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A Vida Cristã Liturgia II A Missa

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A Vida Cristã

Liturgia II

A Missa

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O Mistério de Cristo

A vida cristã abrange todas as dimensões

da vida humana. A expressão ritual,

memorial, é uma delas. A dimensão

celebrativa da vida cristã é indispensável,

pois, como ação simbólico-sacramental do

mistério de Cristo, é fonte e cume de toda a

vida da Igreja e da vida de cada cristão em

particular.

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Celebração Eucarística

A celebração central de nossa fé e sua

expressão máxima é a celebração eucarística.

A missa dominical constitui (ou deveria

constituir) como que o coração da vida e da

caminhada pascal das comunidades,

percorrendo e celebrando ao longo do ano

litúrgico várias facetas do único e mesmo

mistério pascal do Senhor.

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Morte e Sacrifício

A ação central da Eucaristia é, acima de tudo,

o memorial da morte e ressurreição de Jesus

por todos nós. Por isso dizemos que, no

coração da celebração eucarística, há um

gesto dramático muito expressivo de sua morte

por nós. Não comemoramos a ceia, mas a

oferta do seu corpo e do seu sangue em nosso

favor. Assim, a memória que é celebrada traz

até nós o sacrifício de Cristo.

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Atualizar um Mistério

O Cristo vivo está no meio de nós para tornar

atual em nossa vida o grande mistério de sua

morte.

A dinâmica deste memorial da eucaristia é

fazer com que assumamos a mesma atitude de

oferta e abnegada dedicação a Deus

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A Missa

A Missa ou Ceia do Senhor, na qual os cristãos

se reúnem para celebrar a memória do

sacrifício de Jesus, constitui o principal ato de

culto da igreja.

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Ritos Iniciais da Missa

Acolhida do povo na porta e entrada no clima

celebrativo.

Procissão e canto de abertura

Beijo no altar

Saudação de quem preside

Ato penitencial

Hino de Louvor ou Gloria

Coleta

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Acolhida Fraterna dos Irmãos

Trata-se de um elemento rico em simbolismo e

expressão. Acolher os fieis na porta significa, em

primeiro lugar, reconhecer o valor de cada um,

manifestando que todos, sem exceção, são importante

diante de Deus e da Igreja.

Em segundo lugar, representa em nível espacial o

conceito teológico de que, para a celebração da

assembléia litúrgica, é sempre Deus que convoca o

povo, sendo Cristo aquele que acolhe e se une aos

fiéis para, com eles, elevar ao Pai o seu supremo

culto ofertorial.

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Entrada no clima celebrativo

Sempre se faz necessário um tempo depassagem, durante o qual somos introduzidosnos vários lugares e nas atividades querealizamos. Portanto, após ter chegado àigreja e nos poucos minutos que antecedem aentrada do sacerdote e dos ministros, o povodeve receber uma preparação imediata emvista da celebração. A maneira mais simples eeficaz de se preparar para a Missa éguardando suficiente tempo de silêncio.

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Procissão Inicial

Com o canto inicial, durante o qual realiza a

procissão de entrada, constitui-se propriamente a

assembleia eucarística, pois a unanimidade das vozes

cria a comunidade celebrante.

A celebração da Missa deve começar sempre com

uma procissão de entrada. Dela devem participar os

principais ministros da ação eucaristica. Eles

representam, naquele momento, toda a comunidade

que ali se reuni. São guiados pela cruz do Senhor que

vai na frente até o altar, de lá cada qual segue para o

lugar que lhe compete.

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Canto de Abertura

O canto de entrada e os demais cantos previstosnas ações celebrativas da Igreja fazem parte daliturgia. Mas o canto de entrada, além deliturgicamente muito útil, insere-se perfeitamentenos ritos iniciais, realçando o seu sentido.

“A finalidade desse canto é abrir a celebração,promover a união da assembleia, introduzir nomistério do tempo litúrgico ou da festa, eacompanhar a procissão do sacerdote dosministros” (IGMR nº 45).

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Beijo no altar

Chegando ao altar, tanto o que preside a celebração

como os diversos ministros que desta participam,

fazem reverência profunda. Em seguida os ministros

ordenados presente (diáconos, padres e bispos), em

sinal de veneração, beijam o altar, símbolo de Cristo.

O beijo no altar sempre representou nossa reverência

a Cristo, Pedra angular e Rocha espiritual, bem

como nossa veneração à santidade que Cristo

imprime em cada altar da celebração.

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Saudação de quem preside

Outra acolhida para a Missa é aquela

realizada pelo que preside a celebração, e

levada a efeito antes do inicio dão ato

penitencial. Trata-se do momento de dar boas-

vindas à assembleia, a qual é conduzida ao

encontro do Senhor da Vida. A saudação

inicial e a resposta do povo exprimem o

mistério da Igreja reunida.

