13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

download 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

of 130

Transcript of 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    1/130

    1

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Arq. MSc. Ceclia Mattos MuellerEspecialista em Conforto Ambiental eEficincia Energtica pela FAU/[email protected]

    ACSTICA: fundamentos ecritrios de projeto

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Prof. MSc. Ceclia Mattos MuellerArquiteta Especialista em Conforto Ambiental, Eficincia Energtica e Sustentabilidade na Arquitetura

    Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAU/UFRGS, 2000),

    com Especializao na rea de Conforto Ambiental e Conservao de Energia pela

    Universidade de So Paulo (FUPAM/USP, 2004), e com Mestrado na rea de Tecnologia da

    Arquitetura pela Universidade de So Paulo (FAU/USP, 2007).

    Professora de Conforto Ambiental da graduao e ps graduao (Centro Universitrio Belas

    Artes de So Paulo/ SP, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Escola da Cidade/ SP, IED

    Istituto Euporeo di Design/ SP e SENAC/SP).

    Ministrante de cursos de aperfeioamento profissional na rea de Conforto Ambiental,

    Eficincia Energtica e Sustentabilidade em diversos Institutos de Ensino pelo Brasil.

    Scia-diretora da ArqEficiente Projeto e Consultoria em Arquitetura Ltda, desenvolvendo

    consultorias tcnicas de avaliao de desempenho de edificios e de concepo de projeto na

    rea de Conforto Ambiental, Eficincia Energtica e Sustentabilidade.

    Auditora do Processo AQUA de Certificao Ambiental (Fundao Vanzolini).

    Currculo completo: http://lattes.cnpq.br/7740582558454844

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    2/130

    2

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLERCONTEDO

    1. O conceito de conforto acstico

    2. Percepo auditiva do som

    3. Exigncias humanas e funcionais

    4.As variveis de contexto e projeto da

    acstica urbana e arquitetnica

    5. !rit"rios de projeto# normas t"cnicas

    $%&s e %'&s() *egis+ao e !ertifica,es

    Ambientais

    6. -nidades e grande.as acsticas

    7. /ontes de ru0do externo e interno

    8. /ormas de propagao do ru0do

    9. &u0do a"reo e ru0do de impacto

    10.Acstica urbana e barreiras acsticas

    11. 1esempenho de materiais e componentes

    12. 2so+amento acstico# *ei da 3assa e o

    efeito 3assa43o+a43assa

    13.Absoro acstica# tratamento e reduo

    do n0ve+ de ru0do

    14.Absorvedores acsticos especiais#

    ressoadores e p+acas vibrantes

    15.Amortecedores de impacto

    16. !rit"rios de desempenho de ambientes#

    iso+amento) inte+igibi+idade) equa+i.ao e

    tempo de reverberao do som5

    17.Ap+icao em projeto# exerc0cio

    simp+ificado de equa+i.ao do som em um

    ambiente5

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    CONCEITO DECONFORTO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    3/130

    3

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLERINSERO DO TEMA

    CONFORTO ACSTICOEM ESPAOS CONSTRUDOSpremissas para a qualidade ambiental

    CONFORTO AMBIENTAL

    SUSTENTABILIDADE

    Fonte: ZedFactory. BedZed, UK

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLERINSERO DO TEMA

    CONFORTOAMBIENTAL

    EFICINCIAENERGTICA

    SUSTENTABILIDADE

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    4/130

    4

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    CONFORTOAMBIENTAL

    EFICINCIAENERGTICA

    SUSTENTABILIDADE

    CONFORTOTRMICO

    CONFORTO

    LUMINOSOCONFORTOACSTICO

    INSERO DO TEMA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    A SNTESE

    A arquitetura pode ser entendida como a sntese entre os estmulos

    fsicos propiciados pelo meio ambiente, a construo e o usurio,

    objetivando atender suas exigncias humanas e funcionais.

    PROJETO XCONFORTO AMBIENTAL

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    5/130

    5

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    COMO A ARQUITETURA MANIPULA AS VARIVEIS DO MEIO AMBIENTE?

    POR MEIO DO PARTIDO ARQUITETNICO !

    PARTIDO ARQUITETNICO UM CONJUNTO DE DIRETRIZES GERAIS

    DE PROJETO QUE CONFORMAM A IDIA INICIAL DO MESMO, OU

    SEJA, JUSTIFICAM E EXPLICAM O ESTUDO PRELIMINAR.

    Tipologia arquitetnica e formal

    Tecnologia construtiva Relao exterior/interior, cheios e vazios

    Implantao e Orientao

    Relao funcional / espacial entre as diferentes atividades e espaos

    PROJETO XCONFORTO AMBIENTAL

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Quais so as consequncias das decises relativas ao partido

    arquitetnico do ponto de vista do conforto ambiental?

    PROJETO XCONFORTO AMBIENTAL

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    6/130

    6

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLERPRODUTIVIDADE X TEMPERATURAS (C)

    Dados obtidos da ADD Eletronics

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLERPRODUTIVIDADE X ILUMINAO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    7/130

    7

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Fonte: NR-15 Atividades e OperaesInsalubres, Anexo n 1

    PRODUTIVIDADE X NVEIS DE RUDO

    Nvel de Rudo em dB (A) Mxima ExposioDiria Permissvel85 8 horas

    86 7 horas

    87 6 horas

    88 5 horas

    89 4 h e 30 m

    90 4 horas

    91 3 h e 30 m

    92 3 horas

    93 2 horas e 40 minutos

    94 2 horas e 15 minutos

    95 2 horas

    96 1 hora e 45 minutos

    98 1 horas e 15 minutos

    100 1 hora

    102 45 minutos

    104 35 minutos105 30 minutos

    106 25 minutos

    108 20 minutos

    110 15 minutos

    112 10 minutos

    114 8 minutos

    115 7 minutos

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Mas ser que podemos e devemos interpretar oconceito de CONFORTO somente com estes

    parmetros ?

    Como vocs definem conforto ?

    CONCEITO DECONFORTO AMBIENTAL

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    8/130

    8

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    BEM ESTAR

    ESTAR EM HARMONIACOM O AMBIENTE

    GOSTARDOAMBIENTE

    QUANDO NOSSAS

    NECESSIDADESSO ATENDIDAS

    QUANDO NO NOS

    SENTIMOSINCOMODADOS

    SENSAOAGRADVEL

    NOS SENTIR BEM ALGOACONCHEGANTE

    CONCEITO DECONFORTO AMBIENTAL

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    A Arquitetura pode ser entendida como o meio de setrabalhar a relao Homem x Meio Ambiente,produzindo-se estmulos e colhendo-se sensaes

    ESTMULOS

    O grau de perturbao ou conforto depende da relaoHomem x Meio Ambiente

    O estmulo objetivoA sensao subjetiva

    Quantidade de luzNvel de RudoTemperatura do arUmidade RelativaVentos

    (Objetivos, quantificveis) (Subjetivas, dificilmente quantificveis)

    Depende da fisiologia humana da experincia anterior do estado de nimo da faixa etria do gnero de aspectos culturais e

    estticos

    SENSAES

    CONCEITO DECONFORTO AMBIENTAL

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    9/130

    9

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Conceituao de CONFORTO AMBIENTAL:

    quando fazemos o mnimo de esforo fisiolgico em relao luz, ventos, calor, etc., e ao SOM (falar, cantar, ouvir, entender)para desempenhar bem uma tarefa num dado local.

    CONFORTO ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    O umbral daaudibilidade acurva que representapara cada frequnciao valor mnimo denvel de pressoacstica susceptvelde provocar umasensao auditiva

    O umbral da dor no o nvel de pressoacstica acima doqual se fica surdo.Podem produzir-se asurdez por exposioprolongada a rudosde intensidadeinferiores a 120 dB

    PERCEPO SONORA

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    10/130

    10

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLERPERCEPO SONORA

    Cmara Brasileira da Indstria daConstruo. Desempenho de

    edificaes habitacionais: guiaorienta vo para atendimento norma ABNT NBR 15575/2013.

    Fortaleza: Gadioli CipollaComunicao, 2013.

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Fonte: PATRICIO, Jorge (2003)

    PERCEPO SONORA

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    11/130

    11

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Efeitos do rudo:

    1. O grau de irritabibilidade depende da relao MENTE MEIO e,portanto, de aspectos psicolgicos, fisiolgicos, culturais, dapersonalidade e da prpria atividade. Ex.: idade, gosto musical...

    2. O grau de perturbao estaria em funo da maior ou menor facilidadeem desempenhar uma determinada tarefa (Ex.: quanto mais complexa ainformao, mais o rudo incomoda).

    3. Quanto mais varivel, intermitente e irregular o rudo, maior o

    incmodo.

    4. O rudo que no prprio de nossas atividades normalmente nosperturbam mais.

    CONFORTO ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Efeitos do rudo:

    5. Quando o rudo produzido por uma fonte desconhecida ou que semove, mais o rudo incomoda.

    6. Pequenos rudos de fundo, contnuos e agradveis muitas vezes sonecessrios (principalmente em escritrios). Ex.: msica ambiente. Osilencio absoluto tambm incomoda.

    7. Quando h o fenmeno do mascaramento (sobreposio de 2 sons) huma maior necessidade de aumento da intensidade para que acompreenso ocorra, pois o rudo de fundo reduz a sensibilidade doouvido a outros sons.

