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12º SIMPÓSIO DE PROFISSIONAIS DO ENSINO DE QUÍMICA Instituto de Química – UNICAMP 8 e 9 de novembro de 2013 RESUMOS DE TRABALHOS DOS PARTICIPANTES MATERIAL DE APOIO DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

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12º SIMPÓSIO DE PROFISSIONAIS

DO ENSINO DE QUÍMICA

Instituto de Química – UNICAMP 8 e 9 de novembro de 2013

RESUMOS DE TRABALHOS DOS PARTICIPANTES

MATERIAL DE APOIO DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

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Organização:

Equipe e colaboradores: Alexandre A. Dias Barbieri

André Luís Camargo Bruna Cristina Jorge

Débora Penteado Forchetti Fernando Henrique G. Pinto

Filipe Modesto Guilherme de Souza Tavares de Morais

Gustavo Konyi Costa Gustavo Giraldi Shimamoto

Ivan Mariano Araújo Iveraldo Rodrigues

Leandro Trindade Pinto Maria Paula Nogueira de Carvalho

Michele Cândida dos Santos Moacir Soares da Cruz

Nelson Aparecido Correa Rafael Henrique Medeiros

Rafael Luis Ribessi Rafael Mesquita Bezerra Renata Dias Francisco

Rennan Pimentel de Souza Verônica Pizzolatto Duarte Novo

Wagner William Machado

Coordenação: Adriana Vitorino Rossi

Acacia Adriana Salomão Martha Maria Andreotti Favaro Rita de Cássia Zacardi Souza

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Willian Leonardo Gomes da Silva

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12º SIMPEQ Resumos de trabalhos e material de apoio

Editorial Após 13 anos com 12 edições do SIMPEQ (e seis SIMPEQuinhos), os

eventos acontecem de forma harmoniosa com as atividades de todos que se

envolvem em sua realização. A coordenação compartilhada com as super

competentes Acácia Adriana Salomão, Martha Maria Andreotti Favaro e Rita de

Cássia Z. de Souza divide esforços e multiplica os esforços para organizar

atividades focadas no aproveitamento de potencialidades de nossa equipe para o

atendimento das expectativas dos participantes. Nem a troca de data, eventualidade

traumática decorrente de programações inesperadas de outras atividades oficiais

para professores de escolas públicas, como aconteceu neste ano, prejudica nossos

propósitos e as complicações são superadas com criatividade e otimismo.

SIMPEQ e SIMPEQuinho constam na lista de eventos da Divisão de Ensino

da Sociedade Brasileira de Química. Desde 2004, a Regional Campinas da

Sociedade Brasileira de Química também apóia o SIMPEQ com verbas para

organização. Nossos eventos recebem financiamento da CAPES, integrando o

projeto institucional da UNICAMP do programa Novos Talentos pelo segundo ano.

São apoiados desde 2007 pela KosmoScience, com empresários químicos e

educadores, egressos do IQ-UNICAMP, parceiros de iniciativas voltadas para a

educação. O Serviço de Apoio ao Estudante, SAE-UNICAMP, contribui com verbas

do Programa de Apoio a Projetos Institucionais voltadas para os estudantes de

graduação e pós-graduação que formam a equipe de trabalho, os SIMPEQuetes.

Por fim, é indispensável destacar o apoio pleno e irrestrito da Diretoria do IQ-

UNICAMP que institucionaliza a realização do SIMPEQ e do SIMPEQuinho.

Em 2013, aos professores e estudantes de graduação e pós-graduação,

juntam-se bolsistas (licenciandos e supervisores que são professores de escolas

públicas) do PIBID, Programa Institucional de Bolsa de Incentivo à Docência, da

CAPES como participantes do SIMPEQ. Vai se expandindo um grupo diversificado e

atuante que se dedica ao Ensino de Química, o que só deve favorecer o futuro.

Acreditamos cada vez mais na parceria com cada professor, graduando, pós-

graduando e estudante do ensino médio em grupos mais e mais motivados e

inspiradores. Para vocês, todos os nossos esforços são recompensadores.

Para vocês, aqui está o 12° SIMPEQ!

Adriana Vitorino Rossi

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12º SIMPEQ Resumos de trabalhos e material de apoio

Agradecimentos: ☺ A toda equipe que viabilizou a edição 2013, com criatividade, seriedade e gentileza. Todo sucesso é mérito delas e deles!

☺ A você vindo de perto ou muito longe, para quem nos esforçamos em organizar o SIMPEQ e o SIMPEQuinho.

☺ À CAPES – Programa Novos Talentos, cujo financiamento viabilizou esta edição do SIMPEQ e SIMPEQuinho de 2013.

☺ À Kosmoscience, em especial ao seu diretor Douglas Terci, pelo apoio efetivo e constante que patrocina o SIMPEQ e o SIMPEQuinho.

☺ À Diretoria da Regional Campinas da Sociedade Brasileira de Química pelo apoio financeiro e brindes.

☺ Ao Serviço de Apoio ao Estudante SAE-UNICAMP pelas bolsas para os estudantes da equipe organizadora do SIMPEQ e SIMPEQuinho.

☺ Aos funcionários do IQ André, Iveraldo, Manoel, Moacir, Paula e Rafael. Cada um, com o trabalho dedicado em sua função ajudou o SIMPEQ acontecer em 2013.

☺ Aos Professores Doutores Maria Eunice Ribeiro Marcondes (GEPEQ/IQ-USP) e Carla Beatriz Grespan Bottoli (DQA/IQ-UNICAMP) e José de Alencar Simoni (DFQ/IQ-UNICAMP), pelas atividades conduzidas com a competência e a sensibilidade indispensáveis para ensinar Química.

☺ À Doutora Daniela Brotto Lopes Terci (Kosmoscience) autora da proposta experimental desenvolvida com os participantes do SIMPEQuinho.

☺ Jadinéia L. Leite, Josilene F. Oliveira, Jozimara A. Oliveira, Josimara C.C. Oliveira e André C. Oliveira, autores do trabalho “Bingo Periódico: alternativa para o conhecimento dos elementos químicos no ensino médio”, apresentado no II Workshop de Ensino de Química de Roraima, outubro/2013, Boa Vista – RR, que inspiraram a Surpresa com Química do SIMPEQuinho.

