolveis
Vitamina A
Vitamina D
Vitamina E
Vitamina K
Hidrossolveis
Vitamina B1
Vitamina B2
Vitamina B5
Vitamina B6
Vitamina B12
Vitamina C
Vitamina H
Vitamina M
Vitamina PP
Vitamina P
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Vitamina A
Caroteno ou retonol
Fonte Cenoura, frutos e vegetais amarelos ou
alaranjados
Deficincia cegueira nocturna, danos na
crnea
DDR 0,7mg
Vitamina D
calciferol
Fonte - Exposio ao sol, leo fgado de bacalhau
Deficincia raquitismo
DDR 10mg
Vitamina E
tocoferol
Fonte vegetais
Deficincia esterilidade, cataratas,
derrames
DDR 10mg
Vitamina K
Naftoquinona
Fonte espinafres
Deficincia hemorragias
DDR 2mg/kg peso
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Vitamina B1
Tiamina ou vitamina F
Fonte ervilhas, feijo, espargos
Deficincia depresso, nervosismo, beribri
(atrofia muscular)
DDR 1mg
Vitamina B2
Riboflavina ou vitamina G
Fonte leite, fgado, vegetais de folha verde e amarela
Deficincia inflamaes olhos, pele, boca
DDR 1,5 mg
Vitamina B5
cido pantoteico
Fonte - cogumelos
Deficincia cibras musculares
DDR - 7mg
Vitamina B6
Piridoxina
Fonte cereais integrais
Deficincias anemia, nuseas, nervosismo
DDR 2 mg
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Vitamina B12
Cobalamina
Fonte carnes vermelhas
Deficincia - anemia
DDR 0,001 mg
Vitamina C
cido ascrbico
Fonte vegetais folha verde, carnes vermelhas,
frutas
Deficincia deficincia do sistema imunolgico
DDR 0,06 mg
Vitamina H
Biotina
Fonte rebentos soja, fgado, ovo, vegetais
Deficincia no neutraliza o colesterol
DDR 10mg
Vitamina M
cido flico , vitamina B9
Fonte vegetais de folha verde
Deficincia anemia, palpitaes, diarreia
Excesso hiperactividade
DDR 200mg
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Vitamina PP
Niacina ou vitamina B3
Fonte carnes magras
Deficincia fadiga, diarreia
DDR 13 mg
Vitamina P
Rutina
Fonte - amoras
Deficincia fragilidade capilar
Fibras
Fibras alimentares ou dietticas
Hidratos de carbono
Polissacarideos ( cadeia longa de hidratos de
carbono)
Sem valor nutricional
No so digeridos pelo organismo
No possuem calorias
Benficos para o transito inestinal
Fibras solveis da aveia
Tm capacidade de baixar o colesterol
Quantidade de fibras necessrias diariamente varia de 18 a 30gramas por dia
60g po integral + 1 pra com casca + 100g arroz integral + 50 g cenoura + 50 g
espinafres
= 21,5 g de fibras
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Calorias
Caloria =energia
Necessrias para manter funes indispensveis vida
Actividade fisica
Regulao temperatura
Crescimento
falta de calorias
Proteinas ingeridas que deveriam ser usadas na reparao dos tecidos so
degradadas.
Necessidade calorica diria (actividade ligeira)
Criana 1000+(100 x idade)
Adulto magro 40 x peso
Adulto normal 35 x peso
Adulto gordo 30 x peso
Ou ento calcula-se a de outra forma mais precisa que tem em conta a idade, peso,
altura e sexo da pessoa. Que atravs da Taxa Metablica Basal (TMB), taxa ocupacional
(TO) e gasto em actividades fsicas (GAF).
calorias necessrias = TMB +TO + GAF
homens:
Mulheres:
TO = 20% TMB
GAF= MET x peso x tempo (min) / 60
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http://www.idademaior.iol.pt/wp-content/uploads/2009/04/tab_calorias_pingo_doce.jpg
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Exemplo Homem : 30 anos, 70 kg, 170 cm caminha 6 km durante 30 min Mtodo 1: 40 x peso = 40 x 70 =2800 cal/dia
Mtodo 2:
51706,730
TMB= 2177
TO = 20 % TMB
TO = 435
GAF= MET x peso x Tempo/60
GAF = 5,5 x 70 x 30/60
GAF = 192
Calorias = TMB+TO+GAF
Calorias = 2177+435+192
Calorias = 2808 cal/dia
(diferena mnima)
Mulher : 30 anos, 70 kg, 170 cm caminha 6 km durante 30 min Mtodo 1: 40 x peso = 40 x 70 =2800 cal/dia
Mtodo 2:
1,81704,630
TMB= 1935
TO = 20 % TMB
TO = 387
GAF= MET x peso x Tempo/60
GAF = 5,5 x 70 x 30/60
GAF = 192
Calorias = TMB+TO+GAF
Calorias = 1935+387+192
Calorias = 2514 cal/dia
(diferena de 286 cal/dia = um bolo de arroz)
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Tabela de Calorias dos Alimentos
Alimento Unidade Cal
Abacate meio 324
Abacaxi fatia 52
Acar colher sopa 100
Agrio prato sobremesa 6
Aguardente copo mdio 231
Alface prato sobremesa 6
Alho um dente 7
Almndega uma 60
Ameixa preta uma 22
Ameixa vermelha uma 27
Amndoa dez 192
Amendoim torrado pires ch 595
Atum em leo uma lata 483
Aveia em flocos colher sopa 49
Avel uma 19
Arroz branco cozido duas colheres sopa 88
Arroz integ cozido duas colheres sopa 85
Azeite colher sopa 90
Azeitonas dez 110
Bacalhau posta mdia 169 Bacon colher sopa 142
Banana uma 62
Banha colher sopa 180
Batata cozida mdia 68
Batata frita 10 palitos 274
Beterraba prato sobremesa 17
Bife a cavalo um 196
Bife frito um 330
Bife de porco um 355
Bolacha gua e sal uma 32
Bolacha recheada uma 78
Bolo recheado fatia 540
Bolo simples fatia 160
Brigadeiro um 100
Brculos pires ch 22
Camaro quatro unid mdias 82
Canelloni uma 92
Carne vaca poro 140
Carne frango poro 107
Carne galinha poro 235
Carne peru magra poro 153
Carne porco uma poro 285
Castanha de caj poro 609
Caviar colher sopa 40
Cenoura mdia 25
Cerveja copo grande 126
Champagne taa 70
Chantilly colher sopa 90
Cheeseburger um 600
Chocolate amargo tablete 185
Chocolate em barra tablete 163
Coca-Cola copo mdio 78
Conhaque copo mdio 249
Costeleta de vaca uma 380
Couve-flor pires ch 25
Couve-de-bruxelas pires ch 59
Coxinha de galinha mdia 221
Croquete de carne mdio 86
Damasco fresco um 19
Leite creme colher de sopa 87
Empada de frango mdia 256
Enrolad. de salsicha mdia 79
Ervilhas colher sopa 18
Esparguete prato 192
Espinafres prato sobremesa 18
Fanta copo mdio 108
Far. de trigo colher sopa 75
Feijo preto concha mdia 137
Feijoada poro 456
Figo fresco um 68
Bife de frango um 128 Filet mignon um 240
Frango assado coxa mdia 48
Frango assado peito mdio 217
Frango assado sobrecoxa mdia 78
Frango frito coxa mdia 58
Frango frito sobrecoxa mdia 94
Gelatina de frutas taa 238
Gema de ovo uma 71
Gin copo 230
Gro-de-bico colher sopa 230
Hamburger carne um 248
Hamburger frango um 234
Hamburger per um 148
Iogurte desnatado um 84
Iogurte natural um 152
Ketchup colher de sopa 6
Lagosta poro 84
Laranja uma 43
Lasanha poro 620
Leite condensado colher sopa 101
Licor clice 103
Limo um 22
Linguado um filete 87
Linguia um 190
Lombo de porco fatia 363
Lula poro 87
Ma mdia 64
Maionese comum colher sopa 107
Maionese light colher sopa 50
Manga meia 91
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Manteiga colher caf 38
Maracuj um 90
Margarina comum colher caf 36
Margarina light uma colher caf 18
Melancia fatia 31
Mel colher sopa 62
Melo fatia 30
Batido chocolate copo grande 345
Batido morango copo grande 336
Molho bolonhesa colher sopa 36
Molho de tomate colher sopa 10
Molho branco colher sopa 100
Morangos dez 39
Mortadela fatia 42
Mostarda colher sopa 12
Mousse chocolate taa 300
Mousse maracuj colher sopa 99
Nabo um 35 leo de girassol colher sopa 82
leo de milho colher sopa 90
leo de soja colher sopa 90
Ovo inteiro cru um 74
Ovo frito um 108
Po de centeio fatia 70
Po de queijo um 75
Po integral fatia 70
Papos-de-anjo um 116
Pastel de carne um pequeno 165
Pastel de queijo pequeno 170
Peixe de escabeche filete mdio 219
Peixe de escabeche posta mdia 366
Peixe milanesa filete mdio 305
Peixe cozido posta mdia 196
Peixe ensopado filete mdio 156
Peixe frito filete mdio 436
Pepino mdio 22
Pra mdia 63
Per coxa mdia 124
Per fatia mdia 49
Pescada filete mdio 97
Pssego um 52
Pssego em calda um 67
Picanha fatia 250
Pipoca pacote 403
Pistachio poro 640
Pizza quatro queijos fatia 370
Pizza mozzarela fatia 289
Presunto cozido fatia mdia 85
Pudim de claras poro 107
Pudim de leite uma taa 138
Pudim de chocolate taa 173
Queijo emmental fatia mdia 99
Queijo mozzarela uma fatia mdia 81
Queijo parmeso uma fatia 101
Queijo suo fatia mdia 101
Rabanete um 2
Repolho prato sobremesa 8
Requeijo colher sopa 75
Requeijo light colher sopa 45
Rosbife fatia 66
Rum copo 231
Salada de frutas taa 230
Salame cinco fatias 74
Salmo fresco poro 211 Salsicha comum uma 165
Salsicha de frango uma 116
Sardinha crua uma 120
Sardinha em leo uma 298
Sopa de feijo prato fundo 289
Sopa de legumes prato fundo 215
Sorvete de creme bola 208
Souflet de legumes poro grande 170
Suco de laranja copo mdio 128
Suco de tomate copo mdio 22
Tangerina uma 50
Tomate uma 25
Torrada uma 31
Torta de limo fatia mdia 335
Torta de ma fatia 252
Torta de frango poro 230
Trigo colher sopa 72
Truta uma 89
Usque dose 120
Uva cacho peq 118
Uvas passas xcara ch 298
Vagem colher sopa 10
Vinagre colher sopa 2
Vinho branco taa 87
Vinho tinto uma taa 75
Vodca copo 230
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Co-financiado pelo FSE e Estado Portugus
ndice Glicmico (IG)
Cada alimento tem um valor de ndice glicmico, de acordo com a mas rpida ou mais
lenta absoro no sangue, e consequente maior ou menor subida de acar no sangue.
