13 O homem pantaneiro Quebra torto.docx
-
Upload
newton-cesar-nonato -
Category
Documents
-
view
29 -
download
0
Transcript of 13 O homem pantaneiro Quebra torto.docx
-
5/26/2018 13 O homem pantaneiro Quebra torto.docx
1/7
O homem pantaneiro que h mais de duzentos anos habita o Pantanal
aprendeu a conviver, em harmonia com o "seu mundo "inundado, mido ou seco".Quando se fala de cultura pantaneira, no se pode deixar de mencionar
alm do ambiente natural em que vive, a diferena entre o pantaneiro, o peo e ofazendeiro, todos interligados e chegando mesmo a confundir-se, nos costumes
hbitos e crenas.Todos ligados a um conjunto econmico que configura as tendncias
culturais de um, em oposio a cultura mais requintada do fazendeiro, que valoriza
uma tradio mais feudal, ou mesmo burguesa, que normalmente prefere viver no
conforto da cidade, entre elas Campo Grande, Corumb, ou Cuiab, como tambm
h os fazendeiros que preferem viver nas fazendas mantendo um alto padro devida.
Os pees, homens afeitos vida rude do campo e lida com o gado, gente
de quase ou nenhuma alfabetizao, vivem praticamente isolados nas fazendas,
longe mesmo de parentes ou famlia. So diferentes do pantaneiros, em apenas
alguns aspectos, como no mantendo moradia fixa, trabalhando de fazenda emfazenda, onde oferecer trabalho, e o aspecto parecido com o pantaneiro, est em
nunca sair do pantanal; como a mo-de-obra em uma regio isolada como o
Pantanal sempre bem vinda, sempre acham trabalho, como funcionrios ou
fazendo empreitadas.Apesar dessa aparente liberdade, a vida do peo gera uma forte relao
com o proprietrio da fazenda, constituindo-se um elemento de confiana do
patro.
-
5/26/2018 13 O homem pantaneiro Quebra torto.docx
2/7
um tipo tpico da regio - o peo do Pantanal difere dos outros pela
indumentria necessria ao meio em que habita, regio sujeita a alagao por
ocasio das chuvas e pelos trasbordamento dos rios, que lhe d uma rotina
completamente diferenciada.Nas fazendas o peo mora junto a sede, com relativo conforto, ou em
locais afastados da sede chamados de retiros, onde muitas vezes habita em
choupanas rsticas, cobertas de palha e cho de terra batida, e dorme em rede.
Esses retiros afastados, so em conseqncias das fazendas serem muito extensas
e a necessidade desses locais afastados para um melhor controle da criao.Toda generalizao, em relao a pees e fazendeiros, no pode abranger
todo o seu universo, os nveis de vida variam muito de fazenda para fazenda e
derivam da mentalidade de cada proprietrio.
-
5/26/2018 13 O homem pantaneiro Quebra torto.docx
3/7
Sua principal tarefa consiste em conduzir o gado ante qualquer prenncio
de cheia, para os pontos mais elevados das pastagens, as "cordilheiras". Mesmo
assim muito gado se perde.A vida do peo est ligada estreitamente a natureza, ao mundo ao seu
redor; exemplo disso est no seu modo alimentar, muito simples, reduzido a trs
repletas refeies dirias base de arroz, mandioca, farofa, feijo, carne em
abundncia, peixe a vontade, e verduras raramente. A primeira refeio, feita ao
amanhecer, o que chamam de quebra-torto, e para passar o dia trabalhando no
campo, o peo leva a matula. E o terer, tomado antes do almoo e no meio da
tarde.
Outra peculiaridade do peo que o caracteriza como um homem simples,
so suas receitas medicinais como: melado de aroeira, sendo excelente para
tores e fraturas, gordura de sucuri tira bronquite, entre outros.O pantaneiro, no passado dizia-se que era o caboclo ou mestio, filho de
branco com ndio, de cabelos lisos, cor acobreada, queimado de sol e habitante da
regio do Pantanal, mas no existe um estudo cientfico e comprovado sobre suasociedade, costumes e hbitos, o que ocorre, so pesquisas e levantamentos sobre
seu habitat e suas peculiaridades, habitando num mundo, onde as condies so
mpares, seja ele pantaneiro, peo, morador da cidade ou mesmo o fazendeiro,
integrado a tudo que o rodeia.
