135 SABESP Memorial Do Projeto de Esgoto Rev 4

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1 / 12 LOTEAMENTO RESIDENCIAL E COMERCIAL ATHENAS MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO E JUSTIFICATIVO SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO OBJETIVO Implantação de sistema de coleta e tratamento de esgoto para o Loteamento Residencial e Comercial Athenas, com integração ao sistema municipal existente operado pela SABESP, com fins de doação para essa companhia concessionária. IDENTIFICAÇÃO NOME OFICIAL DO EMPREENDIMENTO Loteamento Residencial e Comercial Athenas MÚNICIPIO Taubaté / SP PROPRIETÁRIO Cheny Empreendimentos Imobiliários Ltda RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO URBANISTICO Engº Rodrigo Bergamo Ruffolo Crea/sp: 5060.813.831 ART: 92221220070828136 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO DO SISTEMA DE COLETA DE ESGOTOS Engº Rodrigo Bergamo Ruffolo Crea/sp: 5060.813831 ART: 92221220090485239 ÁREA DO PROJETO 400.954,45m 2 ENDEREÇO DO PROJETO Rodovia SP 125 – Oswaldo Cruz, km 3,00 – Sentido Ubatuba / Taubaté Cataguá – São Paulo / SP ACESSOS PRINCIPAIS Acesso principal pela Rotatória no km 3,00 da Rod. SP 125 – Oswaldo Cruz, alcançada pela Rod. Pres. Dutra, pelo viaduto de acesso a Taubaté. A utilização atual do local é como pastagem de gado leiteiro.

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LOTEAMENTO RESIDENCIAL E COMERCIAL ATHENAS

MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO E JUSTIFICATIVO SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO

OBJETIVO

Implantação de sistema de coleta e tratamento de esgoto para o Loteamento Residencial e Comercial Athenas, com integração ao sistema municipal existente operado pela SABESP, com fins de doação para essa companhia concessionária.

IDENTIFICAÇÃO

NOME OFICIAL DO EMPREENDIMENTO

Loteamento Residencial e Comercial Athenas

MÚNICIPIO

Taubaté / SP

PROPRIETÁRIO

Cheny Empreendimentos Imobiliários Ltda

RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO URBANISTICO

Engº Rodrigo Bergamo Ruffolo Crea/sp: 5060.813.831 ART: 92221220070828136

RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO DO SISTEMA DE COLETA DE ESGOTOS

Engº Rodrigo Bergamo Ruffolo Crea/sp: 5060.813831 ART: 92221220090485239

ÁREA DO PROJETO

400.954,45m2

ENDEREÇO DO PROJETO

Rodovia SP 125 – Oswaldo Cruz, km 3,00 – Sentido Ubatuba / Taubaté Cataguá – São Paulo / SP

ACESSOS PRINCIPAIS

Acesso principal pela Rotatória no km 3,00 da Rod. SP 125 – Oswaldo Cruz, alcançada pela Rod. Pres. Dutra, pelo viaduto de acesso a Taubaté.

A utilização atual do local é como pastagem de gado leiteiro.

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CONTATO

Otto Projetos Eng. Rodrigo Bergamo [email protected] Rua Albuquerque Lins, 537 cj. 168 Higienópolis – São Paulo / SP Cep: 01230-001 Fone: 11 3662.1552

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO O Loteamento Residencial e Comercial Atenas tem característica residências, com 579 lotes de médio padrão com área de 275m² em média, áreas institucionais com 20.189,32m², áreas verdes e sistema de lazer de 109.301,71m² e sistema viário com 84.917,06m². As áreas públicas, sistema viário e áreas verde / sistema de lazer, serão de propriedade da Prefeitura Municipal de Taubaté. O sistema viário do empreendimento será dotado de pavimentação asfáltica.

CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO

PARTES CONSTITUINTES DO PROJETO

- Projeto de rede de coleta e estação elevatória de esgoto; - Planilhas de cálculo; - Memorial descritivo do sistema.

