1306 Jornal da Golpilheira Junho 2013

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PUB Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVII | Edição 192 | Junho de 2013 www.jornaldagolpilheira.pt Preço 0,80 (IVA inc.) Morada Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 910 280 820 Correio electrónico [email protected] Sítios na internet jgolpilheira.blogspot.pt facebook.com/jgolpilheira twitter.com/jgolpilheira cada vez mais FiaBa P. 6 | encerramento do ano Feira de ATL juntou centenas de crianças P. 7 | Festa do 49.º aniversário Escuteiros preparam bodas de ouro P. 11 | veteranos organizaram Torneio da Amizade P. 15 | Leiria-Fátima Uma diocese em verdadeira festa Última | Festa em Julho CRG faz 44 anos P. 4 e 5 | Reportagem Rui Gouveia P. 3 | No arranque da festa do cRG no dia 13 de Julho PaviLhão desPoRtivo com iNauGuRação maRcada --------------------- Das 07h30 às 21h00 Domingos até às 15h30 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos auto ---------------------- Gás (BP/REPsOL/GaLP) --------------------- Lavagem/aspiração ---------------------- e RAÇÕES para animais Descontos! 5 a 10 CEnt/LitRO Consulte as promoções semanais!!! Petro FM Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244834445 • Tlm. 919701359 • Fax 244892250 • [email protected] Cumpriu-se mais um certame de artesanato e gastronomia da Batalha. O clima ajudou ao sucesso e o programa tem crescido. Este ano a novidade foi o I Concurso Hípico. MCR

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Edição de Junho de 2013 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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P. 6 | encerramento do anoFeira de ATL juntou centenas de crianças

P. 7 | Festa do 49.º aniversário Escuteiros preparam bodas de ouro

P. 11 | veteranos organizaram Torneio da Amizade

P. 15 | Leiria-FátimaUma diocese em verdadeira festa

Última | Festa em JulhoCRG faz 44 anos

P. 4 e 5 | Reportagem

Rui G

ouve

ia

P. 3 | No arranque da festa do cRG no dia 13 de Julho

PaviLhãodesPoRtivo com

iNauGuRaçãomaRcada

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Cumpriu-se mais um certame de artesanato e gastronomia da Batalha. O clima ajudou ao sucesso e o programa tem crescido. Este ano a novidade foi o I Concurso Hípico.

MCR

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Junho de 2013

Jornal da Golpilheira2 . abertura .

.editorial.

Luís Miguel FerrazDirector

A prenda

Centro Recreativo da GolpilheiraAssembleia Geral OrdináriaConvocatóriaNo dia 5 de Julho de 2013, pelas 20h30, reúne-se a Assembleia Geral Ordinária, pelo que convoco todos os sócios para a reunião com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Relatório da Direcção, Contas do Exercício de 2012 e Parecer do Conselho Fiscal.2. Eleição dos novos Corpos Gerentes para o próximo biénio.3. Outros assuntos de interesse para a colectividade.Nos termos dos estatutos, não comparecendo a maioria dos associados à hora mar-cada, será a reunião efectuada às 21h30 do mesmo dia, com qualquer número de sócios, não podendo os restantes discordar daquilo que foi deliberado. Dada a im-portância da reunião, agradecemos a comparência de V/ Ex.as.

Com os nossos cumprimentos,O Presidente da Mesa da Assembleia, Pedro José Meneses Monteiro

Vizinha da Golpilheira está a Faniqueira e pare-des-meias com esta Santo Antão, que é uma sua ex-tensão, bordejando a an-tiga estrada nacional n.º 1. Naquele mesmo ano de 1758, a que me referi no mês passado, tinha a Fani-queira trinta e uma casas habitadas e noventa pesso-as e o Casal da Faniqueira onze casas e quarenta e nove pessoas.

O nome da Faniquei-ra, ou seja, o seu topó-nimo – à semelhança de tantos outros da paróquia da Batalha como Ledos, Adrões, Relvas, Mil Ho-mens, Quinta, Brancas, Palmeiros – foram buscá-lo ao apelido ou alcunha do seu primeiro morador. A família Faniqueira já existia por cá, nomeada-mente na Vila Facaia, nos primeiros anos do século XV. Profissionalmente, “fa-niqueiro” era quem andava ao fanico, alugando os seus serviços para transportar em carros de bois ou em muares as mais diversas cargas. Curiosamente, os pescadores do rio Douro chamavam faniqueira a uma linha de pesca.

Da ermida de Santo Antão, guardiã do precio-so retábulo da Paixão do Senhor, que tem sabido cuidar extremosamente, não há a certeza de quan-do foi fundada, parecendo que aquela de “Sancti An-

tonij de Oliueto”, confor-me o historiador professor doutor Saul António Go-mes, que vem designa-da no documento datado de 1211 (era cristã) que contém a composição e o compromisso entre os Có-negos Regrantes de San-ta Cruz de Coimbra e os seus clérigos Raçoeiros de Leiria, não seria a de San-to Antão, mas a de Santo António dos Olivais, de Leiria. Neste mesmo do-cumento vem nomeada a de “Sancti Leonardi de Ciuitate”, que agora tem a invocação de S. Bento da Cividade.

O “Couseiro” pouco adianta quanto à data da fundação da ermida de Santo Antão, apenas di-zendo que é antiquíssima: “Juncto do logar da Fani-queira, ao longo da estra-da, está uma ermida da in-vocação de Santo Antão, é antiquíssima, devotos a fabricam, e a confraria que tem, posto que sem renda; o Santo é de vulto, tem um retábulo, antigo, com figu-ras, tudo dourado”.

À luz de novos docu-mentos e investigações, põe-se hoje em causa a datação e a proveniência do retábulo que, conforme o professor doutor Pedro Dias (de Coimbra), teria resultado duma encomen-da da notável Infanta D. Isabel, filha de el-Rei D. João I e de D. Filipa de

Lencastre, que viria a ser Duquesa de Borgonha pelo seu casamento com Filipe o Bom, e mãe de Carlos o Temerário.

Tendo esta Infanta, nascida em 1397 e faleci-da em 1471 (em Dijon, em cuja catedral está sepulta-da), feito a oferta do retá-bulo já depois do seu ca-samento com o Duque de Borgonha, casamento que se teria realizado em 1429 ou 1430, datará aquela va-liosa peça de escultura de madeira, que tudo indica ser da escola flamenga, dos anos 30 do século XV, não sendo portanto trecentis-ta, nem tendo pertencido ao espólio do rei invasor, João I de Castela, vencido na batalha real de Alju-barrota.

A Infanta D. Isabel, a

que Portugal ficou a dever uma defesa inteligente e intransigente nos meios in-ternacionais e a família de Avis o apaziguamento de-pois da funesta batalha de Alfarrobeira, teria ofertado o retábulo ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, se se confirmar a nova hipó-tese, panteão da sua famí-lia origem.

Desta mesma Infanta havia no Mosteiro um qua-dro que a retratava em ora-ção aos pés da Santíssima Virgem, acompanhada pelos seus marido e filho, obra atribuída ao holandês Rogier van der Weyden.

O quadro desapareceu, segundo se crê, por altura da 3.ª Invasão Francesa, mas em 1808 Domingos de Sequeira ainda fez o seu esboço agora reproduzido

num álbum editado pelo Museu Nacional de Arte Antiga.

O retábulo de San-to Antão, capturado aos castelhanos ou mandado executar pela Infanta D. Isabel, trecentista ou qua-tocentista, é sempre uma obra do maior valor histó-rico e religioso, de grande interesse documental e ex-tremamente representati-vo da arte de um daqueles séculos. Preciosidade que pertence ao melhor do te-souro patrimonial e artísti-co português, tem sabido o povo de Santo Antão e da Faniqueira zelá-lo com ca-rinho e, com certeza, com justificado orgulho.

Compete-nos a todos nós acompanhá-lo na lou-vável missão que se impôs.

José Travaços Santos

O retábulo da Paixão do Senhorda ermida de Santo Antão

LMF

O Centro Recreativo da Golpilheira comemora este ano o seu 44.º aniversário. Nos próximos dias 13, 14 e 14 vai estar em festa e a prenda já foi anunciada: a inauguração do novo pavilhão desportivo muni-cipal, paredes-meias com a sede da colectividade. É uma nova e bem equipada infra-estrutura que vem servir o desporto no concelho da Batalha, onde se incluem numerosos atletas afec-tos ao CRG.

Apesar de o pavilhão não ser nosso, é óbvia a mais-valia que traz à freguesia, por nela se situar. É também óbvia a responsabilidade especial que temos em zelar por ele e em garantir que tenha uso, pois só assim se justificará o avultado investimento.

Estão de parabéns os que sonharam este dia, os que por ele lutaram e os que deram o contributo da sua dedicação e do seu trabalho para que se tornasse realidade.

Este será um motivo acres-cido para que os golpilheirenses venham participar na festa da sua associação. Esta sim é nos-sa e precisa do carinho de todos para continuar viva e activa.

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3Junho de 2013Jornal da Golpilheira . destaque .. actualidade .

O novo pavilhão desportivo municipal da Batalha, construído na freguesia da Golpilheira, irá ser oficialmente inaugurado no próxi-mo dia 13 de Julho, data em que se iniciam as festas do 44.º aniversá-rio do Centro Recreativo.

Segundo fonte da autarquia, a cerimónia inaugural será pelas 15h30, com a presença do pre-sidente do Município, António Lucas, seguindo-se uma demons-tração de modalidades que pode-rão disputar-se neste recinto.

Estão já confirmadas as pre-senças da Associação Tigre Sho-tokan Karatedo Batalha, que fará uma demonstração de karaté, do BAC – Batalha Andebol Club, que realizará algumas partidas de andebol masculino e feminino, das turmas de hip-hop do CRG, que animarão a festa com a sua dança e, como não podia deixar de ser,

das equipas de futsal feminino da Golpilheira, que estão no topo da modalidade a nível distrital, em especial a equipa sénior que irá disputar o primeiro campeonato nacional desta categoria.

Uma história longa…A construção de uma infra-

estrutura desportiva coberta na Golpilheira era uma reclamação antiga da população, em especial, do Centro Recreativo, cujas equi-pas de futsal andaram sempre “de casa às costas”, para além de outras modalidades não conquistarem muitos adeptos entre os mais no-vos da freguesia.

Depois de décadas de “sonho” e de algumas tentativas frustradas de concretização, até com projec-tos elaborados e fundos “prome-tidos”, a colectividade chegou a lançar mãos à obra e avançar com

a construção de um ringue desco-berto, que acabou por nunca ser finalizado, nem utilizado.

Entretanto, constava no pro-grama eleitoral de há uma dúzia de anos atrás a construção pela Câmara Municipal de umas pisci-nas descobertas em cada freguesia. Nos últimos dois mandatos, uma das sugestões que foram sendo apresentadas ao executivo, en-tretanto reiterada em várias ses-sões do orçamento participativo anual do município, era a “tro-ca” das piscinas pelo pavilhão. O presidente da autarquia, António Lucas, reconhecia a razoabilidade da proposta e, como o concelho da Batalha estava a precisar ur-gentemente de aumentar a sua oferta de recintos cobertos, face à procura das equipas existentes em várias modalidades, ponderou-se a localização de uma nova estrutura

municipal descentralizada em re-lação à vila.

Via-se, assim, a “luz ao fundo do túnel”. A ideia vingou, mas foram precisos ainda alguns anos para resolver questões burocráti-cas, relacionadas com o terreno onde o pavilhão viria a implantar-se, inscrito – sem lógica alguma – em zona de reserva ecológica do leito de cheio do rio Lena.

Finalmente, em Maio de 2011, era colocada a placa de adjudi-cação da obra à empresa Abílio Guerra Rodrigues, pelo valor de cerca de 1,2 milhões de euros. A construção avançou em Agosto desse ano e foi agora dada por concluída. É uma bela obra de ar-quitectura e engenharia, esperan-do-se que o venha a ser também em funcionalidade e adequação à sua finalidade, o que só o uso virá comprovar. No exterior, ostenta

em grande formato o logótipo do Município e as palavras “Pavilhão Desportivo”, não tendo sido ain-da divulgada a designação oficial que o distinga do actual pavilhão desportivo da Batalha.

Resta referir que, paralela-mente, estão a ser concluídos os arranjos exteriores nos arruamen-tos anexos, com melhoria do piso existente, redefinição de traçados da via e dos passeios e construção de espaços de estacionamento. A obra vem, assim, contribuir para o embelezamento daquela zona nobre da freguesia, onde se situa a colectividade, o Restaurante Et-nográfico, o jardim-de-infância e o edifício da ex-extensão de saúde da Golpilheira, infelizmente ainda desocupado e que esperamos ve-nha a ter algum tipo de utilidade pública em breve.

Luís Miguel Ferraz

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CONSTRUÇÕES

No arranque da festa do CRG, no dia 13 de JulhoPavilhão desportivo com inauguração marcada

MCR

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Junho de 2013

Jornal da Golpilheira4 . reportagem . >> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt

A XXII ed ição da FIABA – Feira de Arte-sanato e Gastronomia da Batalha voltou a assentar arraiais no largo Cónego Simões Inácio, no centro da vila, entre os dias 20 a 23 de Junho.

Foi mais uma iniciativa de sucesso, a vários níveis, com algumas novidades e a habitual afluência de multi-dões, este ano com a ajuda das excelentes condições climatéricas que se fizeram sentir neste fim-de-semana.

Podemos dizer que, ape-sar da crise que assola a so-ciedade, esta FIABA com-provou o seu crescimen-to como um dos certames de referência regional da gastronomia e do artesana-to, muito por via do envol-vimento das pessoas e insti-tuições do concelho.

Foi o caso dos grupos artísticos e das escolas, que animaram os serões do cer-tame. O destaque vai para o espectáculo, respectivamen-te, nas noites de sexta-feira e de sábado, do Agrupamen-to de Escolas da Batalha e do Colégio de S. Mamede. Para além de serem interes-santes mostras do trabalho e do talento dos alunos e pro-fessores do Concelho, são um modo de trazer os pais, familiares e amigos até ao recinto da feira, contribuin-do para a sua dinamização.

O mesmo se poderá di-

zer do 2.º passeio “FIABA BTT – Pelos Trilhos do Cen-tro” e do I Concurso Hípico da Batalha, duas iniciativas que contribuíram para a maior participação do pú-blico e para a inovação no cartaz (ver caixas).

Mas o centro da acção é, como sempre, o artesanato e a gastronomia. Mais uma vez, cerca de 50 artesãos, oriundos de Norte a Sul do País, mostraram o que de melhor se produz neste âmbito, alguns deles traba-lhando ao vivo e explican-do as técnicas utilizadas e os processos de execução dos seus produtos. Tecela-gem, latoaria, trapologia, marroquinaria, sapataria e olaria foram apenas algumas das vertentes em destaque. Também os doces, licores, queijos e enchidos ajuda-ram, a alargar a oferta de produtos tradicionais à dis-posição dos visitantes.

Ainda na área de exposi-ção, é de sublinhar a presen-ça de mais de uma dezena de instituições concelhias, desde as autarquias locais e entidades multi-municipais às associações juvenis, em-presarias, profissionais e de acção social, escolas, bom-beiros, IPSS, entidades de saúde, etc.

N o q u e t o c a à gastronomia, o protago-nismo foi para as associa-ções culturais, desportivas

e recreativas do Concelho, onde centenas de volun-tários deram o seu melhor para servir os bons pratos tradicionais estremenhos, tais como as morcelas de arroz, o bacalhau, os gre-lhados, entre muitos outros paladares característicos. Lá estava também o Centro Recreativo da Golpilheira, sem mãos a medir para a numerosa clientela.

Também os mais novos tiveram uma atenção espe-cial, com uma zona a eles dedicada, com insufláveis e espaços de leitura e de jogo dinamizados pela Biblioteca Municipal.

