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O Fluminense anunciou nesta segun- da-feira (20) a nova fornecedora de ma- terial esportivo do clube. Pelos próxi- mos três anos, o time irá vestir a marca americana Under Armour, que no Brasil já mantém acordo com o São Paulo. O time paulista, por sinal, foi funda- mental para a apresentação do Flumi- nense. Por contrato, o São Paulo tinha exclusividade com a Under Armour no Brasil até abril deste ano, mas os pau- listas abriram mão do acordo. “Queria inclusive agradecer a gen- tileza do São Paulo, que, mesmo com contrato em vigor nos permitiu esse anúncio hoje”, chegou a comentar o presidente do Fluminense, Pedro Abad, em entrevista coletiva. Assim como o São Paulo, que detém exclusividade com a Under Armour na Fluminense oficializa Under Armour por três anos POR DUDA LOPES BOLETIM NÚMERO DO DIA TERÇA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2017 WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR Após sofrer uma temporada com a Dryworld, que deixou de entregar material esportivo e atrasou pagamentos, o Fluminense apresentou seu novo fornecedor de material esportivo; o clube terá exclusividade com a Under Armour no Rio de Janeiro. 1 1,4mi De Reais investiu o Atlético Paranaense na instalação de grama sintética em seu estádio; solo será proibido pela CBF a partir de 2018. 702

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O Fluminense anunciou nesta segun-da-feira (20) a nova fornecedora de ma-terial esportivo do clube. Pelos próxi-mos três anos, o time irá vestir a marca americana Under Armour, que no Brasil já mantém acordo com o São Paulo.

O time paulista, por sinal, foi funda-mental para a apresentação do Flumi-nense. Por contrato, o São Paulo tinha exclusividade com a Under Armour no

Brasil até abril deste ano, mas os pau-listas abriram mão do acordo.

“Queria inclusive agradecer a gen-tileza do São Paulo, que, mesmo com contrato em vigor nos permitiu esse anúncio hoje”, chegou a comentar o presidente do Fluminense, Pedro Abad, em entrevista coletiva.

Assim como o São Paulo, que detém exclusividade com a Under Armour na

Fluminense oficializa Under Armour por três anos

POR DUDA LOPES

B O L E T I M

ME

RO

DO

DIA

TERÇA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2017

WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR

Após sofrer uma temporada com a Dryworld, que

deixou de entregar material esportivo e atrasou pagamentos,

o Fluminense apresentou seu

novo fornecedor de material esportivo;

o clube terá exclusividade com a Under Armour no

Rio de Janeiro.

1

1,4miDe Reais investiu o

Atlético Paranaense na instalação de grama

sintética em seu estádio; solo será proibido pela CBF a partir de 2018.

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T Ó Q U I 2 0 2 0 I N V E S T E R $ 1 B I

O Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio 2020 divulgou investimento de € 363 milhões (R$ 1,196 bilhão) em infraestrutura fora da capital japonesa especialmente para a Olimpíada. Segundo os dirigentes, esse valor ainda pode sofrer alterações.

Entre os espaços que passarão por reforma estão o estádio Hitomebore, em Miyagi, e o Sapporo Dome, na ilha de Hokkaido.

N B A FA Z J O G O N A Á F R I C A

A NBA anunciou que fará um amistoso beneficente em Johannesburgo em 5 de agosto. A partida será entre um combinado mundial e outro de jogadores africanos e fará parte do programa “Basquete Sem Fronteiras”.

O evento representa o retorno da liga ao país, já que outro amistoso já havia sido disputado há dois anos. A verba arrecadada com o jogo será destinada à instituições sociais.

P U M A C R E S C E 1 0 % E M V E N D A

A Puma obteve crescimento de 10%, superando a previsão inicial que era de 7% a 9%. Os calçados foram a divisão da marca de material esportivo com melhor desempenho: aumento de 12,6% ou € 1,3 bilhão. Os acessórios tiveram crescimento de 5,9% e atingiram € 667 milhões.

O crescimento em vendas da marca foi registrado em todas as regiões, com destaque para Europa, Oriente Médio e África.

capital paulista, o Fluminense será o único parceiro da marca no Rio de Janeiro. Outra semelhança entre os contratos é o tempo; os cariocas também fecharam por três anos.

Apesar de já terem anunciado o contrato, os uniformes da Un-der Armour só serão apresentados no dia 21 de julho.