☺ A todos que direta ou indiretamente colaboraram para a realização desse evento.

Financiamento e Apoio:

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Programação Sexta-feira - dia 08 de novembro (Auditório do Inst ituto de Química) 18h:30 Recepção e Entrega de Materiais 19h:00 Abertura 19h:30 Palestra de abertura: “Conceitos Químicos - a complexa tarefa de

construir significados” Profa. Dra. Maria Eunice Ribeiro Marcondes GEPEQ, IQ-USP.

21h:00 Café 21h:30 Dinâmica: "Experimentação e construção de significados”

Profa. Dra. Maria Eunice Ribeiro Marcondes GEPEQ, IQ-USP. Sábado – dia 09 de novembro (ponto de encontro: Aud itório do IQ)

8h:30–17h Exposição de painéis com trabalhos

8h:30 SIMPEQ: Experimentação nos laboratórios do IQ-UNICAMP Laboratórios de Ensino do Bloco F. Atividade A: “Escurecer e limpar objetos de Prata”

Profa. Dra. Carla Beatriz Grespan Bottoli, IQ-UNICAMP

Atividade B: “Química para determinar a espessura do papel alumínio” Prof. Dr. José de Alencar Simoni, IQ-UNICAMP

Experimentação discutida e compartilhada

Horário Grupo 1 Grupo 2 08:30 – 10:15 Atividade A Atividade B 10:45 – 12:30 Atividade B Atividade A

8h:30 SIMPEQuinho: Perfume e sorvete: tudo com Química sim!!!

12h:30 Almoço 14h:00 SIMPEQ:

“Vivências da sala de aula na voz dos professores” Professores Participantes do SIMPEQ Apresentação de Trabalhos e Debates

14h:00 SIMPEQuinho: Apresentação de trabalhos dos participantes do SIMPEQuinho

15h:30 Café

16h:00 SIMPEQ: "Sobre a inserção de novas práticas nas aulas de Química" Professores Participantes do SIMPEQ Apresentação de Trabalhos e Debates

16h:00 SIMPEQuinho: Surpresa com Química

17h:00 Plenária de Encerramento

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ÍNDICE DE TRABALHOS DOS PARTICIPANTES DO SIMPEQ ID

(pág) Título Autores

1 Aulas práticas contextualizadas e os saberes dos educandos

Fábio Costa Débora de A. P. Forchetti Sabrina Schirmer Cheila C. de Oliveira

2 Aplicação de proposta didática lúdica para promover o processo de ensino-aprendizado em atomística

Débora de A. P. Forchetti Fábio Costa

3 Educação ambiental no ensino de química: repensando o uso das sacolas plásticas

Alan F. Xavier Icimone B. Oliveira

4 Determinação do teor sódio em alimentos através do sal de cozinha: contextualizando a importância de se aprender estequiometria na escola

Mateus José dos Santos Alex Bruno de Carvalho Lúcia Soares Ferreira Vinícius Catão de Assis Souza

5 Oficina de alimentação: um projeto desenvolvido em um centro de educação de jovens e adultos através do PIBID

Vicente G. Oliveira Silvana M. C. Zanini Adriana V. Rossi

6 Experimentação no ensino médio: relato de uma experiência em laboratório sobre interações intermoleculares para alunos da segunda série

Diego de Azevedo Juliana Franco Márcia P. Zanchetta

7 Oficina de alimentação e saúde com o tema gordura trans: prós e contras

Gabriela C. Correa Silvana M. C. Zanini Adriana V. Rossi

8 18 meses como bolsista PIBID: experiências dentro de uma escola pública de Campinas Vitor S. Silva

9 Construção de um retículo cristalino ecologicamente correto

Renata U. H. Pereira Maria I. Z. Bianchi

10 Como apagar uma vela? Renata U. H. Pereira

ÍNDICE DOS AUTORES DOS TRABALHOS DE PARTICIPANTES DO SIMPEQ ID

(pág) Autores

5, 7 Adriana V. Rossi 3 Alan F. Xavier 4 Alex Bruno de Carvalho 1 Cheila C. de Oliveira

1, 2 Débora de A. P. Forchetti 6 Diego de Azevedo

1, 2 Fábio Costa 7 Gabriela C. Correa 3 Icimone B. Oliveira 6 Juliana Franco 4 Lúcia Soares Ferreira 6 Márcia P. Zanchetta 9 Maria I. Z. Bianchi 4 Mateus José dos Santos

9, 10 Renata U. H. Pereira 1 Sabrina Schirmer 5 Silvana M. C. Zanini 7 Silvana M. C. Zanini 5 Vicente G. Oliveira 4 Vinícius Catão de Assis Souza 8 Vitor S. Silva

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AULAS PRÁTICAS CONTEXTUALIZADAS E OS SABERES DOS EDUCANDOS

Fábio Costa 1 (PB); Débora de A. P. Forchetti 1 (PG, PB); Sabrina Schirmer 1 (PB); Cheila C. de Oliveira 2 (PB)

1 E. E. “Carlos Gomes”

2 E.E. “Profa. Celeste Palandi de Mello”

contextualidade, prática, ensino de química

INTRODUÇÃO E OBJETIVO Em Conformidade com o projeto pedagógico da E.E. “Carlos Gomes” – Campinas, SP, cujo tema anual versa sobre Sustentabilidade e a Formação de Cidadãos conscientes e responsáveis, a disciplina de química buscando aliar seus conteúdos programáticos com o tema do Projeto, desenvolveu junto a sala da 2ª série do curso técnico integrado com o Colégio Bento Quirino – Campinas, SP – Fundação Paula Souza, nova dinâmica de aulas teórico-práticas, com o objetivo de contextualizar aqueles conteúdos programáticos com a realidade dos educandos. Resgatando assim conhecimentos, valores e vivências familiares, valorizando-os bem como oferecer explicações cientificas pertinentes com a química verde.

DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS As práticas escolhidas foram: elaboração de cremes esfoliantes para peles oleosas e acnéicas; peles normais e secas; corpo inteiro usando as seguintes substâncias: açúcar, sumo de limão, óleo vegetal, sal, sabonete líquido, fubá. Também foi elaborada maionese caseira, utilizando ovos, sal, vinagre e/ou limão e óleo vegetal. Foram trabalhados os seguintes conteúdos: mistura de substâncias, concentrações de substâncias, solubilidade, acides e basicidade; determinação do índice de pH das substâncias. Os resultados serão totalizados após o final do bimestre, pois alguns cremes só apresentam resultados conclusivos após certo período que varia até 30 dias. O entusiasmo dos alunos foi imediato e a sala era composta por vinte e seis alunos, divididos em quatro grupos de trabalho.

CONCLUSÃO O uso de recursos simples, produtos seguros, produtos biodegradáveis, atingiram plenamente os objetivos dos PCN quanto às competências e habilidades trabalhadas, estando também em concordância com os princípios da química verde.

AGRADECIMENTOS E REFERÊNCIAS À Direção e Coordenação da E.E. “Carlos Gomes”, Coordenação da ETEC “Bento Quirino”; os alunos participantes; Instituto de Química – UNICAMP; Professora Adriana Rossi – programa SIMPEQ; Diretoria de Ensino – Campinas, LESTE. REFERÊNCIAS WOLKE, Robert L. O que Einstein disse ao seu cozinheiro: a ciência na cozinha. – tradução: Helena

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APLICAÇÃO DE PROPOSTA DIDÁTICA LÚDICA PARA PROMOVER O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO EM ATOMÍSTICA

Débora de A. P. Forchetti (PB, PG); Fábio Costa (PB )

E.E. Carlos Gomes, Campinas

Ensino de Química, Átomo de Bohr, Tabela Periódica

INTRODUÇÃO E OBJETIVO No processo de ensino-aprendizado de química se faz necessário ultrapassar os recursos didáticos como lousa e giz, buscando constantemente novos métodos que promovam a maior interação dos estudantes e ao mesmo tempo seja desafiador. É nítido o desenvolvimento do raciocínio na busca de resolver problemas quando uma proposta desafiadora é feita de maneira organizada e com objetivos definidos. Para este trabalho, realizado com cerca de 250 estudantes do 1ºano do ensino médio na escola estadual Carlos Gomes, o objetivo foi a construção do conhecimento através de desenhos de átomos, seguindo o modelo de Bohr, associando fatores que lhes permitissem justificar a localização do mesmo na Tabela Periódica.

DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS Os estudantes foram organizados em trio, os quais receberam duas cartas contendo desenhos de diferentes átomos de Bohr. Através do desenho, o grupo deveria identificar de qual elemento químico da Tabela Periódica se tratava, aplicando conceitos químicos de atomística, utilizando diferentes linguagens (desenhos, símbolos químicos, números atômicos, entre outros). Cada grupos expos suas ideias para a classe desenvolvendo um senso crítico sobre aquilo que já está pronto, ou seja, localização adequada ou não do átomo na Tabela Periódica, com sugestões de outras maneiras de distribuição dos mesmos na Tabela. Em outra etapa foram discutidos quais desenhos representavam metais, ametais, semi-metais ou gases nobres. Então, um novo estudo foi realizado com as cartas, porém agora com um nivel de dificuldade maior: provar a formação de moléculas através da combinação dos átomos representados em cada grupo. Nesta etapa, foi fantástico observar o entendimento sobre a "necessidade" de ligações químicas. Ocorreu grande empolgação durante as realizações das atividades e de maneira descontraída, conteúdos que precisam de uma maior abstração foram estudados com eficiência.

CONCLUSÃO Através de atividades simples e bem programadas, conceitos químicos de grande importância foram desenvolvidos, estabelecendo competências e habilidades conforme as exigências dos Parâmetros Curriculares do Ensino Médio.

AGRADECIMENTOS E REFERÊNCIAS Pereira, C., B.; “Contextualização do ensino de Química através de aulas práticas”, Trabalho de conclusão de curso, Licenciatura em Química Agradeçemos a participação dos estudantes, da permição e apoio da diretora Mirian, ao Instituto de Química da UNICAMP e principalmente à Profa. Dra. Adriana Rossi que está à frente do Prgrama SIMPEQ.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO DE QUÍMICA: REPENSANDO O USO DAS SACOLAS PLÁSTICAS

Alan F. Xavier 1(IC), Icimone B. Oliveira 1,2 (PQ)*

1 Universidade Bandeirante Anhanguera, Campus Campo Limpo/SP 2 Universidade Federal de São Paulo, Campus Diadema/SP

* [email protected]

sacolas plásticas; poluição e consciência ambiental; ensino de ciências.

INTRODUÇÃO E OBJETIVO As sacolas plásticas utilizadas pelos consumidores e reutilizadas para a adição e descarte de lixo doméstico têm sido motivo de grandes discussões em todo o planeta.Este trabalho nasceu a partir do levantamento dos problemas gerados pela utilização de sacolas plásticas e tem como objetivo o despertar da consciência dos alunos no que diz respeito aos impactos de suas ações no cotidiano. Este tema foi discutido nas aulas de Química do Ensino Médio de uma escola pública e de Química Ambiental de um curso de Licenciatura em Química visando o conteúdo ambiental e também favorecendo uma postura mais reflexiva que os levem a adotar novos valores e atitudes. Acredita-se que propostas educativas propiciam a possibilidade de reduzir e amenizar o impacto ambiental. Com os resultados obtidos verificou-se que o prévio acesso às informações em sala de aula e discussões, influenciou no comportamento positivo frente ao tema do projeto proposto.

DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS Aplicação de um questionário com 15 questões para estudantes de Licenciatura em Química e alunos do 3º ano do EM, sobre a utilização das sacolas plásticas e a disposição para possíveis alternativas à substituição desse costume. Os resultados demonstraram que a maior parte dos alunos se considera responsável pela qualidade do meio ambiente. A partir das questões concluiu que parte dos entrevistados não está levando em consideração a preservação ambiental e sim a comodidade e hábito das compras com uso indiscriminado de sacolas. No caso da aplicação de uma Lei, os licenciados lidariam muito melhor com a proibição do uso das sacolas do que os alunos do ensino básico. Entretanto, os dois grupos concordam que a não gratuidade da sacola plástica inibiria o seu uso. Acredita-se que o envolvimento dos alunos de ensino médio e superior estimule o aprendizado de conhecimentos científicos a partir de questões relacionadas à fabricação, uso, descarte e redução do uso das sacolas. Desta forma, espera-se contribuir com o desenvolvimento do pensamento critico e da consciência ambiental contribuindo com possíveis mudanças de atitudes frente aos problemas causados pelo uso de sacolas plásticas.