    8. Quando a atividade for de MSICA ou PALAVRA FALADA o rudo defundo inadimissvel.

    CONFORTO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    12/130

    12

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Efeitos do rudo:

    9. Situaes de desconforto no organismo quando submetido a condiesdesfavorveis de rudo:

    Enjos e sonolncia

    Dor de cabea

    Perda da concentrao

    Baixa da produtividade

    Absentesmo

    Insnia e estresse Perda parcial ou total da audio

    Consequncias no sistema nervoso central

    Consequencias no sistema gastro-intestinal (priso de ventre oudiarria)

    CONFORTO ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Efeitos do rudo:

    9. Situaes de desconforto no organismo quando submetido a condiesdesfavorveis de rudo:

    Consequncias no sistema circulatrio e corao

    Dilata a pupila longitudinalmente causando cansao

    Pode afetar o crescimento O rudo interfere no sono mesmo quando o homem se adapta a ele

    lcera, presso arterial elevada

    Alterao do nvel de acar no sangue

    Reduo dos reflexos motores com a exposio s baixas freq.

    Os infra-sons (baixas frequencias) no so percebidos pelo ouvidomas por outras partes do corpo (ex.olhos).

    CONFORTO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    13/130

    13

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    RESPOSTA ESTIMADA DACOMUNIDADE AO RUDO

    e como reagimos a isso tudo?

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Categoria DescrioNenhuma No se observa reao0

    Resposta Estimada da Comunidade

    Valor em dB(A) peloqual o Nvel sonorocorrigido ultrapassao nvel-critrio

    Pouca Queixas espordicas5

    Mdia Queixas generalizadas10

    Enrgicas Ao comuniotria15

    Muito Enrgicas Ao comunirria vigorosa20

    Fonte: Norma NBR 10151 da ABNT

    Qual a nossa tolerncia?

    RESPOSTA ESTIMADA DACOMUNIDADE AO RUDO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    14/130

    14

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Fonte: MARTINS, Joo Alcino.Rudo Urbano Aspecto

    Industrial, FAU USP/IPT, 1975.

    Na tentativa de ajudar a evitaresses problemas, a bilbiografiatcnica aponta:

    1. Classificao dos ambientes emdetrimento das frequencias e nveissonoros.

    CONFORTO ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    2. Parmetros de projeto da ABNT NBR 10.152 (Valores mximos de nveissonoros (grau de silncio)

    CONFORTO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    15/130

    15

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Nveis de Rudo Aceitveis -Norma NBR-10152 (ABNT)

    dB(A)Locais

    Bibliotecas 35 - 45

    EscritriosPara projetosDe atividades diversas

    40 - 5045 - 55

    Ginsios (anfiteatros para esportes) 40 - 55

    Restarantes, bares e confeitarias:PopularesIntimistas

    50 - 6035 - 45

    Lojas de departamentos e shoppings 40 - 50

    Auditrios

    Salas de concertos, teatrosSala de conferncia, cinemas, salas de uso mltiplo 30 a 40 25 a 3535 a 45 30 a 40

    Gabinetes dentrios 35 - 45

    Curvas

    NC

    O valor inferior representa o nvel sonoro de conforto, enquanto o superior o nvel sonoro aceitvelpara a finalidade;

    Nveis superiores aos estabelecidos so considerados de desconforto, sem necessariamente implicarem riscos de dano sade.

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    16/130

    16

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Curva 63 Hz 125Hz

    250Hz

    500Hz

    1K 2K 4K 8K

    15 47 36 29 22 17 14 12 11

    20 50 41 33 26 22 19 17 16

    25 54 44 37 31 27 24 22 21

    30 57 48 41 36 31 29 28 27

    35 60 52 45 40 36 34 33 32

    40 64 57 50 45 41 39 38 37

    45 67 60 54 49 46 44 43 42

    50 71 64 58 54 51 49 48 4755 74 67 62 58 56 54 53 52

    60 77 71 67 63 61 59 58 57

    65 80 75 71 68 66 64 63 62

    70 83 79 75 72 71 70 69 68

    Nveis de Presso Sonora emdB correspondentes s curvas

    de avaliao NC

    Fonte: Nelson Solano, segundo aNorma 10.152 ABNT

    TEATRO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    2. Os Parmetros de Projeto da ABNT NBR 15.575

    CONFORTO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    17/130

    17

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    2. Os Parmetros de Projeto da ABNT NBR 15.575

    CONFORTO ACSTICO

    A NBR 15575 estipula criterios para a atenuao acstica dos ruidos deimpactos aplicados as lajes de piso e para a isolao ao som areo dospisos e do envelope da construo (fachadas e coberturas). Consideraainda a necessidade de isolao acstica de paredes de geminaoentre unidades autnomas e de paredes divisorias entre reas privativase reas comuns nas edificaes multifamiliares.

    Na presente verso da norma, no so estabelecidos limites para aisolao acstica entre cmodos de uma mesma unidade.

    A norma NBR 15575 no fixa criterios de conforto acstico, como porexemplo a mxima intensidade sonora admitida para o repousonoturno, o que tratado na norma NBR 10152 Acstica - Medio eavaliao de niveis de presso sonora em ambientes internos sedificaes. Tambm no compreende a forma de quantificar niveis deruido externos edificao, assunto pertinente norma NBR 10151 Acstica - Medio e avaliao de niveis de presso sonora emambientes externos s edificaes.

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    2. Os Parmetros de Projeto da ABNT NBR 15.575

    CONFORTO ACSTICO

    Para reas com a presena de importantes fontes de rudo (rodovias,aeroportos etc.), a norma estabelece que devam ser realizadoslevantamentos no local e estudos especficos de tratamento acstico.

    Sendo:S = desempenho superiorI = desempenho intermediarioM = desempenho mnimo

    (nos pisos)

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    18/130

    18

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    2. OsParmetros deProjeto da ABNTNBR 15.575

    CONFORTO ACSTICO

    Reduo sonora(isolamento)

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    2. Os Parmetros de Projeto da ABNT NBR 15.575

    CONFORTO ACSTICO

    Reduo sonora(isolamento)

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    19/130

    19

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    2. Os Parmetros de Projeto do AQUA (Processo de Certificao Ambiental)

    CONFORTO ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    2. Os Parmetros de Projeto do AQUA (Processo de Certificao Ambiental)

    CONFORTO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    20/130

    20

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Fonte: www.leeduser.com

    2. Os Parmetros de Projeto do LEED (USGBC)

    CONFORTO ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Fonte:http://www.gbcbrasil.org.br/sistema/cert

    ificacao/RaitingSystemNC.pdf

    2. Os Parmetros de Projeto do LEED (USGBC)

    CONFORTO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    21/130

    21

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Fonte: NR-15 Atividades e OperaesInsalubres, Anexo n 1

    Nvel de Rudo em dB (A) Mxima ExposioDiria Permissvel85 8 horas

    86 7 horas

    87 6 horas

    88 5 horas

    89 4 h e 30 m

    90 4 horas

    91 3 h e 30 m

    92 3 horas

    93 2 horas e 40 minutos

    94 2 horas e 15 minutos

    95 2 horas

    96 1 hora e 45 minutos

    98 1 horas e 15 minutos

    100 1 hora

    102 45 minutos

    104 35 minutos105 30 minutos

    106 25 minutos

    108 20 minutos

    110 15 minutos

    112 10 minutos

    114 8 minutos

    115 7 minutos

    Na tentativa de ajudar a evitaresses problemas, a bilbiografiatcnica aponta:

    3. Tempo mximo de exposio adado nvel sonoro.

    NVEIS DE RUDO DEDIFERENTES FONTES

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    mas qual a causa desses problemas?

    1 2 3 4

    A cidade e seus rudos (rudos externos)

    A edificao e seus rudos (rudos internos)

    O desempenhos dos componentes construtivos

    O projeto arquitetnico

    CONFORTO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    22/130

    22

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    PRINCIPAIS VARIVEISDO CONFORTO

    ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Edifcio: atividade, dimenses

    Mobilirioquantidade/reae acabamentosinternos

    Iluminao artificial:barulho dos reatores

    Elemento deproteo interna(tipo e material)

    Ventos:direo, velocidade e frequncia Pluviosidade Acidentesgeogrficos Vegetao

    CLIMA

    Zona de sombra acstica TIPOLOGIAARQUITETNICA

    ENTORNO

    ORIENTAO /IMPLANTAO

    MATERIAIS

    Elementos de proteo externos

    dimenso localizao

    tipologia tipo devidro tipo decaixilho manuteno

    Aberturas:

    Tempo dereverberaoL

    dB(A)

    Equipamentos:liberao rudo

    Rudo (propagao)

    Distncia

    Hora do dia

    PRINCIPAIS VARIVEIS DOCONFORTO ACSTICO

    Fonte: Nelson Solano Vianna

    ocupao

    Propriedades Acsticas dosMateriaise Componentes (externos einternos):incidnciaReflexoAbsoroTransmissoCoeficiente de resistnciaacstica(isolamento)

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    23/130

    23

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    CONCEITOS BSICOS

    UNIDADES EGRANDEZASACSTICAS

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    SOM uma sensao auditiva causada por uma onda acstica. Esta onda resulta deuma vibrao do ar devido a uma srie de expanses e compresses. Esta vibraose transmite desde a proximidade da fonte at o ouvido, rgo receptor.

    1. Vibrao da lmina

    2. Ar direita presso atmosfrica

    3 e 4. Lmina arrasta o ar e o comprime

    5. As molculas comprimidas pressionam as camadas de ar seguintes e lhestransmitem seu movimento

    6. Quando a lmina volta, a camada de ar adjacente se rarefaz. Existe expanso. Acamada rarefeita segue a comprimida. Portanto:

    O QUE SOM?

