13ª edição da revista Endonews

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de Cirurgias Minimamente Invasivas ANO 3 ED 13

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de Cirurgias Minimamente

Invasivas

ANO 3

ED 13

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Há 20 anos iniciamos nossos cursos

em um cenário de desbravamentos,

onde os benefícios da videocirurgia

foram demonstrados, a abordagem

laparoscópica passou a ser consid-

erada padrão em diversos procedi-

mentos e o ensino da técnica ainda

era precário.

De lá para cá, nosso pioneirismo

em cirurgias minimamente invasi-

vas propiciou o aprimoramento de

técnicas e a inovação no conceito de

formação e qualificação de profis-

sionais ligados à saúde o que, só

este ano, culminou na criação de 13

novos cursos que se destacam por

oferecer um staff de renome, con-

teúdo teórico embasado nas tendên-

cias atuais, treinamento prático e 20

anos de experiência no ramo.

nas páginas a seguir, a endone-

ws mostra o que os coordenadores

desses novos cursos estão prepa-

rando para as primeiras turmas que

se iniciam em abril.

boa leitura!

Dr. Cláudio Crispie equipe

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Diretor

• Dr. Cláudio Crispi

Jornalista responsável

• Juliana Dias

institutocrispi

www.institutocrispi.com.br

(21) 3431-3493

E x p E d i E n t E

ColaboraDores

• Cláudio Crispi Jr.• Gisele torres • luiz Fernando salzano • roberta azevedo• stylo Comunicação

endometriose infiltrativa profunda

Miomectomia laparoscópica

residente em Ginecologia

Hérnias da parede abdominal

vídeo-histeroscopia ressectoscópio

Urologia

Histerectomia laparoscópica

Histeroscopia see and treat

Histerectomia vaginal

endosuturas

oncoginecologia

artigo com Dra. lilian aragão

4 e 5

12 e 13

20 e 21

6 e 7

14 e 15

22 e 23

8 e 9

16 e 17

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Março/Abril

endometriose infiltrativa profunda

31 / 01 e 02

pRÁtiCA EM ViVO LAB

SiMULAdORES

CiRURGiAS AO ViVO

tRAnSpORtE

HOSpEdAGEM E ALiMEntAÇÃO

Dr. Marco aurelio

Dr. Cláudio Crispi

Dr. Cláudio Crispi e Dr. Marco aurelio

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ENDONEWS Como funciona o ensino da endo-metriose infiltrativa no Brasil hoje?

ensinar esse tipo de cirurgia de alta comple-xidade requer não só o conhecimento técnico, mas o conhecimento desenvolvido da anatomia, dos meios de energia, dos equipamentos, do que tem de mais moderno, disponibilidade disso nos locais de ensino para que possamos desenvol-ver esse tipo de aprendizado e paralelo os skills, as habilidades que o aluno precisa ter para re-alizar cirurgias desse porte. na endometriose infiltrativa, o comprometimento multifuncional é muito corriqueiro, nós temos sempre um en-volvimento de órgãos nobres não só do apare-lho reprodutor, como também a parte intestinal, urinária, nervosa que traz consequências sérias se não tratadas de forma adequada. por exem-plo, se a endometriose compromete os nervos pélvicos e isso for tratado de maneira cuidadosa e eficeite, a paciente pode deixar de urinar para sempre. então, as necessidades de ensino são múltiplas, a disponibilidade de ensino é mui-to pequena, temos aqui uma espécie de oásis para esse tipo de ensino, temos pacientes que precisam do treinamento, equipamentos e pes-soas que podem ministrar esse tipo de ensino, por isso idealizamos esse curso que visa trazer profissionais que já tenham alguma experiên-cia, que já tenham algumas habilidades e agre-gar a eles o conhecimento mais profundo, mais detalhado da anatomia funcional dos órgãos da pelve para que possam se aventurar em fazer esse tipo de tratamento. pensando nisso, nós resolvemos fazer um curso teórico/prático, ou seja, vamos aprofundar conceitos de anatomia, discutir táticas e técnicas e ao mesmo tempo fa-remos cirurgias ao vivo junto com os alunos.

EN Qual a importância dos centros de treina-mento para o ensino da Endometriose Infil-trativa?

Fundamental, os centros de treinamento que são poucos no país vieram a ocupar um espaço que o meio acadêmico não conseguiu ocupar no ensino da cirurgia minimamente invasiva quanto mais em seus desdobramentos. os poucos cen-tros que existem são fundamentais para sedi-mentar o treinamento da cirurgia minimamente invasiva e para dar desenvolvimento técnico em outras patologias.