CONCLUSÃO Uma das possíveis soluções para este problema ambiental podem ser investimentos em educação ambiental para minimizar o consumo ou usar sacolas retornáveis. O trabalho trouxe informações importantes sobre o perfil dos participantes. Os resultados obtidos são possíveis de serem discutidos em aulas de ciências e química a partir do desenvolvimento do tema meio ambiente proporcionando reflexões e possíveis mudanças de postura em relação a real necessidade do uso das sacolas plásticas.

AGRADECIMENTOS E REFERÊNCIAS Agradecimento aos alunos participantes que autorizaram. OLIVEIRA, L.L..et al. Impactos ambientais causados pelas sacolas plásticas: o caso Campina Grande-PB. Revista de Biologia e Farmácia, vol. 7, nº 1, 2012. SILVA, M. G. L.; NUNEZ, I. B. Ensino de Química e os temas transversais. Monografia UFRN, Universidade Rio Grande do Norte, 2007.

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DETERMINAÇÃO DO TEOR SÓDIO EM ALIMENTOS ATRAVÉS DO SAL DE COZINHA: CONTEXTUALIZANDO A IMPORTÂNCIA DE SE

APRENDER ESTEQUIOMETRIA NA ESCOLA

Mateus José dos Santos (IC)¹; Alex Bruno de Carvalh o (IC)¹; Lúcia Soares Ferreira (PB)²; Vinícius Catão de Assis Souza (PQ)¹

¹ Departamento de Química, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. ² Escola Estadual Santa Rita de Cássia, Viçosa, MG.

Sal de Cozinha, sódio, estequiometria, ensino e aprendizagem

INTRODUÇÃO E OBJETIVO O estudo da Química deve favorecer o desenvolvimento de um senso crítico do mundo que a nossa volta¹. No entanto, quando os conteúdos são trabalhados desconexos da realidade do aluno, a aprendizagem não acontece de forma efetiva. Os conteúdos químicos ensinados só se tornam relevantes a medida que se estruturam e se inserem na realidade da Escola². Logo, se faz necessário que os conteúdos trabalhados nas aulas de Química estabeleçam uma relação com a realidade na qual o aluno se encontra inserido, de modo que ele possa construir significados relevantes para a sua vida a partir dos assuntos abordados. Nesse sentido, o presente trabalho busca abordar a quantidade de sódio presente em alguns alimentos de baixo valor nutricional, tais como os biscoitos e as guloseimas, e discutir as implicações dessas quantidades para a saúde humana. O trabalho articulará esse importante tema com a estequiometria, conteúdo químico já estudado pelos alunos.

DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS O trabalho em questão foi realizado por bolsistas do PIBID Química, em uma turma da 2º Série do Ensino Médio de uma Escola de Viçosa (MG). Primeiramente, os alunos tiveram uma aula expostiva sobre os efeitos ocasionados pelo excesso de sódio no organismo humano. Durante toda a aula, os alunos discutiram diversas dúvidas referente aos alimentos que contém sódio e o que pode ser feito para minimizar a quantidade ingerida desta substância. Em seguida, eles se dividiram em grupos, sendo que cada grupo recebeu a embalagem de um produto e um formulário a ser preenchido. Este formulário buscava orientar sobre uma análise detalhada da embalagem. Os alunos utilizaram conceitos de estequiometria para estabelecer relações com os dados apresentados nos rótulos e determinar as informações solicitadas no formulário. Foi solicitado aos alunos que calculassem a quantidade de sal de cozinha correspondente à quantidade de sódio presente em cada embalagem. Por fim, cada grupo pesou a quantidade de cloreto de sódio correspondente à quantidade de sódio e montaram cartazes que foram expostos na Escola, indicando o rótulo e a quantidade de sódio presente nele.

CONCLUSÃO A referida atividade suscitou importantes reflexões e discussões, favorecendo o desenvolvimento de uma visão crítica dos alunos a respeito dos alimentos consumidos diariamente. No final da atividade, percebemos que os alunos se mostraram mais conscientes em relação à quantidade de sódio que estão ingerindo e, além disso, compreenderam a importância da estequiometria através desta atividade, estabelecendo uma relação direta com questões inerentes ao seu cotidiano.

AGRADECIMENTOS E REFERÊNCIAS Ao PIBID (CAPES) e aos alunos da 2º Série do Ensino Médio que participaram da atividade. ¹CARDOSO, S. P.; COLINVAUX, D. Explorando a motivação para estudar química. Química Nova na Escola, São Paulo, n.2, p.401-404, 2000. ²CHASSOT. A. Para que(m) é útil o ensino? 2ª ed. Canoa: Ed. Ulbra, 2004.

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OFICINA DE ALIMENTAÇÃO: UM PROJETO DESENVOLVIDO EM UM CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ATRAVÉS DO P IBID

Vicente G. Oliveira 1 (IC), Silvana M. C. Zanini 1,2 (PB), Adriana V. Rossi 1 (PQ)

¹ UNICAMP, Campinas-SP; ² C.E.E.J.A. Jeanete A. G. A. Martins, Campinas-SP.

PIBID, EJA, Química dos Alimentos, Informação Nutricional

INTRODUÇÃO E OBJETIVO Alimentos de fácil consumo e de altos períodos de prateleira começaram a se tornar acessíveis a população, e hoje grande parte da alimentação contitui-se de alimentos industrializados. Encontram-se no mecado produtos muitas vezes desconhecidos pelos consumidores, que acabam sendo comprados devido a agradáveis propriedades organolépticas, a embalagem e ao marketing. Pelas regulamentações de cada país, estipulam-se algumas informações que devem ser fornecidas aos consumidores, como no caso do Brasil, em que portarias da Anvisa estabelecem itens para compor a tabela de informação nutricional. Porém, se estas informações não produzirem um significado para o consumidor, este não poderá optar de forma consciente pelo que está consumindo. Tratar da qualidade da alimentação fica ainda mais em voga quando tem-se índices alarmantes de obesidade, principalmente infantil, acarretando nos principais problemas de saúde atuais.

DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS A oficina consistiu de três partes: a apresentação de fragmentos do documentário "Muito Além do Peso", uma palestra sobre calorias e nutrientes, e uma atividade em grupo sobre refeições. Durante a exibição do documentário, fizeram-se interrupções para a discussão dos aspectos-chave, havendo a participação pró-ativa de alguns alunos. A palestra abordou o conceito de calorias e como a energia é aproveitada pelo corpo. Mostrou-se os principais nutrientes e suas funções, compondo a pirâmide alimentar, e com base na energia fornecida por cada alimentos, mostrou-se o cálculo de calorias total de um alimento. Nesta etapa, os alunos se surpreenderam com os teores de alguns nutrientes - como carboidratos, lipídios e sódio - em alimentos como bolachas e refrigerantes. Por fim, a última atividade consistiu na divisão em três grupos para o cálculo de calorias e nutrientes em distintos tipos de refeições: uma típica de fast food, uma caseira mesclando produtos naturais e industrializados, e uma considerada ideal pelos nutricionistas. Para isto foram distribuídas fichas contendo as informações nutricionais e os alunos empregaram conceitos matemáticos para fazer a proporção para as porções.

CONCLUSÃO A oficina possibilitou a interação entre Química, Biologia e Matemática. Por fazer parte do cotidiano, o tema foi de interesse dos alunos, despertando-os para a importância do aprendizado da ciência. Os grupos realizaram com êxito os cálculos referente às refeições, verificando-se que refeições de fast-food apresentam os maiores teores de sódio, ultrapassando os valores recomendados, e que a ideal contém uma distribuição de nutrientes, englobando aqueles que não possuem função energética.

AGRADECIMENTOS E REFERÊNCIAS à CAPES e ao PIBID UNICAMP subprojeto Química. NEVES, A.P. et.al. "Interpretação de Rótulos de Alimentos no Ensino de Química". QNEsc 31, Fev/2009; CHASSOT, A. et.al. "De Olho nos Rótulos: Compreendendo a Unidade Caloria". QNEsc 21, Mai/2005; Documentário "Muito Além do Peso";

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GEPEQ-USP. "Oficinas Temáticas no Ensino Público".

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EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO MÉDIO: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA EM LABORATÓRIO SOBRE INTERAÇÕES

INTERMOLECULARES PARA ALUNOS DA SEGUNDA SÉRIE

Diego de Azevedo (IC) 1, Juliana Franco (IC) 1, Márcia P. Zanchetta (PB) 2.

1 Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) 2 EE Maria Julieta de G. Cartezani

Experimentação, Interações intermoleculares, Ensino Médio, PIBID.

INTRODUÇÃO E OBJETIVO O PIBID do Instituto de Química da UNICAMP é um projeto de ensino de Química com o objetivo de fazer com que alunos de licenciatura tenham uma vivência no espaço escolar de escolas públicas. Nesse espaço são realizadas algumas atividades para entender a rotina de trabalho do professor dentro e fora de sala de aula. Como professores de química, uma das atividades que podem ser enfrentadas dentro do ambiente escolar é levar uma turma de adolescentes para o laboratório didático. Assim, com o intuito de desenvolver uma atividade fora da rotina de sala de aula para os alunos e também ter uma experiência de elaboração de um experimento para alunos de ensino médio, abriu-se um espaço para que os alunos do PIBID fizessem um trabalho experimental com alunos do segundo ano do ensino médio da escola EE Maria Julieta de G. Cartezani, cujo tema de trabalho foi sobre interações intermoleculares.

DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS Os experimentos realizados com as turmas do segundo ano do ensino médio foram escolhidas com dois principais objetivos: despertar o interesse dos alunos a partir de resultados que seriam surpreendentes e visualmente interessantes para os alunos; que envolvessem diferentes interações intermoleculares e seus principais efeitos nas propriedades das substâncias. Foram escolhidos três experimentos simples onde eles próprios pudessem executar. O primeiro foi de cromatografia em papel com tintas de caneta e corantes alimentícios, o segundo é a observação da movimentação de uma mistura de leite e corante alimentício quando adicionado um detergente e o terceiro a observação da miscibilidade de água e óleo e etanol e água. Durante a execução do experimento, todos os alunos foram atenciosos, entenderam os procedimentos e o executaram corretamente. Todos disseram ter gostado muito de sair da sala de aula e ir para o laboratório. Durante a execução ficaram entretidos, curiosos, e tiveram interesse em saber o porque que ocorria estes fenômenos. Não houve nenhum problema de postura e falta de organização por parte dos alunos.

CONCLUSÃO O trabalho realizado mostrou-se válido pois pode ser observado nos alunos um interesse em participar e colaborar com a realização dos experimentos. Os resultados dos experimentos é uma via para fazer com que os alunos se questionem sobre a realidade ao seu redor. Instigar a curiosidade acabou motivando o aluno. A realização de experimentos parece ser uma contribuição grande para o aprendizado e o envolvimento dos alunos, uma vez que os tira de um ambiente tradicional de ensino.

AGRADECIMENTOS E REFERÊNCIAS À professora Adriana Vitorino Rossi por todo o apoio ao projeto, aos professores e funcionários envolvidos da EE Maria Julieta de G. Cartezani, em especial à professora Vanessa e a CAPES pelo financiamento do projeto PIBID. MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça: experiências espetaculares pra voce fazer em casa ou na escola. Belo Ho

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OFICINA DE ALIMENTAÇÃO E SAÚDE COM O TEMA GORDURA TRANS: PRÓS E CONTRAS

Gabriela C. Correa 1 (IC); Silvana M. C. Zanini 1,2 (PB); Adriana V. Rossi 1 (PQ)

1 Universidade Estadual de Campinas – Campinas 2 CEEJA Profª Jeanette A. G. A Martins - Campinas

Gordura Trans, Alimentação, Saúde, PIBID

INTRODUÇÃO E OBJETIVO No contexto do programa PIBID-Licenciatura Química da Unicamp, que atua na iniciação à docência, foi desenvolvida uma oficina em uma escola pública de EJA com temática relacionada a alimentação. A oficina foi realizada na perspectiva de promover debates sobre temas de relevância em uma perspectiva cidadã e despertar o interesse dos alunos para conteúdos de química. O tema adotado foi escolhido em função do crescente aumento de doenças na população brasileira relacionadas a ingestão de alimentos com elevada taxa de gorduras. As gorduras trans sempre fizeram parte da alimentação humana mediante o consumo de carnes, leite e seus derivados. Com a produção de substitutos para a manteiga e gorduras animais, por meio da hidrogenação parcial de óleos vegetais, houve aumento destas gorduras na dieta, elevando os riscos de aquisição de doenças cardiovasculares.

DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS Para a organização da oficina em questão, fez-se uma pesquisa para descobrir: O que é gordura trans? Em que alimentos ela está presente? Como atua no organismo e o que a torna tão prejudicial? Procurou-se relacionar este tema com conceitos químicos tais como moléculas orgânicas, constituição e função de algumas delas (lipídios), estados físicos, ligações simples e duplas, ligação cis e trans. Um panfleto foi elaborado e entregue aos alunos com informações importantes. O documentário1 “Muito além do Peso” proporcionou o debate inicial e seguiu-se com uma apresentação com o tema “Gordura Trans: Prós e Contras”. Os alunos debateram, deram opiniões e tiraram dúvidas. No final, uma experiência, com óleo e margarina mostrou que o óleo sofre reação de adição (“iodação”) e a gordura não. Muitos não sabiam que gordura trans em excesso fazia mal ao organismo. Os alunos demonstraram pouca familiaridade com alguns conceitos de química apresentados e buscou-se maneiras diferenciadas e simplificadas para abordá-los e motivados pela temática de interesse, permitiu-se uma aproximação maior dos alunos com os conceitos escolhidos.

CONCLUSÃO A abordagem de uma temática social, como gordura trans dentro de uma oficina de alimentação e saúde, mesclada com conceitos químicos, possibilitou um ambiente reflexivo e estimulou o debate, contribuindo com informações que podem auxiliar na reconstrução de hábitos alimentares saudáveis.

AGRADECIMENTOS E REFERÊNCIAS À CAPES, pelo financiamento de bolsas e à equipe de gestores, professores e estudantes do CEEJA Profª. Jeanette A. G. A. Martins, pela abertura de espaço e valiosa interação. 1.Documentário: “Muito além do Peso” (http://www.muitoalemdopeso.com.br/) 2.Fábio Merçon, Química Nova na Escola; Vol. 32, Nº2; “O que é uma Gordura Trans?” - Mai

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12º SIMPEQ Resumos de trabalhos e material de apoio

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18 MESES COMO BOLSISTA PIBID: EXPERIÊNCIAS DENTRO D E UMA ESCOLA PÚBLICA DE CAMPINAS

Vitor S. Silva (IC)

UNICAMP (CAMPINAS)

Escola, experiências, PIBID

INTRODUÇÃO E OBJETIVO O objetivo deste trabalho é contar as experiencias adquiridas no PIBID Subprojeto Quimica na escola de atuação, a E.E. "VENERANDA MARTINS SIQUEIRA" durante os quase 18 meses que participo do projeto

DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS O desenvolvimento do projeto ocorreu na escola E.E. "VENERANDA MARTINS SIQUEIRA" participando das aulas junto com a supervisora Brigida de Moraes Biudes, que leciona Quimica tanto no período da manha quanto no periodo norurno.

CONCLUSÃO A vivencia em sala de aula abriu os horizontes para conhecer uma outra realidade, apesar de alguns problemas apresentados lá serem frequentes em muitas escolas públicas. Foi possível também, a partir do contato semanal com os alunos, buscar formas de superar as próprias limitações e começar a ter a flexibilidade necessária para lidar com eles.

AGRADECIMENTOS E REFERÊNCIAS Agradeço a equipe do PIBID e em especial a coordenadora do PIBID Adriana Vitorino Rossi e a supervisora Brigida de Moraes Biudes pelo apoio.

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12º SIMPEQ Resumos de trabalhos e material de apoio

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CONSTRUÇÃO DE UM RETÍCULO CRISTALINO ECOLOGICAMENTE CORRETO

Renata U. H. Pereira (PB); Maria I. Z. Bianchi (PB) .

Escola Estadual Profº Antonio Dutra - Itatiba, SP

retículo cristalino, cristal de cloreto de sódio, poliedros

INTRODUÇÃO E OBJETIVO Para que os alunos percebam as interações eletrostáticas entre os íons de carga positiva e íons de carga negativa, o caderno do aluno, de acordo com a proposta curricular do Estado de São Paulo, sugere no terceiro bimestre do segundo ano, uma aula prática para a formação do cristal de cloreto de sódio. Para construir o modelo tridimensional do cloreto de sódio, o caderno indica como material esferas de isopor ou massa de modelar. Este trabalho foi desenvolvido adaptando na aula prática, o papel como material biodegradável, em substituição aos materiais sugeridos, trabalhando também a interdisciplinaridade com a matemática.

DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS A professora de matemática utilizou o conteúdo de geometria espacial: poliedros de Platão para confeccionar as "esferas" em papel cartão, dodecaedro (12 faces pentagonais, 20 vértices, 30 arestas) e icosaedro (20 faces triangulares, 12 vértices e 30 arestas) de tamanhos e cores diferentes. Na aula de química os alunos utilizaram os dodecaedros e icosaedros realizados na aula de matemática e com palitos de churrasco construíram uma estrutura tridimensional do cristal cloreto de sódio (retículo cristalino), podendo observar que cada íon Cl- é rodeado por seis íons Na+ e cada íon de sódio que, por sua vez, é rodeado por seis íons de cloreto. .

CONCLUSÃO Os alunos puderam observar as interações eletrostática entre os íons de carga positiva (Na+) e os de carga negativa (Cl-), a formação de um modelo cristalino tridimensional, que os cátions Na+ estão circundados por ânion Cl- e estes por sua vez, circundam-se por cátion Na+ e que as faces de um cristal de NaCl formam entre si ângulos de 90°. Este trabalho foi desenvolvido de forma interdisciplinar e utilizando material biodegradável.

AGRADECIMENTOS E REFERÊNCIAS Aos alunos, direção e ao Governo do Estado de São Paulo pela iniciativa da Escola Integral. Santos, C. A. M. et al, Matemática, série Novo Ensino Médio, vol. único, 4ª ed., São Paulo, Editora Ática, 2000.