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Ato penitencial

No ato penitencial, a comunidade se reconhece

pecadora. O sacerdote convida para o ato

penitencial que, após breve pausa de silêncio,

é realizada por toda a assembleia através de

uma formula de confissão geral, e concluído

pela absolvição do sacerdote, absolvição que,

contudo, não possui a eficácia do sacramento

da Penitência.

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Hino de Louvor

Nos ritos iniciais da Missa, a comunidade canta

exultante o Hino de Louvor ou Hino de Glória. O

Glória é um hino muito antigo e venerável, pelo qual

a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e

suplica a Deus Pai e ao Cordeiro. O texto desse hino

não pode ser substituído por outro.

Ele pode ser entoado pelo sacerdote (ou equipe de

canto/assembleia). Caso não, deve ser recitado. É

cantado aos domingos, excerto no tempo do Advento

e da Quaresma, nas solenidades e festas e ainda em

celebrações especiais ou mais solenes.

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Oração da Coleta

No Brasil, a oração da Coleta recebeu o nome de oração do

Dia. A oração da Coleta, que não deve ser confundida com

a coleta de dinheiro realizada na Missa no momento da

apresentação dos dons, esteve em uso na Igreja desde

tempos antigos.

A Coleta é a primeira oração que o presidente da

Eucaristia em nome de toda assembleia eleva ao Senhor.

Constitui-se numa preparação da comunidade em vista da

escuta-celebração da Palavra de Deus. Através do convite

“Oremos” de quem preside, recolhe-se em silencio,

silêncio este concluído pela Coleta, que reúne a oração de

todos na oração presidencial que o padre profere naquele

momento.

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Liturgia da Palavra

Leitura que antecedem o Evangelho

Salmo responsorial

Aclamação e proclamação do Evangelho

Homilia

Credo e profissão de fé

Oração Universal ou dos fieis

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Escritura na Eucaristia

Desde sempre e em todas as partes, a celebração

eucarística se organizou em dois momentos

sucessivos: o rito da Palavra e o rito Eucarístico.

A liturgia da Palavra é o espaço próprio de

proclamação e celebração da mensagem que o

Senhor comunica aos seus fieis e, na qual, esses

são nutridos, atualizados e bem edificados.

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Introduzir no Mistério

A luz da mensagem divina, o mistério da fé deve

penetrar e iluminar o coração e a inteligência dos

fiéis. Assim, instruídos, esclarecidos e animado pela

santa Palavra, o povo de Deus está apto a

participar com fervor do momento sacramental que

se segue.

Por outro lado, como a função da Igreja é

essencialmente anunciar a Boa-Nova da salvação,

a liturgia da Palavra culmina sempre em lições que

brotam de um dos quatro Evangelhos.

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Salmo Responsorial

Obedecendo à recomendação do apóstolo Paulo, que

convida os cristãos a cantar salmos, hinos e cânticos

espirituais, a Igreja desde os seus inícios fez com que

os cantos se fizesse presente e abundante nas

celebrações.

Entre os cânticos executados na liturgia eucarística,

a Igreja deu importância ao salmo que se insere entre

as leituras, chamando-o de salmo responsorial. Deste

modo, instaura-se um verdadeiro e próprio diálogo

entre Deus e seu povo congregado.

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Proclamação do Evangelho

A proclamação do Evangelho é o momento

culminante de toda a primeira parte da

celebração da Eucaristia. Por isso, ele é acolhido

de pé, ao mesmo tempo que todos os presentes se

voltam em direção ao local de sua proclamação.

Entre os ritos da liturgia da Palavra deve-se ter

presente a veneração devida à leitura do

Evangelho.

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Homilia

Para que os fiéis possam compreenderintensamente o significado da Palavraproclamada e celebrada na assembléialitúrgica, e a atualizem dignamente em suasvidas,faz-se necessário prolongar aproclamação para além das leituras bíblicaspor meio da homilia: palavra falada queexplica, explicita, aprofunda e aplica amensagem. Trata-se de partilhar o pão daPalavra antes de dividir o pão eucarístico.

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O Credo

O Credo, também chamado de Símbolo ouProfissão de Fé, é uma oração de significadoprofundo e de imensa importância para toda aIgreja.

Credo deriva de “credere”, “dar crédito” ou“confiar totalmente em alguém”. Símbolo, porsua vez, corresponde a “ajuntar”, “reunir”. Já aprofissão de fé remete à iniciação cristã, quandoexpressamos o conteúdo de nossa adesão.

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Oração Universal

Depois que Deus se dirigiu ao seu povo nas liçõesda Sagrada Escritura e na explicação que aseguiu, o povo, de pé e em forma de oração,responde à mensagem do Senhor através da precedos fieis.

Na Oração dos Fiéis, o povo responde de certomodo à Palavra de Deus acolhida na fé e,exercendo a sua função sacerdotal, eleva preces aDeus pela salvação de todos.

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Liturgia Eucarística

Apresentação dos dons

Convite à oração e oração sobre as oferendas

Oração Eucarística

Rito de comunhão

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Apresentação dos Dons

A apresentação dos dons, também conhecida pormuitos como “ofertório”, da inicio na Missa aomomento da liturgia eucarística.