Além do futebol, a empresa será responsável pela distribuição dos uniformes dos esportes olímpicos do Fluminense. Teorica-mente, a antiga fornecedora, a Dryworld, também chegaria a ou-tras modalidades. Mas, sem entrega, os esportes olímpicos do clube passaram todo o ano com vestimentas da Adidas, antiga parceira da agremiação.

O fantasma da Dryworld, por sinal, deverá ser afastado defini-tivamente das Laranjeiras. Na última temporada, o Fluminense resolveu romper a parceria de duas décadas com a Adidas para fechar com a companhia que estreava no futebol brasileiro. O resultado, no entanto, não foi nada positivo.

Com falta de entrega de material e com atrasos nos pagamen-tos, os três clubes parceiros da Dryworld no Brasil resolveram en-cerrar o contrato. Atlético Mineiro e Goiás já haviam anunciado a Topper. Faltava apenas o Fluminense fechar com um substituto.

Um dos alívios para o clube é voltar a ter distribuição de cami-sas para torcedores e acabar com a ruptura no ponto de venda, situação que foi comum durante a última temporada.

“Há uma demanda reprimida por parte dos torcedores que querem comprar camisas oficiais. A parceria com a Under Ar-mour resolve este ponto crítico, já que nossos produtos estarão disponíveis on-line e nas principais lojas físicas em todo o Bra-sil”, afirmou André Mizrahi diretor de marketing do Fluminense.

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Qual o maior reflexo da disputa en-tre Atlético, Coritiba e Federação Pa-ranaense de Futebol para o mercado?

A pergunta começou a pipocar pelos meios virtuais tão logo acabou o jogo que nunca aconteceu no Paraná. Não vejo com tanta alegria assim a frase de Luiz Sallim Emed, presidente do Atlé-tico, que disse estar peitando o status quo quando os clubes decidiram im-por sua vontade contra a federação.

Como levantou a lebre por aqui on-tem o Duda Lopes, há muito mais a desconfiança de que a briga não vai dar em muita coisa além de uma lu-fada de esperança sem muito reflexo prático para o cotidiano da bola.

Mas só o fato de haver a discussão de quem detém os direitos de transmitir um jogo de futebol é salutar. Mesmo que voltemos à solução de sempre, ha-verá uma ponta de vontade dos clubes em serem donos do próprio nariz.

Isso passa, necessariamente, por um princípio básico na relação dos clubes com a mídia. O detentor do conteúdo é o esporte. A mídia é um dos meios de propagação desse ótimo conteúdo.

Enquanto o esporte não se tornar o dono do conteúdo, sentando na mesa de negociação sabendo disso, ele sem-pre será refém daquilo que os donos dos direitos de transmissão definirem.

Como, no Brasil, quase sempre só

há um veículo interessado em com-prar os direitos dos principais eventos, o esporte fica limitado pela própria in-competência em gerar seu conteúdo.

Atlético e Coritiba não foram inova-dores e muito menos “rebeldes”. Eles apenas fizeram o dever de casa, tratan-do o jogo de futebol como um conte-údo de entretenimento que é de posse dos times que produzem o espetáculo.

O que o esporte no Brasil não soube fazer, nos últimos anos, foi tomar para si o controle sobre o conteúdo gerado. Agora, para correr atrás, só com muita briga contra o tal do status quo.

Atlético e Coritiba mostraram um novo-velho caminho

O P I N I Ã O

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

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Após o imbróglio no Atletiba no último domingo, que acabou não ocorrendo, a Federação Parana-ense de Futebol notificou Atléti-co-PR e Coritiba para se enfrenta-rem na quarta-feira de cinzas. Os times receberam ontem o ofício e já disseram que não irão jogar.

A partida original não ocorreu por divergência entre federação e clubes. Sem contrato com a Globo no Paranaense, Atlético-PR e Co-ritiba decidiram transmitir o clás-sico pelo YouTube e Facebook. A federação, porém, não permitiu a presença da produtora contrata-da, alegando que os profissionais não haviam sido inscritos com 48 horas de antecedência, como é norma no torneio. Os times, en-tão, decidiram não jogar.

Sem o duelo, Coritiba e Atléti-

co-PR dividiram as despesas da transmissão. Segundo a Máquina do Esporte apurou, o montante foi de cerca de R$ 30 mil. Apesar disso, nenhum patrocinador que comprou placas na Arena da Bai-xada tem motivos para reclamar. A transmissão atingiu pico de 150 mil views. Apenas somando as páginas do YouTube de ambas as equipes, houve 485 mil visualiza-ções até a segunda-feira.