No topo do bolo, a ce-reja foi a animação que aju-dou a criar um verdadeiro ambiente de festa. Para além dos saraus das esco-las, passaram pelo palco ou pelo recinto o hip-hop da Academia Vanda Costa, os ranchos folclóricos Rosas do Lena, O Penedo e La-vadeiras do Vale do Lena (Golpilheira), os grupos de música tradicional Sons do Lena, O Penedo e Os Caná-rios – Gaiteiros de Pombal, a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Batalha, e ainda alguns convidados para todos os gostos: Rock & Blues, Kaja Bucalho, FH5 e Toques do Caramulo.

Luís Miguel Ferraz

Tasquinha do CRGNormalmente, a nossa colectivida-

de está representada na FIABA, tanto na animação musical e de diversas ac-tividades, como numa das tasquinhas gastronómicas. Este ano, a sua organi-zação foi da responsabilidade da Equi-pa de Veteranos, em colaboração com a direcção da Associação.

Foram quatro dias de muito tra-balho, principalmente, o sábado e o domingo, mas tudo correu dentro da normalidade, quebrada aqui e ali por algum stresse, mas que em nada afec-tou o desempenho dos intervenientes. Todos contribuíram, assim, para que a nossa tasquinha, mais uma vez, fosse um êxito.

Parabéns a todos os colaboradores, assim como àqueles que frequentaram o nosso espaço.

Manuel Carreira Rito

Artesanato, gastronomia e animação…Cada vez mais FIABA

Momento da inauguraçãoMCR

Actuação do rancho da GolpilheiraMCR

Animação até ao último minutoLMF

Sempre cheiaMCR

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5Junho de 2013Jornal da Golpilheira . entrevista .. reportagem .

Uma inovação nesta FIABA foi a realização do I Concurso Hípico da Bata-lha, no dia 22 de Junho, no campo de futebol António Gomes Vieira, anexo ao re-cinto da feira.

Organizado pelo Centro Hípico da Quinta do Lago, situado no Vale do Horto, este foi também um evento marcado pelo sucesso e que “superou as expectativas em número de participantes e de público”, referiu Jorge Macedo, responsável da or-ganização.

Com cerca de 80 con-juntos – cavalos e cavaleiro – a prova recebeu inscrições de todo o País, com alguns participantes de renome a nível nacional, vindos

de Lisboa, Porto, Aveiro, Coimbra e outras locali-dades. Muitos comparece-ram também da região e do concelho da Batalha, no-meadamente, na categoria de gincana nas provas de escola, entre os 30 cm e os 120 cm, já que aquele com-plexo tem uma componente de formação para crianças e adultos neste modalidade.

Os prémios eram tam-bém motivadores, no valor de 2.000 euros, mas foi so-bretudo a novidade e a bele-za do espectáculo que foram sublinhadas pelos partici-pantes e pelo público. “Ha-via a reserva pelo facto da prova se realizar num cam-po de futebol, mas o modo como o piso foi preparado,

a beleza da instalação, com o Mosteiro como cenário de fundo, e o profissionalismo da organização superaram todas as expectativas e fo-ram do agrado geral, com muitos pedidos para que voltassem a repetir-se ali iniciativas deste género ao longo do ano”, refere Nuno Monteiro, um dos colabo-radores na promoção do evento.

S e g u n d o e s t e batalhense, natural da Gol-pilheira, “esta primeira edi-ção de um concurso hípico trouxe maior dinamismo à vila e à FIABA, em particu-lar, sendo também uma for-ma de desmistificar alguns preconceitos em relação ao hipismo, nomeadamente,

quanto aos custos, já que é uma modalidade acessível e com muitas vantagens para a formação de crianças e adultos, desde a postura corporal à destreza e coor-denação de movimentos e às vantagens para a saúde física e psíquica que advêm do contacto com estes ani-mais”.

Resta referir que o con-curso contou com o apoio logístico do Município da Batalha e com o acompa-nhamento televisivo da Bola TV e da Equitação TV, com transmissão a ser efectuada nestes canais nas próximas semanas, o que será mais uma forma de promoção mediática do concelho.

LMF

PUFF em mais uma FIABAA empresa PUFF, sedeada na Torre, tem sido presença assídua na FIABA nos últimos anos. Em 2013, lá esteve com as suas propostas de estofos, sofás e outros produtos em napa e tecido.Os empresários Carlos Pias e Cecília Silva, esta natural da Golpilheira, confessaram que, ape-sar da crise, o balanço é positivo: “Notamos uma diminuição das vendas directas, mas em contrapartida aumentaram os pedidos de orçamentos, pelo que a perspectiva é de virmos a fazer a alguns bons negócios a partir deste certame”.Um dos aspectos positivos é, também, a maior procura registada nas áreas do restauro de sofás degradados e da elaboração de sofás novos por medida, vertentes em que a empresa tem procurado apostar mais nos últimos tempos.“Para esta FIABA trouxemos algumas novidades que foram bem acolhidas, como a construção de sofás a partir de paletes velhas e outros materiais reciclados, uma proposta de decoração arrojada que alia o conforto do estofo à irreverência e imagem ecológica dos materiais”, adiantam os gerentes da PUFF. “A ideia é aumentar o leque de ofertas, para responder com mais eficácia aos pedidos dos clientes que, cada vez mais, pedem sugestões personalizadas para um toque final na decoração dos seus espaços interiores e exteriores”.Em conclusão, Carlos e Cila estão satisfeitos com mais esta presença na FIABA. “É bom parti-ciparmos, não só pelos novos contactos que fazemos, mas também pela oportunidade e pelo prazer de encontrarmos pessoalmente muitos dos nossos clientes que ficaram nossos amigos”.

I Concurso Hípico da Batalha

No programa desta FIABA decorreu, também, a segunda edição da prova de BTT “Pelos Trilhos do Centro”, organizada pelo grupo Batalhabikers, asso-ciação criada oficialmente em 2010, com o objectivo de participar em eventos desportivos essencialmente ligados à prática do BTT, re-presentando a vila da Bata-lha nestas provas, na região e no País.

Este evento, realizado no domingo, dia 23, visava

também divulgar o Centro de BTT da Batalha/Pia do Urso, contando com o apoio desta infra-estrutura, da Câ-mara Municipal da Batalha e de várias entidades ligadas a esta modalidade.

No ano de 2012, a pri-meira edição da prova con-tou com 260 participantes, apesar de ter sido inicial-mente limitada a 200. Este ano, as inscrições estavam limitadas a 300 participan-tes por motivos de segu-rança e voltou a superar as

expectativas.O passeio teve dois tipos

de percursos, um com 42 km, de dificuldade média, e outro de 16 km, de fácil realização, para que todos pudessem participar com família, filhos ou avós.

No final, o contenta-mento era geral, com uma manhã soalheira e num am-biente de confraternização entre centenas de atletas de todas as idades e de vá-rias categorias competitivas.

LMF

2.º FIABA BTT – Pelos Trilhos do Centro

publireportagem

Page 6: 1306 Jornal da Golpilheira Junho 2013

Junho de 2013

Jornal da Golpilheira6 . sociedade . educação .

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A Associação de Pais do Agrupamento de Escolas da Batalha tem promovido di-versos encontros, no âmbito do seu projecto “A voz dos pais”, como acontecer a 24 de Abril em S. Mamede e a 31 de Maio no Reguengo do Fetal. Pretende-se levar aos pais e encarregados de edu-cação algumas informações sobre o funcionamento das diversas escolas do agru-pamento e ouvir deles as críticas, os problemas e as sugestões para melhoria do ensino no concelho.

Sobre a última sessão, no Reguengo do Fetal, a Associação colocou no seu mural do Facebook uma comunicação com o resu-mo do encontro e que aqui partilhamos, com ligeiras adaptações:

“Com a presença do director do Agrupamento de Escolas, presidente do

Município e vereador res-ponsável pelo pelouro da Educação, esta reunião ser-viu para ser feito um breve ponto de situação relati-vamente aos resultados da recente avaliação externa ao desempenho do Agrupa-mento de Escolas, por parte do Ministério de Educação. De resto, diga-se, esta ava-liação veio confirmar aquilo que tem sido o desempenho de uma forma geral de todos os agentes educativos en-volvidos quotidianamente na actividade educativa, com resultados muito sa-tisfatórios na aprendizagem dos alunos da Batalha, es-pelhados mais uma vez no ranking de escolas a nível nacional.

Mas se este assunto mereceu algum regozijo, a questão da reorganização da rede escolar e consequente encerramento de escolas no

concelho merecem alguma preocupação por parte da população e responsáveis autárquicos. É o caso da escola do 1.º ciclo e jardim-de-infância da Torre, há muito com os dias contados, fruto da redução demográ-fica com que Portugal tem vindo a ser confrontado e que no concelho da Bata-lha tem sido patente nos últimos anos.

O encerramento das unidades educativas da Tor-re poderá estar em iminên-cia, situação recorrente de anos anteriores e que em nada tem contribuído para a inscrição de maior número de crianças, mas há alguns factores a ponderar. O en-vio dos alunos para a escola de acolhimento, na sede da freguesia do Reguengo do Fetal, está a provocar al-

gum constrangimento, no-meadamente financeiro, já que esta medida implicará obras de vulto naquela es-cola centenária, deixando de fora a oferta na freguesia de um serviço público de pré-escolar. Se a primeira medida esbarra em questões financeiras, a segunda, o en-cerramento do pré-escolar da Torre, merece alguma preocupação, já que as uni-dades mais próximas distam largos quilómetros, o que cria um problema adicio-nal aos pais/encarregados de educação, cuja solução será o eventual recurso ao privado. De fora não ficou a possibilidade de ser cria-da uma sala do pré-escolar, caso venham a acontecer as obras de requalificação naquela escola, de forma a satisfazer e a minimizar a ansiedade manifestada pelos pais das crianças da Torre.

Sem uma posição defini-tiva, mas ciente dos diversos constrangimentos que os encarregados de educação manifestaram nesta reunião, o presidente do Município, António Lucas, referiu que esta avaliação irá ser objecto de ponderação na reunião a ter lugar com responsáveis pelo Ministério da Educação e com o Conselho Munici-pal de Educação, procuran-do garantir a abertura destas infra-estruturas ainda este ano, até que estejam reu-nidas condições para uma decisão definitiva.

O fundamental é que se tenha sempre presente os interesses das crianças e respectivos encarregados de educação, uma linha igual-mente defendida pela Asso-ciação de Pais, como frisou na ocasião o seu presidente, Nuno Monteiro.

Insufláveis, oficinas de pintura e trabalhos manuais, jogos tradicionais, música e muita animação foram os ingredientes de mais uma Feira dos ATL, no passado dia 16 de Junho, na praça Mouzinho de Albuquerque.

Numa organização con-junta da rede concelhia de ATL e do Município, esta actividade teve neste ano a temática das “Profissões” e serviu, uma vez mais, para dar a conhecer aos pais e encarregados de educação as actividades desenvolvi-das pelas crianças nos tem-pos livres.

Os muitos aplausos para

os artistas de palmo-e-meio que passaram pelo palco e a movimentação permanente junto às tendas de exposição e às oficinas de desenho, pintura e expressões foram a prova de que o público, tanto infantil como adulto, apreciaram muito mais esta edição da iniciativa que tem registo anual no cen-tro da vila.

Claro que também, os meninos e as educadoras e auxiliares da Golpilheira deram um ar da sua graça, contribuindo para o anima-do ambiente que se viveu naquela tarde festiva.

Associação de Pais do Agrupamento de Escolas da Batalha

“A voz dos pais” no Reguengo do Fetal

Encerramento de ano lectivo

Feira de ATL juntou centenas de crianças

MCR ...e também muitas centenas de pais

DR

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7Junho de 2013Jornal da Golpilheira . sociedade .

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória acolheu, no passado dia 15 de Junho, a Missa de comemora-ção do 49.º aniversário do Agru-pamento 194 dos Escuteiros da Batalha, onde se juntaram mais de duas centenas de actuais e antigos membros, bem como muitos seus familiares e amigos.

Apesar de algumas experiên-cias escutistas logo no início dos anos 60, dinamizadas pelo pároco de então, padre Manuel Simões Inácio, foi a 16 de Junho de 1964 que se oficializou o agrupamento. Muitos desses “pioneiros” e outros que passaram pelo grupo ao longo da história marcaram presença, de-vidamente fardados, dando corpo ao lema “escuteiro uma vez, escu-teiro toda a vida”, defendido por

Baden-Powell, fundador deste movimento.

No início da celebração, o actual chefe do 194, António Guerra, subli-nhou a importân-cia dessa colabora-ção inter-geracional e referiu a vitalidade que continua a alimentar o agrupa-mento, como se manifestava neste mesmo dia com as promessas de 11 Exploradores, 8 Pioneiros e 7 Caminheiros. “Estes adolescentes e jovens vão hoje assumir, perante os seus irmãos escuteiros e a comu-nidade, o seu compromisso de se manterem fiéis à sua Promessa de

Escuteiro; é também uma oportu-nidade para cada escuteiro poder renovar a sua Promessa”, conside-rou aquele responsável.

Golpilheira acolheu jantarNo final da celebração, mais

de 250 pessoas participaram num jantar de convívio, no salão da

igreja da Gol-pilheira, onde a partilha de experiências, fotos, memó-rias e projec-

tos foi a tóni-ca dominante.

A ocasião serviu, igualmente, para o

anúncio e o convite à participação de to-

dos no programa comemorativo do cinquentenário, a decorrer até Junho de 2014.

“Quisemos convidar os an-tigos escuteiros, para promover o conhecimento mútuo com os actuais e dizer-lhes que estas bo-das de ouro são também um festa deles e para eles”, referiu António

Guerra, anunciando algumas das iniciativas já programadas, como um passeio nocturno em Outubro deste ano e, em 2014, a inaugu-ração de uma casa de campo em S. Mamede em Janeiro, uma ex-posição da história do escutismo batalhense no primeiro trimestre, um acampamento com antigos membros em Maio e uma grande actividade para toda a população em Agosto.

A numerosa participação e o ambiente de confraternização que se registou neste 49.º aniversário são, sem dúvida, bons indicadores para uma grande celebração deste ano de cinquentenário.

Texto e fotos:Luís Miguel Ferraz

Festa do 49.º aniversário juntou mais de 200 antigos e actuais membros do 194

Escuteiros da Batalha preparam bodas de ouro

Escutismo há mais de um século...Em 1907, Baden-Powell

sonhou um mundo onde a fraternidade entre jovens poderia ser instrumento para o deixarem um pouco melhor do que encontraram. No Verão desse ano, foi com um grupo de 20 rapazes, separados em 4 patrulhas (Maçarico-Real, Corvo, Lobo, Touro) para a ilha de Brownsea, no Canal da Mancha, para realizar o primeiro acampamento escuteiro da história. O êxito da iniciativa foi tal que, nos primeiros meses de 1908, lançou em seis fascículos quinzenais o seu manual de adestramento, o “Escotismo para Rapazes”, sem sequer sonhar que este livro iria por em acção um movimen-to que afectaria a juventude do mundo inteiro.

Em 1923, o movimento chega a Portugal, com o nasci-mento em Braga do Corpo Nacional de Scouts, que mais tarde se chamaria Corpo Nacional de Escutas. Sempre em crescendo, com centenas de agrupamento a proliferarem por todo o País, têm passado pelo CNE milhares de jovens durante estes anos. É hoje a maior associação juvenil do País e assume-se como “aquela que leva os seus jovens associados a viverem as mais ricas experiências”.

Secções existentes na Batalha

Exploradores – São os escuteiros com o lenço verde, com idades entre os 10 e os 14 anos. Cheios de

energia e de vontade de explorar o mundo, a descoberta do escutismo é um marco na vida de cada um, tendo a aventura

como modo de vida e o “sempre alerta” como lema.Pioneiros – São os escuteiros com o lenço azul, entre os 14 e os

18 anos. É nesta fase que se começam a fazer as primeiras opções e a vida em comunidade torna-se uma realidade cada vez mais essencial. O empreendimento é a forma de deixarem a sua marca na construção de um mundo melhor.Caminheiros – Membros que vivem em Clã, entre os 18 e os 22

anos. Descobrem o seu papel na sociedade e escolhem que caminho querem percorrer. O Clã é uma mini sociedade, onde se dão os

primeiros passos na vida adulta, rumo a um mundo novo, feito por homens novos. Servir é o seu lema.

