147421825-Resumo-Hidraulica-Predial.pdf
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Resumo Hidráulica Predial
Instalações prediais de água fria: estimativa de consumo diário; alimentador predial;
reservatório inferior; perda de carga; instalação elevatória; reservatório superior;
dimensionamento de tubulações; ramal de alimentação; coluna de água; barrilete; materiais
empregados; projeto de instalação predial. Instalação predial de água quente: estimativa de
consumo diário; aquecedores; dimensionamento de tubulações; materiais empregados;
isolamento térmico; projeto de instalação predial.
O abastecimento de água aos prédios é feito a partir da tubulação do distribuidor público por
meio de um ramal predial, o qual compreende:
Ramal predial propriamente dito, ou ramal externo. É o trecho da tubulação compreendida
entre o distribuidor público de água e a instalação predial caracterizado pelo aparelho medidor
ou limitador de descarga, o qual é considerado como parte integrante do ramal externo.
- Alimentador predial ou ramal interno de alimentação. E o trecho de tubulação que se
estende a partir do aparelho medidor ou limitador de consumo, isto é, do ramal predial até a
válvula do flutuador (torneira de bóia à entrada de um reservatório).
Adotam-se reservatórios para fazer frente à intermitência ou irregularidades no abastecimento
de água e às variações de pressão na rede pública decorrentes das variações horárias de
consumo. Esse sistema permite que a rede pública, em vez de ser dimensionada para a
descarga máxima, seja projetada para atender à descarga média.
Dois casos podem apresentar-se:
a) A pressão da rede pública é suficiente para abastecer um reservatório de acumulação,
que é colocado na parte mais elevada do prédio. A distribuição interna é feita partindo
desse reservatório
b) A pressão da rede pública é insuficiente para abastecer um reservatório elevado.
Emprega-se um reservatório em cota reduzida, até mesmo abaixo do nível do meio-fio, de
onde a água é recalcada por bombas que, conforme o tipo de instalação, abastecerão:
- um reservatório elevado, do qual partirá a rede de distribuição interna por gravidade;
- um reservatório metálico, onde a água ficará pressurizada e alimentará, por meio de
uma rede de encanamentos, os aparelhos de consumo. É a chamada instalação de
água pressurizada ou sistema hidropneumático.
O valor do consumo de água depende naturalmente da destinação ou finalidade do prédio
cuja necessidade de abastecimento se está procurando determinar. Edifícios residenciais,
comerciais, industriais, hospitalares, escolares etc., cada qual apresenta condições peculiares
que devem ser levadas em consideração no projeto das instalações de abastecimento e
distribuição de água.
Dimensionamento do alimentador predial
Vazão a ser Considerada no Dimensionamento do Alimentador Predial com distribuição
indireta:
portanto, com reservatórios. Admite-se para cálculo que o abastecimento da rede seja
contínuo e que a vazão que abastece o reservatório seja suficiente para atender ao consumo
diário no período de 24 horas, embora, evidentemente, o consumo nos aparelhos varie
bastante ao longo desse tempo.
Sugere-se que, quando for conveniente reserva maior que o consumo diário, esta reserva a
mais seja feita nos reservatórios inferiores.
A Norma recomenda que para os casos comuns a seguinte distribuição:
Reservatório inferior: 3/5 do total
Reservatório superior: 2/5 do total.
A Norma diz que 0 volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o
necessário para 24 h de consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para
combate a incêndio.No caso de residência de pequeno tamanho, recomenda-se que a reserva
mínima seja de 500 L.
Distribuiçao de àgua
a) Barrilete de distribuição. Trata-se de uma tubulação que liga entre si as duas seções do
reservatório superior, ou dois reservatórios superiores, e do qual partem ramificações para as
colunas de distribuição. Com isso se evita fazer a ligação de uma quantidade grande de
encanamentos diretamente ao reservatório, o que é inconveniente.
b) Colunas de alimentação ou prumadas de alimentação. Derivam do barrilete e, após um
certo trecho na cobertura, descem verticalmente para alimentar os diversos pavimentos.
c) Ramais são tubulações derivadas da coluna de alimentação e que servem a conjuntos de
aparelhos.
d)Sub-ramais são tubulações que ligam os ramais às peças de utilização ou aos aparelhos
sanitários. portanto, um ramal pode alimentar vários sub-ramais.
