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    O homem pantaneiro que h mais de duzentos anos habita o Pantanal

    aprendeu a conviver, em harmonia com o "seu mundo "inundado, mido ou seco".Quando se fala de cultura pantaneira, no se pode deixar de mencionar

    alm do ambiente natural em que vive, a diferena entre o pantaneiro, o peo e ofazendeiro, todos interligados e chegando mesmo a confundir-se, nos costumes

    hbitos e crenas.Todos ligados a um conjunto econmico que configura as tendncias

    culturais de um, em oposio a cultura mais requintada do fazendeiro, que valoriza

    uma tradio mais feudal, ou mesmo burguesa, que normalmente prefere viver no

    conforto da cidade, entre elas Campo Grande, Corumb, ou Cuiab, como tambm

    h os fazendeiros que preferem viver nas fazendas mantendo um alto padro devida.

    Os pees, homens afeitos vida rude do campo e lida com o gado, gente

    de quase ou nenhuma alfabetizao, vivem praticamente isolados nas fazendas,

    longe mesmo de parentes ou famlia. So diferentes do pantaneiros, em apenas

    alguns aspectos, como no mantendo moradia fixa, trabalhando de fazenda emfazenda, onde oferecer trabalho, e o aspecto parecido com o pantaneiro, est em

    nunca sair do pantanal; como a mo-de-obra em uma regio isolada como o

    Pantanal sempre bem vinda, sempre acham trabalho, como funcionrios ou

    fazendo empreitadas.Apesar dessa aparente liberdade, a vida do peo gera uma forte relao

    com o proprietrio da fazenda, constituindo-se um elemento de confiana do

    patro.

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    um tipo tpico da regio - o peo do Pantanal difere dos outros pela

    indumentria necessria ao meio em que habita, regio sujeita a alagao por

    ocasio das chuvas e pelos trasbordamento dos rios, que lhe d uma rotina

    completamente diferenciada.Nas fazendas o peo mora junto a sede, com relativo conforto, ou em

    locais afastados da sede chamados de retiros, onde muitas vezes habita em

    choupanas rsticas, cobertas de palha e cho de terra batida, e dorme em rede.

    Esses retiros afastados, so em conseqncias das fazendas serem muito extensas

    e a necessidade desses locais afastados para um melhor controle da criao.Toda generalizao, em relao a pees e fazendeiros, no pode abranger

    todo o seu universo, os nveis de vida variam muito de fazenda para fazenda e

    derivam da mentalidade de cada proprietrio.

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    Sua principal tarefa consiste em conduzir o gado ante qualquer prenncio

    de cheia, para os pontos mais elevados das pastagens, as "cordilheiras". Mesmo

    assim muito gado se perde.A vida do peo est ligada estreitamente a natureza, ao mundo ao seu

    redor; exemplo disso est no seu modo alimentar, muito simples, reduzido a trs

    repletas refeies dirias base de arroz, mandioca, farofa, feijo, carne em

    abundncia, peixe a vontade, e verduras raramente. A primeira refeio, feita ao

    amanhecer, o que chamam de quebra-torto, e para passar o dia trabalhando no

    campo, o peo leva a matula. E o terer, tomado antes do almoo e no meio da

    tarde.

    Outra peculiaridade do peo que o caracteriza como um homem simples,

    so suas receitas medicinais como: melado de aroeira, sendo excelente para

    tores e fraturas, gordura de sucuri tira bronquite, entre outros.O pantaneiro, no passado dizia-se que era o caboclo ou mestio, filho de

    branco com ndio, de cabelos lisos, cor acobreada, queimado de sol e habitante da

    regio do Pantanal, mas no existe um estudo cientfico e comprovado sobre suasociedade, costumes e hbitos, o que ocorre, so pesquisas e levantamentos sobre

    seu habitat e suas peculiaridades, habitando num mundo, onde as condies so

    mpares, seja ele pantaneiro, peo, morador da cidade ou mesmo o fazendeiro,

    integrado a tudo que o rodeia.