Após ter sido nutrida pela Palavra de Deus, acomunidade cristã prepara-se agora para seralimentada com o corpo e sangue de Cristo.Antes, porém, precisa arrumar a mesaeucarística, receber e dispor sobre ela os dons e,em seguida, dar graças sobre o pão e o vinho,partir o pão e distribuí-los aos participantes.

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Convite à Oração

Em seguida a preparação e disposições dos dons sobre o altar, o sacerdote, estando para se apresentar diante de Deus com a oferenda do povo, dirige-se aos fieis presentes, pedindo que orem no sentido de que aquele concreto sacrifício seja recebido pelo mesmo Deus Pai.

-“Orai, irmãos, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso”.

-“Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a gloria do seu nome, para nosso bem e de toda Santa Igreja”.

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Oração sobre as Oferendas

Após a resposta do povo ao convite à oração, osacerdote profere a Oração sobre as Oferendas.

Nesta Oração, a Igreja implora no sentido de queo Senhor, recebendo a oferta ali apresentada,aceite também os pedidos e a vida dos ofertantes:assim como a oferta sobe, que desça sobre o povoas bênçãos de Deus; e que os frutos do sacrifícioconsumado possam servi a cada um dosofertantes e toda a santa Igreja.

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Oração Eucarística

Diálogo Inicial - A tripice invocação – “OSenhor esteja convosco”; “Corações ao alto”;Demos graça ao Senhor, nosso Deus” – antecipa-se à grande Oração Eucarística.

Estas orações mostram bem qual deve ser ocomportamento fundamental de quem entra emoração: todo e qualquer sentimento, preocupaçãoe pensamento devem desaparecer porque, nessemomento, o nosso coração está totalmenteorientado para Deus.

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Oração Eucarística

Prefácio – O prefácio abre solenemente a

oração Eucarística, assim, por um lado, ele

mostra que a adoração que devemos sempre

tributar a Deus é o ato fundamental de nossa

existência. Por outro, que o louvor e o

agradecimento que sobem agora ao Pai lhe

são plenamente devidos, por ter-nos tornados

dignos da maravilhosa salvação operada por

seu Filho Jesus Cristo.

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Oração Eucarística

Santo – Com a aclamação do hino do Santo, todaassembleia louva o Senhor Deus, retomando aspalavras que se inspiram no Antigo Testamento. Ena segunda parte, a aclamação do povo naentrada de Jesus em Jerusalém.

“Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo!O céu e a terra proclama a vossa glória. Hosananas alturas! Bendito o que vem em nome doSenhor! Hosana nas alturas!”

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Oração Eucarística

Pós Santo – “Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade”

Primeira Epiclese (invocação) – “Santificai, pois, estas oferendas...

Narração da Instituição – “Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele...

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Oração Eucarística

Aclamação o povo – Após apresentar o corpo esangue de Jesus para a adoração do povo, oministro diz: “Eis o mistério da fé”, a assembleiaresponde: “Anunciamos Senhor, a vossa morte...Vinde Senhor Jesus!”

Anamnese – Faz-se memória celebrativa domistério da entrega salvífica de Cristo pelahumanidade: “Celebrando, pois, a memória damorte e ressurreição do vosso Filho...”

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Oração Eucarística

Ofertório – “Celebrando [...] nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação”

Segunda Epiclese – “E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunido pelo Espírito Santo num só corpo.

Intercessões – “Lembrai-vos, ó Pai...

Doxologia e amém conclusivo – “Por Cristo, Com Cristo e em Cristo... Amém!”

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Rito da Comunhão

Pai-Nosso e Embolismo – O rito da comunhão

tem início com a recitação do Pai-Nosso. A este

segue-se o embolismo, que consiste na prece feita

pelo padre, na qual, retomando a última frase da

oração do Senhor, ele pede para a comunidade

dos fieis a paz e a libertação de todo mal

‘“Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos

hoje a vossa paz...”

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Rito de Comunhão

Rito e saudação da paz – este rito é o momentoapropriado para que o povo manifeste a suaparticipação de forma fraterna.

Fração do Pão – Divide-se o pão.

Rito da Comunhão – A comunhão tanto dosacerdote como dos fieis, conservou sempre umaextrema simplicidade.Todavia, é um grandemomento, pois entramos em verdadeiracomunhão com o próprio Senhor Jesus Cristo.

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Ritos Finais e Reenvio à Missão

Avisos e comunicações – após a comunhão, dar-se os avisos na comunidade. Convém que sejaanteriormente preparados.

Benção Final e reenvio dos cristãos – A Missacelebrada chega, assim, ao seu final. Mas, naverdade, ela não acaba nunca! Permanece, defato, a obrigação de pôr em prática, na vida decada um, aquilo que o Espírito Santo, naquelaconcreta Eucaristia, sugeriu e inspirou.