EN Quais são os diferenciais do novo curso?

o grande diferencial do curso é a oportunida-de de discutir temas importantes com pessoas experientes, poder falar sobre táticas, técnicas, cuidados, intercorrências, complicações, como lidar com essas complicações, como podemos evita-las, tratá-las... vamos aprofundar os co-nhecimentos da anatomia, atalhos cirúrgicos onde nós podemos trafegar em nossa cirurgia com menos riscos. vamos ter um grande dife-rencial que são as cirurgias sendo discutidas ao vivo e, além disso, pretendemos fazer um nú-mero significativo de cirurgias e ter o aluno par-ticipando conosco, vendo nossa movimentação, a utilização dos equipamentos, quais são os re-cursos que a gente precisa, quais são os meios de energia e, assim por diante, então eu acredito que esse curso é singular que vem preencher uma necessidade crescente, a endometriose é uma patologia prevalente que ela precisa de ter colegas habilitados para realizar cirurgias de forma plena que hoje nós vemos cirurgias realizadas de forma que não seja satisfatória, pacientes sendo operadas várias vezes e en-tendemos que nossa vocação e nosso dever é preparar esses colegas. acredito que quem vier ao curso vai sair repleto de informações e entu-siasmado com o tratamento da doença.

endometriose infiltrativa profunda

31 de março - 01 e 02 de abril

Dr. Cláudio Crispi e Dr. Marco aurelio

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Histerectomia

Histerectomia laparoscópica

pRÁtiCA EM ViVO LAB

SiMULAdORES

CiRURGiAS AO ViVO

tRAnSpORtE

HOSpEdAGEM E ALiMEntAÇÃO

Dr. thiers soares

Junho9, 10 e 11

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ENDONEWS Como analisa o ensino da Histerectomia?

infelizmente, o ensino da histerectomia, assim como de toda a laparoscopia na área da ginecologia, ainda está bem aquém do seu potencial. não temos muitos centros especializados para treinamento em endoscopia ginecológica e pouquís-simos programas de residência médica dão acesso aos residentes para pratica-rem essa técnica que tantos benefícios traz para as mulheres. apesar de ser a cirurgia ginecológica mais realizada no mundo, apenas 0,1% das histerectomias realizadas no sistema Único de saúde são feitas por laparoscopia. no setor pri-vado é superior, mas não ultrapassa os 10%. esses dados mostram o potencial de crescimento da histerectomia por laparoscopia se investirmos mais em trei-namento.

EN Qual a importância dos Centros de Treinamento para o ensino da Histerectomia?

os Centros de treinamento são de grande importância, pois percebemos que os egressos da residência médica têm pouco ou nenhum contato com a técnica laparoscópica e os Cts têm a possibilidade de ocupar essa lacuna. eles contem-plam no mesmo espaço auditório com interatividade, in vivo lab e simuladores, com possibilidade de termos atividades simultâneas com transmissão em tempo real entre elas. sem dúvida, o futuro do ensino da laparoscopia vai ser cada vez mais dependente dos centros especializados de treinamento.

EN Quais são os diferenciais do curso?

professores renomados, estrutura comparada aos grandes centros de treina-mento do mundo e transmissão de cirurgias para o auditório, são pontos que devem ser destacados. porém, o grande diferencial desse curso será a possi-bilidade de interação no centro cirúrgico entre os professores e os alunos. eles terão a oportunidade de vivenciar in loco, desde como se posiciona uma pacien-te na mesa cirúrgica até as preferências sobre os tipos de energia, técnicas de punção e o passo-a-passo dos professores. vale ressaltar que, essa interação só será possível para um número limitado de alunos.

EN Quais são os objetivos e como funcionará o novo curso?

o principal objetivo é fazer com que o profissional que já faça laparoscopia possa dar um passo a mais e que, ele saia do curso com conhecimento suficiente para evoluir na sua prática diária e tenha bastante segurança para fazer a histerec-tomia laparoscópica quando retornar à sua cidade. profissionais que estão ini-ciando a prática da laparoscopia e queiram iniciar o contato com a histerectomia laparoscópica também são bem-vindos. o curso terá uma carga teórica no audi-tório com aulas e transmissão de cirurgia ao vivo e uma carga prática, que será dividida entre in vivo lab, simuladores e tutorial no centro cirúrgico.

Histerectomia

9, 10, 11 de junho

Dr. thiers soares

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Hérnias da parede abdominal

Hérnias da parede abdominal

pRÁtiCA EM ViVO LAB

SiMULAdORES

CiRURGiAS AO ViVO

tRAnSpORtE

HOSpEdAGEM E ALiMEntAÇÃO

pRÁtiCA EM CEntRO CiRÚRGiCO

Dr. Flávio Malcher

Junho23, 24 e 25

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Endonews Como o senhor analisa o ensino relacionado as hérnias da parede abdominal no Brasil?

É, talvez, a patologia cirúrgica mais comum que o cirurgião geral trata no dia a dia. então, o quantitativo de hérnias operadas é enorme e muitas vezes elas são deixadas em segundo plano como cirurgias de menos importância, cirurgias que o residente faz treinamento já desde o início. só que hoje em dia, nos últimos 10 anos se redesco-briu que o tratamento da hérnia não é tão simples como se imaginava. resultados a longo prazo mostram consequências, às vezes, desastrosas e o uso de próteses têm se ampliado muito. existem dezenas de alternativas e o conhecimento anatômico é fundamental para operar a região principalmente inguinal. então, com tudo isso, o “mercado” da cirurgia da parede vem se especializando muito e esses cursos de trei-namento onde a gente tem o que há de mais moderno em telas, técnicas e a antiga anatomia sendo revista são fundamentais para que o cirurgião consiga apresentar o melhor resultado para o paciente. não só da cura da hérnia, mas do tratamento definitivo a longo prazo.