Novos Exploradores são a garantia do futuro do Agrupamento

Page 8: 1306 Jornal da Golpilheira Junho 2013

Junho de 2013

Jornal da Golpilheira8 . cultura .

Na galeria Mouzinho de AlbuquerqueMargarida Sequeira expõe“Qual é a cor da tua sombra?”

De 5 a 21 de Julho, a galeria Mouzinho de Albuquerque, na Bata-lha, acolhe a exposição “Qual é a cor da tua sombra?”, de Margari-da Sequeira, que defi-ne a sua pintura como “uma mistura de cores, movimentos, emoções e alegria”, tal como é a perspectiva que tem da vida. Segundo a própria, “cada pessoa tem a sua carga emocional no olhar e sentir, sendo aí que encontra a cor da sua sombra”, pelo que, nesta mostra, deixa “ao visitante a possibilidade de ele mesmo responder à questão” em título.

Dias 29 de Junho a 1 de JulhoFesta na Quinta do Sobrado

Decorrem de 29 de Junho a 1 de Julho, as tradicionais festas em honra de São João Batista, na localidade da Quinta do Sobrado. O programa compreende a realiza-ção do 1.º Festival de Acordeão, a realizar no domingo, e a actuação do grupo JC Power, no dia seguinte, para além de outros espectáculos e motivos de interesse.

Reguengo do FetalIX Fim de Semana Gastronómico

Decorre de 19 a 21 de Julho a nona edição do fes-tival gastronómico do Reguengo do Fetal, na praça da Fonte, numa organização da Casa do Povo local. Para além da animação musical, poderá apreciar os sabores tradicionais da morcela branca de arroz, da chanfana, do bucho recheado e de outras especialidades locais.

Na praça Mouzinho de AlbuquerqueConcerto com os D’Callaos

Realiza-se a 13 de Julho, às 21h30, na praça Mouzinho de Albuquerque, um concerto com os D’Callaos, um grupo espanhol que oferece uma fusão de rumba catalã, flamengo, um cheirinho de jazz e de pop-rock, contando com o talento e a frescura da sua vocalista, “La Canija”. Numa parceria do Município da Batalha com a d’Orfeu - Associação Cultural, espera-se uma noite muito agradável neste espectáculo de “rein-venção flamenca” no seu melhor.

Inserido nas comemo-rações do cinquentenário do agrupamento, o rancho folclórico Rosas do Lena vai organizar, no dia 14 de Julho, a 8.ª edição do Fes-tibatalha.

Com lugar no centro da vila da Batalha, na praça de D. João I e no largo do

Condestável, o evento co-meça pelas 15h30, com a mostra/venda de produtos regionais, tendo início às 17h30 um festival de fol-clore com o rancho anfitrião e os convidados Rancho Folclórico de S. Guilherme (Santa Catarina da Serra/Leiria), Rancho da Região

de Leiria, Grupo de Folclo-re HUOT da Turquia e o Rancho Folclórico e Etno-gráfico de Vale de Açores, Mortágua.

Às 21h30 será a já ha-bitual exibição de marchas populares, estando previstas as participações das mar-chas de Leiria (Bairro dos

Anjos), Pedreiras e Ribeira de Porto de Mós.

Nos intervalos música folclórica e no final haverá bailarico.

A Câmara Municipal da Batalha apoia e patrocina a iniciativa.

A Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP) é uma das protagonistas da ini-ciativa “Música nos Mos-teiros”, uma acção com en-trada livre, organizada pela Rede de Mosteiros Portu-gueses Património da Hu-manidade, que decorreu durante o mês de Junho.

O primeiro espectáculo foi nos Jerónimos, a 8 de Junho, o segundo foi na Ba-talha, no dia 16, e o último em Alcobaça, a 23.

No caso do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, muitas dezenas de pessoas puderam apreciar este con-certo num espaço de beleza ímpar, como é a Sala do Ca-pítulo, sob a sua monumen-tal e lendária abóbada.

O ensemble do maestro Pedro Carneiro trouxe-lhes Ludwig van Beethoven, com a trágica Abertura Co-riolano, op. 62, e a de, e a “Heroica” Sinfonia n.º 3 em Mi bemol maior, op. 55, obra que muitos estudiosos clas-sificam como um marco do fim da Era Clássica e o prin-cípio da música romântica.

Mais música no Mostei-ro da Batalha

Mas a música vai conti-nuar a visitar o monumen-to batalhense nos próximos meses, em diversas iniciati-vas já calendarizadas, todas com localização prevista nas Capelas Imperfeitas, embora condicionado o espaço às condições climáticas.

Assim, no dia 13 Julho, às 16h00, mais uma sessão dos “Concertos em Rede”

irá trazer o trio Mário La-ginha, Bernardo Moreira e Alexandre Frazão.

Logo no dia seguinte, às 18h00, actua o Leids Baro-ck Ensemble, com direcção musical de Theo Goedhart e a participação da solista Nicola Wemyss.

Ainda nesse mês, no dia 28, também às 18h00, ocorre o Concerto Final do 10.º Estágio Internacional de Orquestra do Orfeão de Leiria, com direcção artística de Jean-Sébastien Béreau.

No dia 10 Agosto, às 16h00, os “Concertos em Rede” regressam com a Or-questra de Jazz de Matosi-nhos, com direcção musical de Carlos Azevedo e Pedro Guedes.

A 6 Setembro, às 18h30, o espaço será da Orquestra XXI, considerado o melhor

projecto da diáspora portu-guesa, com direcção musical de Dinis Sousa.

No dia 28 desse mês, às 16h30, será dada expressão à música tradicional, com um concerto no âmbito das Jornadas Europeias do Pa-trimónio.

Mosteiro “aberto” à po-pulação

Em declarações ao Jor-nal da Golpilheira, Joaquim Ruivo, que tomou posse como director do Mosteiro no passado dia 1 de Abril, considerou que a aposta num programa de animação mais regular é um dos seus objectivos para “trazer cada vez mais vida e cultura a este monumento, no seguimento do trabalho que vinha a ser desenvolvido pelos ante-riores directores”. Para este responsável, “para além da

missão de gerar motivos de atracção para públicos mais alargados a nível nacional e internacional, é muito im-portante que a população local seja a primeira a usu-fruir cada vez mais deste seu Mosteiro”. Nesse sentido, a entrada será sempre livre em todos estes concertos.

Como o programa pode-rá sofrer alterações ou novas ofertas, os interessados po-derão sempre acompanhar a informação no sítio www.mosteirobatalha.pt.

Quanto a outros servi-ços, recordamos que o ho-rário de funcionamento dos serviços administrativos é das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, sendo as vi-sitas abertas no período das 09h00 às 17h00 de Outubro a Março e até às 18h00 en-tre Abril e Setembro.

Mosteiro da Batalha acolhe concertosOCP com Beethoven à conquista dos mosteiros nacionais

Rosas do Lena organiza Festibatalha

LMF

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9Junho de 2013Jornal da Golpilheira . entrevista .. campanha .

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Garantimos o profissionalismo do nosso serviço. Porque cuidamos da sua segurança.

A Cap Magellan, prin-cipal associação de jovens luso-descendentes de Fran-ça, organiza pelo 11.º ano consecutivo uma campa-nha de segurança rodoviá-ria, intitulada “Sécur’été”. À semelhança do que tem acontecidos nos últimos anos, também o Jornal da Golpilheira se associa, como um dos parceiros na divul-gação da iniciativa.

Recordamos que esta é uma campanha que se di-rige aos portugueses e luso-descendentes residentes em França que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de Verão.

Decorre em três países – França, Espanha e Portu-gal – e tem como principal objectivo a redução do nú-mero de acidentes durante os trajectos longos e depois das saídas nocturnas.

Objectivos da campanha Com esta campanha, a

Cap Magellan procura sen-

sibilizar o público para os perigos das viagens longas (fadiga, excesso de veloci-dade, etc.) e para as pre-cauções a ter (preparação do veículo, parar de 2 em 2 horas para descansar, etc.). Pretende também informar os automobilistas sobre dos códigos da estrada dos países atravessados (velocidades autorizadas, álcool, coletes reflectores, etc.). Por últi-

mo, quer alertar os jovens para os perigos da condução sob efeito do consumo de álcool e/ou de drogas, no-meadamente, aquando das saídas nocturnas.

Os principais eixos As acções de sensibi-

lização são desenvolvidas por equipas de voluntários ao longo de todo o percur-so, principalmente no sul de

França e norte de Espanha, em algumas das áreas de serviço das auto-estradas mais frequentadas pelos au-tomobilistas que rumam a Portugal e ainda nas princi-pais fronteiras portuguesas, entre a segunda quinzena de Julho e inícios de Agosto.

Também serão de -senvolvidas acções de sensibilização junto dos jo-vens, em locais de diversão

nocturna (discotecas e fes-tivais), em várias cidades portuguesas, durante o mês de Agosto.

José Carlos Malato apadri-nha campanha pela 2.ª vez

O conhecido apresen-tador televisivo José Carlos Malato aceitou o convite da Cap Magellan para ser padrinho da campanha de segurança rodoviária 2013, depois de já o ter sido em 2012, e já confirmou que es-tará presente no lançamen-to da campanha em Paris, a 5 de Julho.

Compromisso Cap Magellan A Cap Magellan traba-

lha em prol de uma cultu-ra de segurança e de uma maior cidadania rodoviária desde 2003. É signatária da Carta Europeia da Seguran-ça Rodoviária desde 2006.

Mais informações sobre a actividade e a campanha poderão ser consultadas em www.capmagellan.sapo.pt.

Jornal da Golpilheira volta a apoiar campanha“Sécur’été 2013” pela segurança rodoviária

DR

DR

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Junho de 2013

Jornal da Golpilheira10 . desporto .

Associação da Quinta do Sobrado promove “Férias Desportivas C.C.R.Q.S.P.”

O Centro Cultural e Recreativo da Quinta do Sobra-do e Palmeiros via lançar este ano o seu projecto “Férias Desportivas C.C.R.Q.S.P.”, que visa proporcionar às crian-ças a ocupação de parte das suas férias escolares de forma divertida e criativa, privilegiando a prática desportiva e enfatizando os valores como a autonomia, a capacidade de iniciativa, a confiança e a auto-estima, elementos funda-mentais no processo de sociabilização, aprendizagem e re-lacionamento. “Com os professores Marisol Pinto e Hugo Rodrigues, duas pessoas excepcionais, só pode correr às mil maravilhas para os nossos filhotes passarem uma semana ou duas em perfeita aventura e felizes”, refere a associação na sua página do facebook.

Destinado a crianças dos 6 aos 10 anos de idade, a ac-tividade decorrerá diariamente entre as 09h00 e as 18h00, em turno de uma ou duas semanas, durante os meses de Julho e Agosto. O preço para uma semana será de 55 euros para sócios e de 60 euros para não sócios, sendo para duas semanas de 100 e 110 euros, incluindo já a alimentação e um seguro.

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Equipas do CRG

Futebol 7 • Benjamins “A” 16-06 - Garcia – 0/Golpilheira – 3. Participação no torneio de encerra-mento da época de 2012/2013 do G.D. Garcia, Marinha Grande.Próximos jogos30-06 – Participação no IV Torneio Infantil Júlio Viegas, no campo sintético de Porto de Mós:09h30 – Golpilheira – Boavista10h30 – Andorinhas – Golpilheira15h00 – Golpilheira – Pedro Roma17h00 – Golpilheira – Avelar18h30 – Batalha – Golpilheira

Futebol 11 • Veteranos01-06 – Golpilheira – 0/Alcobaça – 2.IV Torneio da Amizade organizado pela equipa dos Veteranos do CR Golpilheira, disputado no campo municipal da Batalha:CR Golpilheira – 0/NVC Ansião – 1Alcácer do Sal FC - 0/VCD Gouveia – 2Apuramento 3.º e 4.º classificados: Golpilheira – 0/Alcácer do Sal – 2Apuramento do 1.º e 2.º classificados: Ansião – 1/Gouveia – 2Próximos jogos23-06 – Participação no torneio dos veteranos do Alcácer do Sal FC

Futsal Seniores Femininos • Taça Nacional • 2.ª Fase01-06 – Golpilheira – 5/Estrelas de Feijó – 208-06 – Ourentã – 0/Golpilheira – 715-06 – Quinta dos Lombos – 6/Golpilheira – 1

Futsal Senior Masculino • X Torneio Município da Batalha04-06 – CR Golpilheira – 2/AR Alcaidaria – 510-06 – CR Golpilheira – 2/AT ShotoKan – 512-06 – Bombeiros Voluntários – 2/CR Golpilheira – 614-06 – CR Golpilheira – 5/CR Pinheiros – 319-06 – CR Alcanadas - /CR Golpilheira – Próximos Jogos25-06 – CR Golpilheira/CC Quinta do Sobrado01-07 – SR Relvense/CR Golpilheira

Associação Tigre Shotokan Karatedo Batalha Estágio de karaté na Batalha

Realizou-se nos pas-sados dias 4 e 5 de Maio, no pavilhão desportivo da Batalha, um estágio com os mestres Vilaça Pinto, 7.º Dan de Portugal, e Daniel Baur, 7.º Dan de França, promovido pela Associação Tigre Shotokan Karatedo Batalha. Este evento contou com a partici-pação de muitos karatecas e foi presenciado por nume-roso público.

Esta associação é membro da JSKA-Portugal e loca-liza-se na vila da Batalha, desde 2005, sob a orientação do sensei Álvaro Carvalho, 2.º Dan de Karaté e Trei-nador de nível 2.

O karaté é uma arte marcial e um sistema de auto-defesa. Literalmente, “Karate-do” significa caminho de mãos vazias, referindo-se ao facto de os praticantes usa-rem apenas as mãos, pés e corpo. O karaté está assente na tradição filosófica e espiritual e desenvolve, não só o corpo, mas também a mente e o carácter do individuo. “Em última análise, refere Álvaro Carvalho, o objecti-vo do karaté não é desenvolver a força física, mas sim o desenvolvimento do equilíbrio, harmonia e espírito, por meio de treinos disciplinados envolvidos em paz e integridade de carácter”.

Mais informações sobre a modalidade e esta asso-ciação batalhense podem ser consultadas em www.sho-tokanbatalha.pt.

MCR

A prestação da equipa do CR Gol-pilheira na Taça Nacional foi notável. Vencemos com alguma facilidade todos os jogos, baqueando apenas com a forte equipa da Quinta dos Lombos.

Já tínhamos perdido em casa o jogo com esta equipa e sabíamos que era extremamente difícil anular a des-vantagem no reduto do adversário. No entanto, conseguimos causar bastantes dificuldades a esta equipa e até estive-mos a vencer, no último encontro, por 1-0. Mas foi ainda antes do intervalo que conseguiram empatar e, apesar da entrega das nossas jogadoras, não foi possível evitar a derrota.

Assim, como só o primeiro lugar do grupo dava acesso à “Final Four” da Taça Nacional, não seguiremos para essa fase final, que será disputada em Vila Real de Trás-os-Montes, com as

equipas Vermoim, Restauradores de Avintes, Quinta dos Lombos e Benfica.

Apesar disto, conforme já noticiá-mos, na próxima época vamos disputar o primeiro Campeonato Nacional des-ta modalidade, integrados na série Sul, com oito equipas na primeira fase. Em princípio, os jogos em casa serão dis-putados no novo pavilhão desportivo municipal, na Golpilheira.

Por fim, lembramos que ainda te-mos um troféu a disputar, a Superta-

ça Distrital, com a equipa dos Vidais, antes do arranque da próxima época. Mas, para já, seguem-se umas mereci-das férias para todos os intervenientes.