CONCEPÇÃO DO SISTEMA

Em conformidade com as diretrizes emitidas pela companhia de Saneamento Básico que opera no município de Taubaté – SABESP, Carta de Diretrizes n° 40/2010 - RV, o sistema de coleta e tratamento de esgoto projetado permite ao atendimento a todas as quadras e lotes do Loteamento Residencial e Comercial Athenas, por meio de rede coletora, com interligação no sistema existente a Rua Nicolau Batista, Bairro do Belém, Município de Taubaté, em PV existente, na cota aproximada de 615,60m (tampa) e profundidade de 1,20m, por meio de recalque, em Estação Elevatória de Esgotos projetada no empreendimento. A funcionalidade, a segurança operacional e a economicidade foram premissas básicas consideradas em sua concepção.

Após o lançamento, os esgotos serão conduzidos a ETE Integrada Taubaté/ Tremembé.

O sistema adotado atende as seguintes premissas: - nenhum manancial destinado ao abastecimento domiciliar corre perigo de poluição; - não serão prejudicadas as condições próprias à vida nas águas receptoras; - não serão prejudicados as condições de balneabilidade de praias e outros locais de recreio e esporte; - não há perigo de poluição de águas localizadas ou que atravessam núcleos de população ou daquelas utilizadas na dessedentação de rebanhos e na horticultura;

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- não haverá odores desagradáveis, presença de insetos e outros incovenientes; - não haverá poluição do solo capaz de afetar direta ou indiretamente pessoas e animais; - abastecimento de água a todos os lotes por meio de rede pública.

Deverá constar no contrato de compra e venda de lotes, e registros de cartório a obrigatoriedade dos lotes a jusante de terrenos mais altos deixarem permissão de servidão de passagem de rede de esgoto.

Todas as faixas de servidão, áreas, travessias e outros locais que contiverem obras públicas de água potável ou esgoto sanitário, deverão estar devidamente regularizadas em favor da Sabesp, ou a quem de direito, quando da doação dos sistemas.

Rede Coletora de Esgoto

A rede de coletora para atender ao Loteamento Residencial Atenas será implantada em suas ruas e vielas atendendo a todos seus lotes.

A rede coletora de esgotos sanitários foi concebida para funcionar em regime separador absoluto.

O sistema projetado é integrado e homogêneo, composto de ligações prediais e rede coletora dotada de dispositivos de inspeção e limpeza.

Todo o material da rede coletora a ser implantada no loteamento, com diâmetros de 150mm e 200mm, deverá ser de PVC Saneamento, referencia Vinilfort da Tigre , com juntas elásticas (JE), em barras de 6m, conforme orientação da SABESP para o município de Taubaté.

As ligações prediais serão executadas em cada residência, com inspeção no passeio provida de tampão de ferro fundido articulado na calçada.

A rede coletora será posicionada conforme projeto sob o leito carroçável do sistema viário, no lado oposto à rede de água na maioria dos casos, sendo que em certos pontos foi passado por baixo da mesma.

A topografia local praticamente definiu o traçado e as declividades da rede coletora.

A rede coletora a ser implantada no loteamento será de responsabilidade da empreendedora, sob a fiscalização da SABESP.

Estação Elevatória de Esgoto

O recalque dos esgotos será feito através de duas Estações Elevatórias de Esgoto, conforme indicado em projeto e planilhas de cálculo.

O sistema de elevação de esgoto a ser implantado no loteamento será de responsabilidade da empreendedora podendo ser transferida por meio de contrato particular ao à SABESP.

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DEMANDAS DE CONSUMO

- consumo de água / pessoa / dia ............................................. 200 l / p / dia

- coef. de segurança para o dia de maior consumo (f.s.d.) ....... 1,2 (k1)

- coef. de segurança para a hora de maior consumo (f.s.h.) ..... 1,5 (k2)

- taxa de contribuição de infiltração ........................................... 0,2 l / s.km rede em PVC Saneamento com juntas elásticas (baixa infiltração)

- extensão da rede .................................................................... 6,01940 Km (esgoto) .................................................................................................. 1,47867 km (efluente)

- coeficiente ocupação para população inicial ........................... 20%

- coeficiente de retorno água x esgoto ...................................... 0,80

- calculo da população (P)