-
5/26/2018 13 O homem pantaneiro Quebra torto.docx
4/7
um homem simples, calmo, resistente, acostumado ao serto, e a
solido, se alimenta do que colhe, planta ou cria, tambm de peixes to abundante
na regio, frutas silvestres e razes.O pantaneiro um conhecedor de plantas e mantm com elas um
relacionamento dirio. Para orientao e locomoo no Pantanal, ele observa como
marco uma piva ou um capo que, ao recm-chegado, parece igual a centenas de
outras; onde tem, caet, o carro atola. Onde tem embaba, d bom poo; onde
tem acuri, pode ter porco. Quando a fome ou a sede aperta, vrias frutas nativas
podem amenizar a dura jornada: anans, araa, ariticum, bocaiva, cabrito,
cajuzinho, etc.O trabalho no campo exige do pantaneiro habilidade e grande resistncia,
para passar grande parte do dia em cima das montarias. Os arreios sofreram
modificaes ao longo do tempo, como o acolchoado que antes era de capim
passou mais tarde para pele de animal, e assim vrias outras indumentrias foram
mudando com o tempo.
-
5/26/2018 13 O homem pantaneiro Quebra torto.docx
5/7
Agradeo a ateno!Corumb (MS)- Uma das atraes do Festival Amrica do Sul o Quebra-
Torto com Letras, um caf da manh pantaneiro com bate-papo literrio. Nesta quinta-feira
(28), primeiro dia do evento, esteve presente o Secretrio de Turismo, Amrico Calheiros, alm
de escritores e convidados.
Alunos de diversas escolas da cidade assim como acadmicos e mestres da Universidade
Federal do Mato Grosso do Sul participaram da palestra que deu inicio ao Quebra-Torto. Nesta
edio, uma das homenageadas a pantaneira Mrcia Raquel Rolon, idealizadora da Escola de
Artes do Moinho Cultural Sul-Americano. Mestre em estudos fronteirios, a bailarina falou
sobre a importncia do Festival e da relao que o Moinho mantm com o evento.
Mrcia fez cursos em So paulo, Campo Grande, Rio de Janeiro, Nova Iorque e Itlia
O Moinho tm a mesma essncia do Festival Amrica do Sul, em unir os povos sul-
americanos, diminuindo as barreiras que separam os pases. Hoje o Moinho trabalha com a
regio Brasil-Bolvia, mas a idia justamente acrescentar os demais pases, promovendo a
integrao dos povos e suas diferentes culturas, disse Mrcia ao Capital do Pantanal.
Quanto a homenagem, Mrcia se diz satisfeita em ver a valorizao do trabalho realizado por
toda a equipe do Moinho, e acredita que a partir de agora haver um aumento de
compromisso entre a realizao do Festival e o Moinho Cultural. A artista relembrou do inicio
do Moinho, que foi junto com o Festival, O Moinho faz parte da histria do Festival Amrica
do Sul, concluiu.
Durante o Quebra-Torto com Letras houve o lanamento dos livros A literatura sul-mato-
grossense na tica de seus construtores, com presena das autoras Maria da Glria S Rosa e
Albana Xavier Nogueira. O lobisomem e o trem do pantanal, com a presena do autor Jair
Buchara Justiniano.
O acadmico participou do evento pela primeira vez
Para os acadmicos do curso de Letras da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do
Sul), o Quebra-Torto com Letras uma oportunidade de se aproximar da cultura de outros
povos. Apesar de fazermos parte do mesmo continente, e estar to perto de alguns pases,
ainda h carncia em relao s informaes dos nossos vizinhos, sabemos muito pouco sobre
a cultura dos povos sul-americanos. A oportunidade de obter conhecimento atravs do evento
-
5/26/2018 13 O homem pantaneiro Quebra torto.docx
6/7
indiscutvel, principalmente atravs da literatura, culinria, msica... a primeira vez que
participo do Quebra-Torto, e considero o evento sem dvida como um grande colaborador
para a regio, disse Wandir de Mello Jr, acadmico de Letras da UFMS.
O evento foi encerrado com um caf da manh tpico dos pases que fazem parte do Festival,
como arroz-carreteiro, sopa paraguaia entre outros.