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    24/130

    24

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    AS LMINAS OSCILAM ENTRE

    DUAS POSIES DEEQUILBRIO E PRODUZEM UMASUCESSO DE ONDAS DECOMPRESSO E DE EXPANSO

    QUE SE PROPAGAM.

    O QUE SOM?

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    O fenmeno acstico umfenmeno mecnico, ou seja, demudanas de partculas.

    Portanto, a matria condionecessria para a propagao dosom.

    O som se propaga nos slidos,nos lquidos e nos gases.

    O QUE SOM?

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    25/130

    25

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Produo Propagao Audio

    Fonte Som (FenmenoObjetivo) fsicoSom (FenmenoSubjetivo)

    PressoSonora* Frequncia* Composio*

    PotnciaSonora

    * Aspectos fsicos do som(1) Aspectos fisiolgicos do som

    (qualidades gerais do som)

    Intensidade * Altura* Timbre*(1)

    CONCEITOS BSICOS -UNIDADES E GRANDEZAS

    dB quechega noouvido

    dB(A) intensidadeinterpretadapelo ouvido

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    uma grandeza diretamente ligada emisso da fonte.

    Para que se produzam ondas de presso e descompresso, necessrio, logicamente, que a fonte libere uma certa quantidadede energia no ar que a rodeia.

    FONTE POTNCIA MDIA (W)

    Cochicho suave 0,001 (10 3)

    Conversa humana 0,005 a 0,01 (53

    a 102

    )

    Orador num auditrio 0,02 a 0,05

    Automvel a 70 km / h 0,1 (10 1)

    Orquestra com 75msicos

    10 a 70

    Martelo Pneumtico 1

    Avio a jato 10.000 (104)

    A potncia acstica da fonte

    corresponde energia liberadapor unidade de tempo.

    expressa em watt.

    POTENCIA ACSTICA

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    26/130

    26

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    a diferena entre a presso atmosfrica e a presso do ar em presena dasondas acsticas.

    Unidade: Pascal ou Baria.

    O nvel de potncia acstica de uma fonte caracteriza o rudo emitidopela fonte.

    O nvel de presso acstica caracteriza o rudo percebido pelo ouvido.

    O Ouvido humano sensvel a presses que vo de:

    2 x 10 5 PA a 20 PA (variao de 1 a 2.000.000)

    As unidades clssicas de presso so de emprego pouco cmodo para amedida dos sons, e, portanto, para os problemas prticos da acstica.

    No se usa esta grandeza.

    Em acstica, tudo NVEL (dB e db(A)) e FREQUNCIA (Hz).

    PRESSO SONORA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    O SOM, por ser um fenmeno oscilatrio, tem como representaogrfica uma curva senoidal ou aproximadamente senoidal.

    O som representado tem uma frequncia de2 Hertz ou 2 ciclos por segundo (Hz = ciclo por segundo).

    FREQUNCIAS

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    27/130

    27

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    = V / f

    Comprimentode onda

    frequencia

    Comprimentode onda Velocidade do ar frequencia

    FREQUNCIAS

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    O som puro contm umas frequncia, porm, emgeral, os sons quepercebemos socomplexos: a soma devrias ondas superpostas.

    A anlise espectral informasobre as frequncias quecontem um som e osnveis de presso sonorade cada uma delas.

    Fonte.Rev. Tectonica, n 14, p.6

    O vidro um bom isolante?O carpete um bomabsorvedor?

    FREQUNCIAS

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    28/130

    28

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Cachorro at 70.000 Hz

    Morcego at 90.000 Hz

    Capacidade de Ouvir

    = V / f

    Infra-sons Graves Mdios Agudos Ultra-sons100 8.000

    20 250 2.000 20.000 Hertz (Hz)

    Tambor de Tringulo deorquestra Capacidade de falar orquestra

    D0o DO1 DO2 DO3 DO4 DO5 DO6 DO7F 32 64 128 256 512 1024 2048 4096

    10,8 5,4 2,7 1,35 0,68 0,34 0,17 0,085

    Freqncias em oitava, ou seja, quando dobram de valor

    = V / f

    = 345 / 128 = 2,7

    O que nos interessa so asfreqncias de 125 a 4000 Hz:

    125 250 500 1000 2000 4000

    FREQUNCIAS

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    UMA MESCLA COMPLEXA, UMA MISTURA CONFUSA DEFREQUNCIAS DIFERENTES.

    TEM UMA PERSONALIDADE BEM MARCADA DADA PELASFREQUNCIAS QUE O COMPEM E DAS PRESSES ACSTICASQUE CORRESPONDEM A CADA UMA DESSAS FREQUNCIAS.

    FISICAMENTE, RUDO NO TEM PERIODICIDADE BEM DEFINIDA EO SOM SIM.

    SUBJETIVAMENTE O RUDO DEFINIDO SEGUNDO O CRITRIODE QUEM O OUVE...

    RUDO

    RUDO = SOM

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    29/130

    29

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Permite distinguir sons fortes e fracos. Est em relao com aenergia das oscilaes que so provocadas no ouvido doobservador.

    a quantidade de som que chega ao ouvido e denominadatambm nvel sonoro.

    A energia liberada pela fonte se reparte uniformemente sobre asondas de expanso e compresso. Estas ondas se propagam apartir da fonte e suas superfcies aumentam medida que seafastam da fonte. A concentrao de energia por unidade desuperfcie de onda diminui quando se afasta dela.

    Esta energia por unidade de superfcie de onda chamada de

    intensidade.

    INTENSIDADE SONORA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    rea 4x maior.Intensidade 4x menor,ou seja, .

    INTENSIDADE SONORALei do quadrado do inverso da distancia

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    30/130

    30

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    A intensidade sonora pode ser calculada pela frmula:

    Potncia P (Watt)

    I = =

    rea 4 r2

    Sendo r = a distncia da fonte.

    Desta maneira, a intensidade varia na razo do inverso do quadrado dadistncia.

    Em recintos fechados, a intensidade do som geralmente no varia com a leido inverso do quadrado da distncia pelo motivo bvio de que as vriasreflexes sucessivas ocasionam ondas que se superpem em cada ponto dorecinto produzindo o que denominamos reverberao.

    O valor da intensidade sonora num determinado ponto a combinao dosom direto e do som reverberante ou refletido, ou seja, sua soma.

    Fluxo

    E = =LUX

    rea

    Watt

    I = m2

    TRMICAILUMINAOACSTICA (AMBIENTES ABERTOS)

    INTENSIDADE SONORA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Como esta unidade grande demais para muitos casos daprtica, adota-se o DECIBEL = 0,1 Bel. Desta maneira...

    Define a relao entre a intensidade fsica e a intensidade dereferncia da audio humana que o limiar da percepo para 1.000Hz e igual a

    I0 = 10 12 W/m2

    O nvel logartmo de intensidade sonora tem smbolo L (de level,nvel em ingls) e dado pela frmula:

    L = log I Bel

    I0

    INTENSIDADE OBJETIVA DO SOM(Nvel Logartmico de Intensidade Sonora)

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    31/130

    31

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Sendo I0 = 10 12 W/m2, ento:

    L = 10 log II0

    10 log I10-12

    10 log I log 10-12

    10 log I (-12)

    10 (log I + 12)

    L = 10 (12 + log I) dB

    L = 10 log I dB

    I0

    Recordao: a c = b log a b = c

    PropriedadesLogartmicas:

    Log 10 = 1

    Log 1 = 0

    Log 10n

    = n x log 10 = n Log ab = log a + log b

    Log a / b = log a log b

    INTENSIDADE OBJETIVA DO SOM(Nvel Logartmico de Intensidade Sonora)

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Para corrigir o Nvel de Intensidade Sonora Fsico (dB) para o Nvel de

    Intensidade Sonora percebido pelo ouvido humano (dBA) precisa-se fazer

    correes para mais e para menos dependendo da frequncia.

    O chamado Filtro A de ponderao :

    125 Hz = (-) 16

    250 Hz = (-) 9

    500 Hz = (-) 3

    1000 Hz = 0

    2000 Hz = (+) 1

    4000 Hz = (+) 1

    Filtro A de ponderao

    PERCEPO DO NVEL DEINTENSIDADE SONORA

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    32/130

    32

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Quando vou ter de usar o filtro A de ponderao para nveis sonoros??

    Resposta: Toda vez que tiver de avaliar problemas deI SOLAMENTOACSTICO de materiais e componentes, pois estes dados so fornecidosem dB

    LfachadaEm dB (A)

    Linterno emdB (A)

    Renvolvente em dB

    Filtro A de ponderao

    PERCEPO DO NVEL DEINTENSIDADE SONORA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLERConverso dB em dB (A)

    De dB para dB (A)Aplicar Filtro A :

    125 Hz = (-) 16

    250 Hz = (-) 9

    500 Hz = (-) 3

    1000 Hz = 0

    2000 Hz = (+) 14000 Hz = (+) 1

    EXEMPLO: Converter em dB (A)

    125 Hz = 79 dB

    250 Hz = 76 dB

    500 Hz = 82 dB

    1 k = 70 dB

    2 K = 70 dB

    4 K = 80 dB

    - 16 = 63

    - 9 = 67- 3 = 79

    - 0 = 70

    + 1 = 71

    + 1 = 81

    0 A 1 dB = + 3

    2 a 3 dB = + 2

    4 a 8 dB = + 1

    9 = 0

    68

    79

    79

    80

    84 dB (A)

    Filtro A de ponderao

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    33/130

    33

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLERDIFERENA LOGARTIMICA DE L

    L = 10 Log I1/ I2 resposta em dB

    Diagrama para a composio de nveis sonorosFonte: JOSSE, Robert. La Acstica em la Construccin, p.24

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Percepo Humana a Diferenas deIntensidade Sonora

    Diferenas em dB ou

    dB (A)

    Mudanas na Percepo do Som

    1 Imperceptvel

    3 Muito pouco perceptvel

    6 Claramente perceptvel

    10 Cerca do dobro (ou metade)

    20 Cerca de 4 vezes

    Fonte: EGAN,David. Architectural Acoustics, McGraw Hill, 1988,, p.2166

    PERCEPO HUMANAAO RUDO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    34/130

    34

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    reduo em dB percepo em %

    3 19

    6 34 (um tero do rudo sumiu)

    9 47 (metade do rudo sumiu)12 57

    15 65Fonte: Apresentao SonexAcoustic - OWA

    Reduo e Percepo

    O valor numrico de reduo em dB pode parecer pequeno, mas a

    percepo de reduo significativa.