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12º SIMPEQ Resumos de trabalhos e material de apoio

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COMO APAGAR UMA VELA?

Renata U. H. Pereira (PB).

Escola Estadual Profº Antonio Dutra - Itatiba,SP

reações químicas, extintor de incêndio, evidências

INTRODUÇÃO E OBJETIVO Quando duas ou mais substâncias se encontram podem ocorrer reações químicas, em algumas reações nós observamos como evidência produção de gases, produção de luz, formação de precipitado, liberação ou absorção de calor e a mudança de cor. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de contextualizar evidência de uma reação química que está inserido no conteúdo do primeiro ano do ensino médio, utilizando uma questão problema de interesse dos alunos: como apagar uma vela ?

DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS Foi apresentada a seis salas do primeiro ano do ensino médio uma situação problema: como apagar uma vela? Trabalhando em equipes, eles tiveram uma semana para apresentar um equipamento (extintor) para apagar uma vela utilizando para isso vinagre, água e bicarbonato de sódio. As equipes testaram em casa os equipamentos: recipiente (garrafas pet de vários tamanhos); tampa com orifício (canudinho, plástico da caneta esferográfica, tubo de vidro); recipiente no interior da garrafa (pote de iogurte, vidro de remédio, tubo de ensaio), e testaram também as quantidades mais eficientes de água com o bicarbonato de sódio e do vinagre. Os alunos pesquisaram sobre extintores e criaram um folheto informativo sobre os tipos, uso correto, legislação, sua classificação e a localização de extintores dentro da escola.

CONCLUSÃO A maioria das equipes conseguiram apagar a vela utilizando o seu extintor e explicaram para a sala o conteúdo do seu folheto informativo, assim como o critério que a equipe utilizou para obter as informações. .

AGRADECIMENTOS E REFERÊNCIAS Aos alunos da primeira série que participaram desta atividade, a Stem Brasil pelo curso de capacitação para os professores do Ensino Médio Integral e ao Governo do Estado de São Paulo pela iniciativa da Escola Integral. stembrasil.org/spintegral1/forum <acesso em 27/03/2013> .

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12º SIMPEQ Resumos de trabalhos e material de apoio

Material de Apoio para as Atividades Experimentais

O material referente à atividade experimental foi organizado pela equipe do

12º SIMPEQ, a partir de textos encaminhados pelos responsáveis dos experimentos.

No final, apresentamos um questionário de avaliação do 12º SIMPEQ.

Solicitamos que você o preencha e entregue aos monitores no encerramento

do evento porque sua opinião é muito importante para o direcionamento de esforços

para aprimorar nosso evento. Pretendemos levantar a opinião dos participantes

sobre as atividades desenvolvidas. Os dados serão úteis para avaliar o evento e

orientar eventuais alterações necessárias para aprimorar possíveis edições futuras.

Repare que no final do questionário há espaço onde você deve colocar seu

nome, mas não é para identificar suas respostas. Separe este quadro preenchido

antes de entregar o questionário aos monitores e coloque o quadro na urna para

concorrer no sorteio de brindes na Plenária de Encerramento.

Para contatos e críticas: [email protected]

Agradecemos sua participação!

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12º SIMPEQ Atividade A A

1

Escurecer e Limpar objetos de prata:

Reações de Oxidação-Redução

Profa. Dra. Carla Beatriz Grespan Bottoli

IQ - UNICAMP

[email protected]

Introdução

A limpeza da prataria é uma atividade muito comum no cotidiano de pessoas

que possuem objetos dessa natureza, sejam talheres, ornamentos de mesa ou jóias

em prata. Com o passar do tempo, esses objetos escurecem, perdendo seu brilho,

em decorrência da oxidação desse metal pelo contato com oxigênio e com

compostos contendo enxofre, os chamados compostos sulfurados, gerando, assim,

sobre a superfície desses objetos de prata, uma camada insolúvel de sulfeto de

prata (AgS), de coloração azulada ou ligeiramente violácea, tornando-se preta com o

passar do tempo.

A poluição atmosférica, de origem natural ou antropogênica, contém grande

quantidade desses compostos sulfurados, podendo, assim, ocasionar o

escurecimento da prata. Alguns alimentos, como o ovo, a cebola e os diversos

legumes da família do repolho, sejam eles a mostarda, a couve-de-bruxelas, a

couve-flor, os brócolis e o nabo, também promovem o escurecimento de objetos de

prata. Esses alimentos apresentam, em sua estrutura, compostos sulfurados como a

cisteína (um aminoácido) que, com o cozimento, sofre a decomposição destes em

compostos odorantes, sobretudo ácido sulfídrico, mercaptana e sulfeto de metila,

que reagem um com os outros, formando trissulfetos. Quanto maior o tempo de

cozimento, maior a concentração desses compostos formados, causando, assim, um

agravamento do odor. Esse mesmo aminoácido também está presente no suor que,

em presença de água, converte-se em ácido sulfídrico, ácido pirúvico e amônia pela

ação da enzima cisteína dessulfurilase, conforme indicado abaixo.

O

NH2

CH3OH + OH2

cisteína

cisteína dessulfurilase

(aq) (l) SH2 (g) +

ácido pirúvico

NH3 (g)(aq) +

O

CH3OH

O

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12º SIMPEQ Atividade A A

2

O H2S(g) liberado na presença de oxigênio gasoso favorece a formação de

sulfeto de prata na superfície do objeto de prata (Equação 1), de forma mais

acentuada quando em contato direto com a pele. Pessoas que transpiram mais

acabam acelerando o processo de escurecimento da prata metálica.

4 Ag(s) + O2(g) + 2S2- + 4H+(aq) → 2 Ag2S(s) + 2 H2O(l) (Eq. 1)

A camada de sulfeto de prata formada na superfície dos objetos de prata e o

resgate de seu brilho original constituem exemplos de reações químicas de

oxidação-redução, mostrando a tendência que as substâncias têm em receber ou

doar elétrons, formando e quebrando ligações químicas, sempre em busca de

alcançarem um equilíbrio.

Uma reação redox envolve a transferência de elétrons de uma espécie para

outra. Considera-se que uma espécie é oxidada quando ela perde elétrons .