Instalações Sanitárias
Aparelhos
- Bacias sanitárias; Lavatórios;
- Banheiras e chuveiros;
- Torneiras de lavagem;
- Pias;
- Bebedouros;
- Tanques e máquinas de lavar roupas.
Tubulações
- Ramais de descarga - tubulações que recebem os efluentes diretamente dos aparelhos;
- Ramais de esgoto – tubulações que recebem os efluentes dos ramais de descarga;
- Subcoletores - tubulações que interligam as caixas de inspeção;
- Coletor predial - tubulação final que recebe efluentes dos subcoletores e encaminha-os à
rede pública.
Acessórios e desconectores
- Caixas sifonadas (CS) - recipientes dotados de desconector, com grelha na parte superior e
destinados a coletar água de lavagem de piso e efluentes dos ramais de descarga;
- Caixas sifonadas com tampa cega hermética (CSH) - recipientes dotados de desconector, sem
grelha na parte superior;
- Caixas de gordura - destinadas a coletar efluente das pias;
- Caixas de inspeção - destinadas a receber os ramais de esgoto, interligar os subcoletores até
o coletor predial, reunir tubulações e permitir inspeção, limpeza e desobstrução da rede.
- Caixas sifonadas com dispositivo anti-espuma - destinadas a coletar efluentes de tanques e
máquinas de lavar roupas;
- Poços de visita - destinados a interligar os subcoletores até o coletor predial, reunir
tubulações e permitir inspeção, limpeza e desobstrução da rede quando esta atinge grande
profundidade.
Subsistema de Ventilação
O subsistema de ventilação consiste no conjunto de tubulações ou dispositivos destinados a
encaminhar os gases para a atmosfera e evitar a fuga dos mesmos para os ambientes
sanitários, bem como evitar o rompimento dos fechos hídricos dos desconectores. Todas as
colunas de ventilação devem possuir terminais de ventilação instalados em suas extremidades
superiores e estes devem estar a 30 cm acima do nível do telhado.
Prevenção e Combate a Incêndio
Os equipamentos de combate a incêndios são dispositivos manuais ou automáticos, fixos ou
móveis, ativos ou passivos, empregados em controle ou combate a princípios de incêndios, e,
sob certas circunstâncias, no combate e extinção de incêndios.
Para que os dispositivos alcancem seus propósitos deverão ser adequados aos ambientes e
aos riscos a proteger, bem como terem comprovada eficiência nesses tipos de situação.
Os equipamentos de combate a incêndios podem, entre outros:
Extintores portáteis e sobre rodas; Mangotinhos; Hidrantes; Sprinklers; Sistemas fixos de gás
carbônico ou espuma.
Os sistemas móveis de combate a incêndios podem, entre outros:
Extintores portáteis; Extintores sobre rodas; Mangotinhos; Baldes de areia ou limalha.
Extintor de pó químico seco “improvisado” com o propelente a base de gás carbônico
conectado à base do recipiente de pó (bicarbonato de sódio).
Carreta (extintor sobre rodas) de espuma química
Os dispositivos fixos podem ser enquadrados em duas categorias. Na primeira tem-se aqueles
que apresentam mobilidade de extinção, como os mangotinhos, ou mangueiras semi rígidas,
acondicionadas em carretéis, e hidrantes.
Sistema de mangotinhos, com o carretel metálico onde é enrolada uma mangueira semi rígida
com comprimento de até 20 metros,
O hidrante pode ser instalado sob a forma de pedestal ou coluna ou com seus pertences em
caixas metálicas posicionadas em paredes ou fixadas sobre estruturas. Neste caso as
estruturas costumam ficar mais próximas dos locais a serem protegidos.
Hidrante de coluna com duas saídas. As colunas podem ter uma, duas ou quatro saídas.