O valor indicado em percentagem, tomando como ponto de referncia o po branco,
definido como 100.
Quanto mais lenta for a absoro menor o IG mais benfico o alimento, quanto mais
rpida for a absoro maior o IG menos benfico o alimento.
IG baixo 70
Alimentos com baixo IG - Creiais integrais, arroz integral, lentilhas, frutos e legumes
Alimentos com alto IG - Acar de mesa, farinhas brancas, batata, milho, arroz branco
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PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO
Co-financiado pelo FSE e Estado Portugus
Grupos alimentares
Roda dos alimentos
Representao grfica em forma de crculo
Inicialmente era uma pirmide
Divide os alimentos de acordo com a sua composio
Divises do informao das diferentes pores
Elaborada no final da dcada 70
Por portugueses
Recentemente revista - Nova roda dos alimentos
gua no um grupo independente
Informao sobre alimentao saudvel
Completa comer alimentos de todos os grupos
Equilibrada comer quantidades de acordo com as reas
Variada comer alimentos diferentes dentro do grupo
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PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO
Co-financiado pelo FSE e Estado Portugus
Roda dos Alimentos Nova Roda dos Alimentos
Nova roda dos alimentos
COMA BEM VIVA MELHOR!!!
o slogan da roda dos alimentos.
A roda dos alimentos uma representao grfica em forma de crculo que s divide em
fatias de diferentes tamanhos que se designem por grupos alimentares, e que renem
propriedades nutricionais semelhantes.
A roda dos alimentos surge na dcada de 70 em Portugal, hoje em dia a
representao mais importante e utilizada em vrios pases.
De uma forma simples a roda dos alimentos transmite orientaes para uma
alimentao:
Completa comer alimentos de cada grupo
Equilibrada comer de acordo com o tamanho dos grupos
Variada comer alimentos diferentes dentro de cada grupo
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Co-financiado pelo FSE e Estado Portugus
A- leite e derivados
2 a 3 pores
B- carne, peixe e ovos
1,5 a 4,5 pores
C- leguminosas
1 a 2 pores
D- cereais, tubrculos e legumes
4 a 11 pores
E- hortalias
3 a 5 pores
F- fruta
3 a 5 pores
G- gorduras
1 a 3 pores
H- gua
1 a 3 litros
Pores
Nmero de pores depende das necessidades
energticas individuais
Crianas 1 a 3 anos limites inferiores
Adultos activos limites superiores
Restante populao valores intermdios
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Co-financiado pelo FSE e Estado Portugus
Cereais e derivados, tubrculos 4 a 11 pores
1 po (50g)
1 fatia fina de broa (70g)
1 e 1/2 batata - tamanho mdio (125g)
5 colheres de sopa de cereais de pequeno-almoo (35g)
6 bolachas - tipo Maria / gua e sal (35g)
2 colheres de sopa de arroz / massa crus (35g)
4 colheres de sopa de arroz / massa cozinhados (110g)
Hortcolas 3 a 5 pores
2 chvenas almoadeiras de hortcolas crus (180g)
1 chvena almoadeira de hortcolas cozinhados (140g)
Fruta 3 a 5 pores
1 pea de fruta - tamanho mdio (160g)
Lacticnios 2 a 3 pores
1 chvena almoadeira de leite (250ml)
1 iogurte lquido ou 1 e 1/2 iogurte slido (200g)
2 fatias finas de queijo (40g)
1/4 de queijo fresco - tamanho mdio (50g)
1/2 requeijo - tamanho mdio (100g)
Carnes, pescado e ovos 1,5 a 4,5 pores
Carnes / pescado crus (30g)
Carnes / pescado cozinhados (25g)
1 ovo - tamanho mdio (55g)
Leguminosas 1 a 2 pores
1 colher de sopa de leguminosas secas cruas (ex: gro de bico, feijo, lentilhas) (25g)
3 colheres de sopa de leguminosas frescas cruas (ex: ervilhas, favas) (80g)
3 colheres de sopa de leguminosas secas / frescas cozinhadas (80g)
Gorduras e leos 1 a 3 pores
1 colher de sopa de azeite / leo (10g)
1 colher de ch de banha (10g)
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PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO
Co-financiado pelo FSE e Estado Portugus
4 colheres de sopa de nata (30ml)
1 colher de sobremesa de manteiga / margarina (15g)
Bebidas
gua a melhor bebida para satisfazer a sede
Outras bebidas que no contenham adio de acar, lcool ou cafena.
Os sumos de fruta naturais e os chs sem cafena (camomila, cidreira,
limo, tlia...).
Consumo mximo de cafena
300mg por dia
Crianas e adolescentes - consumo desaconselhado.
Teores mdios de cafena (mg)
1 Caf cheio 125
1 Caf mdio 115
1 Caf curto 104
1 Refrigerante de Cola 46
1 Chvena de Ch 36
1 Descafenado 2
As bebidas alcolicas
O seu consumo totalmente desaconselhado a crianas, jovens, grvidas e
aleitantes.
Com moderao, e a acompanhar as refeies, os adultos podem consumilas
sem risco.
Bebida (grau alcolico) Ingesto mxima admissvel / dia
Homens Mulheres
Cerveja (5) 3 copos fino/imperial 2 copos
fino/imperial
Vinho (12) 2 copos pequenos 1 copo pequeno
Whisky (40) 1/3 de copo 1/5 de copo
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PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO
Co-financiado pelo FSE e Estado Portugus
Acar e produtos aucarados
Refrigerantes, bolos, chocolates, compotas, rebuados e outros doces
O consumo deste tipo de alimentos deve ser feito,
no final das refeies
ingesto no deve ser diria mas sim restrita a ocasies festivas.
A leitura cuidadosa dos rtulos fundamental na seleco de alimentos com reduzido
teor em acares.
Exemplos
sacarose (vulgar acar de mesa), glucose, dextrose, frutose, maltose, lactose,
acar invertido, mel, melao, xarope de . . .
Sal e produtos salgados
A quantidade de sal ingerida por dia deve ser inferior a 5g.
moderar no s o consumo de produtos salgados (por ex: produtos de
salsicharia/ charcutaria, alimentos enlatados, batatas fritas, aperitivos, . . .)
mas tambm a utilizao de sal em natureza.
A leitura atenta dos rtulos fundamental na seleco de alimentos com reduzido teor
de sal e sdio.
A substituio do sal por
ervas aromticas aipo, alecrim, alho, cebolinho, coentro, estrago, hortel, louro,
orego, salsa, . . .)
especiarias (aafro, baunilha, canela, caril, colorau, noz-moscada, . . .)
na preparao e confeco de alimentos uma boa forma de adicionar sabor e
realar a cor aos alimentos.
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PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO
Co-financiado pelo FSE e Estado Portugus
Manter um peso saudvel
Seguir as recomendaes da nova Roda dos Alimentos
Praticar Actividade Fsica moderada e regular
Ex: Um passeio a p com durao de pelo menos 30 minutos realizado
diariamente
Na populao adulta, o ndice de Massa Corporal (IMC) uma medida que permite
avaliar a adequao entre peso e altura.
Se IMC . . .