Excepto para Liliana Salema (“Li-cas”), que acaba de ser convocada para os treinos da selecção nacional...

Na próxima edição publicaremos uma entrevista com a treinadora Te-resa Jordão e o dirigente Belarmino Videira, sobre esta época fantástica.

Texto e foto: Manuel Carreira Rito

X Torneio de Futsal “Município da Batalha”Golpilheira luta pela 2.ª fase

Este torneio está a decorrer na Demó, freguesia de São Mamede, até ao próximo dia 7 de Julho, com organização da colectividade local e o apoio da Câmara da Batalha e do Núcleo de Árbitros de Porto de Mós.

Até esta data, a jovem equipa do CRG não tem estado nada mal. O objectivo é o apuramen-to para a segunda fase. Já foram disputados cinco jogos, com 3 vitórias e 2 derrotas. Faltam apenas dois jogos para terminar a primeira fase. Esperamos consegui-lo.

MCR

Futsal Sénior Feminino | Segundo lugar no grupo não chegou…

Sonho da Taça Nacional esfumou-se, mas estaremos no campeonato nacional

Page 11: 1306 Jornal da Golpilheira Junho 2013

11Junho de 2013Jornal da Golpilheira . entrevista .>> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt . desporto .

V Grande Prémio “Município da Batalha”

Ciclismo passa na Golpilheira

Organizado pela equipa de ve-teranos do Centro Recreativo da Golpilheira, com a colaboração da Câmara Municipal da Batalha, da Junta de Freguesia da Golpilheira e da nossa colectividades, decor-reu no passado dia 15 de Junho, no campo municipal da Batalha, o IV Torneio da Amizade.

A parte desportiva decorreu muito bem, com desportivismo e camaradagem. A classificação final foi a seguinte, conforme resultados indicados na tabela ao lado: 1.º Gouveia; 2.º Ansião; 3.º Alcácer do Sal; 4.º Golpilheira.

A terceira parte, como é costu-me, teve o seu início na Batalha:

umas boas bifanas e umas boas imperiais prepararam o estômago para o almoço, servido no salão de festas do CRG. Chegados aqui, não faltaram os aperitivos e o depois cada um serviu-se da forma que mais lhe agradou.

A conversa não faltou, assim como a animação musical, por alguns improvisados cantores. As horas iam avançando sem se dar por isso… mas as equipas nossas convidadas tinham algumas cen-tenas de quilómetros a percorrer.

Chegou a altura da distribuição dos troféus e algumas lembranças. Antecedendo esta cerimónia, Ma-nuel Rito, em nome dos veteranos

da Golpilheira, agradeceu a todos os aletas e directores das equipas presentes neste torneio. Agrade-ceu também à Câmara Municipal da Batalha e à Junta de Freguesia da Golpilheira, aqui representadas pelo vereador Carlos Henriques e pelo presidente Carlos Santos, respectivamente. Os agradeci-mentos foram também extensivos aos responsáveis pelo campo de jogos, Carlos e Serrano, equipas de arbitragem, direcção do CRG, representado pelo vice-presidente Joaquim Cardoso, patrocinadores dos novos equipamentos estrea-dos nesse dia e às cozinheiras e serventes de mesa do Restaurante

Etnográfico do CRG.Também o vereador Carlos

Henriques tomou a palavra, para dar as boas-vindas a todos os pre-sentes e os parabéns à organização do evento. Salientou a importân-cia destes convívios, que contri-buem para a troca de algumas ex-periências e principalmente o es-tabelecimento de novas amizades.

Seguiu-se a entrega de uma lembrança para o Município da Batalha, outra para a Junta da Golpilheira e outra para o CRG. Aos responsáveis de cada uma das equipas foi entregue um troféu, executado no mesmo molde. Ao receber o troféu, foi unânime a

cada um dos representantes, a boa maneira como foram recebidos e tratados. Nesta altura também su-biu ao palco o nosso atleta Cunha, que fez um discurso emocionado, chamando o presidente dos vete-ranos, Virgílio Lucas, para lhe en-tregar o troféu conquistado hoje.

Para finalizar, desejámos uma boa viagem de regresso às equipas convidadas e um… até breve. No entanto, e como acontece nestes encontros, alguns aguentaram até mais tarde…

Texto e fotos:Manuel Carreira Rito

Veteranos do CR Golpilheira organizaramIV Torneio da Amizade marcado pela camaradagem

Golpilheira

Gouveia

Ansião

Alcácer do Sal

Decorreu no passado dia 10 de Junho o V Grande Prémio de Ciclismo “Muni-cípio da Batalha”, promovido pela Associação de Ciclismo de Santarém e apoiado pelo município batalhense..

Com as categorias de Sub-23, Elites, Masters e Fe-mininos, o percurso total foi de cerca de 70 quilómetros, num circuito que incluiu di-

versas passagens pela estrada das Abrunheiras, até junto ao Centro Recreativo da Gol-pilheira.

Foi uma prova bastante animada, que pouco a pouco começava a seleccionar os favoritos. Depois de algumas fugas sem sucesso, foi nas derradeiras voltas que um grupo de quatro ciclistas se destacou.

A vitória coube a Rui Rodrigues (Peçamodovar), seguido por Cláudio Paulinho (Viv. Victor Lourenço) e Bru-no Sousa (Peçamodovar). Por equipas, venceu a Peçamodo-var/CB Almodôvar. Em femi-ninos, triunfou Célia Vieira (UC Leiria).

A prova decorreu sem in-cidentes a registar.

Texto e foto: MCR

Page 12: 1306 Jornal da Golpilheira Junho 2013

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Olá a todos!Pedimos desculpa por não termosparticipado na última edição do Jornal,mas atrasámo-nos a enviar os trabalhos.Entretanto, a nossa educadora Gena ficou doen-te e teve que vir uma nova educa-dora; chama-se Lúcia e é de Penafiel. Duran-te este tempo, temos feito e participado em muitas coisas.Fizemos a Festa do Pai e da Mãe, a quem ofere-cemos chávenas de café pintadas por nós, recebe-mos uma amiga nova, a tartaruga Joana, que nos foi oferecida por um amigo. Fomos ao Jardim Zoológico, à Fei-ra do Livro e à Semana Cultural do Agrupamento de Escolas.Trabalhámos muito, fizemos ginástica no Centro Educativo da Batalha e divertimo-nos a aprender e a fazer experiên-cias.Uma novidade muito boa é que já temos baloiços na nossa escola! Pendurámo-los numa árvore que plantámos no nosso recreio há 7 anos atrás e que já está muito grande.Agora, andamos a preparar o fi-nal do ano lectivo e para a próxima mostramos as fotos da festa que vamos fazer com os pais.Até à próxima!

Page 14: 1306 Jornal da Golpilheira Junho 2013

Junho de 2013

Jornal da Golpilheira14 . religião .

Na igreja de S. BentoEncerramento do Mês de Maria

Cumprindo uma tradição antiga da população da Golpilheira, realizou-se no domingo 9 de Maio, na igreja de S. Bento, o encerramento do Mês de Maria, depois de ali se ter realizado durante todos os domingos de Maio a oração mariana. Presidiu a esta celebração o padre José Gonçalves, pároco da Batalha.

No final, houve o habitual onvívio com os participan-tes, aonde não faltou a boa sardinha e carapaus assados, acompanhados com o bom vinho da região.

A Comissão da Igreja de S. Bento

Grupo “Os Samaritanos” convidaMissa, sopa e concerto“Juntos pela Liberdade”

A Associação de Visitadores dos Estabelecimentos Prisionais de Leiria – Os Samaritanos vai organizar, no próximo dia 29 de Junho, a partir das 19h30, uma acção de solidariedade para com os reclusos destas instituições.

A decorrer no Convento da Portela, nos Francisca-nos de Leiria, o programa intitulado “Juntos pela Liber-dade” começará com a celebração da Missa, seguindo-se o serviço de um jantar de “sopa solidária” e concluindo num “concerto orante” com a irmã Maria Amélia Costa.

A participação terá um custo de 5 euros por pessoa, revertendo para as actividades que este grupo de acção social carcerária promove durante todo o ano nas duas prisões da cidade.

Como tem acontecido anualmente, D. António Marto convida os casais, sacerdotes, religiosos, reli-giosas e outros consagrados da diocese de Leiria-Fátima a celebrarem juntos o seu ju-bileu vocacional. Assim, to-dos os que comemoram este ano o 25.º, 50.º ou 60.º ani-versário do seu matrimónio, ordenação ou consagração poderão inscrever-se para a celebração a ter lugar em Fátima, no próximo dia 29 de Junho de 2013.

O programa começa com

o acolhimento, às 09h00, na Basílica da Santíssima Trin-dade, seguindo-se a apre-sentação e os testemunhos dos participantes, às 09h30, na capela da Ressurreição de Jesus. Aqui será celebra-da a Eucaristia, às 11h00, terminando o encontro em ambiente de festa e confra-ternização, no Albergue do Peregrino, num almoço par-tilhado entre todos.

No seu convite, D. António Marto recorda o motivo e os objectivos desde Jubileu das Vocações: “Será

um momento alto para revi-ver e reavivar o encanto e a frescura do primeiro ‘sim’, para celebrar o caminho percorrido e correspondido ao longo da vida, para agra-decer a Deus os frutos que, através destas vocações, suscitou ao serviço da vida e do amor, e para renovar os compromissos vocacio-nais. Assim manifestar-se-á também a beleza das várias vocações que adornam a Igreja de Jesus e fazem dela um jardim florido com o es-plendor dos mais variados

dons e vocações”.A organização envolve

a cooperação dos serviços diocesanos das Vocações, da Pastoral Familiar e da Vida Consagrada, bem como a direcção diocesana da Con-ferência dos Institutos Reli-giosos (CIRP).

Os interessados deve-rão contactar com urgência o telefone 919371149 ou o email [email protected].

O jornal “Presente Lei-ria-Fátima” apresentou a sua primeira edição no pas-sado dia 31 de Maio. Tra-ta-se do novo título que a Diocese escolheu para o semanário que virá dar continuidade aos dois que detinha desde há muitas décadas, “O Mensageiro” e “A Voz do Domingo”.

Segundo afirma o di-rector, o advogado leiriense Carlos Magalhães de Car-valho, esta decisão “não vem acabar com os jornais existentes, mas assumir-se

como filho e continuador de ambos, procurando ser merecedor da história que herda e tentando, na me-dida do possível, melhorar a qualidade do serviço in-formativo aos diocesanos”.

Os responsáveis pelo sector da comunicação da diocese de Leiria-Fátima vinham anunciando em ambos os jornais, desde há algum tempo, a proxi-midade desta decisão, que foi assumida pelo Bispo, D. António Marto, como um passo necessário para ga-

rantir “um jornal que seja financeiramente sustentável e que cumpra a missão evan-gelizadora da Igreja através dos meios de comunicação social”.

O próprio jornal tem afirmado querer dar essa resposta “no momento pre-sente, conforme as actuais exigências da comunica-ção, na articulação entre a imprensa escrita e os meios digitais, marcando presen-ça nas várias comunidades, serviços e iniciativas de toda esta Igreja particular”.

Na mesma linha, os res-ponsáveis pelo projecto têm solicitado o apoio aos dioce-sanos, “para que se tornem assinantes e leitores assídu-os, bem como para que apre-sentem sugestões e críticas construtivas, ajudando o jornal Presente a crescer e melhorar a cada semana”.

Mais informações sobre este assunto podem ser con-sultadas em www.jornalpre-sente.pt.

Uma das muitas inicia-tivas solidárias promovidas pelo Santuário de Fátima tem registado o apreço es-pecial dos pais que têm ao seu cuidado os filhos com deficiência. “Durante uma semana, os pais de crianças ou adultos com deficiência podem dedicar-se a outras áreas da sua vida, deixan-do os seus filhos entregues aos cuidados do Santuário de Fátima”, esclarece uma nota do Santuário sobre esta iniciativa que realiza pelo oitavo ano consecu-

tivo.Dada a sua especifici-

dade, esta iniciativa não se destina aos deficientes que residem em institui-ções, mas apenas aos que estão ao cuidado das suas famílias.

Contando com a co-laboração de um grupo de voluntários, coordenados pelo Movimento da Men-sagem de Fátima (MMF), o programa inclui momentos de celebração da fé e de for-mação sobre a Mensagem de Fátima e momentos lú-

dicos, de passeio e de con-fraternização. As principais atividades realizam-se no Centro de Espiritualidade Francisco e Jacinta Marto, em Montelo.

À semelhança dos anos anteriores, ainda que a maioria dos pais opte por fazer férias neste período, aceita-se a possibilidade de os que o desejarem acom-panharem os filhos durante este programa.

O primeiro turno será de 1 a 7 de agosto, destina-do a pessoas com deficiên-

cia entre os 7 e os 21 anos. Para maiores de 21 anos, seguir-se-ão 3 turnos, de 10 a 16 de agosto, de 20 a 26 agosto e de 29 de agosto a 4 setembro.

Os interessados de-verão inscrever-se até ao dia 30 de junho. A ficha de inscrição está dispo-nível na página do San-tuário e outras informa-ções podem ser solicitadas para os contactos do MMF (249539679 ou [email protected]).

Novo jornal da DioceseNasceu o “Presente Leiria-Fátima”

Para os pais poderem ter férias...Santuário acolhe pessoas com deficiência

Bispo diocesano convida para festa em FátimaJubileu de casais, padres e consagrados

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Luís

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Oliv

eira

Page 15: 1306 Jornal da Golpilheira Junho 2013

15Junho de 2013

Jornal da Golpilheira . religião .>> Foto-reportagem em www.leiria-fatima.pt

Entre 15 a 20 mil pessoas terão passado pela Festa da Fé, organiza-da pela diocese de Leiria-Fátima, de 31 de Maio a 2 de Junho. “Ó, como é bom e agradável viver unidos como irmãos; é bom e belo estarmos aqui e sentirmo-nos ir-manados num povo em festa para testemunhar a sua alegria de crer em Cristo e o seu entusiasmo em levar o Evangelho ao coração da cidade dos homens”, exclamou D. António Marto nas palavras de abertura do evento.

Sob o lema geral “Caminho(s) de vida, razões de esperança”, se-riam três dias que pretendiam “dar visibilidade à beleza e à alegria dos caminhos da vida com Jesus Cris-to, centro da nossa fé, e ao mes-mo tempo manifestar as razões de esperança, tão necessárias nestes tempos que vivemos de dificulda-des e desafios acrescidos”, referia ainda Bispo. E concretizava que vir fazer festa “no meio da cidade dos homens” não era um “acto de exibicionismo triunfalista” ou de “campanha eleitoral”, mas um “testemunho de como a fé cristã constitui um contributo de pri-meira grandeza para a sociedade, particularmente num momento de crise”, porque “o olhar da fé desco-bre e cria cidadania, melhorando a vida da cidade com a oferta da vida boa do Evangelho”.

Exposições, espectáculos, anima-ção infantil e juvenil, cultura...

Na praça Paulo VI e no Jar-dim de Camões estiveram mon-tadas em permanência tendas de exposição das nove vigararias e dos diversos serviços e movimen-tos diocesanos, cada um tentando mostrar o que de melhor oferece a sua estrutura pastoral, ao serviço da Igreja e da sociedade. A maioria primou pela criatividade e diversi-dade, revelando de forma apelativa

as suas actividades, as suas estru-turas e as suas características mais peculiares, tanto no que se refere à vida cristã, como em relação à sua realidade social e cultural.

Refira-se, a este propósito, que a vigararia da Batalha ficou bastante aquém do que poderia ter feito, destoando das restantes pelo aspecto pobre e “despido” do seu espaço.

E como se tratava de festa, houve muita música, animação de rua, espectáculos variados e as indispensáveis tasquinhas de comes-e-bebes.