    PERCEPO HUMANAAO RUDO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    FONTES DE RUDO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    35/130

    35

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    http://forum.outerspace.terra.com.br

    NVEIS DE RUDO DEDIFERENTES FONTES

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    http://www.ideiasambientais.com.pt/artigos/ruido.jpg http:// img.zwame.pt/master/ruido.jpg

    NVEIS DE RUDO DEDIFERENTES FONTES

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    36/130

    36

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Nveis de Rudo deDiferentes Fontes

    NvelSonoroem dB(A)

    Fonte

    Residncia de campo, auditrios escolares, grande igreja 20 a 30

    Farfalhar de folhas, laboratrio de acstica e prova de rudo 5 a 10

    Cochichos, jardim muito tranquilo, estdio de rdio isolado 10 a 20

    Conversa em voz moderada, escitrio ou residncia tranquila 30 a 40

    Rdio de cabeceira, residncia barulhenta 40 a 50

    Escritrios comuns, conversa a um metro, ruas residenciais 50 a 60

    Rua de trfego mdio, escritrio barulhento 60 a 70

    Orquestra sinfnica, rdio caseiro com excesso de volume 70 a 80

    Buzina de automvel prxima, rua muito barulhenta 80 a 90 Passagem de trem subterrneo, calderaria 90 a 110

    Motor de avio, trovo muito forte, rebitagem de chapa de ao 90 a 110

    Limiar da dor 130

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    NvelSubjetivoFonte

    NvelSonoroem dB(A)

    Perigo de ruptura do tmpano; avio a jato a 1m, fogo de artilharia Estrondoso

    140

    130 Limiar da dor; tambor de graves a 1 m; avio ajato a 5 metros

    Barulhento90

    80

    Banda ou orquestra sinfnica, rua barulhenta

    Dentro de um automvel a alta velocidade;aspirador de p

    MuitoBarulhento

    120

    110

    100

    Metr, prximo a um rebitador

    Indstria barulhenta; dentro de um avio

    Limiar do desconforto auditivo: avio a pisto a

    3m; broca pneumtica

    Nveis de Rudo deDiferentes Fontes

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    37/130

    37

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    NvelSubjetivoFonte

    NvelSonoroem dB(A)

    Rua de barulho mdio; pessoa falando a ummetro Moderado

    70

    60 Escritrio de barulho mdio, rdio com volumemdio

    Tranquilo50

    40

    Restaurante tranquilo; escritrio aberto comtratamento acstico

    Sala de aula (ideal); escritrio privado (ideal)

    Silencioso30

    20

    Teatro vazio

    Movimento de folhagem; estdio de rdio e TV

    MuitoSilencioso

    10

    0

    Deserto ou regio polar (sem vento); respiraonormal

    Laboratrio de acstica (Cmara anecica);limiar da audibilidade

    Nveis de Rudo deDiferentes Fontes

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Nvel de Rudo de Trfego Urbano

    Tipo de Trfego Nvel Sonoro dB(A)

    Trfego Intenso> 80

    Trfego Mdio 65 - 80

    Trfego Fraco < 65

    Nveis de Rudo deDiferentes Fontes

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    38/130

    38

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Geladeiras 41 dB

    Ar condicionado (aparelho) 45

    !"uina la#ar roupa 65

    Aspirador de p$ %1

    &i"uidi'icador %4

    rocessador de alimentos %%

    A# aulista (*+o aulo) 1,,

    -anceteria 12,

    Fonte: Apresentao SonexAcoustic - OWA

    Nveis de Rudo deDiferentes Fontes

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    POLUIO SONORAX

    LEGISLAO

    BRASILEIRA

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    39/130

    39

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    LEIS FEDERAIS BRASILEIRASLEIS FEDERAIS BRASILEIRAS

    PROTEO CONSTITUCIONALConstituio Federal de 1988 (Lei maior)

    PROTEO CIVIL Cdigo Civil (n 10.406/02)

    PROTEO PENAL Decreto-lei das Contravenes Penais (n 3.688/41, art. 42)

    Lei dos Crimes Ambientais (n 9.605/95, art. 54)

    PROTEO TRABALISTA

    Ministrio da Sade (Lei 8.080/1990 e Lei n. 8.213/1991)PROTEO TRNSITO Cdigo de Trnsito Brasileiro (n 9.503/97, arts. 227 a 230)

    Resoluo n002/90 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) Institui o Programa de Educao e Controle da Poluio Sonora OBRIGAOESTADUAL

    POLUIO SONORALEGISLAO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Art. 5 (...)XI a casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrar semconsentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, oupara prestar socorro, ou, durante o dia, por determinao judicial;

    Importante notar que a Constituio afirma que a casa asilo inviolvel doindivduo, procura com isso assegurar que ali o espao para a manifestaoindividual de cada um de ns, vedando qualquer forma de interferncia alheiano consentida.

    Desse modo, todas as vezes que sons ou rudos provocados por algumadentrarem a casa de outrem sem o consentimento deste, ainda que em nveisbaixos, estar-se- violando essa garantia constitucional e, assim, o ofendido tero direito de exigir o fim da perturbao.

    PROTEO CONSTITUCIONALConstituio Federal Brasileira de 1988PROTEO CONSTITUCIONALConstituio Federal Brasileira de 1988

    POLUIO SONORALEGISLAO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    40/130

    40

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    A entrada de rudos provocados por algum em outra casa, ainda que emnveis baixos, configura-se como violao de uma garantia constitucional

    POLUIO SONORALEGISLAO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Art. 7. So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros quevisem melhoria de sua condio social:(I XXI)XXII reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade,higiene e segurana.

    Art. 170. A ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e nalivre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existncia digna, conforme osditames da justia social, observados os seguintes princpios:

    (I V)

    VI defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciadoconforme o impacto ambiental dos produtos e servios e de seus processos deelaborao e prestao

    PROTEO CONSTITUCIONALConstituio Federal Brasileira de 1988PROTEO CONSTITUCIONALConstituio Federal Brasileira de 1988

    POLUIO SONORALEGISLAO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    41/130

    41

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Art. 225. Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem deuso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao PoderPblico e coletividade o dever de defend-lo e preserv-lo para as presentes efuturas geraes.(...) 3. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambientesujeitaro os infratores, pessoas fsicas ou jurdicas, a sanes penais eadministrativas, independentemente da obrigao de reparar os danos causados

    Os dispositivos so de um alcance bastante abrangente e, no que toca a poluiosonora, inclui a proteo da qualidade dos sons que nos alcanam a todos,

    compreendendo o direito das pessoas, sejam elas trabalhadoras ou no, de noserem atingidos com sons ou rudos perturbadores, pois isso tambm condiopara um meio ambiente ecologicamente equilibrado e sadia qualidade de vida.

    Note-se que a Constituio Federal imps o dever de preservar o meio ambienteno s ao Poder Pblico, mas coletividade, isto , a todas as pessoas.

    PROTEO CONSTITUCIONALConstituio Federal Brasileira de 1988PROTEO CONSTITUCIONALConstituio Federal Brasileira de 1988

    POLUIO SONORALEGISLAO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    PROTEO CIVILCdigo Civil Brasileiro (Lei n. 10.406/02)PROTEO CIVILCdigo Civil Brasileiro (Lei n. 10.406/02)

    Disciplina os chamadosdireitos de vizinhana;trata exatamente do usoanormal da propriedade,onde se incluem os

    abusos de emissosonora, eventualmentecometidos, pelapropriedade vizinha.

    GARANTIA NO MBITOCIVIL = Poder processaro vizinho civilmente; eainda alcanar umaindenizao por danomoral.

    POLUIO SONORALEGISLAO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    42/130

    42

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Art. 1.277. O proprietrio ou o possuidor de um prdio tem o direito de fazercessar as interferncias prejudiciais segurana, ao sossego e sade dos queo habitam, provocadas pela utilizao de propriedade vizinha.Pargrafo nico. Probem-se as interferncias considerando-se a natureza dautilizao do prdio, atendidas as normas que distribuem as edificaes emzonas, e os limites ordinrios de tolerncia dos moradores da vizinhana.

    Art. 1.278. O direito a que se refere o artigo antecedente no prevalece quandoas interferncias forem justificadas por interesse pblico, caso em que oproprietrio ou o possuidor, causador delas, pagar ao vizinho indenizao

    cabal.

    Art. 1.279. Ainda que por deciso judicial devam ser toleradas as interferncias,poder o vizinho exigir a sua reduo, ou eliminao, quando estas se tornarempossveis.