- 18,5 baixo peso
18,5 - 24,9 peso normal
25,0 - 29,9 excesso de peso
+ 30,0 obesidade
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PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO
Co-financiado pelo FSE e Estado Portugus
Elaborao de planos nutricionais
Plano nutricional regras base
Ser adequado ao indivduo
Ser adequado fase do ciclo da vida
Ter em ateno o meio cultural
Atender aos princpios de variedade
Considerar produo dos alimentos
Estimular diminuio desperdcios
Estimular consumo alimentos da poca e da regio
Estimular aproveitamento integral dos alimentos
Requisitos nutricionais
Variam conforme
Idade
Sexo
Actividade fsica
Sade
Estes factores definem
Quantidades de nutrientes necessrias para manuteno do sprocessos vitais
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Ingestes recomendadas
As recomendaes tabeladas no tm em considerao as perdas na preparao dos
alimentos!!!
Necessidade calrica diria (actividade ligeira)
Criana 1000+(100 x idade)
Adulto magro 40 x peso
Adulto normal 35 x peso
Adulto gordo 30 x peso
1 grama de: calorias pores
Hidratos de C. 4 cal 57%
Lipdeos 9 cal 30%
Protenas 4 cal 13%
Tabela de nutrientes dos alimentos
Grupo Calorias Proteinas Lipdios Glicdios Fibras
Vegetais e
tubrculos
11-43 (25)
86-149 (115) 0.6-3 (2) 0.1-0.5 (0.2) 1-10 (5) 0.4-3 (1)
Leguminosas 34-360 (130) 4-30 (14) 0.1-0.3 (0.3) 11-61 (25) 2-8 (5)
Cereais 11-365 (290) 3-30 (11) 0.51-9 (3) 25-79 (59) 0.60-13 (4)
Carnes 157-258 (215) 12-31 (23) 7-18 (13) Menos de 1 g Zero
leos 884 (884) Zero 100 em 100 Zero Zero
Leite e derivados 105-716 (340) 1-26 (12) 0.18-81 (27) 0.06-19 (4) Zero
Frutas 31-109 (56)
135-589 (309) 0.39-7 (1) 0.1-1 (0.4) 4-32 (14) 0.1-13 (3)
Frutas
oleaginosas 94-685 (511) 4-20 (11) 13-63 (42) 15-57 (31) 0.5-7 (3)
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Exemplo de uma Semana Ideal
SEGUNDA TERA QUARTA QUINTA SEXTA SBADO DOMINGO
MANH Caf com leite
magro
Tosta mista de
requeijo e
fiambre magro
Sumo de laranja
natural
Iogurte magro
Salada de fruta
Bola de mistura
com queijo
fresco
3 tostas integrais
com queijo e
fiambre
magros
Chvena de ch
1 gelatina
1 pao de
sementes com
requeijo
Leite com
cevada
Caf com leite
magro
Bola de mistura
com fiambre e
queijo magros
Sumo natural de
laranja e
cenoura
3 tostas integrais
com requeijo e
um fio de mel
Cereais com leite
1:30 ANTES
ALMOO
1 ma
1 bolacha Maria
1 kiwi
1 bolacha Maria
1 pssego
1 bolacha Maria
banana
1 bolacha Maria
1 fatia de melo
1 bolacha Maria
6 morangos
1 bolacha Maria
1 quadrado de
chocolate
ALMOO Sopa
Peixe no forno
com batata a
murro
Frango com
laranja e
legumes
salteados
Canja de galinha
1 chvena de ch
Arroz de coelho Omoleta com
salada
Bacalhau cozido
com todos
Arroz de marisco
LANCHE Iogurte magro
3 nozes
1 tosta integral
com queijo
magro
Iogurte magro Meia de leite 1 bolacha Maria 1 fatia de bolo
1 ch
1:30 ANTES
JANTAR
meloa
1 bolacha Maria
1 pra
1 bolacha Maria
6 cerejas
1 bolacha Maria
1 ma
1 bolacha Maria
manga
1 bolacha Maria
1 ma
1 bolacha Maria
JANTAR Salada de alface,
tomate e ovo
cozido
Sopa de abbora Espetada de
peixe com
esparregado
Sopa de feijo
verde
Roti de peru com
arroz banco
Sopa de alho
francs
Hambrguer no
po
EXERCICIO
DO DIA
Ginsio antes de
ir para o
emprego
Caminhada a
seguir ao
almoo (30min)
Ginsio antes de
ir para o
emprego
Caminha da a
seguir ao
almoo (30min)
Ginsio antes de
ir para o
emprego
Dana
(discoteca)
Patinagem com os
amigos
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Recomendaes
- consumo de todo o tipo de alimentos
- liberdade uma vez por semana
- controlar o emagrecimento pela roupa e no pela balana
- beber muita gua (far das refeies) ou infuses sem acar
- refrigerantes e lcool so para o dia de liberdade
- consumo de doces deve ser reduzido (somente no dia de liberdade)
- evitar enchidos e conservas
- comer somente 1 po por dia, preferencialmente de mistura, acompanhado por queijo
fresco e/ou fiambre de peru
- deixar os cereais (mesmo os light) para o dia de liberdade
- escolher uma refeio para comer hidratos de carbono (batata, arroz, massa), na outra
refeio optar por legumes
- privilegiar peixe carne, e carnes brancas as vermelhar. Retirar gorduras visveis
- comer grelados, cozidos ou assados sem gordura, em vez de, fritos e evitar molhos
- comer sopa sem restries, evitar sopa com batata e cenoura, das 14 refeies
semanais 5 devem ser apenas sopa preferencialmente noite
- no comer fruta refeio, comer fruta uma hora e meia antes das refeies e
acompanhada de uma bolacha Maria (a fruta sozinha abre o apetite, em conjunto com
a bolacha reduz o apetite)
- sempre que possvel iniciar as refeies com uma salada ou sopa
- optar por lacticnios magros
- comer a horas e num ambiente tranquilo
- comer devagar
- a isto deve-se juntar exerccio fsico, 30 minutos dirios
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NUTRIO NAS DIFERENTES FASES DA
VIDA
Durante toda a vida, o ser humano deve alimentar-se correctamente para garantir a sua
sade.
Porm, cada perodo da vida de cada um, desde o seu nascimento at morte, exige
um tipo de alimentao.
LEI QUANTIDADE comer o suficiente para cobrir as exigncias do nosso organismo
LEI QUALIDADE a alimentao deve ser completa nas substncias necessrias
LEI DA HARMONIA a quantidade dos diversos nutrientes devem ser adequadas
LEI DA ADEQUAO
A finalidade da alimentao est subordinada sua adequao no organismo.
Indivduo sadio conserv-lo assim
Enfermo curar a enfermidade
Criana assegurar crescimento e desenvolvimento
Trabalhador favorecer rendimento no trabalho
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Nutrio nos Idosos
A pessoa idosa precisa igualmente de alguns cuidados alimentares especiais.
Comea a faltar o apetite, as foras, a energia, surgem problemas em diversas zonas do
corpo, e normal que a pessoa se comece a sentir desmotivada e mais fraca.
Quadro perfeitamente normal nesta altura da vida, preciso conseguir invert-lo e dar
aquilo que o organismo precisa.
Muita fruta, legumes, carnes, produtos lcteos, gros e vegetais, devem ser a base da
ementa diria dos idosos.
As refeies devem ser em menores quantidades, mas contendo todos os nutrientes
necessrios, de preferncia contendo um alimento de cada categoria alimentar.
H que ter maiores cuidados nesta fase:
ingerir o menor nmero de fritos possvel,
optar por carnes magras,
reduzir a quantidade de comida nas refeies medida que o dia avana.
Ao jantar, a refeio deve ser mesmo muito ligeira!
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Terceira Idade
As necessidades calricas diminuem de 20% a 25% entre os 50 e os 65 anos. Depois
desta idade, diminuem cinco a dez por cento em cada 10 anos. Por este motivo, essencial
reduzir o consumo de calorias no nutritivas, como o acar, o lcool ou a gordura.
Com a idade, o apetite, o olfacto e o paladar diminuem, tornando a comida menos
atraente. Muitos idosos tem dificuldade em mastigar, alm disso, azia, priso de ventre,
intolerncia a lactose e outros problemas digestivos aumentam com a idade. Tudo isso faz com
que eles no se alimentem direito.
Assim, uma eventual m nutrio pode ser evitada dando-se ateno aos alimentos de
pouco volume e calorias concentradas que sejam ricas em protenas, vitaminas e minerais, e
que so preparados de um modo saboroso.
Os alimentos de baixo valor calrico devem ser escolhidos com cuidado, pois devem
conter todos os elementos essenciais nas devidas propores. H uma necessidade evidente
de alimentos com alto teor de protenas, minerais e vitaminas.
Necessidades proteicas
O aporte proteico no deve exceder 12 15 % das calorias, mas deve assegurar os
cidos aminados essenciais, em particular a Lisina, a Metionina e o Triptofano. No entanto, h
que ter em ateno que os idosos adoecem mais frequentemente.
A carncia proteica do idoso surge sobretudo por fatores econmicos e sociais, estados
depressivos, anorexia, mau estado de dentio, entre outros fatores.