P = no de habitantes por unidade x no unidades P = 5 x 579 P = 2.895 habitantes

- calculo da contribuição media diária de esgoto (Qmédia)

oinfiltraçã taxa. rede 86400

retorno coef . consumo . populaçãomédia

ExtQ

l/s 56499,62,0).01940,6(86400

0,8579.5.200.média

Q

- cálculo da contribuição de dia de maior consumo (Qdia de maior consumo)

oinfiltraçã taxa . rede Ext86400

q.P..C KQ 1

consumo maior de dia

2,0).56499,6(86400

200.2895.2,1.8,0consumomaior de dia

Q

Qdia de maior consumo = 7,6372 l/s

- cálculo do contribuição de hora e dia de maior consumo (Qdia de maior consumo = Qfinal)

oinfiltraçã taxa . rede Ext86400

q.P...C KKQ 21

consumo maior de hora e dia

2,0).56499,6(86400

200.2895.5,1.2,1.8,0consumomaior de hora e dia

Q

Qdia e hora de maior consumo = 10,85388 l/s

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- calculo da contribuição mínima de esgoto (Qmínima = Qinícial)

oinfiltraçã taxa. redeExt 86400

..%.20. 2 KqPC

Qmínima

sl /81221,22,0).56499,6(86400

5,1.200.2895%.20.8,0Qmínima

- calculo da vazão máxima em marcha (Qm máxima)

Qm máxima = Qdia e hora de maior consumo / Extensão da rede Qm máxima = 10,85388 l/s / (6,56499) km Qm máxima = 1,81 l/s . km

- calculo da vazão mínima em marcha (Qm mínima)

Qm mínima = Qmínima / Extensão da rede Qm mínima = 2,81221 l/s / (6,56499) km Qm mínima = 0,41 l/s . km

- Não deverá haver possibilidade de desdobro de lotes e o máximo de edificações por lote é de uma. No caso de autorização de desdobro de lotes, esse projeto fica automaticamente invalido e o empreendedor ou a Prefeitura Municipal deverá redimensionar o mesmo e apresentá-lo novamente a SABESP. DEMANDA DBO5 (DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO 5 DIAS = DBO)

- Esgoto de Concentração Média (DBO5=DBO) ........................ 200 mg / L

- Demanda DBO com Qméd de parâmetro ................................. 111,02 kg / d PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO – ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO E REDE

DE RECALQUE

Dimensionamento Hidráulico

Em função do traçado do sistema viário, o desenho da rede de recalque foi elaborado de forma mais direta possível, sendo utilizado para dimensionamento a vazão esperada no final do plano, em dia e hora de maior consumo.

Foram calculadas redes de diâmetros 75mm e 100mm em ferro fundido, de acordo com o projeto e planilhas de cálculo em anexo.

As perdas de carga foram calculadas pela Fórmula de Hazen Willians, conforme P-NB-594/77 e P-NB-591, com C = 110.

- equação de Hazen – Willians

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DCQ

87,485,1

85,1

10,643=J

J ....................................... perca de carga unitária (m/m) Q ...................................... vazão em m3/s (fictícia) C ....................................... coeficiente que dependa da natureza do tubo (C=100 para Ferro Fundido) D ....................................... diâmetro do tubo (m)

H = J . L

L ....................................... distancia de tubulação (m) H .................................... perda de carga total (mca)

PARÂMETROS DE PROJETO E DIMENSIONAMENTO – REDE COLETORA DE ESGOTO

DIÂMETRO

O diâmetro utilizado na rede coletora de esgoto será de 150mm e 200mm.

As ligações prediais serão efetuadas, em cada residência, no diâmetro de 100 mm. LÂMINA D’ÁGUA

A lâmina d’água foi calculada admitindo o escoamento em regime uniforme e permanente, sendo seu valor máximo, para vazão final (Qf), igual ou inferior a 75 % do diâmetro do coletor.

VAZÃO MÍNIMA

A vazão mínima considerada para feito de cálculo será de 1,5 l/s, de acordo com a NBR 9649/1986.