O grande destaque vai para a numerosa participação das cate-queses e dos escuteiros, que levaram mais de seis mil crianças, adolescen-tes e jovens a invadir o cento da ci-dade, em jogos de pistas “na pegada

da fé” e em múltiplas outras activi-dades, com especial incidência no castelo de Leiria, onde dificilmente se terá visto tanta movimentação desde os tempos medievais…

Também importantes foram os momentos culturais, concentrados na igreja de S. Francisco, onde de-correram visitas guiadas e diversas conferências sobre a ligação da fé com a arte e a cultura.

Oração e grandes celebrações...E como é de uma festa cristã

que falamos, os momentos de ora-ção foram igualmente cuidados e diversificados. O Santíssimo Sa-cramento esteve exposto durante todo o dia de sábado na igreja do Espírito Santo, a Sé recebeu diver-sos actos religiosos e o Serviço de Pastoral Juvenil garantiu em pleno

recinto de exposição uma tenda de oração animada quase em perma-nência por muitos grupos de jovens vindos das paróquias.

Mas as grandes celebrações atravessaram a margem do Lis, para o parque do Avião. Mais uma vez, a Missa presidida pelo Bispo com os milhares de alunos da catequese, na tarde de sábado, foi um dos momentos altos, digno de entrar no livro dos recordes diocesanos.

A mais numerosa participação de fiéis foi, no entanto, na Missa e procissão do Corpo de Deus, que marcou o encerramento do even-to. Sendo uma das grandes cele-brações comunitárias anuais desta Igreja particular, este ano registou uma multidão bem superior à mé-dia, na ordem das sete a oito mil pessoas, talvez também pelo facto de se realizar pela primeira vez ao domingo, depois de decretada a extinção deste feriado religioso de quinta-feira.

Na ocasião, D. António Marto afirmava, comovido, que era bela esta “participação viva, festiva e envolvente que trouxe milhares de crianças, adolescentes, jovens e adultos ao coração da cidade e a encheram de vida e alegria como talvez nunca tinha visto e expe-rimentado”. E, por isso, dava os “parabéns” a todos os presentes: “Quem fez a festa, fostes vós! Vós sois a festa em pessoa com o vos-so coração ardente de fé como os discípulos de Emaús”.

Uma Igreja com futuro...Já depois da procissão e da

bênção com o Santíssimo Sacra-mento, o Bispo voltava a afirmar o seu “contentamento por este povo maravilhoso que vejo crescer na fé e que hoje deu um grandioso teste-munho”, confessando que “tenho aprendido muito de vós, homens e mulheres fortes na fé”.

A palavra final foi para os “amiguitos e amiguitas”, crian-ças, adolescentes e jovens. “Sois o encanto desta Igreja, não tenhais medo de sonhar coisas novas, boas e belas, coisas grandes para a vos-sa vida”, disse, apontando o que tinha observado do envolvimento dos mais novos nesta festa como a prova de que “temos futuro” e devemos “ir em frente com alegria, coragem, ânimo e esperança, com Cristo nosso irmão”.

Era a chave-de-ouro desta festa, que contou ainda com um número de conjunto executado por todas as filarmónicas que co-laboraram na procissão deste ano – Maceira, Marrazes, Pousos, Sou-tocico e Vermoil –, com o posterior cumprimento musical, uma a uma, ao Bispo da Diocese.

Os interessados em “ver” como foi, poderão consultar as notícias, centenas de fotos e dezenas de vídeos disponibilizados no portal www.leiria-fatima.pt.

Texto e fotos:Luís Miguel Ferraz

Três dia especiais para a Igreja de Leiria-FátimaUma diocese em verdadeira “Festa da Fé” deu vida à cidade

Tenda da vigararia da Batalha demasiado “despida”

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Junho de 2013

Jornal da Golpilheira16 . temas . Europa .

A cidadania da União Eu-ropeia corresponde a um esta-tuto concreto que se exprime num conjunto de direitos atri-buídos aos cidadãos nacionais de todos os Estados-Membros pelo Tratado da União Euro-peia e destina-se a tornar o processo de integração euro-peia mais relevante para os cidadãos, incrementando a sua participação, reforçando a proteção dos seus direitos e promovendo a ideia de uma identidade europeia.

A cidadania é uma noção dinâmica que deverá evoluir acompanhando o progresso da União. O reforço da ideia de uma União efectiva desen-cadeia o aumento das expecta-tivas dos cidadãos em relação aos seus direitos, liberdades e garantias, bem como à efec-tivação da sua participação cívica como via de integração no projecto europeu que se pretende ser vinculativo e in-clusivo.

Por estes motivos, todos os cidadãos europeus devem co-nhecer os seus direitos e poder exercê-los plenamente no seu dia-a-dia. Os direitos dos cida-dãos da UE estão consagrados na segunda parte do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia e no capítulo V da Carta dos Direitos Fun-damentais da União Europeia.

Direito à liberdade de circulação e de residência na UE, sem discriminação em razão da nacionalidade

Enquanto cidadão da UE goza do direito de circular e de permanecer livremente no território da UE. Porém, este direito está sujeito a determi-nadas condições. Por exemplo, poderá ter de se identificar ao entrar no território de outro país da UE ou de cumprir de-terminadas condições para po-der residir mais de três meses nesse país consoante pretenda trabalhar, estudar, etc.

Direito de eleger e de ser eleito em eleições nacionais

Se viver noutro país da UE, goza do direito, enquanto cida-dão da UE, de eleger e de ser eleito nas eleições municipais e europeias organizadas nesse país, nas mesmas condições que os cidadãos nacionais.

Direito de petiçãoO direito de petição per-

mite aos cidadãos da UE assi-nalar problemas ou apresentar queixas ao Parlamento Euro-peu. Qualquer cidadão pode, assim, solicitar ao Parlamento que analise uma questão por necessidade pessoal ou por razões de interesse público. O assunto deve inserir-se no âm-bito de competência da UE e afectar directamente o cidadão em causa.

Direito de apresentar uma queixa ao Provedor de Justiça

Se tiver queixas relativas a casos de má administração por parte de uma instituição ou organismo da UE, pode di-rigir-se ao Provedor de Justiça Europeu.

Direito a protecção consular para cidadãos da UE sem representação diplomática

Se tiver necessidade de ajuda num país situado fora da UE, tem direito, enquanto ci-dadão europeu, a beneficiar de protecção consular por parte de uma embaixada ou consu-lado de outro país da UE. Po-derá beneficiar de assistência em caso de falecimento, aci-dente ou doença grave, prisão ou detenção, crime violento e repatriação.

Direito de contactar as instituições e órgãos consultivos da UE na própria língua

Os cidadãos da UE têm também o direito de se dirigir às instituições e órgãos con-sultivos da UE numa das 23 línguas oficias e de obter uma resposta na mesma língua.

Direito de solicitar à Comissão que proponha nova legislação

A iniciativa de cidadania europeia permite aos cidadãos solicitar à Comissão Europeia a apresentação de uma propos-ta de acto jurídico. A petição deve ser assinada, no mínimo, por um milhão de cidadãos provenientes de, pelo menos, um quarto dos países da UE.

Direitos fundamentaisA UE assenta nos valores da

dignidade humana, da liberda-de, da democracia, da igualda-de, do Estado de direito e do res-peito pelos direitos do Homem, incluindo os direitos das pessoas pertencentes a minorias.

Outros direitos transnacionaisGraças à evolução regista-

da no direito da UE, e em par-ticular das regras relativas ao Mercado Único Europeu, hoje a cidadania europeia exprime-se num conjunto mais vasto de direitos e oportunidades.

Segurança socialNa UE, os cidadãos euro-

peus só pagam contribuições para a segurança social num único país, ainda que traba-lhem em vários países. Regra geral, também só receberão as prestações de segurança social pagas por esse país. Além disso, se está a receber o subsídio de desemprego do país onde ficou desempregado, ir para o estran-geiro para procurar trabalho não afectará os seus direitos (ou os da sua família).

Cuidados de saúdeAo abrigo da legislação da

UE, os cidadãos da UE têm direito a receber tratamento médico noutro país da UE e a ser eventualmente reembolsa-dos dos respectivos custos pelo organismo responsável pela sua cobertura médica.

Estudar no estrangeiroTem direito a estudar em

qualquer país da UE nas mes-mas condições que os nacionais do país em causa.

Fazer compras em linhaOs cidadãos europeus es-

tão protegidos pela legislação da UE ao fazerem compras em linha na UE.

Direitos dos passageirosSe um cidadão da UE ti-

ver problemas numa viagem internacional de comboio ou de avião efectuada com uma companhia europeia a partir de um país da UE ou que tenha como destino um país da UE a partir de um país terceiro, po-derá ter direito a um reembol-so, bem como a uma eventual indemnização.

Chamadas mais baratas a partir do telemóvel

Quando utiliza o telemóvel noutro país da UE, existe um limite máximo para a tarifa que o seu operador lhe pode cobrar.

Energia segura a preço acessívelGraças à UE, está agora

mais bem protegido enquan-to consumidor e tem direito a escolher o contrato de gás e electricidade mais adequado à suas necessidades.

Fonte: Comissão Europeia | Centro de Informação Europeia Jacques Delors

Mensagem da coordenadora

Um ano dedicadoà Cidadania Europeia

O a n o d e 2013 celebra o vigésimo aniver-sário do Tratado de Maastricht, que estabeleceu o conceito de Ci-dadania da União Europeia (UE). A cidadania euro-peia é um vínculo especial entre cada euro-peu e a UE, um estatuto que complementa as cidadanias nacionais.

Sob o lema “Tem a ver com a Europa, tem a ver Consigo – Participe no Debate”, este é um ano dedicado a escutar o que de-sejam os cidadãos europeus para o futuro da União Europeia.

A liberdade, a democracia, a protecção dos direitos fundamentais e o Estado de Di-reito são, entre outros, os valores comuns partilhados por todos os europeus. Esta é uma marca que nos distingue de outros povos.

Contudo, é importante reconhecer que os cidadãos portugueses sentem uma distân-cia em relação às instituições europeias, que tem vindo a agravar-se num momento que deveria ser de reforço. Não se trata de um fenómeno único na União, com os restantes Estados-Membros a acompanharem-nos nes-te afastamento.

O objectivo deste ano passa por per-guntar aos cidadãos como é que a União vai responder aos actuais desafios impostos pela crise e aos futuros desafios da integração europeia.

Qualquer passo a dar no sentido de uma maior integração política e económica de-verá ter por base uma escolha dos cidadãos europeus e não ser apresentada como “facto consumado”.

Para fazerem esta escolha, os cidadãos eu-ropeus devem estar informados sobre os seus direitos, deveres e sobre as consequências democráticas das suas escolhas. Este ano importa discutir que Europa queremos para fazer face aos actuais desafios dos Estados-Membros.

É necessário consciencializar os cidadãos, em especial, os mais jovens sobre os direitos de que podem beneficiar como cidadãos da União Europeia.

Os cidadãos têm que voltar ao centro do processo político na Europa. A cidadania europeia permite fazer escolhas, influenciar leis, apresentar petições, promover a respon-sabilidade das instituições.

Por toda a Europa está a decorrer um di-álogo alargado sobre o futuro da União. A Coordenação do Ano Europeu dos Cidadãos em Portugal tem como missão contribuir para a divulgação da cidadania europeia e os direi-tos e deveres que lhe estão associados, porque só uma cidadania consciente e participada poderá ter um papel na construção da União.

Inês Saraiva AzevedoNota: para mais informações, consultewww.anoeuropeudoscidadaos.gov.pt.

2013 - Ano da Cidadania Europeia

Os seus direitos de cidadão europeu

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17Junho de 2013Jornal da Golpilheira . temas . Europa . Vida .

O que é?A Iniciativa de Cidadãos é um instru-

mento legislativo da União Europeia (UE) aprovado no Tratado de Lisboa, pretende aproximar as Instituições Europeias dos ci-dadãos e melhorar a vivência democrática dentro da UE.

“Um de nós” (“One of us”) é uma des-tas iniciativas que nasceu da sociedade ci-vil empenhada em promover uma cultura de Vida na Europa, pondo cada pessoa e a sua dignidade incomparável no centro dessa cultura. Para tal, procurará recolher um milhão de assinaturas para pedir à UE a defesa da dignidade, o direito à vida e a integridade de todo o ser humano desde a sua concepção, de acordo com o apresen-tado pelo Tribunal da UE na sentença do caso Brüstle/Greenpeace, em 2011, onde reconheceu no embrião o princípio do de-senvolvimento humano.

Deste modo, pede-se à UE que esta-beleça formas de controlo dos fundos pú-blicos que impeçam experiências médicas com embriões e que protejam o embrião nas áreas da saúde pública, da educação, da propriedade intelectual, e do financia-mento da investigação e a cooperação para o desenvolvimento.

Concretamente, pede-se aos legislado-res europeus para consagrarem os seguintes princípios:

1. A inclusão do princípio pelo qual “não poderá ser aprovado o financiamen-to de actividades que destruam embriões humanos ou que pressuponham a sua des-truição”.

2. A modificação dos “princípios éticos” em matéria de investigação que regem o Programa Quadro de Investigação e Inova-ção da UE (2014-2020) “Horizonte 2020”.

3. A alteração dos objectivos do Instru-mento de Financiamento da Cooperação ao Desenvolvimento em países externos à UE, garantindo que a ajuda comunitária tenha em conta o respeito pela vida do embrião.

Mensagem da coordenadora

Quando está em causaUM DE NÓS

Os portugueses são característicos pela sua capa-cidade de solidariedade. Basta pensar que nos anos de crise as recolhas do Banco Alimentar superam sempre as expectativas. Porquê? Algo genético deste grande povo? Penso que não será uma biologia da pátria mas sim a sensibilidade dos portugueses para a preocupação com os mais desprotegidos. Estes merecem sempre uma atenção da parte de todos, mesmo que a maioria viva também em dificuldades. De um modo ou de outro, to-dos sentimos que se estivéssemos no lugar desse despro-tegido, gostaríamos que fosse feito connosco o mesmo.

Mas um de nós – o mais desprotegido de todos os seres seja pela sua pequenez, seja pela sua incapacidade de pedir ajuda ou de mostrar as suas necessidades – é muitas vezes negligenciado. Falo daquele ser humano que existe desde o momento da união do óvulo com o espermatozóide e que a ciência afirma existir: o Embrião, o nome que a ciência dá ao bebé na barriga da mãe nos primeiros dias de vida.

Desde esse momento maravilhoso temos um ser hu-mano, um de nós, que, totalmente dependente da sua mãe, cresce e se desenvolve até estar pronto para enfren-tar a vida cá fora.. Eu nasci, tu nasceste, mas quantos não chegaram a desenvolver-se como deveriam e seria desejável…? Tantos que são gerados em laboratório e depois usados como material de investigação, sendo re-jeitados quando já não são necessários. Tantos que por decisão dos próprios pais são eliminados porque não vêm em boa altura ou porque não eram “perfeitos”. O mais chocante é que tudo isto que, parece desumano, é algo legislado e permitido por aqueles que têm o dever de pro-teger os seus cidadãos e contribuir para o bem comum.

Será o embrião menos cidadão que todos os outros? Não. Esta é a resposta que várias associações europeias pró-vida dão e, por isso, não abdicam de lutar pelos direi-tos daqueles que são os mais desprotegidos, pois não são vistos como o que são: pessoa humana com dignidade.

Assim, ao ser permitido as iniciativas de cidadãos europeus, criou-se a Petição Europeia “Um de nós”. Os seus promotores querem fazer com que a Comissão Eu-ropeia discuta a dignidade do embrião e querem desafiar a mesma a recomendar aos países membros da União Europeia a ter leis que não permitam a destruição de embriões, nem financiem programas em países em vias de desenvolvimento que promovam o aborto.

Como qualquer iniciativa de cidadãos europeus são exigidas um milhão de assinaturas a recolher nos 27 esta-dos membros da União Europeia. A Portugal é pedido um mínimo de 16.500 assinaturas para defender o embrião.