Necessidade lipdicas
bem conhecida a relao que existe entre a gordura da dieta e os nveis de colesterol,
assim como a relao deste com a arteriosclerose. Assim, as gorduras devem manter-se na
proporo de 25 30% das calorias, sobretudo de origem vegetal (azeite e leos alimentares
ricos em gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas), reduzindo ao mximo as de origem
animal (manteiga, banha, enchidos, gema de ovo) e com colesterol alto.
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Necessidades de carboidratos
Os carboidratos constituem uma fonte importante de energia. O idoso deve consumir
quantidades adequadas de carboidratos, para que a glicemia se mantenha dentro dos valores
normais.
Deve-se dar preferncia aos carboidratos complexos representados pelos amidos, pois a
absoro destes lenta na medida em que eles devem ser previamente submetidos digesto
enzimtica que os reduzir a molculas de glicose. Esto presentes em muitos alimentos de
origem vegetal. Devem representar 50 60% do valor calrico total.
Necessidade de Vitaminas e Minerais
No h dados cientficos de que as necessidades vitamnicas diminuam com a idade.
Por este motivo, seguro afirmar que as pessoas idosas necessitam de todas as vitaminas da
mesma forma que quando mais jovens, em especial a vitamina A, as vitaminas do complexo B
e vitamina C. A melhor maneira de assegurar o aporte de vitaminas dirio est na dieta
variada. Quando no estiver seguro, utilize produtos farmacuticos polivitaminados de tipo
geritrico sob orientao de um mdico.
Principais carncias vitamnicas do idoso:
- Vitamina D: A carncia desta vitamina surge principalmente devido a dois fatores: a falta de
exposio ao sol e os regimes alimentares montonos. Ajuda na absoro do clcio.
- Vitamina B1: A carncia desta vitamina surge devido a uma alimentao pouco diversificada
ou ao abuso de acares refinados.
- Vitamina B12: A carncia desta vitamina pode levar a uma situao comum no idoso, a
anemia. Participa da formao das clulas vermelhas do sangue e mantm os nervos
saudveis.
- Vitamina C: A carncia desta vitamina surge devido a regimes pobres em vegetais e frutas.
- Vitamina E: Esta carncia surge quando a relao entre a vitamina E e as gorduras
polinsaturadas no so adequadas.
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Os minerais precisam de ser fornecidos em quantidades semelhantes s do adulto.
- Clcio: So necessrios 800 mg deste mineral por dia. Nos casos de Osteoporose, as
necessidades situam-se volta de 1000 mg/dia.
- Ferro: As necessidades de ferro aumentam para os idosos. Na mulher, diminuem muito
depois da menopausa, tornando-se iguais s dos homens. Ainda assim, so conhecidos os
estados frequentes de anemia nessa fase. Essas anemias resultam, de uma alimentao
inadequada (regime alimentar montono desprovido de alimentos ricos em ferro, como a carne,
os ovos, os cereais e os legumes verdes) e, por outro lado, devido a uma m absoro.
- Iodo: um elemento importante a considerar, pois a sua falta ocasiona frequentemente
estados de hipotiroidismo nas pessoas idosas.
- Sdio: A sua restrio conveniente pelas suas relaes com a hipertenso e com a
insuficincia cardaca.
Necessidade hdricas e de fibras
Os idosos necessitam de quantidades adequadas de lquidos e de fibras, a fim de evitar
a obstipao (intestino preso), uma queixa entre comum entre os indivduos nesta faixa etria.
No idoso h uma tendncia desidratao. Assim, deve-se ingerir lquidos em
quantidades suficientes, mas tendo o cuidado de no ser ingerido junto s refeies. O ideal
beber no mnimo 2L de lquidos no dia.
Quanto fibra, uma dieta normal contendo frutas, vegetais e cereais fornece uma dieta
adequada neste elemento para a maioria das pessoas.
As refeies na terceira idade devem ser fracionadas em pequenas refeies mais
vezes ao dia, assim como o indivduo adulto, para que no "enche" muito o estmago (caf da
manh - lanche da manh - almoo - lanche da tarde - jantar - ceia).
As refeies devem ser preparadas para facilitarem a mastigao e permitirem uma fcil
digesto, evitando a utilizao de condimentos fortes e comidas gordurosas.
Alm disso, as refeies devem ser atrativas em termos de aspecto, de paladar e de
consistncia, a fim de estimularem o apetite.
O aspecto visual da comida muito importante. At uma comida simples e bem
apresentada poder fazer com que o idoso sinta prazer em comer.
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Dicas Gerais
Estabelea horrios para suas refeies;
Coma com calma e mastigue bem os alimentos;
Escolha pratos que proporcionem contrastes de cor, textura e sabor - use ervas e
temperos. Uma pitada de noz-moscada ou canela pode compensar o paladar diminudo;
Beba cerca de 2L de lquido por dia. Pessoas idosas geralmente sentem menos sede ou
reduzem a ingesto de lquidos devido incontinncia urinria. Isso pode contribuir para priso
de ventre e problemas renais, alm de aumentar o risco de desidratao no vero;
Se voc tem problemas de mastigao, no h necessidade de fazer dieta lquida. Em
vez disso, prepare peixe ou carne cozida e purs de legumes, sopas e outros alimentos
nutritivos;
Ingira alimentos ricos em clcio como: leite, queijos, iogurtes, coalhadas, aveia, soja,
sardinha gergelim, etc. Previne a osteoporose e mantm os ossos saudveis;
Ingira alimentos ricos em vitamina C como: acerola, caju, goiaba, laranja, melo, banana,
tomate, limo, pimento verde. Ajuda a prevenir as infeces e melhora a absoro do ferro;
Ingira alimentos ricos em ferro como: carnes, gema de ovo, fgado, melado de cana,
feijo, farelo de trigo e soja. Sua falta causa anemia, cansao, diminuio do apetite, irritao e
dores de cabea;
Ingira alimentos ricos em vitamina B12 como: vegetais verdes, ovos, cereais, carne,
fgado, peixe, feijo, queijo, midos, leite, banana e abacate. Participa da formao das clulas
vermelhas do sangue e mantm os nervos saudveis;
Vitamina D presente nos: leo de fgado de peixe e de bacalhau, gema de ovo, raios
solares, leite;
Coma mais fibras para prevenir a priso de ventre:frutas, verduras, leguminosas e
alimentos integrais;
Faa actividade fsica diariamente sempre com uma orientao profissional.
Nenhuma informao deste manual substitui uma orientao nutricional!
Consulte um nutricionista para um plano alimentar individualizado.
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Principais Doenas da Terceira Idade
Doenas Cardiovasculares: Enfarto, Angina de peito, Insuficincia Cardaca
Factores de risco: Pouca actividade fsica (sedentarismo), fumo, diabetes, alta taxa de
gordura no sangue (colesterol) e obesidade (gordura).
Sintomas: Falta de ar, dor no peito, inchao, palpitaes.
Preveno: Praticar actividade fsica de forma sistemtica, no fumar e controlar o
peso, colesterol e a diabetes e uma alimentao equilibrada
Derrames (Acidente Vascular Cerebral - AVC)
Factores de risco: Presso alta (hipertenso arterial), fumo, sedentarismo, obesidade
e colesterol elevado.
Sintomas: Tontura, desmaio paralisia sbita.
Preveno: Praticar actividade fsica de forma regular e sistemtica, no fumar,
controla a presso arterial, peso e o colesterol e alimentao equilibrada
Cancros
Factores de risco: Fumo, exposio ao sol, alimentao inadequada, obesidade,
casos na famlia, alcoolismo.
Sintomas: Depende do tipo de Cancro, um dos sintomas mais comuns e o
emagrecimento inexplicvel
Preveno: Consultar o mdico pelo menos uma vez por ano para fazer exames
preventivos, evitar exposio ao sol em excesso, no fumar e ter uma
alimentao equilibrada
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Pneumonia
Factores de Risco: Gripes, bronquite anteriores, alcoolismo e imobilizao na cama
Sintomas: Febre, dor ao respirar, escarro, tosse.
Preveno: Praticar actividade fsica de forma regular e sistemtica, boa alimentao,
vacinao contra gripe e pneumonia.
Bronquite Crnica
Factores de Risco: Fumo, casos na famlia, poluio excessiva.
Sintomas: Tosse, falta de ar e escarro.
Preveno: Parar de fumar, manter a casa ventilada e aberta ao sol, e suplementos
alimentares especficos
Infeco urinria
Factores de Risco: Reteno urinria no homem e na mulher a incontinncia urinria.
Sintomas: Ardor ao urinar e vontade frequente de urinar.
Preveno: Consultar um mdico e tratar a infeco e sua causa, modificar hbitos
alimentares
Diabetes
Factores de Risco: Obesidade, sedentarismo, casos na famlia
Sintomas: Muita sede e aumento no volume de urina.
Preveno: Controlar o peso e a taxa de acar no sangue, atravs da mudana de
estilo de vida e/ou o uso de suplementos alimentares
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Osteoporose
Factores de Risco: Fumo, sedentarismo, dieta pobre em clcio, nas mulheres o risco
7 vezes maior.