EN Qual a importância dos centros de treinamento para o ensino da hérnia?

os Centros de treinamento no brasil são poucos, e eles vêm se ampliando nos últi-mos anos, mas eu acredito que ainda não é o suficiente. especificamente em patolo-gias minimamente invasivas, em cirurgias, melhor dizendo, minimamente invasivas e patologias específicas isso falha na formação formal. não há esse espaço tão gran-de nas residências médicas, então com isso a gente percebe que existe uma deman-da do médico jovem de buscar aperfeiçoamento em determinadas áreas onde, como eu disse, falhou na sua formação formal. por isso que os centros de treinamento estão se saindo como uma excelente opção de cursos pequenos de informação sobre um tema ou cursos mais prolongados de formação em determinada área.

EN Endonews: Quais são os diferenciais do curso?

É um curso que a gente tentou fazer muitas coisas em poucos dias, serão três dias de treinamento aonde vai ter: uma revisão teórica importante direcionada para o que há de mais moderno e importante; atividades práticas intensas com simulação, em peças, em vivo lab - o aluno terá a oportunidade de literalmente entrar em contato com as telas e com o tecido vivo; e a participação em cirurgias no centro cirúrgico do hospital com os experts supervisionando, mais a participação ativa seja no campo, seja dentro da sala de cirurgia vendo como a coisa se desenrola na vida real.

EN Quais são os objetivos desse curso?

É mostrar ao cirurgião uma revisão completa das apresentações e variações das hérnias da parede abdominal, os seus tratamentos mais indicados hoje em dia e as melhores alternativas minimamente invasivas para esses tratamentos.

EN Qual a importância do conteúdo teórico para as atividades práticas?

a teoria é fundamental porque cirurgia não é só operar. Cirurgia é clínica cirúrgica, uma boa indicação diagnóstica. indicação muitas vezes é melhor do que uma cirur-gia. Uma cirurgia pode ser muito bem executada, mas se foi mal indicada perde-se todo o trabalho, ou por outro lado, a cirurgia que não é indicada pela falta do diagnós-tico. então, o conhecimento técnico que permite ao cirurgião o correto diagnóstico da patologia e o conhecimento anatômico adequado de opções táticas cirúrgicas, e que leva o melhor resultado da parte prática que é a cirurgia.

Hérnias da parede abdominal

23, 24 e 25 de junho

Dr. Flávio Malcher

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endosuturas

endosuturas

pRÁtiCA EM ViVO LAB

SiMULAdORES

tRAnSpORtE

HOSpEdAGEM E ALiMEntAÇÃO

Dr. Flávio Malcher

Dr. thiers soares

Novembro12

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Endonews Como funciona o ensino das endosuturas hoje, no Brasil?

endosutura é um termo que a gente utiliza para realização de suturas por laparos-copia e por endoscopia. o ato de suturar é o skill mais básico de um cirurgião. Dá um ponto, amarrar um fio é a coisa mais básica que um cirurgião faz operando. em laparoscopia, em cirurgia minimamente invasiva, isso foi deixado de lado e foram ex-perimentadas a realização de várias alternativas para evitar a sutura que é mais difí-cil quando está dentro da laparoscopia. Fora os clipes, grampeadores, hemostáticos, meios de energia, tudo para evitar a velha e boa sutura. Mas hoje em dia se entende que não existe a possibilidade de um cirurgião fazer as cirurgias de alta complexi-dade laparoscópica sem a habilidade de suturar. o maior exemplo disso é a cirurgia bariátrica, onde os cirurgiões conseguem desenvolver a habilidade de suturas muito intensas. então a ideia desse curso é trazer ao cirurgião informação e habilidade em endosutura, tirando essa barreira que é a dificuldade de fazer sutura por laparosco-pia, de vez da vida desses cirurgiões.

EN Qual a importância dos centros de treinamento para o ensino da endosutura?

endosutura não se aprende com livro, não se ensina com foto, se ensina na prática e é só no centro de treinamento onde você vai poder, literalmente, em caixas de simu-lação e até, dependendo do treinamento, em animais, realizar a endosutura com to-dos os seus tips and tricks para poder fazer isso de uma forma muito menos penosa para o aluno.

EN Quais são os diferenciais do curso?

você poder ter uma teoria “maceteada”, didática de como realizar a sutura e logo, logo estar na prática, no simulador com seus monitores e até em animais, realizando a endosutura, os nós e suas diversas variações e simulando dificuldades e tudo isso.

EN Quais os objetivos do curso?

o objetivo do curso, em termos gerais, é um só: tirar a barreira da endosutura da vida do cirurgião. para que a endosutura seja tão fácil na laparoscopia quanto é na cirurgia tradicional.

EN Para quem já tem experiência nas endosuturas, quais são os diferenciais do curso?

Como na cirurgia aberta, cada um tem o seu tipo de nó, seu tipo de amarrar, seu tipo de passar um ponto... existem alternativas. a ideia do curso é mostrar uma alterna-tiva mais fácil e reprodutível que, muitas vezes, é a dificuldade que o cirurgião está tentando fazer. Faz uma sutura mais é penosa. a ideia é mostrar uma maneira fácil e reprodutível de realizar a endosutura.