Será que neste desafio mostraremos a mesma sen-sibilidade que sempre tivemos perante os mais despro-tegidos?

Assine e divulgue a petição em www.oneofus.eu ou procure na sua paróquia.

Teresa Margarido Correia

Iniciativa de Cidadãos Europeus

Quem promove?A iniciativa é promovida por um Comité

de Cidadãos composto por pessoas de Por-tugal, França, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Hungria, Polónia e muitos mais paí-ses, tendo apoio de diversas personalidades e organizações nos 27 Estados Membros da UE.

Depois do Papa Bento XVI o ter feito a 3 de Fevereiro, o novo Papa Francisco veio já manifestar a sua união com esta causa, afir-mando, no passado dia 12 de Maio, no Vati-cano: “Tenho o prazer de recordar a recolha de assinaturas que está sendo realizada em muitas paróquias, a fim de apoiar a iniciativa europeia “Um de Nós”, para garantir a pro-tecção legal ao embrião, tutelando todos os seres humanos a partir do primeiro momento de sua existência”.

Também muitas conferências episcopais da Europa o têm feito, como foi o caso da portuguesa, que deu o seu apoio explícito à iniciativa, na sua última assembleia plenária, neste mês de Junho.

Em Portugal a Federação Portuguesa pela Vida é membro fundador do Comité de Cida-dãos e é uma das muitas outras organizações que promovem esta iniciativa e a recolha de assinaturas até ao próximo dia 1 de Novem-bro de 2013

Em Portugal, deveriam atingir-se no mí-nimo 16.500 e ainda está longe desse objec-tivo. O prazo para assinar termina a 15 de Outubro, com uma primeira verificação já a 30 de Junho.

Como aderir?Em primeiro lugar, as-

sinar a petição e arranjar mais assinaturas. Depois, divulgar no Facebook, Twit-ter, Blogs, etc. Pode consul-tar mais informações, bem como descarregar folhetos e documentação explica-tiva da iniciativa em www.umdenos.org.

As assinaturas podem ser recolhidas online, em www.oneofus.eu, onde está tudo explicado.

No caso de ser em pa-pel, pode fotocopiar-se a folha de recolha ou retirar da internet, sem fazer qual-quer alteração à folha de recolha, nem escrever no verso da mesma.

Quem tem cartão de cidadão deve incluir os 8 ou 9 dígitos do antigo BI, seguido dos 4 dígitos adicio-nais (1 número, 2 letras e 1 número).

Devolver para: Teresa Margarido Correia (secreta-riado), Rua Artilharia 1, 48, 3.º Dt., 1070-013 Lisboa.

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Junho de 2013

Jornal da Golpilheira18 . temas . economia . ambiente . civismo .

. combatentes .Coluna da responsabilidade doNúcleo da Batalha daLiga dos Combatentes

Países: sua dimensão territorial e recursos naturais versus desenvolvimento

Um pouco na sequência das nossas “notícias” de Maio, decidimos, neste mês de Junho, procurar aprofundar certos aspectos a que algumas vezes se dá intencional relevo, tentando justificar o nosso atraso cultural e, em particular, socioeconómico, com a dimensão territorial do nosso país.

É também com estes argumentos que, em especial os políticos, particu-larmente quando em períodos de paz, vão tentando justificar as reduções sucessivas nos contingentes das Forças Armadas, bem como no seu sofrível apetrechamento em equipamento bélico, que, além de escasso, é também em grande parte já quase obsoleto, pois não raro é adquirido a outros países, entre os sistemas de armas e afins que estes já estão a substituir por material mais moderno.

Reportando-nos mais em concreto à Europa, continente de que fazemos parte, apesar deste ser bem mais pequeno que os restantes (asiático, americano, africano…), percentualmente tem mais países, pois, salvo erro ou omissão, é constituído por 38 estados independentes, havendo ainda seis protectorados (Andorra, Islândia, Liechtenstein, Mónaco, São Marino e o Vaticano).

Todos os 38 países europeus dispõem de Forças Armadas, enquanto os protectorados, como a própria designação indica, se colocaram sob a protec-ção de países vizinhos amigos.

Portugal é um destes 38 países e, como já referimos, por cá diz-se amiúde que somos um país pequeno, expressão que é apenas desculpa para o nosso atávico atraso cultural e socioeconómico.

Estas afirmações, quase sempre pouco inocentes, são, pois, basicamente falsas, não só porque Portugal, em termos geográficos, está na primeira metade dos países europeus, como ainda o tamanho pouco tem a ver com desenvolvi-mento, como se vê, por exemplo, pela Suíça, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, para só citarmos estes bem nossos conhecidos, em que sendo todos menores que Portugal, no entanto, qualquer deles está bem mais desenvolvido que o nosso e as suas populações têm um nível de vida bem acima do nosso.

E se ainda quisermos fazer outras comparações, tal como nós, também eles não têm recursos naturais significativos. Aliás, se fizermos esta comparação, até é possível que fiquemos a ganhar, pois não só dispomos dum clima bem melhor, só que ainda não devidamente aproveitado turisticamente, tal como dispomos da mais extensa costa marítima europeia, fonte de riqueza impor-tantíssima, enquanto alguns destes países nem sequer são banhados pelo mar (Suíça, Luxemburgo…).

Portanto, caros combatentes e concidadãos, quando, nas últimas décadas, os políticos que nos vêm governando tentam justificar o nosso atraso com a nossa relativa pequenez territorial e falta de recursos naturais, a maioria deles não está mais do que a tentar justificar a sua própria impreparação e incom-petência para a governação do País, ainda por cima em aliança com a sua insaciável sede de poder, quase sempre a sua principal razão para se meterem na política e quererem governar-nos.

Se a estes condimentos juntarmos instituições críticas que funcionam mal (à cabeça destas ocorre-nos a Justiça) e ainda ao “fascínio” que os tais políti-cos nutrem pelos mais poderosos, em detrimento da esmagadora maioria da população anónima do País, o resultado só pode ser o que há três ou quatro anos nos vem atingindo ainda mais fortemente, com os de mais escassos bens a serem humilhados e espoliados até dos seus recursos de sobrevivência, com destaque para alvos bem definidos e que já nem têm qualquer hipótese de darem outro rumo às suas vidas. À cabeça destes estão pensionistas e refor-mados, grupo socioeconómico que, presentemente, inclui já a generalidade dos combatentes.

Nestas alturas, temos tendência para denegrir a política e culpá-la de to-das as nossas desgraças. Todavia, não é a política, em si, a responsável pelo estado calamitoso em que nos encontramos. A política, quando exercida com isenção e desapego ao poder, dá origem à real democracia e é uma nobre e justa arte de governação. O problema está, sim, na forma incompetente, in-teresseira, partidária e até sectária como uma boa parte da classe política nos vem (des)governando.

No próximo artigo esperamos ser um pouco mais optimistas, falando de algo que ainda nos orgulha de sermos portugueses.

No Dia Mundial do Ambiente

SimLis promoveu Rio em FestaPara assinalar o Dia Mundial do Ambiente,

a SimLis promoveu a actividade “Rio em Festa”, uma oficina de expressão plástica e corporal que, a partir da lenda dos rios Lis e Lena, proporcionou aos alunos interpretações da história e dos poderes especiais dos rios, que se transformam em danças de água habitadas por seres fantásticos.

Realizada no dia 5 de Junho em Ourém, no dia 6 em Leiria e Batalha e no dia 7 na Marinha Grande, esta iniciativa marcou o encerramento do concurso escolar “Um Rio às Cores”, em que participaram 16 escolas, com 25 trabalhos, dos quais foram premiados dez, três de cada escalão, e atribuídas quatro menções honrosas.

No 1.º escalão foram premiadas as escolas do 1.º ciclo do ensino básico de Quinta do Alçada (Leiria), Atouguia (Ourém), Azóia (Leiria), Amiei-ra (Marinha Grande) e Faniqueira (Batalha), com o 1.º, 2.º, 3.º e menções honrosas, respectivamente.

No 2.º escalão foram distinguidas as escolas do 1.º ciclo do ensino básico de Cortes (Leiria), Bata-lha, Jardim Escola João de Deus (Leiria), João Beare (Marinha Grande) e Pisão-Matas (Ourém), com o 1.º, 2.º, 3.º e menções honrosas, respectivamente.

Todos os trabalhos estão publicados num livro digital que se encontra disponível no blogue da SimLis, em www.simlisblog.blogspot.pt.

Mensagem

Dia da CriançaQuem és tu?Não te vejo ainda. Mas vives. Vives dentro de mim. Serás tanto! Nasceste e transformaste tudo.As nossas rotinas, a nossa casa.E parecia que todo o amor que tínhamos até então era pouco. Muito pouco.As noites mal dormidas, os passeios, as fes-tas, as brincadeiras passaram a fazer parte da nossa vida. E o sentido dela mudou. Mudou tudo.Somos tão agradecidos pela tua existên-cia! Educamos-te para que possas crescer e ser um homem uma mulher plenamente consciente do teu papel nesta vida, neste mundo. Seremos uma família. Uma grande família!

Quem és tu?Não te vejo ainda. Mas vives. Vives dentro de mim.Serás tanto! Nasceste e transformaste tudo.E parecia que o amor que tínhamos era pouco, muito pouco. Mesmo que não tenhas todas as capacida-des. Por seres dependente não quer dizer que não possas ou não devas nascer e rece-ber todo o amor... Quem sabe até devas re-ceber mais do que qualquer outro menino? E depois, saberemos ver, através de ti, toda a beleza da gratuitidade, do dar sem esperar nada em troca e, afinal, receber muito mais!E, tão naturalmente, esperamos ver-te crescer e quem sabe se poderás ultrapassar tantos obstáculos, tantos preconceitos...?Bem-vindo à família!

Quem és tu?Não te vejo ainda. Mas vives. Vives dentro de mim.Serás tanto! Nasceste e transformaste tudo. As nossas rotinas, a nossa casa. Pusemos mais uma cama no quarto dos teus irmãos. Eles espe-ram também poder ver-te crescer e brincar com eles!E quando nasceste, parecia que todo o amor que tínhamos até então era pouco. Muito pouco.Que grande família!

Quem és tu?Não te vejo ainda. Mas vives.Vives dentro de mim.

Lisboa, 1 de Junho de 2013Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

Jantar/conferência com Luís Amado e entrega Prémios Empresa e Personalidade

NERLEI realiza gala dos 28 anosPara assinalar os 28 anos de existência, a

NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria vai realizar no próximo dia 25 de Junho, pelas 19h00, na sua sede, em Leiria, uma Gala de Aniversário.

A iniciativa contempla uma conferência profe-rida por Luís Amado, sobre “Os Desafios das Em-presas Portuguesas Perante o Contexto Actual”. O convite ao ex-ministro dos Negócios Estrangeiros resulta, não só do conhecimento que tem da eco-nomia portuguesa, como também pela pertinência das intervenções cívicas e políticas que vai tendo, a par das responsabilidades profissionais. Por outro lado, conhece bem as características do tecido eco-nómico da região, dado que é natural do concelho de Porto de Mós.

Antes da intervenção de Luís Amado, serão entregues os Prémios NERLEI Empresa, nas ca-tegorias de Inovação, Responsabilidade Social, Emprego e Exportação. A fase de candidatura aos prémios, destinado a empresas associadas da NERLEI, decorreu entre 10 de Maio e 5 de Junho, tendo sido recebidas um total de 29 candidaturas de 21 empresas. Além destes prémios, neste dia a NERLEI distinguirá ainda uma personalidade que se destacou nos últimos anos pela disponibilidade e competência no trabalho prestado ao tecido em-presarial da região.

A Gala do 28º Aniversário da NERLEI acolhe-rá também a exposição “Ensino Superior e Inves-tigação na Região”, espaço em que as instituições de ensino superior da região foram convidadas a apresentar o seu trabalho na área da investigação empresarial. Haverá ainda uma prova de vinhos e um momento musical, proporcionado por músi-cos do Orfeão de Leiria - Conservatório de Artes.

DR

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19Junho de 2013Jornal da Golpilheira . temas . saúde . solidariedade .

Ana Maria HenriquesEnfermeira

. saúde .

Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS

CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA

Acordos: SSCGD, SAMS, Multicare, Advance Care, Associados do Montepio, WDA e outros

Contactos: 911 089 187 • 964 108 979R. dos Bombeiros Voluntários, Loja D - BATALHA

CONSuLTASde Segunda-Feira a Sábado

• Medicina Dentária Geral• Osteopatia• Terapia da Fala

• Acunpuntura Médica, Estética e Tratamento da Dor

• Psicoterapia e Hipnose Clinica• Psicologia de Crianças e Adolescentes

• Aulas de Preparação para o Parto

Fisioterapia

Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha perma-nente para ajuda ao seu trabalho. Neste momento, será para as três casas de acolhimento a crianças e jovens com Sida na sua paróquia, em S. Paulo.Desde 2006, já enviámos um total de 8.827 euros!Este mês recebemos 150 euros:- Vitor Martins - 150 euros

Colabore! Seja solidário...Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

Pão para as crianças do padre João

Filipa SilvaSolicitadoraTelf./Fax. 244 765 466 | Telm. 910 865 979

E-mail: [email protected]

Estrada de Fátima, n.º 16 - B, R/C Esq., 2440-100 Batalha(Junto à escola de condução Espírito Santo e Reis, Lda)

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divulgação

Misericórdia em festa

Centro comunitárioda Batalha remodelado

A Santa Casa da Misericórdia da Batalha realizou nos úl-timos meses algumas obras de requalificação e renovação do seu Centro Comunitário, na vila da Batalha.

O espaço está agora melhor equipado e com condições propícias ao bem-estar e ao desenvolvimento das actividades regulares que ali se oferecem aos mais idosos do concelho.

Estas novas instalações vão ser solenemente inaugura-das no dia 28 de Junho, pelas 15h00, com uma cerimónia de bênção, seguida de um lanche de convívio com os utentes do Centro de Dia.

Este é um tipo de tratamento bem diferente dos outros abordados até agora. É realizado por um técnico específico (fisioterapeuta) e pode implicar poucos ou nenhuns fármacos. As técnicas são mui-tos específicas e reflectem anos de aprendizagem.

A fisioterapia é um tipo de tratamento re-comendado e prescrito pelo médico e deve ser cumprido o tempo de tratamento até à próxima consulta de reavaliação do médico. A fisioterapia é realizada em clínicas especializadas e em meio hospitalar e tem muitas indicações e objectivos diferentes.

A face mais conhecida da fisioterapia é o acom-panhamento e a reabilitação de doentes que sofre-ram perda de mobilidade, quer após um acidente, um AVC, etc. Nesta vertente, o fisioterapeuta ten-ta reabilitar as capacidades físicas de movimentos, força, elasticidade... Cada doente tem um poten-cial diferente, mas o objectivo maior é retomar as capacidades anteriores ao evento.

Outro exemplo conhecido é a fisioterapia res-piratória, em que as capacidades pulmonares são trabalhadas, através de exercícios respiratórios que aliviam sintomas de doenças respiratórias graves e atrasam a sua evolução.

O acompanhamento de muitas doenças dege-nerativas também é benéfico, pois as limitações podem ser diminuídas e a evolução natural e ine-vitável da doença pode ser retardada. O objectivo maior do seguimento deste tipo de doenças pelo fisioterapeuta é a manutenção do máximo de ca-pacidades possíveis.

Para fazer os exercícios fisioterapeuticos podem ser necessários aparelhos muito sofisticados (o trei-no da marcha pode ser feito em suspensão num aparelho que percorre uma sala), pode ser realizado na água, numa bola elástica, ou podem ser feitos, simplesmente, com as mãos do fisioterapeuta com o doente deitado numa cama.

A fisioterapia é muitas vezes complementada com outra terapêutica (comprimidos, inaladores, etc.), ser realizada com aplicação de cremes e po-madas, quente, frio, ou utilização de outros arte-factos, como ligaduras, imobilizadores, etc.