    PROTEO CIVILCdigo Civil Brasileiro (Lei n. 10.406/02)PROTEO CIVILCdigo Civil Brasileiro (Lei n. 10.406/02)

    POLUIO SONORALEGISLAO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    PROTEO PENALPROTEO PENAL

    Lei das Contravenes Penais (de 1941), Decreto-lei n 3.688/41, art.42Quando h perturbao do sossego

    Lei dos Crimes Ambientais, Lei n. 9.605/98, art. 54 e 60Quando a poluio sonora afeta a sade

    Tanto a perturbao do sossego, quanto poluio sonora, normalmenteapresentam a mesma origem. O que vai determinar se a conduta do sujeito vaicaracterizar a contraveno da perturbao do sossego ou o crime da poluiosonora quase sempre o resultado da conduta abusiva, isto , se o abuso afetarapenas o sossego ou o trabalho de outrem a situao a da contraveno, aopasso que se afetar a sade (ou se for possvel afetar a sade) a hiptese decrime de poluio sonora.

    Em quase todos os casos, a situao ser a de perturbao do sossego, muitomais fcil de se caracterizar do que o crime de poluio sonora.

    POLUIO SONORALEGISLAO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    43/130

    43

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Lei das Contravenes Penais, Decreto-lei n 3.688/41, art.42Lei das Contravenes Penais, Decreto-lei n 3.688/41, art.42

    Art. 42. Perturbar algum, o trabalho ou o sossego alheios:

    I com gritaria ou algazarra;II exercendo profisso incmoda ou ruidosa, em desacordo com asprescries legais;III abusando de instrumentos sonoros ou sinais acsticos;IV provocando ou no procurando impedir barulho produzido por animal deque tem a guarda:

    Pena priso simples, de 15 (quinze) dias a 3 (trs) meses, ou multa.

    POLUIO SONORALEGISLAO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Lei dos Crimes Ambientais, Lei n. 9.605/98, art. 54 e 60Lei dos Crimes Ambientais, Lei n. 9.605/98, art. 54 e 60

    Art. 54. Causar poluio de qualquer natureza em nveis tais que resultem oupossam resultar em danos sade humana, ou que provoquem a mortandadede animais ou a destruio significativa da flora.

    Pena recluso de um a quatro anos e multa

    Como se observa, portanto, h duas hipteses em que pode se apresentar odelito:1) causando danos sade;2) podendo causar danos sade.

    Art. 60. construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquerparte do territrio nacional, estabelecimentos, obras ou servios potencialmentepoluidores, sem licena ou autorizao dos rgos ambientais competentes, oucontrariando as normas legais e regulamentares pertinentes:

    Pena deteno, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa, ou ambas as penascumulativamente.

    POLUIO SONORALEGISLAO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    44/130

    44

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    PROTEO TRABALHISTAMinistrio da SadePROTEO TRABALHISTAMinistrio da Sade

    Lei 8.080/1990, art. 6, inc. VII, 3, define o rudo elencado como fator derisco de natureza ocupacional, previsto na Portaria n 1339/MG, de 18/11/1999,do Ministrio da Sade como doena do trabalho

    Lei n. 8.213/1991, define o acidente do trabalho como sendo o que ocorre noexerccio do trabalho a servios da empresa ou pelo exerccio do trabalho dossegurados, provocando leso corporal ou perturbao funcional, que cause amorte ou a perda ou ainda a reduo permanente ou temporria da capacidadepara o trabalho.

    POLUIO SONORALEGISLAO

    Uso de EPIEquipamento de Proteo Individual

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Cdigo de Trnsito Brasileiro, Lei n 9.503/97Cdigo de Trnsito Brasileiro, Lei n 9.503/97

    O Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB), que coloca a preservao do meio ambientecomo prioridade art. 1o, 5o.

    Os arts. 227 a 229, do CTB, tratam do uso de equipamentos ruidosos e a utilizaono veculo de equipamento com som ou frequncia que produza sons ou rudos queperturbem o sossego pblico, no autorizados pelo Conselho Nacional de Trnsito

    (Contran), caracterizam infrao grave, sujeita multa e reteno do veculo.Finalmente, o rgo de trnsito estadual deve atender ao disposto no art. 104 doCdigo de Trnsito Brasileiro, realizando inspees peridicas nos veculos,visando ao prvio controle de emisso de rudos.

    POLUIO SONORALEGISLAO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    45/130

    45

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Cdigo de Trnsito Brasileiro, Lei n 9.503/97Cdigo de Trnsito Brasileiro, Lei n 9.503/97

    Art. 228 Dispe que a utilizao no veculo de equipamento com som oufreqncia que no sejam autorizados pelo CONTRAN caracteriza infraoadministrativa grave, sujeita a multa e aplicao de medida administrativa dereteno. E os denominados carros de som no so exceo a regra.

    A propaganda sonora pblica a nica formas conhecida de divulgao que nos imposta, o que representa uma afronta a princpios e garantias constitucionaisligados, sobretudo, ao nosso direito de escolha.

    POLUIO SONORALEGISLAO

    Permisso para carros depropaganda poltica

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Poluio Sonora crime ou contraveno?Poluio Sonora crime ou contraveno?

    Ser um crime, quando afetar a sade de algum.

    Ser uma contraveno penal, sempre que comprometer o trabalho ou osossego das pessoas.

    possvel que a atividade no configure a infrao administrativa (que recebe

    multa da prefeitura, comprovada por decibelmetro) e ainda assim causeincmodo.

    Em tal caso, pode caracterizar uma infrao penal, visto que esta no dependedo elemento objetivo da prova pericial, mas de outras consideraes subjetivasde acordo com cada caso concreto, pois o que se pretende com a lei penal aproteo da sade, do trabalho e do sossego das pessoas.

    O Cdigo de Processo Penal somente exige a prova pericial para as infraesque deixam vestgios, no sendo a hiptese de poluio sonora (art. 158, CPP).

    POLUIO SONORALEGISLAO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    46/130

    46

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    ACSTICA URBANA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    HospitalEscola

    PROBLEMAS NAS CIDADES

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    47/130

    47

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    REAS PRXIMAS A AEROPORTOS

    ROTA DEAPROXIMAO

    AREA NO

    RECOMENDAVELPARAIMPLANTAO

    CONJUNTO

    CONJUNTO

    Em rea situada prxima a aeroporto, evitar a implantao do conjuntohabitacional a 2 Km da rota de aproximao das aeronaves.

    DIRETRIZES DE IMPLANTAO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    CONJUNTO

    RODOVIA

    RODOVIA

    150 m

    RESTRIES DEFACHADA

    150 m

    CONJUNTO

    REAS SITUADAS PRXIMO A RODOVIA, VIA EXPRESSA, FRREA EMETR A CU ABERTO Nestes casos, sendo plano o terreno, evitar a implantao a uma distncia inferior a 300 m doeixo da via quando a configurao for de fundo de vale.

    Essa distncia poder ser reduzida a 150 m, desdeque sejam construdas com fachadas cegas voltadaspara a via. Esta recomendao vlida para asedificaes construdas nos primeiros 150 m doconjunto habitacional.

    RODOVIA

    CONJUNTO

    CONJUNTO

    RODOVIA

    D 300 m

    150 mRestriesde Fachada150 m

    RESTRIES DE POSIO NOTERRENO E DE FACHADA

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    48/130

    48

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    100 m

    RODOVIA

    TALUDEGRAMADO

    FACHADACEGA

    EDIFCIO MULTI-PISO SEMDESVO NO TRREO

    TALUDEGRAMADO

    RESTRIES DE POSIO NOTERRENO E DE FACHADA

    50 m

    A distncia de 300 m poder ser reduzida a 50 m desde que seja obedecida aconfigurao abaixo. Neste caso, os bloqueios ao rudo das vias podero ser edifciosmulti-pisos, sem desvo no pavimento trreo e com aberturas apenas na fachada oposta via com esquadrias de 20 < CTS 30. Esta recomendao vlida para as edificaesconstrudas nos primeiros 100 m do conjunto.

    FACHADAABERTA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    ABERTURAS APENAS NA FACHADAPOSTERIOR

    PAVIMENTO TRREO CONSTRUDO

    RODOVIA

    50mBARREIRA DE CONSTRUES ALTAS NOPERMETRO DO CONJUNTO

    ATERRO ELEVADOCONJUNTO

    LINHA FRREA

    INTERPOSIO DE ATERROELEVADO

    Nos casos de rodovias, vias expressas, vias frreas e metr a cu aberto, sendo plano o terreno,evitar a implantao a uma distncia inferior a 200 m do eixo da via.

    Esta distncia poder ser reduzida a 50 m desde que sejam executadas barreiras entre o conjuntoe a via, ou que a fachada voltada para a via no tenha aberturas.

    D 50 m

    D 10 m

    RESTRIES DE POSIO NOTERRENO E DE FACHADA

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    49/130

    49

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    VIA EM TRINCHEIRA

    VIA FERREA

    LIMITE DE ALTURA DASEDIFICAES

    Proteo das fachadas pelo relevo

    RESTRIES DE POSIO NOTERRENO E DE FACHADA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    IMPLANTAO URBANA DOPONTO DE VISTA ACSTICO

    Tirar partido da topografia. Se a rea escolhida possuielevaes, depresses e vegetao, poderemos tirarpartido delas para solucionar ou talvez amenizar oproblema acstico. Os exemplos abaixo sintetizameste conceito.