VELOCIDADES

Serão obedecidos os limites de velocidade máxima preconizados pela norma NBR 9649/1986, conforme segue: velocidade máxima.............5,00 m/s

INSPEÇÃO E LIMPEZA DA REDE

Nos cruzamentos (nós) da rede, e nos demais casos, estão previstos poços de visita obedecendo aos seguintes critérios:

- profundidade < 2,00 m diâmetro do poço (d) = 1,00 m; - profundidade 2,00 m diâmetro do pescoço (d1) = 1,00 m diâmetro do balão (d2) = 1,00 m

A locação dos poços de visita é realizada segundo os seguintes critérios: - mudanças da direção dos coletores; - mudanças de declividade; - mudanças de diâmetro;

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- mudanças de material dos tubos; - pontos onde houver degrau nos coletores

A distância máxima definida entre inspeções será de 100,00 m, independente do diâmetro.

LIGAÇÕES PREDIAIS

As ligações prediais serão feitas de residência em residência, através de tubulação de Diâmetro Nominal (DN) 100 mm, com inspeção no passeio. As soleiras negativas serão alimentadas pela parte de trás do terreno, pela rede coletora a ser implantada no sistema de lazer do empreendimento.

Dimensionamento Hidráulico O dimensionamento hidráulico da rede coletora foi efetuado de acordo com a NBR 9649/1986, segundo o critério da Tensão Trativa, baseando-se na fórmula de Manning:

= x RH x I = 10000 (N/m3)

RH = D/4 (1 – sen ) / (m)

= 2 x arccosen (1 – 2 (Y/D)) (rad)

I =0,0055 x Q-0,47 (m/m)

Onde:

= Tensão Trativa (Pa)

RH = Raio Hidráulico (m)

I = Declividade (m/m)

Q = Vazão (m3/s)

mín = 1,0 Pa (NBR 9649/86)

MEMORIAL DE CALCULO

PLANILHAS EM ANEXO

MATERIAIS E EXECUÇÃO – REDE COLETORA DE ESGOTO

TUBULAÇÃO

Rede projetada composta de tubos de PVC (referencia Vinilfort) rígido, novos, para saneamento, com juntas elásticas através de anel de borracha.

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A tubulação projetada será única passará pelo 1/3 das vias públicas (considerado o asfalto entre guias) de cada, medido apartir da guia.

A rede será executada a uma profundidade variável com recobrimento mínimo de 1,50m, sendo o fundo das valas nivelado e livre de pedras e torrões.

Os poços de visita deverão ser executados em aduelas pré-moldadas de concreto armado, sempre, com espessura de 8 centímetros e diâmetro interno (balão) de 1,00 metro, sendo fechados com tampões de ferro fundido.

Nas ligações prediais serão utilizados tubos referencia Vinilfort BBB JE com curvas referencia Vinilfort PB JE, tês 90º referencia Vinilfort BBB JE e luvas de correr.

PROCEDIMENTOS PARA ESCAVAÇÃO E REATERRO

A execução da vala e o recobrimento dependem dos seguintes parâmetros: - meio (urbano ou rural) - características da canalização (material, tipo de junta e diâmetro) - natureza do terreno (com ou sem lençol freático) - profundidade do assentamento

Trabalhos Preparatórios

Após o estudo completo do meio e entendimentos com a concessionária, o empreiteiro materializa, sobre o terreno, o traçado e o perfil da canalização a assentar, conforme o projeto executivo, assegurando-se da concordância entre as hipóteses do projeto e as condições de execução.

Escavação

Sob pavimentação, prever a demolição da via de circulação, com pré-cortes das bordas da vala, para evitar a destruição das partes vizinhas. A largura é ligeiramente superior à da vala. A abertura da vala é geralmente realizada com a ajuda de uma retroescavadeira, cujas características devem ser adaptadas ao diâmetro do tubo, ao meio e à profundidade do assentamento.

Largura da Vala

A largura da vala é função do DN, da natureza do terreno, da profundidade de assentamento, do método de escoramento e da compactação.

No momento da execução, é necessário: - estabilizar as paredes da vala, seja por talude, seja por escoramento - eliminar os vazios do declive para evitar as quedas de blocos de terra ou de pedra, acomodar o material retirado, deixando uma berma de 0,4m de largura

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Profundidade de Escavação A retirar antes do assentamento

Salvo indicação contrária, a profundidade mínima da vala é aquela que resulta em uma altura de recobrimento não inferior a 1,5 m, a partir da geratriz superior do tubo. Natureza dos Terrenos

Os terrenos podem ser divididos em três grandes categorias, em função de sua coesão:

Terrenos Rochosos Possuem uma grande coesão, que complica o trabalho de abertura de vala, mas que não exclui totalmente a possibilidade de desmoronamento. Às vezes apresentam fissuras, que podem provocar a queda de blocos inteiros.