Outras Atraes
O Quebra-Torto do dia 29 ter um bate-papo Amrica Musical com o convidado Clayber de
Souza e o lanamento dos livros: Os pioneiros- A origem da msica sertaneja de MS com apresena do autor Rodrigo Teixeira. O segredo da aprendizagem- transformando a rotina em
ritual com a presena da autora Jane Baruki Ferreira.
Outras Matrias:
Bailarina Mrcia Raquel homenageada no FAS (2011-04-28)
Sade: pedido de CPI ser protocolado na prxima sesso (2011-04-28)
Puccinelli reafirma apoio a Arroyo para o Tribunal de Contas (2011-04-28)
Governador Abre Festival Amrica do Sul com homenagens (2011-04-28)
Amrico Calheiros diz que o povo anseia por cultura (2011-04-27)
Inaugurada Rdio Marinha em Corumb (2011-04-27)
Receita Federa l realiza operao em depsitos de mercadorias (2011-04-27)
Semana do Cncer: Cmara derruba veto do prefeito (2011-04-27)
Comandante da Marinha do Brasil inaugura Conjunto Habitacional em Ladrio (2011-04-26)
5 Promotoria passar a exigir o uso de taximetro (2011-04-26)
-
5/26/2018 13 O homem pantaneiro Quebra torto.docx
7/7
____________________________________________________________________
http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/brasil/cafe-da-manha-quebra-torto-e-atracao-
no-pantanal
Pode ser na beira de um lago, no varando de uma fazenda ou nasproximidades do pasto. O cenrio no problema para a nica regra que dita oincio do dia de um peo no Pantanal: degustar seu quebra-torto, o caf damanh tpico da regio. A refeio, encontrada em vrios hotis e pousadas daregio, tambm pode oferecer energia para um dia inteiro de expediespantaneiras.
Veja fotos Chat: tecle sobre o assunto
O quebra-torto composto por ingredientes que seriam mais comuns em umalmoo bem-servido. um desjejum que tem arroz-de-carreteiro, mandioca,ovos fritos e "bolo Souza", cujo gosto lembra o do po de queijo. H aindabiscoitos doces, bolo de fub, bolo de mandioca e, para beber, sucos, caf,leite com acar queimado. E inclui tambm a sopa paraguaia -mas esquea acolher: apesar do nome, ela uma espcie de quiche de queijo.
Isso o suficiente para o homem pantaneiro tocar suas comitivas de boi ao
longo da Estrada Parque Pantanal - a mesma que serve para turistaspraticarem "birdwachting" (sim, a observao de pssaros) ou, simplesmente,suspirarem ao avistar um jacar.
Se a pacincia acabar ou o calor impuser limites, no tem problema. Mais umavez, o pantaneiro recorre culinria da regio para recuperar as foras. Comoum ritual, todos os pees se renem no meio do dia para conversar e tomaruma cuia do ch gelado tpico do pantaneiro. o terer, feito com folhasverdes de erva-mate, uma rvore caracterstica do oeste do Brasil, nas divisas
com Bolvia, Paraguai e Argentina.
Para o turista, saborear a bebida um alento sob o mormao pantaneiro e osuficiente para terminar o passeio do dia que comeou com um banquete
http://abre%28%27http//vidaeestilo.terra.com.br/turismo/galerias/0,,OI82512-EI14045,00.html','Galeria100026','825','600','no');http://abre%28%27http//vidaeestilo.terra.com.br/turismo/galerias/0,,OI82512-EI14045,00.html','Galeria100026','825','600','no');http://abre%28%27http//vidaeestilo.terra.com.br/turismo/galerias/0,,OI82512-EI14045,00.html','Galeria100026','825','600','no');http://abre%28%27http//vidaeestilo.terra.com.br/turismo/galerias/0,,OI82512-EI14045,00.html','Galeria100026','825','600','no');http://chat.terra.com.br:9781/diversos.htmhttp://chat.terra.com.br:9781/diversos.htmhttp://chat.terra.com.br:9781/diversos.htmhttp://abre%28%27http//vidaeestilo.terra.com.br/turismo/galerias/0,,OI82512-EI14045,00.html','Galeria100026','825','600','no');