Quando recebe elétrons , ela é reduzida . Um agente oxidante , também chamado

simplesmente um oxidante, recebe elétrons de uma outra substância e torna-se

reduzido. Um agente redutor , ou simplesmente um redutor, doa elétrons para uma

outra substância e é oxidado no processo. Ambos os processos ocorrem

simultaneamente, visto que a liberação de um ou mais elétrons por uma espécie

implica no recebimento desse(s) elétron(s) por outra espécie.

Materiais

- objeto de prata ou recoberto por prata (brinco, acessórios de prata).

- 1 béquer de 500 mL ou um frasco de vidro Pyrex.

- 3 ovos.

- bico de Bunsen ou lamparina.

- tripé e tela de amianto.

- 1 copo tipo americano.

- papel alumínio.

- 1 colher de sopa.

- sal de cozinha (cloreto de sódio, NaCl).

- água.

- papel toalha ou lenço de papel.

- flanela

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12º SIMPEQ Atividade A A

3

Procedimento experimental

Escurecimento de um objeto de prata

1) Colocar uma certa quantidade de água em um béquer, suficiente para o

cozimento de três ovos;

2) Após 12 minutos de aquecimento, quando os ovos já se encontram cozidos, dar

leves batidas nestes, com auxílio de uma colher, até que se observem rachaduras

na casca dos ovos, deixando parte da clara exposta;

3) Inserir o objeto de prata e deixar em cozimento por 25 minutos;

4) Parar o cozimento, retirar o objeto de prata, lavar com água de torneira e observar

o resultado.

Limpeza do objeto de prata

1) Aquecer 250 mL de água até a fervura;

2) Adicionar a esta 1 colher (sopa) de sal de cozinha e misturar bem;

3) Forrar a parte interna de um copo tipo americano com papel alumínio e colocar a

solução preparada anteriormente;

3) Inserir o objeto de prata e deixar reagir por 3 minutos;

3) Retirar o objeto de prata e lavar com água em abundância;

4) Secar com papel toalha ou lenço de papel e lustrar com uma flanela. Observar o

resultado.

Referências

1) Sartori, E. R.; Batista, E. F.; Fatibello-Filho, O. Escurecimento e Limpeza de

Objetos de Prata - Um Experimento Simples e de Fácil Execução Envolvendo

Reações de Oxidação-Redução. Química Nova na Escola, n. 30, p. 61-65, 2008.

2) Harris, D. C. Análise Química Quantitativa. Ed. LTC:Rio de Janeiro, 2005.

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12º SIMPEQ Atividade B B

4

Determinando a espessura de uma folha de

papel alumínio ( e o tamanho do átomo) no

laboratório de Química.

Prof. Dr. José de Alencar Simoni

IQ - UNICAMP

[email protected]

Introdução

É impossível conceber uma cozinha moderna sem papel alumínio. Você já

pensou nisso? O papel alumínio serve para muitas coisas, não só na cozinha. Por

conta de sua propriedade reflexiva, o alumínio pode ser usado em coberturas de

edifícios entre o telhado e o teto, servindo como um isolante térmico, com a mesma

função ele pode proteger o interior de automóveis ou de prédios, evitando que a

energia penetre nesses ambientes e os mesmos se aqueçam ou deteriorem. Você já

reparou que o alumínio em forma de folhas também é usado no resgate de

acidentados, evitando o seu resfriamento? Na cozinha, o alumínio na forma de

folhas, também é usado com múltiplos propósitos na proteção de alimentos, tanto do

ponto de vista biológico, como térmico (frio e quente). Mas afinal, qual é a espessura

de uma folha de papel alumínio?

Questões

1- Qual a espessura em centímetros ou milímetros de uma folha de papel alumínio?

2- Qual a espessura de uma folha de papel alumínio em número de átomos de alumínio?

3- Qual é o tamanho (raio/volume) de um átomo de alumínio?

4- Qual é a densidade do alumínio?

5- O alumínio metálico é um sólido com arranjo atômico bem definido?

6- De que forma os átomos no alumínio metálico estão organizados?

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12º SIMPEQ Atividade B B

5

Como responder?

1- Determinação da densidade do alumínio

Determine a massa da amostra de alumínio.

Pela técnica da imersão, determine o volume dessa amostra. Antes de

proceder, tenha em mente os seguintes fatos:

1- a proveta é de vidro e o metal pode quebrá-la se for colocado sem uma proteção no

interior da proveta

2- pode-se adicionar a água a ser deslocada antes de mergulhar a amostra de alumínio

ou depois de colocada a amostra. Dependendo da ordem utilizada, água antes ou

água depois, o que é preciso saber para determinar a densidade do alumínio é

diferente

3- em algum momento, a água tem que cobrir totalmente a amostra de alumínio

4- se o metal for adicionado sobre a água, parte da água pode respingar fora da

proveta.

Use a tabela vazia abaixo para organizar seus dados e resultados.

2- Determinação das dimensões e massa de uma folha de alumínio

Recorte um pedaço de papel alumínio e determine suas dimensões. Em

seguida pese a amostra.

Use a tabela vazia abaixo para organizar seus dados e resultados.

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12º SIMPEQ Atividade B B

6

Resultados

De posse dos dados das tabelas e por considerações sobre geometrias do

arranjo cristalino do alumínio metálico (artigo fornecido), responda às perguntas

feitas inicialmente, NÃO NECESSARIAMENTE NA ORDEM FORMULADA.

Muitas outras perguntas podem ser feitas e respondidas.

Do ponto de vista científico seria interessante comparar seus resultados com

seus colegas e ver como se aproximam, por que se aproximam ou não. Discuta

quais as implicações de se usar um modelo de retículo cristalino, se o alumínio

contém impurezas em sua superfície, em seu interior, se há bolhas, se a folha tem

espessura homogênea, se é possível determinar a espessura de forma direta, com

que segurança isso é possível. Repare que as perguntas são intermináveis, afinal,

perguntar, na maioria das vezes, é mais importante que responder.

Pense nisso!

Referências

1) Simoni, J. A.; Tubino, M. Experimentos sobre raio atômico e qualidade de

detergentes. Química Nova na Escola, n. 9, p. 41-43, 1999.

Para saber como se faz uma folha de papel alumínio:

http://www.youtube.com/watch?v=Us2YuUmqq-I