EN Qual a importância do conteúdo teórico para a prática da endosutura?

o conteúdo teórico desse curso é muito direcionado a padronizar a ergonomia da sutura e a execução dos nós. É isso que a gente quer mostrar de uma forma fácil e reprodutível, eu repito, a sutura. Desmistificar esse mito que existe de que a sutura é algo difícil.

endosuturas

12 de novembro

Flávio Malcher e thiers soares

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Miomectomia laparoscópica

pRÁtiCA EM ViVO LAB

SiMULAdORES

CiRURGiAS AO ViVO

tRAnSpORtE

HOSpEdAGEM E ALiMEntAÇÃO

thiers soares e Cláudio Moura

Setembro1, 2 e 3

Dr. thiers soares

Dr. Cláudio Moura

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13institutocrispi www.institutocrispi.com.br(21) 3431-3493

Endonews Como analisa o ensino da Miomectomia no Brasil?

De uma forma geral, existem poucos centros de ensino para essa finalidade, não só da miomectomia como da videocirurgia, porque não é um curso fácil de fazer e que depende muito de tecnologia e de pessoal recrutado para isso. então, de uma forma geral, este curso específico da miomectomia vai ocupar uma lacuna que é falha no ensino do brasil.

EN Qual a importância dos Centros de Treinamento para o ensino da Mio-mectomia?

Fundamental, sem ter local de treinamento adequado a curva de aprendizado e ensino fica prejudicada.

EN Quais são os diferenciais do curso?

os diferenciais são sempre os mesmos em todos os cursos oferecidos pelo instituto Crispi,: o centro de treinamento equipado e pessoal diferenciado para esse tipo de curso.

EN Quais são os objetivos e como funcionará o novo curso?

o curso terá uma parte teórica para situar a miomectomia no cenário mundial dentro de suas indicações e limitações técnicas. além da parte teórica e prá-tica, o aluno tem a possibilidade de estar dentro do centro cirúrgico, acompa-nhando passo-a-passo dos tempos cirúrgicos e tendo a possibilidade de entrar no campo cirúrgico de acordo com a sua desenvoltura, inclusive, de uma forma mais ativa participando dentro da cirurgia. e dentro do formato do curso, existe também o acompanhamento de cirurgias editadas que podem ser paradas pon-to-a-ponto para mostrar o “pulo do gato”.

EN Qual a importância do conteúdo teórico para as atividades práticas?

a teoria faz parte do ensino, a maioria dos alunos tem uma “preocupação” com a parte prática sem dar o devido valor à teoria, mas para quem ensina é funda-mental e lá na frente, eles vão perceber a importância da parte teórica.

EN O curso abordará formas de diminuir a perda sanguínea durante a cirurgia?

na parte teórica vai ser dado um valor a essa importância, obviamente, é uma cirurgia que nós sabemos que tem um risco de sangramento importante, maior, inclusive que na histerectomia, então a taxa de conversão para a cirurgia aberta é maior nas cirurgias de miomectomia. então é fundamental, dentro de uma grade teórica-prática de miomectomia, abordar esse tema tão relevante que é o controle do sangramento intra-operatório.

Miomectomia laparoscópica

1, 2 e 3 de setembro

thiers soares e Cláudio Moura

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Histeroscopia see and treat

Histeroscopia see and treat

SiMULAdORES

pROCEdiMEntOS AO ViVO

tRAnSpORtE

HOSpEdAGEM E ALiMEntAÇÃO

pRÁtiCA EM ExAMES

Dr. Cláudio Moura

Junho29 e 30

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15institutocrispi www.institutocrispi.com.br(21) 3431-3493

Endonews Como analisa o ensino da Histeroscopia see and treat no Brasil?

De uma forma geral, existem poucos centros de ensino, não só da miomectomia como da videocirurgia, porque não é um curso fácil de fazer e que depende muito de tecnologia e de pessoal recru-tado para isso. então, de uma forma geral, este curso específico da miomectomia vai ocupar uma lacuna que é falha no ensino do brasil.

EN Qual a importância dos Centros de Treinamento para o en-sino da Oncoginecologia?

Fundamental, sem ter local de treinamento adequado a curva de aprendizado e ensino fica prejudicada.

EN Quais são os diferenciais do curso?

os diferenciais são sempre os mesmos, o centro de treinamento equipado e pessoal diferenciado para esse tipo de curso.

EN Quais são os objetivos e como funcionará o novo curso?

existe uma tendência das pacientes buscarem uma resolutividade de forma mais rápida, as mulheres estão inseridas no mercado de trabalho e têm pouco tempo de ir ao médico, a histeroscopia é um exame complementar diagnóstico, mas que em alguns casos é possível através desse exame fazer um procedimento cirúrgico. então poder fazer um treinamento que vise essa resolutividade de aplicar a parte diagnóstica e terapêutica no mesmo momento é estar atualizado e tentando suprir a expectativa da paciente que é a agilidade no tratamento.

EN Qual a importância do conteúdo teórico para as atividades práticas?

não há como abrir mão de dedicar um tempo para explicações técnicas e para a parte prática, temos como mostrar um cenário mundial, vantagens por percentuais comparadas às novas técni-cas.