Sintomas: No h sintomas, em geral, descoberta pelas complicaes (fracturas).
Preveno: Praticar actividade fsica de forma regular e sistemtica, no fumar, comer
alimentos ricos em clcio
Osteoartrose
Factores de Risco: Obesidade, traumatismo, casos na famlia.
Sintomas: Dores nas juntas de sustentao (joelho, tornozelo e coluna), e na mos
Preveno: Controlar o peso e praticar actividades fsica adequada.
Todas as patologias implicam e revelam, uma insuficincia de
determinados nutrientes ao longo da vida, logo, todas tero que passar
por uma alimentao especfica para cada caso.
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Nutrio nos Adultos
Esteja com o seu Peso Ideal
excesso de peso piora muitos problemas de sade, como hipertenso, artrite,
cancro, diabetes ou doenas de corao.
Se tiver excesso de peso, perder alguns quilos, desde que de forma controlada,
pode reduzir drasticamente estes riscos.
Esta perda de peso deve manter-se de forma equilibrada, entre as 500 e 1000 grs
por semana.
Seja activo:
importante que seja o mais activo possvel.
Ser activo ajuda a manter a tenso sangunea baixa e o peso ideal, bem como
manter um corao, ossos e articulaes fortes.
Ser activo no quer dizer necessariamente uma actividade exagerada
um simples passeio por dia pode ser muito benfico.
Mantenha o consumo de lcool dentro dos limites
pequenas quantidades de lcool podem ser benficas, mas beber em demasia
pode ser desastroso para a sua sade.
Beber dentro dos limites significa entre 2 e 3 bebidas por dia para homens e 1 a 2
para mulheres.
Limite o consume de sal:
muitos adultos e crianas consomem sal em excesso, muito mais do que o
precisam, o que pode aumentar significativamente o risco de contrair doenas
coronrias e de corao ou osteoporose.
Reduzir a quantidade de sal em alimentos processados ou durante a refeio
ajuda a manter-se saudvel.
Suplementos Nutricionais
Adultos saudveis no devem precisar de suplementos nutricionais ou
vitamnicos se mantiver uma alimentao equilibrada diariamente.
De facto, pesquisas mostram que pessoas que consomem pelo menos 5 doses
de frutas ou legumes por dia tem uma taxa de enfarte e cancro muito baixa.
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Nutrio nas grvidas
As necessidades da grvida e do prprio feto devem ser rigorosamente seguidas, a fim
de assegurar a segurana de ambos.
Quando a grvida no satisfaz as necessidades de ambos, o feto recorre s reservas da
me, podendo originar problemas na grvida ou mesmo alguns defeitos no
desenvolvimento normal da criana.
Os hidratos de carbono e as gorduras so essenciais para garantir a necessidade extra
de energia, e as protenas, vitaminas, clcio, ferro, bem como os restantes produtos,
determinam o boa constituio, formao e desenvolvimento dessa nova vida.
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Nutrio das crianas
Melhoras nutricionais no incio da infncia
levam a melhoras no desempenho intelectual
durante a adolescncia!
Bebs
fundamental que a alimentao seja base de leite materno, de forma a assegurar as
foras e as defesas naturais. Nele se encontram todos os nutrientes que a criana necessita
nos primeiros meses de vida, mas quando a criana comea a crescer, o leite nica e
exclusivamente, j no suficiente.
A partir dos 6 meses, pode ser dado criana outros nutrientes que contenham energia,
protenas, sais minerais e vitaminas, embora nunca se dispense o leite. Vegetais, frutas,
produtos de origem animal e legumes devem ser, por isso, adicionados alimentao da
criana.
Posteriormente, e quando os dentes j tiverem em fase de nascimento j podem ser
dados criana alimentos mais slidos.
O crescimento da criana deve ser assegurado da melhor forma possvel, conferindo-lhe
tudo aquilo que ela necessita para crescer forte.
Na infncia fundamental dar-lhes muitos nutrientes, mantendo sempre cuidados
especiais na alimentao. Assim, saiba que no se deve dar somente a comer aos mais novos
tudo aquilo que eles pedem ou que mais gostam!
Frutas, vegetais, alimentos com muita protena, e energia, so os pilares fulcrais para a
alimentao. Os alimentos responsveis pelo crescimento do corpo so imprescindveis neste
momento da vida!
a partir destes anos de vida que se constroem os hbitos alimentares posteriores, que
vo pela adolescncia e maturidade adiante.
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Idade escolar
Entre o 6 anos e o inicio da puberdade
Com a entrada na escola as crianas ganham uma autonomia alimentar, a escola tem
um papel importante na alimentao das crianas.
iniciado o processo de socializao onde a imitao e a influncia dos companheiros
cria novos hbitos alimentares.
Factores que afectam uma alimentao adequada:
Aparncia dos pratos
Quantidade de comida
Combinao dos alimentos
Bom exemplo familiar
Objectivos nutricionais:
Manter o crescimento adequado
Evitar o dfice de nutrientes
Prevenir possveis problemas de sade da fase adulta
Subnutrio
Atraso no crescimento fsico e no desenvolvimento motor
Efeitos sobre o desenvolvimento cognitivo
Maior incidncia de problemas comportamentais e aptides sociais deficientes
em idade escolar
Aprendizagem deficiente, ateno diminuda e desempenho escolar mais fraco.
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Obesidade infantil
Crianas amamentadas durante o 1 ano de idade tm menos tendencia para se
tornarem obesas.
Causas:
hbitos alimentares errneos
propenso gentica (pais obesos - 80% prob.)
estilo de vida familiar (sedentarismo e actividade fsica)
condio scio-econmica
factores psicolgicos (ex: ansiedade)
factores hormonais- 10%
Consequncias
Crescimento anormal na infncia
Maior propenso de se tornarem adultos obesos
Maior tendencia para diabetes, hiperteno
Psicolgicas ( rejeio social )
Fsicas ( coluna e articulaes )
Ementa tipo
Pequeno almoo
- Leite
- Cereais/po
- Fruta
Meio da manha
- Po com
fiambre/queijo
- Fruta/sumo de fruta
Almoo
- Sopa
- Po
- Massa/arroz
- Frango/carne
vermelha
- Legumes/salada
- Fruta
Lanche
- Leite/derivados
- Po
- Fruta
Jantar
- Sopa
- Arroz/batata
- Peixe/ovos
- Legumes/salada
- Fruta
Ceia
- Leite
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Eliminao do pequeno almoo
As crianas que saltam o pequeno-almoo ingerem at menos 40% de vit C e clcio e
menos 10% de ferro.
Almoo 1 refeio do dia
Jejum mais prolongado
Tendncia para petiscar
Aumento risco de diabetes e obesidade
Consequncias
Risco de hipoglicmia
Alteraes de humor
Confuso mental
Dificuldade de raciocnio
Dificuldade de aprendizagem
Debilidade fsica
Doenas gastrointestinais
Actividade fsica nas crianas
A actividade fsica fundamental para que a criana possa aproveitar os nutrientes de
forma adequada, previne a obesidade, melhora a capacidade pulmonar e a resistncia fsica e
aumenta a densidade mineral ssea
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Adolescncia
Para os adolescentes os conselhos mantm-se tal como para as crianas, com a
diferena de que agora so necessrias ao organismo muitas vitaminas, nomeadamente A, C,
e D, ferro e clcio, para fortalecer os ossos.
H que garantir igualmente a ingesto de protenas e produtos energticos durante toda
a adolescncia, ao mesmo tempo que deve ser incutida desde esta altura, ou antes, a prtica
de exerccio fsico a fim de evitar problemas de obesidade anos mais tarde.
No entanto, uma m alimentao pode provocar igualmente anemia ou problemas de
falta de clcio.
Diversifique as refeies e coma em quantidades reduzidas!
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PRINCIPIOS GERAIS DA CONFECO
Noes de diettica
a parte da cincia da nutrio que se ocupa da prescrio cientfica e racional da
dieta para todo e qualquer ser humano sadio.
a arte de alimentar corretamente pessoas e coletividades sadias. Consiste na
aplicao da cincia da nutrio no planejamento e preparaes de refeies adequadas.
Princpios gerais da confeco dos alimentos
A culinria transforma produtos in natura pouco aproveitveis em alimentos fceis de
digerir , pois, melhora o paladar, a digestibilidade, e a segurana dos alimentos.
Os mtodos culinrios:
Estufar / Guisar
Assim, conseguimos ingerir vrias vitaminas e minerais que por arrasto saem dos
alimentos e passam para o lquido.
Cozinhar a vapor
Diminui as perdas de nutrientes para a gua de confeco,
Cozer a vapor com presso aumenta a temperatura, aumentar as perdas nutritivas
diminui grandemente o tempo de confeco o que faz com que no total as perdas sejam
menores
Cozinhar com microondas
Assemelha-se cozedura em vapor, do ponto vista nutricional
Assar, saltear
Levam a temperaturas muito elevadas e portanto a maiores perdas nutritivas
No caso dos alimentos mais gordos ( frango e pato) deve proceder-se de modo a que a
gordura escorra e no seja aproveitada, obtendo-se um cozinhado mais magro .