Terrenos Argilosos

São os mais encontrados. Apresentam uma certa coesão que, no momento da abertura da vala, permite mantê-la firme durante algum tempo. Esta coesão pode variar muito rapidamente devido a vários fatores (chegada de água, passagem de equipamentos, etc): há possibilidade de desmoronamentos. Terrenos Instáveis

São terrenos totalmente desprovidos de coesão, tais como areia seca, lodo ou aterros recentemente depositados. Eles se desmoronam, na prática, instantâneamente.

Todos os trabalhos nestes terrenos necessitam da adoção de procedimentos especiais.

É imprescindível proteger-se contra todos os riscos de desmoronamento: - Seja por talude - Seja com escoramento das paredes da vala

A execução das precauções relativas às paredes da vala é também função do meio (urbano e rural) e da profundidade de assentamento.

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Ângulo de talude

O talude Raramente empregado no meio urbano em razão das superfícies necessárias, consiste em dar às paredes uma inclinação chamada ângulo de talude, que deve ser próxima ao ângulo de atrito interno do terreno. Este ângulo varia com a natureza dos terrenos encontrados. Escoramento das Escavações

As técnicas de escoramento são numerosas; é importante estudá-las e adaptá-las antes do início dos trabalhos.

O escoramento deve ser realizado nos casos previstos pela regulamentação em vigor ou, de uma maneira geral, quando a natureza do terreno exige.

Técnicas de escoramento mais usadas

- painéis em madeira feitos com elementos pré-fabricados

- escoramento por estacas - escoramento com caixas de madeira ou metálicas

Fundo da Vala

O fundo da vala deve ser nivelado conforme o perfil ao longo da canalização e livre de todo o material rochoso ou de entulho. Assegurar-se de que o apoio do tubo sobre o solo é regularmente distribuído em todo o seu comprimento.

Presença de água

A abertura de vala deve ser feita do nível mais baixo em direção ao mais alto, de forma a permitir a auto-evacuação da água do fundo da vala. Quando a vala é realizada em um terreno encharcado de água (lençol freático), pode ser necessário retirar as águas da vala por bombeamento (diretamente na vala ou em um ponto ao lado).

Bomba

1. Solo 2. Bombeamento 3.Escoramento 4.Ponteiro 5.Nível estático 6.Zona seca 7. Nível dinâmico

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Leito de Assentamento

O fundo da vala constitui a zona de base do tubo. Nos casos onde o solo é relativamente homogêneo, é possível o assentamento direto do tubo sobre o fundo da vala descrito anteriormente. Leito de assentamento: cascalho ou areia

É conveniente assegurar-se do perfeito apoio do tubo, principalmente nos casos de grandes diâmetros. Quando um fundo de vala não serve para assentamento direto, deve-se executar um leito de cascalho ou areia. Sua espessura é da ordem de 10 cm.

Reaterro

Os diferentes tipos de reaterro são em função - do meio (cargas de terras, cargas rodantes, qualidade do aterro) - do diâmetro da canalização - da natureza dos terrenos encontrados Reaterro com compactação Tem duas funções:

- o envolvimento de sustentação (resistência à ovalização, unicamente nos casos de grandes diâmetros), realizado com o próprio material retirado da vala ou com material importado,

- o envolvimento de proteção (nos casos de terrenos com granulometria muito heterogênea), efetuado com terra peneirada ou com areia; esta cobertura pode assegurar as duas funções: proteção e manutenção. Solo

1. Reaterro superior 2. Envolvimento de sustentação 3. Leito de assentamento

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Reaterro superior É geralmente realizado com o próprio material retirado da vala, não compactado (na calçada), ou por materiais selecionados com compactação (sob pavimentação). Taubaté, 23 de agosto de 2010 Responsável Técnico Engº Rodrigo Bergamo Ruffolo Crea/sp: 8060.813831 / D ART: 92221220090485239 Cheny Empreendimentos Imobiliários Ltda. Proprietário