É fundamental para uma recuperação, essen-cial para o acompanhamento de doenças e ideal para o alívio de algumas dores. Quando realizada por profissionais treinados e devidamente acompa-nhada pelo médico, pode ser responsável por uma boa recuperação.

Realizou-se no passado dia 23 de Junho a tradicional sardinhada anual, por altura do S. João, no Centro Hos-pitalar de Nossa Senhora da Concei-ção, da Misericórdia da Batalha, nas Brancas.

É mais uma iniciativa que envolve a administração desta unidade hospi-talar, funcionários, voluntários, fami-liares dos utentes internados e outras pessoas que anonimamente desejam colaborar.

Para além do degustar das sardi-nhas, o evento proporciona, sobretudo, uma excelente tarde de convívio entre utentes, familiares e amigos. Uma vez mais, o fim foi conseguido, conforme espelhava o rosto de quantos partici-param nesta sardinhada.

Texto e foto: MCR

Convívio de S. JoãoSardinhada no Hospital das Brancas

divulgação

Dia 30 de Junho09h00-13h00

Salão Paroquial da Batalha

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Junho de 2013

Jornal da Golpilheira20 . temas . livros .

. espiritualidade . Paulus Editora .

Rolando TeixoPedro BidarraGuerra e Paz EditoresRolando é um homem normal que vive uma anormalidade sem explicação. Rolando é gestor de car-reira, casado, com duas filhas, casa própria e um Audi. É um homem de rotinas, hábitos e normalidades. É um homem do seu tempo, só que o tempo está a mudar e Rolando, inesperadamente, a mudar com ele. Rolando Teixo é um romance sobre a natureza de cada um, a natureza que se esconde, se nega e se olha como doença mas que às vezes se abraça – em qualquer caso, sempre com um preço. Pedro Bidarra nas-ceu em Lisboa, estudou Psicologia Social na Universidade Clássica de Lisboa e Composição e História da Música no Instituto Gregoriano de Lisboa. Trabalhou como psicólogo, pianista, professor de composição, produtor de discos e radialista, antes de começar uma carreira de sucesso como redactor e criativo publicitário que durou duas déca-das. Como criativo trabalhou em Lisboa, Paris, Hamburgo, Madrid, Nova Iorque, Londres e Moscovo, tendo oportunidade de verificar que, no fundo, isto é tudo igual.�

Ser Fit ‘Bora Lá!Teresa BrancoGuerra e Paz|Clube Livro SICEste livro é para ti, rapaz ou rapa-riga, que tens entre 12 e 25 anos e queres ter um estilo de vida saudável. Ser Fit ‘Bora Lá! dá-te as melhores dicas para conseguires controlar o teu peso e a tua saúde, independentemente de o teu ob-jectivo ser o aumento, a perda ou a manutenção do peso. É também para todos aqueles que vivem, trabalham e se relacionam com jovens e adolescentes. O controlo do peso nesta fase da vida depende de múltiplos factores e variáveis e o envolvimento dos pais, professores, avós e amigos é essencial. Nele encontrarás: tabelas nutricionais e indicações adaptadas ao teu dia-a-dia; conselhos específicos para rapaz e rapariga; um programa de 4 semanas de alimentação e exercício concebido para atingires os teus objectivos. Como dia a autora, “o quanto gostamos de nós está mui-to pouco relacionado com o nosso corpo, mas muito mais relacionado com o que somos, com aquilo que conseguimos fazer e com a forma como nos vemos”.

Páginasdo Páginas SoltasBárbara GuimarãesGuerra e Paz|Clube Livro SICDas conversas nasce um extraordi-nário alimento para o espírito. Por exemplo, José Saramago, Bernardo Sassetti, Graça Morais falam e oferecem-nos armas para sermos mais humanos, para sermos mais livres, para sabermos e podermos sonhar. Páginas do Páginas Soltas reúne as entrevistas de 30 grandes personalidades. É um livro indis-pensável para os leitores de Gonça-lo M. Tavares ou Valter Hugo Mãe. Um livro indispensável para quem ouve Sassetti, para os espectadores dos filmes de Fernando Lopes. «Que livro é este?», perguntou-se Bárbara Guimarães, a sua autora. Ela mes-mo nos esclarece: «Gosto de pensar que este livro é uma biblioteca ambulante.» É uma caverna de Ali Babá: estão aqui guardados, como se fosse uma memória riquíssima, os livros que os grandes escritores e artistas roubam ou dão uns aos outros. Este é um livro onde se pode viver.

Bésame Mucho Carlos GonzálezPergaminhoCostuma dizer-se que os bebés não vêm com manual de instru-ções; contudo, nos nossos dias, o problema parece ser o oposto. Os pais vivem rodeados de «manuais de instruções», seja sob a forma de livros, de revistas especializa-das, de blogues e fóruns online, ou simplesmente de conselhos de pediatras. Proliferam as opiniões, e as filosofias das diversas escolas de puericultura e pedagogia são cada vez mais diversificadas. Neste sen-tido, é difícil para os pais confiarem no seu instinto ou no seu primeiro impulso. Este livro vem devolver aos pais a confiança naquele sen-timento que está por trás de tudo aquilo que os pais sentem, desejam e fazem pelos filhos: o amor. O Dr. Carlos González, pediatra e autor de renome, sugere que, seja qual for o problema com que um pai se depare – uma birra, uma crise de choro, uma aparente insónia, um caso de ciúme –, este só será ver-dadeiramente resolvido através de uma atitude razoável e de respeito pela criança como pessoa.

Uma LágrimaSalvou-me Angèle Liebycom Hervé de Chanlendar PergaminhoNo início do Verão de 2009, Angèle Lieby dá entrada nas urgências do hospital de Estrasburgo com uma enxaqueca muito intensa. O seu es-tado piora ao ponto de ser induzida em coma artificial e assim perma-nece vários dias, sem dar sinal de vida. Passam semanas e os médicos perdem a esperança, aconselhando os familiares a desligar as máqui-nas. O que ninguém sabe é que ela está a viver um inferno: presa neste corpo inerte, está completamente desperta e tem plena consciência de tudo o que se passa à sua volta. Até que se dá o milagre, no dia 25 de Julho, dia do seu aniversário de casamento: a filha repara que ela tem uma lágrima ao canto do olho. Apesar dos médicos afirmarem que isso é impossível, começa, muito lentamente, a recuperar. Tem as-sim início um processo intenso de fisioterapia e recuperação. Hoje em dia, Angéle está de perfeita saúde e dedica o seu tempo a participar em conferências médicas e a advogar os direitos dos pacientes e um cuidado médico mais atento e centrado nas necessidades de quem sofre.

O MiúdoAdvogadoJohn GrishamBertrand EditoraNa pequena cidade de Strat-tenburg há muitos advogados e, embora tenha apenas treze anos, Theo Boone julga-se um deles. Theo conhece todos os juízes, polícias, fun-cionários do tribunal e sabe imenso sobre a lei. Sonha com uma vida futura na sala do tribunal. Mas dá por sim numa muito antes do espera-do. Por saber tanto, talvez de mais, é arrastado para o meio de um processo sensacional de homicídio. Um assassino de sangue frio está prestes a sair em liberdade e Theo é o único que sabe a verdade. A fasquia é elevada, mas Theo não vai desistir até que se faça justiça…

ObsessãoMaya BanksBertrand EditoraQuando o milionário Gabe Hamil-ton viu Mia Crestwell entrar no salão de baile na grande inaugu-ração do seu hotel, soube que os seus planos haveriam de o levar direitinho ao inferno. Ela é a irmã mais nova do seu melhor amigo, mas já não é uma menina. E Gabe esperou muito tempo para realizar os seus desejos. Mia tem também um fraquinho por Gabe desde a adolescência. Ele é catorze anos mais velho e de um meio comple-tamente diferente do dela, mas a atracção que sente não para de crescer. Agora é adulta e não há razão nenhuma para não realizar os seus desejos mais secretos. Quando Gabe começa a arrastá-la para o seu mundo provocador, Mia apercebe-se de que há muitas coi-sas que não sabe sobre ele ou sobre a precisão das suas exigências. A relação que partilham é intensa e obsessiva, mas, ao atravessarem a fronteira da odisseia sexual secreta para algo mais profundo, correm o risco de expor a natureza da sua relação e de ficar vulneráveis a uma traição mais íntima do que esperavam.

Onde Estãoas Crianças?Mary Higgins ClarkBertrand EditoraNancy fugiu ao sofrimento do seu primeiro casamento, à morte macabra dos dois filhos pequenos, às histórias de capa dos jornais e às chocantes acu-sações feitas contra si. Mudou de nome, pintou o cabelo e foi viver para outro sítio. Agora, feliz com um novo marido e dois filhos lindos, Nancy sente que pode por fim esquecer a sua história trágica e começar a acreditar em segundas oportu-nidades. Até que, uma manhã, olha pela janela para ver os filhos, mas encontra apenas uma luva vermelha e percebe que o pesadelo começou do novo…

Evangelhoda AlegriaEugénio Perregil( Coord.)Este livro nasce a partir do musi-cal Alegria da Fé, que pretendeu responder ao apelo do Papa Bento XVI aquando da sua mensagem do ano passado para o Dia Mundial da Juventude «Alegrai-vos sempre no Senhor», desafiando os jovens a serem Missionários da Alegria. Além da estrutura e canções do musical, este livro contém diversos textos reflexivos sobre o tema do “evangelho da alegria”, de autores como D. Manuel Clemente, D. António Couto, Pe. Eduardo Novo, entre outros. É também uma exce-lente preparação para a JMJ do Rio, trazendo por isso a mensagem do Papa para esta ocasião.

Horizontes para uma Nova EvangelizaçãoRaniero CantalamessaEste livro reúne as meditações realizadas na Casa Pontifícia, na presença do Papa Bento XVI, no advento de 2010 e de 2011. É um grande contributo para o esforço actual da Igreja em re-evangelizar o mundo secularizado. A primeira parte apresenta quatro momentos fundamentais na história da evan-gelização, com os seus respectivos protagonistas. A originalidade do autor é apresentar o momento actual como a quarta “nova evan-gelização” na história da Igreja. Na segunda parte analisa os principais desafios para a evangelização do mundo actual.

Milagres eparábolas de JesusDaniel Londoño SilvaEsta colecção infantil composta por 2 volumes, cada um com 12 pequenas histórias, apresenta as principais parábolas e milagres de Jesus contadas nos evangelhos. É uma óptima opção para oferta e para usar na catequese e em família, a fim de contar as histórias de Jesus às crianças.

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21Junho de 2013Jornal da Golpilheira . temas . livros . museu .

A peça escolhida para este mês de Ju-nho é uma belíssima cabeça de Minerva em mármore, datável do século I d.C, en-contrada na zona da cidade perdida de Collippo. Vem a propósito, pois o seu pai, Júpiter, faz parte da principal tríade de di-vindades romanas – com Marte e Quirino –, cujo culminar dos festejos era no mês de Junho, no grande tríplice CELA do Capi-tólio, onde se evocavam os três sacerdotes maiores, os três flamines – dialis, martialis e quirinalis.

Minerva era a deusa da sabedoria, das artes e das estratégias de guerra. A peça arqueológica que mostramos foi desco-berta com o seu elmo de guerra, mas as vicissitudes das intempéries a que esteve exposta durante décadas foi oxidando as partes em metal do elmo, até desaparecer completamente, lamentavelmente para a ciência arqueológica.

A mitologia romana pode ser dividida em duas partes: a primeira, tardia e mais literária, consiste na quase total apropria-ção da grega; a segunda, antiga e ritualís-tica, funcionava diferentemente da grega.

O romano, que impregnava a sua vida pelo numen, uma força divina indefinida presente em todas as coisas, estabeleceu com os seus deuses um respeito escrupulo-so pelo rito religioso – o Pax deorum – que consistia muitas vezes em danças, invoca-ções ou sacrifícios.

Ao lado dos deu-ses domésticos, os romanos possuí-am diversas trí-ades divinas, adaptadas vá-rias vezes ao longo das várias fases da história. Assim, à trí-ade primitiva constituída por Júpiter (senhor do universo), Mar-te (deus da guerra) e Quirino (o rei Ró-mulo, mitológico fun-dador de Roma), os etruscos inseriram o culto das deusas Mi-nerva – como se disse atrás deusa das artes, da guerra e da sabedo-ria – e Juno, rainha do céu e esposa de Júpiter.

Com a república, surge Ceres, deu-sa da terra e dos cereais, Líber e Libera. Mais tarde, a influência grega inseria uma adaptação para o panteão romano do seu deus do comércio e da eloquência, Mer-cúrio, sob as feições de Hermes, e o deus do vinho, Baco, como Dionísio.

Equivalente romana da deusa grega Atena, Minerva era filha de Júpiter. Após este engolir a deusa Métis (Prudência), fi-cou com uma forte dor de cabeça e pediu a Vulcano que lha abrisse com o seu melhor machado. Da cabeça aberta saiu Minerva, já adulta e transportando o escudo, a lança e a armadura. Era, por conseguinte, con-siderada uma das três deusas virgens, ao lado de Diana e Vesta. Minerva era para os atenienses a deusa da excelência, da misericórdia e da pátria.

Além de padroeira das artes úteis e or-namentais, tanto as dos homens – como a agricultura e a navegação – quanto as das mulheres – como a fiação, a tecelagem e os trabalhos de agulha –, era também uma divindade guerreira. Só protegia, porém, a guerra defensiva e não simpatizava com o selvagem amor de Marte pela violência e pelo derramamento de sangue.

Atenas era, de facto, o seu santuário legítimo e a sua cidade, que lhe fora ofe-recida como prémio de uma disputa com o deus Neptuno, que também aspirava

a tal glória. A lenda diz que, no reinado de Cécrope, o

primeiro rei de Atenas, as duas divindades

disputaram a pos-se da cidade. Os

deuses decidiram que o prémio ser ia dado àquela que oferecesse aos mortais o presen-te mais útil.

Neptuno ofe-receu o cavalo

e Minerva a oli-veira. Os deuses

decidiram então que a oliveira era mais

útil e concederam-lhe a cidade que tomou o seu nome, pois Minerva em grego é Atena.

Tem sido um verdadeiro sucesso, sobretudo para a re-flexão e promoção da cultu-ra regional, as tertúlias que o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha tem promovido, nas primeiras sextas-feiras do mês.

A mais recente, no pas-sado dia 7 de Junho, contou com a presença do historia-dor Saul António Gomes, que abordou a temática da origem das freguesias do concelho da Batalha, numa conversa de grande interesse histórico. As pri-meiras menções aos nomes das freguesias, topónimos, os monumentos e outras curiosidades foram alguns

dos assuntos apresentados por este distinto académico, que publicou já dois volu-mes de documentação his-tórica das duas freguesias da Golpilheira e do Reguengo do Fetal, muitos deles iné-ditos, e está a preparar obra semelhante sobre a Batalha.

A próxima tertúlia, a 5 de Julho de 2013, terá como convidado o batalhense José Travaços Santos, etnógra-fo galardoado com um Ós-car Mundial do Folclore na Capital Europeia da Cultu-ra, Guimarães 2012, que irá falar das “Tradições da Alta Estremadura”.

Numa actividade per-manente ligada ao rancho

Rosas do Lena, que come-mora neste ano o 50.º ani-versário, este investigador local muito tem contribu-ído para o desvendar das raízes desta região estre-menha, através da música, dos trajos, das habitações e dos instrumentos musicais. Nesta conversa, que en-cerra o II Ciclo de Tertúlias no MCCB, Travaços San-tos vem partilhar algumas destas tradições, trazendo consigo alguns dos elemen-tos do rancho para recriar rimances, mezinhas, entre outros costumes.

Como sempre, a entra-da é livre.

O Museu da Comunida-de Concelhia da Batalha vai dinamizar actividades lúdi-cas e pedagógicas destinadas ao público jovem, nas férias de Verão.