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Grelhar
Uma menor ingesto de gordura , mtodo que no exige a sua adio permite que a
gordura de constituio seja libertada do alimento.
As partes carbonizadas devem ser rejeitadas.
Fritos
Devem ser evitados, deve-se retirar o excesso de gua dos alimentos antes de fritar, o
que diminui o tempo de fritura e, em consequncia, a quantidade de gordura retida pelo
alimento, fritar temperatura adequada, os alimentos a fritar no devem ser demasiado finos,
no reutilizar demasiadas vezes o banho de fritura.
Fritos - leos
O aquecimento prolongado a altas temperaturas, com a presena de gua e oxignio
contidos nos alimentos, provoca a oxidao do leo de fritura originando compostos qumicos
txicos.
Boas prticas que permitem alargar a durabilidade dos leos:
- O uso de leos de boa qualidade, resistentes a altas temperaturas;
- Substituio de leo regularmente, sendo totalmente proibida a juno de leo novo
com leo usado ou dois tipos de leo distintos;
- O no aquecimento do leo a temperaturas superiores a 180C;
- A filtrao do leo aps cada utilizao e aps arrefecimento, de forma a remover as
partculas slidas;
- Proteger o leo nas fritadeiras do contacto com o ar e da luz;
- Esvaziar e limpar as cubas das fritadeiras aps cada utilizao.
Sopas
Imprescindveis numa alimentao saudvel o consumo de sopa apresenta vrios
benefcios para o sistema digestivo.
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Controlo das condies de preparao e distribuio
de alimentos
Preparao de alimentos higiene
As zonas de preparao devem ser limpas e desinfectadas
Os manipuladores de alimentos devem respeitar todas as regras de higiene pessoal,
Todos os equipamentos, bancadas e utenslios devem ser cuidadosamente lavados e
desinfectados antes da preparao;
Na mesma bancada no podem existir alimentos crus e confeccionados, ou alimentos na
proximidade de lixos ou objectos sujos, de forma a evitar a contaminao cruzada;
No permitido que a mesma faca ou tbua de corte contacte simultaneamente com
alimentos crus e confeccionados, e com alimentos de origem animal e vegetal;
Os alimentos devero permanecer na zona de perigo (entre 4C e 63C) o menor
tempo possvel,
Todos os materiais devem ser utilizados apenas para uma tarefa,
Os alimentos devem ser colocados na cmara de refrigerao, devidamente
acondicionados, aps a sua preparao e at sua confeco.
Temperaturas
A temperatura ptima de multiplicao dos microrganismos
36-37C.
Embora este seja mais lento, o desenvolvimento dos microorganismos d-se
entre os 4C e os 63C,
"zona de perigo".
Assim, importante que as temperaturas de conservao se mantenham fora desta
zona
zona fria (63C).
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Preparao de alimentos crus
Carnes
Preparao de carnes
Os procedimentos operacionais na zona de preparao de carnes lavagem, corte
e tempo de espera para confeco. Devero seguir uma sequncia que assegure que:
Os produtos perecveis crus de origem animal no estejam expostos mais
que 1 hora temperatura de risco;
As carnes de aves, coelhos e vsceras no estejam expostas mais que 30
minutos temperatura de risco.
Em unidades de restaurao deve-se ter sempre presente que:
No devem adquirir carnes frescas para congelar;
Aquando da aquisio de carnes embaladas em vcuo, esta dever ser retirada 2
horas antes da sua preparao, de modo a retomar a sua colorao natural e o odor a
vcuo desaparecer.
Durante este perodo a carne dever estar armazenada em cmaras de
refrigerao;
A preparao de carne picada deve ser realizada na unidade, o mais prximo
possvel da sua confeco;
Os enchidos a servir crus devero ser previamente escaldados, devendo ser
introduzidos em gua a ferver durante 4 a 5 segundos.
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Pescado
Preparao de pescado
Os procedimentos operacionais na zona de preparao de pescado eviscerao,
remoo das cabeas, descamao, lavagem, Corte e tempo de espera para confeco.
Devero seguir uma sequncia que assegure que o pescado e moluscos no
estejam expostos mais que 30 minutos temperatura de risco.
No final de todas estas operaes, os desperdcios gerados devem ser imediatamente
retirados, realizando-se uma lavagem do pescado com gua corrente.
A compra ou congelao de pescado desfiado ou picado proibida, devendo esta
operao ser realizada na unidade de restaurao, o mais prximo possvel da sua confeco.
Bacalhau
Relativamente ao bacalhau, quer seja seco ou salgado, depois de cortado em postas,
deve ser demolhado em gua fria corrente.
Em alternativa, pode ser demolhado em 48 horas, num recipiente coberto, com
mudanas de gua frequentes, em ambiente refrigerado.
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Frutas e hortcolas
Preparao de hortcolas e frutcolas
Todos os produtos hortcolas e frutcolas a serem servidos crus, incluindo as
ervas aromticas, tm que ser bem lavados e desinfectados.
De modo sequencial, deve-se:
Rejeitar as folhas exteriores dos vegetais,
Lavar em gua fria corrente,
Mergulh-los numa soluo de gua e desinfectante apropriada,
Passar novamente por gua fria corrente.
Depois de cuidadosamente lavados, desinfectados e preparados, os produtos a
servir em cru devem ser guardados na cmara de refrigerao, devidamente
cobertos com pelcula aderente, at ao momento de servir.
Ovos
Preparao de ovos
Devido sua estrutura fsica e casca coberta por uma fina camada protectora, o ovo
encontra-se relativamente protegido de contaminantes. Mas, se a porosidade da casca
fragilizada, os microrganismos podem facilmente passar para o seu interior. Assim sendo, os
ovos devem ser rejeitados sempre que a casca esteja suja, rachada, partida ou com manchas.
Ateno aos seguintes aspectos:
A quebra dos ovos no dever ser efectuada nos bordos do recipiente onde o
contedo destes vai ser colocado.
Os ovos devem ser partidos um a um, num recipiente parte, antes de serem
adicionados aos restantes, assim caso um ovo aparente estar estragado, possa ser
rejeitado, sem necessidade de rejeitar todos os outros.
As cascas, aps ter sido partido cada ovo, devero ser colocadas imediatamente
nos recipientes de lixo a superfcie onde foram quebrados dever ser lavada e
desinfectada no final da operao.
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Alimentos congelados
Descongelao
A correcta descongelao dos alimentos muito importante na higiene e
segurana alimentar.
Os alimentos devem ser colocados a descongelar com a devida antecedncia,
no mximo 72 horas,
em ambiente refrigerado (temperatura entre 1 e 4C).
Depois de totalmente descongelados, os produtos tm que ser consumidos
no prazo de 24 horas,
durante esse perodo de tempo, ser conservados na cmara de
refrigerao.
Existem, no entanto, alguns alimentos de pequena dimenso, que podem ser
retirados da cmara de conservao de congelados directamente para a
confeco, sem descongelao prvia.
o caso de legumes, batata pr-frita, rissis, pastis de bacalhau e
mariscos.
Deve-se evitar que o alimento, durante e aps a fase de descongelao, entre em
contacto com o suco de descongelao,
devendo-se por isso coloca-lo em
grelhas de plstico ou inox,
ou em tabuleiros adequados
que permitam que os sucos escorram.
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Todos os alimentos em descongelao devem estar cobertos
com a prpria tampa do recipiente,
com pelcula aderente
com um saco de plstico transparente
devem ser
devidamente acondicionados nas prateleiras inferiores das cmaras de
refrigerao.
Tambm se pode realizar a descongelao
em microondas,
se o alimento for confeccionado imediatamente a seguir.
A descongelao do pescado e da carne
deve ser realizada em cmaras de refrigerao separadas.
Se tal no for possvel,
os produtos devem estar cobertos,
de forma a evitar contaminaes cruzadas
mistura de odores.
Todos os recipientes e utenslios utilizados no processo de descongelao devem
ser limpos e desinfectados
o mais rapidamente possvel.
Produtos que tenham sido descongelados
nunca podem ser congelados outra vez.
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Confeco a quente
A confeco a ltima hiptese de destruio dos microrganismos que possam estar
presentes nos alimentos.
Para assegurar a sua destruio durante o processo de confeco (a quente) do
alimento,
a temperatura deve ser superior a 75C.
Na confeco de alimentos de origem animal,
deve evitar-se a confeco de peas de carne inteiras
com peso superior a 2,5kg,
devido dificuldade de se atingir aquela temperatura no interior da pea.
Deve-se ter em considerao, que
destruio microbiana no depende somente da temperatura
mas tambm do tempo a que o alimento se encontra submetido a essa temperatura
e da sua contaminao inicial.
O processo de confeco deve
ocorrer sem interrupes,
devendo-se ter o cuidado de reduzir ao mnimo imprescindvel toda a manipulao
de um produto aps a sua confeco a quente.
Na preparao de pratos, molhos ou sobremesas que no sofrem um processamento
trmico ou com processamento trmico ligeiro,
nunca devem ser utilizados ovos crus ou mal cozinhados,
devido aos riscos que apresentam para a sade.