Histeroscopia see and treat

29 e 30 de junho

Dr. Cláudio Moura

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vídeo-histeroscopia ressectoscópio

SiMULAdORES

CiRURGiAS AO ViVO

tRAnSpORtE

HOSpEdAGEM E ALiMEntAÇÃO

pRÁtiCA EM CEntRO CiRÚRGiCO

Dr. Cláudio Moura

Julho1, 2 e 3

Page 17: 13ª edição da revista Endonews

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Endonews Como analisa o ensino da Histeroscopia com Res-sectoscópio no Brasil?

De uma forma geral, existem poucos centros de ensino para essa finalidade, não só da miomectomia como da videocirurgia, porque não é um curso fácil de fazer e que depende muito de tecnologia e de pessoal recrutado para isso. então, de uma forma geral, este curso específico da miomectomia vai ocupar uma lacuna que é falha no ensino do brasil.

EN Qual a importância dos Centros de Treinamento para o en-sino da Histeroscopia com Ressectoscópio?

Fundamental, sem ter local de treinamento adequado a curva de aprendizado e ensino fica prejudicada.

EN Quais são os diferenciais do curso?

os diferenciais são sempre os mesmos em todos os cursos ofe-recidos pelo instituto Crispi: o centro de treinamento equipado e pessoal diferenciado para esse tipo de curso.

EN Quais são os objetivos e como funcionará o novo curso?

intensificar e dar o pulo do gato na histeroscopia cirúrgica. Muitos cursos sobre histeroscopia são pontuais voltados à parte de exa-me, nem todos os locais oferecem a parte cirúrgica, então como é a uma técnica em que é possível atrelar as duas partes, não tenha dúvida, que para ter uma formação completa do médico, ele precisa também ingressar e evoluir, tendo diferencial em seu consultório na parte diagnóstica e cirúrgica. o curso então funcio-nará com uma parte teórica e prática onde o aluno poderá fazer procedimento cirúrgico junto com o staff que tem uma experiên-cia grande dando o pulo do gato, com macetes práticos, evolução rápida no curso de três dias.

EN Quais são os desafios da Histeroscopia com Ressectoscópio?

apesar de ser um procedimento histeroscópico, diferencia o exa-me diagnóstico de cirurgias não só no calibre da ótica, mas no manuseio, são bem distintos. Há necessidade de tratamento es-pecífico, completamente diferente, características técnicas explo-radas exaustivamente, mostrando diferenças.

vídeo-histeroscopia ressectoscópio

1, 2 e 3 de julho

Dr. Cláudio Moura

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oncoginecologia

oncoginecologia

pRÁtiCA EM ViVO LAB

SiMULAdORES

CiRURGiAS AO ViVO

tRAnSpORtE

HOSpEdAGEM E ALiMEntAÇÃO

pRÁtiCA EM CEntRO CiRÚRGiCO

Dr. romualdo Gama

Outubro28 e 29

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Endonews Como analisa o ensino da Oncoginecologia?

temos poucos centros de ensino e poucos cursos, não consegui-mos uma sociedade brasileira que faça isso. temos no mercado um espaço muito grande para ocupar em todos os sentidos do ponto de vista nosso que temos uma estrutura de curso e do ponto de vista da prestação de serviço à sociedade.

EN Qual a importância dos Centros de Treinamento para o ensino da Oncoginecologia?

são fundamentais, um curso de ginecologia oncológica em um fim de semana é um curso de informação apenas, não é um curso que o aluno saia sabendo treinar. esse nosso curso tem um equilí-brio adequado entre prática e teoria, isso estimula o aluno e acho que é um primeiro passo para que a gente possa fazer um braço de pós-graduação em ginecologia oncológica.

EN Quais são os diferenciais do curso?

Focar na oncoginecologia para a laparoscopia e estimular a lapa-roscopia através de treinamento em vivo lab e inanimados, o que ainda não temos no brasil.

EN Quais são os objetivos e como funcionará o novo curso?

Despertar no aluno uma pequena revisão da literatura no que diz respeito da oncologia ginecológica e o interesse de fazer essa abordagem por vídeo. essa tem sido nossa preocupação. além disso, estamos chamando pessoas de grandes centros de gineco-logia oncológica no brasil: Curitiba, rio e belo Horizonte.

oncoginecologia

28 e 29 de outubro

Dr. romualdo Gama

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residente em Ginecologia

residente em Ginecologia

Dr. thiago Dantas

pRÁtiCA EM ViVO LAB

SiMULAdORES

CiRURGiAS AO ViVO

tRAnSpORtE

HOSpEdAGEM E ALiMEntAÇÃO

Outubro7 e 8

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Endonews Como analisa o ensino da especialidade no Brasil?

Como a ginecologia divide seu ensinamento com o obstétrico, a formação pode muitas vezes ser deficiente em algum ponto. infelizmente pelo alto custo dos equipamentos e pela falta de equipes treinadas muitos progra-mas não têm condições de oferecer treinamento adequado aos residen-tes.

EN Qual a importância dos Centros de Treinamento para o ensino desta especialidade?

o Centros de treinamento em cirurgias minimamente invasivas permitem aos residentes complementarem sua formação na especialidade. infe-lizmente a maioria das residências médicas não dispõe de profissionais treinados em técnicas endoscópicas avançadas permitindo o contato dos residentes durante sua formação. os centros permitem que os que já tive-ram contato possam aprimorar sua formação e os que ainda não tiveram possam conhecer mais do potencial desta área de atuação

EN Quais são os diferenciais do curso?

o curso permitirá aos participantes contato direto com materiais de últi-ma geração em laparoscopia, sejam eles de imagem, meios de energias ou materiais específicos para hemostasia. Muitos destes conhecimentos o residente poderá aplicar em sua prática diária, mesmo que ainda não esteja realizando procedimentos endoscópicos. ele terá oportunidade de treinar manobras laparoscópicas e simular procedimentos em animais com grande realismo.