Visitas de exploração, oficinas de expressão plás-tica, visitas temáticas a al-gumas atracções da região

são algumas das actividades que compõem o programa, a decorrer entre os dias 9 a 12 de Julho (para crianças en-tre os 6 e os 9 anos) e de 16 a 19 de Julho (para crianças entre os 10 e aos 12 anos).

Registe-se que, para além de actividades a rea-lizar no Museu, o programa

vai facultar visitas a espaços como as Grutas da Moeda, Mata do Cerejal, Quartel dos Bombeiros Voluntários da Batalha, entre outros.

As inscrições são limita-das e podem ser realizadas até ao dia 5 de Julho, no MCCB, ou através do email [email protected].

António José TeixeiraGeólogo/Arqueólogo

. museude todos.

Cabeça de Minerva em mármore – século I d.C

Depois de Saul Gomes, José Travaços Santos

Última tertúlia no MCCB

Actividades para crianças

Férias de Verão no Museu

A Biblioteca da Batalha vai acolher sessões de con-tos para bebés dos 0 aos 3 anos de idade, nos próximos dias 29 de Junho e 27 de Ju-lho, às 16h00, com o tema “Conto do Tigo”. A mesma iniciativa decorrerá no pólo de S. Mamede, nos dias 30 de Junho e 28 de Julho, às 10h30.

“Conto do Tigo” pre-tende assumir-se como uma experiência diferente e en-riquecedora para os bebés, visando aproximar os mais pequenos do livro, com re-curso a diversas técnicas e estratégias específicas para estas idades.

A acção é gratuita mas limitada nas inscrições, sen-

do realizada pela Clínica Contigo – Clínica do De-senvolvimento, em Fátima.

Informações e inscrições para [email protected] ou [email protected], com o nome da criança e do acom-panhante, idade, contacto e morada, e local pretendido para a sessão.

Biblioteca da BatalhaHora do conto para bebés

A Biblioteca da Bata-lha recebeu, no dia 7 de Ju-nho, o conhecido escritor leiriense Rui Matos, recen-temente eleito director da Escola Superior de Educa-ção e Ciências Sociais de Leiria, do IPL, numa acção

de sensibilização dirigida a pais, docentes e jovens, subordinada ao tema “Dos livros de aventuras à aven-tura de escrever livros”.

Licenciado e mestre em Educação Física, doutorado em Motricidade Humana, o

docente é autor de inúme-ros artigos, sendo conheci-do do grande público pelas muitas obras infantis que já publicou, nomeadamente, a conhecida colecção “As aventuras de Rafa”.

“Dos livros de aventuras à aventura de escrever livros”

Page 22: 1306 Jornal da Golpilheira Junho 2013

Junho de 2013

Jornal da Golpilheira22 . poesia . obituário . institucional .

. poe

sia

.

ObituáriOInformamos que a publica-ção dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e resi-dentes na Golpilheira. Publi-caremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

Agência Funerária Santos & Matias, L.da

Brancas (Residência e Armazém) – 244 765764 Batalha (Escritório) - 244 768685

[email protected] • 96 702 7733

S E R V I Ç O S F Ú N E B R E S

. in memoriam .

pub

DR

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas setenta a folhas setenta e duas, do Livro Cento e Noventa - B, deste Cartório.

Emília de Jesus Silva, NIF 150 665 164, solteira, maior, natural da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, residente na Rua Ca-pitães de Abril, nº 41, 2° Esq., Alfornelos, Amadora, declara que com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora de um quinto indiviso do prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveiras, com a área total de dois mil quinhentos e quarenta metros quadrados, sito em Tapada, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confron-tar no todo de norte com caminho, de sul e de nascente com António Joaquim Vieira e de poente com João Ribeiro Dias, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 9.672, com o valor patrimonial correspondente à fracção para efeitos de IMT de €49,43.

Que, adquiriu o identificado direito predial, no ano de mil novecen-tos e cinquenta e nove, por doação verbal de seu pai António da Silva, viúvo, residente que foi no lugar de Moita do Martinho, São Mamede, Batalha, que por sua vez o havia adquirido por doação verbal de Ma-nuel Vieira Júnior, residente que foi no dito lugar de Casal Duro, São Mamede, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo.

Que em consequência daquela doação verbal, possui o referido direito predial em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sem-pre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprie-tário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais en-cargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu o direito predial da verba um por usucapião.

Batalha, sete de Junho de dois mil e treze.A funcionária com delegação de poderesLucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes – 46/3

Jornal da Golpilheira, ed. 192, 24 de Junho de 2013

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas noventa e uma a folhas noventa e duas, do Livro Cento e Noventa - B, deste Cartório.

Hugo Filipe da Silva Damásio, solteiro, maior, natural da freguesia e concelho da Batalha, onde reside na Rua Infante D. Fernando, lote 10, 3.º Dtº, Batalha, que outorga na qualidade de único sócio e gerente, em representação da sociedade unipessoal por quotas “DAMÁSIO UNI-PESSOAL, LDA” número único de matricula e pessoa colectiva 502 429 062, com sede no lugar de Casais dos Ledos, freguesia e concelho da Batalha, matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Bata-lha, com o capital social de cinco mil euros, qualidade e poderes para o acto, que verifiquei por consulta da certidão permanente disponível no portal da empresa, com o código de acesso nº 5512-3034-6282, nos termos do artigo 75.º, n.º5 do Código do Registo Comercial, de-clara que com exclusão de outrem, a sociedade “Damásio Unipessoal, Lda.”, que representa, é dona e legítima possuidora do prédio rústico, composto de terra de semeadura, com a área de mil e oitenta metros quadrados, sito na Rua da Fonte – Casais dos Ledos, freguesia e con-celho da Batalha, a confrontar de norte com Albino Matias, de sul com Edmundo Damásio Ferreira, de nascente com Rua da Fonte, lavadouro e fontanários públicos e Damásio Unipessoal, Lda, e de poente com Jaime Patrocínio Pedroso, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial da Batalha, inscrito na respectiva matriz predial no artigo 10.313, com o valor patrimonial de €1.200,00.

Que a sociedade que representa, adquiriu o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa e um, por compra meramente verbal a Jaime Patrocínio Pedroso, solteiro, maior, residente no dito lugar de Casais dos Ledos;

Que, tendo a referida compra sido meramente verbal, não tem a dita sociedade, título formal de aquisição do identificado prédio, porém, possui o mesmo em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com a ocupação do prédio, amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, a sociedade “Damásio Unipessoal, Lda.”, que representa, adquiriu o referido prédio por usu-capião.

Batalha, vinte e um de Junho de dois mil e treze. A funcionária com delegação de poderesLucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/3

Jornal da Golpilheira, ed. 192, 24 de Junho de 2013

O sol ao pôr-se no marParece um fogo ardenteFaz-nos perturbar o olharDeslumbra no horizonteVaidoso e contente.Esconde-se das montanhasEm silêncio suavementeO reflexo cai sobre o mar Calmamente quer descansar.

Cremilde Monteiro

Um retrato de vidaAo nosso novo patriarca D. Manuel Clemente

Um amigo de infânciaCom o qual de perto convivi A vida mudou com a distânciaMas esse bom amigo nunca esqueci.

Companheiros da catequese e escuteirosE das brincadeiras no largo da BatalhaDe Torres Vedras somos filhos e herdeirosA vida e a distância o relata.

O passado sempre o recordeiE o valor deste ilustre torreenseQue respeitosamente sempre acompanheiSinto honra e nos pertence.

Amigo verdadeiro e lealConhecia e acolhia com amizadeNa sua casa cada momento era realNuma dádiva oferecida com humildade.

Sua obra tem sido valiosaA justiça de Deus o tem contempladoSua terra sempre orgulhosaPelo seu trilho bem caminhado.

A humildade tem sido o seu nobre valorQue não deixa esquecer qualquer memóriaOnde tem passado deixa carinho e amorÉ este o justo retrato de vida com história.

Um bem-haja para a futura caminhadaÉ o voto sincero do amigo de sempre,

José António Carreira Santos,residente na Marinha Grande

Dr. Ruy de Moura RamosMorreu no dia 19 de Junho de 2013, o

Dr. Ruy de Moura Ramos e com a sua morte desapareceu uma figura notável de cidadão, de patriota e de homem de Cultura.

Natural da Batalha, onde nasceu em 15 de Dezembro de 1917, aí iniciou a sua vida profissional como chefe da secretaria da Câ-mara Municipal, após ter tirado o curso de Direito na Universidade de Coimbra. Poucos anos depois, foi nomeado director do Institu-to Reeducação de S. Fiel, daí passando para a Prisão-Escola de Leiria. Em ambos os esta-belecimentos, o primeiro para menores com problemas de comportamento e o segundo para rapazes entre os 16 e os 25 anos já sujeitos à Lei Penal, exerceu uma acção inovadora que marcou de forma indelével estes serviços. No seu tempo, na Prisão-Escola chegaram a beneficiar simultaneamente do regime de meia-liberdade perto de trinta internados, vários autorizados a frequentar a escola Domingos Sequeira e a participar nas actividades do Orfeão de Leiria.

Depois do 25 de Abril de 1974, foi alvo de injustificada incompreensão no período revolucionário da mudança política, o que em breve foi reconhe-cido, tendo-lhe sido pedido, após a imposição duma reforma compulsiva, o regresso com todos os direitos aos serviços. Nomeado, então, director do Estabelecimento de Vale de Judeus, conseguiu repô-lo em completo funcio-namento após as destruições aí perpetradas.

Era por natureza um educador e um humanista e imprimiu sempre essas características à sua acção. Foi ainda professor do Seminário Diocesano de Leiria e da Escola de Educação Social Rural dos Marrazes, de que foi director após o falecimento do fundador, Monsenhor Dr. José Galamba de Oliveira.

Em duas legislaturas, a partir de 1962, foi deputado à Assembleia Nacio-nal, um deputado empenhado e preocupado com o circulo eleitoral que re-presentava, o do distrito de Leiria, e com o nosso país, sendo inúmeras as suas intervenções. Entre elas: sobre a valorização urbanística da vila da Batalha, sobre a situação dos lavradores do vale do Lis, sobre a previdência social e o estatuto de saúde e assistência, sobre os Serviços Tutelares de Menores, saúde mental, restituição das circunscrições de exploração dos C.T.T. às sedes dos distritos, insuficiência da capacidade de lotação do liceu e da escola técnica de Leiria, problemas da juventude, casamento das enfermeiras, situação do pessoal dos serviços prisionais, crise agrícola e as medidas a tomar, reforma do Código Administrativo, turismo, solicitação sobre a construção do porto de abrigo da Nazaré, problema hospitalar no distrito de Leiria, problema do pão, vários aspectos da viticultura, etc., etc.

O ciclo preparatório foi instalado na Batalha devido à sua acção, e à Câ-mara da Batalha doou a sua biblioteca, composta por milhares de volumes. Durante vários anos presidente da mesa da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, tendo também, ele e a esposa, distinguido esta instituição com um generoso apoio. A Câmara Municipal galardoou-o, a 14 de Agosto de 2005, com a Medalha de Mérito, grau ouro, do Município.

Homem de grande cultura, era um excelente orador, deixou vários opús-culos e inúmeras cartas que são verdadeiras peças literárias.

O Dr. Ruy de Moura Ramos era casado com a Dr.ª D. Maria Helena dos Prazeres Gens Moura Ramos, pai do Professor Doutor José Manuel Gens Moura Ramos, que foi presidente do Tribunal Constitucional e é professor catedrático da Universidade de Coimbra, Dr.ª Leonor, Dr.ª Maria Helena, Dr. Gonçalo e Dr. Luís Gens Moura Ramos. Dos seus irmãos, são vivos a D. Edite Moura Ramos Coelho Ribeiro e o engenheiro Francisco Ramos de Moura, que foi presidente da Câmara Municipal da Batalha.

O Jornal da Golpilheira presta-lhe, assim, uma derradeira homenagem e apresenta os mais sentidos pêsames à família enlutada.

José Travaços Santos

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23Junho de 2013Jornal da Golpilheira . a fechar .

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96Contribuinte . 501 101 829Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023)Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395)Composição . Paginação . Luís Miguel FerrazColaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (as-sinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filo-mena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia, Sofia Ferraz.Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Belarmino Videira dos Santos AlmeidaSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 GolpilheiraTel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraImpressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170Tiragem desta edição . 1500 exemplaresSítio: www.jornaldagolpilheira.ptBlog: www.jgolpilheira.blogspot.ptFacebook: www.facebook.com/jgolpilheiraTwitter: www.twitter.com/jgolpilheiraEmail: [email protected]

. foto do mês. LMFerraz

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas 244 769 430Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Agrupamento Escolas Batalha 244 769 290Segurança Social (Geral) 808 266 266Conservatória R. C. P. C. Batalha 244 764 120Finanças da Batalha 244 765 167Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 101Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870Museu Comunidade Concelhia Batalha 244 769 878Mosteiro de Santa Maria da Vitória 244 765 497EDP - Avarias (24 horas) 800 506 506Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Ficha Técnica

Eu sei... também passei por lá e vi isso tudo! Mas... reparaste na “pobreza” da barraca da nossa vigararia da Batalha?! Até fechou mais cedo do que as outras!...

Pois foi... só espero que não tenha sido por alguém ter levado demasiado “à letra” aquela recomendação de cada barraca ser o espelho da realidade cristã e social da vigararia!...

Barraca da Fé

Gostei muito de ir à Festa da Fé que a nossa diocese organizou! Tantas crianças, tantaactividade, tanta coisa bonita!...até pinga boa havia, vê lá tu!

Caro Sócio do Centro Recreativoou Assinante do Jornal da Golpilheira

Lembre-se que poderá pagar as suas quotasou assinaturas ao balcão do CRG.

Ajude a sua Associação!

QUOTAS e ASSINATURAS

Agarradasao osso...Na Festa da Fé da Diocese (ver pag. 15), estiveram muitos golpilheirenses. Várias catequistas com os seus grupos de catequese, diversos escuteiros e, claro, muitos fiéis que passaram pelas inúmeras actividades que encheram aquele fim-de-semana. Não podemos colocar as fotos de todos... deixamos apenas estes dois exemplares de alguém que esteve (mesmo) agarrado ao osso. As outras fotos (para aí 2.000) estão em www.leiria-fatima.pt.

Nome ________________________________________Rua _________________________________________________________________________ Nº ___________Localidade ____________________________________CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____Email: ________________________________________

Entregar ou enviar para: Centro RecreativoEst. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anualPortugal: 8 euros • Europa: 12 euros • Resto Mundo: 15 euros

divulgação

80 anos da NequinhaNo passado dia 1 de Junho, Maria

Irene Coelho Pereira, mais conhecida por “Menina Nequinha”, completou a bonita idade de 80 anos.

Os familiares e amigos mais próxi-mos organizaram uma bonita festa de homenagem, a que o Jornal da Gol-pilheira também se associa, em nome dos muitos golpilheirenses que bene-ficiaram e continuam a beneficiar da sua dedicação à comunidade.

É bem conhecido o seu trabalho pe-

las pessoas da sua terra, nomeadamen-te, ao serviço da Igreja da Golpilheira, em que foi durante décadas a respon-sável pela organização da catequese e pelos paramentos e alfaias litúrgicas,

participante no grupo coral, entre ou-tras actividades que ainda hoje conti-nua a desempenhar.

Desejamos-lhe muitos anos de saú-de e felicidade no nosso convívio.

Bodas de Ouro MatrimoniaisO casal Maria do Carmo Menezes e Manuel Ascensão

Prior, residentes na Golpilheira, festejam as suas bodas de ouro matrimoniais a 28 de Julho de 2013.

Para comemorar esta data tão especial, vão juntar os seus familiares e amigos mais próximos numa celebração eucarística, no Convento dos Franciscanos, em Leiria, às 10h30. De seguida, oferecerão um almoço de confraterni-zação, nos Morgatões.

Ao casal aniversariante desejamos uma festa feliz e mui-tos anos de sempre renovado amor.

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