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Na tabela seguinte so apresentadas as temperaturas mnimas de segurana o tempo
de permanncia nessa temperatura,
PRODUTO TEMPERATURA INTERNA E TEMPO
Carne recheada, massas e recheios que
contenham carne, aves ou peixe 74C durante 15 segundos
Aves (frango, peru, pato, ganso, etc.) 74C durante 15 segundos
Porco, bacon, salsicha fresca 63C durante 15 segundos
Carne moda ou desfiada incluindo
hambrgueres, peixe desfiado e salsicha 68C durante 15 segundos
Carne assada de porco e vaca 63C durante 4 minutos
Bife de vaca, carneiro, vitela e veado 63C durante 15 segundos
Peixe e marisco 63C durante 15 segundos
Vegetais a servir quentes 60C durante 15 segundos
Alimentos pr-cozinhados 74C durante 15 segundos
Qualquer alimento de alto risco confeccionado
no microondas 74C durante 15 segundos
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Ovos
ovo pasteurizado, pode existir sob a forma de
ovo inteiro,
s gema
s clara.
Os ovos crus ou mal cozinhados no devem ser utilizados devido presena de uma
bactria, a salmonela, que pode provocar toxicaes alimentares.
Por isso, os ovos devem ser sempre sujeitos a um intervalo de tempo/temperatura de
confeco que permita eliminar esta bactria.
Os ovos possuem um perodo de conservao de duas a trs semanas, devendo ser
mantidos na embalagem de modo a controlar e respeitar o prazo de validade.
Para sua conservao, as seguintes regras devem ser cumpridas:
Colocar os ovos em local fresco, seco e abrigado da luz;
Colocar os ovos com a extremidade mais estreita para baixo;
Armazenar os ovos longe dos alimentos de cheiro intenso (peixe, queijo,
etc.);
Caso a preparao culinria destinada no utilizar a clara ou a gema, estas
podem conservar-se no frigorfico durante 12 e 24 horas, respectivamente;
O ovo cozido com casca deve ser consumido no prazo de 4 dias, e 2 dias
se estiver sem casca.
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Recomendaes na confeco dos ovos:
Ter as mos lavadas para no se contaminar a casca;
Remover, com um pano seco, toda a sujidade (caso exista);
Lavar os ovos, apenas e somente, imediatamente antes da sua utilizao;
Partir o ovo com um utenslio diferente daquele que vai utilizar na
preparao/confeco;
Abrir o ovo para um recipiente vazio e diferente daquele que vai utilizar para a
preparao/confeco;
Aps a quebra dos ovos, colocar imediatamente as cascas no recipiente do lixo
para no ficarem esquecidas em cima da bancada.
Lavar e desinfectar todos os recipientes utilizados durante a operao;
Aps manipulao dos ovos, deve-se lavar as mos com gua e sabo lquido
desinfectante, uma vez que a casca pode estar contaminada.
Na tabela seguinte so apresentados os tempos de confeco aconselhados para os
vrios processos de confeco dos ovos.
PROCESSO TEMPO (minutos)
Quente 3 (gua em ebulio)
Cozido 10 (gua em ebulio)
Escalfado 3
Estrelado 4 - 5
Mexido 5 - 6
Omeleta 4 - 5
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Manuteno da temperatura - a frio
Os pratos confeccionados mantidos em frio, at ao momento do seu consumo ou da sua
regenerao, devem conservar-se a uma temperatura inferior a 4C.
A manuteno de alimentos confeccionados no frio no poder ser por muito tempo.
O frio no destri os microrganismos, apenas retarda o seu crescimento. Assim:
Os pratos confeccionados a serem consumidos em quente,
devem ser mantidos no mximo 5 dias em refrigerao,
sendo aconselhvel no superar os 3 dias.
Os pratos que incorporem ovo,
nunca devem ser mantidos mais de 24 horas,
a uma temperatura mxima de 8C.
Nunca se devem deixar arrefecer os alimentos
temperatura ambiente,
durante um longo perodo de tempo,
pois esta prtica coloca os alimentos na
zona de perigo.
Manuteno da temperatura - a quente
Os alimentos a servir quentes devem ser mantidos
acima dos 63C,
at ao momento do seu consumo.
Devem ser conservados em
mesas, armrios ou banhos quentes,
a temperaturas de 80-90C,
para que a temperatura interior seja superior a 63C.
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Manuteno da temperatura - arrefecimento
O arrefecimento dos alimentos confeccionados deve
ocorrer o mais rapidamente possvel,
de modo a manter uma boa qualidade fsica e microbiolgica dos alimentos.
Aps a sua confeco os alimentos devem ser arrefecidos,
em menos de 2 horas,
at aos 10C,
sendo posteriormente acondicionados a temperaturas iguais ou inferiores a
4C.
o arrefecimento dever ser efectuado
colocando o recipiente com o alimento num banho de gua fria,
introduzindo-o posteriormente na cmara de refrigerao.
Manuteno da temperatura reaquecimento
O reaquecimento o processo em que
um alimento confeccionado a quente e
mantido durante um determinado tempo em refrigerao,
volta a sofrer um tratamento trmico
antes de ser servido.
A temperatura de reaquecimento (ou regenerao)
deve atingir os 75C
em pelo menos 2 horas.
Qualquer alimento reaquecido no pode ser refrigerado outra vez.
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Frigorifico
Temperatura 5C
Lacticnios devem ser tapados
Absorvem cheiros
Carnes e peixes frescos
No fundo
Pingam
Ovos
No colocar na porta
Porta
Produtos consumidos rapidamente
Produtos que no estragam
Bebidas de garrafa e em latas
Guardar e conservar alimentos
Vantagens
Evita desenvolvimento de microorganismos
Evita aco de enzimas
Evita oxidao
Prolonga a vida do alimento
Mtodos
Secar
Diminui actividade de miroorganismos
Perda de vitaminas (C)
Fruta, massa, caf e ch
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Congelar
Temperaturas inferiores a -18C
Pouca perda de nutrientes
Frutas perdem firmesa ao descongelar
Irradiar
Destroi microorganismos
Evita por ex: germinao das batatas
Enlatar
Aps enlatados os alimentos so submetidos a tratamento termico
Para eliminar mircoorganismos
Aditivos
Tipos
Concervantes
Corantes
Intensificadores de sabor
Emulsionantes, estabilizantes, espessantes
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Nutrio em situaes especiais
Desidratao
Descrio
Trata-se de um problema de sade, uma disfuno de nosso organismo, decorrente de
uma deficincia da concentrao de gua em nosso corpo, o que inviabiliza a boa manuteno
do mesmo.
Causas da Desidratao
Baixa ingesto de lquidos (principalmente a gua, que participa da maior parte dos
processos vitais em nosso organismo);
Perda excessiva de lquidos corporais, como por: Vmitos; Diarreia; Produo
excessiva de urina (poliria); Sudorese excessiva; Exposio prolongada luz solar
Sintomas ou consequncias
Aumento da sede e reduo da urina; Fraqueza e fadiga; Tontura e dores de cabea;
Boca e/ou lngua seca; Pode prejudicar as actividades renais; Irritabilidade ou apatia (falta de
energia).
No caso de bebs e crianas pequenas, pode-se incluir no diagnstico ainda o facto de
haver pouca ou nenhuma lgrima ao chorar, bem como no molharem as fraldas por trs horas
ou mais.
Quando no diagnosticada e bem tratada, pode levar o indivduo morte!
Preveno e Tratamento
A fim de prevenir os riscos de desidratao, a pessoa deve: Ingerir bastante lquidos,
principalmente gua! Evitar o calor excessivo, que pode, inclusive, levar insolao;
Observe a colorao de sua urina: tonalidades fortes ou escuras indicam grande
concentrao de sais e detritos para uma quantidade menor de gua, beba gua aos poucos
(mas sempre, como uma rotina) at que a cor da urina fique novamente clara;
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Desnutrio
Definio
A desnutrio pode ser definida como uma condio clnica decorrente de uma
deficincia ou excesso, relativo ou absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais.
Causas
Causas primrias A pessoa come pouco ou mal. Alimentao quantitativa ou
qualitativamente insuficiente em calorias e nutrientes.
Causas secundrias A ingesto de alimentos no suficiente porque as
necessidades energticas aumentaram
Exemplos: presena de verminoses, cncer, anorexia, alergia ou intolerncia
alimentares, digesto e absoro deficiente de nutrientes.
Outros factores relacionados s causas da desnutrio
Desmame precoce pode causar desnutrio em crianas
Socioeconmicos famlias de baixo rendimentos apresentam um risco maior,
condies sanitrias precrias as condies sanitrias insatisfatrias e prticas inadequadas
de higiene , favorece a ocorrncia de parasitoses, infeces e diarreia.
Culturais Factores culturais influenciam muito o consumo de alimentos. Mitos, crenas
e tabus podem interferir negativa ou positivamente
Sintomas
Existem diversos mtodos de diagnosticar a desnutrio.