EN Quais são os objetivos e como funcionará o novo curso?

o Curso tem como objetivo ampliar os horizontes do residente em gi-necologia para que ele entenda que o presente da especialidade são a cirurgias endoscópicas e as técnicas minimamente invasivas. o curso terá uma parte teórica onde serão apresentados conhecimento básicos e fundamentais da laparoscopia como o conjunto de materiais necessá-rios para realização de procedimentos, meios de energia e procedimentos possíveis de serem realizados por esta via. Haverá também treinamento em simuladores pare realização de movimentos básicos. teremos trena-mento em animais onde serão simulados procedimentos ginecológicos. Haverá ainda um cirurgia de demonstração transmitida ao vivo do centro cirúrgico onde a plateia poderá interagir com a equipe fazendo perguntas.

EN Qual a importância do conteúdo teórico para a prática?

o dominio da teoria é fundamental! este conhecimento permite ao médico / residente realizar os procedimentos com segurança e tomar decisões embasados em evidências.

residente em Ginecologia

7 e 8 de outubro

Dr. thiago Dantas

Page 22: 13ª edição da revista Endonews

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Histerectomia vaginal

pRÁtiCA EM ViVO LAB

SiMULAdORES

CiRURGiAS AO ViVO

tRAnSpORtE

HOSpEdAGEM E ALiMEntAÇÃO

pRÁtiCA EM CEntRO CiRÚRGiCO

Histerectomia vaginalNovembro11 e 12

Dr. thiago Dantas

Page 23: 13ª edição da revista Endonews

23institutocrispi www.institutocrispi.com.br(21) 3431-3493

Endonews Como analisa o ensino da especialidade no Brasil?

a via vaginal é utilizada e ensinada na grande maioria dos ser-viços ginecológicos. porém falta treinamento e incentivo para a realização de procedimentos avançados por esta via. esta aborda-gem permite tratamento de uma grande variedade de patologias com segurança e benefícios aos pacientes. Com o surgimento de novos materiais e técnicas, a reciclagem e aprimoramento dos profissionais é fundamental.

EN Qual a importância dos Centros de Treinamento para o en-sino desta especialidade?

Centros de treinamento voltados para incentivo e formação de ci-rurgiões voltados para técnicas minimamente invasivas são fun-damentais. a via vaginal foi a primeira via minimamente invasiva. embora seu ensinamento aconteça na grande maioria das resi-dências, o incentivo ao aprimoramento do cirurgião permite que este realize procedimentos cada vez mais avançados trazendo be-nefícios aos pacientes e um diferencial a mais na prática clinica do cirurgião em relação a seus pares

EN Quais são os diferenciais do curso?

o curso permitirá o treinamento supervisionado em procedimen-tos vaginais utilizando meio de energia especial. além disto o alu-no treinará este meio em modelo animal.

EN Quais são os objetivos e como funcionará o novo curso?

o curso possui uma parte teórica onde serão revisados conheci-mentos necessários referentes a cirurgias pélvicas por via vagi-nal. serão também apresentados novos meios de energia e agen-tes hemostáticos que poderão ser implementados na prática diária dos cirurgiões. Haverá treinamento em modelo animal e os alunos poderão aplicar os conhecimentos passados em procedi-mentos cirúrgicos

EN Qual a importância do conteúdo teórico para a prática?

o dominio da teoria é fundamental! este conhecimento permite ao médico / residente realizar os procedimentos com segurança e tomar decisões embasados em evidências.

11 e 12 de novembro

Histerectomia vaginal

Dr. thiago Dantas

Page 24: 13ª edição da revista Endonews

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Colectomia

pRÁtiCA EM ViVO LAB

SiMULAdORES

CiRURGiAS AO ViVO

tRAnSpORtE

HOSpEdAGEM E ALiMEntAÇÃO

pRÁtiCA EM CEntRO CiRÚRGiCO

ColectomiaSetembro23 e 24

Dr. armando Melani

Dra. Claudia Joaquim

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25institutocrispi www.institutocrispi.com.br(21) 3431-3493

Endonews Como analisa o ensino da especialidade no Brasil?

poucas residências no país oferecem treinamento em colectomia por vídeo. e mais raro ainda são os cursos com qualidade para esse fundamento.

EN Qual a importância dos Centros de Treinamento para o en-sino desta especialidade?

importância incontestável! a colectomia por vídeo é uma cirurgia de nível avançado, e os centros de treinamento permitem esse passo a passo necessário.

EN Quais são os diferenciais do curso?

treinamento prático em 4 cenários: caixas, simuladores, vivo lab e centro cirúrgico com o auxílio de experts. além do conteúdo te-órico. não há curso semelhante no país.