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    um homem simples, calmo, resistente, acostumado ao serto, e a

    solido, se alimenta do que colhe, planta ou cria, tambm de peixes to abundante

    na regio, frutas silvestres e razes.O pantaneiro um conhecedor de plantas e mantm com elas um

    relacionamento dirio. Para orientao e locomoo no Pantanal, ele observa como

    marco uma piva ou um capo que, ao recm-chegado, parece igual a centenas de

    outras; onde tem, caet, o carro atola. Onde tem embaba, d bom poo; onde

    tem acuri, pode ter porco. Quando a fome ou a sede aperta, vrias frutas nativas

    podem amenizar a dura jornada: anans, araa, ariticum, bocaiva, cabrito,

    cajuzinho, etc.O trabalho no campo exige do pantaneiro habilidade e grande resistncia,

    para passar grande parte do dia em cima das montarias. Os arreios sofreram

    modificaes ao longo do tempo, como o acolchoado que antes era de capim

    passou mais tarde para pele de animal, e assim vrias outras indumentrias foram

    mudando com o tempo.

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    Agradeo a ateno!Corumb (MS)- Uma das atraes do Festival Amrica do Sul o Quebra-

    Torto com Letras, um caf da manh pantaneiro com bate-papo literrio. Nesta quinta-feira

    (28), primeiro dia do evento, esteve presente o Secretrio de Turismo, Amrico Calheiros, alm

    de escritores e convidados.

    Alunos de diversas escolas da cidade assim como acadmicos e mestres da Universidade

    Federal do Mato Grosso do Sul participaram da palestra que deu inicio ao Quebra-Torto. Nesta

    edio, uma das homenageadas a pantaneira Mrcia Raquel Rolon, idealizadora da Escola de

    Artes do Moinho Cultural Sul-Americano. Mestre em estudos fronteirios, a bailarina falou

    sobre a importncia do Festival e da relao que o Moinho mantm com o evento.

    Mrcia fez cursos em So paulo, Campo Grande, Rio de Janeiro, Nova Iorque e Itlia

    O Moinho tm a mesma essncia do Festival Amrica do Sul, em unir os povos sul-

    americanos, diminuindo as barreiras que separam os pases. Hoje o Moinho trabalha com a

    regio Brasil-Bolvia, mas a idia justamente acrescentar os demais pases, promovendo a

    integrao dos povos e suas diferentes culturas, disse Mrcia ao Capital do Pantanal.

    Quanto a homenagem, Mrcia se diz satisfeita em ver a valorizao do trabalho realizado por

    toda a equipe do Moinho, e acredita que a partir de agora haver um aumento de

    compromisso entre a realizao do Festival e o Moinho Cultural. A artista relembrou do inicio

    do Moinho, que foi junto com o Festival, O Moinho faz parte da histria do Festival Amrica

    do Sul, concluiu.

    Durante o Quebra-Torto com Letras houve o lanamento dos livros A literatura sul-mato-

    grossense na tica de seus construtores, com presena das autoras Maria da Glria S Rosa e

    Albana Xavier Nogueira. O lobisomem e o trem do pantanal, com a presena do autor Jair

    Buchara Justiniano.

    O acadmico participou do evento pela primeira vez

    Para os acadmicos do curso de Letras da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do

    Sul), o Quebra-Torto com Letras uma oportunidade de se aproximar da cultura de outros

    povos. Apesar de fazermos parte do mesmo continente, e estar to perto de alguns pases,

    ainda h carncia em relao s informaes dos nossos vizinhos, sabemos muito pouco sobre

    a cultura dos povos sul-americanos. A oportunidade de obter conhecimento atravs do evento

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    indiscutvel, principalmente atravs da literatura, culinria, msica... a primeira vez que

    participo do Quebra-Torto, e considero o evento sem dvida como um grande colaborador

    para a regio, disse Wandir de Mello Jr, acadmico de Letras da UFMS.

    O evento foi encerrado com um caf da manh tpico dos pases que fazem parte do Festival,

    como arroz-carreteiro, sopa paraguaia entre outros.