Eles vo desde uma avaliao clnica (observao de caractersticas como peso, altura
e idade) at uma completa avaliao do estado nutricional do paciente, anlise clnica, dados
sobre alimentao, avaliao bioqumica e imunolgica, avaliao metablica e diagnstico
nutricional.
Os profissionais capacitados para fazer tal diagnstico so o nutricionista e o mdico.
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Consequncias
Grande perda muscular e dos depsitos de gordura, provocando debilidade fsica.
Emagrecimento: peso inferior a 60% ou mais. Desacelerao, interrupo ou at mesmo
involuo do crescimento.
Alteraes psquicas e psicolgicas: a pessoa fica retrada, aptica, esttica, triste.
Alteraes de cabelo e de pele: o cabelo perde a cor (fica mais claro), a pele descasca
e fica enrugada.
Alteraes sanguneas, a anemia.
Alteraes sseas, como a m formao.
Alteraes no sistema nervoso: depresso, apatia.
Alteraes nos demais rgos e sistemas respiratrio, imunolgico, renal, cardaco,
heptico, intestinal etc.
Tratamento
Recuperar o estado nutricional. Normalizar as alteraes orgnicas ocasionadas pela
desnutrio. Promover o crescimento (no caso das crianas) e o ganho de peso.
Existem recomendaes gerais que ajudam no tratamento de desnutridos: uma dieta
especfica para o caso, aliada a uma educao (ou reeducao) alimentar; orientaes sobre
higiene alimentar e pessoal;
Dieta e educao alimentar
Algumas sugestes para aproveitar ao mximo o valor nutritivo dos alimentos, em
especial das frutas e verduras:
Frutas e verduras devem ser consumidas bem frescas, Evite bater esses alimentos no
liquidificador, No cozinhe demais os alimentos, principalmente os vegetais. Aproveite a gua
que sobrou do cozimento para preparar outro prato, como sopas, cozidos ou sucos. No
coloque nenhuma substncia para ressaltar a cor dos vegetais (como bicarbonato de sdio),
pois as vitaminas se perdem. No submeta nenhum alimento a temperaturas altas demais;
Conserve os alimentos de maneira adequada.
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Imobilizao
Alimentao
Deve ser prescrita por um especialista, pois cada caso um caso. Geralmente as
refeies so pequenas e nutritivas.
Antes das refeies deve-se conduzir a pessoa casa de banho ou dar-lhe a
aparadeira, se a pessoa sofrer de incontinncia deve-se lava-la a fazer necessidades aps da
refeio.
Deve-se acomodar a pessoa de uma forma confortvel, sentada e nunca deitada, nunca
dar gua ou a refeio a pessoas sonolentas.
No final da refeio deve-se fazer a higiene oral e deixar a pessoa em repouso.
Lquidos
Deve-se levar em conta que o paciente pode estar menos sensvel sensao de sede
sendo incapaz de solicitar lquidos.
Outro fato relevante uso de diurticos que pode agravar esse quadro.
Factores de ordem ambiental, calor excessivo, excesso de agasalhos ocorrncia de
febre, hiperventilao, diabetes descompensado, processos infecciosos, diarreia etc. Podem
determinar quadros de desidratao extremamente graves.
A administrao de lquidos deve ser cuidadosa em pacientes portadores de hipertenso
arterial, ascite, insuficincia cardaca insuficincia renal crnica
A orientao mdica fundamental e imprescindvel. A quantidade de lquidos a ser
administrada varia de caso para caso.
Sondas
A dieta a ser usada, artesanal ou industrializada, sempre ser determinada pelo
profissional de nutrio em conjunto com o mdico do paciente.
As dietas industriais so excelentes, mas o custo acaba por vezes inviabilizando sua
prescrio.
A dieta artesanal uma alternativa mais acessvel. Essas dietas podem ser feitas em
casa, porm com cuidados de asseio rigorosos no preparo.
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Infeco
Descrio
Colonizao de um organismo hospedeiro por uma espcie estranha. Em uma infeco,
o organismo infectante procura utilizar os recursos do hospedeiro para se multiplicar (com
evidentes prejuzos para o hospedeiro). O organismo infectante, ou patognico, interfere na
fisiologia normal do hospedeiro e pode levar a diversas consequncias. A resposta do
hospedeiro a inflamao.
Inflamao
A inflamao definida como a presena de edema (inchao), hiperemia (vermelhido),
hiperestesia (dor ao toque), aumento da temperatura no local. A infeco pode levar a
formao de pus, num processo conhecido por supurao.
Alguns alimentos tm propriedades antimicrobianas e antivirais
Podem destruir ou inibir os microorganismos Ex: alho
Tipos (13)
Infeco area infeco microbiana adquirida atravs do ar e dos agentes infectantes
nele contidos.
Infeco critognica infeco de porta de entrada desconhecida.
Infeco directa infeco adquirida por contacto com um indivduo doente.
Infeco endgena infeco devido a um microorganismo j existente no organismo,
e que, por qualquer razo, se torna patognico.
Infeco exgena infeco provocada por microorganismos provenientes do exterior.
Infeco focal infeco limitada a uma determinada regio do organismo.
Infeco indirecta infeco adquirida atravs da gua, dos alimentos ou por outro
agente infectante, e no de indivduo para indivduo.
Infeco nosocomial infeco adquirida em meio hospitalar.
Infeco oportunista ou Oportunista infeco que surge por diminuio das defesas
orgnicas.
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Infeco puerperal infeco surgida na mulher debilitada e com defesas diminudas,
logo aps o parto.
Infeco secundria infeco consecutiva a outra e provocada por um
microorganismo da mesma espcie.
Infeco sptica ou Septicemia infeco muito grave em que se verifica uma
disseminao generalizada por todo o organismo dos agentes microorgnicos infecciosos.
Infeco terminal infeco muito grave que, em regra, causa de morte.
Urinria
Definio Invaso de bactrias no aparelho urinrio
Causas Via ascendente (bactrias do nus, vagina). Diminuta ingesto lquidos.
Urinar pouco e esvaziamento incompleto. Doenas que causam imunodepresso (ex: stress),
alguns medicamentos. Obstruo dos canais urinrios e refluxo da urina para os rins.
Sintomas Desconforto ou peso no baixo ventre, dor e/ou ardor a urinar, necessidade
de urinar mais frequentemente e em pequenas quantidades, por vezes com dificuldade, a
urina est turva (suja) e algumas vezes muito mal cheirosa. Raramente h febre. Se o
rim que atingido, h muitas vezes dor na regio lombar, que pode simular clica, e
febre elevada.
Tratamento geral Aumento da ingesto hdrica - beber muita gua e chs;
Esvaziamento urinrio frequente e completo; Cuidados gerais de higiene ntima, embora no
excessivos; Comidas e bebidas "irritantes", como: condimentos, especiarias, lcool, caf,
bebidas cidas ou alcalinas, etc.;
Tratamento com antibiticos
Tratamento urologico ( drenagem).
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Estados terminais
Cuidados paliativos
A nutrio em pacientes com doena avanada deve oferecer: conforto emocional,
prazer, auxiliar na diminuio da ansiedade, aumento da auto-estima e independncia, alm de
permitir maior integridade e comunicao com seus familiares.
Problemas mais comuns
Diarreias
Tratamento e conduta nutricional
No caso dos bebs, deve-se diminuir a ingesto de leite. Assim, uma boa opo ser
fazer as papas com gua fervida.
Devem evitar alimentos fritos e gordurosos.
Deve-se aumentar a ingesto de gua, evitando a ingesto de bebidas muito doces
como sumos, caf e lcool.
Dieta o arroz e torradas, alimenos ricos em hidratos de carbono e pobre em fibras.
Sopa de arroz e cenoura. Ma cozida, Banana. Frango e peru. Iogurte natural
Intestinos presos
A primeira atitude a tomar para melhorar o funcionamento do intestino uma dieta com
pelo menos 30 g de fibras dirias.
Para alcanar esta quantidade voc deve comer todos os dias: Frutas com casca,
Leguminosas: feijo, gro-de-bico, lentilha, soja, fava e ervilha. Legumes de folhas verdes.
Cereal integral: arroz, trigo, po, milho ou aveia
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Xerostomia (boca seca)
A estimulao mecnica da secreo de saliva feita com recurso a gomas de mascar.
A estimulao gustativa feita, por exemplo, ao chupar pastilhas de Vitamina C.
Deve tambm aconselhar-se uma dieta mole, devendo evitar-se alimentos muito duros
ou secos e o uso de tabaco e bebidas alcolicas.
Disgeusia (falta de paladar)
Disgeusia a distoro ou diminuio do senso do paladar.
Est associada a deficincia de zinco e alguns medicamentos para hipertenso ou
contra a ansiedade.
Tambm encontrada em pacientes com insuficincia renal severa.
Hiperglicemia
Valores glicemia altos
Sintomas Semelhantes hipoglicemia. Suores, tonturas e sonolncia
Tratamento Insulina
Consequncias Avaliar estado do paciente para uma possivel Alterao da
alimentao
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Nutrio em determinadas doenas
Diabetes
No causada pela ingesto excessiva de acar . No apanhada
Descrio
A Diabetes Mellitus uma doena metablica caracterizada por defeitos na