EN Quais são os objetivos e como funcionará o novo curso?

o objetivo é introdução do método ao iniciante e sedimentação do conhecimento ao iniciado. o curso funciona com aulas teóricas; cirurgias demonstrativas em humanos; treinamento em caixas pretas, simuladores e vivo lab; além da participação em cirurgias em humanos com os staffs.

EN Qual a importância do conteúdo teórico para a prática?

Fundamental. sem teoria, não se solidifica o treinamento prático.

23 e 24 de setembro

Colectomia

Dr. armando Melani e Claudia Joaquim

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Urologia

Urologia

pRÁtiCA EM ViVO LAB

SiMULAdORES

CiRURGiAS AO ViVO

tRAnSpORtE

HOSpEdAGEM E ALiMEntAÇÃO

Dr. José anacleto

Setembro9 e 10

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Endonews Como o senhor analisa o ensino da Urologia, no Brasil?

a urologia no brasil está evoluindo bem em vá-rios aspectos, mas a gente percebe que a imen-sa maioria dos programas de residência médica em urologia é em rede pública, em hospitais públicos que, infelizmente, ainda não têm uma estrutura adequada para oferecer um ensino realmente diferenciado, como tem nos estados Unidos e na europa. a gente sabe que no brasil existe um sucateamento importante nos hospi-tais, não tem verba, não tem condições de ad-quirir equipamentos e material de ponta, de tec-nologia... em urologia a gente depende muito de equipamento, principalmente materiais endou-rológicos e principalmente materiais laparos-cópicos. Coisa que, nós não temos em todos os grandes centros. Mesmo os principais centros às vezes não possuem todas essas ferramentas para que a gente possa trabalhar e fazer uma cirurgia minimamente invasiva e muito menos ter o equipamento para ensinar o residente a trabalhar com essa nova tecnologia. então, eu vejo que a formação hoje, no brasil, acaba sen-do uma formação muito voltada para cirurgias convencionais, cirurgias abertas, como a gente fala. a laparoscopia está começando a ganhar um espaço agora, mas ainda está engatinhando. são poucos os centros de referência no país que têm, principalmente, centros de grandes capi-tais: rio, são paulo e outras cidades, mas a gen-te vê que cidades menores não possuem e ainda tem uma carência muito grande, principalmente com laparoscopia. eu vejo que a coisa está co-meçando a mudar agora e é praticamente inad-missível, é muito pouco provável a gente falar em cirurgia e não falar em laparoscopia. Cada vez mais a procura por isto é diferente, então a gente acaba aprendendo uma técnica, uma tá-tica a mais para utilizar principalmente nessas estruturas e quando a gente cai no mercado de trabalho e você vai trabalhar com plano de saú-de ou pacientes particulares, é outra realidade.

aí o que acontece, esse residente, esse médi-co recém-formado, ele tem que se readaptar a essa nova realidade e aí ele tem que procurar esses cursos de aperfeiçoamento para adquirir experiência.

EN Qual a importância dos centros de treina-mento para o ensino de urologia?

pensando por esse trajeto que o urologista re-cém-formado faz, ele acaba ao final da sua re-sidência tendo que buscar uma complementa-ção e buscando complementações em centros de referência e que preferencialmente tenha uma boa parte prática, porque a maioria das pós-graduações que a gente vê tem muita te-oria, mas não tem uma parte prática adequada, consequentemente eles não operam, eles não manipulam o equipamento porque existe uma curva de aprendizado e essa curva de aprendi-zado depende que o aluno ponha a mão no equi-pamento, conheça, opere, monte e desmonte, saiba como funciona e utilize ele no seu dia a dia, na prática. e infelizmente o que a gente acaba vendo é que às vezes eles aprendem de forma inadequada na residência e já no próprio paciente, eles não passam por toda aquela fase de aprendizado que a gente sempre vem co-mentando.

EN Quais são os diferenciais do curso?

acho que o diferencial é esse, ou seja, nós esta-mos focando toda essa etapa do treinamento do residente ou do profissional. nós focamos não somente a parte teórica, como a maioria dos cursos que a gente vê, mas a gente começa a ensiná-lo e a treiná-lo em inanimados, em cen-tro de treinamento, em caixa de treinamento, ou seja, onde não tem risco ao indivíduo, ao ser hu-mano. Que, infelizmente, na residência a gente não vê isso. a gente já viu residente aprenden-do a operar exatamente lá. a primeira cirurgia dele, às vezes o individuo não sabe nada. então ele passa por toda essa curva de aprendizado,

Urologia

9 e 10 de setembro

Dr. José anacleto

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é avaliado instantaneamente, a gente consegue perceber a evolução dele na manipulação dos equipamentos. então, a partir do momento que ele adquire um conhecimento mínimo, uma táti-ca, uma técnica mínima de segurança, na próxi-ma etapa ele vai ao nosso centro de treinamento trabalhar em vivo lab, que seriam as cirurgias experimentais, que é um diferencial do nosso curso também. onde ele treinaria ali técnicas de sutura, hemostasia, tração, contratação, coi-sa que a gente não consegue adquirir isso nos simuladores, nos inanimados e ali ele já começa a ter uma noção muito mais próxima do real, do que realmente vai acontecer no centro cirúrgico e nas cirurgias que habitualmente vê. a partir do momento que ele começa a adquirir uma expertise ali, o nosso curso acaba sendo extre-mamente diferenciado nisso porque o próprio aluno ao sair desse complexo de treinamento, ele ainda vai ter a oportunidade de ir ao centro cirúrgico acompanhar uma cirurgia ao vivo junto com experts, junto com um professor que pos-sa estar orientando ele ali e é muito importante esse contato porque às vezes pequenas coisas não são passadas em aula e ali é o momento para ele aprender esses pequenos truques, es-ses pequenos caminhos que podem, na verdade, fazer toda diferença na formação dele.

