129820168-FTXP-J1BTAX

2
Primeira regra: NUNCA deve-se colocar as alíquotas diretamente na FTXP. Até a 4.6C a FTXP tinha por função, em localização, dizer quais tipos de impostos devem ser calculados e contabilmente lançados. Portanto, na FTXP, apenas colocamos nas condições os valores 100,000, -100,000 e 0,000. As exceções são: INSS e a solução antiga de MP135. O significado de cada valor é: 1) 100,000 indica "calcular imposto e lançar contabilmente na conta atrelada à chave de conta." Exemplo: ICM1 100,000 lança ICMS na conta atrelada à VS2. 2) -100,000 indica "copiar valor da linha de origem e lançar contabilmente na conta atrelada à chave de conta." Exemplo: IC1O -100,000 lança o valor do ICM1 com sinal negativo na chave ICC 3) 0,000 indica "imposto ativo, deve figurar na Nota Fiscal, mas não gerar lançamento contábil". Exemplo: IPI1 0,000 irá gerar uma linha de IPI na NF, com base outras. Nota: isso não vale para todos os processos, nem para todas as condições. Via de regra, não se deve usar o 0,000, mas sim 100,000 e controlar o comportamento da NF pelas tabelas dinâmicas. Da 4.70 em diante, a FTXP pode ser APOSENTADA. Motivo: todo esse controle que coloquei acima é agora feito via J1BTAX -> MM Tax Codes, ou diretamente da view J_1BTAXCODEV. Mas vamos ao que interessa: "Como isso se relaciona com SD na TAXBRJ?". A resposta é: no esquema clássico - chamado TAXBRJ tanto em MM quanto em SD -, todo cálculo de imposto é feito pela mesma função: J_1BCALCULATE_TAXES. E todo acesso à essa função é feito pelo mesmo procedimento de cálculo de FI, que é atribuído ao país (e não à aplicação). Sim, porque a TAXBRJ não é o procedimento de MM, mas sim de FI!. Daí, o que ocorre é que para que na RVXBRA (ou cópia) o valor do imposto apareça, é preciso que ele seja antes calculado em FI. Para que isso aconteça, sempre um código de imposto de SD (definido na J_1BTXSDCV) terá um código de MM correspondente, pois é o código de MM que dispara o cálculo de FI. Mas os códigos de MM correspondentes a processo de saída em SD são genéricos. Temos 1 para Zona Franca, outro para Serviços, outro para venda normal, etc. Portanto, temos um código de imposto em MM (J_1BTAXCODEV) para um ou mais codigos em SD (J_1BTXSDCV). Os códigos de MM são definidos de acordo com as caraterísticas do processo definidas para o tipo de condição IBRX, de SD. Sendo genéricos, os códigos de imposto de MM referentes a SD devem ser ativos com condições genéricas. O controle de quais impostos serão efetivamente calculados é feito na J_1BTXSDCV!

Transcript of 129820168-FTXP-J1BTAX

Page 1: 129820168-FTXP-J1BTAX

Primeira regra: NUNCA deve-se colocar as alíquotas diretamente na FTXP.

Até a 4.6C a FTXP tinha por função, em localização, dizer quais tipos de impostos

devem ser calculados e contabilmente lançados.

Portanto, na FTXP, apenas colocamos nas condições os valores 100,000, -100,000 e

0,000. As exceções são: INSS e a solução antiga de MP135.

O significado de cada valor é:

1) 100,000 indica "calcular imposto e lançar contabilmente na conta atrelada à chave

de conta."

Exemplo: ICM1 100,000 lança ICMS na conta atrelada à VS2.

2) -100,000 indica "copiar valor da linha de origem e lançar contabilmente na conta

atrelada à chave de conta."

Exemplo: IC1O -100,000 lança o valor do ICM1 com sinal negativo na chave ICC

3) 0,000 indica "imposto ativo, deve figurar na Nota Fiscal, mas não gerar lançamento

contábil".

Exemplo: IPI1 0,000 irá gerar uma linha de IPI na NF, com base outras.

Nota: isso não vale para todos os processos, nem para todas as condições. Via de regra,

não se deve usar o 0,000, mas sim 100,000 e controlar o comportamento da NF pelas

tabelas dinâmicas.

Da 4.70 em diante, a FTXP pode ser APOSENTADA.

Motivo: todo esse controle que coloquei acima é agora feito via J1BTAX -> MM Tax

Codes, ou diretamente da view J_1BTAXCODEV.

Mas vamos ao que interessa: "Como isso se relaciona com SD na TAXBRJ?".

A resposta é: no esquema clássico - chamado TAXBRJ tanto em MM quanto em SD -,

todo cálculo de imposto é feito pela mesma função: J_1BCALCULATE_TAXES. E todo

acesso à essa função é feito pelo mesmo procedimento de cálculo de FI, que é atribuído

ao país (e não à aplicação).

Sim, porque a TAXBRJ não é o procedimento de MM, mas sim de FI!.

Daí, o que ocorre é que para que na RVXBRA (ou cópia) o valor do imposto apareça, é

preciso que ele seja antes calculado em FI. Para que isso aconteça, sempre um código

de imposto de SD (definido na J_1BTXSDCV) terá um código de MM correspondente,

pois é o código de MM que dispara o cálculo de FI.

Mas os códigos de MM correspondentes a processo de saída em SD são genéricos.

Temos 1 para Zona Franca, outro para Serviços, outro para venda normal, etc.

Portanto, temos um código de imposto em MM (J_1BTAXCODEV) para um ou mais

codigos em SD (J_1BTXSDCV).

Os códigos de MM são definidos de acordo com as caraterísticas do processo definidas

para o tipo de condição IBRX, de SD. Sendo genéricos, os códigos de imposto de MM

referentes a SD devem ser ativos com condições genéricas. O controle de quais

impostos serão efetivamente calculados é feito na J_1BTXSDCV!

Page 2: 129820168-FTXP-J1BTAX

Portanto, cada código de de imposto de MM referente a SD deve ser configurado apenas

1 vez, e não mais alterado! Neles, devem ser ativas todas as condições referentes a

impostos possíveis num dado processo.

Exemplo: código de imposto MM 'SD' referente a venda normal terá ativas as condições

ICM3, IPI3, ICS3, ICN3, IPS3, etc.

Mas num processo de venda normal, utilizando na ordem de venda o código de imposto

C3, serão utilizadas apenas as condições IPI3 e ICM3.