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    50/130

    50

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Pobre semisolamento acstico

    Melhor leito da ruaabaixo do nvel do

    som

    timo Leito da ruaelevado, mais

    barreira de terra

    IMPLANTAO URBANA DOPONTO DE VISTA ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Zona desombra emascaramentoacstico

    IMPLANTAO URBANA DOPONTO DE VISTA ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    51/130

    51

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Perfil em U Perfil em L

    PERFIL DA VIA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Evitar a formao de ptios externos e internosque estejam sujeitos reverberao.

    IMPLANTAO URBANA DOPONTO DE VISTA ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    52/130

    52

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    A implantao perpendicular melhor que a paralela pois submete as fachadas a nveissonoros menores, alm de evitar o aumento dos nveis sonoros pelo efeito de interreflexes.

    Evitar aberturas nas fachadas voltadas para a via e garantir nas fachadas lateraisesquadrias com 20

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    53/130

    53

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Evitar colocar taisestacionamentosprximos aosdormitrios e na direopredominante dosventos.

    Implantao industrial

    IMPLANTAO URBANA DOPONTO DE VISTA ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    REA SITUADA JUNTO AACESSO DE PEDESTRES

    Garantir recuo mnimo de 3 m entre a borda interna da calada (ou faixa depedestres) e a fachada da edificao. Nestas condies as esquadrias do pavimentodevem ser assentadas com 20 < CTS 30.

    Para garantir tais condies recomenda-se a utilizao de elementos dedemarcao ou ajardinamento na faixa compreendida entre a fachada e a via decirculao de pedestres.

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    54/130

    54

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    www. soundplan.com

    Softwares SoundPLAN (In!"s#

    107

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLERsoftwares $A%NA (A!e&'o#

    www.datakustik.com108

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    55/130

    55

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLERBARREIRAS ACSTICAS

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLERBARREIRAS ACSTICAS

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    56/130

    56

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    FORMAS DE PROPAGAO DORUDO EM ESPAOS FECHADOS

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    FENMENOS ACSTICOSEM RECINTOS

    Fonte

    7. Dissipado dentroda estrutura

    1. Incidente ou Direto

    2. Refletido

    3. Absorvido por tratamentosuperficial

    4. Difuso ou Disperso

    5. Difratado

    6. Transmitido

    8. Conduzido pela estrutura

    Transmisso area e por impacto (ou vibrao)

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    57/130

    57

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    OS DOIS PROBLEMAS DAACSTICA DOS ESPAOS

    CONSTRUDOS

    1. Isolamento2. Absoro

    Para tentar resolver os problemas acsticos aqui introduzidos, deve-seprimeiro entender quais so eles e seus objetivos:

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    1. ISOLAMENTO SONORO

    OS DOIS PROBLEMAS NA ACSTICA

    Fonte: Casa Abril

    2. ABSORO SONORA

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    58/130

    58

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Objetivo:

    Obter boas condies de sossego e trabalho e atender nveis derudo internos mximos aceitveis - L em dB(A) - estipulados pelanorma da ABNT NBR 10152.

    A acstica est no mbito do urbanismo (quanto a fonte externa)e tambm do edifcio (neste caso quando as fontes so internas:

    casa de mquinas, ar condicionado, elevador, etc.).

    Exemplo: Escritrios, Residncias, Restaurantes, Escolas,Museus, Indstrias, Bancos, Consultrios, etc.

    1. ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Objetivo:

    Obter o bom condicionamento acstico dos ambientes, ou seja,boas condies de audibilidade (escutar bem), inteligibilidade(entender bem) para a palavra falada ou msica.

    Portanto, deve-se preocupar com a reverberao e a reflexo dossons (boa distribuio dos sons pelo ambiente).

    Exemplo: Salas de aula, salas de Home Theater, Auditrios,

    Cinemas, Salas de Espetculo, Igrejas e Teatros (j parte-se dopressuposto que estes ambientes esto isolados).

    2. ABSORO SONORA

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    59/130

    59

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Caracterizaodo Entorno

    Exigncias

    Humanas eFuncionais

    Caracterizaodas DiferentesFontes de Rudo

    Relao Edifcio /Entorno:Forma deImplantao dosEdifcios

    O EDIFCIO comoSntese.Produto final no qual oobjetivo inicial seratingido

    Comportamento e Emprego dosMateriais e ComponentesRelao Custo / Desempenho

    Isolamento, Absoroou ambos ?

    OBJETIVO:ConfortoAcstico

    O grau de silncioessencial aoconforto varia

    Mtodos, Modelos e Diretrizes de Projetopara avaliao de cada uma dessas etapas

    Boas condies deaudibilidade einteligibilidade

    Boas condies desossego e trabalho

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLERAUMENTO DO NVELSONORO PORREFLEXO

    Muito importante parase melhorar o L (nvelde rudo) que chega emcada fileira da platiapor meio das reflexesdesejveis

    Fonte: EGAN, D.Architectural

    Acoustics, 1988,p.42

    MELHORAR OISOLAMENTOSONORO.INCREMENTAR AABSORO. A rea deAbsoro serfundamental para oobteno dos Trevadequados porfrequncia(equalizao)

    TRATAMENTO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    60/130

    60

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Objetivo:

    a obteno de de boas condies de sossego e trabalho e atendernveis de rudo internos mximos aceitveis - L em dB(A) -estipulados pela norma da ABNT NBR 10152.

    A acstica est no mbito do urbanismo (quanto a fonte externa)e tambm do edifcio (neste caso quando as fontes so internas:casa de mquinas, ar condicionado, elevador, etc.).

    Exemplo: Escritrios, Residncias, Restaurantes, Escolas,Museus, Indstrias, Bancos, Consultrios, etc.

    1. ISOLAMENTO SONORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    61/130

    61

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Absorvedores x IsolantesTm caractersticas opostas em funo de suas dimenses, densidades,rigidez, etc.

    Isolantes

    materiais rgidos, compactos, pesados.

    dificultam a passagem do som atravs dos fechamentos, refletindo-o.

    geralmente so maus absorvedores.

    o som no atravessa os fechamentos; estes que vibram,

    comportando-se como fontes secundrias. comportam-se melhor para altas frequncia;. quanto mais agudo o

    som, maior a dificuldade para o fechamento vibrar (as altas

    frequncias exigem grandes aceleraes, e a massa um obstculo

    vibrao).

    1. ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    LfachadaEm dB (A)

    Linterno emdB (A)

    Renvolvente em dB

    USURIOFUNOExigncias humanas efuncionais (Norma)ndices de conforto

    Variveis internas: Dimenses do ambiente Materiais e acabamentos deTodas as superfcies

    Rudo

    LEXT em dB (A)

    Fontes de rudo externo:tipo, potncia, intensidade, freqncia

    Distncia

    Volume e tipo de trfego,velocidadee caractersticas da via

    1. ISOLAMENTO SONORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    62/130

    62

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Rw

    1. ISOLAMENTO SONORO

    VALORES DE ISOLAMENTOACSTICO DECOMPONENTES

    R ou TL (isolamento acstico) dado em dB (decibl).

    Rw o valor mdio de isolamentoentre as frequencias.

    Rw ndice de isolamento sonoroobtido a partir de um diagramaonde para cada banda defrequncia:

    R = Lemisso Lrecepo + 10 log (S/A)

    Sendo:

    S a superfcie do elemento decompartimentao

    A a absoro sonora equivalentedo espao de recepo; porfrequncia.

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    e m

    ESPECIFICAO Frequncias

    cm kgf/m2 VALOR MDIO 125 250 500 1000 2000 4000 FONTES

    ALV ENARIA DET IJOLO FURADO

    7,50 cm de tijolo cermico furado com

    revestimento de 1,3 cm de ambos os lados 10,1 105 36 British Standard Institute - BRI

    ALVENARIA DET IJOLO MACIO

    Tijolo macio 20 cm + argamassa 2 cm 2 lados 24 340 xxx 46 50 53 57 xxx

    CONCRETO E CIMENTO

    Parede de concreto 8 195 47 Centre Scientif ique et Tecnique du Batiment - CSTBGESSO

    5,0 cm de argamassa de gesso 5 100 35 British Standard Institute - BRIChapas ocas de gesso 10 24 Centre Scientif ique et Tecnique du Batiment - CSTB

    LAJES

    Laje em concreto macia 12 CTS 37 62 64 66 66 66 xxx 1 - DOW PROD.QUMICOS LTDAMADEIRA

    Madiera 1,27 18 US Department of Transportation in RAMOS, SueliMadeira Compensada 2,54 23 US Department of Transportation in RAMOS, Sueli

    METAISAo - cha pa plana ou corrugada 0,06 18 US Department of Transportation in RAMOS, Sueli

    VIDROSVidro de janela 1,8 a 3,8 20-24 Centre Scientif ique et Tecnique du Batiment - CSTBTijolo de vidro 8 25 31 37 44 44 xxx

    OUTROS MATERIAISDiv. TERMOPLAC TP-660-RDP-2 revestida 19 CTS 31 22 19 28 32 38 35 1 - ASBERIT S.Ac/ Eucaplac ou Duraplac

    37 46 61

    ISOLAMENTO

    Graves Mdias Altas

    1. ISOLAMENTO SONORO

    Existem uns 12 ndices para medir isolamento e o maior problema enfrentado em suasdeterminaes a sua eficcia para medir o isolamento em baixas frequncias(inferiores a 100 Hz). Tanto o TL ( R ) e o Rw podem ser ruins em alguns casos.