Contrários à nova data, Atlético--PR e Coritiba sinalizaram que já haviam feito programação e dado folga aos elencos durante o Car-naval. Os clubes querem conjun-tamente decidir o novo dia.

Em comunicado em seu site, a federação afirmou que “lamenta profundamente o cancelamento da partida” e “que acionará os ór-

gãos competentes para punição dos responsáveis”.

Dona dos direitos do Parana-ense, a Globo soltou nota oficial negando participação no aconte-cimento. A emissora afirma que “em nenhuma hipótese, teve qualquer ligação com o episódio e espera que dirigentes de clubes e federações se entendam para que o torcedor não seja punido”.

Federação remarca Atletiba, mas clubes não irão jogar

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A Business School São Paulo (BSP) promoverá nesta terça-feira (21) um painel de debate com o tema “Marketing Esportivo: Aprendizado com os Jogos Olímpicos Rio 2016”. O evento acontecerá às 19h30, no campus Vila Olímpia da instituição.

Para palestrar sobre o legado olímpicos, a BSP convocou Guilherme Guimarães, consultor para os Jogos Rio 2016 para as empresas Coca-Cola e Facebook. O evento também contará com Líbia Macedo, mestre em educação pela USP e espe-cialista em eventos esportivos, com participação na gestão da Copa do Mundo de 2014.

A palestra celebrará o início do MBA in Sports

Management da BSP, que está com as inscrições abertas até o dia 17 de março. O programa do cur-so foi desenvolvido pela Escuela Universitaria Real Madrid – Universidad Europea.

O curso é focado na gerência geral do marketing esportivo e abrange aspectos de finanças, opera-ções e planejamento estratégico das empresas do segmento. Serão 360 horas de curso, supervisio-nado pela BSP e com a chancela do Real Madrid, um dos mais ricos clubes de futebol do mundo. O MBA terá um módolo internacional na Espanha.

A inscrição para o painel de debate pode ser fei-ta ao clicar aqui e, para o MBA, aqui.

Debate abre MBA em parceria com o Real Madrid

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

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O Corinthians não terá seu pre-sidente eleito destituído do poder. Na noite de segunda-feira (20), o Conselho Deliberativo do clube resolveu nem colocar em votação o impeachment do mandatário da equipe; a entidade entendeu que não havia mérito para a abertura do processo de afastamento.

Dessa maneira, Roberto de An-drade ganha maior tranquilidade para manter seu mandato até o

fim. As próximas eleições do clube acontecerão no início de 2018.

O pedido de abertura do pro-cesso de impeachment aconteceu em novembro de 2016, graças à revelação de que duas atas de re-união sobre a arena do time ha-viam sido assinadas por Andrade, como presidente do clube, antes de o dirigente ter assumido o posto.

Em meio à disputa por uma questão burocrática, aumenta-

ram alguns fatores de insatisfação dentro do clube com o atual presi-dente. Desde a má fase vivida pela equipe de futebol até a recusa de Andrade pela ajuda de antigos di-retores, entre eles o ex-diretor de marketing Luís Paulo Rosenberg, foram colocadas em evidência nos bastidores do Parque São Jorge.

A defesa de Andrade, aceita pelo Conselho Deliberativo, é que ape-sar das assinaturas das atas serem de fevereiro, elas só foram feitas em abril. Tratava-se de um erro administrativo, sem dolo ao clube. Na própria segunda-feira, a Justiça de São Paulo já havia suspendido o inquérito por falsidade ideológica de Roberto de Andrade.

Agora, Andrade terá como missão unir o clube nos basti-dores. Andrés Sanchez, da mesma chapa do atual presidente, chegou a se distanciar do dirigente, mas se mostrou publicamente contra o impeachment e se colocou à dis-posição para ajudar o mandatário.

POR DUDA LOPES

Conselho barra processo, e Andrade fica no Corinthians

Os clubes brasileiros decidiram, no congresso técnico da CBF realizado na segunda-feira (20), que não haverá mais venda de mando de campo durante o Campeonato Brasileiro.

Dessa maneira, durante o torneio de 2017, as equipes terão que atuar necessariamente em seus Estados de origem, mesmo sem estádio definido.

A medida visa acabar com o desequilíbrio téc-nico das inversões de mando, algo recorrente nos torneios nacionais dos últimos anos.

A decisão, no entanto, não foi unânime. O Fla-mengo, por exemplo, era um defensor da possi-bilidade de jogar em outros Estados. O time tem atuado com frequência em Brasília.

CBF proíbe venda de campo no Brasileirão