    Outras Atraes

    O Quebra-Torto do dia 29 ter um bate-papo Amrica Musical com o convidado Clayber de

    Souza e o lanamento dos livros: Os pioneiros- A origem da msica sertaneja de MS com apresena do autor Rodrigo Teixeira. O segredo da aprendizagem- transformando a rotina em

    ritual com a presena da autora Jane Baruki Ferreira.

    Outras Matrias:

    Bailarina Mrcia Raquel homenageada no FAS (2011-04-28)

    Sade: pedido de CPI ser protocolado na prxima sesso (2011-04-28)

    Puccinelli reafirma apoio a Arroyo para o Tribunal de Contas (2011-04-28)

    Governador Abre Festival Amrica do Sul com homenagens (2011-04-28)

    Amrico Calheiros diz que o povo anseia por cultura (2011-04-27)

    Inaugurada Rdio Marinha em Corumb (2011-04-27)

    Receita Federa l realiza operao em depsitos de mercadorias (2011-04-27)

    Semana do Cncer: Cmara derruba veto do prefeito (2011-04-27)

    Comandante da Marinha do Brasil inaugura Conjunto Habitacional em Ladrio (2011-04-26)

    5 Promotoria passar a exigir o uso de taximetro (2011-04-26)

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    http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/brasil/cafe-da-manha-quebra-torto-e-atracao-

    no-pantanal

    Pode ser na beira de um lago, no varando de uma fazenda ou nasproximidades do pasto. O cenrio no problema para a nica regra que dita oincio do dia de um peo no Pantanal: degustar seu quebra-torto, o caf damanh tpico da regio. A refeio, encontrada em vrios hotis e pousadas daregio, tambm pode oferecer energia para um dia inteiro de expediespantaneiras.

    Veja fotos Chat: tecle sobre o assunto

    O quebra-torto composto por ingredientes que seriam mais comuns em umalmoo bem-servido. um desjejum que tem arroz-de-carreteiro, mandioca,ovos fritos e "bolo Souza", cujo gosto lembra o do po de queijo. H aindabiscoitos doces, bolo de fub, bolo de mandioca e, para beber, sucos, caf,leite com acar queimado. E inclui tambm a sopa paraguaia -mas esquea acolher: apesar do nome, ela uma espcie de quiche de queijo.

    Isso o suficiente para o homem pantaneiro tocar suas comitivas de boi ao

    longo da Estrada Parque Pantanal - a mesma que serve para turistaspraticarem "birdwachting" (sim, a observao de pssaros) ou, simplesmente,suspirarem ao avistar um jacar.

    Se a pacincia acabar ou o calor impuser limites, no tem problema. Mais umavez, o pantaneiro recorre culinria da regio para recuperar as foras. Comoum ritual, todos os pees se renem no meio do dia para conversar e tomaruma cuia do ch gelado tpico do pantaneiro. o terer, feito com folhasverdes de erva-mate, uma rvore caracterstica do oeste do Brasil, nas divisas

    com Bolvia, Paraguai e Argentina.

    Para o turista, saborear a bebida um alento sob o mormao pantaneiro e osuficiente para terminar o passeio do dia que comeou com um banquete

    http://abre%28%27http//vidaeestilo.terra.com.br/turismo/galerias/0,,OI82512-EI14045,00.html','Galeria100026','825','600','no');http://abre%28%27http//vidaeestilo.terra.com.br/turismo/galerias/0,,OI82512-EI14045,00.html','Galeria100026','825','600','no');http://abre%28%27http//vidaeestilo.terra.com.br/turismo/galerias/0,,OI82512-EI14045,00.html','Galeria100026','825','600','no');http://abre%28%27http//vidaeestilo.terra.com.br/turismo/galerias/0,,OI82512-EI14045,00.html','Galeria100026','825','600','no');http://chat.terra.com.br:9781/diversos.htmhttp://chat.terra.com.br:9781/diversos.htmhttp://chat.terra.com.br:9781/diversos.htmhttp://abre%28%27http//vidaeestilo.terra.com.br/turismo/galerias/0,,OI82512-EI14045,00.html','Galeria100026','825','600','no');