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    63/130

    63

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    O TL na literatura inglesa = Transmission Loss = ao nosso R e significamCoeficiente de Isolamento Acstico (perda de transmisso em dB) e sodados em dB, por frequncia ou num valor mdio, por uma mdia ponderada.Ambos pressupem a incidncia das ondas acsticas maisperpendicularmente superfcie.

    O Rw pressupe um campo mais difuso e est sendo mais usado atualmente.

    RW = mdia ponderada entre frequencias (como no w)

    1. ISOLAMENTO SONORO

    Classe de transmisso sonora (CTS) um valor que traduz em um niconmero o seu desempenho acstico global.

    dada pela mdia ponderada dos isolamentos das diferentes frequncias.

    Para ensaios laboratoriais adota-se 1/3 de oitava iniciando-se na frequnciade 100 Hz at 5000 Hz, conforme o exemplo de ensaio do IPT, a seguir.

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Bloco cermico revestido esp = 19 cm (esq.) Divisria de fibrocimento com mioloem papelo, esp. = 5,3 cm

    1. ISOLAMENTO SONORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    64/130

    64

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    O QUE ISOLAMENTO ACSTICO DO PONTO DE VISTA QUALITATIVO ?

    .solamento dB -esempenho

    at/ 3, .0*..0ala normal / entendida com 'acilidade

    3, a 35

    G&A

    ala alta / entendida

    ala normal aud#el por/m n+o entendida

    35 a 4, B8

    ala alta / aud#el por/m entendidadi'iculdade

    4, a 45 .8ala alta e m:sica n+o s+o entendidas e 'ala

    normal inaud#el

    1. ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    LEI DAS MASSAS

    Quanto mais massa, mais espesso e pesado o componente, maior o isolamento.Aumento do isolamento acstico de 6 dB cada vez que se dobra a frequncia.Essa lei vlida para materiais homogneos. Para materiais heterogneos precisotestar em laboratrio.

    R

    Densidade cbica x espessura = densidade superficial (kg/m2)

    1. ISOLAMENTO SONORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    65/130

    65

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    LEI DAS MASSAS

    Fonte: Vitruvius. FAUUSP em concreto armado

    Fonte: Peru Travel nowArq. Colonial em pedra, Cusco, Peru

    Fonte: Legorreta. Casa em alvenaria macia

    1. ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    LEI DA MASSA - MOLA - MASSA

    Mas o componente no precisa necessariamente ser pesado, poistambm pode ter bom isolamento acstico se apresentar a configurao:

    Steel frame Wood frame

    MATERIAL RGIDO (ex: placa de gesso ou madeira) +

    MOLA (ex: ar ou material absorvente) +

    MATERIAL RGIDO (ex: placa de gesso ou madeira)

    Tijolo furado

    1. ISOLAMENTO SONORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    66/130

    66

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    isolamento 41db isolamento 48db

    Paredes duplas, com variaes de montagemex. paredes em gesso acartonado + material fonoabsorvente

    miolosomentecoma

    r

    miolocom

    fonoabsorvente

    distncia 48mm distncia 48mm

    Fonte: Apresentao SonexAcoustic - OWA

    LEI DA MASSA - MOLA - MASSA

    1. ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    LEI DA MASSA - MOLA - MASSA

    1. ISOLAMENTO SONORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    67/130

    67

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    LEI DA MASSA - MOLA - MASSA

    Fonte: Knauf

    1. ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER1. ISOLAMENTO SONORO

    Drywall num piso desnivelado: frestas no encontro com as lajes.Usar material resiliente, borrachas, etc.

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    68/130

    68

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    LEI DA MASSA MOLA (celulose) MASSA

    Fonte: Celustrans

    1. ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    PONTES ACSTICAS PELOSCOMPONENTES POUCO ISOLANTES(PONTOS FRGEIS)

    Laje

    Divisria muito isolante

    Ponteacsticapelo duto dear cond.

    Ponte acstica peloforro frgilacusticamente

    Ponteacstica pelopiso elevadoou pela lajepoucoisolante

    1. ISOLAMENTO SONORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    69/130

    69

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Fonte: EGAN, D. Architectural Acoustics,1988,p.188

    Em vedaes com mais de um componente,o isolamento final do conjunto tende a ficarmais prximo do valor de isolamentodaquele material mais frgil acusticamente.

    1. ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    PARAMENTOS COMPOSTOS

    Paramento 1:

    TL1 = 10 log 1 / 1

    Sendo: TL (Transmission Loss) em dB

    1 = coef. de transmisso

    Sabendo TL1 acho 1 ou o inverso

    Paramento 2 : Idem

    Si

    TL final = 10 log

    S i

    Sendo:

    S = rea total = Si

    Si = rea de cada

    paramento

    Obs. Anlise por frequncia

    Fonte: EGAN, D. Architectural Acoustics, 1988,p.189

    1. ISOLAMENTO SONORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    70/130

    70

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    EXEMPLO 1:

    Determinar o TL de um paramento composto parede de 10 m x3 m, sendo 26 m2 de concreto com TL de 50 dB e uma janela emvidro com TL de 20 dB e rea de 4 m2.

    Resposta:

    TLfinal = 10 log Si/ Si

    Primeiro: achar os do concreto e da janela

    50 = 10 log 1/ concreto

    5 = log 1/ concreto

    5 = log 1 log concreto

    5 = - log concreto

    concreto = 10 5 Em similitude: janela= 10 2

    TL1 = 10 log 1 / 1Sendo: TL (Transmission Loss)em dB

    1 = coef. de transmisso

    Sabendo TL1 acho 1 ou oinverso

    1. ISOLAMENTO SONORO DEPARAMENTOS COMPOSTOS

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    EXEMPLO 1:

    Resposta (cont):

    TLfinal = 10 log Si/ Si

    TLfinal = 10 log 30 / (10-5 x 26) + (10-2 x 4)

    TLfinal = 10 log 30 / (0,00026) + (0,04)

    TLfinal = 10 log 30 / (0,04026)

    TLfinal = 10 (2,87)

    TLfinal = 28,7 Db = 29 dB

    1. ISOLAMENTO SONORO DEPARAMENTOS COMPOSTOS

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    71/130

    71

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Fonte: Esquadrias Pullman

    JANELAS ACSTICAS

    Fonte: Finstral

    1. ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Exemplos deisolamento dejanelasduplas

    1. ISOLAMENTOSONORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    72/130

    72

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Vidrosimples

    (0.76mm)

    Vidro Laminado comS-Lec SoundAcoustic Film (SAF)

    S-LEC Film

    PVB de alta performance para vidros laminados

    SAF mostra melhor preformance de1000 a 4000 hz de frequencia.

    Melhorreduosonora

    1. ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Fonte: Atenua Som

    JANELAS ACSTICASSobrepostas de alumnio ou PVC

    Fonte: Janelas acusticas.com

    1. ISOLAMENTO SONORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    73/130

    73

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    JANELAS ACSTICASEmbutidas Fonte: Atenua Som

    1. ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Veneziana paraventilao

    Impossvel isolar

    Visor

    Vidro duplo, comespessuras diferentesmais gaxeta deborracha

    Soleira

    Vedar o mximopossvel

    PORTAS ACSTICAS para isolar sons areos

    1. ISOLAMENTO SONORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    74/130

    74

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    PORTAS ACSTICASVedao com tratamento para soleiras

    Fonte: Prisma

    1. ISOLAMENTO SONORO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    1. ISOLAMENTO COM COMPONENTES PESADOS, RGIDOS,DENSOS (LEI DA MASSA)

    2. ISOLAMENTO COM COMPONENTES LEVES E ISOLANTES (LEIMASSA-MOLA-MASSA)

    3. ISOLAMENTO COM JANELAS ACSTICAS

    4. ISOLAMENTO COM PORTAS ACSTICAS

    RESUMO

    1. ISOLAMENTO SONORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    75/130

    75

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    ABSORO SONORA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Objetivo:

    Oteno de bom condicionamento acstico dos ambientes, ou seja,boas condies de audibilidade (escutar bem), inteligibilidade(entender bem) para a palavra falada ou msica.

    Portanto, deve se preocupar com a reverberao e a reflexo dossons (boa distribuio dos sons pelo ambiente).

    Exemplo: Salas de aula, salas de Home Theater, Auditrios,

    Cinemas, Salas de Espetculo, Igrejas e Teatros (j parte-se dopressuposto que estes ambientes esto isolados).

    2. ABSORO SONORA

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    76/130

    76

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    AUDIBILIDADEPropriedade que tem o som deser percebido pelo ouvido.

    A aplicao correta de materiais absorventes, associada forma evolume do ambiente, ajudar a melhorar as questes de audibilidade einteligibilidade do recinto.

    2. ABSORO SONORA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    INTELIGIBILIDADE

    Esta significa a porcentagem de articulao, ou seja, o quo bem as

    pessoas ouvem o que falado ou o quanto em porcentagem elasentendem do que foi dito (> 75% satisfatrio; < 55% insatisfatrio).

    Ela funo do tempo de reverberao interno e da distncia entre apessoa que fala e a que ouve.

    Ex.: Para uma distncia de aproximadamente 0,90 - 1,0m (que seria umadistncia normal de conversao entre pessoas num escritrio), o limitemximo de rudo interno aceitvel de 55 dB(A), valor este fixado emfuno do fator inteligibilidade, para no haver mascaramento de sons.

    2. ABSORO SONORA

    A aplicao correta de materiais absorventes, associada forma evolume do ambiente, ajudar a melhorar as questes de audibilidade einteligibilidade do recinto.