EN Quais os objetivos do curso?

os objetivos do curso é fazer com que esse alu-no ou esse profissional passe por toda essa eta-

pa de aprendizado e ele sinta a necessidade e a vantagem de se fazer isso porque ele vai ad-quirir expertise que vai lhe dar segurança, tran-quilidade e que no momento em que ele estiver executando a cirurgia no centro cirúrgico ele vai ter uma destreza diferenciada e ele vai poder errar antes e saber que errou, e treinar, errar e treinar, para que no momento da cirurgia, se venha acontecer alguma coisa, ele vai estar ca-pacitado a resolver esse problema.

EN Qual a importância para a prática do mé-dico quando ele terminar o curso?

essas etapas do treinamento, eu vejo que são fundamentais porque permitem ao aluno errar e a gente treina a etapa para que ele erre e erre de propósito, para que a gente possa então, admi-nistrar essas situações de estresse, de uma for-ma bem mais tranquila, coisa que no nosso dia a dia não é permitido. ou seja, se você estiver operando um paciente, você não é permitido er-rar porque senão você está colocando em risco a vida de um paciente ou pode até levar o paciente ao óbito. então esse treinamento teórico/práti-co, permite com que ele ganhe uma experiência diferenciada, coisa que ele não aprende no seu dia a dia. e ele trazendo isso para a prática, ele vai conseguir primeiro: ser um cirurgião mais completo, consequentemente já tendo passado por essa situação, vai se sentir mais seguro, mais confiante e vai ganhar experiência para evitar problemas futuros.

Urologia

9 e 10 de setembro

Dr. José anacleto

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a residência médica em Ginecolo-gia e obstetrícia tem como um dos objetivos adquirir conheci-mentos em procedimentos espe-cializados em Ginecologia, como

laparoscopia diagnó stica e cirú rgica, histerosco-pia diagnó stica e cirú rgica e uroginecologia. sa-bemos que na prática, há uma deficiência neste treinamento específico.

Um dos requisitos necessários para o treina-mento é ter preceptores capacitados a realizar tais procedimentos e transmitir este conheci-mento com qualidade. os preceptores das resi-dências médicas são funcionários dos serviços, os quais não necessariamente, possuem esta formação.

o segundo fator importante para a prática das cirurgias minimamente invasivas são a in-fra-estrutura dentro dos centros cirúrgicos e a aquisição de materiais de alto custo utilizados na execução destes procedimentos. infelizmente, quando se tem a infra-estrutura, muitas vezes estes materiais não sofrem manutenção, con-sertos ou não há profissionais preparados para prolongar a vida útil da aparelhagem. então, por mais que haja o recurso, na maioria das vezes estes estão quebrados, impossibilitando a reali-zação das cirurgias.

os residentes de ginecologia e obstetrícia, conseqüentemente, não participam do número de procedimentos necessários para a formação adequada na área de endoscopia ginecológica. e ainda há aqueles, em um pior cenário, que che-gam a nem ter a oportunidade de vivenciar esta especialidade cirúrgica.

antes mesmo do programa de residência médica em Ginecologia e obstetrícia, revisado pelo MeC, exigir esse aprimoramento, já exis-tiam as pós-Graduações em laparoscopia e His-teroscopia. a pós-Graduação em endoscopia Gi-necológica, vinculada a Faculdade suprema em Juiz de Fora, com mais de 20 anos de experiência na formação de cirurgiões laparoscópicos e his-teroscópicos por todo o brasil, é um dos cursos criados para suprir essa necessidade dos gine-cologistas que querem aprimorar a técnica. Hoje, muitos dos ex-alunos do curso são os precepto-res das residências médicas existentes, valori-zando ainda mais a importância de um curso de excelência, como o nosso.

este ano de 2016, além do curso direciona-do aos ginecologistas, a pós-Graduação, lançou o curso de laparoscopia em Cirurgia Geral, pela grande demanda de cirurgiões gerais que parti-cipavam do outro curso, com intuito de seguir e melhorar sua prática endoscópica.

a pós-Graduação em endoscopia, vinculada ao instituto Crispi de Cirurgia Minimamente in-vasiva, segue sempre procurando seguir com o compromisso de propagação da técnica e ensino. além do novo curso, foram criados cursos modu-lares para patologias específicas, para aqueles que sentem necessidade de desenvolver técnicas cirúrgicas específicas.

o profissional em formação deve sempre vislumbrar sua prática e conhecimento, para que ele possa trabalhar com segurança, embasado na especialização, e portanto, proporcionando suas clientes o que há de mais moderno e seguro para o tratamento das doenças cirúrgicas.

Urologia

Dra. lilian aragão

Cirurgias Minimamente invasivas nas residências Médicas

artigo

Page 30: 13ª edição da revista Endonews

de Cirurgias Minimamente

Invasivas