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    77/130

    77

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    INTELIGIBILIDADE

    Para TEATROS e afins, a inteligibilidade estar em funo:

    Do tempo de reverberao

    Dos nveis sonoros que chegam a cada fileira

    Barra Shopping Sul, Porto Alegre

    2. ABSORO SONORA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    a caracterstica acstica de uma sala que traduz a maior oumenor facilidade de compreenso de um texto falado em voz alta.

    A energia das primeiras reflexes, comparada energiareverberante, um fator preponderante na inteligibilidade de umasala.COMO SE MEDE A INTELIGIBILIDADE DA SALA:

    Pode ser medida por aplicao de um teste em que umasequncia de slabas sem o menor significado, mas foneticamenteadaptada lngua dos ouvintes, lida por um orador treinado. Umconjunto de ouvintes, espalhado pela sala, toma nota das slabas.

    A percentagem mdia de slabas compreendidas uma medidada inteligibilidade.

    INTELIGIBILIDADE: PARMETRO OBJETIVO DE ANLISE DEDESEMPENHO ACSTICO

    2. ABSORO SONORA

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    78/130

    78

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Fonte: EGAN, D.ArchitecturalAcoustics,1988,p.42

    2. ABSORO SONORA

    A Absoro (A) de umasuperfcie dada por:

    A = . S sendo

    A = Sabine mtrico = Coef. de absoroS = rea da superfcie

    Esta absoro (A) queentrar na frmula declculo do Tempo de

    Reverberao:

    Trev = 0,161 Volume / A

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    1

    2

    3

    Tratamento dasSuperfcies

    Reduo NR em500 Hz

    Duas paredes 5 dB

    Quatro paredes 8 dB

    Mximo demelhora

    15 dB

    Fonte: EGAN, D. Architectural Acoustics, 1988,p.70-71

    MUITA REDUO!Porque 10dB a menos ou a

    mais significa a metade ou odobro do rudo

    TRATAMENTO DAS SUPERFCIES

    2. ABSORO SONORA

    NR = 10 log A2 /A1

    (Noise Reduction)

    Absorofinal

    Absoroinicial

    A = . S

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    79/130

    79

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    EXERCICIO: REDUO DE RUDO POR TRATAMENTO INTERNO

    Calcular a reduo do nvel sonoro interno em dB(A) de um local

    de 10 m x 10 m x 3 m todo em concreto ( concreto 500 Hz = 0,02)

    e depois com um forro acstico com absoro ( 500 Hz = 0,70)

    Resposta: NR = 10 log A2/A1

    A1 =

    S = 0,02 [(10 . 3).4 + 2 (10.10)] = 6,4 sabines mtricosA2 = S = [0,02 (10. 3 . 4)] + [0,02 . 100] + [0,70 . 100] =

    74,2 sabines mtricos

    NR = 10 log 74,2 / 6,4 = 10,6 dB (A) = 11 dB (A)

    log 11,59 = 1,06 x 10

    4 paredes + teto + piso

    Frequencia de 500 Hz apenas!

    2. ABSORO SONORA

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Classificao das Salas segundo seus Coeficientesde Absoro mdio ( )

    mdio ( ) = 0,05 Salas Vivas

    mdio

    ( ) = 0,10 Salas Mediamente Vivas

    mdio ( ) = 0,15 Salas Mdias (ou comuns)

    mdio ( ) = 0,25 Salas Mediamente Surdas

    mdio ( ) = 0,40 Salas Surdas

    COEFICIENTES DE ABSORO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    80/130

    80

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    PARMETROSOBJETIVOS DE

    ANLISE DEDESEMPENHO

    ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Critrios de Inteligibilidade Critrios deDesempenho

    das Salas

    PARMETROS OBJETIVOS DEANLISE DE DESEMPENHO ACSTICO

    Esses parmetros esto estruturados em duasvertentes principais de anlise, levando-se em

    conta:

    O USURIO O AMBIENTE

    (A)

    (B)J tratado anteriormente

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    81/130

    81

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    B) Critrios de Desempenho das Salas

    Trs so os parmetros principais de desempenho de salas, a saber:

    1. CRITRIO DE NVEL DE FALA PARA TEATROS - S de Barron (*)

    Considera o nvel sonoro mnimo da fala necessrio em funo de umnvel de rudo de fundo mximo recomendado para teatros.

    2. CURVAS NC (*) CURVAS DE AVALIAO DE RUDO

    j apresentadas e discutidas anteriormente.

    3. TEMPO DE REVERBERAO

    A seguir

    PARMETROS OBJETIVOS DEANLISE DE DESEMPENHO ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    um dos principais requisitos do bom desempenho acstico !!!

    Para cada ambiente necessitamos de um tempo de reverberao timo

    (em segundos).

    a relao entre absoro e reflexo acstica. o tempo (em segundos) que o som leva para poder se extinguir.

    A reverberao do som determinada pelo volume, natureza do

    acabamento das superfcies e a lotao do ambiente.

    Trev = 0,161 Volume / A

    A = . SSENDO QUE

    TEMPO TIMO DE REVERBERAO

    PARMETROS OBJETIVOS DEANLISE DE DESEMPENHO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    82/130

    82

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Corresponde ao tempo de decaimento, em segundos, de 60dB a partir da

    interrupo da fonte, aps estabelecimento do regime estacionrio.

    Usualmente, o T medido (ou calculado) para bandas de oitava nas

    frequncias centrais entre 125Hz e 4 kHz.

    extremamente importante controlar esta caracterstica sob o seguinte

    aspecto:

    Se o tempo de reverberao for muito longo, haver sobreposio desons, o que dificultar a sua inteligibilidade;

    Se ocorrer o contrrio, ou seja, o som desaparecer imediatamente

    aps a sua emisso, sua percepo tornar-se- difcil em pontos mais

    afastados da fonte.

    TEMPO TIMO DE REVERBERAO

    PARMETROS OBJETIVOS DEANLISE DE DESEMPENHO ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Por definio, o Tempo de Reverberao Trev de um recinto fechado, para

    uma determinada banda de freqncia, corresponde ao intervalo de

    tempo (medido em segundos) necessrio para que o nvel de presso

    sonora nessa banda de freqncia, aps ter sido interrompida a emisso

    de energia sonora, decresa de 60 dB (PATRICIO, 2004, p.128)

    Trev = 3,2 s

    TEMPO TIMO DE REVERBERAO

    PARMETROS OBJETIVOS DEANLISE DE DESEMPENHO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    83/130

    83

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Podemos classificar os distintos locais, do ponto de vista do tempode reverberao, em cinco principais categorias:

    1. Igrejas catlicas

    2. Igrejas protestantes, sinagogas. Salas de concerto

    3. peras, estdios de rdio para msica

    4. Cinematogrficos , sales para conferncias

    5. Salas de conferncias pequenas, estdio de rdio, para palavra.

    TEMPO TIMO DE REVERBERAO

    PARMETROS OBJETIVOS DEANLISE DE DESEMPENHO ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Ambiente pequeno: Trev = 0,5 segundo

    Cinemas: Trev = 0,5 segundo (o filme necessita da passagem de som

    perfeita com suas cenas).

    Ambientes e auditrios grandes: Trev maior (porque em um ambiente

    grande necessita-se de um esforo maior para propagao do som).

    Msicas: Trev maior (depende do tipo de msica).

    TEMPO TIMO DE REVERBERAO

    PARMETROS OBJETIVOS DEANLISE DE DESEMPENHO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    84/130

    84

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    TEMPO TIMO DE REVERBERAO

    PARMETROS OBJETIVOS DEANLISE DE DESEMPENHO ACSTICO

    500 Hz

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Fonte:PATRICIO,Jorge (2004),p.129

    TEMPO TIMO DE REVERBERAO

    500 Hz

    PARMETROS OBJETIVOS DEANLISE DE DESEMPENHO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    85/130

    85

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    Clculo do Tempo de Reverberao timo por Frequncia

    O Tot varia por frequncia em funo de um coeficiente detolerncia que considera pequenas diferenas para se evitardistores no timbre da voz e instrumentos.

    Luiz Cintra do Prado prope os seguintes valores de correo:

    125 Hz = 1,1 a 1,8

    250 Hz = 1,0 a 1,3

    500 Hz = 1,0 a 1,2

    1000 Hz = 1,0 a 1,1 2000 Hz = 0,9 a 1,2

    4000 Hz = 0,9 a 1,2

    Exemplo:

    Se no grfico o Tot 500 Hz tiradofoi de 1,2 s, ento para 125 Hz abanda vlida de:

    (1,2 x 1,1) a (1,2 x 1,8) = 1,32 a 2,16 segundos

    e assim por diante para asdemais freqncias.

    PARMETROS OBJETIVOS DEANLISE DE DESEMPENHO ACSTICO

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    2,5

    125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 K 2 K 4 K

    Frequncia Hz

    TempodeReverbe

    rao(s)

    Totimo mnimoT real com tratamento

    Totimo mximo

    T sem tratamento

    Tempos de Reverberao - Auditrio IBM

    TEMPO TIMO DE REVERBERAO

    PARMETROS OBJETIVOS DEANLISE DE DESEMPENHO ACSTICO

  • 7/25/2019 13.04.23 CEAL Acustica Cecilia Mueller Color Para CD

    86/130

    86

    CEAL LONDRINA 2013ACSTICA: FUNDAMENTOS E CRITRIOS DE PROJETO

    ARQ. MSC. CECILIA MATTOS MUELLER

    ESTRATGIAS PARA O AUMENTO DA SUPERFCIE DE A